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Iª edição da TDTOnline Magazine de 2013 cujo tema em destaque é "Radioterapia - Saiba Mais!". Ainda mais uma edição da série de entrevistas "O TDT lá fora" e mais.

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TDTOnline Magazine by tdtonline.org is licensed under a “Creative Commons: Atribuição-Uso Não-Comercial 2.5 Portugal License.”

Todos os artigos publicados na TDTOnline Magazine são da total e exclusiva responsabilidade dos seus respectivos autores.

Ficha Técnica: Responsável editorial: Bruno Glória

Design e Redacção: Henrique Pimenta

ISSN: 2182-1623

Colaboradores desta edição: Bruno Glória, Marlene Brandão, Bruno Ferreira, Liliana Vieira, João Gaspar

Sumário

3 EditorialPor: Bruno Glória

4 O TDT lá foraBruno Ferreira

8 OpiniãoO Profissional de Saúdecomo Educador

12 ComunidadeRadioterapia - Saiba Mais!

18 Sabia que...Doenças ProfissionaisLesões músculo-esqueléticas ligadas ao trabalho

22 Legislação Out/Nov/Dez 2012

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Editorial

Publique os seus trabalhos na TDTOnline Magazine*Envie os seus trabalhos para:

[email protected]*Nota: Todos os artigos publicados são certificados como tal.

“São tempos difíceis”. Esta é uma frase muito ouvida nos dias que correm, sobretudo no ano que acaba de ter-minar. 2012 foi um ano para esquecer. E os Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica, como não podia deixar de ser, não escaparam aos efeitos dos “tempos difíceis”. Muitos alunos do ensino superior, aspirantes a TDT, deixaram de estudar porque não suportavam as propinas; os cortes no orçamento para o Ensino Superior estão reduzindo a qualidade da formação TDT pondo em causa a quali-dade dos profissionais de saúde do futuro; os cortes no orçamento para a Saúde reduziram ainda mais o número de técnicos de saúde contratados; o sector privado não aguenta a redução do poder de compra da população, que o digam as farmácias; continuando a falar deste se-tor, o exercício ilegal por parte dos técnicos auxiliares de farmácia continua a aumentar sem freno. E isto é só a ponta do icebergue…

Não há muitos motivos para sorrir, mas isso é razão para a classe TDT baixar os braços? Eu digo que não! Há que continuar a apostar na formação contínua, ir a congres-sos, publicar artigos e trabalhos, fazer investigação e melhorar profissionalmente com vista ao melhor aten-dimento possível do paciente.

No TDTOnline também não baixamos os braços, e por isso, acabados de entrar em 2013, trazemos-vos uma nova edição da TDTOnline Magazine.

Nesta edição, começamos o ano da melhor maneira. A fazer capa temos mais um artigo da série de artigos informativos sobre as profissões da carreira de Técnico de Diagnóstico e Terapêutica. Em “Radioterapia – Saiba Mais!” ficaremos a conhecer melhor esta profissão e as funções dos nossos colegas que a desempenham. O seu autor é João Gaspar, licenciado em Radioterapia.

Como de costume, temos também mais uma entrevista a um Técnico de Diagnóstico e Terapêutica que trabalha no estrangeiro. Em “O TDT lá fora” Bruno Ferreira conta--nos como é ser técnico de Radiologia na Dinamarca.

Contamos ainda com um artigo de opinião da autoria de Liliana Vieira, licenciada em Análises Clínicas e Saúde Pú-blica e mestre em Biologia Molecular e Celular, intitula-do “O profissional de saúde como educador”. Um artigo bastante interessante e bem-humorado sobre a relação entre o profissional de saúde e o paciente.

Todos os outros conteúdos aos quais vos habituámos também estarão presentes na edição 2013-I da TDTOn-line Magazine: a divulgação de eventos e atividades dos nossos parceiros, a rubrica “Sabias Que…” e a legislação mais importante relacionada com a saúde publicada nos últimos três meses.

Feliz Ano Novo e boas leituras!

Bruno Glória(Responsável editorial da TDTOnline Magazine)

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O TDT lá foraEntrevista

Bruno Ferreira

Radiologia Roskilde Sygehus (Dinamarca)

Licenciado em Radiologia

Entrevista realizada a 03/12/2012 e aprovada para publicação a 09/12/2012

O entrevistado desta edição da TDTOnline Magazine chama-se Bruno Ferreira. É licenciado em Radiologia pela Escola Superior de Saúde Atlântica, tem 25 anos e quis o destino que fosse trabalhar na Dinamarca. Este jovem natural de Oeiras cansou-se de entregar currículos em terras lusas sem obter sequer respostas e resolveu tentar a sorte no estrangeiro. A sorte sorriu-lhe e são já quase 3 anos a viver e a trabalhar em Copenhaga. Conheçamos um pouco mais da história de Bruno.

Magazine: Há quanto tempo saíste de Portugal para trabalhar na Dina-marca?

Bruno Ferreira (B.F.): Faz 3 anos em fevereiro de 2013.

Magazine: O que te levou e/ou moti-vou a sair de Portugal? Como se pro-porcionou essa saída?

B.F.: Não conseguia arranjar em-prego em Portugal. Após entregar muitos currículos e sem sequer ter a oportunidade de falar com os téc-nicos coordenadores respondi a um anúncio de emprego do site Eures e fui selecionado para trabalhar na Di-namarca.

Magazine: Tiveste oportunidade de trabalhar na tua área em Portugal? Se sim, quanto tempo?

B.F.: Não tive oportunidade de tra-balhar em Radiologia em Portugal.

Magazine: Sentes-te mais valorizado pelos teus colegas onde trabalhas atualmente? Que opinião têm eles e a tua entidade empregadora acerca do teu nível de formação?

B.F.: Sempre me senti valorizado pelos meus colegas desde o início e tanto eles, como os meus superio-res, estão contentes com o meu tra-balho.

Magazine: Foi difícil a adaptação ou já ias preparado? Foi fácil tratar de pormenores importantes como casa, documentação, conta bancária, etc.?

B.F.: Para todos esses processos de registo no país e burocráticos tive a ajuda de uma consultora de recursos

humanos do hospital onde trabalho o que facilitou bastante, mas claro que é sempre difícil deixar o nosso país.

Magazine: Que documentação foi necessária e qual foi o processo para tratar da homologação do teu curso na Dinamarca?

B.F.: Tive de enviar cópias autentica-das da documentação toda relativa ao meu curso, incluindo cadeiras, estágio, número de horas de cada e notas, BI e contrato de trabalho tra-duzido em inglês para a direção-ge-ral de saúde dinamarquesa e pedir o reconhecimento do meu curso.

Magazine: Podes estabelecer uma comparação entre a Radiologia na Dinamarca e em Portugal?

B.F.: Por norma pelo que conheço os equipamentos são mais modernos e muito do trabalho feito por auxi-liares em Portugal aqui pertence ao técnico.

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Magazine: Tiveste já a oportunidade de prosseguir na tua formação na Dinamarca, ou tens intenções disso? Se sim, que tipo de formação e de que área?

B.F.: Ainda não. No futuro espero fa-zer mestrado.

Magazine: Tens alguma situação insólita ou engraçada que te tenha acontecido nesta “aventura”?

B.F.: Bastantes mal entendidos re-lativos à língua. Normal para quem aprende uma língua nova.

Magazine: Para terminar, quais são os teus planos futuros? Pretendes continuar por terras dinamarquesas ou a ideia é regressar a Portugal?

B.F.: Quem sabe regressarei a Portu-gal, mas para isso há muito que tem de mudar no nosso país primeiro...

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Como profissionais de saúde estamos em contato direto com o público em geral. Uns de nós mais do que outros, obviamente, mas todas as nossas fun-ções se interligam para o serviço à po-pulação. Sou técnica de análises clínicas e lembrei-me de partilhar convosco al-gumas das experiências pelas quais eu ou colegas meus já passaram enquanto profissionais no atendimento ao públi-co, acreditando que muitos de vocês vão reconhecer e relembrar situações que aconteceram convosco também.

Para começar, todos nós, independen-temente da função TDT, já devemos ter sido confundidos e chamados por Srs. enfermeiros. Comigo acontece tantas vezes que já lhe perdi a conta. Até já uma vez me perguntaram: “Então estás a fazer as vezes da enfermeira?”.

Outra situação muito comum é as pes-soas trocarem o nome das coisas. Har-

Opinião

mónicas em vez de hormonas; câncaro no tiródio em vez de cancro na tiróide; querer saber a marca do sangue em vez de grupo sanguíneo; castrol em vez de colesterol; os triglicéridos então têm centenas de formas diferentes de se dizer; voice mail em vez de pacemaker; entre outras.

Muito engraçado também é quando as pessoas pensam que sabem muito e afinal trocam os pés pelas mãos. Como aconteceu com uma colega minha que ao perguntar a uma utente de “nariz empinado” se ela fazia medicação para a tiróide e a utente muito indignada res-ponde: “Eu não tenho nada disso!!”.

Depois há aqueles casos em que nós explicamos a mesma coisa 300 vezes e mesmo assim as pessoas não percebem. Já me aconteceu um utente precisar de fazer urina de 24h, mas só ter a consulta

daí a cerca de um mês, pelo que eu lhe expliquei como deveria fazer a colheita advertindo o senhor de que o médico pretendia que ele fizesse as análises apenas uma semana antes da consul-ta. Expliquei-lhe que teria de começar a recolher a urina na véspera do dia em que viesse fazer a colheita de sangue e repeti os procedimentos várias vezes na linguagem mais simples que consegui. Pois nos dias antecedentes à consulta o senhor apareceu ao pé de mim a per-guntar se já podia entregar a urina que já tinha começado a guardar há mais de uma semana e não sabia se já chegava. Quase que precisei de me beliscar para acreditar no que estava a ouvir.

Há também imensas situações carica-tas (umas para rir, outras nem por isso), como eu telefonar para casa de uma utente dizendo que é do laboratório para lhe dar o valor do INR e a senhora perceber que eu estou a ligar da GNR, ir chamar o genro que, por sua vez, vem aflito ao telefone a dizer que sim, que sabe que o filho foi chamado à GNR e que vai lá assim que puder e lá estou eu deste lado do telefone a tentar des-fazer o mal-entendido; ou então, a uma terça-feira, ao perguntar a um utente que tem um pedido de urocultura se se lavou antes de urinar para dentro do frasco obter a seguinte resposta: “Mas eu tomei banho no sábado e já tenho de me lavar outra vez?”; entre tantas outras histórias.

Liliana VieiraAnálises Clínicas e Saúde PúblicaLabeto, SA

Licenciada em Análises Clínicas e Saúde Pública, Mestre em Biologia Molecular e Celular

Artigo submentido a 19/09/2012 e aprovado para publicação a 07/10/2012

O Profissional de Saúdecomo Educador

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O profissional de saúde como educador

Alguns de vocês devem estar a pensar que eu estou aqui apenas a rir-me das fragilidades ou da falta de conhecimen-to das pessoas. Garanto-vos que não é esse o objetivo deste artigo. O nosso melhor amigo não é aquele que se ri dos nossos trambolhões na rua mas que de-pois nos estende a mão para nos ajudar a levantar? E não é esse também uma parte das nossas funções? Aproveitar estas situações para tentar explicar às pessoas, de forma educada, que elas es-tão erradas e o porquê? Ajudar a educar a nossa sociedade mostrando que nem tudo o que aparece na TV é verdade? A mim parece-me que sim. Porque às pes-soas que me chamam de enfermeira eu digo que não sou enfermeira e explico qual a minha profissão e qual a diferen-ça entre as duas. Porque às pessoas que dizem algum nome mal eu digo qual o nome correto. Porque às pessoas a quem eu já expliquei 300 vezes a mes-ma coisa eu volto a explicar outras 300 se for preciso ou até tento arranjar uma

forma alternativa, quando isso é possí-vel. Há muitas pessoas que não são ins-truídas, que não têm formação, que se acomodaram às suas vidas de tal modo que o seu cérebro já não consegue ra-ciocinar para nada fora desse âmbito e a culpa disso não é só delas. É também da comunicação social que insiste em reduzir os profissionais de saúde aos médicos e enfermeiros, é das institui-ções e entidades como sindicatos que não promovem a divulgação das nossas profissões como deviam e é de todos os profissionais de saúde que ao longo dos anos se foram calando, foram evitando explicar às pessoas aquilo que era im-portante elas saberem. A grande maio-ria das pessoas tomam medicamentos e não sabem para quê, porque como sempre se habituaram a que ninguém lhes explicasse nada, já nem pergun-tam. Há muitas pessoas doentes e que não sabem explicar qual a sua doença. Nós, enquanto TDT e profissionais de saúde, temos a obrigação de explicar às

pessoas para que serve o exame que es-tão a fazer, quais as suas implicações, se há alguma coisa que a pessoa tenha fei-to que impeça a sua realização, e o por-quê de isto tudo, mesmo que vá contra a vontade da pessoa, mesmo que a ela lhe dê mais jeito fazer desta ou daquela maneira. Não é isso que diz o tão fala-do “consentimento informado”? Então porque é que a maioria de nós insiste em não cumprir esse dever que temos? Porque dá muito trabalho? Porque não estamos dispostos a perder tempo com esse tipo de pessoas? Porque achamos que não vale a pena?

Gostaria de saber as vossas opiniões sobre este assunto. Por isso está aberto um tópico no Fórum na secção Debate e Opinião para que possamos trocar ideias, contar as nossas experiências e quem sabe ajudar-nos mutuamente na resolução de situações que nos surgem e com as quais nem sempre sabemos lidar.

4Janeiro

Nascimento de Louis Braille

A 4 de Janeiro de 1809, nasce, em Coupvray, Louis Braille, criador do sistema de leitura para invisuais, vindo a falecer a 6 de Janeiro de 1852, vitimado pela tuberculose. Hoje, o método simples e enge-nhoso elaborado por Braille torna a palavra escrita disponível a mi-lhões de deficientes visuais, graças aos esforços decididos daquele ra-paz há quase 200 anos.

Fonte: www.leme.pt

7JaneiroNos Estados Unidos questiona-se: Dever-se-á fumar ou deixar de fumar?

O Diário Popular de 16 de Janeiro de 1964 e o do dia se-guinte, trazem um artigo, em duas partes, intitulado “Fu-mar ou deixar de fumar”. O articulista começa por refe-renciar que um relatório da comissão de cientistas acaba de provocar enorme controvérsia nos Estados Urdidos por afirmar que o tabaco é prejudicial à saúde e influi no índi-ce de mortalidade em percentagens que atingem setenta por cento. Num país em que o tabaco figura em quinto lugar na economia industrial e quatro mil cigarros por ano é o consumo médio de cada adolescente, os adeptos do con-sumo do tabaco afirmam que «gerações após gerações, independentemente de quaisquer estudos e pesquisas, fumaram no passado, fazem-no no presente e continuarão a fazê-lo no futuro».

Volvidos mais de quarenta anos sobre este artigo, assiste-se, finalmente, em todo o mundo, à consciencia-lização dos malefícios do tabaco, sendo os pró-prios governos a introduzir leis limitativas do seu uso em locais públicos, obri-gando, ainda, a que todos os maços de tabaco tenham ecrito, em lugar bem visível, a frase FUMAR MATA.

Fonte: www.leme.pt

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Comunidade

Radioterapia Saiba Mais!

João Gaspar Radioterapia Instituto Português de Oncologia de Coimbra Francisco Gentil, E.P.E.

Licenciado em Radioterapia

Artigo submetido a 30/11/2012 e aprovado para publicação a 02/12/2012

História da RadioterapiaA Radioterapia tem sido usada como tratamento contra o cancro há mais de 100 anos desde a descoberta dos Raios X em 1895 pelo físico alemão Wilhelm Röntgen.

No ano seguinte, em 1896, Henri Bec-querel ao colocar sais de urânio expos-tos à luz solar sobre uma chapa fotográ-fica coberta por papel escuro, verificou que estes tinham a capacidade de a impressionar, tendo sido descoberta a radioatividade natural.

(Símbolo da radioatividade)

Prosseguindo o trabalho de Becquerel, em 1898, Marie e Pierre Curie descobriram o Polónio e o Rádio iniciando assim uma nova era no tratamento médico.

(Marie e Pierre Curie)

Desde então os cientistas tentaram apli-car a radiação através de equipamentos de ortovoltagem, nas mais variadas pa-tologias, como o cancro. Alguns deles observaram que a exposição à radiação resultava na redução das dores provo-cadas por alguns tipos de cancro.

Durante as décadas seguintes, conti-nuou-se a estudar o efeito da radiação no doente, descobrindo-se novos dados sobre os seus efeitos nos tecidos bioló-gicos. O aparecimento de sequelas indu-zidas pela exposição intensa a campos de irradiação, como a dermatite, condu-ziram a uma mudança de paradigma.

(Dermatite provocada pela radioterapia)

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Radioterapia - Saiba Mais!

Surgiu o conceito de dose de radiação associado aos efeitos produzidos nos tecidos biológicos, o Röntgen (R), que mais tarde evoluiu para o Gray (Gy). Também, com o estudo da radiobio-logia, os parâmetros como o fraciona-mento de dose (número de frações em que é a dose total é administrada) resul-tou em novos desenvolvimentos.

Após os anos 50 surgiram novos equipa-mentos como a unidade de cobalto e o acelerador linear, capazes de gerar ra-diação com energia mais elevada. Com a introdução da tomografia computo-rizada, em 1970, o planeamento tridi-mensional através de um sistema com-putorizado passou a ser uma realidade permitindo determinar com maior pre-cisão a distribuição de dose no doente.

As inovações que nas duas últimas dé-cadas a que se tem assistido, permiti-ram alcançar melhores resultados clíni-cos, melhorando a irradiação do volume tumoral e ao mesmo tempo preservan-do os tecidos adjacentes com redução dos efeitos secundários, devido ao de-senvolvimento de sistemas de planea-mento computorizados cada vez mais sofisticados e a aceleradores lineares de última geração capazes de modular a intensidade do feixe de radiação (IMRT- Intensity Modulated Radiation Therapy) e garantir a reprodutibilidade dos trata-mentos (IGRT- Image Guided Radiation Therapy), aliados às novas tecnologias de imagem como a Ressonância Mag-nética e a PET.

(Acelerador Linear topo de gama)

Radioterapia, o que é?A Comissão Europeia revelou que todos os anos são diagnosticados na Europa 3,2 milhões de novos casos de cancro, representando a segunda maior causa de morte na União Europeia, a seguir às doenças cardiovasculares. Em 2010, o cancro matou cerca 30.000 pessoas em Portugal.

(Símbolo da Liga Portuguesa contra o Cancro)

A Radioterapia é uma das modalidades mais importantes no tratamento do cancro, estando indicada em cerca de 50-60% dos doentes oncológicos, po-dendo ser utilizada ocasionalmente no tratamento de doenças benignas. Esta consiste na administração de radiações ionizantes, com o objetivo de destruir as células tumorais, impedindo-as de cres-cer e se reproduzir.

(Tumor da mama em estado avançado)

A Radioterapia é indicada de forma ex-clusiva ou combinada a outros métodos terapêuticos como a cirurgia e a quimio-terapia. Os tratamentos podem ter uma intenção Curativa ou Paliativa (para ali-vio de sintomas e/ou prevenção de sin-tomas incipientes).

A sua administração pode ser realizada de duas formas distintas, dependendo da localização da fonte de radiação. Em Radioterapia Externa (se a fonte for ex-terna ao doente) e em Braquiterapia (se a fonte se localizar dentro ou adjacente à zona de tratamento).

Principais Funções dos Técnicos de Radioterapia O Técnico de Radioterapia é intervenien-te no tratamento da doença oncológica, integrado numa equipa multidisciplinar que inclui o Médico Radioterapeuta, Fí-sico, Enfermeiro e Auxiliar de Acão Mé-dica,

O exercício das suas funções está regu-lado pelos decretos de lei nº 261/93, de 24 de Julho, 320/99, de 11 de Agosto e 564/99 de 21 de Dezembro e a portaria nº 256-A/86 de 28 de Maio.

Dependendo do seu local de atuação, que se pode estender desde a Tomogra-fia Computorizada de Planeamento ao Acelerador Linear, o Técnico de Radiote-rapia tem como principais funções:

- Seleção dos meios de imobilização e posicionamento do doente para a aqui-sição das imagens de planeamento do tratamento;

(Belly-Board e Combo-Fix – para posicionamen-to e imobilização da região pélvica)

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Radioterapia - Saiba Mais!

- Execução da TC de planeamento (utilizada para o planeamento dosimétrico do volume a tratar);

(Preparação de uma TC de Planeamento para um doente com tumor do Siste-ma Nervoso Central)

- Execução do planeamento dosimétrico atra-vés de sistemas de planeamento computorizados;

(Sistema de Planeamento Computorizado – Planeamento Dosimétrico de um doente com Cancro do Pulmão)

- Administração diária do tratamento de Radioterapia através da utilização de radiação ionizante manuseando equipamentos próprios como o acelerador linear;

(Acelerador Linear- Preparação para o tratamento)

- Aconselhamento do doente e respetiva família no que se refere ao tratamento e aos seus efeitos secun-dários;

- Controlo de qualidade dos equipamentos de radio-terapia, através da sua calibração e verificação, moni-torizando-os continuamente durante os tratamentos;

- Atuação nas áreas de utilização de técnicas e nor-mas de proteção e segurança radiológica no manu-seamento com radiações ionizantes.

Locais de IntervençãoUm técnico de Radioterapia pode exercer a sua ativi-dade em Unidades Hospitalares Públicas e Privadas, Clínicas Privadas, Empresas de Comercialização de Equipamentos Hospitalares, e no Ensino e Investiga-ção na área da Radioterapia.

EmpregabilidadeNos últimos anos assistiu-se à descentralização dos serviços de Radioterapia em Portugal. Estes situa-vam-se quase exclusivamente em Lisboa, Porto e Coimbra, porque apenas nestas áreas existiam os equipamentos necessários à realização dos trata-mentos. Atualmente, Faro, Évora, Santarém, Vila Real e a Região Autónoma da Madeira já possuem estes serviços, que permitiram a rápida integração dos re-cém-licenciados.

A situação atual do mercado de trabalho em Portu-gal afigura-se, contudo, negativa, resultado da con-juntura económico-financeira, que condiciona a con-tratação de mais profissionais e a aquisição de novos equipamentos de Radioterapia, que são altamente dispendiosos.

A emigração, em países como a Suíça, Reino Unido e a Finlândia, têm sido o destino apontado para alguns dos profissionais que não encontram colocação em Portugal.

Onde estudar Radioterapia?O curso de Radioterapia é atualmente ministrado em duas Escolas de Saúde: a Escola Superior de Tecnolo-gia da Saúde do Porto e a Escola Superior de Tecnolo-gia da Saúde de Lisboa

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Radioterapia - Saiba Mais!

Associações de RadioterapiaEm Portugal existem duas associações representantes dos Técnicos de Radio-terapia: a Associação dos Técnicos de Radioterapia (ART) e Associação Por-tuguesa dos Técnicos de Radioterapia, Radiologia e Medicina Nuclear (ATARP). Destaque ainda para a Sociedade Portu-guesa de Radioterapia Oncologia (SPRO) e a nível internacional, a European So-ciety for Therapeutic Radiology and Oncology (ESTRO) que engloba todos os profissionais de saúde envolvidos na área da Radioterapia e Oncologia.

Bibliografia• http://ruirodrigues.pt/piros/RTPalF.html

• http://www.atarp.pt/media/Perfil%20Pro-fissional%20_ATARP.pdf

• http:/ /www.dgap.gov.pt/upload/Le-gis/1999_dl_564_21_12.pdf

• http://www.art-radioterapia.org/?page_id=19

• http://nautilus.fis.uc.pt/gazeta/revis-tas/30_1/vol30_fasc1_Art03.pdf

• http://www.fas.org/sgp/othergov/doe/lanl/00326631.pdf

• http://www.estesl.ipl.pt/ensino/licenciatu-ras/radioterapia

• h t t p : / / w w w. p o r t a l d a s a u d e . p t / N R /rdonlyres/6906B76C-A0D8-4017-A88C-486A20784D55/0/rt_nov08_vcorrigi -da_2_2.pdf

4FevereiroDia Mundial da luta contra o cancro

Em todo Mundo, mais de 12 milhões de pessoas são diagnosticadas com cancro e 7,6 milhões morrem da doença. No entanto, 40% dos casos são potencialmente evitáveis. No encerra-mento da Cimeira Mundial Contra o Cancro, realizada em Paris, foi elaborado e assinado, a 4 de Fevereiro de 2000, um documento conhecido por Carta de Paris, com o objectivo de mobilizar esforços e investimentos internacionais no combate a esta doença, tendo essa data sido escolhida pela UICC – União Internacional Contra o Cancro para Dia Mundial da Luta Contra o Cancro.

Fonte: www.leme.pt

11Fevereiro

Dia Mundial do doente

A 11 de Fevereiro, comemora-se o Dia Mundial do Doente. Instituí-do pelo Papa João Paulo II, surgiu «ante a necessidade de assegurar a melhor assistência possível aos doentes».

Fonte: www.leme.pt

14Fevereiro

Dia Nacional do Doente Coronário

As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte em Portugal. O desenvolvimento das ciências da saúde veio provar que a morte ocorrida em idades precoces, no mundo ocidental, não se deve a uma fatalidade do destino, mas antes a doenças causadas ou agravadas pela ignorância das causas reais que a elas conduzem. Podemos incluir neste quadro as doenças cardiovasculares. Os hábitos de vida adop-tados por grande parte da população, como o sedentarismo, a falta de actividade física diária, uma alimentação dese-quilibrada ou o tabagismo, constituem hoje factores de risco a evitar.

Fonte: www.portaldasaude.pt

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Sabia que...Doenças Profissionais

Lesões músculo-esqueléticas ligadas ao trabalhoConheça os factores de risco de um grande problema da medicina do trabalho. Saiba como prevenir.

O que são lesões musculoesqueléticas ligadas ao trabalho? São um conjunto amplo e diversificado de patologias, que se so-brepõem, na sua maioria, às doenças reumáticas periarticulares, mas que diferem destas por incluírem algumas situações de le-sões osteoarticulares e das bolsas sinoviais e por apresentarem, na sua origem, factores de risco de natureza ocupacional.

São um grande problema da medicina do trabalho.

Quais são os factores de risco?De causa ergonómica

• Movimentos repetitivos que requerem aplicação de força; • Choque mecânico; • Força de preensão e carga palmar; •Carga externa e muscular estática; • Stress mecânico; • Vibrações e temperaturas extremas; • Posições desadequadas que podem decorrer do equipamento mal desenhado, das ferramentas ou do posto de trabalho.

De causa Organizacional

• Horas e ritmo de trabalho excessivos; • Trabalho com ritmo externo imposto – por exemplo, linhas de montagem; • Pausas e descanso insuficientes; • Insegurança ou insatisfação laboral; • Monitorização excessiva, por exemplo, com câmaras de vídeo.

De risco individual

• Tabagismo: • Ingestão de bebidas alcoólicas em excesso; • Obesidade.

Como se previnem as lesões musculoesqueléticas ligadas ao trabalho?A intervenção preventiva deve incidir sobre o indivíduo e o local de traba-lho, através da adaptação do posto de trabalho e das ferramentas e da imple-mentação de mecanismos compensató-rios da repetitividade de movimentos, vibrações e posturas inadequadas.

Há um elevado número de recaídas, pelo que, em alguns casos, a recon-versão laboral do trabalhador deve ser equacionada.

Quais são os sintomas?Em geral, coincidem com os das doen-ças reumáticas periarticulares.

Que tipos de lesões musculoesqueléticas ligadas ao trabalho existem?• Lesões localizadas ao nível dos ten-dões e suas bainhas;

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Doenças Profissionais Lesões músculo-esqueléticas ligadas ao trabalho

Conheça os factores de risco de um grande problema da medicina do trabalho. Saiba como prevenir.

• Lesões dos nervos;

• Lesões neurovasculares.

Como se tratam?Não há um tratamento universal e não há evidência científica sobre qual é a abordagem mais eficaz.

Os objectivos da terapêutica são, essen-cialmente, aliviar a dor e reduzir a inca-pacidade.

Retirado de: Portal da Saúde

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22Março

Dia Mundial da Água

Ao longo da História, o abastecimento de água às popu-lações nem sempre foi um processo pacífico. O trans-porte da água dos sítios onde era abundante para os locais mais povoados, onde tantas vezes escasseava, exigiu a construção de aquedutos, canalizações, chafa-rizes e fontes. As crescentes necessidades de água, a li-mitação dos recursos hídricos, os conflitos entre alguns usos e os prejuízos causados pelo excesso de água exi-gem um planejamento bem elaborado pelos órgãos go-vernamentais, estaduais e municipais, visando técnicas de melhor aproveitamento dos recursos hídricos. Além das responsabilidades públicas, cada cidadão tem o di-reito de usufruir da água mas o dever de preservá-la, utilizando-a de maneira consciente, sem desperdícios, assim dando o valor devido à água.

Use a água racionalmente, a fonte não pode secar!

Fonte: www.caestamosnos.org

24Março

Dia Mundial da Tuberculose

Com a celebração do Dia Mundial da Tuberculose (TB) pretende-se sensibilizar a população, a nível mundial, para uma doença que continua hoje a causar a morte de vários milhões de pessoas cada ano, principalmente do terceiro mundo. Vários países e organizações come-moram este dia, organizando eventos com a finalidade de realçar o âmbito da doença e a necessidade de a prevenir e curar. A 24 de Março recorda-se o dia do ano de 1882 em que Robert Koch anunciou à comunidade científica da altura que havia descoberto a causa da tu-berculose, o bacilo TB.

Fonte: www.portaldasaude.pt

27Março

Dia Nacional do Dador de Sangue

Este dia prentende reconhecer a importância da con-tribuição desinteressada dos Dadores Benévolos de Sangue para o tratamento de doentes. A instituciona-lização do Dia Nacional do Dador de Sangue constitui, assim, a expressão oficial desse reconhecimento e ser-ve para evidenciar, junto da população em geral, o va-lor social e humano da dádiva de sangue, estimulando a sua prática e tornando mais conhecida a sua impres-cindibilidade.

Fonte: www.ipsangue.org

21 Março

Dia Mundial da Árvore

A comemoração oficial do Dia da Árvore teve lugar pela primeira vez no estado norte-americano do Nebraska, em 1872. Nos EUA, é comemorado no dia 23 de Setembro, junto do aniversário de Julius Sterling Morton, morador da Ne-brasca, que incentivou a plantação de árvores naquele estado. O Dia Mundial da Árvore foi instituído essen-cialmente com o objectivo de sensibilizar a população em geral para a importância e o valor que este recurso natural tem para o Homem, quer em termos ambientais como da própria qualidade de vida dos cidadãos.

Fonte: www.abcdoambiente.com

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TDTOnline Magazine II/2010

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Legislação Out/Nov/Dez 2012Lei n.º 25/2012. D.R. n.º 136, de 16 de julho (Assembleia da República) Regula as diretivas antecipadas de vontade, designadamente sob a forma de testamento vital, e a nomeação de procurador de cuidados de saúde e cria o Registo Nacional do Testamento Vital (RENTEV)

Decreto-Lei n.º 171/2012 de 01 de agosto (Ministério da Saúde) Procede à segunda alteração ao Decreto-Lei n.º 307/2007, de 31 de agosto, que estabelece o regime jurídico das farmácias de oficina

Decreto-Lei n.º 184/2012 de 08 de agosto (Ministério da Saúde) Procede à primeira alteração ao Decreto-Lei n.º 188/2009, de 12 de agosto, tornando obrigatória a instalação de equipamentos de desfibrilhação automática externa em locais de acesso público

Lei n.º 52/2012 de 05 de setembro (Assembleia da República) Lei de Bases dos Cuidados Paliativos

Portaria n.º 287/2012 Ministério da SaúdeEstabelece os requisitos mínimos relativos à organização e funcionamento, recursos humanos e instalações técnicas para o exercício da atividade das clínicas e dos consultórios médicos.

Portaria n.º 283/2012, de 18 de setembro (Ministérios das Finanças e da Administração Interna) Define o montante a suportar pelos beneficiários, tendo em conta o tipo de ato médico praticado, ao abrigo de convenções ou protocolos celebrados com os serviços próprios de assistência na doença da Guarda Nacional Republicana (GNR) e da Polícia de Segurança Pública (PSP), e aprova o clausulado tipo de convenções.

Portaria n.º 290/2012 Ministério da SaúdeEstabelece os requisitos mínimos relativos à organização e funcionamento, recursos humanos e instalações técnicas para o exercício da atividade das unidades privadas que tenham por objeto a prestação de serviços de saúde e que disponham de internamento.

Portaria n.º 291/2012 Ministério da SaúdeEstabelece os requisitos mínimos

relativos à organização e funcionamento, recursos humanos e instalações técnicas para as unidades privadas que prossigam atividades no âmbito da cirurgia de ambulatório.

Portaria n.º 307/2012 Ministério da SaúdeAprova o programa de formação da área de especialização de Medicina do Trabalho.

Portaria n.º 308/2012 Presidência do Conselho de Ministros e Ministérios das Finanças e da SaúdeCria o Agrupamento de Centros de Saúde do Alentejo Central, integrado na Administração Regional de Saúde do Alentejo, I. P., e extingue e integra por fusão no Agrupamento de Centros de Saúde do Alentejo Central os Agrupamentos de Centros de Saúde do Alentejo Central I e Alentejo Central II.

Decreto-Lei n.º 219/2012 Ministério da SaúdeProcede à extinção e integração por fusão na Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, I. P., do Hospital de Reynaldo dos Santos.

Portaria n.º 316/2012 Ministério da SaúdeAtualiza o programa de formação da área de especialização de Patologia Clínica.

Portaria n.º 317/2012 Ministério da SaúdeAtualiza o programa de formação da área de especialização de Gastrenterologia.

Despacho n.º 13379/2012, de 12 de Outubro (Ministério da Saúde) Estabelece disposições no âmbito dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, E. P. E. (SPMS, E. P. E.), referente aos Contratos Públicos de Aprovisionamento (CPA), que estabelecem as condições de fornecimento de medicamentos anti-infecciosos, exceto antivíricos e antifúngicos.

Despacho n.º 13381/2012, de 12 de outubro (Ministério da Saúde) Determina algumas disposições referentes à utilização dos modelos de vinhetas.

Despacho n.º 13382/2012, de 12 de outubro (Ministério da Saúde)

Determina que a prescrição de medicamentos, para dispensa em regime de ambulatório pelas farmácias hospitalares, é obrigatoriamente realizada através de sistemas de prescrição electrónica. Despacho n.º 13383/2012, 12 de outubro (Ministério da Saúde) Estabelece disposições no âmbito dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, E. P. E. (SPMS, E. P. E.), referentes aos contratos públicos de aprovisionamento (CPA) que estabelecem as condições de fornecimento de medicamentos anti-infecciosos, antivíricos e antifúngicos.

Portaria n.º 329/2012 Ministérios da Administração Interna, da Justiça e da SaúdeCria uma plataforma disponível na Internet, através de uma ligação segura (https) e mediante a atribuição de perfis de acesso por parte da entidade responsável pelo tratamento da base de dados para o acesso ao Sistema de Informação dos Certificados de Óbito (SICO).

Portaria n.º 330/2012 Ministérios da Administração Interna, da Justiça e da SaúdeAprova o modelo de guia de transporte para efeitos de remoção e transporte do cadáver e o modelo de boletim de óbito, a disponibilizar eletronicamente através do Sistema de Informação dos Certificados de Óbito (SICO).

Portaria n.º 331/2012 Ministérios da Justiça e da SaúdeDefine os termos de transmissão eletrónica de dados ao Ministério Público através de mecanismos automáticos de interoperabilidade das informações registadas no Sistema de Informação dos Certificados de Óbito (SICO).

Portaria n.º 334/2012 Ministérios da Justiça e da SaúdeAprova os modelos de certificado de óbito e de certificado de óbito fetal e neonatal e os modelos de boletim de informação clínica e do formulário eletrónico para introdução dos dados resultantes de autópsia clínica, de autópsia médico-legal ou de perícia médico-legal a ela associada.

Portaria n.º 340/2012 Ministério da Saúde

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Legislação Out/Nov/Dez 2012Regula os mecanismos de avaliação e controlo no âmbito da prescrição e dispensa de medicamentos, cria as Comissões de Farmácia e Terapêutica de cada Administração Regional de Saúde (CFT-ARS) e estabelece as respetivas atribuições, composição e funcionamento.

Portaria n.º 352/2012 Ministério da SaúdeRegulamenta o procedimento de licenciamento e de atribuição de alvará a novas farmácias, bem como a transferência da localização de farmácias e o averbamento no alvará, e revoga a Portaria n.º 1430/2007, de 2 de novembro.

Decreto-Lei n.º 238/2012 Ministério da SaúdeProcede à criação, com a natureza de entidade pública empresarial, da Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano, E. P. E., por integração do Hospital do Litoral Alentejano e do Agrupamento de Centros de Saúde do Alentejo Litoral. Portaria n.º 359/2012 Ministério da SaúdeFixa as normas regulamentares necessárias à repartição dos resultados líquidos de exploração dos jogos sociais atribuídos ao Ministério da Saúde.

Decreto-Lei n.º 244/2012 Ministério da SaúdeProcede à quinta alteração ao Decreto-Lei n.º 233/2005, de 29 de dezembro, modificando o regime jurídico e os estatutos aplicáveis às unidades de saúde com a natureza de entidades públicas empresariais abrangidas pelo mesmo diploma. Decreto-Lei n.º 245/2012 Ministério da SaúdeProcede à quarta alteração ao Decreto-Lei n.º 189/2008, de 24 de setembro, que estabelece o regime jurídico dos produtos cosméticos e de higiene corporal, transpondo a Diretiva n.º 2011/84/UE, do Conselho, de 20 de setembro, que altera a Diretiva n.º 76/768/CEE, do Conselho, de 27 de julho, relativa a produtos cosméticos, a fim de adaptar o seu anexo III aos progressos técnicos.

Despacho n.º 14242/2012, de 02 de novembro (Ministério da Saúde) Altera o anexo i do despacho n.º

18419/2010, de 2 de dezembro, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 239, de 13 de dezembro de 2010, que definiu as condições de dispensa e utilização de medicamentos prescritos a doentes com artrite reumatoide, espondilite anquilosante, artrite psoriática, artrite idiopática juvenil poliarticular e psoríase em placas.

Portaria n.º 376/2012 Ministério da SaúdeAtualiza o programa de formação da área de especialização de Neurologia

Portaria n.º 381/2012 Ministério da SaúdePrimeira alteração ao Regulamento do Programa de Tratamento Cirúrgico da Obesidade, aprovado pela Portaria n.º 1454/2009, de 29 de dezembro.

Resolução do Conselho de Ministros n.º 97/2012, de 21 de novembro (Presidência do Conselho de Ministros) Procede à primeira alteração à Resolução do Conselho de ministros n.º 36/2012, de 26 de março, que aprovou a classificação das empresas públicas e das entidades públicas integradas no Serviço Nacional de Saúde para efeitos da determinação do vencimento dos respetivos gestores.

Deliberação n.º 1669/2012, de 19 de novembro (Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, E. P. E.) Tabela os preços a praticar relativamente a blocos de receitas e vinhetas de médicos e locais de prescrição.

Decreto-Lei n.º 253/2012 Ministério da SaúdeProcede à quarta alteração ao Decreto-Lei n.º 28/2008, de 22 de fevereiro, relativo à criação, estruturação e funcionamento dos agrupamentos de centros de saúde do Serviço Nacional de Saúde, no que respeita ao critério geodemográfico da sua implantação, à designação dos diretores executivos e à composição dos conselhos clínicos e de saúde.

Portaria n.º 394-A/2012 Presidência do Conselho de Ministros e Ministérios das Finanças e da SaúdeReorganiza os Agrupamentos de Centros de Saúde integrados na Administração Regional de Saúde do Centro, I. P., e revoga a Portaria n.º 274/2009, de 18 de

março.

Portaria n.º 394-B/2012 Presidência do Conselho de Ministros e Ministérios das Finanças e da SaúdeReorganiza os Agrupamentos de Centros de Saúde integrados na Administração Regional de Lisboa e Vale do Tejo, I. P., e revoga a Portaria n.º 276/2009, de 18 de março.

Despacho n.º 15264/2012, de 28 de novembro (Ministério da Saúde - Gabinete do Secretário de Estado da Saúde) Estabelece disposições referentes ao sistema informático FHS - Faturação Hospitalar às Seguradoras, a adotar pelos estabelecimentos e serviços do SNS.

Despacho n.º 15342/2012, de 30 de novembro (Ministério da Saúde - Gabinete do Ministro) Estabelece a composição da Comissão Tripartida constituída no âmbito do acordo assinado entre Ministério da Saúde, o Ministério das Finanças e os Sindicatos Médicos - Federação Nacional do Médicos e Sindicato Independente dos Médicos, para a reestruturação da organização do trabalho médico no Serviço Nacional de Saúde.

Despacho n.º 15371/2012, de 3 de dezembro (Ministério da Saúde - Gabinete do Secretário de Estado da Saúde) Estabelece disposições relativas à aquisição de dispositivos médicos objeto de codificação pelo INFARMED, pelos serviços e estabelecimentos do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Despacho n.º 15427/2012, de 4 de dezembro (Ministério da Saúde - Gabinete do Secretário de Estado da Saúde) Estabelece disposições no âmbito dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, E. P. E. (SPMS, E. P. E.), referente aos Contratos Públicos de Aprovisionamento (CPA), que estabelecem.

Portaria n.º 406/2012 Ministério da SaúdeDefine o procedimento de compensação das administrações regionais da saúde (ARS), pela Entidade Reguladora da Saúde (ERS).

FONTE:ÍndicesdoDia/NewsletterDIGESTO

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31MarçoDia Nacional do Doente com AVC

Em Portugal o AVC tem uma dimensão alar-mante: a sua taxa de mortalidade é de cerca de 200/100 000 habitantes (o que correspon-de a morrerem em cada hora 2 portugueses), sendo das mais elevadas na EU, é responsável pelo inter-namento de mais de 25 000 doentes por ano e por elevado grau de incapacidade – 50% dos doentes que sobrevivem a um AVC ficam com limitações nas actividades da vida diária. Estes números ajudam a compreender a importância e o peso individual, familiar e social desta doença e reforçam a necessidade de implementar medidas para a combater. A prevenção é fundamental. O AVC deve ser considerado uma urgência: 112 – Via Verde para o AVC.

Fonte: www.spavc.org

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conclusões destacadas• organização hierárquica do texto

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3. Breve resumo do trabalho.

4. Corpo principal do poster dividido con-forme o critério do autor (exemplo: In-trodução, Métodos, Resultados e Con-clusão).

5. Referências relevantes (Segundo a NP405).

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