tactical approaches for alleviating distance in global software development erran carmel ritu...
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Tactical Approaches for Alleviating Distance in Global
Software Development
Erran Carmel
Ritu Agarwal
Roteiro
Introdução A distância como um desafio crítico Abordagens táticas
Redução da colaboração intensiva Redução das distâncias culturais Redução da distância temporal
Conclusão
Introdução
Para superar os problemas causados pela distância, muitos gerentes de projeto estão experimentando e rapidamente ajustando algumas abordagens táticas
O foco deste trabalho é examinar táticas que vão além das tecnologias da comunicação
Introdução: tendências
As organizações estão “exportando” seus processos-chaves de software
Centros críticos de P&D estão crescendo fora dos centros tradicionais, Irlanda, Israel, Singapura, Finlândia, ...
Introdução: tendências
Motivos existem para isso: vantagens competitivas maior pool de contratações crescimento de contratos viabilizados pela
indústria que cada vez mais assemelha-se a indústria de manufatura
maior eficiência de coordenação sobre longas distâncias
Introdução
Quando pensamos em superar os problemas gerados pela distância em DSD a resposta mais intuitiva é pensarmos no uso de tecnologias de comunicação
No entanto, muitos gerentes de projeto têm adotado táticas que vão mais além, permitindo superar tais problemas com mais eficiência
A distância como um desafio crítico
É necessário examinar como a distância contribui para aumentar a complexidade dos processos organizacionais, afetando: Coordenação Controle Comunicação
Dado o papel crítico da comunicação no sucesso de um projeto global, novas táticas que enderecem o problema devem ser adotadas. Veremos três abordagens...
Tática 1: Reduzir a colaboração intensiva
DSD endereça o fato de que times estão sempre colaborando para alcançar o sucesso do projeto.
No entanto, o quão intensa deve (ou pode) ser tal colaboração entre os times?
Tática 1: Reduzir a colaboração intensiva Em DSD, as tarefas de um projeto são
distribuídas entre um centro de desenvolvimento e suas unidades estrangeiras
Os centros, geralmente, estão localizados em áreas-chave da América do Norte, União Européia ou Japão
As unidades estrangeiras podem estar em outro país da tríade, em um país recentemente industrializado ou em desenvolvimento
Tática 1: Reduzir a colaboração intensiva
As unidades se engajam em tarefas que percorrem desde aquelas bem- definidas e estruturadas que fazem uso de métodos triviais e resultados exatos, até aquelas que são difíceis de definir, não-estruturadas, que envolvem métodos iterativos e soluções não muito claras
Tática 1: Reduzir a colaboração intensiva
Representam as primeiras atividades offshore
Reduzir a colaboração intensiva Como conseqüência da complexidade na
coordenação, muitas organizações estão se movendo para uma de duas direções existentes
1. Transferência de atividades de suporte (manutenção, documentação, etc..)
2. Transferência completa da responsabilidade (ou propriedade) de componentes, módulos individuais, releases, produtos inteiros, subsistemas ou processos.
A adoção dessas linhas permite que a unidade não mantenha links com o centro tão freqüentemente, ou seja, a colaboração direta não é tão intensa
Tática 1: Reduzir a colaboração intensiva
Há uma tendência em associar mais complexidade de coordenação entre centro-unidade quando existe a presença de tarefas mais complexas
No entanto, as organizações cada vez mais tornam-se adeptas em repassar tais tarefas, o que requer níveis mais baixos de complexidade
Reduzir a colaboração intensivaConclusões... Os times devem sempre colaborar entre si, mas tal
colaboração deve favorecer a busca mais rápida de soluções, e redução do tempo de desenvolvimento. Nunca o contrário!
Para isso, é importante saber definir como a organização lidará com a complexidade inerente a certas atividades. A direção da resposta é permitir que as unidades possam ter um certo nível de autonomia, não dependendo tanto uma das outras nem do centro.
A colaboração intensiva, a exemplo do follow-the- sun, aumenta ainda mais a complexidade de coordenação: testes, integração, confiança entre os times que pouco conversam... e só deve ser adotada se as vantagens do negócio ou as pressões do mercado exigirem tal nível de complexidade
Tática 2: Reduzir as distâncias culturais Em se tratando de DSD as diferenças
culturais se manifestam de duas formas: Cultura organizacional Cultura nacional
Tática 2: Reduzir as distâncias culturais Do ponto de vista organizacional, muitas
“parcerias” podem constituir uma empresa que desenvolve software global. Por exemplo: joint venture ou aliança com empresas
estrangeiras; parceria com centros de desenvolvimento através
de offshore/outsourcing; subsidiárias estrangeiras ou aquisições; além do trabalho interno (onshore)
As diferenças são maiores quando empresas especializadas em terceirização realizam o trabalho
Tática 2: Reduzir as distâncias culturais A questão, então, é: como mitigar os efeitos
da distância que reflete diferenças culturais tão acentuadas???
Muitas empresas tentam firmar unidades de desenvolvimento em países onde as distâncias não são tão grandes, em países onde as barreiras da linguagem são mínimas. Isso nem sempre é possível e suficiente
Reduzindo as distâncias culturais1. A ponte entre as atividades offshore-onshore
Quando uma parte do trabalho será terceirizado, essencialmente, a maior parte das atividades são alocadas para as unidades estrangeiras
Sugere-se que 75% do trabalho ocorra offshore e 25% onshore (usualmente no site cliente), esta proporção otimiza os custos enquanto mantém proximidade com os clientes
Os responsáveis pelas atividades onshore, em geral, são mais experientes e por terem assimilado a cultura do país, conseguem entender e repassar os requisitos do cliente com mais clareza aos outros times. E o mais importante: conseguem evitar mal-entendimentos entre o cliente e a empresa contratada
Reduzindo as distâncias culturais2. Interiorização da unidade estrangeira
Muitas empresas, para suprir necessidades internas costumam adquirir pequenas empresas prestadoras de serviços
Na verdade, os centros trazem para o âmbito interno a realização daqueles serviços, evitando a necessidade de ter de colaborar com parceiros estrangeiros externos
Esta decisão permite que as pessoas participem de uma rede corporativa com acesso a todas as bases de conhecimento, páginas Web, cronogramas, etc..
Reduzindo as distâncias culturais3. O uso de intermediários
Um intermediário tem como principal função transitar entre os times chave, facilitando o fluxo de comunicação organizacional, lingüístico e cultural, mediando conflitos e desentendimentos culturais
Reduzindo as distâncias culturais4. A linguagem
A linguagem comum a ser adotada é um componente de extrema importância para mitigar a distância cultural nacional existente entre os times
Em um nível executivo, muitas alianças entre nações que não dominam bem o inglês são evitadas
No entanto, quando as vantagens do mercado são notórias, as empresas investem em cursos para que a comunicação profissional seja melhorada. É o que acontece na Rússia, por exemplo
Tática 3: Reduzir a distância temporal É importante considerar as vantagens
da comunicação síncrona do desenvolvimento distribuído: permite que soluções sejam encontradas
mais rapidamente evita mal-entendimentos melhora a qualidade de vida das pessoas
envolvidas no DSD
Tática 3: Reduzir a distância temporal Trabalhar com faixas de fuso-horário facilita a
possibilidade de comunicação síncrona efetivamente
O objetivo é, então, minimizar as diferenças de fuso e permitir o relacionamento entre times onde a distância temporal é menor através de comunicação síncrona
Uma desvantagem é a impossibilidade de se trabalhar com a abordagem follow-the-sun, por exemplo, que requer grandes diferenças de fuso
Algumas considerações...
Nem todas as organizações conseguem colocar em prática todas aquelas abordagens.
Empresas que decidem subsidiar tarefas estruturadas pouco devem investir em reduzir as distâncias culturais
O relacionamento colaborativo entre EUA-Índia, por exemplo, falha no critério temporal mas se adequa bem as outras duas abordagens
Uma empresa que investe em uma aliança estratégica com uma nação que está na mesma faixa de fuso-horário pode colaborar mais intensamente (se opondo a 1ª tática) fazendo uso da comunicação síncrona
Algumas considerações...
Algumas organizações podem desejar se beneficiar do know-how e idéias resultantes do aumento das diferenças culturais (se opondo a tática 2)
A comunicação síncrona, às vezes, é rejeitada. As interferências e impossibilidade de ver os participantes podem permitir que uma videoconferência seja evitada pelos funcionários de uma organização
Conclusão acerca do artigo
É importante lembrar que: o uso de tecnologias de comunicação é
fundamental para mitigar os problemas causados pela distância;
a escolha por cada tática apresentada depende da atividade e do tipo da organização (cultura e área de domínio)
e principalmente, uma análise de custo-benefício deve balizar a escolha
Nossas conclusões
O artigo posiciona temas importantes em momentos diferentes No primeiro momento, aspectos intrinsecamente
relacionados a distância são considerados: coordenação, controle e comunicação.
Percebe-se que estes também aparecem em um ambiente de desenvolvimento não-distribuído, no entanto, oferecendo (ou não) um desafio mais singular as condutas de gerência de processos e recursos
Nossas conclusões Num segundo momento, com base na experiência e
leitura, os autores propõem três abordagens táticas para mitigar os problemas causados pela distância, dentre as quais, a redução da colaboração intensiva, para a Engenharia de Software, é objeto de interesse para investigações
Como conseqüência dos arranjos de negócio (offshore, joint venture,etc), onde pode haver contribuição para minimizar a complexidade na coordenação dos processos em ambientes de desenvolvimento distribuído? Ferramentas, novos parâmetros em condutas de
gerenciamento, escalonamento de recursos (pessoas e tecnologia)
São estas respostas que a Engenharia de Software deve investigar
Referência
CARMEL, E., AGARWAL, R. Tactical Approaches for Alleviating Distance in Global Software Development, IEEE Software, p. 22-29, Março-Abril, 2001