suplemento de Área de projecto

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Escola Cooperativa V.S. Cosme - Didáxis Número 80 Junho 2010 Área de Projecto 12º Ano

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Número 80 Junho 2010

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Page 1: Suplemento de Área de Projecto

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Área de Projecto 12º Ano

Page 2: Suplemento de Área de Projecto

A disciplina de Área de Projecto do 12º ano afirma-se como local de procura e consolidação de saberes, através de pesquisas e trabalho de equipa à volta de um tema escolhi-do pelos membros dos grupos de forma unânime e de acordo com os futuros interesses profissionais. Deste modo, ao longo do ano, os grupos procuraram desenvolver um trabalho final apoiado na informa-ção recolhida (tratando-a conve-nientemente através da liberdade de avaliação e critica da mesma),

bem como no sentido de responsa-bilidade perante os indivíduos des-se grupo, demonstrando trabalho de equipa eficiente e capaz de se organizar. Destaca-se a importân-cia da comunicação entre indiví-duos, de forma a não perderem o rumo do trabalho aquando mudan-ças de planos ou dificuldades com certos obstáculos.

Nos dias 6 e 13 de Maio realizou-se a apresentação final dos traba-lhos, tratando-se de uma actividade que constou de stands de exposi-

ções de cada grupo de trabalho e do respectivo projecto, num total de 14 projectos dinamizados por 57 alunos sobre temas muito diversifi-cados: “Impacto ambiental”; “Ponto electrão/Astronomia Artística”; “Dis-túrbios do sono”; “Espelhos”; “Saú-de oral”; “Energias alternativas”; “Sistema solar”; “Água energética”; “Cultura in vitro de plantas”; “Em busca de algo mais”; “Mini-hidri-ca”; “Jogar em família”; “ Tornar as sete cabeças do bicho numa só” e “Transformar para inovar”.

Todos os temas mostraram-se assuntos bem actuais.

É de salientar a forma empreen-dedora com que os alunos desen-volveram os seus projectos.

Por fim, gostaria de reafirmar o prazer que tive em orientar estes homens e mulheres de hoje que serão certamente grandes.

Professor/Orientador: Paulo Oliveira

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Propriedade: Escola Cooperativa de Vale S. Cosme (DIDÁXIS), Avenida de Tibães, nº 1199, Vale S. Cosme – 4770 568 - V.N. de Famalicão, telf. 252910100 / Fax 252910109

Direcção: Alcino Faria

Paginação e arranjo gráfico: José Azevedo

Fotografia: Nuno Marinho, Paulo Silva e alunos do Núcleo Multimédia

Redacção: Núcleo Multimédia

Co-responsável pela redacção: Helena Dias Pereira

Assessor de imprensa para o exterior: Pedro Reis Sá

Impressão: Empresa do Diário do Minho

Professores: Paulo Oliveira e Andrea Silva

Alunos: 12º ano

EDITORIAL

“Jogar em Família” foi um projecto que surgiu da união de cinco alunos da turma 12.2, Ana Rodri-gues, Hilário Rocha, Joana Oliveira, Joana Seara e Sara Regina, os Discipuli Sapientiae. Este é um projecto que tem como principal objecti-vo incentivar, ensinar, promover e implementar os jogos Romanos de tabuleiro (Tábula, Soldado e Moinho) no ambiente escolar e familiar dos alunos envolvidos. Todavia, para conseguirmos atingir este fim tive-mos que realizar várias tarefas, entre as quais se encontra a elaboração de uns inquéritos destina-dos aos alunos do segundo ciclo da nossa escola (público alvo) para sabermos se estes já conhe-ciam os jogos que iríamos abordar e como era o ambiente familiar. Com isto, seleccionamos duas turmas, a 5.7 e a 6.4.Para podermos pôr o nosso projecto em prática, o grupo teve que construir os jogos e as peças,

para que os pudéssemos distribuir pelas crianças. Esta foi a tarefa que ocupou mais tempo, uma vez que o número de tabuleiros e peças a construir era elevado. Posto isto, finalmente o “Jogar em Família” che-gou à nossa comunidade escolar seleccionada e às suas famílias. Contudo, para sabermos se con-seguimos ou não atingir o nosso principal objecti-vo, pedimos às crianças que, juntamente com os seus pais, elaborassem um pequeno comentário acerca do nosso projecto.No final, recebemos boas notícias, pois, pelo que pudemos ver nos comentários, os alunos aprecia-ram bastante os jogos e o nosso intuito foi cumpri-do, uma vez que pais e filhos dispensaram algum tempo do seu dia-a---dia para poderem conviver. Sendo assim, o “Jogar em Família ” atingiu todos os objectivos propostos.

Jogar em Família

Área Projecto 12º Ano

No presente ano lectivo, três elementos da turma 12.1, Carina Magalhães, Elisabete Rio e Joana Oliveira decidiram juntar-se para desenvol-verem um tema no âmbito da disciplina de Área de Projecto, sob a orientação do professor Paulo Oliveira.

No seguimento do desenvolvimento do projec-to, as alunas escolheram o tema “Saúde Oral”, no intuito de desenvolver uma pasta de dentes como produto final, a fim de alertar os colegas e restante comunidade escolar sobre os problemas relativos à falta de higiene oral. Para além disso, seleccio-naram também o nome do grupo – ESMALTE.

Todo o trabalho realizado passou pela elabora-ção de um inquérito, cujo objectivo era estudar os hábitos de higiene oral dos alunos da escola, pes-quisas relacionadas com o tema e a preparação de um cartaz alusivo à Saúde oral. Este último foi, posteriormente, entregue ao Director da Escola.

A apresentação final fechou em grande com a oferta de vários tubos de pasta de dentes aos re-presentantes dos restantes grupos das turmas de 12º ano, assim como aos professores responsá-veis e ao Director da Escola. Apesar das imensas dificuldades, o produto final foi conseguido graças ao apoio dado pela empresa Couto SA, filiada em Gaia, que cedeu diversos materiais para a elabo-ração de uma pasta dentífrica fiável. Já o cartaz que o grupo deixou na nossa escola foi oferecido pela PhotoFashion, filiada em Vale S.Cosme.

As alunas que constituem o grupo ESMALTE encararam esta disciplina como meio de grande aprendizagem e consideram o seu trabalho útil para toda a comunidade escolar.

Para finalizar, o grupo deixa um conselho: Cuidar da higiene oral deve ser um princípio a se-guir!

SAÚDE ORAL – ESMALTE

Ano XXII nº 80 Junho 2010 Jornal O Vale

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Ano XXII nº 80 Junho 2010 Jornal O Vale 03

Twisters Invisíveis dão a cara pelo ambienteEra uma vez…. Era uma vez uma floresta grande e saudável que conhecia apenas os seus habitantes naturais: as árvores, os animais, os rios…. Esta floresta sentia or-gulho do seu aspecto e da sua saúde, agra-dava-lhe o seu cheiro a verde e flores, agra-dava-a ouvir o cantar dos pássaros e o correr dos animais de grande porte…No entanto, um dia, essa floresta conheceu o Homem… Começou a sentir ligeiras mudan-ças na sua forma e na sua saúde. No início, estas mudanças eram pequenas e pouco per-ceptíveis; apenas se notava o medo sentido pe-los animais em relação aos novos habitantes e

a remoção de algumas das suas ár-vores e flores. Mas, ao fim de algum tempo, a nossa floresta percebeu que as mudanças não iriam parar, sentiu-se desesperada e gritou: “Pa-rem! Estão a destruir a minha bele-za. Não poluam os rios, não matem os meus animais, não derrubem as minhas árvores, nem pisem as min-has flores. Estão a matar tudo aquilo que vos ofereci. Estão a matar-me!”.

Só que este pedido não foi ouvido e a destru-ição propagou-se a um ritmo alucinante. Esta floresta era, agora, povoada de poluição; o ruído escutado já não era dos pássaros mas dos car-ros e da música; já não cheirava a verde, mas a fumo; os rios já não eram povoados de peixes, mas sim de resíduos tóxicos…

Apenas quatro pessoas ouviram o apelo da flo-resta. E fomos nós: Adriana Alves, Ana Oliveira, Ângela Ferreira e Gabriela Costa, da turma 12.1. No início do presente ano lectivo, propusemo-nos a assumir o papel de agentes de mudança, ajudando a humanidade a ter mais respeito pelo ambiente e a diminuir o impacto ambiental pro-vocado pelo “Homem”. Assim, realizamos várias actividades junto da comunidade escolar, algumas das quais deves ter conhecimento, tais como a divulgação e par-

ticipação no Projecto “Limpar Por-tugal”, a troca de lâmpadas, uma palestra e um vídeo de sensibili-zação. Teríamos muito gosto que te juntasses a nós para ajudar to-

dos as florestas que imploram a nossa ajuda. Podes ter uma ideia do que podes fazer para melhorar o ambiente e saber mais acerca das Twisters Invisíveis visitando o nosso site em: http://sites.google.com/a/didaxis.org/twisters-invisiveis/.

Ponto electrão na Didáxis: Um objectivo cumprido!Neste ano lectivo o nosso

trabalho em Área Projecto consistiu, sobretudo, na di-vulgação do projecto Ponto Electrão e na construção de uma carta celeste.

Quanto ao projecto Ponto Electrão, visto ter sido uma das nossas maiores apos-tas, orgulhamo-nos de ter-mos realizado os propósitos a que nos propusemos. É com grande orgulho que anuncia-mos que, graças ao apoio da comunidade escolar, da Di-recção Pedagógica, sempre

prestável, e dos professores orientadores da disciplina, conseguimos obter o valor de 3212 quilos de REEE. A toda a comunidade escolar o nos-so muito obrigado! O nosso projecto, não foi um projecto isolado. Sem a ajuda de to-dos, os nossos objectivos não se teriam concretizado. Quer-emos, ainda, convidar toda a comunidade a visitar o nosso site: http://sites.google.com/a/didaxis.org/energia-celeste.

Para os nossos colegas fi-nalistas do próximo ano, pen-

samos que o Ponto Electrão é um excelente projecto, quer a nível ambiental, quer a nível empreendedor.

Sentimo-nos muito realiza-das nesta disciplina.

O grupo energia celeste:Ana Iris SampaioAna Isa SampaioHelena Isabel Barbosa12.1

No âmbito da disciplina de Área de Projecto, cinco alu-nos, o Marco Marques e a Sara Costa, da turma 12.1, a Filipa Fernandes, a Joana Sousa e o João Freitas, da turma 12.2, juntaram-se e formaram o grupo ElectroRe-nováveis, nascendo o projec-to Água Energética.

O projecto baseou-se no tema das Energias Renová-veis. O objectivo era construir um equipamento que permi-tisse a obtenção de energia eléctrica através de um sis-tema de aproveitamento da

água da chuva para posterior utilização.

O sistema consiste num depósito que armazena a água da chuva. Depois de estar cheio, solta-se a água que, ao passar por uma turbi-na, gera energia eléctrica.

Durante este ano lectivo, construímos um protótipo, reutilizando materiais, com a finalidade de demonstrar a sua eficiência. Juntamente ao protótipo, foi ligada uma maqueta que comprova a efi-ciência deste.

Projecto Água Energética

“Teríamos muito gosto que te juntasses a nós para ajudar todos as florestas que imploram a nossa ajuda.”

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04 Ano XXII nº 80 Junho 2010 Jornal O Vale

No início deste ano lec-tivo, apesar de, inicial-mente, termos escolhido desenvolver o tema “Es-quizofrenia e Psicopatia”, acabámos por mudar o tema do nosso para “Distúrbios de Sono”. O intuito desta escolha era apresentar como produ-to final um modelo tridi-mensional do cérebro humano.No entanto, e depois de já termos feito bastantes

moldes no 2º período, verificámos a grande di-ficuldade em concretizar o nosso objectivo e, no inicio do 3º período, não conseguimos completar aquilo a que nos tínha-mos proposto.Não obstante, durante todo o ano lectivo, re-colhemos informações sobre o tema em ques-tão, realizámos questio-nários, aleatoriamente, a alunos e professores so-

bre a qualidade do sono, e conseguimos escla-recer algumas dúvidas, em geral, acerca do que são, na verdade, os Dis-túrbios de Sono.

Ana SilvaDiogo FreitasPatrícia GuimarãesVera Costa12.1

Sonecas

No âmbito da área curricular não disciplinar, Área de Projec-to, vários elementos uniram-se com o intuito de formarem di-versos grupos. RBDA, grupo constituído por quatro elemen-tos Ana Rita Azevedo, Andrea Martins, Bárbara Ferreira e Duarte Silva formou-se com o objectivo de criar um projecto que se adaptasse ao futuro de cada um dos seus membros.

Inicialmente, ponderamos a colocação de três espelhos com diferentes características na escola; porém, ainda não foi possível realizar este objectivo devido à falta de respostas das nossas entidades superiores.

Deste modo, envolvemo-

nos em várias actividades de forma a dinamizar o nosso pro-jecto e a navegar por caminhos que nos mostrassem eventuais produtos finais. Estes serviriam de suporte face à possível falta de resposta anteriormente referi-da. Sendo assim, o grupo elabo-rou quatro produtos finais e uma «mini actividade»: o periscópio, a maqueta, o CD com as activi-dades laboratoriais, os suportes dos espelhos e os espelhos para o Dia da Mãe.

Consideramos que a palestra e a apresentação final do nosso projecto foram, sem dúvida, o apogeu do nosso trabalho, de-monstrando todo o empenho e dedicação para com esta área

não disciplinar e o nosso tema.Foi com um enorme orgulho

que demos por terminado este projecto, embora ainda expec-tantes com a decisão que será tomada pelo Dr. José Fernan-des, que visa a colocação dos espelhos em frente ao Jardim da Sagrada Família.

Concluímos, deixando um agradecimento ao professor Paulo Oliveira por todo o incen-tivo que sempre deu ao grupo, e na expectativa de podermos ver a nossa obra tão ambicio-nada realizada antes do final do trimestre.

Muito obrigada!Andrea Martins - RBDA

RBDA

O grupo d’ Os Três Conselheiros é constituído por Ana Fernandes, João Gonçalves e Sara de Sá, alunos da turma 2 do 12º ano da Escola Coopera-tiva de Vale S. Cosme. A junção fez-se no âmbito da disciplina de Área de Projecto, disciplina na qual todos nos comprometemos a realizar algo empre-endedor, palavra-chave para o sucesso no futuro de qualquer membro integrante na sociedade actual.

O nosso principal objectivo no início do ano era o de ajudar o aluno comum da nossa escola. Revimos o nosso percurso escolar e facilmente constatámos

que a nossa principal dificuldade foi a disciplina de Física e Química A, acontecendo o mesmo com a maioria dos alunos. Assim sendo, o que acabámos por querer fazer foi realizar algo que pudesse ajudar

a comunidade escolar a colmatar essas dificulda-des. O nosso slogan retrata isso mesmo. De facto, o importante seria tornar o “bicho de sete cabeças”, que é a Física e Química, em algo mais simples e não “exageradamente” difícil.

Aliando este objectivo com a aprendizagem na área da informática, o nosso produto final é um CD Interactivo. O CD aposta num design jovial e apela-tivo ao seu público-alvo. Contém resumos da maté-ria do programa da disciplina em questão, realiza-dos por quem já a estudou e sabe o que realmente é relevante para o sucesso à disciplina, biografias de físicos e químicos relevantes para o estudo das

ciências respectivas, simulações, vídeos e imagens animadas que permitem ao aluno perceber a maté-ria de uma forma mais intuitiva, cópias dos exames nacionais e testes intermédios realizados até à data e protocolos das experiências laboratoriais a elabo-rar ao longo dos dois anos.

Tudo isto foi realizado por nós durante 3 perí-odos de trabalho intensivo! Tivemos o auxílio de professores que nos ajudaram na pertinência cien-tífica dos resumos, usufruímos dos recursos frutífe-ros da internet que embelezaram o nosso trabalho mas, acima de tudo, realizámos este projecto sem-pre com o pensamento de que estaríamos a tornar real um produto que irá servir para ajudar todos os alunos e, como tal, seria necessária uma aplicação total e sincera.

Foi um prazer realizar este projecto. Temos a certeza de que, se bem usado, poderá ser algo útil para os nossos companheiros de curso e, sem dú-vida, servirá para mudar e “tornar as sete cabeças do bicho numa só”!

Os Três Conselheiros “Tornar as sete cabeças do bicho numa só!”

“De facto, o importante seria tornar o “bicho de sete cabeças”, que é a Física e Química, em algo mais simples e não “exageradamente” difícil”.

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05 Ano XXII nº 80 Junho 2010 Jornal O Vale

Nós somos “Os Magnéticos”, um grupo cons-tituído pelo Eduardo Campos, Hélio Silva, João Carvalho, Rafael Silva e Ricardo Leite, da discipli-na de Área de Projecto do 12º Ano.

No início deste ano lectivo, comprometemo-nos a fazer um carro ecológico que se movesse utilizando somente energias limpas.

Inicialmente, idealizámos a construção de um motor magnético para mover o nosso carro, atra-vés dos princípios da atracção - repulsão de pólos magnéticos. Contudo, acabámos por verificar que este não funcionava, pois as forças geradas tanto pela atracção como pela repulsão tinham a mes-ma intensidade e sentidos opostos, acabando por se anularem.

Perante isto, decidimos mudar ligeiramente o nosso rumo, mas mantendo sempre em vista o nosso o objectivo principal, a construção de um carro ecológico. Perante isto, projectamos um carro movido a enrgia solar. Neste, os painéis ins-talados produzem uma voltagem teórica de 15V. No entanto, após algumas medições, constatou-se que, num bom dia de sol, este consegue gerar aproximadamente 17V. Porém, como a corrente

gerada pelos painéis não é constante, foi neces-sária a instalação de um Regulador de Carga que veio fornecer uma corrente constante à bateria, carregando-a até à sua capacidade máxima, 12V.

Como o nosso motor necessita apenas de 9V para funcionar, uma voltagem superior seria, cer-tamente, prejudicial, podendo mesmo levar ao seu sobreaquecimento. Assim, vimo-nos obrigados a instalar um regulador de tensão, que, ao receber 12V provenientes da bateria, transfere apenas 9V para o motor. Instalámos, ainda, um dissipador de calor, que impede o sobreaquecimento do regula-dor de tensão.

Depois de concluída a construção do carro solar, chegou o dia da apresentação deste à co-munidade escolar, realizada no passado dia 13 de Maio.

O principal objectivo proposto por nós foi cum-prido e, por este motivo, achamos que o balanço final foi bastante positivo.

“Os Magnéticos”

Os Magnéticos

No passado dia 6 de Maio, decorreu a primeira parte das apresentações do projecto final de Área de Projecto. Foi neste mesmo dia que as “agricultoras de laboratório” Ângela Mendes, Carla Ferreira, Cátia Soares e Ana Rita Oliveira mostraram ao público o trabalho que vieram a desenvolver ao longo do ano lectivo.

Durante a apresentação, mencionaram os objectivos do seu trabalho, dos quais se destaca a investigação de con-dições que possibilitam o de-senvolvimento in vitro do teixo (Taxus baccata), objectivo este que foi cumprido. Após uma sé-rie de protocolos experimentais

criados de raiz pelos elementos do grupo, que os foram aperfei-

çoando, de forma a evitar oxi-dações e contaminações das

culturas, sempre com a ajuda da Dra. Manuela Fonseca e a Doutora Ana Cunha, docente da Universidade do Minho. Este projecto foi patrocinado pela instituição Ciência Viva, que for-neceu grande parte do material necessário para a sua execu-ção.

Este projecto teve uma gran-de importância em termos am-bientais e científicos, pois já é possível aumentarmos uma po-pulação desta espécie que está em vias de extinção, utilizando técnicas in vitro, descobertas por este grupo de alunas.

Agricultura de Laboratório

Page 6: Suplemento de Área de Projecto

06 Ano XXII nº 80 Junho 2010 Jornal O Vale

O grupo “Activistas” é constituído por quatro elementos, todos eles com perspecti-vas profissionais ligadas à área da Saúde: Ana Catarina Amorim, Margarida Teixeira, Paulo Oliveira e Sónia Silva.

Juntos apostámos num projecto que consideramos empreendedor, cujo objectivo fundamental visava apoiar/trabalhar com os alunos NEE (alunos com Necessidades Edu-cativas Especiais). Este apoio, bem como todo o trabalho desenvolvido ao longo do ano, foi prestado de várias formas. Numa fase inicial, mas não menos importante para a concretização dos nossos objectivos, procedemos à aquisição de materiais didácticos, como livros, jogos, ma-teriais para trabalhos manuais, entre outros, para complementar as aulas específicas que

estes alunos disponibilizam na nossa escola. Este objectivo foi muito bem conseguido, com o imprescindível apoio das várias instituições/papelarias: Zicas, Fonte Nova, Etc e Vale & Mendonça.

Propusemo-nos, também, a elaborar um jogo, todo ele produzido pelos elementos do grupo, que complementasse, desta vez, as aulas de Educação Física – um jogo didáctico, muito objectivo e de fácil execução e compre-ensão. Assim, intitulamos o nosso jogo “Tiro-ao-alvo no chão”. O jogo exigia dos nossos alunos simplesmente a capacidade de preci-são para atingir uma maior pontuação, usando uns cubos de madeira para efectuar os lança-mentos. Por fim, numa vertente mais social e de interacção directa com o nosso público-alvo,

planeámos e efectuámos duas actividades intituladas, “Tarde Activista” e “Cavaleiros Ac-tivos”. O nosso principal objectivo era propor-cionar aos alunos NEE duas tardes diferentes do habitual, onde pudessem interagir e parti-lhar experiências novas. A primeira actividade foi realizada na nossa escola e focou essen-cialmente o uso de alguns dos materiais por nós adquiridos, para que os alunos pudessem perceber um pouco tudo aquilo que lhes esta-va agora disponível. Por sua vez, a segunda actividade primou pela descoberta e inovação. As nossas crianças tiveram a possibilidade de se dirigir à “Casa do Outeirinho” para poderem estabelecer contacto com cavalos, animais dóceis muitas vezes utilizados em sessões de hipoterapia como tratamento de deficiências motoras, perturbações, etc. Assistiram a al-guns tratamentos diários com estes mesmos animais, acariciaram-nos e, de um modo geral, adoraram a experiência e sentiram-se bastan-te felizes. Fazendo, por fim, um balanço do nosso projecto e trabalho ao longo deste ano, senti-mo-nos bastante contentes com todo o esfor-ço e empenho que dedicámos a este projecto, sentindo que cumprimos a nossa missão e fi-zemos algo útil. Obtivemos, exclusivamente para nós e para as nossas crianças, o nosso produto fi-nal mais valioso ao longo de toda a realização deste projecto, que foram as amizades que se estabeleceram, o contacto com seres huma-nos diferentes, mas ao mesmo tempo muito especiais. Assim, como o nosso próprio slogan nos diz, achamos que conseguimos ir “Em busca de algo mais” e fomos uns verdadeiros “Activistas”.

Activistas

No mês de Junho de 2009, o gru-po Cosmodáxis, constituído pela Nidia Marques, Hugo Marques, Hugo Dinis, Isabel Castro e Ana Rita Ferreira for-mou-se com um simples objectivo: ela-borar um projecto empreendedor, que todo o grupo teria de desenvolver ao longo do ano lectivo. E assim o foi.

Depois de algumas discussões (sau-dáveis) entre os vários elementos do grupo Cosmodáxis, este chegou a um consenso: construir uma réplica, a 3D, do Sistema Solar num dos jardins da nossa escola. Contudo, a construção a 3D deste projecto mostrou-se inviável, obrigando-nos, assim a construir essa mesma réplica apenas a 2D.

Depois de uma procura exaustiva, elegemos a parede em frente aos vivei-ros como palco para o nosso projecto.

Para complementar este nosso pro-jecto, o grupo fez, ainda, um livro onde constam todas as informações neces-sárias acerca do Sol, dos corpos celes-tes e de todos os planetas.

Assim sendo, na apresentação final dos trabalhos de Área de Projecto, no passado dia 13 de Maio, inaugurámos o nosso projecto desenvolvido com todo o empenho e dedicação.

Em suma, cumprimos todos os nos-sos objectivos e sentimos uma satis-fação enorme pelo projecto realizado. Esperamos, igualmente, que toda a comunidade escolar também tenha fi-cado!

Cosmodáxis

Page 7: Suplemento de Área de Projecto

07 Ano XXII nº 80 Junho 2010 Jornal O Vale

No passado dia 13 de Maio, decor-reu, na Escola Cooperativa de Vale S. Cosme – Didáxis, as apresentações finais dos trabalhos de Área de Pro-jecto perante uma grande plateia de alunos, professores, encarregados de educação e empresários. Entre os vários trabalhos apresentados, um dos muitos pontos altos da tarde foi a apresentação da primeira maquete da Escola Cooperativa de Vale S.Cosme – Didáxis, utilizando recursos ener-géticos renováveis. Este trabalho, apresentado por alunos da turma 12.2 (João Pinto, Manuel Carvalho e Rui Sousa) consiste na simulação de substituição da fonte de energia ac-tual (energia eléctrica) pela energia

solar (painéis fotovoltaicos). Durante esta apresentação ficou demonstrado que é viável essa substituição, sendo a mesma amortizada num espaço de tempo relativamente curto utilizando uma fonte de energia não poluente. Os elementos do grupo estavam na-turalmente satisfeitos com o resultado final do seu projecto, tendo referido as muitas horas de pesquisa e exe-cução necessárias para a realização do projecto. Referiram, também, que sem a ajuda de professores e de al-guns empresários que confiaram no projecto e os ajudaram nunca teriam conseguido. A maquete está exposta junto à sala de eventos desta mesma instituição.

Inovadores

Tendo como principais objectivos chamar a atenção da comunidade escolar para o uso das energias re-nováveis, bem como desenvolver planos para a construção de uma central de aproveitamento eléctrico no rio Pelhe, o grupo intitulado Pe-lhEnergy desenvolveu, ao longo de todo este ano lectivo, um trabalho no sentido de concretizar estes ide-ais. O grupo formado por cin-co alunos da turma 2 do 12º ano, Curso de Ciências e Tecnologias da Escola Cooperativa de Vale S. Cosme, João Manuel Costa, João

Pedro Oliveira, José Ricardo Fer-nandes, Maria João Barroso e Rui Miguel Oliveira baptizaram o traba-lho como Projecto mini-hídrica, em alusão à construção que preten-diam realizar. Durante o primeiro período do corrente ano lectivo, levaram a cabo o trabalho de selecção do tema a desenvolver, a sua conse-quente calendarização, bem como uma visita ao Pavilhão da Água, no Porto. Ainda durante este período, apresentaram o Projecto à comuni-dade escolar. Depois de um segundo perí-

odo, marcado pelo estabelecimento de contactos com empresas ligadas às energias renováveis, o grupo chegou ao último período prepara-do para apresentar o fruto de todo o seu trabalho, começando por orga-nizar, nos dias 26 e 27 de Abril, um workshop intitulado “Energia Racio-nal”, cujo lema foi “Energia e am-biente de mãos dadas por um futuro melhor”. Este workshop, composto por várias palestras, exposições e actividades, teve o seu ponto alto quando no primeiro dia se realizou a mesa redonda sobre “As cons-truções hídricas e a preservação do ambiente/bio e geodiversidade”, com a presença do Professor Dou-tor Alexandre Lima (FCUP - Geo-logia), do Doutor Manuel Maria de Azevedo (Goosun), do Engenheiro Manuel Oliveira (Klean Energy 4 Life) e do Doutor Sérgio Caetano (Movimento SOS rio Paiva). Nesta actividade foi ainda apresentada uma maqueta realizada pelo grupo e que serve para demonstrar o fun-cionamento de uma central hídrica. No 13 de Abril, o grupo atin-giu o culminar de todo um ano de trabalho, ao ser feita a apresenta-ção final do Projecto, tendo estado presentes um grande número de elementos da comunidade escolar e vários convidados que congratu-laram o grupo pelo seu projecto e

respectiva apresentação. É ainda de assinalar que, em paralelo com as várias apresen-tações que iam sendo realizadas na escola, o grupo participou no con-curso “Faz Portugal Melhor”, apoia-do pela Ciência Viva, e que exigiu o cumprimento de uma série de pro-vas e relatórios do desenvolvimento do projecto. Na biblioteca da escola pode ser encontrado o portefólio executa-do pelo grupo, onde é possível co-nhecer todas as fases pelas quais passou o Projecto mini-hídrica ou, então, podem ficar a saber mais in-formações através do site do grupo minihidrica.didaxis.org. Chegado o final do ano, o grupo ficou satisfeito com todo o trabalho desenvolvido. Apesar de se ter verificado que não deveria ser construída a central hídrica no rio Pelhe, pois foram feitos os estu-dos que provaram que a construção da mesma não seria rentável, con-seguiu-se promover uma atitude de consciencialização para o uso das energias renováveis e fomentar a ideia de que “juntos somos a ener-gia necessária para mudar e melho-rar o nosso planeta”.

Projecto mini-hídrica

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08 Ano XXII nº 80 Junho 2010 Jornal O Vale