sondagem indústria da construção | março 2014 | divulgação 25/04/2014

12
Os indicadores de março mostram que a situação da indústria da construção se mantém desfavorável. O nível de atividade do mês se reduziu (em comparação ao mês anterior), representando a quarta queda consecutiva. A atividade mantém-se também abaixo do usual e o indicador de evolução do número de empregados mostrou nova retração no quadro em março, em comparação a fevereiro. A menor atividade se reflete diretamente nas questões financeiras. Os indicadores mostram insatisfação dos empresários com a situação financeira e com a margem de lucro no primeiro trimestre, sendo a pior avaliação desses quesitos desde o início da série (dezembro de 2009). A percepção de dificuldade no acesso ao crédito também se intensificou. Um dos motivos que levam a essa situação é a falta de demanda. Esse item cresceu em assinalações entre os principais problemas, alcançando 27,8% dos empresários no trimestre. Já é o terceiro problema mais lembrado da indústria da construção, atrás apenas da elevada carga tributária e a falta de trabalhador qualificado. Com relação às expectativas, os indicadores mostram menor otimismo mês após mês. O indicador de abril da expectativa do nível de atividade (54,0 pontos) caiu pelo terceiro mês consecutivo, e encontra-se 4,7 pontos abaixo do mesmo mês do ano anterior. Construção intensifica insatisfação com a situação financeira Destaques ANÁLISE ECONÔMICA Piora na situação financeira é reflexo do mau momento da construção Pág. 2 CAPACIDADE DE OPERAÇÃO UCO fica estável em março Pág. 3 NÍVEL DE ATIVIDADE Atividade cai pelo quarto mês consecutivo Pág. 4 EMPREGO Número de empregados continua caindo Pág. 5 SITUAÇÃO FINANCEIRA Acesso ao crédito continua difícil Pág. 6 PRINCIPAIS PROBLEMAS Falta de demanda é apontada por um em cada quatro empresários Pág. 7 EXPECTATIVAS Otimismo segue em queda em abril Pág. 8 ANÁLISE SETORIAL Obras de infraestrutura é o setor menos otimista Pág. 10 Nível de atividade em relação ao mês anterior Nível de atividade em relação ao usual 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Queda Aumento 47,0 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Abaixo Acima 43,5 Ano 5 Número 3 Março de 2014 www.cni.org.br Informativo da Confederação Nacional da Indústria SONDAGEM I NDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO ISSN 2317-7322

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Page 1: Sondagem Indústria da Construção | Março 2014 | Divulgação 25/04/2014

Os indicadores de março mostram que a situação da indústria da construção se mantém

desfavorável. O nível de atividade do mês se reduziu (em comparação ao mês anterior),

representando a quarta queda consecutiva. A atividade mantém-se também abaixo do usual

e o indicador de evolução do número de empregados mostrou nova retração no quadro em

março, em comparação a fevereiro.

A menor atividade se reflete diretamente nas questões financeiras. Os indicadores mostram

insatisfação dos empresários com a situação financeira e com a margem de lucro no

primeiro trimestre, sendo a pior avaliação desses quesitos desde o início da série (dezembro

de 2009). A percepção de dificuldade no acesso ao crédito também se intensificou.

Um dos motivos que levam a essa situação é a falta de demanda. Esse item cresceu em

assinalações entre os principais problemas, alcançando 27,8% dos empresários no trimestre.

Já é o terceiro problema mais lembrado da indústria da construção, atrás apenas da elevada

carga tributária e a falta de trabalhador qualificado.

Com relação às expectativas, os indicadores mostram menor otimismo mês após mês. O

indicador de abril da expectativa do nível de atividade (54,0 pontos) caiu pelo terceiro mês

consecutivo, e encontra-se 4,7 pontos abaixo do mesmo mês do ano anterior.

Construção intensifica insatisfação com a situação financeira

Destaques

ANÁLISE ECONÔMICAPiora na situação financeira é reflexo do mau momento da construçãoPág. 2

CAPACIDADE DE OPERAÇÃOUCO fica estável em março Pág. 3

NÍVEL DE ATIVIDADEAtividade cai pelo quarto mês consecutivoPág. 4

EMPREGONúmero de empregados continua caindoPág. 5

SITUAÇÃO FINANCEIRA Acesso ao crédito continua difícilPág. 6

PRINCIPAIS PROBLEMASFalta de demanda é apontada por um em cada quatro empresários Pág. 7

EXPECTATIVASOtimismo segue em queda em abrilPág. 8

ANÁLISE SETORIALObras de infraestrutura é o setor menos otimistaPág. 10

Nível de atividade em relação ao mês anterior

Nível de atividade em relação ao usual

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

Queda Aumento47,0

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

Abaixo Acima43,5

Ano 5 Número 3 Março de 2014 www.cni.org.brInformativo da Confederação Nacional da Indústria

SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

ISSN 2317-7322

Page 2: Sondagem Indústria da Construção | Março 2014 | Divulgação 25/04/2014

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Ano 5, n.3, Março de 2014Sondagem IndúStrIa da ConStrução

Piora na situação financeira é reflexo do mau momento da construção

ANÁLISE ECONÔMICA

A atividade da indústria da construção iniciou o ano de 2014 carregando o baixo desempenho do ano anterior e

evidenciando algumas questões que podem ser entendidas como causa e efeito dessa situação. A falta de demanda

e a dificuldade no acesso ao crédito estão ligadas diretamente à causa e o efeito percebe-se com a crescente

insatisfação com a situação financeira e a margem de lucro operacional.

O segmento mostrou retração na atividade e no número de empregados em todos os meses do ano. O indicador

de evolução do nível de atividade em comparação ao mês anterior situou-se abaixo da linha divisória dos 50

pontos de janeiro a março, o que representa queda. O último mês em que se observou crescimento na atividade

foi março de 2012.

Quando comparada à atividade usual para o mês, o desaquecimento fica mais evidente. O indicador de nível de

atividade efetivo em relação ao usual situa-se consistentemente abaixo dos 50 pontos por 23 meses consecutivos.

Esse desempenho abaixo do esperado é comum aos três portes de empresa, mas é mais evidente entre as pequenas

(indicador de 41,7 pontos em março, contra 43,1 para as médias e 44,4 para as grandes). Entre os setores, o mais

desaquecido é Obras de infraestrutura, registrando indicador de 41,6 pontos, contra 42,0 para Serviços especializados

e 44,1 para Construção de edifícios.

Duas questões podem ser percebidas como indicativos de causa para essa situação. Entre os principais problemas

da indústria da construção, o item falta de demanda cresceu em assinalações no primeiro trimestre, representando

mais de um quarto dos empresários.

Além disso, a percepção de dificuldade no acesso ao crédito se intensificou no trimestre, o que prejudica tanto o

investimento de longo prazo das empresas como o financiamento das atividades de dia-a-dia.

Como resultado, a percepção da situação financeira mostra deterioração no trimestre. Os empresários estão

insatisfeitos com a situação financeira e com a margem de lucro operacional, com a pior avaliação desde o início da

série histórica em dezembro de 2009.

Não há também perspectiva de melhora no curto prazo. Todos os indicadores de expectativa para os próximos seis

meses mostram baixo otimismo em abril, com indicadores substancialmente abaixo da média histórica.

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Sondagem IndúStrIa da ConStruçãoAno 5, n.3, Março de 2014

UCO fica estável em março

CAPACIDADE DE OPERAÇÃO

A Utilização da Capacidade de Operação (UCO) ficou estável no mês de

março. O indicador situou-se em 69%, mesmo nível de fevereiro. Em

comparação a março do ano passado, contudo, o indicador é 1 p.p. inferior.

Esse desempenho não foi comum a todos os portes de empresas. Enquanto

as grandes empresas mostraram crescimento na UCO (de 70% em fevereiro

para 71% em março), as pequenas mostraram queda (de 65% para 62% no

mesmo período). As médias mantiveram a UCO em 70%.

Evolução da Utilização da Capacidade de Operação

Indicador varia no intervalo de 0% a 100%.

69%

0%

100%

Mar 2014

69%

0%

100%

Fev 2014

0%

100%

Jan 2014

Utilização da capacidade de operação – UCO (%) Mensal

70%

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4

Ano 5, n.3, Março de 2014Sondagem IndúStrIa da ConStrução

O nível de atividade da indústria da construção voltou a cair em março.

O indicador de evolução do nível de atividade em comparação ao mês

anterior situou-se em 47,0 pontos, abaixo da linha divisória dos 50

pontos, o que indica queda.

Nível de atividade efetivo em relação ao usualMensal

Abaixo Acima

44,9

43,9

0 10050

43,5

NÍVEL DE ATIVIDADE

Evolução do nível de atividade efetivo em relação ao usual

Atividade cai pelo quarto mês consecutivo

Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam atividade acima do usual.

Evolução do nível de atividadeMensal

Queda Aumento

46,3

45,8

0 10050

Mar 2014

Fev 2014

Jan 2014

47,0

O nível de atividade também encontra-se abaixo do usual para o mês.

O indicador do nível de atividade efetivo em relação ao usual situou-se

em 43,5 pontos, abaixo da linha divisória dos 50 pontos, o que repre-

senta desaquecimento. São 23 meses consecutivos de atividade abaixo

do usual.

Mar 2014

Fev 2014

Jan 2014

Page 5: Sondagem Indústria da Construção | Março 2014 | Divulgação 25/04/2014

5

Sondagem IndúStrIa da ConStruçãoAno 5, n.3, Março de 2014

O número de empregados da indústria da construção caiu em março.

O indicador de evolução do número de empregados situou-se em 46,6

pontos, abaixo da linha divisória dos 50 pontos, o que significa redução

no quadro.

Evolução do número de empregadosMensal

Queda Aumento

46,5

45,0

0 10050

46,6

EMPREGO

Evolução do número de empregados

Número de empregados continua caindo

Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam aumento.

Mar 2014

Fev 2014

Jan 2014

Page 6: Sondagem Indústria da Construção | Março 2014 | Divulgação 25/04/2014

6

Ano 5, n.3, Março de 2014Sondagem IndúStrIa da ConStrução

SITUAÇÃO FINANCEIRA

Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam satisfação com o lucro e a situação financeira, facilidade no acesso ao crédito e aumento no preço.

Insatisfação com a situação financeira fica mais intensaA margem de lucro operacional foi considerada insatisfatória pelos

empresários da construção no primeiro trimestre. O indicador situou-se

em 41,6 pontos, abaixo da linha divisória dos 50 pontos, o que significa

insatisfação. Essa foi a pior avaliação da margem de lucro operacional

desde o início da série em dezembro de 2009.

A situação financeira foi considerada insatisfatória no quarto trimestre.

O indicador situou-se em 45,7 pontos, abaixo da linha divisória dos 50

pontos, o que significa insatisfação. Essa foi também a pior avaliação da

situação financeira desde o início da série histórica.

O acesso ao crédito no trimestre foi considerado difícil, e essa percepção

foi mais disseminada entre os empresários. O indicador situou-se em 40,8

pontos, abaixo da linha divisória dos 50 pontos, o que indica dificuldade no

acesso ao crédito.

Acesso ao crédito, preço dos insumos e matérias-primas e satisfação com a margem de lucro operacional e com a situação financeira

Margem de lucro operacional1º trimestre de 2014

41,6Ruim

0 100

Boa

50

Acesso ao crédito1º trimestre de 2014

40,8Difícil

0 100

Fácil

50

Situação financeira1º trimestre de 2014

45,7Ruim

0 100

Boa

50

Preço dos insumos e matérias-primas1º trimestre de 2014

62,2Queda

0 100

Aumento

50

O preço dos insumos e matérias-primas cresceu em comparação ao

trimestre anterior. O indicador situou-se em 62,2 pontos, acima da linha

divisória dos 50 pontos, o que indica aumento nos preços. O resultado do

primeiro trimestre mostra alta mais intensa e disseminada que no quarto

trimestre de 2013 (60,7 pontos), mas inferior ao observado no mesmo

trimestre do ano anterior (62,7 pontos).

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Sondagem IndúStrIa da ConStruçãoAno 5, n.3, Março de 2014

PRINCIPAIS PROBLEMAS

Falta de demanda é apontada por um em cada quatro empresáriosO destaque entre os itens que mais cresceram entre os

principais problemas no primeiro trimestre foi a falta de

demanda. O item foi assinalado por 27,8% dos empresá-

rios, alcançando o terceiro principal problema da constru-

ção. Esse resultado representa uma alta de 9,4 p.p. em

comparação ao quarto trimestre de 2013 e de 5,7 p.p.

em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.

O principal problema da indústria da construção con-

tinua a ser a elevada carga tributária, assinalada por

45,3% dos empresários. Apesar disso, o percentual de

assinalações caiu tanto em comparação ao trimestre

anterior (48,2%) como em relação ao mesmo trimestre

do ano anterior (50,8%).

O segundo item mais assinalado foi a falta de mão de

obra qualificada, com 41,5%. Esse percentual mostra

uma queda em comparação ao observado no quarto tri-

mestre de 2013, com 44,5%.

O alto custo da mão de obra, que foi quarto item mais as-

sinalado, alcançou 26,9% no trimestre. Esse resultado é

ligeiramente superior ao trimestre anterior (25,0%), mas

7,6 p.p. inferior ao primeiro trimestre de 2013.

Principais problemas enfrentados pela indústria da construção no 1O trimestre de 2014 (%)

Page 8: Sondagem Indústria da Construção | Março 2014 | Divulgação 25/04/2014

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Ano 5, n.3, Março de 2014Sondagem IndúStrIa da ConStrução

EXPECTATIVAS

Os empresários estão menos otimistas com relação à evolução do

nível de atividade em abril, com indicador em 54,0 pontos. Apesar

de estar acima dos 50 pontos (o que indica expectativa positiva), o

indicador é 1,3 ponto inferior a março.

A expectativa com relação a novos empreendimentos e serviços

também ficou menos otimista. O indicador situa-se em 53,7 pontos

em abril, acima da linha divisória dos 50 pontos, mas 1,3 ponto abaixo

do mês anterior.

Otimismo segue em queda em abril

Nível de atividadeMensal

Novos empreendimentos e serviçosMensal

Queda Aumento

55,0

56,3

0 10050

53,7

Queda Aumento

55,3

56,9

0 10050

Abr 2014

Mar 2014

Fev 2014

54,0

Expectativa de evolução do nível de atividade e de novos empreendimentos e serviços

Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam expectativa positiva.

Abr 2014

Mar 2014

Fev 2014

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9

Sondagem IndúStrIa da ConStruçãoAno 5, n.3, Março de 2014

O baixo otimismo também é observado na expectativa com relação à

compra de insumos e matérias-primas. O indicador situa-se em abril

em 54,2 pontos, acima da linha divisória dos 50 pontos, mas abaixo da

média histórica do indicador.

O indicador de expectativa com relação ao número de empregados

mostra menor otimismo no aumento do quadro. O indicador situa-se

em 52,7 pontos em abril, acima da linha divisória dos 50 pontos, mas

1,4 ponto abaixo do mês anterior.

Compras de insumos e matérias-primasMensal

Evolução do número de empregadosMensal

Queda

Queda

Aumento

Aumento

54,1

54,1

55,8

55,6

0

0

100

100

50

50

54,2

52,7

EXPECTATIVAS

Expectativa de evolução da compra de insumos e matérias-primas e do número de empregados

Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam expectativa positiva.

Abr 2014

Mar 2014

Fev 2014

Abr 2014

Mar 2014

Fev 2014

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Ano 5, n.3, Março de 2014Sondagem IndúStrIa da ConStrução

ANÁLISE SETORIAL

Obras de infraestrutura é o setor menos otimistaA menor atividade afeta os três setores da indústria da construção. Contudo, o setor Construção de edifícios mostra situação

menos negativa em março. Os três setores mostraram queda na atividade no mês, mas essa queda foi menos disseminada nas

empresas da Construção de edifícios.

Em comparação à atividade usual, os setores Obras de infraestrutura e Serviços especializados mostram atividade mais

desaquecida, com indicadores de 41,6 e 42,0 respectivamente, contra 44,1 para Construção de edifícios.

Um destaque negativo é a dificuldade no acesso ao crédito. Os três setores perceberam dificuldade no primeiro trimestre, mas

no setor Serviços especializados essa percepção foi amplamente disseminada: indicador de 36,6 pontos, contra 41,5 para Obras

de infraestrutura e 41,6 para Construção de edifícios.

Quanto às expectativas com relação aos próximos seis meses, os indicadores de abril mostram uma substancial queda no

otimismo do setor Obras de infraestrutura.

Nível de atividade efetivo em relação ao usual

Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam atividade acima do usual.

Page 11: Sondagem Indústria da Construção | Março 2014 | Divulgação 25/04/2014

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Sondagem IndúStrIa da ConStruçãoAno 5, n.3, Março de 2014

RESULTADOS POR PORTE E SETOR

1 Indicador varia no intervalo de 0% a 100%. Série iniciada em janeiro de 2012. 2 Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam aumento.3 Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam atividade acima do usual.4 Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam situação mais que satisfatória.5 Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam fácil acesso ao crédito.6 Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam expectativa positiva.

SITUAÇÃO FINANCEIRA

Margem de lucro operacional4

Preço médio das matérias-primas2 Situação financeira4 Acesso ao crédito5

Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral

I-13 IV-13 I-14 I-13 IV-13 I-14 I-13 IV-13 I-14 I-13 IV-13 I-14

CONSTRUÇÃO CIVIL 44,7 46,6 41,6 62,7 60,7 62,2 48,4 49,8 45,7 45,7 41,9 40,8

POR PORTEPEQUENA 42,9 48,5 42,9 64,3 62,0 61,1 46,1 50,2 44,5 42,9 39,9 42,1MÉDIA 45,2 45,7 43,7 65,6 61,1 62,4 50,1 49,0 47,8 43,9 39,8 38,5GRANDE 45,0 46,4 40,0 60,5 60,0 62,5 48,3 50,2 45,0 47,8 43,9 41,6

POR SETORCONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS 46,2 46,6 43,4 63,8 62,2 63,9 51,4 50,5 47,3 44,9 41,7 41,6OBRAS DE INFRAESTRUTURA 43,2 46,7 42,4 65,1 59,2 61,0 46,0 49,4 45,2 45,2 41,0 41,5SERVIÇOS ESPECIALIZADOS 42,1 47,1 41,0 63,3 61,1 59,1 45,3 48,2 44,4 42,8 39,4 36,6

EXPECTATIVAS

Nível de atividade6 Novos empreendimentose serviços6

Compras de insumos e matérias-primas6 Número de empregados6

Mensal Mensal Mensal Mensal

abr-13 mar-14 abr-14 abr-13 mar-14 abr-14 abr-13 mar-14 abr-14 abr-13 mar-14 abr-14

CONSTRUÇÃO CIVIL 58,7 55,3 54,0 59,2 55,0 53,7 57,5 54,1 54,2 57,4 54,1 52,7

POR PORTEPEQUENA 56,8 54,8 54,0 58,1 53,7 53,3 56,5 53,6 52,7 56,0 54,6 52,4MÉDIA 59,7 56,8 55,1 58,7 55,5 55,6 59,5 55,8 55,2 57,7 54,8 53,8GRANDE 58,8 54,6 53,4 59,8 55,1 52,8 56,7 53,4 54,1 57,7 53,6 52,2

POR SETORCONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS 58,0 55,7 54,3 58,2 54,7 54,3 57,6 54,9 54,6 56,4 54,0 52,8OBRAS DE INFRAESTRUTURA 60,9 57,1 53,0 60,9 55,9 51,3 59,4 55,7 52,3 59,1 56,4 51,7SERVIÇOS ESPECIALIZADOS 56,7 54,0 55,9 57,3 54,0 57,1 56,9 52,3 55,4 56,3 53,3 54,8

ATIVIDADE

UCO (%)1 Nível de atividade2 Atividade em relação ao usual3

Número de empregados2

Mensal Mensal Mensal Mensal

mar-13 fev-14 mar-14 mar-13 fev-14 mar-14 mar-13 fev-14 mar-14 mar-13 fev-14 mar-14

CONSTRUÇÃO CIVIL 70% 69% 69% 48,9 46,3 47,0 45,2 44,9 43,5 48,0 46,5 46,6

POR PORTEPEQUENA 61% 65% 62% 45,7 46,9 45,7 41,6 44,4 41,7 47,8 45,9 46,7MÉDIA 70% 70% 70% 47,0 46,2 46,4 43,4 43,5 43,1 48,6 45,2 46,9GRANDE 73% 70% 71% 51,1 46,2 47,8 47,6 45,9 44,4 47,8 47,5 46,4

POR SETORCONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS 68% 67% 66% 47,0 47,1 48,2 43,9 44,6 44,1 46,5 46,8 47,0OBRAS DE INFRAESTRUTURA 67% 68% 67% 49,6 47,4 44,1 43,6 45,1 41,6 50,8 45,7 46,3SERVIÇOS ESPECIALIZADOS 70% 72% 71% 45,8 43,9 45,8 43,4 43,0 42,0 48,2 44,3 46,7

Page 12: Sondagem Indústria da Construção | Março 2014 | Divulgação 25/04/2014

Ano 5, n.3, Março de 2014Sondagem IndúStrIa da ConStrução

SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO | Publicação Mensal da Confederação Nacional da Indústria - CNI | www.cni.org.br | Diretoria de Políticas e Estratégia - DIRPE | Gerência Executiva de Política Econômica - PEC | Gerente executivo: Flávio Castelo Branco | Gerência Executiva de Pesquisa e Competitividade - GPC | Gerente executivo: Renato da Fonseca | Análise: Danilo César Cascaldi Garcia e Luis Fernando Melo Mendes (CBIC) | Estatística: Roxana Campos e Aretha Silícia Lopez Soares | Informações técnicas: (61) 3317-9472 - Fax: (61) 3317-9456 | Supervisão Gráfica: Núcleo de Editoração CNI | Assinaturas: Serviço de Atendimento ao Cliente - Fone: (61) 3317-9989 - email: [email protected]. Autorizada a reprodução desde que citada a fonte. Documento elaborado em 24 de abril de 2014.

Perfil da amostra: 488 empresas, sendo 165 pequenas, 210 médias e 113 grandes. Período de coleta: De 1º a 10 de abril de 2014.

PRINCIPAIS PROBLEMAS POR PORTE E SETOR

PRINCIPAIS PROBLEMAS ENFRENTADOS PELA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO NO 1O TRIMESTRE DE 2014 (%)

CONSTRUÇÃO PEQUENAS MÉDIAS GRANDES

IV-13 I-14 IV-13 I-14 IV-13 I-14 IV-13 I-14

% % Posição % % Posição % % Posição % % Posição

Elevada carga tributária 48,2 45,3 1 48,2 44,1 1 52,7 50,7 1 40,2 36,9 2

Falta de trabalhador qualificado 44,5 41,5 2 43,2 34,2 2 43,3 42,5 2 48,2 50,5 1

Falta de demanda 18,4 27,8 3 20,1 24,2 3 15,9 29,0 3 20,5 30,6 4

Alto custo da mão de obra 25,0 26,9 4 23,0 23,0 4 22,4 27,1 4 32,1 32,4 3

Competição acirrada de mercado 19,0 20,5 5 15,8 16,8 7 18,9 20,3 5 23,2 26,1 5

Condições climáticas 15,5 19,6 6 14,4 22,4 5 16,4 17,9 7 15,2 18,9 6

Taxas de juros elevadas 20,8 18,0 7 21,6 18,0 6 19,4 18,4 6 22,3 17,1 7

Falta de capital de giro 15,5 16,1 8 17,3 15,5 8 15,9 16,9 8 12,5 15,3 8

Inadimplência dos clientes 18,4 15,7 9 18,7 15,5 8 18,9 15,9 9 17,0 15,3 8

Licenciamento ambiental 11,5 11,9 10 8,6 9,3 11 10,0 13,5 10 17,9 12,6 10

Alto custo da matéria-prima 12,4 10,9 11 14,4 11,8 10 11,9 11,1 11 10,7 9,0 11

Outros 4,4 7,3 12 0,7 7,5 13 4,5 6,8 12 8,9 8,1 12

Falta de financiamento de longo prazo 8,4 6,3 13 10,1 8,1 12 7,5 4,8 13 8,0 6,3 13

Disponibilidade de terrenos 3,8 4,0 14 3,6 4,3 14 3,0 2,9 14 5,4 5,4 14

Falta de matéria-prima 4,4 1,0 15 0,7 0,6 16 6,5 1,4 15 5,4 0,9 15

Falta de equipamentos de apoio 1,5 1,0 15 2,9 1,9 15 0,5 0,5 16 1,8 0,9 15

CONSTRUÇÃO CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS OBRAS DE INFRAESTRUTURA SERVIÇOS ESPECALIZADOS

IV-13 I-14 IV-13 I-14 IV-13 I-14 IV-13 I-14

% % Posição % % Posição % % Posição % % Posição

Elevada carga tributária 48,2 45,3 1 45,0 45,2 1 48,5 39,4 1 55,1 52,1 1

Falta de trabalhador qualificado 44,5 41,5 2 45,0 42,2 2 40,3 37,1 2 49,0 45,3 2

Falta de demanda 18,4 27,8 3 18,2 30,0 3 17,9 25,0 4 19,4 26,5 3

Alto custo da mão de obra 25,0 26,9 4 29,5 28,7 4 22,4 26,5 3 18,4 23,9 5

Competição acirrada de mercado 19,0 20,5 5 20,9 20,0 5 19,4 15,9 6 14,3 26,5 3

Condições climáticas 15,5 19,6 6 10,9 15,7 8 20,9 23,5 5 18,4 23,1 6

Taxas de juros elevadas 20,8 18,0 7 20,5 20,0 5 22,4 14,4 8 19,4 17,9 8

Falta de capital de giro 15,5 16,1 8 11,8 16,5 7 16,4 15,9 6 22,4 15,4 9

Inadimplência dos clientes 18,4 15,7 9 13,6 14,3 9 20,9 12,9 9 25,5 21,4 7

Licenciamento ambiental 11,5 11,9 10 16,8 13,9 10 7,5 10,6 10 5,1 9,4 10

Alto custo da matéria-prima 12,4 10,9 11 15,0 13,9 10 10,4 8,3 12 9,2 7,7 11

Outros 4,4 7,3 12 5,5 8,3 13 2,2 9,8 11 5,1 2,6 13

Falta de financiamento de longo prazo 8,4 6,3 13 8,2 9,1 12 9,7 3,0 13 7,1 4,3 12

Disponibilidade de terrenos 3,8 4,0 14 6,4 7,0 14 0,7 2,3 14 2,0 0,0 15

Falta de matéria-prima 4,4 1,0 15 5,0 1,7 15 5,2 0,8 16 2,0 0,0 15

Falta de equipamentos de apoio 1,5 1,0 15 1,4 0,9 16 1,5 1,5 15 2,0 0,9 14