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Sistema para gestão de micro e pequenas empresas: SGMPE
Micael A. Belizário1, Elizabete R. S. da Silva
1,
1Instituto
de Matemática e Computação – Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)
Caixa Postal 50 – 37.500-903 – Itajubá – MG – Brazil
[email protected], [email protected]
Abstract. The Technology can be a great ally in the quest for competitive
advantage, so there is an increasing number of micro and small companies that
have made this type of investment. The present article seeks to plan and
implement an Information System in the context of a micro-economy, in order
to assist the decision-making process. It uses action research as methodology,
which recognizes a problem and seeks to develop an action capable of solving
it. An interview was made as a method of data collection. It is observed that it
is possible to develop an information system capable of assisting the decision-
making process in micro and small enterprises.
Resumo. A tecnologia pode ser uma grande aliada na busca por vantagem
competitiva, sendo assim é cada vez maior o número de micro e pequenas
empresas que têm feito este tipo de investimento. O presente artigo busca
planejar e implementar um Sistema de Informação no contexto de uma
microempresa, afim de auxiliar o processo de tomada de decisão. Utiliza a
pesquisa-ação como metodologia, que reconhece um problema e busca
desenvolver uma ação capaz de solucioná-lo. Uma entrevista foi feita como
método de coleta de dados. Observa-se que é possível desenvolver um sistema
de informação apto a auxiliar o processo decisório em micro e pequenas
empresas.
1. Introdução
As micro e pequenas empresas (MPEs) têm uma grande importância no aspecto
socioeconômico brasileiro. Isso fica evidente quando analisa-se os números divulgados
pelo Sebrae (2014): no ano de 2011 as MPEs eram responsáveis por 27% do produto
interno bruto (PIB), além de deterem 52% de todos os empregos com carteira assinada no
país. Outro dado interessante é o crescimento da produção gerada pela categoria, que em
dez anos, de 2001 a 2011, quadruplicou, saindo de R$ 144 bilhões para R$ 599 bilhões.
Segundo Lunardi, Dolci e Maçada (2008) é crescente o número de organizações
que utilizam a tecnologia de informação (TI) como ferramenta de auxílio em seu dia-a-
dia. A maior acessibilidade financeira às tecnologias tem permitido que um grande
número de empresas, mesmo as micro e de pequeno porte, façam este tipo de
investimento.
Para Hitt e Brynjolfsson [1996, apud Lunardi, Dolci e Maçada, 2008] os
empresários perceberam que a TI pode ser uma grande aliada na busca por vantagem
competitiva. No entanto, para que isso realmente aconteça há a necessidade de um
alinhamento entre a tecnologia de informação e a estratégia organizacional.
Ainda segundo Lunardi, Dolci e Maçada (2008) investir em TI tem se tornado
obrigação para muitas empresas. Uma vez que a concorrência tenha investido, o
empresário se vê obrigado a fazer o mesmo. O problema é que esses gastos muitas vezes
são feitos sem planejamento algum. Essa ausência de planejamento ou estudos
superficiais sobre o verdadeiro impacto da “informatização” da microempresa pode levar
ao fracasso do projeto.
Segundo dados de uma pesquisa encomendada pela Associação Brasileira dos
Distribuidores de Tecnologia da Informação (Abradisti), em 2013 as micro e pequenas
empresas eram responsáveis por 39% do investimento em TI no setor corporativo, ficando
atrás das grandes empresas, responsáveis por 48% e à frente das empresas de médio porte,
que respondiam por 13% dos investimentos.
Sendo assim, o presente trabalho busca planejar e implementar um sistema de
informação para controlar o fluxo de caixa e ponto de equilíbrio no contexto de uma
microempresa. Pretende-se alcançar também alguns objetivos específicos, tais como:
fazer diagnóstico sobre o sistema utilizado para gestão da microempresa, planejar e
desenvolver um Sistema de Informação para apoiar as decisões financeiras da empresa.
2. Metodologia
O presente trabalho está dividido em seis partes:
1. Introdução
2. Metodologia
3. Revisão bibliográfica
4. Pesquisa-ação
5. Análise dos resultados
6. Conclusão
Na revisão bibliográfica foi feito um levantamento bibliográfico dos tópicos
relacionados ao tema, sendo consultados principalmente artigos e livros da área.
Foi feita uma busca com as palavras chaves desse artigo em dois dos principais
portais acadêmicos: Google acadêmico e o CAPES.
A Tabela 1 a seguir mostra os números encontrados e os filtros utilizados na
pesquisa no Google acadêmico.
Tabela 1. Resultados obtidos na busca por artigos no Google acadêmico /
Fonte: Autor da pesquisa
A Tabela 2 mostra os números encontrados e os filtros utilizados na pesquisa no
Portal Capes.
Tabela 2. Resultados obtidos na busca por artigos no Portal CAPES /
Fonte: Autor da pesquisa
Por fim, pode-se justificar a escolha do tema deste artigo com base em alguns
trabalhos correlatos. Tanto Vettorato, Favan e Montanha (2014) como Pamplona (2010)
atingiram resultados interessantes, facilitando a gestão da MPE e melhorando o processo
decisório do proprietário.
Leonardo Pamplona (2010) desenvolveu como trabalho de conclusão de curso um
sistema de informação para auxiliar a gestão de uma microempresa de Santa Catarina.
Em sua pesquisa, o autor deixa claro o desenvolvimento de SI capaz de gerar o fluxo de
caixa, cuidar de todas as movimentações financeiras e mostrar relatórios úteis para a
empresa.
Já Vettorato, Favan e Montanha (2014) desenvolveram um sistema para o
gerenciamento de estoque e vendas de uma microempresa. Os autores expõem que
conseguiram atingir o objetivo, fornecendo ao usuário final uma forma rápida e fácil de
controlar os produtos, além de otimizar os processos e gerar redução de custos para a
empresa.
O Quadro 1 mostra uma síntese de cada um dos artigos citados
Quadro 1. Conclusões de trabalhos correlatos / Fonte: Autor da pesquisa
Autor/Ano Artigo Conclusão
Leonardo
Pamplona/2010
“Sistemas de
informação para
controle financeiro de
uma microempresa via
web”
O objetivo de desenvolver um sistema web
para o controle financeiro de uma
microempresa foi alcançado. Vale ressaltar que
por ser um sistema web, pode ser utilizado a
qualquer momento e em qualquer lugar.
Foram disponibilizados vários relatórios para o
proprietário da ME, destacando-se o de fluxo
de caixa.
Conclui-se que os SIs são de extrema
importância para as micro e pequenas
empresas, servindo como diferencial
competitivo e auxiliando os gestores na tomada
de decisão.
Vettorato,
Favan e
Montanha/2014
“Desenvolvimento de
software de
gerencialmento de
estoque e vendas para
microempresas”
O sistema mostrou-se eficiente na gestão de
informações de venda e controle de estoque.
Também otimizou processos da microempresa
e gerou redução de custos. O SI tornou-se
agente importante na tomada de decisão.
Para realização da pesquisa-ação buscou-se entender a realidade e o
funcionamento das atividades cotidianas de uma microempresa situada no interior
paulista e analisar como um sistema de informação auxiliaria em sua gestão. Utilizou-se
a pesquisa-ação como método de pesquisa neste trabalho. Segundo Oquist [1978, apud
Turrioni e Mello, 2012] pesquisa é a geração de conhecimento e a ação é responsável por
provocar mudanças em uma determinada realidade.
Para Turrioni e Mello (2012) o ciclo da pesquisa-ação compreende oito passos:
o pré-passo, para conhecer o contexto da pesquisa; os seis passos principais: coleta,
realimentação e análise dos dados, além do planejamento, implantação e avaliação das
ações; e o meta-passo para monitoração, sendo esse último utilizado em dissertações de
mestrado.
As etapas da pesquisa-ação deste TFG seguem as mesmas do Quadro 2 a seguir:
Quadro 2. Etapas de uma pesquisa-ação / Fonte: Baseado em Turrioni e Mello (2012)
Etapas: Considerações:
Pré-passo Busca-se entender quais são os problemas com maior prioridade e
quais possíveis ações podem ser realizadas.
Coleta de dados Existem várias formas para o pesquisador levantar os dados, seja de
maneira formal através de reuniões e entrevistas ou de modo informal,
como por exemplo em um jantar ou durante um café.
Realimentação
dos dados
Os dados recolhidos pelo pesquisador são realimentados para o sistema
cliente.
Análise dos
dados
A análise dos dados na pesquisa-ação deve ser colaborativa, ou seja,
tanto o pesquisador quanto o sistema cliente (no caso o proprietário da
microempresa) devem participar.
Planejamento O pesquisador e os membros da organização decidem qual a função de
cada um e determinam um prazo.
Implementação O cliente implementa a ação. Realiza-se as mudanças planejadas
sempre em colaboração com os membros-chave da organização.
Avaliação Busca-se refletir sobre os resultados obtidos.
A seguir é apresentada a revisão bibliográfica dos principais assuntos tratados
neste TFG, seus contextos e conceitos, além do detalhamento das etapas desta pesquisa e
da implementação do sistema de informação.
3. Revisão Bibliográfica
3.1. Micro e pequenas empresas
Segundo a lei complementar 123/06, conhecida popularmente por Lei Geral da micro e
pequena empresa, deve-se usar a receita bruta anual das organizações para classificá-las
quanto ao porte. Sendo assim, classifica-se como microempresa aquela que possui receita
anual bruta inferior ou igual a R$ 360.000,00. Já para uma empresa ser classificada como
pequeno porte, ela deve possuir rendimento anual bruto entre R$ 360.000,00 e R$
4.800.000,00 [Brasil 2006].
Dada a definição de micro e pequena empresa, alguns números expressivos da
categoria valem ser citados. De acordo com o Cadastro Sebrae de empresas (CSE) o
número de microempresas no Brasil saltou de 4,1 milhões em 2009 para 5,15 milhões em
2012, representando um crescimento de 25,2% em apenas três anos. No que diz respeito
a empresas de pequeno porte: eram 660 mil em 2009, já em 2012 totalizaram 945 mil,
crescimento de 43,1% no período, superando a taxa de crescimento de médias e grandes
empresas no mesmo intervalo que foi de 31,2% [SEBRAE 2014.b].
As micro e pequenas empresas já investem pesado em TI, sendo responsáveis por
39% do investimento corporativo na área [Abradist 2013]. É crescente o número de
empresas que utiliza a tecnologia de informação para realizar suas operações cotidianas
[Lunardi, Dolci e Maçada, 2008], como controle financeiro e de estoque. Nesse contexto
surgem os chamados sistemas de informação.
3.2. Sistema de informação
Um sistema pode ser classificado como sistema de informação desde que use dados e gere
algum tipo de informação, independente se utiliza ou não recursos tecnológicos para isso
[Rezende 2010].
Nesse contexto, é importante deixar clara a diferença entre um dado e uma
informação. Dado é um conjunto de fatos ainda não analisados, ou seja, não está pronto
para ser compreendido e utilizado por pessoas. Por sua vez, a informação nada mais é que
um conjunto de dados organizados e apresentados de maneira útil e significativa para
seres humanos [Laudon e Laudon 2009].
Caso o sistema de informação utilize recursos tecnológicos, pode-se entendê-lo
como um conjunto de telas e relatórios gerados através das ferramentas de TI da
organização. Podemos defini-lo de uma outra maneira como sendo um conjunto de
software, hardware e recursos humanos, que de modo geral são utilizados para auxiliar
na tomada de decisão [Rezende 2010].
Ainda segundo Laudon e Laudon (2009), três atividades em um SI auxiliam uma
empresa na tomada de decisão sobre controle de operações, análise de problemas e a criar
novos produtos. São elas: Entrada, processamento e saída.
A entrada captura dados brutos relacionados à organização ou ao ambiente a que
ela pertence. O processamento é responsável por transformar os dados coletados em uma
forma mais significativa (informação). A saída passa tais informações às pessoas que as
utilizarão.
Tanto Laudon e Laudon (2009) como O’brien (2002) citam o feedback como um
importante componente de SI. Segundo O’brien (2002), feedback são dados sobre o
desempenho de determinado sistema, por exemplo, dados sobre o desempenho de vendas
são um feedback para o gerente. Já Laudon e Laudon (2009) definem feedback como uma
resposta a uma ação adotada a determinados membros da organização para ajudá-los a
avaliar ou corrigir o estágio de entrada.
A Figura 1 mostra as três atividades básicas de um SI, bem como o feedback
gerado. Vale lembrar que fatores ambientais como clientes, fornecedores, concorrentes e
acionistas interagem com a organização e com os seus sistemas de informação.
Figura 1. Três atividades básicas de um SI. Fonte: Adaptação Laudon e Laudon (2009)
Entre os tipos de sistemas de informação pode-se destacar:
Sistemas de processamento de transações (SPT)
Sistemas de apoio à decisão (SAD)
Sistemas de informação gerenciais (SIG)
Sistema de apoio ao executivo (SAE)
Sistema de apoio à decisão em grupo (SADG)
Em síntese os SPTs são responsáveis por monitorar as transações básicas de uma
organização: como vendas, folha de pagamento e estoque. Os SADs por sua vez, lidam
com problemas semi-estruturados e não estruturados, usando técnicas como a mineração
de dados para analisar grandes quantidades de dados e retirar informações úteis para a
empresa. Os SIGs apoiam os gerentes oferecendo relatórios para o controle e
monitoramento do desempenho do negócio. Assim como os SADs, os SAEs lidam com
problemas semi-estruturados e não estruturados, seu objetivo principal é trazer ao
executivo todas as informações para que seja possível “pilotar” a empresa [Laudon e
Laudon 2009].
Todos os sistemas citados anteriormente são voltados para uma tomada de decisão
“solitária”, ou seja, quando somente uma pessoa é responsável por tomar as decisões. Os
SADGs lidam com problemas não estruturados e diferente dos demais trazem
ferramentas para auxiliar o processo decisório em grupo [Laudon e Laudon 2009].
No presente trabalho, o foco está em sistemas de informações gerencias, sendo
melhor detalhado a seguir.
3.3. Sistema de informação gerencial
Para Lapolli (2003) pode-se definir Sistema de Informação Gerencial (SIG) como um SI
que interage e fornece informação para todos os níveis de uma determinada organização.
Laudon e Laudon (2009) dizem que o termo Sistema de Informação Gerencial designa
uma categoria especifica de Sistemas de informação que auxilia os gerentes de nível
médio a tomarem decisões.
Ainda para Laudon e Laudon (2009) um SIG é responsável por relatórios que
possibilitam monitorar o desempenho da empresa. Sendo assim, os SIGs geram relatórios
com as operações básicas da organização, como por exemplo o número de vendas em um
determinado período.
O principal objetivo de um SIG é disponibilizar relatórios que auxiliem na tomada
de decisão. Sendo assim, o usuário deverá de alguma forma, definir as informações
relevantes que necessita visualizar em seus relatórios. De acordo com os filtros definidos,
o SIG busca, em sua base de dados, as informações e as disponibiliza da melhor forma
possível, seja em um relatório descritivo, planilhas ou gráficos [Lapolli 2003].
Figura 2. Funcionamento de um SIG. Fonte: Lapolli (2003)
A Figura 2 mostra de forma simplificada o funcionamento de um SIG. O ambiente
em que a organização está inserida interfere de forma direta no processo de tomada de
decisão. Para enfrentar esses fatores externos, os tomadores de decisões esperam que os
sistemas de informações gerencias sejam capazes de produzir relatórios que minimizem
as chances de erro no processo decisório [Lapolli 2003].
Por fim, segundo Lapolli (2003) os SIGs devem ser capazes de tornar o processo
de tomada de decisão mais ágil, possibilitando que a empresa tenha conhecimento de seus
pontos fortes e fracos, além de permitir o planejamento de novas estratégias de ação,
buscando garantir a sobrevivência da organização em um ambiente extremamente
competitivo e volátil.
Laudon e Laudon (2009) aplicam o processo de resolução de problemas no
desenvolvimento de sistemas de informação. O problema deve ser devidamente definido
e compreendido, uma vez que isso facilitará a busca por uma boa solução. Em seguida
inicia-se a fase de desenvolvimento de soluções alternativas, onde várias opções de como
solucionar o problema são levantadas. O terceiro passo consiste em analisar e definir qual
a melhor solução encontrada e posteriormente implementá-la. Tal processo é apresentado
no Quadro 3.
Quadro 3. Etapas de desenvolvimento de um SI / Fonte: Adaptado de Laudon e Laudon (2009)
Definir e
compreender
o problema
As pessoas envolvidas podem ter diferentes visões sobre as causas e
gravidade do problema. Sendo assim, definir e compreender de forma
adequada a situação é de extrema importância. Nessa fase são
levantados os requisitos de informação e uma falha nesse processo
pode causar o fracasso do sistema
Desenvolver
soluções
alternativas
Nessa etapa são levantadas as soluções possíveis. A análise de
sistemas diz qual o caminho mais adequado de acordo com a natureza
do problema. Em alguns casos não há a necessidade do
desenvolvimento de um sistema de informação mas sim um
treinamento adicional, um ajuste na administração, refinamento nos
procedimentos organizacionais, etc. Outras situações porém, exigirão
modificações nos sistemas de informação já existentes ou criação de
um sistema totalmente novo
Escolher a
melhor opção
Nesse passo são levantadas as vantagens e desvantagens de cada uma
das soluções propostas. Deve ser analisado se há tecnologia suficiente
para a implementação, qual o impacto financeiro, qual solução
funcionaria melhor no contexto da organização, enfim, um estudo de
viabilidade deve ser feito e com base nesse estudo a melhor opção
deve ser escolhida
Implementar
a solução
Passo final, onde a solução será realmente implementada e
implantada na organização. As especificações do projeto devem ser
criadas, abordando todos os componentes do sistema. Outras
atividades que devem ser realizadas: Seleção e aquisição de
hardware (caso necessário), desenvolvimento e programação do
software, testes, treinamento e documentação
Definidos os passos para o desenvolvimento de um SI, ficou evidente que existe
uma relação desses passos demonstrados no Quadro 3 com o roteiro proposto pela
pesquisa-ação deste TFG, demonstrado no Quadro 2, os quais serão melhor descritos no
item 4. O pré-passo, a coleta, realimentação e análise dos dados (passos da pesquisa-
ação) têm como principal objetivo definir e compreender o problema em questão (passo
para desenvolvimento de SI). Por sua vez, o planejamento da pesquisa-ação é correlato
ao levantamento de soluções e a escolha da melhor opção no desenvolvimento de um
SI. Por fim, ambos roteiros, tanto o definido por Turrioni e Mello (2012) para a pesquisa-
ação quanto o definido por Laudon e Laudon (2009) para o desenvolvimento de SI
implementam suas soluções. Sendo assim, neste trabalho, os dois roteiros acabam se
unindo devido suas semelhanças.
Os próximos tópicos relatados referem-se aos dois controles propostos para uso
de uma microempresa, ou seja, fluxo de caixa e ponto de equilíbrio, nos quais o sistema
de informação será uma ferramenta básica e necessária
3.4. Fluxo de caixa
Ross, Westerfield e Jordan (2008) definem o fluxo de caixa como sendo a diferença entre
a quantidade de dinheiro que entra e sai de uma empresa.
Para Matarazzo (2010) a demonstração do fluxo de caixa é indispensável para
qualquer empresa, independente de seu tamanho. Ainda segundo ele, entre os principais
objetivos dessa demonstração estão:
Garantir que excessos momentâneos de caixa sejam devidamente aplicados;
Avaliar alternativas de investimento;
Avaliar as situações atuais e futuras de caixa para conseguir tomar as melhores
decisões possíveis.
Segundo Pivetta (2005) apesar de sua indiscutível importância, poucas são as
empresas, principalmente as de menor porte, que se preocupam em controlar o seu fluxo
de caixa. Em um mercado cada vez mais competitivo e incerto tal descuido é inaceitável.
As empresas de menor porte são mais simples, não possuem departamentos,
muitos cargos e funcionários. A contribuição do fluxo de caixa em micro e pequenas
empresas está em auxiliar no entendimento dos impactos das decisões tomadas, com
relação às disponibilidades da empresa [Pivetta 2005].
Ainda segundo Pivetta (2005) o fluxo de caixa pode auxiliar a micro ou pequena
empresa a entender aspectos como:
Sazonalidade de vendas;
Necessidade de separação dos controles pessoais e da empresa;
Noção de passivos/obrigações;
Necessidade de realizar campanhas de marketing;
Avaliar os resultados de campanhas de marketing.
3.4.1. Como elaborar o fluxo de caixa
O fluxo de caixa é um dos instrumentos de planejamento financeiro mais importantes
para uma empresa. Ele deve ser elaborado de acordo com o perfil e as necessidades de
cada organização, sempre buscando facilitar a visualização e projeção de entradas e
saídas de recursos [Pivetta 2005].
Para tanto, algumas informações são utéis:
Projeção de vendas;
Estimativa de compras;
Levantamento de créditos a receber de clientes;
Determinação da sazonalidade do fluxo de caixa;
Levantamento de demais entradas e saídas de recursos no período.
3.4.1.1. Modelo de fluxo de caixa para uma pequena empresa
O modelo de fluxo de caixa utilizado neste TFG é baseado em Pivetta (2005) e mostrado
na Figura 3:
Figura 3. Modelo fluxo de caixa. Fonte: Adaptado de Pivetta (2003)
3.5. Ponto de equilíbrio
Para Bornia (2002) o ponto de equilíbrio é o nível de vendas onde o lucro é nulo. Segundo
Megliorini (2001), no momento em que o ponto de equilíbrio é atingido a receita gerada
pelas vendas é suficiente apenas para cobrir os custos e despesas, sendo que o lucro
começa a ocorrer com vendas posteriores.
Um importante conceito para o entendimento do ponto de equilíbrio é a margem
de contribuição de um determinado produto. Megliorini (2002) diz que essa margem
representa a contribuição dos produtos para a cobertura dos custos e despesas fixas. Sendo
assim, quando o total da margem de contribuição igualar-se com o total de custos e
despesas fixas tem-se o ponto de equilíbrio.
Outro conceito importante é o de custeio variável. Segundo Megliorini (2002),
custos variáveis são aqueles que variam de acordo com a produção, ou seja, quanto maior
a produção, maior o custo variável. Um bom exemplo disso são as matérias-primas
utilizadas para se fabricar o produto. No caso da microempresa alvo desta pesquisa-ação,
pode-se citar como exemplos de custos variáveis: Açucar, leite, leite em pó,
emulsificante, frutas, entre outros.
A seguir mostra-se a fórmula do cálculo da margem de contribuição (Figura 3) de
um determinado produto e um exemplo prático.
Margem de contribuição unitária = Preço – Custos e despesas variáveis
unitárias (1)
Pegando como exemplo dois produtos ( A e B) de uma mesma empresa, obtém-
se os seguintes dados :
Tabela 3. Comparação entre produtos usando a margem de contribuição / Fonte: Bornia (2002)
No caso mostrado na Tabela 3, o Produto B é preferível ao Produto A, uma vez
que possui uma margem de contribuição maior ( 10 > 4 ) e uma maior rentabilidade (50%
> 40%).
3.5.2 Como calcular o ponto de equilíbrio
Custos fixos são aqueles que se tem todo mês, independente do volume de produtos
fabricados, como por exemplo: Salários de funcionários e aluguel. Dito isso, a fórmula
básica para o cálculo do ponto de equilíbrio é dada por [Megliorini 2002]:
Ponto de equilíbrio = (Custos + Despesas fixas )/ (Margem de contribuição
unitária) (2)
As fórmulas descritas anteriormente, determinam o ponto equilibrio em número
de unidades vendidas do produto. Como mostrado na Tabela 4:
Tabela 4. Comparação entre produtos usando a margem de contribuição / Fonte: Bornia (2002)
As duas empresas mostradas na tabela apresentam números similares, inclusive o
seu ponto de equilíbrio, que é atingido ao vender-se 75.000 unidades de seus respectivos
produtos. Seus custos fixos (300.000) e margens de contribuição (4,00) também são
exatamente os mesmos. O que torna a empresa A mais atrativa em relação à empresa B é
a sua rentabilidade (40% a 20%, respectivamente), uma vez que a empresa B precisa
faturar o dobro em valores monetários que a empresa A para atingir o seu ponto de
equilíbrio [Bornia 2002].
A fórmula e exemplo mostrado anteriormente, é útil para empresas que contam
com um único produto, o que deixa o cálculo do ponto de equilibrio mais fácil e seguro.
Esse cálculo estará disponível no sistema de informação a ser desenvolvido neste
trabalho, dado que o caso estudado é bem semelhante ao exemplo, porém com poucas
adaptações, considerando que a empresa possui mais de um produto. Essa explicação está
mais detalhada no tópico 4.6.4
4. Pesquisa-ação
Para o desenvolvimento deste trabalho foram observadas as etapas de pesquisa-ação
descritas no Quadro 2 e o roteiro para o desenvolvimento de SI descrito no Quadro 3,
com as devidas explicações na sequência.
4.1. Pré-passo
A pesquisa foi realizada em uma sorveteria situada em Orlândia, interior de São Paulo.
Atualmente classificada como microempresa, está a mais de 20 anos no mercado, conta
com cinco funcionários em sua folha de pagamento e tem como principal fonte de receita
os diferentes tipos e sabores de picolés fabricados.
Nessa etapa buscou-se definir junto ao proprietário da microempresa, através de
uma entrevista (Apêndice A) as principais dificuldades existentes na gestão do negócio e
as funcionalidades mais úteis de um sistema de informação com foco em controle de
caixa, custos e volume de produção.
A ME em questão já utilizava um SI para facilitar os processos decisórios, porém
como sua aquisição e implantação foram realizadas sem nenhum planejamento, os
resultados obtidos ficaram longe do que se esperava. A falta de suporte por parte da
empresa responsável pelo software e a incapacidade de personalização do mesmo eram
os dois pilares da insatisfação.
O maior problema identificado foi no controle de fluxo de caixa. Segundo o
microempresário o SI anterior não entregava um relatório claro e apresentava números
equivocados, o que causava grande transtorno.
Pode-se dizer que a função de relatórios era alvo de muitas críticas, a ausência de
gráficos e telas mais “amigáveis” tornava o uso do sistema praticamente inútil para a
tomada de decisão
Consultado sobre a utilidade de um relatório que calculasse o ponto de equilíbrio
(um dos objetivos deste TFG) de seus principais produtos, o proprietário mostrou-se
aberto a testar tal funcionalidade em seu cotidiano.
4.2. Coleta de dados
Também em contato com o proprietário da ME buscou-se levantar a maior quantidade de
dados possível, principalmente sobre o SI implantando anteriormente no negócio.
O sistema anterior possuía cinco módulos: cadastro, consultas, movimentação,
financeiro e relatórios. O módulo de cadastro era responsável por alimentar o sistema com
informações sobre clientes, fornecedores, produtos e outros, como mostrado nas Figuras
4, 5 e 6:
Figura 4. Cadastro de cliente. Fonte: Autor da pesquisa
Figura 5. Cadastro de fornecedor. Fonte: Autor da pesquisa
Figura 6. Cadastro de produto. Fonte: Autor da pesquisa
Já o módulo de Consultas além de permitir a visualização dos dados cadastrados
anteriormente no sistema, era responsável por mostrar todas as vendas realizadas em um
determinado período escolhido pelo usuário, porém de uma forma bem simples, sem se
quer mostrar o valor total de tais transações, o que pode ser visto na Figura 7.
Figura 7. Consulta de pedidos. Fonte: Autor da pesquisa
O módulo de movimentação se resumia à uma tela, que permitia ao usuário
declarar as entradas de produtos, ou seja, os pedidos realizados aos fornecedores, como
mostrado na Figura 8.
Figura 8. Movimentação. Fonte: Autor da pesquisa
As Figuras 9 e 10 mostram as telas do módulo financeiro, que são cadastros de
contas a pagar e receber. O sistema ainda permite ao usuário filtrar a lista de contas por:
pendentes, pagas, vencidas ou por clientes.
Figura 9. Contas a receber. Fonte: Autor da pesquisa
Figura 10. Contas a pagar. Fonte: Autor da pesquisa
A Figura 11 mostra o único relatório que o sistema entregava de fato: o fluxo de
caixa, também feito de forma bem simples, sendo apenas uma lista de contas a pagar e
receber em um determinado período.
Figura 11. Fluxo de caixa. Fonte: Autor da pesquisa
Ainda em conversas com o microempresário conseguiu-se levantar alguns
relatórios que são insatisfatórios ou inexistentes no SI anterior, mas que ajudariam na
gestão da empresa. São eles:
Detalhamento das entradas/saídas de caixa em determinado período
Fluxo de caixa
Ponto de equilíbrio.
Nesta etapa levantou-se também os dados financeiros de três meses da empresa:
Janeiro, fevereiro e março de 2018. O principal objetivo era entender a realidade da
microempresa, compreendendo como o controle das finanças era feito anteriormente e
verificar se o modelo de fluxo de caixa proposto neste TFG (Figura 3) se adequava à
situação, bem como adaptá-lo caso fosse necessário. A principal fonte de tais dados foi o
SI utilizado pela empresa, do qual extraiu-se uma lista de entradas e saídas nos três meses
citados. Por pedido do proprietário da microempresa, esses dados não serão divulgados
neste TFG.
4.3. Realimentação e Análise dos dados
Realizou-se uma análise colaborativa, sempre em contato com o proprietário da
microempresa. Ficou claro que o SI anterior possuía uma interface ultrapassada e por
vezes de difícil entendimento por parte dos usuários. Outro ponto crítico era a falta de
relatórios que realmente auxiliassem a tomada de decisão.
No que tange tais relatórios, o fluxo de caixa da forma como estava implantado
mostrou-se totalmente ineficiente, necessitando de uma reforma total. Por sua vez, a
proposta do cálculo do ponto de equilíbrio mostrou-se interessante e será implementada.
As funções básicas como o cadastro de clientes, fornecedores e produtos não
mostraram-se como um problema do SI anterior e portanto serão utilizadas como base
para a criação de funções similares no novo sistema.
4.4. Planejamento da ação
Feita a análise da situação, ficou claro que o SI utilizado não supre as demandas do
microempresário para ajudá-lo na tomada decisão. Sendo assim, optou-se por desenvolver
um novo sistema, do qual o documento de requisitos está disponível no Apêndice B.
A maior mudança deve ser feita nos relatórios entregues, principalmente no fluxo
de caixa, afim de mostrar as informações de uma maneira útil e amigável ao usuário final.
Sendo assim, necessita-se do apoio do proprietário da microempresa durante o
desenvolvimento do SI, para que suas funções estejam alinhadas ao funcionamento da
empresa e atinjam os resultados esperados.
4.5. Implementação da ação
A implementação da ação trata-se do desenvolvimento e implantação do SI, nesse
processo seguiu-se os passos sugeridos por Laudon e Laudon (2009) e já descritos
anteriormente no item 5.4. A seguir explica-se como deu-se cada um desses passos na
prática.
4.5.1. Definir e compreender o problema
O problema era relativamente simples: Existia um SI já implantado na empresa que não
auxiliava a tomada de decisão. O motivo e os detalhes sobre isso já foram abordados no
item 6.1.
4.5.2. Desenvolver soluções alternativas
Tendo o problema devidamente definido e compreendido, desenvolveu-se algumas
possíveis soluções:
Reparar o sistema que já existia na empresa;
Desenvolver um novo sistema voltado para desktop;
Desenvolver um novo sistema voltado para web;
4.5.3. Escolher a melhor opção
Reparar o sistema que já existia na empresa mostrou-se totalmente inviável, uma vez que
não obteve-se acesso ao código fonte da aplicação, sendo assim, alterá-la era impossível.
Por sua vez, desenvolver um novo sistema voltado para desktop mostrou-se ser
uma solução interessante, uma vez que teria-se total acesso ao código fonte para alterá-lo
e desenvolver as funções necessárias para o projeto. Outro ponto positivo dessa solução
era a familiaridade dos usuários da ME com este tipo de sistema, uma vez que o SI que
já estava implantado era para desktops. Como pontos negativos destacaram-se a limitação
de acesso, pois os dados estariam disponíveis apenas no computador da empresa e
também a falta de experiência do autor da pesquisa com este tipo de tecnologia, o que
tornaria o processo de implementação drasticamente mais lento.
Sendo assim, desenvolver um novo sistema voltado para web foi a solução
escolhida, uma vez que também proporcionaria total acesso ao código para personalizá-
lo adequadamente, não limitaria o acesso aos dados somente no computador da
microempresa, uma vez que estando na internet, pode ser acessado de qualquer lugar e
ainda contaria com a experiência do autor da pesquisa neste tipo de desenvolvimento,
facilitando e agilizando todo o processo de implementação.
4.5.4. Implementar a solução
4.5.4.1. Ferramentas utilizadas
A implementação do SI foi realizada utilizando-se o PHP como linguagem back-end e o
PostgreSQL como sistema de gerenciamento de banco de dados. Utilizou-se o
CodeIgniter (versão 3.1.7) como framework PHP com o intuito de facilitar e agilizar o
desenvolvimento do projeto
No que diz respeito ao front-end foi utilizado um template chamado Lumino como
base para a aparência do sistema. Além disso, utilizou-se o Bootstrap como framework
front-end com o intuito de agilizar, padronizar e auxiliar na criação de uma interface atual
e responsiva.
Para facilitar o gerenciamento de versões do SI, utilizou-se o git em conjunto com
o Github, onde o projeto ficará disponível na íntegra para quem quiser utilizá-lo.
4.5.4.2. Módulos do sistema
O sistema implementado pode ser divido em quatro módulos: Login, PDV,
cadastros e relatórios. Além disso um pequeno dashboard financeiro foi elaborado para
dar uma visão geral da empresa para o gerente.
O Login garante através de uma combinação de nome de usuário e senha que
apenas pessoas previamente autorizadas tenham acesso ao sistema. Os usuários
cadastrados para usar o SI podem ser divididos em dois níveis de acesso: Gerente e caixa.
O primeiro dá acesso a todas as funcionalidades do sistema, permitindo ao usuário fazer
cadastros, realizar vendas e visualizar os relatórios. Já o segundo permite ao usuário
somente realizar vendas, não dando acesso a parte administrativa.
Figura 12. Login. Fonte: Autor da pesquisa
O PDV, ou ponto de venda, é responsável pelas transações do dia-a-dia todas as
vendas são realizadas através deste módulo. Ele faz o cálculo do valor total da venda,
permite selecionar o tipo de pagamento recebido, calcula o valor do troco e realiza a baixa
dos produtos vendidos do estoque. É através do PDV que consegue-se as informações
sobre os valores das entradas de cada mês, essenciais para a geração do fluxo de caixa. O
PDV está presente nos dois níveis de usuário que o sistema possui.
Figura 13. Ponto de venda. Fonte: Autor da pesquisa
Como dito anteriormente, um pequeno dashboard financeiro foi montado para
auxiliar o gerente nas tomadas de decisão. Nele é possível ver um gráfico das vendas nos
últimos seis meses, uma comparação entre as entradas e saídas no mês atual e informações
sobre dívidas que estão para vencer ou já venceram e não foram devidamente quitadas.
Figura 14. Dashboard financeiro. Fonte: Autor da pesquisa
Os cadastros são responsáveis por alimentar o sistema com informações sobre
clientes, fornecedores, usuários do sistema, produtos, contas a pagar e contas a receber.
O módulo de cadastros é visível apenas para o gerente. Para exemplificar este módulo as
Figuras 15, 16 e 17 mostram o cadastro de clientes, fornecedores e produtos,
respectivamente.
Figura 15. Cadastro de clientes. Fonte: Autor da pesquisa
Figura 16. Cadastro de fornecedores. Fonte: Autor da pesquisa
Figura 17. Cadastro de produtos. Fonte: Autor da pesquisa
Os relatórios são de extrema importância em um SIG, afinal são eles que vão
auxiliar o gestor na tomada de decisões. No sistema implementado tem-se três relatórios
principais: O fluxo de caixa planejado, fluxo de caixa realizado e o cálculo do ponto de
equilíbrio.
O fluxo de caixa planejado leva em consideração a data de vencimento das contas
a receber e a pagar, ou seja, é considerada a data que teoricamente os valores deveriam
ser recebidos e debitados, respectivamente. Já o fluxo de caixa realizado considera a data
que o pagamento foi efetivamente concretizado, tanto para as contas a receber quanto
para as contas a pagar. Estes relatórios buscam e agrupam automaticamente as
informações anteriormente inseridas no sistema, como as vendas realizadas através do
PDV e as contas a receber e a pagar cadastradas.
Como pode ser observado nas Figuras 15 e 16 as saídas são agrupadas em “Custos
fixos” e “Outros gastos”, tal separação é feita no cadastro de contas a pagar, onde o
usuário deve selecionar a melhor opção. Como custo fixo entende-se gastos que a empresa
tem todo mês, independente do seu volume de produção, tais como: aluguel, salários,
conta de energia e de água. Qualquer outro tipo de saída deve ser categorizada como
“Outro gasto”.
Caso o usuário queira ver quais as saídas e entradas compõem os valores
mostrados no fluxo de caixa, disponibilizou-se o relatório de “Saídas/Entradas” que
permite listar tal informação.
As Figuras 18 e 19, nessa ordem, mostram o fluxo de caixa planejado e realizado.
Figura 18. Fluxo de caixa planejado. Fonte: Autor da pesquisa
Figura 19. Fluxo de caixa realizado. Fonte: Autor da pesquisa
Por fim, o relatório de ponto de equilíbrio permite ao usuário escolher o produto
e o período para os quais se deseja realizar o cálculo. Além da informação por escrito
disponibilizou-se um gráfico que mostra quanto por cento do PE já foi atingido. Este
relatório calcula o percentual de participação do produto nas vendas do período e
multiplica pelos custos fixos, dividindo o resultado obtido pela margem de contribuição
do produto em questão. O resultado do relatório mostra quantas unidades daquele produto
precisariam ser vendidas no período pesquisado para se obter o ponto de equilíbrio. Na
Figura 20, o ponto de equilíbrio encontrado no período foi de 105.014 unidades e a
empresa já vendeu vendeu 18,9% desse total, ou seja, aproximadamente 19.847 unidades.
Figura 20. Ponto de equilíbrio. Fonte: Autor da pesquisa
5. Análise dos resultados
Comparando-se o sistema desenvolvido neste trabalho e o sistema utilizado anteriormente
pela microempresa, fica clara a melhoria, tanto na parte estética, com telas mais amigáveis
e com um visual mais moderno, como nos relatórios que trazem informações de maneira
mais clara ao usuário, tentando facilitar a tomada de decisão.
A maior vantagem que será obtida com a implantação do novo SI será a
portabilidade, uma vez que se trata de um sistema web, o gestor poderá acessar as
informações de qualquer lugar, inclusive utilizando um smartphone ou tablet.
O resultado obtido com os dois principais relatórios, fluxo de caixa e ponto de
equilíbrio, foi bastante satisfatório, tendo em vista que ambos são gerados dinamicamente
e podem realmente ser úteis no cotidiano de uma microempresa.
Algumas das principais vantagens obtidas com o novo sistema:
Lista de custos fixos da empresa em determinado período;
Fluxo de caixa dinâmico;
Portabilidade;
Relatórios com gráficos para facilitar o entendimento;
Informações disponibilizadas de maneira clara;
Usabilidade;
Como forma de validar os resultados obtidos, o proprietário da microempresa foi
consultado para avaliar todas as telas desenvolvidas, bem como sua usabilidade. O
feedback recebido foi extremamente positivo, mostrando que o SI é fácil de usar e possui
telas simples e claras, além de um design agradável. Ainda segundo o microempresário,
os relatórios apresentados são legíveis e de fácil entendimento, sendo úteis na gestão da
empresa e facilitando o processo de tomada de decisão. Os detalhes sobre essa validação
feita junto ao microempresário estão disponíveis no Apêndice C.
6. Conclusão
Os objetivos principais deste TFG foram alcançados. Conseguiu-se desenvolver com
sucesso um sistema que entregasse relatórios úteis e claros ao usuário final. O fluxo de
caixa foi melhorado consideravelmente e conseguiu-se desenvolver um cálculo de ponto
de equilíbrio para os principais produtos da empresa.
Devido ao curto espaço de tempo deste trabalho, não conseguiu-se colocar o
sistema em produção, algo que deve ser feito futuramente.
Sendo assim, pode afirmar que a empresa tem muito a ganhar com o sistema
desenvolvido durante este TFG, uma vez que ele supre todas as necessidades apontadas
pelo microempresário e a tendência é que o processo de tomada de decisão torne-se mais
fácil.
Para o futuro, pode-se sugerir o desenvolvimento de um módulo para o cálculo
dos custos dos produtos. Durante este trabalho verificou-se que esse cálculo atualmente
é feito de maneira bem rudimentar e pode ser melhorado.
Referências
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realizados em TI", http://www.abradisti.org.br/micro-e-pequenas-empresas-
representam-39-dos-investimentos-realizados-em-ti-aponta-estudo-da-abradisti/.
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modernas”. Porto Alegre: Bookman.
Brasil, Lei Complementar Nº 123, de 14 de Dezembro de 2006. Brasília, DF, dez 2006,
“http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/lcp/lcp123.htm”.
Lapolli, P. C. (2003). “Implantação de sistemas de informações gerenciais em ambientes
educacionais”,
https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/85927/193965.pdf?sequence=
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Laudon, Kenneth e Laudon, Jane (2009). “Sistemas de infomação gerenciais”. 9 Edição.
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Lunardi, G. L., Dolci, P. C. e Maçada, A. C. G. (2008). “Adoção de tecnologia de
informação e seu impacto no desempenho organizacional: um estudo realizado com
micro e pequenas empresas”,
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Matarazzo, Dante C. (2010). "Análise financeira de balanços". São Paulo: Editora Atlas.
Megliorini, Evandir (2001). “Custos”. São Paulo: Makron Books.
O'brien, James A. (2002). “Sistemas de infomação e as decisões gerenciais na era da
internet”. São Paulo: Saraiva.
Pamplona, L. F. (2010). “Sistemas de informação para controle financeiro de uma
microempresa via web”, http://dsc.inf.furb.br/arquivos/tccs/monografias/TCC2010-1-
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Ross, S. A., Westerfield, R. W. e Jordan, B. D. " Administração Financeira". 8 Edição. Mc
Graw Hill Editora.
Rezende, D. A. " Sistemas de Informações Organizacionais ". 4 Edição. São Paulo: Atlas.
Sebrae (2014). “Micro e pequenas empresas geram 27% do PIB do Brasil”,
https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ufs/mt/noticias/micro-e-pequenas-
empresas-geram-27-do-pib-do-
brasil,ad0fc70646467410VgnVCM2000003c74010aRCRD.
Sebrae (2014.b) “A evolução das microempresas e empresas de pequeno porte 2009 a
2011”,
http://www.bibliotecas.sebrae.com.br/chronus/ARQUIVOS_CHRONUS/bds/bds.nsf/
800d694ed9159de5501bef0f61131ad4/$File/5175.pdf.
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https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/ponto-de-
equilibrio,67ca5415e6433410VgnVCM1000003b74010aRCRD.
Turrioni, J. B. e Melo, C. H. P (2012). "Metodologia de pesquisa em engenharia de
produção", http://www.marco.eng.br/adm-organizacao-
I/Apostila_Metodologia_Completa_2012_%20UNIFEI.pdf
Vettorato, C. C., Favan, J. R. e Montanha, G. K. (2014). “Desenvolvimento de software
de gerenciamento de estoque e vendas para microempresas¨,
http://www.fatecbt.edu.br/seer/index.php/tl/article/view/293/221
APÊNDICE A – Roteiro da entrevista
1. Como a empresa faz o controle financeiro atualmente?
Resposta: Através de um sistema que compramos pela internet.
2. Você está satisfeito com o atual método de controle?
Resposta: Não.
3. Caso a resposta anterior tenha sido negativa, o que você melhoraria?
Resposta: Os relatórios são extremamanete fracos, não ajudam em nada
basicamente. Além disso em alguns casos os cálculos são feitos de maneira
errada.
4. Quais os relatórios você possui atualmente para ajudar na gestão da empresa?
Resposta: Fluxo de caixa, total de contas a pagar e total de contas a receber.
5. Os relatórios atuais suprem a necessidade de sua empresa?
Resposta: Não.
6. Sente falta de algum relatório? Caso afirmativo, qual?
Resposta: Sim, já senti a necessidade de alguns relatórios, mas principalmente
um que compare o total de contas e vendas em um determinado período, o
sistema atual faz isso de forma separada, mas de uma forma bem confusa.
7. Você disse anteriormente que o sistema conta com um controle de fluxo de
caixa. Você está satisfeito? Caso negativo, por que?
Resposta: Não. O fluxo de caixa atual é extremamente confuso e mal feito. Aliás
ele mostra números equivocados, já anotei tudo em um caderno para poder fazer
uma comparação com os resultados do programa e a diferença foi gigantesca.
8. O cálculo do ponto de equilibrio seria útil para a sua empresa?
Resposta: Acredito que sim.
9. De modo geral, qual a maior dificuldade atual na gestão da empresa?
Resposta: Com certeza é ter uma noção exata do nosso fluxo de caixa,
atualmente o sistema que temos não entrega um resultado satisfatório e não
realizamos os cálculos de nenhuma outra forma. Também temos uma
dificuldade de comparar de forma rápida dois períodos de vendas e compras.
10. Um sistema web para auxiliar na gestão seria de seu interesse?
Resposta: Sim.
11. Como funciona as vendas na empresa?
Resposta: Por tratar-se de uma sorveteria, a maior parte das vendas é de valor
baixo, sendo pagas à vista.
12. Quais os métodos de pagamento a empresa aceita?
Resposta: Dinheiro, cartão de débito e crédito.
13. Existem vendas à prazo?
Resposta: Sim. Mas são raras.
14. Há algum problema no controle de vendas atualmente?
Resposta: Acredito que não.
15. Quanto às saídas mensais, existe um controle adequado?
Resposta: Sim, é tudo registrado no sistema.
APÊNDICE B – Documento de Requisitos
Documento de Requisitos Sistema de Gestão de Micro e Pequenas Empresas: SGMPE
Aluno Responsável: Micael Alef Belizário
Orientadora: Elizabete Ribeiro Sanches
SUMÁRIO
1. Clientes
a. [RF001] Cadastrar cliente
b. [RF002] Listar clientes
c. [RF003] Editar cliente
d. [RF004] Remover cliente
2. Fornecedores
a. [RF005] Cadastrar forncedor
b. [RF006] Listar fornecedores
c. [RF007] Editar fornecedor
d. [RF008] Remover forncedor
3. Categorias de Produtos
a. [RF009] Cadastrar categoria
b. [RF010] Listar categorias
c. [RF011] Editar categoria
d. [RF012] Remover categoria
4. Produtos
a. [RF013] Cadastrar produto
b. [RF014] Listar produtos
c. [RF015] Editar produto
d. [RF016] Remover produto
5. Contas a pagar
a. [RF017] Cadastrar conta
b. [RF018] Listar contas
c. [RF019] Editar conta
d. [RF020] Remover conta
6. Contas a receber
a. [RF021] Cadastrar conta
b. [RF022] Listar contas
c. [RF023] Editar conta
d. [RF024] Remover conta
7. Usuários
a. [RF025] Cadastrar usuário
b. [RF026] Listar usuários
c. [RF027] Editar usuário
d. [RF028] Remover usuário
8. Relatórios de Fluxo de caixa
a. [RF029] Visualizar Relatório Fluxo de caixa planejado
b. [RF030] Visualizar Relatório Fluxo de caixa realizado
9. Relatório de ponto de equílibrio
a. [RF031] Visualizar Relatório de Ponto de Equilíbrio
10. Controle de acesso
a. [RF032] Realizar Log in
b. [RF033] Realizar Log Out
Clientes
[RF001] Cadastrar cliente
Autor: Gerente;
Descrição:
O sistema possuirá uma opção no menu chamada “Clientes”, a qual permitirá fazer toda
a gestão dos clientes cadastrados , ou seja, listar, cadastrar, editar e remover.
Através deste requisito em específico deverá ser possível cadastrar os clientes no sistema,
através do botão “Adicionar”. Os campos definidos abaixo deverão ser informados para
a realização dos cadastros.
Campo Descrição
* Nome Completo Nome completo – campo aberto
* CPF CPF do cliente – campo aberto
* CEP Cep da cidade – campo aberto
* Rua Informação sobre endereço - campo aberto
* Número Informação sobre endereço – campo aberto
Complemento Informação sobre endereço – campo aberto
* Bairro Informação sobre endereço – campo aberto
* Cidade Informação sobre endereço – campo aberto
* Estado Informação sobre endereço – campo fechado
E-mail E-mail do cliente – campo aberto
* Telefone Telefone do cliente – campo aberto
Celular Celular do cliente – campo aberto * - Campos Obrigatórios
Observações:
1. O campo “estado” deverá ser alimentado por uma rray contendo todos os estados
brasileiros, no banco de dados deve ser guardado apenas a sigla do estado escolhido.
2. O campo “CPF” deve seguir a máscara xxx.xxx.xxx-xx e ser devidamente validado.
3. O campo “CEP” deve seguir a máscara xx.xxx-xxx.
4. O campo “E-mail” deve ser devidamente validado.
5. O campo “Telefone” deve seguir a máscara (xx) xxxx-xxxx.
6. O campo “Celular” deve seguir a máscara (xx) xxxxx-xxxx.
[X] Fundamental [ ] Importante [ ] Desejável
––––– x –––––
[RF002] Listar clientes
Autor: Gerente;
Descrição:
O sistema possuirá uma opção no menu chamada “Clientes”, a qual permitirá fazer toda
a gestão dos clientes cadastrados , ou seja, listar, cadastrar, editar e remover.
Através deste requisito em específico deverá ser possível listar os clientes já cadastrados
no sistema.
Nesta tela deverão ser exibidos a lista de todos os clientes com os seguintes campos:
Campo Descrição
Nome Nome completo
CPF CPF do cliente
[X] Fundamental [ ] Importante [ ] Desejável
––––– x –––––
[RF003] Editar cliente
Autor: Gerente;
Descrição:
O sistema possuirá uma opção no menu chamada “Clientes”, a qual permitirá fazer toda
a gestão dos clientes cadastrados , ou seja, listar, cadastrar, editar e remover.
Através deste requisito em específico deverá ser possível editar os clientes já cadastrados
no sistema através de um botão “Editar”. Todos os campos e suas regras de
preenchimento, definidas no [RF001], poderão ser alterados.
[X] Fundamental [ ] Importante [ ] Desejável
––––– x –––––
[RF004] Remover cliente
Autor: Gerente;
Descrição:
O sistema possuirá uma opção no menu chamada “Clientes”, a qual permitirá fazer toda
a gestão dos clientes cadastrados , ou seja, listar, cadastrar, editar e remover.
Através deste requisito em específico deverá ser possível remover o cadastro dos clientes,
através de um botão “Excluir”.
Você realmente deseja excluir o cliente?
<< OK >> << CANCELAR >>
Caso a opção positiva seja escolhida, o registro será apagado do Banco de Dados
definitivamente.
[X] Fundamental [ ] Importante [ ] Desejável
––––– x –––––
Fornecedores
[RF005] Cadastrar fornecedor
Autor: Gerente;
Descrição:
O sistema possuirá uma opção no menu chamada “Fornecedores”, a qual permitirá fazer
toda a gestão dos fornecedores cadastrados , ou seja, listar, cadastrar, editar e remover.
Através deste requisito em específico deverá ser possível cadastrar os fornedores no
sistema, através do botão “Adicionar”. Os campos definidos abaixo deverão ser
informados para a realização dos cadastros.
Campo Descrição
* Razão social Razão social – campo aberto
* CNPJ CNPJ do fornecedor – campo aberto
* CEP Cep da cidade – campo aberto
* Rua Informação sobre endereço - campo aberto
* Número Informação sobre endereço – campo aberto
Complemento Informação sobre endereço – campo aberto
* Bairro Informação sobre endereço – campo aberto
* Cidade Informação sobre endereço – campo aberto
* Estado Informação sobre endereço – campo fechado
E-mail E-mail do fornecedor – campo aberto
* Telefone Telefone do fornecedor – campo aberto
Celular Celular do fornecedor – campo aberto * - Campos Obrigatórios
Observações:
1. O campo “estado” deverá ser alimentado por uma rray contendo todos os estados
brasileiros, no banco de dados deve ser guardado apenas a sigla do estado escolhido.
2. O campo “CNPJ” deve seguir a máscara xx.xxx.xx/xxxx-xx e ser devidamente
validado.
3. O campo “CEP” deve seguir a máscara xx.xxx-xxx.
4. O campo “E-mail” deve ser devidamente validado.
5. O campo “Telefone” deve seguir a máscara (xx) xxxx-xxxx.
6. O campo “Celular” deve seguir a máscara (xx) xxxxx-xxxx.
[X] Fundamental [ ] Importante [ ] Desejável
––––– x –––––
[RF006] Listar fornecedores
Autor: Gerente;
Descrição:
O sistema possuirá uma opção no menu chamada “Fornecedores”, a qual permitirá fazer
toda a gestão dos fornecedores cadastrados , ou seja, listar, cadastrar, editar e remover.
Através deste requisito em específico deverá ser possível listar os fornecedores já
cadastrados no sistema.
Nesta tela deverão ser exibidos e listados todos os fornecedores com os seguintes campos:
Campo Descrição
Razão social Razão social
CNPJ CNPJ do fornecedor
[X] Fundamental [ ] Importante [ ] Desejável
––––– x –––––
[RF007] Editar fornecedor
Autor: Gerente;
Descrição:
O sistema possuirá uma opção no menu chamada “Fornecedores”, a qual permitirá fazer
toda a gestão dos fornecedores cadastrados , ou seja, listar, cadastrar, editar e remover.
Através deste requisito em específico deverá ser possível editar os fornecedores já
cadastrados no sistema através de um botão “Editar”. Todos os campos e suas regras de
preenchimento, definidas no [RF005], poderão ser alterados.
[X] Fundamental [ ] Importante [ ] Desejável
––––– x –––––
[RF008] Remover fornecedor
Autor: Gerente;
Descrição:
O sistema possuirá uma opção no menu chamada “Fornecedores”, a qual permitirá fazer
toda a gestão dos fornecedores cadastrados , ou seja, listar, cadastrar, editar e remover.
Através deste requisito em específico deverá ser possível remover o cadastro dos
fornecedores, através de um botão “Excluir”.
Você realmente deseja excluir o fornecedor?
<< OK >> << CANCELAR >>
Caso a opção positiva seja escolhida, o registro será apagado do Banco de Dados
definitivamente.
[X] Fundamental [ ] Importante [ ] Desejável
––––– x –––––
Categorias de produtos
[RF009] Cadastrar categoria
Autor: Gerente;
Descrição:
O sistema possuirá uma opção no menu chamada “Categoria de produtos”, a qual
permitirá fazer toda a gestão das categorias cadastradas , ou seja, listar, cadastrar, editar
e remover.
Através deste requisito em específico deverá ser possível cadastrar as categorias no
sistema, através do botão “Adicionar”. Os campos definidos abaixo deverão ser
informados para a realização dos cadastros.
Campo Descrição
* Nome Nome da categoria – campo aberto
Descrição Descrição da categoria – campo aberto * - Campos Obrigatórios
[X] Fundamental [ ] Importante [ ] Desejável
––––– x –––––
[RF010] Listar categorias
Autor: Gerente;
Descrição:
O sistema possuirá uma opção no menu chamada “Categoria de produtos”, a qual
permitirá fazer toda a gestão das categorias cadastradas , ou seja, listar, cadastrar, editar
e remover.
Através deste requisito em específico deverá ser possível listar as categorias já
cadastradas no sistema.
Nesta tela deverão ser exibidos e listados todas as categorias com os seguintes campos:
Campo Descrição
Nome Razão social
Descrição Descrição da categoria
[X] Fundamental [ ] Importante [ ] Desejável
––––– x –––––
[RF011] Editar categoria
Autor: Gerente;
Descrição:
O sistema possuirá uma opção no menu chamada “Categoria de produtos”, a qual
permitirá fazer toda a gestão das categorias cadastradas , ou seja, listar, cadastrar, editar
e remover.
Através deste requisito em específico deverá ser possível editar as categorias já
cadastradas no sistema através de um botão “Editar”. Todos os campos e suas regras de
preenchimento, definidas no [RF009], poderão ser alterados.
[X] Fundamental [ ] Importante [ ] Desejável
––––– x –––––
[RF012] Remover categoria
Autor: Gerente;
Descrição:
O sistema possuirá uma opção no menu chamada “Categoria de produtos”, a qual
permitirá fazer toda a gestão das categorias cadastradas , ou seja, listar, cadastrar, editar
e remover.
Através deste requisito em específico deverá ser possível remover o cadastro das
categorias, através de um botão “Excluir”.
Você realmente deseja excluir a categoria?
<< OK >> << CANCELAR >>
Caso a opção positiva seja escolhida, o registro será apagado do Banco de Dados
definitivamente.
[X] Fundamental [ ] Importante [ ] Desejável
––––– x –––––
Produtos
[RF013] Cadastrar produto
Autor: Gerente;
Descrição:
O sistema possuirá uma opção no menu chamada “Produtos”, a qual permitirá fazer toda
a gestão dos produtos cadastrados , ou seja, listar, cadastrar, editar e remover.
Através deste requisito em específico deverá ser possível cadastrar os produtos no
sistema, através do botão “Adicionar”. Os campos definidos abaixo deverão ser
informados para a realização dos cadastros.
Campo Descrição
* Código interno Código interno para o produto, geralmente
será o código de barras – campo aberto
* Nome Nome do produto – campo aberto
* Valor de aquisição / custo
produção
Custo do produto- campo aberto
* Preço Preço de venda - campo aberto
Lucro Diferença entre Preço e valor de aquisição –
campo aberto
* Quantidade Quantidade em estoque – campo aberto
* Categoria Campo fechado * - Campos Obrigatórios
Observações:
1. O campo “Valor de aquisição / custo produção” deve ter máscara monetária
2. O campo “Preço” deve ter máscara monetária
3. O campo “Lucro” deve ser atualizado dinamicamente com a diferença entre os valores
entrados nos campos “Preço” e “Valor de aquisição / custo produção” (Preço - Valor de
aquisição / custo produção).
4. O campo “Categoria” deve ser alimentado pelas categorias cadastradas no [RF009].
[X] Fundamental [ ] Importante [ ] Desejável
––––– x –––––
[RF014] Listar produtos
Autor: Gerente;
Descrição:
O sistema possuirá uma opção no menu chamada “Produtos”, a qual permitirá fazer toda
a gestão dos produtos cadastrados , ou seja, listar, cadastrar, editar e remover.
Através deste requisito em específico deverá ser possível listar os fornecedores já
cadastrados no sistema.
Nesta tela deverão ser exibidos e listados todos os produtos com os seguintes campos:
Campo Descrição
Código interno Código interno para o produto, geralmente
será o código de barras
Nome Nome do produto
Preço Preço de venda
[X] Fundamental [ ] Importante [ ] Desejável
––––– x –––––
[RF015] Editar produto
Autor: Gerente;
Descrição:
O sistema possuirá uma opção no menu chamada “Produtos”, a qual permitirá fazer toda
a gestão dos produtos cadastrados , ou seja, listar, cadastrar, editar e remover.
Através deste requisito em específico deverá ser possível editar os produtos já cadastrados
no sistema através de um botão “Editar”. Todos os campos e suas regras de
preenchimento, definidas no [RF013], poderão ser alterados.
[X] Fundamental [ ] Importante [ ] Desejável
––––– x –––––
[RF016] Remover produto
Autor: Gerente;
Descrição:
O sistema possuirá uma opção no menu chamada “Produtos”, a qual permitirá fazer toda
a gestão dos produtos cadastrados , ou seja, listar, cadastrar, editar e remover.
Através deste requisito em específico deverá ser possível remover o cadastro dos
produtos, através de um botão “Excluir”.
Você realmente deseja excluir o produto?
<< OK >> << CANCELAR >>
Caso a opção positiva seja escolhida, o registro será apagado do Banco de Dados
definitivamente.
[X] Fundamental [ ] Importante [ ] Desejável
––––– x –––––
Contas a pagar
[RF017] Cadastrar conta
Autor: Gerente;
Descrição:
O sistema possuirá uma opção no menu chamada “Contas a pagar”, a qual permitirá fazer
toda a gestão das contas cadastradas , ou seja, listar, cadastrar, editar e remover.
Através deste requisito em específico deverá ser possível cadastrar as contas no sistema,
através do botão “Adicionar”. Os campos definidos abaixo deverão ser informados para
a realização dos cadastros.
Campo Descrição
* Número do documento Número do documento – campo aberto
* Fornecedor Fornecedor – campo fechado
* Data de emissão Data de emissão da conta – campo aberto
* Data de vencimento Data de vencimento da conta - campo aberto
* Valor Valor a pagar – campo aberto
Valor pago Valor pago – campo aberto
Data de pagamento Data do pagamento – campo aberto
* Tipo de conta Tipo de contas – campo fechado
Informações complementares Informações complementares – campo aberto * - Campos Obrigatórios
Observações:
1. O campo fornecedor deve ser preenchido com os fornecedores previamente cadastrados
no [RF005].
2. O campo “Data de emissão” deve ter a mascara xx/xx/xxxx e ser devidamente
validado.
3. O campo “Data de vencimento” deve ter a mascara xx/xx/xxxx e ser devidamente
validado..
4. O campo “Data de pagamento” deve ter a mascara xx/xx/xxxx e ser devidamente
validado..
5. O campo “Valor” deve ter máscara monetária.
6. O campo “Valor pago” deve ter máscara monetária.
7. O campo “Tipo de conta” deve ser um select com as opções : 1- Contas fixas , 2-
Outros gastos.
[X] Fundamental [ ] Importante [ ] Desejável
––––– x –––––
[RF018] Listar contas
Autor: Gerente;
Descrição:
O sistema possuirá uma opção no menu chamada “Contas a pagar”, a qual permitirá fazer
toda a gestão das contas cadastradas , ou seja, listar, cadastrar, editar e remover.
Através deste requisito em específico deverá ser possível listar as contas já cadastradas
no sistema.
Nesta tela deverão ser exibidos a lista de todos as contas com os seguintes campos:
Campo Descrição
Número do documento Nome Número do documento
Data de vencimento Data de vencimento
Valor Valor a pagar
[X] Fundamental [ ] Importante [ ] Desejável
––––– x –––––
[RF019] Editar conta
Autor: Gerente;
Descrição:
O sistema possuirá uma opção no menu chamada “Contas a pagar”, a qual permitirá fazer
toda a gestão das contas cadastradas , ou seja, listar, cadastrar, editar e remover.
Através deste requisito em específico deverá ser possível editar as contas já cadastradas
no sistema através de um botão “Editar”. Todos os campos e suas regras de
preenchimento, definidas no [RF017], poderão ser alterados.
[X] Fundamental [ ] Importante [ ] Desejável
––––– x –––––
[RF020] Remover conta
Autor: Gerente;
Descrição:
O sistema possuirá uma opção no menu chamada “Contas a pagar”, a qual permitirá fazer
toda a gestão das contas cadastradas , ou seja, listar, cadastrar, editar e remover.
Através deste requisito em específico deverá ser possível remover o cadastro das contas
a pagar, através de um botão “Excluir”.
Você realmente deseja excluir a conta?
<< OK >> << CANCELAR >>
Caso a opção positiva seja escolhida, o registro será apagado do Banco de Dados
definitivamente.
[X] Fundamental [ ] Importante [ ] Desejável
––––– x –––––
Contas a receber
[RF021] Cadastrar conta
Autor: Gerente;
Descrição:
O sistema possuirá uma opção no menu chamada “Contas a receber”, a qual permitirá
fazer toda a gestão das contas cadastradas , ou seja, listar, cadastrar, editar e remover.
Através deste requisito em específico deverá ser possível cadastrar as contas no sistema,
através do botão “Adicionar”. Os campos definidos abaixo deverão ser informados para
a realização dos cadastros.
Campo Descrição
* Número do documento Número do documento – campo aberto
* Cliente Cliente – campo fechado
* Data de emissão Data de emissão da conta – campo aberto
* Data de vencimento Data de vencimento da conta - campo aberto
* Valor Valor a pagar – campo aberto
Valor recebido Valor recebido– campo aberto
Data de recebimento Data do recebimento – campo aberto
Informações complementares Informações complementares – campo aberto * - Campos Obrigatórios
Observações:
1. O campo cliente deve ser preenchido com os clientes previamente cadastrados no
[RF001].
2. O campo “Data de emissão” deve ter a mascara xx/xx/xxxx e ser devidamente
validado.
3. O campo “Data de vencimento” deve ter a mascara xx/xx/xxxx e ser devidamente
validado..
4. O campo “Data de recebimento” deve ter a mascara xx/xx/xxxx e ser devidamente
validado..
5. O campo “Valor” deve ter máscara monetária.
6. O campo “Valor recebido” deve ter máscara monetária.
[X] Fundamental [ ] Importante [ ] Desejável
––––– x –––––
[RF022] Listar contas
Autor: Gerente;
Descrição:
O sistema possuirá uma opção no menu chamada “Contas a receber”, a qual permitirá
fazer toda a gestão das contas cadastradas , ou seja, listar, cadastrar, editar e remover.
Através deste requisito em específico deverá ser possível listar as contas já cadastradas
no sistema.
Nesta tela deverão ser exibidos a lista de todos as contas com os seguintes campos:
Campo Descrição
Número do documento Nome Número do documento
Data de vencimento Data de vencimento
Valor Valor a pagar
[X] Fundamental [ ] Importante [ ] Desejável
––––– x –––––
[RF023] Editar conta
Autor: Gerente;
Descrição:
O sistema possuirá uma opção no menu chamada “Contas a receber”, a qual permitirá
fazer toda a gestão das contas cadastradas , ou seja, listar, cadastrar, editar e remover.
Através deste requisito em específico deverá ser possível editar as contas já cadastradas
no sistema através de um botão “Editar”. Todos os campos e suas regras de
preenchimento, definidas no [RF021], poderão ser alterados.
[X] Fundamental [ ] Importante [ ] Desejável
––––– x –––––
[RF024] Remover conta
Autor: Gerente;
Descrição:
O sistema possuirá uma opção no menu chamada “Contas a receber”, a qual permitirá
fazer toda a gestão das contas cadastradas , ou seja, listar, cadastrar, editar e remover.
Através deste requisito em específico deverá ser possível remover o cadastro das contas
a receber, através de um botão “Excluir”.
Você realmente deseja excluir a conta?
<< OK >> << CANCELAR >>
Caso a opção positiva seja escolhida, o registro será apagado do Banco de Dados
definitivamente.
[X] Fundamental [ ] Importante [ ] Desejável
––––– x –––––
Usuários
[RF025] Cadastrar usuário
Autor: Gerente;
Descrição:
O sistema possuirá uma opção no menu chamada “Usuários”, a qual permitirá fazer toda
a gestão dos usuários , ou seja, listar, cadastrar, editar e remover.
Através deste requisito em específico deverá ser possível cadastrar os usuários no sistema,
através do botão “Adicionar”. Os campos definidos abaixo deverão ser informados para
a realização dos cadastros.
Campo Descrição
* Nome Nome – campo aberto
* Sobrenome Sobrenome – campo aberto
E-mail e-mail – campo aberto
* Nome de usuário Nome de usuário que será usado para acessar
o sistema posteriormente - campo aberto
* Tipo de usuário Determina o nível de acesso – Campo
fechado
* Senha Senha que será usada para acessar o sistema
posteriormente – campo aberto * - Campos Obrigatórios
Observações:
1. Caso o campo “E-mail” seja preenchido, deve ser devidamente validado.
2. O campo “Tipo de usuário”, deve ser um select contendo as opções: 1- Gerente, 2-
Caixa.
[X] Fundamental [ ] Importante [ ] Desejável
––––– x –––––
[RF026] Listar usuários
Autor: Gerente;
Descrição:
O sistema possuirá uma opção no menu chamada “Usuários”, a qual permitirá fazer toda
a gestão dos usuários cadastrados, ou seja, listar, cadastrar, editar e remover.
Através deste requisito em específico deverá ser possível listar os usuários já cadastrados
no sistema.
Nesta tela deverão ser exibidos a lista de todos os usuários com os seguintes campos:
Campo Descrição
Nome de usuário Nome de usuário que será usado para acessar
o sistema posteriormente
Tipo de usuário Determina o nível de acesso
[X] Fundamental [ ] Importante [ ] Desejável
––––– x –––––
[RF027] Editar usuário
Autor: Gerente;
Descrição:
O sistema possuirá uma opção no menu chamada “Usuários”, a qual permitirá fazer toda
a gestão dos usuários cadastrados , ou seja, listar, cadastrar, editar e remover.
Através deste requisito em específico deverá ser possível editar os usuários já cadastrados
no sistema através de um botão “Editar”. Todos os campos e suas regras de
preenchimento, definidas no [RF025], poderão ser alterados.
[X] Fundamental [ ] Importante [ ] Desejável
––––– x –––––
[RF028] Remover usuário
Autor: Gerente;
Descrição:
O sistema possuirá uma opção no menu chamada “Usuários”, a qual permitirá fazer toda
a gestão das usuários cadastrados , ou seja, listar, cadastrar, editar e remover.
Através deste requisito em específico deverá ser possível remover o cadastro dos
usuários, através de um botão “Excluir”.
Você realmente deseja excluir o usuário?
<< OK >> << CANCELAR >>
Caso a opção positiva seja escolhida, o registro será apagado do Banco de Dados
definitivamente.
[X] Fundamental [ ] Importante [ ] Desejável
––––– x –––––
Relatório de Fluxo de caixa planejado
[RF029] Visualizar Relatório Fluxo de caixa planejado
Autor: Gerente;
Descrição:
O sistema conterá uma aba denominada “Fluxo de caixa planejado” onde será possível
visualizar o fluxo de caixa planejado do ano vigente.
Este relatório será exibido ao se abrir a aba supracitada. Será semelhante ao que é
demonstrado abaixo:
[X] Fundamental [ ] Importante [ ] Desejável
––––– x –––––
Relatório de Fluxo de caixa planejado
[RF030] Visualizar Relatório Fluxo de caixa realizado
Autor: Gerente;
Descrição:
O sistema conterá uma aba denominada “Fluxo de caixa realizado” onde será possível
visualizar o fluxo de caixa realizado do ano vigente.
Este relatório será exibido ao se abrir a aba supracitada. Será semelhante ao que é
demonstrado abaixo:
[X] Fundamental [ ] Importante [ ] Desejável
––––– x –––––
[RF031] Visualizar Relatório de Ponto de equílibrio
Autor: Admin;
Descrição:
O sistema conterá uma aba denominada “Ponto de equilíbrio” onde será possível
selecionar o produto e o período para os quais se deseja realizar o cálculo.
Este relatório será exibido ao se abrir a aba supracitada. Será semelhante ao que é
demonstrado abaixo:
[X] Fundamental [ ] Importante [ ] Desejável
––––– x –––––
Controle de acesso
[RF032] Realizar Log In
Autor: Gerente, Caixa;
Descrição:
O sistema deverá permitir com que o usuário possa realizar Login na plataforma para que
possa realizar a gestão dos dados e gerar relatórios através dos mesmos. Destaque-se que
existemdois níveis de usuário: Gerente e Caixa. O primeiro tem acesso a todas as
funcionalidades do sistema e o segundo pode apenas realizar vendas de produtos.
[X] Fundamental [ ] Importante [ ] Desejável
––––– x –––––
[RF033] Realizar Log Out
Autor: Gerente, Caixa;
Descrição:
O sistema deverá permitir com que o usuário possa realizar Logout da plataforma.
[X] Fundamental [ ] Importante [ ] Desejável
––––– x –––––
Apêndice C – Questionário de validação
Este questionário, baseado na ISO/IEC 25010:2011 objetiva analisar os prós e
contras e a aplicabilidade da ferramenta desenvolvida como sistema de informação
gerencial. Ele é composto de 10 questões baseadas nos seguintes tópicos:
• Usabilidade
• Qualidade dos dados e relatórios
• Aplicabilidade
Além disso, será oferecido um espaço para que o avaliador deixe seu comentário
sobre o sistema. O questionário será oferecido ao proprietário da microempresa alvo da
pesquisa-ação.
Legenda:
1 – Discordo Totalmente
2 – Discordo Parcialmente
3 – Indiferente
4 – Concordo Parcialmente
5 – Concordo Totalmente
Questões para avaliar a Usabilidade
1. A aplicação é fácil de usar?
( )1 ( )2 ( )3 ( )4 ( X )5
2. As telas de cadastros são simples e fáceis de entender?
( )1 ( )2 ( )3 ( X )4 ( )5
3. O design da aplicação é agradável?
( )1 ( )2 ( )3 ( X)4 ( )5
4. Foi fácil entender como a aplicação funciona?
( )1 ( )2 ( )3 ( )4 ( X )5
Avaliar a Qualidade dos dados e Relatórios
5. Os dados apresentados nos relatórios estão legíveis?
( )1 ( )2 ( )3 ( )4 ( X )5
6. O relatório de fluxo de caixa é claro e de fácil entendimento?
( )1 ( )2 ( )3 ( )4 ( X )5
7. O relatório de ponto de equilíbrio é claro e de fácil entendimento?
( )1 ( )2 ( )3 ( X )4 ( )5
Questões para avaliar a Aplicabilidade
8. O sistema pode ser útil na gestão da sua empresa?
( )1 ( )2 ( )3 ( )4 ( X )5
9. O sistema facilitou o entendimento do fluxo de caixa da empresa?
( )1 ( )2 ( )3 ( )4 ( X )5
10. O sistema auxilia nas tomadas de decisão?
( )1 ( )2 ( )3 ( X )4 ( )5
Por favor, nos dê sua opinião sobre a aplicação:
O sistema desenvolvido supriu as expectativas, entregando um relatório claro de fluxo
de caixa e que pode nos ajudar bastante.