sistema de haccp aplicado ao sushi

Upload: val

Post on 12-Oct-2015

21 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 1

    Sistema de HACCP aplicado ao Sushi para consumo nos

    estabelecimentos de Restaurao (HACCP system applied

    to sushi consumption in Restaurants)

    Mafalda Sousa1, Rita Amaral

    2 e Beatriz Oliveira

    3 1

    1 Estagiria de Cincias da Nutrio Instituto Superior de Cincias da sade Egas Moniz; 2 2

    Nutricionista, Tcnica da Qualidade Eurest; 3 Directora da Qualidade Eurest (Edifcio Prime, Av. 3

    Quinta Grande 53-6 Alfragide 2614-521 Amadora; telf. 217913600 email. 4

    [email protected]) 5

    1. Resumo 6

    O consumo de sushi cada vez mais apreciado pela populao ocidental 7

    passando a fazer parte da alimentao do dia-a-dia. Como tal, existe a 8

    necessidade de se criar um sistema de HACCP com regras definidas e 9

    fluxogramas de produo de modo a atenuar os riscos associados ao seu 10

    consumo. So vrios os estudos que referem os contaminantes presentes no 11

    peixe cru e as condies em que este deve ser preparado, no entanto, existem 12

    ainda alguns pontos por explorar nomeadamente a nvel da segurana 13

    alimentar, isto , se o pescado usado para sushi deve ser fresco ou 14

    previamente congelado. O objectivo deste estudo ser ento definir um 15

    conjunto de boas prticas para a confeco de sushi explorando a questo da 16

    conservao em congelao ou refrigerao, delinear um plano de HACCP, 17

    descrever as suas propriedades nutricionais e ainda as suas contraindicaes. 18

    19

    2. Palavras-chave 20

    Sushi, HACCP, Estabelecimento de Restaurao, Informao Nutricional. 21

    22

    3. Abstract 23

    The consumption of sushi is increasingly appreciated by western populations 24

    becoming part in the daily basis diet. For that reason, there is a need to create a 25

    HACCP system with defined rules to make the safest production and guarantee 26

    the mitigation of its microbiological risks. There are several studies that relate 27

    the contaminants present in raw fish and the conditions under which it is 28

    prepared; however, there are still some matters to be explored particularly in 29

    terms of food security such as the use of fresh or previously frozen fish. The 30

  • 2

    aim of this project is to define a set of procedures for the sushi confection, 31

    exploring the origin of the fish both in terms of production and conservation 32

    methods; outline a HACCP plan and describe its nutritional properties and 33

    contraindications. 34

    35

    4. Key Words 36

    Sushi, HACCP system, catering companies, Nutritional Information. 37

    38

    5. Introduo 39

    O sushi apareceu no sculo VII a.c no Japo, seguindo o exemplo 40

    usado no Sudoeste da Asia, como um modo de conservao do pescado 41

    atravs da prensagem em sal. A cabea e as vsceras eram retiradas, os filetes 42

    de pescado cru eram salgados e acondicionados numa caixa de madeira com 43

    camadas de arroz cozido entre eles. Atravs da fermentao natural do arroz, 44

    ocorria a libertao de cido lctico, o que provocava um pH cido no pescado 45

    e garantia a sua conservao. O longo processo de armazenamento (entre 46

    alguns meses e um ou dois anos) do arroz tornava-o imprprio para consumo e 47

    apenas o pescado era aproveitado (1). 48

    No sculo XV, surgiu um novo tipo de sushi com um perodo de 49

    fermentao menor (aproximadamente 1 ms) que permitia o consumo do 50

    arroz e do pescado juntos, tornando-se mais parecido com o consumido 51

    actualmente. Mas, no sculo XVII, a introduo do vinagre na preparao do 52

    arroz permitiu uma reduo no tempo de confeco para apenas um dia 53

    passando o pescado a ser consumido fresco como actualmente (1). 54

    S mais tarde, na dcada de 1950 que os chefes de sushi comearam 55

    a expandir o seu mercado para o mundo ocidental vendendo os seus produtos 56

    como uma espcie de fast food saudvel, especialmente nos EUA e depois 57

    para o resto do mundo. Hoje em dia as taxas anuais mais altas de consumo de 58

    sushi verificam-se no Japo onde o consumo de cerca de 70kg de pescado 59

    por pessoa e na Finlndia onde o consumo de 90kg por pessoa. 60

    Existem atualmente cerca de 15 tipos de sushi diferentes sendo que os 61

    mais consumidos em Portugal so o Niguirisushi; o Uramaky; o Kappamaky; o 62

    Hosomaky; o Makisushi; o Sashimi e o Futomaky (1). 63

    64

  • 3

    6. Pescado fresco ou congelado? 65

    O pescado usado na produo de sushi deve preencher os requisitos de 66

    qualidade mais elevados tendo uma preparao e refrigerao adequadas para 67

    respeitar os padres de higiene. A contaminao do pescado feita 68

    geralmente por bactrias patognicas como Salmonella, Vibrio spp., Listeria 69

    spp., e Escherichia coli que esto naturalmente presentes no meio marinho e 70

    que podem ser transferidas para o pescado, crustceos e moluscos. Desta 71

    forma, para alm de todos os cuidados necessrios com a preparao do sushi 72

    (nomeadamente ao nvel da eliminao das vsceras, cabea, pele e sangue) 73

    importante tambm ter em conta as bactrias termorresistentes que podem 74

    contaminar o pescado e que se encontram listadas na tabela 1 (2,3,4). 75

    Devido a esta incerteza sobre a colonizao microbiolgica alguns 76

    chefes preferem que o pescado usado seja previamente congelado em vez de 77

    ser fresco, como indicam as recomendaes da US Food and Drug 78

    Administration. Esta refere que a eficincia da congelao na destruio de 79

    parasitas depende de diversos factores como a temperatura de congelamento, 80

    o tempo de exposio a essa temperatura, o parasita presente e ainda a 81

    espcie e a fonte de produo do pescado, sendo os trs primeiros os mais 82

    importantes (10). 83

    So assim diferentes prticas de congelao consideradas eficazes na 84

    destruio parasitria: 85

    1. A -20C (ou abaixo) durante um perodo mximo de 7 dias; 86

    2. A -35C durante 15h; 87

    3. A -35C at o pescado estar completamente congelado e 88

    armazenamento a -20C durante 24h. 89

    90

    O pescado que sofrer uma contaminao microbiolgica no seu 91

    msculo e/ou vscera pode tambm sofr-la nos sacos ovricos mas, 92

    geralmente, estes no se encontram nos prprios ovos, por isso, quando so 93

    aplicadas boas prticas de manipulao das ovas ao serem retiradas do 94

    pescado (no so colocadas em contacto com o pescado pronto a servir e so 95

    bem lavadas), a probabilidade de estas estarem contaminadas muito baixa 96

    (10). 97

    Matria Prima Microrganismo

    Pescado Cr Listeria monocytogenes

  • 4

    Staphilococcus aureus

    Bacillus cereus

    Shigella dysenteria

    Salmonella

    E.coli

    Streptococcus pyogenes

    Vibrio

    Anisakis simplex

    Staphilococcus spp

    Yersinia enterocolitica

    Clostridium Botulinum

    Aeromonas spp

    Campylobacter jejuni

    Astrovirus

    Hepatite (tipo VHA)

    Virs no-A e no-B

    Virus Norwalk

    Calicivirus

    Tabela 1: Microrganismos patognicos que constituem possveis perigos biolgicos do sushi 98

    (1,2,3,4,5,6,7,8,9). 99

    100

    7. Pescado de aquacultura vs pescado de captura marinha 101

    Quando o pescado usado provm de aquacultura e alimentado com 102

    raes vegetais, geralmente no tem a mesma probabilidade de contaminao 103

    por consumo de alimento contaminado (por exemplo plncton). Por outro lado, 104

    se o pescado produzido em aquacultura for alimentado com resduos de 105

    pescado, pescados mais pequenos ou mesmo plncton, a probabilidade de 106

    ocorrncia dos perigos biolgicos listados mais elevada. Para alm deste 107

    facto, o pescado pode ainda ter uma contaminao por trematodes devido ao 108

    facto de estes parasitas contaminarem o hospedeiro atravs da pele e no da 109

    alimentao. Considera-se, por estas razes, importante verificar sempre a 110

    origem e mtodo de produo do pescado usado na confeco de sushi para 111

    que se possa evitar ao mximo a contaminao microbiolgica, isto porque, 112

    que se existir uma contaminao, no caso do sushi, difcil controlar a sua 113

    propagao (4,10,11). 114

    115

    8. Boas Prticas de Manipulao (12) 116

    Para que seja minimizada a contaminao microbiana essencial a 117

    implementao de regras de boas prticas. Abaixo alguns exemplos: 118

    1. Antes da desinfeco dos materiais, verificar se tem um local disponvel 119

    para todo o material (1) e para colocar os alimentos; 120

    (1) Taa de madeira ou inox para arroz, tigelas de cermica para molhos, pratos de cermica para preparaes 121 de sushi. 122

  • 5

    2. Lavar e desinfectar os utenslios que vo ser utilizados para preparar os 123

    legumes e frutas aps a desinfeco das facas, tbuas de corte, 124

    mquina de cortar legumes e respetivos discos, antes de cortar, ralar ou 125

    picar legumes/frutas; 126

    3. obrigatrio o controlo visual antes de o produto ser preparado para 127

    evitar que determinados perigos fsicos (terra, lagartas, pedras, objectos 128

    de metal,) cheguem ao consumidor final e para evitar que os 129

    microrganismos da superfcie, das guelras e das vsceras se espalhem 130

    por todo o pescado. 131

    4. Antes de iniciar a preparao dever verificar se o plano de trabalho se 132

    apresenta limpo e desembaraado de qualquer produto, material ou 133

    utensilio sujo, a fim de evitar riscos de contaminao dos alimentos; 134

    5. Deve evitar qualquer cruzamento entre produtos no preparados (com 135

    escamas, peles e espinhas) e produtos preparados (sem peles, 136

    escamas e espinhas), que possam desencadear uma contaminao 137

    fsica; 138

    6. As operaes de preparao de pescado, arroz e legumes devem estar 139

    separadas no espao (planos de trabalho diferentes ou limpos, material 140

    diferente ou limpo) ou no tempo (nenhuma operao simultnea) quando 141

    a zona de preparao comum; 142

    7. O manipulador deve certificar-se que os pedaos de pescado que usa no 143

    sushi no contm sangue; 144

    8. Os desperdcios, lixos ou caixas sero sempre removidos logo que 145

    termine a tarefa e sempre que se mude de tarefa/produto; 146

    9. A lavagem das mos e desinfeco, fundamental sempre que se 147

    manipulem alimentos diferentes, aps ter manipulado produtos ou 148

    objectos sujos (legumes com terra, caixas, sacos do lixo); 149

    10. Durante a preparao, para evitar os riscos de contaminao 150

    microbiana, proibido utilizar um pano de cozinha, se necessitar de 151

    limpar algo (bancada, tabuleiro, etc) enquanto se preparam alimentos, 152

    dever utilizar apenas rolo de papel e elimin-lo aps uso. 153

    11. Aps a preparao os produtos devero ser mantidos a temperatura 154

    inferior a 10C, em cmara frigorfica/balco frigorfico ou outro 155

    equipamento que garanta a temperatura indicada. 156

  • 6

    9. Propriedades Nutricionais 157

    Cada prato de sushi (aproximadamente 300g) tem cerca de 360Kcal e 158

    apresenta um elevado teor de cidos gordos mega 3 proveniente do pescado, 159

    nomeadamente das espcies mais gordas como o atum, o salmo, a sardinha, 160

    a cavala, e o peixe-espada. O pescado apresenta um elevado teor de 161

    aminocidos essenciais, so fonte de vitaminas lipossolveis (A, D, E, K) e 162

    hidrossolveis do complexo B, minerais (clcio, ferro e fsforo) e iodo. 163

    O arroz uma excelente fonte de Niacina que ajuda na propagao e 164

    desenvolvimento de RNA e DNA, e de tiamina que fundamental no bom 165

    funcionamento das transmisses nervosas. 166

    As algas nori so vegetais muito ricos em vitamina A (importante para a 167

    acuidade visual), vitamina B1, B2, B3, B6 e C que ajudam a impedir a 168

    deposio de colesterol LDL nos vasos sanguneos e a combater a 169

    aterosclerose e doenas cardacas derivadas. 170

    Para alm disso, os vegetais e as frutas usados so excelentes fontes 171

    de vitaminas, minerais, fibras e hidratos de carbono contendo um teor muito 172

    baixo de protenas e lpidos (13,14,15). 173

    174

    10. Contraindicaes 175

    Devido ao seu elevado teor de acar (adicionado ao arroz) o sushi no 176

    dever ser um alimento consumido com frequncia por pessoas com Diabetes 177

    Mellitus. Todo o sushi que contenha marisco ou outros alergnios podem 178

    constituir um risco para pessoas intolerantes/alrgicas pelo que, sempre que 179

    possvel, o consumidor deve questionar o chefe sobre a composio das 180

    peas. Tambm as mulheres grvidas devero ter especial ateno ao 181

    consumo de sushi. A American Diatetic Association recomenda que durante a 182

    gravidez seja evitado o consumo de pescado cru ou mal cozinhado no entanto 183

    algumas peas de sushi podem ser escolhidas, nomeadamente as 184

    vegetarianas ou totalmente cozinhadas. 185

    Pessoas com hipertenso devero tambm ter especial cuidado com o 186

    consumo do molho de soja pois uma colher de ch deste molho apresenta um 187

    teor de sal de cerca de 6% (13,14). 188

    189

    190

  • 7

    11. Anlise Critica 191

    Segundo a Food and Agriculture Organization of the United Nations quase 192

    50% do pescado consumido mundialmente provm de aquacultura e 193

    alimentado com raes de origem vegetal pelo que a probabilidade de o 194

    pescado vir contaminado ou originar algum tipo de intoxicao baixa. No 195

    entanto, tendo em conta a perecibilidade do sushi, todo o processo de 196

    conservao/armazenamento de extrema importncia para que as oscilaes 197

    de temperatura no ponham em causa a segurana alimentar do produto. A 198

    qualidade do pescado produzido ter necessariamente de ir ao encontro das 199

    actuais exigncias dos consumidores, mais conscientes da importncia dos 200

    produtos alimentares na sua sade e bem-estar. 201

    Deste modo, a caracterizao da qualidade dos produtos de pesca em 202

    funo dos factores de produo e ps-produo (manuseamento, 203

    acondicionamento/conservao, distribuio e preo) revela-se indispensvel. 204

    As propriedades sensoriais, o valor nutricional, a salubridade e frescura 205

    representam atributos muito especiais, sobretudo no caso do sushi que no 206

    sofre qualquer tipo de confeco. No fundo, a frescura assume a principal 207

    relevncia pois determina a sua aceitabilidade pelo consumidor e 208

    consequentemente, o seu valor comercial. 209

    210

    12. Concluses 211

    Mesmo que seja proveniente de aquacultura, para garantir um consumo 212

    seguro, o pescado dever ser submetido s temperaturas e tempos de 213

    congelao referidos e a boas prticas de manipulao durante a preparao. 214

    A higiene dos manipuladores tambm um importante factor a considerar na 215

    segurana do sushi pelo que os chefes devem seguir um conjunto de 216

    procedimentos que conduzam a uma preparao e confeco absolutamente 217

    seguras. 218

    tambm de notar que, devido aos avanos tecnolgicos e as 219

    adaptaes culturais o sushi no um alimento absolutamente contraindicado 220

    devendo apenas os consumidores com alguma limitao optar pelas peas 221

    mais adequadas para o seu estado. 222

    223

    224

  • 8

    13. Referncias Bibliogrficas 225

    226

    1. Isaque David Ramos Patrocnio. A Segurana alimentar no consumo de pescado cru com valncia para a 227 produo de sushi. Faculdade de Cincias e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, Dissertao de 228 mestrado- 2009. Consultado a 18 de Abril de 2012 na pgina web: 229

    http://test01.rcaap.pt/bitstream/10362/2508/1/Patrocinio_2009.pdf 230 2. Helena Maria Gomes Loureno. Essential and toxic elements in fish products consumed in Portugal. 231

    Departamento de qumica e bioqumica, Faculdade de Cincias da Universidade de Lisboa, Doutoramento em 232 Bioqumica- 2011. Consultado a 26 de Abril de 2012 na pgina web: http://hdl.handle.net/10451/4426 233

    3. Fernanda de Oliveira Martins. A avaliao da qualidade Higienico-Sanitria de preparaes (sushi e sashimi) 234

    base de pescado cru servidos em bufet na Cidade de So Paulo. Universidade de So Paulo, faculdade de 235

    sade pblica, dissertao de mestrado 2006. Consultado a 18 de Abril de 2012 na pgina web: 236

    http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6135/tde-13122006-141234/pt-br.php 237 4. Marcelo Jostmeier Vallandro. Avaliao da qualidade microbiolgica de sashimis base de salmo, preparados 238

    em restaurantes especializados em culinria japonesa na cidade de Porto Alegre. Universidade Federal do Rio 239 Grande do Sul, Faculdade de veterinria, dissertao de mestrado 2010. Consultado a 18 de Abril de 2012 na 240 pgina web: http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/28854/000773619.pdf?sequence=1 241

    5. Regulamento 2073/2005 da Comisso de 15 de Novembro de 2005 relativo a critrios microbiolgicos 242 aplicveis aos gneros alimentcios. (Jornal Oficial n L 047 de 18/02/2005 p. 0018 0018) 243

    6. Regulamento 1881/2006 da Comisso de 19 de Dezembro de 2006 que fixa os teores mximos de certos 244 contaminantes presentes nos gneros alimentcios. (JO L 364 de 20.12.2006, p. 524) 245

    7. Miriam Lopes da Silva. Pesquisa de Aeromonas spp., Vibrio spp., e da qualidade sanitria de peixes 246 comercializados na cidade de So Paulo. Faculdade de sade pblica da Universidade de So Paulo, Tese de 247

    Mestrado em Sade Pblica 2007. Consultado a 26 de Abril de 2012 na pgina web: 248 http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6135/tde-14112007-091409/pt-br.php 249

    8. Rosa Maria dos Santos. Avaliao da qualidade higinico-sanitria de peixes comercializados em Mercados 250 Municipais da Cidade de So Paulo SP. Faculdade de Sade Pblica da Universidade de So Paulo, Tese de 251

    Mestrado em Sade Pblica- 2006. Consultado a 26 de Abril de 2012 na pgina web: 252 http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6135/tde-14042008-155158/pt-br.php 253

    9. C. Mena, L. Carneiro., I. Santos., R. Magalhes, G. Almeida, P. Teixeira. Occurence of Listeria monocytogenes 254

    in food products collected in Portugal from retail establishments and food plants. Escola Superior de 255 Biotecnologia da Universidade Catlica Portuguesa- 2010. Consultado a 26 de Abril de 2012 na pgina web: 256 http://repositorio.ucp.pt/bitstream/10400.14/6055/1/com-nac_2010_ESB_1171_Mena_Cristina_18.pdf 257

    10. Fish and Fishery Products Hazards and Controls Guidance. 4Th

    edition. Department of health and human 258 services - Public health service, Food and drug administration center for food safety and applied nutrition. Office 259 of food safety, 2011, Capitulo 5 Parasitas. Consultado a 16 de Julho de 2012 na pgina web: 260

    http://www.fda.gov/downloads/Food/GuidanceComplianceRegulatoryInformation/GuidanceDocuments/Seafood/261

    UCM251970.pdf 262 11. H.H. Huss. Garantia das Qualidade dos Produtos da Pesca. Departamento de Investigao dos Produtos da 263

    Pesca, Ministrio da Agricultura e da Pesca, Dinamarca, 1997, p.29-33. 264

    12. Cdigo de Boas Prticas para peixe e produtos de pesca (CAC/RCP 52-2003, Rev. 1-2004); 265 13. Stevanato, F.B., Souza, N. E., Matsushita, M., Visentainer, J.V. Aproveitamento de resduos, valor nutricional e 266

    avaliao da degradao de pescado. Departamento de Qumica da Universidade Estatual do Maring- 267 2007. Consultado a 27 de Abril de 2012 na pgina web: http://www.pubvet.com.br/artigos_imp.asp?artigo=171 268

    14. Mahan, L. Katheleen; Escott-Stump, Sylvia; Raymond, Janice L.; Krauses Food and the Nutrition Care 269

    Process. Edition 13; Elsevier Inc; Missouri, 2012 270

    15. Position of the American Dietetic Association: Nutrition and Lifestyle for a healthy outcome. Journal of the 271 American Dietetic Association, 2002, volume 102, n. 10, pp. 1479 a 1490. Consultado a 16 de Julho de 2012 na 272

    pgina web: http://download.journals.elsevierhealth.com/pdfs/journals/0002-8223/PIIS0002822302903275.pdf 273