[sindae] gota d'água - ed. n.26 - agosto 2014

5

Upload: sindae

Post on 02-Apr-2016

219 views

Category:

Documents


1 download

DESCRIPTION

 

TRANSCRIPT

JÁ TEMOS NOVOS ACORDOS COLETIVOS NA CETREL LUMINA

E NO SAAE DE ITAPETINGAPÁGINAS 2 e 3

RÁDIO SINDAE PASSA A VEICULAR O JORNAL DA CUT

PÁGINA 4

FOZ JAGUARIBE APRESENTA UMA PROPOSTA ECONÔMICA,

SINDICATO FAZ OUTRAPÁGINA 3

www.sindae-ba.org.br

Informativo do Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente no Estado da Bahia Ano XXVIII – Nº 26 – 11 de agosto de 2014

www.sindae-ba.org.br

AC

ESSE

A V

ERSÃ

O D

IGIT

AL

O canal de onde é captada água no Rio São Francisco, e que tem cinco quilômetros de comprimento, perdeu expressivo volume e acen-deu o sinal de alerta no município. Se nada for feito, dentro de 30 a 40 dias a população corre o risco de sofrer um colapso no abastecimento de água. É mais um dos efeitos da pior seca dos últimos 47 anos no se-miárido baiano. Esse risco é admitido pela direção do Saae, que respon-de pelo saneamento no município. PÁGINA 2

qqqqqqqqqqqqqqq qqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqq ppppppppppppXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqquuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuueeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee---------------------------------------------------------------------------XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqquuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuueeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee vvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvviiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiivvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvveeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrriiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiissssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssscccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccoooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo ddddddddddddddddddeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee ccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooolllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaappppppppppppppppppppppppppppppppppsssssssssssssssssssssssssssssoooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo

Efeitos da seca:

Xique-Xique vive risco de colapsono abastecimento de água

2

Tida como a mais severa dos últimos 47 anos, a seca continua a assolar o semiá-rido baiano e um dos efeitos mais dramáti-cos está sendo observado agora em Xique--Xique, cuja sede municipal corre o risco de fi car sem água dentro de 40 dias, caso nada seja feito. Como não chove há vários meses, o canal do Guaxinim, que abastece a cidade e é uma ligação direta com o Rio São Francisco, sofreu uma baixa alarmante no volume de água e até a população rural está sentindo enorme difi culdade para ob-ter água para uso doméstico e sobretudo para manter a pequena agricultura.

O canal tem cinco quilômetros de com-primento, indo do São Francisco até a cidade. O próprio diretor do Saae local, Edgardo Pes-soa Filho, aponta o problema que está perto de acontecer e admite publicamente o risco de colapso no abastecimento. "Até agora não tem problema, mas dentro de 30 a 40 dias o canal deve se 'romper', porque o leito do rio está por meio metro. As embarcações es-tão todas encalhadas. Se o canal se 'romper', a água não vai mais conseguir correr por aqui e muitas famílias vão fi car sem água para consu-mo humano", afi rma o gestor.

Diz, ainda, que “a grande questão é que o braço onde captamos água está per-dendo a ligação com o rio. Podemos fazer a dragagem e alargar o canal, o que acaba sendo um paliativo se o volume de água continuar caindo. Outra solução é diversi-

fi car a fonte, mas essa opção depende de um grande investimento que o município não pode fazer sozinho”.

Além do risco de desabastecimento na cidade, que tem cerca de 35 mil habitan-tes, o gestor também cita o sofrimento de quem mora na zona rural. Centenas de fa-mílias que dependem da agricultura familiar estão prejudicadas, assim como a pesca e principalmente a locomoção, já que grande parte das famílias vive em ilhas e depende dos barcos para percorrer longas distâncias.

Soluções para o problema são duas. Uma é por ação da natureza, pois precisa chover na cabeceira do Velho Chico, em Minas Ge-rais, para que o aumento do volume de água chegue até Xique-Xique. A outra é por ação humana: a dragagem do canal, para aumentar sua profundidade. Para esta, Edgardo diz que nem a Prefeitura nem o Saae tem recursos.

O GRITO DE SOCORRO – e a esperança – ecoou no governo federal, através da Code-vasf. Mas essa empresa apresentou uma alter-nativa que não apresenta uma solução rápida, pois quer fazer a dragagem do Velho Chico a partir de Ibotirama, distante 300 quilômetros de Xique-Xique, serviço que demora de 90 a 120 dias. Edgardo, no entanto, avisa que até lá o Canal do Guaxinim seca de vez e pede “uma forma emergencial para resolver o pro-blema do canal para que, pelo menos, não fal-te água para o consumo humano”.

Seca coloca Xique-Xique sob risco de colapso no abastecimento de água

Finalmente, depois de longa espera, foi fechado e aprovado em assembleia o acordo coletivo com o Saae de Itapetin-ga. Os problemas na gestão difi cultaram as negociações e o reajuste salarial fi cou em 6%, mantendo-se as demais cláusulas do acordo anterior. A autarquia alega de-fasagem tarifária (muito tempo sem au-mento), ao mesmo tempo em que abriga várias empreiteiras.

Em outros Saae’s existem diferen-tes problemas para as negociações. En-quanto no de Alagoinhas o acordo já es-tá aprovado e assinado, faltando apenas passar pelo Conselho Municipal das Ci-dades para depois seguir para a Câmara de Vereadores, no de Barra tem havido muita insatisfação com a postura de um grupo de vereadores, que não concorda com um reajuste de 2% na tabela salarial.

O Sindicato estará lá nos próximos dias para negociar, mas não está descartada uma paralisação.

CATU E MACARANI - Em Catu, o acordo aprovado pela categoria vem sendo praticado, salvo na questão da cesta básica. Também ali parte dos ve-readores não aceita a concessão desse benefício, esquecendo que a autarquia tem autonomia fi nanceira. O Sindicato irá discutir o problema com os gestores do Saae e representantes da Prefeitura, visando derrubar esse entrave político. Já em Macarani, o Saae ainda não nego-ciou o acordo coletivo, mas por conta da pressão já concedeu reajuste de 11,5%, incluindo a correção no plano de cargos e salários. Será outra autarquia que será visitada por dirigentes do Sindicato nos próximos dias.

Outro acordo é fechado entre os Saae’s. Agora foi em Itapetinga

Dirigentes do Sindae têm visitado di-versos parques e unidades da Embasa pa-ra fazer, junto com os (as) trabalhadores (as), uma avaliação da última campanha sa-larial. A maioria expressa satisfação com o novo acordo coletivo de trabalho e tem aproveitado as reuniões para tirar dúvidas sobre os avanços obtidos em muitas cláu-sulas sociais e também sobre as cláusulas novas contidas no acordo.

Também nesses encontros o Sin-dicato tem discutido o perigo das par-cerias público-privada, a ameaça da privatização sobre o saneamento e a necessidade do fortalecimento da nos-sa entidade, seja através da fi liação de novos (as) associados (as), seja pela ma-nutenção da contribuição assistencial prevista no acordo coletivo. Ela é funda-mental para repor os gastos feitos pelo Sindicato na campanha salarial.

Sindicato nos parques da

Embasa: maioria aprova o acordo

Com pouco mais de três meses em funcionamento, a Rádio Sindae, em parce-ria com a Rádio Digital Web, vai oferecer mais um suporte noticioso aos (às) asso-ciados (as). Vai incluir na sua programação a veiculação diária do Jornal da CUT Na-cional, que pode ser acompanhado sempre às 10, 12h30min e 18 horas. Além do Jornal da CUT, nosso boletim Gotad’água tem a sua versão para rádio também veiculada na grade de programação da rádio. Nessa se-mana, os (as) trabalhadores (as) já podem acompanhar as entrevistas feitas no Sindae.

A Rádio Sindae, está disponível no site do Sindae ou através de celulares modelos smartphones com aplicativo para tocar rádio web pesquisando por “Rádio Digital Web”.

Rádio Sindae passa a veicular o Jornal da CUT

3

“A história de todas as sociedades que existiram até nossos dias tem sido a história das lutas de classes.

Marx e Engels

A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) da Embasa, na uni-dade de Feira de Santana, vem realizando uma “blitz” para orientar os (as) traba-lhadores (as) quanto ao uso do crachá, EPI’s (Equipamentos de Proteção Indivi-dual) e fardamentos, entre outros, numa ação proativa objetivando diminuir os índices de descumprimento das leis que regulamentam as questões relacionadas à saúde e segurança do trabalhador.

Durante a atividade há fi scalização nos veículos da unidade, a exemplo da verifi cação de documentos do motoris-ta e do veículo, transporte inadequado de materiais, extintores, condições dos pneus etc. O Sindicato apoia essas inicia-tivas com foco na melhoria contínua das condições no ambiente de trabalho da

empresa, além de ajudar no cumprimen-to das normas impostas pelo Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) fi rmado com o Ministério Público do Trabalho.

LIZ EMPRESARIAL E ALPHAVILLE - Já está com novos integrantes a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) da Embasa nas unidades que funcionam no Liz Empresarial e Alphaville. A eleição acon-teceu na semana passada. As unidades são as mais recentes a constituírem uma Cipa, conforme previsto na Norma Regulamen-tadora Nº 5, do Ministério do Trabalho e Emprego. As unidades partem agora para um segundo ciclo de gestão objetivando dar continuidade à prevenção de acidentes no local de trabalho e atividades de sen-sibilização dos (as) trabalhadores (as) com ações educativas sobre o tema.

Na primeira negociação com o Sin-dicato após a retomada da campanha salarial, ocorrida na última quinta (7), a Foz Jaguaribe apresentou sua proposta econômica para o acordo coletivo deste ano, oferecendo 7% de reajuste salarial retroativo a primeiro de maio. A propos-ta também contempla alguns benefícios, mas o Sindicato fez uma contraproposta e nova negociação fi cou de ser marcada.

Além do salário, a Foz Jaguaribe pro-pôs reajustar o tíquete alimentação de R$ 26,50 para R$ 28,00, mas descontando 5% dos (das) empregados (as), e também o auxílio funeral, que passaria dos atuais R$ 3.600,00 para R$ 4.000,00, equiparan-do para cônjuge (companheiro ou com-panheira) e dependente até 21 anos.

A empresa resiste em aceitar a im-plantação dos auxílios creche, educação e fi lho especial. Ela alega que sua recei-ta é sempre a mesma, mas esquece es-sa mesma receita é sempre garantida e que todo ano tem sua fatura reajustada pelo IPCA. Além disso, o quadro de pes-soal é pequeno, possuindo cerca de 60 empregados (as).

A contraproposta feita pelo Sindi-cato na mesa de negociação foi reajus-te salarial de 8%, tíquete alimentação de R$ 27,00 sem desconto ou de R$ 29,50 com os 5% de desconto, auxílios creche e educação de R$ 200,00 cada e fi lho especial a R$ 300,00. A empresa fi cou de avaliar a contraproposta e marcar nova negociação.

Por ampla maioria, durante assembleia realizada na última sexta (8), em Camaça-ri, os empregados da Cetrel Lumina apro-varam o novo acordo coletivo de traba-lho, cujo conteúdo é bem semelhante aos das empresas Cetrel S/A e DAC, que são do mesmo grupo econômico. Ele garantiu um reajuste salarial de 6,8%, o que implica num ganho real de salário de 0,98%, além de melhorias em vários benefícios.

Os (as) trabalhadores (as) considera-ram boa a nova proposta, sobretudo por-que, sobre os salários já reajustados em 6,8%, será aplicado outro percentual de 8,33% em substituição do prêmio assidui-dade. Além disso, esses reajustes incidirão

nos adicionais e no salário-base, repercu-tindo também no benefício na aposenta-doria.

Pelo acordo, o tíquete alimentação passa a R$ 29,50 (com o desconto de 5% seu valor líquido fi ca em R$ 28,00), os au-xílios creche e educação vão à R$ 650,00 cada (aumento de 8,33%), o auxílio por fi lho portador de necessidades especiais passa para R$ 730,00 (aumento de 8,95%) e o auxílio funeral chegou a R$ 4.600,00 para o titular e R$ 3.300,00 para os de-pendentes (reajustes de 6,97% e 6,10%, respectivamente). Já o pagamento do ex-tra-turno fi cou de ser discutido após o fe-chamento desse acordo.

Cipa em Feira de Santana realiza “blitz” para fiscalizar normas

e diminuir acidentes

Foz Jaguaribe faz proposta

de acordo, mas sindicato faz outra

Cetrel Lumina é mais uma empresa a ter acordo coletivo fechado

Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente no Estado da Bahia (Sindae), fi liado à FNU/CUT;Responsabilidade: Diretoria Executiva; Editor: José Sinval Soares; Comp. e Impressão: Gráfi ca do Sindae;Tiragem: 8.000 exemplares; Endereço: Rua General Labatut, nº 65, Barris. Salvador – BahiaCEP: 40.070-100; Tel.: (71) 3111-1700; Fax: (71) 3013-6913Email: [email protected]

DIE

NT

ETOMENota

4

ROEDORES EM BOLANDEIRAO Sindicato continua recebendo de-

núncias sobre a presença de ratos nos di-versos módulos do Parque de Bolandeira, mesmo tendo a Embasa informado que uma empresa está lá fazendo a desratiza-ção da área. A falta de um espaço dimen-sionado para os trabalhadores realizarem a refeição contribui para o aparecimento dos roedores, uma vez que os restos de comida devem ser acondicionados e dei-xados em recipientes adequados.

CONDENADAA Justiça do Trabalho condenou a Lo-

jas Esplanadas, em Salvador, ao pagamento de uma indenização de R$ 15 mil por danos morais coletivos aos (às) empregados (as) devido à pratica de assédio moral. De acor-do com a sentença, fi cou provado que eram comuns xingamentos e constrangimentos a funcionários (as) que não conseguiam “ba-ter” as metas previamente estabelecidas. A ação foi proposta pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) na Bahia e a indenização deve ser revertida ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

ORBRASERV – IA Embasa resolveu agir para "aliviar"

o calote que a empreiteira Orbraserv po-deria dar nos seus 468 empregados (as) que prestavam serviços de zeladoria e motorista. Ela reteve R$ 666 mil da fatura da "gata" para tentar viabilizar o pagamen-to das indenizações, que pode começar esta semana. Quem tem a receber até R$ 1,6 mil, recebe de uma só vez. Quem tem a receber acima disso, recebe R$ 1,6 mil agora e a diferença será paga a partir de um cronograma que ainda será elaborado.

ORBRASERV – IIAté a semana passada era aguardada

apenas uma reunião com um representante da Orbraserv para que fosse anunciado o pa-gamento das indenizações. A expectativa dos (das) trabalhadores (as) é grande. Tomara que essa atitude seja tomada com todas as pres-tadoras de serviço, até que elas tenham mais respeito com os (as) trabalhadores (as).

CESTA BÁSICADe acordo com o Dieese, a cesta bá-

sica em Salvador sofreu redução de pre-ço em julho (menos 3,19%), após quatro meses seguidos de alta. Ela passou de R$ 278,97 para R$ 270,06 e é a segunda mais barata dentre as 18 capitais pesquisadas pelo órgão. Contudo, diante das altas an-teriores, de janeiro a julho a cesta acumula aumento de 1,86% e de 3,98% nos últimos doze meses na capital baiana. Para a aqui-sição de todos os produtos dessa cesta, o (a) trabalhador (a) precisou gastar em julho R$ 810,18, ou seja, 11,9% a mais do que o salário mínimo em vigor.

SIGA-NOS:

UT

RE

CIC

LÁV

EL

Prestes a entrar em funcionamento, com início previsto para a próxima se-gunda (18), a percepção dos (das) traba-lhadores (as) sobre o sistema de avalia-ção para fi ns de promoção por mérito é essa: confuso, complicado e sem con-sistência. Nas palestras de apresentação do processo, realizadas em diversas uni-dades, como em Pedra do Cavalo na se-mana passada (foto), grande parte da ca-tegoria mostra nada entender como o sistema vai de fato funcionar.

Sem entender, a reação da categoria não poderia ser outra senão a de resis-tência frente ao processo e metodologia. Se na fase inicial já está assim, imagine nas posteriores? Por isso mesmo, o sistema deixa um rastro de dúvidas e mostra um modelo burocrático, difícil de atender aos fi ns desejados pelo conjunto dos (das) tra-balhadores (as).

Como se sabe, o Sindicato tem defen-dido as promoções por antiguidade e por mérito dentro do plano de cargos e salá-rios. Para a de mérito teve de ser criado

um sistema de avaliação, mas, após as pri-meiras reuniões do comitê implantado pa-ra discutir o sistema, o Sindicato resolveu se afastar, comunicando a decisão à cate-goria e à empresa. Não concordamos com o processo de avaliação por vários mo-tivos: porque o gestor avaliará o (a) em-pregado (a), mas o (a) empregado (a) não pode avaliar o gestor, não existem indica-dores claros e transparentes sobre o de-sempenho de cada um (uma) e a empresa não disponibilizou previamente um treina-mento funcional.

Fora outras discordâncias, também merece destaque o fato de que as pro-moções estarão atreladas aos limites or-çamentários da Embasa. O recurso dis-ponibilizado é muito pequeno. Ou seja, a empresa irá promover poucos. O que ti-nha tudo para se tornar um bom modelo de promoção vai se tornar numa grande frustração para a categoria. Diante disso, o Sindicato reforça a necessidade da empre-sa rever o procedimento em função das inúmeras divergências, inclusive de quem irá utilizar o sistema a nível gerencial.

Sistema de avaliação vai começar, mas deve gerar apenas frustração

na maior parte da categoria

CAPTAÇÃO – PEDRA DO CAVALO