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Amazônia Colonial: Questões de Vestibulares
Postado por Jarlison Augusto
1. (PSC/2002) Durante a União Ibérica (1580 -1640), iniciou-se a ocupação do
território que hoje denominamos de Amazônia. Utilizando seus conhecimentos
sobre esse momento histórico, analise as proposições e assinale a opção
correta, de acordo com o código abaixo.
I. A ocupação da região possuía, naquele momento, um sentido estratégico-militar,
considerando as pressões exercidas por franceses, ingleses e holandeses,
especialmente na área do litoral atlântico e da região do Delta amazônico.
II. As duas primeiras fortalezas construídas na região – o Forte do Presépio (1616) e
a Fortaleza da Barra do Rio Negro (1669) – marcaram também o processo de
fundação das cidades de Belém e Manaus.
III. O Estado do Maranhão (1621-1652), com capital em S. Luís, era a sede
administrativa, com jurisdição sobre territórios que se estendiam do Ceará ao
Amazonas.
IV. A expedição comandada por Pedro Teixeira (1637-1639) foi uma das mais
importantes para o alargamento das fronteiras lusas na Amazônia, contudo, seu
retorno a Belém foi marcado pela tragédia porque seus integrantes foram
exterminados por doenças, em disputas internas e nos confrontos com os índios.
a) As proposições II e IV estão corretas.
b) As proposições I e II estão corretas.
c) As proposições II e III estão corretas
d) As proposições I e III estão corretas.
e) As proposições I, II, III e IV estão corretas.
2. (PSC/2002) No final do século XVII, o descontentamento local dos colonos
do Estado do Maranhão era grande: não tinham acesso às aldeias de índios
para recrutar trabalhadores e estavam insatisfeitos com o desempenho da
Companhia de Comércio do Maranhão (1682-1684). Logo traduzido em
sublevação, o movimento dos colonos maranhenses ficou conhecido como:
a) Guerra dos Emboabas
b) Guerra dos Mascates
c) Confederação do Equador
d) Revolta dos Beckman
e) Sedição de Vila Rica
3. (PSC/2003) “Um amazonense que frequentou qualquer escola primária, que
teve o privilégio de terminar a escola secundária ou até mesmo finalizar
qualquer curso universitário, pode atravessar esses três ciclos sem nunca [...]
haver discutido [...] sobre sua própria condição indígena.” (MELO, Lenilson M.
Uma Síntese da História da Amazônia. Mens’Sana)
A afirmação do autor é procedente, porém, nos últimos anos, ações de
organismos nacionais e internacionais sinalizam na reversão deste quadro,
induzidas, dentre outros motivos, pela discussão mundial sobre impacto
ecológico na qual a Amazônia ostenta a posição de grande reduto natural da
Terra, e nela, as populações indígenas são prioridades como guardiãs do
desenvolvimento sustentável. Dentre estas ações podemos citar a proposta da
ONU para promoção da “década indígena” (1995-2004); a imposição da OIT
para que os países observem os direitos indígenas como reconhecimento de
sua cultura diferenciada; a publicação pelo MEC de livros didáticos de autores
índios; o Plano de Gestão Ambiental executado no Brasil com a participação
indígena; a criação de instituições educacionais brasileiras com educação
diferenciada; o lançamento da campanha estadual Biotecnologia – Ciência dos
Brancos, Sabedoria dos Índios, e outras que buscam valorizar e resgatar a
cultura indígena.
Sobre o elemento indígena, considere as afirmações seguintes e marque a
alternativa correta:
I A afirmação do autor se justifica pela introdução da ideologia colonizadora que
fabricou uma população identificada com valores não-índios.
II As iniciativas governamentais brasileiras também são um reflexo da política
indigenista vigente no Brasil, que atua no sentido de integrar as populações
indígenas à sociedade nacional, retornando às concepções de Alexandre Rodrigues
Ferreira e La Condamine.
III A Constituição de 1988 reconheceu os direitos originários dos índios sobre terras
tradicionalmente ocupadas, dentre outras razões, porque a redemocratização do
país reabriu questões como identidade nacional, fortalecendo a consciência
indígena.
IV O Diretório Pombalino, apesar de suas medidas despóticas, resguardou os
valores naturais dos índios, contribuindo para a ascendência majoritariamente
indígena da população do Amazonas e para o resgate cultural que ora ocorre.
a) Todas são corretas
b) Somente I, II e III são corretas
c) Somente II e IV são corretas
d) Somente III e IV são corretas
e) Somente I e III são corretas
4. (PSC/2003) “O somatório dessas peculiaridades deu um certo toque de
originalidade à história colonial da Amazônia, fazendo da região um exemplo
ímpar de colonização [...]” (SANTOS, Francisco J. Além da Conquista. EDUA)
Um dos aspectos da singularidade referida pelo autor foi:
a) Ausência de legislação específica
b) Subordinação da elite mercantil na hierarquia social
c) Ocupação com objetivo exclusivamente econômico
d) Loteamento territorial entre ordens religiosas
e) Preferência pela mão-de-obra negra africana
5. (PSC/2004) “E porque tenho intendido que os ditos gentios tem guerras uns
com os outros, e costumam matar e comer todos os que nellas se captivam (...)
hei por bem, que sejam captivos todos os gentios, que, estando presos (...)
forem comprados (...) serão captivos sómente por tempo de dez anos (...)
passados elles, ficarão livres (...).” (Fragmentos da Lei de 10/09/1611 – Sobre a
liberdade do gentio da terra e da guerra que se lhe pode fazer.)
O texto acima justifica e explica procedimentos de Tropas de Resgates. Sobre
Tropas de Resgates, é correto afirmar que:
a) A lei de 1688 previa somente o resgate de índios aprisionados por outros índios
para fins de troca.
b) Foram fontes de recrutamento de mão-de-obra indígena abolidas definitivamente
pelo Diretório Pombalino em 1740.
c) O resgate praticado pelas tropas era sempre fiel àquele previsto na legislação.
d) Eram expedições militares nas quais não havia participação de religiosos.
e) Foram a forma mais persistente de escravização indígena, sendo proibidas e
permitidas várias vezes por diversas leis.
6. (PSC/2004) O conceito de guerra justa, inspirado e extraído da doutrina da
Igreja Católica, justificou a guerra contra os índios manaós na década de 1720,
cujo desfecho foi o extermínio desta nação que emprestou seu nome à capital
do Estado do Amazonas. Sobre este conflito, é correto afirmar que:
a) Ajuricaba, o manaó que liderou a rebelião por se opor à aliança com os
portugueses, foi remanejado para a cidade da Barra e enforcado em praça pública.
b) Ao final da rebelião dos manaós, houve um processo de devassa que condenou
os vencidos pelo crime de lesa-majestade em virtude da união com os Mundurucus.
c) Os manaós foram considerados culpados de manterem atividades mercantis com
espanhóis e franceses.
d) A resistência armada dos manaós, reagindo às tropas de resgate provenientes do
Pará, em busca de mão-de-obra, foi fator decisivo na deflagração da guerra.
e) O cerco final aos manaós foi comandado por Bento Maciel Parente na vigência da
administração de Mendonça Furtado.
7. (PSC/2004) Com relação à escravidão negra africana na Amazônia, podemos
afirmar corretamente que:
a) O fraco desenvolvimento da escravidão negra na Amazônia deveu-se, dentre
outros motivos, à insuficiência de capital para adquirir esta mão-de-obra e à relativa
abundância de índios.
b) Os primeiros escravos negros foram introduzidos na Capitania do Rio Negro no
período pré-pombalino, por ação da Companhia Geral do Grão-Pará e Maranhão,
em razão do êxito da economia de plantation.
c) Em 24 de maio de 1884, Teodoreto Souto libertou os escravos amazonenses em
cumprimento ao decreto-lei aprovado pela Assembléia Legislativa Provincial, que
abolia oficialmente a escravidão negra na Província do Amazonas.
d) O fenômeno da depopulação indígena e o caráter extrativista da economia
amazônica ocasionaram a larga superação quantitativa da mão-de-obra negra, em
relação à índia, circunscrita ao século XVII.
e) Na luta abolicionista, a Sociedade Emancipadora Amazonense foi opositora da
prática de manumissão por indenização, por considerá-la inócua ao objetivo de
libertação negra.
8. (PSC/2005) Segundo Fernando Novais, o Tratado de Tordesilhas foi um
“acordo político num mundo onde a diplomacia não existia”, tornando-se o
precursor das relações internacionais. Assinale a alternativa que, segundo
este acordo diplomático, indica a situação geopolítica da região ocupada pelo
atual Estado do Amazonas:
a) Pertencia a Portugal.
b) Pertencia à Espanha.
c) Foi dividida entre Portugal e Espanha.
d) Ficou de fora da partilha.
e) Permaneceu sob domínio indígena.
9. (PSC/2005) “Povos e povos indígenas desapareceram da face da terra como
conseqüência do que hoje se chama, num eufemismo envergonhado, ‘o
encontro’ de sociedades do Antigo e do Novo Mundo. Esse morticínio nunca
visto foi fruto de um processo complexo (..). que se convencionou chamar o
capitalismo mercantil. Motivos mesquinhos (...) conseguiram esse resultado
espantoso de reduzir uma população que estava na casa dos milhões em 1500
aos parcos 200 mil índios que hoje habitam o Brasil”
(CUNHA, Manuela C. Introdução a uma História Indígena. In História dos Índios no
Brasil. p.12)
Sobre os agentes da depopulação indígena referida no contexto acima, é
correto afirmar que:
a) As epidemias são normalmente tidas como o principal agente da depopulação
indígena.
b) A política de aldeamentos foi decisiva para a morte cultural do índio, mas o
preservava fisicamente.
c) Devido à necessidade de mão-de-obra, a escravidão, pouco contribuiu para o
colapso populacional.
d) A economia nômade contribuiu para a depopulação porque impedia auto-
reprodução numerosa.
e) Guerras e fome generalizadas, comprovadamente, foram fortes agentes que já
atuavam antes de 1500.
10. (PSC/2005) Assinale a única alternativa que não foi fator preponderante
para o domínio português na região amazônica:
a) Coleta de drogas do sertão.
b) Ação missionária.
c) Busca de escravo indígena.
d) Expansão da fronteira pecuária.
e) Implantação de fortificações.
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Amazônia: Capitania ao Governo Joanino - Questões de Vestibulares
Postado por Jarlison Augusto
1) (UFAM/PSM/2010) Na segunda metade do século XVIII, o Estado do Grão-
Pará e Maranhão não ficou de fora das medidas reformistas adotadas por
Sebastião José de Carvalho e Melo (então Conde de Oeiras e futuro Marquês
de Pombal), que tinham como principal objetivo minimizar a dependência
econômica do Reino de Portugal em relação à Inglaterra. No caso específico
desta outra colônia portuguesa na América do Sul, a criação da Companhia
Geral de Comércio do Grão-Pará e Maranhão, em 1755, foi a medida econômica
de maior vulto para a sua integração às novas diretrizes da Coroa lusitana, e
reinseriria a Amazônia, em novas bases, no comércio atlântico.
Dentre as ações elencadas abaixo, assinale aquela que corresponde ao
conjunto de realizações desta Companhia:
a) Monopolizou o comércio de escravos africanos e incentivou o cultivo do café, da
cana-de-açúcar, do tabaco, do anil e do cacau, bem como a realização de
experiências agrícolas, introduzindo o arroz branco, além de estimular a coleta das
drogas do sertão.
b) Assegurou aos colonos leigos e missionários a liberdade para o recrutamento
pacífico (descimentos) ou violento (guerras justas) da força de trabalho indígena,
bem como o livre-comércio dos índios que haviam sido cativados nas guerras
intertribais em diversas regiões do Estado do Grão-Pará e Maranhão.
c) Incentivou a imigração de agricultores dos Açores e de Mazagão para os diversos
lugares e vilas do Estado do Grão-Pará e Maranhão, os quais, com o auxílio de
escravos índios e africanos, introduziriam a agricultura comercial do algodão.
d) Demarcou terras específicas para a mineração, principalmente de ouro,
concorrendo com a capitania das Minas Gerais, no Estado do Brasil.
e) Concedeu honrarias aos Principais indígenas do Estado do Grão-Pará e
Maranhão que colaboravam nas diversas atividades econômicas, dado que os índios
sob sua jurisdição foram empregados em atividades agrícolas voltadas para o
comércio exterior, como o cultivo do algodão.
2) (UFAM/PSM/2010) No governo de Manuel da Gama Lobo d’Almada (1788-
1799), a Capitania do Rio Negro vivenciou algumas mudanças de cunho
positivo, dentre as quais se destacam: a mudança da sede da capitania, para
melhorar a comunicação com Belém; o relacionamento menos tenso entre as
autoridades coloniais e os índios, caracterizando um período de relativa paz
interna; a implementação e intensificação de atividades agrícolas e
manufatureiras, culminando numa relativa prosperidade econômica. Quanto ao
governo de Lobo d’Almada é correto afirmar que:
a) Transferiu a sede da capitania de Barcelos para a Barra do Rio Negro; promoveu
a pacificação dos índios Mundurucus; desenvolveu os cultivos de mandioca, anil,
algodão, e as manufaturas de têxteis, de olaria, de cuias.
b) Transferiu a sede da capitania de Barcelos para a Barra do Rio Negro; promoveu
a pacificação dos índios Muras; desenvolveu os cultivos de mandioca, anil, algodão,
e as manufaturas de têxteis, de olaria, de cuias.
c) Transferiu a sede da capitania da Barra do Rio Negro para Barcelos; promoveu a
pacificação dos índios Maués; desenvolveu os cultivos de mandioca, anil, algodão, e
as manufaturas de têxteis, de olaria, de cuias.
d) Transferiu a sede da capitania de Barcelos para a Barra do Rio Negro; promoveu
a pacificação dos índios Miranhas; desenvolveu os cultivos de mandioca, anil,
algodão, e as manufaturas de têxteis, de olaria, de cuias.
e) Transferiu a sede da capitania da Barra do Rio Negro para Barcelos; promoveu a
pacificação dos índios Mundurucus; desenvolveu os cultivos de mandioca, anil,
algodão, e as manufaturas de têxteis, de olaria, de cuias.
3) (UNAMA/2004)“Os preços cobrados no Grão-Pará e Maranhão por cada
escravo vermelho, que em épocas normais eram de R$20$000 e em épocas de
escassez chegavam a Rs70$000, eram proibitivos para a maioria dos colonos,
cuja sobrevivência vinculava-se ao cultivo de pequenos sítios, onde se
plantava mandioca para a fabricação da farinha, arroz, feijão e à atividade de
extração das “drogas do sertão”, esta última quase que inteiramente
dependente do trabalho indígena, devido ao conhecimento que os índios
tinham dos locais onde as mesmas poderiam ser encontradas.”
(ALVES JÚNIOR, José. As ordens religiosas na Amazônia: o conflito pelo controle
do trabalho indígena.
In FONTES, Edilza (org.). Contanto a História do Pará. Vol. I. Belém: E.Motion,
2002, p.155)
A partir da leitura do texto e dos estudos históricos sobre a organização do
trabalho na Amazônia colonial, podemos dizer que diversos fatores
contribuíram para a escassez da mão-de-obra indígena usada pelos colonos,
tais como:
a) o aumento do tráfico negreiro para a Capitania do Grão-Pará, a partir da criação
da Companhia de Comércio do Maranhão, pelo Marquês de Pombal, a qual tinha,
entre suas finalidades, diminuir a necessidade de mão-de-obra indígena na região,
pois este era o assunto mais presente nas reivindicações dos colonos à Metrópole.
b) os índios não se adaptavam ao trabalho agrícola, pois até a chegada do europeu
na Amazônia, as diversas tribos indígenas que habitavam essa região eram
coletoras, principalmente das chamadas “drogas do sertão”, o que as fez reagir de
forma violenta ao processo de escravidão que lhes queriam impor.
c) a pobreza da Capitania do Grão-Pará, cujos habitantes trabalham em minifúndios,
assentados em uma agricultura de subsistência, apoiada, basicamente, na mão-de-
obra familiar, o que os faziam não ir atrás da mão-de-obra indígena, que era muito
cara, pois os que praticavam o tráfico de escravos vermelhos cobravam preços
muito altos, devido a dificuldade de obtê-la através das chamadas tropas de
resgate.
d) o preço cobrado pelos traficantes de escravos indígenas era considerado alto,
para uma capitania que vivia em uma situação financeira difícil, praticando, de um
modo geral, a troca de produtos devido à inexistência, até 1750, de moedas
metálicas, e o crescente controle dos missionários, principalmente jesuítas, sobre o
trabalho indígena.
e) a abundância da mão-de-obra indígena, já que na região amazônica, diferente do
que ocorreu em outras regiões do Brasil, o índio foi dócil ao colonizador europeu.
4) (PSC/2002) No final do século XVII, o descontentamento local dos colonos
do Estado do Maranhão era grande: não tinham acesso às aldeias de índios
para recrutar trabalhadores e estavam insatisfeitos com o desempenho da
Companhia de Comércio do Maranhão (1682-1684). Logo traduzido em
sublevação, o movimento dos colonos maranhenses ficou conhecido como:
a) Guerra dos Emboabas
b) Guerra dos Mascates
c) Confederação do Equador
d) Revolta dos Beckman
e) Sedição de Vila Rica
5) Na segunda metade do século XVIII, Pombal expulsou os missionários da
Companhia de Jesus do Brasil. Sobre essa medida controvertida, podemos
assegurar que:
a) A expulsão não se realizou e os jesuítas continuaram a obra de catequese até o
século XIX em várias regiões brasileiras, em especial na Amazônia.
b) Sua expulsão foi realizada sob a justificativa de que a Companhia se transformara
em "um Estado dentro do Estado" devido ao seu grande poder econômico e político.
c) Com a saída dos missionários, Pombal descentraliza a administração colonial e
transforma as missões em centros autônomos pertencentes a diferentes ordens
religiosas.
d) Os bens da Companhia de Jesus existentes no Brasil permaneceram sob o
controle da Ordem que nomeava administradores residentes na própria colônia.
e) Os aldeamentos indígenas dos jesuítas não sofreram alterações porque
passaram, de imediato, para a gestão de outras ordens religiosas que deram
continuidade a política inaciana.
6) Está relacionada com as realizações de Lobo D’Almada:
a) Transferiu a capital da Capitania de São José do Rio Negro do Lugar da Barra
para a Vila de Barcelos, em 1791.
b) Fundou a vila de Barcelos.
c) Criação do Corpo de trabalhadores, visando melhorar a organização da mão-de-
obra indígena.
d) Preocupou-se com o abastecimento de gado para a região.
e) Elevou a condição de vila várias aldeias.
7) Entre as mudanças operadas na Amazônia pela intervenção do Marquês de
Pombal estão a/o:
a) a)Criação da Companhia Geral do Grão-Pará e Maranhão e o incentivo à
ampliação dos colégios jesuíticos.
b) b)Expulsão da Companhia de Jesus e a extinção da Companhia de Comércio do
Grão-Pará.
c) c)Criação da Companhia de Comércio do Grão-Pará e Maranhão e a educação
orientada pelos missionários da Companhia de Jesus.
d) d)Expulsão dos missionários da Companhia de Jesus e a criação do Regimento
das Missões.
e) e)Perseguição aos missionários da Companhia de Jesus e a criação do Diretório
Pombalino.
8) O Marquês de Pombal, ministro do rei D.José I (1750-1777), foi o responsável
por uma série de reformas na economia, educação e administração do Estado
e do império português, inspiradas na filosofia iluminista.
O Marquês de Pombal foi um dos representantes do chamado:
a) Parlamentarismo monárquico.
b) Socialismo Utópico.
c) Despotismo Esclarecido.
d) Liberalismo.
e) Príncipe das Trevas.
9) Sobre a Capitania de São José do Rio Negro, marque a alternativa
INCORRETA:
a) Foi criada por ordem real e instalada por Francisco Xavier de Mendonça Furtado.
b) Diversos governadores administraram a Capitania de São Jose do Rio Negro. O
primeiro foi Francisco de Melo e Póvoas.
c) Esta Capitania é a raiz do Estado do Amazonas. O destaque governamental foi
Lobo D’Almada.
d) Para sede (capital) da Capitania foi escolhido o Lugar da Barra, hoje Manaus.
e) Em 1822, com a Independência do Brasil, a Capitania de São José do Rio Negro
passou a ser administrada pelo governo do Pará.
10) Com a morte do rei D. José I, em 1777, estava terminado o ciclo de poder
do Marquês de Pombal. Quem assumiu então o poder na Coroa portuguesa e
como ficou conhecido o fenômeno que mudou toda a estrutura administrativa
no reino:
a) D. Maria I - Viradeira.
b) D. José II - Período Josentino.
c) D. João VI - Governo joanino.
d) D. Maria I - Corpo de Trabalhadores.
e) D. Pedro I - Primeiro Império Brasileiro.
Amazônia: Capitania ao Governo Joanino - Questões de Vestibulares gabarito mudar a
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Amazônia: I Império e Regência - Questões de Vestibulares
Postado por Jarlison Augusto
1- (PSC/2002) O processo de criação da Província do Amazonas é peculiar.
Após ser aprovado pela Câmara dos Deputados (1843), o projeto passou sete
anos para ser apreciado pelo Senado. Então, em julho de 1850 entrou em
pauta, foi aprovado em agosto e sancionado pelo Imperador no mês seguinte.
O que aconteceu, nesse momento, que justificaria tal celeridade para
aprovação de um projeto que já estava há tanto tempo em tramitação?
a) As pressões internacionais para a abertura do rio Amazonas à navegação que
recrudesceram nesse momento, fazendo com que o Império se visse premido a
adotar medidas estratégicas para garantir suas prerrogativas na região.
b) A força da pressão do movimento autonomista no Amazonas que ganhou a
adesão de importantes políticos paraenses como João Batista Tenreiro Aranha.
c) Uma vigorosa reação do Império brasileiro às manobras internacionais dos EUA
na tentativa de criar um território destinado aos ex-escravos, libertos a partir da
Guerra de Secessão.
d) O avançado estado das negociações do governo brasileiro com a Argentina,
Paraguai, Colômbia e Peru, para construção de uma rede comercial que se
estenderia da região do rio da Prata até o Oceano Pacífico.
e) Uma manobra – fracassada – dos políticos paraenses no sentido de abortar
definitivamente o projeto de separação do Amazonas do Pará.
2- (PSC/2003) Em abril de 1832, um levante militar no Lugar da Barra foi
apropriado pela elite transformando-se em uma importante manifestação de
caráter essencialmente:
a) Populista
b) Separatista
c) Socialista
d) Autonomista
e) Abolicionista
3- (PSC/2006) Com relação ao movimento da Cabanagem ocorrido no
Amazonas é incorreto afirmar que:
a) O primeiro município amazonense a aderir ao movimento cabano foi Luzéa
(Maués);
b) Os cabanos ocuparam a Vila da Barra (Manaus) por duas vezes no ano de 1836;
c) Ambrósio Ayres Bararoá comandou as tropas cabanas que ocuparam Silves e
Barcelos;
d) O principal líder cabano no Amazonas foi Francisco Bernardo de Sena;
e) O último foco de resistência Cabana ocorreu em 1840 no município de Borba;
4- (PSC/2007) A cidade moderna em que acabamos de chegar é chamada pelos
brasileiros A Barra do Rio Negro. Situa-se a leste da fortaleza a cerca de mil
passos geométricos do sítio de Manaos. Ela está constituída numa superfície
tão irregular que chega a ter morrinhos mais altos do que os telhados das
casas, o que seria pitoresco se não fosse absurdo.
(Paul Marcoy. Viagem Pelo Rio Amazonas. Manaus: Edua/Secretaria de Estado da
Cultura, 2001)
A descrição acima, feita por um viajante francês em meados do século XIX,
flagra o acanhamento do núcleo urbano daquela que anos depois seria a sede
da Província do Amazonas.
Das alternativas abaixo, associadas à história de Manaus, assinale aquela que
está incorreta.
a) A mudança de denominação de Lugar da Barra para Cidade de Manaós ocorre
em 1856 por iniciativa de Tenreiro Aranha.
b) Sua origem remonta à construção da Fortaleza de São José do Rio Negro, em
1669, e aos aldeamentos fundados em sua adjacência.
c) Por intervenção de Lobo D’almada, em 1792, é transferida de Barcelos para o
Lugar da Barra a sede da Capitania de São José do Rio Negro.
d) Em 1832 é alterado o seu predicamento, passando de lugar para vila.
e) Em 1848 é estabelecido o predicamento de cidade, com a denominação de N. S.
da Conceição da Barra do Rio Negro.
5. (PSC/2010) Logo após o antigo Estado do Grão-Pará e Rio Negro ter sido
incorporado ao Império do Brasil, em 1823, a ex-capitania do Rio Negro não
chegou a receber o status de Província, como o concedido à ex-capitania do
Grão-Pará. Desse modo, na divisão político-administrativa imperial, esse
território amazônico recebeu a categoria de Comarca do Rio Negro,
subordinado à Província do Pará. Esta condição deveu-se:
a) À inabilidade política da elite rionegrina em defender o novo status da antiga
capitania.
b) À inexistência, no texto da Constituição de 1824, da menção ao Rio Negro como
Província.
c) À pressão exercida pela elite paraense para que a região do Rio Negro
continuasse subordinada ao poder de Belém.
d) À falta de interesse do governo imperial em ter mais uma unidade administrativa
no norte do Brasil.
e) Às dificuldades de transporte e comunicação entre a sede do governo imperial e a
região do Rio Negro.
6- (UEA/2002) “Examinando-se o movimento no que ele expressa como
explosão de multidões mestiças e indígenas da Província, contra a vida e a
propriedade dos que desfrutavam de poder político, econômico e projeção
social, compreende-se que a Cabanagem não pode ser inscrita na história
nacional como um episódio a mais de aspiração meramente política.” (A. C. F.
Reis)
Assinale a alternativa que melhor caracteriza a Cabanagem.
a) participação intensa das massas de origem indígena na Cabanagem do Pará
deveu-se à inexistência de agricultura de exportação na região e à ausência
completa de negros.
b) A Cabanagem era um risco maior para os imperialismos do que para a unidade
política pretendida pelo Império brasileiro, como atestam as seguidas intervenções
americanas e britânicas no Grão-Pará.
c) A Cabanagem não pode ser inscrita na história nacional como um episódio
político, pois, por se tratar de uma sublevação generalizada no Pará, foi um fato
militar e, no máximo, social.
d) A Cabanagem começou como um conflito entre setores oligárquicos do Pará
durante a Regência, mas, pelas condições socioeconômicas da região Norte e
devido à participação popular intensa, converteu-se em autêntica rebelião social.
e) O desfecho da Cabanagem, com perseguição feroz e massacre dos cabanos,
deveu-se mais à excitação e ao ódio dos mercenários estrangeiros do que ao ódio
de classe das elites brasileiras contra os pobres e não-brancos derrotados.
7- (UEA/2003) Assinale a alternativa que situa corretamente o movimento
cabano na crise da Regência.
a) Uns começavam a temer a violência crescente e a pobreza das massas, como
Clemente Malcher, que pretendeu manter a vinculação ao Império e permanecer no
poder indefinidamente.
b) Os poderes legislativos dados à situação pela recente alteração constitucional
induziram as facções regionais de oposição a se aproveitarem politicamente das
indefesas massas populares, como na Cabanagem.
c) No movimento cabano, alguns, como o Cônego Batista Campos, esperavam fazer
a maioria na Assembleia Legislativa Provincial recém-criada, para obter as reformas
que defendiam.
d) A instabilidade econômica, social e política da Amazônia nos anos posteriores à
independência originava-se do agravamento da subordinação da elite local aos
interesses britânicos desde o Ato Adicional de 1831.
e) O movimento cabano, apesar de abolicionista, foi a continuação da guerra de
independência, também reprimida por esquadra britânica.
8- (UEA/2008) “No Grão-Pará, agitado desde a Revolução do Porto, ocorria a
revolta dos cabanos – a Cabanagem – que se distinguiria dos demais
movimentos do período pela amplitude que assumiu, chegando a dominar o
governo da província por alguns anos.”
(Ilmar Rohlof de Mattos, História do Brasil Império.)
A respeito da Cabanagem, assinale a afirmativa correta.
a) Os descendentes de índios não participavam de nenhuma forma de manifestação
política e foram apenas utilizados nos conflitos entre os grandes fazendeiros.
b) A ordeira massa dos cabanos, sem qualquer experiência anterior em conflitos, foi
usada pelas tropas do governo imperial contra os fazendeiros locais.
c) A Cabanagem foi o conflito em que os fazendeiros paraenses, reagindo às
intervenções do Poder Moderador, exigiram a extinção do Conselho de Estado.
d) A Cabanagem foi um conflito social semelhante à Balaiada, em que a participação
das forças oligárquicas foi sempre secundária.
e) O Ato Adicional deu grande poder à oligarquia dominante, provocando a reação
armada da oligarquia oposicionista, que recorreu às lideranças radicais e atraiu para
o conflito a massa cabana.
9- (UFAM/PSM/2002) A primeira Constituição brasileira estabeleceu que as
divisões político-administravas do Império seriam a mesmas existentes antes
da emancipação política. Podemos afirmar que, no Amazonas, este critério de
divisão:
a) Foi aplicado, sendo então criada a Cidade da Barra do Rio Negro.
b) Não foi aplicado, sendo então criada a Capitania de S. José do Rio Negro.
c) Foi aplicado, sendo então criada a Província do Amazonas.
d) Não foi aplicado, sendo então criada a Comarca do Alto Amazonas.
e) Foi aplicado, sendo então criada a Comarca do Rio Negro.
10- Com o nascimento do império brasileiro em 1822, o Amazonas pretendia
emancipar-se politicamente, contudo, ficou responsável pela gestão política do
Amazonas:
a) Governadores da Capitania de São José do Rio Negro.
b) Juntas Governativas.
c) Presidente da Província do Amazonas.
d) Governador do Estado do Amazonas.
e) Governador da região do Alto rio Negro.
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I Ciclo da Borracha na Amazônia: Questões de Vestibulares
Postado por Jarlison Augusto
1) A cidade moderna em que acabamos de chegar é chamada pelos brasileiros
A Barra do Rio Negro. Situa-se a leste da fortaleza a cerca de mil passos
geométricos do sítio de Manaos. Ela está constituída numa superfície tão
irregular que chega a ter morrinhos mais altos do que os telhados das casas, o
que seria pitoresco se não fosse absurdo.
Paul Marcoy. Viagem Pelo Rio Amazonas
Manaus: Edua/Secretaria de Estado da Cultura, 2001)
A descrição acima, feita por um viajante francês em meados do século XIX,
flagra o acanhamento do núcleo urbano daquela que anos depois seria a sede
da Província do Amazonas.
Das alternativas abaixo, associadas à história de Manaus, assinale aquela que
está INCORRETA.
a) A mudança de denominação de Lugar da Barra para Cidade de Manaus ocorre
em 1856 por iniciativa de Tenreiro Aranha.
b) Sua origem remonta à construção da Fortaleza de São José do Rio Negro, em
1669, e aos aldeamentos fundados em sua adjacência.
c) Por intervenção de Lobo D’almada, em 1791, é transferida de Barcelos para o
Lugar da Barra a sede da Capitania de São José do Rio Negro.
d) Em 1832 é alterado o seu predicamento, passando de lugar para vila.
e) Em 1848 é estabelecido o predicamento de cidade, com a denominação de N. S.
da Conceição da Barra do Rio Negro.
2) (PSC/2003) A borracha brasileira propiciou o desenvolvimento industrial de
vários países, mas na Amazônia foi responsável apenas por um pequeno
período faustoso, no qual, segundo se diz, “uma minoria chegou a acender
charuto com dinheiro”. Dentre as alternativas, a que melhor caracteriza este
pequeno período, do ponto de vista econômico, foi:
a) A criação de indústrias de base produzindo equipamentos que diminuíram a
atividade predatória e aumentaram a produtividade.
b) A valorização da terra e a corrida aos cartórios para assegurar a posse dos
coronéis de barranco.
c) O aumento do poder aquisitivo dos seringueiros proveniente da prática do
aviamento.
d) A diversificação da economia geradora do crescimento autossustentado.
e) A introdução da navegação a vapor e o investimento na compra destas
embarcações pelo capital nacional.
3) (PSC/2004) Euclides da Cunha ficou impressionado com o regime
espoliativo do aviamento e escreveu: “(...) o homem, ao penetrar as duas
portas que o levam ao paraíso diabólico dos seringais, abdica às melhores
qualidades nativas e fulmina-se a si próprio (...) trabalha para escravizar-se”.
(CUNHA, Euclides da. À Margem da História, I Parte, “Na Amazônia, Terra sem
História”.)
A despeito da impiedade do sistema de aviamento, ele sustentou a estrutura
social na Amazônia. Dentre outros motivos, esta sustentação deveu-se:
a) À distribuição de renda equitativa nos centros urbanos.
b) Ao peso da tradição secular do escambo.
c) À monetização da sociedade assentada no mercado capitalista.
d) À atrofia do setor terciário.
e) Ao estímulo da industrialização.
4) (PSC/2005) A produção de borracha na Amazônia:
a) Favoreceu a ascensão social do seringueiro.
b) Propiciou o aparecimento do regatão.
c) Instituiu o barracão como unidade produtiva.
d) Incentivou o acúmulo de capital e do mercado interno.
e) Consolidou o sistema de aviamento.
5) (PSC/2005) “Enquanto restrito à crítica de grupos econômicos localizados
(...) a greve dos estivadores poderia ser tolerada e até mesmo incentivada por
certos setores da sociedade (...) [mas] o vigor com que entabulavam suas
reivindicações e a capacidade de articulação interna demonstrada pelos
trabalhadores, ensejava receios de uma ampliação desmedida do movimento
paredista que, suscitando apoios e solidariedades de outras categorias e
mostrando-se um caminho alternativo dos trabalhadores para a conquista de
melhorias efetivas, poderia por em xeque a própria estrutura social”.
(PINHEIRO, Maria Luiza U. A cidade sobre os ombros: trabalho e conflito no Porto
de Manaus -1889-1925. pp.163/4)
A autora se refere à greve dos estivadores de Manaus, deflagrada em 1889. A
relação entre a situação descrita no texto e fatos ocorridos na época, é
expressa corretamente por:
a) A mecanização dos portos e a queda vertiginosa no crescimento da indústria de
pneumáticos reduziram a necessidade dos estivadores, que foram dispensados e
reivindicaram suas recontratações.
b) Os estivadores articulavam-se para combater a concorrência de mão-de-obra com
os migrantes nordestinos que, ao chegarem a Manaus, em vez de seguirem para os
seringais, empregavam-se nos serviços de estiva.
c) A principal reivindicação dos grevistas era o reajuste do pagamento de suas
diárias, depreciadas pelo aumento da jornada de trabalho, não sendo portanto
suficientes para acompanhar a alta do custo de vida.
d) A Associação Comercial do Amazonas deu apoio incondicional aos estivadores
temendo que uma greve prolongada pusesse seus negócios em risco.
e) Atos de repressão violenta levaram à greve geral e à radicalização do movimento
dos estivadores que receberam o apoio do Sindicato dos Carroceiros e da
Federação Marítima.
6) (UEA/2006) Assinale a afirmativa errada a respeito da ascensão e do declínio
da economia da borracha amazônica.
a) A seca nordestina foi o fator de repulsão que possibilitou a migração de mão-de-
obra para a extração da borracha, desde a década de 1870.
b) A decadência da economia da borracha deveu-se à ostentação dos enriquecidos
seringalistas e ao domínio dos capitais imperialistas sobre as plantações
amazônicas no início do século XX.
c) O motor de explosão, demandando mangueiras e juntas de vedação resistentes a
variações de temperatura, e a invenção do pneumático estimularam a economia
seringueira.
d) As relações de produção implicavam o endividamento do seringueiro com o dono
do seringal e dele com a casa de aviamento, que devia ao exportador.
e) O baixo padrão tecnológico do extrativismo demandava uma oferta de mão-de-
obra muito vultosa, que a demografia da Região Amazônica não se achava em
condições de atender.
7) (UEA/2009) Em 12 de janeiro de 1905, Euclides da Cunha escreveu, de
Manaus, uma carta na qual observava a existência de um “cosmopolitismo
excessivo de Manaus – onde em cada esquina range um português, rosna um
inglês ou canta um italiano”.
Essa feição cosmopolita da cidade decorria da
a) presença de grande número de especialistas estrangeiros em estudos florestais.
b) intenção dos países estrangeiros de anexar áreas desocupadas da Amazônia.
c) dificuldade do governo em controlar a entrada de contrabandistas na Amazônia.
d) facilidade de acesso à região pelas populações de países fronteiriços.
e) inserção da economia local nos mercados capitalistas internacionais.
8) (UFAM/PSM/2003) “A nova sociedade cabocla, enriquecida pelo comércio da
borracha, esnoba. Substitui a velha tapera de taipa pelos modernos ‘bangalôs’
como forma de esconder o passado colonial de uma cidade erguida sobre os
escombros de um cemitério indígena.”
(FIGUEIREDO, A. N. História Geral do Amazonas)
O autor cita uma transformação na paisagem urbana de Manaus em
decorrência da exploração gomífera. Com relação à cidade de Manaus,
podemos afirmar que outra transformação ocorrida no período da borracha
foi:
a) A educação formal e a produção intelectual foram banidas institucionalmente, pelo
temor de se tornarem instrumentos de denúncias contra a elite dominante.
b) A valorização da cultura nativa como mercadoria para venda e atração
estrangeira.
c) O desaparecimento da massa de trabalhadores urbanos que, após inúmeras
greves reprimidas, dirigiram-se aos seringais.
d) O vertiginoso crescimento demográfico, de 200.000 para 900.000 habitantes, em
virtude da grande atração gerada pela oferta de empregos nas indústrias
emergentes.
e) A construção do Teatro Amazonas, símbolo da “Manaus Dourada”, em contraste
com a “Manaus Favelada”, representada pelo surgimento da Cidade Flutuante.
9) (UNAMA/2011) 32. Em 1904, o escritor Euclides da Cunha esteve em Belém e
ficou impressionado.
“Nunca esquecerei a surpresa que me causou aquela cidade. Nunca São Paulo
e Rio de Janeiro terão as suas avenidas monumentais, largas de 40 metros e
sombreadas de filas sucessivas de árvores enormes.
Não se imagina no resto do Brasil o que é a cidade de Belém, com os seus
edifícios desmesurados, as suas praças incomparáveis e com a sua gente de
hábitos europeus, cavalheira e generosa. Foi a maior surpresa de toda a
viagem”.
Euclides da Cunha está descrevendo a cidade de Belém
a) edificada pelo artista italiano Antônio José Landi na segunda metade do século
XVIII e que no início do XX ainda se apresentava como uma cidade moderna.
b) urbanizada no final do século XIX e início do XX pelo intendente Antônio Lemos,
cujo governo se norteou sob três pilares: higienização, estética e modernidade.
c) reconstruída pelos governos cabanos, visto que, entre seus planos
governamentais estava a urbanização da velha cidade construída pelos portugueses
no século XVII.
d) construída pelos governos que assumiram o poder após a adesão do Pará à
independência, isto porque a cidade ficara destruída pelas lutas que a antecedera.
10) (UFAC/2006) Assinale a alternativa que representa os elementos que foram
indispensáveis à produção de borracha em larga escala, durante o primeiro
surto da borracha na Amazônia/Acre:
a) Reforma agrária; inovação técnica no corte da seringueira; e abertura de
ferrovias.
b) Uma larga oferta de capitais; a incorporação de novas áreas produtoras às já
existentes; e um acréscimo de mão-de-obra ao processo produtivo.
c) Plantio racional de seringueiras; abertura de ferrovias; e melhor qualificação da
mão-de-obra.
d) Uma larga oferta de capitais; plantio racional de seringueiras; e abertura de
rodovias.
e) Inovação técnica no corte da seringueira; abertura de rodovias; e seringais de
cultivo.
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