seminário teoria da comunicação - lev manovich e as novas mídias

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Lev Manovich Alessa Oliveira, Beatriz Navarro, Nínive Luara, Sérgio Oliveira e Tálison Felipe

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Lev Manovich

Alessa Oliveira, Beatriz Navarro, Nínive Luara, Sérgio Oliveira e Tálison Felipe

O AUTOR

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• Lev Manovich Moscou, 1960 é crítico de cinema e professor universitário;

• Atualmente atua como professor e coordenador do Centro de Pós-Graduação em Humanidades Digitais de Nova York;

• Uma das suas principais obras é: “The Language of New Media” que foi considerada como “a mais sugestiva e ampla história da mídia desde Marshall McLuhan.

O QUE É MÍDIA DIGITAL?

• Internet, Web sites, videogames, realidade virtual;

• Programas de TV filmados em câmeras digitais e editados em computadores;

• Filmes animados em 3D;

• Imagens e textos criados em computadores e impressos em papel.

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REVOLUÇÃO DA MÍDIA DIGITAL

• Mudança da cultura para formas mediadas por computadores;

• Influencia todos os estágios da comunicação;

• Transição de toda a mídia para dados numéricos (binário);

• Como chegamos até aqui?

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COMO SURGIU A MÍDIA DIGITAL

• Daguerreótipo (1839);

• Fotografias capturadas sem negativo;

• Captação feita através de exposição manual (+/- 25 min.);

• Início do frenesi da mídia.

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COMO SURGIU A MÍDIA DIGITAL

• Engenho Analítico (1833);

• Precursor dos computadores modernos;

• Utilização de cartões perfurados;

• Apenas uma unidade produzida.

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COMO SURGIU A MÍDIA DIGITAL

• Edison’s Black Maria Studio (1893);

• Primeiro estúdio cinematográfico;

• Filmes de até 20 segundos;

• Cinetoscópio;

• Cinematógrafo dos Lumiére (1895)

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COMO SURGIU A MÍDIA DIGITAL

• Tabulador elétrico de Holerith (1890);

• Ampla adoção por empresas e governo;

• Surgimento da IBM (1914).

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COMO SURGIU A MÍDIA DIGITAL

• Máquina Universal de Turing (1936);

• Capaz de realizar qualquer cálculo;

• Utilizava fita para ler e armazenar dados;

• Mídia reduzida ao estado de veículo de informação;

• Fusão: mídia convertida em dados numéricos

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COMO SURGIU A MÍDIA DIGITAL

• Computador: muito mais que uma calculadora ou dispositivo de comunicação;

• Computador como processador de mídia;

• Sintetizador e manipulador de mídia.

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PRINCÍPIOS DA MÍDIA DIGITAL

1. Representação numérica

2. Modularidade

3. Automação

4. Variabilidade

5. Transcodificação

REPRESENTAÇÃO NUMÉRICA

• Objetos compostos por código digital:

Podem ser descritos matematicamente, com funções etc;

A mídia torna-se “programável”, podendo ser manipulada por algoritmos.

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MODULARIDADE

• Estrutura fractal da mídia digital;

• Elementos em pequena escala que se unem para formar um objeto;

AUTOMAÇÃO

• Operações de criação, manipulação e acesso de mídia automatizados;

Intervenção humana subtraída desses processos;

• Automação de baixo nível;

• Automação de alto nível;

• Desenvolvimento de meios de armazenamento e busca adequados para guardar e encontrar todo tipo de mídia.

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tura

de

tela

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VARIABILIDADE

• Os objetos da mídia digital podem existir em diferentes e infinitas versões;

Cópias criadas/modificadas automaticamente por computadores.

• Forte relação com a “Indústria Cultural” de Theodor Adorno;

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VARIABILIDADE• Reflexo de como mudanças tecnológicas estão relacionadas com as

mudanças sociais;

Sociedade de massas: todos usufruem do mesmo bem e compartilham as mesmas crenças;

Sociedade pós-industrial: cada um pode desenvolver seu estilo de vida e “escolher” sua ideologia a partir de várias escolhas.

• Utopia: sociedade composta por indivíduos únicos, cujas escolhas são asseguradas pelos objetos da mídia digital.

TRANSCODIFICAÇÃO• As mídias computadorizadas têm de seguir as convenções

estabelecidas de organização de dados do computador;

• Divisão da mídia digital em duas camadas distintas: Camada cultural: enciclopédias, histórias e como elas

são organizadas; Camada computacional: processos, pacotes de dados,

funções, variáveis, linguagem de programação.

• Forte influência da camada computacional sobre a cultural, apesar de ambas se influenciarem;

• Para compreender a mídia digital em sua plenitude, precisa-se entender a ciência da computação e a mídia que se tornou “programável”

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O QUE A NOVA MÍDIA NÃO É

• MÍDIA ANALÓGICA: é aquela que precisa de um contato/suporte para mostrar alguma informação;

• MÍDIA DIGITAL: é superficial, criada pelo computador e pela mente humana.

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DIFERENÇAS ENTRE AS NOVAS E VELHAS MÍDIAS

A nova mídia é uma mídia analógica convertida em uma representação digital. Enquanto que a mídia analógica é contínua, a nova é discreta;

Toda a mídia digital é composta pelos mesmos códigos. O computador age como um dispositivo multimídia (imagens, textos, espaços 3D, áudio;

O computador é fonte de uma pesquisa de fácil acesso aos dados;

A nova mídia é composta por um amontoado de informações;

A cópia através da digitalização faz com que o conteúdo não tenha degradação;

A nova mídia é interativa, podemos interagir com ela. Podemos definir as ferramentas usadas e como serão usadas;

Aparato de Thomas Edison.

CINEMA COMO NOVA MÍDIA

A nova mídia é uma mídia analógica convertida em uma representação digital. Enquanto que a mídia analógica é contínua, a nova é discreta;

Toda a mídia digital é composta pelos mesmos códigos. O computador age como um dispositivo multimídia (imagens, textos, espaços 3D, áudio;

O computador é fonte de uma pesquisa de fácil acesso aos dados;

Aparato de Thomas Edison.

O MITO DO DIGITAL

A representação do digital se em:

1 - Conversão do analógico para o digital;

2- Presença de um código de representação;

3 - Representação Numérica.

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O MITO DO DIGITAL

4 – “Digitalização inevitavelmente implica em perda de informação. Em contraste com a

representação analógica, a digitalização vai ter uma quantidade específica de informação”.

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O MITO DO DIGITAL5 – “Em contraste com a mídia analógica onde sucessivas cópias resultam na perda de qualidade, as mídias digitais

podem ser copiadas sem que ocorram nenhuma degradação”.

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O MITO DO DIGITAL

6 – “A nova mídia é interativa. Em contraste com a antiga, onde a ordem de apresentação era fixa, agora, o usuário pode interagir com ela. Nesse processo de interação, o usuário pode escolher

quais elementos da tela interagir”.

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TEORIA NA PRÁTICA

• Análise do artigo: OS CONCETOS DE LEV MANOVICH E A LINGUAGEM MULTIMIDIA: CONTRIBUIÇÕES PARA O JORNALISMO;

• STURZA, Catarine Moscato. OS CONCETOS DE LEV MANOVICH E A LINGUAGEM MULTIMIDIA: CONTRIBUIÇÕES PARA O JORNALISMO. ANAIS DO 4º SIMPÓSIO DE CIBERJORNALISMO, Campo Grande: UFMS, 2013, 10 pp.

TEORIA NA PRÁTICA Alguns conceitos de cibercultura

• O espaço das relações interpessoais passou a ser o cibermeio, criando novas comunidades e uma nova cultura, a cibercultura;

• “A cultura contemporânea marcada pelas tecnologias digitais”. (LEMOS, 2003, p. 11-23);

• Para Machado (2002) a novidade introduzida pela informática está na possibilidade de fundir num único meio e num único suporte todos os outros meios.

TEORIA NA PRÁTICA Definição e história do termo multimídia

• “multi”= vários; “mídia”, do latim “media”= meios, maneiras, formas;

• Para Manovich (2005) o computador introduz uma outra forma de expressão: o banco de dados;

• Tecnologias como interfaces multisensoriais;

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TEORIA NA PRÁTICA Definição e história do termo multimídia

• “A cibercultura concentra no social e na rede; as novas mídias concentram no cultural e na computação”. (MANOVICH, 2005, p. 27)

• As novas mídias são um mix das antigas convenções culturais de representação.

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TEORIA NA PRÁTICA Jornalista: um ser multimídia

• Importância das teorias de Lev Manovich na sociedade moderna;

• O Jornalismo em contato com as Novas Tecnologias de Comunicação e Informação;

• Ciberjornalismo: multimidialidade/convergência, interatividade, hipertextualidade, personalização e memória.

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TEORIA NA PRÁTICA Jornalista: um ser multimídia

• Nova postura do individuo: leitura não-linear; “usuário-consumidor” ou “co-autor”;

• “Jornalismo cidadão”: “Assim, como a mensagem muda de natureza, o emissor muda de papel”;

• “Jornalismo multimídia”: Para Martín (2000) esses profissionais são “pessoas com uma mistura de aptidões tradicionais e futuristas, que conseguem trabalhar com imaginação tanto em textos como fotos, áudio e vídeo”.

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TEORIA NA PRÁTICA Jornalista: um ser multimídia

• Jornalismo tradicional X Jornalismo multimídia:

Visão vertical e horizontal

TEORIA NA PRÁTICA Considerações Finais

• Dificuldades enfrentadas quanto à incorporação das novas tecnologias;

• É preciso preparar o leitor para a imersão nesse universo de novas mídias;

• O profissional jornalista ‘multitarefa’, ‘super jornalista’.

O VÍDEO