seminário entrevista psicanalítica
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Seminário realizado em 2011 no GETP - grupo de estudos de técnicas psicanalíticas de Fortaleza, em 2011. para contato 99722614 ou pelo email [email protected]TRANSCRIPT
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ANDREIA PESSÔA JULHO/2011
A ENTREVISTA
PSICANALÍTICA
Andreia Pessôa psicopedagoga/cientista da religião
psicanalista e pedagoga em formação
www.psiquedavida.blogspot.com
(85) 88403456 / 99262411
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A ENTREVISTA PSICANALÍTICA
ESTRUTURA E OBJETIVOS:
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DELIMITANDO CONCEITO
PSICANALÍTICA PSIQUIÁTRICA PSICOLÓGICA
ENTREVISTA
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PSICANALÍTICA
• Decidir se deve realizar terapia psicanalítica
• MUITO ESTREITO
PSIQUIÁTRICA
• Encameamento farmacológico ou tipos de psicoterapia
• Definição limitada
PSICOLÓGICA
• Bleger “ diagnóstico da psique/ sadio ou não, para possível tratamento
• Leva-nos a começar psicológica e terminar psiquiátrica
CONCLUSÃO
Optar por definição ampla: ENTREVISTA
SE QUALIFICA por seus objetivos
Realizada por um psicanalista e por métodos
psicanalíticos (entrevista psicanalítica)
Decidir sobre a PROCEDÊNCIA de um
tratamento psicanalítico
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ENTREVISTA - CARACTERÍSTICAS
Objetivos explícitos ex:
seleção
Método –definir fins
Investigação –um
instrumento Norma básica
Facilitar livre expressão processo mental
Diferente do enquadramento
formal
Como funciona o indivíduo
FREUD “não há
informação fidedigna de si mesmo”
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O campo da entrevista
Bleger “entre
participantes estrutura-se uma relação
da qual depende tudo
o que nela acontece”
Sentido preciso, de
âmbito adequado
p/entrevistado fazer seu jogo “dar espaço”
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Sullivan “ OBSERVADOR PARTICIPANTE
• Participa
• CONDICIONA FENÔMENO q/
observa
Bleger “ máxima
objetividade / incorporar o
sujeito observador p/ se alcançar os
fins
ENVOLVIMENTO ALÉM DA POSIÇÃO
OBSERVADOR PARTICIPANTE
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A ENTREVISTA PSICANALÍTICA:
ENQUADRE
MARCADO POR SEU OBJETIVO
VARIÁVEIS SÃO FIXAS COMO CONSTANTES
TEMPO E LUGAR
CONFIGURA-SE O CAMPO (tarefa cumprida/ chegar
aos fins)
Resumo: definição de papéis11
QUAIS AS NORMAS QUE REGULAM O
FUNCIONAMENTO DOS AGENTES DA ENTREVISTA?
INSTRUMENTO
: MENTE
EM VISTA
SOMOS NÓS/ RELAÇÃO
INTERATIVA
INVESTIGARFORMA QUE
ENTREVISTADO
CONDUZ-SE FRENTE
SEMELHANTESUM
MOSTRA-SE e o outro FACILITA A TAREFA E AVALIA
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FRENTE A FRENTEDIVÃ
FORMALMENTE PROSCRITO
MESA /POLTRONAS SIMÉTRICAS
OLHAR/DESVIAR NATURAL/CONFOR
TÁVEL
DADOS IDENTIDADE
DURAÇÃO E POSSIBILIDADE DE
Ñ SER A ÚNICA
CONVITE A FALA/Ñ ASSOC. LIVRE
ATITUDE RESERVADA,
CORDIAL, CONTIDA,
CONTINENTE
NÃO DISTANTE
TÉCNICA DA ENTREVISTA
Própria e singular / diferente de psicanálise epsicoterapia;
Obter informes com técnica não-diretiva (ao entrevistadoa iniciativa/ajuda discreta/dificuldades);
Utilizar mensagens não verbal: gestos,palavras,comentários neutros (Ivan Stevenson - 1959);
EX: “As dificuldades, parece-me, começaram ali”. (silêncio breve)
“Ali...”
“Sim, ali, doutor. Por que foi então que...” 14
DA INTERPRETAÇÃO NA
ENTREVISTA
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LIBERMAM:
Setting não
autoriza o
emprego desse
instrumento/a
entrevista é uma
experiência
contrastante
BLEGER:
Considera que há
casos em que é
permitido e
necessária a
entrevista
operativa
(Pichon Riviére)
ENTÃO...
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A ENTREVISTA PSICANALÍTICA:
DESENVOLVIMENTO
ANSIEDADE
SULLIVAM (teoria da entrevista)
base das operações / dominar a ansiedade
ao limite aceitável/ para não se opor ao
processo livre e recíproco de comunicação
Psicanalista exposto / conflitos passados assumem
vigência atual17
Problemas que ocorrem na entrevista
TRANSFERÊNCIAS
informação da estrutura mental do entrevistado e tipo de relação
que ele tem com o outro
CONTRATRANSFERÊNCIA
Pode distanciar-se
objetividade de postura
BLEGER:manejo,preparação,
experiência e equilíbrio
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EVOLUÇÃO DA ENTREVISTA
ALIOSAS PREDIÇÕES –FATOS FUNDAMENTAIS
CRITÉRIO E ANALISABILIDADE DESSA PESSOA DE SI MESMO
AVALIAR SOBRE SEU POTENCIAL E NECESSIDADE
UNIDADE FUNCIONAL –TODAS AS QUE SE FIZEREM NECESSÁRIAS
FAVORÁVEL –recursos superar situações críticas a crises vitais.
NÃO FAVORÁVEL-prognóstico não otimista
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INDICADORES PROSPECTIVOS DO
PAR ANALÍTICO
Até que ponto a interação que se estabelece com o
entrevistado e entrevistador será:
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entrevista
curativa
Assumir tarefaEscolhe o paciente
iatrogênica
Desqualificar-se a tempo
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Interação estabelecida: curativa ou iatrogênica
Depende Evolução na
entrevista/
favorável ou não
Psicopatologia do paciente/
qualidades do analista
Não pelo feeling
É possível verificar na entrevista
Libermam; SIM
Par analítico
Um caso clínico espinhoso23
O caso clínico
Tomar cuidado
com a contratransferência
Analisar o caso
Reconhecer
suas limitações ou não;
Informar o paciente/forma
segura e elucidada a decisão
recomendar
outro analista
A entrevista de encaminhamento
Mais complexa Obter informação suficiente; evitar q/ se
ligue a nós; prudência pois não será seucliente.
LIBERMAM: dar um só nome ao entrevistado,para não reforçar a idéia de que é ele oentrevistador.
Lista de nomes corre o risco de ser umaseleção de pessoal do analista
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A devolução
Aconselhar o entrevistado o tratamento mais conveniente, a indicação com seus fundamentos, sempre muito sucintos.
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ANALISTAS
Preferem
ser parcos
Motivos para indicação/não
necessário paciente saber
Preferem
ser mais explícitos
Informe/mal entendido/
racionalização
O CONTRATO PSICANALÍTICO.
Diz-se ao paciente: conveniência de por
o acordo sobre bases ou condições do
tratamento
Evitar empregar o termo erroneamente;(deve ficar circunscrita ao jargão dos analistas)
Abordando o tema, resolvê-lo de
imediato; não elucidar ansiedade26
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Contrato deve ser pensado com referência ao enquadre
Tratamento finaliza por acordo das partes, caso contrário é interrupção
Implica direitos, obrigações e riscos
Convém formular o contrato pela regra fundamental, o essencial.
Estar na observância de que esta regra em alguns casos não pode ser fixa.
OS CONSELHOS DE FREUD
As cláusulas são antes sugestões, que ajustam-se ao modo de ser
Surge então a diferença entre ESTILO (varia) e TÉCNICA(universal)
Podemos escolher nosso estilo, mas as normas técnicas nos vem da comunidade analítica (não varia)
Cláusulas fundamentais: uso do divã e a troca de tempo e dinheiro
Ou melhor, freqüência, duração de sessões, ritmo semanal e férias
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CONTRATO
• Autoritário
• Democrático
• Demagógico
USOS CULTURAIS
• Não se colocar fora das Normas
Gerais da sociedade;
• EQUANIMIDADE/bases do respeito entre
ambas as partes
LIMITES
• Sobre o que deve estar
no contrato e o que
pertence ao foro íntimo, à liberdade
individual de cada um
BIBLIOGRAFIA
ETCHEGOYEN, R. Horácio. Fundamentos
da Técnica Psicanalítica. 2º edição. Porto
Alegre: Artmed, 2008.
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