seminário de geriatria
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Morte em Idosos
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O medo da morte é sem dúvida um tema que desperta muita curiosidade e talvez seja um dos mais estudados. Mas, nem sempre a ideia de morte é vista com sofrimento ou tabus doloridos. Existem filosofias e hábitos de vidas, pelo mundo, onde a morte é entendida como um processo muito natural e às vezes até mesmo esperada e de certa forma comemorada.
O IDOSO E A MORTE
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Admite-se, ainda, ser a morte um processo natural, universal e
inevitável, entretanto não conseguimos imaginar nossa própria morte e
acabamos projetando-a nos outros, pois é quase impossível conceber o
mundo sem a nossa presença.
Falar de morte para idosos nos faz crer que primeiramente devemos
entender quem são estes idosos, de onde vem, suas crenças e condições
de vida, para depois falarmos de suas reações frente a morte.
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O envelhecimento da população é um fenômeno mundial. Em 2020, pela primeira vez na história da humanidade, o número de pessoas com 65 anos ou mais superará o de crianças com idade igual ou inferior a 5 anos.
As doenças do aparelho circulatório e as neoplasias malignas são as principais causas da mortalidade entre idosos;
PRINCIPAIS CAUSAS DE MORTE EM IDOSOS
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O diabetes representa 80% da mortalidade por doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas.
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As quedas e as complicações delas decorrentes, também são causas de morte na terceira idade.
A morte não acomete apenas idosos. Isto é fato. Mas em muito casos, na melhor das hipóteses, ela ameaça fazer sua visita indesejada em idade avançada.
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DEFINIÇÃO DE PACIENTE EM FASE TERMINAL
São considerados pacientes terminais aqueles que sofrem de uma enfermidade incurável e com prognóstico fechado, assim como os que estão em processo irreversível da morte.
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Aqueles que sabem de sua real condição de saúde;
E aqueles que não têm conhecimento de seu estado de saúde;
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Tenho o direito de ser tratado como um ser humano vivo até que eu morra;
Tenho o direito de manter uma sensação de esperança, embora possa estar mudando seu foco;
Tenho o direito de ser cuidado por aqueles que podem manter uma sensação de esperança, embora isso possa mudar;
Tenho o direito de expressar meus sentimentos e emoções e de abordar a morte da minha própria maneira;
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Tenho o direito de participar nas decisões relativas ao meu cuidado; Tenho o direito de esperar continua atenção médica e de enfermagem, ainda
que as metas de “cura” devam ser trocadas por metas de “conforto”; Tenho o direito de não morrer sozinho; Tenho o direito de ficar sem dor; Tenho o direito de ter minhas perguntas respondidas de maneira honesta;
Direitos da pessoa em fase terminal:
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Tenho o direito de não ser enganado;
Tenho o direito de ter ajuda de minha família e ajuda para ela na aceitação de minha morte;
Tenho o direito de reter minha individualidade e de não ser julgado por minhas decisões, que podem ser contrarias ás crenças dos outros;
Tenho o direito de morrer em paz e com dignidade;
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Tenho o direito de discutir e aumentar minhas experiências religiosas e/ os espirituais, independentes do que elas significam para os outros;
Tenho o direito de esperar que santidade do corpo humano seja respeitada depois da morte;
Tenho o direito de ser cuidado por pessoas carinhosas, sensíveis e instruídas que tentarão compreender minhas necessidades e serão capazes de ter alguma satisfação ao me ajudarem diante da morte;
Direitos da pessoa em fase terminal
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O que ainda resta fazer quando não há mais nada a fazer!!
Os principais sintomas presentes na fase terminal de um paciente são dor, fadiga, dispneia, náusea e vômitos, constipação, confusão mental, inquietação, anorexia.
O processo de morte é uma experiência muito marcante para o paciente, seus familiares e para a equipe clínica.
A Medicina Paliativa é uma especialidade médica intimamente associada à Geriatria, e os cuidados ao fim da vida representam uma questão de saúde pública.
CUIDADOS COM O IDOSO EM FASE TERMINAL
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Quando não há mais o que fazer a nível de tratamento médicos, o indicado éque se promova o melhor conforto e dignidade ao paciente possível.Dentre algumas medidas são elas:
Aos poucos ele vai retirando medicações que não vão mais fazer efeito algum sobre o paciente;
Não submeter o paciente a tratamento invasivos; Controlar a dor, o desconforto e a angustia respiratória; A família deve ser comunicada da real situação de saúde do idoso; A família é de total importância para ajudar o paciente a “partir em paz”;
CUIDADOS COM O IDOSO EM FASE TERMINAL
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Considera-se que cuidar de idoso em fase terminal provoca estresse físico e , sobretudo, psicológico;
É comum que a equipe hospitalar tenha a população idosa como difícil de lidar, percebendo os pacientes como queixosos, não como colaborativos;
O idoso hospitalizado precisa de ajuda;
O profissional tem que ter um cuidado diferenciado;
A família é importante na recuperação do idoso;
Para cuidar do idoso hospitalizado, é fundamental que haja qualificação técnica e humana;
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Entender a situação difícil que o idoso está passando e respeite seu estado de humor diferenciado, que muitas vezes pode irritar familiares;
Fale menos e ouça mais; Evite ao máximo discussões desnecessárias com a família; Evite chorar, gritar e demonstrar desespero na frente do idoso; Este não é o momento para discutir divisão de bens; Incentive os familiares a ficarem próximos do idoso, neste momento
ele quer se sentir acolhido por aqueles que ama. Aceitar a ajuda de outras pessoas. Respeite as vontades do paciente terminal.
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Envolvem a limpeza e o preparo do corpo de modo que o mesmo seja entregue a família o mais integro possível.
Puxe as cortinas em torno do leito; Calçar luvas; Remova todo o equipamento médico, tais como cateter intravenoso, cateter
urinário e etc. Abaixe as pálpebras; Eleve discretamente a altura da cabeça; Reponha ou mantenha as dentaduras na boca; Higienizar o corpo; Realizar tamponamento de cavidades e orifícios ;
O CUIDADO PÓS-MORTE COM O CORPO DO IDOSO
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Envolva o corpo com tipo de cobertura adequado, cubra-o com um lençol; Fixe um etiqueta de identificação na parte externa do corpo envolvido; Organize a área próxima à cama e descarte o equipamento sujo; Retire as luvas e lave as mãos; Saia do quarto e feche a porta; Transporte o corpos ao necrotério, área na qual o corpo do indivíduo
falecido é mantido temporariamente; Faça um inventario dos pertences e envie-os à administração, onde serão entregues à família; Notifique o pessoal da manutenção após a remoção do corpo do quarto; Organizar prontuário e exames do paciente; Realizar evolução no Prontuário.
O CUIDADO PÓS-MORTE COM O CORPO DO IDOSO
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