semeando dezembro 2012

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Número 147 Ano XVIII dezembro 2012 Servas Franciscanas Reparadoras de Jesus Sacramentado www.sfrjs.org/ http://jefsfrjs.blogspot.com/ Juventude Eucarística Franciscana Próximas atividades JEF 19/01/2013 - JORNADAS BÍBLÍCAS 01/2013 - MÍSSÍO CÍRP 10/02/2013—VÍSÍTA AOS GRUPOS - MÍRANDA 16/02/2013—VÍSÍTA AOS GRUPOS - PEREÍRA 24/02/2013—VÍSÍTA AOS GRUPOS - LOÍVOS Paz e Bem! Certamente que já te chegou a notícia de que o Natal vem aí, de novo. As luzinhas, os presentes, a Popota, a Leopoldina, o Pai Natal, as mil e uma mis- sões de solidariedade, tudo nos fala de natal, mas pouco, muito pouco, nos fala do verdadeiro Natal!... Só quem se permitiu nascer na manjedoura de um pobre curral, pode olhar com serenidade e carinho para este mundo de pres- sas, de ruídos, de papéis de embrulho que esqueceu o verdadeiro presente, Jesus! Para quem está atento ao essencial, aguarda...espera...olha o relógio com um coração atento e constrói um presépio no seu íntimo para receber Aquele que deseja nascer em nós. Natal é sentir-se presenteado por Deus que envia o Seu próprio Filho às nossas pobres grutas, ao nosso caminho vacilante… Natal é deixar-se habitar pelo amor que nos preenche, inquieta e transfor- ma. Até lá, estamos em Advento. Construímos esta espera, com um coração sedento e alegre, porque Ele continua a vir ao nos- so encontro, hoje e sempre, para nos fazer felizes. São quatro, os domingos que nos separam do Natal, neles aprendemos a esperar. Em cada escada desse subir somos convida- dos a escutar a Palavra que nos transforma em manjedoura para que seja Natal. VIGIAR, PREPARAR, ALEGRIA E ACOLHER, pode ser a nossa contagem decrescente até ao Natal, transformando essas palavras em realidade, em gestos concretos de espera(nça)! Neste caminho de escuta e de vigilância até ao Natal, convidamos-te a dezesperar! Sim, dezes- perar! Dar dez passos de espera, subir a escada, fazer caminho, dezesperar: dez propostas para esperar, para que seja Natal! 1. Esperar consciente de que Deus é amor. 2. Esperar com um coração disponível como o de Maria. 3. Esperar em contínua vigilância e mudança. 4. Esperar abatendo a montanha do orgulho pessoal. 5. Esperar descobrindo os dons escondidos por medo. 6. Esperar partilhando o que se é e tem. 7. Esperar com a alma enamorada e radiante. 8. Esperar na luz dinâmica do Espírito Santo 9. Esperar na aventura fascinante do crer. 10. Esperar com os pés postos sempre a caminho. Papa lança livro sobre a infância de Jesus Jesus nasceu em Belém no ano 15 do império de Tibério César, e seu nascimento virginal "não é um mito, mas uma verdade", afirma o papa Ben- to XVI em seu livro "A infância de Jesus", apresen- tado nesta terça-feira (20) no Vacano. O livro será vendido a parr da quarta, em 21 línguas, nas livrarias de 50 países. "É certo que Jesus foi concebido por obra e graça do Espírito Santo e nasceu de santa Virgem Ma- ria?. Sim, sem reservas", escreve o ponfice, que ressalta que há dois pontos na história de Jesus nas quais a ação de Deus intervém diretamente no mundo material: no parto de Nossa Senhora e na Ressurreição no Sepulcro, "no qual não per- maneceu nem sofreu a corrupção". "A infância de Jesus" é o terceiro livro da trilogia de Joseph Ratzinger-Bento XVI (são usados os dois nomes no volume, já que ele começou a es- crevê-la quando ainda era cardeal) sobre Jesus. IX Fesval Nacional Jovem da Canção Mensagem No dia 1 de dezembro decorreu em Fáma a FESTA DA MÚSICA, as vo- zes dos jovens uniram-se para serem missionários, carregados da "ESPERANÇA NO AMANHECER"... Fica o resumo do menos importante: os prémios... 1º Lugar - Diocese do Algarve; 2º Lugar - Diocese de Viseu 3º Lugar - Diocese de Lisboa; Melhor Mensagem - Diocese de Vila Real Melhor Vídeo-Clip - - Diocese de Vila Real Prémio SER - Diocese de Lamego Fé acreditada, Fé rezada Este livro constui, ao mesmo tempo, uma novidade e uma oportunidade. D. José Cordeiro assina doze criavas propostas de celebração para o Ano da Fé. Estas propostas traçam o inerário de uma fé acreditada e rezada, próxima do ritmo litúrgico e esperançosamente inscrita na vida quodiana. O uso a fazer delas é aberto: tanto podem ser seguidas integralmente como ser- vir de apoio e inspiração às dinâmicas celebravas dos diversos grupos e comunidades eclesiais. À venda na Casa de Santa Clara, Bragança. Site: hp://juventudebraganca.com Livro: A infânciâ de Jesus, Bento XVÍ, Pincípiâ Filme: A Oeste de Memphis, Amy Berg A Estrela de Belém ilumina o teu caminho de procura. Neste Natal, escuta o bri- lho que há dentro de ti, porque Deus te habita. Santo Natal e Feliz 2013! Caminhamos contigo!

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Page 1: Semeando dezembro 2012

Número 147 Ano XVIII dezembro 2012

Servas Franciscanas Reparadoras de Jesus Sacramentado

www.sfrjs.org/

http://jefsfrjs.blogspot.com/ Juventude Eucarí stica Franciscana

P róx im as ativ idade s JE F

19/01/2013 - JORNADAS BÍ BLÍCAS 01/2013 - MÍSSÍO CÍRP 10/02/2013—VÍSÍTA AOS GRUPOS - MÍRANDA 16/02/2013—VÍSÍTA AOS GRUPOS - PEREÍRA 24/02/2013—VÍSÍTA AOS GRUPOS - LOÍVOS

Paz e Bem! Certamente que já te chegou a notícia de que o Natal vem aí, de novo. As luzinhas, os presentes, a Popota, a Leopoldina, o Pai Natal, as mil e uma mis-

sões de solidariedade, tudo nos fala de natal, mas pouco, muito pouco, nos fala do verdadeiro Natal!... Só quem se permitiu nascer na manjedoura de um pobre curral, pode olhar com serenidade e carinho para este mundo de pres-sas, de ruídos, de papéis de embrulho que esqueceu o verdadeiro presente, Jesus! Para quem está atento ao essencial, aguarda...espera...olha o relógio com um coração atento e constrói um presépio no seu íntimo para receber Aquele que deseja nascer em nós. Natal é sentir-se presenteado por Deus que envia o Seu próprio Filho às nossas pobres grutas, ao nosso caminho vacilante… Natal é deixar-se habitar pelo amor que nos preenche, inquieta e transfor-ma. Até lá, estamos em Advento. Construímos esta espera, com um coração sedento e alegre, porque Ele continua a vir ao nos-so encontro, hoje e sempre, para nos fazer felizes. São quatro, os domingos que nos separam do Natal, neles aprendemos a esperar. Em cada escada desse subir somos convida-dos a escutar a Palavra que nos transforma em manjedoura para que seja Natal. VIGIAR, PREPARAR, ALEGRIA E ACOLHER, pode ser a nossa contagem decrescente até ao Natal, transformando essas palavras em realidade, em gestos concretos de espera(nça)! Neste caminho de escuta e de vigilância até ao Natal, convidamos-te a dezesperar! Sim, dezes-perar! Dar dez passos de espera, subir a escada, fazer caminho, dezesperar: dez propostas para

esperar, para que seja Natal! 1. Esperar consciente de que Deus é amor.

2. Esperar com um coração disponível como o de Maria.

3. Esperar em contínua vigilância e mudança.

4. Esperar abatendo a montanha do orgulho pessoal.

5. Esperar descobrindo os dons escondidos por medo.

6. Esperar partilhando o que se é e tem.

7. Esperar com a alma enamorada e radiante.

8. Esperar na luz dinâmica do Espírito Santo

9. Esperar na aventura fascinante do crer.

10. Esperar com os pés postos sempre a caminho.

Papa lança livro sobre a infância de Jesus Jesus nasceu em Belém no ano 15 do império de Tibério César, e seu nascimento virginal "não é um mito, mas uma verdade", afirma o papa Ben-to XVI em seu livro "A infância de Jesus", apresen-tado nesta terça-feira (20) no Vaticano. O livro será vendido a partir da quarta, em 21 línguas, nas livrarias de 50 países. "É certo que Jesus foi concebido por obra e graça do Espírito Santo e nasceu de santa Virgem Ma-ria?. Sim, sem reservas", escreve o pontífice, que ressalta que há dois pontos na história de Jesus nas quais a ação de Deus intervém diretamente no mundo material: no parto de Nossa Senhora e na Ressurreição no Sepulcro, "no qual não per-maneceu nem sofreu a corrupção". "A infância de Jesus" é o terceiro livro da trilogia de Joseph Ratzinger-Bento XVI (são usados os dois nomes no volume, já que ele começou a es-crevê-la quando ainda era cardeal) sobre Jesus.

IX Festival Nacional Jovem da Canção Mensagem No dia 1 de dezembro decorreu em Fátima a FESTA DA MÚSICA, as vo-zes dos jovens uniram-se para serem missionários, carregados da "ESPERANÇA NO AMANHECER"... Fica o resumo do menos importante: os prémios... 1º Lugar - Diocese do Algarve; 2º Lugar - Diocese de Viseu 3º Lugar - Diocese de Lisboa; Melhor Mensagem - Diocese de Vila Real Melhor Vídeo-Clip - - Diocese de Vila Real Prémio SER - Diocese de Lamego

Fé acreditada, Fé rezada Este livro constitui, ao mesmo tempo, uma

novidade e uma oportunidade. D. José Cordeiro assina doze criativas propostas de celebração para o Ano da Fé. Estas

propostas traçam o itinerário de uma fé acreditada e rezada, próxima do ritmo litúrgico e esperançosamente inscrita na vida quotidiana. O uso a fazer delas é aberto: tanto podem ser seguidas integralmente como ser-vir de apoio e inspiração às dinâmicas celebrativas dos diversos grupos e comunidades eclesiais. À venda na Casa de Santa Clara, Bragança.

Site: http://juventudebraganca.com

Livro: A infâ nciâ de Jesus, Bento XVÍ, Pincí piâ

Filme: A Oeste de Memphis, Amy Berg

A Estrela de Belém ilumina

o teu caminho de procura.

Neste Natal, escuta o bri-

lho que há dentro de ti,

porque Deus te habita.

Santo Natal e Feliz 2013!

Caminhamos contigo!

Page 2: Semeando dezembro 2012

Pazdol® Comprimidos pazparidol Identificação do Medicamento Comprimidos de 1 mg ou 5 mg em embalagens com 20 comprimidos

Informações Gerais Marca Comercial: Pazdol®

Princípio Ativo: pazparidol Classe Terapêutica: Pacíficos Composição Cada comprimido branco contém 1 mg de pazparidol. Excipientes: sorriso, abraço, ternura, calma, disponibili-dade hidrogenada e comunhão. Mt 5,5n.9n; Act 10,36-43; Rm 3,21-31n.25-26n; 5,1-5n; 12,9-21n; 2 Cor 5,18-21n; Gl 3,13n; Ef 2,12-18; 6,15; Fl 4,4-9; Cl 1,20n.21-23.22n; 2,11-16; 3,12-15; 2 Ts 3,16; 2 Tm 2,22-26; Heb 9,11-14n; 12,14; Tg 3,14-18.18n; 1 Pe 2,24-25 Como este medicamento funciona? Pazdol® não exerce sua ação completa logo após as pri-meiras doses. Os benefícios são mais amplamente obser-vados após três ou quatro semanas de tratamento contí-nuo. Para os sintomas de agitação e agressividade é possível obter melhora logo após as primeiras doses. O tratamento com Pazdol® poderá produzir sinto-mas desconfortáveis às pessoas com sensibilidade à espera e à quietude espiritual que podem não justificar sua interrupção. Neste caso, procure o confessor. Por que este medicamento foi indicado? Pazdol® é indicado para o alívio de transtornos do afeto, sentimentos de ira e inveja e do comportamento como: - acreditar em ideias que não correspondem à realidade; - desconfiança do outro; - pensar que se disse, ouvir, ver ou sentir coisas sobre si próprio ou os outros sem fundamento real; - confusão (algumas vezes associada ao egocentrismo); - agitação psicomotora. Além disso, Pazdol® é indicado para tratar movimentos incontrolados como: - tiques; soluços; repulsa à presença do outro e movi-mentos de falsidade. Quando não devo usar este medicamento? Contra-indicações Pazdol® não deve ser tomado por: - pacientes portadores da Doença da Desconfiança; - pessoas que apresentam sonolência e lentidão espiritu-al, decorrentes da falta de oração pessoal; - pacientes com sensibilidade exacerbada (alérgicos) ao pazparidol ou aos excipientes (componentes) da formu-lação. Advertências Se você tiver sofrido ou sofre de alguns dos seguin-tes sintomas, informe o seu confessor. Ele pode querer acompanhar seu caso mais de perto: - problema de solidão ou histórico comunitário de pro-blemas de solidão; - isolamento; - problemas na celebração eucarística; - atividade aumentada das glândulas da raiva. O seu confessor pode querer acompanhar regularmente a sua condição durante o tratamento com Pazdol® . Efeito sobre a capacidade de dirigir veículos e utilizar máquinas. Pazdol® pode produzir sonolência o que pode reduzir a sua capacidade de atenção. Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois a sua habilidade e atenção podem estar prejudica-das. Atenção: Pazdol® comprimidos contém abraços e sorri-sos, portanto, deve ser usado com cautela em portado-res de Sisudez. Precauções Caso haja necessidade de interromper o tratamento, faça-o de modo gradual, durante vários dias. A interrup-ção repentina do tratamento pode causar alguns efeitos indesejáveis, tais como irritação e intolerância ao outro. Dosagem: Pazdol® deverá ter sua dose média diária ajustada segundo a gravidade de cada caso e a sensibili-dade individual do paciente, a critério do confessor e/ou do Espírito Santo.

Pela fé, Maria acolheu a palavra do Anjo e acreditou no anúncio de que seria Mãe de Deus na obediência da sua dedicação (cf. Lc 1, 38). Ao visitar Isabel, elevou o seu cântico de

louvor ao Altíssimo pelas maravilhas que realizava em quantos a Ele se confiavam (cf. Lc 1, 46-55). Com alegria e trepidação, deu à luz o seu Filho unigénito, mantendo intacta a

sua virgindade (cf. Lc 2, 6-7). Confiando em José, seu Esposo, levou Jesus para o Egipto a fim de O salvar da perseguição de Herodes (cf. Mt 2, 13-15). Com a mesma fé, seguiu o Senhor na sua pregação e permaneceu a seu lado mesmo no Gólgota (cf. Jo 19, 25-27). Com fé, Maria saboreou os frutos da ressurreição de Jesus e, conservando no coração a memória de tudo (cf. Lc 2, 19.51), transmitiu-a aos Doze reunidos com Ela no Cenáculo para receberem o Espírito Santo (cf. Act 1, 14; 2, 1-4). Pela fé, os Apóstolos deixaram tudo para seguir o Mestre (cf. Mc 10, 28). Acreditaram nas palavras com que Ele anunciava o Reino de Deus presente e realizado na sua Pessoa (cf. Lc 11, 20). Pela fé, foram pelo mundo inteiro, obedecendo ao mandato de levar o Evangelho a toda a criatura (cf.Mc 16, 15) e, sem te-mor algum, anunciaram a todos a alegria da ressurreição, de que foram fiéis testemunhas. Pela fé, os discípulos formaram a primeira comunidade reunida à volta do ensino dos Apóstolos, na oração, na celebração da Eucaristia, pondo em comum aquilo que possuíam para acudir às necessidades dos irmãos (cf. Act 2, 42-47). Pela fé, os mártires deram a sua vida para testemunhar a verdade do Evangelho que os transformara, tornando-os capazes de chegar até ao dom maior do amor com o perdão dos seus próprios perseguidores. Pela fé, homens e mulheres consagraram a sua vida a Cristo, deixando tudo para viver em simplicidade evangélica e obedi-ência, pobreza e castidade, sinais concretos de quem aguarda o Senhor, que não tarda a vir. Pela fé, muitos cristãos se fize-ram promotores de uma acção em prol da justiça, para tornar palpável a palavra do Senhor, que veio anunciar a libertação da opressão e um ano de graça para todos (cf. Lc 4, 18-19). Pela fé, no decurso dos séculos, homens e mulheres de todas as idades, cujo nome está escrito no Livro da vida (cf. Ap 7, 9; 13, 8), confessaram a beleza de seguir o Senhor Jesus nos lugares onde eram chamados a dar testemunho do seu ser cris-tão: na família, na profissão, na vida pública, no exercício dos carismas e ministérios a que foram chamados. Pela fé, vivemos também nós, reconhecendo o Senhor Jesus vivo e presente na nossa vida e na história.

Papa Bento XVI, Carta Apostólica PORTA FIDEI, 2011

O Sr. Padre José Luís Pombal é formador no Seminário Maior de Bragança e moderador da Unidade Pastoral 6 de Bragança. O Sementinha decidiu faz-lhe uma grande entrevista sobre a Nova Evangelização que podes ler na íntegra no Blog da JEF http://jefsfrjs.blogspot.pt/. Fica aqui um pouco da sua patilha:

SEM - No momento em que se fala tanto da expressão “Nova Evangelização” no seio da Igreja, pode definir-nos do que realmente se trata? P. JOSÉ LUÍS - É uma expressão que foi difundida pelo papa João Paulo II, ainda que não tivesse sido ele a forjá-la. E na difusão que João Paulo II protagonizou, adornou-a, em 1983, com três coordenadas: “novas expressões, novos méto-dos, novo ardor”. É a partir delas que podemos obter uma tentativa de defini-ção, como me pedis. Agora, nova no conteúdo não é de certeza, porque esse corresponde ao mesmo de sempre: o Evangelho encarnado, Jesus Cristo. Tão antigo e tão novo! SEM - E, se de NE continuamos a falar, pensa que se poderá tratar de uma atu-alização do anúncio de Cristo e da sua palavra à sociedade e ao mundo de ho-je? P. JOSÉ LUÍS - Necessariamente. Há quem diga que a evangelização não se deve classificar de ‘nova’, porque podemos valorizar mais os métodos de hoje que o conteúdo de sempre e a própria metodologia de Cristo. É verdade… Mas, para mim, a evangelização é sempre nova, porque acontece sempre em contextos novos. São esses contextos que temos de amassar com o fermento de Cristo. Isto é Evangelização. E sempre nova, se assim for hoje à tarde e amanhã de manhã. É urgente é que amassemos com a mão das palavras e a mão das obras. SEM - Na sua perspetiva, como presbítero moderador de uma unidade pastoral, como pensa implementar as diretrizes da NE, anunciadas pelo Papa Bento XVI no final do Sínodo, no passado mês de Outubro? P. JOSÉ LUÍS - Da mesma maneira que pensava antes desse anúncio, ou seja, com muita serenidade. O papa falava de três linhas pastorais relacionadas com: os sacramentos da iniciação cristã; a missão ad gentes; e, as pessoas batizadas

que não vivem as exigências do Batismo. A primeira e a última são as que dizem mais respeito à realidade em que me movo, que precisa,

antes de mais, de ser amada tal qual é. Depois, veremos…

SEM - Será possível colocar em prática estas novas orientações na nossa realidade? O que pensa

que terá que mudar por parte de quem anuncia?

P. JOSÉ LUÍS - Sou um jovem padre, mas já

experimentei na carne que se as indecisões não ajudam, as pressas

ainda ajudam menos. Neste sentido, a cate-quese (sobre os

sacramentos) é importante? É. As novas iniciativas face aos batizados esquivos também? Sim. Mas… não se faziam já antes?

Faziam. Por que falharam?... Muito

devido à vertigem do fazer! Para a Unidade Pas-

toral da qual sou moderador tenho apenas um desejo

pastoral, para mim e para os agentes pastorais a colaborar

comigo, no sentido de dar cumpri-mento às orientações do Santo

Padre: contacto pessoal com os paroquianos. Só assim poderemos

testemunhar o Cristo que nos salvou… Contacto pessoal? Como? Sem desistir à

partida.

No dia 1 de dezembro, 12 jovens rumaram ao Santuário de Balsa-mão para um dia de formação sobre a Nova Evangelização. Pela manhã, após o acolhi-

mento e a oração da manhã, tivemos um melhor conhecimento da temática do Sínodo sobre a Nova Evangelização, o que ela é e o que ela não é, qual o nosso papel em todo esse processo e o que espera a Igreja dos jovens nesse âmbito. No final da manhã tivemos a graça de celebrar a Eucaristia integrada no encontro de formação de Religi-osos da Diocese de Bragança que também decorria naquele Convento. Depois de um tempo de convívio durante o almoço partilhado voltamos ao trabalho. Durante a tarde, com a ajuda de algumas dinâmicas, vídeos e trabalhos de grupo, experi-mentamos a urgência de sermos evangelizados e evangelizadores, trabalhámos os sinais da Nova Evangelização e tirámos algumas dúvidas, inclusive, sobre os sacramentos. Na oração final, entregámos nas mãos do Pai o desafio da Evan-gelização, sabendo-nos enviados por Ele.

Podes aceder ao material do encontro no Blog da JEF.

Durante o mês de novembro, o secretariado da JEF visitou al-guns grupos para mais um tempo de partilha e de crescimento na Fé. Mergulhados no tema Aumenta a minha fé, pudemos durante uma parte da tarde, descobrir no encontro com Cristo, os nutrientes necessários para manter a fé viva. A partir de algumas dinâmicas, como o tema de Sara Tavares Eu sei…, trabalhamos a alegria do crer, como um caminho de confiança e de abandono Àquele que se ama. Através de algumas reflexões da Carta Porta da Fé, do Pa-pa Bento XVI, entrámos um pouco mais no dinamismo da fé, que con-segue moldar a vida daqueles que acreditam no amor, como Maria, os apóstolos, etc. No final do encontro, e depois de um momento de oração e reflexão pessoal, criámos fotografias alusivas à fé, com frases trabalhadas du-rante a tarde. Podes vê-las no face e no Blog da JEF, assim como todo o material do encontro.