semana pedagógica centro de ensino vicente maia 10 de março de 2010
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Semana Semana PedagógicaPedagógica
Centro de Ensino Vicente Maia
10 de março de 2010
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AgendaAgenda
OBJETIVOS DO DIA • Discutir a proposta de avaliação desenvolvida
no Centro de Ensino Vicente Maia.
SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES Leitura em voz alta: “Trema de raiva, sim!”,
de Leda Selma. Organização da prática pedagógica:
Avaliação.
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TREMA DE RAIVA, SIM!TREMA DE RAIVA, SIM!
Trema de raiva, Lêda, o trema caiu! Aguenta, compreensão! Ah! que importante aquele “u”, feito lavadeiras emparelhadas, carregando na cabeça suas malas de roupa, com toda elegância, a despeito dos que não lhe davam trela ou, tampouco, lhe demonstravam simpatia! Pois é, até a tranquilidade, intranquila, perdeu sua referência, sequestrada, após anos e anos sob ameaça, num encher sem fim de linguiça: Portugal, Brasil e afins.
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O Brasil tomou a dianteira, bateu o pé, e o Acordo acordou, saiu da gaveta e, desde 1º de janeiro último, começou atazanar o sossego de quase duzentos milhões de brasileiros, os grandes faladores e difusores da língua portuguesa.
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O Novo Acordo Ortográfico nasceu, cresceu, adolesceu e, depois de muita lereia, com pinta de paranoia, impôs-se aos lusófonos, sem cara de debiloides, mas com jeito de androides, depois de tanto diz-que-diz-que; tudo feito sem tramoia, juram. E nosso alfabeto, oficialmente, reintegrou as gringas k,y, w, usadas só em certas situações.
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Soberana, mas nem estoica ou heroica, a unificação, permeada de exceções e de concessões, consumou-se, titubeante, tropeçando nos primeiros voos, com certo enjoo (quem sai ao vento, perde o acento!). Deem vivas os que veem como relevante essa panaceia ortográfica que, na verdade, unificou sem unificar! As pobres duplas “oo” e “ee”, se tomarem sol e chuva, paciência! Chapéu? Ih! nem pensar! De minha parte, não abençoo as novas regras, nem me magoo com elas; com ressalvas, perdoo Houaiss pela iniciativa.
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Confesso: detestei a malfadada ideia! O resultado? Cefaleia! E tudo sem acento! Por quê? São paroxítonas com ditongos abertos e, por isso, perderam seu acompanhante, o acento agudo. Outra remodelada, isto é, desacentuada, pasmem, a feiura, que acabou ainda mais feia. Sina de todo “i” e “u” tônicos, precedidos pelos tais, os ditongos abertos. Já a viúva, benza Deus! manterá seu arremedo de falo, pois autônomo, o hiato salvou o “u” da viuvez.
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Também, as oxítonas terminadas em “éis”, “éu”, “ói”, “i” e “u”, mesmo pluralizadas, ficarão com o sinal gráfico em cima dos topetes. Arrebóis, lumaréus, tuiuiús, céu afora, ostentarão sua inteireza que, por sorte, não foi para o beleléu. Ah! as proparoxítonas? Resguardaram-lhe a integridade. Pródiga decisão!
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A mesma sorte não teve a pera, que pela de medo dos pelos daquele bigode sobre a boca que a abocanha. Entenderam?! É, os conhecidos pares pára/para, pêlo/pelo, péla/pela, pólo/polo não têm mais diferencial, mas o “têm”, no plural, tem, como sempre. Duas duplas escaparam: pôde/pode e pôr/por. Já o circunflexo de fôrma é opcional, fica a gosto do usuário. Pôr lenha na fogueira, não quero; contudo, ninguém pôde me dizer se pode responder isto: qual a forma do bolo?
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Preparem-se para perder os cabelos, pois a questão do hífen continua problemática e tumultuando paciências. Houve até separação de casais que viviam em perfeita união. Infernizaram, ou melhor, hifenizaram tanto a vida deles que, agora, estão ligados por uma ponte: micro-ondas, anti-inflacionário... Os que fazem essa dobradinha que o digam, coitados!
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Seguindo a rotina de antes, os antagonistas além/aquém, pré/pós e, ainda, “ex”, “sem”, “recém”, “vice”, “pró” permanecem separados de seus companheiros pelo hífen. Portanto, se seu ex-amor partir para além-mar, pós-rompimento, fique sem-chão, pois algum recém-chegado deve estar cobiçando aquele coração pró-romance novo.
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Bem, se tanto faz contato ou contacto, acadêmico ou académico e outras liberações, houve unificação? Incontáveis dúvidas, muitos pontos controversos fomentarão, por muito tempo, essa polêmica que tem ainda um longo caminho...
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Leda Selma é poetisa, contista, cronista, professora de Língua Portuguesa e Literatura, membro da Academia Goiana de Letras e publica crônicas, aos sábados, no Diário da Manhã, de Goiânia. E-mail: [email protected]
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AvaliaçãoAvaliação
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Práticas de avaliação Práticas de avaliação desenvolvidasdesenvolvidas
Prova oral Atividade escrita Pesquisas Seminários Análise de textos (letras de músicas
etc) Produções textuais Relatórios Dramatizações Prova escrita
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Trabalho em equipe Debates Discussões Atividades individuais e em
duplas Controle do caderno de registro
do aluno
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Recuperação paralela Recuperação paralela realizadarealizada
Atividades de pesquisa Trabalhos em grupo e
individuais Atividades escritas
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GOVERNO DO MARANHÃOSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOSECRETARIA ADJUNTA DE ENSINOSUPERINTENDÊNCIA DE MODALIDADES E DIVERSIDADES EDUCACIONAISSUPERVISÃO DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
TEMA: A AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E
ADULTOS
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AVALIACÃO REFLEXIVA E FORMATIVA
A avaliação reflexiva é um componente intrínseco aos processos intencionais de mudança, como são os processos de ensino e de aprendizagem.
A perspectiva inclusiva da Educação de Jovens e Adultos requer a substituição dos mecanismos de avaliação classificatória, competitiva, recriminatória e excludente, por práticas formativas e reflexivas de avaliação escolar que favoreçam a aprendizagem.
Realizada com participação, diálogo e negociação entre educandos e educadores, a avaliação escolar formativa fornece, aos agentes educativos, elementos de análise e julgamento que permitem planejar e rever continuamente as decisões relativas ao processo de construção do conhecimento.
Nesta concepção, a avaliação é contínua e processual: o momento investigativo de diagnóstico é tão importante quanto o momento de aferição de resultados.
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A aferição do rendimento do aluno enfatizará aspectos quantitativos e qualitativos:
Aspectos Quantitativos – testes e /ou questionários de sondagem, no momento do ingresso do aluno no curso; exercícios, provas, trabalhos escritos, individuais e em grupo, entrevistas, discussões, debates e outros, durante o processo ensino-aprendizagem.
Aspectos Qualitativos – serão aferidos através de atividades e instrumentos nos quais o aluno tenha condições de auto avaliar-se, avaliar o trabalho de sala de aula no seu coletivo.
AVALIACÃO: CRITÉRIOS
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Segue as orientações das Diretrizes para Avaliação da Aprendizagem na Educação Básica – Orientações para a prática escolar da rede pública estadual de ensino e da Resolução nº 244/2003 – CEE e 213/2004 - CEE.
AVALIACÃO: sistemática
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• Os resultados da avaliação serão apresentados em uma escala de 0 a 10 e serão computados a cada 25% da carga horária trabalhada.
• Ao final de cada registro, se o aluno não obtiver média 7,0 (sete), deverá ingressar na recuperação paralela durante o processo pedagógico, realizando diversas tarefas avaliativas visando superar as dificuldades na constituição das competências básicas e do domínio dos conteúdos necessários a esse fim.
Sistemática para o Ensino Médio
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• Concluídos os quatros períodos avaliativos, se o aluno não houver obtido como resultado final a média 7,0 (sete), deverá dar continuidade a seus estudos, mediante a recuperação terapêutica, num processo complementar que deverá ser assegurado a todos os alunos. Será aprovado o aluno que obtiver média igual ou superior a 7,0 (sete) por componente curricular.
• O aluno da 1ª etapa que não obtiver resultado satisfatório em até 02 (dois) componentes curriculares (disciplinas), poderá matricular-se na 2ª etapa, tendo que concluir a pendência, preferencialmente, até o final do 1º semestre do ano em que tiver cursando a 2ª etapa.
• Concluídos os quatros períodos avaliativos, se o aluno não houver obtido como resultado final a média 7,0 (sete), deverá dar continuidade a seus estudos, mediante a recuperação terapêutica, num processo complementar que deverá ser assegurado a todos os alunos. Será aprovado o aluno que obtiver média igual ou superior a 7,0 (sete) por componente curricular.
• O aluno da 1ª etapa que não obtiver resultado satisfatório em até 02 (dois) componentes curriculares (disciplinas), poderá matricular-se na 2ª etapa, tendo que concluir a pendência, preferencialmente, até o final do 1º semestre do ano em que tiver cursando a 2ª etapa.
OBSERVAÇÕES
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• Para realização da pendência, poderá ser utilizado o contrato didático com a definição de atividades e cronograma da avaliação.
• Os estudantes do Ensino Fundamental e Médio já aprovados em qualquer disciplina, pelo EXAME SUPLETIVO, poderão matricular-se apenas na(s) disciplina(s) que complementarão os seus estudos, nos cursos presenciais e semipresenciais da EJA.
• Para realização da pendência, poderá ser utilizado o contrato didático com a definição de atividades e cronograma da avaliação.
• Os estudantes do Ensino Fundamental e Médio já aprovados em qualquer disciplina, pelo EXAME SUPLETIVO, poderão matricular-se apenas na(s) disciplina(s) que complementarão os seus estudos, nos cursos presenciais e semipresenciais da EJA.
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SOBRE A CERTIFICAÇÃO
Além de ser usado nos vestibulares das universidades, o novo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) vai servir também para conseguir o certificado de conclusão do Ensino Médio em cursos de Educação de Jovens e Adultos (EJA);
Para isso, o interessado deve se inscrever no Enem e fazer a prova exatamente como os demais candidatos. Depois, munido do boletim individual de desempenho, deve procurar a Secretaria de Educação de sua região para obter o certificado de conclusão do Ensino Médio. A idade mínima para pedir a certificação por meio da prova do Enem é 18 anos.
Até o ano passado, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep/MEC) oferecia como prova para certificação o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja).
Este exame deixará de existir para o Ensino Médio e será oferecido neste ano apenas para o Ensino Fundamental.
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Sugestões de avaliaçãoSugestões de avaliação1º EIXO:
REPRESENTAÇÃO E COMUNICAÇÃO
2º EIXO: INVESTIGAÇÃO E COMPREENSÃO
3º EIXO: CONTEXTUALIZAÇÃO
SÓCIO-CULTURAL
- RELATÓRIO
- TRABALHO ESCRITO
- APRESENTAÇÃO
ORAL DO TRABALHO
- DEBATE
- PROVA ESCRITA
- OBSERVAÇÃO
- INTERPRETAÇÃO DE
TEXTOS
- DRAMATIZAÇÃO
- RELATÓRIO
- GRÁFICO
- DADOS DE
PESQUISA
- PROVA SUBJETIVA
- DRAMATIZAÇÃO
- TRABALHO EM
GRUPO
- EXPERIMENTOS
- RELATÓRIO
- PAINEL
- PROVA ESCRITA
- DRAMATIZAÇÃO
- JORNAL MURAL
- SEMINÁRIO
- JÚRI SIMULADO
- AUTO-AVALIAÇÃO
- OFICINAS
- MINI CURSOS
- SIMULADOS