selecção do melhor material para as molas de um motor de combustão interna

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  • 8/20/2019 Selecção do melhor material para as molas de um motor de combustão interna

    1/37

    UNIVERSIDADE DE COIMBRA

    FACULDADE DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA

    DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA

    CASO DE ESTUDO( MOLAS PARA V)LVULAS DE MOTORES DE

    COMBUST*O INTERNA

     André Silva Jacinto | Estudante nº 2011171254

    Cláudio Alexandre Berenuer Silva | Estudante nº 201115!"02

    TRABALHO NO ÂMBITO DA UNIDADE CURRICULAR DE SELEC+*O DE

    MATERIAIS E PROCESSOS DE FABRICO

    ,ANEIRO DE -./0

  • 8/20/2019 Selecção do melhor material para as molas de um motor de combustão interna

    2/372

    1ndi#e

    Introdução..........................................................................................................................3

    Análise de Mercado e Alternativas....................................................................................4

    Alternativas a considerar...............................................................................................4

    Análise de Mercado.......................................................................................................6

    Definição dos Requisitos...................................................................................................9

    Abordae! a seuir........................................................................................................."2

    Definição do ob#etivo e de $ar%!etros........................................................................"2

    Material Inde&............................................................................................................."4

    'r()seleção......................................................................................................................."6

    Definição dos !el*ores !ateriais..............................................................................."6

    Materiais a estudar......................................................................................................."+

    'ro$riedades dos !ateriais a estudar..........................................................................."9

    'ro#eto do co!$onente....................................................................................................2"

    ,eleção do 'rocesso de -abrico......................................................................................24

    ta$as do $rocesso......................................................................................................24

    ,eleção dos $rocessos..................................................................................................24

    /ustos 'rocesso de -abrico.............................................................................................26

    sti!ativa dos custos dos $rocessos...........................................................................26

    /álculo do custo final do $roduto...............................................................................30

    Matri1es de seleção..........................................................................................................3"

    /onclusão........................................................................................................................34

    -ontes..............................................................................................................................3

    ibliorafia..................................................................................................................3

    ebrafia.....................................................................................................................3

    ,eleção de Materiais e 'rocessos de -abricoDiscentes5 Andr( acinto

    Docente5 Albano /avaleiro /láudio ,ilva

  • 8/20/2019 Selecção do melhor material para as molas de um motor de combustão interna

    3/373

    In2rod$34o

    7! dos as$etos !ais i!$ortantes $ara arantir o bo! dese!$en*o e cu!$ri!ento dos

    requisitos de qualquer ob#eto8 be! ou co!$onente ( o !aterial ou !ateriais que o constitue!.

    Assi! u! bo! $ro#eto $assa8 ta!b(!8 $or selecionar correta!ente os !ateriais tendo se!$re

    e! conta as condiçes de utili1ação e fatores co!o o custo final e o te!$o de vida $revisto

     $ara o $roduto.

     :a unidade curricular de ,eleção de Materiais e 'rocessos de -abrico8 fora!

    a$resentados conceitos e !(todos de seleção8 que se $retende! aora consolidar e a$licar 

    nu! caso de estudo5 seleção do !el*or !aterial $ara as !olas das válvulas de u! !otor de

    co!bustão interna.

    ; $resente relat

  • 8/20/2019 Selecção do melhor material para as molas de um motor de combustão interna

    4/374

    An5%ise de Mer#ado e A%2erna2ivas

    Alternativas a considerar

     :u! !otor de co!bustão interna8 o que se $retende das !olas e! estudo ( que

     $er!ita! o correto funciona!ento das válvulas e! todo o rei!e de utili1ação do !otor8

    assi! co!o asseurar a correta vedação das !es!as na devida fase do ciclo de

    funciona!ento dos !otores.

    A solução !ais co!u! na indstria auto!

  • 8/20/2019 Selecção do melhor material para as molas de um motor de combustão interna

    5/37

     Figura 2- Mola helicoidal dupla

    • ,iste!as $neu!áticos B-iura 3C

    Dentro dos !otores de elevada $erfor!ance8 as !olas *elicoidais8 se#a! elas si!$les

    ou at( !es!o du$las8 $ode! revelar)se inca$a1es de e&ecutar o !ovi!ento de retrocesso das

    válvulas nu! $er=odo de te!$o suficiente!ente redu1ido8 ra1ão $ela qual $ode vir a e&istir 

    interfer>ncia das válvulas co! os $istes.

    'ara evitar este $roble!a8 desenvolvera!)se8 e! !eados dos anos F08 os siste!as $neu!áticos8 que consiste! na substituição das !olas $or c%!aras $ressuri1adas

    Bnor!al!ente co! a1otoC e !antidas a $ressão constante de !odo $rovocar o !ovi!ento de

    retrocesso das válvulas.

     Figura 3- Sistema pneumático para o fecho das válvulas

    • ,iste!as des!odr

    ;s siste!as des!odr

    As válvulas são fec*adas $or u! siste!a !ec%nico id>ntico ao usado na sua abertura8 isto (5

    e&iste! e&centricidades na árvore de ca!es que e! contacto co! os balancins $ro!ove!8

    al(! da abertura8 o fec*o das válvulas.

     :o entanto8 na !aioria das soluçes que usa! este siste!a e&iste u!a !ola ? torção no ei&o

    dos balancins. sta serve $ara criar alu!a $r()tensão e !anter as válvulas fec*adas.

    A$esar de ser !ais co!$le&o e !ais $esado8 este siste!a arante u!a !el*or $recisão

    e ra$ide18 es$ecial!ente til $ara rotaçes !ais elevadas. Al(! disso $er!ite! variar !ais

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  • 8/20/2019 Selecção do melhor material para as molas de um motor de combustão interna

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    facil!ente aluns $ar%!etros Bao lono do rei!e do !otorC $ara a oti!i1ação da

     $erfor!ance.

     Figura - Sistema desmodr!mico

    Dado que a a$licação das !olas8 no nosso caso de estudo8 será nu! convencional

    auto!

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    7/37+

    ! casos !ais es$ec=ficos8 no!eada!ente e! !otores !ais rotativos8 devido ?s

    !aiores solicitaçes e te!$eraturas de serviço a que as !olas estarão su#eitas8 verifica)se a

    utili1ação de !ateriais co!o lias de Hit%nio ou :=quel8 $or(! os custos nor!al!ente não

    co!$ensa! a sua a$licação e! !otores de a$licação eral.

     Figura "- #iferentes solu$%es de materiais

    uanto ?s di!enses8 estas estarão forte!ente de$endentes da arquitetura do !otor e!

    si8 no!eada!ente de $ar%!etros co!o a $r()tensão de instalação $retendida8 abertura da

    válvula8 entre outros. :o caso do di%!etro do ara!e da !ola8 este irá de$ender do !aterial

    e! si8 co!o se irá ver !ais ? frente.

     :o que di1 res$eito ao fabrico de !olas $ara válvulas de !otores de co!bustão interna8

    os $rocessos utili1ados8 inde$endente!ente da a$licação do co!$onente8 redu1e!)se a u!a

    nica escol*a8 co!$osta $or várias eta$as5 stirae! do ara!e BJire draJinC8 enrola!ento e

    corte feito nu!a !áquina auto!ática Bs$rin coilin !ac*ineC. 'osterior!ente ( nor!al

    fa1er)se o acaba!ento das e&tre!idades da !ola e u! trata!ento su$erficial.

    Dentro dos diversos ti$os de acaba!ento das e&tre!idades8 te!os as e&tre!idades

    abertas8 e&tre!idades fec*adas8 e&tre!idades abertas e retificadas e e&tre!idades fec*adas e

    retificadas B-iura 68 res$etiva!ente da esquerda $ara a direitaC.

    Devido ? eo!etria requerida $ara a instalação da !ola8 o acaba!ento !ais utili1ado (

    de e&tre!idades abertas e retificadas8 obtido atrav(s u! $rocesso de retificação das

    e&tre!idades.

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    8/37F

     Figura 6- &ipos de aca'amento das estrimidades

    'or fi!8 e&iste! diversos trata!entos que $ode! ser a$licados ?s !olas. ; !ais

    vanta#oso ( o K,*ot 'eeninL Branal*ae!C8 que $er!ite8 indu1indo tenses su$erficiais nos

    co!$onentes8 !el*orar as suas $ro$riedades !ec%nicas8 sendo de destacar o au!ento da

    resist>ncia ? fadia.

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    9/379

    De6ini34o dos Re7$isi2os

    De for!a a definir correta!ente os requisitos !ais i!$ortantes $ara u! co!$onente8 (

    necessário con*ecer o ti$o de solicitaçes a que este estará su#eito e! serviço.

    As !olas $ara as válvulas de u! !otor de co!bustão interna estão su#eitas a diferentes

    solicitaçes de$endendo do ti$o e da a$licação do !otor. 'or e&e!$lo5 as !olas das válvulas

    de u! !otor de u!a !ota B-iura +C estarão su#eitas a !ais ciclos8 devido ? !aior 

    rotatividade desteN $or outro lado8 u! !otor diesel B-iura FC de randes di!enses e&iirá

    u! esforço !aior ?s !olas8 $or(! co! u! !enor nO de ciclos.

     

     Figura (-Motor mota )*prilia +S, Figura .- Motor diesel 'ai/a rota$o )aterpillar

     

    Assi!8 o $ri!eiro $asso será es$ecificar o ti$o de !otor e! que estarão a$licadas8

    tendo to!ado a o$ção de fa1er a seleção $ara u! !otor de !(dia ca$acidade de u!

    auto!

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    10/37

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    11/37""

    Ha!b(! se fa1 refer>ncia ?s $ro$riedades ou $ar%!etros de que os requisitos $ossa

    de$ender.

    &a'ela 1- 5mportância dos reuisitos

    Requisito 'ro$riedades e $ar%!etros relacionados I!$ort%ncia-orça elevada σmax N N dN u!a& N σced Resist>ncia ? fadia σf N σamp Resist>ncia ? te!$eratura HserviçoN 3Dissi$ação de calor  λ 2/usto final /!aterialN /fabrico 2

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    12/37"2

    A!orda'e a se'$ir

    Defnição do objetivo e de parâmetros

    Hendo sido definidos8 anterior!ente8 os requisitos8 o seundo $asso $assa $or 

    estabelecer o nosso ob#etivo8 de for!a a encontrar o =ndice de $erfor!ance do !aterial.

    Assi! nesta a$licação8 tal co!o na eneralidade das a$licaçes das !olas8 o ob#etivo (

    !a&i!i1ar a eneria ar!a1enada $or unidade de defor!ação8 ou se#a !a&i!i1ar o $roduto da

    força $ela defor!ação.

    E necessário ainda avaliar quais são os $ar%!etros con*ecidos e quais são os que

    de$ende! direta!ente do !aterial8 estabelecendo valores realistas $ara os $ri!eiros e

    encontrando funçes $ara os restantes.

    As di!enses são todas con*ecidas ? e&ceção do di%!etro que de$ende do !aterial.

    ,endo que8 a$ncia $lástica e ? fadia8

    isto (5 a tensão !á&i!a atinida Bσmax) deve ser inferior ? tenção de ced>ncia Bσced)  e a

    a!$litude de tensão Bσamp) deve ser inferior ? tensão li!ite de fadia Bσf ). A$esar do ciclo

    caracter=stico não ser sinusoidal8 u!a a$ro&i!ação $ode ser vista na fiura "".

    Al(! desta verificação o valor do di%!etro obtido deve situar)se entre 3!! e 6!!8

     $ois corres$onde! aos valores li!ite nor!ais neste ti$o de a$licação.

     Figura 11- iclo de fadiga com pr7-tenso

    A defor!ação total Bu!a&C vai ser a so!a do valor da defor!ação de $r( tensão Bu $r()tensãoC8

    co! u! valor fi&o corres$ondente ? abertura !á&i!a das válvulas BuválvulasC.

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    13/37"3

    A defor!ação de $r()tensão te! que arantir u!a força !=ni!a de 200:8 sendo assi!

     $oss=vel encontrar o di%!etro !=ni!o das !olas $ara u!a dada defor!ação.

    nquanto a defor!ação de abertura das válvulas ( necessaria!ente u! valor fi&o8 na

    defor!ação de $r()tensão e&iste alu!a liberdade8 $ois esta defor!ação ( i!$osta na

    !ontae! e $ode)se au!entar ou di!inuir confor!e se $retenda au!entar a força de $r(tensão.

     :o entanto8 esta defor!ação na $rática está li!itada a u! intervalo de valores

    de$endentes do !otor8 di!enses da !ola etcQ assi!8 a dada altura8 terá de se atribuir u!

    valor fi&o ? defor!ação de $r( tensão8 de for!a a se $oder deter!inar o di%!etro da !ola. ;

    valor a atribuir deverá ser realista e arantir a força !=ni!a $ara u! di%!etro dentro dos

    valores $retendidos.

      :a tabela seuinte B2C a$resenta!)se os valores con*ecidos e os intervalos $ara os

    valores ainda a definir e na fiura "2 $ode ver)se a que di!enses corres$onde! os valores

    a$resentados

    &a'ela 2- 8'etivo e 9arâmetros a cumprir 

    ;b#etivo Ma&i!i1ar a eneria ar!a1enada $or unidade de defor!ação.Defor!ação u!a& u $r()tensãoS uválvulas N uválvulas2!! N 2!! Tu $r()tensãoT 6!!

    /o!$ri!ento U00!!Raio

    R"2!! ¿

     Da

    2+ Di

    2

    2

     :O es$iras n Di%!etro 3!!TdT6!!- !=ni!a - $r()tensão 200:

     Figura 12- #imens%es da mola

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    14/37"4

    Material Index

    Hendo e! conta os requisitos #á estabelecidos8 $retende)se aora deter!inar o =ndice de

     $erfor!ance do !aterial que nos irá $er!itir identificar os !el*ores !ateriais $ara a nossa

    a$licação.

    Assi!8 o ob#etivo de u!a !ola ( ar!a1enar eneria $ara a libertar $osterior!ente sobre

    a for!a de u!a força e i!$ondo u! desloca!ento. /o!o tal8 $ara !a&i!i1ar a eneria8

    quere!os !a&i!i1ar o $roduto da força $elo desloca!ento.

    A eneria ar!a1enada ( dada $or5

    n VW-WXVW-Wu B"C

    'ela e&$ressão anterior B"C8 !a&i!i1ando a força eYou a defor!ação8 !a&i!i1a)se a

    eneria ar!a1enada. Mas a defor!ação não $ode ser !a&i!i1ada indefinida!ente e8 !ais ?

    frente8 terá de se atribu=r u! valor fi&o8 $elo que será u! $ar%!etro con*ecido.

    uanto ? força8 dada $ela equação B2C8 $ode ser !a&i!i1ada. :o entanto8 ( necessário

    ter e! conta os dois requisitos !ais i!$ortantes5 não *aver ced>ncia $lástica e não ocorrer 

    fal*a $or fadia.

    Hendo isto e! conta8 nesta abordae!8 ao substituir)se Z8 o$tou)se $or utili1ar a tensão

    de ced>ncia na deter!inação do =ndice do !aterial e $osterior!ente na $r( seleção i!$or u!li!ite !=ni!o $ara a tensão li!ite de fadia do !aterial.

    3[Wd WZ- B2C

    32WR 

    Assi! substituindo a equação B2C e! B"C obt(!)se a equação B3C5

    3

    cn

    [Wd WZ VW Wu B3C

    32WR  

     :a equação B3C8 #á se con*ece! todos os $ar%!etros ? e&ceção do di%!etro do ara!e8

    que irá de$ender do !aterial8 tendo e! conta a defor!ação de $r()tensão a definir.

    /onsequente!ente ( necessário encontrar u!a e&$ressão $ara o di%!etro8 que $ode ser obtida

    a $artir da e&$ressão que nos dá a defor!ação B4C.

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  • 8/20/2019 Selecção do melhor material para as molas de um motor de combustão interna

    15/37"

    3

    4

    64W-WR Wnu B4C

    Wd

     :a e&$ressão B4C volta a a$arecer a força8 que não ( con*ecida. E necessário8 antes de

    resolver e! orde! ao di%!etro8 substituir B2C e! B4C8 obtendo a equação BC $ara a

    defor!ação.

    33c

    2

    c

    4

    [Wd WZ64W WR Wn

    32WR    2W[WZWR Wnu BC

    Wd Wd

      ÷  

    E aora $oss=vel8 a $artir de BC8 encontrar u!a e&$ressão $ara o di%!etro5

    2 2

    c c2W[WZWR Wn 2W[WZWR Wnu d B6CWd Wu

    ,ubstituindo a e&$ressão do di%!etro B6C na equação B3C e si!$lificando5

    2

    c

    3

    c

    n

    4

    n   3

    4

    2

    3

    [W WZ VW Wu B

    2W[WZWR Wn

    Wu

    ZW

    +C32WR 

    VW[ W BFC

    4W

    n

    u

    Wc

      ÷  

      ÷  

    ; =ndice do !aterial8 que se $retende !a&i!i1ar8 na nossa a$licação (

    3

    4

    c  Z

    M

      ÷  

    .

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    16/37"6

    Pr8"se%e34o

    Defnição dos melhores materiais

    'ara $oder filtrar a nossa seleção a$enas a aluns !ateriais ( necessário i!$or alu!as

    restriçes.

    /o!o na deter!inação do =ndice do !aterial se usou a tensão de ced>ncia8 ( aora

    necessário ter e! conta os $oss=veis $roble!as de fadia.

    A a!$litude de tensão8 co!o se $ode ver na  fiura ""8 de$ende da tensão !=ni!a Bde

     $r()tensãoC e da tensão !á&i!a. :o entanto8 a tensão !á&i!a não irá ser sinificativa!ente

    su$erior ? tensão !=ni!a B$ois a defor!ação de abertura das válvulas ( relativa!ente

     $equenaC.

    Ainda assi!8 de for!a a evitar $or co!$leto este $roble!a8 considerou)se que os

    !ateriais t>! que ter u!a tensão li!ite de fadia su$erior a 400M'a.

    Al(! dessa restrição introdu1ida no li!ite8 introdu1ira!)se todas as restriçes #á

    con*ecidas5 a te!$eratura de serviço !á&i!a de8 no !=ni!o8 200O/ e o !aterial ser u! bo!

    condutor t(r!ico.

    'or lti!o8 considerou)se que se iria usar necessaria!ente u! !etal8 $ois neste ti$o de

    a$licaçes outro ti$o de !ateriais não se revela! boas soluçes. De u!a for!a eral8 os $ol=!eros ou co!$! $roble!as co! a te!$eratura8 e os

    cer%!icos são !ateriais fráeis.

    A$licando estas restriçes e fa1endo u! ráfico co! o =ndice do !aterial8 no n=vel 2 do

     $rora!a /, du'ac@8 c*eou)se ?s fa!=lias de !ateriais que consta! na fiura "3.

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    17/37"+

     Figura 13- Fam:lias de materiais poss:veis para as molas das válvulas de um motor de com'usto

    /o!o esta seleção ainda enloba u! elevado n!ero de !ateriais8 $ois aluns

    corres$onde! a fa!=lias de !ateriais8 va!os restrinir a seleção ?s duas fa!=lias que se

    a$resenta! co!o u!a !el*or solução Blias de base de :=quel e lias de aço de bai&o teor 

    e! /arbonoC8 que coincide! co! os !ateriais ti$ica!ente usados na a$licação $retendida.

    Materiais a estudar

    Hendo sido #á definidas as !el*ores fa!=lias de !ateriais $ara esta a$licação8 $assou)se

     $ara o n=vel 3 do $rora!a /, du'ac@8 onde se !antivera! as !es!as restriçes e se

    deli!itou os resultados a$enas ?s duas fa!=lias anterior!ente referidas.

    Mes!o assi!8 o n!ero de resultados $oss=veis era de!asiado elevado Bna orde! das

    duas centenas de !ateriaisC.

    'or esse !otivo8 fe1)se u!a análise !ulti$ara!(trica8 isto (5 de for!a a encontrar 

    !ateriais que de!onstrasse! u! bo! dese!$en*o e! si!ult%neo nos diferentes requisitos8fe1)se u! ráfico re$resentando o =ndice do !aterial e a condutividade t(r!ica8 e outro co! o

    =ndice do !aterial e a tensão li!ite de fadia B-iuras "4 e "C.

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    18/37"F

     Figura 1- ;ráfico com :ndice do material e condutividade t7rmica

     Figura 1"- ;ráfico com :ndice do material e tenso limite de fadiga

    'osterior!ente8 dentro de cada ráfico8 $rocurou)se encontrar os !el*ores !ateriais e

    cru1ara!)se os dados obtidos entre eles8 de !odo a escol*er os !ateriais e! co!u! e8 que ao

    !es!o te!$o8 fosse! adequados $ara a $rodução de !olas BGer tabela 3C.

    &a'ela 3- ru/C @ oi% 7$en#?edUoJ allo\ steel8 AI,I 0608 te!$ered at 42]/ ^ oil quenc*ed

    Lo9 a%%o: s2ee%; ...M; 7$en#?ed @ 2eeredLo9 a%%o: s2ee%; ...M; 7$en#?ed @ 2eeredLo9 a%%o: s2ee%; AISI .B0.; 2eered a2 >/C @ oi% 7$en#?ed /Lo9 a%%o: s2ee%; AISI /0.; 2eered a2 >/C @ oi% 7$en#?ed -Lo9 a%%o: s2ee%; AISI -; 2eered a2 >/C @ oi% 7$en#?ed >UoJ allo\ steel8 D6A/8 quenc*ed ^ te!$eredNi#e%"!er:%%i$ a%%o:; A%%o: ==.; ?ard =

    Ni#e%"!er:%%i$ a%%o:; A%%o: CR"/; #as2; annea%ed a'ed Ni#e%"!er:%%i$ a%%o:; A%%o: M --.C; #as2; annea%ed a'ed 0 :ic@el)/r)/o)Mo allo\8 Rene 4"8 Jire

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    19/37"9

    UoJ allo\ steel8 AI,I "308 te!$ered at 3"]/ ^ oil quenc*edUoJ allo\ steel8 AI,I "408 te!$ered at 3"]/ ^ oil quenc*edUoJ allo\ steel8 AI,I "08 te!$ered at 3"]/ ^ oil quenc*edLo9 a%%o: s2ee%; AISI /0.; 2eered a2 >/C @ oi% 7$en#?edUoJ allo\ steel8 AI,I "608 te!$ered at 42]/ ^ oil quenc*edUoJ allo\ steel8 AI,I "608 te!$ered at 42]/ ^ oil quenc*edUoJ allo\ steel8 AI,I 6"08 te!$ered at 3"]/ ^ oil quenc*edUoJ allo\ steel8 AI,I F"48 te!$ered at 3"]/ ^ oil quenc*ed

    UoJ allo\ steel8 AI,I F6308 te!$ered at 3"]/ ^ oil quenc*edUoJ allo\ steel8 AI,I F6408 te!$ered at 3"]/ ^ oil quenc*edUoJ allo\ steel8 AI,I F608 te!$ered at 3"]/ ^ oil quenc*edUoJ allo\ steel8 AI,I F6608 te!$ered at 42]/ ^ oil quenc*edUoJ allo\ steel8 AI,I F648 te!$ered at 3"]/ ^ oil quenc*edUoJ allo\ steel8 AI,I F+408 te!$ered at 3"]/ ^ oil quenc*edLo9 a%%o: s2ee%; AISI -; 2eered a2 >/C @ oi% 7$en#?edUoJ allo\ steel8 AI,I 928 te!$ered at 42]/ ^ oil quenc*edUoJ allo\ steel8 AI,I 92608 te!$ered at 42]/ ^ oil quenc*edUoJ allo\ steel8 AI,I 94308 te!$ered at 3"]/ ^ oil quenc*edNi#e%"!er:%%i$ a%%o:; A%%o: ==.; ?ardNi#e%"!er:%%i$ a%%o:; A%%o: CR"/; #as2; annea%ed a'edNi#e%"!er:%%i$ a%%o:; A%%o: M --.C; #as2; annea%ed a'ed

    Ueenda5A cor estão re$resentados todos os !ateriais e! co!u!.

    A a$% es24o reresen2ados os a2eriais e #o$ 7$e se ir4o es2$dar<

    A %arana es24o reresen2ados os a2eriais e #o$ as 7$e n4o 2& indi#a34o do $so e o%as

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    20/3720

    3 "+9 6+9 290 4F8 +F0 0840F&0.9083+

    F2

    4 "3"0 +9 40 3"8+ FF00 428+&08+32803

    ++8

    "2 6"28 40 3" F"9 084&08+3+8F0

    6+8

    6 "2 9 40 3" F"00 44&08+33800

    +0

    ;s custos dos !ateriais fora! obtidos usando a !(dia dos valores encontrados na base

    de dados do /, du'ac@ B20"4C8 $onderados $or u! fator de atuali1ação.

    ste fator foi esti!ado co! base na evolução dos $reços dos !ateriais de base das lias

    usadas.

    Assi!8 $ara as lias de n=quel usou)se a evolução do $reço do n=quel8 re$resentada no

    ráfico da fiura "68 onde se esti!ou u! fator de redução de 08+.

    'ara as lias de aço analisou)se a evolução do $reço das lias de aço)!anan>s

    B$rinci$al ele!ento nas lias e! estudoC8 re$resentada no ráfico da fiura "+8 esti!ando)se

    u! fator de redução de 089.

     Figura 16- =volu$o do pre$o do >:uel nos ?ltimos " anos

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    21/372"

     Figura 1(- =volu$o do pre$o de a$o com mangan@s nos ?ltimos " anos

     :ota5

    ; ráfico da fiura "+ a$esar de di1er que se refere ao $reço do !anan>s refere)se8

    seundo a fonte de infor!ação8 a aços co! !anan>s. ,endo retirado de u!a secção referente

    a aços8 onde e&istia! outros $or e&e!$lo co! Ganádio ou /r

    vários ele!entos.

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    22/3722

    Proe2o do #oonen2e

     :esta fase ( aora $oss=vel deter!inar o di%!etro do ara!e da !ola8 $ara cada u! dos

    !ateriais e verificar se e&iste! $roble!as de fal*a $or ced>ncia $lástica ou $or fadia.

    'ara definir o di%!etro do ara!e8 ( necessário atribuir u! valor ? defor!ação de $r()

    tensão. Assi!8 va!os atribuir u! valor !(dio e realista8 verificar os resultados e decidir se (

    !antido ou não.

    -a1endo8 então8 $r()tensãou 4!!

    8 a defor!ação !á&i!a fica ta!b(! definida e ( dada

     $or5

    !a& $r()tensão válvulas 4S26u u !!S u B9C

    ; di%!etro !=ni!o do ara!e ( deter!inado resolvendo a e&$ressão B4C e! orde! ao

    di%!etro5

    3 3

    44

    64W-WR Wn 64W-WR Wnu d B"0C

    Wd Wu⇔

    ;nde - ( substitu=do $elo valor da força !=ni!a de $r()tensão e u ( substitu=do $elo

    valor de $r()tensãou

    .

     :o caso do !aterial B"C8 se fi1er!os esta substituição te!os5

    3

    43

    64W200W"2 Wd 4.3"!!

    F0W"0 W4

    ,endo este o valor !=ni!o do di%!etro que arante a força de $r()tensão8 deve)se

    arredondar o valor do di%!etro ? d(ci!a de !il=!etro su$erior.d4.4!!⇒

     

    Assi!8 a força !á&i!a e !=ni!a calculadas a $artir do di%!etro #á corriido serão

    dadas8 res$ectiva!ente8 $or5

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    23/3723

    4

    total!a&   3

    4

     $r()tensão

    !in   3

    Wd Wu- B""C

    64WR Wn

    Wd Wu- B"2C

    64WR Wn

    'ara o !es!o !aterial8 te!os5

    3 4

    !a&   3

    3 4

    !in   3

    F0W"0 W4.4 W6- 32.36:

    64W"2 W

    F0W"0 W4 W6- 2"6.90:

    64W"2 W

    'ara calcular a tensão !á&i!a e !=ni!a su$ortada $ela !ola8 resolve)se a equação B2C

    e! orde! ? tensão5

    3

    f    3

    [Wd WZ -W32WR  - Z B"4C

    32WR[Wd⇒

    /o!o tal8 $ara a tensão !á&i!a e !=ni!a te!)se8 res$ectiva!ente8 as e&$resses B"C e

    B"6C5!a&

    !a&   3

    - W32WR Z B"C

    [Wd

    !in!in   3

    - W32WR Z B"6C

    [Wd

     :ova!ente a t=tulo de e&e!$lo8 $ara o !aterial B"C5

    !a&   3

    32.36W32W"2Z 466.FM'a

    [W4.4

    !in   3

    2"6.90W32W"2Z 3"".24M'a

    [W4.4

    'ara fa1er a verificação ? fadia8 te! de se ter e! conta a a!$litude de tensão dos

    ciclos8 dada $or5

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    24/3724

    !a& !ina!$

    Z )ZZ B"+C

    2

     :o !aterial "8 a a!$litude dos ciclos (8 então5

    a!$

    466.F)3"".24Z ++.F"M'a

    2

    Re$etindo todo o $rocesso $ara os restantes !ateriais8 obt>!)se os seuintes resultados8

    resu!idos na tabela .

    ; volu!e de !aterial foi obtido co! recurso a u! $rora!a de desen*o 3D BInventorC

    onde se desen*ou o co!$onente e se retirou o seu volu!e B-iura "FC

    &a'ela "- #iâmetroA For$as e &ens%es para cada material

    Material

    Dmin (mm)

    Dcorr (mm)

    Fmax (N)

    Fmin (N)

    σmax (MPa)

    σmin (MPa)

    σamp (MPa)

    Volume(m3)

    1 4.31 4.4 3!.3"

    1".#$

    4"".%! 311.4 &&.%1 !.4$!e'"

    4.3$ 4.3 3$$.4%

    $$.3

    4"1.#! 3$&.#" &".## !.1"!e'"

    3 4.# 4.3 3$4.1# $. 4"&."! 311.&& &&.#4 !.1"!e'"

    4 4.34 4.4 31!.1#

    1$.13

    4!.& 3$1.!1 &!.3& !.4$!e'"

    ! 4.!$ 4.! 3$$.34

    $$.3

    4$.%" !%.!& "&.14 !."4#e'"

    " 4.4" 4.! 311.4"

    $&."4

    41&.&% &%.! "#."3 !."4#e'"

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    25/372

     Figura 1.- Mola o'tida no 5nventor )dC"mm

    A$ncia de fal*a $or ced>ncia $lástica ou

     $or fadia $ara nen*u! dos !ateriais.

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    26/3726

    Se%e34o do Pro#esso de Fa!ri#o

    Etapas do processo

    As !olas $ara válvulas de !otores de co!bustão são obtidas $or u!a s(rie de

     $rocessos e! cadeia.

     :u! $ri!eiro $rocesso ( dada a for!a final ao ara!e. ste $rocesso deve ser u!

     $rocesso cont=nuo8 co!$at=vel co! o di%!etro $retendido e ao !es!o te!$o arantir que o

    valor do di%!etro está dentro de u! intervalo de toler%ncia a$ertado.

    ; seundo $rocesso consiste e! enrolar o ara!e na for!a *elicoidal co! o raio

     $retendido e cortá)lo de for!a a obter o co!$ri!ento estabelecido $ara a !ola.

    &iste ainda u!a fase final que consiste e! dois $rocessos de acaba!ento. 7! consiste

    e! desbastar as e&tre!idades da !ola8 $ara que esta $ossa encostar !el*or quando for 

    !ontada. ; outro $rocesso trata)se de u! trata!ento co! vista a arantir u!a !el*or 

    qualidade do $roduto final que8 quando i!$le!entado8 $rocura introdu1ir tenses residuais de

    co!$ressão na su$erf=cie !el*orando as $ro$riedades !ec%nicas da !ola.

    eleção dos processos

    ; $rocesso !ais i!$ortante será8 talve18 o $ri!eiro. ste ( que $er!ite obter a secção

    circular do ara!e8 co! as di!enses e $recisão necessárias.

    'ara encontrar o $rocesso !ais adequado recorreu)se ao $rora!a /, du'ac@ 

    introdu1indo os seuintes li!ites5

    • -or!a ` /ircular • a!a de es$essura da secção ` 3 a 6!!• Holer%ncia !á&i!a ` 0.0!! B/o!o se está a e&iir secçes co! u!a $recisão do

    di%!etro at( ? d(ci!a de !il=!etro8 considerou)se este valor $ara a toler%ncia!á&i!aC

    • ; $rocesso deve ser cont=nuo

    Ale! disso verificou)se a co!$atibilidade co! cada u! dos !ateriais. ; nico

     $rocesso que cu!$re todas estas i!$osiçes ( o de estirae! de fio.

    ; $rocesso envolvido na seunda eta$a ( u! $rocesso quase e&clusivo $ara o fabrico de

    !olas e fa1 uso de u!a !áquina que enrola o ara!e anterior!ente estirado8 dando)l*e a

    for!a $retendida8 e corta)o co! as di!enses estabelecidas.

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    27/372+

    ;s lti!os dois $rocessos não são obriat

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    28/372F

    C$s2os Pro#esso de Fa!ri#o

    Estimativa dos custos dos processos

    /o!o todo o $rocesso de fabrico ( id>ntico $ara qualquer u! dos !ateriais8 a nica

    variável diferente ( o custo do !aterial. Ainda assi!8 não sendo necessária !uita $recisão8 vai

    ser esti!ado o custo total de $rodução. ste $ode ser dado $ela e&$ressão B"FC5

    t   c!o*.

    Jo

    /   /!W/   "/ S S W S/ B"FC

    ")f n UWtn

          ÷      

    ∑ ∑

    ;nde5/! ` custo $or @ de !aterial

    /t ` custo das ferra!entas utili1adas

    /c ` custo de ca$ital

    /o* ` custos over*ead

    U ` fator de cara

    tJo ` te!$o de de$reciação

    f ` fração $erdida de !aterial

    ! ` !assa de u!a unidade

    n ` nO de $eças $rodu1idas

    .

    n  ` ta&a de $rodução

    Aluns dos $ar%!etros anteriores #á estão definidos8 co!o ( o caso do custo do !aterial

     $ara cada u! dos !ateriais. ;utros8 a$

  • 8/20/2019 Selecção do melhor material para as molas de um motor de combustão interna

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    ; $rocesso $rinci$al não te! !uitas $erdas. A fração $erdida deve)se sobretudo ?

    retificação final das e&tre!idades da !ola e a des$erd=cios de sobrasY$ontas a$ncia !ec%nica relativa!ente elevada e o

    di%!etro ainda ( considerável8 esti!á!os u! investi!ento de 400 000 .

    'ara o enrola!ento e corte de !olas8 os $reços dos equi$a!entos encontrados Bfiura2"C $ode! ir desde os 000 a 00 000 euros8 de$endendo do di%!etro do ara!e a dobrar e do

    rau de auto!atis!o. Hendo e! conta a nossa a$licação e di%!etros fi&ou)se e! "60 000.

    ; equi$a!ento $ara o trata!ento de ranal*ae! Bfiura 23C varia! desde aluns

    !il*ares a alu!as centenas de !il*ares de euros. /o!o os co!$onentes são relativa!ente

     $equenos8 considera!os 20 000

    As !áquinas de retificação Bfiura 22C ta!b(! $ode! c*ear a valores !uito elevados8

    es$ecial!ente se fore! !uito auto!ati1adas e $rora!áveis. &iste! inclusive !áquinas

    es$ec=ficas $ara !olas. /onsiderou)se u! investi!ento nu!a !áquina #á co! alu! rau de

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    30/3730

    auto!ação e $rora!ável de for!a a !anter u!a ta&a de $rodução elevada8 corres$ondente a

    40 000

     Figura 20- =/emplo máuina de estiragem )para arame de a$o

     Figura 21- Máuina de enrolamento e corte das molas

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     Figura 22- Máuina para retifica$o de molas

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    31/373"

     Figura 23- Máuina para o tratamento de DShot peeningD )adeuada para molas de válvulasA em'raiagemA etc

    Antes de $rosseuir8 ( necessário calcular a !assa $ara cada u! dos !ateriais B$ela

    e&$ressão "9C e8 inde$endente!ente dos !ateriais8 o co!$ri!ento do ara!e e! cada !ola

    B$ela equação 20C8 $ois a ta&a de $rodução $ara a estirae! ( dada e! !etros.

    Hodos estes valores estão resu!idos na tabela 6.

    !GWb B"9C

    2

    G/o!$ri!ento do ara!e B20C

    d

    [ 2

      ÷  

     

    &a'ela 6- MassaA omprimento e usto do material 

    Material Massa da !ola B@C /o!$ri!ento do

    ara!e $or !ola B!C

    /! BY@C!

    !W/

    ")f 

     BC" 080424

    083

    08"6&0890846

    08023

    2 08040 08393&089083 080"+3 08040 0840F&0.9

    083+080"F

    4 0804+6 428+&08+32803

    "8+94

    080463 084&08+3+8F0

    2809

    6 08046 44&08+33800

    "8++0

    ,e considerar!os a$enas o $ri!eiro $rocesso Bestirae! do ara!eC8 utili1ando o

     $rora!a /, du'ac@ B20"4C8 ( $oss=vel obter i!ediata!ente u!a esti!ativa dos custos.

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    32/3732

    A$resentada8 $ara o !aterial "8 no ráfico da fiura 248 e onde se $ode verificar que

     $ara o nosso nO de $eças o custo no final deste "O $rocesso seria de a$ro&i!ada!ente 0."0.

     :o entanto8 o $rora!a não nos $er!ite obter tão facil!ente os custos de fabrico dos

    outros $rocessos.

    Assi! os valores indicados anterior!ente $ara os custos relacionados co! os $rocessosfora! esti!ados co! base e! aluns $reços de equi$a!entos encontrados online e $or 

    co!$aração8 $odendo ter erros sinificativos face ? realidade B!as que não interfere! co! a

    escol*a do !aterialC.

     Figura 2- ustos do processo de estiragem )=S =du9acE 201

    !álculo do custo fnal do produto"

    E8 aora8 $oss=vel esti!ar o custo lobal do $roduto final substituindo todos os valores

    na equação B"FC.

    'ara o !aterial " te!os5

    0.0424W0.46 0000 " 620000/ S S W S200 0.+00

    ")0." 2000000 30 0.WW36W24

      ÷  

    ;s custos lobais de fabrico $ara cada u! dos !ateriais estão resu!idos na tabela +.

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    33/3733

    &a'ela (- usto final de produ$o do componente para cada um dos materiais

    Material /usto final de fabrico do co!$onente BC" 0.+002 0.694

    3 0.694 2.4+" 2.+366 2.44F

    Ma2ries de se%e34o

    stando aora reunidas todas as condiçes $ara tal8 $ode)se $assar ? avaliação dos

    diversos !ateriais $r()selecionados8 relativa!ente aos requisitos $retendidos8 construindo as

    !atri1es de seleção./o!eçando $elas $ro$riedades dos !ateriais8 rande $arte das que ire!os $recisar #á

    fora! a$resentadas na tabela 4. Al(! disso ? que #untar os valores corres$ondentes ? força

    !á&i!a e ao custo total $or unidade de !ola $rodu1ida $ara cada u! dos !ateriais. Assi!

    sento8 a tabela F está orani1ada de for!a a ter todos os dados necessários $ara se avançar na

    seleção do !aterial.

    &a'ela .- 9ropriedades ou parâmetros relacionadas com os reuisitos

    Material -!a& B:C Zf  BM'aC H B⁰/C BY!.⁰/C / BYunidC" 32.36 666 290 4 0.+002 300.4F 6948 290 448 0.6943 304."9 6+9 290 4F8 0.694 3"."9 +9 40 3"8+ 2.4+" 300.34 6"28 40 3" 2.+366 3"".46 9 40 3" 2.44F

    -a1endo aora a $onderação das $ro$riedades5 $ara cada $ro$riedade8 consoante se

     $retenda que o seu valor se#a !ais ou !enos elevado8 será atribu=do o valor K"L $ara a que

    a$resente o valor !ais adequado8 e as restantes serão avaliadas e! relação a essa8 confor!e

    está ilustrado na tabela 98 e! que a seta sinifica que se $retende o valor !ais alto $ara a

     $ro$riedade e! questão8 e sinifica que se $retende o valor !ais bai&o.

    ,eleção de Materiais e 'rocessos de -abricoDiscentes5 Andr( acinto

    Docente5 Albano /avaleiro /láudio ,ilva

  • 8/20/2019 Selecção do melhor material para as molas de um motor de combustão interna

    34/3734

    &a'ela - +anEing dos materiais

    Material -!a&  Zf   H / "

    32

    32.36

    .36"  

    60

    66

    +98F3F  

    20

    90

    4083+  

    40

    4F8892F

      0.694

    0.+000899"

    2   300.4F

    32.3608924

    6948

    +908F+4  

    20

    90

    4083+

      448

    4F8089"F

    0.6

    0.694

    94"

    3   304."9

    32.360893  

    60

    +9

    +98F4

    20

    90

    4083+

    4F

    4F8

    8"

      0.694

    0.6908999

    4   3"."9

    32.3608969

    +9

    +9"

      40

    40"

      3"8+

    4F8086

      0.694

    2.4+"082F"

      300.34

    32.36

    089236"28

    +908++0

      40

    40"  

    30

    "

    4F88639

      0.694

    2.+36

    0824

    6   3"".46

    32.36089+  

    0

    9

    +98+4F

      40

    40"  

    30

    "

    4F88639

      0.694

    2.44F082F3

    'osto isto8 e antes de se $roceder ? !atri1 final8 te! que ser calculada a i!$ort%ncia

    relativa dos requisitos8 de !odo a que as $ro$riedades ten*a! o $eso res$etivo na seleção do

    !aterial !ais adequado. Assi!8 a tabela "0 tradu1 a i!$ort%ncia relativa de cada u! dos

    requisitos.

    &a'ela 10- +anEing dos reuisitos

    "Y2 "Y3 "Y4 "Y I!$ t BC-!a&

    0

    628

    +"84

    3

    +"84

    3

    " 082

    9Zf 

    0

    " 082

    9H 3+8

    08

    6

    08"

    F 2F8

    +

    08

    4

    08"

    2/ 2F8

    +

    08

    4

    08"

    2H;HAU 38

    4

    "

    /o! isto8 $ode!os $roceder ? deter!inação do !el*or !aterial $ara esta a$licação8atrav(s da !atri1 final de seleção final8 a$resentada na tabela ""5

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    35/373

    &a'ela 11- Matri< final de sele$o

    -!a& B:C Zf  BM'aC H B⁰/C BY!.⁰/C / BYunidC H;HAUt BCg 0829 0829 08"F 08"2 08"2Material" " 08F3F 083+ 0892F 0899" 08F6

    08290 08243 0809+ 08""" 08""92 08924 08F+4 083+ 089"F " 08F4F

    0826F 0823 0809+ 08""0 08"203 0893 08F4 083+ " 08999 08F6

    082+" 0824F 0809+ 08"20 08"204 $#"# 1 1 $"!!

    $%1#$%&'

    082F" 08290 08"F0 080+9 08034 $#3 $&&$ 1 $"3# $!4 $&&%

    0826F 08223 08"F0 080++ 080306 $#!& $&4% 1 $"3# $%3 $&%"

    082+F 082"+ 08"F0 080++ 08034

    Atrav(s da !atri1 final de selecção8 deter!inou)se que o !aterial !ais adequado $ara a

    nossa a$licação ( o KNi#e%"!er:%%i$ a%%o:; A%%o: ==.; ?ardJ. ,endo que as lias de aço

    corres$ondentes a KUoJ allo\ steel8 AI,I 0608 te!$ered at 3"]/ ^ oil quenc*edL8 e KUoJ

    allo\ steel8 AI,I 928 te!$ered at 3"]/ ^ oil quenc*edL tivera! resultados !uito

     $ro&i!os.

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    36/3736

    Con#%$s4o

     :a !aioria das a$licaçes e&iste se!$re !ais de u! !aterial que $ode ser usado. 'ara

    escol*er os !el*ores ( se!$re necessário ter e! conta aquilo que se $retende e as solicitaçes

    a que o $roduto estará su#eito.

    ; !aterial selecionado vai de$ender forte!ente do que o $ro#etista Be outros

    intervenientes no desenvolvi!ento do $rodutoC considerare! !ais i!$ortante8 sendo que o

     $eso relativo a atribuir a cada u! dos requisitos e o ob#etivo considerado !ais i!$ortante vão

    influenciar forte!ente o !aterial obtido no fi! do $rocesso de seleção. Hal fato leva a que

    se#a $oss=vel obter !ateriais substancial!ente diferentes $ara o !es!o $roduto final.

     :este caso de estudo $ode confir!ar)se essa forte de$end>ncia. Assi! ao definir)se

    co!o a$licação u! auto!

  • 8/20/2019 Selecção do melhor material para as molas de um motor de combustão interna

    37/37

    Fon2es

    (iblio)rafa

    • Micael F. *+,- Material+ election in Mecanical De+i/n (3rd edition)

    0utterort'2einemann ($$!)• Materiai+ de apoio + aula+ Profe++or *l,ano *. . 5. De ar6alo e Profe++or

    Micael F. *+,-•  7om Monroe 8n/ine 0uilder9+ 2and,oo: 2P0oo:+ (1##")

    *eb)rafa

    • Materiai+ an;li+e de mercado propriedade+ mece+ rele6ante+?o ttp?@@.en/ineer+ed/e.com@o ttp?@@+prin/ipedia.com@o ttp?@@.performance+prin/+.co.u:@o ttp?@@racin/pea:+.com@o ttp?@@ener/-.poer.,m+tu.ru@o ttp?@@.tec.pl-mout.ac.u:@o ttp?@@.practicalmacini+t.como ttp?@@+car,+f1.como ttp?@@.madeo.com

    on+ulta de pre=o+ (Altima con+ulta efetuada no dia $'$1'$1")?o Materiai+

    ttp?@@.infomine.com@in6e+tment@metal'price+@

    o 8Buipamento+ de fa,ricoo  ttp?@@.ali,a,a.com@C

    +pma&$$.&&4%3%.a&%m.3#.8E+rlo  ttp?@@.made'in'cina.com@o ttp?@@.fortunafedern.com@[email protected]@en@ma+cinen@co

    m'cnco ttp?@@.pan/,orn/roup.com@Product+@ot'Peenin/@prin/'

    ot'Peenin/.a+px

    http://www.engineersedge.com/http://springipedia.com/http://www.performancesprings.co.uk/http://racingpeaks.com/http://energy.power.bmstu.ru/http://www.tech.plymouth.ac.uk/http://www.practicalmachinist.com/http://scarbsf1.com/http://www.madehow.com/http://www.infomine.com/investment/metal-prices/http://www.alibaba.com/?spm=a2700.7724838.a2728m.39.EXsrlQhttp://www.alibaba.com/?spm=a2700.7724838.a2728m.39.EXsrlQhttp://www.made-in-china.com/http://www.fortunafedern.com/cms/index.php/en/maschinen/com-cnchttp://www.fortunafedern.com/cms/index.php/en/maschinen/com-cnchttp://www.pangborngroup.com/Products/Shot-Peening/Spring-Shot-Peening.aspxhttp://www.pangborngroup.com/Products/Shot-Peening/Spring-Shot-Peening.aspxhttp://www.engineersedge.com/http://springipedia.com/http://www.performancesprings.co.uk/http://racingpeaks.com/http://energy.power.bmstu.ru/http://www.tech.plymouth.ac.uk/http://www.practicalmachinist.com/http://scarbsf1.com/http://www.madehow.com/http://www.infomine.com/investment/metal-prices/http://www.alibaba.com/?spm=a2700.7724838.a2728m.39.EXsrlQhttp://www.alibaba.com/?spm=a2700.7724838.a2728m.39.EXsrlQhttp://www.made-in-china.com/http://www.fortunafedern.com/cms/index.php/en/maschinen/com-cnchttp://www.fortunafedern.com/cms/index.php/en/maschinen/com-cnchttp://www.pangborngroup.com/Products/Shot-Peening/Spring-Shot-Peening.aspxhttp://www.pangborngroup.com/Products/Shot-Peening/Spring-Shot-Peening.aspx