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NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO – FRANCISCO BELTRÃOESCOLA ESTADUAL DUQUE DE CAXIAS – ENSINO FUNDAMENTALSALGADO
FILHO - PARANÁ
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
MARÇO2012
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SUMÁRIO
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PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
1. APRESENTAÇÃO
O Projeto Político-Pedagógico (PPP) compreende a organização, construção
e ação coletiva da comunidade escolar com vistas a realização do trabalho
pedagógico de modo democrático, participativo e transformador, tendo como
objetivo geral a instauração de uma sociedade mais justa e igualitária. Para
SEVERINO (1998), a elaboração e a execução do PPP devem estar vinculadas a
um projeto histórico e social, de maneira que haja um entrecruzamento do projeto
coletivo da sociedade com os projetos pessoais e existenciais de educandos e
educadores. Este entrecruzamento se dá na instituição escolar.
SAVIANI (1992) considera a escola a instituição que proporciona à criança,
jovem ou adulto o acesso ao saber sistemático, produzido historicamente pela
humanidade. Nesse sentido, há que se levar em conta a inter-relação das
dimensões pedagógica e política, e suas especificidades no decorrer do processo. A
inter-relação tem em vista, sobretudo a formação de um cidadão crítico,
responsável, criativo e participativo nos aspectos econômico, social, político, cultural
e educacional. Já as especificidades se cumprem enquanto ação pedagógica.
VEIGA (1995) é aval dessa afirmativa, explicando que o PPP deve estar
fundamentado numa teoria que esteja ligada aos interesses político-educacionais da
maioria da população. A construção é coletiva, participam os diversos segmentos
que compõem a comunidade escolar. O PPP deve considerar: a finalidade cultural, a
finalidade política e social, a finalidade de formação profissional e a finalidade
humanística que a escola oferece ao aluno.
Do mesmo modo é preciso levar em conta o aspecto legal, ou seja, as
legislações e diretrizes norteadoras do processo educativo na escola. Para tanto,
cabe ao sistema educacional delegar à instituição princípios de autonomia e de
gestão democráticas necessárias à sua funcionalidade, respeitadas as intenções
que emanam do processo ensino-aprendizagem. Estão inclusos neste contexto
atividades de cunho pedagógico, administrativo, financeiro e físico, oriundos da
mantenedora ou do produto de parcerias firmadas com outros órgãos e/ou
instituições.
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Durante décadas o contexto educativo viveu um ambiente de conflitos de
ordem setorial e/ou hierárquica, onde a prática autoritária implementada no período
ditatorial no Brasil (1964-1985) intensificou a repressão e a exclusão através da
centralização de poder nos cargos de confiança das três esferas governamentais.
De lição, restou a divergência de idéias, o individualismo, a resistência ao novo e a
omissão aos compromissos com o exercício da função. Uma perspectiva ainda
nítida nos dias de hoje, embora com menos intensidade, mas, que só contribui com
a desvalorização do profissional em educação e com o fracasso escolar.
É salutar, pois, observar os Artigos 12, 13 e 14 da LDB 9394/96, que
regulamentam a prática da autonomia e da gestão democrática no interior das
escolas. Para RIOS (1982) a idéia de autonomia representa a relação democrática
entre todos os envolvidos no processo educativo: escola, família e comunidade.
A construção do PPP da Escola Estadual Duque de Caxias – Ensino
Fundamental enfatiza a existência de três atos bem distintos, porém,
interdependentes, abordados por VEIGA (1998): a) ato situacional; b) ato conceitual;
c) ato operacional.
O ato situacional busca descrever a realidade sociopolítica, econômica,
educacional e ocupacional da comunidade onde está inserida a escola, de modo que
se proponha, em sala de aula, uma reflexão teórico-prática com fins de qualidade.
Ou seja, é o estudo da realidade como meio de transformação em favor das
necessidades sociais vigentes.
O ato conceitual diz respeito à concepção ou visão de sociedade, homem,
educação, escola, currículo, ensino e aprendizagem, considerando o quê, por que,
para quê e para quem ensinar.
Por fim, o ato operacional visa orientar a forma de realização das ações
propostas pela instituição constantes no PPP. Nesta perspectiva, levam-se em conta
as atividades, finalidades, objetivos, metas e tomadas de decisões com vistas à
transformação da realidade escolar. Respeitada a ação coletiva do processo,
verificam-se as decisões tomadas, revendo-as e/ou reformulando-as, uma vez que
se trata de documento passível de (re)avaliação.
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2. INTRODUÇÃO
Identificação
Estabelecimento: 00042 – Duque de Caxias, E. E. – E. F.Município: 2300 - Salgado FilhoN.R.E.: 12 - Francisco BeltrãoMantenedora: Governo do Estado do ParanáDependência Administrativa: EstadualCódigo: 2
Endereço
Linha Guabijú Interior Salgado Filho – PRCEP: 85.620-000Fone para contato: (46) 3564-1397
Legislação
Reconhecimento do EstabelecimentoRes. N.º 6999/93 DOE 26/01/1994
Reconhecimento do Curso Res. N.º 6999/93 DOE 26/01/1994
Autorização de Funcionamento do EstabelecimentoRes. N.º 3704/82 DOE 25/02/83
Renovação do Ensino Fundamental Res. N.º 4481/02 DOE 25/11/2002
Parecer de Aprovação do Regimento EscolarResolução N.º 2122/2000 de 26/06/2000
Aspectos Históricos
A Escola Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental está localizada na
Linha Guabijú, em área rural, a 18 km da cidade de Salgado Filho, região sudoeste
do Estado, a uma distância de 65 km da sede do Núcleo Regional de Educação de
Francisco Beltrão. Salgado Filho limita-se com os municípios de Manfrinópolis, Flor
da Serra do Sul, Bom Jesus do Sul, Pinhal de São Bento e Santo Antônio do
Sudoeste.
A Escola Estadual Duque de Caxias iniciou suas atividades em 1986, com a
nomenclatura Escola Estadual Duque de Caxias – Ensino de 1º Grau. Ela surgiu do
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interesse e da necessidade da comunidade, bem como do empenho da
administração municipal para que esse objetivo se consolidasse. Nesse período,
ofertou o Ensino de 1ª a 8ª série para alunos de diferentes faixas etárias, inclusive
adultos. Em 1992, com a municipalização do Ensino de 1ª a 4ª série, o
estabelecimento concentrou-se no ensino de 5ª a 8ª série do 1º Grau.
O nome da escola foi dado em homenagem a um dos grandes homens que a
República federativa do Brasil teve em sua história. Atualmente a instituição é
denominada ESCOLA ESTADUAL DUQUE DE CAXIAS – ENSINO
FUNDAMENTAL, cuja funcionalidade está em consonância com a Lei de Diretrizes
e Bases da Educação Nacional n.º 9394, de 20 de dezembro de 1996.
A partir do pedido de adendo Regimental de Alteração e Acréscimo nº
01/2011. Altera os Art(s) 01, 51, 56, 68, 165 do Regimento Escolar, referente a
implantação (simultânea ou gradativa) dos anos finais do Ensino Fundamental, 6º ao
9º ano.
Art. 1º - (altera) O Regimento Escolar do (a) Escola Estadual Duque de
Caxias- EF, aprovado pelo ato Administrativo nº 283/2008 – NRE, do município de
Salgado Filho, mantido (a) SEED, passa a vigorar com as seguintes alterações e
acréscimos:
Art. 51º - (altera) A Escola Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental
oferta o Ensino Regular na modalidade Ensino Fundamental:
a) Ensino Fundamental, anos finais (6º ao 9º ano); Parágrafo único – (acréscimo)
A implantação do Ensino Fundamental do 6º ao 9º ano será de forma (simultânea
ou gradativa), a partir do ano letivo de 2012, com a devida adequação série/ano.
Art. 56º - (altera) O regime da oferta da Educação Básica é de forma
presencial, organizada por série, de 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental. Por série,
nos anos finais do Ensino Fundamental, 6º ao 9º ano;
Art. 68º - (altera) No ato da matricula, o aluno ou seu responsável deverá
autodeclarar seu pertencimento Ètnico-Racial e optar, no 6º e 7º anos do Ensino
Fundamental e na modalidade Educação de Jovens e Adultos – Fase II, pela
freqüência ou não na disciplina Ensino Religioso. (somente para a rede estadual)
Art. 165º (altera) Este Adendo Regimental entrará em vigor no ano
subseqüente de sua aprovação pelo Núcleo Regional de Educação de Francisco
Beltrão.
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Passa a ser denominada da seguinte forma 5ª série para 6º Ano, 6ª série para
7º Ano, 7ª série para 8º Ano e 8ª série para 9º Ano.
Em Curitiba no dia 28 de junho de 2012, através da Resoluçãoi nº 3922/12 a
Superintendente da Secretaria de Estado da Educação no uso das atribuições que
lhe foram delegadass pela Resolução nº 878/11 de 03 de março de 2011 e pela
Resolução nº916/11 de 04 de março de 2011, considerando a LDB Nº9394/96, A
Deliberação nº 03/98 do Conselho Estadual de Educação, a Resolução nº 4783/10-
SEED/GS e o Parecer nº 50/12 da Coordenação da Educação Escolar do Campo,
Resolve: Art. 1º – a pedido a denominação da Escola Estadual Duque de Caxias –
Ensino Fundamental, situada na Linha Guabiju, do município de Salgado Filho, NRE
de Francisco Beltrão, mantida pelo Governo do Estado do Paraná, para ESCOLA
ESTADUAL DO CAMPO DUQUE DE CAXIAS – ENSINO FUNDAMENTAL, a partir
da data da publicação da presente Resolução. § 1. A Resolução nº 3704/82 de
30/12/82 autorizou o funcionamento da instrução de ensino citada no caput do
artigo. § 2. A presente Resolução será incorporada à Resolução citada no parágrafo
anterior e deverão ser citadas conjuntamente. Art. 2º Ficam revogadas as
disposições em contrário.
Espaço físico
Área total: 2.148 m2
Área construída: 385 m2
A estrutura física da Escola Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental
conta com duas alas, constituídas de: 01 sala onde é compartilhada a Secretaria,
Direção e Pedagogia Escolar; 05 salas de aula, sendo que numa delas é
compartilhada por Professores, Biblioteca e Laboratório de Informática; 02
corredores; 01 cozinha com despensa; 01 lavanderia; 01 sanitário masculino e 01
feminino; 01 depósito de material esportivo. Embora já exista projeto de construção
em tramitação na SEED, a escola ainda não dispõe de quadra poliesportiva
esportiva e de casa do zelador.
Cursos e turmas - Ensino Fundamental regular
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5ª a 8ª série 6º Ano à 9º Ano
O Ensino Fundamental é ofertado no turno da manhã, das 07:45 h às 11:45 h.
O sistema escolar adotado é o de seriação anual com período mínimo de 200
dias letivos e 800 horas anuais de efetivo trabalho escolar.
O sistema de avaliação é diagnóstica e contínua, de forma bimestral,
resultando em nota cuja média mínima para aprovação é 6,0 (seis vírgula zero) para
uma frequência mínima anual de 75%.
A recuperação paralela é ofertada para todos os alunos e refere-se a
conteúdos não aprendidos. Alunos matriculados por transferência recebida que não
obtiveram nota em determinada disciplina, serão submetidos a avaliação aplicada
por mediação do Pedagogo Escolar, com a posterior atribuição de média no
bimestre em descoberto.
A matriz curricular é composta por uma Base Nacional Comum (88,88%) e
por uma Parte Diversificada (11,12%), representada esta última pela oferta da
disciplina de Língua Estrangeira Moderna - Inglês (10% do total da carga horária
ofertada).
Os conteúdos sobre o Paraná são integrados às disciplinas de História e de
Geografia, através de atividades realizadas em sala de aula com o uso de
referências bibliográficas específicas, audiovisuais e tecnológicas, para o incentivo
à pesquisa de temas específicos.
O Ensino Religioso é ministrado na 6º Ano e 7º Ano, com uma carga horária
de 1h/aula semanal. A Educação do Campo não consta na grade curricular como
disciplina mas os conteúdos serão trabalhados como complemento dos conteúdos
estruturantes das disciplinas.
Atividades Curriculares Complementares:
1) Sala de Aprofundamento a Aprendizagem:6º Ano, 7º Ano e 8º Ano01 turmas - total de 25 alunos
2) Salas de Apoio à Aprendizagem:9º ano02 turmas - total de 25 alunos
Língua Portuguesa e Matemática
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O Ensino Fundamental é ofertado no turno da manhã, a tarde, apenas as
turma de Aprofundamento a Aprendizagem (6º Ano à 8º Ano) e Sala de Apoio a
Aprendizagem (9º Ano), duas vezes por semana.
População
A realidade das famílias da comunidade da Linha Guabijú é similar às demais
comunidades do interior do município, sua economia está concentrada na criação de
gado leiteiro, de corte e suíno, produção de queijo, vinho e mel e agricultura de
subsistência.
Em pesquisa relativa ao quadro de escolaridade dos pais ou responsáveis,
constatou-se: 71,42% possuem o Ensino de 1ª a 4ª série; 16,07% não concluíram o
Ensino Fundamental; 6,25% têm formação no Ensino Médio; 2,68% concluíram o
Ensino Superior, sendo que um pai possui especialização em Pós-graduação; 3,58%
são analfabetos.
Os 100% dos alunos frequentes residem em área rural, o acesso à escola é
favorecido pelo sistema de Transporte Escolar, Municipal. A maioria das famílias
possuem baixa renda financeira.
O total de profissionais da escola, nove são residentes em Salgado Filho, dois
em Flor da Serra do Sul, dois em Dionisio Cerqueira.
Recursos Humanos
Em 2010, o quadro de Recursos Humanos é composto de: b) 01 Diretorc) 01 Pedagogo Escolar d) 02 Agende Educacional IIe) 12 Professoresf) 01 Auxiliar de Serviços Geraisg) 01 Merendeira
Nove professores são pós-graduados, sendo seis em especialização,
enquanto que, dois funcionários possuem formação no Ensino Médio. Destes
funcionarios quatorze moram em Salgado Filho, dois em Francisco Beltrão, dois em
Flor da Serra do Sul e dois em Dionísio Cerqueira.
3. OBJETIVO GERAL
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A Escola Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental tem por finalidade
ministrar o Ensino Fundamental, observadas em cada caso, a Legislação e Normas
especificamente aplicáveis, tais sejam as Constituições Federal e Estadual e a Lei
de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n.º 9.3394, de 20 de Dezembro de
1996. Do mesmo modo, busca ofertar aos alunos serviços educacionais de
qualidade com base nos seguintes princípios, emanados das Constituições Federal
e Estadual e da LDB 9.394/96:
I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola, vedada
qualquer forma de discriminação e segregação;
II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte
e o saber;
III – gratuidade do ensino, com isenção de taxas de qualquer natureza;
IV – valorização dos profissionais do ensino;
V – gestão democrática e colegiada na escola;
VI – garantia de uma educação básica unitária.
A escola também busca proporcionar ao educando o conhecimento
necessário à preparação para o trabalho e para o exercício consciente da cidadania.
Porquanto, os princípios sociológicos e filosóficos da escola almejam a garantia a
todo educando o direito ao saber, participação íntegra na conquista do seu espaço
para a construção de uma escola e sociedade melhores, com base em um
conhecimento histórico-crítico o qual venha a desenvolver-lhe a criatividade, o senso
crítico, responsável e participativo, com vistas à transformação da realidade social
vigente.
4. MARCO SITUACIONAL
A realidade educacional do Brasil nos faz refletir sobre várias questões,
principalmente no que se refere ao modelo econômico vigente (capitalismo), o qual é
controlado pelas “ideologias” conservadoras, que influenciam a nossa forma de
pensar, sentir e agir, e que, por fim, culminam sempre na prática da exclusão social.
Muitas vezes, resta à escola reproduzir essa ideologia através do processo de
ensino e aprendizagem.
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O Paraná degustou o sabor amargo do poder neoliberal o tempo suficiente
para destituir importantes políticas públicas que favoreciam classes menos
favorecidas. Felizmente, hoje ideias reformistas com base em pensadores
progressistas, como SAVIANI, são temas de discussão que revelam um interesse
político de reverter o caos social na o Estado do Paraná foi envolvido.
Ao se fundamentar na pedagogia dialética, SAVIANI procura justificar que a
Pedagogia Histórico-Crítica concebe a sociedade como um organismo interativo,
onde o modo de produção é responsável pela realização das necessidades
humanas. Porquanto, sua intenção é restabelecer o discurso da ação cidadã, outrora
reprimido por grupos econômicos. Atualmente, as escolas públicas estaduais
experienciam uma política educacional que almeja concretizar os anseios da
população menos favorecida, uma política contida de justiça e de igualdade social.
Com as reformas instauradas, a educação hoje volta-se para questões de
cunho social, e busca contemplar todas as camadas. A escola pública, como
previsto na legislação, oferta o ensino gratuito (LDB 9394/96, Art. 4º).
Dentre as mudanças educacionais necessárias para esse fim, a SEED tem
promovido: a criação do plano de carreira do professor; capacitações continuadas
para todos os profissionais; elaboração das Diretrizes Curriculares Estaduais
(DCE’s); (re)construção do Projeto Político-Pedagógico (PPP), da Proposta
Pedagógica Curricular e do Regimento Escolar (Ato Administrativo de aprovação Nº
026/2002 de 28/02/2002); melhoria da infra-estrutura das escolas públicas
estaduais; ampliação do acervo de bibliotecas e dos laboratórios de Ciências e de
Informática.
Assim como em outras escolas estaduais do Paraná, nossa escola tem
procurado realizar estudos inerentes às modificações promovidas pelo sistema
educacional, como elaborar o plano de ação, estudar caminhos e propor ações em
conjunto com a comunidade escolar, tudo através de uma gestão onde se tenha a
participação coletiva. Além de demonstrar o exercício da democracia no interior das
escolas, esta postura contribui para a integração dos sujeitos que a representam.
Com isso, os encontros proporcionam a obtenção de conhecimentos e facilitam a
compreensão acerca da intencionalidade da escola.
Segundo o Regimento Escolar, a atual Síntese do Sistema de Avaliação,
sancionada pela SEED através da Resolução nº 3794/04, estabelece a nota mínima
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de 6,0 (seis vírgula zero) para promoção de alunos com frequência igual ou superior
a 75% (setenta e cinco por cento).
Com relação ao aproveitamento escolar, muitos alunos não conseguem
aprender, não sabem interpretar, leem sem coerência e sem coesão, apresentam
problemas com a escrita e possuem idade inadequada para a série.
Problemas de ordem biopsicossocial também estão influindo no aspecto da
aprendizagem e das relações humanas, especialmente daqueles que provêm de
famílias economicamente carentes. Fatores como o baixo rendimento escolar, a
evasão e a repetência, têm sido o principal foco de combate da escola.
Considerando essa perspectiva, a escola reconhece que é preciso encontrar
alternativas para minimizar a problemática.
Uma das medidas é a oferta da recuperação paralela, cuja retomada de
conteúdos não aprendidos pelos alunos contribui com a redução das dificuldades de
aprendizagem. E, para recuperar a nota, a escola prevê uma avaliação no final de
cada bimestre, abrangendo os conteúdos recuperados no período. Portanto, entre a
média obtida nas avaliações anteriores e a nota obtida na recuperação, prevalece a
maior.
Em se tratando de alunos ingressos na 5ª série, a cada ano se constata um
elevado número de casos de defasagem/dificuldade de aprendizagem, o que requer
um atendimento mais específico, isto é, através de atividades próprias da Sala de
Apoio. Atividades de Contraturno – Instrução 007/11 SUED/SEED
É preciso implantar também uma Sala de Recursos como medida de
atendimento a alguns alunos portadores de deficiência intelectual e transtornos
funcionais específicos. Desde 2008, a escola tem solicitado providências dessa
ordem junto ao departamento de Educação Especial, na SEED. Por seu lado, os
professores buscam trabalhar de forma diferenciada para esses alunos, propiciando
a adaptação curricular necessária.
Para reduzir o índice de reprovação os professores trabalham de maneira
que todos os alunos sejam contemplados com a oferta de um ensino de qualidade. A
pauta de discussões nos Pré-Conselhos de Classe, Conselhos de Classe e Pós-
Conselhos de Classe contribuem com essa perspectiva, pois, são nesses encontros
são levantados problemas e alternativas para melhorar a qualidade do ensino e da
aprendizagem e assegurar a promoção dos alunos.
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Em pesquisa realizada com as famílias da comunidade, os pais reconhecem
que os professores desta escola são capacitados, que o trabalho é de boa
qualidade, e que isso possibilita aos alunos aprenderem. Segundo os pais, a escola
precisa melhorar na explicitação dos conteúdos, exigindo mais dos alunos, observar
seus cadernos, continuar assegurando planos de recuperação, zelar pelo interesse e
boa vontade dos alunos quanto as atividades em sala de aula e as tarefas de casa.
Também apoiam o vínculo entre existente escola e família a través de reuniões com
os pais ou responsáveis, que acontecem bimestralmente para a entrega de boletins
e assuntos referentes ao processo ensino aprendizagem dos alunos.
Com relação ao aspecto físico da escola, as famílias entendem e estão
sempre prontos a contribuir com promoções realizadas pela APMF. Isso contribui
com as melhorias na estrutura geral, na melhor distribuição do espaço físico, na
aquisição de novos equipamentos, na organização do transporte escolar. Alguns
aspectos foram melhorados, como, por exemplo: a merenda passou a ter
complementação dos pequenos agricultores municipais; a APMF implementou a
segurança interna através da instalação de alarme nas principais salas, construiu
uma nova cozinha com despensa e uma lavanderia e reformou o alambrado que
cerca a instituição.
A recuperação paralela, prevista no Regimento Escolar, visa atender as
expectativas do aluno frente aos conteúdos não compreendidos. Como o próprio
termo diz, a recuperação deve ser paralela ao período letivo em curso, através da
revisão dos conteúdos trabalhados, sendo que, ao final de cada bimestre é aplicada
avaliação sobre esses conteúdos.
GASPARIN (2003) oferece uma alternativa para reverter esta ótica, ele
sugere ao professor tornar as aulas mais atrativas. Para tanto, é preciso que a
escola tenha maior clareza acerca da utilização de métodos e técnicas pedagógicas,
por isso criou uma didática para a Pedagogia Histórico-Crítica, onde aborda os cinco
níveis de evolução dialética teorizados por SAVIANI. A didática ´compreende
caminhos que podem auxiliar o contexto do ensino e da aprendizagem, é de fácil
compreensão e expressa a ideia de que a Pedagogia Histórico-Crítica seja a mais
apropriada para dar conta da realidade social vigente. Ela explica a história sob
diferentes contextos, análise, critica, sugere formas, métodos e técnicas
educacionais.
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Em 2008, os profissionais da instituição discutiram a possibilidade de
desenvolver um Plano Alternativo de Aprendizagem para a 5ª série, através de
trabalhos de revisão de conteúdos da 4ª série nas disciplinas de Língua Portuguesa
e Matemática nas turmas de 5ª série. O objetivo é minimizar deficiências de
aprendizagem na oralidade, leitura, escrita e cálculo. Esse trabalho está sendo
realizado no segundo bimestre por professores das respectivas disciplinas e com o
apoio dos demais professores.
Frequentam a instituição dois alunos com necessidades educacionais
especiais, ambos portadores de DM - leve a moderado. A instituição aguarda
orientações da SEED para a implantação da Sala de Recursos, destinada ao
atendimento desses alunos, sendo que estes deslocam-se até a cidade de Salgado
Filho, para assim receberem este atendimento, uma vez por semana.
Um aspecto também importante é a necessidade de a instituição adaptar a
estrutura física do estabelecimento com: construção de rampas de acesso; sanitário;
carteira escolar. Essa medida visa assegurar o atendimento de futuros alunos
portadores de DF. Já para alunos DV, a instituição não conta com nenhum material
ou equipamento específico (BRAILE).
Além dessa ótica, a instituição preocupa-se com a possibilidade de ingresso
de alunos dotados de altas habilidades, pelo fato de os mesmos demonstrarem
maior grau de compreensão e assimilação em relação a outros colegas.
Com relação aos processos de classificação e reclassificação, a instituição
prevê em seu Regimento Escolar procedimentos que permitem realizá-los em
transferências recebidas ou na evolução do grau de desenvolvimento e experiência
do aluno fora da idade-série em determinado período de tempo da série em curso. A
documentação escolar pertinente deve ser encaminhada ao departamento
competente, bem como arquivada na pasta individual do aluno com registro
específico no Histórico Escolar.
Ao serem ouvidos, alunos da instituição abordaram diversos aspectos
relativos à funcionalidade da escola. Eles argumentam que, as técnicas de avaliação
aplicadas – provas com perguntas e respostas, trabalhos, participação, tarefas –
devem ser revistas de modo que eles possam ter mais tempo para estudar. Quanto
às formas e técnicas de avaliação existentes, entendem que deve haver mais
trabalhos com pesquisa individual e coletiva, o que auxiliaria no reforço do
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aprendizado. E, os conteúdos, sendo melhor explicados, assegurariam a
compreensão dos assuntos trabalhados.
Com relação ao trabalho dos profissionais, o conceito atribuído pelos alunos
foi muito bom. E, de um modo geral, o funcionamento da escola – transporte, aulas,
relações humanas – a maioria deles aprova a qualidade oferecida pela instituição.
Em sua opinião, alguns itens que precisam melhorar são: espaço e infra-estrutura,
merenda, comportamento disciplinar de alguns colegas, segurança para os materiais
e equipamentos, inovação tecnológica com a aquisição de novos computadores,
participação maior no vínculo escola-família.
Por seu lado, os professores consideram alguns aspectos satisfatórios:
integração e coleguismo entre os profissionais, trabalho coletivo, educação dos
alunos, empenho e qualidade no trabalho desenvolvido por todos, apesar das
dificuldades. Observam que é necessário investir na melhoria do aspecto físico da
instituição, aquisição de maior número de material de apoio, reforço na segurança
para que os equipamentos não dependam de ser levados para a residência de
famílias da comunidade durante horários de não funcionamento da escola.
Na visão docente, o processo de avaliação visa a uma formação integral dos
alunos, levando em conta não só o aspecto cognitivo, mas também o humano e o
cidadão. A avaliação permite diagnosticar e acompanhar o desenvolvimento escolar
do aluno de modo contínuo, permanente e cumulativo. Para tanto, a Escola Estadual
Duque de Caxias considera que o processo avaliativo deve abordar diferentes
aspectos que contemplem o caráter formativo (BOAS, In: Veiga, 2001): valorização
sobre a participação dos alunos de modo individual e por grupo, tarefas de casa,
leitura, produção e interpretação de textos, provas orais e escritas.
Uma vez que as notas tenham sido atribuídas ao término de cada bimestre,
os professores buscam analisar dados gerais e individuais de cada turma. É nesse
momento que se (re)define estratégias voltadas à solução das dificuldades de
aprendizagem encontradas pelos alunos no período. Ao mesmo tempo, reconsidera
técnicas e métodos de avaliação cujas atividades têm propiciado bom
aproveitamento no aprendizado, servindo como (re)avaliação da prática abordada
pelo professor na prática docente.
O processo de avaliação ocorre de modo que o aspecto qualitativo prevaleça
sobre o quantitativo. Conquanto, será avaliado não somente o aspecto cognitivo,
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mas também aqueles referentes ao desenvolvimento integral do aluno. A Escola
Estadual Duque de Caxias - Ensino Fundamental dá ênfase à utilização de
diferentes instrumentos de avaliação os quais visam o crescimento escolar dos
alunos. Neste âmbito, estão presentes: atividade de leitura compreensiva de textos;
pesquisa bibliográfica; produção de texto; apresentação oral; atividades
experimentais; pesquisa de campo; pesquisa na Internet; relatório; seminário;
debate; atividades com textos literários; atividades a partir de recursos audiovisuais;
trabalho em grupo; questões discursivas; questões objetivas.
Os instrumentos de avaliação oferecem condições de preparação de uma
avaliação intencional e bem planejada, onde o professor possa desenvolver seu
trabalhos com vistas a: oferecer desafios, situações-problema a serem resolvidas;
contextualizar o conteúdo trabalhado; possibilitar a identificação de conhecimentos
do aluno e as estratégias por ele empregadas; permitir que o aluno aprenda com o
erro; expor, com clareza, o que se pretende; revelar, claramente, o que e como se
pretende avaliar.
Para tanto, os conteúdos são selecionados de tal modo que atendam à
prática docente e ao processo de avaliação. Nesse sentido, o professor estabelece
critérios os quais irão dar conta de avaliar a aprendizagem, definindo, de forma
clara, os propósitos e a dimensão do que será avaliado, considerando os
instrumentos utilizados.
A Escola Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental adotou o cálculo
aritmético para atribuir notas e médias sobre as avaliações aplicadas.
Como mencionado anteriormente a Recuperação Paralela está prevista no
Regimento Escolar, e obedecerá a normas específicas. Em síntese, a recuperação
será ofertada sobre os conteúdos não aprendidos, em forma de revisão acerca das
atividades e dos instrumentos de avaliação aplicados durante o bimestre. No final de
cada bimestre, o aluno é submetido a uma avaliação que envolve os conteúdos,
então, revisados.
As atividades diversas realizadas pela escola e na escola sempre que
possível envolvem a participação de toda a comunidade escolar. A prática da
gestão democrática oportuniza um envolvimento maior de todos sobre as situações
gerais da instituição. Além da integração, essa prática permite a todos um
acompanhamento abrangente das ações e resultados decorrentes do trabalho
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escolar. Por outro lado, possibilita a realização da avaliação institucional, realizada
em 2005, onde família e comunidade tiveram a oportunidade de avaliar o sistema
educacional através do trabalho de seus departamentos e a instituição escolar.
Conforme quadro estatístico pertinente, alguns pontos, como a atuação dos
colegiados, atuação docente, prática pedagógica são passíveis de avanço.
Esta forma de avaliação tem a participação de toda a comunidade escolar e
ocorre durante os encontros realizados. Ela ocorre em três momentos seqüenciais:
a) Pré-Conselho de Classe; b) Conselho de Classe; e c) Pós-Conselho de Classe.
A Sala de Apoio à Aprendizagem tem por objetivo atender às dificuldades
e/ou defasagens de aprendizagem de alunos matriculados e frequentes no 5ª
série/6º ano 8ª série/9º ano, nas áreas da oralidade, leitura, escrita e operações
matemáticas. O programa funciona em contraturno, durante quatro horas semanais,
nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, atendendo a alunos de 8ª
série/9º ano.
Também são desenvolvidas atividades relacionadas à Aprofundamento da
Aprendizagem em Contraturno. As atividades fazem parte do programa de
Atividades Complementares Curriculares organizado pela Coordenação de
Educação Integral da SEED. As atividades são regulamentadas pela Instrução nº
004/2011-SUED/SEED. O objetivo deste programa é assegurar a qualidade do
ensino, da convivência social, da democratização e acesso ao conhecimento e aos
bens culturais. Desenvolver além da criatividade, o senso crítico; Contextualização
histórica e/ou sociológica das obras literárias; Aumentar a familiaridade dos alunos
com textos dos diferentes gêneros literários (poema, conto, romance, novela, piadas,
cordel, histórias infanto juvenil, fábulas, chage, histórias em quadrinhos, jornalística,
literária, publicitária, digital entre outros); assim empregar a língua oral em
diferentes situações de uso entre outras. Os resultados esperados são: PARA O
ALUNO: Expressar-se de forma adequada, reconhecer os diferentes gêneros
literários e desenvolver boas produções textuais. PARA A ESCOLA: Integrar
aluno/escola/comunidade/sociedade, aumetar a espontaneidade, desenvoltura,
comprometimento com as tarefas escolares, assim como o indice de
desenvolvimento intelectual. PARA A COMUNIDADE: Oportunizar uma maior
interação e desenvoltura diante da sociedade para o sucesso na vida escolar e
social destes alunos.
18
a) Pré-Conselho de Classe
O Pré-Conselho de Classe ocorre no final de cada bimestre, os alunos
participam com idéias, sugestões e críticas construtivas. O procedimento visa
descrever o perfil geral da turma onde são relatados aspectos gerais, tais sejam:
desempenho, produção e dificuldades de aprendizagem, participação, relações
humanas. É um momento de conversação sobre as individualidades e
características de cada turma. São também apontadas alternativas julgadas
necessárias ao desenvolvimento do processo educativo. É lavrado ata e também
anotado os encaminhamentos pedagógicos aos alunos e/ou sugestões de melhoria
do processo ensino/aprendizagem, para o desenvolvimento integral dos alunos.
Esses dados são encaminhados e analisados junto ao Conselho de Classe.
Participam do Pré-Conselho de Classe: Professor Regente, Professor Pedagogo e
Alunos das respectivas turmas.
b) Conselho de Classe
O Conselho de Classe tem por finalidade avaliar o processo de ensino e de
aprendizagem, ou seja, aborda problemas e dificuldades de professores e de alunos
no decorrer de cada bimestre. Participam do Conselho de Classe: Direção,
Professor Pedagogo, Secretário, Professores, Representante de alunos, Pais
representantes da APMF e do Conselho Escolar. Os critérios do Conselho de Classe
estão estabelecidos no Regimento Escolar, e tem por objetivo avaliar o processo de
ensino/aprendizagem na relação professor/aluno com o uso de procedimentos
adequados a cada caso. Compete-lhe dinamizar a especificidade de suas atividades
pela via de gestão do processo de ensino, tendo como foco central o processo de
escolarização. Assim é feita a identificação individual dos alunos e análise de cada
um com objetivo de melhorar o processo ensino aprendizagem.
c) Pós-Conselho de Classe
O Pós-Conselho de Classe é o momento de se discutir ações pertinentes ao
desenvolvimento do aluno e da escola tendo em vista o crescimento de todos.
Participam pais, alunos, professores e funcionários da escola. Nesse momento,
busca-se dialogar, refletir, analisar e definir objetivos pertinentes às dificuldades e
19
problemas levantados no Pré-Conselho e no Conselho de Classe. Participam do
Pós-Conselho de Classe: Direção, Professor Pedagogo, Secretário, Professores,
Alunos, Pais ou Responsáveis.
O Pré-Conselho de Classe, o Conselho de Classe e o Pós-Conselho de
Classe são mencionados no Regulamento Interno da instituição.
O Regulamento Interno é documento elaborado e aprovado pela
comunidade escolar com a finalidade de regulamentar a organização e o
funcionamento interno da instituição. O documento dispõe sobre a função do
Conselho escolar, APMF, diretor, do Professor Pedagogo, dos funcionários
administrativos, merendeiras e serviços gerais, docentes, discentes, pais, e
menciona sobre a organização e funcionamento da avaliação e a recuperação
paralela, biblioteca escolar, laboratório de informática, recursos didático-
pedagógicos, hora-atividade.
A Hora-atividade é instrumento pedagógico sobre o qual o professor é
oportunizado a preparar suas aulas no interior da própria instituição, organizar e
planejar avaliações, dialogar com o Professor Pedagogo, auxiliar a instituição em
projetos e eventos educativos. É um momento voltado a leitura e a pesquisa para
auxiliar a formação continuada. A instituição procurou organizar a Hora-atividade de
maneira que professores de uma mesma disciplina ou área pudessem estar
presentes, contudo, alguns fatores de ordem de contratação interferiram nesse
processo.
De um modo geral, a instituição conta com excelente equipe de trabalho, isso
possibilita o amadurecimento de uma prática pedagógica coerente com as
necessidades da comunidade. Seja em sala de aula ou nos diferentes setores de
sua competência, a grande maioria dos profissionais demonstra interesse e boa
vontade. Com isso, tanto a tarefa curricular quanto a realização de projetos ganham
qualidade. A Hora-atividade é desenvolvida junto a Sala dos Professores, e sua
carga horária obedece a um cronograma elaborado de acordo com o número de
aulas do professor na instituição.
No âmbito da realização de Projetos escolares, a instituição tem procurado
oferecer o suporte necessário ao desenvolvimento integral dos alunos. Nessa
perspectiva, toda a comunidade escolar tem participado da organização e da
execução das atividades. Fazem parte do rol de projetos desenvolvidos: Festa
20
Junina, Momento do Regente, Leitura, Poesia, Feira de Ciências, Horta Escolar,
Semana Cultural, Hora Cívica, Jogos Escolares Intermunicipais – JEI’s, Família na
Escola, Plano Alternativo de Aprendizagem para 5ª série, Programa de Prevenção e
Promoção da Vida.
A instituição tem contemplado outros projetos, de iniciativa da mantenedora,
como o FERA Com Ciência e JOCOPS’s.
É importante frisar que os projetos devem ser organizados de tal modo que
não afetem a carga horária letiva, bem como a qualidade do processo educativo.
A freqüência escolar também é um fator bastante discutido na instituição.
Até porque, há um índice de abandono bastante elevado no decorrer de cada ano
letivo. Buscando melhores condições de vida em outros municípios ou estados,
algumas famílias mudam de domicílio sem comunicar a escola e sem requerer a
transferência dos filhos. Para alunos faltosos, a Escola Estadual Duque de Caxias –
Ensino Fundamental utiliza-se do programa de Mobilização para a Inclusão Escolar
e Valorização da vida através da FICA (Ficha de Comunicação do Aluno Ausente)
que tem por objetivo controlar a freqüência diária dos alunos matriculados na
instituição através de formulário específico no qual são registrados os respectivos
procedimentos e, quando necessário, encaminhados às autoridades competentes,
como o Conselho Tutelar e a Vara da Infância e Juventude, para que sejam tomadas
providências.
Em 2008 houve a implantação do programa Paraná Digital, o qual tem por
objetivo o desenvolvimento de atividades informatizadas em escolas estaduais com
o uso de computadores cedidos pela mantenedora. Para tal fim, a Escola Estadual
Duque de Caxias – Ensino Fundamental dispõe de uma sala na qual está
funcionando o Laboratório de Informática. O laboratório, composto de uma central
de rede com 04 CPU's e 12 monitores serve de recurso às atividades de ensino e
pesquisa ligadas à informática dentro da instituição, sendo utilizados por alunos com
a mediação de seus professores, incluindo o acesso a Internet.
No mesmo período, a secretaria da instituição foi contempalada com a
instalação de uma rede contendo quatro monitores e uma impressora. O controle
geral do Programa Paraná Digital está interligado à mantenedora e fica localizado na
própria secretaria da instituição.
21
O funcionamento da Biblioteca Escolar é regido por Regulamento próprio.
Para que alcance a qualidade ideal, há necessidade de haver espaço físico
específico, pois, o mesmo é compartilhado com o Laboratório de Informática, Sala
de Professores e Sala do Pedagogo.
A instituição conta com excelente acervo bibliográfico, proporcionando
leitura e pesquisa para alunos e professores. São livros de literatura infantil e juvenil,
literatura brasileira, literatura estrangeira, teatro, novelas, poesias, filmes, crônicas,
dicionários da Língua Portuguesa e de Português-Inglês/Inglês-Português,
enciclopédias, revistas e periódicos de teor educativo.
Os Desafios Educacionais Contemporâneos – Educação Ambiental,
Educação Fiscal, Enfrentamento à Violência na Escola, História e Cultura Afro-
brasileira, africana e indígena, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas e Sexualidade;
Cidadania e Diretos Humanos – são trabalhados pelos professores de modo
transversal aos conteúdos curriculares, em suas diferentes disciplinas. Os temas são
registrados na Proposta Pedagógica Curricular e no Plano de Trabalho Docente,
com os procedimentos metodológicos inerentes. É preciso, agora, providenciar
acervos específicos das tematicas.
Atualmente, a violência física, verbal, ou emocional entre alunos é
considerada um fator rotineiro. Isso se dá, em grande parte, em função das
diferenças individuais – gênero, etnia, religião, classe sócio-econômica, cultural. O
BULLYING tem sido debatido frequentemente com a comunidade escolar no sentido
de sensibilizar os alunos quanto à valorização da prática de uma relação social
saudável com o outro. O BULLYING também é considerado aspecto relevante, no
âmbito das escolas, são debatidas e repassado aos alunos. As formas mais
conhecidas são: verbal (insultar, ofender, falar mal, colocar apelidos pejorativos,
“zoar”); física e material (bater, empurrar, beliscar, roubar, furtar ou destruir
pertences da vítima); psicológica e moral (humilhar, excluir, discriminar, chantagear,
intimidar, difamar); sexual (abusar, violentar, assediar, insinuar); virtual ou
cyberbullying (bullying realizado por meio de ferramentas tecnológicas: celulares,
filmadoras, internet, etc.).
As informações sobre o comportamento das vítimas devem incluir os diversos
ambientes que elas frequentam. Nos casos de bullying é fundamental que os pais e
22
os profissionais da instituição atentem especialmente para alguns sinais, detectados
tanto na escola quanto em casa.
No caso de bullying, a escola é corresponsável pela situação, uma vez que é
nesse ambiente que os comportamentos agressivos e transgressores se evidenciam
ou se agravam na maioria das vezes. A direção da escola deve acionar os pais, o
Conselho Tutelar, os órgãos de proteção à criança e ao adolescente, entre outros.
Em casos de atos infracionais a escola deve fazer a ocorrência policial de modo que
os culpados sejam responsabilizados. Tais procedimentos evitam a impunidade e
inibem o crescimento da violência e da criminalidade infantojuvenil.
Um projeto que merece ser destacado e que envolve questões
psicossociais da comunidade salgadense é a iniciativa de profissionais da área de
Assistência Social e Psicologia do município, que estão desenvolvidos no “Programa
de Apoio Integral às Escolas” um projeto em pareceria com os departamentos de
saúde e educação, das redes municipais e estaduais cituadas no município. O
projeto abrange/atende famílias de crianças, adolescentes e jovens que se
encontram em situação de risco social, e tem como objetivo utilizar o espaço escolar
para preveni-los contra a evasão, violência, drogas e alcoolismo, entre outros
assuntos. O projeto começou a ser executado em 2011 e deve ser estendido até
2014.
O Plano de Trabalho Docente é documento de planejamento, organização e
execução do plano curricular do professor, tendo por base a Proposta Pedagógica
Curricular. Nele o professor descreve os conteúdos estruturantes, específicos e
básicos da disciplina/série, objetivos gerais e específicos, encaminhamentos
metodológicos e recursos didáticos/tecnológicos, critérios e instrumentos de
avaliação/recuperação, referências, observação. O documento é elaborado pelo
professor, em cumprimento ao disposto no artigo 13, inciso II da LDB-9394/96. Na
Escola Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental o PTD é elaborado
bimestralmente.
Quanto ao acervo audiovisual a instituição possui boa quantidade de fitas
VHS, mas de má qualidade, o que dificulta a complementação dos conteúdos de
diversas disciplinas – Língua Portuguesa, Matemática, História, Geografia, Ciências,
Educação Física – e DVD’s com alguns filmes e temas relativos ao Ensino
23
Fundamental: Educação Especial, Escola/Educação, Ética, Língua Portuguesa,
Matemática, História, Geografia, Ética, Pluralidade Cultural, Salto para o Futuro. A
instituição dispõe dos seguintes equipamentos áudio-visuais: 01 TV em cores 21”
tela plana; 04 televisores Pen-drive; 02 aparelhos de DVD; 01 videocassete; 01
retroprojetor.
O TV Pen-drive é material de apoio pedagógico e está instalado, a partir de
2008, nas quatro salas de aula como parte do programa de inovações proposto pela
mantenedora. Com o TV Pen-drive os professores poderão dinamizar as atividades,
enriquecendo sua prática pedagógica.
Em 2008, a instituição tem modificado as estruturas física e humana, o que
auxiliou em parte na melhoria da qualidade do seu atendimento aos alunos. No
entanto, algumas observações carecem ser feitas, dada a necessidade de
consolidação dos recursos para a execução do PPP:
a) a Secretaria da instituição não dispõe de profissional concursado para exercer a
função administrativa;
c) somente 22,22% dos professores que atuam em sala de aula são concursados;
d) é necessário implantar Sala de Recursos e contratar um Professor formado na
área de Educação Especial;
e) a instituição não dispõe de espaço físico específico para Biblioteca Escolar e Sala
do Pedagogo;
f) o número de sanitários é insuficiente;
g) não há espaço físico e recursos específicos para atender a merenda escolar:
saguão e mesas com bancos;
h) não há espaço para reuniões e encontros;
i) obras da quadra esportiva precisam ser iniciadas, existindo projetos em
andamento para execução da mesma;
j) não há espaço físico para o Laboratório de Ciências.
Como se pode perceber, os recursos físico e humano devem ser melhorados,
a fim de atender à qualidade requerida pelo processo educativo. Já os recursos
pedagógico e tecnológico, foram contemplados com novos recursos, um fator muito
importante para o desenvolvimento do trabalho escolar.
Também é importante frisar que a atuação conjunta dos profissionais em
educação da Escola Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental tem sido
24
relevante para a realização da tarefa escolar. Conquanto, a integração existente
entre setores – administrativo e pedagógico – contribui com o alcance da qualidade
no processo educativo. A participação coletiva dos profissionais da instituição,
somada a representação dos colegiados – Conselho Escolar, APMF, reflete
diretamente no desenvolvimento do trabalho escolar e, por conseguinte, na
formação dos alunos. É certo que, em determinados momentos, tanto a escola
quanto a família sentem-se inseguras diante de situações que envolvem o
comportamento geral dos alunos durante as atividades escolares.
O Conselho Escolar é presidido pelo Diretor da instituição e regido por
Estatuto próprio, conforme Ato Administrativo nº 653/2002 sendo o mesmo de
natureza consultiva, deliberativa e fiscal. Sua ação é abrangente
(administrativa, pedagógica, financeira), e refere-se ao órgão máximo da escola,
composto de membros atuantes nesta instituição (Professores, Funcionários,
Alunos) e na comunidade local (Pais/Responsáveis e Segmentos Sociais). Assuntos
relacionados a questões pedagógicas ou financeiras são tratados de maneira que
toda a comunidade escolar possa participar e opinar, compartilhando, portanto,
idéias e necessidades.
A APMF – Associação de Pais, Mestres e Funcionários é órgão colegiado
regido por Estatuto próprio, pessoa jurídica de direito privado, não tendo caráter
político-partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos. Os seus Dirigentes e
Conselheiros não são remunerados, e sua constituição tem prazo indeterminado.
As ações desenvolvidas pela APMF são:
a) discutir sobre a assistência ao educando, o aprimoramento do ensino e da
integração família-escola-comunidade, apresentando sugestões que estejam em
consonância com o Projeto Político-Pedagógico;
b) buscar a integração dos segmentos da sociedade organizada, no contexto
escolar, discutindo a política educacional, visando sempre a realidade dessa
comunidade;
c) proporcionar condições ao educando para participar de todo o processo escolar,
estimulando sua organização em Grêmio Estudantil com o apoio dos demais
colegiados da escola;
25
d) representar os reais interesses da comunidade escolar, contribuindo, dessa
forma, para a melhoria da qualidade do ensino, visando uma escola pública,
gratuita e universal;
d) promover o entrosamento entre pais, professores e funcionários e toda a
comunidade, através de atividades sócio-educativas, culturais e desportivas,
ouvido o Conselho Escolar;
e) gerenciar e administram recursos financeiros próprios e os que lhes forem
repassados através de convênios, de acordo com as prioridades estabelecidas
em reunião com o Conselho Escolar, com registro em ata;
f) colaboram com a manutenção e conservação do prédio escolar e suas
instalações, conscientizando sempre a comunidade sobre a importância desta
ação.
Uma de suas principais funções é atuar na gestão da unidade escolar em
conjunto com o Conselho Escolar, participando das decisões relativas à organização
e funcionamento da instituição no que tange aos aspectos administrativo,
pedagógico e financeiro.
A contribuição financeira das famílias, através da intervenção da APMF, é
sempre facultativa. No início de cada ano letivo, após o encerramento das
matrículas, há campanha de arrecadação das contribuições dos sócios.
A Escola Estadual Duque de Caxias ainda não conta com a criação do
Grêmio Estudantil, a escola sabe da importância, pois e desempenha papel de
integração entre os alunos.
Por se tratar de uma escola pequena a integração e o entrosamento entre os
alunos é de cordialidade e ambiente afetuoso.
Observa-se a importância que todos os integrantes da comunidade escolar
acompanhem as mudanças que vêm ocorrendo no seu conjunto a fim de adequar-se
a elas, sem perder de vista, contudo, a função social que compete à escola.
No contexto da Escola Estadual Duque de Caxias, a Formação Continuada
buscará propiciar encontros entre os integrantes da comunidade escolar, além de
cursos específicos da formação de professores e funcionários. Sendo que estes já
dispõem de atendimento especializado através do NRE, que acontece duas vezes
ao ano; o primeiro encontro no inicio do ano letivo e a segunda logo após as férias
de junho, esta formação continuada é nomeada de Capacitação.
26
Na escola, o processo de formação continuada acontece durante o ano letivo,
em datas previstas em Calendário Escolar. A partir de 2009, a Escola Estadual
Duque de Caxias contará com a participação de representantes de pais de alunos,
da APMF e do Grêmio Estudantil na realização das semanas pedagógicas.
Ainda será ofertado aos pais, conhecimentos de interesse da comunidade que
estejam vinculados à formação da família e dos jovens, tais sejam: relacionamento
familiar, saúde, sexualidade, valores humanos, prevenção de drogas, entre outros.
E, por se tratar de uma comunidade rural, a escola buscará viabilizar encontros com
os pais com o objetivo de promover conhecimentos voltados à realidade agrícola,
com palestras específicas do trabalho no campo através de parceria com
profissionais de instituições equivalentes.
Professores e funcionários poderão participar de capacitações extra-
escolares, respeitando os direitos do professor e os requisitos exigidos pela
mantenedora.
Em suma, sendo tarefa da instituição proporcionar uma formação voltada aos
anseios de sua comunidade através da aquisição do conhecimento científico, é
compromisso de todos os integrantes desta mesma comunidade assegurar o direito
e o êxito almejado.
5. MARCO CONCEITUAL
Para se compreender a função específica da educação escolar, é preciso
antes, conceber o conceito de sociedade e dos elementos que a compõem. Isso
porque, a educação escolar não se esgota em si mesma, ela atua de maneira
interdependente com outras instituições, ao mesmo tempo em que intervém na ação
das pessoas, dando o sentido necessário à evolução humana.
Segundo OLIVEIRA (1994), a sociedade é composta de pessoas que
praticam diferentes atividades – caminhar, correr, dormir, respirar, cooperar umas
com as outras, trabalhar, receber salários, reunir-se, constituir família, estudar,
divertir-se. Ou seja, pessoas com os mais variados comportamentos, sejam
individuais ou sociais.
27
Os comportamentos individuais alimentam os sociais, que, por sua vez, só
existem porque existe a sociedade, porque na sua evolução histórica, as pessoas
aprenderam a viver em grupos organizados. Dessa organização em grupos surgiu a
cultura, que também é uma forma de comportamento. Com o tempo, aprenderam
umas com as outras, propagaram saberes, pensamentos, ações. Assim vive a
sociedade, numa relação de comportamentos onde fatores de ordem política,
cultural, econômica e social os tornam interdependentes.
No decorrer da história com a evolução da organização social do trabalho
surgiram condições para qualificar e quantificar o trabalho. Através deste marco a
escola tem como função social transmitir e produzir o conhecimento cientifico e a
partir destes construir riquezas para nossa sobrevivência. É na escola que
adquirimos o conhecimento sistemático que a sociedade e a família não passam.
Com isso a função do professor é ser o mediador na construção do conhecimento
entre conteúdo e aluno, desenvolvendo metodologias e oportunidades para viabilizar
a apropriação do conhecimento pelo educando.
A sociedade que temos atualmente é elitista, sendo que os ideais seguidos
são determinados pela minoria de acordo com os interesses sócio-econômico-
culturais que detém o poder. A sociedade que idealizamos é aquela que seja mais
humana e igualitária, satisfazendo as necessidades essências, bem como:
saneamento básico, educação, saúde, alimentação, lazer para formar e fazer parte
de uma sociedade de auto estima elevada e conseqüentemente organizada e
produtiva.
Para SAVIANI (1997), o processo de produção da existência humana implica,
primeiramente, a garantia da sua subsistência material com a conseqüente
produção, em escalas cada vez mais amplas e complexas, de bens materiais. Dessa
relação, surge o trabalho como fator indispensável para a sua realização. Entre os
diversos modos de produção já existentes, o econômico é hoje o principal, senão o
único modo que caracteriza as relações sociais. É através da produção capitalista
que as pessoas realizam a força do trabalho e mantém suas relações umas com as
outras.
É importante lembrar que todos os aspectos de uma sociedade estão
interligados, contudo, o econômico é predominante. De acordo com a cultura ou com
a intenção da liderança de um grupo é possível entender porque há ou não divisão
28
de classes e o modo como ele acontece. Num país capitalista, por exemplo, é
comum a desigualdade social em função da distribuição da renda econômica. Assim
como ocorre em muitos países, no Brasil se tem uma perspectiva onde as pessoas
vivem diferentes realidades. Para assegurar um desenvolvimento social amplo, justo
e igualitário, “a educação básica deve estar alicerçada nas múltiplas necessidades
humanas.” (VEIGA, 1998, p. 20).
A escola deve preocupar-se em ensinar para formar cidadãos, assumindo a
função específica do processo de ensino e aprendizagem, respeitando a pluralidade
incutida nela para um processo educacional comprometido com a sociedade. A
educação deve estar pautada no senso comum e através deste priorizar o
ensinamento teórico-prático do saber científico, referencial para ser e agir
socialmente.
A transmissão de saberes é desenvolvida por dois mecanismos educacionais:
a educação assistemática e a educação sistemática.
A primeira se dá de modo difuso ou informal, onde o aprendizado acontece
diariamente através da relação interpessoal. A educação informal ocorre através do
papel da família, da igreja, de instituições comunitárias. Independente de como ela
acontece, “(...) a educação sempre expressa uma doutrina pedagógica, a qual
implícita ou explicitamente se baseia em uma filosofia de vida, concepção de
homem e sociedade”. (DURKHEIM, In: FREITAG, s/d, p. 15).
No plano da educação sistemática compete à escola a responsabilidade pela
formação cidadã e humana do indivíduo através da aquisição do conhecimento
científico. Sua característica é formal, e sua função social procede de normas e
padrões altamente valorizados pela sociedade. Seu objetivo principal é a
socialização do indivíduo, a transmissão de conhecimentos historicamente
acumulados, lembrando que “(...) o homem que a educação deve realizar, em cada
um de nós, não é homem que a natureza fez, mas o homem que a sociedade quer
que ele seja; e ela o quer conforme reclame a sua economia interna, o seu
equilíbrio”. (DURKHEIM, 1967, p. 5).
No contexto histórico da educação, diferentes linhas pedagógicas têm sido
teorizadas a fim de orientar o modo de evolução social. A educação formal teve
início com a atuação da Igreja e, após a ascensão da burguesia (fins do século
XVIII), o poder passou a ser do Estado que, por sua vez, é representado pela
29
política partidária. Essa análise possibilita compreender porque a educação hoje
assume um perfil ideológico, onde a função da escola é atrelada a fins econômicos.
No Brasil a história também deu conta fazer da educação um aparelho capaz
de atender a demanda do mercado de trabalho, a partir do fim do século XIX,
promovendo maior crescimento no campo econômico. Finalmente, em 1988, a nova
Constituição desencadeou novas mudanças no cenário do país. A Nova LDB
9394/96 trouxe inovações na área prática da educação brasileira, promovendo
readequações na área de acordo com realidade global.
Assim como outras instituições escolares, a Escola Estadual Duque de Caxias
– Ensino Fundamental viveu o período de gestão neoliberal, submetendo-se a um
sistema de exclusão social, quando foram impostas reformas de interesses do
mercado econômico global. São imposições que, infelizmente, afetam o
desenvolvimento geral da sociedade, trazendo graves conseqüências como o
elevado índice de pobreza.
Nas últimas décadas o Brasil tem empreendido esforços para minimizar essa
problemática, contudo, os resultados são muito lentos, uma vez que a ordem
neoliberal considera as necessidades básicas sociais secundárias em relação ao
anseio econômico (lucro). Para a nata da elite, o plano econômico depende
exclusivamente do mercado de consumo, enquanto que “(...) a noção de justiça
social é considerada como uma forma de intervenção externa na busca de uma
igualdade de resultados, contrariando a concepção liberal que defende a idéia de
igualdade de resultados”. (BIANCHETTI, 1997, p.91).
Sendo assim o papel do diretor, professores, agentes educacionais e equipe
pedagógica é de trabalhar coletivo com o objetivo de organizar uma escola voltada
ao processo de ensino aprendizagem opondo-se a visão de escola fragmentada
entre escola e sociedade.
A Escola Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental hoje busca
desenvolver uma gestão democrática, instrumentalizando-se com os recursos
(administrativo, pedagógico, tecnológico) de que dispõe, e oferece uma formação
voltada à participação ativa de sua comunidade no contexto geral da sociedade.
Defende a política da inclusão, oferecendo um espaço para todos os alunos,
independente de suas particularidades sociais, econômicas, culturais.
30
A partir desta perspectiva, o processo de ensino e de aprendizagem sugere
uma postura profissional dinâmica, a tomada de ações profissionais capazes de
desenvolver no aluno um espírito criativo, participativo, crítico e responsável,
possibilitando-lhe atuar na sua realidade e transformando-a. É imprescindível que se
estabeleça a adoção e a prática de métodos e técnicas de ensino, pois, “(...) não
basta a existência do saber sistematizado. É necessário viabilizar condições de sua
transmissão e assimilação”. SAVIANI (1997, p. 18).
O vínculo entre escola e família é fundamental nesse processo, uma vez que
à primeira é atribuída a função de educar com base numa pedagogia de inclusão e
de igualdade, e, à segunda, a tarefa de contribuir com essa responsabilidade.
Também há que se mencionar que a atuação dos colegiados – Conselho Escolar,
APMF, são relevantes para o sucesso escolar. A participação coletiva da
comunidade escolar assegura a prática da gestão democrática, onde todos
respondem de igual modo. Sendo o Conselho Escolar instância máxima da escola,
permanece ainda o desafio de democratizar as decisões da escola, tendo ela como
instrumento de realização explicitação de contradições e conflitos do interesse do
estado e da comunidade escolar.
Uma das mais importantes formas de participação democrática dos alunos no
contexto escolar hoje, é através da atuação do Grêmio Estudantil. Trata-se de uma
das primeiras oportunidades que os jovens têm de participar da sociedade. Com o
Grêmio, os alunos têm voz na administração da escola, apresentando idéias e
sugestões. Toda participação exige responsabilidade, pois um Grêmio Estudantil
compromissado procura defender os interesses dos alunos e, neste ato é firmado,
sempre que possível, parcerias com todas as pessoas que participam da escola. É
importante trabalhar, principalmente com os diretores, pedagogos e professores.
Somente assim o Grêmio atuará verdadeiramente em benefício da instituição e da
sua comunidade.
A Lei Federal nº 7398/85 assegura a sua atuação efetiva, como unidade
autônoma representativa dos estudantes, em toda a instituição escolar. O Grêmio
Estudantil permite que os alunos discutam, criem e fortaleçam inúmeras
possibilidades de ação tanto voltadas ao próprio ambiente escolar como à
comunidade local. Também representa importante espaço de aprendizagem,
cidadania, convivência, responsabilidade e luta por direitos, organização de
31
campeonatos, palestras, projetos, o que contribui para aumentar a sua participação
no contexto escolar. Enfim, um Grêmio Estudantil bem organizado tem o potencial
de integrar mais os alunos entre si, com profissionais da instituição, demais
colegiados e segmentos sociais do município.
Dentro de uma visão democrática, a prática avaliativa abrange não somente a
dimensão do aprendizado do aluno, sobretudo o âmbito da prática pedagógica,
através da qual se dá esse processo. Com isso, escola, família e colegiados têm a
oportunidade de discutir, analisar e avaliar o desempenho do sistema educacional e
seus departamentos, e da própria instituição. se empenhem no sentido de realizar a
avaliação institucional, analisando, refletindo e estabelecendo linhas de ação que
norteie a conduta dessa dimensão.
BOAS (In: VEIGA, 2001) propõe uma avaliação através da qual o professor
tem a possibilidade de conhecer seus alunos em dimensões amplas. A avaliação
formativa permite diagnosticar e acompanhar o desenvolvimento escolar do aluno de
modo contínuo, permanente e cumulativo. Para tanto, o processo de ensino deve
levar em conta não só o aspecto cognitivo, mas, também, princípios de
desenvolvimento humano.
O Conselho de Classe é um órgão colegiado onde professores de diferentes
áreas e disciplinas reúnem-se, juntamente com direção e professor pedagogo, a fim
de efetuar avaliação do rendimento escolar dos alunos.
Na Escola Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental o Conselho de
Classe é realizado bimestralmente, nele são discutidos e analisados casos
individuais e coletivos (por turma), apontando sugestões de melhoria para a
qualidade do ensino e da aprendizagem.
Assim como algumas medidas de cunho pedagógico tomadas a partir do
Conselho do Classe e favor da redução da reprovação e da evasão de seus alunos,
a instituição busca avaliá-los de modo que lhes seja assegurado um ensino de
qualidade, com ênfase à promoção para a série seguinte. Para tal efeito, a Escola
Duque de Caxias – Ensino Fundamental considera a Nova LDB 9394/96 quando
esta se refere à prática da recuperação paralela – prevista em Regimento Escolar -,
que visa oferecer ao aluno tantas quantas forem as recuperações necessárias à
aprendizagem.
32
O objetivo do programa curricular é propiciar ao aluno o conhecimento acerca
da cultura humana acumulada ao longo da sua história. De acordo com o nível de
ensino ofertado – Fundamental –, a Proposta Pedagógica Curricular é constituída de
fundamentação teórica correspondente à disciplina, metodologia, conteúdos e
técnicas de avaliação. Para elaborar os seus Planos de Ação, Direção, Professores
Pedagogos, Docentes e Funcionários devem ter ciência do teor do Projeto Político-
Pedagógico da escola. Esta observação possibilita uma coerência entre o que se
pretende ensinar com a formação que se deseja alcançar. Desse modo, a escola
estará cumprindo com a sua função, ou seja, possibilitando a criação de ideais
transformadores.
LUCKESI explica:
[...] que transportando essa compreensão para a aprendizagem, podemos entender a avaliação da aprendizagem como um ato amoroso, na medida em que a avaliação tem por objetivo diagnosticar e incluir o educando, pelo mais variados meios, no curso da aprendizagem satisfatória, que integre todas as suas experiências de vida. (LUCKESI, p. 173, 2003).
A SEED tem promovido e coordenado ações que buscam viabilizar o trabalho
escolar. Reformas no currículo (DCE´s) e na prática pedagógica com base na
Pedagogia Histórico-Crítica, capacitação continuada de seus profissionais,
valorização dos educadores com a implantação de um plano de carreira, cargos e
valores, elaboração do livro didático para o Ensino Médio, ampliação do acervo
bibliográfico e tecnológico (informatização), reformas e ampliação da estrutura física
de alguns estabelecimentos de ensino, são exemplos de ações com essa finalidade.
O maior desafio do momento encontra-se na perspectiva da gestão escolar.
Sabe-se o quanto a participação coletiva no desempenho da prática pedagógica é
difícil em função da resistência a mudanças, porque modificar uma prática significa
mudar radicalmente o pensamento e a postura sobre uma realidade que reflete a
competitividade típica do capitalismo selvagem. Nesse sentido, o trabalho da escola
pública precisa atingir um nível de amadurecimento organizacional capaz de incluir a
participação de sua comunidade na totalidade da pertinência de suas ações. O
poder de decisão, por exemplo, precisa ser dividido na medida em que haja o
estabelecimento de critérios que venham a respeitar a ética funcional da instituição
escolar na sua amplitude. Afinal, a administração colegiada está intrinsecamente
atrelada “ao cumprimento da função social e política da educação escolar, que é a
33
formação do cidadão participativo, responsável, crítico e criativo, através da
transmissão e socialização da herança cultural acumulada”. (PRAIS, 1990, p. 82).
O Projeto Político-Pedagógico prevê a realização de um trabalho com vistas
ao amadurecimento de idéias e de práticas administrativas e pedagógicas
compatíveis às necessidades sociais vigentes.
Para que se possa compreender a função específica da educação escolar, é
preciso antes, conceber o conceito de sociedade e dos elementos que a compõem.
Isso porque, a educação escolar não se esgota em si mesma, ela atua de maneira
interdependente com outras instituições, ao mesmo tempo em que intervém na ação
das pessoas, dando o sentido necessário à evolução humana.
Conforme Oliveira:
A sociedade é composta de pessoas que caminham, correm, dormem, respiram, cooperam umas com as outras, trabalham, recebem salários, reúnem-se, constituem família, estudam, divertem-se. As pessoas apresentam os mais variados comportamentos, sejam individuais ou sociais. (OLIVEIRA, p. 1994)
Os comportamentos individuais alimentam os sociais, que, por sua vez, só
existem porque existe a sociedade, porque na sua evolução histórica, as pessoas
aprenderam a viver em grupos organizados. Dessa organização em grupos surgiu a
cultura, que também é uma forma de comportamento. Com o tempo, aprenderam
umas com as outras, propagaram saberes, pensamentos, ações. Assim vive a
sociedade, numa relação de comportamentos onde fatores de ordem política,
cultural, econômica e social os tornam interdependentes.
A sociedade que temos atualmente é elitista, sendo que os ideais seguidos
são determinados pela minoria de acordo com os interesses sócio-econômico-
culturais que detém o poder. A sociedade que idealizamos é aquela que seja mais
humana e igualitária, satisfazendo as necessidades essências, bem como:
saneamento básico, educação, saúde, alimentação, lazer para formar e fazer parte
de uma sociedade de auto estima elevada e conseqüentemente organizada e
produtiva.
Para SAVIANI (1997), o processo de produção da existência humana implica,
primeiramente, a garantia da sua subsistência material com a conseqüente
produção, em escalas cada vez mais amplas e complexas, de bens materiais. Dessa
relação, surge o trabalho como fator indispensável para a sua realização. Entre os
34
diversos modos de produção já existentes, o econômico é hoje o principal, senão o
único modo que caracteriza as relações sociais. É através da produção capitalista
que as pessoas realizam a força do trabalho e mantém suas relações umas com as
outras.
É importante lembrar que todos os aspectos de uma sociedade estão
interligados, contudo, o econômico é predominante. De acordo com a cultura ou com
a intenção da liderança de um grupo é possível entender porque há ou não divisão
de classes e o modo como ele acontece. Num país capitalista, por exemplo, é
comum a desigualdade social em função da distribuição da renda econômica. Assim
como ocorre em muitos países, no Brasil se tem uma perspectiva onde as pessoas
vivem diferentes realidades.
Amparada em Veiga (1998), a educação básica deve estar alicerçada nas
múltiplas necessidades humana. A escola deve preocupar-se em ensinar para
formar verdadeiros cidadãos, assumindo sua verdadeira função de ensino-
aprendizagem, respeitando as individualidades incutidas nela para um processo
educacional comprometido com a sociedade. A educação deve estar pautada no
senso comum e através deste priorizar o ensinamento teórico-prático do saber
científico, referencial para ser e agir socialmente. Ou seja, a transmissão de saberes
é desenvolvida por dois meios: a educação assistemática e a educação sistemática.
A educação assistemática se dá de modo difuso ou informal, onde o
aprendizado acontece diariamente através da relação interpessoal. “(...) a educação
sempre expressa uma doutrina pedagógica, a qual implícita ou explicitamente se
baseia em uma filosofia de vida, concepção de homem e sociedade”. (DURKHEIM,
In: FREITAG, s/d, p. 15).
Nessa doutrina, o indivíduo conhece e se apropria de hábitos, costumes,
crenças, formas de pensar, de sentir e de agir, próprios do grupo social onde está
inserido. A família, a Igreja, a comunidade e os meios de comunicação de massa
tornam-se porta-vozes de uma doutrina pedagógica, exercendo grande influência na
condução do processo educacional assistemático. Nas últimas décadas a
desestruturação da família nuclear tem influenciado nas mudanças de
comportamento social.
Acreditamos que compete à escola a responsabilidade pela formação cidadã
e humana do individuo sendo que, sua característica formal, assim como a sua
35
função social, procede de diretrizes específicas para tal finalidade. Seu objetivo
principal é a socialização do individuo através da transmissão do conhecimento
historicamente acumulado.
Educar hoje requer atitudes humanas, e, para tanto, é preciso levar em conta
as legislações que salva guardam os direitos sociais dos indivíduos – Declaração
Universal dos Direitos Humanos – DUDH, Constituição Federal, LDB 9394/96,
Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei Federal nº 10.639/2003, que inclui a
história e a cultura afro-brasileira, entre outros que tem por objetivo a não-exclusão
social. A execução político-pedagógica deve contemplar tais conhecimentos,
inserindo-os no contexto de suas ações. Exemplo disso é a elaboração do Projeto
Político-Pedagógico e da Proposta Pedagógica, e revisão do Regimento Escolar.
LUCKESI (2003) faz uma crítica importante sobre as diferenças sociais,
explicando que, na perspectiva global é preciso educar através de atividades que
levem o aluno a compreender os complexos processos de produção dentro da
realidade vigente, hoje galgada no consumismo, na competitividade, na exclusão.
“Sem esse nível de entendimento, não há nem mesmo como exigir os próprios
direitos, pois sem ele, nem mesmo esses direitos chegam a formular-se ao nível da
consciência das pessoas”. (LUCKESI, 2003, p. 61).
Num processo de democratização do ensino, há que se pensar na
possibilidade de assegurar o ingresso, o acesso e a permanência da criança junto
ao processo de escolarização. O objetivo desse processo é desenvolver planos de
ação voltados à formação integral do aluno, tornando-o cidadão participativo,
responsável, político, capaz de atuar na sua realidade e transformando-a.
6. MARCO OPERACIONAL
Visando realizar ações constantes no Projeto Político-Pedagógico, a Escola
Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental ampara-se na legislação vigente,
tendo por base pedagógica a Pedagogia Histórico-Crítica, tendo como função social
interferir no plano social, para tanto, promove a crítica, análise, avaliação e decisão
sobre as práticas já sedimentadas ou em construção.
36
As ações administrativa, pedagógica, financeira e político-educacional,
mais do que nunca devem contar com a participação coletiva, intensa e efetiva de
sua comunidade. E, ainda, nesse contexto, todos os seus integrantes precisam ter
clareza e discernimento sobre a condução dos trabalhos realizados pela escola,
permitindo assim, a elaboração e o alcance dos objetivos almejados.
Com relação aos aspectos administrativos, pedagógicos e político-
educacionais a Escola Estadual Duque de Caxias promoverá encontros com a
família para traçar planos, objetivos e metas, analisar e discutir o processo ensino e
aprendizagem na escola como compromisso para o ano letivo. Dentre os objetivos
propostos, a instituição visa integrar família e escola e assegurar o compromisso do
aluno diante dos estudos.
No início e em meados do ano letivo, Direção, Pais, Professores,
Funcionários e Alunos participarão da Semana Pedagógica. Os temas trabalhados
voltarão a ser abordados durante a realização das reuniões pedagógicas, no Pré-
Conselho, Conselho de Classe e Pós-Conselho de Classe.
O aspecto financeiro será desenvolvido de maneira que toda a comunidade
escolar esteja envolvida. Recursos diversos da FUNDEPAR, bem como outros
recebidos via escola, como é o caso do PDDE serão aplicados com a participação
conjunta entre Direção, APMF e Conselho Escolar, além de Alunos Representantes
de Turmas e Profissionais da escola, os quais terão a oportunidade de apresentar
necessidades e prioridades que estejam de acordo com os valores financeiros
recebidos.
Com relação ao aspecto profissional, o Diretor, Professor Pedagogo,
Docentes e Funcionários devem estar preparados no sentido de expor idéias e
críticas sugestivas pertinentes ao processo educativo, de modo que não se perca de
vista a riqueza da divergência e da diferença, aspectos estes considerados
importantes para a proposição de projetos escolares. Para tanto, organizar-se-á
espaços coletivos de reflexão e análise contínuas acerca das práticas pedagógicas,
sociais e escolares, para que todos os educadores da instituição participem de
maneira democrática e construtiva, levando em conta o estabelecimento de uma
linguagem profissional única entre os mesmos.
É desse modo que buscar-se-á consolidar a gestão democrática na
instituição, onde o trabalho coletivo tem por finalidade proporcionar melhor
37
desempenho da funcionalidade da escola e da função específica dos seus
segmentos. Essa prática de gestão propicia um contato permanente entre
professores, alunos, funcionários e pais, onde a relação de interdependência faz de
todos agentes co-responsáveis pelas ações e resultados almejados. É nesse
sentido que toda a comunidade escolar será chamada a pensar, avaliar e agir
coletivamente diante das necessidades apontadas pelas relações educativas. Esta
ação permitirá percorrer um caminho que se estrutura na medida em que se leva em
conta o diagnóstico das dificuldades e das necessidades de maneira geral da
escola, além da especificidade dos estudos ofertados pelo currículo escolar, dado o
contexto real da comunidade. Percorrendo esse trajeto, a equipe de profissionais
terá condições de traçar objetivos que nortearão a construção das ações cotidianas,
tomando por base a sua forma original de trabalho, isto é, específicas de sua
formação acadêmica, e os conhecimentos adquiridos no decorrer do processo de
formação continuada. Essa travessia assegurará a Escola Estadual Duque de
Caxias – Ensino Fundamental a construção coletiva de sua identidade. Como
decorrência do princípio constitucional da democracia e colegialidade, a gestão
democrática terá como órgão máximo de direção o Conselho Escolar.
A partir do ano letivo de 2008, a estrutura organizacional da Escola Estadual
Duque de Caxias – Ensino Fundamental dispõe de:
a) Recursos Físicos: prédio escolar contendo Sala de Direção/Secretaria,
Biblioteca/Sala de Professores/Sala do Pedagogo/Laboratório de Informática,
Salas de Aula, cozinha com despensa/Programa Leite das Crianças, lavanderia,
sanitários masculino e feminino, pátio escolar com espaço para lazer, horta
escolar;
b) Recursos Humanos: Direção, Professor Pedagogo, Docentes, Discentes, Pais ou
Responsáveis, Funcionários (Administrativos, Merendeiras, Serviços Gerais);
c) Recursos Didático-Pedagógicos: acervo bibliográfico, acervo audiovisual, TV
Escola, TV Paulo Freire;
d) Recursos Tecnológicos: TV Pen-drive, Programa Paraná Digital;
e) Recursos Áudio-visuais: retroprojetor, aparelhos de DVD, aparelho de rádio/CD,
videocassete.
d) Colegiado: Conselho Escolar, APMF, Conselho de Classe.
38
Para a melhoria das suas condições físicas, a Escola Duque de Caxias –
Ensino Fundamental enviou à FUNDEPAR projeto visando a construção de uma
quadra esportiva e uma área coberta. Em última instância, são adquiridos recursos
financeiros através de promoções feitas pela APMF ou contribuições espontâneas
da comunidade, até porque, é necessário ampliar o espaço com a construção de
sanitários novos.
O Conselho Escolar continuará sendo presidido pelo Diretor da instituição e
regido por Estatuto próprio, conforme Ato Administrativo nº 653/2002 sendo o
mesmo de natureza consultiva, deliberativa e fiscal, com ações sobre áreas
administrativa, pedagógica, financeira.
Para esse colegiado, a formação continuada deverá propiciar encontros para
estudos entre os membros, a fim de que se obtenha o conhecimento pertinente a
funcionalidade da instituição como um todo, além da especificidade da função
exercida por cada membro. Os encontros serão a cada seis meses – início, meados
e fim de cada ano letivo.
A avaliação escolar obedecerá três momentos os quais contarão com a
participação gradativa de toda a comunidade escolar durante os encontros
realizados: a) Pré-Conselho de Classe; b) Conselho de Classe; e c) Pós-Conselho
de Classe. A partir de 2008, a Escola Estadual Duque de Caxias conta com a
presença de representantes de todos os segmentos escolares - pais, profissionais
da instituição, alunos.
Obedecendo o Regimento Escolar Art. 112 – O Conselho de Classe definirá
sobre a aprovação ou não do aluno que apresentar ao final do ano letivo, média
inferior a 6,0 (seis vírgula zero) durante o processo de recuperação paralela.
Observando se o mesmo apropriou-se dos conteúdos básicos trabalhados em
cada disciplina no decorrer do ano letivo, bem como se o mesmo apresentará
condições de acompanhar a série seguinte, para assim ser aprovado pelo Conselho
de Classe.
a) Pré-Conselho de Classe
O Pré-Conselho de Classe ocorre no final de cada bimestre, os alunos
participam com idéias, sugestões e críticas construtivas. O procedimento visa
descrever o perfil geral da turma onde são relatados aspectos gerais, tais sejam:
39
desempenho, produção e dificuldades de aprendizagem, participação, relações
humanas. São apontadas alternativas julgadas necessárias ao desenvolvimento do
processo educativo. Esses dados são encaminhados e analisados junto ao
Conselho de Classe.
São alguns procedimentos práticos a avaliação da aprendizagem, de
disciplinas, produção de atividades, pontos positivos e negativos da turma,
sugestões para novas metodologias e/ou atividades. Enfim, proporcionar-se-á um
momento de conversação sobre as individualidades e características de cada turma.
O professor Regente encaminhará relatório desse processo ao conhecimento dos
demais professores para o Conselho de Classe correspondente, mencionando os
dados levantados nesta instância. Participam desse momento o Professor Regente,
o Professor Pedagogo e os alunos da turma.
b) Conselho de Classe
O Conselho de Classe terá por finalidade avaliar o processo de ensino e de
aprendizagem, ou seja, aborda problemas e dificuldades de professores e de alunos
no decorrer de cada bimestre. Nesse processo participam Direção, Professor
Pedagogo, Secretário, Professores, Representante de Alunos, Pais representantes
da APMF e do Conselho Escolar.
O Conselho de Classe só é passível de ser efetivado quando os elementos
que o compõem apropriarem-se dos objetivos do processo de modo consciente e
coletivo, segundo o PPP. Sendo assim, este colegiado será composto de
encaminhamentos eventuais e não-eventuais. Ele se constituirá num momento de
avaliação coletiva do trabalho pedagógico através do estabelecimento de ações, tais
sejam:
a) na tomada de decisões relativas aos encaminhamentos metodológicos
necessários, tendo em vista os resultados obtidos na aprendizagem e a
superação dos problemas diagnosticados;
b) num momento de definir atribuições/ações a serem implementadas para a
melhoria do processo de ensino e de aprendizagem;
c) como meio de definir prazos/espaços para implementar propostas abordadas;
d) em concretizar um momento previamente planejado;
e) em constante experimentação.
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Enfim, é constante a busca da melhoria de qualidade e de aperfeiçoamento
do processo de ensino e aprendizagem. A avaliação desse processo deve permitir
uma análise crítica criteriosa, considerando as inúmeras contradições que se fizerem
emergentes. Poderá atingir o questionamento de aspectos ligados ao papel da
instituição e das implicações políticas de seus processos de decisão na formação do
homem, do ser social e político.
O Conselho de Classe será registrado em Ata própria. Para a sua realização,
caberá ao Professor Pedagogo:
a) escolher um tema/assunto para reflexão;
b) preparar dados sobre a turma;
c) organizar a pauta de estudos;
d) apresentar avaliações feitas no Pré-Conselho e em Conselhos de Classe
anteriores.
Compete à Secretaria da instituição disponibilizar dados e informações
inerentes às notas, transferências recebidas e expedidas, evasões, entre outros
ligados à documentação escolar dos alunos.
Os Professores Regentes repassam a todos os presentes, os dados relativos
às informações construídas pelos alunos durante o Pré-Conselho. É dever de todos
os professores retomar e avaliar os encaminhamentos dos encontros anteriores: o
que se obteve de resultado, o que não foi viável e alternativas de
atividades/procedimentos em que se obteve êxito.
É importante considerar ainda, que as decisões tomadas pelo Conselho de
Classe devem estar respaldadas nos princípios pedagógicos expressos no PPP,
Proposta Pedagógica, Regimento Escolar, Pré-Conselhos de Classe e encontros
com as famílias. O objetivo é fazer do espaço educativo aquele no qual se tome
decisões coletivas visando ao propósito maior da educação escolar, que é o
processo de ensinar e aprender.
c) Pós-Conselho de Classe
O Pós-Conselho de Classe ocorrerá bimestralmente, logo após a realização
do Conselho de Classe, visando a entrega do boletim e, a exemplo da formação
continuada, permite novas discussões acerca das ações e resultados obtidos pela
escola como um todo.
41
Trata-se de um momento de participação maior dos pais e alunos que,
comumente, repensam objetivos e metas da instituição.
Em suma, o Pré-Conselho de Classe, o Conselho de Classe e o Pós-
Conselho de Classe compõem um órgão colegiado de natureza consultiva e
deliberativa de assuntos pertinentes ao processo de ensino e aprendizagem, com
critérios estabelecidos no Regulamento Interno da instituição.
O Regulamento Interno da instituição é documento elaborado e aprovado
pela comunidade escolar, e tem por finalidade regulamentar a organização e o
funcionamento interno da instituição. O Regulamento Interno dispõe sobre:
a responsabilidade de toda a comunidade escolar sobre o bom andamento
escolar e o acesso e permanência do aluno na escola;
a formação da comunidade escolar – direção, professores, funcionários, pais
e alunos;
a função do Conselho Escolar, órgão máximo da instituição, com poderes de
natureza fiscal, consultiva e deliberativa nas áreas administrativa, pedagógica
e financeira;
a atuação da APMF, seus objetivos junto a instituição, que é colaborar com a
formação e assistência ao educando, aproximando família e escola e
promovendo atividades de cunho educativo, cultural e social;
a função do diretor , suas relações com a mantenedora e outros
órgãos/instituições públicas e as atividades de sua competência;
a função do Professor Pedagogo e as atividades de sua competência;
a função dos funcionários administrativos e as atividades de sua
competência;
a função dos funcionários responsáveis pela merenda escolar e pelos
serviços gerais da instituição e as atividades de sua competência;
a função do professor e as atividades de sua competência;
os direitos, os deveres e as proibições pertinentes aos educandos;
as atribuições dos pais como segmento da comunidade escolar, frente ao
processo educativo;
o processo de avaliação e da recuperação paralela;
42
o Pré-Conselho de Classe, o Conselho de Classe e o Pós-Conselho de
Classe;
a organização e o funcionamento da biblioteca escolar e do laboratório de
informática;
os recursos didático-pedagógicos e audiovisuais disponíveis;
a Hora-atividade.
A APMF – Associação de Pais, Mestres e Funcionários continuará
atendendo aos mesmos objetivos:
a) discutir sobre ações de assistência ao educando, de aprimoramento do ensino e
da integração família-escola-comunidade, apresentando sugestões que estejam
em consonância com o Projeto Político-Pedagógico;
b) buscar a integração dos segmentos da sociedade organizada, no contexto
escolar, discutindo a política educacional, visando sempre a realidade dessa
comunidade;
c) proporcionar condições ao educando para participar de todo o processo escolar,
estimulando sua organização em Grêmio Estudantil com o apoio dos demais
colegiados da escola;
d) representar os reais interesses da comunidade escolar, contribuindo, dessa
forma, para a melhoria da qualidade do ensino, visando uma escola pública,
gratuita e universal;
e) promover o entrosamento entre pais, professores e funcionários e toda a
comunidade, através de atividades sócio-educativas, culturais e desportivas,
ouvindo o Conselho Escolar;
f) gerir e administrar recursos financeiros próprios e os que lhes forem repassados
através de convênios, de acordo com as prioridades estabelecidas em reunião
com o Conselho Escolar, com registro em ata;
g) colaborar com a manutenção e conservação do prédio escolar e suas
instalações, conscientizando sempre a comunidade sobre a importância desta
ação.
Uma de suas principais funções é atuar na gestão da unidade escolar em
conjunto com o Conselho Escolar, participando das decisões relativas à organização
43
e funcionamento da instituição no que tange aos aspectos administrativo,
pedagógico e financeiro.
A contribuição financeira das famílias, através da intervenção da APMF, é
sempre facultativa. No início de cada ano letivo, após o encerramento das
matrículas, haverá campanha de arrecadação das contribuições dos integrantes.
Para garantir a formação continuada dos integrantes a APMF, a Escola
Estadual Duque de Caxias proporcionará a participação de todos nos encontros
gerais – início, meados e fim do ano letivo – onde toda a comunidade escolar
participará de estudos visando adquirir o conhecimento necessário acerca da prática
educativa. Além do que, seus integrantes são oportunizados a participar de
assembléias regidas pelo Estatuto.
Outro assunto de relevância é a implantação da Hora-atividade, criada pela
Lei Estadual nº 13.807 de 30/09/2002, que institui 20% (vinte por cento) de atividade
que não em sala de aula, sobre o total da carga horária do exercício docente. Este
tempo é reservado ao professor para auto-organização, estudos, avaliação,
planejamentos, atendimento de alunos com dificuldades na aprendizagem, diálogo
com o Professor Pedagogo. Paralelo a isso que já é efetivado, propor momentos de
estudos de assuntos relevantes oriundos de jornadas pedagógicas, que possam
contribuir para a formação continuada de professores, análise de periódicos
quecontenham teor formativo e ajudem a buscar novas metodologias, melhorando a
prática em sala de aula e contribuindo nas atividades pedagógicas realizadas pela
instituição.
Com relação aos Projetos Escolares, a Escola Estadual Duque de Caxias
contará com a participação efetiva da comunidade escolar frente às diversas
atividades: Festa Junina, Momento do Regente, Leitura, Poesia, Feira de Ciências,
Horta Escolar, Semana Cultural, Hora Cívica, Jogos Escolares Intermunicipais –
JEI’s, Família na Escola, Plano Alternativo de Aprendizagem para 5ª série, Programa
de Prevenção e Promoção da Vida, FERA, “Com Ciência”, Jogos Colegiais do
Paraná – JOCOPS’s. FERA “Com Ciência
” é um evento de apresentação e mostração de atividades artísticas,
culturais e científicas, produzidas pelos alunos da Rede Pública Estadual de
Ensino, conforme regulamento e seleção realizados por Comissão
44
Organizadora Regional. É também uma atividade pedagógica complementar
e interativa, com
objetivo de fazer com que alunos e professores interajam com produções
artísticas, culturais, de entretenimento e científica - tecnológica
mediante experimentos, discussões e de projetos alternativos e, assim, se
apercebam da necessidade não só de ter domínio do conhecimento
produzido
como da necessidade de questioná-lo e divulgá-lo. Podem participar
professores e alunos do estabelecimento de ensino da rede pública estadual do
Paraná.
Os JOCOPs
é um projeto da Secretaria de Estado da Educação – SEED, envolvendo os
professores especialmente de Educação Física e alunos na disputa de jogos,
nas fases interna, municipal, regional, macro regional e estadual.
Tem como objetivo, estimular os alunos a participação em atividades
esportivas,
despertando o gosto pela prática desportiva.
Para os projetos “Com Ciência”, FERA, JEI’s, JOCOP’s e outros que
requeiram ensaios e/ou treinos preparativos, a instituição deverá organizar e
coordenar cronograma de atividades o qual busque assegurar a carga horária das
aulas previstas em calendário escolar para todos os alunos.
Quanto ao Grêmio Estudantil, a Escola Estadual Duque de Caxias – Ensino
Fundamental, através da APMF, Conselho Escolar, direção, professor pedagogo e
docentes, continuará estimulando a todos para que no decorrer de 2008 a
implantação do mesmo esteja efetivada. Inicialmente, os alunos serão orientados
quanto à importância de sua representatividade no interior da escola e na
comunidade, bem como o papel específico de cada integrante da sua diretoria. A
instituição acompanhará suas ações no decorrer de cada ano letivo, em caráter de
formação continuada.
A escolha dos Representantes de Turmas será coordenada pelo Professor
Pedagogo, que explicitará aos alunos a importância da eleição dos representantes,
45
as atividades de sua competência, bem como a responsabilidade/seriedade com que
os mesmos deverão ter no exercício de suas funções. A participação dos membros
em reuniões planejadas, acontecerá de forma continuada, onde elaborar-se-á planos
de trabalho diversificado, estimulando o conhecimento e buscando soluções
conjuntas para melhorar o desempenho dos alunos..
Cada aluno votará no candidato que, a seu ver, melhor dedicará seu
empenho em favor da turma. Todos podem ser votados. Serão eleitos, a cada
semestre, três (3) alunos por turma, os quais atuarão nos seguintes segmentos: a) o
aluno que obtiver maior número de votos assumirá a função de Representante
Pedagógico (auxiliará mais diretamente os Professores Regentes); b) o segundo
colocado será o Representante Social (cuidará da organização e manutenção social
de sua sala de aula); e c) o terceiro colocado será o Representante Ambiental
(responsável pelo ambiente de sua sala, organização do mural, cartazes...). Todas
as representações trabalharão em conjunto.
No processo de escolha do Professor Regente, as turmas elegerão, por
voto, um professor que representará a turma em situações de natureza pedagógica
(ensino e aprendizagem) e administrativa. O processo ocorrerá durante as primeiras
semanas de aula, assim como os seus representandes de turma.
A execução do PPP é parte de um processo contínuo, permanente e
cumulativo, sobre o qual toda a comunidade participa. A cada ano o PPP deve ser
analisado e atualizado conforme a realidade escolar vigente.
No que tange à sua funcionalidade, a Escola Estadual Duque de Caxias –
Ensino Fundamental observa a necessidade de melhorias em alguns aspectos os
quais interferem na qualidade das atividades:
A) Estrutura Física
Não há espaço físico específico para a Sala de Professores, Sala do
Pedagogo, Biblioteca Escolar, para encontros com pais, os espaços dos sanitários
são inadequados e não adaptados, não há quadra esportiva (já existem projetos em
andamento para execução da mesma).
B) Recursos Humanos
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Atuam na instituição sem concurso público: uma Secretária, uma funcionária
de Serviços Gerais, seis professores, todos pertencem ao vinculo trabalhista
Processo Simplificado Seletivo (PSS) .
C) Ações
A Escola Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental conta com a
intervenção da mantenedora a fim de suprir as modificações necessárias. Para
2008, a SEED providenciará a chamada de novos aprovados no concurso público
para docentes, realizado em 2007, o que assegurará a qualidade no ensino.
A Escola Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental encaminhou
projetos à FUNDEPAR para ampliação e/ou melhoria no aspecto físico, e dispõe do
apoio da comunidade para eventuais promoções com vistas a resolução dessa
necessidade.
A instituição organizará seu tempo através do Calendário Escolar, a medida
visa ordenar as atividades, determinando o início, meio e encerramento das
mesmas, prevendo o número de 200 dias letivos e 800 horas-aulas, preve também ,
férias, recessos e feriados, datas comemorativas, Conselho de Classe, Formação
Continuada, Planejamento e Replanejamento, Reunião Pedagógica, Semana
Cultural e complementação de carga horária, quando necessário. O Calendário
Escolar é elaborado em nível de município, com a participação das escolas
Estaduais, Municipais e APAE, e aprovado pelo Núcleo Regional de Educação.
Com relação à carga horária das aulas, prevista na matriz curricular, a
instituição procederá da seguinte forma:
a) levantamento prévio da carga horária letiva, realizado pelo menos 30 (trinta) dias
letivos antes do término do ano letivo;
b) no caso de a disciplina atingir o total da carga horária prevista na matriz curricular
antes do término do ano letivo, o horário das aulas será remanejado para as
disciplinas que necessitarem de complemento;
c) não havendo possibilidade de remanejamento, serão atribuídas atividades extra-
escolares a fim de suprir a carga horária prevista.
A Formação Continuada é um direito de todos os profissionais que
trabalham na escola, considerando que, os conhecimentos adquiridos nas
formações serão articulados às atividades do cotidiano escolar.
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O processo de formação continuada realizada na instituição no decorrer das
semanas pedagógicas previstas em Calendário Escolar, será coordenado pelo
Professor Pedagogo. Esse processo é absolutamente relevante na medida em que a
formação acadêmica passa a ser enriquecida com a aquisição de novos
conhecimentos.
A valorização dos profissionais por meio de seu aperfeiçoamento profissional
visa assegurar uma qualidade contínua e permanente acerca da função escolar.
VEIGA & CARVALHO explicam que, valorizar o trabalho do educador significa
“valorizar a experiência e o conhecimento que os professores têm a partir de sua
prática pedagógica”. (1994, p.51).
Com relação à ausência de professores em períodos de capacitação, nos
encontros pedagógicos iniciais do ano letivo vigente serão definidas estratégias de
suprimento, evitando que os alunos sejam prejudicados no tocante aos conteúdos
previstos e não ministrados.
Quanto às formas de trabalho, na eventual ausência do professor titular da
disciplina (convocação para cursos), a Escola Estadual Duque de Caxias – Ensino
Fundamental propõe:
a) realização de diálogo com a turma, com relação a diversos pontos de interesse
escolar, tais sejam: reflexão acerca das dificuldades de aprendizagem individuais
e coletivas, relacionamento aluno-professor, liderança da turma (representantes),
participação nas atividades gerais da escola, outros assuntos pertinentes à
gestão democrática na instituição;
b) os professores que estiverem em Hora-atividade também serão oportunizados a
atender alunos que estiverem sem aula em sala, como meio de recuperação de
conteúdos referentes à sua disciplina.
Acerca das mudanças na prática educativa, promovidas pela LDB 9394/96,
observou-se também a necessidade urgente de formação de pais e alunos através
de palestras e seminários, abordando temas relacionados à família, ao compromisso
com a escola e à permanência do homem no campo. Atividades dessa ordem
poderão ser desenvolvidas em períodos bimestrais, durante a realização do Pós-
Conselho de Classe, ou a cada semestre, sempre no início do período.
A política de avaliação da formação continuada deverá contemplar programas
de avaliação participativa e emancipatória, fundadas em princípios como a ética,
48
democracia e autonomia; em critérios, como eficiência e qualidade; em metodologias
que enfatizem as funções diagnósticas e formativas da avaliação, visando um
padrão unitário de qualidade para o ensino, que deve ser cultural e cientificamente
significativo tendo em vista o contexto social no qual a população está inserida.
Nos dias reservados ao planejamento, replanejamento e reuniões
pedagógicas os profissionais reúnem-se na instituição para estudar, analisar e
discutir sobre o andamento das atividades escolares: temas educacionais;
rendimento, reprovação e evasão escolar; método de ensino; avaliação;
desenvolvimento social dos alunos; informações gerais oriundas da mantenedora.
Para a realização dos respectivos encontros, a instituição oferecerá material
de apoio para pesquisa teórica, bem como espaço interno - salas de aula, saguão,
Laboratório de Informática, e externo - Centro Comunitário das Igrejas. Isso irá
enriquecer o processo de estudos de capacitação para toda a comunidade escolar.
O Laboratório de Informática foi implementado em 2008 e conta com o
Programa Paraná Digital, onde funcionam 12 (doze) monitores que compartilham
quatro redes de CPU, mais uma impressora. A partir desse ano, a instituição oferece
um espaço interno com esse instrumento tecnológico o qual servirá de apoio às
atividades de ensino e pesquisa ligadas à informática para alunos e professores,
incluindo o acesso a Internet.
Nesse mesmo período, a secretaria da instituição foi contemplada com uma
rede contendo quatro monitores e uma impressora. O controle geral do Paraná
Digital é interligado à mantenedora e está instalado em espaço da secretaria da
instituição.
Diante os desafios contemporâneos as novas Tecnologias de Informação
estão presentes no cotidiano tem a função de pesquisa, comunicação e informação.
Consequentemente mudando as relações sociais e as transformando, pois é através
da troca de informações rápidas e sem fronteiras que se expande culturas, religiões
e diferentes formas de se pensar politicas e educação.
Cade assim aos professores e equipe pedagógica estar atentos as mudanças
e ao uso das tecnologias em sala de aula; discutindo sobre as experiências
tecnológicas, culturais e movimentos sociais, levando o aluno a pensar e
desenvolver seu senso crítico, e na construção do conhecimento, desafiando o
49
professor a ser conhecedor destas novas tecnologias para também dispor delas em
sala de aula e assim desenvolvendo novas práticas pedagógicas.
O acervo bibliográfico é de excelente qualidade, mas para que a mesma
tenha bom funcionamento é necessário a construção de sala apropriada, esperando
assim verbas da mantenedora para a construção da mesma. Projetos de ampliação
já foram enviados à FUNDEPAR, aguardando liberação de recursos para atender a
essa necessidade. Do mesmo modo, a Direção e APMF buscam solucionar outras
situações ocorridas no interior da instituição, como a falta de salas de aula e de
salas administrativas e a construção de novos sanitários.
O acervo audiovisual oferece possui boa quantidade de fitas VHS, mas de
má qualidade, como complementação dos conteúdos de diversas disciplinas –
Língua Portuguesa, Matemática, História, Geografia, Ciências, Educação Física.
Também faz parte do acervo alguns filmes e temas relativos ao Ensino
Fundamental, gravados em DVD: Educação Especial, Escola/Educação, Ética,
Língua Portuguesa, Matemática, História, Geografia, Ética, Pluralidade Cultural,
Salto para o Futuro.
A instituição dispõe dos seguintes equipamentos áudio-visuais: 01 TV em
cores 21” tela plana; 04 televisores Pen-drive 29”; 02 aparelhos de DVD; 01
videocassete; 01 retroprojetor.
Os aparelhos de TV Pen-drive estão instalados nas quatro salas de aula, e
oferece recursos para utilização de pen-drive e DVD, mais entrada para amplificador
de som e para chip de imagens. O TV Pen-drive é mais um instrumento de apoio
tecnológico para o professor.
A instituição almeja implantar a Sala de Recursos, tendo em vista a
freqüência de dois alunos com problemas de aprendizagem. A direção enviou
pedido ao departamento responsável, junto ao Núcleo Regional de Educação, e
aguarda providências. Em trabalho conjunto com o Professor Pedagogo e
professores do Ensino Regular, o professor de Educação Especial desenvolverá
atividades coerentes ao problema/distúrbio detectado, com o uso de recursos
diferenciados, conforme necessidade específica do atendimento.
Os alunos ingressos na Sala de Recursos serão avaliados pelos professores
do Ensino Regular levando em consideração os avanços obtidos pelo aluno junto a
50
Sala de Recursos. Os registros do especialista serão apresentados ao Conselho de
Classe para análise e conhecimento de todos.
A distribuição de aulas será realizada pela direção da escola, em dias que
antecedem ao início do período letivo, em local e horário pré-estabelecidos, para
conhecimento e acesso dos interessados. Já a organização de turmas será de
responsabilidade do Diretor, do Secretário e do Professor Pedagogo, observando o
perfil de matrículas efetivadas para o ano letivo subseqüente.
A Avaliação Institucional será realizada em cada ano letivo, e envolverá o
trabalho de todos os profissionais da escola e suas respectivas atividades. Para tal,
poderão participar todos os segmentos da comunidade escolar.
Com base no programa “Mobilização para a Inclusão Escolar e a Valorização
da Vida” - FICA -, bem como as normas constantes do Regimento Escolar, será
desenvolvido um trabalho conjunto entre Docentes, Professor Pedagogo, Direção e
autoridades judiciais com o objetivo de evitar a evasão escolar. Caberá ao aluno
Representante Pedagógico a função de preencher o Registro Diário de Freqüência
escolar, formulário criado exclusivamente para controlar o índice de freqüência dos
alunos, o qual deverá ser observado semanalmente pela Secretaria da escola para
fins de encaminhamento das faltas.
Ocorrências como indisciplina e desinteresse de alunos em sala de aula é
dever do próprio professor, o qual buscará resolver a situação através do diálogo,
evitando assim, desgastes individuais desnecessários. Esgotadas as possibilidades,
o Diretor ou o Professor Pedagogo auxiliará nesse processo.
Nos casos de alunos com problemas biopsicossociais, a instituição contará
com a atuação do Professor Pedagogo. Considera-se nessa perspectiva, fatores
ligados à vida pessoal do aluno: relação sócio- familiar, condição emocional, sócio-
econômica, formação biológica/psíquica, entre outros.
O Programa Curricular obedecerá ao teor das Diretrizes Curriculares
Estaduais - DCE´s construídas através de um trabalho conjunto entre SEED, NRE´s
e Escolas Estaduais. As disciplinas ofertadas no Ensino Fundamental buscarão
contemplar a formação de alunos com base nas necessidades sociais vigentes.
O currículo tem como função primordial embasar o trabalho docente, e como
a educação na escola será articulada pelos professores, socializando os conteúdos
para todos, e suas flexibilidades de interdisciplinar e intradisciplinar dos conteúdos.
51
O tempo de aprendizagem entre os alunos é diferente e suas condições
concretas, sejam objetivas ou subjetivas. As atividades pedagógicas são também
diferentes, estas desenvolvidas pelo professor devem variar para que o aluno
absorva o conhecimento repassado e através disso desenvolva o conhecimento.
A construção da Proposta Pedagógica, iniciada em 2005 e consolidada a
partir de 2006, é documento de referência e de responsabilidade do professor de
cada disciplina, devendo ser atualizada periodicamente.
Paralelo aos conteúdos curriculares, os Desafios Educacionais
Contemporâneos – Educação Ambiental, Educação fiscal, Enfrentamento à
Violência na Escola, História e Cultura Afro-brasileira, africana e indígena,
Prevenção ao Uso Indevido de Drogas e Sexualidade; Cidadania e Diretos
Humanos, Educação Fiscal e Educação Ambiental - deverão ser trabalhados nas
diferentes disciplinas. Os professores farão constar na Proposta Pedagógica
Curricular e no Plano de Trabalho Docente os procedimentos metodológicos que
nortearão a transversalidade dos respectivos temas. Com relação a materiais
didático-pedagógicos, a instituição busca criar acervos a fim de atender à demanda.
A inserção da História e Cultura Afro-brasileira, africana e indígena; como
componente curricular foi regulamentada pela Lei 10.639 de 09 de janeiro de 2003.
No âmbito da Escola Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental, este desafio
terá como foco a diversidade cultural, racial, social e econômica, valorizando a
contribuição do negro na história do nosso país. Assim cria-se a Equipe
Multidisciplinar como orientou a SEED atráves da Resolução nº 3399/10 e a
Instrução nº 10/2010 esta que define os critérios de compossição da Equipe
Multidisciplinar nos Estabelecimentos de Ensino da Rede Estadual de Educação.
Segundo informações do Portal DIA A DIA EDUCAÇÃO, a proposta da
Educação Fiscal é estimular o cidadão a refletir sobre a função
socieconômica dos tributos, possibilitar aos cidadãos o
conhecimento sobre administração pública, incentivar o
acompanhamento, pela sociedade, da aplicação dos recursos
públicos e criar condições para uma relação harmoniosa entre o
Estado e o cidadão.ver
52
Todas as atividades são realizadas com base na concepção de educação da
SEED, preconizada nas Diretrizes Curriculares para a Educação Básica. Dessa
forma, por meio da formação continuada são oferecidos subsídios teórico-
metodológicos aos Profissionais da Educação para que estes realizem, na medida
do possível, a abordagem pedagógica dos assuntos da Educação Fiscal,
relacionando-os aos conteúdos historicamente acumulados.
A Educação Fiscal faz parte de um Programa Nacional (PNEF – Programa
Nacional de Educação Fiscal), representado, no Estado do Paraná por meio do
Grupo de Educação Fiscal Estadual – GEFE/PR. Este é constituído pela parceria
entre a Secretaria de Estado da Educação (SEED) a Secretaria de Estado da
Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI), Secretaria de Estado da Fazenda
(SEFA), Centro de Treinamento da Escola de Administração Fazendária
(CentroESAF), Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) e outras instituições,
como a Controladoria Geral da União (CGU).
O Plano de Trabalho Docente é documento de planejamento, organização e
execução do plano curricular do professor. Fundamentado na Proposta Pedagógica
Curricular, nele devem estar inseridos os conteúdos estruturantes, específicos e
básicos da disciplina/ano, objetivos gerais e específicos, encaminhamentos
metodológicos e recursos didáticos/tecnológicos, critérios e instrumentos de
avaliação/recuperação, referências, observação. A elaboração do Plano de Trabalho
Docente é incumbência do professor, observado o disposto no artigo 13, inciso II da
LDB 9394/96. Na Escola Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental, o PTD
(Plano de Trabalho Docente) é elaborado bimestralmente.
O Regimento Escolar é fundamentado nas legislações vigentes e tem por
objetivo normatizar o funcionamento do processo educativo no interior da instituição
e dispõe sobre as diferentes funções dos segmentos que compõem a comunidade
escolar (profissionais da instituição, colegiados, alunos, pais). O Regimento Escolar
é documento de consulta e de execução, e estará disponível a todos.
A prática da avaliação sobre o rendimento escolar deve favorecer o
desenvolvimento da capacidade do aluno de apropriar-se de conhecimentos
científicos, sociais e tecnológicos produzidos historicamente. Nesse âmbito¸ ela
representa o processo coletivo de avaliação contínua, permanente, cumulativa
(diagnóstica e formativa). Essa prática visa, sobretudo, reduzir o índice de
53
reprovação e de evasão, bem como elevar o de aprovação, levando em
consideração a aplicabilidade da síntese do sistema de avaliação previsto em
Regimento Escolar.
A avaliação diagnóstica visa o prévio levantamento de dados referentes à
realidade do aluno, incluindo aspectos gerais de sua vivência, bem como os que
interferem no seu desenvolvimento humano. De posse disso, a Escola Estadual
Duque de Caxias – Ensino Fundamental desenvolverá sua função de modo que o
aluno possa ser avaliado na sua integridade.
A avaliação formativa, por seu lado, visa complementar o processo avaliativo,
oferecendo ao educador o acompanhamento diário do desenvolvimento dos seus
alunos nos mais diferentes aspectos da vida escolar através do método da entrevista
e da observação. Toda a informação pertinente é registrada pelo professor, no Livro
de Registro de Classe, e em formulários específicos, quando arquivada na pasta
individual do aluno.
Em suma, é preciso que o aspecto qualitativo prevaleça sobre o quantitativo.
Conquanto, será avaliado não somente o aspecto cognitivo, mas também aqueles
referentes ao desenvolvimento integral do aluno. A Escola Estadual Duque de
Caxias - Ensino Fundamental prevê a aplicação de diferentes instrumentos de
avaliação com vistas ao crescimento escolar dos alunos: atividade de leitura
compreensiva de textos; pesquisa bibliográfica; produção de texto; apresentação
oral; atividades experimentais; pesquisa de campo; pesquisa na Internet; relatório;
seminário; debate; atividades com textos literários; atividades a partir de recursos
audiovisuais; trabalho em grupo; questões discursivas; questões objetivas.
Os instrumentos de avaliação irão permitir condições de preparação de uma
avaliação intencional e bem planejada, com vistas a: oferecer desafios, situações-
problema a serem resolvidas; contextualizar o conteúdo trabalhado; possibilitar a
identificação de conhecimentos do aluno e as estratégias por ele empregadas;
permitir que o aluno aprenda com o erro; expor, com clareza, o que se pretende;
revelar, claramente, o que e como se pretende avaliar.
O professor irá selecionar os conteúdos que serão trabalhados e avaliados,
estabelecendo, para isso, critérios que irão dar conta de avaliar a aprendizagem,
definindo, de forma clara, os propósitos e a dimensão do que será avaliado,
considerando os instrumentos utilizados. Quanto à atribuição de notas e médias
54
sobre as avaliações aplicadas, os professores da Escola Estadual Duque de Caxias
– Ensino Fundamental adotaram o cálculo aritmético. Explicar cal. Aritmético PPC
A Recuperação Paralela está prevista no Regimento Escolar, e obedecerá a
normas específicas. Em síntese, a recuperação será ofertada sobre os conteúdos
não aprendidos, em forma de revisão, acerca das atividades e dos instrumentos de
avaliação aplicados durante o bimestre. No final de cada bimestre, o aluno é
oportunizado a realizar avaliação sobre os conteúdos, então, revisados. Este plano
de recuperação visa identificar a origem das dificuldades ou problemas, ações
necessárias, como, quem e quando solucioná-las.
Com relação à Classificação e Reclassificação do aluno, ou seja, sua
adequação na série de matrícula de acordo com a idade, a Escola Estadual Duque
de Caxias – Ensino Fundamental dará continuidade com a aplicação do que prevê o
Regimento Escolar:
A Classificação será realizada por promoção para alunos que cursam com
aproveitamento a série ou fase anterior na própria escola, ou ainda, por
transferência, para candidatos, procedentes de outras escolas do país ou do
exterior, considerando a classificação na escola de origem. Ela tem caráter
pedagógico centrado na aprendizagem, e exigem as seguintes medidas
administrativas para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e dos
profissionais:
a) proceder à avaliação diagnóstica documentada pelo professor da disciplina ou
Equipe Pedagógica.
b) comunicar o aluno ou responsável a respeito do processo a ser iniciado para
obter deste o respectivo consentimento.
c) organizar a Equipe Pedagógica para efetivar o processo.
d) registrar os resultados no histórico escolar do aluno.
A Reclassificação avaliará o grau de desenvolvimento e experiência do
aluno matriculado, levando em conta as normas curriculares gerais, a fim de
encaminhá-lo à série compatível com sua experiência e desempenho,
independentemente do que registre o seu histórico escolar.
A democratização da escola e a busca da dignidade social são tarefas afins
que representam um processo de luta pela harmonia na relação sociedade-escola.
Por isso, a função escolar exige reflexão, consciência, comprometimento,
55
sensibilidade de sua comunidade e dos segmentos de sua relação, reconhecendo
que ela tem suas limitações, mas, sobretudo, que possui uma tarefa social sobre a
qual a própria sociedade deve corresponder. Trata-se de um trabalho inesgotável
cujo processo de construção histórica é dialético.
O Projeto Político-Pedagógico será submetido a avaliação sendo passível de
modificação com vistas ao aperfeiçoamento do processo educativo. Para tanto,
escola, família e comunidade reunir-se-ão ao final de cada ano letivo a fim de
analisarem e discutirem sobre avanços decorrentes das ações realizadas durante o
período letivo. Essa medida é fundamental para o sucesso escolar.
A escola conta também com os Agentes Educacionais este que tornam
possível todos os trabalhos da equipe pedagógica, mantendo o ambiente
educacional organizado, seja ele na forma administrativa, quanto na infra-estrutura.
Os agentes educacionais também são formadores de conhecimento através através
de seu percurso de vida, teórico/prático, fazendo-se através do convívio no ambiente
escolar e através das afinidades, que se desenvolvem através da convivência entre
ambos.
Torna-se Agente Educacional os profissionais citados na Lei 13.666/2002, em
duas categorias agente educacional I e II que são:
Agente Educacional I, passam a ser chamados também de áreas de
concentração; como manutenção de infra-estrutura escolar e preservação do meio
ambiente, alimentação escolar e interação com o educando.
Agente Educacional II, são os funcionários administrativos, antes
denominados técnicos administrativos. A Secretaria de Estado da Educação do
Paraná (SEED) adotou a filosofia de que todos os profissionais da educação são
educadores, sejam eles professores ou funcionários. A mudança foi instituída
mediante Lei Estadual (citado acima) que criou o plano de carreira dos funcionários
da educação básica do Paraná. Como secretárias, bibliotecárias, agente do
laboratório de ciências, informática e multimeios, entre outros.
É salutar lembrar que, em nível de escola, o sucesso do processo educativo
depende muito da integração entre setores, do empenho de cada profissional, da
atuação dos colegiados, do conhecimento dos pais acerca das atividades que o filho
desenvolve no interior da escola. Enfim, a educação não ocorre por si mesma, ela é
56
movida pela atuação de sua comunidade. Com efeito, ganha o aluno, a escola, a
família, a sociedade.
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58
A N E X O S
59
NUCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO – FRANCISCO BELTRÃOESCOLA ESTADUAL DUQUE DE CAXIAS – ENSINO FUNDAMENTAL
LINHA GUABIJÚSALGADO FILHO - PR
PLANO DE AÇÃO DO DIRETOR
NOVEMBRO
2010
60
PLANO DE AÇÃO DO DIRETOR
FUNDAMENTAÇÃO
O trabalho escolar pode ser entendido como um projeto que necessita de um
grande empreendimento e que envolve etapas e diversos ingredientes na sua
realização, necessitando ser o resultado de discussões, críticas e contribuições de
toda a comunidade escolar. Assim, o Plano de Ação compreende um ato importante
para a renovação da escola a qual procurará utilizar-se de recursos concretos e
ações possíveis de serem alcançadas, com o envolvimento efetivo de toda a
comunidade escolar.
Um dos grandes desafios desse projeto educacional consiste na reinvenção
da solidariedade, do companheirismo, da amizade, da democracia e da justiça
social, sugerindo e orientando práticas educativas, eticamente articuladas com os
conteúdos da docência os quais visam realizar mudanças nas formas de
participação e responsabilidade popular.
Não será por milagre que se mudará a escola, por um toque de varinha mágica, mas por um trabalho paciente difícil, honesto (pois as contradições que é preciso enfrentar são as nossas, como políticos e como práticos, mesmo quando somos de esquerda e procuramos defender os interesses do povo). Se o que se pretende é verdadeiramente construir uma escola democrática, para um mundo mais justo e mais solidário, será preciso enfrentar essas contradições. Será difícil, mas é o que vale a pena. E é isso que define o militante: a consciência de seus valores e a capacidade de defendê-los em seus discursos, bem como a capacidade de enfrentar as contradições para inserir seus valores na realidade social (...) é justamente para transformar a escola, à luz de nossos valores (CHARLOT, 2004, p. 26).
O processo de organização desta escola articula autonomia colegiada e
participativa de todos os seus segmentos. É necessário conjugar as decisões
coletivas e a unidade de ação do projeto de escola, na perspectiva de conciliar as
exigências burocráticas administrativas da função face à sua finalidade educativa,
porém, sem fragmentar o processo ensino-aprendizagem, sem excluir, sem bater de
frente, sem autoritarismo de modelos com os quais não se deixa lugar para a
autonomia individual e coletiva, para o espaço para a liberdade, diversidade e a
construção da própria realidade.
61
1 - PRINCÍPIOS DO PLANO DE AÇÃO
No mundo contemporâneo, a questão educacional tem sido o assunto de
inúmeros estudos, sempre na expectativa de soluções que venham de encontro às
aspirações de todas as pessoas que compõem as instituições de ensino.
Todas as questões relacionadas ao sistema educativo deve ser objeto de
reflexão, organização e desenvolvimento, visando uma melhor qualidade para o
processo ensino-aprendizagem.
O Plano de Ação da Escola Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental
é constituído de objetivos e metas escolares visando uma educação de qualidade
para todos, comprometendo seus atores e autores. Desse modo, o processo
educativo é composto de planejamento, de fácil compreensão, discussão e
avaliação constante, clima favorável, criatividade, implicando e uma mudança de
atitudes, entendimento da concepção de direitos e deveres, com vistas a atitudes
mais conscientes de ação, tomando por base um aprendizado de atitudes múltiplas.
Implica dizer que, a escola não é o único local de aprender o saber elaborado, mas
parte integrante de um todo, ou do contexto em que o indivíduo atua.
É importantíssima a participação de todos, pois, só assim a educação torna-
se um direito de todos. Todo o esforço de mudança deve visar a transformação para
que possamos compreender o que está a nossa volta, e as pessoas tenham a
capacidade de se identificar como agentes dessa mudança.
A Escola Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental propõe um Plano
de Ação participativo, amplo e de boa qualidade para a sua comunidade escolar.
Voltado prioritariamente para crianças e adolescentes do Ensino Fundamental, toma
por base os valores estéticos, políticos e éticos assim como repassar a nossos
alunos as noções passicas de uma politica antibullying, em todos os procedimentos
relacionados ao ensino nesta escola. Diante dessa análise, a escola é reconhecida
como o espaço de relações humanas, pois, trata-se de um ambiente propício para
se conviver, a ser e a ter uma personalidade autônoma.
62
2 - OBJETIVO GERAL
Aprimorar e compreender todo o processo de ensino e de aprendizagem,
juntamente com educadores, educandos e demais integrantes da comunidade
escolar, valorizando e qualificando o espaço físico, equipamentos e materiais
pedagógicos e de pesquisa, oportunizando a busca do saber elaborado e sua
aplicação no desenvolvimento para a vida.
3 - OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1. oferecer educação de qualidade para todos;
2. propiciar um contato mútuo aproximando as necessidades dos alunos aos
conteúdos ensinados por seus professores;
3. ensinar e ensinar bem;
4. propiciar ao educando exercícios de cidadania;
5. interagir com a comunidade escolar;
6. promover informações antibullying no ambiente escolar.
4 - AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO
O auxílio de registros permanentes, aprofundamento e discussão em grupos
de docentes, alunos, pais e comunidade como um todo, foi fundamental para a
elaboração e construção do Plano de Ação da Escola Estadual Duque de Caxias –
Ensino Fundamental, o que possibilita o seu desenvolvimento no ambiente
educativo.
Passando de objetos para sujeitos da avaliação, os membros que fazem parte
desta comunidade escolar e social, terão mais condições de tomarem consciência
de sua própria aprendizagem e, conseqüentemente, de valorizá-la.
A imagem do relacionamento verificado entre professor/aluno, se dá através
da cosntrução do conhecimento, onde, lado a lado, eles trilham caminhos que levam
a determinadas posturas as quais são avaliadas de modo constante e consciente.
Isto se torna uma postura de vida, pressupondo reflexão e diálogo entre todos.
63
O diálogo é um elemento facilitador; ao passo que avaliar é complicado, pois
a avaliação está ainda impregnada de juízo de valor e às vezes precisamos mudar
conceitos, estabelecer novas relações com objetos e com seres humanos. Portanto,
tona-se uma tarefa que merece total atenção, pois nos dá uma nova visão das
coisas, então, um novo desafio.
A partir da investigação feita e ouvir as ações possíveis, entendemos que elas
são de total possibilidade de execução e proporcionarão uma evolução constante
face ao desenvolvimento das potencialidades dos alunos. Como seres conscientes,
estes entendem que toda e qualquer ação, seja de cunho educativo ou de
melhoramentos estruturais, visa oferecer uma formação de qualidade para todos,
favorecendo o bem estar e a aprendizagem do aluno. Da mesma maneira, a
construção do saber lhe proporcionará conhecimentos tais necessários à sua
formação humana e política, fundamentais para o exercício da cidadania.
64
SITUAÇÃO AÇÃO COMO QUEM QUANDOGESTÃO
DEMOCRÁTICA
Maior integração entre
professores, alunos e
comunidade.
Palestras, reuniões,
encontros de grupos de
estudo.
Professores, alunos,
funcionários, pais,
APMF.
No decorrer do ano
letivo.
AVALIAÇÃO
INSTITUCIONAL
A família e a comunidade
tendo possibilidade de
avaliar o desempenho e as
atividades da escola.
Envolver todo o trabalho
escolar abrangendo as
atividades realizadas por
todos os setores.
Todos os segmentos
da comunidade
escolar.
No decorrer do ano
letivo.
AVALIAÇÃO DO
PROCESSO ENSINO-
APRENDIZAGEM
Favorecer o
desenvolvimento da
capacidade do aluno de
apropriar-se de
conhecimentos científicos,
sociais e tecnológicos.
- Plano de recuperação
paralela, fortalecendo a
aprendizagem.
Avaliação contínua,
diagnóstica, cumulativa,
processual.
Métodos e técnicas
específicas do processo
educativo com objetivos
propostos no PPP.
Professores nas
suas respectivas
áreas/disciplinas,
Alunos e Professor
Pedagogo.
Periodicamente.
RECUPERAÇÃO
PARALELA
Plano de recuperação
elaborada pelos
professores.
De acordo com a proposta
de cada professor.
Cada professor, em
suas respectivas
aulas, alunos,
famílias.
No decorrer do ano
letivo.
PROJETOS
ESCOLARES
Oferecer suporte
necessário ao
desenvolvimento dos
Desenvolvimento de
projetos: Festa Junina,
Momento do Regente,
Alunos, professores
e funcionários, pais.
A horta escolar será
No decorrer do ano
letivo.
4 - AÇÕES
alunos.
Demonstração de
habilidades artísticas e
sociais, socialização,
coletividade e participação.
Leitura, Poesia, Feira de
Ciências, Horta Escolar,
Semana Cultural, Hora
Cívica.
desenvolvida a partir
de orientações de
profissionais da
EMATER.
PERMANÊNCIA,
FERQÜÊNCIA E
EVASÃO ESCOLAR
Comunicar a família.
Acionar o programa FICA.
Conscientização dos
alunos da importância de
estudar.
Visitar famílias.
Envio de correspondências
aos responsáveis pelo
aluno faltoso.
Palestras.
Conversas.
Vídeos (motivação)
Dinâmicas diversas.
Professores,
Direção, Professor
Pedagogo, Alunos.
De acordo com a
necessidade.
ASPECTO FÍSICO DA
ESCOLA
Melhoria na estrutura
geral.
Novos equipamentos.
Segurança na escola.
Reformas emergenciais.
Ampliações no espaço
físico da escola.
Construção.
Dar prioridade às
necessidades mais
prementes para a formação
dos alunos.
Na aprendizagem, adquirir
livros e materiais de
pesquisa, aparelhos
eletrônicos como recurso
pedagógico.
Contribuições espontâneas
da comunidade escolar.
Direção, Conselho
Escolar, APMF,
Mantenedora,
Doadores
voluntários,
Promoções para
arrecadação de
fundos. Famílias dos
alunos.
Há necessidade de
alguns
procedimentos
urgentes.
Quando oportunizar
a liberação de
verbas.
Quando houver
disponibilidade de
recursos.
Planejamento de recursos
de responsabilidade da
Direção, oriundos das mais
diferentes fontes.
Participação do Conselho
Escolar, APMF.
Novos sanitários, ampliação
da cozinha.
Adequação do ambiente a
alunos portadores de
necessidades educacionais
especiais.
Envio de projetos à
mantenedora.
Promoções da APMF.CONSELHO
ESCOLAR
Abranger a parte
administrativa e
pedagógica.
Ser de natureza consultiva,
deliberativa e fiscal.
As atribuições serão
definidas em função das
condições reais da escola,
da organização do próprio
Conselho.
Direção, professores,
funcionários, alunos,
pais ou
responsáveis,
segmentos sociais.
Sempre que houver
necessidade na
escola.
CONSELHO DE
CLASSE
Momento de busca de
melhoria na qualidade e
aperfeiçoamento do
processo ensino-
Avaliar o ensino e a
aprendizagem, analisar e
discutir, segundo critérios
amplos.
Direção, professores,
equipe pedagógica,
alunos, pais e
responsáveis.
Ao final de cada
bimestre.
aprendizagem. Considerar as inúmeras
contradições.EDUCAÇÃO FISCAL Participação, integração da
família no processo de
ensino e aprendizagem
Palestras, reuniões e
convocações
Pais,alunos,
professores
funcionários, APMF
e conselho escolar
No inicio do ano
letivo, meados e no
encerramento
CULTURA - AFRO
BRASILEIRA E
AFRICANA
Identificar e conscientizar a
importância da diversidade
cultural
Atividades culturais, dança,
música, texto, comida típica
e vestuário.
Professores, demais
funcionários e alunos
-Dia 20 de novembro
A FAMILIA NA
ESCOLA
Participação e integração
da família no processo de
ensino e aprendizagem.
Palestras, reuniões e
convocações.
Pais, alunos,
funcionários.
Professores, APMF e
Conselho Escolar.
No inicio do ano
letivo, na finalização
de cada bimestre
com entrega de
boletins e em
meados do
encerramento.FORMAÇÃO
CONTINUADA
Realizar encontros
pedagógicos nos quais
sejam discutidos assuntos
pertinentes à prática
educativa.
Estudos nos encontros
pedagógicos.
Profissionais da
escola, pais,
membros da APMF,
Conselho Escolar.
Durante as semanas
pedagógicas,
previstas em
Calendário Escolar.
GRÊMIO
ESTUDANTIL
Promover a criação de
lideranças estudantis, de
forma organizada.
Eleição e Orientações
pertinentes ao papel da
diretoria do Grêmio.
Alunos, Professor
Pedagogo.
A partir de novembro
de 2011.
MATRIZ CURRICULAR