sara pesquisa socioantropológica

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AS CONTRIBUIÇÕES DA PESQUISA AS CONTRIBUIÇÕES DA PESQUISA SOCIOANTROPOLÓGICA PARA A SOCIOANTROPOLÓGICA PARA A ESCOLA DE FORMAÇÃO HUMANA ESCOLA DE FORMAÇÃO HUMANA Sara Cristina Gomes Pereira [email protected] Élidi Preciliana Pavanelli Zubler [email protected]

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Page 1: Sara   pesquisa socioantropológica

AS CONTRIBUIÇÕES DA AS CONTRIBUIÇÕES DA PESQUISA PESQUISA SOCIOANTROPOLÓGICA PARA A SOCIOANTROPOLÓGICA PARA A ESCOLA DE FORMAÇÃO HUMANAESCOLA DE FORMAÇÃO HUMANA

Sara Cristina Gomes [email protected]

Élidi Preciliana Pavanelli [email protected]

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ObjetivoObjetivo

Apresentar a concepção de formação humana presente nas Orientações Curriculares do Estado de Mato Grosso (OCs) onde é discutida uma proposta de reconstrução do currículo através do Complexo Temático a partir do levantamento socioantropológico.

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A escola de Formação A escola de Formação Humana: assegurada pelas Humana: assegurada pelas OCs.OCs.

No texto das Orientações a escola única proposta para os Ciclos de Formação Humana não deverá ter diferentes formas de organização com diferentes qualidades, uma destinada à formação da burguesia outra destinada aos trabalhadores, mas uma mesma concepção teórica metodológica que oriente para o trabalho intelectual e operacional.

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Educação/trabalho como Educação/trabalho como princípio educativoprincípio educativo

Gramsci (1978) propõe como categoria para a compreensão da educação, o trabalho como princípio educativo, mostrando que os projetos pedagógicos se originarão das necessidades do mundo da produção e da existência, o que implica não só no desenvolvimento de capacidades técnicas, mas principalmente de uma concepção de mundo que aceite o trabalho definido como “natural”, e não como necessidade do modo de produção capitalista, para melhor explorar o trabalho, e assim valorizar-se.

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Escola de Formação Humana Escola de Formação Humana X Escola Taylorista/Fordista X Escola Taylorista/Fordista (OCs)(OCs)

A escola de “formação humana” diferente da escola tecnicista, industrial – Taylorista/Fordista significará para um professor que tenha se constituído como educador, mergulhar no mundo dos educandos, perceber que cada um deles é um universo de criatividade, de sensibilidade, de potencialidade, de afetividade e que cada um deles tem uma história, uma identidade e, portanto, um jeito singular de relacionar-se com o mundo, com o novo, com o conhecimento, o que lhe confere necessidades e capacidades cognitivas específicas, às quais o educador deverá responder.

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Movimento na Educação – Movimento na Educação – CurrículoCurrículo

Neste sentido desenvolver um movimento na educação com a pretensão de resgatar os princípios da “formação humana” e re-significá-los em face do contexto atual, construindo conceitos e valores identificados com a valorização do ser humano, com uma ordem moral, ética e política, democrática e inclusiva, comprometida com os ideais emancipatórios e com a formação humana constitui-se um desafio aos educadores e a sua concretização implica em intensivo trabalho coletivo dos profissionais da educação que atuam em todas as suas etapas especificidades e modalidades e na implementação de políticas públicas que objetivem a formação humana, na perspectiva da inclusão social (MATO GROSSO, 2010, p. 28).

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Experiências nas escolas com a Experiências nas escolas com a reformulação do Currículo por reformulação do Currículo por Complexos Temáticos a partir do Complexos Temáticos a partir do levantamento socioantropológicolevantamento socioantropológico

Seguindo as Ocs o CEFAPRO/Sinop sob a Orientação da Secretaria de Estado de Educação organizou e desenvolveu o Seminário com o tema “Formação em Rede Orientações Curriculares para a Educação Básica do Estado de Mato Grosso” nos dias 27 a 30 de agosto do corrente ano, onde foi abordado o trabalho por Complexo Temático partindo do levantamento socioantropológico.

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O trabalho nas escolas do O trabalho nas escolas do Polo Sinop-MT.Polo Sinop-MT.

Motivadas pelo seminário as escolas tem solicitado ao CEFAPRO uma reflexão mais aprofundada sobre os temas trabalhados no evento. Desta forma o Centro organizou grupos para apoio aos principais temas discutidos no evento. Um dos temas solicitados para o trabalho na escola foi a construção de um instrumento e metodologias para o levantamento socioantropológico. Neste sentido um grupo de professoras formadoras tem ido às escolas para construir com eles o significado e o instrumento que melhor represente o levantamento socioantropológico de cada instituição escolar, este trabalho está atualmente em desenvolvimento.

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ConclusõesConclusõesVárias escolas tem construído coletivamente este instrumento, com a orientação deste grupo de professoras formadoras do CEFAPRO que elaboraram um Tópico Guia para que cada instituição possa construir o instrumento de coleta de dados de acordo com o interesse e a necessidade do coletivo escolar, bem como escolham a melhor maneira para aplica-lo e sistematiza-lo, afim de que tenham subsídio para reorganizar seus Currículos a partir do Complexo Temático respaldados pelas Orientações Curriculares para o Estado de Mato Grosso. Desta forma este processo culminará com a reorganização dos Currículos das Escolas de Educação Básica por Complexo Temático para os próximos anos letivos.

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Referências BibliográficasReferências BibliográficasAZEVEDO, J. C. Reconversão cultural da escola: mercoescola e escola cidadã. Porto Alegre: Sulina, 2007.GRAMSCI, A. Os intelectuais e a organização da cultura. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978.MATO GROSSO. Orientações Curriculares: concepções para a Educação Básica. SEDUC/MT. Cuiabá, 2010.PISTRAK, M. M. Fundamentos da escola do trabalho. Tradução Daniel Aarão Reis Filho. São Paulo: editora Brasiliense, 1981.ROCHA, Silvio (Org.). Ciclos de formação: a proposta político-pedagógica da escola cidadã. Cadernos Pedagógicos, n. 9. Porto Alegre: SMED, 1996.KUENZER, A. Z. Ensino Médio: construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. São Paulo: Cortez, 2000.

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seduc.mt.gov.brseduc.mt.gov.br

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