salão imobiliário - 23 de novembro de 2014

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MANAUS, DOMINGO, 23 DE NOVEMBRO DE 2014 (92) 3090-1017 Negociação é a melhor forma de evitar despejo Vice-presidente da Sindimóveis-AM, Jane Picanço dá conselhos e sugestões de como não levar o caso para a Justiça A nova lei do inquili- nato, que entrou em vigor em 2010, faci- litou as ações de des- pejo que podem ser movidas caso o inquilino fique inadim- plente em alguma situação contratual, podendo ser des- de o vencimento do aluguel, até contas de luz/água e taxas de condomínio. Se o inquilino não tiver o recurso do fiador ou da caução, o caso pode ser levado à Justiça e o despejo poderá ser efetuado em até 15 dias mediante o não pa- gamento das dívidas. Apesar de a lei proteger o locador, tomar as providên- cias legais pode ser desgas- tante para as duas partes e a negociação se torna a melhor opção. Segundo a advogada e vice-presidente do Sindicato dos Corretores dos Imóveis do Estado do Amazonas (Sin- dimóveis-AM), Jane Picanço, o recomendável é que tanto o inquilino como o locador de- vem buscar um acordo prévio e que adiar a solução pode acarretar ainda mais conse- quências. “As pessoas tendem a se esconder quando enfren- tam esses problemas e ficam inacessíveis para o locador. Já o locador, por falta de tempo e paciência, também não pro- cura resolver o problema da melhor forma possível”, diz. Jane aconselha que se o inquilino for inteligente ele buscará resolver a situação o quanto antes, sugerindo uma negociação da dívida para que ele não tenha que pagar acúmulos que podem vir da Justiça. “Se ele sofrer uma ação de despejo, ele vai pagar o que deve mais o acúmulo da cobran- ça, que são as multas e os honorários ad- vocatícios con- tratados pelo locador. Se ele negociar antes, não sofre essa oneração em cima das dívidas”, explica. A ação de despejo é uma ferramenta legal que pode ser usada pelo locador para a retomada do imóvel. Caso a situação chegue nesta etapa, o inquilino não terá muitos recursos jurídicos para pos- tergar a execução do despejo, que será feita em 15 dias após o despacho judicial. “Ele assinou um contrato, quando se executa esse contrato não há recursos disponíveis. É pre- ciso quitar a dívida ou sair do imóvel”, enfatiza. Para o locador, Jane também indica a rapidez na hora de negociar ou buscar os meios legais, mas ainda é possível delegar a administração da locação para uma imobiliária ou a um corretor, poupando o proprietário de maiores des- gastes. “Acho essa a melhor opção. Assim, quem vai cobrar os valores será a imobiliária que vai tomar as medidas administrativas necessárias e só vai procurar o proprietário quando este for o último re- curso a ser tomado”. O ideal, de acordo com Jane, é que o inquilino man- tenha suas garantias, como o fiador ou a caução, que é o depósito em poupança de até três vezes o valor do aluguel. ”Assim, ele pode ter um tempo até poder se esta- belecer novamente e evita a multa, que é proporcional aos meses que restam para ter- minar o contrato”, esclarece. “Geralmente, o que acontece é que o locatário redireciona o investimento do aluguel para outras necessidades e acaba ficando inadimplente, achando que poderá resolver o problema, mas fica sem condições depois”. No caso de imóveis comer- ciais, o prazo para o despejo, que chegava a seis meses an- tes da nova Lei do Inquilinato, mudou para 30 dias após o despacho oficial. Segundo Jane, a situação requer ainda mais cautela do locatário. “Se o inquilino retira o sus- tento daquele imóvel, ele pre- cisa estar muito mais atento aos prazos de paga- mento. Apesar do prazo maior, as pessoas ainda se complicam por não buscarem formas de negocia- ção com o proprietário. A melhor coisa que se pode fazer é encarar o problema de frente. Avise se não vai poder pagar no dia, peça para pagar outro dia, re- negocie a dívida, com- pense de alguma forma, faça o que for possível para não levar o caso à Justiça”, informa.

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Salão imobiliário - Caderno de imóveis do jornal Amazonas EM TEMPO http://www.emtempo.com.br

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MANAUS, DOMINGO, 23 DE NOVEMBRO DE 2014 (92) 3090-1017

Negociação é a melhor forma de evitar despejoVice-presidente da Sindimóveis-AM, Jane Picanço dá conselhos e sugestões de como não levar o caso para a Justiça

A nova lei do inquili-nato, que entrou em vigor em 2010, faci-litou as ações de des-

pejo que podem ser movidas caso o inquilino fi que inadim-plente em alguma situação contratual, podendo ser des-de o vencimento do aluguel, até contas de luz/água e taxas de condomínio. Se o inquilino não tiver o recurso do fi ador ou da caução, o caso pode ser levado à Justiça e o despejo poderá ser efetuado em até 15 dias mediante o não pa-gamento das dívidas.

Apesar de a lei proteger o locador, tomar as providên-cias legais pode ser desgas-tante para as duas partes e a negociação se torna a melhor opção. Segundo a advogada e vice-presidente do Sindicato dos Corretores dos Imóveis do Estado do Amazonas (Sin-dimóveis-AM), Jane Picanço, o recomendável é que tanto o inquilino como o locador de-vem buscar um acordo prévio e que adiar a solução pode acarretar ainda mais conse-quências. “As pessoas tendem a se esconder quando enfren-tam esses problemas e fi cam inacessíveis para o locador. Já o locador, por falta de tempo e paciência, também não pro-cura resolver o problema da melhor forma possível”, diz.

Jane aconselha que se o inquilino for inteligente ele buscará resolver a situação o quanto antes, sugerindo uma negociação da dívida para que ele não tenha que pagar acúmulos que podem vir da Justiça. “Se ele sofrer uma ação de despejo, ele vai pagar o que deve mais o acúmulo da cobran-ça, que são as multas e os honorários ad-vocatícios con-tratados pelo

locador. Se ele negociar antes, não sofre essa oneração em cima das dívidas”, explica.

A ação de despejo é uma ferramenta legal que pode ser usada pelo locador para a retomada do imóvel. Caso a situação chegue nesta etapa, o inquilino não terá muitos recursos jurídicos para pos-tergar a execução do despejo, que será feita em 15 dias após o despacho judicial. “Ele assinou um contrato, quando se executa esse contrato não há recursos disponíveis. É pre-ciso quitar a dívida ou sair do imóvel”, enfatiza.

Para o locador, Jane também indica a rapidez na hora de negociar ou buscar os meios legais, mas ainda é possível delegar a administração da locação para uma imobiliária ou a um corretor, poupando o proprietário de maiores des-gastes. “Acho essa a melhor opção. Assim, quem vai cobrar os valores será a imobiliária que vai tomar as medidas administrativas necessárias e só vai procurar o proprietário quando este for o último re-curso a ser tomado”.

O ideal, de acordo com Jane, é que o inquilino man-tenha suas garantias, como o fi ador ou a caução, que é o depósito em poupança de até três vezes o valor do

aluguel. ”Assim, ele pode ter um tempo até poder se esta-belecer novamente e evita a multa, que é proporcional aos meses que restam para ter-minar o contrato”, esclarece. “Geralmente, o que acontece é que o locatário redireciona o investimento do aluguel para outras necessidades e

acaba fi cando inadimplente, achando que poderá resolver o problema, mas fi ca sem condições depois”.

No caso de imóveis comer-ciais, o prazo para o despejo, que chegava a seis meses an-tes da nova Lei do Inquilinato, mudou para 30 dias após o despacho ofi cial. Segundo Jane, a situação requer ainda

mais cautela do locatário. “Se o inquilino retira o sus-tento daquele imóvel, ele pre-cisa estar muito mais atento aos prazos de paga-mento. Apesar do prazo maior, as pessoas ainda se complicam por não buscarem formas de negocia-

ção com o proprietário. A melhor coisa que se pode fazer é encarar o problema de frente. Avise se não vai

poder pagar no dia, peça para pagar outro dia, re-negocie a dívida, com-pense de alguma forma, faça o que for possível para não levar o caso à Justiça”, informa.

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O projeto do novo showroom da Inside Offi ce levará assinatura da arquiteta Larissa Bellinatti

EXPEDIENTE

EDIÇÃO Bruno Mazieri

REPORTAGEMBruno MazieriSérgio Victor

FOTOSArquivo EM TEMPO

REVISÃODernando MonteiroGracycleide Drumond

DIAGRAMAÇÃOAdyel Vieira TRATAMENTO DE FOTOSAdriano Lima

ProArq será responsável por showroomEm parceria com o escritório

de arquitetura ProArq, a Inside Offi ce irá reformar seu shoo-wroom, que fi ca localizado na fábrica da empresa, no bairro da Mooca, São Paulo. O obje-tivo da reforma é transformar o local em um ambiente mais elegante, moderno e arrojado, a fi m de atender com efi ciência as necessidades dos clientes que vão ao local de móveis corporativos ou de poltronas para auditórios.

O projeto de reforma ainda está sendo estudado, mas a nova interface do showroom servirá para reforçar o traba-lho de reformulação da marca, que já está sendo feito há cerca de um ano. “Para nós, esta é mais uma etapa a ser cumprida neste processo de reformulação de toda a nossa marca”, afi rma Daniela Grine-berg, arquiteta e diretora da Inside Offi ce. Após avaliação de conceitos arquitetônicos

e da qualidade e criativida-de dos projetos, o escritório ProArq foi escolhido e quem estará a frente de todo o planejamento é a arquiteta Larissa Bellinatti.

Para quem ainda não co-nhece, a Inside Offi ce tra-balha com poltronas para auditórios, cadeiras girató-rias e mobiliário corporativo, também oferece serviço de assistência técnica e reforma por ser fabricante.

NOVIDADE

Jardins com pinheiros remetem para a Europa

Muito comum na Europa, Estados Unidos e Canadá, é possível também encontrar espécies adaptadas ao clima brasileiro

Imponentes, estilosos e ele-gantes, os pinheiros são uma opção em diversos jardins brasileiros. Ainda que a espé-

cie possa ser usada para compor a área verde com característica clássica, ela é mais utilizada no pai-sagismo de estilo europeu. Além de se manterem bonitas o ano todo, estas espécies recebem decora-ção especial em épocas festivas, principalmente no Natal, com os enfeites e luzes característicos da data.

Em geral, os pinheiros possuem origem europeia, mas também são encontradas na América do Norte. Estas regiões possuem lon-gos períodos de clima frio e seco, além de curtos períodos quentes, condições ideais para as diversas espécies de coníferas. Existe uma grande variedade de pinheiros, como Kaizuka, Tuia Aurea, Pinheiro Azul, Cipreste Italiano, Cedrinho, Juníperos, Tuia Europa, Sequoia e, normalmente, são mais utilizados em jardins de estilo clássico, onde a forma geométrica e a volumé-trica contida do paisagismo são valorizadas. Nesses jardins, as

fl ores se apresentam em menor quantidade e a manutenção das podas, para conter o crescimento das espécies, é maior.

Quanto ao plantio, os pinheiros podem ser plantados em mudas novas, em solo preparado com matéria orgânica e fofa, além de uma boa drenagem. Já estrepites maiores e já formadas precisam ser adequadamente sangradas (preparo e corte gradativo da raiz), e transportadas com cuidado para não quebrar o torrão. A adubação deve ser equilibrada e a rega constante, mas sem deixar que o solo fi que encharcado.

Outro cuidado muito importan-te com as coníferas é a poda, algumas espécies não costumam ser podadas, como a Kaizuka e o Cipreste Italiano, por serem de grande valor ornamental ao natural, porém, as demais po-dem ser podadas a fi m de criar o volume desejado para compor o paisagismo. Os pinheiros, em geral, são espécies de sol. Então, escolha um local com boa clari-dade ou de preferência com Sol pleno para o plantio.

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Documentação faz a diferença na hora de negociarProfi ssional aconselha sobre os procedimentos da regularização e diz que a área tem demanda crescente na cidade

A regularização da docu-mentação de imóveis é indispensável, tanto para compra como para

a venda de propriedades. As con-sequências de deixar um imóvel irregular podem levar meses para encontrar uma solução, dependendo do documento que precisa ser obtido, e a casa pode até perder valor de mercado.

Experiente na área de regu-larização, a corretora Márcia Cohen aconselha que é preciso atentar para diversos detalhes na hora de adquirir um imóvel. “Não é possível adquirir, para todos os efeitos legais, um imóvel, sem a sua entrada no Cartório de Registro de Imó-veis. A escritura é o documento necessário para comprovar o título de proprietário. Algumas pessoas desavisadas adquirem um imóvel sem a cautela de saber se ele já foi vendido a outras pessoas e, ainda, se foi escriturado em nome de terceiros”, ressalta.

Márcia lembra o artigo 1.227 do Código Civil, que legisla os direitos reais sobre imóveis constituídos, ou transmitidos por atos entre vivos, só podem ser adquiridos com o registro no cartório. “É preciso registrar a escritura o mais rápido pos-sível ao adquirir um imóvel. O documento é o que garante o direito de posse do dono da casa, impedindo que outros aleguem serem os donos do imóvel ou que a casa seja vendida sem sua autorização”, complementa.

A profi ssional frisa que, na hora de comprar o imóvel, é im-portante observar as certidões, a narrativa, o ônus e ações, pois trazem informações importan-

tes sobre a situação do imóvel. “São dados como quem é o proprietário, qual a forma de aquisição, se está hipotecado ou se está penhorado”.

Para não ter surpresas desa-gradáveis, Márcia recomenda que o comprador verifi que do-cumentos específi cos, como as certidões de distribuição cível, de nascimento, a certidão ne-gativa de débitos trabalhistas e negativa de débitos federais de pessoa física, e certidão negativa de débitos na junta comercial. “Esses documentos é que vão garantir que o imóvel não consta em nenhum inven-tário de herança ou se está passando por algum processo de execução municipal, estadual e federal. Informa também se o proprietário é solteiro, porque, caso seja casado, o cônjuge também precisa ser averiguado

ou se não tem empresa

aberta com dívidas trabalhistas e débitos fi scais”, diz.

Outro elemento indispensá-vel para a compreen-são da regularidade do imóvel, de acordo com a corretora, é a matrícula. “Ela corresponde a um verdadeiro cadastro e tem como um dos requisitos, o con-trato de compra e venda. A matrícula atualizada é o docu-mento no qual consta o dossiê do imóvel. Ela deve ser soli-citada no Cartório de Re-gistro de Imóvel da região onde a casa ou apartamento está localizado. O vendedor poderá indicar qual é o local corre-to, assim como fornecer o número da matrícula que será consultada. Caso não tenha o número, serve o endereço do imóvel”.

O comprador também pode checar se o Imposto sobre a Propriedade Predial e Terri-torial Urbana (IPTU) está em dias, checando o número do contribuinte na prefeitura. “A quitação dos débitos con-dominiais também pode ser solicitada diretamente com a empresa que administra o imóvel ou com o síndico do prédio”, indica Márcia.

Quando o imóvel é adqui-rido sem a documentação necessária, como nos casos de invasão de terras, é pre-ciso todo um processo in-vestigatório para regularizar o imóvel. “A única opção é investigar o primeiro dono e saber como ele adquiriu a pro-priedade, se ele tem algum título defi nitivo, se ele pro-curou a Instituição de Terras

do Amazonas (Iteam) e tentou formalizar uma escritura. Em áreas rurais, já é preciso a ajuda do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Nesses casos, a regularização se torna bem complexa”, afi rma.

Se a regularização trata da construção de uma casa, outros procedimentos preci-sam ser efetuados, segundo Márcia. “O registro da cons-trução passa por uma série de procedimentos, desde o alvará de início da constru-ção junto à prefeitura até o registro fi nal da obra, para conseguir a certidão ‘Habite-se’, que atesta que o imóvel foi construído conforme as exigências da legislação lo-cal”, esclarece a corretora.

Caso a construção tenha

ocorrido sem o alvará de construção, o imóvel precisa-rá ser regularizado o quanto antes, seguindo os procedi-mentos corretos. “Só com a documentação em dia é que é possível regularizar uma casa. Ter um imóvel regular também garante, em caso de venda, que o proprietário obtenha um valor justo, pois o imóvel regularizado tem um valor maior do que um irregu-lar. Além disso, os bancos não concedem fi nanciamento se a documentação de uma casa que está sendo vendida não estiver em ordem”, aponta a corretora.

De acordo com Márcia, a área de regularização de imó-veis tem uma demanda cres-cente, em Manaus, em razão da desinformação dos clientes.

Verifi car validação de impostos

O IPTU é um imposto que deve ser avaliado na hora de efetuar a compra de um imóvel

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Fita isolante evita acidentesCUIDADO

Qualidade é fundamental quando se trata de instala-ções e produtos elétricos. Se o consumidor adquirir um eletrodoméstico, enfeites de Natal ou material elétri-co deve optar por marcas reconhecidas, que atendam às normas de fabricação e, se for o caso, ofereçam assistência técnica. Disso depende a segurança das pessoas e do imóvel.

Para que o circuito da instalação elétrica funcione perfeitamente, conexões e emendas devem estar muito bem isoladas, evitando fa-lhas que podem comprome-ter o circuito elétrico como um todo, por isso a impor-tância da qualidade também da fi ta isolante.

A Tramontina Eletrik, em sintonia com as solicitações de seus clientes, apresenta a série de fi tas isolantes coloridas, em complemento à linha de fi tas isolantes na cor preta. Fabricadas de PVC e com propriedade an-

tichama, estão disponíveis nas cores amarela, azul, branca, verde e vermelha, e são um auxílio importante para o eletricista, que pode lançar mão de cores dife-rentes para identifi car os níveis de tensão e as fases de cada fi o.

Perfi lFundada em 1976, na

cidade de Carlos Barbosa (RS), a Tramontina Eletrik é uma empresa do Grupo Tramontina que oferece o melhor em design, seguran-ça e soluções técnicas para produtos destinados a ins-talações elétricas. Anterior-mente denominada Forjasul Eletrik, desde 10 de janeiro de 2014 passou a se chamar Tramontina Eletrik.

Seu moderno parque fabril está instalado numa área construída de 24 mil metros quadrados, conta com 14 cé-lulas de injeção de alumínio e 18 de injeção de plástico, e possui capacidade insta-

lada para processar 4.800 toneladas/ano de alumínio e outras 3 mil toneladas/ano de plástico, estando apta a fabricar mais de 7 mil itens dentro dos mais al-tos padrões de qualidade e precisão, sempre com maté-rias-primas certifi cadas.

Utiliza a expertise e es-trutura do Grupo Tramon-tina para garantir que seus produtos cheguem a todo o Brasil através de seus cin-co Centros de Distribuição, localizados nas cidades de Carlos Barbosa, São Paulo, Salvador, Belém e Goiânia, e de cinco escritórios regio-nais de vendas, em Porto Ale-gre, Curitiba, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Recife.

Em 2013, investiu na com-pra de quatro novas células de injeção de plástico e, para este ano, a empresa prevê a conclusão de um novo pavilhão industrial de 12 mil metros quadrados, o que permitirá ampliar a produção em 40%.

As fitas são ideais para ajudar na decoração de Natal e evitar graves acidentes

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AÇÃO

Condomínios logísticos em alta, segundo nova pesquisaDe acordo com estudo da Colliers, a demanda por esse empreendimento permanece aquecida, independentemente da crise

Mesmo com as incer-tezas da economia e aumento da in-fl ação, o mercado

de condomínios logísticos na-cional segue tendo resultados favoráveis e deve fechar o ano com crescimento de 10% na absorção líquida. De acordo com pesquisa da Colliers In-ternational Brasil, a absorção líquida registrada no terceiro trimestre foi de 352 mil me-tros quadrados, que somada à absorção dos dois trimestres anteriores já atingiu 80% da registrada no ano de 2013.

O bom momento do merca-do de varejo e a continuação do consumo colaboraram para este cenário positivo. De acor-do com o CEO da Colliers, Ri-cardo Betancourt, o amadure-cimento do mercado também é determinante. “O conceito de condomínio logístico está consolidado por todo o país, sendo que diversos mercados de médio porte já fazem parte do mapa logístico do Brasil”.

O inventário nacional re-cebeu 323 mil metros qua-drados no terceiro trimestre, totalizando 9 milhões e 354 mil metros quadrados de con-domínios logísticos por todo o Brasil. Os Estados de São Pau-lo (5 milhões 867 mil metros

quadrados), Rio de Janeiro (1 milhão e 16 mil metros quadra-dos), Pernambuco (620 mil me-tros quadrados) e Minas Gerais (547 mil metros quadrados) são os que possuem a maior concentração de inventário. O segmento permanecerá movi-mentado no último trimestre desse ano, quando 547 mil metros quadrados deverão ser

entregues, e em 2015, já que está prevista a entrega de cerca de 1 milhão 100 mil metros quadrados.

Os preços médios pedidos de locação permanecem es-táveis em relação ao último ano, sendo R$ 20 m²/mês a média nacional observada no terceiro trimestre. Os maio-res valores foram registrados nos Estados do Rio de Janeiro

(R$ 25,20 m²/mês) e do Ama-zonas (R$ 23,50 m²/mês), nos quais a taxa de disponibili-dade permanece abaixo do ponto de equilíbrio.

A taxa de disponibilidade dos condomínios logísticos do Brasil apresentou ligeira queda neste período devido, principalmente, à absorção líquida favorável, fechando em 17%, o que representa um decréscimo de 0,92% em relação ao trimestre anterior. As regiões Norte e Centro-Oeste, onde o processo de requalifi cação do espaço vol-tado para a logística ainda está em amadurecimento, são as que apresentam as maio-res taxas de disponibilidade, 23,9% e 22,6%, respectiva-mente. O Sul e o Sudeste, que abrigam a maior parte do estoque, possuem taxas próximas à média nacional, 16% e 17,2%. Já o Nordeste, que vem se desenvolvendo de forma organizada, apresenta a menor taxa de disponibili-dade do Brasil, 12,7%.

Para o fi nal de 2014, o ce-nário nacional espera manter a demanda e a estabilidade da taxa de disponibilidade no mesmo patamar do ano passa-do (18,5%), apesar do aumento do inventário. Até o fi nal deste ano, o cenário nacional espera manter a demanda e a estabilidade da taxa

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CRESCIMENTONo Amazonas, o preço médio para a locação desse tipo de empre-endimento custa R$ 23,50 o metro quadra-do por mês. O Norte ainda passa pelo pro-cesso de requalifi cação desse tipo de espaço

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5MANAUS, DOMINGO, 23 DE NOVEMBRO DE 2014

[email protected]

Arquitetando

As linhas limpas de Leila BarakatPaulo Ricardo

Sachs Atuante no mercado

nacional de móveis e altadecoração

Mexer com a di-versidade regional e sua complexida-de, possivelmente, é o maior desafi o do planejamento de desenvolvimen-to sustentável da Amazônia. Acredito que exista a neces-sidade da implan-tação da legislação ambiental”

Com 29 anos de car-reira, Leila Barakat é um expoente na ar-quitetura e urbanis-

mo em Manaus. Seu trabalho é elegante e de linhas limpas. Apaixonada por sua família e gastronomia, você confere neste espaço um pouco do perfi l desta profi ssional.

Como você defi ne seu trabalho?Com profi ssionalismo, expe-

riência e um bom relaciona-mento com meus clientes.

Como nasce um projeto ideal?Criando experiências que

inspiram, emocionam e re-velam as necessidades e sonhos do cliente. Porém, a boa execução do projeto é a parte mais importante. Além do desenvolvimento de projetos personalizados, um escritório de arquitetura tem inúmeras atribuições como pesquisas de tendências, orçamentos, mão de obra qualifi cada, fi scalização da execução do projeto, respon-sabilidade social e civil.

Você acredita que um ar-quiteto de interiores tem estilo? Qual o seu?

Muitos profissionais pos-suem seus estilos definidos, sendo assim a sua marca. Acredito que a marca do nosso trabalho vem a ser o “estilo sofisticado” e atem-

poral que imprimimos. Inspi-rado também no estudo das tendências da arquitetura e decoração, respeitando o perfil do cliente.

O que você considera bom ou mau gosto?

Bom gosto é essencial para nossa profi ssão ter talento e muito conhecimento. Mau gosto é cometer excessos, fal-ta de comprometimento com o estilo do cliente em detri-mento do gosto próprio.

É possível decorar gastando pouco?Sim, é possível. Basta ini-

ciar sempre pelo planeja-mento. Hoje, por exemplo, o luxo tem um conceito mais abrangente. Acredito que a classe B também está voltan-do seus olhos para um novo conceito de luxo, por meio da

qualidade do mobiliário, ex-clusividade no design aliado ao conforto.

Qual sua fonte contínua de pesquisa e informação?

Viagens, feiras nacionais e internacionais, eventos da área, navegar na web, pesqui-sar muito sobre arte, design e arquitetura. Hoje, as pessoas estão mais atentas ao seu bem-estar, sua qualidade de vida e como não poderia dei-xar de ser minha casa é o meu refúgio para essa imersão.

Como está a sustentabi-lidade na Amazônia?

Mexer com a diversida-de regional e sua comple-xidade, possivelmente, é o maior desafio do planeja-mento de desenvolvimento sustentável da Amazônia. Acredito que exista a ne-cessidade da implantação da legislação ambiental, do zoneamento, da agricultura, de ações valorizando mais os recursos e produtos locais in-cluindo projetos com design de produtos sustentáveis e manejo florestal.

É comum sempre o clien-te inserir peças de decora-ção em sua casa. Qual o momento de parar?

Sim, mas na maioria das vezes sob nossa consultoria, pelo fato de nos disponibili-zarmos sempre, mesmo após a conclusão do projeto.

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6 MANAUS, DOMINGO, 23 DE NOVEMBRO DE 2014

Viapol conquista prêmio em importante categoriaEmpresa ganhou “Selo Ouro” no Prêmio Green Building 2014 Marcas de Destaque, alcançando consagração no mercado

Pelo segundo ano con-secutivo, a Viapol, re-ferência nacional no mercado de imperme-

abilizantes e soluções para a construção civil, foi a marca mais lembrada na categoria Mantas de Impermeabiliza-ção no Prêmio Green Building 2014 Marcas de Destaque. Com 32,61%, a empresa foi a primeira na lista dos mais de mil entrevistados do mer-cado da construção susten-tável, conquistando o “Selo Ouro” e consolidando, uma vez mais, sua vocação de empresa sustentável.

Conduzida pela Revista Gre-en Building, a pesquisa, em sua segunda edição, apontou quais as marcas que mais se destacaram no setor em sete categorias: Efi ciência Energética, Envoltória, Inte-riores, Materiais de Constru-ção, Qualidade do Ambiente Interno – na qual está inserida a manta impermeabilizante –, Uso Racional de Água e Ser-viços. A votação, feita sem indução, prioriza a lembrança do participante com a primei-ra marca que lhe vem à cabeça em cada grupo.

Sharlene Lopes, supervisora de sustentabilidade da marca, ressalta que sustentabilida-

de é um tema levado muito a sério dentro da empresa e se faz presente desde os programas para colabora-dores até os produtos que oferece: “Está na essência da empresa. E ter esse esforço reconhecido só reforça que estamos no caminho certo. Esta premiação agrega ainda mais entusiasmo e vontade de fazer o melhor”.

VocaçãoCiente de que a sustentabili-

dade envolve os aspectos eco-nômico, ambiental e social, a Viapol busca continuamente o desenvolvimento nestas áre-as. Enquanto investe em tec-nologias e matérias-primas que favorecem a produção mais efi ciente e sustentável, também está preocupada em promover o desenvolvimento social e a melhoria de vida dos colaboradores e das comuni-dades onde está inserida, por meio de diversas ações. Coleta seletiva, reaproveitamento de resíduos, reciclagem, progra-mas informativos estão entre as medidas.

“Temos por princípio ofe-recer produtos que protejam edifi cações, melhorem a qua-lidade de vida das pessoas e ajudem a preservar o meio

ambiente”, fi naliza Sharlene Muryel Lopes.

ProdutoUma das principais produto-

ras de mantas asfálticas imper-meabilizantes, a marca oferece ao mercado extensa linha, com opções específi cas para cada tipo de ambiente. Disponíveis com espessuras de 3mm, 4mm e 5mm e diversos tipos de acaba-mentos, são indicadas para uso em áreas frias, como cozinhas e banheiros, lajes, varandas, ter-raços, calhas, reservatórios, pis-cinas elevadas, etc. Fabricadas à base de asfalto modifi cado com polímeros, são impermeáveis, duráveis e fl exíveis. Para cada aplicação deve-se observar o tipo e o dimensionamento ade-quado das mantas asfálticas.

E se a oferta é grande, a qualidade e o cuidado com o consumidor, então, são indis-cutíveis. Tanto a impermeabi-lização, como a recuperação, o alto desempenho técnico e a proteção das edifi cações têm por consequência o aumento da vida útil das obras, reduzindo a degradação precoce e o volume de resíduos gerados com demo-lições ou reformas. Além disso, a impermeabilização evita pro-blemas de saúde provocados pelo excesso de umidade. A empresa Viapol venceu com 32,61% da pesquisa realizada com mais de mil entrevistados

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Nova plataforma acelera a venda de imóveis no paísA empreitada Imóvel Turbo já tem mais de 350 imobiliárias e 4 mil corretores cadastrados, com acesso a 10 mil unidades

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O Imóvel Turbo (www.imovelturbo.com.br) foi lançado pela empresa Linklar com

uma proposta inovadora para o setor de moradia: juntar, em um só ambiente, todas as informações e instâncias de negociação entre corretores, imobiliárias e construtoras. O resultado são vendas fechadas dez vezes mais rápido do que no modelo tradicional.

A plataforma funciona de maneira simples. Depois de se cadastrar no site informando o Creci, os corretores têm acesso a um vasto banco de dados com os empreendimen-tos das construtoras conve-niadas. Eles podem procurar imóveis usando diversos fi l-tros – como tipo, tamanho e região –, fazer propostas de acordo com os interesses dos clientes e até receber via Imóvel Turbo o contrato para consolidar a venda.

Na hora de fazer uma ofer-ta, o corretor tem liberdade para determinar valores de entradas, parcelas e mon-tante fi nanciado. A proposta pode ser aceita de imediato, se estiver dentro dos parâ-metros preestabelecidos pela construtora, ou fi car subme-tida à aprovação.

Com quase 10 anos de ex-periência no ramo imobiliário, Filipe Ruga Ardenghi, CEO da Linklar, conhece na prática como o processo de negocia-ção entre corretor e construto-ra pode demorar. “Ter o imóvel próprio é um sonho para muitas pessoas, por isso é importante que a compra se consolide rapidamente. Quando ela se arrasta, a magia começa a ir embora”, afi rma, e completa: “São muitas variáveis envolvi-das, o que torna a negociação lenta. O nosso sistema agrega todos os agentes e dados em um só ambiente”.

Além de agilizar as vendas, a plataforma consolida infor-mações diversas sobre os em-preendimentos. É possível, por exemplo, procurar imóveis de acordo com a orientação da luz do sol e visualizar plantas específi cas. Corretores tam-bém podem ter acesso a dados como a comissão por unida-de vendida. O Imóvel Turbo conta ainda com atualizações de preço e disponibilidade em tempo real.

Outra vantagem da plata-forma é a transparência e a segurança oferecidas para os agentes envolvidos. O siste-ma registra toda a atividade que acontece no ambiente

virtual, de forma que as imo-biliárias podem acompanhar as negociações dos seus corretores e as construtoras conseguem monitorar várias propostas de compras para um mesmo imóvel.

O Imóvel Turbo trabalha com imóveis novos ou remanescen-tes de estoque. A plataforma é grátis para imobiliárias e corretores. Para utilizar o ser-viço, as construtoras pagam

pelo registro dos dados dos seus empreendimentos pro-porcionalmente ao volume de ofertas. “É um modelo que ade-qua o investimento e o retorno ao tamanho da empresa que contrata”, explica o CEO.

Lançado em outubro, já são mais de 350 imobiliárias e 4 mil corretores cadastrados, com acesso a 10 mil unidades em 80 empreendimentos gaúchos e paulistas. O objetivo da Linklar

é expandir o serviço ainda mais. Para isso, a empresa assinou uma parceria com o Creci-SP, que promoverá a divulgação entre seus associados.

Vídeo de apresentação pode ser visto pelo link: www.youtube.com/watch?v=dUT1zVE7gHY

LinklarEmpresa criada há 5 anos

que trabalha com o mercado imobiliário na internet. A Linklar

tem um classifi cado virtual de imóveis, com mais de 800 mil unidades disponíveis, e lançou em outubro o Imóvel Turbo. Esta nova plataforma consoli-da informações sobre unidades novas e remanescentes de es-toque e integra todos os dados e etapas de negociação entre corretores, imobiliárias e cons-trutoras em um mesmo am-biente virtual. www.linklar.com.br. Telefone: (51) 3493-1361.

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8 MANAUS, DOMINGO, 23 DE NOVEMBRO DE 2014

Sugestões que ajudam a decorar pequenos espaçosMóveis claros e funcionais, espelhos e quadros, são opções que podem ampliar ambientes com pouca metragem

Arrumar espaço para todos os móveis e objetos que necessi-tamos no dia a dia

é um grande desafi o para ambientes pequenos. Confi ra boas dicas de Gabriel Hamsi, Brand Manager da Oppa, mar-ca de lifestyle e design, para transformar o seu espaço em um local mais amplo e acon-chegante sem gastar muito.

Aposte nos móveis mais claros e neutros, pois dão a sensação de amplitude e de menos interferência. “Mas cui-dado para não transformá-lo em um espaço monótono e chato. Por exemplo, se suas paredes forem brancas, uma cor para pontuar em alguns acessórios é essencial. Qua-dros são sempre uma boa opção, pois podem dar mais um colorido”, diz.

Espelhos também são óti-mos recursos para auxiliar na visão mais ampla do espaço. Eles são imprescindíveis na expansão de luz, contribuindo com a amplitude, além de serem peças decorativas e funcionais incríveis.

A luz também traz a sen-sação de espaços maiores. Portanto, quanto mais lumi-nosidade, maior essa sensa-ção. Por isso, se você tem

janelas grandes, não as cubra com cortinas escuras: opte por tecidos mais claros e leves ou deixe a janela livre para o sol entrar. Vale abusar de lu-minárias, lustres e velas, pois fazem a diferença, dão um toque de sofi sticação e fi ca bem mais aconchegante.

Aposte em móveis com du-pla função como sofá-cama, mesa embutida, aparador que serve de escrivaninha e ou-tros objetos que possam ser utilizados em mais de uma ocasião, mais híbridos. O im-portante em locais pequenos é saber ousar na decoração, equilibrando os itens com as cores de cada ambiente, sem-pre integrando.

OppaCriada em dezembro de

2011, a Oppa incentiva o talento de jovens designers do cenário nacional a cria-rem produtos inovadores. A empresa possui um progra-ma de parceria que permite que os criadores produzam e lancem suas ideias por meio da sua plataforma de vendas online. A marca apresenta um modelo inovador de e-com-merce voltado para móveis de design contemporâneo e com preços acessíveis. Móveis com dupla função e ambientes iluminados podem dar a sensação de amplitude em espaços que sofrem com pouca metragem

REPRODUÇÃ

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