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1 O FOGÃO Trabalho realizado por: António Cristóvão Reis Pereira Escola Secundária de Ferreira Dias: E F A S/1 Data, 16 /12 / 2009

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Page 1: S1-NG1-O FOGÃO

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O FOGÃO

Trabalho realizado por: António Cristóvão Reis Pereira Escola Secundária de Ferreira Dias: E F A – S/1 Data, 16 /12 / 2009

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Índice

INTRODUÇÃO------------------------------------ 3

DESENVOLVIMENTO-------------------------- 3

FOGÃO DE LENHA---------------------------- 4 FOGÃO A PETRÓLEO------------------------- 5 FOGÃO DOMÉST. GÁS E ELECT. -------- 6 FOGÃO INDUST. GÁS E ELECT. --------- 7 A PLACA VITROCERÂMICA---------------- 8 FOGÃO DE INDUÇÃO MAGNÉT. ---------10 FOGÃO SOLAR---------------------------------11 CONCLUSÃO------------------------------------14 WEBSITES---------------------------------------14

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INTRODUÇÃO

Depois de o homem descobrir o fogo, sentiu necessidade de cozinhar os alimentos.

Por isso ao longo dos séculos há uma evolução no modo como o homem encontrou arte e engenho para inventar o fogão. O fogão é um utensílio culinário usado para cozinhar, geralmente em panelas, tachos e frigideiras por meio de calor.

DESENVOLVIMENTO

O fogão primitivo era formado por um pequeno buraco no solo onde se acendia o fogo e se colocavam as panelas, a descoberta de que o fogo aberto tinha mais força, levou á utilização de pedras como suporte para as panelas, ou os próprios troncos a arder. Mais tarde, o homem aprendeu a construir fogões de barro e mais tarde de metal, que eram mais eficientes que os anteriores. No entanto, este tipo fogão simples ainda é utilizado, principalmente pelos pobres em todo o mundo, mas mesmo os menos pobres ainda preferem este tipo de fogão (muitas vezes chamado fogareiro) para certo tipo de cozinhados, principalmente os grelhados quando não possuem uma churrasqueira. Com a revolução industrial, os fogões passaram a ter um aspecto mais parecido com os de hoje, ou seja, uma espécie de móvel grande com um compartimento semi – fechado para o fogo, onde se colocava a lenha e várias aberturas no topo para a utilização de várias, panelas ao mesmo tempo, por norma esses fogões um forno pequeno e uma caldeira para ter sempre água quente.

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Fogão de lenha com caldeira de água

Fogão de lenha sem caldeira de água

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No século XX os fogões foram substituindo a lenha por carvão. Com a descoberta do petróleo e sua refinação, veio revolucionar o

fogão, foram inventados fogões a nafta que (geralmente eram industriais, de que ainda existirão em prisões ou hospitais alguns exemplares) e, mais tarde, a petróleo e depois a gás de cozinha, estes muito utilizados actualmente.

Fogão a petróleo Este fogão a petróleo, começou por ser uma ideia genial e revolucionária que abriu novas, perspectivas que parecem definitivas e que não se podia apontar defeitos. Um pequeno fogão simples de utilizar, capaz de acabar com o fumo e as faúlhas que saltavam das lareiras, que “pintavam” as paredes dos lares. Mas capaz de cozinhar as refeições em metade do tempo. Fácil de limpar até brilhar como ouro e ocupar pouco espaço. No entanto o petróleo, não era apropriado na cozinha pois fazia fumo que sujava os tachos e deixava um cheiro untuoso do combustível.

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Fogão doméstico a gás com forno eléctrico

Hoje o leque de fogões utilizados nas cozinhas é muito variado e os sistemas também, ou seja, fogão eléctrico, ou mistos electricidade – gás, ou só a gás butano ou gás natural e placas vitro – cerâmicas que são eléctricas e o aquecimento é muito rápido. Os fogões por norma podem ser com ou sem forno, de encastrar no móvel de cozinha, ou em peça única, nos fogões a gás existem sistemas de segurança para evitar fugas de gás.

Depressa surgiu um novo tipo de fogão que usava um gás em vez de um líquido, que não deixava cheiro no ar e não sujava os tachos existiam alguns modelos com forno incorporado.

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Mais tarde, com a descoberta da electricidade inventam O fogão eléctrico (placas p/tachos e forno). Misto (bocas de gás p/tachos e forno eléctrico / bocas de gás e placas eléctricas) ou totalmente eléctrico.

Fogão Industrial a gás e eléctrico

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A Placa Vitrocerâmica

Características:

1. O fogão eléctrico vitrocerâmico foi projectado para facilitar a vida moderna. A sua tecnologia e design conferem a sua cozinha, além de beleza, versatilidade, praticidade, segurança e economia. 2. VERSATILIDADE

Mantém os alimentos aquecidos sem que os mesmos queimem ou passem do ponto, pois a temperatura pode ser regulada a níveis não conseguidos nos fogões à gás. A superfície vitrocerâmica, quando desligada, serve também como área de trabalho. Traz maior espaço útil para sua cozinha. É leve e compacto, já que não possui as grelhas e o forno que os fogões convencionais possuem. 3. PRATICIDADE Sua superfície lisa facilita a limpeza, que é feita da mesma forma que a limpeza de um vidro comum. Por ser eléctrico, elimina a necessidade de arear as panelas. Controle electrónico "touch control": Permite o controle mais preciso da temperatura, além de ser mais moderno e fácil de limpar. 4. SEGURANÇA Não necessitando o uso de gás, evita vazamentos. Possui sistema de segurança contra superaquecimento e sinalizadores na superfície, que indicam a área que está aquecida e não pode ser tocada. Resiste a choques térmicos, de acordo com as normas internacionais. Trava de proteção: Evita a programação indesejada do produto. Maior segurança. 5. ECONOMIA

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Foi desenvolvido para o calor ficar concentrado somente na área demarcada, evitando o desperdício de energia. O fogão mantem a temperatura selecionada, ligando e desligando automaticamente as resistências. Na construção, se torna mais viável, pois dispensa o encanamento de gás. Por ser super eficiente, cozinha pratos rapidamente, com baixo consumo de energia e sem desperdício. 6 níveis de potência: Controle mais preciso da temperatura. Permite que você prepare um prato rapidamente ou simplesmente o mantenha aquecido, garantindo economia de energia.

Mais Detalhes

Produto desenvolvido para uso doméstico. Antes de usar o produto verificar informações no "Manual de Instruções" que acompanha o produto.

Ficha Técnica

Dimensões (Compr. X Larg. X Alt.): 570x660x130 mm. Metragem: 0,048906 m³. Peso: 8,8 Kg. NCM: 8516.60.00 DUN14: 17894693026887 EAN13: 7894693026880 Tensão (bi-volt automático): 230V. Freqüência: 60 Hz. Potência dos queimadores: -2 Auxiliares: 1,20 kW

-1 Semi-rápido: 1,80 kW -1 Rápido: 2,20 kW Superfície vitrocerâmica. Dimensão do corte de instalação (L x P): 560 x 490 mm.

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Fogão de indução magnética O fogão por indução magnética não é mais do que uma aplicação para cozinha de um princípio há muito conhecido. Existe uma bobina que é excitada numa frequência específica, o campo electromagnético oscilando nessa frequência é capaz de gerar correntes induzidas em qualquer objecto de metal que seja colocado em cima da placa de indução do fogão. Estas correntes induzidas vão circular nos objectos e causar aquecimento pelo efeito joule. O funcionamento desta é muito mais seguro, evitando o risco de choques eléctricos e o mais curioso é que a superfície do fogão não se aquece, apenas as panelas. Esta é a magia do electromagnetismo.

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Forno Gigante Solar

Captar energia solar para a preparação de refeições é hoje uma realidade, que tem encontrado muitos adeptos em todo o mundo. Nomeadamente no Peru, Índia, China, Brasil entre outros.

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Há relatórios da comunidade científica internacional que

revelam que só na Índia e China, existem cerca de 100.000 unidades em funcionamento. A Empresa Solar Cookers Internacional (SCI) desenvolveu e financiou um extenso programa no Kenia possibilitando a aquisição mais de 15.000 fogões solares para distribuir pelas diversas famílias que em campos de refugiados. No Peru o fogão solar está a ser desenvolvido pela empresa Peru Children’s Trust utilizando mão-de-obra de 100 crianças pobres na produção destes fogões. As principais vantagens são: reduzir o consumo de lenha ou combustíveis fosseis, destinado á preparação das refeições. Este projecto tem uma componente social importante, tem ainda como finalidade oferecer assistência ás famílias daquelas crianças no que diz respeito á saúde, educação, orientação religiosa além de promover a iniciativa de pequenos negócios na área da agricultura e na fabricação de tijolos de barro. As desvantagens do fogão solar é: a conversão térmica da radiação solar, o fogão para funcionar convenientemente a radiação solar tem que ser directa, isto é, céu claro sem nebulosidade, já que trata-se de um sistema que opera segundo a reflexão desta radiação. Os materiais utilizados neste tipo de fogão é o Mylar que com a recepção de radiação pode atingir os 300 graus célsius, o alumínio que pode atingir os 250 graus célsius ou vidro espelhado que pode atingir os 390 graus célsius. Para obter um melhor rendimento a superfície de reflexão deve estar bem orientada para o sol.

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Fogão Solar em forma parabólica

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Conclusão

Quando o homem descobriu o fogo sentiu necessidade de cozinhar os alimentos. Para isso começou por fazer um buraco na terra ou faziam uma fogueira, depois ponham lenha a arder, depois descobriu que pondo pedras para fazer altura o fogo ganhava mais força. Os primeiros fogões têm um compartimento para a por lenha e bocas para os tachos, alguns também tinham forno e caldeira para água quente. Com a descoberta do petróleo há uma revolução. Primeiro o fogão a petróleo, depois a gás, eléctrico e o gás natural. Actualmente existe os fogões por indução magnética que em termos de segurança são muito fiáveis, e ao nível ambiental há diversos estudos para o fogão solar, com muito boas perspectivas, já que poderá haver uma significativa redução de: combustíveis fosseis ou lenha o que provoca o abate de árvores em grandes extensões e a consequente degradação ambiental. Com o consequente aumento de gases de efeito estufa.

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