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Rochas OrnamentaisMicroestrutura e Propriedades

Erika Hemerly ScandianLidia Frisso

Vitria ESUniversidade Federal do Esprito SantoDepartamento de Engenharia CivilCurso de Engenharia Ambiental

Junho de 2015

Rochas OrnamentaisMicroestrutura e Propriedades

Trabalho apresentado na disciplina de Cincia dos Materiais, orientado pela Prof Dra. Maristela Gomes da Silva.

sumrio1Rochas ornamentais71.1Introduo71.1.1Aplicaes71.2Classificao das Rochas Ornamentais71.2.1Classificao Geolgica71.2.2Classificao comercial91.2.3Arranjo Produtivo101.3Materiais cermicos101.3.1Estruturas Cristalinas dos Materiais Cermicos101.3.2Fases Cristalinas e Amorfas121.4Propriedades das Rochas Ornamentais131.5Ttulo (ex. Indicadores econmicos para seleo e especificao de materiais e sistemas construtivos)181.5.1Ttulo (ex. Indicadores econmicos e sustentabilidade)181.5.2Ttulo (ex. Avaliao de desempenho econmico)181.6Ttulo (ex. Proposta preliminar de indicadores para seleo/especificao de materiais e sistemas construtivos)182consideraes finais193referncias bibliogrficas19

LISTA DE FIGURASFigura 1: Empacotamento, Giannini (2000)9Figura 2: Estrutura dos Silicatos, Geologia da Engenharia (2005)11LISTA DE QUADROSQuadro 8: Relao dos sistemas construtivos usuais de edifcios e os principais requisitos de desempenho para cada sistema (OLIVEIRA et al., 2010) (exemplo)14Quadro 9: Alguns critrios para seleo de indicadores de desempenho de sistemas construtivos (OLIVEIRA et al., 2010 a partir de SCHMIDT-BLEEK, 2009; GILJUM et al., 2006; BURGER et al., 2009) (exemplo)15Quadro 10: Indicadores funcionais propostos para os requisitos de desempenho dos principais subsistemas de edifcios (a partir de ISO 6040; ISO 6041; ISO 9699; NBR 15575:2008; PAOLIELO, 2005; OLIVEIRA et al., 2010) (exemplo)16Quadro 11: Indicadores de desempenho ambiental e econmico propostos para a seleo de sistemas construtivos (adaptado de OLIVEIRA et al., 2010) (exemplo)19

Rochas ornamentaisIntroduoA definio gentica de rocha se descreve como corpos slidos naturalmente formados, seja por agregados ou minerais cristalinos. Ao falar de rochas ornamentais, podem enquadrar-se pedras naturais, rochas dimensionais ou lapdeas, englobando os materiais geolgicos no artificiais os quais podem ser retirados em blocos, cortados e preparados industrialmente. A definio de rocha ornamental, segundo a ABNT, todo o material rochoso natural, que, se submetido a diferentes tipos de beneficiamento, pode ser utilizado para exercer uma funo esttica qualquer.AplicaesDentre as inmeras aplicaes, as que mais se destacam so: Revestimento externo de edifcios; Revestimento interno, como exemplo pisos, escadas e paredes; Colunas e Pilares; Bancadas e mveis diversos; Urbanizao, por exemplo de praas e jardins; Arte funerria.

Classificao das Rochas OrnamentaisClassificao GeolgicaGeologicamente, as rochas so provenientes de trs grandes grupos: rochas gneas ou magmticas, sedimentares e metamrficas. Dentro dos mesmos, as rochas so reclassificadas por sua composio mineralgica, a qual se refere composio qumica, formao e alteraes na estrutura de cada mineral componente, podendo influenciar na sua durabilidade; estrutura, que est relacionada s orientaes e posies das massas rochosas, juntamente com as feies adquiridas na formao geolgica, como fissuramentos, dobramentos e intruses; textura, ligada mineralogia e condies durante a formao, indicando o arranjo microscpico dos minerais que se formam; e granulometria, que diferencia uma rocha das outras de acordo com o tamanho de seu gro.As rochas gneas so resultado da solidificao de material magmtico (lava), presente no manto ou interior da crosta terrestre. Como principais componentes deste grupo, encontram-se granitos, quartzos e dioritos. As mesmas podem ser classificadas por dois critrios: textura e mineralogia. O primeiro nos diz sobre a identificao e caracterizao do lugar no qual a rocha foi cristalizada, e, ento, se a lava do vulco solidificou-se rapidamente na superfcie, desenvolveu-se uma textura rochosa a qual a proporo de cristais rica, classificando como holo ou hipovtreas; outro caso quando ocorre um movimento de lava na superfcie, tratando como pilotaxticas. Estas texturas significam as rochas solidificadas foram formadas por um magma quente que extravasou da superfcie, identificando-as como extrusivas ou vulcnicas. H, tambm, o grupo de intrusivas ou plutnicas, que incluem as rochas que foram cristalizadas em tal profundidade, fazendo com que as mesmas perdessem calor facilmente, e, assim, desenvolvendo cristais bem formados e de grande dimenso.O segundo critrio, baseado na mineralogia, se refere a proporo entre os minerais formadores da rocha, sendo estes agrupados em dois tipos: flsicos, composto por quartzo, feldspato potssico, plagioclsio, feldspatdides; e mficos, que so micas, anfiblios, piroxnios, minerais opacos e acessrios como epidoto, alanita, granada.As rochas sedimentares so formadas por diferentes processos do intemperismo, ou seja, um conjunto de transformaes fsicas e qumicas, controlados por ventos, chuvas, clima e temperatura, atuam sob as mesmas. Os detritos que, por intemperismo, so retirados da rocha-me, so levados para regies mais baixas por meio de agentes transportadores, sendo enfim depositados em bacias sedimentares. Este depsito formado exposto aos diferentes tipos de agentes externos, e o processo tem fim quando o depsito sedimentar se transforma em rocha, conhecido como litificao. Existem processos os quais levam as rochas sofrerem litificao. Dentre eles, ocorre a compactao, que nada mais do que englobar a dissoluo de materiais sobre presso, empacotamento intergranular e deformao ou quebra de gros individuais.

Figura 1: Empacotamento, Giannini (2000)

As principais rochas sedimentares so arenito, argilito e calcrio.Por fim, as rochas metamrficas so aquelas originadas do resultado de uma combinao de fatores naturais, toda vez que materiais provenientes de outras rochas forem submetidos valores de temperatura e presso diferente dos iniciais, podendo se desenvolver em diversos ambientes da crosta. Podem estar relacionadas com todos os dois outros tipos de rocha, inclusive com outra metamrfica. Existem vrios tipos de metamorfismo, podendo destacar o de soterramento, o hidrotermal, o de impacto e o de fundo ocenico.Neste grupo, as rochas mais conhecidas so o mrmore, o gnaisse, o quartzito, o xisto e a ardsia.

Classificao comercialDo ponto de vista comercial, as rochas ornamentais so subdivididas em granitos e mrmores. Em granitos entram as rochas silicticas e em mrmores, as carbonticas. O principal atributo para qualificao comercial o padro cromtico das rochas, sendo enquadrados como clssicos, comuns e excepcionais. Nos clssicos, podem se encontrar mrmores vermelhos, brancos, amarelos e negros, bem como granitos brancos, vermelhos, verdes e negros. Nos comuns, so abrangidos mrmores e granitos acinzentados e amarronzados. J nos excepcionais, so includos mrmores azuis e violetas e granitos multicolor. Arranjo ProdutivoA ABIROCHAS, Associao Brasileira da Indstria de Rochas Ornamentais, engloba toda empresa sediada em territrio nacional cuja funo principal seja a industrial de rochas ornamentais, mrmores, granitos e afins. Segundo esta entidade, de janeiro a abril de 2010 foram somadas mais de 278 milhes de reais em exportaes de rochas ornamentais, totalizando 648 mil toneladas de rochas. O estado de Esprito Santo merece destaque, visto que o mesmo foi o responsvel por aproximadamente 70% da participao de tais exportaes, se tornando o maior produtor nacional e, com isso, trazendo benefcios para a economia do estado, gerando mais de 25 mil empregos, 1250 empresas e um crescimento produtivo de 150% em relao ltima dcada.Materiais cermicosMaterial cermico todo aquele conjunto formado por compostos de elementos metlicos (Al, Na, K, Mg, Ca, Si etc) e um dos cinco elementos no-metlicos (O, S, N, C e P).Como uma das principais caractersticas, os materiais cermicos, os quais esto inclusos rochas ornamentais, possuem, em sua maioria, ligaes inicas. Tais ligaes, naturalmente, possuem energia de ligao mais forte em comparao s ligaes covalentes e metlicas. Dentre outras caractersticas, se encontram: Dificuldade de cristalizao (estruturas cristalinas mais complexas); Alta dureza; Resistncia mecnica; Ruptura frgil; Estabilidade qumica e trmica; Baixa condutibilidade eltrica e trmica.

Estruturas Cristalinas dos Materiais CermicosAs estruturas cristalinas dos materiais cermicos se encontram em duas categorias: simples ou comuns, ou complexas, que engloba perovsquitas, corndon, espinlio e grafita. vlido acrescentar que as estruturas encontradas nos materiais cermicos so diferentes das encontradas em outro tipo de materiais, visto que aqueles materiais so compostos: Inorgnicos; Contm dois ou mais elementos qumicos; Podem-se utilizar variedades de morfologia, como monlitos, ps finos, filmes finos ou espessos, fibras longas ou curtas; Podem ser monocristal, policristal ou amorfo; Apresentam uma ou vrias fases.

SilicatosPresentes em muitas rochas e minerais, os silicatos so materiais compostos principalmente por silcio e oxignio. Sua estrutura se d a partir de quatro ons de oxignio nos vrtices de um tetraedro regular rodeando o on de silcio tetravalente, que os coordena. Essa estrutura admite a possibilidade de cada oxignio ligar-se a outro tomo de oxignio situado no vrticede outro tetraedro. Dessa forma, pode-se formar longas estruturas mono, di ou tridimensionais, dando origem a compostos com diferente proporo entre os elementos Si e O. A classe mineral dos silicatos representa em torno de 30% de todos os minerais conhecidos, tornando-se uma das mais importantes e pesquisadas, onde sua capacidade polimerizao est diretamente vinculada a sua diversidade.

Figura 2: Estrutura dos Silicatos, Geologia da Engenharia (2005)

Os silicatos esto presentes em vrias rochas naturais e tambm aparecem como agregados para concretos, como o basalto, o gnaisse e o quartzito. Um outro exemplo, o vidro vulcnico, um silicato presente nas rochas gneas produzido a partir do resfriamento do magma fundido, impedindo, assim, a sua cristalizao.

Fases Cristalinas e AmorfasOs materiais slidos podem ser classificados de acordo com a sua distribuio espacial dos tomos, molculas e ons. Sabendo disso, existem dois tpicos classificatrios: cristalinos e amorfos.Os slidos cristalinos so compostos por tomos ou molculas que se arranjam de forma peridica em suas trs dimenses. As posies ocupadas seguem de modo repetitivo pelas grandes distncias atmicas. Esta estrutura, formada por unidades repetidas denominada derede cristalina. Os minerais cristalinos encontrados na natureza, por exemplo, formaram-se ao longo de muitos anos em condies extremas de presso e temperatura, ou ainda por meio de processos lentos de evaporao. Cada slido formado por aglomerados de microestruturas caractersticas. Os cristais inicos so agregados de ons: tomos ou molculas que, durante transformaes qumicas, perderam ou capturaram eltrons e ficaram eletricamente carregados. Os ons positivos e negativos distribuem-se de forma intercalada, motivo pelo qual as ligaes resultantes se finalizam nas foras compensadas de atrao eletrosttica existente entre eles. A rede dos cristais inicos constitui um sal cuja condutividade eltrica e calorfica normalmente aumenta de forma proporcional temperatura. Os cristais covalentes, como o diamante, o silcio e o germnio, apresentam alta dureza e brilho. Ao contrrio dos cristais inicos ou salinos, comportam-se em geral como isolantes eltricos devido ausncia parcial outotal de cargas eltricasna sua estrutura.A grande maioria das rochas ornamentais so slidos cristalinos, tendo como destaque, o granito.Os slidos amorfos, por outro lado, no apresentam uma continuidade em longo alcance. Entretanto, podem apresentar repetitividade em pequenas distncias. Podemos citar como exemplos de slidos amorfos a borracha e alguns tipos de plsticos. A propriedade que mais se destaca a respeito dos slidos amorfos a falta de um ponto fixo de fuso, de modo que sua passagem para o estado lquido se d ao longo de um intervalo de temperaturas durante o qual adotam o chamado estado plstico. Algumas das aplicaes dos vidros e dos materiais plsticos derivam de sua qualidade de serem facilmente moldveis quando submetidos a aumentos de temperatura.Em relao s rochas ornamentais, nenhuma considerada de estrutura amorfa. Elas podem conter minerais amorfos, porm, em sua maioria, so cristalinos.

Propriedades das Rochas OrnamentaisTexto, Exemplo: Dentre os indicadores de desempenho funcional para os sistemas construtivos, procura-se, de acordo com as normas ISO 6240:1980 e ISO 9699:1994, abranger os requisitos de segurana (estrutural, ao uso, ao fogo); de estanqueidade; de qualidade do ar interno; de higiene; de facilidade de manuteno (no uso e operao); de adaptao utilizao; de conforto (acstico, ttil, antropodinmico, higrotrmico e visual); de durabilidade e vida til; de economia e de construtibilidade. Texto, Exemplo: O Quadro 8 mostra uma relao dos principais sistemas construtivos existentes nos edifcios e prope os requisitos principais de desempenho a serem atendidos por cada um desses sistemas (OLIVEIRA et al., 2010). Sistemas construtivos usuais nos edifciosPrincipais requisitos de desempenho a serem atendidos por cada sistema

Sistema de vedaes verticais.a. segurana estrutural, ao uso e ao fogo;b. estanqueidade;c. qualidade do ar interno;d. higiene;e. Durabilidade e vida tilf. facilidade de manuteno;g. conforto acstico, higrotrmico, ttil e visual;h. economia;i. construtibilidade.

Sistema de vedaes horizontais (forros e coberturas).

Sistema estruturala. Segurana estrutural, ao uso e ao fogo;b. facilidade de manuteno;c. economia;d. construtibilidade;e. durabilidade e vida tilf. adaptao utilizao.

Sistema de impermeabilizaoa. estanqueidade;b. durabilidade;c. economia;

Sistemas de instalaes prediaisa. facilidade de manuteno;b. economia;c. adaptao utilizao;d. construtibilidade;e. segurana estrutural, ao uso e ao fogo.

Quadro 8: Relao dos sistemas construtivos usuais de edifcios e os principais requisitos de desempenho para cada sistema (OLIVEIRA et al., 2010) (exemplo)

Texto, Exemplo: Tal escolha depende da tipologia do edifcio, de restries especificas de stio, alm de questes como p.ex., custo e tempo de construo, comumente consideradas pelas partes interessadas (IDRUS; NEWMAN, 2002; 2003; HAROGLU, 2009).Texto, Exemplo: Soetanto e outros (2004) levantaram critrios relevantes para seleo do sistema estrutural e uma lista de indicadores que focava consideraes/discusses da fase preliminar de projeto, excluindo consideraes tcnicas como resistncia estrutural e durabilidade. Texto, Exemplo: Critrios semelhantes, porm especficos para a seleo de um conjunto de indicadores de desempenho ambiental tm sido buscados na literatura, uma vez que um nico indicador no capaz de ilustrar o impacto ambiental total de um produto ou servio (SCHMIDT-BLEEK, 2009; GILJUM et al., 2006; BURGER et al., 2009). Neste sentido, um indicador ou conjunto de indicadores para medir o desempenho ambiental, funcional e econmico de sistemas construtivos deve atender a determinados critrios, conforme sugerido no Quadro 9.

Critrios para seleo de indicadores de desempenho (ambiental e/ou funcional e/ou econmico) de sistemas construtivos

1. abranger as principais categorias ambientais /funcionais /econmicas e apresent-las de modo dissociado.2. permitir a comparao de seu resultado com metas ambientais/funcionais/econmicas regionais, nacionais ou internacionais.

3. prover informao confivel sobre o desempenho ambiental /funcional /econmico do produto ou servio 4. o consumo de recursos necessrio sua produo deve ser quantificado em valores absolutos e relativo escassez de todos os recursos naturais.

5. permitir verificao direta, com transparncia no sistema de clculo, nos limites de aplicao e na fonte de dados.6. permitir a identificao dos pontos principais para melhoria da eficincia de recursos e reduo dos seus impactos.

7. permitir uma avaliao dos efeitos ambientais/ funcionais/econmicos ao longo de todo o ciclo de vida do sistema construtivo.8. permitir, no caso de um conjunto de indicadores, sua associao, desde que calculados de modo independente.

Quadro 9: Alguns critrios para seleo de indicadores de desempenho de sistemas construtivos (OLIVEIRA et al., 2010 a partir de SCHMIDT-BLEEK, 2009; GILJUM et al., 2006; BURGER et al., 2009) (exemplo)

Texto, Exemplo: Considerando que vrios estudos de impacto ambiental de edifcios no ciclo de vida confirmaram a predominncia da estrutura e do envelope do edifcio na carga ambiental total (DOBBELSTEEN et al., 2005; HAPPIO; VIITANIEMI, 2008; MOON, 2009; KELLENBERGER; ALTHAUS, 2009), ou seja, os subsistemas: estrutural, vedaes verticais externas, cobertura e telhado, e revestimento externo, uma relao de possveis indicadores funcionais referentes a estes sistemas construtivos, que atendam aos critrios discriminados no Quadro 9, com os requisitos de desempenho correspondentes, poderia nesta etapa, compor uma lista como a apresentada no Quadro 10.

Sistemas ConstrutivosRequisitos de DesempenhoIndicadores Funcionais

Sistema estruturalsegurana estrutural

relao /d, entre o vo do elemento estrutural e sua dimenso na direo pertinente;resistncia compresso/flexo em funo do elemento estrutural analisado; esforo normal adimensional, para pilares, obtido da relao entre a carga axial aplicada e o produto da seo transversal pela resistncia compresso do material.

segurana ao uso

rigidez flexo, E.J = produto entre o mdulo de elasticidade, E, e o momento de inrcia, J, da seo transversal do elemento estrutural na direo considerada.

segurana ao fogondice de esbeltez, (pilares e vigas);seo transversal dos elementos.

facilidade de manutenograu de pr fabricao

Economiarelao entre mdulo de elasticidade e densidade, E/ (densidade real, no caso da madeira); custo inicial e de manuteno preventiva acessveis.

construtibilidadegrau de prfabricao; de montagem e desmontagem

durabilidade e vida tilconservao e desempenho ao longo do tempo; conservao da vida til de projeto, mediante manuteno preventiva peridica instruda pelo projetista estrutural/consultor responsvel.

adaptao utilizaonmero de pilares e/ou vigas por rea do pavimento; relao entre altura de vigas e lajes.

Quadro 10: Indicadores funcionais propostos para os requisitos de desempenho dos principais subsistemas de edifcios (a partir de ISO 6040; ISO 6041; ISO 9699; NBR 15575:2008; PAOLIELO, 2005; OLIVEIRA et al., 2010) (exemplo)

Sistemas ConstrutivosRequisitos de DesempenhoIndicadores Funcionais

Sistema de vedao verticaleSistema de vedao horizontalsegurana estruturalestabilidade e resistncia mecnica

segurana ao uso segurana do usurio e segurana a intruses

segurana ao fogolimitao de risco de inicio e propagao de fogo.

estanqueidadeestanqueidade aos slidos, lquidos e gases

qualidade do ar internoodores e pureza do ar

Higieneabastecimento de gua, eliminao de matrias usadas

Durabilidade e vida tilconservao e desempenho ao longo do tempo; conservao da vida til de projeto, mediante manuteno preventiva peridica instruda pelo fornecedor.

facilidade de manutenograu de pr fabricao

conforto acsticonvel de rudo

conforto higrotrmicogradiente de temperatura e umidade do ar entre o meio interno e externo

conforto ttilrugosidade, eletricidade esttica, umidade

conforto visualclaridade e insolao

Conforto antropodinmicoaceleraes, vibraes e esforos de manobra

construtibilidadegrau de prefabricao, montagem/ desmontagem

economiacusto inicial e de manuteno acessveis.

Sistema de impermeabilizaoestanqueidadeestanqueidade aos slidos, lquidos e gases

durabilidadeconservao e desempenho ao longo do tempo; conservao da vida til de projeto, mediante manuteno preventiva peridica instruda pelo fornecedor.

economiacusto inicial e de manuteno acessveis

Sistemas de isolamento trmico e acsticoconforto acstico nvel de rudo

conforto higrotrmicogradiente de temperatura e umidade do ar entre o meio interno e externo

economiacusto inicial e de manuteno acessveis

Quadro 10: Indicadores funcionais propostos para os requisitos de desempenho dos principais subsistemas de edifcios (a partir de ISO 6040; ISO 6041; ISO 9699; NBR 15575:2008; PAOLIELO, 2005; OLIVEIRA et al., 2010) (cont.) (exemplo)

Ttulo (ex. Indicadores econmicos para seleo e especificao de materiais e sistemas construtivos)Ttulo (ex. Indicadores econmicos e sustentabilidade)Texto, Exemplo: Enquanto a inteno da reunio (ECO 92), no Rio de Janeiro, era dar incio ao progresso ambiental e social, na reunio de Johanesburgo, em 2002, percebeu-se que, na verdade, o que ocorreu foi que se intensificou a discusso sobre o conflito inerente entre sustentabilidade e desenvolvimento econmico, particularmente aparente nos esforos da indstria de construo de edifcios sustentveis (LIPPIATT; HELGESON, 2009). Ttulo (ex. Avaliao de desempenho econmico)Texto, Exemplo: A avaliao de desempenho econmico de edifcios bem mais direta que a de desempenho ambiental. Dados publicados de desempenho econmico so prontamente disponveis, e h mtodos normalizados e bem estabelecidos para conduzir as avaliaes de desempenho econmico. Dentre eles, o mais apropriado para medir o desempenho econmico de edifcios a anlise de custos ao longo do ciclo de vida, LCC, padronizada pela ASTM E 917-05: 2005a, para anlise de investimentos de edifcios (LIPPIATT: HELGESON, 2009).Ttulo (ex. Proposta preliminar de indicadores para seleo/especificao de materiais e sistemas construtivos[footnoteRef:1]) [1: Texto de nota de rodap (ex. Estes indicadores sero validados na Atividade 13).]

Texto, Exemplo: Segundo Oliveira e outros (2010), com exceo da LCA associada a ecocustos, os trs mtodos para estimativa de impacto ambiental discutidos nos itens 1.3.1, 1.3.2 e 1.3.3 (MIPS, fator X e LCA) tratam do desempenho ambiental isoladamente. Texto, Exemplo: A lista de indicadores funcionais, apresentada no item 1.4 (Quadro 10) e uma compreensiva relao de possveis indicadores ambientais e econmicos para todos os sistemas construtivos, apresentada no Quadro 11, compem a proposta preliminar de indicadores para seleo/especificao de materiais e sistemas construtivos nesta etapa.

Indicadores

Ambientais (associados gesto de recursos e toxicidade)(a) Pegada de carbono;(b) Pegada ecolgica;(c) Pegada de gua;(d) Energia primria incorporada (quantidade e procedncia);(f) Teor de reciclado e seu processo de obteno; (g) Fator X;

(h) Potencial para reuso e reciclagem; (i) Reservas remanescentes de matria-prima;(j) MIPS - quantidade de matria /recursos naturais utilizados; (k) toxicidade.

Econmicos(associados a custo ao longo do ciclo de vida)(a) Custo inicial de projeto e construo;(b) Custo de manuteno preventiva; (c) Custo de manuteno corretiva;(d) Custo de uso e operao[footnoteRef:2]; [2: Texto de nota de rodap (ex. O custo no ciclo de vida foi representado pelos itens descritos, sendo o custo na etapa de uso e operao considerado pouco influenciado pelos sistemas estruturais, aplicando-se, porm, aos demais sistemas construtivos).]

(e) Custo de demolio;(f) Custo de reuso e reciclagem;(g) Custo de disposio final.

Quadro 11: Indicadores de desempenho ambiental e econmico propostos para a seleo de sistemas construtivos (adaptado de OLIVEIRA et al., 2010) (exemplo)

consideraes finaisreferncias bibliogrficasALWAER, H.; CLEMENTS-CROOME, D. Key performance indicators (kpis) and priority setting in using the multi-attribute approach for assessing sustainable intelligent buildings. Building and Environment, v. 45, n. 4, p. 799-807, 2010 (exemplo)Associao Brasileira de Normas Tcnicas ABNT. NBR 15.575. Edifcios habitacionais de at cinco pavimentos Desempenho. 2008. So Paulo SP (exemplo).BEETSRA, Ferdinand. Beyond LCA: building related and environmental decisions. Towards a broad, practical method for a comprehensive sustainability analysis of buildings, including aspects of their sites, on the basis of a limited set of objectively computable indicators. In: Second International Conference Buildings and the Environment, Paris, 1997. Proceedings. Frana: CIB/CSTB, 1997. v. 2, p. 565-574 (exemplo).BENJAMIN, Adriana Karaver. Desenvolvimento de modelo para avaliao de softwares de apoio anlise do ciclo de vida. Dissertao (Mestrado). Universidade de So Paulo, 2001(exemplo).Calcas Project/UNEP (2007) Calcas (Coordiantion Action for innovation in Life Cycle Analysis for Sustainability). Capturado em 14 de novembro de 2007 de http://www.calcasproject.net (exemplo).CALKINS, M. Materials for sustainable sites. A complete guide to evaluation, selection, and use of sustainable construction materials. John Wiley & Sons, New Jersey, USA, 2009. 457p(exemplo).CARVALHO, Juliana. Anlise de ciclo de vida ambiental aplicada a construo civil - estudo de caso: comparao ente cimento Portland com adio de resduos. Dissertao (Mestrado). Escola Politcnica da Universidade de So Paulo, So Paulo, 2002 (exemplo).HORNE, R., GRANT, T., VERGHESE, K. Life Cycle Assessment Priciples, Practice and Prospects. Csiro Publishing. Collingwood VIC, Australia. 2009. 175p (exemplo).INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION ISO. Standard 6240. Performance standards in building - Contents and presentation. 1980. Geneve, Switzerland (exemplo).SILVA, M. G. Desenvolvimento de um sistema de suporte tomada de deciso na especificao e seleo de materiais tendo a sustentabilidade como requisito de desempenho. Projeto de pesquisa registrado na PRPPG/UFES sob o nmero 0521/2009. 2010. 23p (exemplo).SILVA, V. G.. Indicadores de sustentabilidade de edifcios: estado da arte e desafios para desenvolvimento no Brasil. Ambiente Construdo, v. 7, n. 1, p. 47-66, 2007 (exemplo).SILVA, Vanessa Gomes da; SILVA, M. G. Anlise do ciclo de vida aplicada ao setor de construo civil: reviso da abordagem e estado atual. In: Encontro Nacional de Tecnologia do Ambiente Construdo. Anais. ENTAC 2000, Salvador, 2000, p. 51-59 (exemplo).

Tecnologia das Construes I

Prof. Maristela G.da Silva

Exerccio XVerso: 29/06/2015Pgina 9 de 19