revolução liberal portuguesa 1820

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Roxana Cardoso nº20 Seito Oquinhé nº 23 Área de Projecto 2010/2011 Escola Secundária Frei Gonçalo de Azevedo

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Page 1: Revolução liberal portuguesa 1820

Roxana Cardoso nº20

Seito Oquinhé nº 23

Área de Projecto 2010/2011

Escola Secundária Frei Gonçalo de Azevedo

Page 2: Revolução liberal portuguesa 1820

IntroduçãoA Revolução Liberal PortuguesaO movimento Revolucionário de 1820A acção das Cortes ConstituintesRegresso do Rei do Brasil em 1821 (A

independência do Brasil)

Reacção dos absolutistasConclusãoFontes

Page 3: Revolução liberal portuguesa 1820

Foi-nos atribuído este tema, no principio ficámos desmotivados pelo tema que nos tinha calhado, no entanto esforçámo-nos e dêmos o nosso melhor para da melhor forma desenvolve-lo para que todos compreendessem e gostassem. Pedimos a vossa atenção para a apresentação.

Page 4: Revolução liberal portuguesa 1820

Napoleão decretou o o Bloqueio Continental, proibição de estabelecer comércio ou qualquer outro tipo de relação com a Inglaterra. O seu objectivo era provocar uma crise económica na Inglaterra e favorecer a presença Francesa nos mercados Europeus. Portugal como aliada à Inglaterra recusou obedecer ao estipulado ( a este decreto imposto por Napoleão).

Linha azul limita as zonas da Europa

CondicionalismoCondicionalismo

Page 5: Revolução liberal portuguesa 1820

Como represália, os Franceses invadiram Portugal três vezes: A Primeira foi em 1807, a segunda em 1809 e a terceira em 1810.

Nas vésperas da primeira invasão a corte retirou-se para o Brasil.

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As invasões Francesas deixaram o nosso País em muito mau estado. Portugal ficou devastado e arruinado, já que os exércitos invasores praticaram roubos, destruíram casas e ruas e deixaram as actividades económicas (agricultura, industria e comércio) praticamente paralisadas.

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Para além disto, a população Portuguesa estava também descontente porque :

Os portos brasileiros deixaram de ser exclusivos de Portugal e abriram as portas ao comércio com outros países.

Abertura dos portos Brasileiros

Page 8: Revolução liberal portuguesa 1820

As invasões Francesas abalaram profundamente Portugal:

- Economia nacional desorganizou-se devido à devastação causada pelas operações militares.

- Em 1808 D. João VI decretou a abertura dos portos brasileiros , em 1810 assinou um tratado de comércio com Inglaterra dando-lhe privilégios.

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A família real e corte portuguesa continuam no Brasil (o rei estava fora de Portugal e os Ingleses é que estavam a ocupar os principais cargos na governação e no exército em Portugal).

Por estes motivos o descontentamento da população era geral e associado às novas ideias liberais (que defendiam sobre tudo, uma maior participação na vida política) gerou-se um clima favorável a conspiração contra a situação em que o país vivia.

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Em 1815 o Brasil deixou de ser uma colónia Portuguesa e foi levado a categoria de Reino, tornando-se a cidade do Rio de Janeiro a sua verdadeira capital (Hoje a sua capital é Brasília)

Em 1820 foi criado o primeiro banco. Era evidente a fuga de dinheiro para o Brasil na forma de rendas e contribuições havia um grande desequilíbrio no orçamento e ressentia em influencia britânica no exército e na regência. Pelo que criou grande descontentamento social, o que ajudou à divulgação dos ideais da Revolução Francesa.

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Em 1817, Gomes Freire de Andrade, liderou uma tentativa para mudar o regime, exigir o regresso do rei e expulsar os ingleses do nosso país. Esta tentativa não foi bem sucedida porque foram descobertos e os seus responsáveis foram presos e condenados à morte.

Em 1817 (no ano seguinte), um grupo de liberais do Porto (constituído por juízes , comerciantes, proprietários e militares)formou uma associação secreta – o Sinédrio - que era liderado por Fernandes Tomás e tinha como objectivo preparar uma revolução.

Page 12: Revolução liberal portuguesa 1820

No dia 24 de Agosto de 1820 estalou a revolução no Porto. Esta revolução teve por objectivos obrigar o monarca a regressar a Lisboa, a afastar a influencia inglesa da governação e dos negócios, fazer com que o Brasil retorna-se à situação de colónia e convocar as cortes para a aprovação de uma constituição. Rapidamente, a revolução estendeu-se a Lisboa e ao resto do País. Os ingleses foram afastados do governo e os revolucionários criaram um governo provisório que tomou medidas para resolver os problemas do reino.

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As medidas mais importantes tomadas pelo governo provisório da revolução de 1820 são:

Exigência do regresso do rei D. João VI a Portugal

Realização de eleições com o objectivo de escolher deputados às cortes constituintes para elaborar uma constituição ( documento que contém as leis fundamentais de um país).

Page 14: Revolução liberal portuguesa 1820

As Cortes Constituintes concluíram a Constituição em Setembro de 1822. A nova lei magna do país estabelecia:

A soberania da Nação, que através do voto devia eleger os seus deputados

Separação dos poderes (legislativo, executivo e judicial)

Igualdade dos cidadãos perante a lei (acabou-se desta forma com os privilégios do clero e da nobreza validou a divisão do poder em três poderes).

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Independência do BrasilA revolução liberal forçou o regresso de D.

João VI a Portugal em 1821, numa altura em que se sentia que o Brasil pretendia tornar-se autónomo.

Em Portugal, as Cortes Constituintes quiseram retirar os privilégios alcançados pelo Brasil durante a permanência de D.João VI. Revoltados, os brasileiros, proclamaram a sua independência em 1822.

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Os defensores do absolutismo recusaram aceitar as regras liberais e não pararam de conspirar contra o novo governo.

Quando D.João VI faleceu em 1826,colocou-se o problema da sucessão ao trono de Portugal. D.Pedro era imperador do Brasil e D. Miguel adepto do absolutismo.

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Relembrámos a Revolução Liberal de 1820 as suas causas, consequências e alterações na forma de governo.

Esperemos que tenham gostado e melhor entendido a importância desta revolução pois, graças a ela , na actualidade, temos direitos e existe a igualdade entre os cidadãos.

Page 19: Revolução liberal portuguesa 1820

http://www.fd.unl.pt/Anexos/Investigacao/993.pdf

http://www.augustopinto.net/resumo/revolucao.htm

http://apontamentos-da-escola.blogs.sapo.pt/816.html

Oficina da escrita da História volume 2 (8ºano)

Euclides Griné pp.40-44