revista ponto de encontro pacheco ed. 12

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SAÚDE | BEM-ESTAR | ESTILO DE VIDA | CULTURA | GASTRONOMIA | BELEZA SAÚDE EM FOCO NETOS E AVÓS Uma amizade que só faz bem! Dê um basta na compulsão por doces Ana Paula Padrão DESTAQUE SEU OLHAR Dicas para você conquistar a sobrancelha perfeita Apresentadora revela seu divertido jeito de ser em entrevista exclusiva! A REVISTA DA DROGARIAS PACHECO Nº 12 DEZ 2014/JAN 2015 Esta é uma publicação oficial da Drogarias Pacheco distribuída gratuitamente com exclusividade para seus clientes ISSN 1982-1433

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A Ponto de Encontro é uma revista especial, produzida para levar aos clientes da Drogarias Pacheco conteúdo de qualidade a respeito de saúde, beleza, qualidade de vida, melhor idade, universo infantil e tantos assuntos que fazem parte do dia a dia da família brasileira, sempre projetando o nome da marca e com destaque para os produtos vendidos na rede. Com a fantástica tiragem de 600 mil exemplares, que se esgotam em poucos dias, a revista é publicada a cada dois meses. Com esse expressivo número para uma revista customizada, e distribuição 100% garantida, o tempo de espera para anunciar nessa publicação já dá a dimensão exata da importância dessa publicação para o segmento: são dois anos na fila, que só faz crescer. DADOS GERAIS Periodicidade: Bimestral Tiragem: 600 mil exemplares

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S A Ú D E | B E M - E S T A R | E S T I L O D E V I D A | C U LT U R A | G A S T R O N O M I A | B E L E Z A

SAÚDEEM FOCO

NETOS E AVÓSUma amizade que só faz bem!

Dê um basta na compulsão por doces

Ana Paula Padrão

DESTAQUE SEU OLHARDicas para você conquistar a sobrancelha perfeita

Apresentadora revela seu divertido jeito de ser em entrevista exclusiva!

A REVISTA DA DROGARIAS PACHECO Nº 12 DEZ 2014/JAN 2015

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EDITORIAL

SANDRA TESCHNERPUBLISHER

[email protected]

www.profashional.com

www.blogprofashional.com

Sandra Teschner

@SandraTeschner

“A compaixão tem pouco valor se permanece uma ideia; ela deve tornar-se nossa atitude em relação aos outros, refletida em todos os nossos pensamentos e ações.”

DALAI LAMA

Fazer o bem é estar em movimento positivo! Gosto de me envolver em ações do terceiro setor. Ultimamente me ocupo (e me orgulho) com o cargo de embaixadora da Ong Entre Rodas & Batom. Acredito que sou privilegiada por acompanhar de perto esse trabalho. As pessoas que convivem comigo sabem que tenho uma vaidade saudável; meu mundo cor-de-rosa é de sapatos, bolsas, maquiagens e afins, mas isso só vale se nos doamos, se somos pessoas melhores a cada dia. O meu tratamento de beleza começa pela alma, e com histórias de superação contadas pessoalmente a mim, torno-me uma privilegiada que quer viver cada vez mais.

Foram essas histórias que nos inspiraram para duas pautas desta edição. Os temas “Supera-ção” e “Como agir com cadeirantes?” sempre rendem boas informações e o resultado é repor-tagem de conteúdo que forma e informa.

E se o assunto é jornalismo, é hora de falar-mos da jornalista Ana Paula Padrão, que dá um

show de talento e simpatia em nossa entre-vista exclusiva. Inteligente e destemida, sua fase atual é de aceitar desafios e enfrentá-los. Afinal, ficar na zona de conforto não faz parte de seu perfil.

Alimentação, beleza, saúde e dicas de cultura também estão em nossas seções. Aproveite a época do ano para ler esta Ponto de Encontro e relaxar. É o ciclo da vida levando mais um ano e trazendo um novo tempo para todos nós. Que seja de paz. Viva seus sonhos reais. A hora é sempre essa!

Abraços, um ótimo 2015 e boa leitura!

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SUMÁRIO

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ESPAÇO DO LEITORCríticas, sugestões e depoimentos

CRIANÇA NA ÁREASeu fi lho é introspectivo?

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36CURTAS E QUENTESDicas divertidas para toda a família

37ÁGUA NA BOCAPanquecas vegetarianas

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FINAL FELIZFrases inspiradoras de nossos leitores

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SAÚDE E CIAControle a compulsão por doces

DIA A DIACompre o melhor da feira e do supermercado

DE FRENTE PARA O ESPELHOA sobrancelha ideal para o seu rosto

MELHOR IDADEA amizade entre netos e avós

ANA PAULA PADRÃOApresentadora mostra o seu lado divertido

HOMEM.COM Barbas para todos os estilos

POSITIVOHistórias inspiradoras de superação

26 30VIVA LEVE Mude de atitude de uma vez por todas

ESPAÇO CONSCIENTE Respeito, inclusão e solidariedade

EXPEDIENTE

Sac 0800 282 1010

Publisher Sandra Teschner

Diretor Executivo Gabriel Sales

Diretora de Projetos EspeciaisDio Jaguarível

Gerente do Núcleo de Jornalismo Adriana Rosa – MTB 47.337

Gerente de DesignAlice Hecker

Departamento ComercialMárcia [email protected]

WebRicardo Cerdan

Atendimento ao Leitor [email protected] Av. Jandira, 843 – Moema – São Paulo/SP Fone/Fax: (11) 5051-4084 www.profashional.com

Conselho EditorialAdriana Rosa, Cátia Alves, Fabiana Oliveira, Karina Oliveira, Katia Cris-tina, Lilian Travaglioni Nezi, Rafael Medeiros, Sandra Teschner e Tuca Sardinha

EditoraAdriana Rosa

Diretora de Arte Claudia Carvalho

DesignersAnalu Ferreira, Danielle Lima e Rebeca Fagnani

Jornalistas Ana Carolina Contri, Elaine Medeiros, Fernanda Mendonça e Mirella Stivani

RevisãoNazaré Baracho

Colaboradores Alexandre Bez, Ana Paula Magosso Ca-vaggioni, André Veinert, Annia Cordeiro Lourenço, Danilo Moreno Onofre, Eliane Lemos, Fernando Aguzzoli, Flávio Chato, Flávio Gikovate, Iara Lopes, Isabel An-drade, Jefferson Maia, Julia Passarinho, Keila Araujo, Lya Breda Fortes Ravazoli, Marcelo Ares, Nika Frison, Renatha El Rafi hi Ferreira e Rosa Ferreira.

[email protected]

A revista Ponto de Encontro é uma publicação da Profashional Editora Ltda., sob licença da Drogarias Pacheco, dirigida aos seus clientes e distribuída em suas fi liais. Os artigos assinados são de inteira responsabilidade dos autores e não representam a opinião da revista, da Editora ou da Drogarias Pacheco. Não é permitida a reprodução das matérias nem dos artigos.

Tiragem: 600.000 exemplares

PublicidadeDrogarias Pacheco

drogariaspacheco

@PachecoOnlinewww.drogariaspacheco.com.br

PUBLICAÇÃO VENCEDORA

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Minha fi lha é fã do JP Rufi no e fi -cou enlouquecida ao ver a capa da Ponto de Encontro. A revista já está na sua pasta, onde ela guarda tudo o que é publicado sobre ele na mídia.VANESSA VERASpor e-mail

Parabéns à Equipe da revista Ponto de Encontro que realmen-te faz jus ao nome: é um ponto de encontro com reportagens úteis, atuais e, sobretudo, assuntos pertinentes à saúde, bem-estar, enfi m, utilidades em geral. Sou cliente assídua das Drogarias Pa-checo, apesar de na minha cidade Iguaba Grande - RJ não tê-la, estou sempre aguardando uma nova pu-blicação da revista. Continuem nos agraciando com esta bela fonte de informação.Um afetuoso abraço!CLEUZA LIMApor e-mail

Sou cliente das Drogarias Pache-co, desde que se estabeleceu aqui em BH, sempre consigo uma revista Ponto de Encontro, que retrata assuntos interessantes e diversifi cados, principalmente na área de saúde.IVONILDA TORRESpor e-mail

Adorei a receita de empanadas de frango publicada na edição ante-rior. Fiz essa delícia em um fi m de semana e minha família adorou. ARIANE ALMEIDApor e-mail

Sou leitor da Ponto de Encontro e fi co muito feliz de encontrar reportagens voltadas para o público mas-culino. Agradeço por pensar em nós, homens, que tam-bém precisamos saber mais sobre cuidados pessoais.RODRIGO LOURENÇOpor e-mail

Sou muito vaidosa e adoro as dicas da seção “De Frente Para o Espe-lho”. Como faço minhas unhas em casa, vou aproveitar os conselhos que as dermatologistas deram na última edição da revista.VITÓRIA FEITOZApor e-mail

Aqui é o espaço para você enviar comentários, sugestões e perguntas.Participe e faça com que a nossa Ponto de Encontro fi que cada vez melhor. Estamos aguardando o seu e-mail: [email protected]

ESPAÇO DO LEITOR

Gostei muito da re-portagem sobre au-toestima, inclusive por causa das dicas de alimentos que ajudam a melhorar o humor e auxiliam na disposição. Vou mu-dar meu cardápio!GERALDA MASSONIpor e-mail

Há três anos, voltando de uma viagem para a Bahia, senti fortes do-res no ouvido. O incô-modo começou assim que o avião decolou e persistiu por alguns dias. Tive que ir ao médico, que me receitou um an-

tibiótico, pois eu estava com uma infl amação na tuba (entre o ouvido e o nariz) e poderia ter fi cado sur-do. Desde então, não viajo sem fazer exames, achei muito boa a reportagem “Embarque seguro”, justamente por fazer esse alerta.ROMÁRIO GENTIpor e-mail

Bahia, senti fortes do-res no ouvido. O incô-modo começou assim que o avião decolou e persistiu por alguns dias. Tive que ir ao médico,

semana e minha família adorou. por e-mail

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Sou muito vaidosa e adoro as dicas da seção “De Frente Para o Espe-lho”. Como faço minhas unhas em casa, vou aproveitar os conselhos que as dermatologistas deram na

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POR ELAINE MEDEIROSCRIANÇA NA ÁREA

INTROSPECÇÃO

Com uma série de recursos tecnoló-gicos cada vez mais presentes no cotidiano, a preocupação é: como atrair os pequenos para o mundo real e evitar que se tornem adultos insociáveis? “Hoje todo mundo tem

celular, quer fotografar, divulgar, perdendo o limite da discrição”, explica Júlia Passarinho, pedagoga especializada em educação infantil e diretora do Instituto Natural de desenvolvi-mento Infantil [INDI], em Brasília. Se por um lado essa geração se alfabetiza mais cedo por causa da tecnologia, pelo outro é preciso con-sumir essas informações de forma mais equi-librada. “Levando em consideração que não é preciso ter um tablet para se alfabetizar ou sentir-se inserido na era digital. Esse consu-mismo desenfreado está fazendo com que to-dos se percam”, acrescenta.

Para fugir dessa situação, a boa e velha li-ção, segundo ela, continua sendo impor limi-tes. Os pais precisam perceber na rotina dos seus filhos se os aparatos tecnológicos que eles usam (como celulares, videogames e a internet) de alguma forma os afastam do con-vívio familiar, do diálogo, ou os impedem de realizar as tarefas e ter uma rotina saudável. “A falta de tempo dos pais para dar a devida atenção aos seus filhos muitas vezes costu-ma ser uma desculpa. Sem falar quando eles têm a falsa sensação de que ao se reunirem em torno da mesa, usando seus celulares, es-tão se sociabilizando. Nestas ocasiões quase ninguém costuma se escutar, muito menos saber, como lidar com o que os seus filhos pensam”, defende.

INCENTIVANDO AS ATIVIDADES EM GRUPOPara a Dra. Renatha El Rafihi Ferreira, psi-

cóloga especializada em análise do compor-tamento, em São Paulo, o ambiente também

infantilApesar da praticidade e utilidade, a tecnologia também pode

escravizar os pequenos se não for bem gerenciada

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influencia no comportamento da criança, ao ponto de modificar os estímulos que a incentivam a usar as mí-dias eletrônicas, em detrimento de mais atividades co-letivas. “Atividades em grupo podem ser planejadas e programadas com objetivos claros, que sejam atrativos para a criança e promovam interação, brincadeiras e bate-papos, etc.”, orienta Dra. Renatha, acrescentando que os pais também não podem abrir mão de regras e rotinas, com horários para diferentes atividades.

TIMIDEZ OU INTROSPECÇÃO?Uma criança tímida não precisa necessariamente ser

introspectiva. Afinal, ela só não sabe como lidar com as pessoas ou com os novos meios tecnológicos a sua volta. Esse tipo de característica simplesmente faz parte da sua personalidade, e, a seu modo, ela pode continuar se mantendo atenta, comunicando-se com o mundo através de um olhar mais observador ou pro-duzindo algo que lhe é pedido, dentro do seu ritmo.

Já o pequeno introspectivo se torna ausente e, com o passar do tempo, até mesmo alienado, sem promo-ver nenhum tipo de interação. “Esse tipo de atitude pode gerar problemas como o isolamento infantil e até depressão, Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) e psicose. Sabemos que o ser humano precisa da troca com o outro, por isso, nesses casos, é preciso pro-mover o resgate de um contato familiar. “O ato de ouvir é uma prioridade para que se evite a criação de núcleos independentes dentro da própria família”, explica Júlia.

COMO CONTROLAR O USO ABUSIVONa opinião da Dra Renatha, a rotina é importante para

a qualidade de vida. “Ajuda a orientar os pequenos nos momentos de alimentação, sono, estudos, brincadeiras, tempo com a família, entre outras atividades.”

Para essa medida, a participação da família é fundamental, já que a criação de uma rotina pro-picia o estabelecimento de regras, tempo para o uso dos eletrônicos e principalmente condições para que os pequenos possam explorar outros tipos de atividades que também lhes proporcio-nem prazer, além dos recursos tecnológicos.

Para Júlia, o ideal é que as crianças participem das decisões, mas elas não devem tomá-las sozi-nhas, como se fossem independentes. “O que se vê ultimamente são pais perdendo o controle e vivendo conflitos de autoritarismo e normas para não verem seus filhos se frustrarem. Isso faz com que as crianças e adolescentes detenham mais poder e passem a tomar suas próprias decisões, quando o ideal não é isso”, ressalta.

NA PRATELEIRA

Para meninos e meninas

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POR FERNANDA MENDONÇA

DOCE MANIA

SAÚDE E CIA

epois do almoço é difícil resistir a uma sobremesa? Chocolate e biscoito recheado não saem do seu cardápio diário? Se a resposta é sim, você pode ter a chama-da “compulsão por doces”. Conversamos com Dr. André Veinert, nutrólogo da Clíni-

ca Healthme Gerenciamento de Perda de Peso, de São Paulo, e com Dra. Nika Frison, nutricionista do Progra-ma de Saúde Alimentar Viva Melhor da Risa Restau-rantes Empresariais, de Araucária no Paraná, e a boa notícia é que dá para controlar essa “mania”, optando

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Drible a compulsão por doces, evite doenças e mantenha um peso saudável, com dicas simples e eficazes!

por alimentos menos calóricos e que saciam o desejo de comer doces, como as frutas e as castanhas.

AÇÚCAR É VILÃO?Em pouca quantidade não, mas em excesso ele pre-

judica bastante o nosso organismo. “Não podemos es-quecer que açúcar é um carboidrato refinado que traz uma série de problemas, como Diabetes mellitus, arte-riosclerose, obesidade, aumento do ácido úrico séri-co e incidência de pedras na vesícula”, alerta Dr. André. O consumo exagerado da substância ainda aumenta a

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A prática regular de exercícios ajuda muito. “Com a atividade, são liberadas substâncias no cérebro que nos dão sensação de prazer, dimi-nuem a ansiedade e consequentemente a von-tade de ingerir doces”, garante o nutrólogo.

PRATIQUE ATIVIDADE FÍSICA!

produção de insulina, sobrecarregando o pâncreas e fragilizando o organismo. Segundo ele, tanto desejo de comer doces pode ser um problema de saúde. “A serotonina é um neurotransmissor regulador do humor, prazer, sono, ansiedade, fome, saciedade, entre outros. A diminuição dela no cérebro aumenta a necessidade de comer doce, principalmente o chocolate que é o queridinho de muita gente”, explica o nutrólogo.

CHOCOLATE DO BEMO chocolate não é 100% ruim para a saúde. Ele pos-

sui vitaminas e flavanoides, substância encontrada no cacau que age como protetor cardiovascular. O que prejudica a saúde é o seu consumo exagerado, pois é um alimento rico em açúcar e gordura saturada. “Uma alternativa é recorrer ao chocolate meio amargo ou amargo, aquele conhecido como cacau 50 até 90%.”, ensina o médico André Veinert. “Também pode comer banana com canela e cacau (mais de 50% cacau) ou meio abacate com cacau em pó, batido no liquidifi-cador vira uma ótima sobremesa”, orienta Dra. Nika. Mas atenção, não se iluda com o chocolate diet. “Ele somente tem baixo teor de açúcar, que é compensado com maior concentração de gordura”. No fim das con-tas o valor calórico é o mesmo encontrado no chocola-te ao leite”, avisa Dr. Veinert.

DESEJO CONTROLADOSe a vontade de comer doce é muito grande, quase

impossível de controlar, o ideal é diminuir o consumo aos poucos. “A parada repentina geralmente dura alguns dias e, muitas vezes, a pessoa sofre com um efeito re-bote, abusando mais ainda da substância pouco tempo depois”, alerta o médico. Também é importante fazer refeições fracionadas. “Faça três refeições principais e duas pequenas refeições nos intervalos, isso ajuda a controlar os níveis glicêmicos diminuindo a fome. E não deixe de se alimentar corretamente, pois isso ajuda a di-minuir o desejo por doces depois do almoço ou jantar”, orienta Dr. Veinert. A nutricionista ainda faz mais um alerta: “não pule refeições ou deixe de comê-las, para compensar o consumo de um doce”, avisa. Você pode sentir fome ou desenvolver alguma carência nutricional.

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NA PRATELEIRAAdoce sua vida

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DRIBLANDO A COMPULSÃOConsuma frutas, pois elas contêm frutose

que é o açúcar natural da fruta.

Evite comprar e ter guloseimas em casa, na bolsa ou na gaveta do escritório.

Sempre tenha uvas-passas à mão, ameixa seca ou tâmaras, ideais para os lanchinhos. Invista em frutas secas!

Procure alternativas prazerosas como os frozen iogurtes. São refrescantes e de baixa caloria (cerca de 80 Kcal, o copo, e 70 Kcal na versão diet).

Frutas como maçã, pera ou banana podem ser cozidas até em micro-ondas com canela e cravo.

Dê preferência aos alimentos que dão maior saciedade, como a chia, que pode ser consumida junto com as frutas.

Aveia, canela, grãos em geral e castanha--do-pará devem ser incluídos nas refeições.

Procure ajuda se você não consegue se controlar emocionalmente e usa o doce como válvula de escape dos problemas.

O açúcar pode ser substituído por adoçan-tes, que têm menos calorias. Os mais reco-mendados são stevia, demerara e xylitol.

Evite balas durante o dia, somadas, as ca-lorias podem aumentar muito. Opte pelas de baixa caloria e consuma ocasionalmente!

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POR ANA CAROLINA CONTRI DE FRENTE PARA O ESPELHO

ROSTOAs sobrancelhas ajudam a definir a expressão do olhar. Tomar os cuidados

necessários para mantê-las sempre bonitas é essencial

harmonizado

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Principal detalhe para valorizar o rosto e olhar, as sobrancelhas têm um papel fundamental na hora de equilibrar os traços da face e de-finir a sua expressão. Quem tem o hábito de mexer demais sem ajuda de um profissional,

pode exagerar e deixar falhas que demoram a desapa-recer, já que os pelos da região crescem mais devagar.

Além de cuidados na hora de modelar a sobrancelha, é preciso saber harmonizar o seu formato com o do rosto, dos olhos e das pálpebras. Para ajudar, a Ponto de Encontro conversou com duas profissionais que ex-plicam a melhor forma de fazer a manutenção dela, de acordo com o modelo escolhido.

DESENHO PERFEITOÉ preciso levar em consideração diversos aspectos:

o formato do rosto, do olho, o desenho genuíno da sobrancelha, a simetria e a expressão facial, a cor e o tipo dos fios, além da preferência pessoal. “O ideal é tentar manter a estrutura da sobrancelha, para ficar mais natural. Se a pessoa tem a sobrancelha bem gros-sa, o mais recomendado é não deixá-la muito fina, por exemplo”, explica Lya Breda Fortes Ravazoli, designer de sobrancelhas e franqueada do Sobrancelhas Design, de Curitiba.

“As linhas de começo e fim da sobrancelha precisam estar em harmonia com o nariz e com o olho. Além disso, é preciso que exista um ponto mais alto no desenho, que irá deixar a sobrancelha mais expressiva”, conta Lya.

As técnicas de visagismo são as mais utilizadas na hora de dar forma às sobrancelhas, através delas são

feitos estudos do rosto que se baseiam em si-metria facial, pois o re-sultado deve ser o mais natural possível.

“Por incrível que pare-ça, a espessura da boca é o que determina se as sobrancelhas serão grossas ou finas. Tudo é uma questão de harmo-nia. Cada ângulo do ros-to servirá de norte para o desenho da sobrance-lha perfeita”, explica a Micropigmentadora Va-nessa Silveira, mestra em Micropigmentação Fio a Fio 3D, diretora da Clínica Vanessa Silveira, de São Paulo.

PROTEÇÃO E MANUTENÇÃOMais importante que

escolher o tipo que mais se adequa a você, é saber que não é só o formato dela que importa, mas os cuidados que você deve ter com pelinhos. Afinal, a sua função mais importante é proteger os olhos de agentes exter-nos. “É necessário mantê-las sempre limpas, aparadas e penteadas”, indica Lya.

OVAL Para valorizar os traços do rosto oval a sobran-celha com o meio leve-mente saltado é a me-lhor opção.

QUADRADOQuem tem a face qua-drada pode optar por so-brancelhas retas, pouco arqueadas nas pontas.

REDONDOO desenho arqueado é uma ótima opção para alongar o rosto redondo.

TRIANGULARO formato arqueado e comprido ajuda a suavi-zar o rosto triangular.

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NA PRATELEIRA

Realce seu olhar

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Para deixar sua sobrancelha sempre bonita, é importante re-tirar o excesso a cada 15 dias. Estar com os pelos em ordem é importante, para as sobran-celhas mais rebeldes, é neces-sário estar sempre penteando. “Uma dica superinteressante é o uso de gel fi xador para essa região, porque mantém a or-dem dos fi os”, ensina Vanessa.

SIGA A RISCAAntes de se aventurar na

frente do espelho, o ideal é fazer uma medição para encontrar o formato corre-to das sobrancelhas, que é feita a partir de alguns parâmetros entre os olhos e o nariz. Porém, o mais indicado é deixar esse trabalho para uma design de sobrancelhas, pois ela também levará em consi-deração o formato, a sime-tria e proporção do rosto para encontrar o desenho perfeito.

Como medir o ponto inicial, o mais alto e fi nal da sobrancelha com um lápis:Coloque-o na vertical (em linha reta) encostando no canto externo do

nariz rente ao canto interno do olho. Esse é o limite interno da sobrancelha.Ainda com o lápis encostado na lateral do nariz, coloque-o em diagonal

passando pelo centro do olho. Esse é o ponto para arquear a sobrancelha.Por último, o lápis deve ser inclinado da ponta do nariz até o canto do

olho. Esse é o ponto onde a sobrancelha deve terminar.

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ADEUS, FALHASImperfeições nas sobrancelhas são muito comuns

quando não se faz a manutenção adequada. Se o de-senho não for bem feito, a sobrancelha fi ca torta ou muito fi na, geralmente, ao tentar arrumar, a pessoa acaba afi nando cada vez mais ou tirando pelos de onde não deveria.

Uma das formas de se corrigir esse tipo de falha é preencher os buraquinhos com uma tinta temporária 100% natural, sem henna e com pouca pigmentação. “O resultado é muito natural, já que a sobrancelha não deve se sobressair ao rosto, apenas complementar.”

Para quem vai fazer a correção em casa, Vanessa dá a dica: “o uso da sombra de olhos na cor exata dos fi os é uma ótima dica”, explica.

PINÇA OU CERA?Se você está na dúvida entre utilizar a pinça ou a

cera, saiba que a primeira opção permite um resultado mais preciso, pois com a cera, o risco de tirar pelos a mais e estragar o desenho é maior. Se optar por usá-la, procure um profi ssional, jamais tente fazer em casa.

Se a dor é seu problema, Lya lembra que existem pomadas anestésicas que podem ser usadas. “O me-dicamento deve ser aplicado em casa antes do aten-dimento, lembrando que a indicação deve ser feita por um médico dermatologista para não haver nenhum risco”, ressalta.

“A espessura da boca é o que determina se as sobrancelhas serão grossas ou fi nas”VANESSA SILVEIRA, MESTRA EM MICROPIGMENTAÇÃO FIO A FIO 3D

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Siga as dicas da especialista para escolher melhor os alimentos que

você leva para dentro da sua casa

POR FERNANDA MENDONÇA

DA FEIRA E DO SUPERMERCADO

DIA A DIA

o melhor

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A lém do preço e da validade dos produtos, na hora de comprar pre-cisamos observar as informações nutricionais. E, no caso de legumes, verduras e frutas, existem alguns se-

gredos que ajudam a fazer a melhor escolha: o aspecto da casca e do talo, a consistência, a cor, etc. Conversamos com Isabel Andrade, es-pecializada em Nutrição Clínica e Esportiva da Venutri Atendimento Nutricional, em São Paulo. Ela nos ajuda nessa difícil tarefa.

RÓTULOSQuem quer saber o que está consumindo de

fato, não pode deixar de olhar os rótulos, sem pressa. “Todos os ingredientes utilizados para a fabricação do produto alimentar têm que ser apresentados no rótulo, por isso é impor-tante ler tudo, eles estão sempre em ordem decrescente. O primeiro ingrediente é aquele que está em maior quantidade no produto, e o último, em menor quantidade”, orienta a especialista.

A tabela nutricional também é importante! “É nela que vemos o valor energético, proteínas, gorduras, carboidratos e fi bras, e valores de ingestão diários. Quem está ou precisa de uma dieta restrita, deve ter atenção às restrições de nutrientes de acordo com as suas necessidades”, completa.

PORÇÃOÉ a quantidade média do alimento que deve ser

consumida por pessoas saudáveis.

VALOR ENERGÉTICORefere-se à quantidade de energia vinda dos car-

boidratos, proteínas e gorduras totais. É expressa na forma de quilocalorias (kcal) ou quilojoules (kJ).

%VD - PERCENTUAL DE VALORES DIÁRIOSMostra o quanto o produto apresenta de energia e

nutrientes em relação a uma dieta de 2.000 calorias. Os valores diários adequados a cada pessoa podem ser maiores ou menores dependendo das necessida-des energéticas de cada um.

CARBOIDRATOSComo o rótulo toma por base exemplos preestabe-

lecidos de dietas com certo número total de calorias teoricamente equilibradas, o carboidrato normalmente representa 60% desse total.

AÇÚCARESIndica a quantidade de açúcar contido nos alimen-

tos, mas nem todos os produtos separam o açúcar do carboidrato na tabela. FO

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DICAS ÚTEISBiscoitos e torradas que estão na parte de trás da

prateleira podem estar menos quebrados porque são menos manuseados pelas pessoas.

Na área de frios, observe se a geladeira está em boas condições e se os produtos estão bem lacrados.

As geladeiras possuem um termostato que aponta qual a temperatura que ela está ligada. Vale conferir!

Examine o local e, se encontrar fungos, sujeira, ou produtos que não estejam mais frescos, não compre e avise o gerente do estabelecimento.

Opte por comprar os alimentos frescos na feira, a chance de encontrar frutas e legumes batidos ou ruins, é menor.

No fi nal da feira é possível encontrar alimentos mais maduros e de consumo mais rápido e por preço mais acessível. Mas só vale a pena se você for consumir em um ou dois dias, no máximo.

Alguns supermercados já têm o “dia de feira”, nes-se dia o estabelecimento vende frutas, verduras e le-gumes mais frescos.

ATENÇÃO REDOBRADA Pessoas com restrições alimentares são as

que mais precisam fi car atentas aos rótulos. Normalmente, há indicações já na frente da embalagem, como produto sem glúten ou sem lactose, mas ver a tabela e o rótulo completo é primordial.

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ALIMENTOS DESCUBRA O QUE EXAMINAR!

Tomate Depende do uso, se for para fazer molhos, escolha os mais maduros. “Nesse caso, opte pelos que forem de um tom de vermelho mais escuro”, orienta a nutricionista. Atenção: maduro, não é “quase estragado”, diz ela. Então pressione levemente o tomate para ver se ele está mole ou se está apenas macio. “Macio é o que você precisa, se estiver mo-lenga, nem leve para a casa”, recomenda. Já os tomates para saladas devem ser um pouco mais clarinhos. “Pressio-ne também, mas neste caso ele precisa estar mais firme e não macio!”, adverte.

Batata Seja qual for a receita que você pretenda executar, elas devem estar sempre sem nenhum machucado e sem raí-zes aparecendo.

Limão e laranja

Escolha os que estiverem com a casca mais lisa e fina, dê uma apertadinha de leve. Ele não pode estar muito duro e nem muito molengo, pois duro vai ser difícil espremer e mole demais pode ser sinal de que está estragando ou já está estragado.

Maçã e pera

Não compre as que estiverem batidas ou com as cascas machucadas.

Banana As mais pintadinhas são as mais maduras e mais doces, ideais se você for consumir em dois dias, no máximo. Alerta para o cheiro forte demais, pois indica que a fru-ta já está muito madura, quase passada. Como normal-mente compra-se um cacho de bananas, prefira as mais amarelas ou até mesmo esverdeadas. Assim a última do cacho também ficará boa para consumo, sem estragar ao longo dos dias.

Melancia Procure a mais firme e simétrica, livre de arranhões, cor-tes ou marcas. “Se a melancia possuir caroços ou bolhas, isso pode indicar que ela recebeu quantidades irregula-res de luz solar ou água durante o cultivo”, esclarece. Compre sempre a que estiver com o cabinho, pois ela tende a estragar menos rápido.

FRUTAS E VEGETAISEscolher frutas, legumes e verduras de boa qualidade requer algumas habilidades.

“No final da feira é possível encontrar alimentos mais maduros e de consumo mais rápido e por preço mais acessível”ISABEL ANDRADE, ESPECIALIZADA EM NUTRIÇÃO CLÍNICA E ESPORTIVA

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POR FERNANDA MENDONÇAMELHOR IDADE

A diferença de idade entre avós e netos não impede que exista uma amizade entre eles, embora vivenciem fases diferentes, os vín-culos afetivos são importantes. “O neto, seja criança ou adolescente, transborda

jovialidade e ânimo que contagiam o idoso. O avô ou avó, por sua vez, carrega consigo a experiência e pode dividir suas vivências com quem ainda tem muito a aprender”, argumenta o psicólogo Alexandre Bez, especialista em relacionamentos pela Universi-dade de Miami, que atua na capital paulista e em Curitiba, no Paraná.

Para ele, o melhor é incentivar esse contato assim que a criança nasce. Porém, respeitando os limites de cada um. Nada de sobrecarregar o idoso, por exem-plo, com as tarefas que o bebê demanda. Elas são de responsabilidade dos pais! No entanto, avós podem ajudar a realizar algumas pequenas funções, se dese-jarem. “É até bacana para que eles se sintam úteis e motivados, pois muitos idosos fi cam deprimidos pela falta de atividades, principalmente depois de aposen-tados”, afi rma. Esse “cuidado” também pode e deve ser retribuído, sempre que possível, pelos netos que na fase adulta podem ajudar a cuidar dos avós.

A amizade entre avós e netos deve ser estimulada ainda na infância. Assim é possível construir uma relação saudável e bastante produtiva para ambas as partes

NETO E AVÓS: grandes amigos!

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UMA HISTÓRIA DE VIDAHá três anos, o estudante de filosofia Fernando

Aguzzoli trancou a universidade e abriu mão de um negócio promissor que estava iniciando para cuidar de sua avó, Nilva, diagnosticada com Alzheimer. “Não te-nho dúvida ao dizer que tive uma avó, e possivelmente a melhor amiga durante longos 21 anos ao meu lado. Cada lembrança que hoje guardo justifica a atitude que tomei em 2011 de voltar meus olhos e atenção para quem naquele momento precisava de mim. Ganhei uma

filha que completava 78 anos, e eu era um moleque saindo dos 20”, recorda, acrescentan-do que tudo que fez por ela, nada mais foi do que o mes-mo que ela havia feito por ele no passado.

A afetividade entre eles é, entre outros assuntos, tema do livro “Quem, eu? – Uma avó, um neto, uma lição de vida”, recém-lançado pela Editora Belas Artes. “O que vivemos não pode ser apaga-

do nem pelo tempo muito menos por doença alguma, é algo impresso além da memória, invade o coração e transborda pela alma”, conta o jovem. No entanto, para que um relacionamento como o deles seja construído, alguns detalhes devem ser observados.

AGIR NATURALMENTEOs pais devem observar se a criança gosta de estar

perto dos avós, passar o dia na casa da vovó, por exemplo, deve ser uma alegria para o pequeno e não uma obrigação. “Jamais force a criança a participar de um programa se o menor não demonstrar interesse. As pessoas mais velhas são sábias e não podemos subestimá-las. Perceber que o neto só fica por perto por imposição dos responsáveis pode ser deprimente para o idoso”, alerta o especialista.

Para Aguzzoli, muitas vezes, a família impõe regras que impossibilitam que a amizade entre avós e ne-tos aconteça naturalmente. “Toda família que exige, na criação, uma formalidade enorme entre avó e neto acaba, sem perceber, impossibilitando que uma gran-de aventura nasça dessa relação. Muitos pensam que afirmar isso seria como permitir e incentivar o desres-peito, mas informalidade nem sempre implica em des-respeitar alguém, mas sim em estreitar as diferenças”, afirma o jovem.

RESPEITO É BOMPara que a criança respeite o idoso, as demais pes-

soas da família também precisam respeitar. Às vezes, o comportamento dos pequenos pode incomodar os mais velhos, acontece. Os adultos, como intermedia-

Fernando Aguzzoli e sua avó Nilva: amizade, amor e gratidão

dores, devem conversar com ambas as partes e propor soluções. “Evite retrucar um pedido dos avós na frente da criança. Se houver discordância, o ideal é conversar com seus pais e sogros em particular”, recomenda Bez, acrescentando que esse conflito de opiniões sobre a criação da criança acaba confundindo-a e ela tende a não acatar nenhuma das partes e sim fazer o que quer.

COMPROMISSOS QUE APROXIMAMO psicólogo defende que criar compromissos como o

almoço de domingo, o tradicional passeio no parque, entre outros, faz com que os vínculos se estreitem. “Quando a distância não permite tanto contato físi-co, telefonar é essencial. Não deixe para fazer isso só em datas comemorativas”, salienta. Claro que, nesse caso estamos falando de netos já adultos, uma vez que não se pode cobrar essas atitudes de uma criança. Fernando dá um bom exemplo, ele conta que ele e a “vó” tinham uma amizade inabalável desde sempre. “Na infância, me recordo de irmos ao cinema, comer lanches fora de casa, passear na pracinha e os finais de semana na praia ou serra”, recorda. O estudante ressalta que todas essas atividades entrelaçavam os seus interesses e também os interesses da “nona” - como a chamava. “Lembro-me da vovó brincando de esconde-esconde, me deixando usar seus óculos para imitá-la e me ensinando a fazer palavras cruzadas. Ela me sugeria livros dos clássicos e eu que ela lesse Harry Potter. Ela me fazia comidas maravilhosas e eu a levava para comer no Mc Donald’s”, diz. Infelizmente, Dona Nilva partiu no final do ano passado, mas deixou o neto com a sensação de privilégio por ter construído uma amizade tão bacana, cheia de boas lembranças. “Tenho a certeza de ter feito tudo que eu podia, e per-maneço com um lindo trabalho a ser feito: incentivar outras famílias a fazerem o mesmo”, conclui.

NETO E AVÓS:

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WOMANIZE-SE POR FERNANDA MENDONÇA

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Ana Paula Padrão

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la já passou por várias emissoras de televi-são brasileiras. Na Globo, Record e SBT ficou conhecida pelo seu trabalho como jornalista. Já esteve atrás das bancada e também nas ruas em busca de notícias e sempre com mui-to empenho, mostrando todo o seu talento

e competência. Agora, na Band, ela está no comando do talent show “MasterChef”, muito assistido e comen-tado nas redes sociais. Como apresentadora de um programa de entretenimento, Ana pode se soltar um pouco mais e assim se aproxima do público. Diferen-temente de quando era âncora de telejornais, hoje ela demonstra suas emoções. O telespectador consegue notá-la mais apreensiva ou emocionada diante das câ-meras, como aconteceu na eliminação de um dos parti-cipantes do programa, o Lúcio – que optou por deixar a competição por motivos de saúde.

Ana é jornalista, apresentadora, empresária e autora-do livro: “O amor chegou tarde em minha vida”, lança-do em março pela editora Paralela.

Aqui ela conta como é a sua rotina diária e fala so-bre esse novo desafio em sua carreira. Contratada pela Band, ela promete: muito ainda está por vir!

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Apresentadora revela como se sente no comando do MasterChef, da Band, e mostra um pouco de sua personalidade

por trás das câmeras: “Me levo pouquíssimo a sério”

Ponto de Encontro: Como está sendo a experiência de trabalhar em um reality de competição, depois de tantos anos à frente de telejornais?

Ana Paula Padrão: Na verdade trata-se de um talent show. Uma competição na qual os candidatos são avaliados por um talento específico, no caso, o da culinária. Estou adorando! Se fosse um reality, ou seja, pessoas confinadas sendo filmadas 24 horas/dia eu talvez não tivesse aceitado o desafio. Acho que no caso de um talent show os candidatos estão ali brigando por algo a mais, não se trata de fama e de se tornar uma celebridade instantânea. Eles estão de fato investindo numa profissão e isso é o que eu acho muito bonito.

P.E.: A audiência do programa é muito boa. O que as pessoas comentam nas ruas sobre o MasterChef?

A.P.P.: Não vou a lugar nenhum em que as pessoas não me perguntem quem vai ganhar! Ou se eu tenho algum candidato preferido. Fazem sempre comentários sobre as simpatias e antipatias que cada um dos com-petidores provoca. O formato mexe com o telespecta-dor e desperta paixões. É viciante!

descontraído de O lado

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Ana Paula Padrão

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“Me distraio de verdade se pego um bom livro, se me dedico a uma receita nova na cozinha ou quando viajo

para fora do Brasil ”ANA PAULA PADRÃO

P.E.: Nós também queremos saber: tem algum candidato por quem você tem um carinho especial?

A.P.P.: Vocês também? (risos). Não tenho preferidos, mas acompanho o desenvolvimento de cada um deles e tenho minhas convicções sobre os que mereceriam ganhar pelo talento que demonstraram ter ao longo do aprendizado desses meses e dos que não conseguirão pilotar uma cozi-nha profi ssional um dia. Mas é claro que eu guardo essas opiniões só para mim.

Há vários candidatos que merecem a vitória. Tenho ape-go por todos, seria difícil torcer por um apenas quando a gente conhece tanto sobre todos eles.

P.E.: Há rumores de que você foi convidada para apresen-tar a próxima temporada, é verdade?

A.P.P.: Ainda não está confi rmada a segunda temporada, embora eu acredite sim que ela virá em 2015. Se acontecer, acredito que farei sim parte do elenco mais uma vez.

P.E.: Sente saudades dos telejornais? A.P.P.: Gosto de reportagens e tenho conversado com a

Band sobre participações especiais em programas jornalísti-cos. Gosto muito de estar onde as coisas estão acontecen-do. Mas da apresentação, da bancada, não sinto falta não.

P.E.: Como é a Ana Paula Padrão fora de cena?A.P.P.: Não muito diferente da Ana Paula do vídeo. Sou

mais engraçada, mais palhaça, me levo pouquíssimo a sério e quase sempre não uso muita maquiagem. Acho que são essas as diferenças.

P.E.: O que você costuma fazer no seu tempo livre?A.P.P.: Ler, cozinhar, viajar. São as coisas de que mais

gosto de fazer.

P.E.: Quer dizer que você também se arrisca na cozinha?A.P.P.: Adoro cozinhar! Mas, depois do MasterChef, fi quei

tímida. Todos os candidatos são muito melhores na cozinha do que eu e ainda assim recebem críticas duras dos chefs! Pensei em quanto estou longe de ser uma cozinheira razo-ável e tenho evitado enfrentar o fogão. Curioso, né? Preciso esquecer isso e voltar a praticar!

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Ana Paula Padrão nas gravações do “MasterChef”, da Band

P.E.: O que pretende fazer quando esta temporada acabar, já tem projetos ou pretende sair de férias?

A.P.P.: Já terminamos as gravações dessa temporada e apenas o episódio final será ao vivo, para que o ven-cedor não seja conhecido antes. Logo que terminamos, viajei durante uma semana, mas já estou de volta às atividades normais e produzindo meus próximos pas-sos na Band.

P.E.: Você tem um portal voltado para o público femi-

nino, acha que se daria bem em um programa de TV dedicado às mulheres?

A.P.P.: Não sei ao certo. Não consigo imaginar um programa feminino que atenda ao público que frequen-ta o meu portal. Acho que a TV aberta tem que ser mais plural – programas para um público específico atraem menos audiência e interesse comercial.

P.E.: Como cuida da saúde do corpo e da mente?A.P.P.: Como pouco e procuro sempre me manter

magra. Acho que isso ajuda no equilíbrio geral do corpo. Comer pouco e com qualidade prolonga a vida, a medicina já provou. A mente é mais difícil de domar. Sou uma máquina de ideias, tenho muita dificuldade em relaxar e só me distraio de verdade se pego um bom livro, se me dedico a uma receita nova na cozinha ou quando viajo para fora do Brasil e me distancio das notícias do trabalho e das minhas empresas. O que é difícil.

P.E.: Você está sempre impecável na TV, no dia a dia quais são seus cuidados de beleza?

A.P.P.: Tento hidratar o cabelo pelo menos uma vez por mês. Uso no rosto um filtro solar, sempre, e cremes para a área delicada dos olhos. Já fiz botox em volta dos olhos e é só. Gosto de cuidar bem das minhas roupas, mesmo as mais simples. E procuro me vestir de um jeito que eu goste quando olho no espelho, sem seguir tendências que não me servem.

P.E.: Gosta de moda? Escolhe seu visual ou conta com a ajuda de profissionais?

A.P.P.: Escolho tudo que visto, a não ser nas produ-ções para a TV quando sempre há um profissional que nos auxilia. Toda a produção do visual do MasterChef, por exemplo, foi estudada por dois stylists e os looks são muito elogiados sempre pelos telespectadores. Acho que combinaram bastante com o programa, gos-tei muito das escolhas que fizemos. Mas no dia a dia eu me viro sozinha, acho que aprendi o que combina comigo e o que não posso usar de jeito nenhum.

P.E.: Tem algum sonho que ainda não realizou? A.P.P.: Muitos. No dia em que estiver tudo pronto,

a vida terá deixado de ter sentido. Mas me considero uma privilegiada. Já tenho muito mais do que imagi-nei quando era menina, lá em Brasília, e meus sonhos eram o de conhecer mais do que o Planalto Central. Foi uma longa caminhada, não foi?

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POR ELAINE MEDEIROS E FERNANDA MENDONÇA

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u nasci assim, eu cresci assim, vou ser sem-pre assim!”, esse trecho da música “Modinha para Gabriela”, de Dorival Caymmi, expõe a dificuldade que muitas pessoas sentem em mudar de atitude, depois de muito tempo agindo da mesma forma.

Dar outro rumo à vida, por conta de algo que nos faça mal, não é fácil. Mesmo quando sentimos a neces-sidade, muitas vezes preferimos permanecer na inércia a ter que reagir. “O medo de ser feliz é um obstácu-lo estranho e inesperado, que parece demonstrar que existem forças construtivas e autodestrutivas, algo que vai além do princípio do prazer. Isso acontece, por exemplo, quando ao perceber que está próximo de atingir seu objetivo, a pessoa abandona tudo”, explica

E

de GabrielaSaiba por que é tão difícil mudar de

comportamento, mesmo quando percebemos que a mudança é necessária

Dr. Flávio Gikovate, psiquiatra especializado em psico-terapia breve, e autor do livro “Mudar – Caminhos para a Transformação Verdadeira”.

Em situações como essas, o melhor a fazer é tomar consciência desse mecanismo para procurar administrá-lo. Ou seja, reconhecer que possuímos características que não gostamos, mas que nem por isso devem ser negligenciadas. “Depois que nos conscientizamos do que queremos mudar, precisamos saber como fazê-lo, o que não é uma tarefa simples”, esclarece o especialista.

DIFERENTES PERFISAna Paula Magosso Cavaggioni, psicóloga da Clia

Psicologia e Educação de São Paulo (SP) acrescenta que algumas pessoas tendem a seguir scripts, são

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Quando a insatisfação está relacionada à carreira, é preciso pensar ainda mais, pois mudanças constantes de trabalho não são muito positivas. “Se a troca de emprego não for bem planejada pode causar, a médio prazo, uma perspectiva de falta de estabilidade profi ssional e difi culdade de mensurar seus desempenhos”, avisa Ana Paula. É importante que essa decisão seja baseada em um bom planejamento e numa boa capacidade do profi ssional de identifi car seus pontos fortes, seus conhecimentos, habilidades e atitudes e quais os pontos a desenvol-ver, pois somente assim poderá fazer mudanças em sua carreira com menos risco.

CARREIRA EM FOCO

10 PASSOS PARA SAIR DA ZONA DE CONFORTO

Olhar para si mesmo. Deve ser uma deci-são consciente!

Reconhecer-se. Faça esse exercício, exa-mine-se de verdade.

Cuide de si mesmo. Reserve um tempo para cuidar de diferentes áreas de sua vida.

Ame-se. Não vale amar-se pela metade!

Não tenha pena de si.

Ria de si mesmo. Assim, a cada erro, avalie-se, modifi que-se e siga novamente, se achar necessário.

Reconheça suas crenças. Veja quais são importantes e quais podem ser fl exibilizadas ou eliminadas.

Reconheça seus medos.

Projete-se no futuro. Como você gostaria de estar daqui a alguns anos?

Saiba que sonhar faz bem, mas é preciso agir para realizar os sonhos.

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de Gabriela

mais planejadas, estruturadas e resistem a sair de seu planejamento prévio. “Geralmente essas pessoas têm mais resistências a mudanças e podem até parecer infl exíveis por conta de seu estilo mais pragmático, para aceitarem as novidades elas precisam planejar e analisar bem a situação”, argumenta. Já as pessoas mais emotivas e extrovertidas, segundo ela, tendem a resistir menos à mudança.

HORA DE TOMAR UMA ATITUDEPara Dr. Flávio, a hora da mudança é evidente. “Se

existe algum sofrimento ou desgosto que o indivíduo reconhece como limitador de sua rotina diária, a mu-dança se faz necessária e será preciso enfrentá-la. Será necessário inclusive vivenciar essa difícil experiência para se perceber que a força pode ser maior do que o medo, e que por tabela, isso pode elevar a autoestima no futuro”, explica. Ana Paula, diz que a transformação deve ser gradual, primeiramente o indivíduo deve se conhecer. “A percepção de si próprio é um caminho que possibilita autoconhecimento e consequentemente leva a pessoa para frente”, afi rma.

VALE A PENA!Segundo Gikovate, há um fortíssimo “vento” con-

trário, constituído por inúmeros fatores que tendem a contribuir para a inércia. O primeiro deles é o medo de qualquer novidade, uma vez que em terreno desconhe-cido sempre estamos sujeitos ao sofrimento. O segun-do fator, nada desprezível, é a culpa, já que as mudan-ças que interferem na forma como interagimos sempre poderá suprimir algum benefício – indevido – pelo qual a pessoa irá reclamar e se lamentar. O terceiro são a impaciência e o imediatismo. É essencial entender que o caminho de qualquer mudança que se deseja empre-ender é longo, rico em obstáculos e atalhos que não levam à parte alguma (e que, por isso mesmo devem ser evitados); é preciso boa tolerância a contrariedades e dócil aceitação dos revezes que inevitavelmente per-mearão a trajetória na direção das mudanças, pois no fi m, elas serão bem-sucedidas e compensadoras. “As situações negativas devem servir de experiência e para aprimorar as próximas ações e tornar mais assertivo”, acrescenta a psicóloga.

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Homens que desejam manter os pelos no rosto precisam redobrar os cuidados com a aparência

POR ANA CAROLINA CONTRI

BARBA COM HOMEM.COM

Companheira de muitos homens, a barba virou praticamente um acessório de beleza masculina, com isso, não é difícil ver por aí os mais variados cortes e comprimentos. Porém, ostentar uma barba não é para qual-quer um, assim como os cabelos, ela pre-

cisa de cuidados especiais para fi car sempre bonita. Aprenda a arrumar a sua para conquistar visual atual e com aparência limpa, bem longe daquele aspecto des-leixado que a barba representava antigamente. Afi nal, ninguém quer sair por aí com aspecto de descuidado, certo? Para ajudar, a Ponto de Encontro convidou as dermatologistas Iara Lopes, de São Paulo (SP) e Annia Cordeiro Lourenço, diretora da Clínica de Pele Annia Lourenço, de Curitiba (PR), para explicar tudo o que você precisa saber para aderir à moda.

EM ALTADe uns tempos pra cá, a barba conquistou um lugar

de destaque na vida dos homens, e de muitas mulheres que apreciam o visual. A ideia da barba é trazer à apa-rência um ar mais descolado e cheio de personalidade.

Se você já está no mundo dos barbudos ou quer entrar nele, é importante lembrar que não basta deixá-la crescer, é preciso tomar cuidados específi cos.

“É importante que os pelos estejam sempre limpos, assim como

fazemos com os cabelos, a barba também precisa ser

lavada quase que diaria-mente, principalmente quando o dono dela tem a pele mais oleo-sa”, explica Dra. Iara.

LIMPEZA DIÁRIAQuem tem pele oleo-

sa deve usar esfoliante facial uma vez por semana

para limpar o rosto. O uso de

muito estiloxampu anticaspa e de um bom condicionador também é indispensável, assim os pelos fi cam mais bonitos e a região permanece livre de bactérias e fungos.

Mas para isso, Iara lembra que secá-la é tão impor-tante quanto a lavagem, afi nal a umidade pode causar a obstrução do bulbo capilar e causar uma infl amação no local. “Não se deve usar espuma, gel ou sabone-te muito agressivos, nem em grande quantidade, para não ressecar a pele”, orienta Dra. Annia.

LOÇÕES PÓS-BARBAAs loções pós-barba também são essenciais para

manter a pele sempre saudável. As que contêm prin-cípios de hidratação com agentes refrescantes são as mais recomendadas para todos os tipos de rosto. “Es-ses produtos ajudam a manter a pele longe de possí-veis irritações, mesmo que o corte da barba não seja rente à pele”, explica Dra. Iara.

CORTE IDEALO mais comum é que as barbas cresçam de forma

desordenada, então mesmo que você queira deixá-la mais comprida, será preciso aparar. Acerte os fi os, dei-xando-os do mesmo tamanho, e faça isso sempre, até que o comprimento de todos eles fi que do tamanho desejado, assim é possível ter uma barba grande sem perder o charme.

BIGODINHO E BIGODÃOA dica para os marmanjos de plantão é sempre se

atentar às laterais do rosto e ao contorno do pescoço. Se a sua barba conta com a companhia de um bigode, deixe-o sempre aparado rente ao lábio superior.

“O material que vai ser usado é de grande importância, seria ideal que todos procurassem um profi ssional, mas caso a opção seja por fazê-la em casa, indico as tesouras específi cas para aparar a barba”, aconselha Dra. Iara.

Não sabe de quanto em quanto tempo deve apará-la? A recomendação é para que você faça isso a cada sete dias, assim você a mantém uniforme e conserva o corte cada vez mais perto do desejado.

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PELINHOS ENCRAVADOS Saiba que mesmo com a esfoliação, alguns peli-

nhos tendem a encravar. A solução para quem não quer mexer no comprimento da barba, segundo a

dermatologista de Curitiba, é investir em trata-mentos a laser, que são um pouco mais ca-ros, mas garantem um bom resultado. Caso contrário, aparar é a única solução, mas isso não signifi ca que você fi cará imberbe. “Nor-malmente, a região que mais encrava é a do pescoço, um local onde é possível retirar o pelo ou reduzir a barba”, afi rma Annia.

PELE COM ACNEOutro problema bem comum na pele masculina é

a acne, já que eles tendem a ter um pouco mais de oleosidade. Espinhas atrapalham na hora de bar-

bear e de fazer o desenho. Segundo Annia, é preciso tratar o problema o quanto antes, para depois se dedicar à barba. “Esperar até que o tratamento seja fi nalizado é fundamental, pois a lâmina traumatiza as lesões provoca-das por cravos e espinhas e pode deixar cica-trizes permanentes”, afi rma.

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look misterioso, essa bar-ba é boa opção. Basica-mente ela é dividida em duas ou três partes. Bi-gode separado, barba no queixo, combinada com um volume logo abaixo do lábio inferior. Pode ser com mais volume na parte de baixo, ou com um volume menor, a escolha é sua!

CHEIA Ideal para homens que

buscam um estilo mais maduro e sofi sticado, o ponto negativo é que esse tipo de barba requer muitos cuidados. O visu-al pede um bigode! Além disso, é preciso deixar a barba do queixo e da lateral do rosto crescendo por igual, cobrindo grande parte do rosto.

POR FAZERDesign semelhante ao

da barba cheia, mas com a aparência ralinha. Para quem escolher essa op-ção, é preciso lembrar que a manutenção é pra-ticamente diária. Ela deixa o rosto mais limpo e jovial.

GRANDE Esse estilo está em alta. A

ideia é deixar a barba bem grande no queixo e com bi-gode. O corte faz com que elas pareçam mais “pon-tudas”. Se optar por esse modelo, os cuidados têm que ser ainda mais rigo-rosos na lavagem, e vale lembrar que os fi os devem ser penteados diariamente.

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POR ANA CAROLINA CONTRI E ELAINE MEDEIROSESPAÇO CONSCIENTE

A o contrário do que muitos imaginam quando veem um cadeirante, suas principais queixas giram em torno da falta de acessibilidade e integração social, e não da defi ciência. Como qualquer outra pessoa que se depara

com um problema irreversível, a ideia é se adaptar à realidade, e é nessa fase do processo que a falta de recursos ao seu redor costuma pesar. “Convém lem-brar que acabaremos tendo algum tipo de limitação em algum momento da vida ou inerente a ela, como no caso da velhice, o que nos torna semelhantes e de-veria servir de exemplo para que vivêssemos com mais qualidade”, ressalta Dr. Marcelo Ares, diretor-médico da AACD Hospital.

ACESSIBILIDADE PRECÁRIADr. Marcelo destaca ainda que grande parte dos pa-

cientes adultos que chegam à associação reclama prin-cipalmente da falta de infraestrutura nas cidades. Den-tre elas, o excesso de barreiras arquitetônicas, além do preconceito e das difi culdades encontradas nas redes

de atendimento à saúde. “Faltam profi ssionais que co-nheçam as necessidades do defi ciente, e o mobiliário e acesso a exames também são precários”, diz o médico.

Eliane Lemos é psicóloga especialista no atendimen-to da pessoa com defi ciência e diretora da ONG Entre Rodas e Batom, de São Paulo (SP), ela comenta as barreiras presentes no dia a dia dessas pessoas. “Cal-çadas desniveladas e a falta de rampas e banheiros acessíveis são algumas das difi culdades”, aponta. Se-gundo ela, cidades, como a capital paulista, dão um bom exemplo, pois o número de ônibus adaptados e elevadores para acesso às plataformas do metrô estão aumentando. “Hoje constatamos um grande número de pessoas com defi ciência circulando nos shoppings, par-ques, e em diferentes locais pela cidade”, acrescenta.

No entanto, o cadeirante Danilo Moreno Onofre, que é atleta e pratica canoagem no Instituto Fernando Fernandes Life, também na capital paulista, conta que apesar de fazer tudo o que tem vontade, percebe o espanto das pessoas em determinados locais que fre-quenta. “Já fui a baladas, onde fui tratado de uma

Muitos cadeirantes encontram na falta de respeito e de acesso verdadeiras razões que os limitam. Você pode fazer a sua parte para mudar essa realidade

MUITO ALÉM

do que se vê

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forma bem amigável, mas não era natural, era algo do tipo ‘olha, existe deficiente aqui’. Se eu for a um lugar onde as pessoas não veem deficiente com frequência, me tratam como se eu fosse de vidro. Irrita um pouco, mas eu não levo a mal”, conta.

PREOCUPAÇÃO SIM,EXAGERO NÃO!Flávio Chato também é cadeirante e atua como co-

mediante, ele tem uma página no Facebook na qual divulga seus vídeos (www.facebook.com/flaviochato). Ele concorda que as empresas precisam preparar me-lhor seus funcionários, não só as do ramo de saúde, mas todas elas. Flávio conta que algumas vezes já foi tratado como se ele tivesse um “combo de deficiên-cias”. “Fui pedir informação para um segurança e ele começou a gesticular e gritar, como se eu fosse surdo ou tivesse alguma deficiência mental, além de não mo-vimentar as pernas”, conta. Para o humorista, hoje as pessoas se preocupam mais em preservar os direitos dos deficientes, só que acabam preservando tanto que privam o próprio cadeirante de utilizar aquilo que é do seu direito. “Fui num shopping e tentei estacionar na vaga de deficiente, mas tinha uma corrente reservan-do a vaga. Ou seja, eu teria que sair do carro, tirar a corrente e pedir ajuda para pegar a minha cadeira de rodas. Complicou!”, conclui em tom bem-humorado.

Para a psicóloga Eliane, o respeito da população evi-taria esse tipo de situação. “Ajuda muito, não estacio-nar o seu carro, mesmo que por um minuto, numa vaga reservada a portadores de necessidades especiais, as-sim ninguém impede o direito de ir e vir que todos nós possuímos”, afirma. Outra maneira de colaborar, segundo ela, é manter sua calçada arrumada, livre de buracos e desníveis.

XÔ, PRECONCEITOPara Flávio, ainda existe a ideia

de que o cadeirante é uma pes-soa triste e mal-humorada. Em seus vídeos e apresentações ele prova que isso não é verda-de. “Conto minhas histórias, por exemplo: uma vez encontrei meu diretor em um banco e ele me perguntou: ‘Pô, cara, você não cai em depressão não?’ Então eu res-pondi: ‘Não, eu não caio, tenho quatro rodas’”, satiriza.

Keilla Araújo é modelo cadei-rante e servidora pública, ela também acredita que o primeiro passo é quebrar o preconceito: “Quando mudarem a forma de nos ver, eu acho que a acessibili-dade flui”, reflete.

ALTERNATIVASDr. Marcelo acrescenta que, apesar das dificuldades

enfrentadas pelos cadeirantes, o melhor a fazer é bus-car formas de se obter uma vida social mais integrada, exercendo atividades ligadas, por exemplo, ao esporte, à escola ou ao mercado de trabalho. “Buscar informa-ções, ir atrás de seus direitos, unir-se a associações e procurar saber os locais que possuem profissionais da área do serviço social para obter orientação e direciona-mento”, explica o médico. Danilo faz exatamente isso: “Se vou a um lugar que não conheço, procuro ligar an-tes, para saber se o local é adaptado ou se eu precisa-ria de ajuda com uma escada, por exemplo. Meu maior problema é banheiro, se eu estou na casa de alguém onde o ambiente é limpo, eu não me importo de ir para o chão. Mas se estou em um estabelecimento comercial que deveria ter, no mínimo, um banheiro para cadeiran-

tes, eu reclamo”, conta o atleta.

RESPEITO E CUIDADOO diretor da AACD ressalta que a so-

ciedade deveria tratar essa população cadeirante – que representa mais de 14% da população brasileira, segundo o IBGE – com mais respeito. “Afinal, a inclusão não se dá apenas com te-orias, leis e palestras, mas sim com atitudes”, argumenta. Flávio Chato concorda. “É simples, basta mostrar-se disposta a ajudar e dizer: ‘Olá, como posso te ajudar’?”, ensina. Segundo Eliane Lemos, na hora de conduzir a cadeira de rodas, é preciso ser cuida-doso. “São muitas as pessoas que no anseio de ajudar acabam derrubando o cadeirante”, salienta.

TRABALHO VOLUNTÁRIOOutro item que Eliane destaca é que muitas

mulheres cadeirantes se preocupam com a aparência o que contribui para a autoestima delas. Uma forma bacana de colaborar é rea-lizar trabalhos voluntários para auxiliar essas mulheres a cuidarem de si. “Se todos pude-rem doar um pouco do seu tempo, trabalho e talento para ajudar as adolescentes e mulhe-res com deficiência, será um ganho sensacio-nal. Direcionamos esses voluntários quando nos procuram, de acordo com a atividade que desejam realizar. É possível executar tarefas como a de pedicure e manicure (especial-mente para pessoas que não movimentam as mãos), basta ter essa habilidade”, conclui.

Keila Araújo

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Sabe a tal “volta por cima”? É comum ouvir falar dela, mas colocá-la

em prática nem sempre é fácil. Conheça histórias de

quem conseguiu

POR ELAINE MEDEIROS E FERNANDA MENDONÇA

É POSSÍVEL superar

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N“avegar é preciso, viver, não é preciso”, a frase, eternizada pelo escritor Fernando Pessoa, ensina que nem sempre tudo acon-tece do jeito que queremos.

No entanto, com uma boa dose de co-ragem e amor à vida, é possível superar

qualquer problema. Até aqui, a velha sensação que se tem é que tudo na teoria parece funcionar melhor do que na prática. Mas essa ideia se desfaz quando pes-soas superaram acontecimentos trágicos que fugiam do seu controle. Conversamos com algumas delas e descobrimos histórias inspiradoras.

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Ana Rita Leme de Mello, 42 anos, nos conta como uma doença grave a fez repensar o rumo de sua vida e tomar atitudes para se tornar uma pessoa mais feliz. “Recebi a notícia sobre o câncer com certa tranquili-dade, pois não sou do tipo de pessoa que aceita a in-formação e ponto”, revela a empresária, que na época era executiva de uma multinacional, além de casada e mãe de uma menina de dois anos, que começava a dar seus primeiros passos e frequentar a escola. Era um câncer raríssimo no Brasil, em 2008, chamado os-

teosarcoma de mandíbu-la de grau III, com difícil diagnóstico. “Até então, eu só sentia um incômo-do que pensava ser por causa do estresse no tra-balho”, comenta. Ela con-ta que, ao mesmo tempo em que se deparava com uma situação ruim, pen-sava que providências precisavam ser tomadas.

“Olhei para a minha filha, tão pequena e pensei: não posso morrer porque quero vê-la crescer. E vou ver! Preciso dela, mas do que talvez ela precise de mim”, recorda.

Curada, ela encontrou forças para mudar radical-mente de profissão – trocando a estabilidade de uma carreira consolidada por 20 anos pelo sonho de abrir uma rede de sobremesas para o varejo. Criou a Nano Doces, que hoje vai muito bem.

Ana Rita conta ainda que tudo o que passou a fez rever sua vida pessoal e chegar à conclusão de que já não queria mais continuar casada. “Você tem que acreditar muito na sua capacidade de superação e de que vai conseguir. Qualquer coisa diferente disso te derruba”, defende. Os médicos disseram para Ana que 50% do sucesso de seu tratamento se deveu a sua vontade de viver. A julgar pelos re-sultados, suas receitas de vida, assim como as de sobremesas, são um sucesso!

A assessora de comunicação, Samantha Feehily, de 30 anos, emagreceu 70 kg. Ela pesava 158 kg quan-do iniciou o processo de mudança de hábitos, há três anos. “Decidi mudar porque ser gordo dói. Dói quan-do o corpo pesa, paralisa e busca o isolamento para se defender das próprias dores. Percebi que meu corpo e minha saúde estavam pedindo por socorro”, conta.

A batalha, segundo ela, não é simples, mas é possí-vel vencê-la! “O meu processo de emagrecimento foi bem menos doloroso e frustrante do que eu imagina-va. Foi o dia em que eu optei pela minha vida. Optei por me dar mais uma chance, uma chance de viver melhor! Mudei meus hábitos, depois de uma vida in-teira comendo errado”, comemora.

Hoje eu me alimento de três em três horas e dou preferência a itens nutritivos que suprem as minhas

necessidades e dão sa-ciedade. “Como sempre gostei de cozinhar, faço disso meu momento de terapia. É possível fazer pratos deliciosos e sau-dáveis, com menos calo-rias”, garante.

A alimentação de Sa-mantha é rica em frutas e fibras, mas ela ressalta que não passa vontade. “Como o que gosto, só que, se eu pisar na bola,

extrapolar um pouco, no outro dia eu compenso!”, pondera. E até o maridão resolveu mudar também. “Ele entrou na onda e me ajuda no cardápio e nas compras. É bom ver o resultado na balança e princi-palmente na vida”, finaliza.

VONTADE DE VIVER

70 KG A MENOS

“Você tem que acreditar muito na sua capacidade de superação e de que vai conseguir. Qualquer coisa diferente disso te derruba”

“Como sempre gostei de cozinhar, faço disso meu momento de terapia. É possível fazer pratos deliciosos e saudáveis, com menos calorias”

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Jefferson Maia é funcionário público e atua na área de educação, no Rio de Janeiro, e há 27 anos se tor-nou tetraplégico, depois de ter sido baleado ao reagir a um assalto, e, na sequência, ter o seu problema físi-co agravado por um acidente de carro (adaptado). Na ocasião ele admitiu ter consumido bebida alcoólica.

Nada disso o impede de desempenhar papéis como, por exemplo, participar do primeiro campeo-nato brasileiro de rugby (em 2005), ou ser um dos pri-meiros mergulhadores profissionais na competição de paradesporto (campeonato de natação, com mer-gulho adaptado para pessoas com deficiência). “O rugby me atraiu por se tratar de um esporte radical

e agressivo, contrário ao esteriótipo daquele tetraplégico totalmente passivo que todos ima-ginam”, desabafa.

Depois que se for-mou pedagogo, Jeffer-son passou a promover palestras motivacionais de incentivo às pessoas com deficiência e sobre a Lei Seca (na função

de funcionário público). No paralelo, ainda lhe sobra tempo para atuar como artista plástico autodidata, pintando telas com a boca. São mais de 150 obras, divulgadas em diferentes países.

Com um currículo desses, o ex-atleta e atual artista mostra que só precisa de acesso e respeito, o res-to é com ele. “As dificuldades existem, mas a gente precisa aprender a lidar com elas, seja se adaptando, trocando informações ou experiências. O importante é viver a vida, ajudar no que posso e usufruir o melhor que estiver ao meu dispor”, conclui.

A gerente de marketing, Rosa Ferreira parou de fu-mar há quase três anos. “Estava com 30 e fumava desde os 15. Pensei: fumei metade da vida, já é hora de parar e consegui”, conta.

Algumas pessoas tentam driblar a nicotina gradu-almente, mas não foi o caso de Rosa. “Não queria diminuir, queria parar de vez! Eu gosto de cigarro e se eu tragar um, eu vou consumir vários”, argumenta.

Fácil não foi, ela teve que mudar uma série de há-bitos. Apesar de ser uma fumante, ela conta que não gostava do cheiro do cigar-ro. “Eu costumava acendê--los na varanda, assim que eu chegava do trabalho. Deixava para tomar banho mais tarde, para poder fu-mar sem me preocupar com o cheiro”, recorda. Quando decidiu parar, a ro-tina mudou. “Chegava em casa e ia logo para o chuveiro. Vestia o pijama porque sabia que eu não iria fumar com a roupa de dormir. Ia direto para o quarto”, conta. Rosa destaca ainda que a luta é diária. “Até hoje sinto vontade. O segredo é nem colocar na boca”, conclui.

A atitude de largar o vício não podia ter ocorrido em momento mais oportuno. “ Depois de três meses da minha decisão , descobri que estava grávida e perce-bi que tinha feito a escolha certa”, conta. Hoje, Rosa tem uma vida mais saudável. “Percebo as mudanças a cada dia: tenho mais fôlego, minha pele está mais bonita e além disso não exponho minha filha à fumaça do cigarro. Termino o dia com o mesmo cheiro que comecei a manhã: perfume!”, comemora. A gerente de marketing faz questão de deixar um recado para todos os fumantes: “a decisão é difícil de ser toma-da, manter-se firme nela é mais difícil ainda, porém é possível e a recompensa é enorme: menos cigarro e mais saúde!”, conclui.

APRENDIZADO

XÔ, DEPENDÊNCIA!

“As dificuldades existem, mas a gente precisa aprender a lidar com elas, seja se adaptando, trocando informações ou experiências”

“Percebo as mudanças a

cada dia: minha pele está mais

bonita, tenho mais fôlego, não exponho minha

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CURTAS E QUENTES

UMA VIAGEM EXTRAORDINÁRIAO fi lme conta a história de T.S. Spivet, um garoto de doze anos que é superdotado e apaixonado por cartografi a. Uma de suas invenções é premiada e para receber o prêmio o menino decide deixar sua família em Montana e ir para Washington sozinho. O único problema é que o júri não sabe que o vencedor do prêmio ainda é uma criança. Nos cinemas!

O MILAGRE DO ACASOUM CONVITE, UM TRABALHO E UMA NOVA VIDAO livro do escritor Cesar Romão narra uma impressionante e comovente história de dois amigos. Antônio, que é piloto de avião, conhece Juan Vereda e com ele faz uma série de viagens. A trama mostra uma relação que transcende a amizade e admiração. Editora: Academia de Inteligência.

NU Os cariocas da banda Forfun lançaram recentemente o álbum “Nu”, produzido por Rafael Ramos e masterizado em Los Angeles. O álbum traz 11 faixas inéditas e, como bônus para o iTunes, uma cover de “O Papa É Pop”, sucesso dos Engenheiros do Hawaii, lançado nos anos 90.

COLEÇÃO DO DIRETOR STEVEN SPIELBERG A coleção traz oito fi lmes memoráveis dirigidos por ele e aclamados pela crítica. O lançamento da Universal Pictures International Entertainment contém quatro fi lmes incluindo “Encurralado” e “Louca Escapada”. Nos extras, o telespectador encontra documentários de making of, entrevistas com Steven Spielberg, fi lmes de bastidores e muito mais.

DEBI E LOIDE 2 O fi lme traz os atores Jim Carrey e Jeff Daniels de volta aos papéis de Lloyd e Harry, que marcaram toda uma geração, há 20 anos. O longa tem direção de Peter Farrelly e Bobby Farrelly, que também conduziram a primeira sequência, e foi escrito pelos diretores em parceria com Sean Anders, John Morris, Bennett Yellin e Mike Cerrone. Em cartaz nos cinemas.

LIVRO • MÚSICA • FILME • TEATRO

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ÁGUA NA BOCA

PanquecasvegetarianasINGREDIENTESPanquecas

• 1 xícara de farinha de aveia• 1/2 xícara de quinoa em

fl ocos• 1 xícara de água fria• 1 colher de sobremesa de

fermento em pó• Sal a gosto

Recheio• Creme de leite de soja• Polpa de maracujá• Frutas (à sua escolha)

MODO DE FAZERPanquecas

• Junte todos os ingredien-tes da panqueca no liqui-difi cador e bata. Aqueça uma frigideira antiade-rente pequena e coloque a massa para fazer um disco de panqueca. Repita até acabar a massa. Reserve.Recheio

• Em um liquidifi cador, adicione o creme de leite de soja e a polpa de maracujá e bata até fi car uma massa bem homogênea. Reserve. Montagem

• Monte as massas das panquecas, intercalando-as com recheio de creme de maracujá e frutas.

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RENDIMENTO: serve até 2 pessoas. TEMPO DE PREPARO: 30 minutos.

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FINAL FELIZ

PENSAMENTOSA vida é um jogo de cartasPensadasMarcadasPelo grande banqueiroCorta o baralho inteiroDando a cada um o que lhe cabeAquele que tudo sabeDescartamos o que não prestaE o que assim nos restaA cada lanceUma nova chanceA sorte está lançadaVida, uma caixa de surpresasAs cartas estão na mesaQual será a próxima jogada?ANA ROSA VILELLA DA SILVALEITORA DA PONTO DE ENCONTRO

SUPERAÇÃONas horas difíceisMe amparei na féEncontrei amigosProcurei abraços,

No palco da vidaPintei meu cenárioCom cores alegresQue extraí de mim,

Segui meu caminhoRasguei fantasiasJuntei meus frangalhosDesfi z ilusões,

Na escuridãoAcendi uma luzBusquei equilíbrioNo mestre Jesus!JU PACHECOLEITORA DA PONTO DE ENCONTRO

Tempo feio Lua bonita Nuvens pretasEstrelas lindas Chuva que cai Água que limpa NATHÁLIA CHRISTYNELEITORA DA PONTO DE ENCONTRO

Escreva para: [email protected]

“Eu amariade maneira forte, intensa, exata. Amaria pelo simples fato de sentir as tais borboletas, eu amaria na manhã de hoje, na noite de amanhã. Eu amaria nos degraus, nas caravelas e nas choupanas de madeira de carvalho que cheiram a barro e rum adocicado. Eu amaria de forma egoísta, doce e quente. Amaria perturbadora e escandalosamente. Por lençóis, por carpetes, por rochedosamaria porque a minha alma vive desse amor. Amaria porque amar é a essência da vida.”PEDRO MANDELLALEITOR DA PONTO DE ENCONTRO FO

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NAMORADAEu fi z de conta... Pensei que amavaE meu amor, transcendia limitações!Sobre o muro, enamorado, espiava...Via fl ores em quaisquer das estações!Um dia, acordei em meio às tentações...O corpo, frágil e imberbe, demonstrava,Sem que eu percebesse – inovaçõesQue, pelo pudor, pouco se comentava!

Obedecendo – àquela época – a libido,Por muito tempo olhei o lado proibido,Sem jamais lhe revelar minha paixão!

Por tanto olhar já me sentia o donoDe quem, à noite, a burlar meu sono,Levava-me aos deleites da fascinação!SOLANO BRUMLEITOR DA PONTO DE ENCONTRO

SAUDADESaudade é a materialização da ausênciaQuando a falta de um abraço penetra na alma eSua sensação faz os olhos cerrarem O corpo sente a presença do que se ausentaNo que os olhos não veem nem as mãos tocamMas a boca chama o canto que vem do coraçãoO nome preso nos lábios grita por liberdadeE assim, num profundo suspiro, registra a saudade NILZETE FERREIRA LEITORA DA PONTO DE ENCONTRO

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