revista petpop ribeirão - 4ª edição - fevereiro 2014

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petpop revista ribeirão Diz aí, Doutor Vet O que pode estar acontecendo quando seu cão apresenta manchas de lágrimas? Conheça um pouco mais sobre o Border Collie Raça do mês Saiba mais sobre os cuidados necessários para viajar de carro. Turismo Pet ano 01 • edição 04 • fev|2014 O cão farejador que auxiliou no caso do menino Joaquim Apache Cuidados para que gatos tenham qualidade de vida Bem estar Os animaizinhos que precisam de um lar com amor e carinho AdotePet

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A Revista PetPop Ribeirão é uma publicação de distribuição gratuita com 5.000 exemplares voltada para todos aqueles que tem animais de estimação.

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petpoprevista

ribeirão

Diz aí, Doutor VetO que pode estar acontecendo quando seu cão apresenta manchas de lágrimas?

Conheça um pouco mais sobre o Border Collie

Raça domês

Saiba mais sobre os cuidados necessários para viajar de carro.

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ano 01 • edição 04 • fev|2014

O cão farejador que auxiliou no caso do menino Joaquim

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Olá a todos amigos e leitores da Revista Petpop.

Primeiramente gostaria de desejar, mesmo tardiamente, um ótimo ano de 2014 a todos vocês, pois esta é a primeira edição do ano. Conforme foi informado em redes sociais, a edição de Janeiro não saiu por causa dos feriados de fim de ano, que atrapalharam o fechamento da revista no período planejado. Se resolvesse lançá-la em Janeiro, todo o cronograma para as próximas edições poderia ser afetado, e por esse motivo resolvi não publicar a revista no início do ano.

Começamos então com um cachorro de grande importância para a sociedade, que foi escolhido como destaque para o Petpop do Mês. Seu nome é Apache, o cão da Polícia Militar de Ribeirão Preto que atuou no trágico caso do menino Joaquim. Fomos ao quartel da PM e conversamos com a equipe do canil, em particular com seu adestador, o Soldado Andrade, para obter maiores informações sobre o adestramento e características desse Bloodhound farejador.

Na seção “Diz aí, Dr. Vet”, a Drª Tamires Nogueira nos conta um pouco sobre as possíveis causas de manchas escuras na pelagem próxima aos olhos dos cachorros. Já em “Bem Estar” temos um interessante artigo de como podemos fazer para dar mais qualidade de vida ao seu gato conhecendo o seu comporamento instintivo, e desmistificando a ideia de que gatos não gostam de seus donos.

Falando ainda de comportamento instintivo, na Raça do Mês, você conhecerá um pouco mais sobre as características mais primitivas do Border Collie e sua história como cão pastoreiro.

No Manual do Pet Viajante, damos dicas e informações sobre as melhores formas de transportar seu pet durante uma viagem de automóvel, bem como os artigos do Codigo de Trânsito que regulamentam esse transporte.

E por fim, você verá quais animaizinhos estão disponíveis para adoção pela Associação Vida Anima, a AVA.

Desejo a todos uma ótima leitura.

Diretor e Editor

Editorial

Diretor e EditorLuis Inácio do Amaral GalvezJornalista ResponsávelMárcia Rosseto Mtb: 21.701.90-45-SPConsultora de Conteúdo e RevisãoPatrícia Teixeira de AlmeidaFotografiaShutterstockFoto de CapaLula AmaralProjeto Gráfico e EditoraçãoKrearis EditorialCNPJ 18.861.145/0001-42 Tiragem:5.000 exemplaresImpressão e AcabamentoBrussegraf

Fale conoscoPelo Facebook: RevistaPetpopPelo Twitter:@revistapetpopPor e-mail: [email protected]

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A Revista PetPop Ribeirão é uma publicação mensal de Krearis Editorial, e é distribuída gratuitamente em Pet Shops, Clínicas Veterinárias, eventos e lugares de gande circulação de pessoas em Ribeirão Preto.Não nos responsabilizamos pelos conceitos emitidos nos artigos assinados ou por qualquer conteúdo publicitário e comercial, sendo estes de inteira responsabilidade dos anunciantes.Reservamos-nos o direito de não publicar qualquer conteudo não condizente com a linha editorial definida. Ninguém além de seu editor tem autorização pra falar em nome da Revista PetPop Ribeirão.É proibida a reprodução total ou parcial de textos, fotos e ilustrações, por qualquer meio, sem autorização escrita do editor.© 2013 Krearis Editorial. Todos direitos reservados.

Expediente

Índice

06

10

08

12

14

13

Diz aí, Doutor VetSaiba mais sobre manchas de lágrimas amarronzadas.

Border Collie, sua história e características.

Quais os cuidados que seu gato necessita.

Raça do mês

Bem estar

Turismo Pet

Apache, o cão farejador da PM de Ribeirão Preto.

PetPop do mês

Veja os animaizinhos que estão querendo encontrar um novo lar.

Cuidados que devem ser tomados ao viajar de carro com seu pet.

AdotePet

Diz aí, Doutor Vet

As manchas amarronzadas de lágrima, ou “lágrima ácida” nos cães de pelagem clara são muito comuns, e desde que não haja um problema, vai interferir apenas na apa-rência estética do seu animalzinho. São causadas não pela acidez da lágrima, e sim, pela quantidade que escorrem, e em contato com bactérias existentes na pele e pela-gem resulta na coloração amarronzada.

As lágrimas são produzidas nas glândulas lacrimais, e drenadas no ducto lacrimal, a fim de lubrificar os olhos. Se a drenagem da lágrima feita pelo ducto estiver compro-metida, a lágrima escorrerá pela face do animal.

Em raças braquicefálicas (“focinhos achatados”) como Pug, Bulldogs, Pequeneses, Shitzu, e Gatos Persas, o derramamento das lágrimas está associado à anatomia do animal, pois apresentam o globo ocular saltado que compromete a drenagem da lágri-ma. Em raças como Poodles, Maltês e alguns Terriers, podem ocorrer o mesmo pro-blema devido ao excesso de pelos próximo dos olhos que causam irritação e aumento da produção de lágrima.

Outros fatores que podem causar o derramamento de lágrima são: obstrução do canal lacrimal, deformidades da pálpebra (“entrópio” ou cílios voltados para dentro), con-juntivite, genética e etc.

Há diversos tipos de tratamentos, desde antibióticos e colírios, até a correção cirúrgica (em casos de deformidades da pálpebra). Mas quando o problema é apenas

anatômico, são excluídas outras possibilidades, podendo ser feito somente a limpeza diária (limpar a região dos olhos todos

os dias com soro fisiológico retirando as crostas que são formadas e manter a face do animal sempre tosada).

De qualquer forma, um Médico Veterinário sempre de-verá ser consultado para que o diagnóstico seja feito, e sejam dadas as devidas orientações.

Manchas amarronzadas de lágrima no seu cão? O que pode ser?

06 petpop

Tamires NogueiraMédica VeterináriaCRMV-SP 33055

Por Tamires Nogueira

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De pequenos a grandes animais.

Como cuidar de um GatoDicas e sugestões

Por Dra. Raquel Madi

Bem estar

08 petpop

O que muda dentro de casaPor mais que seja comum dizer que o gato gosta da casa e não do dono, isso é senso co-mum e é errado, pura implicância com os pobres bichanos. O gato se apega sim à fa-mília, não pense que ele está com você pelo conforto da casa, ele está com você porque gosta da companhia.

Algumas raças ficam extremamente tristes quando não passam um tempo diário com o dono. O gato quer carinho, atenção, quer brincar com seu dono. Se ele gostasse apenas da casa, sua presença ou ausência não o afeta-

ria. A verdade é que o gato preza sim por um tem-po e espaço próprios, eles possuem senso de independência, mas in-dependência e desprezo não são sinônimos.

Tenha em mente que para cuidar de um gato você precisa dedicar um pouco de tempo todos os dias a ele. A parte boa é que você pode ir tra-

balhar sossegado, seu ga-tinho conseguirá se ocupar

durante o dia, mas vai exigir seu quinhão de atenção quan-

do você pôr os pés em casa.

Muitas pessoas tem dúvida sobre manterem um gato preso ou solto.

O gato solto não fica absolutamente solto, ele certamente volta pra casa e tende a passar mais tempo lá, o exte-rior é apenas para ele dar uma vol-ta ao ar livre. Não é recomendado manter o gato preso o tempo todo, ele precisa do contato do lado de fora, e algumas raças quando mantidas muito presas, tendem a ficar estressadas.

Para garantir que o gato solto não se torne um problema, são necessários certos cuida-dos. A casa precisa ter uma portinha para gatos, geralmente embutida na própria por-ta da casa, mais comumente na porta dos fundos. Assim ele poderá voltar para casa depois do passeio noturno.

Outro ponto importante para cuidar de um gatinho que é mantido solto, é colocar uma coleira nele, com informações do dono para que, caso ele se perca, alguém possa devol-vê-lo. Também é extremamente essencial manter o gato vacinado, pois estando solto ele está sujeito a inúmeras doenças encon-tradas na rua.

Dentro de casa é interessante manter fixo um local onde esteja a ração, a água e a ca-minha do gato, e que seja afastado dos pon-tos mais movimentados da casa, para que ele descanse. Se a sua alternativa for manter o gato preso, por morar em apartamento, por exemplo, deverá reservar um local para a cai-xinha de areia e limpá-la regularmente. O gato é um animal higiênico, não vai gostar de usar areia suja.

Embora os gatos possam viver saudáveis por andarem soltos nas ruas, este é um aspecto que deve ser encarado com atenção, pois, os perigos do lado de fora de casa são muitos. Nas ruas, além de correrem riscos de atro-pelamento, os gatos tambem ficam mais ex-postos à doenças e brigas com outros felinos - que também podem transmitir uma série de problemas e ferir o bichano.

Considerando que, de uma maneira geral, a expectativa de vida dos gatos diminui consideravelmente quando o pet vive solto; é uma boa ideia contar com um ambiente aberto, porém, controlado - onde o felino possa gastar sua energia e brincar como gos-ta, sem que fique vulnerável aos perigos das ruas. No caso dos donos de pet que têm em

Quando você decide levar para casa um bichinho novo, seja adotado ou comprado, precisa antes pensar muito bem nas responsabilidades que está assumindo e estar ciente de que cuidar de um gato requer alguns esforços. Saiba aqui os pontos aos quais você deve estar atento quando se dispor a adotar ou comprar um gatinho!

casa felinos como o Ragdoll, o nível de preocupação já é bem menor - já que esta é uma raça extremamente caseira e que, mesmo tendo a oportunidade, dificil-mente irá querer se arriscar no mundo fora de casa.

Saúde e lazer, direitos básicos dos bichanosPara cuidar de um gato e mantê-lo bem e feliz, você preci-sa cuidar da saúde dele. Isso significa escovar o pelo - para evitar que engula e tenha problemas com bolas de pelo, levar ao veterinário, manter as vacinas em dia, dar uma ra-ção de qualidade que tenha os nutrientes necessários, etc.

Os gatos não costumam tomar muita água, portanto a opção da ração que não seja seca é chamativa aos olhos do dono preocupado, mas você precisa saber qual a melhor ração. A de sachê, por exemplo, como fonte principal de alimento, não é ideal. Outra opção é manter uma fonte de água corrente, pois os gatos não tomam água parada, por isso não é raro encontrá-los pulando nas pias para matar a sede.

Quanto ao lazer, você terá que dispor de tempo para brincar com o gato, para isso tem diversas opções de brin-quedos no mercado para você brincar com seu bichano e outros para ele se divertir enquanto você não está em casa.

Cuidar bem de um gatinho é como cuidar de um filho, você está levando um novo membro para a família. Eles vão precisar dos seus cuidados, da sua atenção e do seu carinho, mas vão te recompen-sar com fidelidade, muito amor e miados ecoando pela casa. Ter um gato em casa é ter felici-dade coberta de pelos, que anda em quatro patas e faz miau.

Dra. Raquel Madi é médica veterinária (CRMV- SP 20.567) formada pela Universidade Estadual de Londrina - PR com Especialização em Radiodiagnóstico pelo Instituto Veterinário de Imagem (IVI). É integrante da equipe de Veterinários do portal CachorroGato e também responde por dúvidas na ferramenta Dr. Responde.

Bem estar

Border Collie

Por Dr. Ricardo Tubaldini

Raça do mês

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Na história do Border Collie, o propósito e o coração do animal convergem para um aspecto totalmente utilitário, ou seja, para o trabalho. A maioria dos autores indica o “Tratado de Cães Ingleses”, escrito por John Caius em 1570, como a primeira referência escrita dedicada ao cão pastor. Embora atu-almente a aparência descrita do cão, assim como o seu desempenho, sejam muito bons, a essência do seu desempenho não mudou durante centenas de anos. As habilidades da raça foram refinadas e aperfeiçoadas porque eles foram criados seletivamente.

De qualquer forma, o olhar, embora nunca tenha sido uma preocupação real para os criadores e proprietá-rios da raça, pouco mudou desde 1790, ano em que uma xilogravura

que aparece na História da quadrú-pedes Bewick mostrou um cão pas-

tor com grande semelhança ao Border Collie atual.

Embora a origem exata e o significado do nome ainda sejam desconhecidos, al-guns dizem que vem da palavra Coley , ou seja, “preto”, outros dizem que vem da palavra Welsh Coelius , que signi-fica “fiéis”, enquanto outros afirmam que o nome vem do “colley” que se refere a um tipo de ovelhas na Escó-cia. O nome “Fronteira” (Border) é mais recorrente, e descreve a área onde, especialmente, estes

cães foram utilizados: ou seja, nas fronteiras de Gales e da

Escócia com a Inglater-ra.

Os Collies foram divididos em cin-co raças distintas: a Rough Collie,

os Collies, o Pastor de Shetland, o Bear-ded Collie e Border Collie. A popularidade dessas raças no passatempo do público em geral começou com a rainha Vitória, que tinha vários exemplares. Um retrato em 1860, com a imagem de um de seus cães, Gypsie, um animal que mostra semelhança principalmente com um Border Collie de raça pura.

Em 1951, foi feito pela primeira vez um livro de origens da família, contendo uma lista com mais de 14.000 cães registrados. Desde então, o Livro de Origens tem cres-cido a uma taxa de mais de 6.000 novos registros por ano. As inscrições normais mostram a influência de linhagens criadas por JM Wilson, o criador e apresentador do Collie mais famoso de todos os tempos. Sua Whitehope foi a base de muitos pedi-grees atuais.

Características O caráter do Border Collie, como afirma em sua descrição, é completamente relacionado com a ocupação oferecida ao cão, fato que é de particular relevância para o proprietário do Border Collie de trabalho, que desenvol-veu muito e evidencia esses instintos.

O Border Collie não deve simplesmente perseguir as ovelhas, mas deve também ser capaz de cercá-las e encaminhá-las. O cão não se move em linha reta, mas corre e pode tomar longos desvios para cercar e reunir o rebanho. O cão que não tem co-ragem instintiva ou a capacidade de cercar o gado fica mais próximo das ovelhas e promove simplesmente o susto sem agru-pamento. Os cães que tem a capacidade de executar o cerco em torno das ovelhas sa-bem exatamente como manter a distância adequada entre si e o rebanho.

Segundo o livro “A Inteligência dos Cães”, de Stanley Coren, o Border Collie está no topo da lista das raças caninas mais inteligentes. Dizem que é um cão capaz de controlar o gado somente com os olhos, como se estivesse hipnotizando animais com o olhar.

O olhar é uma das qualidades inigualáveis do Border Collie e certamente o recurso mais interessante da raça. É um olhar hipnotizante, que o cão direciona para as ovelhas, levando-as a ficar no lugar.

O poder do Border Collie é a capacidade de dominar e impor sua autoridade sobre as ovelhas sem promover latidos agressivos ou atos violentos como morder. Um Border Collie com poder mantém o controle sobre o seu rebanho, sem assustar ou aterrorizar as ovelhas.

A inteligência do Border Collie não pode ser com-parada com a do ser humano. Está tão intimamente ligada ao instinto de trabalho e ao grande desejo de agradar, que não pode ser descrita em um contexto diferente. No cão de trabalho, não exatamente a in-teligência, mas sim o tipo inatamente inventivo de corrigir e agir diante de qualquer decisão que envol-va a tarefa para a qual ele foi criado. É maravilho-samente claro, embora seja humanamente confuso, por causa da sua fixação sobre uma hierarquia fun-cional e prática.

O Border Collie, às vezes, pode ser um animal bas-tante difícil de treinar. Por serem muito sensíveis, pre-cisam estar em absoluta sintonia com o seu mestre, o resto das pessoas podem não ser capazes de obter a sua atenção ou obediência. Cães da raça que serão utilizados como animais de estimação devem ser so-cializados desde filhotes e ser manipulados por todos os membros da família para evitar este problema.

Com relação ao equilíbrio do cão, devemos espe-cialmente ressaltar a importância da relação entre exercício, saúde mental e saúde física deste cão. Não pense que uma caminhada diária com ele na coleira irá proporcionar exercício suficiente para o Border Collie. O ideal seria encontrar uma área aberta e se-gura (como um quintal bem cercado), em que o seu cão possa correr livremente por um tempo.

Qualquer coisa que não cumpra as suas necessida-des pode levá-lo a ser um animal neurótico e infeliz. Com relação ao alojamento, se for longe da casa, não se surpreenda se o seu Border Collie de estimação passar mais tempo no telhado de sua casa do que dentro dela. Se o cão se sentir entediado e frustrado em seus instintos de pastoreio, pode vir a apresentar comportamentos muito perigosos.

Dr. Ricardo Tubaldini - CRMV- SP 23.348Médico Veterinário formado pela UNIP, Cirurgião Geral e Ortopedista no Hospital Veterinário Cães e Gatos 24 horas há 6 anos. Diretor de Conteúdo do portal CachorroGato e gestor da equipe de veterinários responsáveis pela ferramenta Dr. Responde.

Raça do mês

Escolha um horário que seja mais tranqui-lo para partida evitando, principalmente, horários de muito trânsito ou calor.Não deixe seu pet preso dentro do auto-móvel fechado, principalmente quando estiver estacionado sob o sol.Faça paradas a cada 2 horas para ele se exercitar e fazer suas necessidades. Apro-veite estas paradas para oferecer-lhe um pouco de água.Alguns pets podem sofrer enjoos durante a viagem, por isso, uma refeição leve 2 ou 3 horas antes da partida é o mais indica-do. Evite alimentá-lo durante a viagem e mantenha-o hidratado. Se vomitar, não o force a comer.Não transporte seu pet solto dentro do veículo, pois pode atrapalhar a condu-ção, tirar a concentração do motorista e causar acidentes. Um pet incontido não somente é um perigo, como também pode ser perigoso. Num acidente, este pet pode perfeitamente ser tranformado em um projétil. Numa colisão a menos de 50km por hora, um cão com cerca de 28kg, pode ser lançado contra alguma parte interna do veículo, gerando um impacto com uma força maior do que 540kg. E, ainda que não se machuque, um cão solto e assustado, pode atrapa-lhar os trabalhos de resgate, atacar os socorristas ou mesmo fugir quando abri-rem o carro.

As formas mais seguras de transportar pets são, ou contido no banco traseiro, ou em alguns casos, na bagageira. A con-tenção pode ser feita através de caixas de transporte apropriadas, grades adaptadas ao veículo ou cintos de segurança. As caixas de transporte são especialmente importantes para gatos por serem mais ariscos e para pets pequenos por se senti-rem mais protegidos. Cintos de segurança são ideais para ani-mais de porte grande, funcionam como um peitoral com uma guia que encaixa no engate do cinto de segurança padrão dos automóveis. Os cintos para pets po-dem ser encontrados em diferentes tama-nhos, escolha o mais adequado. Outro fator importante, é o que se refe-re a legislação. O transporte de animais no Brasil está regulamentado através da lei nº 9.503, que instituiu o novo Códi-go de Trânsito Brasileiro. O artigo 235 proíbe o transporte de animais nas partes externas do veículo, salvo nos casos de-vidamente autorizados e com total segu-rança, e o artigo 252, proíbe o transporte de animais à esquerda, entre os braços e pernas do motorista. Infringir quais-quer uma destas normas, pode acarretar multas, pontos somados à sua licença de motorista e a possível apreensão do nosso veículo.

Manual do Pet Viajante • parte 04Dicas e informações para viajar de carro com seu petPor Turismo 4 patas

Turismo Pet

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Texto originalmente publicado por Turismo 4 PatasPara maiores informações acesse:[email protected]

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Florzinha: Fêmea, castrada, vacinada, vermifugada, aproximadamente 1 ano de idade, temperamento alegre e brincalhona, gosta de outros cães e crianças.

Gorda: Fêmea, castrada, vacinada, vermifugada, aproximadamente 5 anos de idade, adora carinho na barriguinha, temperamento calmo e muito dócil, se dá bem com outros cães. Adoção especial.

Jony: Macho, castrado, vacinado, vermifugado, aproximadamente 2 anos de idade, temperamento brincalhão, adora pular e escalar.

Negão: Macho, castrado, vacinado, vermifugado, aproximadamente 3 anos de idade, temperamento calmo, gosta de carinho, se dá bem com outras fêmeas.

Nemo: Macho, castrado, vacinado, vermifugado, aproximadamente 10 meses de idade, temperamento muito brincalhão, bebezão, adora brincar de bolinha, se dá bem com cães, gatos e crianças.

Vivinha: Fêmea, castrada, vacinada, vermifugada, aproximadamente 3 anos de idade, temperamento tranquilo, gosta de carinho. Adoção especial.

AdotePet

www.ava.org.brwww.facebook.com/avaribeirao

Rua João Ramalho, 179CEP 14085-040 - Ribeirão Preto - SP(16) 3632-1054

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Aqui, publicamos as fotos dos animais que estão para adoção por meio da ONG AVA (Associação Vida Animal). Os interessados podem entrar em contato atravéz dos contatos abaixo.

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Petpop do Mês

É comum vermos cães da Policia Militar dando apoio à policiais durante operações de segurança e contenção de multidões, ou até mesmo farejando drogas em operações de repressão ao narcotráfico, mas ultima-mente vimos a participação de um cão fare-jador sendo utilizado para ajudar a levantar informações sobre um caso ocorrido em Ribeirão Preto, e que teve repercurssão na-cional, a morte do menino Joaquim Ponte Marques, de 3 anos, que desapareceu no dia 5 de novembro de 2013 e teve o corpo en-contrado no dia 10 de novembro, no Rio Pardo à 150Km de distância da cidade. Não vamos falar aqui sobre o caso, mas de uma peça importante dele, Apache, o cão fareja-dor que participou do caso.

OrigemApache é um Bloodhound, raça que tem uma grande sensibilidade olfativa. Ele nas-ceu em Sorocaba, um cidade do interior de São Paulo localizada a 320 Km de Ribeirão Preto, e com 50 dias de vida, recebeu a visi-ta do Soldado Andrade que foi avaliar a ni-nhada e escolher qual deles teria as melhores aptidões para se tornar um cão farejador da Polícia Militar.

O teste aplicado foi simples. Petiscos foram jogados para a ninhada e o único que con-tinuou a farejar procurando por mais petis-cos, mesmo depois que já tinham acabado, foi Apache. Pronto. Estava escolhido o cão perfeito para a função.

TreinamentoO treinamento foi realizado em Sorocaba no GBR, Grupamento de Cães de Busca e Resgate Sul Paulistano, e começou quando Apache completou 6 meses, vindo a ficar pronto para o início das atividades com 1 ano de idade. Durante essa fase, foram fei-tos exercícios para que ele memorizasse e

reconhecesse, e buscasse diversos tipos de odores, e tivesse a capacidade de percebê-los separadamente.

Na prática, um policial ou objeto é escon-dido em lugares edificados ou no meio do mato, e Apache é sólto de forma a encon-trá-lo. Esse e outros exercícios são feitos rotineiramente até hoje, para que ele de-senvolva cada vez mais sua acuidade olfati-va, e aprimore cada vez mais a comunica-çaõ entre ele e seu adestrador. Além desse treinamento, ele realiza atividades com o helicóptero Águia da Polícia Militar, uma forma de estar habituado a ser transportado do Agrupamento de Rádio Patrulhamento Aéreo para qualquer outra localidade onde sua presença seja solicitada, sem que esse translado afete sua percepção.

ComportamentoQuando em ação, Apache é capaz de per-seguir uma trilha deixada em aproximada-mente 10 dias, dependendo das condições climáticas. Quanto maior o tempo em que o clima permaneceu seco, mas difícil de captar o odor, pois nessas condições as partículas se dispersam no ar. Se nesse período, a quanti-dade de dias de chuvas foram maiores que os dias secos, as moléculas do odor são jogadas ao chão, e são mais facilmente detectadas.

Durante o rastreio, sua cabeça fica bem pró-xima ao chão, e quando o objeto ou pessoa se encontra a mais ou menos 30m, Apache levanta a cabeça para capturar as molécu-las em suspensão e começa puxar o soldado com mais força. Essa é a indicação de que o alvo se encontra próximo. É importante res-saltar que a comunicação entre o soldado e o cão é fundamental para o decorrer da ati-vidade. O soldado precisa saber exatamente o que significa cada variação no comporta-mento do animal.

ApachePor Lula Amaral

O cão farejador que ajudou a levantar informações para o caso do menino Joaquim.

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Petpop do Mês

A equipeOs 22 cães do canil, são considerados funcionários do Estado, e este, tem por obrigação garantir abrigo, alimentação e cuidados, mesmo que não estejam mais em atividade. O trabalho realizado com Apache teve a dedicação de uma equipe formada pelos soldados Pitanguy, Andrade, Osni e Anderson.

Gostaríamos de agradecer ao Ten. Cel. Paulo Gomes, Comandante de Batalhão, ao Cap. PM Marco Au-rélio Loes Telles, Comandante de Companhia e ao 1º Ten. Jesus de Oliveira Jr., Comandante de Canil e Cavalaria, por terem autorizado a entrada da Revista Petpop em instalações militares para realização dessa matéria, e ao 2º Sgt PM Ary Gavazzi Jr., Supervisor do Canil e SD PM Andrade, adestrador do Apache, pela recepção e informações dadas.

Nome: ApacheRaça: Bloodhound

Idade: 3 anos e 6 meses

Peso: 44Kg

Altura: 70cm (da cabeça ao chão)Gosto: de brincar com crianças. Quando vejo uma, até choro de vontade de me divertir. Nas horas de lazer percorro o gramado buscando novos aromas.

Não gosto: que mexam na minha comida quando estou comendo.Adoro: quando faço uma boa trilha e me dão petiscos de salsicha. São tão gostosos!!!!Temperamento: sou extremamente dócil, pois não sou treinado para situações de repressão e combate.

Eu, por mim mesmo

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