respira ribeirão preto
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Introdução
“O Clima urbano é um sistema que abrange o clima de um dado espaço terrestre e a sua urbanização” (Monteiro, 1976);
As alterações na temperatura e umidade do ar são conseqüências desse processo de urbanização, ao qual estão associados a forma de ocupação das edificações, as atividades comerciais, industriais e o aumento de veículos atingindo condições adversas na própria composição da atmosfera, consequentemente no balanço térmico e hídrico;
QUEIMADAS E DESMATAMENTO
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
0 30 60 90 120 150 180 210 240 270 300 330 360
Dias a partir de 01 de J aneiro
Tem
pera
tura
(ºC
);
Chu
vas
(mm
)
Temperatura 2000 Chuvas 2000 Temperatura 1999
0.0
10.0
20.0
30.0
40.0
50.0
Tem
pe
ratu
ra (
ºC)
Tmédia T máx Tmin
Temperatura média anual dos locais amostrados ao longo do ano
0,0
0,2
0,4
0,6
0,8
1,0
1,2
1,4
Velo
cid
ade d
o V
ento
Vv
(m/s
)
0,00
2,00
4,00
6,00
8,00
10,00
12,00
14,00
J aneiro J ulho J aneiro J ulho J aneiro J ulho J aneiro J ulho
Mês e Ano
) V
elo
cidade
(m/s
Diurno Noturno
Velocidade média mensal dos ventos na região rural de Ribeirão Preto durante os anos de 1999 a 2001 (Fonte: IAC)
Velocidade média anual ventos (m/s) nos locais
Temperatura média zona rural de Ribeirão Preto
(Fonte: IAC)Fonte: Freitas, 2003 – tese de doutorado/USP
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
45,0
50,0
A B C D E F G H I J
FH (
m)
FL (
m)
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
7,0
8,0
9,0
10,0
CO
(p
pm
)
FH FL CO
Fatores de edificação FL e FH (m) e CO (ppm)
0,00
2,00
4,00
6,00
8,00
10,00
12,00
14,00
A B C D E F G H I J
locais
CO
(p
pm
)
CO COmax COmin
Concentração média anual (máx. e mín.) de CO (ppm) nos locais
0
500
1000
1500
2000
2500
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Flu
xo h
orá
rio d
e v
eíc
ulo
s (
1/h
)
A B C D E F G H I J
Fluxo médio de veículos (veíc/h) ao longo do ano
Fonte: Freitas, 2003 – Tese de doutorado
Diversos estudos cientificos já comprovaram que áreas urbanas que possuem menos que 5% de vegetação arbórea apresentam temperaturas elevadas e umidade baixa aproximando-se ao clima desértico (Oke, 1999);
E áreas urbanas que possuem cerca de 30% de vegetação arbórea já são suficientes para proporcionar 66% de resfriamento do calor emitido pela superfície pavimentada e construída;
Arborização Urbana
Ponto 2 - fora da área arborizada 30C a mais do que o ponto 1
pontoponto
Figura Ilustrativa
Mapa da Vegetação Arbórea – área central de São Paulo
Pesquisa Pós-Doutorado/Unesp-Rio Claro-SP/2007
NASA – Estados Unidos
Estudos de Clima Urbano e Drenagem
Fonte: http://www.epa.gov/climatechange/
800C
700C
300C
Energia – Hora de Carga por dia
Fonte: www.eere.energy.gov/buildings/energyplus/
Ilha de Calor
Demanda de energia
Cidade de Ribeirão Preto
Temperatura de Superfície em oC
Fonte: Freitas & Caporusso (2006) – Unesp/Rio Claro-SP
Imagem do satélite ETM+/LANDSAT-7
Setor Sul Setor NorteCentro
Setor LesteSetor Oeste Centro
(0C)
Fonte: Freitas & Caporusso (2006) – Unesp/Rio Claro-SP
Fonte: Caporusso & Lombardo (2007) – Unesp/Rio Claro-SP
Exemplos em algumas cidades
http://www.epa.gov/climatechange/
Exemplo de Áreas Verdes e vegetação Arbórea na Cidade de Berlim – Alemanha (Fonte: Google Earth) sem escala/ilustrativo
Exemplo de Áreas Verdes e vegetação Arbórea na Cidade de Atlanta – EUA (Fonte: Google Earth) sem escala/ilustrativo
Exemplo de Áreas Verdes e vegetação Arbórea em Kansas City – EUA (Fonte: Google Earth) sem escala/ilustrativo
Exemplo de habitações verticalizadas na cidade de Los Angeles (Fonte: CAMPOLI & MACLEAN, 2007)
Foto: Porto Alegre/RS outubro/2007
Foto: São Paulo/SP agosto/2007
Exemplos de “Telhados Verdes”
Fonte: www.greenroofs.com
Fonte: www.greenroofs.com
Calçamento público
Calçamento com faixa de verde Áreas grandes de Estacionamento
Exemplo de áreas permeáveis
Foto: Porto Alegre/RS Parque Jardim botânico - outubro/2007
Considerações Finais
A arborização urbana tem importante função para amenizar as temperaturas e aumentar a umidade do ar;
Novos padrões de urbanização deve ser proposto visando melhor integração com a natureza;
A inserção das áreas verdes nos espaços livres deve ser considerada como instrumento no plano de ordenamento do território urbano;
Parque Jardim Botânico de Porto Alegre
Solo arenoso c/pedrisco fino
Foto outbro/2007