revista domingo nº 615

16

Upload: jornal-de-fato

Post on 01-Mar-2016

229 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Revista semanal do Jornal de Fato

TRANSCRIPT

Page 1: Revista Domingo nº 615
Page 2: Revista Domingo nº 615

Jornal de Fato | DOMINGO, 4 de agosto de 2013

ao leitor

• Edição – C&S Assessoria de Comunicação• Editor-geral – Wil liam Rob son• Editor – Nara Andrade• Dia gra ma ção – Rick Waekmann• Projeto Gráfico – Augusto Paiva• Im pres são – Grá fi ca De Fa to• Re vi são – Gilcileno Amorim e Stella Sâmia• Fotos – Carlos Costa, Marcos Garcia, Cezar Alves e Gildo Bento• In fo grá fi cos – Neto Silva

Re da ção, pu bli ci da de e cor res pon dên cia

Av. Rio Bran co, 2203 – Mos so ró (RN)Fo nes: (0xx84) 3323-8900/8909Si te: www.de fa to.com/do min goE-mail: re da cao@de fa to.com

Do MiN go é uma pu bli ca ção se ma nal do Jor nal de Fa to. Não po de ser ven di da se pa ra da men te.

A cada dia, um número maior de pessoas tem buscado um estilo de vida mais saudável, com a prática de esportes e consumo de

alimentos que oferecem benefícios à saúde. Porém, muitas pessoas, por falta de informação, acabam co-metendo alguns erros na hora de escolher os alimen-tos que farão parte da dieta.

A nutricionista Márcia Menegassi explica que é comum as pessoas consumirem de forma incorreta alimentos classificados como diets, lights e zero, pe-la ilusão de que esses produtos têm o conteúdo de açúcar ou energia reduzido.

Mas, atenção! Nem sempre esses produtos são as escolhas mais saudáveis. A especialista dá dicas de como se alimentar de forma saudável.

A Cia. Bagana de Teatro está montando mais um de seus grandes espetáculos e promete surpreender o público, ao tratar do universo feminino, a partir da história das mulheres da vida do Auto do Louvor. O espetáculo contará com a direção de Carla Martins, diretora da companhia teatral natalense Pele de Fu-lô.

No próximo dia 9, o escritor mossoroense Fran-cisco Nolasco lançará seu sétimo livro de poesias. A obra intitulada Alumbramento é o novo livro da car-reira literária do autor.

Ainda nesta edição, uma entrevista com o profes-sor Flaubert Torquato, sobre o fim de seu segundo mandato à frente da Associação de Docentes da Uni-versidade do Estado do Rio Grande do Norte (ADUERN).

Boa leitura, Nara Andrade

editorial

Alimente-se bem!

2

Prof

esso

r Fl

aube

rt T

orqu

ato

fala

do

fin

al d

e se

us

dois

m

anda

tos

à fr

ente

da

Adu

ern

En

tre

vis

taCasa do Louvor

Colunista Davi Moura: Feijão tropeiro

Nem sempre produtos lights e diets são escolhas mais saudáveis. Nutricionista dá dicas.

Rafael Demetrius:Fui promovido: dicas para o líder novato

Adoro comer

Alimente-se bem!

Sua carreira

p4

p14

p6

p 13

p9

Cia. Bagana de Teatro monta novo espetáculo baseado no universo das mulheres da vida do Auto do Louvor.

Page 3: Revista Domingo nº 615

3Jornal de Fato | DOMINGO, 4 de agosto de 2013

JOSÉ NICODEMOS*

conto

)( Envie sugestões e críticas para oe-mail: [email protected]

Nos seus cinquenta e poucos anos ainda sem a experiência do sexo, enjeitara muitos

pretendentes ao seu coração, Dionélia deixou de sair de casa. Mas sem deixar de ser alegre como sempre, nem tam-pouco de vestir-se com esmero de vai-dade, a vaidade natural da mulher, pa-ra ir sentar-se na calçada de casa toda de tardinha. No rosto e no corpo, ainda tinha a ver com a moça bonita e bem-feita que fora.

Naquela tarde de domingo colocara uns brincos muito bonitos que a irmã que morava no Rio, casada, lhe manda-ra, era a última moda lá e em São Pau-lo. Admirado, o rapaz vizinho perto, Castrinho, assim chamado entre ami-gos, não pôde resistir a tentação de pegar um deles na orelha dela e, fin-gindo descuido, roçou-lhe a ponta do dedo indicador no orifício do ouvido. Dionélia sentiu correr-lhe as carnes brancas uma sensação de prazer no afrouxamento dos músculos, mais no ventre.

Castrinho, que andava ali pelos seus vinte e cinco anos atléticos, desde me-nino tinha uma paixão por Dionélia, e aquelas pernas que se entremostravam quando ela passava uma sobre a outra, provocavam-lhe um afogueamento se-minal, que ele aliviava na cumplicidade afrodisíaca do banheiro. Castrinho fa-

Os brincos

zia-lhe olhares, insinuava-se, e por isso Dionélia não o suportava – esse menino é um “espião” descarado. Não queria rapazinho, ridículo para sua condição de moça bem madura.

Tinha idade para ser mãe dele e, que não o tivesse, Castrinho não lhe inspi-rava qualquer simpatia de homem com mulher, apesar de ser um rapaz bonito e elegante. Agradava-lhe, e apenas, aos olhos físicos, coisa assim muito exterior. Um rapaz bonito, e só isso.

Aquele dedo macio roçando-lhe o orifício do ouvido, de forma inesperada, e de repente fazendo-lhe gotejar as in-timidades, dissolveu, nela, todo o abu-so que tinha de Castrinho, deixando-a entregue à lassidão prazerosa, que nun-

ca experimentara, nos lábios e nos olhos um sorriso meio mordido, de grande prazer. Castrinho percebeu que a exci-tava, ele próprio trêmulo da excitação das glândulas. Quase sem poder respi-rar. Siderado.

A grande custo, as pernas bambas, o corpo amolecido, Dionélia levantou-se e entrou, sem dizer palavra. Castrinho, sabendo-a sozinha em casa, não fez ce-rimônia em entrar atrás, insensivel-mente, e não houve qualquer objeção da parte dela. E ali mesmo, num recan-to convidativo do corredor para o qual abriam os quartos, e em pé, tudo muito rápido, quase selvagem, Dionélia e Cas-trinho, recolhidos em seus desejos, se realizaram... carnalmente.

Naquela tarde de domingo colocara uns brincos muito bonitos que a irmã que morava no Rio, casada, lhe mandara, era a última moda lá e em São Paulo.

Page 4: Revista Domingo nº 615

4 Jornal de Fato | DOMINGO, 4 de agosto de 2013

entrevista

FLAUBERT TORQUATO

Por Nara [email protected]

“Dirigir a Aduern,

para mim, foi motivo de muito orgulho,

além de um grande desafio”

Natural de Pau dos Ferros, o professor Flaubert Fernandes Torquato Lopes é formado em Agronomia pela então Escola Superior de Agricultura de Mossoró (ESAM) – hoje, Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA) – e pós-graduado em Economia pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB) – hoje, Universi-

dade Federal de Campina Grande (UFCG). Atualmente, é professor-adjunto IV, lotado no Departamento de Econo-mia da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), campus Pau dos Ferros. Em conversa com a revis-ta DOMINGO, Flaubert Torquato fala do encerramento do seu segundo mandato à frente da Associação dos Do-centes da Uern, dos avanços conquistados pela categoria nos últimos anos, das expectativas para a eleição para a escolha da nova diretoria e dos desafios que devem ser enfrentados pelo seu sucessor.

DOMINGO – O senhor está che-gando ao final de seu segundo manda-to como presidente da Aduern. Como avalia esse período?

FLAUBERT TORQUATO – Dirigir a Aduern, para mim, foi motivo de mui-to orgulho, além de um grande desa-fio. Fizemos, ao longo desse período, aquilo que estava ao nosso alcance. Foi um período que possibilitou a entida-de participar ativamente de inúmeros acontecimentos, dentro e fora da Uern. Foram muitas as lutas. Foi um momen-to em que nós nos entregamos, com-batemos e defendemos princípios. Em

determinadas circunstâncias, obtive-mos vitórias e conquistas, mas em ou-tras atravessamos momentos difíceis, em que fomos vencidos. Em todo esse período, trabalhamos com afinco, de-terminação e a responsabilidade que o cargo requer. A Aduern é hoje uma entidade não só reconhecida, mas tam-bém respeitada em todo o Estado, pois conseguimos desenvolver um sindica-lismo resistente, propositivo, democrá-tico, independente e autônomo, volta-do aos interesses da categoria. O nosso foco foi sempre defender e representar os docentes e trabalhar em benefício

deles. Essa foi a centralidade da nossa ação nesse período: a defesa da cate-goria, através da luta pela valorização do trabalho docente, pensando isso nos seus diversos aspectos, do material ao assistencial. Desenvolvemos todos os esforços no sentido de realizar ações buscando aproximar os docentes do sindicato. Portanto, deixo a presidência da entidade com o sentimento de dever cumprido. E agradeço profundamente a todos os colegas que confiaram e acre-ditaram em nosso trabalho. Por fim, quanto ao aspecto avaliativo, sou sus-peito para aferir a minha gestão. Quem

Page 5: Revista Domingo nº 615

5Jornal de Fato | DOMINGO, 4 de agosto de 2013

entrevista

me conhece, sabe que eu não sou afeito ao autoelogio, de tal forma que prefiro não descrever e enumerar aquilo que foi realizado ao longo desse período. Penso que quem melhor poderia fazê-lo são os colegas sócios do sindicato. Deixo nas mãos deles essa missão.

QUAL a expectativa para a elei-ção da nova diretoria da Aduern, que acontece no próximo dia 7? A inscri-ção de uma única chapa reflete a uni-dade da categoria?

ESSA é uma marca histórica da Aduern. Durante os 33 anos de vida da entidade, somente em duas ocasi-ões aconteceu disputa entre chapas. A tendência sempre é a busca pelo en-tendimento e manutenção da unidade. Tenho a absoluta certeza de que muito mais será feito pelo professor Valdo-miro Morais, meu sucessor, colega e amigo. Uma pessoa preparada para a missão que lhe será confiada.

QUAIS os avanços conquistados nos últimos anos pela categoria?

AS CONQUISTAS fazem parte de um acúmulo de lutas da categoria. Muito já foi feito pela Aduern em be-nefício do conjunto dos professores. Ao longo destes 33 anos, a entidade este-ve na linha de frente de importantes lutas, como por exemplo a luta pela estadualização da Uern, um aconteci-mento jamais esquecido. Com certeza, todas as conquistas que a categoria obteve nestes últimos anos, das lutas pelo cumprimento do plano de cargos e salários ao reconhecimento da dedi-cação exclusiva como regime de tra-balho, foram fruto da ação coletiva e da força mobilizadora dos professores, organizados em torno da Aduern. Com certeza, todas as conquistas que a ca-tegoria obteve nesse período, ainda que consideradas insuficientes, fazem parte da história do sindicato.

QUAIS desafios devem ser enfren-tados pelo seu sucessor?

APESAR de todas as conquistas, a Aduern não deve se dar por satisfeita. Deve exigir mais. A realidade continu-ará impondo enormes desafios para a categoria docente. A conjuntura que se aproxima exigirá um grau de com-prometimento e de luta enorme para o movimento docente uerniano. Dentre os maiores desafios do presente, três se manifestam de forma mais premen-te. A primeira é a questão do financia-mento da Uern, que tem implicações diretas no funcionamento de seus cur-sos, nas condições de trabalho de seus

docentes e técnico-administrativos e na sua política de expansão. A segun-da é defesa de uma política explícita de valorização do trabalho docente. Para isso, é preciso reafirmar a defesa por salários decentes, carreira satisfatória e melhores condições de trabalho. Por fim, devemos enfrentar a problemática das mudanças estatuárias que a Uern necessita.

AO LONGO de sua gestão, a Uern passou por algumas greves, com mo-mentos bem críticos de embate entre a categoria e o Governo do Estado. Quais desses momentos foram mais marcantes?

COM certeza, as duas grandes gre-ves ocorridas nos anos de 2011 e 2012 demarcaram, no campo da luta, a luta por direitos e em defesa da universi-dade. No decorrer dessas paralisações, a Aduern e a própria Uern foram al-vos de uma campanha de descrédito promovida pelo Governo do Estado, que insultou e difamou a instituição, apontando para seu alto custo, tentan-do destruir a imagem da Uern, e junto o da Aduern. Nunca antes na história deste Estado um governante chegou a tanto. Mas, felizmente, não obtiveram êxito. O Governo errou na estratégia, pois a Aduern não é um sindicato co-varde. Temos uma categoria unida e coesa que soube defender a Uern das intenções governamentais. Durante a nossa greve, o governo apostou todas as fichas na quebra do movimento, no nosso cansaço. Insultou-nos, mentiu, quis nos afetar psicologicamente, fazer que nos sentíssemos culpados, numa tentativa insana de quebrar nossa uni-dade e debelar o movimento. Aqui fica meu reconhecimento a todos que lu-taram bravamente e resistiram a essa ofensiva. Muitos momentos marcaram as duas greves, mas não podemos dei-xar de registar a vitória que obtivemos na Justiça, quando a juíza Sulamita Pa-checo indeferiu liminarmente o pedido de ilegalidade do movimento grevista, feito pelo Governo do Estado, decisão que depois foi mantida pelo Pleno do Tribunal de Justiça. Foi uma decisão histórica, pois jamais uma categoria de servidores havia tido uma decisão favorável na Justiça do Rio Grande do Norte quanto ao direito de greve.

O QUADRO de docentes da Uern está em constante mudança. Por que isso acontece e por que muitos profes-sores acabam migrando para outras universidades?

VEJA só, no início dos anos noventa,

a Uern não tinha metade dos professo-res que tem atualmente. Eram pou-cos os mestres. Não tínhamos nenhum doutor. A pesquisa e a extensão cami-nhavam muito lentamente. Grupos e bases de pesquisa inexistiam. Hoje, a nossa realidade é outra. O ritmo e as atribuições do trabalho docentes são outros. O perfil do professor da Uern também é outro. O corpo docente da universidade é formado, em sua maio-ria, por professores mestres e douto-res. Assim, é preciso urgentemente definir uma política clara e definitiva de permanência para os nossos docen-tes. Para tanto, é necessário atualizar o nosso Plano de Cargos e Salários. A carreira é uma questão estratégica para a existência da universidade pú-blica de qualidade e para a garantia de direito dos docentes. O plano de car-reira em vigor possui lacunas que, so-madas à série de deturpações que lhe foram sendo impingidas, não dão mais conta da realidade atual e enfraque-ceram o potencial desejado de valori-zação do trabalho docente. Paralelo a isso, é urgente a necessidade de am-pliar o quadro docente e melhorar as condições de trabalho.

QUAL a situação da Uern hoje?A UERN mudou, e mudou muito.

Digo sempre que a universidade se agigantou em todos os aspectos. Mu-danças se processaram em todas as áreas, tanto qualitativa como quan-titativamente. Crescimento que vai do aumento do número de matrículas ao aumento do número de grupos de pesquisa. Infelizmente, não foram dis-ponibilizados recursos proporcional-mente aos números dessa expansão. Por isso, hoje presenciamos situações vexatórias no interior da universidade com problemas reais em sua infraes-trutura. As reclamações quanto às condições de funcionamento de mui-tos cursos são enormes e permanen-tes. Obras importantes encontram-se paralisadas, sem garantia de conclu-são. Por isso, novamente retomamos a questão do financiamento, ou seja, a sua autonomia financeira. É mais do que urgente a decretação da nossa au-tonomia financeira que signifique uma ruptura e uma emancipação frente as ingerências externas, que nos livre da política de pires na mão, que ignore os contingenciamentos de recursos que a universidade tem direito. Uma auto-nomia que assegure o repasse de re-cursos estável e suficiente para que a Uern garanta o seu caráter público e a sua função social.

Page 6: Revista Domingo nº 615

Alimente-se

bemNem sempre o consumo de alimentos é a escolha mais saudável; nutricionista fala dos riscos do uso incorreto desses alimentos e dá dicas para manter uma vida saudável

6 Jornal de Fato | DOMINGO, 4 de agosto de 2013

Vida saudável

Levar um estilo de vida mais sau-dável, com a prática de esportes e consumo de alimentos que

ofereçam benefícios à saúde, é uma prá-tica cada vez mais difundida e buscada pelas pessoas. No entanto, é preciso ter cuidado na hora de escolher os alimen-tos que farão parte da dieta, porque nem sempre alimentos encontrados na seção

de lights e diets dos supermercados são a escolha mais saudável, principalmen-te quando consumidos de forma incor-reta.

A nutricionista Márcia Menegassi, representante da Nutrivida em Mossoró, afirma que tanto o alimento light quan-to o diet devem ser ingeridos de acordo com a necessidade individual e, muitas

vezes, ocorre exagero no consumo pela ilusão de que os produtos diets e lights têm o conteúdo de açúcar ou energia reduzido. No entanto, o que muitos não sabem é que esses produtos podem ser tão ou mais calóricos que os normais, assim como ter mais gordura e sal.

“Um exemplo é o chocolate diet, que contém mais gordura que o normal e,

Page 7: Revista Domingo nº 615

7Jornal de Fato | DOMINGO, 4 de agosto de 2013

Vida saudável

)) Produtos diets, lights e zero podem ser tão ou mais calóricos que os normais, assim como ter mais gordura e sal

)) Nutricionista Márcia Menegassi

por isso, pode ser mais calórico. Já o sor-vete light é feito com menos carboidra-to e quase metade das calorias, porém concentra mais que o dobro de sódio, assim como ocorre nos refrigerantes zero e light”, explica a especialista.

Márcia Menegassi frisa que não exis-te nenhuma proibição em relação aos alimentos diets e lights, até mesmo em relação à utilização de adoçante, mas deve-se ficar atento ao valor energético dos produtos e não exagerar.

“Como é possível ter uma alimenta-ção equilibrada sem a utilização de pro-dutos diet, light e zero, o recomendado é, principalmente, para as gestantes e as crianças o consumo de pequenas quantidades, evitando fazer o uso diário, pois os benefícios se perdem e pode ha-ver o efeito contrário ao desejado”, co-menta.

USO INCORRETOA nutricionista Márcia Menegassi diz

que o uso incorreto dos alimentos diets e lights acontece, em muitos casos, por-que é comum as pessoas desconhecerem o que representa cada um desses pro-dutos, confundindo-se na hora de ad-quiri-los. E pode ser confuso mesmo, uma vez que um mesmo produto pode ser light, diet e zero, já que uma catego-ria não exclui a outra.

“O importante é verificar qual o in-grediente que está tornando determina-do alimento reduzido e ausente. Para isso, torna-se fundamental conhecer a diferença entre eles”, explica. Um pro-duto diet é aquele que apresenta na sua composição quantidade insignificante ou totalmente isenta de algum nutrien-te (carboidrato, gordura, proteína, só-

dio), desenvolvido para atender a pes-soas com alguma necessidade metabó-lica específica, como por exemplo os diabéticos, fenilcetonúricos ou celía-cos.

Já um alimento light apresenta uma redução de, pelo menos, 25% em algum componente quando comparado com o original, podendo ser reduzido em calo-ria, açúcar, gordura, sódio ou outros nutrientes.

Alimentos zero são os que contêm uma quantidade não significativa de algum item em relação ao tradicional, como o caso do refrigerante zero, que tem zero caloria, porém a quantidade de sódio muito maior, o que, se consu-mido em excesso, pode ser prejudicial,

principalmente para as pessoas hiper-tensas.

“O mais comum é achar que esses alimentos obrigatoriamente apresen-tam reduzido valor calórico quando comparado aos alimentos normais, o que nem sempre vai acontecer, pois a designação light ou diet pode ser em decorrência da restrição de algum nu-triente e não da quantidade de calorias. Por isso, é importante ler o rótulo e ve-rificar se o alimento vai atender as ne-cessidades esperadas, como para o emagrecimento, por exemplo. Além disso, é fundamental prestar atenção nas porções consumidas, pois isolada-mente o consumo desses alimentos não propicia adequado emagrecimento sau-

Page 8: Revista Domingo nº 615

8 Jornal de Fato | DOMINGO, 04 de agosto de 2013

Vida saudável

“MÁRCIA MENEGASSINutricionista

A opção pelo consumo diário de alguns alimentos e a modificação no comportamento alimentar, certamente, são a forma mais segura, saudável e prazerosa pela busca da saúde e perda de peso.”

dável e tampouco uma alimentação equilibrada”, ressalta.

DIETAS RESTRITIVASSe por um lado vivemos em uma so-

ciedade mais consciente e preocupada com a saúde e o corpo, o perfil imedia-tista e prático, associado à falta de tem-po, leva as pessoas a optar por alimentos pouco nutritivos, porém palatáveis, prá-ticos e de alta concentração energética, sinalizando uma tendência à deteriora-ção dos bons hábitos alimentares (como, por exemplo, a redução no consumo de arroz com feijão e o assustador aumen-to do consumo de refrigerantes).

A nutricionista representante da Nu-trivida em Mossoró explica que essas características do estilo de vida da atu-alidade favorecem algumas pessoas a optar por dietas radicais e extremas que podem desencadear carências nutricio-nais com comprometimento da saúde e, consequentemente, da qualidade de vi-da. Para ela, saber emagrecer não é ex-clusivamente aprender sobre o que se deve, ou não, comer nas refeições. Mui-to mais do que isso, esse esforço refere-se a procurar conhecer as razões físicas, emocionais, culturais e sociais que de-terminam o hábito alimentar da família e do indivíduo – as quais possam ser as responsáveis por promover o ganho de peso excessivo.

“A alimentação saudável e equilibra-da exige, certamente, a incorporação de mudança nas opções alimentares (na quantidade e/ou na qualidade dos ali-mentos), mudança na prática regular de uma atividade física e mudança na ‘re-lação afetiva’ do indivíduo com o alimen-to”, conclui.

Editoria de Arte: Neto Silva

Page 9: Revista Domingo nº 615

Inspirado na vida das operárias do sexo do bairro mossoroense Auto do Louvor, novo espetáculo da Cia Bagana de Teatro promete surpreender público

Casa do Louvor

9Jornal de Fato | DOMINGO, 4 de agosto de 2013

)) Atores da Cia. Bagana de Teatro fazem laboratório na fase inicial da montagem do

espetáculo “Casa do Louvor”

Espetáculo

Page 10: Revista Domingo nº 615

10 Jornal de Fato | DOMINGO, 4 de agosto de 2013

Espetáculo

# Materiais de estudo e laboratório

FILMES

Moulin Rouge (Baz Luhrmann)

Assassinos por natureza (oliver Stone)

o baixio das bestas (Cláudio Assis)

Madame Satã (Karim Aïnouz.)

A pele que habito (Pedro Almodóvar)

TEXTOS

A dama das camélias (Alexandre Duma Filho)

A casa de Bernarda Alba (Frederico gar-cia Lorca)

os sete gatinhos (Nelson Rodrigues)

Toda nudez será castigada (Nelson Ro-drigues)

A Cia Bagana de Teatro deu início ao processo de montagem de mais um de seus espetáculos.

Intitulado “Casa do Louvor”, o espetácu-lo promete surpreender o público, ao tratar do universo feminino, seus amores e desamores, suas dores, a partir da his-tória das mulheres da vida do bairro mos-soroense Auto do Louvor.

A atriz e coordenadora da Cia. Baga-na de Teatro, Joriana Pontes, diz que a ideia de montar o espetáculo partiu da montagem do Recital Casa do Louvor, estreado pela companhia em 2010, sobre as operárias da vida, no universo de Nel-son Rodrigues.

“Como o recital é uma coisa mais le-ve, decidimos montar um espetáculo para discutir o tema com mais profundi-dade. Com o objetivo de despertar o pú-blico para a realidade dessas mulheres, que amam, sofrem, trabalham, têm fa-mília e são iguais a todas as outras mu-lheres, e por que não dizer, a todos os seres humanos”, explica.

De acordo com Joriana Pontes, a Cia. Bagana de Teatro ainda não tem uma data prevista para a estreia do “Casa do Louvor”, já que além de estar no início do processo de montagem, a companhia teatral está trabalhando sem patrocínio, e está inscrita em prêmios, com o Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz, espe-rando a abertura de outros editais, bus-cando o apoio de entidades públicas e privadas, para poder custear os gastos com a direção, cenário, figurino, ato-res.

Joriana Pontes conta que nesse mo-mento o grupo está passando por um laboratório para a composição do espe-táculo, mas adianta que haverá seis ato-res em cena. A própria Joriana estará no palco, junto com Gledson Lopes, Jaque-lina Martineli, Brenda Oliveira, Yasmim Oliveira e Leonardo Wagner.

“Nessa fase de laboratório, estamos lendo textos, vendo vídeos que nos aju-dam a entender mais sobre esse univer-so”, comenta.

DIREÇÃOCasa do Louvor conta com a impor-

tante contribuição da pesquisadora de teatro, Carla Martins. A diretora do Gru-po de Teatro Pele de Fulô, formada em Artes Cênicas pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), e Mestre pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), com pesquisa sobre Cultura Popular e Composição dos atores.

A diretora que é natural de Recife-PE, já trabalha há 20 anos com teatro, se for-

mou no Rio de Janeiro, e há mais de dois anos mora em Natal-RN.

Carla Martins conta que a parceria com a Cia Bagana de Teatro surgiu a par-tir de um convite que recebeu para dar assessoria técnica ao grupo mossoroen-se de interpretação e corporal.

“Vim para Mossoró, entre os dias 24 e 1.º de julho. Conheci o projeto Casa do Louvor, e eles me convidaram para diri-gir esse espetáculo. Fiquei muito inte-ressada, por causa do tema que fala das mulheres da vida”, ressalta.

Para a diretora, Casa do Louvor é a oportunidade de fazer um intercâmbio entre o Grupo Pele de Fulô e a Cia Baga-na de Teatro.

A princípio, Carla Martins explica que o grupo está passando por workshops, na sala de ensaios experimentando pos-sibilidades, para depois levantar as cenas

do espetáculo. “Eles já tinham bastante material so-

bre o tema, porque já haviam trabalhado a temática em um recital. O próximo pas-so será construir a dramaturgia do espe-táculo, levantar cenas, escrever o texto juntos”, comenta.

Carla Martins explica que o processo de produção do espetáculo se baseia em alguns textos que já existem sobre a te-mática.

“Casa do Louvor, com base na vida das mulheres da vida do Auto do Louvor, fala muito do arquétipo do feminino. Dei-xa de ser só a realidade daquelas mulhe-res e fala da realidade de qualquer mu-lher. A expectativa é sempre boa e gran-de. Principalmente, porque os atores são muito disponíveis, talentosos e gostam de trabalhar, o que é fundamental no teatro”, enfatiza.

)) Cena do Espetáculo “Cravos do Canavial” do Grupo de Teatro Pele de Fulô, dirigido por Carla Martins

Page 11: Revista Domingo nº 615

AlumbramentoEscritor mossoroense Francisco Nolasco lança seu sétimo livro de poesias, nono de sua carreira literária

11Jornal de Fato | DOMINGO, 4 de agosto de 2013

Literatura

)) Poeta Francisco Nolasco fala sobre lançamento

Page 12: Revista Domingo nº 615

# Sobre o autor

# Outras obras de Francisco Nolasco

12 Jornal de Fato | DOMINGO, 4 de agosto de 2013

Literatura

Na próxima sexta-feira, 9, o es-critor mossoroense Francisco Nolasco lançará o livro de po-

esias Alumbramento. O livro é o novo de sua carreira literária, sendo o sétimo de poesias.

Sobre a obra, o autor do prefácio de Alumbramento, Leontino Filho, escre-veu: “Alumbramento, o novo trabalho de Francisco Nolasco, insere-se na deman-da lírica que prima por uma reveladora verdade do sentir, estampando em suas páginas uma suave sensação de cantar as circunstâncias mais significativas do cotidiano, aquelas que estão entrelaça-das a amizades construídas na solidez do afeto e no cultivo prodigioso da gratidão. A aposta do autor, nos instantes de ins-piração, recria, de peito aberto, sem mal-sinados pretextos, um universo onírico assentado sob a égide da mais minucio-sa precisão dos sentimentos”.

Já o cantor e compositor potiguar Mi-rabô Dantas classifica que este livro de poemas de Francisco Nolasco é uma gra-ta surpresa.

“Com uma poesia simples, lírica e, muitas vezes, bem humorada, o poeta mostra que não está brincando de fazer poesia. Ao contrário, nos ensina a ver a vida com a sabedoria de quem a observa e não passa por ela em vão. No poema ‘O Riso de Ozair’, por exemplo, ele nos mos-tra isso. Já em ‘Luares’ ele abre o coração num belíssimo momento lírico, próprio de um verdadeiro poeta. E, finalmente, em ‘Sem destino’, Nolasco nos dá uma lição do que o viver pode significar para cada um de nós: O destino é um cigano / Montado num carrossel / Pedindo pas-

)) Livro de poesia Alumbramento será lançado no próximo dia 9

sagem a um louco / Desenhando num Cordel”, fala.

Para Mirabô, além dos leitores quem sai ganhando com o lançamento deste livro é a própria poesia.

O autor diz que a expectativa para o lançamento é boa.

“Sempre tive o hábito de ler e a ha-

bilidade de escrever, e incentivado por amigos comecei a publicar meus poe-mas”, conta.

A obra, editada pela Queima-Bucha, será lançada durante coquetel, realizado no espaço de eventos Josué Buffet, a par-tir das 20h, onde o poeta fará uma noite de autógrafos.

AlumbramentoEu vejo em teu sorriso todo o paraíso.Semeio essa loucura com satisfação...Em busca de um abraço quase sem juízo, Me rendo aos galanteios do teu coração.

E preso ao teu olhar, fitando igual a Narciso,Reflito nas retinas gotas do porãoQue, às vezes parecendo ser mais que preciso,Preciso mais que tudo me fazer canção.

Então hoje eu me lanço nesse alumbramento, No riso dos teus olhos com arrebatamentoRepleto de palavras que tu não me dizes

Assim nós ficaremos por mais um instanteRevendo aquela cena, quase cintilanteDaquilo que um dia nos tornou felizes.

o poeta mossoroense Francisco Nolasco das Chagas já conta nove livros em seu currículo, sendo sete de poesias e dois de prosa. Formado em Letras, em 1988, pela Universidade do Estado do Rio grande do Norte (UERN), atuou apenas cinco anos como professor na rede estadual de ensino público e em colégios particulares da cidade de Mossoró, até assumir o comércio deixado pelo pai.

Psicose Poética, 1986 (poesia);No Íntimo do Lirismo, 1989 (poesia);Versos Íntimos, 1991 (poesia);Crepúsculos da Saudade, 1994 (poesia);Canções do Luar, 1999, (poesia);Fragmentário, 2002 (2002);grãos de Areia, 2003 (prosa);José Nolasco – o Comerciante que Fez Escola, 2006 (prosa).

Page 13: Revista Domingo nº 615

13Jornal de Fato | DOMINGO, 4 de agosto de 2013

sua carreira

RAFAEL DEMETRIUS

xAssumir uma posição de chefia na em-presa onde se trabalha pode ser uma oportunidade única de avançar na car-

reira, mas é importante estar atento os erros dos novatos e saber como fugir deles. O cargo de che-fe pode ser muito ambicionado, pelo prestígio e pelo reconhecimento que lhe está associado e daí ser um dos objetivos de muitos profissionais. Quando o momento e o convite chegarem, é es-sencial estar preparado para lidar com este novo e empolgante desafio. Listo abaixo alguns com-portamentos essenciais ao seu novo cargo. Assu-ma-os como imprescindíveis e verá que essa opor-tunidade de liderança o transformar

Exemplo que vem de cima – O exemplo e o comprometimento deve começar com você e transpirar energia para inspirar toda a equipe. Procure ter compor-tamentos e atitudes positivas. Com foco e direcionamento do esforço os resultados surgirão.

Priorize a comunicação – Uma das tare-fas mais importantes de um líder é a comunicação clara, objetiva e constante para cima, para baixo e para os lados. Tenha claro quais os objetivos de sua área, deixe claro para cada colaborador qual a expectativa que tem do tra-balho de cada um, combine as regras antes, dê feedback, não hesite em assumir erros e comunicar mudanças, co-memore e comunique as vitórias parciais, gaste tempo com uma comunicação bem feita, sempre. A comunicação é uma grande aliada.

Delegue tarefas – Você não conseguirá o resul-tado sozinho. Procure descentralizar as atividades, distri-bua a carga de atividades entre as pessoas da equipe e cobre os resultados da forma certa, no período certo. Não centralize tudo em você, mesmo que você consiga fazer as tarefas melhor do que seu colega. Ao invés de fazer, ensi-ne-o a fazer da melhor forma possível.

Fui promovido: dicas para o líder

novato

Cuide das pessoas – Cuide das pessoas como você gostaria que cuidassem de você. Não falo de boca para fora, mas cuide genuinamente do desenvolvimento daqueles que estão em sua equipe. Veja o que precisam desenvolver técnica e gerencialmente, e esteja presente para dar o suporte necessário a este desenvolvimento. Cuidar não significa agradar sempre. Significa estar jun-to, fazer sempre o correto, dar as pessoas o que elas pre-cisam realmente para crescer e nem sempre o que elas pedem. Não delegue desenvolvimento para o RH. A res-ponsabilidade é sua como gestor, pois os ônus ou bônus de uma equipe motivada e competente ou ao contrário serão seus, não do RH.

Organização / Resultados – Crie um sistema organizado de acompanhar as atividades de sua equipe. Foque sua gestão nos resultados. Deixe claro as metas do grupo e, mais ainda, as metas individuais. Crie um sistema de acompanhamento periódico desses resul-tados, com plano de ação para os desvios, e mais impor-tante, cobre e dê suporte para que as ações desses planos sejam efetivadas, para que os desvios sejam tratados e que os resultados apareçam.

Desafie – Seja comprometido com resultados e trans-mita isso para a equipe por meio de desafios. Estabeleça metas e premie sempre que os resultados sejam atingidos.

Aprenda com os erros – Quando ocorrer um erro, aborde o funcionário com imparcialidade e pro-cure orientá-lo. Seja transparente e justo, escute todas as partes e nunca tome decisões precipitadas. Use o erro de forma profissional, aprenda com ele e compartilhe o que aprendeu com a equipe.

Olhe à frente – Aprenda com o passado, mas pense no futuro. Realize feedback com frequência, mas saiba que o feedforward é muito mais importante do que o feedback. Feedback é o princípio e o feedforward é o fim. É melhor aconselhar preventivamente do que agir corretivamente. Veja tudo no status do “Quase” antes de acontecer e gerar problemas maiores.

Assuma a responsabilidade – Em si-tuações de instabilidade, tome decisões conjuntas e as-suma a responsabilidade para si. Não culpe os outros nem o ambiente externo. Chame para si a responsabilidade pelo sucesso e pelo fracasso. E, em caso de bom desem-penho, compartilhe os bons resultados com a equipe, valorizando e reconhecendo o mérito do time.

Page 14: Revista Domingo nº 615

DAVI MOURA

14 Jornal de Fato | DOMINGO, 4 de agosto de 2013

adoro comer

Nesta semana, recebi via Correio, a 1.ª edição da re-vista Cooklovers, do André Boccato. Trata-se de um material lindo, muito bem feito, caprichado mesmo e voltado totalmente ao mundo da gastronomia. Junto com a revista, recebemos um pacote de Panecitos, torradinhas gourmet espanholas; além de um potinho de geleia Queensberry de Cassis. Um mimo delicioso para adoçar nossa tarde. Já em relação à revista, ca-pricharam bastante. A matéria principal foi sobre receitas que dão certo de verdade. Para quem quiser assinar, ela será bimestral e a próxima sairá no final de agosto. É só entrar em contato com o pessoal da Cooklovers pelo e-mail: [email protected]. Vale a pena demais!

Podem falar do McDonald’s o quanto for, que os san-duíches não prestam, que tem kcal demais etc. etc. etc.. Mas o McDia Feliz é uma das maiores e mais bonitas ações sociais realizadas por marcas do seg-mento alimentício. Para quem não sabe, trata-se de uma campanha em prol das crianças e adolescentes com câncer. Funciona assim: neste dia, que em Mos-soró será em 31 de agosto, todo o dinheiro arrec-adado com a venda de sanduíches Big Mac é reverti-do para instituições de apoio e combate ao câncer. Em Mossoró, a Associação de Apoio ao Portador de Cânc-er de Mossoró e Região (AAPCMR) vai entrar como uma das principais organizadoras do evento, este que movimenta mais de 600 Mcs em todo o Brasil, contan-do mais de 30 mil voluntários. Save the date!

Conheça a revista Cooklovers

McDia Feliz em Mossoró

Dias promocionais no Bistrô Lyon

O Adoro Comer é destaque no site Receitas sem Fronteiras

Don Pastel e os seus pastéis em Mossoró

1

2

3

4

5

Aproveite e acesse o http://blogadorocomer.blogspot.com para conferir esta e outras delícias!

Quem se lembra da última notinha que fiz sobre cursos no Senac? Pois bem: era o de culinária itali-ana, mas no Senac de Natal. Desta vez teremos um curso excelente e aqui mesmo em Mossoró: culinária vegetariana. A turma já está aberta para matrículas e o curso vai começar no dia 21 de agosto, prolon-gando-se até o dia 27 do mesmo mês. O horário é das 13h30 às 17h30, diariamente. No curso, o foco é aprender sobre os princípios da cozinha vegetar-iana e várias outras dicas sobre os famosos alimen-tos funcionais. Há um módulo do curso sobre pro-cedimentos de estocagem e preservação da quali-dade dos vegetais. Dê uma olhadinha no site para mais informações: http://www.rn.senac.br/curso/2002/culinaria-vegetariana. E por telefone, o contato é pelo Disk Senac: (84) 4005-1000.

Curso de culinária vegetariana no Senac Mossoró Há um tempinho, publiquei por aqui que o Bistrô Lyon,

na Praça de Convivência, reabriu. Há mais de cinco anos funcionando, parece que agora eles vão bombar de vez e já começaram as movimentações com dias promocionais. A segunda-feira recebe a promoção do filé à parmegiana por apenas R$ 17,90. O prato ado-rado pelos mossoroenses é produzido com ingredientes selecionados e de forma totalmente artesanal. A terça-feira é um dos dias promocionais do Bistrô Lyon, ago-ra os Crepes ganham 30% de desconto neste dia da semana, e o cliente ainda pode escolher em meio a variedade existente na seção específica do cardápio. A promoção ocorre por tempo indeterminado e já faz bastante sucesso. Fique sempre ligado na fan page deles no Facebook para conferir todas as novidades: https://www.facebook.com/bistrolyonmossoro.

Há um tempo, o site Receitas sem Fronteiras entrou em contato conosco. De cara, fui dar uma olhadinha para ver quem era o pessoal. Trata-se de um site nacional que teve uma ideia simples e brilhante: reunir os blogueiros de gastronomia em um canto só, para que os mesmos di-sponibilizem suas receitas. Além de site, é meio rede social ao mesmo tempo, já que cada um pode cadastrar seus pratos e fotos. No dia 28, a minha entrevista foi destaque na capa do site. A parte boa é que tudo isso é free: a galera do Receitas sem Fronteiras tem o objetivo de divulgar tudo, de verdade. Precisávamos mesmo de uma rede assim, que agregasse todo mundo. E, para conferir a entrevista, clique aqui: http://www.receitas-sem-fronteiras.com/user-VfwSMN-entrevista.htm.

Quem acompanha o Instagram do site (@blogadoro-comer), percebeu que há alguns dias, o nome Don Pastel tem sido bem frequente nas nossas publicações. Trata-se do empreendimento do colega Flávio Soares. Com pouco menos de um mês de funcionamento, o Don Pastel conquistou uma clientela interessante no centro da cidade e já mudou os ares da sua localização – que fica em frente ao Banco do Nordeste. O diferen-cial do local, além do sabor e da qualidade dos produ-tos, é o preço. Ainda há sanduíches naturais, tapiocas, sucos e outras delícias. Os pastéis tradicionais tem três tamanhos (P, M e G) e a principal característica deles é que são super-recheados. Vale a pena visitar! Para contatos: (84) 3317-3106.

Page 15: Revista Domingo nº 615

15Jornal de Fato | DOMINGO, 28 de julho de 2013

adoro comer adoro comer adoro comer adoro comer

Feijão tropeiro

INGREDIENTES MODO DE PREPARO

• Cozinhe o feijão e reserve;• Frite os ovos e reserve;• Frite o bacon e reserve;• Na mesma panela que fritou os ovos e o bacon, acrescente a gordura de porco, o alho, a cebola e o sal;• Refogue o feijão, deixando ferver por uns 5 minutos;• Acrescente a farinha de mandioca aos poucos. Depois de pron-to, coloque o bacon e, por último, os ovos e o cheiro verde.

Sugestão de consumo: acompanhe com linguiça caseira e couve.

• 500g de feijão carioca ou roxinho• 200g de farinha de mandioca• 200g de toucinho de porco ou bacon• 1 concha de gordura de porco (óleo canola ou milho)• 1 colher de sal com alho• 1 cebola média em cubinhos• 4 dentes de alho picadinhos• 8 ovos• Cheiro verde (salsa ou cebolinha) a gosto• Pimenta a gosto

by chef Elzinha Nunespara 10 pessoas

Page 16: Revista Domingo nº 615