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Revista Digital de Podologia Revista Digital de Podologia Gratuita - Em Português Gratuita - Em Português N° 49 - Abril 2013

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Revista Digital de PodologiaRevista Digital de PodologiaG r a t u i t a - E m P o r t u g u ê sG r a t u i t a - E m P o r t u g u ê s

N° 49 - Abril 2013

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A Editorial não assume nenhuma responsabilidade pelo conteúdo dos avisos publicitários que integram a presente edição, nãosomente pelo texto ou expressões dos mesmos, senão também pelos resultados que se obtenham no uso dos produtos ou servi-ços publicados. As idéias e/ou opiniões expressas nas colaborações firmadas não refletem necessariamente a opinião da direção,que são de exclusiva responsabilidade dos autores e que se estende a qualquer imagem (fotos, gráficos, esquemas, tabelas, radio-grafias, etc.) que de qualquer tipo ilustre as mesmas, ainda quando se indique a fonte de origem. Proíbe-se a reprodução total ouparcial do material contido nesta revista, somente com autorização escrita da Editorial. Todos os direitos reservados.

ÍNDICEPag.

5 - A Postura dos Pés.Dr. Gianluca Tota, Podólogo. Italia.

8 - Considerações sobre Ozônioterapia.Podólogo Ítalo Batista Ventura. Brasil.

15 - Hallux Valgus: Etiologia, Anatomia, Fisiopatologia e Tratamento.Dr. Lisandro Coliqueo - Lic. Marcelo Goñi. Argentina.

Humor Gabriel Ferrari - Fechu - pag. 29.

Rev ista podo log ia . c om n ° 4 9 A b r i l 2 0 1 3

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A posturologia é uma disciplina medica nova, apartir de uma visão global do homem, se estudouem um enfoque interdisciplinar a disfunção datotalidade do sistema tônico postural e doençasrelacionadas a ela.

Por postura se entende a posição do corpo noespaço e a relação entre seus segmentos docorpo, cujo fim é manter o equilíbrio (função anti-gravidade), tanto em condições estáticas comodinâmicas, e os fatores que contribuem são neu-rofisiológicos, biomecânicos, psicológicos, emo-cionais e relacionais.

O equilíbrio é a melhor relação entre o homeme o meio ambiente, então, o corpo seja em posi-ção estática ou dinâmica dispõe de um equilíbrioótimo em relação aos estímulos ambientais epelo sistema motor que adota.

INTRODUÇÃO

Os pés são um dos órgãos principais do siste-ma tônico postural, de fato, dos pés o sistemanervoso central recebe uma grande quantidadede informação que se combinam com informa-ção em tempo real de outros receptores postu-rais (olhos, aparelho musculoesquelético, etc.)que utilizam-se nas diversas posturas a adotar.

O pé tem um triplo papel

1) Receptor: já que recolhe a informação que setransmite ao sistema nervoso central.

2) Protagonista: porque a traves de trocas naforça altera seu estado e a de todo o corpo.

3) Compensador: porque troca sua forma paraadaptar-se ao desequilíbrio ou outros receptores.

Porem, o pé não é um órgão em si, senão partede um tudo, pelo que deve ser estudado de formaholística.

Avaliação básica dos pés

O pé se divide em três partes:- Ante-pé- Retro-pé- Parte media do pé

O pé pode-se dividir em três arcos principais:- Arco longitudinal exterior- Arco longitudinal interno- Arco transversal anterior

Por ultimo pode-se dividir o pé em dois triângulos:

- Triângulo dianteiro: permite o movimento dopé durante a caminhada e a projeção do corpo noespaço.

- Triangulo traseiro: estático, assegura a posi-ção erguida do corpo.

Relações entre o pé e a estrutura do corpo

A disfunção postural da coluna vertebral sechama primitiva, quando o defeito primário serefere às alterações congênitas do sistema mio-fascial e o musculo esquelético, e quando umapoio do pé apresenta uma patologia (valgus,plana, mixta, cavo).

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A Postura dos Pés

Dr. Gianluca Tota, Podólogo. Italia.

TriânguloDianteiro

TriânguloTraseiro

Normal Variações da Postura

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Se consideramos o corpo sobre um plano sagital, as principais alterações estáticas se dividem em quatro variedades

1) Pé Valgo: plano alinhado, aumento das curvas.

2) Pé Plano: plano escapular posterior3) Mixta: frontal plano escapular4) Pé Cavo: plano alinhado, menores curva

A coluna vertebral com suas patologias repre-senta a adaptação mais chamativa, de fato, apartir do desequilíbrio do pé, as sobrecargas semanifestam em diferentes níveis (tornozelo, joe-lho, coxa femoral, etc...)

Durante a caminhada (fase dinâmica), o pé seconverte em um dispositivo de amortecimento,em grau de absorver e neutralizar as forçasmecânicas e gravitacionais e a traves de movi-mentos complexos helicoidais (pé-helice).

Quando o pé conduz a estes movimentos reali-za rotações e torsões incorretas, se submete asolicitações dando lugar a diversa patologia taiscomo: metatarsalgia, neuroma de Morton, espi-nhas do calcanhar, calos, etc...

Também o joanete é uma deformação do péque determina uma deambulação incorreta quecausa o desequilíbrio das cargas no corpo naparte anterior do pé durante a fase de propulsãodo peso, agravada por fatores genéticos, calçadoinadequado, etc...

CONCLUSÕES

O pé é um órgão receptor que é capaz de adap-tar-se e compensar os desequilíbrios posturaisprocedente de outros receptores, então, deve seentender a posturologia como uma matéria inter-disciplinar.

Só mediante a adoção de um enfoque holísticopode-se trocar o sentido biológico e biomecânicomais vantajoso e favorável. ¤

Dr. GianlucaTota, PodólogoPodologo pressol’U.O. diMalattie metaboliche

e Diabetologiadell’A.S.O. CTO/CRF/MariaAdelaide di Torino, Centro dieccellenza per la

cura del 'piedediabetico'.Email: [email protected]

BIBLIOGRAFÍA

1. Bourdiol RJ. Piedetstatique. Ed.Maisonneuve Paris 1980

2. Busquet L. Le catenemuscolari, voll. HV.Marraprese Editore, Roma 1998

3. Guidetti G. Diagnosi e terapia dei disturbi-dell’ equilibrio. Marraprese Editore, Roma 1997.

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5. Yamada K, Ikatata T, Yamamoto H, MagawaT. Equilibriumfunction in scoliosisandactiveplas-terjacked for treatment, J Bone Joint Surg 1974;56-A: 1764

6. M.A. Fusco, Testo Atlante diposturologia-plantare, Marraprese

7. I.A. Kapandiji, Fisiologia articolare, 1,2,3,Marraprese Editore DEMI

8. C. Guyton, Trattatodi fisiologia medica,Piccin

9. Scoppa F.: Posturologia: ilmodelloneurofisio-logico, ilmodellobiomeccanico, ilmodellopsico-somatico. Otoneurologia 2000, 9, 3-13, 2002

10. Moro F.: Il Morgante.VademecumdiPosturopodia. GSC, Bologna,2001

11. Ph. Villeneuve, Piede. equilibrio e postura,Marraprese

12.Bricot B. La riprogrammazione PosturaleGlobale. Sauramps Medical Ed. 1996.

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w w w . r e v i s t a p o d o l o g i a . c o mL i n k P o d o l o g i a n o M u n d o

Pé Pronado Apoio Normal

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INTRODUÇÃO

Muitas realidades das quais o podólogo lida emalguns países, como os da América do Sul, sãode difícil resolução e comprometem o êxito pro-fissional no tratamento de diversas enfermidadespor motivos de haver impossibilidades.

Seja pelo fato não realizar tratamentos cirúrgi-cos, ou por não prescreverem fármacos paraseus pacientes, o podólogo sul-americano se vêem muitos momentos de mãos atadas e necessi-ta de procurar técnicas que sejam inovadas emtecnologia, que sejam efetivas e que não sejamrestritas à classe médica.

Na ozônioterapia encontramos um importantemeio para sairmos desta dependência constante,que nos assegura a efetividade da terapia, com omínimo de prejuízo de qualquer natureza aopaciente. Aí a necessidade de os profissionais dePodologia conhecerem e aprofundarem-se naprática da ozônioterapia.

RESUMO

O ozônio é uma forma especial muito ativa deoxigênio. O oxigênio é composto por duas molé-culas O2, enquanto o ozônio é composto por trêsO3. À temperatura ambiente é um gás invisívelcom um odor muito característico, que graças àssuas características químicas pode ser utilizadona desinfecção de água potável e de outrosmeios, como tecidos biológicos.

Tem a capacidade de aumentar o aporte de oxi-gênio em todas as células do organismo, elevan-do o trofismo, metabolismo e oxigenação celularcomo um todo.

Estimula a circulação sanguínea mesmo emartérias obstruídas, pois aumenta a flexibilidadedas hemácias.

Tem efeito bactericida, fungicida e de inativa-ção viral (muito importante no tratamento dedoenças como a herpes ou HPV, por exemplo).

Estimula a produção de interferon, interleuci-na, e o fator de necrose tumoral, sendo hoje uti-lizado imediatamente após cirurgias a fim de evi-tar recidivas ou metástases neoplásicas.

Aumenta a saturação do oxigênio circulante.

Tem efeito antiinflamatório importante, poispotencializa a resposta imune.

É útil como coadjuvante no tratamento de algu-mas dores crônicas, pois estimulando a oxigena-ção sanguínea e a flexibilidade das hemáciasfacilita o relaxamento muscular.

Tem um excelente poder de ativar e estimularos sistemas antioxidantes próprios do organis-mo.

O que é Ozônioterapia?

A Ozonioterapia é uma técnica que utiliza oozônio como agente terapêutico em um grandenúmero de patologias. É uma terapia natural,com poucas contra-indicações e efeitos secundá-rios mínimos, se realizada corretamente. A des-coberta e uso médico do ozônio data de 1840.

O precursor do uso do ozônio foi Werner vonSiemens, que em 1857 construiu o primeiro detubo de indução para a destruição de microorga-nismos.

O médico alemão Christian FriedrichSchonbein, durante a Primeira Guerra Mundial,difundiu o ozônio no tratamento de feridas em

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Considerações sobre Ozônioterapia

Podólogo Ítalo Batista Ventura. Brasil.

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soldados, obtendo excelentes resultados. Em 1915, outro médico alemão Albert Wolf

escreveu o livro sobre o uso medicinal com ozônioe durante mais de 50 anos, a Ozonioterapia ficoupraticamente restrita à Alemanha e à Áustria.

Somente à partir da década de 80 ela se expan-diu para outros países. Esta expansão coincidiucom início das pesquisas de laboratório sobre aação do ozônio, sobretudo com os trabalhos deBocci na Itália.

A dificuldade para medir um gás potencial-mente tóxico, assim como a necessidade de seutilizar elementos de cristal resistente ao ozôniodificultaram a criação de geradores práticos,limitando seu uso. A descoberta da penicilina ede outros antibióticos fez que o Ozônio fosseafastado do uso na medicina tradicional dos anos40 em diante.

A prática da Ozonioterapia no Brasil não énova. Começou em 1975 e na década de 1980,ganhou mais adeptos e atraiu o interesse dealgumas universidades. De 2000 para cá, osestudos ganharam corpo.

A ozônioterapia consiste no emprego do ozônioem vista do tratamento de doenças de diversasetiologias, desde uma micose superficial da pele,até um câncer. Seus efeitos na circulação sanguí-nea o recomendam para tratamentos de distúr-bios circulatórios e para a revitalização do orga-nismo como um todo.

Em baixas concentrações pode modificar e esti-mular a resposta imunológica. Distúrbios da cir-culação sanguínea, tais como insuficiência arte-rial periférica e varizes importantes, acompanha-das ou não de:

- Úlceras isquêmicas- Úlceras varicosas- Risco de necroses

Algumas doenças importantes causadas porvírus como, por exemplo:

- Hepatites virais (A, B, C)- Herpes simples (Labial ou genital)- Herpes zoster (também conhecida

como “cobreiro”)

Lesões infectadas de difícil resolução, comopor exemplo, ferimentos infectados, diversostipos de fístulas, alguns focos de osteomielitecrônica. Algumas doenças inflamatórias crônicas(artrite reumatóide, colite crônica, etc).Situações de exaustão física, cansaço e esgota-mento.

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Segundo a Sociedade Brasileira de ozônio emmedicina, dados mais recentes dão fortes razõespara supor que o ozônio medicinal seja surpre-endentemente eficaz para pacientes portadoresde:

- Retinopatia diabética- Degeneração Macular

Dependendo da doença a ser tratada são váriasas vias de administração do ozônio. Apenas ainalação do ozônio deve ser evitada. A terapiacom ozônio é praticamente isenta de efeitos cola-terais indesejáveis, e há apenas algumas poucassituações em que ela não pode ser empregada.

No entanto além dela requerer equipamentosofisticado, é preciso que se domine perfeita-mente a técnica correta e que se tenha noçãoexata das quantidades e concentrações de ozô-nio a ser aplicado para que se possam ter os mel-hores resultados possíveis.

Os banhos de vapor são conhecidos desdemuito tempo e vem sendo utilizados para a des-intoxicação e limpeza do corpo. Em nível tera-pêutico, é obtido pela irradiação do oxigênio con-tido no vapor d’água com raios ultravioleta gera-do por uma pequena lâmpada especial.

Suas propriedades são: a oxigenação (aumentoda oxigenação tissular e celular), e a oxidação(efeito bactericida e germicida). Assim como osbanhos de imersão corporal ou dos membrosinferiores.

Ozônio terapia tópica

Mistura gasosa de oxigênio e Ozônio aplicadosobre a seção com uma campânula de vidro oupor imersão em água. A solução fisiológica ozo-

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nizada, é altamente instável, deve ser utilizadaimediatamente.

O óleo ozonizado pode ser dissolvido em diver-sos tipos de óleo, como o de girassol, por exem-plo, deve ser mantido sob refrigeração, pois sãoinstáveis as ligações entre as moléculas tri atô-micas que formam o ozônio.

O creme ozonizado, também é um pouco maisestável e deve também, ser mantido sob refrige-ração.

A grande vantagem a ozônio terapia é que estatem um valor muito baixo se comparada a outrosmeios terapêuticos como o laser, por exemplo.

Ozônio e microorganismos

As paredes das células infectadas por vírus ebactérias são mais suscetíveis à destruição peloperóxido produzido através da ozonólise, porquepossuem as paredes enzimáticas mais fracas.

O ozônio danifica a cápsula viral e desfaz ociclo reprodutivo por ruptura do contato vírus-célula com a peroxidação e promove o envelheci-mento celular das bactérias, por tratar-se de umradical livre, impedindo assim a síntese protéica.

Existem hoje métodos de esterilização pormeio da utilização do ozônio.

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No caso abaixo a paciente adulta apresentouum caso de verruga periungueal, o protocolo foide aplicação diária por 15 minutos através daprodução de faíscas com o eletrodo cauterizadorda alta freqüência durante três (3) meses.

No caso abaixo temos uma paciente adulta quecontraiu uma onicomicose distrófica total duran-te a gravidez.

O protocolo foi a aplicação de ozônio por meiode eletrodos de vidro em alta freqüência.

Aplicação a cada dois dias durante sete (7)meses.

Ozônio e úlceras de estase venosa

A ozônioterapia é muito importante no trata-mento de úlceras de estase venosa, por tratarem-se de feridas carregadas de gás carbônico, pro-duto das trocas gasosas que ocorrem nos teci-dos, não recebe o oxigênio em quantidades sufi-cientes para a sua regeneração, por isso chamamde “ferida suja”.

O ozônio por ser uma forma de oxigênio aosofrer a ozonólise forma moléculas de oxigênioque irão nutrir as células e permitirão que o oxi-gênio fique por mais tempo ligado às hemácias.São benefícios incontestáveis que se combinadosa outras terapias, como a terapia compressiva,no caso das úlceras venosas, o sucesso no trata-mento é iminente.

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Figura 1 - Verruga periungueal:Aspecto deformante da lesão e

coloração alterada da unha.

Figura 2 - Aspecto da unha após tratamento: não há evidências

de sequela.

Tem efeito semelhante no que diz respeito aocombate a fungos, pois age sobre a parede celu-lar e quebra a ligação da quitina e do ergosterolque a formam, o que provoca o edema celular eposteriormente a lise osmótica.

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Os casos abaixo são referentes ao tratamentocom ozônioterapia tópica através de ondas dealta frequência com o eletrodo “cebolão” aplica-do sobre a ferida úmida com solução fisiológica.

Combinada à ozônioterapia foi utilizada a tera-pia compressiva, a fim de melhorar o fluxo veno-so nos MMII (membros inferiores).

A resposta é notória.

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Conclusão

A utilização de ozônioterapia nas mais diversassituações e com diferentes vias de administraçãosão eficientes em tratamentos podológicos deordem infeccionsa como infecções fúngicas ebacterianas, na melhora do trofismo celular emúlceras varicosas com o aumento da oxigenaçãocelular, no tratamento de infecções virais comono caso do HPV.

Tem uma importante função no que diz respei-to à hidratação dos MMII, melhorando o tônuscutâneo, a microcirculação periférica, dandoassim condições da regeneração celular, preve-nindo outras espécies de moléstias como onico-micoses, paroníquias, fissuras, etc.

O ozônio é realmente efetivo nas diversas for-

mas de podoterapia alternativa conservadora,como meio terapêutico de eleição para o podólo-go. ¤

Podólogo Ítalo Batista VenturaPodologista/Posturologista

[email protected]

Bibliografia

Livro do feridólogo – tratamento cirúrgico e clí-nico de feridas agudas e crônicas. CANDIDO, LuizClaudio. 2006. Ed. Gislaine Candido.

OZONTHERAPIE - MEDIZINISCHE WIRKUNGUND ANWENDUNG VON OZON BEIM MENS-CHEN. Autor: MITTERER, AMRIT. Editora: GRINVERLAG.

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DEFINIÇÃO

É uma subluxação estática da primeira articu-lação metatarsofalangica com desvio lateral dodedo gordo e desvio medial do primeiro metatar-siano.

Às vezes, em casos graves acompanha-se darotação ou pronação do dedo gordo.

Etiologia

- ExtrínsecaO calçado

- IntrínsecaHereditáriasPé planoMetatarso primo varoLargura do primeiro metatarsiano

- Outros fatoresAmputação do segundo dedoDegeneração cística da cápsulaContratura do tendão de AquilesTranstornos neuromusculares, paralisia

Cerebral, Poliomielites.Acidentes cérebro vascularesForma idiopáticaSíndrome de Ehlers-Danlos (hiperelasticidade

articular)

Extrínseca

O calçado

Acreditou-se que o uso do calçado era a causada deformidade do pé ainda que estudos retros-pectivos estabelecessem que se conhecesse estapatologia desde o século XVIII quando eracomum o estilo greco-romano, de sola plana,amarrado por tiras.

Sem duvida nas populações que usaram calça-dos o mais comum era que o joanete dolorosoera uma deformidade adquirida.

Se bem que o sapato parece ser o fator extrín-seco essencial como causa do Hallux Valgus,muitos indivíduos que usam calçados justos nãodesenvolvem a deformidade.

Por isso devem existir fatores intrínsecos pre-disponentes.

Intrínseca

Hereditárias

Muitas vezes existe em um só pé ou em pacien-tes sem antecedentes hereditários ainda queesta deformidade apresente características here-ditárias definidas Johnson. Considero que emalguns casos se transmita como gama autossô-mica dominante com penetrância incompleta.

Pé plano

Muitos autores tem observado a tendência quetem o pé pronado de desenvolver Hallux Valgus.Hohmann afirmou que o Hallux Valgus sempre secombina com pé plano e que o pé plano sempreé a causa do Hallux Valgus.

A pronação do pé determina a rotação longitu-dinal do primeiro raio o qual faz com que o eixoda articulação metatarsofalangica fique em umplano obliquo em relação ao piso.

Nesta posição o pé parece estar menos capaci-tado a suportar as pressões deformantes exerci-das sobre ele, seja pelos sapatos ou pelo pesocorporal.

Metatarsus primovarus

A deformidade no varo do primeiro metatarsia-no pode por em risco o pé e o calçado de máqualidade pode aumentar o desenvolvimento daluz, este pode ser associado a um ante-pé emadução.

Distancia do primeiro metatarsiano

Acreditou-se que um primeiro metatarsianocurto ou um metatarsiano longo eram fatoresessenciais nele.

Considerações anatômicas

A articulação metatarsofalangica do dedogordo possui um mecanismo sesamóide. A cabe-ça do primeiro metatarsiano é redonda e estacoberta por cartilagem e se articula com a baseda falange proximal em forma de abanico querepresentam os ligamentos laterais da articula-ção metatarsofalangica.

Hallux Valgus:Etiologia, Anatomia, Fisiopatologia e Tratamento

Dr. Lisandro Coliqueo - Lic. Marcelo Goñi. Argentina.

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vel e resiste às forças deformantes, enquanto quequando a cabeça é mais redonda tem mais pro-pensão ao desenvolvimento da deformidade.

Quando a relação é congruente, a base dafalange proximal se articula metatarsiana. A con-gruência da articulação se determina medindo aorientação da cara articular da falange proximalsem relação à cabeça metatarsiana. A orientaçãoda primeira articulação metatarso cuneal podedeterminar a estabilidade articular.

A maior curvatura ou arredondamento destaarticulação pode aumentar sua mobilidade e porisso a tendência ao desvio medial do metatarsia-no. As variações anatômicas podem constituirfatores predisponentes para que o ante-pé sedeforme ante a pressão extrínseca (calçado) ou auma mecânica normal do pé (contração doAquiles).

A musculatura intrínseca que estabiliza a arti-culação metatarsofalangica desempenha umpapel chave no desenvolvimento e progressão doHallux Valgus. À medida que a deformidade pro-gride, a falange se movimenta lateralmente e

Estes ligamentos se interdigitam com os dossesamóide interno e externo. Os dois tendões doflexor curto, o abdutor e abdutor do dedo gordo,a aponeuroses plantar e a cápsula articular secondensa sobre a face plantar.

Por baixo da cabeça metatarsiana existem doissulcos longitudinais que estão separados poruma crista redonda.

Em cada um dos tendões do flexor curto estãoinseridos os ossos sesamóides. Distalmente ossesamóides se inserem por intermédio da placaplantar á falange proximal. Os sesamóides estãoconectados pelo ligamento sesamóide. Os tendõ-es e músculos que movem o dedo gordo estãodispostos em torno da articulação metatarsofa-langica em quatro grupos.

Os tendões dos extensores, longo e curto, pas-sam dorsalmente e o extensor longo esta fixadonos lados interno e externo por meio do liga-mento caperuza. Os tendões dos flexores longosy curto, passam sobre a face plantar; o flexorlongo esta firmemente unido dentro de um túnelentre o complexo sesamóide.

Os tendões do abdutor e do abdutor passampor dentro e por fora respectivamente. O abdutorexerce um efeito de férula sobre a cabeça dometatarsiano e o empurra ao segundo. O abdutorque se origina nas diáfises dos metatarsianosesta constituído por dois fascículos que se inse-rem na face plantar externa da falange proximale se funde ao complexo sesamóide.

A articulação metatarso cuneal pode determi-nar o grau do varo do primeiro metatarsiano.Considera-se que o movimento dorso-plantar nor-mal é de 10° a 15°, enquanto que o movimentolateromedial normal é de 5°. As articulações tar-sometatarsiana na porção central é bastanteestável devido a que os metatarsianos e os cunei-formes centrais estão trabalhados, não assim oprimeiro e quinto onde a estabilidade tambémesta dada pelas estruturas capsulares.

Radiologia

Devem-se pedir sempre radiografias da frente eperfil com apoio monopodálico do pé a estudar.Assim podemos medir os ângulos das articulaçõ-es metatarsofalangicas que é de 15° graus e a daarticulação intermetatarsiana que é de 9° graus.É muito importante na hora de planejar a cirur-gia.

Fisiopatologia

A articulação metatarsofalangica é muito está-

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O ângulo normal da primeira articulação metatarsofalángica é menor de 15°. O ângulointermetatarsiano deve ser menor de 9°.

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pode sofrer a pronação da cabeça do primeirometatarsiano. O tendão do abdutor fixa os sesa-móides junto com o ligamento metatarsianotransversal, de modo que não pode movimentar-se com a cabeça do metatarsiano, a medida quea cápsula articular interna diminui o dedo gordomigra ao valgo e o primeiro metatarsiano éempurrado a uma posição medial ou um varo.

Com uma maior angulação da articulaçãometatarsofalangica se produz a subluxação dossesamóides, isto mantém uma relação anatômi-ca com o segundo metatarsiano devido a queestão fixados pelo ligamento metatarsiano trans-versal e pelo abdutor do dedo gordo.

A pronação se observa com o Hallux Valguscom mais de 35 graus.

Devido à rotação anormal podem desenvolvercalos ao longo da parte interna da articulaçãointerfalangica assim como por baixo da cabeçado segundo metatarsiano.

Em consequência quando o tendão extensorlongo se contrai não só estende o dedo senãoque também o abduz.

Como o tendão abdutor migra em direção plan-tar, perde-se o resto da força abdutora. Se omovimento interno do metatarsiano continuasem diminuir, com o tempo se produz subuluxa-ção ou luxação articular, e o sesamóide externose movimenta até o primeiro espaço intermeta-tarsiano. O tendão do flexor longo do dedo gordose movimenta com os sesamóides e se transfor-ma em uma forma deformante plantar, enquantoque o extensor longo o movimenta lateralmenteconvertendo-se em uma força deformante dorsal.

Às vezes uma bursites inflamatória e o espes-samento da bursa podem acentuar a eminênciamedial. Os dedos pequenos são empurrados late-ralmente pelo dedo gordo desviado. Isto por suavez causa problemas na segunda articulaçãometatarsofalangica que pode sofrer uma sublu-xação. Em casos avançados, o segundo dedo

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Anatomia patológica do Hallux Valgus.A- Configuração anatômica normal da primeira articulação metatarsofalángica.B- Hallux valgus com deformação das estruturas anatômicas em torno a primeira metatarsofalángica.Na imagem se mostra a pronação do dedo gordo.

1- Fascículo transverso do adutor do dedo gordo.2- Fascículo obliquo do adutor do dedo gordo.

A

B

1

2

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pode ficar cavalgado sobre o dedo gordo. Osdedos menores são desviados na direção externapelo dedo gordo perdendo assim seu “domicilio”.

TRATAMENTO

Conservador

O tratamento conservador deste paciente devecomeçar com um sapato que tenha o tamanhosuficiente para que desapareça a pressão queatua sobre a proeminência medial.

Um calçado com ponta larga, com couro e solabranda pode dar ao pé sintomático um alivio sig-nificativo. Também pode ser beneficente o uso detravesseiros, férulas noturnas e outros dispositi-vos para o alivio dos sintomas.

Tomada de decisões para a cirurgia

Existem mais de cem procedimentos cirúrgicosna literatura para corrigir o Hallux Valgus, o fatode que exista tal abundancia de procedimentos,testifica que nenhum é o ideal.

Nenhum procedimento é adequado para corri-gir a totalidade, já que existem diferentes grausde deformidades assim como de fatores intrínse-cos, desafortunadamente temos visto que muitospacientes ficam descontentes depois da cirurgia;também não conheciam totalmente as diversascomplicações que podem ocorrer, é importanteque o paciente compreenda que pode ficar comcerta rigidez ou deformidade residual depois dacirurgia e que o pé reduzira significativamente detamanho.

No esporte e a dança é preferível adiar este tra-tamento ate que não possa mais realizar ativida-des no campo que escolheu.

Sempre deve-se avaliar os fatores fisiopatológi-cos que apresentam cada caso em particular.

Para escolher um determinado procedimentodeve-se ter em conta:

1 - Correção da deformidade sem produzir incapacidade residual.

2 - Tentar restabelecer um padrão normal do suporte do peso corporal para o ante-pé

3 - Conservar uma articulação metatarsofalan-gica flexível.

O procedimento cirúrgico deve estar dirigido aotratamento das seguintes deformidades:

1 – A deformidade no valgo da falange proximal2 – Pronação do dedo gordo3 – A eminência medial proeminente da cabeça

do primeiro metatarsiano.4 – Subluxação dos sesamóides5 – O varo do primeiro metatarsiano.

Mediante uma cuidadosa avaliação dos fatoresfisiopatológicos do hallux valugs pode-se escol-her um procedimento especifico que corrigira oscomponentes dessa deformidade e, com espe-rança dará uma taxa elevada de resultados satis-fatórios.

TRATAMENTO CIRÚRGICO

A correção cirúrgica do Hallux Valgus pode-sedividir em sete categorias:

1 – Exostectomia simples2 – Reparação de estruturas brandas3 – Osteotomia metatarsiana proximal4 – Osteotomia metatarsiana distal

a) Procedimentos de Mitchellb) Osteotomia em Cheveron ou telha

5 – Artoplastia com resseção. Procedimentos de Keller.

6 – Osteotomia da falange proximal e correção de estruturas brandas. Procedimentos de Akin.

7 – Artrodeses metatarsfalangica.

Existem numerosas técnicas cirúrgicas descri-tas para a correção do Hallux Valgus que podemvariar desde uma simples exostomia ate umatransferência de tendões ou artrodeses. Cada pétem uma problemática diferente e é muito difícilque uma só técnica cirúrgica possa solucionartodos os problemas.

Muitos pacientes ficam insatisfeitos pela cirur-gia já seja porque as expectativas não são asesperadas por eles.

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CURATIVO

INCRUENTO

CRUENTO

TRATAMENTO

PROFILÁTICO

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O paciente deve saber quais são as complica-ções.

O paciente deve compreender que pode ficarcom certa rigidez, que o pé não ficara menor oupoderão usar sapatos menores.

Antes de escolher um procedimento cirúrgicodeve-se avaliar todos os componentes fisiopato-lógicos que apresenta em cada caso em particu-lar.

Deve-se considerar que a correção da deformi-dade não produz uma incapacidade residual.

Deve-se tentar restabelecer um padrão normalde suporte do peso corporal para o ante-pé, con-servar no possível uma articulação metatarsofa-langica flexível.

Para que a correção seja vitoriosa devemosliberar as estruturas contraídas em torno da arti-culação metatarso falangica, extirpar a exostosesda cabeça do primeiro metatarsiano, corrigir ovaro do primeiro metatarsiano e corrigir todos osfatores etiológicos existentes.

Ex: como hipermobilidade do primeiro raio oua contratura do Aquiles.

Tratamento profilático

Principalmente em crianças e adolescentes,deve-se corrigir a arquitetura defeituosa do pé,realinhando-a com técnicas de alongamento mio-

facial e reabilitação postural global, melhorandoeixos articulares e encurtamentos musculares.Permite-nos assim modificar posturas incorretasque de persistir se estruturam.

Tratamento curativo incruento

O tratamento conservador do Hallux Valgusdeve começar com um sapato que tenha otamanho suficiente para que desapareçam ospontos de pressão sobre o pé.

Em casos severos deve-se confeccionar umsapato a medida.

Em adolescentes, é melhor deixar a cirurgia atéque alcance a maturidade esquelética.

Em esportistas que dependam dos pés paraseu trabalho também deve-se realizar um trata-mento conservador.

Em adultos ou em pacientes que tem contrain-dicações gerais para a cirurgia devemos utilizarfisiokinesioterapia e próteses.

De forma global: ocuparemos-nos de avaliar emelhorar a postura do paciente, que influenciadiretamente sobre o pé e indiretamente favoreceo Hallux Valgus.

Em forma local, o trabalho sobre o pé consisteem:

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a) Exercícios isométricos, isotônicos e eletroes-timulação do adutor do dedo gordo, flexores eextensores sempre com prévio alinhamento dasarticulações.

b) Manter o pé flexível em todas suas articula-ções por meio de mobilizações ativas e passivas.

c) Mitigar a dor com eletroterapia analgésica,criotermia e magnetoterapia.

d) Exercitação ativa da musculatura Intraósseae lumbricais.

e) O uso de almofadas, férulas de descansonoturnos e outros dispositivos comerciais podemser de grande ajuda para o alivio dos sintomas.Figura A.

Tratamento cruento ou cirúrgico

Escasso desvio e metatarso varus primus nor-mal, Mac Bride ou Silver Stein.

Estas cirurgias modificam tendões e partesbrandas, buscam restabelecer o equilíbrio mus-cular alterado.

Pronunciado desvio digital, mas metatarso varomenor a 30 Mac Bride ou Lelievre quando temuma exagerada distancia do dedo gordo em rela-ção ao segundo dedo.

Resseca-se a base da falange proximal e se res-titui a orientação normal do metatarsiano varo

primo mediante um cerclagem capsula fibroso.

No caso do metatarso varus primo maior que30 acompanhado de um acentuado desvio digi-tal. Osteotomia da base do primeiro metatarsia-no, correção do metatarso desviado.

Segundo o caso este se associa a Mac Bride ouLelievre, e em certos casos osteotomia do pesco-ço do metatarciano.

Em idosos resseção da exostoses e bolsa sero-sa. No caso do Hallux Valgus com acentuadometatarso plano. Resseção da base da primeirafalange do dedo gordo (Brandes. Keller) e a colo-cação de uma cinta de fascia lata. Indicado empacientes pouco ativos e de idade avançada.

Artrodeses da articulação metatarsofalangica

Se mantêm a distancia do dedo e permanecealinhado. Indicado em artrites reumatoidea daarticulação associado ao Hallux Valgus, comoprocedimento em caso de recorrência, em casosde Hallux Valgus rígidos, etc.

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Fig A

Exercícios do pé para estimular a contraçãomuscular e o movimento.

A. Uso dos dedos para enrolar uma toalha. Estesexercícios também podem ser feitos com o gessocolocado se este deixa os dedos livres.

B. A pressão de pequenos objetos com os dedosajuda a estimular a função dos músculos intrínse-cos.

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9 de setembro de 2013Onicomicose: orientações e comprometimento do paciente

Procedimentos aplicados na podologia.

O poder da mídia social para o marketing pessoal.

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Reabilitação dos tratamentos cruentos

Na reabilitação nos planejamos objetivos queterão de se cumprir respeitando os tempos que

demorem em reparar os tecidos modificados nacirurgia.

- Melhorar a circulaçãoPosições de drenagem, melhorando o retorno

venoso, deficiente pela falta de trabalhomuscular. Drenagem linfática manual,melhorando a eliminação de defeitosmetabólicos, produtos da injuria cirúrgi-ca.

- Mobilidade articularNo geral é importante manter a mobi-

lidade de todas as articulações do mem-bro inferior comprometido, e em parti-cular as articulações do pé. Dela depen-de a funcionalidade do mesmo durantea caminhada e a descarga do peso.

- Flexibilização e fortalecimentoManter alongado os músculos do

membro inferior comprometido nos per-mite maior amplitude articular e umacondição ótima para o fortalecimento damusculatura inativa em vias de recupe-ração.

- Apoio e caminhadaO apoio esta indicado dependendo do

tipo de cirurgia, osteosinteses utilizada

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Diagrama da artrodeses da articulação metatarsofalângica:

A. A área sombreada representa a quantidade do osso quehabitualmente e extraída ao efetuar-se uma artrodeses.B. Imagem do perfil da articulação metatarsofalângica que mostra que o lugar da artrodeses deve ficar em aproximada-mente 30° de dorsiflexão em relação a diáfises.

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e Rx. Em muitos dos casos o uso de tamancospermite a descarga do peso de forma precoce.

A caminhada a reabilitamos tendo em conta afuncionalidade do pé. Lembrando que a porçãodo pé que sustenta o peso se movimento desde ocalcanhar, até o borde externo, e a cabeça dosmetatarsianos, ate o dedo gordo e este pressionao solo.

Magnetoterapia

É um agente fisioterapêutico de grande valor nopós-operatório do Hallux Valgus que pode ser uti-lizado durante todo o processo devido a seusefeitos positivos na inflamação da etapa inicial,na formação do calo ósseo e no amadurecimen-to do mesmo, sempre tendo em conta sua inten-sidade e frequência.

QUANDO COMEÇA A REABILITAÇÃO

Exotectomia Simples

O dedo gordo deve ficar em ligeiro varo, queevite tensões na cápsula interna. Caminhar com

tamancos e permanecer a imobilização durante6 semanas.

Reparação de estruturas brandas

A reabilitação a começamos após o segundomês.

A caminhada é tardia com sapato confortável,pode ser indicada férula de descanso noturno,ate completar a reabilitação.

Osteotomia proximal do primeiro metatarsiano

A osteotomia se encontra estável entre a 4a e6a semana da cirurgia, neste momento o cravose extrai mantendo a vendagem até a 8a semana.

Osteotomia metatarsiana distal (Mitchel)

O dedo é vendado e protege-se com férulasdigitais mantendo em ligeiro varo e flexão plan-tar.

Durante a semana retira-se a venda e se aplicaum gesso deslizante, que se retira em 6 a 8semanas.

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Diagrama da exosteoctomía simples:A. A extirpação da eminencia medial efetua-se em uma linha projetada ao longo do lado internoda diáfises do primeiro metatarsiano.B. A exosteoctomía deve efetuar-se a 1mm por dentro do sagital.C. Plicatura da capsula interna depois de ter completado a exosteoctomía.

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Osteotomia de Chevron

Venda compressiva e bota curta de gessopara caminhar, durante um período de 3semanas.

Entre a 4a e 6a semana se retira a botade gesso e o paciente começa a reabilita-ção.

Artroplastia com resseção (Keller)

Venda compressiva e permite-se a camin-hada de forma precoce com um calçadoespecial.

Na 3a semana se extrai o cravo e come-çamos a reabilitação.

Osteotomia da falange proximal e corre-ção de estruturas brandas (Akim)

(Figura 1)

Venda compressiva que mantenha o dedo emsobrecorreção durante 6 a 8 semanas.

O paciente caminha com tamancos.

Se utiliza-se cravo se retira entre a 4a e 6asemana.

Artrodeses da articulação metatarso falangica

Caminhada de forma precoce com tamancos ea artrodeses demora entre 10 e 14 semanas. ¤

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Figura 1

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Temos a satisfação de colocar em suas mãos o primeiro livrotraduzido para o português deste importante e reconhecidoprofissional espanhol, e colaborar desta forma com o avançoda podologia que é a arte de cuidar da saúde e da estéticados pés exercida pelo podólogo.

- Podólogo Diplomado em Podologia pela Universidade Complutense de Madri.

- Doutor em Medicina Podiátrica (U.S.A.)- Podólogo Esportivo da Real Federação Espanhola de

Futebol e de mais nove federações nacionais, vinte clubes, associações e escolas esportivas.

- Podólogo colaborador da NBA (liga nacional de basquete de USA).

Autor dos livros:- Podologia Esportiva - Historia clínica, exploração e caracte-rísticas do calçado esportivo - Podologia Esportiva no Futebol - Exostoses gerais e calcâneo patológico - PodologiaEsportiva no Futebol.

Professor de Cursos de Doutorado para Licenciados em Medicina e Cirurgia, Cursos de aperfeiçoamentoem Podologia, Aulas de prática do sexto curso dos Alunos de Medicina da Universidade Complutense deMadrid e da Aula Educativa da Unidade de Educação para a Saúde do Serviço de Medicina Preventiva doHospital Clínico San Carlos de Madri. Assistente, participante e palestrante em cursos, seminários, simpó-sios, jornadas, congressos e conferências sobre temas de Podologia.

Introdução - Lesões do pé - Biomecânica do pé e do tornozelo.- Natureza das lesões.- Causa que ocasionam as lesões.- Calçado esportivo.- Fatores biomecânicos.

Capitulo 1 Explorações específicas.- Dessimetrias. - Formação digital.- Formação metatarsal.

Capitulo 2 Exploração dermatológica.Lesões dermatológicas.- Feridas. - Infecção por fungos.- Infecção por vírus (papilomas).- Bolhas e flictenas. - Queimaduras.- Calos e calosidades.

Capitulo 3 Exploração articular.Lesões articulares.- Artropatias. - Cistos sinoviais.- Sinovite. - Gota.- Entorses do tornozelo.

Autor: Podólogo Dr. Miguel Luis Guillén Álvarez

Capitulo 4 Exploração muscular, ligamentosa etendinosa.Breve recordação dos músculos do pé.Lesões dos músculos, ligamentos e tendões.- Tendinite do Aquiles. - Tendinite do Tibial. - Fasceite plantar.- Lesões musculares mais comuns.- Câimbra. - Contratura. - Alongamento.- Ruptura fibrilar. - Ruptura muscular.- Contusões e rupturas.- Ruptura parcial do tendão de Aquiles.- Ruptura total do tendão de Aquiles.

Capitulo 5 Exploração vascular, arterial e venosa.Exploração. Métodos de laboratório.Lesões vasculares.- Insuficiência arterial periférica.- Obstruções. - Insuficiência venosa.- Síndrome pós-flebítico.- Trombo embolismo pulmonar.- Úlceras das extremidades inferiores.- Úlceras arteriais. - Úlceras venosas.- Varizes. - Tromboflebite.

Capitulo 6Exploração neurológica.Lesões neurológicas.- Neuroma de Morton. - Ciática.

Capitulo 7Exploração dos dedos e das unhas.Lesões dos dedos.Lesões das unhas.

Capitulo 8 Exploração da dor.Lesões dolorosas do pé.- Metatarsalgia. - Talalgia. - Bursite.

Capitulo 9Exploração óssea.Lesões ósseas.- Fraturas em geral.- Fratura dos dedos do pé.- Fratura dos metatarsianos.

Capitulo 10 Explorações complementares- Podoscópio. - Fotopodograma.- Pé plano. - Pé cavo.

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Indice

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