resumo liber corrigido 1

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Andressa Domingos – email, endereço e telefone; Amanda Palha – email, endereço e telefone; Carla Benitez Martins – email, endereço e telefone; Daniel Vitor Castro – email, endereço e telefone; Helga Maria Martins de Paula – Isabela Franco de Andrade – email, endereço e telefone; Kelly – Jacqueline da Silva Martins – email, endereço e telefone; Larissa Schwarz acadêmica de Direito, [email protected] , 62 82256272, Rua Dona Esmeralda, 488, Vila Fátima, Jataí – GO Lázaro – Ludymila – Mariane Junqueira – A ordem capitalista se apropria das construções das diferenças corporais e consequentes diferenças (im)postas, principalmente em relação aos comportamentos entre os gêneros, para manter corpos, mentes, individualidades e subjetividades de acordo com seus interesses e com base na normalidade que reproduz a desigualdade necessária à sua própria manutenção. O objetivo geral é observar/analisar/estudar a luta pelo reconhecimento e respeito das identidades trans, se ela deve ser uma das pautas dos movimentos feministas e se essa luta pode se esgotar na ordem do capital, visto que

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resumo liber corrigido

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Page 1: Resumo Liber Corrigido 1

Andressa Domingos – email, endereço e telefone;

Amanda Palha – email, endereço e telefone;

Carla Benitez Martins – email, endereço e telefone;

Daniel Vitor Castro – email, endereço e telefone;

Helga Maria Martins de Paula –

Isabela Franco de Andrade – email, endereço e telefone;

Kelly –

Jacqueline da Silva Martins – email, endereço e telefone;

Larissa Schwarz – acadêmica de Direito, [email protected], 62

82256272, Rua Dona Esmeralda, 488, Vila Fátima, Jataí – GO

Lázaro –

Ludymila –

Mariane Junqueira –

A ordem capitalista se apropria das construções das diferenças corporais e

consequentes diferenças (im)postas, principalmente em relação aos comportamentos

entre os gêneros, para manter corpos, mentes, individualidades e subjetividades de

acordo com seus interesses e com base na normalidade que reproduz a desigualdade

necessária à sua própria manutenção.

O objetivo geral é observar/analisar/estudar a luta pelo reconhecimento e respeito

das identidades trans, se ela deve ser uma das pautas dos movimentos feministas e se

essa luta pode se esgotar na ordem do capital, visto que estamos inseridas/os em uma

dinâmica patriarcal que necessita dos papeis e desigualdades de gênero para sustentar o

sistema.

O interesse pelo tema “transexualidade” é recente, no entanto, percebemos sua

importância, tanto para a construção de nossas próprias ideias, quanto no que condiz à

relevância que a pesquisa sobre identidades de gênero possui, visto que existem poucos

trabalhos que se debruçam sobre a consubstancialidade das relações sociais de poder

entre classe, raça e gênero, e menos ainda são aqueles que procuram interligar estas às

discussões sobre as identidades de gênero. Sendo assim, é necessário que se estabeleça

esse vínculo, que se perceba quais teorias podem ser complementares.

Instiga-nos a invisibilidade e a exclusão a que homens e mulheres transexuais e

travestis estão submetidas, assim como transforma-se em força para querer estar ao lado

delas na luta contra esse modelo de sociedade.

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Quanto mais excludente e limitada for nossa explicação, menos seremos capazes

de entender as pautas que precisam ser unidas e mais essa pluralidade escorrerá entre os

dedos, auxiliando aqueles que perpetuam a ideia de que nos dividimos entre normais e

anormais de gênero, incluídos e excluídos.

A anormalidade existe à medida que é comparada a um referencial padrão. Para

que continuem a existir processos de anormalização e consequente desumanização, o

sistema cisnormativo em nossa sociedade impõe-nos, desde o nascimento, pensamentos

e saberes que estabelecem as diferenças e singularidades dos sujeitos como incoerências

e aberrações.

Compreendemos a cisnormatividade como reiteração e reprodução das normas,

práticas e códigos socialmente impostos, cuja essencialidade é naturalizar o binarismo

de gênero, por meio do qual se normatizam os corpos limitando-os a genitais que

determinam a que gênero se pertence (pênis-homem-masculino X vagina-mulher-

feminino). Entendemos que a cisnormatividade como estruturante de um sistema que se

utiliza das opressões (de gênero, de raça, de sexualidade) para criar grupos

marginalizados, empurrando-os para serviços precarizados ou servindo como exército

de reserva trabalhista. Assim, mantém-se a relação de poder dos donos dos meios de

produção sobre a classe trabalhadora, que se sujeita à exploração pela dependência

econômica e pela pressão de serem facilmente substituíveis.

Questões que levantamos:

É a opressão de gênero uma questão estrutural?

Toda luta contra opressões será necessariamente anticapitalista?

A pauta dessas lutas pode se esgotar na ordem do capital?

Problematizar a baixíssima expectativa de vida/vulnerabilidade das pessoas trans

e travestis

Problematizar seus espaços no mercado de trabalho /prostituição