ressonância magnética nuclear - usp 3...valor de νl vai depender do equipamento utilizado (b0)...
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Ressonância Magnética NuclearRessonância Magnética Nuclear
Núcleo de spin I = ½
(1H, 13C, 15N, 19F, 31P)
αααα ββββ
αααα (-)
ββββ (+)
∆E = hνrf = γhB0
Nα
Nβ = Nα e-∆E/KT
∆E = γhB0
∆E = hνrf
Campo estático externo B0 ⇒ desdobramento dos níveis de energia ( )
spins precessionam (M rotaciona) com frequência ν0
Campo oscilante B1 de frequência νrf ⇒ transições entre os níveis de energia
( )
νL : frequência de Larmor.
sem campo com campo B0
Ressonância:
Visão clássicaVisão clássica Visão “quântica”Visão “quântica”
Pulsos de RFPulsos de RF
sem Campo B0 com Campo B0 com Campo B0
antes do pulso depois do pulso
Ligando a radiofrequência (RF) a magnetização irá girar ao redor do campo B1
O ângulo de giro será dado por
Ginástica com os Spins com pulsos de RFGinástica com os Spins com pulsos de RF
Pulso de 90° em torno de y ⇒ pulso (π/2)y
• leva a magnetização para x
• RF ligada durante t = π/2γB1 (~µs)
Pulso de 180° em torno de y ⇒ pulso (π)y
• leva a magnetização para -z
• RF ligada durante t = π/γB1 (~µs)
Ligo campo externo Bo (direção z) ⇒ magnetização rotaciona ao redor de z
Ligo radio-frequência (pulso π/2) ⇒ magnetização vai ao plano xy
Vetor magnetização irá induzir um sinal em uma bobina colocada no plano xy
FID (Free Induction Decay)FID (Free Induction Decay)
Sinal induzido: Free Induction Decay (FID) Espectro: função delta
M0cos(2πνLt)
νL
Amostra com vários spins nuclearesAmostra com vários spins nucleares
Próton (1H): γ = 2.6752 .108 T-1.s-1
B0 = 14.1 T
⇓
ν = 600 MHz = ν
Todos os prótons de uma amostra absorveriam na mesma frequência!!!
ν0 = 600 MHz = νrf
(ressonância)
Ressonância:
BlindagemBlindagem
Em uma amostra sob um campo externo B0, surgem outros campos magnéticos locais
• induzidos por correntes eletrônicas;
• via interação escalar (núvem eletrônica);
• via interação dipolar (espaço);
• gradientes de campo elétrico locais
( I > ½ )
resultando em um campo magnético efetivoresultando em um campo magnético efetivo
O campo induzido Bind vem da Lei de
Faraday-Lenz ( ), onde
σ : constante de blindagem.
Ressonância:
Prótons em ambientes magnéticos distindos absorvem em frequências distintas
Amostra com vários spins nucleares não equivalentes
⇓⇓⇓⇓⇓⇓⇓⇓valor de νL vai depender do equipamento utilizado (B0) !!!
Define-se o deslocamento químico νL - νref e a escala delta
Deslocamento químico e escala Deslocamento químico e escala δδδδδδδδ (ppm)(ppm)
onde νref é a frequência de ressonância de um determinado padrão (TMS; DSS).
Exemplo: espectrômetro de 800 MHz espectrômetro de 500 MHz
DSS νref = 800.199888 MHz νref = 500.124930 MHz
Próton metil νL = 800.200528 MHz νL = 500.125330 MHz
νL - νref = 640 Hz νL - νref = 400 Hz
δ = 0.8 ppm δ = 0.8 ppm
Vantagem do alto campoVantagem do alto campo
• Simplifica a aparencia do espectro:
picos em δref = 0 ppm e δ L = 1 ppm
(νL = νref + νrefδ.10-6)
espectrômetro de 500 MHz
νL = νref + 500 HzνL νref
espectrômetro de 100 MHz
νL = νref + 100 Hz
• Aumenta a intensidade do sinal.
absorção ∝ B2 ⇒ ∝ B pela diferença de populações α e β∝ B pela energia absorvida pelo fóton
100Hz
νL νref
νL νref
Técnicas CW e FTTécnicas CW e FT
Amostra: muitos prótons não-equivalentes (ambientes magnéticos diferentes)
⇓⇓⇓⇓⇓⇓⇓⇓
Para um dado B0 teremos muitas frequências νL (condições de ressonância)
Podemos
• fazer uma varredura de frequências no tempo, observando um pico de
absorção da radiofrequência cada vez que a condição de ressonância for satisfeita
por um conjunto de prótons equivalentes: técnica CW = continuous wavetécnica CW = continuous wave;
• irradiar um intervalo de frequências, observando a radiação que cada conjunto
de prótons emite ao retornar ao seu estado fundamental: técnica pulsada técnica pulsada ou
técnica FT = Fourier transformtécnica FT = Fourier transform.
t
Transformada de FourierTransformada de Fourier
+ = ⇒⇒⇒⇒
FT
νt
t
Retorno ao equilíbrioRetorno ao equilíbrio
A rádio-frequência aplicada tira a magnetização de seu estado de equilíbrio. Uma vez
desligada a rf, a magnetização irá relaxar: retornar ao seu estado de equilíbrio.
Como?
Spins nucleares não estão isolados: interagem magnética e eletricamente com
• os elétrons de seu átomo;• os elétrons de seu átomo;
• os outros átomos que compoem sua molécula;
• as moléculas do solvente.
Tais mecanismos de interação irão servir como caminhos de relaxação.
RelaxaçãoRelaxação
Tempos de relaxação: dependem do ambiente magnético a que os spins nucleares
estão submetidos.
A relaxação resulta em um alargamento dos sinais de ressonância!!!
⇒⇒⇒⇒
FT
ννννt
Mecanismos de relaxaçãoMecanismos de relaxação
Após o pulso de radio-frequência (π/2)-x: magnetização em x;
desequilíbrio térmico (Nα = Nβ);
spins não randômicamente distribuidos no
cone.
Relaxação transversal (T2): difusão dos spins sobre o cone
M
Relaxação longitudinal (T1): volta ao equilíbrio térmico
Mx
Mz
Relaxação longitudinalRelaxação longitudinal
http://en.wikibooks.org/wiki/Basic_Physics_of_Nuclear_Medicine/MRI_&_Nuclear_Medicine
Relaxação transversalRelaxação transversal
http://en.wikibooks.org/wiki/Basic_Physics_of_Nuclear_Medicine/MRI_&_Nuclear_Medicine