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DESTAQUES Edição Especial Outubro/2014 A Março/2015 RENASCER boletim informativo Distribuição Gratuita | Publicação Trimestral | Nº 46 Santa Casa da Misericórdia de Sines www.scmsines.org A SCMS em tempo de Natal A SCMS em tempo de Natal pág. 18 pág. 18 À Conversa com… Aida Contreiras À Conversa com… Aida Contreiras pág. 10 pág. 10 INAUGURAÇÃO PRATS SÉNIOR Desfile de Moda Sénior Desfile de Moda Sénior pág. 14 pág. 14 499º ANIVERSÁRIO DA SCMS ( página 3) A A INDA INDA NESTA NESTA EDIÇÃO EDIÇÃO : : ( página 5) Carnaval 2015 Carnaval 2015 A Rádio Sines na Santa Casa A Rádio Sines na Santa Casa pág. 13 pág. 13 pág. 16 pág. 16 A SCMS em tempo de Natal A SCMS em tempo de Natal pág. 18 pág. 18 2ª Noite de Fados 2ª Noite de Fados pág. 16 pág. 16

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Boletim Informativo Nº46. Edição de Outubro de 2014 a Março de 2015.

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DESTAQUES

Edição Especial 

Outubro/2014 

A  

Março/2015 

RENASCER b o l e t i m i n f o r m a t i v o

Distribuição Gratuita | Publicação Trimestral | Nº 46 

Santa Casa da Misericórdia de Sines www.scmsines.org 

A SCMS em tempo de NatalA SCMS em tempo de Natal pág. 18pág. 18

À Conversa com… Aida ContreirasÀ Conversa com… Aida Contreiras pág. 10pág. 10

INAUGURAÇÃO PRATS SÉNIOR

Desfile de Moda SéniorDesfile de Moda Sénior pág. 14pág. 14

499º ANIVERSÁRIO DA SCMS

( página 3) 

AAINDAINDA  NESTANESTA  EDIÇÃOEDIÇÃO: :   

( página 5) 

Carnaval 2015Carnaval 2015   A Rádio Sines na Santa CasaA Rádio Sines na Santa Casa  pág. 13pág. 13   pág. 16pág. 16  

A SCMS em tempo de NatalA SCMS em tempo de Natal   pág. 18pág. 18  2ª Noite de Fados2ª Noite de Fados   pág. 16pág. 16  

No passado dia 22 de Fevereiro, a 

SCMS celebrou o seu 499º aniver‐

sário com um conjunto de iniciati‐

vas  altamente  enriquecedoras 

para os nossos residentes, funcio‐

nários,  órgãos  sociais,  irmãos, 

voluntários,  entidades  e  popula‐

ção em geral. 

Para além da festa de aniversário, 

que decorreu num clima bastante 

harmonioso e alegre,  foram  con‐

decoradas  7  funcionárias  pelos 

seus 25 anos ao serviço da Santa 

Casa.  Houve  também,  um 

momento  de  grande  relevância 

para todo o universo Santa Casa e 

para a comunidade – a  inaugura‐

ção  da  Estrutura  Residencial 

Prats Sénior. 

Esta  inauguração  constituiu 

para   nós um motivo de honra e 

orgulho,  quer  pela  qualidade  do 

equipamento que a população de 

Sines merece, quer pelo  facto de 

nos proporcionar melhores condi‐

ções  na  prestação  de  serviços 

nesta área tão sensível da solida‐

riedade social.  

A  Estrutura  Residencial  Prats 

Sénior  deve  a  sua  existência  ao 

sonho,  visão,  dedicação  e  perse‐

verança  dos  Órgãos  Sociais  da 

Santa  Casa  da  Misericórdia  de 

Sines, de entidades públicas, pri‐

vadas  e  de  pessoas  singulares, 

que pelo  seu esforço, qualidades 

profissionais e humanas se empe‐

nharam neste projecto, adequado 

às  exigências  do  seu  tempo,  em 

prol  do  bem‐estar  da  população 

Sénior. 

Esta obra dificilmente se concreti‐

zaria  com  a  qualidade  desejada, 

não fora o empenho, colaboração 

e  espírito  de  boa  vontade  dos 

seus  intervenientes que, no estri‐

to cumprimento das  suas obriga‐

ções  legais,  ajudaram  a ultrapas‐

sar  inércias  e  entraves,  tão  fre‐

quentes no percurso de projectos 

desta dimensão. É com manifesto 

júbilo  que  agradecemos  e  parti‐

lhamos  com  todos  este  sonho 

longamente acalentado.  

Este  equipamento  foi  construído 

pela  necessidade  de  substituição 

de outros em  fim de vida, e con‐

cebido a pensar no presente e no 

futuro,  com  soluções  amigas  do 

ambiente,  sustentabilidade,  con‐

forto para os residentes e um cli‐

ma  de  tranquilidade  pelo  seu 

enquadramento  na  magnífica 

Baía  de  Sines.  Tem  capacidade 

para  82  residentes,  13  dos  quais 

inseridos numa ala específica des‐

tinada  a  pessoas  com  demência, 

espaços  destinados  ao  convívio, 

actividades  lúdicas, culturais e de 

saúde.  

Desejamos  também  destacar  a 

grande  importância e o valiosíssi‐

mo  contributo  do  financiamento 

da  obra  no  montante  de 

3.531.094.00€,  com  85%  de  fun‐

dos elegíveis, apoiados através de 

candidaturas a Fundos Comunitá‐

rios  (FEDER),  pois  sem  este  con‐

tributo garantidamente não tería‐

mos  condições  para  construir 

este equipamento, tão necessário 

e  urgente  para  satisfazer  as 

necessidades  humanas  e  solidá‐

rias e dar cumprimento à  legisla‐

ção  em  vigor.  Um  grande  Bem‐

haja  a  todas  estas  entidades  e 

colaboradores. 

Factores  conjunturais  alicerçados 

no  passado  despoletaram  tam‐

bém  as possibilidades da  realiza‐

ção  presente.  Lembremos  o 

humanista e benfeitor José Prats, 

que  há  décadas  atrás  doou  todo 

este espaço para  ser obrigatoria‐

mente utilizado em apoio social à 

população  de  Sines.  Posterior‐

mente  a  CMS,  na  qualidade  de 

fiel depositária do  seu  testamen‐

to,  cedeu‐o  à  Misericórdia  para 

que esta pudesse gerir e dar con‐

tinuidade ao desejo manifesto do 

seu benfeitor. 

É  com  o  sentimento  de  grande 

honra  e  orgulho,  que  os  Órgãos 

Sociais estão a prestar um  teste‐

munho muito importante a todos 

estes 499 anos de história e vida 

da  Misericórdia,  cientes  de  que 

todos  os  que  por  aqui  passaram 

sentiriam  que  os  seus  esforços 

não foram em vão, e que o legado 

que  nos  deixaram  continua  a 

emergir, com mais ou menos difi‐

culdades,  mas  sempre  com  o 

objectivo  comum  de  acolher 

todos aqueles que necessitam de 

uma  vida mais  justa  e  digna  da 

condição humana.  

Desejamos  também  deixar  uma 

mensagem  aos  nossos  utentes  e 

colaborares,  lembrando‐lhes  que 

tanto  o  nascimento  deste  novo 

equipamento,  como  todos  os 

outros projectos e melhorias que 

vamos  efectuando,  acontecem 

por sua causa, sempre na procura 

do  conforto, bem‐estar e  susten‐

tabilidade da Misericórdia.   

A Misericórdia ficará para sempre 

grata a  todos aqueles que  torna‐

ram esta obra possível.  

Grande Bem‐Haja!  

RENASCER 

bo l e t im i n fo rmat i vo

Propriedade, Edição e Impressão SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE SINES  

Periodicidade  Trimestral  

Número  46  

Edição Outubro/2014 A Março/2015  

Director Luís Maria Venturinha de Vilhena  

Redacção  Rita Camacho  

Revisão de Texto  José Mouro, Rita Camacho  

Fotografia Rita Camacho, João Craveira e Silva, Sulcor E CMS 

Grafismo | Montagem | Paginação  Ricardo Batista, Rita Camacho  

Tiragem  300 exemplares  

Depósito legal  325965/11  

Distribuição  Gratuita 

Ficha Técnica

RENASCER b o l e t i m i n f o r m a t i v o

ED

ITO

RIA

L

Luís Maria Venturinha de Vilhena Provedor da Misericórdia de Sines

PRATS SÉNIOR - O SONHO TORNOU-SE REALIDADE

 

bo l e t im i n fo rmat i vo RENASCER 

499º ANIVERSÁRIO Dia 22 de Fevereiro, a Miseri‐

córdia  de  Sines  celebrou 

mais um aniversário, contan‐

do  já com 499 anos de exis‐

tência.  A  Festa  decorreu 

durante  a  tarde  no  Salão 

Social, que  foi pequeno para 

acolher  todos  os  utentes, 

familiares,  colaboradores, 

voluntários,  órgãos  sociais, 

irmãos  e  amigos  da  Miseri‐

córdia  que  quiseram  partici‐

par no evento. 

O  programa  do  Aniversário 

incluiu  um  discurso  do  Pro‐

vedor,  uma  homenagem  às 

funcionárias  que  em  2014 

completaram 25 anos de ser‐

viço, a actuação do grupo de 

música  popular  Banza  e  o 

tradicional Bolo de Aniversá‐

rio.  Além  disso,  o  Prats 

Sénior  esteve  aberto  ao 

público  para  que  todos  os 

interessados  pudessem  visi‐

tar  as  novas  instalações  da 

Misericórdia.    

Este ano, a direcção da Mise‐

ricórdia  de  Sines  homena‐

geou 7 funcionárias pelos 25 

anos  de  serviços:  Eugénia 

Ferreira  da  Costa,  Maria 

Rosinda  Viegas,  Rita  Fátima 

Parrado,  Elvira  Josefa  dos 

Santos, Marina  Rosa Amaro, 

Laura Maria  Soares  e Maria 

Isabel Farinha. 

Actuação do Grupo Banza 

TESTEMUNHO DAS FUNCIONÁRIAS HOMENAGEADAS «Há 25 anos que desenvolvo o mesmo 

trabalho,  sou  ajudante  de  cozinha  e 

como  tal ajudo em  tudo quanto posso. 

Gosto muito do  trabalho que  faço, não 

o  trocava  por  mais  nenhum  e  gosto 

igualmente do contacto com os  idosos. 

Com  esta  homenagem  senti  que  nos 

dão valor. É uma motivação para o nos‐

so trabalho.»   

Elvira Josefa dos Santos 

«Vim trabalhar para a Misericórdia por‐

que precisava muito, estive na lavanda‐

ria,  também  trabalhei  como  ajudante 

de  lar e actualmente faço parte do ser‐

viço de  limpeza. Em 25 anos de serviço 

apanha‐se o bom  e o mau, mas posso 

dizer  que  quando  estou  de  férias  sinto 

falta  dos  idosos.  Também  não  é  para 

menos  já  que  passamos  mais  tempo 

aqui  do  que  em  nossas  casas.  Fiquei 

muito  feliz  com  esta  homenagem,  foi 

um momento especial.»  

Eugénia Costa 

«O meu primeiro trabalho na Misericór‐

O Provedor Luís Venturinha com 6 das funcionárias homenageadas 

RENASCER 

bo l e t im i n fo rmat i vo

SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE SINES 

Avenida 25 de Abril, n.º 2 

Apartado 333 

7520‐107 SINES 

Site: www.scmsines.org 

Email: [email protected]  

Provedoria 

Tel. 269630462 | Fax. 269630469  

Email: [email protected] 

Horário de Atendimento: 09h00‐13h00 | 14h00‐16h00  

Secretaria 

Tel. 269630460 | Fax. 269630469  

Email: [email protected] 

Horário de Atendimento: 09h00‐13h00 | 14h00‐16h00  

Infantário “Capuchinho Vermelho” 

Tel. 269630460 | Telem. 967825287  

Email: [email protected]  

Horário de Funcionamento: 07h45‐19h45 

 

 

Acção Social (Lares, Centro de Dia, Apoio Domiciliário) 

Tel. 269630460 | Fax. 269630469 

Email: [email protected] 

Horário de Atendimento: Quartas e Sextas‐feiras  

09h00‐13h00 | 14h00‐17h00  

Serviço de Fisioterapia 

Tel. 269 630460 (Geral Scmsines) | 269 870326 | 961276477 

Email: [email protected] 

Horário de Atendimento: Segunda a Sextas‐feira 

09h00‐13h00 | 14h00‐20h00 (sob marcação)  

Outros Contactos:  

Animação: 

[email protected]   

Gabinete de Informação: 

gab‐[email protected]   

Gabinete de Psicologia: 

gab‐[email protected]   

Recursos Humanos: 

[email protected]  

Informações Úteis

dia foi como ajudante de lar, mas pouco 

tempo  depois  de  entrar  fui  para  a 

lavandaria. Não  sei  se é porque  já  são 

muitos anos, mas gosto do trabalho que 

faço  e  faço  o melhor  que  posso,  pelos 

utentes e para que eles tenham sempre 

a  sua  roupa  em  condições.  Adorei  ser 

homenageada  pela  Santa  Casa  por  25 

anos de serviço.» 

Isabel Farinha 

«Comecei  por  trabalhar  na  cozinha  da 

Misericórdia e depois é que passei para 

ajudante de lar, funções que ainda hoje 

desempenho.  Situações  como  esta 

homenagem  que  nos  fizeram  mexem 

muito  comigo  e  por  isso  fartei‐me  de 

chorar. São momentos que me emocio‐

nam, tal como me emocionou o dia em 

que  me  entregaram  a  minha  farda. 

Quanto  ao  futuro  vamos  ver,  para  já 

gosto  muito  do  trabalho  que  faço  e 

esforço‐me  por  fazer  tudo  aquilo  que 

posso.» 

Maria Rosinda Viegas 

«Tive  16  anos  como  ajudante  de  cozi‐

nha  e  depois  passei  para  cozinheira, 

função que desempenho até hoje. É um 

trabalho muito pesado porque fazemos 

comida  para  muita  gente,  mas  gosto 

bastante do que  faço. Ao  longo destes 

anos  o  contacto  com  utentes  tem  sido 

maravilhoso e com as colegas é mais ou 

menos porque, já se sabe, ‘onde há mui‐

ta  mulher  junta…’  não  é  fácil.  Gostei 

muito  da  homenagem  que  o  Senhor 

Provedor  nos  fez  e  das  palavras  dele. 

Senti que deu valor ao nosso trabalho.» 

Marina Amaro 

«Vim  fazer  uma  baixa  de  15  dias  e 

fiquei até hoje. Sou  funcionária da  lim‐

peza  e  gosto  de  cá  trabalhar. Nós  não 

sabemos a que idade chegamos por isso 

temos de dar amor e carinho aos idosos 

e  é  isso  que  eu me  esforço  por  fazer. 

Respeito toda a gente e qualquer coisa 

que me peçam eu ajudo sempre. Gosto 

do  contacto  com  os  idosos  e  quando 

venho  trabalhar  deixo  as  tristezas  lá 

fora.  Fiquei  contente  com  a  homena‐

gem,  até  chorei,  porque  pensava  que 

nunca ia chegar esse dia.» 

Rita Parrado  

 

bo l e t im i n fo rmat i vo RENASCER 

No dia 20 de Fevereiro, a Santa Casa da 

Misericórdia de Sines inaugurou o Prats 

Sénior,  uma  estrutura  residencial  com 

capacidade para 82 idosos. A inaugura‐

ção realizou‐se durante a manhã e con‐

tou com a participação de cerca de 150 

convidados, entre os quais se destacam 

as  presenças  de  Pedro  Mota  Soares, 

Ministro  da  Solidariedade,  Emprego  e 

Segurança  Social,  Nuno  Mascarenhas, 

Presidente  da  Câmara  Municipal  de 

Sines,  António  Vitalino  Dantas,  Bispo 

de Beja e Manuel de Lemos, Presidente 

do  Conselho  Nacional  da  União  das 

Misericórdias Portuguesas. 

O  programa  da  inauguração  incluiu  o 

descerrar de uma placa  comemorativa 

do evento, discursos por parte das enti‐

dades  oficiais,  a  actuação  do  Grupo 

Coral da Misericórdia, a bênção do Bis‐

po de Beja e uma visita pelas novas ins‐

talações.  

Durante a inauguração Luís Venturinha, 

o  Provedor  da  Misericórdia  de  Sines, 

salientou  que  «este  foi  um  dia  impor‐

tante  não  só  para  a  Santa  Casa, mas 

também para a população de Sines,  já 

que o edifício foi feito também a pensar 

nela.»  Além  disso,  o  Provedor  referiu 

que «o Prats Sénior foi construído para 

o presente, mas  já a pensar no  futuro, 

para  que  daqui  a  10  anos  continue  a 

ser um equipamento actual, e que pro‐

porcione conforto e bem‐estar a quem 

nele reside. O aproveitamento máximo 

da paisagem circundante foi outras das 

preocupações  na  construção  deste 

equipamento, que além de novos  resi‐

dentes  irá acolher cerca de 50 dos que 

actualmente  já  integram  a  Instituição. 

Ainda  assim  este  projecto  não  esgota 

as necessidades da Misericórdia.» 

Já Pedro Mota Soares, Ministro da Soli‐

dariedade,  Emprego  e  Segurança 

Social,  mostrou‐se  bastante  agradado 

com  este  novo  equipamento,  tendo 

destacado «o grande  investimento que 

tem  existido  em  Portugal  nos  últimos 

anos  no  reforço  da  rede  social,  só 

fazendo  sentido  um  Estado  Social  que 

trabalhe  em  estreita  colaboração  com 

as  Instituições.»  Pedro  Mota  Soares 

sublinhou também a beleza da estrutu‐

ra  residencial  Prats  Sénior,  «sendo  a 

prova de que se conseguem fazer equi‐

pamentos  de  excelência,  ao  nível  do 

que  de melhor  existe  no  país,  sempre 

com uma vocação social e com a preo‐

cupação de ajudar quem é mais desfa‐

vorecido.» A finalizar o Ministro da Soli‐

dariedade, Emprego e Segurança Social 

deu os  Parabéns  à Misericórdia  e dei‐

xou «o compromisso de que o Governo 

pretende continuar a trabalhar de per‐

to  com  a  Santa  Casa  no  sentido  de 

requalificar equipamentos que necessi‐

INAUGURAÇÃO PRATS SÉNIOR

O Ministro Pedro Mota Soares esteve presente na inauguração 

O Prats Sénior foi inaugurado dia 20 de Fevereiro 

RENASCER 

bo l e t im i n fo rmat i vo

tem de melhorias e de diminuir a exclu‐

são social.» 

Nuno  Mascarenhas,  Presidente  da 

Câmara Municipal de Sines, também se 

mostrou bastante satisfeito com a inau‐

guração deste novo equipamento, que 

em  sua  opinião,  «apresenta  condições 

únicas  que  permitem  afirmar  que  os 

fundos comunitários foram bem aplica‐

dos, neste  caso para que os  idosos de 

Sines possam ter condições de vida con‐

dignas.» Nuno Mascarenhas  acrescen‐

tou que «o concelho de Sines necessita‐

va  desta  obra  e  que  a  Câmara  estará 

sempre  disponível  para  colaborar  com 

as Instituições que tenham como objec‐

tivo  minimizar  os  impactos  negativos 

de quem está no fim da vida.»  

Manuel de Lemos Presidente da União 

das Misericórdias Portuguesas mostrou

‐se  bastante  agradado  pela  participa‐

ção  na  inauguração  do  Prats  Sénior, 

destacando a «eficácia, solidariedade e 

visão de  futuro do Provedor da Miseri‐

córdia de Sines». Na  sua opinião estes 

foram  aspectos  fundamentais  para  o 

concretizar  desta  obra  que  está 

«implementada  num  sítio  lindissímo  e 

que resulta não só da preocupação em 

ajudar  quem  precisa mas  também  de 

integração  forte  da  Instituição  na 

comunidade siniense». 

O Prats Sénior constitui uma estrutura 

residencial  pensada  de  raiz  para  aco‐

lher  idosos,  em  que  foram  tidos  em 

conta  pormenores  como  a  insonoriza‐

ção do espaço, ambiente térmico, lumi‐

nosidade  ou  o  aproveitamento  solar 

para fins energéticos. Além dos quartos 

individuais  ou  duplos,  o  Prats  Sénior 

dispõe de uma ala específica para uten‐

tes com demência, uma zona de apar‐

tamentos  para  casais  ou  outros  resi‐

dentes, Serviço de Fisioterapia, Ginásio, 

Cabeleiro,  Serviços  de  Enfermagem, 

Psicologia e Animação. 

O  investimento  total  neste  novo  equi‐

pamento  foi  de  3 milhões  e meio  de 

euros,  comparticipado  em  85%  por 

fundos comunitários, uma ajuda sem a 

qual a Misericórdia de Sines não conse‐

guiria construir um equipamento desta 

natureza. 

É de destacar também a  localização do 

Prats  Sénior,  junto  às  instalações  da 

Misericórdia,  na  Rua  Júdice  Fialho, 

onde anteriormente estava  instalado o 

Infantário  “Capuchinho  Vermelho”. 

Além  de  se  situar  perto  de  uma  zona 

de  comércio,  o  edifício  oferece  uma 

excelente vista sobre a Baía de Sines. 

No dia da inauguração, durante a tarde, 

as portas do Prats Sénior mantiveram‐

se abertas para que todos os colabora‐

dores da Santa Casa pudessem visitar o 

novo equipamento da Instituição.  

Após a inauguração realizou‐se uma visita pelos espaços deste novo equipamento 

Algumas das individualidades presentes na inauguração do Prats Sénior 

PUB 

 

bo l e t im i n fo rmat i vo RENASCER 

RENASCER 

bo l e t im i n fo rmat i vo

PRATS SÉNIOR: NOVA ESTRUTURA RESIDENCIAL DA MISERICÓRDIA

O Prats Sénior, inaugurado no passado 

dia 20 de Fevereiro, é o novo equipa‐

mento da Santa Casa, destinado a aco‐

lher 82  residentes. Bailó Canté, David 

e  Filipe  Ameixa  foram  os  arquitectos 

responsáveis  pelo  projecto,  cuja  obra 

teve início em Junho de 2012. 

No rés‐do‐chão do edifício existe uma 

ala  específica  para  residentes  com 

demência,  constituída  por  5  quartos 

duplos  e  um  triplo,  num  total  de  13 

camas disponíveis. No primeiro andar 

existem 39 camas, distribuídas por 19 

quartos  duplos  e  1  individual,  e  no 

segundo e último piso existem 7 quar‐

tos individuais, 1 duplo e 5 triplos, aos 

quais  se  juntam  3  apartamentos 

duplos. Ao todo o último piso do edifí‐

cio  pode  acolher  30  residentes.  Em 

cada piso existem  salas de estar e de 

refeições  e  nos  dois  pisos  superiores 

existem  também  salas  de  visitas.  No 

topo do edifício há um  terraço pano‐

râmico, com um mini‐bar, para que os 

utentes possam usufruir da magnífica 

paisagem  circundante.  Existem  tam‐

bém  espaços  verdes,  no  rés‐do‐chão, 

com zonas de  lazer e aparelhos multi‐

movimentos  e  a  grande maioria  dos 

quartos dispõem de varandas panorâ‐

micas. 

A nível ambiental o Prats Sénior é um 

edifício climatizado, o aquecimento de 

águas sanitárias é feito através de pai‐

néis solares e houve toda uma preocu‐

pação no  sentido de não desperdiçar 

energia,  existindo  inclusivamente 

energia  eléctrica  auto  sustentada por 

painéis  solares  fotovoltaicos.  A  segu‐

rança do edifício também  foi pensada 

ao  pormenor  existindo,  em  todos  os 

pisos,  saídas  de  emergência  ligadas 

directamente à rua, através de rampas 

de  fácil  acessibilidade.  Existe  igual‐

mente um Sistema de desenfumagem, 

portas corta‐fogo e Sistemas de Detec‐

ção de Incêndios. 

Todos  os  quartos  estão  equipados 

com  televisão,  pavimento  radiante  e 

ar condicionado. Na área da saúde, o 

Sala de Refeições do Prats Sénior 

Vista exterior da nova estrutura residencial da Santa Casa 

 

bo l e t im i n fo rmat i vo RENASCER 

PUB 

Prats  Sénior  disponibiliza  um  serviço 

de  enfermagem  24  horas  por  dia  e 

fisioterapia,  psicologia,  reabilitação 

psicomotora,  médico  e  farmácia  em 

horário diurno. As  actividades de  ani‐

mação  sociocultural  e  lazer  incluem 

informática, ginástica e artes, existindo 

uma sala multiusos para o efeito. 

O  Prats  Sénior  dispõe  ainda  de  um 

espaço de cabeleireiro e estética, uma 

sala de  fisioterapia, um pequeno altar 

e  um  local  para  exposição  do  espólio 

oferecido pelos utentes à Instituição. 

Prevê‐se que o Prats Sénior esteja em 

pleno funcionamento no mês de Maio. 

No  futuro,  além  da  fisioterapia,  tam‐

bém os  serviços médicos poderão  ser 

utilizados pela comunidade. 

Uma  das  grandes  mais‐valias  deste 

novo equipamento, que vem substituir 

alas  anexas  ao  Lar Prats,  está  relacio‐

nada  com  a  sua  localização  frente  à 

Baía de Sines, proporcionando um fácil 

acesso  à  Praia  Vasco  da  Gama,  bem 

como às zonas de comércio e serviços. 

 

Um dos quartos duplos do novo equipamento 

Aida  de  Jesus  Contreiras  de 

81  anos  é  natural  de  Sines, 

tendo  nascido  no  dia  25  de 

Janeiro  de  1934,  na  Rua 

Miguel  Bombarda,  próximo 

da  Igreja  Matriz  de  Sines. 

Aida  Contreiras  nasceu  em 

casa  de  seus  pais,  que  já 

tinham,  à  data  3  filhos.  Foi 

então o quarto filho do casal, 

que  depois  dela  ainda  teve 

um outro filho. O seu pai tra‐

balhava na pesca, como qua‐

se todos os homens de Sines, 

e a sua mãe ajudava ao sus‐

tento da  família  trabalhando 

no campo. 

Das mais antigas recordações 

de  Aida  Contreiras  fazem 

parte  um  gosto  enorme  em 

cantar,  assim  como  os mas‐

tros  realizados  na  rua  onde 

vivia.  «A mais  antiga  recor‐

dação  da  minha  vida,  e 

aquela  que  me  deixa  mais 

feliz,  tem  a  ver  com  o meu 

gosto  em  cantar,  fosse  onde 

fosse.  Comecei  a  cantarolar 

desde miúda  e mais  a  sério 

aos meus 17 anos. Além dis‐

to,  lembro‐me  também  o 

quanto gostava de morar na 

minha rua e de participar nos 

mastros que lá se faziam. Era 

uma  grande  folia.»  Outra 

recordação feliz de Aida Con‐

treiras  está  relacionada  com 

a  Praia  de  Sines  «como  a 

praia  era  tão  perto  íamos 

para  lá  brincar.  Jogávamos 

ao prego, um jogo muito sim‐

ples, em que ganhava quem 

primeiro  enterrasse  o  prego 

na areia.»  Esta era uma das 

poucas brincadeiras de crian‐

ça  que  Aida  Contreiras  não 

esqueceu,  tal  como  não 

esqueceu as suas bonecas de 

papelão  e  de  trapo. 

«Naquele  tempo  comprava‐

se  bonecas  de  papelão  na 

feira  e  eu  depois  tinha  a 

mania  de  vesti‐las  e  lavar‐

lhes a cara e é claro que não 

corria  bem…  Também  fazia 

bonecas  de  trapo  tirando  lã 

dos colchões. E assim a gente 

se  regalava  nesse  tempo. 

Vivíamos  com  pouco,  mas 

eram tempos felizes.» 

Apesar das dificuldades pró‐

prias  da  época  em  que  nas‐

ceu, Aida Contreiras conside‐

ra  que  teve  uma  infância 

feliz,  nunca  lhe  faltando  o 

essencial.  Aos  6  anos  Aida 

teve  oportunidade  de  fre‐

quentar  a  escola,  embora 

esta  não  tenha  sido  uma 

experiência   marcante. 

«Estava sempre a dar descul‐

pas à minha mãe para não ir 

à escola. Tinha medo de lá ir 

porque  via  a  professora  

bater  nos  meus  colegas  e 

achava  que  ela  me  podia 

fazer o mesmo a mim. A pro‐

fessora dizia até que eu só ia 

à  escola  ‘quando  o  rei  fazia 

anos’.»  Por  esta  razão  Aida 

10 

RENASCER 

bo l e t im i n fo rmat i vo

Á CONVERSA Á CONVERSA COMCOM... ... Aida ContreirasAida Contreiras

Contreiras  aprendeu  pouco, 

tendo  depois  frequentado  a 

escola  já  em  adulta,  altura 

em que completou a 3ª clas‐

se. 

Por  volta  dos  20  anos  Aida 

iniciou‐se  no mundo  do  tra‐

balho, tendo sido contratada 

para  a  Fábrica  de  Conservas 

Fialho. «O meu  trabalho era 

descabeçar  as  sardinhas  e 

coloca‐las  nas  latas  com 

azeite.  Naquele  tempo  as 

conservas  eram  todas  feitas 

à  mão,  e  nós  só  tínhamos 

trabalho quando havia peixe. 

Tocava  uma  sirene  e  tínha‐

mos  meia  hora  para  nos 

apresentarmos  ao  serviço. 

Era  um  trabalho  duro,  feito 

de seguida e em pé. Enquan‐

to  houvesse  peixe  tinha  de 

ser. Na secção em que desca‐

beçávamos  o  peixe  era  o 

pior.  Estava  sempre  tudo 

molhado e no Inverno, então, 

tínhamos  de mexer  no  gelo. 

Mas tinha de ser e sabíamos 

que não havia  facilidade em 

arranjar outros trabalhos.» 

Por essa altura  já o gosto de 

Aida  Contreiras  em  cantar, 

sobretudo fado, a tinha leva‐

do  a  participar  em  espectá‐

culos  de  angariação  de  fun‐

dos com a sua vizinha Maria 

Teresa  Palmela.  «A  Maria 

Teresa  Palmela  e  o  marido 

eram  na  época  os  maiores 

artistas  de  Sines.  Organiza‐

vam  espectáculos,  principal‐

mente  peças  de  teatro.  Eu 

participava nessas peças que 

aconteciam  na  sede  do 

Nacional,  um  clube  muito 

conhecido  aqui  em  Sines. 

Mas uma vez também cantei 

na sede do Lusitano, que era 

o clube rival. Todos gostavam 

muito de me ouvir,  e  eu até 

tinha  dois  guitarristas  que 

tocavam comigo.» Aida Con‐

treiras  recorda  com  muita 

saudade e alegria estes seus 

tempos  de  artista,  lembran‐

do que os seus pais nunca se 

opuseram  a  este  seu  gosto. 

«Uma  das  minhas  irmãs  é 

que  não  era  a  favor  da 

minha  vida  de  artista.  Uma 

vez  cantei  aqui  em  Sines, 

num  espectáculo  da  Hermí‐

nia  Silva,  e  quiseram  levar‐

me para Lisboa mas a minha 

irmã  não  deixou.  Hoje,  pen‐

sando nisso, tenho pena, e se 

pudesse  voltar  atrás  tinha 

aceite  e  tinha  feito  carreira 

em Lisboa.» 

Os espectáculos em que Aida 

Contreiras  participou  no 

Nacional levam‐na a recordar 

também a  rivalidade  futebo‐

lística  entre  os  dois  clubes 

que  existiam  em  Sines.  «Eu 

ia muito  ao  futebol  com  as 

minhas amigas.  Íamos  só na 

segunda parte que era quan‐

do  já não se pagava bilhete. 

Recordo‐me  que  quando 

vinha  cá  jogar  a  União  de 

Santiago  havia  ‘pedrada  de 

meia noite’. Até tínhamos de 

nos  esconder.  Ainda  assim, 

tenho  tão  boas  recordações 

dessa época!... Também aju‐

dava  muito  lá  no  Nacional. 

Ajudava  a  limpar  a  sede  e 

até  cheguei  a  lavar  os  equi‐

pamentos do futebol.» 

Foi  também  por  volta  dos 

seus  20  anos  que  Aida 

conheceu  o  marido.  «Ele 

vendia  água  de  porta  em 

porta  e  vinha  muito  aqui  à 

minha  rua.  Namorámos 

algum  tempo  e  casámos 

tinha eu 28 e ele 33 anos.» O 

casamento  trouxe  a  Aida 

Contreiras a primeira grande 

mudança na sua vida: mudar

‐se para  Lisboa. O  seu mari‐

do foi trabalhar para a Carris 

e Aida acompanhou‐o  tendo 

pouco tempo depois nascido 

o seu primeiro e único  filho. 

Mas  a  maior  mudança  de 

todas,  ainda  estava  para  vir, 

conta‐nos  Aida  Contreiras. 

«Fui  emigrante  em  França 

durante  quase  30  anos.  Pri‐

meiro foi para lá o meu mari‐

do,  eu  fui  mais  tarde  e  só 

depois levámos o nosso filho. 

O  meu  marido  trabalhava 

como soldador e eu primeiro 

fui  trabalhar  nas  limpezas  e 

depois  numa  fábrica  de 

peças para automóveis.  Tive 

muita  pena  de  deixar  Portu‐

gal, mas  teve de  ser. No  iní‐

cio  foi  tudo muito  complica‐

do,  ainda  por  cima  a  língua 

era uma barreira, mas adap‐

támo‐nos  e  hoje  reconheço 

que  só  assim  conseguimos 

ter  uma  vida  melhor  e  dar 

um  bom  futuro  ao  nosso 

filho,  que  ainda  hoje  vive 

com a família em França.» A 

saudade  de  Portugal,  de 

Sines,  da  família  e  dos  ami‐

gos  era  atenuada  uma  vez 

por  ano  quando  Aida  e  a 

família  vinham  passar  as 

férias  de  Verão  a  Sines. 

«Naquele  tempo  a  Praia  de 

Sines  era  uma  maravilha, 

com  areia  finíssima  e  bran‐

quinha.  Para  mim  era  a 

melhor  praia  de  todas, 

melhor mesmo que as praias 

do  Algarve  que  estavam 

todas a mato.» 

Quando regressou definitiva‐

mente a Portugal, Aida Con‐

treiras  tinha  cerca  de  50 

anos e  fê‐lo depois do mari‐

do.  «Voltei  para  Portugal 

para  vir  para  junto  do meu 

marido.  Decidi  vir  para  que 

ele  não  se  esquecesse  de 

11 

 

bo l e t im i n fo rmat i vo RENASCER 

Aida Contreiras na companhia de Isabel Torpes 

12 

RENASCER 

bo l e t im i n fo rmat i vo

mim. Além disso,  sempre  foi 

um  desejo  morrer  na  terra 

que  me  viu  nascer.  Voltei 

para  a  minha  casinha  na 

Quinta  dos  Passarinhos  e  o 

que mais me  custou  foi  dei‐

xar  o meu  filho  em  França. 

Aliás, o meu  filho  é a maior 

alegria  que  tenho  na  vida. 

Telefona‐me  todas  as  noites 

e ganho anos de vida quando 

ouço a voz dele.» 

Uns  anos  depois  de  ter 

regressado  de  França,  mais 

precisamente  em  2007  o 

marido  de  Aida  Contreiras 

faleceu,  tendo  sido  este  um 

momento  de  enorme  triste‐

za. «Sempre  fui muito alegre 

e de  repente  ver‐me  sozinha 

foi  complicado,  mas  com 

muita coragem e com a força 

de Deus consegui dar a volta 

por  cima  e  recuperei  esta 

alma viva.» 

Actualmente Aida Contreiras 

vive  sozinha  na  companhia 

das  suas  rolas de estimação, 

como  a  própria  gosta  de 

referir,  e  tem  nas  suas  vizi‐

nhas,  verdadeiras  amigas 

que  a  auxiliam  sempre  que 

necessita.  Desde  Novembro 

de 2014, Aida Contreiras fre‐

quenta  o  Centro  de  Dia  da 

Misericórdia de Sines, sendo 

esta  uma  experiência  que 

muito  lhe  agrada.  «Gosto 

muito de estar no Centro de 

Dia.  Participo  nas  activida‐

des, faço renda, convivo com 

utentes e funcionários e nun‐

ca me falta uma cantiguinha, 

uma anedota ou um verso na 

ponta da língua. Até costumo 

dizer a brincar que sou prima 

do Bocage.» 

Como  melhor  parte  da  sua 

vida,  Aida  Contreiras  elege 

os tempos da sua mocidade, 

quando cantava e participava 

nos  bailes.  «Acho  que  apro‐

veitei  bem  a minha mocida‐

de. Tenho muitas saudades e 

se  pudesse  voltava  atrás  no 

tempo.  De  resto  tive  uma 

vida  dura,  principalmente 

durante os anos em que vivi 

em França, mas valeu a pena 

o  sacrifício.  Só  assim  conse‐

gui a vida que tenho hoje.» 

Actualmente Aida Contreiras 

ainda faz as suas tarefas diá‐

rias, contando apenas com a 

ajuda de uma pessoa que lhe 

limpa a casa e sente‐se, ape‐

sar dos 81 anos, uma mulher 

com  saúde  e  com  uma  boa 

cabeça.  Entre  aquilo  que 

mais gosta de fazer, Aida des‐

taca  o  gosto  em  ver  televi‐

são,  sobretudo  se  for  um 

jogo  do  Benfica.  «Eu  até 

tenho em minha casa o canal 

do  Benfica.  Não  perco  um 

jogo  do  glorioso  e  antes  de 

morrer  ainda  quero  ir  ao 

Estádio  da  Luz.  Há  uma 

sobrinha minha que me quer 

levar lá.» 

Comparando  outros  tempos 

com os de hoje em dia, Aida 

Contreiras  não  hesita  em 

afirmar  que  Sines  mudou 

muito.  «Antigamente  todos 

se  conheciam.  Ninguém 

sabia o nome das  ruas, mas 

sim  o  nome  de  quem  lá 

morava.  Hoje  vive  cá muita 

gente  de  fora.  Antigamente 

também  não  havia  água 

canalizada.  Íamos  buscar 

água  com  enfusas  à  Praia 

das  Bicas  e  lavávamos  e 

enxugávamos  logo  os  len‐

çóis. Fazíamos isso nos rios e 

nas poças e enquanto os len‐

çóis  enxugavam  apanháva‐

mos  camarinhas.  As  ruas 

eram  em pedra  e havia  car‐

roças  que  recolhiam  as 

‘porcarias’  na  casa  das  pes‐

soas.  Quando  iam  a  passar, 

as carroças, tocavam um api‐

to  e  mandava‐se  cada 

‘tigelada’ que era obra. Não 

se  vivia  com  o  conforto  que 

há hoje, mas vivia‐se!» 

A  terminar,  Aida  Contreiras 

confessa  que  não  imaginou 

chegar  a  esta  idade,  ainda 

assim deixa o  futuro na mão 

de  Deus,  desejando  apenas 

que «não seja pior do que o 

presente e que a lucidez, ale‐

gria  e  boa  disposição  nunca 

se esgotem».  

Espaço Informativo da Santa Casa da Misericórdia de Sines na Rádio Sines 

TERÇAS-FEIRAS 11:15 | SEXTAS-FEIRAS 15:40 | DOMINGOS depois das 09:00

Aida Contreiras, nos seus  

tempos de cantora 

13 

 

bo l e t im i n fo rmat i vo RENASCER 

CARNAVAL 2015

Durante o mês de Fevereiro cumpriram

‐se os tradicionais festejos de Carnaval, 

muito  presentes  na  cidade  de  Sines  e 

também na Santa Casa da Misericórdia. 

No dia 13 de Fevereiro realizou‐se a 24ª 

Edição  do  Carnaval  dos  Pequeninos, 

uma organização da Junta de Freguesia 

de Sines, evento no qual a Mise‐

ricórdia  marcou  presença.  Os 

alunos  do  Infantário 

“Capuchinho  Vermelho”  partici‐

param  no  desfile  vestidos  de 

nativos africanos e um grupo de 

idosos dos Lares e Centro de Dia 

assistiu  ao  desfile  dos  mais 

pequenos. 

No dia 14 de Fevereiro,  sábado, 

um outro grupo de  idosos parti‐

cipou  no  Baile  de  Máscaras 

Sénior no Salão do Povo, também uma 

organização  da  Junta  de  Freguesia  de 

Sines.  Este  Baile  contou  com  um  con‐

curso  de máscaras,  tendo  a Misericór‐

dia de Sines alcançado dois prémios. A 

utente Rosa Nogueira ficou em 8º lugar 

e Isabel Valente em 9º. 

No dia 15 de Fevereiro, domingo gordo, 

com o apoio da Siga a Festa Associação 

de  Carnaval,  os  utentes  das  diferentes 

valências da Misericórdia tiveram opor‐

tunidade de assistir ao desfile do tradi‐

cional  Corso  do  Carnaval  de  Sines,  na 

Avenida General Humberto Delgado. 

Dia 16 de Fevereiro, segunda‐feira foi a 

vez da Misericórdia organizar o seu pró‐

prio  Baile  de  Carnaval  animado  pelo 

acordeonista  Eliseu  Brás.  Neste  baile, 

que  contou  com  a participação de um 

grande número de mascarados, partici‐

param  utentes  das  Misericórdias  de 

Santiago  do  Cacém, Grândola  e  Alma‐

da.  Realizou‐se  também  um  concurso 

de  máscaras  e  no  final  os  três 

primeiros  prémios  foram  entre‐

gues  a  utentes  da  Misericórdia 

de  Grândola,  de  Santiago  do 

Cacém e de Sines. Curiosamente 

todos  os  utentes  vencedores 

estavam mascarados  com  trajes 

típicos espanhóis.  

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O grupo de utentes que assistiu ao Carnaval 

dos Pequeninos  Dois dos premiados no concurso de másca‐

ras da SCMS 

Participação do Infantário no Carnaval dos Pequeninos 

14 

RENASCER 

bo l e t im i n fo rmat i vo

DESFILE DE MODA SÉNIOR No  dia  3  de  Dezembro,  o  Banco  de 

Voluntariado,  em  colaboração  com  o 

Serviço  de  Animação  Sociocultural, 

organizou pela  segunda vez um desfile 

de moda sénior, com cerca de 20 mode‐

los, todos utentes dos Lares e Centro de 

Dia  da  Instituição.  Os  utentes  tiveram 

um dia diferente,  já que ao desfilarem 

com elegantes fatos de gala, onde nem 

os  vestidos  de  noiva  faltaram,  tiveram 

também a oportunidade de usufruir de 

serviços  de  cabeleireiro  e  maquilha‐

gem. 

Esta iniciativa teve como objectivo con‐

tribuir  para  aumentar  a  auto‐estima 

dos  idosos,  proporcionando‐lhes  um 

dia especial, e ao mesmo tempo come‐

morar  o Dia  Internacional  do  Volunta‐

riado que se assinala a 5 de Dezembro. 

Assistiram  a  este  desfile  de  moda 

sénior vários utentes, familiares e cola‐

boradores da Instituição. 

Na organização deste desfile de moda, 

a Misericórdia  de  Sines  contou  com  o 

apoio  da  Loja  Cerimonial,  da  Farmácia 

Mendes,  Farmácia  Nova  e  Farmácia 

Fontes  em  Vila  Nova  de  Santo  André, 

da  Farmácia  Atlântico  em  Sines  e  da 

Perfumaria  Bagatelle.  Além  destes, 

também colaboraram com a Instituição, 

a costureira Maria José Pires e um gru‐

po de  formandas do  curso de Cabelei‐

reiro promovido pelo IEFP.   

A Misericórdia dispõe, desde Outubro de 2014, de uma nova 

viatura  para  o  Serviço  de  Apoio  Domiciliário,  destinada 

sobretudo ao transporte das refeições dos utentes. Esta via‐

tura, da marca Mercedes, foi financiada em 75% pelo Proder 

– Programa de Desenvolvimento Rural.  

 

bo l e t im i n fo rmat i vo RENASCER 

15 

NOVA VIATURA BREVES

DIA DO MUNICÍPIO No  dia  24  de Novembro  assinala‐se  o  Dia  do Município  e 

este ano a Misericórdia comemorou a data com a actuação 

do  músico  Rui  Vinagre  no  Salão  Social  da  Instituição.  Os 

utentes  idosos  puderam  assim  apreciar  o  som  da  guitarra 

portuguesa, numa  iniciativa que  contou  com  a parceria da 

Escola de Artes do Alentejo Litoral.  

CONCERTO DA BANDA FILARMÓNICA Na  tarde  do  dia  14  de  Dezembro,  a  Banda  Filarmónica  da 

Sociedade Musical União Recreio Sport Siniense realizou um 

Concerto de Natal no Salão Social da Misericórdia destinado 

aos  utentes  da  Instituição, mas  também  à  comunidade  em 

geral.  Este  concerto  contou  também  com  a participação de 

alguns músicos  da  Sociedade  Recreativa  Filarmónica  União 

Artística de Santiago do Cacém.  

LOJA SOCIAL VOLTA A OFERECER CABAZES DE NATAL No dia 18 de Dezembro a Loja Social entregou, pelo segundo 

ano consecutivo, Cabazes às famílias carenciadas que ao lon‐

go do ano  foram apoiadas pela Loja Social “Sinergia Solidá‐

ria”. Ao todo, este serviço da Misericórdia entregou 63 caba‐

zes contendo produtos de higiene e  limpeza,  roupas, calça‐

do,  brinquedos  e  outro material  didáctico.  A  elaboração  e 

entrega  destes  Cabazes  de  Natal  foram  realizadas  com  o 

auxílio dos voluntários da Instituição.  

No dia 6 de  Janeiro um gru‐

po de  idosos da Misericórdia 

cantou  as  Janeiras  nalguns 

espaços  comerciais  da  cida‐

de. Tratou‐se de uma manhã 

bastante  alegre  em  que  os 

idosos  brindaram,  todos  os 

que  com  eles  se  cruzaram, 

com  bonitas melodias  e  em 

troca  resultaram  algumas 

ofertas  que  possibilitaram  a 

realização de um lanche con‐

vívio  na  tarde  desse mesmo 

dia. Também não faltaram os 

trajes a rigor e as coroas que 

fizeram  os  nossos  utentes 

sentirem‐se  autênticos  reis 

magos. 

Tal como os idosos dos Lares 

e Centro de Dia, o  Infantário 

“Capuchinho  Vermelho” 

também  celebrou  o  Dia  de 

Reis. Os meninos entre os 4 e 

os 6 anos da Sala dos Cenou‐

rinhas  cantaram  as  Janeiras 

nalguns espaços comerciais e 

durante  a  tarde  realizou‐se 

um  lanche  especial  com 

todas as crianças do  Infantá‐

rio.  

DIA DE REIS

2ª NOITE DE FADOS

16 

RENASCER 

bo l e t im i n fo rmat i vo

No  dia  6  de Março,  a Misericórdia  de 

Sines organizou, pela segunda vez, uma 

Noite de Fados que decorreu no Salão 

Social da Instituição, com a presença de 

cerca de 100 pessoas. Participaram no 

espectáculo os fadistas Alfredo Sargaço, 

Armando Casal, Maria Mirra, Rute Bel‐

ga e Joana Luz e os músicos Carlos Silva, 

na  viola,  e  João  Núncio,  na  guitarra, 

todos  artistas  oriundos  da  região.  Os 

utentes da Misericórdia também assisti‐

ram a este espectáculo onde o fado foi 

rei e onde não  faltaram os  tradicionais 

petiscos  associados  a  uma  noite  de 

fados,  nomeadamente  caldo  verde, 

vinho e chouriço assado.  

A RÁDIO SINES NA SANTA CASA No dia 12 de Março, a Rádio 

Sines  realizou  em  directo  da 

Misericórdia  de  Sines  o  seu 

programa  da  tarde,  entre  as 

15 e  as 18 horas. A emissão 

conduzida por  Francisco Vio‐

lante,  contou  com  a  partici‐

pação de Rita Camacho, cola‐

boradora da Santa Casa, bem 

como  de  outros  convidados 

que  falaram  sobre  diversos 

temas  relacionados  com  a 

Instituição.  Sandra  Patrício, 

do  Arquivo  Municipal  de 

Sines,  falou  sobre  a  história 

da  Santa  Casa;  Carla  Camo‐

cho destacou algumas activi‐

dades  do  Serviço  de  Anima‐

ção  Sociocultural;  Mónica 

Venturinha  apresentou  o  Lar 

de  Rapazes  “A  Âncora”  e 

Mariana  Lucas  o  Centro  de 

Apoio À Vida “Mãe Sol”. Vera 

Alves  elucidou  os  ouvintes 

sobre  os  serviços  prestados 

pela  Instituição  à  Terceira 

Idade;  Lídia  Mateus  falou 

sobre  o  Infantário 

“Capuchinho  Vermelho”  e  o 

actual Provedor da Misericór‐

dia,  Luís  Venturinha,  desta‐

cou  o  novo  equipamento  da 

Santa Casa, o Prats Sénior, e a 

celebração  dos  500  anos  da 

Instituição  que  acontecerá 

em 2016. O programa contou 

ainda  a  participação  de  dois 

utentes  do  Lar  Prats,  Ana 

Candeias  de  91  anos  e  João 

Caetano de 68. 

Esta emissão em directo teve 

como  objectivo  celebrar  os 

499 anos da Santa Casa, bem 

como  o  4º  Aniversário  do 

Juntos  na  Solidariedade,  o 

programa de rádio da Miseri‐

córdia  de  Sines  em  parceria 

com a Rádio Sines, que desde 

3 de Março de 2011 é emiti‐

do semanalmente nesta esta‐

ção.   

A emissão em directo foi realizada a partir do Salão Social 

Cerca de 100 pessoas assistiram à iniciativa  Actuação de Armando Casal 

 

bo l e t im i n fo rmat i vo RENASCER 

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18 

RENASCER 

bo l e t im i n fo rmat i vo

A SCMS EM TEMPO DE NATAL Durante o mês de Dezembro, 

a Misericórdia celebrou mais 

uma época natalícia  levando 

alegria, esperança e conforto 

a  todos  os  seus  utentes. 

Habitualmente  esta  é  uma 

época do ano em que  todos 

sentem mais a falta das famí‐

lias e das  suas  casas, notan‐

do‐se  na  Instituição  um 

esforço extra para  fazer che‐

gar a  todos o espírito natalí‐

cio. Assim, além das tradicio‐

nais  decorações  de  Natal, 

houve música  pelos  espaços 

da  Instituição,  trazida  pelos 

alunos da Escola EB23 Vasco 

da  Gama  de  Sines  e  pelo 

Grupo Coral da Santa Casa e 

realizou‐se  uma  visita muito 

especial  de  um  grupo  de 

motards no dia 14 de Dezem‐

bro.  A  Festa  de  Natal  dos 

utentes aconteceu no dia 17 

de  Dezembro,  o  Jantar  de 

Natal  dos  Colaboradores, 

órgãos  sociais  e  voluntários 

no  dia  19  de Dezembro  e  a 

Ceia  entre  utentes,  órgãos 

sociais  e  colaboradores  foi 

no dia 23 de Dezembro. Tam‐

bém nesse dia a Misericórdia 

distribuiu presentes aos  ido‐

sos,  bem  como  uma  peque‐

na  lembrança  aos  funcioná‐

rios,  voluntários  e  órgãos 

sociais da Instituição.  

É  de  salientar  que,  na  Festa 

de Natal dos utentes, o Gru‐

po Coral representou o musi‐

cal Triste Fado, uma pequena 

peça escrita por colaborado‐

ras  da  Santa  Casa,  baseada 

numa história de amor entre 

um  pescador  e  uma  varina. 

Ao  longo  da  peça  foram 

apresentadas  várias músicas 

conhecidas  do  imaginário 

dos utentes, que muito apre‐

ciaram  esta  apresentação 

original. 

Todas  estas  iniciativas  reali‐

zaram‐se nos  Lares da Santa 

Casa e no Salão Social e des‐

tinaram‐se aos idosos da Ins‐

tituição.  Também  as  outras 

valências da  Instituição cele‐

braram  o  Natal,  nomeada‐

mente  o  Lar  de  Rapazes  “A 

Âncora”, o Centro de Apoio à 

Vida  “Mãe  Sol”,  o  Infantário 

“Capuchinho  Vermelho”  e  o 

Centro de Acolhimento Tem‐

porário “Porto D’Abrigo”.  

Musical “Triste Fado” apresentado na Festa de Natal 

Visita dos Pais Natal Motards 

Alegria a dobrar nesta época do ano 

Jantar de Natal dos colaboradores 

19 

 

bo l e t im i n fo rmat i vo RENASCER 

Distribuição de presentes no Lar Prats 

Actuação dos alunos da Escola Vasco da Gama Ceia de Natal no Lar “Anexo II” 

Festa de Natal do Infantário 

No dia 18 de Março, um grupo de idosos do Centro de Dia e 

do Lar Prats da Misericórdia deslocou‐se a Alvalade‐Sado, no 

concelho de Santiago do Cacém, para participar numa Festa 

de  Aniversário  organizada  pela  Casa  do  Povo  de  Alvalade. 

Esta  Instituição  celebra  todos os meses os aniversários dos 

seus utentes realizando um Baile Popular e um lanche conví‐

vio para o qual  todos os aniversariantes e  respectivas  famí‐

lias contribuem. Desta vez a Misericórdia de Sines foi a enti‐

dade convidada a participar na iniciativa, que se revelou um 

convívio bastante animado entre os idosos presentes.  

VISITA A ALVALADE

PARTICIPAÇÃO NA FEIRA DA PRIMAVERA No dia 21 de Março a Santa Casa marcou 

presença na  Feira da Primavera organiza‐

da  pelo  Prosas  – Universidade  Sénior  de 

Sines, que se  realizou ao ar  livre  junto às 

instalações  da  sede  desta  Associação.  O 

objectivo  da  participação  da  Santa  Casa 

foi  divulgar  os  trabalhos  manuais  feitos 

pelos utentes e angariar fundos para a Ins‐

tituição. Os trabalhos apresentados, gran‐

de parte feitos em renda, malha e tecidos, 

são  elaborados  semanalmente  pelos  ido‐

sos  nos  ateliers  de  trabalhos  manuais. 

Actualmente está mesmo a decorrer uma 

venda  de  rifas,  por  parte  do  Serviço  de 

Animação  Sociocultural,  para  sorteio  de 

uma manta  feita pelos utentes. O  sorteio 

acontecerá  durante  o  baile  no  dia  30  de 

Abril.  

ÚLTIMASÚLTIMAS

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RENASCER 

bo l e t im i n fo rmat i vo

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AGRADECIMENTO  

O “Renascer” agradece a todos os patrocinadores e amigos que contribuíram para que este meio de comunicação da nossa Instituição se tornasse uma realidade. 

Uma vez que é nosso objectivo melhorar gradualmente a forma e os conteúdos deste boletim informativo, assim como aumentar a sua tira‐gem e, consequentemente, divulgá‐lo junto de um público cada vez mais vasto, revela‐se de grande importância o apoio destes e de outros 

patrocinadores. 

Obrigada por nos ajudarem a sermos melhores!  

 

 CEMETRA

Centro de Medicina do Trabalho da Área de Sines 

Rua Júlio Gomes da Silva, n.º 15   7520‐219 SINES Tel.: 269633014    Fax: 269633015 

E‐mail: [email protected] Site: www.cemetra.pt