renascer46
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Boletim Informativo Nº46. Edição de Outubro de 2014 a Março de 2015.TRANSCRIPT
DESTAQUES
Edição Especial
Outubro/2014
A
Março/2015
RENASCER b o l e t i m i n f o r m a t i v o
Distribuição Gratuita | Publicação Trimestral | Nº 46
Santa Casa da Misericórdia de Sines www.scmsines.org
A SCMS em tempo de NatalA SCMS em tempo de Natal pág. 18pág. 18
À Conversa com… Aida ContreirasÀ Conversa com… Aida Contreiras pág. 10pág. 10
INAUGURAÇÃO PRATS SÉNIOR
Desfile de Moda SéniorDesfile de Moda Sénior pág. 14pág. 14
499º ANIVERSÁRIO DA SCMS
( página 3)
AAINDAINDA NESTANESTA EDIÇÃOEDIÇÃO: :
( página 5)
Carnaval 2015Carnaval 2015 A Rádio Sines na Santa CasaA Rádio Sines na Santa Casa pág. 13pág. 13 pág. 16pág. 16
A SCMS em tempo de NatalA SCMS em tempo de Natal pág. 18pág. 18 2ª Noite de Fados2ª Noite de Fados pág. 16pág. 16
No passado dia 22 de Fevereiro, a
SCMS celebrou o seu 499º aniver‐
sário com um conjunto de iniciati‐
vas altamente enriquecedoras
para os nossos residentes, funcio‐
nários, órgãos sociais, irmãos,
voluntários, entidades e popula‐
ção em geral.
Para além da festa de aniversário,
que decorreu num clima bastante
harmonioso e alegre, foram con‐
decoradas 7 funcionárias pelos
seus 25 anos ao serviço da Santa
Casa. Houve também, um
momento de grande relevância
para todo o universo Santa Casa e
para a comunidade – a inaugura‐
ção da Estrutura Residencial
Prats Sénior.
Esta inauguração constituiu
para nós um motivo de honra e
orgulho, quer pela qualidade do
equipamento que a população de
Sines merece, quer pelo facto de
nos proporcionar melhores condi‐
ções na prestação de serviços
nesta área tão sensível da solida‐
riedade social.
A Estrutura Residencial Prats
Sénior deve a sua existência ao
sonho, visão, dedicação e perse‐
verança dos Órgãos Sociais da
Santa Casa da Misericórdia de
Sines, de entidades públicas, pri‐
vadas e de pessoas singulares,
que pelo seu esforço, qualidades
profissionais e humanas se empe‐
nharam neste projecto, adequado
às exigências do seu tempo, em
prol do bem‐estar da população
Sénior.
Esta obra dificilmente se concreti‐
zaria com a qualidade desejada,
não fora o empenho, colaboração
e espírito de boa vontade dos
seus intervenientes que, no estri‐
to cumprimento das suas obriga‐
ções legais, ajudaram a ultrapas‐
sar inércias e entraves, tão fre‐
quentes no percurso de projectos
desta dimensão. É com manifesto
júbilo que agradecemos e parti‐
lhamos com todos este sonho
longamente acalentado.
Este equipamento foi construído
pela necessidade de substituição
de outros em fim de vida, e con‐
cebido a pensar no presente e no
futuro, com soluções amigas do
ambiente, sustentabilidade, con‐
forto para os residentes e um cli‐
ma de tranquilidade pelo seu
enquadramento na magnífica
Baía de Sines. Tem capacidade
para 82 residentes, 13 dos quais
inseridos numa ala específica des‐
tinada a pessoas com demência,
espaços destinados ao convívio,
actividades lúdicas, culturais e de
saúde.
Desejamos também destacar a
grande importância e o valiosíssi‐
mo contributo do financiamento
da obra no montante de
3.531.094.00€, com 85% de fun‐
dos elegíveis, apoiados através de
candidaturas a Fundos Comunitá‐
rios (FEDER), pois sem este con‐
tributo garantidamente não tería‐
mos condições para construir
este equipamento, tão necessário
e urgente para satisfazer as
necessidades humanas e solidá‐
rias e dar cumprimento à legisla‐
ção em vigor. Um grande Bem‐
haja a todas estas entidades e
colaboradores.
Factores conjunturais alicerçados
no passado despoletaram tam‐
bém as possibilidades da realiza‐
ção presente. Lembremos o
humanista e benfeitor José Prats,
que há décadas atrás doou todo
este espaço para ser obrigatoria‐
mente utilizado em apoio social à
população de Sines. Posterior‐
mente a CMS, na qualidade de
fiel depositária do seu testamen‐
to, cedeu‐o à Misericórdia para
que esta pudesse gerir e dar con‐
tinuidade ao desejo manifesto do
seu benfeitor.
É com o sentimento de grande
honra e orgulho, que os Órgãos
Sociais estão a prestar um teste‐
munho muito importante a todos
estes 499 anos de história e vida
da Misericórdia, cientes de que
todos os que por aqui passaram
sentiriam que os seus esforços
não foram em vão, e que o legado
que nos deixaram continua a
emergir, com mais ou menos difi‐
culdades, mas sempre com o
objectivo comum de acolher
todos aqueles que necessitam de
uma vida mais justa e digna da
condição humana.
Desejamos também deixar uma
mensagem aos nossos utentes e
colaborares, lembrando‐lhes que
tanto o nascimento deste novo
equipamento, como todos os
outros projectos e melhorias que
vamos efectuando, acontecem
por sua causa, sempre na procura
do conforto, bem‐estar e susten‐
tabilidade da Misericórdia.
A Misericórdia ficará para sempre
grata a todos aqueles que torna‐
ram esta obra possível.
Grande Bem‐Haja!
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RENASCER
bo l e t im i n fo rmat i vo
Propriedade, Edição e Impressão SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE SINES
Periodicidade Trimestral
Número 46
Edição Outubro/2014 A Março/2015
Director Luís Maria Venturinha de Vilhena
Redacção Rita Camacho
Revisão de Texto José Mouro, Rita Camacho
Fotografia Rita Camacho, João Craveira e Silva, Sulcor E CMS
Grafismo | Montagem | Paginação Ricardo Batista, Rita Camacho
Tiragem 300 exemplares
Depósito legal 325965/11
Distribuição Gratuita
Ficha Técnica
RENASCER b o l e t i m i n f o r m a t i v o
ED
ITO
RIA
L
Luís Maria Venturinha de Vilhena Provedor da Misericórdia de Sines
PRATS SÉNIOR - O SONHO TORNOU-SE REALIDADE
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bo l e t im i n fo rmat i vo RENASCER
499º ANIVERSÁRIO Dia 22 de Fevereiro, a Miseri‐
córdia de Sines celebrou
mais um aniversário, contan‐
do já com 499 anos de exis‐
tência. A Festa decorreu
durante a tarde no Salão
Social, que foi pequeno para
acolher todos os utentes,
familiares, colaboradores,
voluntários, órgãos sociais,
irmãos e amigos da Miseri‐
córdia que quiseram partici‐
par no evento.
O programa do Aniversário
incluiu um discurso do Pro‐
vedor, uma homenagem às
funcionárias que em 2014
completaram 25 anos de ser‐
viço, a actuação do grupo de
música popular Banza e o
tradicional Bolo de Aniversá‐
rio. Além disso, o Prats
Sénior esteve aberto ao
público para que todos os
interessados pudessem visi‐
tar as novas instalações da
Misericórdia.
Este ano, a direcção da Mise‐
ricórdia de Sines homena‐
geou 7 funcionárias pelos 25
anos de serviços: Eugénia
Ferreira da Costa, Maria
Rosinda Viegas, Rita Fátima
Parrado, Elvira Josefa dos
Santos, Marina Rosa Amaro,
Laura Maria Soares e Maria
Isabel Farinha.
Actuação do Grupo Banza
TESTEMUNHO DAS FUNCIONÁRIAS HOMENAGEADAS «Há 25 anos que desenvolvo o mesmo
trabalho, sou ajudante de cozinha e
como tal ajudo em tudo quanto posso.
Gosto muito do trabalho que faço, não
o trocava por mais nenhum e gosto
igualmente do contacto com os idosos.
Com esta homenagem senti que nos
dão valor. É uma motivação para o nos‐
so trabalho.»
Elvira Josefa dos Santos
«Vim trabalhar para a Misericórdia por‐
que precisava muito, estive na lavanda‐
ria, também trabalhei como ajudante
de lar e actualmente faço parte do ser‐
viço de limpeza. Em 25 anos de serviço
apanha‐se o bom e o mau, mas posso
dizer que quando estou de férias sinto
falta dos idosos. Também não é para
menos já que passamos mais tempo
aqui do que em nossas casas. Fiquei
muito feliz com esta homenagem, foi
um momento especial.»
Eugénia Costa
«O meu primeiro trabalho na Misericór‐
O Provedor Luís Venturinha com 6 das funcionárias homenageadas
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RENASCER
bo l e t im i n fo rmat i vo
SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE SINES
Avenida 25 de Abril, n.º 2
Apartado 333
7520‐107 SINES
Site: www.scmsines.org
Email: [email protected]
Provedoria
Tel. 269630462 | Fax. 269630469
Email: [email protected]
Horário de Atendimento: 09h00‐13h00 | 14h00‐16h00
Secretaria
Tel. 269630460 | Fax. 269630469
Email: [email protected]
Horário de Atendimento: 09h00‐13h00 | 14h00‐16h00
Infantário “Capuchinho Vermelho”
Tel. 269630460 | Telem. 967825287
Email: [email protected]
Horário de Funcionamento: 07h45‐19h45
Acção Social (Lares, Centro de Dia, Apoio Domiciliário)
Tel. 269630460 | Fax. 269630469
Email: [email protected]
Horário de Atendimento: Quartas e Sextas‐feiras
09h00‐13h00 | 14h00‐17h00
Serviço de Fisioterapia
Tel. 269 630460 (Geral Scmsines) | 269 870326 | 961276477
Email: [email protected]
Horário de Atendimento: Segunda a Sextas‐feira
09h00‐13h00 | 14h00‐20h00 (sob marcação)
Outros Contactos:
Animação:
Gabinete de Informação:
Gabinete de Psicologia:
Recursos Humanos:
Informações Úteis
dia foi como ajudante de lar, mas pouco
tempo depois de entrar fui para a
lavandaria. Não sei se é porque já são
muitos anos, mas gosto do trabalho que
faço e faço o melhor que posso, pelos
utentes e para que eles tenham sempre
a sua roupa em condições. Adorei ser
homenageada pela Santa Casa por 25
anos de serviço.»
Isabel Farinha
«Comecei por trabalhar na cozinha da
Misericórdia e depois é que passei para
ajudante de lar, funções que ainda hoje
desempenho. Situações como esta
homenagem que nos fizeram mexem
muito comigo e por isso fartei‐me de
chorar. São momentos que me emocio‐
nam, tal como me emocionou o dia em
que me entregaram a minha farda.
Quanto ao futuro vamos ver, para já
gosto muito do trabalho que faço e
esforço‐me por fazer tudo aquilo que
posso.»
Maria Rosinda Viegas
«Tive 16 anos como ajudante de cozi‐
nha e depois passei para cozinheira,
função que desempenho até hoje. É um
trabalho muito pesado porque fazemos
comida para muita gente, mas gosto
bastante do que faço. Ao longo destes
anos o contacto com utentes tem sido
maravilhoso e com as colegas é mais ou
menos porque, já se sabe, ‘onde há mui‐
ta mulher junta…’ não é fácil. Gostei
muito da homenagem que o Senhor
Provedor nos fez e das palavras dele.
Senti que deu valor ao nosso trabalho.»
Marina Amaro
«Vim fazer uma baixa de 15 dias e
fiquei até hoje. Sou funcionária da lim‐
peza e gosto de cá trabalhar. Nós não
sabemos a que idade chegamos por isso
temos de dar amor e carinho aos idosos
e é isso que eu me esforço por fazer.
Respeito toda a gente e qualquer coisa
que me peçam eu ajudo sempre. Gosto
do contacto com os idosos e quando
venho trabalhar deixo as tristezas lá
fora. Fiquei contente com a homena‐
gem, até chorei, porque pensava que
nunca ia chegar esse dia.»
Rita Parrado
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bo l e t im i n fo rmat i vo RENASCER
No dia 20 de Fevereiro, a Santa Casa da
Misericórdia de Sines inaugurou o Prats
Sénior, uma estrutura residencial com
capacidade para 82 idosos. A inaugura‐
ção realizou‐se durante a manhã e con‐
tou com a participação de cerca de 150
convidados, entre os quais se destacam
as presenças de Pedro Mota Soares,
Ministro da Solidariedade, Emprego e
Segurança Social, Nuno Mascarenhas,
Presidente da Câmara Municipal de
Sines, António Vitalino Dantas, Bispo
de Beja e Manuel de Lemos, Presidente
do Conselho Nacional da União das
Misericórdias Portuguesas.
O programa da inauguração incluiu o
descerrar de uma placa comemorativa
do evento, discursos por parte das enti‐
dades oficiais, a actuação do Grupo
Coral da Misericórdia, a bênção do Bis‐
po de Beja e uma visita pelas novas ins‐
talações.
Durante a inauguração Luís Venturinha,
o Provedor da Misericórdia de Sines,
salientou que «este foi um dia impor‐
tante não só para a Santa Casa, mas
também para a população de Sines, já
que o edifício foi feito também a pensar
nela.» Além disso, o Provedor referiu
que «o Prats Sénior foi construído para
o presente, mas já a pensar no futuro,
para que daqui a 10 anos continue a
ser um equipamento actual, e que pro‐
porcione conforto e bem‐estar a quem
nele reside. O aproveitamento máximo
da paisagem circundante foi outras das
preocupações na construção deste
equipamento, que além de novos resi‐
dentes irá acolher cerca de 50 dos que
actualmente já integram a Instituição.
Ainda assim este projecto não esgota
as necessidades da Misericórdia.»
Já Pedro Mota Soares, Ministro da Soli‐
dariedade, Emprego e Segurança
Social, mostrou‐se bastante agradado
com este novo equipamento, tendo
destacado «o grande investimento que
tem existido em Portugal nos últimos
anos no reforço da rede social, só
fazendo sentido um Estado Social que
trabalhe em estreita colaboração com
as Instituições.» Pedro Mota Soares
sublinhou também a beleza da estrutu‐
ra residencial Prats Sénior, «sendo a
prova de que se conseguem fazer equi‐
pamentos de excelência, ao nível do
que de melhor existe no país, sempre
com uma vocação social e com a preo‐
cupação de ajudar quem é mais desfa‐
vorecido.» A finalizar o Ministro da Soli‐
dariedade, Emprego e Segurança Social
deu os Parabéns à Misericórdia e dei‐
xou «o compromisso de que o Governo
pretende continuar a trabalhar de per‐
to com a Santa Casa no sentido de
requalificar equipamentos que necessi‐
INAUGURAÇÃO PRATS SÉNIOR
O Ministro Pedro Mota Soares esteve presente na inauguração
O Prats Sénior foi inaugurado dia 20 de Fevereiro
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bo l e t im i n fo rmat i vo
tem de melhorias e de diminuir a exclu‐
são social.»
Nuno Mascarenhas, Presidente da
Câmara Municipal de Sines, também se
mostrou bastante satisfeito com a inau‐
guração deste novo equipamento, que
em sua opinião, «apresenta condições
únicas que permitem afirmar que os
fundos comunitários foram bem aplica‐
dos, neste caso para que os idosos de
Sines possam ter condições de vida con‐
dignas.» Nuno Mascarenhas acrescen‐
tou que «o concelho de Sines necessita‐
va desta obra e que a Câmara estará
sempre disponível para colaborar com
as Instituições que tenham como objec‐
tivo minimizar os impactos negativos
de quem está no fim da vida.»
Manuel de Lemos Presidente da União
das Misericórdias Portuguesas mostrou
‐se bastante agradado pela participa‐
ção na inauguração do Prats Sénior,
destacando a «eficácia, solidariedade e
visão de futuro do Provedor da Miseri‐
córdia de Sines». Na sua opinião estes
foram aspectos fundamentais para o
concretizar desta obra que está
«implementada num sítio lindissímo e
que resulta não só da preocupação em
ajudar quem precisa mas também de
integração forte da Instituição na
comunidade siniense».
O Prats Sénior constitui uma estrutura
residencial pensada de raiz para aco‐
lher idosos, em que foram tidos em
conta pormenores como a insonoriza‐
ção do espaço, ambiente térmico, lumi‐
nosidade ou o aproveitamento solar
para fins energéticos. Além dos quartos
individuais ou duplos, o Prats Sénior
dispõe de uma ala específica para uten‐
tes com demência, uma zona de apar‐
tamentos para casais ou outros resi‐
dentes, Serviço de Fisioterapia, Ginásio,
Cabeleiro, Serviços de Enfermagem,
Psicologia e Animação.
O investimento total neste novo equi‐
pamento foi de 3 milhões e meio de
euros, comparticipado em 85% por
fundos comunitários, uma ajuda sem a
qual a Misericórdia de Sines não conse‐
guiria construir um equipamento desta
natureza.
É de destacar também a localização do
Prats Sénior, junto às instalações da
Misericórdia, na Rua Júdice Fialho,
onde anteriormente estava instalado o
Infantário “Capuchinho Vermelho”.
Além de se situar perto de uma zona
de comércio, o edifício oferece uma
excelente vista sobre a Baía de Sines.
No dia da inauguração, durante a tarde,
as portas do Prats Sénior mantiveram‐
se abertas para que todos os colabora‐
dores da Santa Casa pudessem visitar o
novo equipamento da Instituição.
Após a inauguração realizou‐se uma visita pelos espaços deste novo equipamento
Algumas das individualidades presentes na inauguração do Prats Sénior
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RENASCER
bo l e t im i n fo rmat i vo
PRATS SÉNIOR: NOVA ESTRUTURA RESIDENCIAL DA MISERICÓRDIA
O Prats Sénior, inaugurado no passado
dia 20 de Fevereiro, é o novo equipa‐
mento da Santa Casa, destinado a aco‐
lher 82 residentes. Bailó Canté, David
e Filipe Ameixa foram os arquitectos
responsáveis pelo projecto, cuja obra
teve início em Junho de 2012.
No rés‐do‐chão do edifício existe uma
ala específica para residentes com
demência, constituída por 5 quartos
duplos e um triplo, num total de 13
camas disponíveis. No primeiro andar
existem 39 camas, distribuídas por 19
quartos duplos e 1 individual, e no
segundo e último piso existem 7 quar‐
tos individuais, 1 duplo e 5 triplos, aos
quais se juntam 3 apartamentos
duplos. Ao todo o último piso do edifí‐
cio pode acolher 30 residentes. Em
cada piso existem salas de estar e de
refeições e nos dois pisos superiores
existem também salas de visitas. No
topo do edifício há um terraço pano‐
râmico, com um mini‐bar, para que os
utentes possam usufruir da magnífica
paisagem circundante. Existem tam‐
bém espaços verdes, no rés‐do‐chão,
com zonas de lazer e aparelhos multi‐
movimentos e a grande maioria dos
quartos dispõem de varandas panorâ‐
micas.
A nível ambiental o Prats Sénior é um
edifício climatizado, o aquecimento de
águas sanitárias é feito através de pai‐
néis solares e houve toda uma preocu‐
pação no sentido de não desperdiçar
energia, existindo inclusivamente
energia eléctrica auto sustentada por
painéis solares fotovoltaicos. A segu‐
rança do edifício também foi pensada
ao pormenor existindo, em todos os
pisos, saídas de emergência ligadas
directamente à rua, através de rampas
de fácil acessibilidade. Existe igual‐
mente um Sistema de desenfumagem,
portas corta‐fogo e Sistemas de Detec‐
ção de Incêndios.
Todos os quartos estão equipados
com televisão, pavimento radiante e
ar condicionado. Na área da saúde, o
Sala de Refeições do Prats Sénior
Vista exterior da nova estrutura residencial da Santa Casa
bo l e t im i n fo rmat i vo RENASCER
9
PUB
Prats Sénior disponibiliza um serviço
de enfermagem 24 horas por dia e
fisioterapia, psicologia, reabilitação
psicomotora, médico e farmácia em
horário diurno. As actividades de ani‐
mação sociocultural e lazer incluem
informática, ginástica e artes, existindo
uma sala multiusos para o efeito.
O Prats Sénior dispõe ainda de um
espaço de cabeleireiro e estética, uma
sala de fisioterapia, um pequeno altar
e um local para exposição do espólio
oferecido pelos utentes à Instituição.
Prevê‐se que o Prats Sénior esteja em
pleno funcionamento no mês de Maio.
No futuro, além da fisioterapia, tam‐
bém os serviços médicos poderão ser
utilizados pela comunidade.
Uma das grandes mais‐valias deste
novo equipamento, que vem substituir
alas anexas ao Lar Prats, está relacio‐
nada com a sua localização frente à
Baía de Sines, proporcionando um fácil
acesso à Praia Vasco da Gama, bem
como às zonas de comércio e serviços.
Um dos quartos duplos do novo equipamento
Aida de Jesus Contreiras de
81 anos é natural de Sines,
tendo nascido no dia 25 de
Janeiro de 1934, na Rua
Miguel Bombarda, próximo
da Igreja Matriz de Sines.
Aida Contreiras nasceu em
casa de seus pais, que já
tinham, à data 3 filhos. Foi
então o quarto filho do casal,
que depois dela ainda teve
um outro filho. O seu pai tra‐
balhava na pesca, como qua‐
se todos os homens de Sines,
e a sua mãe ajudava ao sus‐
tento da família trabalhando
no campo.
Das mais antigas recordações
de Aida Contreiras fazem
parte um gosto enorme em
cantar, assim como os mas‐
tros realizados na rua onde
vivia. «A mais antiga recor‐
dação da minha vida, e
aquela que me deixa mais
feliz, tem a ver com o meu
gosto em cantar, fosse onde
fosse. Comecei a cantarolar
desde miúda e mais a sério
aos meus 17 anos. Além dis‐
to, lembro‐me também o
quanto gostava de morar na
minha rua e de participar nos
mastros que lá se faziam. Era
uma grande folia.» Outra
recordação feliz de Aida Con‐
treiras está relacionada com
a Praia de Sines «como a
praia era tão perto íamos
para lá brincar. Jogávamos
ao prego, um jogo muito sim‐
ples, em que ganhava quem
primeiro enterrasse o prego
na areia.» Esta era uma das
poucas brincadeiras de crian‐
ça que Aida Contreiras não
esqueceu, tal como não
esqueceu as suas bonecas de
papelão e de trapo.
«Naquele tempo comprava‐
se bonecas de papelão na
feira e eu depois tinha a
mania de vesti‐las e lavar‐
lhes a cara e é claro que não
corria bem… Também fazia
bonecas de trapo tirando lã
dos colchões. E assim a gente
se regalava nesse tempo.
Vivíamos com pouco, mas
eram tempos felizes.»
Apesar das dificuldades pró‐
prias da época em que nas‐
ceu, Aida Contreiras conside‐
ra que teve uma infância
feliz, nunca lhe faltando o
essencial. Aos 6 anos Aida
teve oportunidade de fre‐
quentar a escola, embora
esta não tenha sido uma
experiência marcante.
«Estava sempre a dar descul‐
pas à minha mãe para não ir
à escola. Tinha medo de lá ir
porque via a professora
bater nos meus colegas e
achava que ela me podia
fazer o mesmo a mim. A pro‐
fessora dizia até que eu só ia
à escola ‘quando o rei fazia
anos’.» Por esta razão Aida
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RENASCER
bo l e t im i n fo rmat i vo
Á CONVERSA Á CONVERSA COMCOM... ... Aida ContreirasAida Contreiras
Contreiras aprendeu pouco,
tendo depois frequentado a
escola já em adulta, altura
em que completou a 3ª clas‐
se.
Por volta dos 20 anos Aida
iniciou‐se no mundo do tra‐
balho, tendo sido contratada
para a Fábrica de Conservas
Fialho. «O meu trabalho era
descabeçar as sardinhas e
coloca‐las nas latas com
azeite. Naquele tempo as
conservas eram todas feitas
à mão, e nós só tínhamos
trabalho quando havia peixe.
Tocava uma sirene e tínha‐
mos meia hora para nos
apresentarmos ao serviço.
Era um trabalho duro, feito
de seguida e em pé. Enquan‐
to houvesse peixe tinha de
ser. Na secção em que desca‐
beçávamos o peixe era o
pior. Estava sempre tudo
molhado e no Inverno, então,
tínhamos de mexer no gelo.
Mas tinha de ser e sabíamos
que não havia facilidade em
arranjar outros trabalhos.»
Por essa altura já o gosto de
Aida Contreiras em cantar,
sobretudo fado, a tinha leva‐
do a participar em espectá‐
culos de angariação de fun‐
dos com a sua vizinha Maria
Teresa Palmela. «A Maria
Teresa Palmela e o marido
eram na época os maiores
artistas de Sines. Organiza‐
vam espectáculos, principal‐
mente peças de teatro. Eu
participava nessas peças que
aconteciam na sede do
Nacional, um clube muito
conhecido aqui em Sines.
Mas uma vez também cantei
na sede do Lusitano, que era
o clube rival. Todos gostavam
muito de me ouvir, e eu até
tinha dois guitarristas que
tocavam comigo.» Aida Con‐
treiras recorda com muita
saudade e alegria estes seus
tempos de artista, lembran‐
do que os seus pais nunca se
opuseram a este seu gosto.
«Uma das minhas irmãs é
que não era a favor da
minha vida de artista. Uma
vez cantei aqui em Sines,
num espectáculo da Hermí‐
nia Silva, e quiseram levar‐
me para Lisboa mas a minha
irmã não deixou. Hoje, pen‐
sando nisso, tenho pena, e se
pudesse voltar atrás tinha
aceite e tinha feito carreira
em Lisboa.»
Os espectáculos em que Aida
Contreiras participou no
Nacional levam‐na a recordar
também a rivalidade futebo‐
lística entre os dois clubes
que existiam em Sines. «Eu
ia muito ao futebol com as
minhas amigas. Íamos só na
segunda parte que era quan‐
do já não se pagava bilhete.
Recordo‐me que quando
vinha cá jogar a União de
Santiago havia ‘pedrada de
meia noite’. Até tínhamos de
nos esconder. Ainda assim,
tenho tão boas recordações
dessa época!... Também aju‐
dava muito lá no Nacional.
Ajudava a limpar a sede e
até cheguei a lavar os equi‐
pamentos do futebol.»
Foi também por volta dos
seus 20 anos que Aida
conheceu o marido. «Ele
vendia água de porta em
porta e vinha muito aqui à
minha rua. Namorámos
algum tempo e casámos
tinha eu 28 e ele 33 anos.» O
casamento trouxe a Aida
Contreiras a primeira grande
mudança na sua vida: mudar
‐se para Lisboa. O seu mari‐
do foi trabalhar para a Carris
e Aida acompanhou‐o tendo
pouco tempo depois nascido
o seu primeiro e único filho.
Mas a maior mudança de
todas, ainda estava para vir,
conta‐nos Aida Contreiras.
«Fui emigrante em França
durante quase 30 anos. Pri‐
meiro foi para lá o meu mari‐
do, eu fui mais tarde e só
depois levámos o nosso filho.
O meu marido trabalhava
como soldador e eu primeiro
fui trabalhar nas limpezas e
depois numa fábrica de
peças para automóveis. Tive
muita pena de deixar Portu‐
gal, mas teve de ser. No iní‐
cio foi tudo muito complica‐
do, ainda por cima a língua
era uma barreira, mas adap‐
támo‐nos e hoje reconheço
que só assim conseguimos
ter uma vida melhor e dar
um bom futuro ao nosso
filho, que ainda hoje vive
com a família em França.» A
saudade de Portugal, de
Sines, da família e dos ami‐
gos era atenuada uma vez
por ano quando Aida e a
família vinham passar as
férias de Verão a Sines.
«Naquele tempo a Praia de
Sines era uma maravilha,
com areia finíssima e bran‐
quinha. Para mim era a
melhor praia de todas,
melhor mesmo que as praias
do Algarve que estavam
todas a mato.»
Quando regressou definitiva‐
mente a Portugal, Aida Con‐
treiras tinha cerca de 50
anos e fê‐lo depois do mari‐
do. «Voltei para Portugal
para vir para junto do meu
marido. Decidi vir para que
ele não se esquecesse de
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Aida Contreiras na companhia de Isabel Torpes
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bo l e t im i n fo rmat i vo
mim. Além disso, sempre foi
um desejo morrer na terra
que me viu nascer. Voltei
para a minha casinha na
Quinta dos Passarinhos e o
que mais me custou foi dei‐
xar o meu filho em França.
Aliás, o meu filho é a maior
alegria que tenho na vida.
Telefona‐me todas as noites
e ganho anos de vida quando
ouço a voz dele.»
Uns anos depois de ter
regressado de França, mais
precisamente em 2007 o
marido de Aida Contreiras
faleceu, tendo sido este um
momento de enorme triste‐
za. «Sempre fui muito alegre
e de repente ver‐me sozinha
foi complicado, mas com
muita coragem e com a força
de Deus consegui dar a volta
por cima e recuperei esta
alma viva.»
Actualmente Aida Contreiras
vive sozinha na companhia
das suas rolas de estimação,
como a própria gosta de
referir, e tem nas suas vizi‐
nhas, verdadeiras amigas
que a auxiliam sempre que
necessita. Desde Novembro
de 2014, Aida Contreiras fre‐
quenta o Centro de Dia da
Misericórdia de Sines, sendo
esta uma experiência que
muito lhe agrada. «Gosto
muito de estar no Centro de
Dia. Participo nas activida‐
des, faço renda, convivo com
utentes e funcionários e nun‐
ca me falta uma cantiguinha,
uma anedota ou um verso na
ponta da língua. Até costumo
dizer a brincar que sou prima
do Bocage.»
Como melhor parte da sua
vida, Aida Contreiras elege
os tempos da sua mocidade,
quando cantava e participava
nos bailes. «Acho que apro‐
veitei bem a minha mocida‐
de. Tenho muitas saudades e
se pudesse voltava atrás no
tempo. De resto tive uma
vida dura, principalmente
durante os anos em que vivi
em França, mas valeu a pena
o sacrifício. Só assim conse‐
gui a vida que tenho hoje.»
Actualmente Aida Contreiras
ainda faz as suas tarefas diá‐
rias, contando apenas com a
ajuda de uma pessoa que lhe
limpa a casa e sente‐se, ape‐
sar dos 81 anos, uma mulher
com saúde e com uma boa
cabeça. Entre aquilo que
mais gosta de fazer, Aida des‐
taca o gosto em ver televi‐
são, sobretudo se for um
jogo do Benfica. «Eu até
tenho em minha casa o canal
do Benfica. Não perco um
jogo do glorioso e antes de
morrer ainda quero ir ao
Estádio da Luz. Há uma
sobrinha minha que me quer
levar lá.»
Comparando outros tempos
com os de hoje em dia, Aida
Contreiras não hesita em
afirmar que Sines mudou
muito. «Antigamente todos
se conheciam. Ninguém
sabia o nome das ruas, mas
sim o nome de quem lá
morava. Hoje vive cá muita
gente de fora. Antigamente
também não havia água
canalizada. Íamos buscar
água com enfusas à Praia
das Bicas e lavávamos e
enxugávamos logo os len‐
çóis. Fazíamos isso nos rios e
nas poças e enquanto os len‐
çóis enxugavam apanháva‐
mos camarinhas. As ruas
eram em pedra e havia car‐
roças que recolhiam as
‘porcarias’ na casa das pes‐
soas. Quando iam a passar,
as carroças, tocavam um api‐
to e mandava‐se cada
‘tigelada’ que era obra. Não
se vivia com o conforto que
há hoje, mas vivia‐se!»
A terminar, Aida Contreiras
confessa que não imaginou
chegar a esta idade, ainda
assim deixa o futuro na mão
de Deus, desejando apenas
que «não seja pior do que o
presente e que a lucidez, ale‐
gria e boa disposição nunca
se esgotem».
Espaço Informativo da Santa Casa da Misericórdia de Sines na Rádio Sines
TERÇAS-FEIRAS 11:15 | SEXTAS-FEIRAS 15:40 | DOMINGOS depois das 09:00
Aida Contreiras, nos seus
tempos de cantora
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bo l e t im i n fo rmat i vo RENASCER
CARNAVAL 2015
Durante o mês de Fevereiro cumpriram
‐se os tradicionais festejos de Carnaval,
muito presentes na cidade de Sines e
também na Santa Casa da Misericórdia.
No dia 13 de Fevereiro realizou‐se a 24ª
Edição do Carnaval dos Pequeninos,
uma organização da Junta de Freguesia
de Sines, evento no qual a Mise‐
ricórdia marcou presença. Os
alunos do Infantário
“Capuchinho Vermelho” partici‐
param no desfile vestidos de
nativos africanos e um grupo de
idosos dos Lares e Centro de Dia
assistiu ao desfile dos mais
pequenos.
No dia 14 de Fevereiro, sábado,
um outro grupo de idosos parti‐
cipou no Baile de Máscaras
Sénior no Salão do Povo, também uma
organização da Junta de Freguesia de
Sines. Este Baile contou com um con‐
curso de máscaras, tendo a Misericór‐
dia de Sines alcançado dois prémios. A
utente Rosa Nogueira ficou em 8º lugar
e Isabel Valente em 9º.
No dia 15 de Fevereiro, domingo gordo,
com o apoio da Siga a Festa Associação
de Carnaval, os utentes das diferentes
valências da Misericórdia tiveram opor‐
tunidade de assistir ao desfile do tradi‐
cional Corso do Carnaval de Sines, na
Avenida General Humberto Delgado.
Dia 16 de Fevereiro, segunda‐feira foi a
vez da Misericórdia organizar o seu pró‐
prio Baile de Carnaval animado pelo
acordeonista Eliseu Brás. Neste baile,
que contou com a participação de um
grande número de mascarados, partici‐
param utentes das Misericórdias de
Santiago do Cacém, Grândola e Alma‐
da. Realizou‐se também um concurso
de máscaras e no final os três
primeiros prémios foram entre‐
gues a utentes da Misericórdia
de Grândola, de Santiago do
Cacém e de Sines. Curiosamente
todos os utentes vencedores
estavam mascarados com trajes
típicos espanhóis.
PUB
O grupo de utentes que assistiu ao Carnaval
dos Pequeninos Dois dos premiados no concurso de másca‐
ras da SCMS
Participação do Infantário no Carnaval dos Pequeninos
14
RENASCER
bo l e t im i n fo rmat i vo
DESFILE DE MODA SÉNIOR No dia 3 de Dezembro, o Banco de
Voluntariado, em colaboração com o
Serviço de Animação Sociocultural,
organizou pela segunda vez um desfile
de moda sénior, com cerca de 20 mode‐
los, todos utentes dos Lares e Centro de
Dia da Instituição. Os utentes tiveram
um dia diferente, já que ao desfilarem
com elegantes fatos de gala, onde nem
os vestidos de noiva faltaram, tiveram
também a oportunidade de usufruir de
serviços de cabeleireiro e maquilha‐
gem.
Esta iniciativa teve como objectivo con‐
tribuir para aumentar a auto‐estima
dos idosos, proporcionando‐lhes um
dia especial, e ao mesmo tempo come‐
morar o Dia Internacional do Volunta‐
riado que se assinala a 5 de Dezembro.
Assistiram a este desfile de moda
sénior vários utentes, familiares e cola‐
boradores da Instituição.
Na organização deste desfile de moda,
a Misericórdia de Sines contou com o
apoio da Loja Cerimonial, da Farmácia
Mendes, Farmácia Nova e Farmácia
Fontes em Vila Nova de Santo André,
da Farmácia Atlântico em Sines e da
Perfumaria Bagatelle. Além destes,
também colaboraram com a Instituição,
a costureira Maria José Pires e um gru‐
po de formandas do curso de Cabelei‐
reiro promovido pelo IEFP.
A Misericórdia dispõe, desde Outubro de 2014, de uma nova
viatura para o Serviço de Apoio Domiciliário, destinada
sobretudo ao transporte das refeições dos utentes. Esta via‐
tura, da marca Mercedes, foi financiada em 75% pelo Proder
– Programa de Desenvolvimento Rural.
bo l e t im i n fo rmat i vo RENASCER
15
NOVA VIATURA BREVES
DIA DO MUNICÍPIO No dia 24 de Novembro assinala‐se o Dia do Município e
este ano a Misericórdia comemorou a data com a actuação
do músico Rui Vinagre no Salão Social da Instituição. Os
utentes idosos puderam assim apreciar o som da guitarra
portuguesa, numa iniciativa que contou com a parceria da
Escola de Artes do Alentejo Litoral.
CONCERTO DA BANDA FILARMÓNICA Na tarde do dia 14 de Dezembro, a Banda Filarmónica da
Sociedade Musical União Recreio Sport Siniense realizou um
Concerto de Natal no Salão Social da Misericórdia destinado
aos utentes da Instituição, mas também à comunidade em
geral. Este concerto contou também com a participação de
alguns músicos da Sociedade Recreativa Filarmónica União
Artística de Santiago do Cacém.
LOJA SOCIAL VOLTA A OFERECER CABAZES DE NATAL No dia 18 de Dezembro a Loja Social entregou, pelo segundo
ano consecutivo, Cabazes às famílias carenciadas que ao lon‐
go do ano foram apoiadas pela Loja Social “Sinergia Solidá‐
ria”. Ao todo, este serviço da Misericórdia entregou 63 caba‐
zes contendo produtos de higiene e limpeza, roupas, calça‐
do, brinquedos e outro material didáctico. A elaboração e
entrega destes Cabazes de Natal foram realizadas com o
auxílio dos voluntários da Instituição.
No dia 6 de Janeiro um gru‐
po de idosos da Misericórdia
cantou as Janeiras nalguns
espaços comerciais da cida‐
de. Tratou‐se de uma manhã
bastante alegre em que os
idosos brindaram, todos os
que com eles se cruzaram,
com bonitas melodias e em
troca resultaram algumas
ofertas que possibilitaram a
realização de um lanche con‐
vívio na tarde desse mesmo
dia. Também não faltaram os
trajes a rigor e as coroas que
fizeram os nossos utentes
sentirem‐se autênticos reis
magos.
Tal como os idosos dos Lares
e Centro de Dia, o Infantário
“Capuchinho Vermelho”
também celebrou o Dia de
Reis. Os meninos entre os 4 e
os 6 anos da Sala dos Cenou‐
rinhas cantaram as Janeiras
nalguns espaços comerciais e
durante a tarde realizou‐se
um lanche especial com
todas as crianças do Infantá‐
rio.
DIA DE REIS
2ª NOITE DE FADOS
16
RENASCER
bo l e t im i n fo rmat i vo
No dia 6 de Março, a Misericórdia de
Sines organizou, pela segunda vez, uma
Noite de Fados que decorreu no Salão
Social da Instituição, com a presença de
cerca de 100 pessoas. Participaram no
espectáculo os fadistas Alfredo Sargaço,
Armando Casal, Maria Mirra, Rute Bel‐
ga e Joana Luz e os músicos Carlos Silva,
na viola, e João Núncio, na guitarra,
todos artistas oriundos da região. Os
utentes da Misericórdia também assisti‐
ram a este espectáculo onde o fado foi
rei e onde não faltaram os tradicionais
petiscos associados a uma noite de
fados, nomeadamente caldo verde,
vinho e chouriço assado.
A RÁDIO SINES NA SANTA CASA No dia 12 de Março, a Rádio
Sines realizou em directo da
Misericórdia de Sines o seu
programa da tarde, entre as
15 e as 18 horas. A emissão
conduzida por Francisco Vio‐
lante, contou com a partici‐
pação de Rita Camacho, cola‐
boradora da Santa Casa, bem
como de outros convidados
que falaram sobre diversos
temas relacionados com a
Instituição. Sandra Patrício,
do Arquivo Municipal de
Sines, falou sobre a história
da Santa Casa; Carla Camo‐
cho destacou algumas activi‐
dades do Serviço de Anima‐
ção Sociocultural; Mónica
Venturinha apresentou o Lar
de Rapazes “A Âncora” e
Mariana Lucas o Centro de
Apoio À Vida “Mãe Sol”. Vera
Alves elucidou os ouvintes
sobre os serviços prestados
pela Instituição à Terceira
Idade; Lídia Mateus falou
sobre o Infantário
“Capuchinho Vermelho” e o
actual Provedor da Misericór‐
dia, Luís Venturinha, desta‐
cou o novo equipamento da
Santa Casa, o Prats Sénior, e a
celebração dos 500 anos da
Instituição que acontecerá
em 2016. O programa contou
ainda a participação de dois
utentes do Lar Prats, Ana
Candeias de 91 anos e João
Caetano de 68.
Esta emissão em directo teve
como objectivo celebrar os
499 anos da Santa Casa, bem
como o 4º Aniversário do
Juntos na Solidariedade, o
programa de rádio da Miseri‐
córdia de Sines em parceria
com a Rádio Sines, que desde
3 de Março de 2011 é emiti‐
do semanalmente nesta esta‐
ção.
A emissão em directo foi realizada a partir do Salão Social
Cerca de 100 pessoas assistiram à iniciativa Actuação de Armando Casal
18
RENASCER
bo l e t im i n fo rmat i vo
A SCMS EM TEMPO DE NATAL Durante o mês de Dezembro,
a Misericórdia celebrou mais
uma época natalícia levando
alegria, esperança e conforto
a todos os seus utentes.
Habitualmente esta é uma
época do ano em que todos
sentem mais a falta das famí‐
lias e das suas casas, notan‐
do‐se na Instituição um
esforço extra para fazer che‐
gar a todos o espírito natalí‐
cio. Assim, além das tradicio‐
nais decorações de Natal,
houve música pelos espaços
da Instituição, trazida pelos
alunos da Escola EB23 Vasco
da Gama de Sines e pelo
Grupo Coral da Santa Casa e
realizou‐se uma visita muito
especial de um grupo de
motards no dia 14 de Dezem‐
bro. A Festa de Natal dos
utentes aconteceu no dia 17
de Dezembro, o Jantar de
Natal dos Colaboradores,
órgãos sociais e voluntários
no dia 19 de Dezembro e a
Ceia entre utentes, órgãos
sociais e colaboradores foi
no dia 23 de Dezembro. Tam‐
bém nesse dia a Misericórdia
distribuiu presentes aos ido‐
sos, bem como uma peque‐
na lembrança aos funcioná‐
rios, voluntários e órgãos
sociais da Instituição.
É de salientar que, na Festa
de Natal dos utentes, o Gru‐
po Coral representou o musi‐
cal Triste Fado, uma pequena
peça escrita por colaborado‐
ras da Santa Casa, baseada
numa história de amor entre
um pescador e uma varina.
Ao longo da peça foram
apresentadas várias músicas
conhecidas do imaginário
dos utentes, que muito apre‐
ciaram esta apresentação
original.
Todas estas iniciativas reali‐
zaram‐se nos Lares da Santa
Casa e no Salão Social e des‐
tinaram‐se aos idosos da Ins‐
tituição. Também as outras
valências da Instituição cele‐
braram o Natal, nomeada‐
mente o Lar de Rapazes “A
Âncora”, o Centro de Apoio à
Vida “Mãe Sol”, o Infantário
“Capuchinho Vermelho” e o
Centro de Acolhimento Tem‐
porário “Porto D’Abrigo”.
Musical “Triste Fado” apresentado na Festa de Natal
Visita dos Pais Natal Motards
Alegria a dobrar nesta época do ano
Jantar de Natal dos colaboradores
19
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Distribuição de presentes no Lar Prats
Actuação dos alunos da Escola Vasco da Gama Ceia de Natal no Lar “Anexo II”
Festa de Natal do Infantário
No dia 18 de Março, um grupo de idosos do Centro de Dia e
do Lar Prats da Misericórdia deslocou‐se a Alvalade‐Sado, no
concelho de Santiago do Cacém, para participar numa Festa
de Aniversário organizada pela Casa do Povo de Alvalade.
Esta Instituição celebra todos os meses os aniversários dos
seus utentes realizando um Baile Popular e um lanche conví‐
vio para o qual todos os aniversariantes e respectivas famí‐
lias contribuem. Desta vez a Misericórdia de Sines foi a enti‐
dade convidada a participar na iniciativa, que se revelou um
convívio bastante animado entre os idosos presentes.
VISITA A ALVALADE
PARTICIPAÇÃO NA FEIRA DA PRIMAVERA No dia 21 de Março a Santa Casa marcou
presença na Feira da Primavera organiza‐
da pelo Prosas – Universidade Sénior de
Sines, que se realizou ao ar livre junto às
instalações da sede desta Associação. O
objectivo da participação da Santa Casa
foi divulgar os trabalhos manuais feitos
pelos utentes e angariar fundos para a Ins‐
tituição. Os trabalhos apresentados, gran‐
de parte feitos em renda, malha e tecidos,
são elaborados semanalmente pelos ido‐
sos nos ateliers de trabalhos manuais.
Actualmente está mesmo a decorrer uma
venda de rifas, por parte do Serviço de
Animação Sociocultural, para sorteio de
uma manta feita pelos utentes. O sorteio
acontecerá durante o baile no dia 30 de
Abril.
ÚLTIMASÚLTIMAS
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PUB
AGRADECIMENTO
O “Renascer” agradece a todos os patrocinadores e amigos que contribuíram para que este meio de comunicação da nossa Instituição se tornasse uma realidade.
Uma vez que é nosso objectivo melhorar gradualmente a forma e os conteúdos deste boletim informativo, assim como aumentar a sua tira‐gem e, consequentemente, divulgá‐lo junto de um público cada vez mais vasto, revela‐se de grande importância o apoio destes e de outros
patrocinadores.
Obrigada por nos ajudarem a sermos melhores!
CEMETRA
Centro de Medicina do Trabalho da Área de Sines
Rua Júlio Gomes da Silva, n.º 15 7520‐219 SINES Tel.: 269633014 Fax: 269633015
E‐mail: [email protected] Site: www.cemetra.pt