relatÓrio tÉcnico das atividades desenvolvidas pela …
TRANSCRIPT
GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
SECRETARIA DO ESTADO DA SAÚDE PÚBLICA
HOSPITAL PEDIÁTRICO MARIA ALICE FERNANDES
NÚCLEO HOSPITALAR DE EPIDEMIOLOGIA
Av. Pedro Álvares Cabral, S/N, Cj. Pq. dos Coqueiros – N. Sra. da Apresentação - Natal/RN. Fone: (84)3232-7717. Email: [email protected]
RELATÓRIO TÉCNICO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
PELA EQUIPE DO NÚCLEO HOSPITALAR DE VIGILÂNCIA
EPIDEMIOLÓGICA, REFERENTE AO PERÍODO DE
JANEIRO À DEZEMBRO DE 2013.
NATAL/RN
2014
HOSPITAL PEDIÁTRICO MARIA ALICE FERNANDES
Diretor Geral: Dr. Wilson Cleto de Medeiros Filho
Diretor Técnico: Dr. Renilson Rodrigues Silva
Diretora Médica: Dra.Tereza Cristina Urbano de Andrade
Equipe do Núcleo Hospitalar de Epidemiologia:
Enfª Francisca Raquel Monteiro de Melo
Téc. de Enfermagem Silvanete da Silva Moreira
Digitadora Ana Maria de Freitas Fortunato
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO................................................................................................04
2. ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE DO NÚCLEO.....................................................05
3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS...................................................................06
4. DADOS EPIDEMIOLÓGICOS.........................................................................07
5. PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS/REUNIÕES.................................................21
6. DIFICULDADES ENCONTRADAS.................................................................22
7. SOLUÇÕES PROPOSTAS E ENCAMINHAMENTOS...................................23
8. CONCLUSÕES...............................................................................................24
1. INTRODUÇÃO
O Hospital Pediátrico Maria Alice Fernandes é uma unidade de médio porte,
referência em Pediatria no Estado do Rio Grande do Norte, estando localizado na
Zona Norte de Natal/RN.
A instituição tem como missão prestar atendimento em saúde seguindo os
princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS), proporcionando
atendimento 24 horas de urgência e emergência à crianças e pré-adolescentes,
correspondendo à faixa etária de 0 a 14 anos. Atualmente, o hospital só atende
pacientes encaminhados de outros estabelecimentos de saúde, o que refletiu em
diminuição muito significativa do número de atendimentos realizados no Pronto
Socorro.
Disponibiliza aos usuários serviços de Cirurgia Pediátrica, Ambulatório de
Cirurgia, Ambulatório de Cardiologia, Ambulatório de Otorrinolaringologia, Unidade
de Terapia Intensiva Pediátrica e Neonatal, Clínica Médica e Cirúrgica Pediátrica, e
Pronto Socorro, Unidade de Dependentes de Ventilação Mecânica.
Para oferecer esses serviços de assistência o hospital conta com serviços de
apoio tais como Laboratório de Análise e Bioquímica, Microbiologia, Hemoterapia,
Farmácia, Serviço de Nutrição e Dietética, Fisioterapia, Terapia Ocupacional,
Psicologia, Exames de Imagem (Raio X e Ultrassonografia), Central de Material e
Esterilização, Manutenção, Serviço de Higienização, Brinquedoteca, Rouparia,
Serviço de Arquivo Médico e Estatística, Central de Processamento de Dados,
Serviço Social, Comissão de Controle de Infecção Hospitalar, Núcleo Hospitalar de
Epidemiologia.
Diante dessa atuação na saúde pediátrica do Estado do Rio Grande do Norte,
o hospital se torna um instrumento importante para produção de dados e
informações em saúde, de modo a proporcionar essas informações de adoecimento
e morte das crianças potiguares que são indispensáveis para o planejamento em
saúde por parte dos gestores hospitalares, municipais e estaduais.
Nessa perspectiva, o Núcleo Hospitalar de Epidemiologia do Hospital
Pediátrico Maria Alice Fernandes vem desenvolvendo suas atividades, e assim
pretende continuar em conjunto com todos os funcionários do hospital e dos demais
órgãos envolvidos nesse propósito de contruir informações para direcionar as ações
em saúde.
2. ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE DO NÚCLEO
2.1 ENFERMEIRO
• Elaborar trimestralmente o Relatório das Atividades do Núcleo de Epidemiologia
e o Boletim Epidemiológico;
• Elaborar documentações do Núcleo, tais como normas, rotinas, fluxos;
• Busca passiva de doenças de notificação compulsória e monitoramento das
doenças diarréicas agudas em todos os boletins de atendimento do Pronto
Socorro;
• Realizar diariamente busca ativa nas enfermarias e Pronto Socorro;
• Realizar a notificação e investigação epidemiológica;
• Realizar crítica dos formulários de notificação e investigação antes do repasse
para digitação e antes do envio do lote;
• Realizar semanalmente (toda quarta-feira) a geração de lote do SINAN, e enviá-
lo por email ao Distrito Norte II;
• Discussão de casos com os médicos assistentes;
• Solicitar exames laboratoriais para confirmação diagnóstica;
• Encaminhamento de exames;
• Buscar informações junto ao laboratório, microbiologia e farmácia quanto aos
casos clínicos;
• Socializar as informações pertinentes aos agravos;
• Participar de eventos e reuniões;
• Viabilizar a realização do teste tuberculínico, quando solicitado pelo médico;
• Solicitar vacinas nas unidades de saúde e CRIE para pacientes, quando
solicitado pelo médico;
• Viabilizar a vacinação dos servidores nas campanhas da influenza;
• Acompanhar os servidores envolvidos em acidentes com material biológico,
quanto ao monitoramento sorológico através da realização de exames;
• Encaminhar semanalmente as fichas do monitoramento das doenças diarréicas
agudas ao Distrito Norte II;
• Realizar a investigação dos óbitos infantis;
• Implementar, junto com a equipe, medidas de controle e educação em saúde.
2.2 TÉCNICO DE ENFERMAGEM
• Investigação dos óbitos infantis.
2.3 DIGITADOR
• Realizar diariamente a digitação das fichas de notificação e investigação no
SINAN;
• Apoio administrativo em geral.
3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
3.1 METAS E AÇÕES PLANEJADAS E REALIZADAS
• Ações de vigilância epidemiológica de Doenças de Notificação Compulsória no
ambiente hospitalar;
• Busca ativa em pacientes da UTIP, das enfermarias e do SAU para detecção de
Doenças de Notificação Compulsória;
• Notificação e investigação (casos internados) em fichas padronizadas pelo
SINAN;
• Investigação dos óbitos infantis menores de 1 ano ocorridos no HMAF;
• Encaminhamento ao Distrito Norte II, via email, de todas as notificações e
investigações através dos lotes do SINAN;
• Integração com a Farmácia, Enfermarias, UTIP, SAME, Laboratório de Análises
Clínicas, Microbiologia, LACEN, Anatomia Patológica do Hospital Memorial,
SUVIGE e demais Núcleos de Epidemiologia dos hospitais de Natal e do interior;
• Divulgação em tempo real dos informes técnicos recebidos com o corpo clínico;
• Participação em reuniões, treinamento e discussões de casos clínicos;
• Monitoramento das Doenças Diarréicas Agudas;
• Busca ativa dos acidentes por material biológico, e seguimento dos casos
(solicitação de exames, encaminhamentos para Hospital Giselda Trigueiro, para
unidades de saúde quando há necessidade de repetição do esquema vacinal
contra a hepatite B...);
• Registro dos casos de câncer diagnosticados no HMAF;
• Campanha de vacinação contra influenza.
3.2 METAS E AÇÕES PLANEJADAS E NÃO REALIZADAS
• Elaboração dos relatórios e boletins trimestrais e anual das atividades realizadas
pelo NHE com envio para as instituições envolvidas: Direção Geral do HMAF,
Secretaria Municipal de Saúde de Natal e Subcoordenadoria de Vigilância
Epidemiológica do Estado do RN;
• Construção do perfil epidemiológico do usuário do Hospital Pediátrico Maria Alice
Fernandes;
• Levantamento dos dados de vacinação dos funcionários;
• Investigação dos óbitos menores de 1 ano, pendentes desde 2009.
• Análise do número de internações por diagnósticos;
3.3 METAS E AÇÕES NÃO PLANEJADAS E REALIZADAS
• Realização, juntamente com a Direção de Enfermagem, da I Semana de
Enfermagem do HMAF, de 13 a 17 de maio de 2013;
• Elaboração e divulgação de protocolos de atendimento de casos de influenza,
dengue e acidentes com material biológico;
• Elaboração e divulgação de protocolo de precauções para agravos
infectocontagiosos e bactérias multirresistentes;
• Acompanhamento de discentes do Curso de Registro e Informação em Saúde da
UFRN em estágio nos meses de setembro e outubro de 2013.
4. DADOS EPIDEMIOLÓGICOS
4.1 NOTIFICAÇÃO DE AGRAVOS
Tabela 1 – Agravos notificados por mês de ocorrência, HMAF, Natal/RN, janeiro a
dezembro de 2013.
Agravo
J
A
N
F
E
V
M
A
R
A
B
R
M
A
I
J
U
N
J
U
L
A
G
O
S
E
T
O
U
T
N
O
V
D
E
Z
Total
Ac. por animais peçonhentos - - - - 01 - 01 - - - - - 02
Acidente por Mat. Biol. 01 03 - 01 02 - 04 02 01 02 01 01 18
AIDS - 01 - - - - 01 01 02 - - - 05
At. Anti-rábico - 01 01 01 02 01 01 - - - - 01 08
Coqueluche 12 13 09 06 06 05 05 01 03 09 03 02 74
Cólera - - - - - - - - - - - 01 01
Câncer* - - - - - 01 - - 01 - - - 02
Dengue 04 06 03 05 04 12 07 04 02 04 03 02 56
Evento adverso pós-vacinal - - - - - 03 - - - - - - 03
Hepatites Virais 01 01 - 03 - 01 - 01 01 - - - 08
Intoxicação Exógena 07 14 06 08 07 10 01 - 05 04 02 04 68
Leishmaniose Visceral - - - - - 02 - - 02 - - - 04
Leptospirose - 01 - - - 01 - - - - - - 02
Meningite 02 05 05 03 04 05 06 03 07 06 01 04 51
Paralisia Flácida Aguda - - - - - 01 - - - - - - 01
Sífilis Congênita - - - - - 01 - - - 01 - - 02
SRAG 01 02 03 05 04 11 12 04 - 06 02 - 50
Tuberculose 01 01 - - - - - - - - - - 02
Varicela* 05 03 - - - - 02 - 02 - - - 12
Violências - 02 02 - 01 - 01 - 03 04 01 01 15
Total 34 53 29 32 31 54 41 16 29 36 13 16 384 * Doenças notificadas que não fazem parte do rol da Portaria N.º 104 de 25 de janeiro de 2011. FONTE: NHE/HMAF - Dados sujeitos à revisão
Tabela 2 – Casos de SRAG notificados por realização da pesquisa ou não de vírus
respiratório, com os respectivos resultados, por mês de ocorrência, HMAF, Natal/RN,
janeiro a dezembro de 2013.
FONTE: NHE/HMAF - Dados sujeitos à revisão
Gráfico 1 – Casos de SRAG com pesquisa de vírus respiratório e número de casos
que evoluíram para óbito por mês de ocorrência, HMAF, Natal/RN, janeiro a
dezembro de 2013.
FONTE: NHE/HMAF - Dados sujeitos à revisão
0
2
4
6
8
10
12
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Casos com pesquisa de vírus respiratório Casos sem pesquisa de vírus respiratórioCasos com resultado positivo Casos com resultado negativoCasos com óbito
SRAG
J
A
N
F
E
V
M
A
R
A
B
R
M
A
I
J
U
N
J
U
L
A
G
O
S
E
T
O
U
T
N
O
V
D
E
Z
Total
Casos com pesquisa de vírus respiratório
- - 02 04 04 06 10 04 - 05 02 - 37
Casos sem pesquisa de vírus respiratório 01 02 01 01 - 05 02 - - 01 - - 13
Casos com resultado positivo - - - - - 01 01 01 - 03 - - 06
Casos com resultado negativo - - 02 04 04 05 09 03 - 02 02 - 31
Casos com óbito 01 01 01 - 01 03 - - - - 01 - 08
Total de casos/mês 01 02 03 05 04 11 12 04 - 06 02 - 50
Tabela 3 – Casos de intoxicação exógena segundo o agente e o mês de ocorrência,
HMAF, Natal/RN, janeiro a dezembro de 2013.
Agente J A N
F E V
M A R
A B R
M A I
J U N
J U L
A G O
S E T
O U T
N O V
D E Z
Total
Agrotóxico - - - - 01 - - - - - - - 01
Água sanitária 03 01 02 - 01 01 - - - 01 - 01 10
Desinfetante/Detergente - 03 - - - 02 - - - - - - 05
Gasolina - - 01 - - - - - - - - - 01
Medicamento 01 04 - 07 02 04 - - 04 - 02 01 25
Naftalina - - 01 - 01 - - - - - - - 02
Perfume - 01 - - - - - - - - - - 01
Querosene 01 01 - - - - - - - 01 - - 03
Soda cáustica 01 - - - - - - - - - - 01 02
Solução de bateria - 01 - - - - - - - - - - 01
Veneno 01 03 02 01 02 03 01 - 01 02 - 01 17
Total 07 14 06 08 07 10 01 0 05 04 02 04 68
FONTE: NHE/HMAF - Dados sujeitos à revisão
Gráfico 2 – Casos de intoxicação exógena por substância e por mês de ocorrência,
HMAF, Natal/RN, janeiro a dezembro de 2013.
FONTE: NHE/HMAF - Dados sujeitos à revisão
0
1
2
3
4
5
6
7
8
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Água sanitária Desinfetante/Detergente Medicamento Naftalina Querosene Veneno Outros
Gráfico 3 – Número de casos de meningite por etiologia e por mês de ocorrência,
HMAF, Natal/RN, janeiro a dezembro de 2013.
FONTE: NHE/HMAF - Dados sujeitos à revisão
Gráfico 4 – Número de casos de coqueluche por pesquisa de B. pertussis, por mês
de ocorrência, HMAF, Natal/RN, janeiro a dezembro de 2013.
FONTE: NHE/HMAF - Dados sujeitos à revisão
0
1
2
3
4
5
6
7
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
S. pneumoniae Meningocócica Asséptica Outras bactérias
Não especificada Descartada Não concluído
0
2
4
6
8
10
12
14
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Casos com pesquisa de B. pertussis Casos sem pesquisa de B. pertussis
Gráfico 5 – Número de casos de coqueluche por resultado da pesquisa de B.
pertussis, por mês de ocorrência, HMAF, Natal/RN, janeiro a dezembro de 2013.
FONTE: NHE/HMAF - Dados sujeitos à revisão
Gráfico 6 – Número de casos de coqueluche por evolução para óbito, por
confirmação clínica, por caso descartado, por caso não encerrado e por mês de
ocorrência, HMAF, Natal/RN, janeiro a dezembro de 2013.
FONTE: NHE/HMAF - Dados sujeitos à revisão
0
1
2
3
4
5
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Casos com resultado positivo Casos com resultado negativo
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Casos com óbito Casos não encerrados Casos descartados Casos confirmados clinicamente
Gráfico 7 – Casos de violência por tipo e por mês de ocorrência, HMAF, Natal/RN,
janeiro a dezembro de 2013.
FONTE: NHE/HMAF - Dados sujeitos à revisão
Gráfico 8 – Casos de dengue por tipo e por mês de ocorrência, HMAF, Natal/RN,
janeiro a dezembro de 2013.
FONTE: NHE/HMAF - Dados sujeitos à revisão
0
1
2
3
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Física/Psicológica Física/Sexual Negligência
0
1
2
3
4
5
6
7
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Dengue Clássico Dengue com Complicações FHD
Casos descartados Casos em investigação* Casos de óbitos
Gráfico 9 – Casos de óbitos por dengue, por casos confirmados, descartados e em
investigação, e por mês de ocorrência, HMAF, Natal/RN, janeiro a dezembro de
2013.
FONTE: NHE/HMAF - Dados sujeitos à revisão
Gráfico 10 – Percentual de casos de óbitos por dengue, por casos confirmados,
descartados e em investigação, HMAF, Natal/RN, janeiro a dezembro de 2013.
FONTE: NHE/HMAF - Dados sujeitos à revisão
0
2
4
6
8
10
12
14
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Total de casos Total de casos de óbitos Casos de óbitos confirmados
Casos de óbitos descartados Casos de óbitos em investigação
Casos de óbitos confirmados
22%
Casos de óbitos descartados
22%
Casos de óbitos em investigação
56%
Gráfico 11 – Casos de dengue, por casos com coleta de sorologia, por casos com
coleta de isolamento viral, e por mês de ocorrência, HMAF, Natal/RN, janeiro a
dezembro de 2013.
Gráfico 12 – Percentual de casos de dengue, por casos com coleta de sorologia, por
casos com coleta de isolamento viral, e por casos sem coleta de sorologia ou
isolamento viral, HMAF, Natal/RN, janeiro a dezembro de 2013.
0
2
4
6
8
10
12
14
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Total de casos Casos com sorologia Casos com isolamento viral
Casos com sorologia34%
Casos com isolamento viral
2%
Casos sem sorologia ou isolamento viral
64%
4.2 ÓBITOS
Tabela 4 – Número de óbitos por faixa etária ocorridos no HMAF, Natal/RN, janeiro a
dezembro de 2013.
Óbitos
J
A
N
F
E
V
M
A
R
A
B
R
M
A
I
J
U
N
J
U
L
A
G
O
S
E
T
O
U
T
N
O
V
D
E
Z
Total
Invest.
Total de
óbitos
0 a 6 dias 01 - - 01 01 - - - - 02 - - 02 05
7 a 27 dias - - 01 - 01 02 - 01 01 - 03 03 03 12
28 a 364 dias
04 03 07 03 05 03 03 02 03 04 06 04 24 47
1 a 5 anos 01 01 - - 02 - - 01 - 01 01 - 02 07
>5 anos 02 - 02 01 01 04 - - - 01 01 01 02 13
MIF 02 - - - - 01 01 - 01 - 01 - 03 06
Total óbitos/mês 10 04 10 05 10 10 04 04 05 08 12 08 29 90
FONTE: NHE/HMAF - Dados sujeitos à revisão
Tabela 5 – Número de óbitos notificados por município de residência, HMAF, Natal/RN, janeiro a dezembro de 2013.
Municipio
J
A
N
F
E
V
M
A
R
A
B
R
M
A
I
J
U
N
J
U
L
A
G
O
S
E
T
O
U
T
N
O
V
D
E
Z
Total
Antonio Martins - - - - - - - - - - 1 - 1
Arês - 1 - 1 - - - - - - - - 2
Assu - - - - - 1 - - - 1 - - 2
Canguaretama - - 1 - - - - - - - 1 1 3
Carnaúba dos Dantas - - - - - - - - 1 - 1 - 2
Ceará Mirim 1 1 - - - 1 1 - - - 1 1 6
Currais Novos - - 1 - - - - - - - - 1 2
Extremoz 2 - - - 2 - - - - - - - 4
Goianinha - - - - - - 1 - - - - - 1
Georgino Avelino - - - 1 - - - - - - - - 1
Ielmo Marinho 1 - - - - - - - 1 - - - 2
Jardim de Piranhas - - - 1 - - - - - - - - 1
João Câmara - - 1 - - - - - - - - - 1
Lagoa Nova - - - - 1 - - - - - - - 1
Lajes - - 1 - - - - - - - - - 1
Macaíba - - - - - - - - 1 1 - - 2
Macau - - - - - 1 - - - - - - 1
Mossoró - - - - - - - 2 - 1 - 1 4
Natal 4 1 5 1 4 5 1 1 1 1 2 1 27
Nisia Floresta - - - - - - 1 - - - - - 1
Parazinho - - - - - - - - - - 1 - 1
Parelhas 1 - - - 1 - - - - - - - 2
Parnamirim - - - 1 - - - - - 2 1 - 4
Pedra Preta - - 1 - - - - - - - - - 1
Rio do Fogo - - - - - - - - - - 1 - 1
Santa Cruz - - - - 1 - - - - - - - 1
Santo Antonio dos Barreiros - - - - - - - - - - 1 1
São Gonçalo do Amarante - - - - - - - - 1 - - 1
São José do Campestre - - - - - - - - - 1 - - 1
São José do Mipibu - 1 - - - - - - - - - - 1
São Miguel do Gostoso - - - - - - - 1 - - - - 1
São Paulo do Potengi - - - - 1 - - - - - - - 1
São Pedro - - - - - 1 - - - - - - 1
São Tomé - - - - - 1 - - 1 - - - 2
Taipu - - - - - - - - - - 2 - 2
Touros 1 - - - - - - - - - 1 2 4
Total 10 4 10 5 10 10 4 4 5 8 12 8 90 FONTE: NHE/HMAF - Dados sujeitos à revisão
Gráfico 13 – Número de óbitos por faixa etária notificados por mês de ocorrência,
HMAF, Natal/RN, janeiro a dezembro de 2013.
FONTE: NHE/HMAF - Dados sujeitos à revisão
Gráfico 14 – Número de óbitos ocorridos e investigados por faixa etária, HMAF,
Natal/RN, janeiro a dezembro de 2013.
FONTE: NHE/HMAF - Dados sujeitos à revisão
0
1
2
3
4
5
6
7
8
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
7 a 27 dias 28 a 364 dias 1 a 5 anos >5 anos MIF
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
0 a 6 dias 7 a 27 dias 28 a 364 dias 1 a 5 anos >5 anos MIF
Total Invest. Total de óbitos
Gráfico 15 – Percentual de óbitos ocorridos por faixa etária, HMAF, Natal/RN, janeiro
a dezembro de 2013.
FONTE: NHE/HMAF - Dados sujeitos à revisão 4.3 Monitorização das Doenças Diarréicas Agudas
Tabela 6 – Casos de Doenças Diarreicas agudas, por semana epidemiológica, faixa
etária e plano de tratamento, HMAF, Natal/RN, janeiro a dezembro de 2013.
Semana epidemiológica
Faixa etária Plano de tratamento <1 1 a
4 5 a 9
10 ou +
IGN Total A B C IGN Total
01 03 04 - - - 07 04 - 03 - 07 02 02 05 02 02 - 11 06 - 05 - 11 03 03 04 02 - - 09 06 - 03 - 09 04 03 09 02 03 - 17 06 - 09 - 17 05 03 03 02 01 - 09 03 01 05 - 09 06 01 05 01 - - 07 02 - 05 - 07 07 02 04 02 - - 08 04 - 04 - 08 08 04 08 02 02 - 16 10 01 05 - 16 09 04 08 02 - - 14 09 - 05 - 14
6%
13%
52%
8%
14%
7%
0 a 6 dias 7 a 27 dias 28 a 364 dias 1 a 5 anos >5 anos MIF
10 05 08 03 - - 16 05 - 11 - 16 11 01 04 - 01 - 06 05 - 01 - 06 12 08 08 03 - - 19 10 - 09 - 19 13 02 04 04 - - 10 07 - 03 - 10 14 02 04 02 - - 08 02 - 06 - 08 15 01 03 02 - - 06 03 - 03 - 06 16 03 02 04 01 - 10 04 - 06 - 10 17 03 01 01 01 - 06 02 - 04 - 06 18 02 04 - - - 06 05 - 01 - 06 19 04 07 - - - 11 05 - 06 - 11 20 03 08 - 01 - 12 08 - 04 - 12 21 04 07 03 - - 14 07 - 07 - 14 22 07 18 03 01 - 29 17 - 12 - 29 23 03 10 02 - - 15 10 - 05 - 15 24 04 09 04 03 - 20 11 - 09 - 20 25 01 08 05 03 - 17 08 - 09 - 17 26 06 17 03 01 - 27 21 - 06 - 27 27 02 08 04 01 - 15 11 - 04 - 15 28 01 06 04 01 - 12 05 01 06 - 12 29 02 04 03 - - 09 05 - 04 - 09 30 04 09 03 - - 16 12 01 03 - 16 31 01 02 03 - - 06 03 03 - - 06 32 04 04 - - - 08 02 01 05 - 08 33 03 05 01 - - 09 02 04 03 - 09 34 01 13 - 01 - 15 12 - 03 - 15 35 01 04 04 01 - 10 04 - 06 - 10 36 01 02 - 02 - 05 01 - 04 - 05 37 02 04 04 01 - 11 06 - 05 - 11 38 02 09 - - - 11 08 - 03 - 11 39 02 07 02 01 - 12 08 - 04 - 12 40 01 02 - - - 03 02 - 01 - 03 41 - 04 - - - 04 03 - 01 - 04 42 03 01 01 01 - 06 02 - 04 - 06 43 03 08 - - - 11 03 - 08 - 11 44 04 04 03 03 - 14 07 - 07 - 14 45 04 06 01 02 - 13 08 - 05 - 13 46 02 03 01 - - 06 06 - - - 06 47 02 02 - - - 04 02 - 02 - 04 48 01 05 02 - - 08 02 - 06 - 08 49 02 02 - - - 04 01 - 03 - 04 50 01 01 02 - - 04 02 - 02 - 04 51 - 01 01 - - 02 - - 02 - 02 52 01 02 - 01 - 04 01 - 03 - 04
FONTE: NHE/HMAF - Dados sujeitos à revisão
5. PARTICIPAÇÃO DE EVENTOS E REUNIÕES
• Francisca Raquel Monteiro de Melo participou das reuniões dos Núcleos
Hospitalares de Vigilância Epidemiológica.
• Francisca Raquel Monteiro de Melo participou da Oficina Estadual de Vigilância
de Óbitos e Sistemas de Informações SIM e SINASC, de 25 a 27 de junho de
2013.
• Francisca Raquel Monteiro de Melo participou da Palestra Novas Perspectivas
em Hemofilia no HEMONORTE em 31 de julho de 2013.
• Francisca Raquel Monteiro de Melo participou da Capacitação em SIM WEB em
08 de outubro de 2013.
• Francisca Raquel Monteiro de Melo participou do 17º Seminário Nacional de
Pesquisa em Enfermagem de 03 a 05 de junho de 2013.
• Silvanete da Silva Moreira participou de Capacitação em Vigilância de Óbitos em
29 de agosto de 2013 no Hospital Dr. José Pedro Bezerra.
• Ana Maria de Freitas Fortunato participou da Capacitação em SINAN NET em
2013.
• Francisca Raquel Monteiro de Melo iniciou o curso de pós graduação de Gestão
da Vigilância Sanitária em agosto de 2013 no Instituto de Ensino e Pesquisa do
Hospital Sírio-Libanês.
• Francisca Raquel Monteiro de Melo iniciou o curso de pós graduação de Análise
de Situação de Saúde em agosto de 2013 no Instituto de Patologia Tropical e
Saúde Pública/UFG.
• Francisca Raquel Monteiro de Melo participou do Curso SIM WEB em 08 de
outubro de 2013 no DATASUS/MS.
• Francisca Raquel Monteiro de Melo participou do Curso e Reunião Técnica dos
NHE em 10 e 11 de outubro de 2013 no HIVS.
• Francisca Raquel Monteiro de Melo participou da Reunião Técnica para
Atualização das Vigilâncias de Dengue do Estado e Municípios em 18 de
novembro de 2013 no auditório da SESAP.
• Francisca Raquel Monteiro de Melo participou do Curso de Epidemiologia com
encerramento em 30 de novembro de 2013 no HIVS.
• Francisca Raquel Monteiro de Melo participou de Atualização Técnica de Dengue
em 2013 no auditório da SESAP.
• Francisca Raquel Monteiro de Melo participou do I Simpósio Estadual de
Hepatites Virais em 11 e 12 de dezembro de 2013 no Hotel Praia Mar.
6. DIFICULDADES ENCONTRADAS
• Preenchimento inadequado dos Boletins de Atendimento, com escassez de
informações clínicas e falta de legibilidade da escrita dos profissionais
responsáveis;
• Cadastramento dos dados de residência equivocados nos Boletins de
Atendimento, dificultando e até mesmo impossibilitando uma investigação
epidemiológica efetiva;
• Irregularidade do serviço do Sistema de Informação SALUX, comprometendo os
registros de atendimentos bem como a busca desses registros seja em forma de
atendimento ambulatorial ou internação;
• Inexistência e/ou falta de adesão aos protocolos para atendimento de pacientes
com suspeita de doenças de notificação compulsória, principalmente quanto aos
exames necessários para confirmação e/ou descarte dos casos;
• Inexistência de sala de vacina no hospital, afetando o quadro de vacinação geral
dos funcionários e das crianças internadas, tendo em vista que a enfermeira da
CCIH e NHE já acumula muitas funções e não tem condições de assumir mais
esse possível setor;
• Temos limitações para realização das investigações dos óbitos infantis, pois os
mesmos demandam muito tempo, indo de encontro com as outras atividades
tanto da CCIH como as demais do NHE;
• Existência de apenas um computador com a acesso ao sistema de internação e a
internet;
• Instabilidade da equipe do NHE e da CCIH, o que dificulta o planejamento e a
execução das atividades, pois a alta rotatividade exige muito tempo para
capacitação dos membros (desde fevereiro de 2013 a equipe sofreu várias
alterações: 2 técnicas de enfermagem e 1 médica foram transferidas para outros
setores, atualmente estando com uma técnica administrativo em saúde e uma
técnica de enfermagem temporária até a licença maternidade);
• Falta de material no LACEN e no HMAF para realização de alguns exames
diagnósticos de agravos de notificação compulsória, como pesquisa de vírus
respiratório e cultura para pesquisa de Bordetella pertussis;
• Não recebimento de resultados de exames encaminhados para outros
laboratórios, não existindo um controle mais rigoroso pelo hospital na busca e
cobranças por esses resultados;
• Dificuldade para orientação e encaminhamento de pacientes com exposição ao
HIV ou SIDA, contribuindo para a falta de adesão ao tratamento;
• Dificuldade para continuação de tratamento dos casos de Leishmaniose Visceral,
que são mantidos internados só para completar o esquema do medicamento sem
nenhuma indicação clínica de hospitalização.
7. SOLUÇÕES PROPOSTAS E ENCAMINHAMENTOS
• Elaboração e/ou a atualização dos protocolos para atendimento dos casos
suspeitos de Doenças de Notificação Compulsória, deverá ser dado
encaminhamento paulatinamente juntamente com a Direção Médica e demais
setores do hospital envolvidos;
• Capacitação da digitadora em informática e digitação no SINAN;
• Solicitação de equipamentos, serviços e materiais descritos a seguir:
• Cartuchos para a impressora;
• Instalação de novo ponto de internet;
• A abertura de uma sala de vacinas no hospital para atendimento dos
servidores e de alguns pacientes quando se fizer necessário;
• Armário para arquivo dos documentos.
9. CONCLUSÕES
A consolidação dos dados produzidas pela Vigilância Epidemiológica
Hospitalar nesse relatório proporciona um meio de visibilidade a essas informações,
para que as mesmas possam vir a ser utilizadas na sua finalidade, a qual abrange
desde o reconhecimento do perfil epidemiológico da demanda hospitalar até
instrumentação para o planejamento da gestão, quanto as necessidades da própria
instituição hospitalar na assertiva de atender as reais necessidades de saúde da sua
clientela, e como também para em uma dimensão maior as gestões dos municípios
e do Estado reconheçam a situação de saúde da população, para que possam
assim implementar suas políticas públicas de saúde com maior efetividade.
Torna-se também em um instrumento de auto-avaliação das atividades
desempenhadas pelo núcleo, tanto para quem é equipe em nível local como para
quem coordena todas as equipes em nível central.
Diante de tantas finalidades, é imprescíndivel que se mantenha a rotina de
elaboração deste trabalho, e que o mesmo seja de fato utilizado, recebendo a devida
atenção.
Natal, 16 de Janeiro de 2013
Enf. Francisca Raquel Monteiro de Melo
Responsável Técnica
Dr. Wilson Cleto de Medeiros Filho
Diretor Geral