recriação histórica - abre horizontes- porto editora · jazz, dançar o charleston, ... o...
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Missão: História 9 1
Recriação histórica | Da Belle Époque aos Loucos Anos 20*
Conhecer a fundo uma época que ainda
hoje fascina e inspira pela originalidade das
criações, da música, da arte e da moda.
Recriação histórica
Sugestão de atividade
Proposta para o PAA
Cartazes de apresentação da atividade realizados por alunos do Agrupamento de Escolas Dr. Manuel Gomes de Almeida (Espinho).
* Baseado na atividade dinamizada pelo Agrupamento de Escolas Dr. Manuel Gomes de Almeida, em Espinho, no ano letivo de 2013-14.
Planificação da atividadeEscola:
Data: - -
Disciplinas intervenientes: História, Português e
Objetivos:
· Promover o aprofundamento de conhecimentos no Domínio 9 das Metas Curriculares do 9.º ano.
· Desenvolver capacidades de pesquisa e seleção de informação em diferentes meios.
· Desenvolver a capacidade de comunicação de ideias.
· Criar um ambiente de respeito de regras básicas de organização e atuação em grupo.
· Fomentar o desenvolvimento de capacidades de oratória.
· Desenvolver o espírito de cooperação e entreajuda.
· Envolver a comunidade escolar na recolha de informações e elementos para integrarem os
cenários da recriação.
· Promover a colaboração da comunidade escolar na realização de atividades educativas.
Recursos: livros; papel; aluguer de roupas; serviço de “bar” (aproveitar o trabalho de turmas de en-
sino profissional/vocacional, caso existam); recursos vídeo e áudio…
Avaliação da atividade:
Data: - -
Professor(es) responsável(eis)
MH9DP_PAA_01
Plano anual de atividades
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Missão: História 92
Recriação histórica: Da Belle Époque aos Loucos Anos 20
(Agrupamento de Escolas Dr. Manuel Gomes de Almeida – Espinho, 2014)Guião detalhado para a recriação, acompanhada pela projeção de imagens alusivas à época, coordenadas com o desenrolar da História representada por alunos do 9.º ano, professores de História e comunidades escolar.
PARTE 1
Apresentação: Imagens do Titanic; figurantes trajados à Belle Époque;
música da época; figurantes simulam a partida do navio e despedem-
-se, acenando às pessoas que assistem. Entram todos os figurantes no
auditório e ficam expostos no palco. Canção da banda sonora do
filme Titanic.
Entram os convidados e ocupam os seus lugares. Entram os narrado-
res e passam à explicação das cenas visualizadas no exterior e interior.
Introdução
Cena 1 – Um aluno interpreta Debussy
Cena 2 – Valsa inglesa e de Viena
Nos finais do século XIX e princípios do século XX, a Europa vive
uma época de grande prosperidade e euforia. Realizam-se viagens,
frequentam-se cafés-concertos, clubes, teatros. A música clássica faz-
-se ouvir através de compositores famosos como Debussy...
Os espetáculos desportivos e os passeios nos jardins públicos passa-
ram a fazer parte de um novo quotidiano. É a Belle Époque. A burgue-
sia torna-se a classe política e economicamente preponderante. Os
grandes salões são animados pela sumptuosidade e pela exuberância
da burguesia que dança graciosamente a valsa inglesa. Ou a valsa de
Viena.
Nos inícios do século XX, a Europa, apesar do seu grande poderio, era
um continente profundamente dividido e cheio de contrastes: políti-
cos, económicos e coloniais.
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Missão: História 9 3
Cena 3 – Pequena dramatização de um excerto de Roger Martin
du Gard, os Thibault.
Cena 4 – Ouvem-se sirenes a tocar e rajadas de metralhadoras; surgem
imagens reais da Guerra que cobrem toda a parede do auditório; os fi-
gurantes correm, simulando a procura de abrigos.
Cena 5 – Dança nowadays – Chicago
Cena 6 – A multidão passeia agitada nas ruas carregada com os sacos
de compras e exibe assim a ostentação. Bebe champanhe, festeja a paz,
enquanto ela dura. A personagem desloca-se para junto do público e
brinda com ele.
Cena 7 – Dança slow fox trot
Cena 8 – Pares amorosos simulam ato de namoro, casamento e, por fim,
manifestam com agressividade a separação.
Cena 9 – Canção La Vie en Rose
Num contexto de mudança, o vestuário sofre grandes alterações. De-
pois de ter estado apertada com faixas e comprimida com espartilhos,
a mulher liberta-se, passando a usar roupas que deixam braços, per-
nas e pescoços chocantemente desnudados.
Mas a Primeira Grande Guerra veio abalar os valores humanos. De
agora em diante, nada mais será como dantes. A Europa, que ocupara
uma posição hegemónica, perdeu o seu lugar à cabeça do Mundo. Os
Estados Unidos, que não foram palco de guerra, tornam-se a primeira
potência mundial e a economia capitalista americana proporciona
uma melhoria das condições de vida das populações. Os padrões e
modelos de vida alteram-se.
Na década de 1920, sanadas as feridas do conflito, procura-se gozar o
efémero. O lema é: “há pressa de viver”. [pausa na leitura] Homens e
mulheres bailam, cantam, riem e agitam-se alegremente, com um de-
sejo tão intenso de viver que as mágoas se esquecem ao ritmo do pra-
zer. Bebem champanhe, festejam a paz enquanto ela dura.
Os namoros e as paixões também não são o que eram. Um par ena-
mora-se, casa-se e… divorcia-se. As mulheres já não morrem de amor
e os homens já não se desafiam à espada pelas suas damas. É o culto
da rapidez e da modernidade.
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Missão: História 94
Cena 10 – Desfile feminino
Cena 11 – Depois de desfilar, as mulheres ficam expostas no palco e de-
monstram as suas preocupações com a beleza: maquilham-se, olham-se
ao espelho, arranjam o chapéu, põem perfume e folheiam revistas.
Cena 12 – Dança charleston
Cena 13 – Desfile masculino
Cena 14 – Canção What a wonderful world
A nova mulher corta o cabelo à “Garçonne” e penteia-o com
brilhantina.
A silhueta dos anos 20 é tubular, com vestidos mais curtos, mais leves,
elegantes, geralmente em seda.
A aparência física, mais do que nunca, depende do corpo e é preciso
cuidar dele. As revistas irão dizer, mais tarde, às mulheres que
permaneçam atraentes se querem conservar os maridos.
Exagera na maquilhagem: a boca é carmim, pintada para parecer um
arco de Cupido ou coração; os olhos são bem marcados; as
sobrancelhas tiradas e delineadas a lápis.
Exagera também no uso de “bijouterie”: colares, plumas, fivelas. As
meias, em tons de bege, sugerem pernas nuas; o chapéu, até então
acessório obrigatório, limita-se ao uso diurno; o modelo mais popular
é o “cloche”, enterrado até aos olhos, o ideal para os cabelos cortados à
“Garçonne”.
A década de 1920 é marcada pela estilista Coco Chanel, cujo estilo de
cortes retos influenciou, profundamente, esta época.
Em 1921, é lançado o perfume Chanel n.º 5, a primeira fragância
artificial e, ainda hoje, um dos mais vendidos do mundo.
O cabaré foi certamente um dos locais de excelência desta época.
O mundo elegante da burguesia acotovelava-se para ouvir também o
jazz, dançar o charleston, jogar e beber champanhe, de preferência
francês. O charleston tornou-se mesmo a marca dessa época.
Também o vestuário masculino sofre alterações: troca-se a casaca
pelo fato e, em ocasiões especiais, dá-se preferência ao smoking.
Para ocasiões mais desportivas, vulgariza-se o uso do pulôver.
Os acessórios tornam-se mais leves e práticos; os relógios de pulso
substituem os relógios de bolso.
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Missão: História 9 5
Cena 15 – Tango
Cena 16 – Mulher deixa a vassoura para usufruir dos praze-
res da vida; homem entrega-lhe um aspirador, uma bicicleta,
uma raquete de ténis; ela mostra o uso de boquilha.
Cena 17 – Manifestação feminina
Cena 18 – Dança lindy hop
Cena 19 – Bando de Al Capone assalta a plateia
Cena 20 – Dança quick step
Cena 21 – Slideshow com imagens da época
A noite adquire um novo brilho. Proliferam as casas de chá, os clubes,
os cocktails, as reuniões mundanas e os saraus. Jamais alguém ousou
dançar de forma tão sensual e o tango fazia furor nos cabarés.
Mas se a diversão se tornou obrigatória, também é verdade
que os eletrodomésticos vieram facilitar a vida no lar e li-
bertar a mulher. Era preciso tempo para disfrutar dos
novos prazeres da vida: andar de bicicleta, jogar ténis,
nadar, fumar, conduzir automóvel e dançar.
O trabalho doméstico é agora encarado como uma subordi-
nação ao homem. Ao contrário, trabalhar fora de casa sig-
nifica emancipação e conquista. Nascem assim os movi-
mentos feministas que reivindicam as mesmas liberdades e
direitos dos homens, entre eles o direito de voto.
A euforia destes tempos também se sente nas ruas ou nos bairros
menos chiques. Aí, a dança é outra, mas não menos moderna. Nem
menos atrevida. É o lindy hop.
Mas neste mundo cor-de-rosa nem tudo são rosas. Os ladrões andam
por aí e quase sempre têm sucesso. É o bando do Al Capone, por isso
todo o cuidado é pouco. É muito importante acautelar as joias e objetos
de valor que acompanham as senhoras às festas. Mas tudo isto se es-
quece rapidamente com o frenesim da época. Há que esquecer os pro-
blemas e dançar, dançar, dançar...
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Missão: História 96
PARTE 2
Cena 1 – Vídeo A Canção de Lisboa
Cena 2 – Fado
Cena 3 – Cântico Negro
Cena 4 – Imagens da praia. Desfile de fatos de banho da época.
Apesar de o nosso país se encontrar atrasado, em relação aos mais
desenvolvidos, e atravessar uma fase de instabilidade política, não
deixa de receber as novidades. Por isso, também por cá, os anos 20 são
vividos com frenesim.
A alta sociedade frequenta os saraus, os cafés e os clubes. Os mais
frequentados pela sociedade lisboeta são o Maxim's e o Bristol. Os
teatros esvaziam-se enquanto os cinemas se enchem com um público
cada vez maior, rendido ao fascínio da Sétima Arte.
Contudo, a taberna e o fado continuam a fazer as honras da casa.
À noite, nos bairros, nas ruelas, as vizinhas preparam os trajes para as
tradicionais marchas populares. E o som das guitarras faz-se ouvir
por detrás das janelinhas...
O mundo intelectual também não fica indiferente à mudança e adere
às tendências modernistas. Nomes como Amadeu de Souza-Cardoso
e Almada Negreiros notabilizaram-se nas artes plásticas.
Na literatura, rejeita-se a forma e o conteúdo tradicionais e opta-se
pela livre expressão do indivíduo, relevando a vida psicológica da
pessoa. Destacaram-se escritores como Fernando Pessoa, Miguel
Torga e José Régio com o célebre Cântico Negro.
No verão, as praias estão na moda: Figueira da Foz, Cascais, Granja e
Espinho. Personalidades da cultura e da vida política de então aqui
repousavam no verão e vinham a banhos.
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Missão: História 9 7
Cena 5 – “Alô, dona Rosa”, em Pátio das Cantigas
Cena 6 – Homens ouvem relatos de futebol em O Leão da Estrela
Cena 7 – Mulheres ouvem as românticas telenovelas em A Menina da Rádio
Cena 8 – Aparecem 5 meninas, uma de cada vez, com
botas que sobem, desde o botim à bota acima dos joe-
lhos, enquanto as saias vão diminuindo até à faixa em
volta da cintura. O público acompanha o poema no re-
frão que lhe é distribuído.
Em 1928, iniciam-se as primeiras emissões do radioclube português.
A vida das famílias portuguesas conta com uma visita diária ao serão.
A caixinha mágica prende novos e velhos que se deliciam ouvindo os
seus cançonetistas preferidos (vozes da rádio).
O futebol torna-se um desporto de massas, por isso, ao domingo,
também eles, os homens, ficam presos ao aparelho, ouvindo os relatos
de futebol, enquanto torcem pela sua equipa. Em 1927, organiza-se o
primeiro campeonato de futebol.
Por outro lado, o lado feminino, mais dado ao romantismo, espera
ansiosamente por mais um episódio da radionovela que faz correr lá-
grimas de emoção.
Era visível a mudança de mentalidade no pós-guerra. O próprio
vestuário já refletia essa mudança. Toda a silhueta da mulher se foi
tornando claramente mais masculina. Até para dormir elas começaram
a usar pijama!
E as saias? Essas não pararam de subir.
Cartaz realizado por alunos
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Missão: História 98
1.ª SAIA:
Meus senhores, eu sou a moda
Que deu brado a toda a gente
Com bota alta, saia de roda,
Que era uma moda muito decente.
REFRÃO(todos)
Pra que a perna sobressaiaE atraia qualquer janotaSubiu a saiaCresceu a bota
2.ª SAIA:
Passado um mês era a moda
Já um pouco exagerada.
3.ª SAIA:
Veio o verão, o tempo calmo
Propício à refrescadela
Subiu a saia pra mais dum palmo
Lá foi a bota sempre atrás dela.
Pra que a perna sobressaia(todos)
4.ª SAIA:
Pra fazer economias
No pano da fatiota
Minga-lhe a saia todos os dias
Por outro lado, cresce-lhe a bota.
Pra que a perna sobressaia
(todos)
Deu-se-lhe à saia muito mais roda
Ficou a perna mais destapada.
Pra que a perna sobressaia(todos)
Sobe, sobe e continua
Chegam a ser imorais
Por fim a gente ficará nua
Visto que as saias não sobem mais.
Pra que a perna sobressaia(todos)
SOBE A SAIA
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Missão: História 9 9
Simulação de investimentos | Vamos investir na Bolsa de Valores
O mercado de ações e a atividade fi-
nanceira são realidades muitas vezes
estranhas aos jovens. Com esta ativi-
dade poderão, no próprio espaço da
aula e integrado nas temáticas tra-
balhadas, compreender aspetos
como a flutuação dos mercados bol-
sistas, a noção de investimento de
risco e outros aspetos ligados ao
“jogo” da Bolsa de Valores.
Simulação
Apresentação da atividade
Proposta para o PAA
Planificação da atividadeEscola:
Data: - -
Disciplinas intervenientes: História, Matemática e
Objetivos:
· Conhecer o funcionamento do mercado bolsista.
· Desenvolver capacidades de pesquisa e seleção de informação em diferentes meios.
· Desenvolver a capacidade de aplicação de conhecimentos.
· Promover o aprofundamento de conhecimentos no Domínio 10, Meta 10 das Metas Curriculares
do 9.º ano.
· Desenvolver capacidades ligadas ao raciocínio lógico-dedutivo, associadas a outras de contextua-
lização de factos/acontecimentos.
Recurso: papel; jornais de economia.
Avaliação da atividade:
Data: - -
Professor(es) responsável(eis)
* Esta atividade foi criada e implementada pela colega Carla Faustino, na Escola Santo António, Agrupamento de Escolas João de Deus, em Faro.
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Missão: História 910
Sugestão para o desenvolvimento da atividade Cada aluno recebe um determinado valor como em-
préstimo (em cheque ou notas simuladas) para in-
vestir na Bolsa. Distribui-se a cada aluno uma grelha
para apontar os seus investimentos (ver página se-
guinte) e são projetadas as cotações do dia na Bolsa
de Valores de Lisboa. Podem também ser usados
jornais diários da especialidade para retirar os
dados.
Cada aluno deverá vigiar o seu investimento ao longo de um período
de tempo estabelecido (duas semanas por exemplo), anotando os seus
valores.
No final poderá fazer-se um ponto de situação com a obrigação de re-
torno do empréstimo com uma taxa de juro de acordo com o preesta-
belecido.
Esta atividade permite contextualizar a massificação dos investimentos
financeiros ocorrida nos anos 20 e compreender a fragilidade do sis-
tema capitalista e do recurso ao crédito.
Site para consulta de dados
• http://www.bolsadelisboa.com.pt/cotacoes/
accoes-lisboa
(Bolsa de Valores de Lisboa)
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Missão: História 9 11
Ações compradas Ações vendidas
Nome da empresa
Preço a - -
(data)
Número de ações Quantia Preço
(à data atual) Número de ações Quantia
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Total investido: € Total da venda:
Pagamento ao banco: €
Lucro obtido:
Ações compradas Ações vendidas
Nome da empresa
Preço a - -
(data)
Número de ações Quantia Preço
(à data atual) Número de ações Quantia
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Total investido: € Total da venda:
Pagamento ao banco: €
Lucro obtido:
Ações compradas Ações vendidas
Nome da empresa
Preço a - -
(data)
Número de ações Quantia Preço
(à data atual) Número de ações Quantia
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Total investido: € Total da venda:
Pagamento ao banco: €
Lucro obtido:
Grelha a distribuir aos alunos:
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Missão: História 912
Comemoração do Dia do Migrante (18 de dezembro)
A sociedade portuguesa está ligada, desde
o início da Nacionalidade, a movimentos de
entrada e saída de população. A posição
geográfica do país, ponte entre os conti-
nentes europeu e africano, assim como as
suas vicissitudes de desenvolvimento eco-
nómico, têm contribuído para o estabeleci-
mento de uma dinâmica populacional que
tem enriquecido a população com pessoas
e culturas de diferentes espaços. Nesta di-
nâmica, a escola pode assumir um papel
fundamental para ajudar na integração de
quem vem e na preparação de quem parte.
Apresentação da atividade
Proposta para o PAA
Planificação da atividadeEscola:
Data: - -
Disciplinas intervenientes: História, Geografia e
Objetivos:
· Contribuir para a integração de cidadãos imigrantes, promovendo a sua dignificação e igualdade
de oportunidades.
· Desenvolver as atitudes de respeito e tolerância.
· Recolher, selecionar e tratar a informação de acordo com os objetivos propostos.
· Promover o aprofundamento de conhecimentos desenvolvidos nos Domínios 10, 11 e 12.
· Desenvolver o espírito crítico.
· Promover a colaboração da comunidade escolar na realização de atividades educativas.
· Reconhecer a necessidade de defesa dos valores democráticos.
Recursos: papel; fotocópias; impressões; cartolinas…
Avaliação da atividade:
Data: - -
Professor(es) responsável(eis)
Exposição
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Missão: História 9 13
Sugestão de atividade
Exposição e conferência “Migrações: desafios e oportunidades” O século XX ficou marcado por vários movimentos
migratórios. Por razões económicas, políticas e reli-
giosas, milhões de pessoas continuam a deslocar-se
do seu meio ou do seu país, o que por vezes origina
problemas de integração entre diferentes culturas e
indivíduos.
Na sociedade intercultural em que vivemos, a es-
cola deve ser um espaço preferencial de partilha e
formação dos futuros cidadãos. Tal pode ser feito
com a troca de experiências de quem já foi ou é mi-
grante, facilitando assim a compreensão do fenó-
meno e sobretudo das motivações pessoais de
cada um.
1.º passo
Reunião entre os docentes
de História e Geografia para concertarem as atividades a desenvolver.
Pesquisa entre a comunidade escolar para averiguar sobre possíveis mi-
grantes que possam colaborar na exposição e conferência.
2.º passo
Diálogo com os migrantes da comunidade escolar com vista à prepara-
ção das suas intervenções e construção do programa da conferência.
Preparação de uma exposição fotográfica, preferencialmente com
material dos migrantes, que permita dar a conhecer aspetos da sua
cultura e do seu território de origem.
Os alunos poderão fazer pequenos textos com um breve enquadramento
histórico-social para acompanhar as imagens e dar informações sobre
aquela realidade.
Monumento ao emigrante em Santo Antão, Cabo Verde.
Monumento ao emigrante em Lisboa.
Plano anual de atividades
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Missão: História 914
3.º passo
Contacto com uma das várias entidades sugeridas em baixo (lista de
sites) com vista a convidar um perito sobre o fenómeno da migração
para intervir.
4.º passo
Construção de cartazes e de materiais online para divulgação da confe-
rência e exposição.
Final
Realização da exposição e apresentação dos testemunhos dos vários
participantes da conferência e dos convidados.
Sites úteis
• http://www.acidi.gov.pt/
(Alto Comissariado para a Imigração e Diálogo Intercultural)
• http://portal-gae.dgaccp.pt/
(Gabinete de Apoio ao Emigrante)
• http://www.sef.pt
(Serviço de Estrangeiros e Fronteiras)
• www.jrsportugal.pt/
(Serviço Jesuíta aos Refugiados)
• http://www.solimigrante.org/
(Organização Solidariedade Imigrante)
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Missão: História 9 15
Dia internacional em memória das vítimas do Holocausto (27 de janeiro)“Lembrar para jamais esquecer”
A perseguição movida aos Judeus pela Alemanha nazi marcou in-
contornavelmente a 2.ª Guerra Mundial e o século XX. A Humani-
dade foi confrontada com uma das suas piores facetas, prometendo
tudo fazer para que nunca voltasse a acontecer algo semelhante.
Volvidos mais de 60 anos o Holocausto judeu foi caindo no esque-
cimento, sendo inclusive parodiado e negado por alguns países e
grupos de indivíduos. A recuperação daqueles eventos deve ajudar
na sensibilização dos alunos para o que aconteceu com os judeus
europeus, permitindo também estabelecer uma ponte com outros
genocídios que têm acontecido ao longo das últimas décadas
(Ruanda, Bósnia, Síria).
Apresentação da atividade
Proposta para o PAA
Planificação da atividadeEscola:
Data: - -
Disciplinas intervenientes: História e
Objetivos:
· Sensibilizar os alunos para a importância da memória e da identidade.
· Desenvolver as atitudes de respeito e tolerância.
· Recolher, selecionar e tratar a informação de acordo com os objetivos propostos.
· Promover o aprofundamento de conhecimentos desenvolvidos no Domínio 10, metas 11 e 16.
· Desenvolver o espírito crítico.
· Promover a colaboração da comunidade escolar na realização de atividades educativas.
· Reconhecer a necessidade de defesa dos valores democráticos.
Recursos: papel; fotocópias; impressões; cartolinas…
Avaliação da atividade:
Data: - -
Professor(es) responsável(eis)
Cartaz de atividade do Agrupa-mento de Escola de Amares, 2014
Evocação
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Missão: História 916
Sugestão de atividade
Exposição, ciclo de cinema e conferência: “Lembrar para jamais esquecer”
A comemoração do dia em memória das vítimas do Holo-
causto poderá ser desenvolvida em três atividades: uma
exposição, um ciclo de cinema e uma conferência.
A exposição poderá centrar-se no enquadramento histó-
rico das perseguições movidas aos Judeus pela Alemanha
nazi, descrevendo todo o processo até chegar à Solução
Final. Nesta parte poderá ser abordada a ação de diversos
indivíduos que contribuíram para a salvação de milhares
de judeus, com destaque para Raoul Wallenberg e para o
português Aristides de Sousa Mendes.
O ciclo de cinema poderá acompanhar a exposição, possi-
bilitando que os alunos estejam mais preparados para a pa-
lestra do conferencista.
1.º passo
Reunião entre os docentes de História para escolherem os
filmes para o ciclo de cinema e definirem os trabalhos a
apresentar na exposição. Realização de contactos com al-
gumas das organizações sugeridas para convidar um pales-
trante.
2.º passo
Construção de cartazes e de materiais online para divulgação da confe-
rência, exposição e ciclo de cinema.
3.º passo
Montagem da exposição e exibição dos filmes à comunidade escolar.
Final
Realização da conferência que servirá de encerramento à atividade.
Monumento em memória das vítimas do Holocausto, em Berlim.
Selo canadiano de homenagem a Raoul Wallenberg um diplomata sueco que se destacou por ter resga-tado dezenas de milhares de judeus da Hungria ocu-pada pelos nazis, durante a 2.ª Guerra Mundial.
Aristides de Sousa Mendes.
Entrada no campo de concentração de Auschwitz
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Missão: História 9 17
Sites úteis
• http://w3.memoshoa.pt/
(Associação Memória e Ensino do Holocausto)
• http://mvasm.sapo.pt/
(Museu Virtual Aristides de Sousa Mendes)
• http://www.cilisboa.org/
(Comunidade Israelita de Lisboa)
• http://www.holocaustremembrance.com/
(Organização Internacional para a Memória do Holocausto −
International Holocaust Remembrance Alliance)
Alguns exemplos de atividades já realizada
Cartaz de atividade do Agrupamento de Escolas de Carregal do Sal, 2014.
Cartaz de atividade da Escola Gil Eanes, 2014.
Atividade desenvolvida na Escola Domingos Capela, em Espinho.
Cartaz de atividade do Agrupa-mento de Escolas de Amares, 2014.
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Missão: História 918
Sugestões cinematográficas
• A Vida é Bela
• A Lista de Schindler
• Um Homem Bom
• O Pianista
• O Rapaz do Pijama às Riscas
• Sem Destino
• Os Falsificadores
• Ámen
A Vida é Bela A Lista de Schindler Um Homem Bom
O Pianista O Rapaz do Pijama às Riscas Sem Destino
Os Falsificadores Ámen
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Missão: História 9 19
Construção de murais alusivos ao 25 de Abril | Vamos pintar a liberdade!
A Revolução do 25 de Abril foi o momento
mais marcante da História recente de Por-
tugal. Porém, o passar do tempo e sobre-
tudo os problemas económico-sociais
atuais têm contribuído para um certo dis-
tanciamento das gerações mais jovens em
relação ao sucedido. Deste modo, julgamos
pertinente recordar aos alunos os principais
objetivos/sonhos do 25 de Abril com a recu-
peração de alguns dos seus murais mais em-
blemáticos.
Murais
Apresentação da atividade
Proposta para o PAA
Planificação da atividadeEscola:
Data: - -
Disciplinas intervenientes: História, Educação Visual e
Objetivos:
· Comemorar um feriado histórico.
· Reconhecer a validade das comemorações históricas e a relação entre o presente e o passado.
· Desenvolver o gosto pela investigação histórica.
· Recolher, selecionar e tratar a informação de acordo com os objetivos propostos.
· Promover o aprofundamento de conhecimentos desenvolvidos no Domínio 11, Meta Curricular 24.
· Desenvolver o espírito crítico.
· Promover a colaboração da comunidade escolar na realização de atividades educativas.
· Reconhecer a necessidade de defesa de valores democráticos.
Recursos: tintas; parede no recinto escolar ou nas imediações; fotocópias; impressões; pincéis;
trinchas…
Avaliação da atividade:
Data: - -
Professor(es) responsável(eis)
Faixa pintada por alunos na comemoração do 25 de Abril na Escola Secundá-
ria Júlio Dinis, em Ovar, 2013.
Plano anual de atividades MH
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Missão: História 920
Sugestão de atividade
Exposições: “O Estado Novo” e “Os murais no 25 de Abril”
Um pouco de História…
No dia 25 de abril de 1974, o Movimento das Forças Armadas derrubou o
Estado Novo, uma das ditaduras mais longas da Europa, o que permitiu
que os Portugueses pudessem construir o atual regime democrático vi-
gente. A Revolução de Abril também possibilitou algum desenvolvi-
mento económico e, sobretudo, a adesão de Portugal à CEE (hoje UE).
Contudo, aquilo que mais rapidamente se consubstanciou para a popu-
lação foi a recuperação da liberdade, visível nas manifestações de rua,
na luta política e na possibilidade de se expressar livremente, fosse atra-
vés da palavra ou da pintura.
É importante recordar os tempos da ditadura para se dar valor à liber-
dade. Recriar espaços, rituais e costumes do Estado Novo contribui para
que os alunos conheçam melhor os vários aspetos que marcaram este
período, alguns deles positivos.
Exposição com materiais recolhidos por
professores e alunos da escola EB 2/3 de
Valadares (Vila Nova de Gaia), em 2014.
Mural realizado por alunos da Escola Secundária Inês de Castro, em Vila Nova de Gaia (entre-tanto demolido devido a obras).
Artista português Alexandre Farto (que as-sina Vhils), compõe mural esculpido na Es-cola José Afonso, no Seixal (PÚBLICO, edi-ção online, 2014-04-04).
Painel realizado por alunos da Escola Secun-dária Inês de Castro, em Vila Nova de Gaia.
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Missão: História 9 21
O 25 de Abril transformou profundamente a sociedade e a economia
portuguesas, mostrando que o acontecimento tem um profundo signi-
ficado histórico que merece ser recordado. Ao longo do período da re-
volução, as paredes das cidades encheram-se de mensagens que retra-
tavam os anseios e objetivos de muitos anónimos e, sobretudo, das
forças políticas de então. Algumas dessas imagens já desapareceram e
outras estão num estado de conservação preocupante.
Como elaborar um mural?
Trabalho de grupo
Após a leitura da informação cedida, cada
grupo deverá fazer uma pesquisa para sele-
cionar o mural que pretende trabalhar. Cada
grupo deverá, em primeiro lugar, reunir um
conjunto de informações sobre o que repre-
sentar no mural; deverá apresentar aos seus
colegas a proposta e reunir sugestões.
Num segundo momento, e em conjunto com
o(s) professor(es) de História e Educação Vi-
sual, devem ser selecionados os murais que
irão ser pintados na parede disponível. Caso
não haja uma parede para o efeito, podem
utilizar papel de cenário ou tecido.
Sites úteis• http://www.cd25a.uc.pt/
(Centro de Documentação 25 de Abril)
• http://www.25abril.org/a25abril/
(Associação 25 de Abril)
• http://www.comemorarabril.pt/
(página oficial das comemorações dos 40 anos do 25 de Abril)
• https://www.facebook.com/pages/APAURB/118261905010840
(Associação Portuguesa de Arte Urbana)
Painel realizado por alunos da Escola Secundária de Santa Maria da Feira, em 2014.
Plano anual de atividades
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Missão: História 922
Arquivo de História Digital
Os principais personagens da História são pessoas que foram
consideradas importantes, estamos habituados a falar em reis,
chefes militares, líderes políticos, esquecendo-nos muitas
vezes dos cidadãos anónimos que também fizeram parte dela.
A recuperação das ações e do testemunho dessas personagens
é hoje cada vez mais valorizada na investigação histórica, pois a
construção do passado é sempre um puzzle incompleto que
pode ser visto e revisto de várias perspetivas. Para tal, conside-
ramos que a escola e a disciplina de História só têm a ganhar
com o estabelecimento de uma ligação próxima e mais signifi-
cativa entre o passado vivido por alguns elementos/familiares
da comunidade escolar e com a História que é lecionada aos
nossos alunos na sala de aula.
Arquivo
Apresentação da atividade
Proposta para o PAA
Planificação da atividadeEscola:
Data: - -
Disciplinas intervenientes: História e
Objetivos:
· Sensibilizar os alunos para a importância da memória e identidade.
· Reconhecer a entrevista oral como método de investigação e criação de fonte histórica.
· Desenvolver o gosto pela investigação histórica.
· Promover o aprofundamento de conhecimentos desenvolvidos no Domínio , metas
curriculares (preencher de acordo com a temática escolhida).
· Recolher, selecionar e tratar a informação de acordo com os objetivos propostos.
· Promover o aprofundamento de conhecimentos desenvolvidos na disciplina de História.
· Desenvolver o espírito crítico.
· Promover a colaboração da comunidade escolar na realização de atividades educativas.
Recursos: cartolinas; fotocópias; impressões; material de gravação áudio e vídeo…
Avaliação da atividade:
Data: - -
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Missão: História 9 23
Sugestão de atividade
Arquivo de História DigitalA História oral pode ser usada pelos jovens para
conhecerem melhor determinados acontecimen-
tos históricos, assim como a sua comunidade. A re-
colha de testemunhos por parte de quem os viveu
pode contribuir para uma aprendizagem mais sig-
nificativa e possibilitar ao mesmo tempo o desen-
volvimento de competências de pesquisa e trata-
mento de informação. A criação de um acervo digital
(som/imagem) permite o envolvimento de várias dis-
ciplinas na atividade, dando ao mesmo tempo uma
oportunidade diferente para cultivar o gosto pela dis-
ciplina.
1.º passo
Reunião com colegas da disciplina de História e de áreas ligadas às TIC.
com vista a decidir a melhor maneira para gravar os testemunhos e ela-
borar o arquivo digital. Apresentação da atividade aos alunos, suge-
rindo várias temáticas cujos testemunhos devem começar a ser procu-
rados.
2.º passo
Seleção dos indivíduos a entrevistar, organizando-se os alunos em gru-
pos. Antes da entrevista os alunos devem fazer uma contextualização
histórica dos acontecimentos para melhor compreenderem o entrevis-
tado. Para além de um guião de questionamento, sugere-se que os alu-
nos façam uma pequena biografia do entrevistado.
3.º passo
Após a entrevista os alunos deverão fazer uma transcrição da
mesma, que deverá acompanhar o registo digital.
4.º passo
Nesta altura, os alunos já estarão em condições para fazer
uma análise dos testemunhos recolhidos que deverão ser es-
crutinados com o que aprenderam nas aulas de História e ou-
tros conhecimentos que tenham adquirido ao longo deste
trabalho. Este confronto permitirá que os alunos façam uma
aprendizagem mais significativa das temáticas exploradas.
Apresentação
Apresentação de alguns dos testemunhos recolhidos num ciclo temá-
tico de palestras, assim como do Arquivo Histórico Digital (DVD/aloja-
mento na web).
Temáticas sugeridas para a elaboração do Arquivo Digital• Vida durante o Estado Novo
• Participação na Guerra Colonial
• A Revolução do 25 de Abril
• Período pós-25 de Abril (PREC)
• Adesão de Portugal à CEE
• Adesão de Portugal ao euro
Plano anual de atividades
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Missão: História 924
A música não é só entretenimento e foram muitas
as vezes, ao longo da História, em que os seus au-
tores/cantores utilizaram as suas palavras e melo-
dias para mobilizarem a população, para retrata-
rem um determinado acontecimento marcante
ou para expressarem a sua opinião. A História
pode, assim, usar estas fontes para chamar a aten-
ção da comunidade escolar para determinadas te-
máticas e eventos históricos.
Concerto“Canta-me como foi”
Apresentação da atividade
Proposta para o PAA
Planificação da atividadeEscola:
Data: - -
Disciplinas intervenientes: História, Educação Musical, Educação Visual, Português, Francês, Inglês…
Objetivos:
· Promover o gosto pela música.
· Incentivar e aprofundar o convívio entre todos os elementos da comunidade escolar.
· Sensibilizar os alunos para a importância da memória e identidade.
· Desenvolver o gosto pela investigação histórica.
· Promover o aprofundamento de conhecimentos desenvolvidos nos Domínios , metas
curriculares (preencher de acordo com a temática escolhida).
· Recolher, selecionar e tratar a informação de acordo com os objetivos propostos.
· Promover o aprofundamento de conhecimentos desenvolvidos.
· Desenvolver capacidades de pesquisa e comunicação de informação.
Recursos: fotocópias; impressões; cartolina; material de som…
Avaliação da atividade:
Data: - -
Professor(es) responsável(eis)
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Missão: História 9 25
Sugestão de atividade
Usar a música para aprender história…
A música foi usada desde sempre como meio de comunicação de ideias
e de valores, contribuindo para algumas lutas em nome de causas. Ao
longo da História muitos são os momentos aos quais se podem associar
músicas: a Marselhesa e a Revolução Francesa, o Hino de Portugal e a
implantação da República, a Grândola Vila Morena e a Revolução do 25
de Abril…
A música foi muitas vezes usada como meio
de protesto e luta. As canções populares de
protesto difundem-se sobretudo ao longo do
século XIX, tendo origem sobretudo nos EUA
durante a Guerra Civil e estando imbuídas de
um forte tom de confronto racial. Posterior-
mente, os artistas americanos viraram as suas
atenções para outros grandes acontecimen-
tos da História, como a 1.ª Guerra Mundial, a
Grande Depressão, movimento antinuclear, a
luta pelos direitos cívicos, a Guerra do Vietname,
eventos que pela sua escala e face à prepon-
derância dos EUA acabaram por se tornar cau-
sas globais. Já em Portugal, o panorama cria-
tivo só registou um forte impulso na década de
70 com a produção de inúmeras canções de
intervenção contra o Estado Novo. Por certo, o
fraco desenvolvimento no quadro musical em
terras lusas esteve relacionado com um século
XX longamente marcado pela ditadura (1926-
1974) e também com um regime republicano
(1910-1926) que raramente soube conviver
com uma liberdade de expressão saudável.
Nos dias de hoje, e face à diminuição dos con-
flitos armados a uma escala global, a grande
temática das canções ditas de intervenção
tem-se centrado sobretudo em causas sociais (fome, pobreza, questões
de género, epidemias). Tal heterogeneidade proporcionou que diversos
cantores/grupos, dos mais variados estilos musicais, passando do pop,
rock ao heavy metal, tenham criado canções ditas de intervenção.
Atividade de comemoração do 25 de Abril na escola Secundária Inês de Castro, de Vila Nova de Gaia, em 2010.
José Paulo Fernandes, aluno da Escola Profissional Cisave, apresentou em vídeo uma música rap, nas comemorações dos 40 anos do 25 de Abril, em Guimarães.
Plano anual de atividades
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Missão: História 926
Como preparar um festival/café-concerto?1.º passo
Reunião entre os professores de História, Educação Musical e de Lín-
guas para elaborarem uma possível lista de canções que possam ser
transversais aos conteúdos das várias disciplinas.
2.º passo
Construção, com o apoio de Educação Visual, de car-
tazes para publicitar o evento.
3.º passo
Seleção das canções, em conjunto com os partici-
pantes, prestando a ajuda linguística/musical neces-
sária.
4.º passo
Construção de textos com o enquadramento histó-
rico/ contextualização das músicas selecionadas.
Apresentação
Realização do festival/café-concerto.
Sites úteis:Listagem de músicas de intervenção/protesto:
• http://flavorwire.com/309408/10-of-the-best-political-songs-youll-
ever-hear
• http://www.songfacts.com/category-songs_with_political_
statements.php
• http://www.taylordark.com/polsongs.html
• http://expresso.sapo.pt/musicas-portuguesas-que-cantam-a-
crise=f747263
• http://marius708.com.sapo.pt/Cantores de Intervencao.html
Encenação de poemas alusivos ao 25 de Abril, de autores como Ary dos Santos e Manuel Alegre, por alunos do Agrupamento de Escolas Sebastião da Gama, em Setúbal (2014).
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Missão: História 9 27
Clube
O desinteresse e as dificuldades manifestadas por muitos dos nos-
sos jovens na leitura têm dado origem a vários projetos no sen-
tido de os mobilizar para esta atividade. Propomos colaborar
nesse desígnio nacional e ao mesmo tempo motivar e aprofun-
dar o gosto pela leitura orientando os alunos para temáti-
cas da disciplina de História, através de um Clube de Leitura,
usando para isso obras que abordem assuntos lecionados nas
aulas.
Apresentação da atividade
Proposta para o PAA
Planificação da atividadeEscola:
Data: - -
Disciplinas intervenientes: História, Português e
Objetivos:
· Promover a leitura, assumindo-a como fator de desenvolvimento individual e de progresso nacional.
· Desenvolver a capacidade de comunicação de ideias.
· Criar um ambiente favorável à leitura.
· Fomentar o respeito por regras básicas de organização e atuação em grupo.
· Promover o aprofundamento de conhecimentos em todas as temáticas exploradas no 9.º ano.
· Desenvolver o espírito crítico.
· Promover a colaboração da comunidade escolar na realização de atividades educativas.
Recursos: livros; papel; impressora…
Avaliação da atividade:
Data: - -
Professor(es) responsável(eis)
Clube de Leitura | “Livros com História!”
Plano anual de atividades
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Missão: História 928
Sugestão de atividade
Clube de Leitura:“Livros com História!”A leitura é conhecimento mas é sobretudo prazer e é apostando nesta
última vertente que se podem mobilizar os alunos para a atividade.
Muitas vezes eles até estão dispostos a ler, contudo, as obras literárias
têm pouca ligação aos seus interesses ou então falta o acompanha-
mento por parte de um leitor mais experiente. Ora, através do Clube de
Leitura achamos que podemos minorar os problemas referidos ante-
riormente, pois o grupo pode ser um espaço de partilha e suporte à
leitura. Aí, os seus elementos podem ajudar na interpretação da obra,
sugerir outras com um grau de dificuldade menor e, sobretudo, eviden-
ciar a ligação das mesmas com conteúdos lecionados nas aulas, tor-
nando a leitura mais fácil ao conferir-lhe um significado real.
Como criar e dinamizar o Clube de Leitura?
1.º passo
Divulgar o projeto junto da comunidade docente e reunir com os inte-
ressados e colegas de Português (PNL), História e responsáveis pela Bi-
blioteca Escolar.
2.º passo
Promoção do Clube junto de toda a comunidade escolar.
3.º passo
Análise do perfil de leitura dos alunos inscritos com vista a elaborar gru-
pos de leitura homogéneos. Selecionar as obras com base nas indica-
ções do PNL e outras sugeridas pelos vários colegas.
Final
Divulgar junto da comunidade educativa o horário de funcionamento
do clube e promover periodicamente as obras que serão alvo de leitura
e análise.
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Missão: História 9 29
Sites úteis• http://www.planonacionaldeleitura.gov.pt/index1.php
• http://clubeleiturabmbeja.blogspot.pt/
• http://clubeleiturasjm.blogspot.pt/
• http://clubedeleiturabertrand.blogspot.pt/
• http://www.clubedaleitura.pt/
Sites de clubes de leitura escolares 2013-2014• http://bibliotecagilvicente.wordpress.com/tag/clube-de-leitura/
(Agrupamento de Escolas Gil Vicente, Guimarães)
• http://be-creagrupamentosjp.blogspot.pt/search/label/Clube%20
de%20leitura
(Agrupamento de Escolas de São João da Pesqueira)
• http://bibliotecaesa.wordpress.com/2013/09/24/clube-de-leitura-2/
(Escola Secundária com 3.º ciclo, Amora)
• http://becristorres.blogspot.pt/search/label/Clube%20de%20Leitura
(Escola Secundária com 3.º ciclo de Cristina Torres, Figueira da Foz)
• http://be-espalb.blogspot.pt/search/label/Clube%20de%20leitura
(Escola Secundária Poeta Al Berto, Sines)
• http://biblioteca.esc-joseregio.pt/?tag=clube-de-leitura
(Escola Secundária José Régio, Vila do Conde)
• http://aemmateus.blogspot.pt/search/label/Clube%20de%20
leitura%20e%20voluntariado
(Agrupamento de Escolas Morgado de Mateus, Vila Real)
Plano anual de atividades
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Missão: História 930
Como os “Livros com História” podem ajudar a aprender História?
As minhas leituras | (exemplo para a construção de fichas de leitura)
Nome: N.º: Turma:
Título da obra:
Autor:
Editora:
Data/edição:
Ficha de leitura
1. Período em que se desenrola a história:
2. Resumo da história:
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Missão: História 9 31
3. O que aprendi neste romance que me tenha ajudado a compreender melhor os conteúdos da disciplina
de História:
4. Uma frase que me marcou: