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Ano XLVI • Nº 2418 • quarta-feira, 25 de outubro de 2017 • 50¢ • www.portuguesetimes.com PORTUGUESE TIMES PORTUGUESE TIMES MONIZ Insurance Combinação de seguros de casa e carro c/grandes descontos 995-8789 SEGUROS (401) 438-0111 Joseph Paiva 508-995-6291 (ext. 22) José S. Castelo presidente Joseph Castelo REAL ESTATE INSURANCE • MORTGAGES 1-800-762-9995 sata.pt Advogado Joseph F. deMello Taunton 508-824-9112 N.Bedford 508-991-3311 F. River 508-676-1700 www.advogado1.com JOÃO PACHECO REALTOR ASSOCIATE ® Cell: 401-480-2191 Email: [email protected] Falo a sua língua Taunton 508-828-2992 Advogada Gayle A. deMello Madeira • Assuntos domésticos • Acidentes de automóvel • Acidentes de trabalho • Defesa criminal • Testamentos e Escrituras — Consulta inicial grátis — Providence 401-861-2444 GOLD STAR REALTY Guiomar Silveira 508-998-1888 Axis Advisors Daniel da Ponte President & Chief Compliance Officer 401-441-5111 Wealth Management Financial Planning Insurance Planning Fall River: 211 South Main Street New Bedford: 128 Union Street Califórnia 1396 E. Santa Clara Street San José Tel. 1-800-762-9995 CARDOSO TRAVEL 120 Ives St., Providence, RI 02906 401-421-0111 NY XMAS SHOW 25 Novembro 2017 SANTO CRISTO 03 a 10 de Maio 2018 PORTUGAL & ESPANHA 10 a 22 de Maio 2018 Inclui Lisboa, Fátima, Madrid, Algarve, Granada e Sevilha www.cardosotravel.com Cristiano Ronaldo eleito o melhor do ano da FIFA pela quinta vez • 34 Carlos Rafael deve perder quatro barcos e 34 licenças de pesca • António Freitas condenado a um ano de prisão • 03 Sábado Sessão de esclarecimento em Fall River para lesados do Banif • 05 Convívios regionais Os naturais de Vila Franca do Campo (foto acima) reuniram-se sábado pela 25.ª vez em Swansea, atraindo cerca de 1.000 pessoas, número recorde desde a sua fun- dação. O presidente daquele município da ilha de São Miguel foi homenageado juntamente com Emília Torres, viúva de Abílio Torres, fundador do convívio vila- franquense. Na foto, Ricardo Rodrigues com Eddy Ribeiro, John Salema e respeti- vas esposas, da comissão organizadora. • 11 Os naturais de Mangualde (foto à esquer- da), reuniram pela 40.ª vez no passado domingo, no C.J. Lusitana, Cumberland atraindo não apenas mangualdenses como também amigos daquela cidade beirã, que vieram de Washington DC, Canadá e Nova Inglaterra. Na foto, o presidente da Câ- mara Municipal de Mangualde, João Azevedo, com o mayor de Cumberland, William Murray e ainda José Silva, presidente da comissão. • 07 Portugueses detidos na fronteira quando tentavam entrar nos EUA vindos do Canadá • 06 Sábado Naturais da Ribeira Grande reúnem-se em convívio Os naturais do concelho da Ribeira Grande reú- nem-se sábado pela 25.ª vez em convívio que tem lugar em Swansea e que contará com a presença de Alexandre Gaudêncio, presidente da câmara municipal daquela cidade do norte da ilha de São Miguel, que se fará acompanhar de uma comitiva consti- tuída por mais de meia centena de pessoas. Do Canadá virão dois auto- carros com uma cente- na de pessoas.

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Ano XLVI • Nº 2418 • quarta-feira, 25 de outubro de 2017 • 50¢ • www.portuguesetimes.com

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25 Novembro 2017

SANTO CRISTO03 a 10 de Maio 2018

PORTUGAL & ESPANHA10 a 22 de Maio 2018

Inclui Lisboa, Fátima, Madrid,Algarve, Granada e Sevilha

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CristianoRonaldo eleitoo melhor do anoda FIFA pelaquinta vez

• 34

Carlos Rafaeldeve perderquatro barcose 34 licençasde pesca• António Freitascondenado a umano de prisão

• 03

SábadoSessão deesclarecimento emFall River paralesados do Banif

• 05

Convívios regionais

Os naturais de Vila Franca do Campo (fotoacima) reuniram-se sábado pela 25.ª vezem Swansea, atraindo cerca de 1.000pessoas, número recorde desde a sua fun-dação. O presidente daquele município dailha de São Miguel foi homenageadojuntamente com Emília Torres, viúva deAbílio Torres, fundador do convívio vila-franquense. Na foto, Ricardo Rodriguescom Eddy Ribeiro, John Salema e respeti-vas esposas, da comissão organizadora.

• 11Os naturais de Mangualde (foto à esquer-da), reuniram pela 40.ª vez no passadodomingo, no C.J. Lusitana, Cumberlandatraindo não apenas mangualdenses comotambém amigos daquela cidade beirã, quevieram de Washington DC, Canadá e NovaInglaterra. Na foto, o presidente da Câ-mara Municipal de Mangualde, JoãoAzevedo, com o mayor de Cumberland,William Murray e ainda José Silva,presidente da comissão.

• 07

Portuguesesdetidos nafronteiraquandotentavamentrar nosEUA vindosdo Canadá

• 06

SábadoNaturaisda RibeiraGrandereúnem-seem convívioOs naturais do concelhoda Ribeira Grande reú-nem-se sábado pela 25.ªvez em convívio quetem lugar em Swanseae que contará com apresença de AlexandreGaudêncio, presidenteda câmara municipaldaquela cidade do norteda ilha de São Miguel,que se fará acompanharde uma comitiva consti-tuída por mais de meiacentena de pessoas. DoCanadá virão dois auto-carros com uma cente-na de pessoas.

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02 Publicidade PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 25 de outubro de 2017

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Quarta-feira, 25 de outubro de 2017 PORTUGUESE TIMES Comunidades 03

Carlos Rafael deve perder quatrobarcos e 34 licenças de pesca

Freitas condenadoa um ano e umdia de prisão

António Freitas, 47 de Taunton, foi sentenciado no dia19 de outubro, por um juiz do Tribunal Federal de Boston,por contrabando de lucros do empresário Carlos Rafaelpara Portugal.

Freitas é um dos dois homens do gabinete do xerife docondado de Bristol ligados a Rafael. Em agosto, JamieMelo, um capitão do escritório do xerife, foi preso depoisdo procurador dos EUA ter alegado que ele também ajudouRafael a contrabandear dinheiro para Portugal e aguardajulgamento.

Em julho de 2017, Freitas, 47 anos, ex-vice xerife docondado de Bristol e oficial da força-tarefa da Imigração,foi considerado culpado por um júri federal de umaacusação de contrabando de dinheiro. Em 5 de fevereirode 2016, Freitas contrabandeou $17.500 pela segurançado aeroporto de Boston e depois, em Ponta Delgada,depositou o dinheiro numa conta bancária portuguesapertencente a Carlos Rafael, dono da Carlos Seafood Inc.,de New Bedfdord.

Rafael possuía 32 embarcações de pesca e 44 licenças,uma das maiores empresas de pesca comercial dos EUA.De 2012 a janeiro de 2016, informou rotineiramente aAdministração Nacional Oceânica e Atmosférica sobreas quantidades e espécies de peixes que os seus barcoscapturaram para fugir às cotas federais destinadas agarantir a sustentabilidade de certas espécies de peixes,enviando registos falsos aos reguladores federais.

Em setembro de 2017, Rafael foi condenado a 46 mesesde prisão e três anos de liberdade supervisionada, períododurante o qual ele está impedido de trabalhar no setorpesqueiro. O Tribunal também ordenou a Rafael que pagueuma multa de $200.000, restituição de $108.929 e a perdade quatro embarcações de pesca e licenças associadas.

Começará a cumprir a pena a 6 de novembro.Antonio Freitas foi agora sentenciado pelo juiz do

Tribunal Federal de Boston, William G. Young, quetambém sentenciou Rafael. Freitas foi condenado a umano e um dia de prisão.

O português Carlos Rafael, magnata da pesca emMassachusetts, conhecido como The Codfather e que sedeclarou culpado das acusações de evasão de impostos efalsas rotulagens e identificação do peixe capturado pelosseus barcos, foi condenado o mês passado a quase quatroanos de prisão (46 meses). Começará a cumprir a pena a6 de novembro, mas além disso e da multa que lhe foiaplicada, deve também perder quatro barcos e 34 licençasde pesca.

Rafael é dono de uma das maiores operações de pescacomercial dos EUA e as autoridades federais acusam-node declarar falsamente que os seus barcos pescavamhaddock ou pollock quando realmente pescavam outrasespécies sujeitas a quotas mais restritas.

Os promotores queriam que Rafael perdesse 13 barcose 13 licenças, mas o juiz William G. Young, do TribunalFederal de Boston, depois de questionar a constituciona-lidade de uma perda de valor tão elevada, optou por umaperda que envolve mais licenças e menos embarcações.

No memorando tornado público dia 11 de outubro,Young determina que Rafael vai entregar “tudo certo, títuloe interesse” dos barcos Bulldog, de 75 pés e as suas oitolicenças; Olivia e Rafaela, de 71 pés e as suas 11 licenças;Lady Patricia, de 75 pés e as suas quatro licenças e oSouthern Crusader II e as suas 11 permissões.

Na sua declaração, o juiz Young mencionou especifica-mente os barcos Athena, de 88 pés, e Hera II, de 81 pés,observando que se absteve de adicioná-los à lista deembarcações confiscadas porque “possuem licenças descalloping e scalloping não está envolvido neste erro”.

O memorando afirma que Rafael possui o Athena e queele tem um interesse de metade na restante da frota. Odocumento estima que o valor bruto dos navios e licenças

de Rafael seja de cerca de 30 milhões de dólares.“Rafael possui e opera uma das maiores frotas de pesca

nos EUA e, durante décadas, ignorou e contornou conti-nuamente as restrições regulatórias sobre a pesca comer-cial aplicáveis a todos os pescadores”, escreveu Young nasua decisão. “Aqui Rafael cometeu 23 violações da LeiLacey, abrangendo 782.812 libras de peixe (mais de 364toneladas), e suas ações afetaram toda a pesca da NovaInglaterra”.

Entretanto, foi divulgado que Richard e Ray Canastra,donos da Whaling City Seafood Display Auction de NewBedford, teriam assinado um acordo com Rafael paracomprar toda a sua frota de 28 embarcações e 42 licençaspor 93 milhões de dólares.

“Nós conhecemos os barcos. Conhecemos o negócio.Estamos fazendo isso para manter isso em New Bedford”,disse Richard Canastra em entrevista à rádio WBSM, deNew Bedford. “O meu plano é daqui a dez anos, quandoas coisas melhorarem, os barcos e as licenças poderemser vendidas corretamente em vez da venda de fogo, ondeas pessoas querem tudo por nada”.

A venda é dependente de aprovação do governo federal.Em setembro, o administrador regional da NOAA, JohnK. Bullard, disse que a agência não tomaria uma decisãosobre o que fazer com ativos de Rafael enquanto não fosseconhecida a decisão final de Young.

Na entrevista à WBSM, Richard Canastra atribuiu amotivação para comprar as licenças de Rafael ao altruísmopara manter esses barcos em New Bedford. Mas algunsempresários da pesca noutros portos na Nova Inglaterradizem que os irmãos Canastra podem estar feitos comRafael, com quem têm trabalhado ao longo dos anos.

Desemprego diminui em RI e MAO desemprego está em baixa, tanto em Rhode Island

como em Massachusetts.A taxa de desemprego de RhodeIsland foi 4,2% em setembro, abaixo um décimo de pontopercentual da taxa de agosto, de acordo com o Departa-mento de Trabalho estadual.

Rhode Island perdeu 3.700 postos de trabalho em rela-ção aos 498.800 que se registavam em agosto. A maioriadesses despedimentos foram na hotelaria e na restauração.

A força de trabalho em Rhode Island totalizou 555.000em setembro, mais 2.800 que em setembro de 2016.

O Escritório de Trabalho e Desenvolvimento da forçade trabalho em Massachusetts também anunciou que asestimativas preliminares mostram que o estado adicionoucerca de 9.300 postos de trabalho em setembro, enquantoa taxa de desemprego caiu para 3,9% e tinha sido 4,2%em agosto. O Federal Bureau of Labor Statistics estimaque Massachusetts ganhou mais de 62.000 postos detrabalho em 2016.

Dois homens condenados por agressão a idosoDois homens irão cum-

prir seis meses de prisãodepois de serem condena-dos por espancamento deum homem idoso no verãopassado num hotel de FallRiver. Al Marceau, 80 anos,a vítima que sofreu lesõesfaciais e teve dificuldadeem respirar durante sema-nas após o ataque, disse queas condenações da semanapassada no Tribunal Distri-tal de Fall River lhe deramuma certa satisfação.

“Pelo menos nós conse-guimos alguma justiça”,disse Marceau.

De acordo com os autos,António Andrade, 57 anos,morador em Somerville eSteve Paiva, 34 anos, mo-rador em Taunton, foramcondenados dia 12 de outu-bro após dois dias de

julgamento.Um terceiro réu, Cista-

lina Andrade, 52 anos,Somerville, foi absolvidade uma única acusação deagressão a uma pessoa comdeficiência e com mais de60 anos. Cistalina testemu-nhou em sua defesa.

A juiza do TribunalDistrital Michele Armoratribuiu, tanto a AntónioAndrade quanto a Paiva,dois anos na Casa de Cor-reção do Condado de Bris-tol, com seis meses deprisão efetiva e a restantepena suspensa até outubrode 2020. Após a sua libe-ração, os réus estarão su-jeitos a condições que in-cluem gerenciamento deraiva. Albert Marceau e suaesposa, Eleanor, que vivem50 milhas a norte de Clear-

water, na Flórida, estiveramem Mass. no verão passadopara comemorar o 60º ani-versário de casamento e o79º aniversário de Al. Ocasal hospedou-se noComfort Inn and Suites,360 Airport Road.

Cerca da 1:30 da madru-gada do dia 14 de agosto de2916, um grupo de pessoastinha acabado de voltar deum casamento e alegada-mente estavam sendo baru-lhentos no corredor, deacordo com os relatórios dapolícia. Al Marceau protes-tou e foi agredido. Os réusdisseram à polícia queMarceau agrediu CistalinaAndrade, e que estavamapenas tentando detê-loporque era “um louco per-turbado” que arruinou um“casamento de conto defadas”. Marceau, que nãopossui processos criminaispendentes, disse que en-frentou o grupo de seis ousete pessoas fora do seuquarto e foi agredido. Umvideo de vigilância doComfort Inn and Suites eque foi apresentado comoevidência, mostrou AlMarceau sendo pisado echutado pelo grupo. Ovídeo mostrou um homemgrande, aparentementeirritado, andando com umacamisa rasgada, e outrohomem que parecia chutarMarceau no chão. Depoisde alguns minutos, o vídeomostrou Marceau com a

camisa ensanguentada, alevantar-se e sair do hotel.

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04 Comunidades PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 25 de outubro de 2017

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Tribunal suspendenovo decretoanti-imigração

O novo decreto anti-imigração de Donald Trump,que restringe a entrada nos Estados Unidos de cidadãosprovenientes de oito países, seis dos quais muçulmanos(Irão, Líbia, Síria, Iémen, Somália, Chade, Coreia doNorte e Venezuela), foi bloqueado dia 17 de outubropor um juiz federal.

O magistrado Derrick Watson, do Hawaii, aceitou aprovidência cautelar interposta por um grupo depessoas lideradas por um clérigo muçulmano,entendendo haver indícios de que o decretopresidencial viola a lei federal de imigração.

A decisão impede a entrada em vigor das novasregras, o que deveria ter acontecido à meia noite diadia 17 de outubro, e obriga a administração Trump air defender o documento em tribunal.

Este foi o terceiro documento do género assinadopor Trump bloqueado pela justiça americana federalamericana. do Irão, Líbia, Síria, Iémen, Somália,Chade, Coreia do Norte e Venezuela.

Os juristas prevêem que o caso, em última análise,acabe por chegar ao Supremo Tribunal.

Promoções na Políciade New Bedford

Em cerimónia realizada na Keith Middle School foramhomenageados três elementos do Departamento de Políciade New Bedford recentemente promovidos: o tenenteAmos Melo promovido a capitão; sargento Robert HolmesJr. promovido a tenente para substituir Melo, e o agentePaul Fonseca promovido a sargento.

O chefe da polícia, Joseph Cordeiro, salientou na suaintervenção que “ser líder é difícil, mas é verdadeiramenteum privilégio”.

O capitão Amos Melo é membro da Divisão de Nar-cóticos desde 1993, foi promovido a sargento em 1998 e atenente em 2014. Tornou-se diretor de Informação Públicae assistente do chefe Cordeiro em 2016.

Robert Holmes Jr. foi promovido a sargento em 2007.Paul Fonseca tornou-se polícia em 2001 e em 2013

juntou-se à Unidade de Narcóticos.

Homem acusado de fogo postoUm homem de New Bedford foi acusado de fogo posto

e por ter sido considerado perigoso ficou detido semfiança. O gabinete do procurador de justiça do condadode Bristol disse que José de Brito foi acusado dia 19 deoutubro no Tribunal Distrital de New Bedford.

Brito é acusado de incendiar duas casas com intervalode algumas horas no início deste mês. Voltará a tribunalem 15 de novembro.

A banda Fat Angus, de New Bedford, no Mohegan SunO circunspecto Hilde-

berto Cancela é realizadordo Portuguese Channel. Háanos que dirige telejornais,telediscos e missas. Osespetadores do canal detelevisão da comunidadeportuguesa de Massa-chusetts e Rhode Islandhabituaram-se há muito aonome de Hildeberto, masalguns talvez desconheçamque também é músico emais conhecido pela alcu-nha de Frenchy.

Nascido na ilha do Faial,Frenchy imigrou meninocom os pais, fixando-se emNew Bedfford. Cresceucom rock e todos os estilosque se foram populari-zando. Começou a tocarguitarra baixo aos 16 anose acabou por tornar-seprof issional. Tocou emmuitos clubes da CostaLeste. Não é um Eddie vanHalen ou um Paul McCartney, mas tornou-seinstrumentista com tra-quejo e não lhe faltatrabalho.

noutro casino, dessa vez oNewport Grand Casino,mas integrando a LikkBand, outra banda de NewBedford que em agostoatuou na Festa do San-tíssimo Sacramento.

A Likk Band montou umconcerto especial quechamou de East CoastTribute to Alice (Cooper) eque é um teatral tributo aoAlice Cooper e os seussucessos.

No elenco: Mike Carmo,Alice Cooper; Kevin Ma-

Frenchy faz parte de trêsbandas e, numa ou noutra,toca todos os f ins desemana.

Dias 21 e 22 de outubro,integrado na banda FatAngus, tocou no TheLansdowne Pub, no casinoMohegan, onde atuava nosmesmos dias um senhorchamado Paul Anka.

Regista-se por não serfrequente a ida de músicosde New Bedford aos casi-nos de Connecticut.

O Lansdowne é um pubirlandês muito popular emBoston (localiza-se naLansdowne Street) e queagora também anima quemnão vai ao Mohegan sópelas roletas ou as slotmachines.

A Fat Angus existe hámais de 20 anos e é presen-temente integrada peloFrenchy Cancela e porRandy Farland, DaveMcCoron, Paul Kuzwaro eDew Celesia.

No próximo dia 4 denovembro, Frenchy atuará

deira, Mad Master ofThunder; Allen Thomas,Dark Wolf; Jimmy Ávila,The Ghoul of the Keys;Robert Thombild, Apo-calypse Renegade eHildeberto Cancela comoFrenchy o baixista.

Hildeberto Cancela “Frenchy”, realizador do The Portu-guese Channel, integra a banda Fat Angus.

David Moraes Music FoundationO legado da David Moraes Music Foundation foi reco-

nhecido dia 18 de outubro numa proclamação da juntaautárquica de Somerset reconhecendo o seu “ato rápido ealtruísta de prestar assistência a jovens que queremprosseguir a sua paixão pela música”. David M. Moraesnasceu em 1966 em Somerset e morreu de cancro aos 42anos, em 2009, na mesma localidade. A sua paixão era amúsica. Foi guitarrista e vocalista da Argyle Road Band eera também treinador da Little League Baseball Somerset.

Um ano depois da morte de David, o seu amigo MichaelMaiato começou com a fundação a que foram aderindo15 familiares e amigos de David, honrando a sua memóriaa compartilhando com os jovens a paixão que ele tevepela música. Os fundos são angariados principalmentenuma corrida anual de bicicleta e outros eventos realizadosao longo do verão e que no total já angariou mais de$75.000. O dinheiro tem sido distribuido em 14 bolsas de$1.000 cada (duas por ano) e compra de dezenas de instru-mentos cujos principais beneficiários são os músicos daSomerset Berkley Blue Raiders Marching Band, a bandada Somerset-Berkley Regional High School. Este ano, acontribuição foi de $10.482 e destinou-se à compra deuma trailer de 26 pés para transportar os instrumentos dabanda.

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Quarta-feira, 25 de outubro de 2017 PORTUGUESE TIMES Comunidades 05

CalifórniaOs Açores nas escolas secundárias de Tulare

Tulare, cidade irmã deAngra do Heroísmo nosAçores, acaba de celebrar,nas suas três escolas secun-dárias, pelo vigésimo anoconsecutivo, a semana de-

dicada à cultura dos Aço-res. Azores Cultural Week,é um evento que congregaa juventude que aprende alíngua e cultura portu-guesas em torno de ele-mentos fulcrais da culturaaçoriana. Os Açores são atónica dominante nas esco-las secundárias de Tulare,durante a segunda semanade outubro. Há 30, desdeo tempo do simpósio literá-rio Filamentos da HerançaAtlântica que esta semanafaz parte das escolas destapequena cidade no centroda Califórnia, cujo distritoescolar tem o maior nú-mero de alunos a aprende-rem português num distritodo ensino secundário daCalifórnia. Este ano 423alunos.

Ao longo de uma semanasão colocados dados sobrea geografia, a história, astradições e a cultura aço-riana nos boletins das res-petivas escolas, os quaissão lidos para toda a po-pulação estudantil todas asmanhãs. Daí que não ape-nas as quatro centenas dealunos que aprendem a lín-gua e a cultura portuguesasque aprendem sobre osAçores, assim como toda apopulação estudantil, cercade 6000 alunos, assim

como o corpo docente queé composto por 250 profes-sores e administradores.

Cada dia é dedicado auma ilha dos Açores, comos alunos trajando a cor

dessa ilha que são alter-nadas de ano para ano.Todas as aulas de línguaportuguesa aprendem vo-cabulário especif ico àsnossas ilhas. Celebra-se acultura açoriana das maisvariadas formas, nas aulasde língua portuguesa e comtoda a população estu-dantil. As ilhas destacadasneste ano de 2018 foramSão Miguel, Faial, Corvo eGraciosa. Na quinta-feira,12 de outubro, os alunos docurso de Português 4/5apresentaram durante ahora do almoço, para umaaudiência de centenas dejovens e professores, váriasmodas do nosso folclore.Nesse mesmo dia, osAçores foram ainda maislonge com um grupo dealunos da mesma aula adirigir-se ao distrito escolarde Earlimart, que fica a 35milhas a sul de Tulare, af im de representarem acultura açoriana numa feiramulticultural da escoladaquela pequena cidade.

Na sexta-feira, dia 13 deoutubro, e com apoio deinstituições como o salãoportuguês TDES, a FLAD,o Clube Cabrilho do Con-dado de Tulare e os pais eamigos da associaçãoestudantil SOPAS, reali-

zou-se o vigésimo festivalde cultura açoriana. Maisde 300 jovens participaramnum dia de aprendizageme celebração. Aprenderamsobre elementos da nossa

cultura com várias sessões,aprenderam a bailar fol-clore, participaram ematividades lúdicas, empequenos concursos demúsica e tradições popu-lares, ouviram apresen-tações sobre as instituiçõesportuguesas desta zona euma oradora convidada, aLúcia Noia que falou sobreautoestima e a importânciade se perseguir os nossossonhos. A intervenção deLúcia Noia foi calorosa-mente aplaudida com umaespontânea ovação portodos os jovens presente. Odia terminou com umaatuação do artista AlcidesMachado, que viajou maisde duas horas para estarcom os nossos jovensalunos.

É uma semana intensa eum evento marcante que jáfaz parte do calendário dasescolas secundárias emTulare há duas décadas. Éo maior evento com estu-dantes para promover osAçores em todo o estado daCalifórnia e um dos maio-res no continente norte-americano.

Os Açores no mundoescolar americano.

Assim se faz comu-nidade e assim promove-seos Açores.

O professor Diniz Borges com alguns dos alunos do Tulare High School queparticiparam na Azores Cultural Week.

Retiro espiritual em português na igreja de SantoAntónio de Pádua em Fall River

Permanência consularem Fall River dia 26 de outubro

O Consulado de Portugal em New Bedford realiza umapermanência consular quinta-feira, 26 de outubro, em FallRiver, que terá lugar nas instalações do SER-Jobs forProgress, em 164 Bedford Street, a partir das 9:30 AM.

Os atos consulares que podem ser praticados inclueminscrições consulares, a recolha de dados para a emissão deCartão de Cidadão e de Passaporte, a prática de alguns atosde registo civil e notariado, recenseamento eleitoral, paraalém da recolha e entrega de documentos aos utentes.

Os interessados, em usufruir deste serviço, deverão fazeruma marcação antes do dia 26 de outubro junto do Consu-lado em New Bedford, telefonando para o número (508) 997-6151 ou (508) 993-5741 e indicar o nome, data de nasci-mento, telefone de contacto e o assunto que pretendem tra-tar durante a permanência consular. Por cada ato consularpraticado no âmbito das permanências consulares serãocobrados os emolumentos consulares previstos na respetivatabela em vigor, acrescidos de 15%.

Realiza-se sexta, sábado e domingo, naparóquia de Santo António de Pádua emFall River um retiro em português.

O retiro espiritual começa sexta-feira ànoite e terminará no domingo à tarde.

Chama-se a este Retiro de Porta Abertapelas razões seguintes: não haverá ins-crição prévia e todos os paroquianos, bemcomo as pessoas de quaisquer outras paró-quias, são convidados a participar. O retiroé aberto a todas as idades. Também seespera que nem todos os participantesestejam presentes a todas as atividades doretiro, prevendo-se assim que haja pessoasque, por exemplo, venham na sexta-feira

mas não possam vir no sábado ou nodomingo. A porta estará sempre aberta!

Horário do retiro: sexta-feira: início commissa na igreja de Santo António às 5:30pm; das 6:30 às 9:30 pm, atividades nosalão paroquial, na cave da igreja. Sábado,abertura às 2:00 da tarde com programade atividades até às 8:00 pm.

A missa paroquial das 4:00h do sábadofará parte do programa do retiro. Após amissa haverá um jantar volante no salão,para todos os participantes. Domingo, 29:abertura às 2:00 da tarde e encerramentocom celebração da Palavra e Bênção doSantíssimo Sacramento às 6:00 pm.

Veleiro Ernestina voltará a New Bedford

Sessão deesclarecimentoem Fall Riverpara lesadosdo Banif

Realiza-se sábado, 28 deoutubro, pela 1:00 da tarde,na Tabacaria Açoriana, emFall River, uma sessão deesclarecimento para oslesados do Banif dirigidapela advogada Judite Teo-doro Monteiro, que iráprestar esclarecimentos enovidades sobre a situaçãonaquele banco.

A comunidade é convi-dada a tomar parte.

O veleiro Ernestina-Morrissey, presentemente aser submetido a extensasreparações num estaleirodo Maine, vai continuar apermanecer no porto deNew Bedford, mas poderáser utilizado como navio detreinos pela AcademiaMarítima de Mass.

A revelação foi feita pelodeputado estadual AntónioCabral, depois de umencontro com o secretárioestadual da Energia eAssuntos Ambientais, MattBeaton. Mas como a aca-demia só está interessadaem usar o Ernestina uma

parte do ano, quando nãoestiver em viagens, o navio

permanecerá em NewBedford.

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06 Comunidades PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Trump elogia trabalho de Guterresnas Nações Unidas

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O secretário-geral da ONU, António Guterres, reuniu-se dia 20 de outubro com o presidente dos EUA, DonaldTrump, na Casa Branca. Os dois homens mantiveram umbreve primeiro contacto no passado mês de abril e ambosse comprometeram então a organizar um encontro maisformal. Guterres e Trump também tiveram em setembro,durante a anual Assembleia Geral da ONU, uma reuniãocentrada na reforma da ONU, uma prioridade para a CasaBranca e, na altura, Trump elogiou as iniciativas postasem marcha pelo secretário-geral português para melhoraro funcionamento da organização mundial de 193 membros.Em ocasiões anteriores, Trump fora muito crítico rela-tivamente à ONU tendo afirmado há um ano que a orga-nização era “apenas um clube onde as pessoas se reúnem,conversam e passam um bom bocado”. A administraçãoTrump quer igualmente reduzir as contribuiçõeseconómicas dos EUA para a organização, da qual é o maiorfinanciador.

Por seu turno, Guterres tentou manter uma relaçãocordial com a Casa Branca desde que assumiu o cargo desecretário-geral em janeiro deste ano, embora tambémtenha emitido críticas quanto a algumas políticas de Trumpcomo, por exemplo, os vetos migratórios que este impul-sionou. Nos últimos dias, Guterres deixou claro o seu apoioà continuidade do acordo nuclear com o Irão, de queWashington ameaça retirar-se e lamentou ainda “profun-damente” a recente decisão dos EUA de abandonar aUNESCO (Organização das Nações Unidas para a Edu-cação, a Ciência e a Cultura) pela sua suposta “tendênciaanti-Israel”.

Na conferência de imprensa no final da reunião da

passada sexta-feira, Trump elogiou as medidas tomadaspelo secretário-geral para melhorar o funcionamento daONU.

“Você tem feito um trabalho muito, muito espetacularnas Nações Unidas”, afirmou Trump, acrescentando que“é preciso sorte e talento, e ele tem talento” referindo-seainda a Guterres e que tem “a sensação de que as coisasvão acontecer nas Nações Unidas, como nunca se viu”.

Trump considerou ainda que as Nações Unidas têm “umpotencial tremendo” mas que “não tem sido usado nosúltimos anos como deveria ser”.

António Guterres, por sua vez, disse que o mundo está“caótico” e que é precisa uma ONU “forte, reformada emodernizada” e também um compromisso “firme” dosEUA com a organização, baseado nos seus valores tradi-cionais de “liberdade, democracia e direitos humanos”.

António Guterres e Donald Trump

Jaime Gama é um dos 25ex-ministros que enviaramcarta ao Congresso dos EUA

Jaime Gama

O português Jaime Gama,o grego George Papandreoue a norte-americana Made-leine Albright estão entre os25 ex-ministros dos negó-cios estrangeiros que envia-ram uma carta ao Con-gresso dos EUA a pedirpara manter o acordo nu-clear com o Irão.

O acordo, assinado em2015, visa um entendi-mento entre o Irão e os EUA- o Irão congela o avançonuclear e os EUA levantamtodas as sanções que tinhamimposto, incluindo a proi-bição de vender petróleo oude marcar presença nosmercados internacionais.Durante a campanha elei-toral, Trump repetiu insis-tentemente que os iranianosnão estão a cumprir a suaparte, afirmando que tinhasido “o pior acordo algumavez feito” e, a 13 de outu-bro, passou a decisão demanutenção do tratado parao Congresso dos EUA, queterá 60 dias para decidir serepõe as sanções ao Irão oumantém o acordo. Mesmoenfrentando a opiniãopública interna, o descon-tentamento dos líderesinternacionais e da AgênciaInternacional da EnergiaAtómica e do próprio Con-gresso, que diz que osiranianos estão a cumprir oacordo nuclear desde oprimeiro dia e que não háqualquer motivo para asuspensão do mesmo.

Perante isto, 25 antigosministros dos NegóciosEstrangeiros decidiramescrever ao Congresso em

nome do Aspen MinistersForum, organização aparti-dária que junta vários lí-deres internacionais. Nodocumento, os antigos mi-nistros apelam ao Con-gresso para não tomarnenhuma ação que acabecom o acordo e consideramque o Irão está a cumprir oestipulado no acordo, aocontrário do que Trumptem afirmado.

Nota aosassinantes

Chamamos à atençãodos nossos leitorese assinantes de que

AVISOS DEMUDANÇA DE

ENDEREÇOdevem ser

notificados àsecretaria e

departamento deassinaturas do PT

com TRÊS SEMANASDE ANTECEDÊNCIA.

Portugueses detidos na fronteira quandotentavam entrar nos EUA vindos do Canadá

José Manuel Moreira deSousa, imigrante portuguêsresidente em New Jersey,foi detido dia 17 de outubropor agentes fronteiriços dosEUA no condado de Essex,estado de Vermont, perto dafronteira com o Quebec,quando tentava trazer paraos Estados Unidos doisportugueses vindos doCanadá e que não tinhamautorização para entrar nopaís.

Segundo a policia fron-teiriça americana, noautomóvel de Sousa se-guiam outros dois indi-víduos e Sousa admitiu tê-los conduzido para oCanadá e ajudado a planeara sua volta para os EstadosUnidos. Sousa passou denovo a fronteira para osEUA, apanhou os doishomens que tinham passadoa fronteira ilegalmente, eestava a conduzi-los devolta para New Jerseyquando foram surpreen-didos pelos agentes fron-teiriços.

Depois da detenção,Moreira de Sousa terá ditoa um agente que a lei deimigração dos EstadosUnidos o fez contrabandearpessoas no país uma vezque não conseguia arranjartrabalhadores para o seunegócio.

Com menor risco do quea fronteira com o México,tem aumentado nos últimos

tempos o número deimigrantes que tentamentrar nos EUA vindos doCanadá e os portuguesessão um pequeno númeroquando comparados comoutras nacionalidades

Atravessar do Canadápara os EUA está cada vezmais popular para oscandidatos a imigrantes quenão conseguem visto paraos Estados Unidos, e atémesmo para aqueles que jámoram aqui e que têm dese ausentar do país, comoparece ter sido o caso doisdois portugueses agoradetidos.

Os motivos são vários,entre eles, os perigos dafronteira mexicana e o sermais fácil conseguir vistospara o Canadá.

Outro motivo é geográ-fico, já que a fronteira dosEUA com o Canadá (8.891km) é quase três vezesmaior do que a fronteira dosEUA com o México (3.169km), com muitos maispontos de travessia e muitomenos policiada.

Tudo isso faz com quemais e mais estrangeirostentem entrar nos EUAatravés do Canadá, caso dosbrasileiros.

A viagem pode ser ma-rítima numa rápida lancha,custa $5.000 e dura 45minutos, o que é bem di-ferente das dif iculdadesenfrentadas na fronteira

mexicana. Há tambémquem faça a viagem decarro (Montreal f ica amenos de seis horas deBoston).

Emerson, pequena loca-lidade de 700 habitantes nosul da província canadianade Manitoba, tornou-se umdos principais centrosdessa imigração clan-destina.

É região de fazendas,pouco patrulhadas, oproblema é que no invernoo frio é intenso e a neveprofunda cobre tudo. Atravessia por camposcongelados onde a tem-peratura pode facilmentechegar a 40 graus negativospode ser fatal.

Emerson fica a 625 kmde Minneápolis, tem amaior população somali daAmérica do Norte e aosquais se começaram ajuntar outros africanos doGana, Djibouti e Etiópia.Curiosamente, a maioriadeles vindos dos EUA.

Nas últimas três sema-nas, 60 pessoas chegarama Emerson vinda dos EUAe o Conselho de ImigraçãoInterfaith de Manitobaregistou 300 pedidos deasilo desde abril de 2016.

Segundo as cifras ofi-ciais, todos os dias cerca de300 refugiados vindos dosEstados Unidos cruzam afronteira de salto para pedirasilo no Canadá.

As ameaças de Trumplevam muitos imigrantesilegais nos Estados Unidosa refugiar-se no Canadá.Entre 1 e 7 de agosto, 1.798pessoas pediram asilo noQuebec. Para acolher estesimigrantes, ainda quetemporariamente, criaram-se acampamentos noEstádio Olímpico deMontreal e abriu-se o antigoHospital Royal Victoria eum antigo convento.

O jornal Toronto Starescreveu que o Canadá“está a começar a parecer-se cada vez mais com aEuropa, invadido porimigrantes e sem poderfazer frente aos problemasque criam”.

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Quarta-feira, 25 de outubro de 2017 PORTUGUESE TIMES Comunidades 07

CCCCCOMUNIDADESOMUNIDADESOMUNIDADESOMUNIDADESOMUNIDADES

Augusto PessoaAugusto PessoaAugusto PessoaAugusto PessoaAugusto PessoaRepórter

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Passaram-se 40 anos

Foi no Clube Juventude Lusitanaque os mangualdenses deram origemaos convívios regionais e foi aqui quese festejaram os 40 anos

• FOTOS E TEXTO DE AUGUSTO PESSOA

Fez-se história. O ClubeJuventude Lusitana foipalco para o 40.º convíviomangualdense. Na quali-dade de convidado dehonra esteve uma vez maisJoão Azevedo, presidenteda Câmara Municipal deMangualde. Esteve aindaentre os convidados dehonra o mayor de Cum-berland, William Murray,presidente do Clube Ju-ventude Lusitana, Henri-que Craveiro, vice-cônsulde Portugal em Providence,Márcia Sousa e ainda osenador Daniel da Ponte.

O convívio foi este anopresidido por José Silva,que fez os possíveis pormanter o encontro ao níveldos anteriores.

Longe estaria da ideia dogrupo dos mangualdensesque no ano de 1976 se lem-braram de organizar umbaile, que tinha por fina-lidade reunir os naturais doconcelho daquela vilabeirã, que acabaria por sero arranque para os popu-lares convívios regionais.

O histórico local esco-lhido foi o salão do ClubeJuventude Lusitana, cujasparedes são testemunho dasmais diversas e honrosasatividades da “catedralerguida em nome de Portu-gal”, sublinhadas porvisitas ao mais alto nível.

Foi ali que nasceria a “fe-bre” saudável dos encon-tros regionais que hoje

movimentam os naturaisdas mais diversas regiõesde Portugal.

Tudo começou já lá vão40 anos.

João Marques, Lino Ma-deira, Armando Costa,Paulo Matos, José Matos,Jerónimo Ferreira, ManuelAlmeida, Celestino GomesFernandes, Joaquim Al-meida e ainda Amadeu, foio grupo que passou àhistória como impulsio-nador dos convívios regio-nais, que hoje são uma dasprincipais atividades dacomunidade.

Em tempos mais recentessurgiu Albano Saraiva aencabeçar a responsabili-dade destes encontros,canalizando a totalidadedos fundos para os bom-beiros voluntários, atitudeaceite por uns, criticada poroutros que defendiam adivisão por mais insti-

tuições mangualdenses.Uma idade de 40 anosrepresenta a flor da vida ede onde são esperadosgrandes empreendimentoscomo tem sido o apoio aosbombeiros voluntários, quejá ultrapassou os 100 mildólares, e que em retribui-ção baptizaram um veículotodo o terreno com o nomede Rhode Island.

Mas se nos debruçarmossobre a história, vamosencontrar em Mário Vi-deira Lopes, então presi-dente da câmara, o maiororquestrador dos laços deaproximação entre a diás-pora e as origens.

Ao longo dos anos foiMário Videira Lopes quepresidiu a sucessivosencontros mangualdensesrodeados do maior êxito.Foi Mário Videira Lopes ogrande arquitecto do Man-gualde de hoje.

O então presidente dacâmara, Soares Marques,teve a feliz ideia de re-conhecer e enaltecer acomunidade dando o nomedo estado de Rhode Islanda uma rua em Mangualde.Coisas pequenas mas quemuito dizem.

Depois do simples baile

ser transformado em conví-vio com jantar e muitaconfraternização, o entãovelhinho salão (hoje mo-derno e funcional) doClube Juventude Lusitanaf icou ultrapassado, emtermos de lotação, a obrigarà procura de salões maioresque albergassem o númerocrescente dos que gosta-riam de estar presente.

Os salões da igreja deSanto António em Pawtu-cket, o Cranston Portu-guese Club e o salão daigreja de Nossa Senhora deFátima, em Cumberland,foram locais que acolheramos mangualdenses. O re-gresso ao Clube JuventudeLusitana acontece em1994, conseguindo reunir700 pessoas, o que hoje setorna impossível, pormotivos de segurança.

Este convívio consegue oencontro de mangual-denses espalhados pelasmais diversas partes dosEUA. Desde Washington aPennsylvania, de Milford aHartford, há conterrâneosque só se encontram umavez por ano graças ainiciativas deste género.

São estes encontros,confraternizações e aniver-

sários os pilares de sustentodos nossos costumes etradições. É por isso que

Portuguese Times retrataesta e, como todas assemanas, outras iniciativas

comunitárias, de forma aque os organizadores sesintam apoiados e tentemfazer sempre mais emelhor.

A foto é referente ao convívio mangualdense de 2012, vendo-se o padre FernandoCabral e elementos do corpo diretivo dos bombeiros voluntários de Mangualde.

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08 Comunidades PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Lusitano RoyalGardens Restaurant822 King Phillips Street, Fall River, MA

Tel. 508-672-9104

Diariamente os melhorespratos da cozinhaportuguesa

• Bacalhau à Minhoto• Bife à Lusitano• Cozido à Portuguesa• Camarão• Chicharros Fritos• Camarão c/galinha

SÁBADOJOSEFINA COUTO & JOSÉ CABRAL

1, 2 Dezembro(Sexta, Sábado)

Festa de NatalCHICO ÁVILA

SÃO MARTINHOSábado, 11 de Novembro

JOSEFINA & JOSÉ CABRALArtista convidado: DAVID LOUREIRO

Castanhas e vinho

No âmbito dos 40 anos dos convívios mangualdenses

“O concelho de Mangualde está muito bem preparadocom planos de emergência”

— João Azevedo, presidente da Câmara Municipal de Mangualde nos EUA

• FOTOS E TEXTO DE AUGUSTO PESSOA

Não deixou de ser surpre-endente a vinda de JoãoAzevedo, presidente daCâmara Municipal deMangualde aos EUA, napassada semana, não obs-tante a onda de incêndiosque continua a varrer todaaquela região.

Mas se foi surpreendente,foi suficientemente expli-cada e segundo a sua formade ver, sem qualquer pre-juízo para o desempenhodos rescaldos, dado nãohaver incêndios ativos emvolta de Mangualde. JoãoAzevedo veio aos EUA paraem Cumberland presidir ao40.º Convívio Mangual-dense.

“No prosseguimendo deuma deslocação, quaseanual, aos EUA, cá estamosde novo e desta vez noquadragésimo aniversárioda Confraternização Man-gualdense”.

Mas já que veio trouxealgumas novidades.

“Estamos a consolidar umplano estabelecido comuma estratégia financeiraque permitiu que hojeMangualde seja o concelhodo país com mais investi-mento por pessoa. Tambémna regionalização urbana járequalificamos o Bairro doModorno, um dos bairrosmais antigos da cidade eagora vamos lançar o

concurso para a reabilitaçãodo Largo da Carvalha, ondeirá passar a ter lugar a feiraquinzenal que agora serealiza ao fundo dasescadarias da Senhora doCastelo. A Etar Norte quediziam que dava nome àcidade já está a ser feita.Estamos a fazer de Man-gualde um concelho maismoderno”, refere JoãoAzevedo.

Há planos, há proje-tos. Há tentativas de atrairmais postos de trabalho.

“Na área do investimentoprivado e do emprego esta-mos a semanas de inauguraruma fábrica na área dametalómecâmica de umgrupo americano que vaicriar 150 postos de trabalho,num investimento de cercade 10 milhões de euros”.

Se aqui temos umaagradável notícia, a falta deágua de abastecimento é umproblema que tem afetadoos mangualdenses por anose que agora parece terpiorado.

“O problema da água emMangualde ainda não estáresolvido. Estamos comgrandes dificuldades agra-vadas pela não previsão dechuvas. Estamos no limitedo que é a capacidade deágua na barragem de Fa-gilde. Temos cerca de 16 porcento das reservas de água.Estou esperançado no apoiodas câmaras vizinhas para oprojeto do aumento dacapacidade da barragempara 1 milhão de metros

(Continua na página seguinte)

A comissão organizadora do 40.º convívio dos naturais de Mangualde, convívio que daria origem aos hoje tão populares encontrosregionais juntando os naturais das mais diversas regiões de Portugal.

Henrique Craveiro, o mayor William Murray, João Azevedo, presidente da câmara deMangualde, José Silva e o padre Fernando Cabral.

João Azevedo, presidente da Câmara Municipal deMangualde, com o senador Daniel da Ponte, a vice-cônsulde Portugal em Providence, Márcia Sousa e Jack Costa,da comissão organizadora do convívio mangualdense.

O mayor de Cumberland, William Murray, faz entrega deum livro ao presidente da Câmara Municipal de Mangualde,João Azevedo, atestando a sua visita aos Estados Unidos.

Henrique Craveiro e a esposa Delcina Craveiro durante obanquete comemorativo do 40.º aniversário do convíviomangualdense levado a efeito no Clube Juventude Lusi-tana no passado domingo.

As jovens Fernandes e Borges, alunas da escola do ClubeJuventude Lusitana, serviram os aperitivos no jantarmangualdense em Cumberland.

O padre Fernando Cabral, pároco da igreja de NossaSenhora de Fátima, em Cumberland, natural de GuimarãesTavares, concelho de Mangualde, durante a bênção darefeição.

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Quarta-feira, 25 de outubro de 2017 PORTUGUESE TIMES Comunidades 09

cúbicos de água. Está aindaem projeto a construção deuma nova barragem a nortede Viseu”, salienta o pre-sidente da câmara man-gualdense.

Tentar o regresso de mãode obra qualificada, pareceser um dos grandes obje-tivos de João Azevedo.

“As entidades privadasestão a ter problemas emarranjar recursos humanospara que possam produzirem Mangualde. Pelo nossolado estamos a tentararranjar soluções para adiáspora, principalmente osque sairam há menos tem-po de Mangualde possamter uma oportunidade deregresso. Nós lançamosuma oferta no referente aonovo grupo que se vailançar em Mangualde e játemos resposta em procurade colocação que temoscanalizado para a compa-nhia”.

“A praia continuaa funcionar

e bem”

“A praia no verão findoatraiu mais de 1000 tu-ristas. É o elemento doconcelho que consegueatrair mais gente. O MuseuGrão Vasco em Viseu temuma procura de 1400pessoas por ano, a praia deMangualde tem registadomais adesão. Foi um gran-de projeto e que está a daros seus frutos”.

Não obstante a caóticasituação dos incêndios emPortugal, o presidente dacâmara de Mangualde estános EUA.

“Efetivamente estamosnuma situação grave. Eu saíde Mangualde na quinta-feira passada, com a situa-ção completamente regula-rizada. Os incêndios ti-nham sido na segunda eterça-feira.

Temos uma equipa deprevenção, com a qualtenho contacto perma-nente. Passamos por umasituação muito complicada,estamos em alerta diárioaté quinta-feira. As coisasestão calmas e serenas. Oministro do Equipamentoesteve connosco em Man-gualde na quarta-feira.Fizemos um balanço detodas as situações. Durantenoites estivemos junto daspopulações. Evacuámosmais de 100 pessoas.Evacuámos um lar emSantiago de Cassurães.Estivemos sobre grandepressão, mas não era nadaa que já não estivéssemoshabituados de experiênciasem anos anteriores.

Estamos em cima da

Convívio mangualdense em Cumberland(Continuação da página anterior)

situação 24 horas. E estar-mos aqui nos EUA ou emMangualde, respondemoscom a mesma rapidez”.

Perante este àvontade,tendo em conta as novastecnologias, bastou umamensagem para encerrar aentrevista.

“Deixo uma mensagemde satisfação por estar aquiem Cumberland. Umamensagem de agrade-cimento aos Mangualden-ses por me terem recebidouma vez mais. Agradecer

aos Bombeiros Voluntáriosde Mangualde. A ProteçãoCivil. Ao Ministério daSaúde. Às Juntas de Fre-guesia. Aos colaboradoresda câmara que se empe-nharam num grande movi-mento de solidariedade”.

Antes de encerrar maisuma palavrinhas para nãoesquecer o bom da nossagente, quer aqui quer lá.

“Fiz um apelo no domin-go à noite no combate àschamas e as pessoas apare-ceram aos milhares junto

de nós. Mas aqui tambémnão ficaram indiferentes àsituação dos familiaresresidentes nas zonas dosincêndios. O concelho deMangualde está muito bempreparado com planos deemergência. A maioria dosincêndios têm origensestranhas, pelo que agoraserá o governo a ter deatuar. Tem de haver pre-venção e limpeza. E issocabe a todos nós. Até p’róano, se Deus o permitir”,concluiu João Azevedo.

Mangualdenses em destaqueMichael Rodrigues é

senador estadual, é man-gualdense, é do Benfica efaz sempre uma paragem em

Fátima quando vai a Portu-gal. E agora o leitor que vêMichael Rodrigues ali porFall River, integrado nacomunidade açoriana querepresenta como senadorestadual o First Bristol andPlymouth District and Ply-mouth District que incluiuWestport, Fall River, Free-town, Lakeville, Rochester,Somerset e Swansea, pensade imediato tratar-se de maisum elemento da maoritáriacomunidade açoriana. Poisna verdade a avó Ermelindanasceu em Lisboa e o avôZulmiro nasceu em Germil,aldeia junto ao rio Dão, quesepara Mangualde de Penal-va do Castelo. Os avós deMichael Rodrigues, vierampara os EUA em 1918.

Michael Rodrigues, que acomunidade se habituou aver em todas as manifes-tações sócio-culturais dacomunidade assumiu aposição de Majority Whip eChairman of the SenateCommittee on Ethics e vice-chairman do Senate Com-

mittee on Redistricting para2016-2017. Antes de ter sidoeleito para o senado comassento na assembleia legis-lativa em Boston, prestouserviço por 14 anos namesma legislatura comoDeputado. O senador Rodri-gues formou-se pela UMassDartmouth com bacharel emCiências e Contabilidade. Épresidente e tesoureiro daABC Floor Covering emWestport.

Entre as inúmeras distin-ções de que tem sido alvo anivel americano, foi con-decorado pelo GovernoPortuguês com a Medalha doInfante D. Henrique a maisalta condecoração atribuidaa uma individualidade nãoresidente em Portugal.

E tal como começamosMichael Rodrigues é comoo diz alto e bom som.Mangualdense. Os avós sãode Germil. O clube preferidoé o Benfica que vai ver logarna Luz várias vezes ao ano.E no seu trajeto para Man-gualde, Germil, faz sempreuma paragem no Santuáriode Fátima.

Linda Pereira, candidataa mayor de Fall River, éoriunda de famílias man-gualdenses. Nos 40 anos dosconvívios mangualdensesfomos em procura de figurasque se têm distinguido nosmais variados campos deação e que ilustram opoderio beirão. LindaPereira é candidata a mayorde Fall River, cidade em cujaadministração temdesempenhado as funções deconselheira municipal.

O pai, Fernando Ro-drigues, nasceu emCumberland (Valley Falls),Rhode Island. Foi para

Portugal, tendo regressa-do aos 16 anos para vivercom um tio. O avô AntónioRodrigues, nasceu noCocinheiro e por sua vez aavó, em Germil. Os avós porparte da mãe eram naturaisde Casal Mondinho. Esta-mos a falar em aldeias doconcelho de Mangualdade.

Diz-nos Linda Pereira:“Era habitual ir passar asférias de verão a Portugal,com uns primos filhos domeu tio António Rodrigues,proprietário do Hotel Ritzem Luanda”.

E falando com todo oentusiasmo sobre Mangual-de acrescenta:

“O atual sociólogo dasescolas de Mangualde é omeu primo António Rebelo”.

Mas Linda Pereira vaiainda mais longe nas suasrelações com aquela cidadebeirã “Zulmiro Rodrigues éo avô do senador MickaelRodrigues”.

Linda Pereira frequentou aSoutheastern MassachusettsUniversity onde concluiu obacharel em Educação/Sociologia.

Atualmente é BristolCounty Distrit Attorney’sOffice/Investigator.

Rui Domingos, CEO doNaveo Credit Union emCambridge, é figura beirãintegrada na comunidadelusa dos EUA.

Rui Domingos CEO doNaveo Credit Union, antigoCambridge Credit Union,em Cambridge é mais umailustre figura mangualdenseradicada nos EUA.

É oriundo de Quintela deAzurara, aldeia situada forada estrada Viseu-Guarda,com acesso ao lado da antigacolónia de Férias da CP. Ospais foram residentes nosEUA de 1969 a 1973,

regressando a Portugal em1974.

Rui Domingos ali perma-neceu concluindo os estudossecundários. Regressa aosEUA em 1988, onde fre-quenta o ensino universi-tário. Durante este períodoarranjou um trabalho “part-time” como “teller” no entãoCambridge PortugueseCredit Union.

No ano de 1991 passa afuncionário “full-time”daquele credit union fun-dado e administrado porportugueses, com agênciasem Cambridge e Somerville.

Em 2005, culminandonuma carreira meritória nocampo administrativo, RuiDomingos assumiu a posi-ção de CEO do Naveo CreditUnion. Tem sido um grandeapoiante da Escola Portu-guesa Cambridge/Somer-ville. Tem sido um grandeapoiante das celebrações doDia de Portugal.

Foi distinguido durante agala da MAPPS numa ho-menagem, perante centenasde pessoas, realçando os seuvaloroso contributo à comu-nidade.

Aspeto da mesa de honra do banquete comemorativo do 40.º aniversário do convíviomangualdense vendo-se na foto o mayor de Cumberland, William Murray, o presidenteda câmara de Mangualde, João Azevedo, o presidente do CJL, Henrique Craveiro e opadre Fernando Cabral.

Nas fotos acima e abaixo, Alexandrino Costa, presidentedo grupo “Os Serranos”, de Newark, New Jersey, trouxeao convívio mangualdense uma amostra de produtosserranos, onde se destacava o Queijo da Serra e as maisdiversas compotas daquela região serrana.

Linda Pereira

Michael Rodrigues

Rui Domingos

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10 Comunidades PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 25 de outubro de 2017

“Visit Portugal” reuniu em Boston agentes de viagensportugueses e americanos

• FOTOS E TEXTO DE AUGUSTO PESSOA

“Visit Portugal” foi temapara uma movimentadafeira de turismo português,que teve por palco oSheraton Hotel em Boston,na noite de segunda-feira,16 de outubro.

Dando um ar ainda maispróximo de Portugal, esteveentre os convidados ocônsul de Portugal emBoston, José Velez Caroço,entidade que tem presididoa todas as iniciativas dacomunidade portuguesa nasua área consular, onde seaposta em produtos deexcelência.

Expositores das maisdiversas componentes tu-rísticas venderam os seus

produtos às inúmerasagências de viagens, ame-ricanas, dado que as portu-guesas, presentes, já sãoconhecedoras do mercado etêm com os expositoresrelações de longa data.

Foi passado um video queilustrava as belezas de umPortugal, desconhecido dospresentes e nos quais des-pertou o interesse de umavisita e com um grupoorganizado.

Depois do grandioso su-cesso que a Gomes Travelregistou em 2017 desde SãoMiguel e Lisboa, por alturados 100 anos das Apariçõesde Fátima, assim como todoo restante programa daquelaconceituada agência, comlocalização em Cambridge,Peabody e Lowell, volta em2018 com mais um progra-ma que se antevê de su-cesso. Não obstante o êxitoque vem registando, a Go-mes Travel é uma presençahabitual em todas as feirasde turismo. Aposta-se nainovação e na projeção deum nome que já se enraizouna comunidade de Boston,e onde é maioritária emtermos de preferência nasviagens a Portugal Conti-nental, Açores e Lisboa. Emexcursões, cruzeiros e mes-mo romagens religiosas.

José Azevedo (Gomes Travel), Duarte Carreiro (Azores Airlines), senador Michael Rodrigues, Manuel Pinto e adjunto (Hotel Mundial) e o cônsulde Portugal em Boston, José Velez Caroço.

O senador estadual de Massachusetts, Michael Rodrigues, com Fernanda Otávio (TAPAir Portugal), o deputado estadual de Massachusetts Alan Silvia e Pedro Amaraldurante a feira de turismo “Visit Portugal”, que teve lugar num hotel em Boston nasegunda-feira, 16 de outubro e que reuniu agentes de viagens da comunidade da NovaInglaterra e diversas individualidades ligadas ao setor do turismo, algumas das quaisvindas de Portugal.

José Azevedo (Gomes Travel), José Rui Velez Caroço,cônsul geral de Portugal em Boston e ainda ManuelSantos, da Gomes Travel em Cambridge.

José Velez Caroço, cônsul geral de Portugal em Boston,com Duarte Carreiro, administrador da Azores Airlines,durante a feira de turismo em Boston denominada “VisitPortugal”.Michael Rodrigues, senador estadual de Massachusetts, com dois funcionários da Azores Airlines.

Na foto acima, Fernanda Otávio dirigindo-se aos presentesdurante a feira de turismo “Visit Portugal” e na fotoabaixo, a funcionária da TAP com Nuno Puim, também eleligado à TAP Air Portugal.

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Quarta-feira, 25 de outubro de 2017 PORTUGUESE TIMES Comunidades 11

Dunkin DonutsWestfield, MA

João Sardinha

Saudamos os naturaisde Vila Franca do CampoS. Miguel pelo sucesso

do 25.º convívio!

Perante cerca de 1000 pessoas

“Poderei afirmar que estamos a viver o maioracontecimento histórico vilafranquense nos EUA”

— Ricardo Rodrigues, presidente da Câmara Municipal de Vila Franca do Campo

Ricardo Rodrigues e Emília Torres, os homenageados da noite• FOTOS E TEXTO DE AUGUSTO PESSOA

Culminou em estrondosoêxito o 25.º Convívio Vila-franquense, movimentandocerca de 1000 pessoas,fruto do poder de iniciativade um ativo e bem sucedidogrupo de empresários, quenão obstante o seu sucessonão esqueceram as origens,que conseguiram fazerrelembrar num convívioque movimentou conterrâ-neos e amigos.

Quando há 40 anos osmangualdenses arriscaramum convívio que dariaorigem a estes tão popu-lares encontros regionais,nunca a ninguém passariapela ideia que os naturaisde Mangualde festejariamno passado domingo 40anos e os vilafranquenses

25 no sábado.Mas houve o cuidado de

prestar homenagem póstu-ma a Abílio Torres, fun-dador do convívio, talcomo o referiu o mestre decerimónias Pedro Bicudo,na pessoa da sua esposa,Emília Torres.

Houve ainda o cuidadode imortalizar a efeméridena pessoa de RicardoRodrigues, presidente dacâmara de Vila Franca doCampo.

Tudo isto é possívelgraças ao entusiasmo querodeia esta gente e que nãoperde tempo a analisar oque aconteceu aos outrosgrupos étnicos. Temos deadmitir que somos dife-rentes. Somos mais ativos.

Temos presenças físicasduradoras. Temos organi-zações a virar a página 100e com projetos arriscadosde nova sede. Temos igrejas

centenárias com missas aossábado e ao domingo, emportuguês, cheias.

Quando passados 25anos da fundação temos umentusiasmo capaz de fazermovimentar 1000 pessoas,é porque elas existem. O

que é necessário é ter dotes,força de vontade e capa-cidade para as movimentar,para as atrair. E foi isso ecom êxito absoluto que acomissão vilafranquenseconseguiu. E nenhumdesses elementos vai negar

ajuda à próxima comissão.De aqui se deduz quevamos ter convívio paramais 25 anos.

Por vezes quem nos visitaderiva em sentimentosperante algo que se nosdepara no dia a dia, talcomo Ricardo Rodrigues,presidente da câmaramunicipal de Vila Franca.

“Há uma coisa que meemociona quando venhoaos EUA. É o facto dosportugueses aqui radicadose neste caso específico, osnaturais de Vila Franca doCampo, se comportaremcom o mesmo respeito,quando se fazem ouvir oshinos português e ameri-cano, ao abrir destesconvívios.

Isso é um símbolo do que

(Continua na página seguinte)

Ricardo Rodrigues, presidente da Câmara Municipal de Vila Franca do Campo, recebede elementos da comissão organizadora do convívio uma salva de prata.

O casal Carlos Andrade com Nélia Alves Guimarães, antiga presidente da Casa dosAçores da Nova Inglaterra e agora vereadora da Câmara Municipal de Vila Franca doCampo, e o marido Orlando Guimarães.

Ricardo Rodrigues coloca uma fita na bandeira da comissão organizadora do25.º convívio vilafranquense, na presença de elementos da comissão.

Nas fotos acima e à direita,Ricardo Rodrigues, presi-dente da Câmara Munici-pal de Vila Franca do Cam-po e presença assídua nosconvívios regionais destavila micaelense, comalguns vilafranquenses nanoite do passado sábadono restaurante Venus deMilo, em Swansea.

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12 Comunidades PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Dunkin DonutsPlainville, MA

Carlos Santos

Saudamos os naturais de VilaFranca do Campo, S. Miguel pelo

sucesso do 25.º convívio!

é o respeito pelas nossasinstituições e como emsilêncio se ouvem os doishinos. É a simbiose do queé a nossa vida pelo mundorepartida. É ser-se nacionalde um país e viver-se emoutro país”, salientouRicardo Rodrigues,continuando:

“Dizia eu o ano passadoque era o maior convívio devilafranquenses. Este anotodas as previsões foramultrapassadas e estamosperante um tremendo êxito,que vem sublinhar o poderde iniciativa dos seusorganizadores e o poder decaptação desta massahumana, que encheu esteenorme espaço físico norestaurante Venus de Miloem Swansea”.

E o autarca acrescenta:“Ninguém pode f icar

Ricardo Rodrigues sobre o 25.º convívio vilafranquense:

“Este ano todas as previsões foram ultrapassadase estamos perante um tremendo êxito...”(Continuação da página anterior) indiferente à adesão recorde

dos vilafranquenses a esteconvívio comemorativo do25º encontro regional dosnaturais de Vila Franca,concelho e nossos amigos.Quando constato que osvilafranquenses saíram dasua terra e aqui construirama sua vida e que em grandeparte foram bem sucedidos,são felizes, sentem-serealizados é um prazerdesmedido. E o maisimportante no meio de tudoé o serem admirados pelasautoridades americanas,numa demonstração real dasua integração. Tudo isto épara nós grande motivo deorgulho e é por isso que aquiestou para confraternizarconvosco a data marcantedeste acontecimento e nomeu caso específ ico oquarto ano que tenho oprazer de estar aqui entrevós”.

Quero deixar aquibem vincado eperpetuado os

nomes dos grandesobreiros deste

grandiosoacontecimento

“Na verdade não seriapossível tudo aquilo que seespaira hoje aqui sob osvossos olhos, se não fosseaquela capacidade deorganização que tiveram ocondão, sabedoria e com-petência de conseguir reunir

todos vós hoje aqui nestasala. E como tal querodeixar aqui bem vincado eperpetuado os nomes dosgrandes obreiros destegrandioso acontecimento.João Sardinha, John Sale-ma, John Batista, Joe Sale-ma, Eduardo Ribeiro e JoãoFeitor”.

E falando em perpetuar,entra o Portuguese Times,que é único no preservar eprojetar a comunidade emtodas as suas facetas, semexceção dos convíviosregionais, como este de Vila

(Continua na página seguinte)

Nas fotos acima e abaixo, Ricardo Rodrigues, presidenteda Câmara Municipal de Vila Franca do Campo, comvilafranquenses durante o 25.º convívio de naturais destavila da ilha de São Miguel e que teve lugar na noite dopassado sábado em Swansea.

O empresário ManuelFernando Neto, na foto comManuel Adelino Ferreira,associou-se ao 25.º con-vívio de naturais de VilaFranca do Campo, reali-zado no passado sábadoem Swansea.

Ricardo Rodrigues, presidente da Câmara Municipal de Vila Franca do Campo, fez questão de cumprimentar os conterrâneos presentes no 25.º convívio vilafranquense, queencheram várias salas do restaurante Venus de Milo, em Swansea.

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Quarta-feira, 25 de outubro de 2017 PORTUGUESE TIMES Comunidades 13

Dunkin DonutsWorcester, MAJohn Baptista

Saudamos os naturais de VilaFranca do Campo, S. Miguel pelo

sucesso do 25.º convívio!

Franca do Campo, a quemdedica longa e detalhadareportagem.

“As bodas de prata doconvívio Vilafranquensemerecem só por si a coroade glória daquele ativogrupo que teve a energia detodos nós, para revivermosa nossa vila, para fazerreviver a nossa amizade,para podermos confrater-nizar e conviver todosjuntos”, salientou aindaRicardo Rodrigues.

Mas quem está por estasparagens, se bem que emcontacto diário com as

25.º Convívio de Naturais de Vila Franca do Campo(Continuação da página anterior)

origens, graças às novastecnogias, recebe com umsabor especial as novidadestrazidas pelo autarca.

Estamos a viver ummomento áureo

do desenvolvimentoda nossa terra

“Vila Franca do Campomantém-se uma vila emcrescimento na nossa ilhade São Miguel. Todosaqueles aqui presentes eque visitam a nossa terra, e

que são muitos, podemconstatar que temos dadopassos signif icativos dosucesso da nossa vila. Temacontecido em Vila Franca,tem acontecido pela ilha deSão Miguel. Tem aconte-cido por todos os Açores.Estamos a viver um mo-mento áureo do desenvolvi-mento da nossa terra. Oturismo tem contribuídosignificativamente para oaumento de pessoas quenos visitam. Temos até estaaltura mais de 1 milhão deturistas a visitar SãoMiguel. Esta boa situação

é também um desaf io,porque temos de encontrarboas condições para todosaqueles que nos visitam.Mas com todo este fluxoturístico continuamos acontar convosco para umvalioso contributo nodesenvolvimento da nossaterra”, afirma o presidentedo município micaelense.

Podem-se receber muitosturistas, mas os radicadospor estas paragens, são umelo inquebrantável com asorigens.

“Aproveito para deixarum pedido. Vão à vossaterra. Visitem a vossa terra.De Ponta Garça a AguaD’Alto, através de todas asnossas seis freguesias”.

E no decorrer da inter-venção, Ricardo Rodri-gues, que recentemente foieleito para mais um man-dato à frente da CâmaraMunicipal de Vila Francado Campo, realça a pre-sença na sala de NéliaGuimarães, antiga presi-dente da Casa dos Açoresda Nova Inglaterra e queassume o lugar de verea-dora na nova administraçãode Ricardo Rodrigues.

E ainda em âmbito deagradecimentos, RicardoRodrigues vai mais longe.

“Quero deixar um agra-decimento à SATA pelaoferta das seis passagens asortear aqui esta noite, napessoa de Duarte NunoCarreiro, representante datransportadora área açoria-

na aqui nos EUA... A con-cluir poderei afirmar queestamos a viver o maioracontecimento históricovilafranquense nos EUA.Os meus agradecimentos eo meu reconhecimento àcomissão organizadorapelo estrondoso êxitoalcançado”.

A família Bolarinho também se juntou ao convívio e teve honras de uma saudação dopresidente da câmara vilafranquense, Ricardo Rodrigues.

Os irmãos Salema, Joe, Manuel e John, com a irmã, Maria dos Anjos Andrade e suasaudosa mãe, Laurentina Araújo Salema, num anterior convívio vilafranquense. Erauma presença assídua nestes convívios.

Carlos Andrade com Jimmy Melo.

Ricardo Rodrigues e um grupo de vilafranquenses.

Na foto acima, Ricardo Rodrigues com um grupo de vilafranquenses que se associaramao 25.º convívio de naturais do concelho de Vila Franca do Campo.Na foto abaixo, Eddy Ribeiro e John Salema com as respetivas esposas.

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14 Comunidades PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 25 de outubro de 2017

“Conjunto musical Amigos de Vila Franca do Camponão era um projeto para continuar mais vai continuar”

— Nuno Ventura

• FOTOS E TEXTO DE AUGUSTO PESSOA

Os convívios regionaisestão a tornar-se cada vezmais ao gosto de quem osapoia com a suapresença.“Short and Sweet”, foi aforma de orientação do25.º ConvívioVilafranquense, nãoobstante ter umapresença de cerca de1000 pessoas.

Claro que houvediscursos,reconhecimentos emúsica. E é na músicaque agora nos vamos“quedar”.Pois vieram do Canadá.Nunca ouvimos falar detais alminhas. Mas lá quevinham com vontade erauma certeza. E queencheram a pista dedança foi mais umarealidade.

“Nós não temos grupo.Somos naturais de VilaFranca do Campo.Estamos a residir noCanadá com umapermanência de 40, 30,20 anos. Eu eracomissário de bordo eresido no Canadá háonze anos. Adoro cantar.Adoro música. Comosomos os três de VilaFranca decidimos juntar-nos e formar Os Amigosde Vila Franca do

Campo”.Estavam indecisos quantoao futuro. Mas decidiramcontinuar. Tinhamcanções para cantar egente da sua gente paraalegrar e vamos à música.“Temos cançõesoriginais. Temos todos osnossos trabalhos num CDde vinte canções, hojelançado aqui nos EUA”.E em noite de alegriaapresentaram-se.“Eu sou o Nuno Venturae estão comigo Daniel

Carvalho e NelsonCâmara”.Cheios de vida, com umdeles a já ter tido umpercalço de saúde,prometem continuar.“Este projeto não erapara continuar, mas vaicontinuar. Vamos fazerressuscitar temas quefizeram história em VilaFranca. Residimos noCanadá, mas nuncaatuamos no Canadá”,concluiu Nuno Ventura.

O grupo “Amigos de VilaFranca”, constituído porNuno Ventura, Daniel Car-valho e Nelson Câmara.

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Quarta-feira, 25 de outubro de 2017 PORTUGUESE TIMES Comunidades 15

Dunkin Donuts199 Constitution Avenue

Portsmouth, NHJosé Salema

Saudamos os naturais de VilaFranca do Campo, S. Miguel

pelo sucesso do25.º convívio!

JFS MANAGEMENT

Ricardo Rodrigues faz um balanço da sua administraçãoSaiu em Agosto de 2017.A revista da CâmaraMunicipal de Vila Francado Campo.Poderemos intitular doarauto de RicardoRodrigues. Nada malcontra isso. Quando sefazem obras estas devemser mostradas. Se sãofísicas e bem visíveis,toda a gente pode ver ecomentar. Se são maiscamufladas pela suaorigem, têm de sermencionadas.“Como todos sabemosestivemos e estaremos

condicionados pelaelevada dívida camaráriae, nestes quatro anos,pagamos de capital ejuros, quase 11 milhõesde euros. Deixamos de sera segunda câmara maisendividada do país, emtermos relativos epassamos para o quartolugar, segundo o anuáriodas autarquias locais.Também com base nosdados publicados erelativos a 2016,passamos a ser o quartomunicípio do país, emigualdade com outros

quatro, que paga os seusfornecedores no prazomédio de um dia. Este é oresultado de um percursofinanceiro estruturado,bem pensado e executado,com a colaloração detodos que nos ajudaramneste mandato.A par desta amortizaçãode dívida, foi possívelinvestir em obras de cercade 3 milhões de euros. Eestão em curso eadjudicadas mais 860 milde obras.Saliento no primeiro caso:O Largo Prof. João

Quental e Reservatóriodas Laranjeiras em PontaGarça; novo Terminal deCamionagem e antigaCasa dos Magistrado,hoje Biblioteca em VilaFranca do Campo e estáem curso a Promenade naAvenida Vasco daSilveira, a Capela da LuzEterna e o novo relvado erequalificação do Campode Jogos Municipais emPonta Garça.Não foram só obras arequalificar a nossa vila,

tal como havia referido ecumpri, não me esquecidas pessoas,principalmente dos quenecessitavam. Assim,tivemos ocupados aoserviço da câmaratrezentas e oitenta e trêspessoas, em programasocupacionais, que numaconjuntura de crisetrouxeram diginidade esustentabilidade a outrostantos agregadosfamiliares.Criamos dois programas

na área social: o Fundo deEmergência Social e o deapoio à Habitaçãodegradada. Nestes doisprogramas ajudamoscerca de quatrocentosagregrados familiares, afazer face a necessidadesimediatas e demos maisqualidade de vida a quemprecisava”, salientouRicardo Rodrigues,presidente da CâmaraMunicipal de Vila Francado Campo, S. Miguel.

Ricardo Rodrigues, presidente da Câmara Munici-pal de Vila Franca do Campo, com o jornalistaPedro Bicudo, que foi mestre de cerimónias do 25.ºconvívio vilafranquense.

Ricardo Rodrigues no uso da palavra durante o 25.º convívio de naturais do concelho de Vila Franca doCampo, vendo-se ainda na foto Joe Salema, John Salema e Eddy Ribeiro, elementos da comissãoorganizadora do convívio do passado sábado.

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16 Comunidades PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Fall River:211 South Main Street

New Bedford:128 Union Street

Califórnia1396 E. Santa Clara Street

San JoséTel. 1-800-762-9995

Azores Airlines, um apoio constante às iniciativassócio-culturais da comunidadeSeis passagens contemplaram seis açorianos

“A Azores Airlines, antiga SATAInternacional, empresa que o GovernoRegional dos Açores persiste emmanter para encurtar a distância entre adiáspora pela América e Canadá e osAçores, tem orgulho em estar presenteneste convívio. Estamos aqui há 30anos, unindo o que o mar separa. Porisso é que somos diferentes. SomosAzores Airlines. Estamos nesteconvívio vilafranquense para premiarseis pessoas, com viagens aos Açores,para rever o que de bom se faz por lá”,sublinhou por sua vez Duarte NunoCarreiro, administrador da AzoresAirlines nos EUA.

Duas imagens que identificamVila Franca do Campo

Duarte Nuno Carreiro,administrador da

Azores Airlines nosEstados Unidos, fez

entrega das seiscredenciais que dão

direito às viagens aosAçores, aos

contemplados duranteo 25.º convívio de

naturais de Vila Francado Campo, ilha de São

Miguel.

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Saudamos os mangualdenses napassagem do 40.º convívio realizado

no passado domingo em Cumberland!

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18 Comunidades PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 25 de outubro de 2017

North AttleboroDonutsWestwood

Carlos Andrade

Saudamos os naturais de Vila Francado Campo pelo sucesso do 25.º convívio

realizado no passado sábadoem Swansea.

25.º Convívio dos Naturais de Vila Franca do Campo

John Salema e esposa

Eduardo Ribeiro e esposa

Carlos Andrade e esposa

John Feitor e esposa

John Sardinha e esposa

Ricardo Rodrigues, presidente da Câmara Municipal de Vila Franca do Campo, colocou uma faixa na bandeira daorganização do convívio, ladeado por Emília Torres, viúva de Abílio Torres, fundador do convívio e membros dacomissão: John Baptista, John Sardinha, Joe Salema, John Salema, Eddy Ribeiro e John Feitor.

Joe Salema e esposa

John Baptista e esposa

John Sardinha com Márcia Sousa e Daniel da Ponte

Emília Torres recebe de John Salema uma salva de prata

Na foto acima, a famíliade Carlos Andrade, quese dignou marcarpresença no25.º convívio denaturais de Vila Francado Campo, ilha de SãoMiguel.

Na foto à esquerda,Manuel Salema eesposa e amigosdurante o convíviovilafranquenserealizado na noite dopassado sábado norestaurante Venus deMilo em Swansea.

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Quarta-feira, 25 de outubro de 2017 PORTUGUESE TIMES Comunidades 19

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Saudamos os naturais de Vila Francado Campo pelo sucesso do 25.º convívio!

John F. Salema4 Harding Avenue

Ludlow, MA

... um êxito traduzido numa presença de cerca de mil pessoas

Ricardo Rodrigues e John Feitor colocam uma fita nabandeira da comissão organizadora do convívio.

O casal Andrade

Rosemary Neto com Carlos Andrade e mais dois irmãosda família Andrade no convívio vilafranquense.

Joe Salema e Duarte Nuno Carreiro

A comissão completa do 25.º convívio de naturais de Vila Franca do Campo, eles e elas, durante a noite do passadosábado no restaurante Venus de Milo, em Swansea, que culminou em êxito absoluto.

John Baptista, John Sardinha e Joe Salema com as respetivas esposas.

Na foto acima, RicardoRodrigues dirigindo-seaos presentes, na presen-ça de Emília Torres, que foia homenageada do conví-vio em memória do mari-do, Abílio Torres, fundadordo convívio.Na foto à esquerda, JasielCorreia, mayor de FallRiver, fez entrega das cha-ves das portas da cidadeao presidente da câmarade Vila Franca do Campo,Ricardo Rodrigues.

O mayor Jasiel Correia ladeado pelo casal EduardoRibeiro no convívio vilafranquense.

O jornalista Pedro Bicudo, que foi mestre de cerimónias,com o casal Ribeiro.

Daniel da Ponte, senadorestadual de Rhode Island,dirigindo-se aos presen-tes, no convívio vilafran-quense.

O empresário ManuelFernando Neto também sejuntou ao convívio vila-franquense.

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Quarta-feira, 25 de outubro de 2017 PORTUGUESE TIMES Comunidades 21

Dunkin DonutsKeene, New Hampshire

Manuel Salema

Saudamos os naturais de VilaFranca do Campo, S. Miguel pelo

sucesso do 25.º convívio!

O terramoto de Vila Franca do CampoEm 1994, Gonçalo Vaz, o Grande, hoje lembradopor uma estátua do Canto da Maia, que o 3.ºVisconde de Botelho fez erguer em frente aosPaços do Concelho, fundou Vila Franco do Campo.O título de vila, com a inerente categoria de cabeçade concelho, foi-lhe dado em fins do século XV,provavelmente já em tempo de el-rei D. Manuel,que em Outubro de 1495 sucedeu a D. João II.Embora o desembarque dos primeiros povoadoresse tivesse verificado no lugar que por isso mesmotomou o nome de Povoação a sede do primeiromunicipio e capital da ilha de São Miguel foi VilaFranca do Campo.Só em 1839 a bonita Povoação, situada nasmargens de uma larga e caudalosa ribeira ascendeuà categoria de vila, sede de concelho e de comarcajudicial.A localização de Vila Franca do Campo indigitava-a para vila próspera e para sede de governação.Estava e está no meio de extensa planície litoral,atravessada por vários cursos de água, dispondo dealgumas praias, de uma ampla ponta rochosa ondeassentou o cais do Tagarete.Fronteiro está o maior ilhéu dos Açores um vulcãofussilizado, cuja cratera, foi invadida pelo mar,sendo parte acessivel e segura para pequenasembarcações.Este ilhéu, que progressivamente se eleva aconsiderável altura, ainda está hoje cultivado demilho e vinha.Em 12 de junho de 1518, Ponta Delgada, que eravila e sede de concelho desde 1499, tinhaalcançado importância suficiente para que o rei D.Manuel determinasse que a unica alfândega da ilhafosse transferida de Vila Franca do Campo paraaquele já ao tempo importante lugar de comércio.Em 22 de outubro de 1522 um violento terramotoabalou toda a ilha de São Miguel ocasionandodesmoronamentos, feridos e mortos em váriaslocalidades.Deu-se uma deslocação de terras dos MontesLauriçal e Rabaçal que subverteu a parte leste daVila, calculando-se que os mortos tivessem sidocinco mil.Tinham passado 78 anos sobre o inicio dopovoamento da ilha e este espaço de tempo nãofora suficiente para que os micaelensesesquecessem a sua origem continental.Por isso assustados com o pavoroso terramoto,pensaram em abandonar a ilha e ir para ocontinente.Opôs-se o capitão do donatário, Rui Gonçalves da

Câmara, casado, com D. Filipa Coutinho.Também as filhas deste casal, com excepcão domais novo, tinham morrido no terramoto. Ocapitão determinou que o terramoto fosseesquecido, que os parentes dos mortos, deixassemde vestir de luto e que um jogo de canas (combatesimulado de cavalaria) fosse celebrado no lugar dePorto dos Carneiros, hoje freguesia do Rosário daLagoa, na Páscoa de 1523 com a presença de todosos moradores da ilha que pudessen comparecer,devendo para o efeito, mulheres, casadas esolteiras trazer vestidos de cor garridas.Cumprindo a lei, também D. Filipa Coutinhoaparentou esquecer as filhas mortas e mandoufazer um bonito vestido. Pôs-se de parte oexcessivo terramoto e a vida continuou em SãoMiguel, com uma tenacidade que é exemplo para onosso tempo.Vila Franca do Campo, foi reconstruída.Passaram 23 anos sobre o terramoto e em 20 dedezembro de 1545 a Câmara Municipal de VilaFranca do Campo, pediu a a D.João III que aalfandega para ali voltasse, o que não consentiu.Estaria em Ponta Delgada como se disse, por efeito

do alvará de 12 de junho de 1518 Vila Franca doCampo mantém um traçado urbano que lhe conferebeleza.Enm 1839 os médicos e escritores ingleses Josephe Henry Bukkarsintetizaram as suas extensas narrativas eapresciações na expressão “ A Airosa Vila Franca”.Sempre que reparações de edifícios ou olançamento de novas construções impôem aabertura de vala aparecem os vestigios da antigavil, soterrada em 1522; paredes, pedras lavradas,pedaços de louça, moedas, ossadas.

Quando de obras na rua Nossa Senhora da Paz,junto do Convento de Santo André por volta de1960, foram encontrados por João Gago daCâmara (Fonte Bela), tigelas, tendo no fundo osrestos da ultima refeição e os esqueletos dos gatosque dormiam enrascados nas lareiras. Oarqueólogo micaelense Manuel Soares Oliveira,tem anualmente dirigido prospeções que trouxeramà superficie numerosos vestigios, cujo estudoconfiou a uma associação arqueológica doarquipélago dos Açores.

Convento de Santo André

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22 Comunidades PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Templos históricos de Vila Franca do CampoConvento de Santo AndréO convento de Santo André remonta ao século XVI.Acolheu parte do grupo de freiras que no século XVI oPapa Paulo III ofereceu a imagem do “ecce home”,imagem esta trazida do Convento da Caloura em Aguade Pau e que veio a constituir o elemento de referênciapara uma das maiores festas religiosas do arquipélago, ado Senhor Santo Cristo do Milagres.Esta imagem encontra-se atualmente no Convento deNossa Senhora da Esperança em Ponta Delgada.Parcialmente destruido após a extinção das ordensreligiosas em 1832, dele restam ainda de pé, o palratórioe a igreja. No edificio do antigo palratório funciona umaescola de artesanato.O conjunto encontra-se qualificado como imóvel deinteresse público dos Açores pelo Governo Regional,desde 28 de outubro de 2008.

Ermida de Santo AmaroA Ermida de Santo Amaro, como também referida comoErmida de Santo Amaro de Além.Este templo já se encontra referido por Gaspar Frutuosoque informa que estava situado “à porta de Miguel daGrã, na sua fazenda, no local chamado Relva de VilaFranca do Campo.O imóvel esteve por muito tempo décadas em mãos departiculares e apenas em 1672 recebeu o primeirolegado de pessoa estranha, na pessoa do padre Manuelde Sousa Novais. Já por essa altura, havia umairmandade com sede na ermida que aparece novamentereferida em 1684 no restamento do padre MiguelTavares da Rocha.Muita visitada e centro de animadas moradias porocasião da festa anual em honra de Santo Amaro, erareferida na visita efetuada à paróquia no ano de 1811pelo então bispo da Diocese de Angra, D. José Pegadode Azevedo.No contexto da Guerra Civil Portuguesa 1828-1834 aermida ficou interdita à prática do culto uma vez que foiutilizada como quatel por tropas fiéis a Miguel I dePortugal.A interdição foi levantada no ano seguinte 1833 após adevida vistoria pelo Ouvidor eclesiástico.

Ermida de Nossa Senhora da PazA Ermida de Nossa Senhora da Paz localiza-se no altodo Monte de Nossa Senhora da Paz, com vistadeslumbrante daquele trecho do litoral sul da ilha.Nos montes ao redor de Vila Franca do Campo,trabalhavam muitos pastores. Num certo dia, algunsdeles recolheram-se a uma das grutas ali existentes, parase abrigarem do mau tempo, encotrando uma imagem deNossa Senhora. E daqui em diante gera-se ummovimento inexplicável da imagem, que voltava sempreao mesmo lugar. Nesse sitio, foi erguida a Ermida deNossa Senhora da Paz, com o Menino Jesus ao colo,tendo na mão um ramo de oliveira.Esta ermida pelo tipo de construção em socalcos e dasua escadaria é das que mais corre mundo em video efotografia.

Igreja de São Miguel ArcanjoA primeira igreja Matriz de Vila Franca do Campo foiinstítuida pelo próprio Infante D. Henrique, que ordenoua sua construção, tendo sido Rui Gonçalves da Câmaraterceiro capitão do donatário da ilha, o seu primeiroresidente, que a edificou.Foi parcialmente soterrada pelo terramoto de 1522 e, deacordo com a narrativa de Gaspar Frutuoso, foi logoreconstruida para cujas obras foram reaproveitados osmateriais de construção da primitiva igreja, além de

apois do monarca. Os trabalhos mantiveram o mesmotipo arquitetónico do templo, em estilo românico.

Igreja do Senhor Bom Jesus da PedraA igreja do Senhor Bom Jesus da Pedra, popularmenteconhecida como Igreja e Hospital da Misericórdia,localiza-se na vila e concelho de Vila Franca.O templo foi erguido nos finais do século XV,integrando um dos primeiros edificios hospitalares dailha de São Miguel, o da Santa Casa da Mesicórdia deVila Franca.No século XVII sofreu obras de conservação, o mesmotendo ocorrido no século XVIII.As festas do Bom Jesus da Pedra, tem lugar anualmenteneste templo, no último fim de semana de agosto.Curiosamente realizam-se ao norte da cidade de NewBedford, festas identicas em honra do Bom Jesus daPedra, promovidas pela Sociedade do Senhor da Pedra,cuja sede se encontra nas instalações da banda doSenhor da Pedra.

Freguesias de Vila Franca do CampoÁgua d’AltoAgua de Alto é uma freguesia com 18.44 km2 e 1,788habitantes.O padroeiro é São Lázaro cuja imagem se encontra naigreja de São Lázaro.

Ponta GarçaPonta Garça é uma freguesia rural açoriana com 31,38Km2de área e 3.547 habitantes. A freguesia localiza-sena zona central da costa sul da ilha de São Miguel, como seu centro aproximadamente a 110 metros acima donivel médio do mar.É a maior freguesia dos Açores em área e na extensãodo seu povoado, que se desenvolve ao longo de umaestreita e sinuosa rua por mais de 6 km entre NossaSenhora da Vida e Grotas Fundas.

Ribeira das TaínhasA Ribeira das Taínhas é uma freguesia com 9.91 km2 e703 habitantes. Foi criada a 15 de setembro de 1980 emterritório anteriormente pertencente à freguesia de SãoMiguel e tem como padroeiro o Bom Jesus em Meninoe que foi dedicada a igreja do Bom Jesus Menino.Esta localidade tem a origem do seu nome ligado a umadas maiores ribeiras da ilha de São Miguel, a Ribeiradas Taínhas

São MiguelA freguesia de São Miguel tem 19,47 km2. e 2.659habitantes. É a freguesia mais importante do municipio,onde se encontram a maior parte dos serviços, comércioe câmara municipal.

São PedroA freguesia de São Pedro tem 2,48 km2 e 1428habitantes. Esta freguesia possui uma escola, uma igrejaparoquial, um convento franciscano, praias, olaria e umjardim.

Ainda o 25.º convíviovilafranquense

O senador estadual de RI, Daniel da Ponte, com o em-presário vilafranquense Eddy Ribeiro.

Uma jovem afortunada que apanhou as queijadinhas quevieram de Vila Franca do Campo para o convívio vila-franquense.

O mestre dos Romeiros de Vila Franca do Campo comNuno Ventura.

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Quarta-feira, 25 de outubro de 2017 PORTUGUESE TIMES Comunidades 23

Nélia Alves-Guimarães despede-se da Casa dos Açores da NovaInglaterra e vai assumir novo cargo em Vila Franca do Campo

Membros da direção e sócios da Casa dos Açores da Nova Inglaterra, com Nélia Alves-Guimarães e Orlando Guimarães por ocasião da despedida da presidente destainstituição cultural açoriana de Fall River por motivos de regresso aos Açores.

Duarte Carreiro assumeinterinamente o cargo depresidente da Casa dosAçores da Nova Inglaterra.

Nélia Alves-Guimarães na hora da despedida.

Nélia Alves-Guimarães,presidente da Casa dosAçores da NovaInglaterra, cessou assuas funções paraassumir novo cargo: vaiser vereadora da CâmaraMunicipal de VilaFranca do Campo, em S.Miguel. O anúncio foifeito no âmbito dos 26anos daquela instituiçãocultural açoriana de FallRiver, que teve lugar dia22 de outubro.“Celebramos hoje maisum aniversário da Casados Açores da NovaInglaterra. Celebrámosum aniversário e umadespedida pois nada nemninguém é eterno a nãoser a história dos 26 anosde vida desta casa. É o26.º aniversário da

CANI e a minhadespedida. Significa porisso que esta também é aminha últimaintervenção num eventoda CANI, instituição quetive a enorme honra eorgulho de liderardurante os últimos seisanos”, salientou NéliaAlves-Guimarães, quefoi a primeira mulhereleita da Casa dosAçores da NovaInglaterra, tendoadiantado: “Fui apresidente mais jovem,emigrante recente, poisestava neste país apenashá cinco anos. E comigonestes dois mandatosentraram outras caras,também jovens e dediferentes áreas deatuação. Estou a

lembrar-me de NunoSilva, do Neil Jerónimo,da Valquíria Ribeiro, doDiogo Ventura. Foi porisso uma renovação.Criámos um novoquadro de diretores masfoi a humildade com queassumimos a direçãonesta instituição que nospermitiu levar em frenteos nossos desafios econquistas”, afirmou aex-presidente da CANI,que teve ainda palavrasde agradecimento paraJoão Pacheco,conselheiro dasComunidades e antigopresidente da assembleiageral da CANI, LuísaBaptista, GoretiPacheco.

Presentes ao evento, odeputado estadual de

Massachusetts, TonyCabral, que fez entregade um diploma de méritoa Nélia Alves; ShelleyPires, cônsul de Portugalem New Bedford, JoséFrancisco Costa,Mariano Alves, JoãoPacheco, conselheiro dasComunidades, OdeteAmarelo, do BCC,comendador CarlosAndrade, Glória de Sá,Victor Sá, AnnaKlobucka e SóniaPacheco, da UMassDartmouth.

O homenageado da noitefoi o empresárioEduardo Ribeiro, daHomeland Builders.A noite terminou comatuações de ManuelD’Alma, David Loureiroe Dionísio Garcia.

Duarte NunoCarreiroassume apresidênciada Casa dosAçores daNovaInglaterraDuarte Nuno Carreiro,administrador da AzoresAirlines nos EUA,assumiu a presidência daCasa dos Açores daNova Inglaterra,substituindo NéliaGuimarães.Duarte Nuno Carreirovem da presidência dacomissão das GrandesFestas do Espírito Santoda Nova Inglaterra, amaior festa dosportugueses fora dePortugal movimentandomais de 250 mil pessoas,e aqui com forte cunho

açoriano.A grande experiênciaadministrativa de DuarteNuno, quer no campoprofissional, junto daAzores Airlines quer nocampo social, junto dasGrandes Festas, dãoàquele ativo membro dacomunidade, o àvontadede assumir com toda aresponsabilidade aadministração da Casados Açores da NovaInglaterra.

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24 Portugal PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Câmara de Seia abre conta solidáriapara vítimas dos incêndios

A Câmara Municipal de Seia anunciou que abriu uma contabancária para apoiar as vítimas dos incêndios, nomea-damente na recuperação de habitações e na criação decondições que permitam “restaurar a sua qualidade de vida”.

“Perante as manifestações de disponibilidade de apoioem termos financeiros de cidadãos e empresas, para ajudaras vítimas dos incêndios que assolaram o concelho de Seianos dias 15, 16 e 17 de outubro, a Câmara Municipal decidiuproceder à criação de uma conta solidária”, justifica omunicípio presidido por Carlos Filipe Camelo.

A autarquia esclarece que os recursos financeiros anga-riados com a conta solidária (com o IBAN: PT50-0045 40804029 3110 5079 5) serão “exclusivamente investidos” noapoio direto às famílias afetadas pelos incêndios florestaisdo concelho, nomeadamente “na recuperação de imóveisde habitação e na criação de condições que permitamrestaurar a sua qualidade de vida”.

Mangualde divulga lista de bensprioritários para socorro das populações

A Câmara de Mangualde agradeceu hoje “a imensasolidariedade demonstrada pelos cidadãos” após os incên-dios de domingo e divulgou uma lista de bens consideradosprioritários para responder às necessidades das vítimas daschamas.

“Neste momento são prioritários os seguintes bens: roupasde cama; atoalhados; roupas interiores (pijamas, chinelosde quarto, etc.); produtos de higiene pessoal, utensílios decasa (tachos, pratos, panelas, etc.)”, refere a autarquia.

A lista foi elaborada pelos Serviços Técnicos do Municípiode Mangualde, que estão a coordenar o levantamento detodas as necessidades da população mais afetada.

“Todos estes bens devem ser entregues na Loja Social‘Mangualde Social +’, sita na Avenida Conde D. Henrique(Prédios da Rádio). Após a receção destes bens, e face àidentificação existente das necessidades mais críticas, aCâmara Municipal fará chegar esses bens, diariamente, aquem deles necessitar”, esclarece a autarquia.

Arganil precisa de bens como fruta,legumes e pomadas para queimaduras

A Câmara de Arganil está a recolher fruta, legumes epomadas para queimaduras para as vítimas dos incêndiosneste concelho do interior do distrito de Coimbra. “Apóslevantamento no terreno, das necessidades das populações”,o município de Arganil constatou que “há alguns bensnecessários não listados” em comunicações anteriores,indicando que está a aceitar, no seu Centro de Recolha deBens para as vítimas dos Incêndios, fruta, legumes epomadas para queimaduras.

O centro de receção de bens funciona no centro multiusos,na Cerâmica Arganilense, naquela vila, entre as 09:00 e as20:00 (ao domingo encerra às 13:00), adianta a autarquia,num apelo.

Há outro ponto de recolha, para além dos referidos, debens como alimentos não perecíveis ou lençóis, cobertores,mantas e produtos de higiene, na zona do Porto, em Vala-dares (Rua Manuel Moreira da Costa Júnior, nº 4 1º BA),aberto entre as 09:00 e as 19:00, refere a Câmara.

Turista morre afogado na fronteira entre apraia do Abano e do Guincho, em Cascais

Um turista de nacionalidade irlandesa, com 60 anos,morreu afogado na tarde de sexta-feira na fronteira entre apraia do Abano e a do Guincho, no concelho de Cascais,disse o capitão do porto de Cascais.

A vítima “entrou na água e foi apanhada por um agueiro”e foi um surfista no local que apanhou o corpo e o “levoupara o areal”, onde ainda se encontra, explicou o comandanteRui Terra.

“O óbito foi confirmado no local”, acrescentou. Um dosagentes da Polícia Marítima é psicólogo e assistiu no local amulher da vítima.

Menino de 4 anos morre em despistede automóvel no concelho de Moura

Um menino de quatro anos morreu e os pais e uma irmãficaram gravemente feridos na sequência do despiste doautomóvel onde seguiam, sexta-feira, em Moura (Beja),disseram fontes dos bombeiros e da GNR.

O despiste ocorreu ao quilómetro 52 da Estrada Nacional385, na freguesia de Sobral da Adiça, concelho de Moura.

Segundo a fonte da GNR, os três feridos graves são umhomem, de 23 anos, uma mulher, de 26 anos, e uma bebé,de um ano, respetivamente pai, mãe e irmã da vítima mortal.

Despiste em Vila Nova de Famalicãoprovoca duas mortes

Um despiste ocorrido sexta-feira de madrugada no distritode Braga provocou a morte de duas pessoas, revelou fonteda Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).

“O óbito dos dois jovens, de cerca de 20 anos, foi declaradono local”, disse fonte da GNR.

No local estiveram duas ambulâncias de socorro e umveículo de desencarceramento dos bombeiros Voluntáriosfamalicenses, uma viatura médica de emergência ereanimação (VMER) de Famalicão e a GNR.

Os corpos foram transportados para o Instituto de MedicinaLegal.

Entre estas vítimas mortais estão um menino de quatroanos e dois jovens de 19 e 24 anos.

Incêndios

Trinta concelhos da região Centroatingidos pelas chamas

Os incêndios que deflagraram entre domingo e segunda-feira da semana passada atingiram três dezenas de concelhosde seis distritos da região Centro, matando pelo menos 44pessoas e milhares de animais e destruindo habitações,empresas e uma vasta mancha florestal.

Num primeiro balanço feito pela agência Lusa junto deautoridades e instituições locais, ao registo de mortos e feridos(cerca de 70, mais de uma dezena dos quais graves) junta-sea destruição de mais de 800 casas (mais de um terço dasquais primeiras habitações), dezenas de empresas e explo-rações agropecuárias e uma grande área de floresta, deixandoem risco milhares de postos de trabalho e o suporte económicode muitos dos concelhos afetados, além das falhas em serviçosessenciais, como energia, água e comunicações.

Distrito de CoimbraOliveira do Hospital – Num primeiro levantamento, foram

identificadas mais de 200 casas destruídas, mais de metadedas quais de primeira habitação. Milhares de animais forammortos, nomeadamente 5.000 aves e 3.000 ovelhas, comimpacto na economia local, em particular na produção doqueijo Serra da Estrela.

Penacova – Houve danos em 28 habitações permanentes enuma dezena de empresas, além dos 6.000 hectares de florestaardida. Está ainda em curso o levantamento de segundashabitações e infraestruturas, como armazéns e equipamentosagrícolas, atingidas, bem como de animais perdidos.

Arganil – O concelho perdeu 92% da floresta nos incêndiosde domingo e da semana anterior (arderam 25.000 dos 27.000hectares de floresta), o que equivale a três quartos da áreatotal do concelho (33.000 hectares). Perto de meia centenade casas de primeira habitação e “muitas segundas habi-tações” foram atingidas, “muitas cabeças de gado” perdidase falta pasto para os animais que escaparam. Há “váriasempresas muito prejudicadas” pela destruição de equipa-mentos e maquinaria.

Tábua – Foram destruídas 54 casas de primeira habitação,número que dispara “para as centenas” se forem contabili-zadas segundas habitações, casas desocupadas, anexos ebarracões. Um jardim-de-infância, uma capela e três paláciossituados na freguesia de Midões foram destruídos e arderamalgumas zonas de percursos pedestres.

Pampilhosa da Serra – Foram destruídas 262 habitações ecerca de outras 500 foram atingidas, tendo 20 pessoas ficadodesalojadas. Arderam cerca de 20.000 hectares de floresta eterras, o que significa que este ano, nos três grandes incêndiosque lavraram no concelho (com cerca de 40 mil hectares deárea), foram atingidos 32 mil hectares. Os prejuízos provo-cados nas empresas, designadamente do setor do turismo,são “elevados”.

Vila Nova de Poiares - O concelho terá perdido cerca de70% do seu território nos três incêndios ocorridos este, tendono fogo de domingo, “o maior”, sido destruídas “algumasdezenas de habitações”. Perderam-se também muitasexplorações agrícolas e alfaias.

Figueira da Foz – A maioria dos 3.130 hectares de florestaardida nos incêndios de Quiaios (que se estendeu depois aCantanhede e Mira) e de Paião pertenciam à Mata Nacionalde Quiaios, que ficou reduzida a metade.

Foi atingida a zona “mais usufruída pelas pessoas”, na faixacentral e leste da mata, junto às lagoas das Braças e Vela,uma casa ficou sem telhado e uma autocaravana e uma casaprefabricada em madeira arderam. Na envolvente das lagoasdesapareceram nenúfares e outras plantas aquáticas dasmargens e foram destruídos equipamentos de apoio, sendo“enorme” a perda de biodiversidade numa zona incluída naRede Natura 2000.

Mira – As “dezenas de frentes” de fogo que assolaram 70%dos 120 quilómetros quadrados do concelho, “densamenteflorestados”, afetaram zonas urbanas, com a perda de “imensopatrimónio”, entre o qual primeiras habitações e casasdevolutas, deixando 12 famílias desalojadas.

As chamas chegaram ao polo I da Zona Industrial de Mira,afetando empresas como a Tecplasnova (com materiaisaltamente combustíveis) ou a SIRO, uma das maioresempregadoras do concelho, e destruindo por completo váriasoutras, o que põe em causa quase 200 postos de trabalho.

Lousã – O fogo consumiu mais de 5.000 hectares defloresta, além de ter destruído várias casas de habitação per-manente, unidades industriais, várias explorações agrícolase viaturas e antigos imóveis, como a desativada fábrica depapel do Boque, na freguesia de Serpins, classificada comoImóvel de Interesse Municipal. Nesta freguesia, f icoudestruída uma exploração de caprinicultura com 250 cabras.

Distrito de ViseuVouzela – Oitenta a noventa por cento do concelho “foi

arrasado” pelas chamas, que destruíram casas de primeirahabitação, deixando “pelo menos 20 famílias desalojadas” edestruindo “centenas de postos de trabalho”. Foi referenciadaa destruição de dependências, aviários, explorações agrícolas,serralharias, carpintarias, uma empresa de obras públicas,tratores, carros e muitos animais mortos.

Tondela – O fogo chegou à Zona Industrial da Adiça, ondedestruiu a unidade da Valouro, que empregava 47 pessoas eteve num prejuízo entre 3,5 e 4 milhões de euros, e a Tratris,empresa de tratamento de resíduos industriais, com uma dúziade trabalhadores, estimando-se entre 80 e 85 os postos detrabalho afetados.

Mais de 120 casas foram destruídas (35 a 40 de primeirahabitação) e 45 pessoas ficaram desalojadas (das quais 14ainda estão em instituições particulares de solidariedadesocial ou em pensões), estando em causa um total de 32famílias, maioritariamente de idosos. Arderam ainda “maisde 100 viaturas” e registaram-se prejuízos “assinaláveis” emexplorações agropecuárias, que enfrentam agora dificuldadesem alimentar os animais.

Nelas – Dos 12.500 hectares de área total do concelho,38,5% arderam, tendo as chamas consumido 4.800 dos 7.682hectares de área florestal (62,5%) e ainda 40 dos 1.500hectares de vinha. Dos 24 prédios urbanos afetados, seis eramprimeiras habitações e 18 casas devolutas, tendo ficado dezpessoas desalojadas. Há mais de 50 animais de médio portee 200 de pequeno porte mortos, além de várias colmeias deabelhas.

Mortágua - Centenas de postos de trabalho foram perdidose várias casas consumidas, tendo desaparecido “uma grandemancha florestal”. A Central de Aproveitamento Energéticode Biomassa Florestal Residual foi afetada e a empresa PelletsPower ardeu na totalidade, pondo em causa, além dos 20 a30 postos de trabalho diretos, mais de 300 postos de trabalhoindiretos. Houve danos numa fábrica de cimento cola e noutrade mármores e numa oficina.

Distrito da GuardaGouveia – Com 11 das 16 freguesias atingidas, calcula-se

que as chamas destruíram “mais de mil hectares de área” doconcelho, situando-se “a larga maioria” no perímetro doParque Natural da Serra da Estrela. Uma farmácia e muitasempresas, industriais e comerciais, foram afetadas.

Seia – Setenta e sete casas de primeira e segunda habitaçãoficaram destruídas, tendo ardido cerca de 60% da áreaflorestal do concelho. Há prejuízos a rondar os três milhõesde euros nas empresas afetadas pelas chamas, sem contarcom as firmas ligadas à área da agricultura e das florestas.

Distrito de LeiriaMarinha Grande – Cerca de 80% do Pinhal do Rei/Mata

Nacional de Leiria desapareceu no incêndio de domingo esegunda-feira, que queimou 8.000 hectares dos cerca de11.000 daquele que é conhecido como o Pinhal de Leiria ecuja origem remonta ao século XIII. A empresa Vincarte,com oito trabalhadores, ardeu na totalidade e a BollinghausSteel foi afetada, tendo havido ainda danos em duas empresasna freguesia de Vieira de Leiria, onde seis famílias ficaramdesalojadas e uma dezena de casas destruídas.

Alcobaça - Foram consumidos perto de 3.000 hectares depinhal e arderam dez casas de segunda habitação, receando-se os impactos no turismo, dado que desapareceu a florestajunto à orla marítima, afetando todas as praias no norte doconcelho.

Pombal – Desapareceu grande parte da Mata Nacional doUrso (no prolongamento do Pinhal de Leiria) num concelhoem que arderam 5.000 a 6.000 mil hectares de floresta públicae privada.

Óbidos – Arderam 50 hectares de floresta, uma casadevoluta e várias estufas hortícolas, tendo dois bombeirossofrido ferimentos ligeiros.

Distrito de Castelo BrancoSertã – Desapareceram 7.000 hectares de floresta, num

concelho que tem no setor madeireiro o seu motor económico.Oito casas de primeira habitação arderam total ouparcialmente, sete pessoas ficaram desalojadas e três viaturasdos bombeiros, arrecadações e palheiros foram destruídospelas chamas, que mataram ainda muitos animais.

Oleiros – Os incêndios queimaram 15.000 hectares defloresta e destruíram 70 casas, 20 delas de primeira habitação,e um lagar de azeite, havendo ainda muitos animais mortos.

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Quarta-feira, 25 de outubro de 2017 PORTUGUESE TIMES Açores/Madeira 25

Leite dos Açores vai ser alvo de um estudo comparativopor uma entidade reconhecida internacionalmente

Diretor Regional dasComunidades visitaBrasil e Uruguai

O diretor regional das Comunidades encontra-se devisita ao Brasil e Uruguai, onde, além de reunir com ascomunidades açorianas e as suas entidades representativas,participa no XII Encontro Cultural Açoriano no Rio deJaneiro, na Semana Cultural da Casa dos Açores de SãoPaulo e nas Fiestas Azoriano-Carolinas.

O programa deste encontro, que terminou domingo,contou ainda com exposições, degustações de produtosaçorianos e atuações do Grupo Folclórico Padre Tomazde Borba e da Tuna Açoriana.

Na segunda-feira, 23 de outubro, já no Estado do RioGrande do Sul, o diretor regional visitou a UNISINOS –Universidade do Vale do Rio dos Sinos, tendo sidorecebido pelo Programa de Pós-Graduação em História,do qual faz parte o Núcleo de Estudos Açorianos.

Ainda neste dia, Paulo Teves visitou a Escola EstadualCarlos Bina, em Gravataí, e reuniu-se com a direção daCasa dos Açores do Estado do Rio Grande do Sul.

No dia seguinte, em Florianópolis, reuniu-se com adireção da Casa dos Açores de Santa Catarina, enquantohoje, 25 de outubro, tem reuniões com o secretário mu-nicipal de Cultura de Florianópolis, Márcio Luiz Alves, ecom a superintendente da Fundação Franklin Cascaes,Roseli Maria da Silva Pereira.

Ainda na capital do Estado de Santa Catarina, PauloTeves reuniu-se com o Prefeito de Florianópolis, GeanMarques Loureiro.

O diretor regional das Comunidades viaja depois paraSão Paulo, onde participa, a 27 de outubro, na 16.ª SemanaCultural promovida pela Casa dos Açores, uma iniciativaque promove a cultura e tradições açorianas, este ano como tema “O canto como expressão das nações e dos povos”.

Paulo Teves termina esta deslocação à América do Sulcom uma visita à cidade de San Carlos, no Uruguai, a 28e 29 de outubro, onde participa na 15.ª edição das FiestasAzoriano-Carolinas, promovidas pela Casa dos Açores doUruguai.

Estas festividades celebram a chegada dos primeirosemigrantes açorianos a esta região do país, incluindo oprograma deste ano as conferências “Azorianos hacedoresde patria”, de Manuela Techera, e “Rescatando mi me-moria familiar en las islas Azores”, de Raquel Domínguez.

O programa inclui ainda, entre outras iniciativas, umFestival de Danças, com o Grupo de Danzas “LosAzoreños”, o “Coroazores”, o Grupo Musical “Terceira”e o Grupo de Tango “Los Azoreños”.

Sismo sentido nas Furnasem S. Miguel

O Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dosAçores (SRPCBA) informa que, segundo o Centro deInformação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores(CIVISA), foi registado às 10H24 de segunda-feira umevento com magnitude 1,8 na escala de Richter e epicentroa cerca de um quilómetro a WNW da Ribeira Quente, emS. Miguel

De acordo com a informação disponível até ao momento,o sismo foi sentido com intensidade máxima II/III na escalade Mercalli Modificada nas Furnas, concelho da Povoação.

Governo dos Açores vai compensaralunos do Corvo sem refeições

O secretário regional da Educação e Cultura disse quevai “resolver já” o fornecimento das refeições na EscolaBásica e Secundária Mouzinho da Silveira, na ilha doCorvo, atribuindo uma compensação financeira aosalunos.

“Vamos tomar uma iniciativa, no âmbito da aprovaçãoda lei do Orçamento, através da qual passaremos acompensar todos os alunos que não dispuserem nas suasescolas de refeitório para fornecimento de refeições,atribuindo aos alunos uma compensação f inanceiraindividual e diária, através da unidade orgânica do sistemaeducativo regional”, declarou Avelino Meneses.

O titular da pasta da Educação, que falava aos jornalistasna sequência da reunião que manteve sexta-feira, em Angrado Heroísmo, Terceira, com o Sindicato dos Professoresda Região Açores (SPRA), referiu que essa compensaçãofinanceira terá por limite o custo das refeições previsto nalei, que é de 50% do subsídio de refeição da função pública,ou seja, 2,39 euros.

Navio investigou mais de 90mil quilómetros quadrados dofundo do mar dos Açores

O navio hidrográfico D. Carlos I, investigou mais de 90mil quilómetros quadrados do fundo do mar dos Açores,entre junho e setembro, permitindo mapear com “maisrigor áreas consideráveis a sul de São Miguel”.

“A área coberta pelos levantamentos deste ano foisuperior a 90.000 quilómetros quadrados. Mas, muito maishá a fazer. Para já foi possível mapear com muito maisresolução e mais rigor áreas consideráveis, em concreto asul de São Miguel. Depois, obviamente que iremoscontinuar este trabalho por outras áreas”, afirmou o diretor-geral do Instituto Hidrográfico, o contra-almirante AntónioCoelho Cândido.

O responsável falava, em declarações aos jornalistas,em Ponta Delgada, na Universidade dos Açores, à margemda apresentação dos trabalhos realizados pelo D. Carlos Ino mar dos Açores, no âmbito do projeto de mapeamentodo mar português.

Durante a investigação, o navio usou um sistemamoderno de sondador multifeixe de grandes fundos, paraa aquisição de dados de profundidade, tendo sido efetuadoslevantamentos hidrográficos ao largo dos grupos central(Pico, Faial, Graciosa, São Jorge e Terceira) e oriental(Santa Maria e São Miguel), incluindo ainda zonascosteiras, nomeadamente ao largo do ilhéu das Formigase Mosteiros, assim como levantamentos multifeixe etopográfico do porto da Praia da Vitória, na ilha Terceira.

O diretor-geral do Instituto Hidrográfico disse que,apesar da vasta área coberta pelos levantamentos destamissão, no caso dos Açores, há ainda muita área parainvestigar, acrescentando que serão necessários cerca de10 anos com um navio para mapear toda a zona doarquipélago.

Sindicato dos Professores da Madeira reclama mais professores

Novo presidente da Câmarado Nordeste quer auditoriaàs contas do município

O presidente eleito da Câmara do Nordeste, nos Açores,anunciou a intenção de fazer uma auditoria às contas daautarquia, alegando que os munícipes devem ser esclare-cidos de “uma vez por todas” sobre a situação financeira.

“É uma situação que será ponderada em conjunto coma minha equipa, mas existe esta intenção, já que entendoque os nordestenses têm que ficar esclarecidos sobre aatual dívida do executivo e sobre a gestão dos quatro anos”,disse António Miguel Soares.

O novo presidente destemunicípio da ilha de SãoMiguel, eleito pelo PSD, sucedeao socialista Carlos Mendonça.A tomada de posse decorreu napassada segunda-feira.

António Miguel Soares su-blinhou que a auditoria “nãopretende ir à procura de algoque esteja menos bem”.

“Será para limpar a respon-sabilidade das funções que vouassumir com a minha equipa etambém para esclarecer os nor-

destenses de uma vez por todas sobre a situação financeirado município”, frisou.

Bancário de profissão, o autarca, de 44 anos, quedesempenhou o cargo de presidente da Junta de Freguesiada Lomba da Fazenda, no mesmo concelho, assegurou quepretende desenvolver um mandato de grande proximidadeaos munícipes, mantendo o foco na solidariedade social.

“Sou uma pessoa do povo, vou continuar a ter a mesmapostura e vou continuar a andar pelo concelho no terrenoonde vemos as reais necessidades. Estarei na câmara, nogabinete, quando assim for mesmo preciso, mas pretendoestar junto das pessoas e das famílias”, salientou.

António Miguel Soares sustentou que quer garantirpolíticas de apoio social aos mais desfavorecidos, numconcelho onde “muitas famílias atravessam grandesdificuldades devido à falta de emprego”.

“A minha primeira preocupação é dar continuidade aosprogramas sociais no concelho, selecionar os casos maisemergentes e tentar resolver de imediato estas situaçõesmais urgentes”, acrescentou.

O presidente eleito da Câmara Municipal do Nordestetem ainda como prioridades a área do turismo, salientandoque quer voltar a dar outra dinâmica ao concelho.

“Somos o concelho mais florido, quero que os visitantesvenham ao Nordeste ver as belezas naturais, mas tambémos nossos jardins”, referiu o autarca, garantindo uma apostana reabilitação das vias municipais.

António Miguel Soares destacou ainda ser precisopreparar o concelho para as intempéries de inverno para“evitar prejuízos devido a falta de limpeza em ribeiras”.

O secretário regional da Agricultura e Florestas anuncioua semana passada que o Centro Açoriano do Leite eLacticínios (CALL) vai encomendar um estudo com-parativo sobre o leite dos Açores a uma entidade reconhe-cida internacionalmente e proceder à classificação damanteiga, contribuindo assim para a valorização do leiteproduzido no arquipélago.

“Na próxima reunião do CALL, o Governo Regional irápropor a realização de um estudo independente explo-ratório comparativo do leite dos Açores com leites deprodução nacional e internacional”, afirmou João Ponte,que falava em São Miguel, na cerimónia de entrega doprémio 'Produtor Excelente', organizado pela Associação

de Jovens Agricultores Micaelenses. João Ponte considerouque este será um passo “muito importante rumo a umamelhor e mais objetiva caraterização comparativa do leiteaçoriano, podendo também contribuir de suporte objetivoe independente em futuras campanhas de marketing emque se pretenda comunicar eventuais caraterísticasdiferenciadoras do produto açoriano”.

No que diz respeito à classificação da manteiga, osecretário regional salientou que “está já em curso”, comas indústrias, um procedimento com vista ao reconheci-mento do produto, através de uma Denominação de Ori-gem Protegida (DOP) ou Indicação Geográfica Protegida(IGP).

O presidente do Sindicato dos Professores da Madeira(SPM), Francisco Oliveira, contestou junto do secretárioregional da Educação a carência de professores nas escolasdo arquipélago, afirmando faltarem três dezenas dedocentes. “Apresentámos uma listagem de 31 faltas”,declarou, no final de uma reunião com Jorge Carvalho,no Funchal, para apontar as falhas que os sócios dosindicato fizeram chegar àquela estrutura.

O responsável afirmou que por parte da tutela foi comu-nicado que tal número não corresponderia aos números

da secretaria, ressalvando que o número apresentado tema ver com uma questão de interpretação. “Nalguns casosas faltas não são aceites pela secretaria porque a secretariaarranja outras soluções que não são as melhores”, disse,exemplificando com casos em que escolas com falta deum professor de um determinado grupo e onde a tutelaopta por “distribuir a parte letiva de um horário por doisou três colegas do grupo”. Francisco Oliveira consideraque este tipo de solução tem criado problemas aos profes-sores “porque se veem sobrecarregados com trabalho”.

IncêndiosMadeira registou menos 4.750hectares de área ardida que em 2016

A Madeira registou, no âmbito do Programa Operacionalde Combate a Incêndios Florestais (POCIF) que decorreuentre 15 de junho e 15 de outubro, 1.470 hectares de áreaardida, menos 4.750 hectares do que em 2016 [6.220].Este número foi revelado pelo Serviço Regional deProteção Civil (SRPC) na sessão de apresentação dobalanço do POCIF. “É um programa de sucesso, deresposta do Governo Regional, conseguimos proteger apopulação e os seus bens”, disse o secretário regional daSaúde, Pedro Ramos, que tutela a área da proteção civil.

O presidente do SRPC, capitão José Dias, salientou, porseu lado, que “o desígnio foi cumprido - proteger a Ma-deira dos incêndios florestais. O plano do SRPC e do Insti-tuto de Florestas e Conservação da Natureza deu os seusfrutos”.

“Até ao momento correu bem”, acrescentou.

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Eurico Mendes

26 Portuguese Beat PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 25 de outubro de 2017

A vida inspiradora de George Neves Leitão

George Neves Leitão

Dezenas de familiares e amigos do ex-juiz federalGeorge N. Leighton celebraram o seu aniversáriona passada sexta-feira, 20 de outubro, no Hospitaldos Veteranos de Brockton, Massachusetts. Doisdias depois, 22 de outubro, Leighton completou 105anos de vida inspiradora.

O seu nome de batismo é George Neves Leitão.Quando foi para a escola, em New Bedford, umaprofessora dizia não conseguir pronunciar o apelidode Leitão e convenceu os pais a anglizarem o nome.Assim nasceu George Leighton, uma longa einspiradora vida de coragem.

Nasceu em New Bedford, que ele chama afetiva-mente de “país Moby Dick”, a 22 de outubro de1912, uma terça-feira segundo o próprio George,numa casa de três apartamentos no 9 HowlandStreet. Era filho de Ana Silva Garcia e de AntónioNeves Leitão, imigrantes da ilha Brava, Cabo Verde,ao tempo cidadãos portugueses.

António tentou a sorte abrindo uma pequenamercearia que faliu e, para sobreviver, toda a famíliafoi trabalhar nos campos de cranberry do Cape Cod.De março a novembro, George, os pais, os irmãos eas irmãs trabalhavam nos pântanos de cranberry.O trabalho de George era ajoelhado, a arrancar aservas daninhas.

Frequentou escolas no Cape Cod e em New

Bedford e chegou à sexta classe, mas não concluiua sétima. Em 1929, aos 17 anos, arranjou trabalhocomo ajudante de cozinheiro num petroleiro quenavegava de Fall River para Aruba, nas ÍndiasOcidentais holandesas. A bordo, tornou-se leitorvoraz e, depois de três anos no mar, voltou paraNew Bedford e matriculou-se em cursos por corres-pondência e aulas noturnas. Mais tarde mudou-separa Boston e trabalhou na cozinha de restaurantesaté 1935, quando os cabo-verdianos de NewBedford, sob a liderança do advogado Alfred J.Gomes (que dá hoje o nome a uma escola da cidade),fundaram o Fundo de Bolsas de Estudo de CaboVerde, criando um concurso de ensaios cujos vence-dores recebiam duas bolsas de 200 dólares parafrequentar escolas à escolha.

George ganhou uma das bolsas e escolheu aHoward University, de Washington. Formou-se em1940, em História, magna cum laude e com umabolsa de estudos para a Harvard Law School, deCambridge. Mas com o início da II Guerra Mundial,em março de 1942 foi chamado para a tropa e tor-nou-se capitão da segregada 93ª Divisão de infan-taria, composta somente de negros.

Ainda em 1942, antes de seguir para o Pacífico,George casou com Virginia Berry Quivers, deWashington. Tiveram duas filhas, Virginia Anne eBarbara Elaine, e cinco netos. Virginia, morreu em1992, pouco antes do 50º aniversário do casamento.George não voltaria a casar.

George esteve três anos no Exército. Mandaram-no para as Filipinas e foi um dos 13.000 americanoscapturados quando os japoneses invadiram a ilhaem 1942. Só seria libertado em 1945, quando osamericanos reconquistaram a ilha.

Voltou a Harvard e terminou os dois últimos anosdo curso de Direito apenas num. Aos 34 anos, emoutubro de 1946, recebeu o diploma de advogado efoi admitido na Ordem dos Advogados de Massa-chusetts, mas em vez de fazer carreira em Bostonou New Bedford, preferiu mudar-se para Chicago,cidade que nunca visitara e onde não conhecianinguém, mas que escolheu quando descobriu queera a única cidade dos EUA que elegera um negropara o Congresso (William L. Dawson).

George diz que nunca se arrependeu da decisão,mas no tocante a racismo Chicago era pior queMassachusetts. Em New Bedford, nunca nenhumestebelecimento diria a George que tinha de sair

por causa da cor da pele, mas em Chicago só podiacomer em restaurantes reservados a niggers. Era umacidade segregada e os advogados negros não podiamsequer ser admitidos na Chicago Bar Association oualugar escritórios no centro da cidade.

George foi-se tornando conhecido como advogadoe, em 1951, fundou a Moore, Ming & Leighton, quese tornaria um dos maiores escritórios de advogadosnegros do país. Deixou a empresa em novembro de1964, quando foi eleito juiz.

Lutando pelos direitos cívicos em casos envolvendosegregação racial e abusos de direitos, George acaboupor se envolver com a American Civil Liberties Union(ACLU) e a National Association for the Advance-ment of Colored People (NAACP), da qual foipresidente em Chicago.

Harvey Clark foi um dos seus casos mais famosos.Era um motorista de autocarro negro e veterano da IIGuerra Mundial que, em 1951, alugou um aparta-mento num prédio de Cícero com moradores brancos.Quando a família de Clark se instalou, a multidãobranca incendiou o prédio forçando o governadorAdlai Stevenson a chamar a Guarda Nacional deIllinois. Ainda por cima, cinco anos depois, George,que era então presidente da NAACP de Chicago, foipreso e acusado de incitar à violência. O seu amigoThurgood Marshall, que mais tarde se tornou oprimeiro negro no Supremo Tribunal dos EUA, viajoude New York para Chicago a fim de representarGeorge, que passou vários dias na prisão.

Favores com favores se pagam e, em 1960, Marshallpediu a George para representar Martin Luther KingJr., que tinha sido preso por uma violação de trânsitoem Atlanta. George voou para a Georgia, mas quandochegou o senador e candidato presidencial John F.Kennedy já tinha movido as suas influências paralibertar o líder dos direitos cívicos.

George representou centenas de clientes em casosde direitos civis e criminais, muitas vezes sem qual-quer compensação. Ficou conhecido nos tribunaispela sua capacidade jurídica e pela sua elegância(vestia bem, com um toque europeu, ou cabo-ver-diano, dirão alguns).

Além do seu trabalho em Illinois, lidou tambémcom casos de direitos civis no Sul e uma vez a ACLUpediu-lhe para representar 10 negros em Mobile,Alabama, num desafio a uma emenda da constituiçãoestadual que exigia que os residentes passassem umteste antes que pudessem votar. George entrou comuma ação em tribunal federal, alegando que oslegisladores tinham aprovado a Emenda Boswell(nome do senador estadual proponente) para impedirque os negros votassem. O tribunal concordou e aemenda foi declarada inconstitucional.

Em 1954, George Leighton viajou para o Mississippia fim de defender Robert Lee Goldsby, negro acusadode assassinar uma branca, mas a família contratouum advogado branco e pediu-lhe para se retirar docaso. Goldsby foi considerado culpado e condenadoà morte e, em 1956, a família pediu novamente a ajudade George, cujo argumento foi que o tribunal deveriaanular a acusação uma vez que negros estavamimpedidos de fazer parte do júri. Teve de apresentarvárias petições alegando que os negros eram siste-maticamente excluídos como jurados e, em 1959, o5º Tribunal de Recursos dos Estados Unidos decidiuque Goldsby deveria ser julgado novamente peranteum júri multiracial.

Em 1964, o Congresso aprovou a Lei de DireitosCivis que proibia os restaurantes de se recusarem aservir negros e no ano seguinte a Lei de Direitos deVotação, que deu aos negros o direitos de voto.

“Isso fez toda a diferença e eu tive uma pequena

participação”, diz George com orgulho. Na verdade,foi um dos maiores lutadores de Chicago contra oracismo, uma luta pioneira de cinco décadas queincluiu longas audiências nos tribunais locais efederais, e inspiradora de várias gerações de advoga-dos negros de Chicago, incluindo o presidenteBarack Obama.

George foi procurador-geral adjunto do estado deIllinois de 1949 a 1951 e de 1960 a 1964 chancelerdo Tribunal de Circuito do Condado de Cook. Em1964, foi um dos 18 candidatos a juiz deste tribunal,era o único negro e eleito para um mandato de seisanos. Mas em 1969, o Supremo Tribunal de Illinoisnomeou George para preencher uma vaga noTribunal de Recurso de Primeira Instância de Illi-nois, o primeiro negro nomeado para estas funçõese, nas eleições gerais seguintes, foi eleito para ummandato de 10 anos. Serviu apenas até 1976, quan-do o presidente Gerald Ford nomeou George parao Tribunal Federal do Distrito Norte de Illinois.

Contas feitas, George foi juiz 23 anos e aposentou-se em 1987 deixando um legado de progresso socialque é uma inspiração para todos. Como disse umdos seus biógrafos, o título de honorable definequem é este cabo-verdiano, o seu caráter, a suapersistência e a sua vida.

Em 1965, o juiz George Leighton foi nomeadoprofessor de Direito Penal da John Marshall LawSchool de Chicago e deu aulas até 2004, partici-pando na formação de mais de 800 advogados.

Como advogado, na prática privada, represen-tando clientes, muitas vezes sem remuneração, emcasos de direitos civis e criminais, George defendeumais de 200 acusações criminais e tratou de maisde 175 recursos em tribunais estatuais e federais.Tornou-se uma figura legendária pelos seus maisde 65 anos de jurista e a sua luta contra o racismo.Mas quanto a isso, George dizia que a melhormaneira de contornar o racismo é ignorá-lo e lem-brava a propósito que, como advogado, acabou porter mais clientes brancos do que negros.

Ao longo da sua vida, George recebeu inúmerasdistinções e homenagens. Em 1968, foi escolhidopara membro da American Bar Foundation do Esta-do de Illinois, a ordem de advogados que não oquis aceitar por ser negro. Foi distinguido comdoutoramentos honorários pelas universidadesElmhurst (1964), Howard (1972), John Marshall(1973), Southeastern Massachuetts (1973) e NewEngland University (1978).

E a Comissão de Preservação Histórica do Supre-mo Tribunal de Illinois instituiu há oito anos oGeorge N. Leighton Justice Award, que é atribuídoanualmente a juristas.

Em 2005, o edifício central dos Correios em NewBedford, na Pleasant Street, passou a chamar-seHonorable Judge George N. Leighton Post Office.Em 2012, o edifício do tribunal da California Ave-nue, em Chicago, onde George passou mais de 10anos, passou a ser Leighton Criminal Court. Àentrada do edifício, por onde passam diariamentemilhares de pessoas, está exposto um tabuleiro dexadrez que pertenceu a George, antigo membro doChicago Chess Club. Era um talentoso jogador dexadrez que uma vez derrotou um mestre russo numtorneio de Chicago em 1982. Aprendeu a jogar aos12 anos, em New Bedford.

George deixou o tribunal federal em 1987, quandotinha 74 anos, mas juntou-se à firma Neal & Leroye continuou a trabalhar como advogado até aos 99anos.

Nessa altura decidiu finalmente regressar aMassachusetts, onde tem familiares e fixou-se emPlymouth, mas continuou a falar diariamente aotelefone com antigos colaboradores e a ser ouvido,o que não surpreende. George tem mais de um sécu-lo de sabedoria, que viu vários dos maiores mo-mentos da história dos EUA e interveio em alguns.

Ultimamente, George mudou-se para o Hospitalde Veteranos de Brockton, para ter assistênciamédica. Mas aos 105 anos e apesar de cada vez maisfragilizado, ainda é um resistente.

Encontrou tanta oposição ao longo da vida que asua mensagem dirige-se sobretudo aos jovens e éde perseverança e encorajamento: “Falem comtodos os jovens”, diz George.

“E digam-lhes para não desistirem e que podemconseguir”.

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NAS DUAS MARGENS

Vamberto Freitas

Quarta-feira, 25 de outubro de 2017 PORTUGUESE TIMES Crónica 27

CRÓNICA DE

DANIEL BASTOS

A comunidade portuguesa no Reino Unido e o Brexit

O Brexit, palavra criada pela fusão de “Britain” e “exit”para a saída do Reino Unido da União Europeia, no âmbitodo referendo de 23 de junho de 2016 em que a maioria dosbritânicos, 52%, votou pela saída da UE, continua por estestempos a ser um dos principias temas das agendas europeiase mundiais.

As consequências ainda imprevisíveis da saída do ReinoUnido do espaço comunitário, adensadas pelo arrastar dasnegociações entre Londres e Bruxelas, não podem deixar decausar inquietude às centenas de milhares de portugueses

que escolheram o país como destino de vida e de trabalho.Em particular, aqueles que chegaram há menos tempo a terrasde sua majestade, um dos principais destinos da emigraçãoportuguesa na atualidade, e que manifestam alguma receiopor uma hipotética revogação da liberdade de circulação efechar as fronteiras a trabalhadores europeus.

Estimada em cerca de meio milhão de pessoas, a comuni-dade portuguesa no Reino Unido, tem sido nas décadas maisrecentes engrossada por um fluxo contínuo de emigraçãoqualificada, que tem sobretudo na estabilidade laboral esalários os principais fatores de atração por este Estado sobe-rano insular localizado em frente à costa noroeste docontinente europeu.

Como aponta o Observatório da Emigração, que registouem 2015 a entrada de mais de 30 mil portugueses no ReinoUnido, quatro em cada dez profissionais lusos no mercado

de trabalho britânico são licenciados. No campo hodiernoda emigração portuguesa para o Reino Unido, para além deprofissionais como enfermeiros, dentistas, médicos oucientistas, encontra-se ainda uma considerável mão-de-obralusa a desempenhar funções nas áreas da construção civil,hotelaria, restauração e limpezas.

É este peso relevante que a emigração portuguesa ocupaem terras de sua majestade, na linha do papel fundamentalque diversas nacionalidades desempenham no desenvolvi-mento socioecónomico britânico, que deve tranquilizar acomunidade lusa. Uma comunidade modelarmente inte-grada, que por prudência deve procurar cumprir as condiçõesmínimas requeridas aos imigrantes fora da União Europeiaquando pedem um visto de trabalho, mas que seguramentetem no seu esforço quotidiano um crédito que não serádesbaratado pelas autoridades britânicas, e cujos direitos nãodeixarão de ser assegurados e defendidos pela autoridadenacionais e europeias.

Revisitação à obra de Eduardo Mayone Dias e a nossa imigração na Califórnia

Provindo de um ambiente escasso de experiências vitaisdiferentes, o típico emigrante português nos Estados

Unidos encerrra-se no seu pequeno casulo depreocupações materiais, enquista-se na sua comunidadelinguístico-cultural e receia contactos com outros grupos

ou evita-os mesmo por dificuldade com comunicaçãoverbal ou conceptual.

Eduardo Mayone Dias, Miscelânia Lusalandesa

Para os que não o conhecem aqui nas ilhas: EduardoMayone Dias nasceu em Lisboa em 1927, e após a sualicenciatura na Universidade de Lisboa, depressa partiriapara o estrangeiro, primeiro para o México e depoispara os EUA em 1961, onde se viria doutorar na Uni-versidade do Sul Da Califórnia em Literaturas Hispâ-nicas, de seguida iniciando a sua carreira na Universi-dade da Califórnia, Los Angeles, a leccionar língua eliteratura portuguesas. Este texto é tirado de um prefácioque escrevi para o seu livro Miscelânia Lusalandesa,publicado em Lisboa pelas Edições Cosmos em 1997.Acaba de apresentar em Artesia, uma cidade nos arre-dores de Los Angeles onde vivem milhares de açorianos,e à qual ele sempre manteve uma relação de grandeafecto e que agora lhe prestou homenagem no passadodia 8 de Outubro pela recente publicação Memórias DeUm Burocrata Invisível: Autobiografia e Algo Mais, daautoria de Eduardo Alberto De Oliveira Rocha. Não oli ainda mas não podia adiar estas minhas palavras, poisreferia-me já então à sua bibliografia debruçada sobre anossa imigração e vida em toda a parte. Foi um dosmeus mentores através da sua escrita em livros e jornais,e nunca hesitava em convidar os seus amigos à casa ondesempre viveu no centro da grande metrópole. Há dívidasque nunca se pagam, não é possível retribuir certasdádivas. O trabalho de Mayone Dias, de que MiscelâniaLusalandesa é apenas uma leve mas viva amostra, àsemelhança de Coisas da Lusalândia, também publicadono nosso país, constitui uma raridade sobre a vida dosportugueses no além-fronteiras. Acompanhou semprede perto a caminhada da imigração portuguesa naAmérica. Poderia muito bem ter optado exclusivamentepela torre de marfim que uma instituição como aUniversidade da Califórnia oferece aos seus docentes.Sempre entendeu ele, no entanto, que a presença cul-tural portuguesa nos EUA deveria ir além das confe-rências universitárias sobre os ditos vultos do nossomundo e incluir a actualidade de todo um povo quecomeçou a chegar lá a fins do século XIX, aquando dalendária Corrida ao Ouro. Foi assim que a “Portufórnia”– o curioso e diversificado mundo dos portugueses naCalifórnia – se tornou, creio, a mais estudada e divul-gada parcela da nossa diáspora, e que hoje tem muitagente a dar continuidade a esse trabalho, especialmenteatravés de edições da própria Portuguese Heritage

Publications of California, com sede em San José, a cidadeno coração do Silicon Valley, e uma espécie de capitaldos portugueses no Pacífico.

Miscelânia Lusalandesa é constituído pela série deestudos, crónicas e comentários àcerca da nossa visa cali-forniana de ontem e de hoje, anteriormente publicadosem vários periódicos de Portugal e da nossa imigração,integra uma obra unificada pela sua temática, mas quetem tomado formas bem diferentes. Para Mayone Dias,eis aí uma faceta da sua discreta “revolta” contra o talnicho universitário fechado. O estudo de qualquer grupohumano, por mais inconsequente que pareça em termospolítico-culturais, não necessita de desculpas ou justi-ficações. Somos todos, quer como indivíduos quer comocomunidade em qualquer canto deste mundo, espelhosvivos da nação – ou, como neste caso americano, dasnações – a que pertencemos. Todas as suas intervençõesneste campo tentam essencialmente responder a questõesque são de máxima importância, indispensáveis a umentendimento, o mais completo possível, de quem somosnesse mosaico de gentes que continua a ser a América.Desde o Havai de tempos idos, onde estão sepultadostambém ossos portugueses e onde ainda hoje alguns ten-tam reavivar a sua memória ancestral lusa nos maisescondidos lugarejos daquelas ilhas e da Califórnia,Mayone Dias, quase só, insiste em perceber o que é ser-seportuguês transplantado em viveiros radicalmente dife-rentes das nossas origens. “A Presença Portuguesa noHavai”, por exemplo, traça com todo o rigor académicodo historiador a chegada àquelas ilhas de um grupo idoda Madeira e dos Açores para trabalhar nas plantações dacana de açúcar, descreve minuciosamente a sua sobrevi-vência étnica até a tempos recentes, aponta aí o que podeacontecer a outros que não se rejuvenescem através dachegada contínua de novos imigrantes – o seu apagamentoquase total como entidade nacional devido à assimilaçãoinevitável das gerações nos grandes meios que os rodeiam.Do mesmo modo, “Baleeiros Portugueses na América”conta a epopeia dos primeiros imigrantes açorianos quechegaram à América há mais de 100 anos e se foram enrai-zando até desenvolverem, juntamente com outras etnias,a rica agricultura e indústria lacticínia da Califórnia. Olivro Açorianos na Califórnia (1997), por sua vez, é umconjunto de entrevistas feitas ao longo dos anos a “pio-neiros” ainda de boa memória e a outros mais novos sobreo que foi e ainda é a vida das nossas comunidades. A obrade Eduardo Mayone Dias, como já disse, de tudo contémum pouco. Debruça-se sobre aspectos da vida imigradatão variados como uma série de abordagens que vão desdeos portugueses de San Diego que participaram pela Amé-rica na II Guerra Mundial com os seus barcos da grandepesca à crise que eventualmente haveria de atravessar essacomunidade devido ao declínio da indústria piscatórianorte-americana, a comentários e coloridos “instantâneos”que nos apanham nos momentos tragicómicos inerentesà condição de “estranhos em terra estranha”, a investi-gações e análises da escrita de imigração que sempre pro-duzimos desde as nossas primeiras aventuras a oeste, tudoo que poderá explicar e permanecer na memória dasgerações vindouras..

A esta quase incrível persistência e dedicação à história

e registo da presença portuguesa na Califórnia, juntam-se qualidades como uma natural capacidade de empatiaque Mayone Dias sempre demonstrou pelo grupo e, aomesmo tempo, a ausência de qualquer condescendênciaante o que ele entende ser defeitos ou meras fraquezascolectivas nossas. As nossas comunidades açor-califor-nianas estão dispersas por todo o estado, separadas pelageografia e pelo seu desenvolvimento autónomo. Existemcentros de operários e comerciantes (San José e arredoresde Artesia na Grande Los Angeles), assim como centrosrurais onde naturalmente predominam a agricultura elactcínios, Na maioria de origem açoriana, as diferençase divisionismos trazidos das ilhas esbatem-se mesmoneste diversificado rumo sócio-económico. Pertencequase toda a primeira geração à grande vaga emigratóriaque foi retomada nos anos 50 e 60, tendo estancado,como se sabe, em tempos recentes. Foi precisamente estegrupo que encetou vigorosamente uma autêntica regene-ração sócio-cultural à beira do Pacífico. Reergueram-sesociedades comunitárias, agudizou-se entre todos ointeresse e respeito pela cultura e tradições ancestrais,começou-se a insistir, mesmo que sem grandes reper-cussões no meio americano, no reconhecimento pelaobra total e contínua das nossas comunidades desde osprimeiros tempos na Califórnia. É considerando este pe-ríodo histórico – o próprio 25 de Abril abalou em váriossentidos a nossa imigração – e os outros antecedentesque se deve perceber os dramas e comédias tanto emMiscelânia Lusalandesa como em inúmeras outras co-lectâneas da sua vasta obra.

Miscelânia Lusalandesa faz parte dessa grande obra-espelho de todo um povo. Ficará nos nossos arquivospara sempre, e aí relembrar e ensinar levemente a quemqueira saber de um Portugal geograficamente reduzidomas de onde saiu um povo heterogéneo e que foi capazde se reinventar quando colocado nos mais longínquose estranhos recantos do nosso mundo. Traz-nos, é certo,apenas uma parcela do mundo lusíada e uma que nuncateve o lugar merecido na História da nação. No entanto,os factos e a reavaliação das nossas realidades vão-se im-pondo com esforços como este. Os milhões de portu-gueses que saíram do nosso país não poderão permanecerpara sempre como fontes de remessas e objecto de umou outro discurso governamental em datas já tornadasbanais, não devem ser apenas um ocasional apêndice daretórica política nessas ocasiões.

Junto aqui a minha voz à de outros (Diniz Borges emparticular, a quem Eduardo Mayone Dias já entregouparte do espólio) que têm reclamado o reconhecimentoda obra do autor pelo Governo e Assembleia LegislativaRegional dos Açores. Seria um acto de pura justiça, umgesto digno e oficial de gratidão a quem não só produziuuma obra superior sobre os açorianos na Califórnia,como foi um mestre de toda uma geração, a minha, noincentivo e apoio às nossas próprias tentativas de dina-mizar as nossas comunidades para uma melhor inte-gração na grande sociedade norte-americana.

___Eduardo Mayone Dias, Miscelânia Lusalandesa, Lisboa, Edições Cosmos,

1997. Parte deste texto foi retirado do prefácio que escrevi para este livro noano da sua publicação. A foto foi tirada em Artesia, a 8 de Outubro, aquandoda homenagem que esta nossa comunidade lhe prestou.

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28 Crónica PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 25 de outubro de 2017

CRÓNICA

DO ATLÂNTICO

Osvaldo Cabral

Em quanto fomos lesados?

NOTAS SOLTAS.FOLHAS CAÍDAS

Rogério Oliveira

LESADOS À PRIMEIRA - A “Operação Asclépio”,que deixou combalidos alguns sectores da pacata políticaregional, tem contornos jurídicos, mas também polí-ticos. Desde logo porque abrange quadros do sectorpúblico regional e porque, como revelou o MinistérioPúblico, estão em causa “práticas ilícitas que visavamobter posições indevidas de privilégio na realização decontratos de fornecimento de bens a organismos presta-dores de serviços de saúde, a troco de contrapartidaspecuniárias e outras, lesivas do interesse público”.

À Justiça deixemos que cumpra o seu dever, que éinvestigar e jugar.

O papel da Polícia Judiciária ao longo destes dois anosde investigação foi determinante para a acusação edetenção dos arguidos e espera-se que prossiga com amesma determinação e coragem na busca de outrosindícios ilícitos, que certamente vão aparecer no decorrerdeste processo, calando assim, muito justamente, aquelesque pensavam que a Justiça receia os mais poderosos einfluentes na nossa sociedade.

Como alguém disse, a propósito do caso Sócrates, “odinheiro deixa rasto e esse rasto pode ser seguido emqualquer ponto do mundo”.

Agora, do lado político, há dúvidas que precisam derespostas claras e urgentes, que até agora não apareceram.

Com a mesma rapidez com que o Governo Regionalveste os coletes de emergência para uma operação me-diática, como a dócil passagem da Ophelia, tem o deverpúblico de também vestir o fato da transparência e escla-recer todas as dúvidas que se levantam nesta investigaçãopolicial, não se escondendo no confortável silêncio,como quem não tem nada a ver com isto.

Se o património público foi lesado, como revela oMinistério Público, então temos obrigação de saber em

quanto fomos todos nós, contribuintes, lesados.Em que serviços de saúde houve situações “lesivas do

interesse público”?E em que valores? Estamos a falar de milhares ou, como

se diz por aí, de muitos milhões e numa prática que jávem de há muitos anos?

O Governo Regional não vai fazer a sua própria inves-tigação interna? Nem uma auditoria? Haverá mais genteenvolvida? Está a ser implementado algum dispositivomais seguro que não permita que casos destes se repitam?

Se esta investigação já vinha desde há dois anos, comoé que alguns dos arguidos se mantinham nos cargos e atéalavancados a nível profissional e partidário? Ninguémsuspeitava de nada? Ninguém retira consequências disto?

Como muito bem escreve o director do “Correio dosAçores”, onde andou este tempo todo a Inspecção Regio-nal de Saúde?

E os responsáveis políticos que nomeavam esta gente?O silêncio, em política, nunca foi bom conselheiro.LESADOS À SEGUNDA - Em contas públicas, não

pode haver casos como o investigado e divulgado peloTribunal de Contas. O Fundo Regional para a Ciência eTecnologia contraiu um empréstimo de 1,2 milhões deeuros, sem prévia autorização do parlamento regional,ultrapassando o limite máximo de empréstimos que oGoverno Regional estava autorizado a contrair, para alémde outras ilegalidades, entre as quais a não submissão àfiscalização do Tribunal de Contas. Tudo aprovado, comoé habitual, com uma ‘carta de conforto forte’, assinadapelo Vice-Presidente e pelo Secretário Regional do Mar,sendo mesmo “utilizados diversos mecanismos para ocul-tar a operação”. Ao que chegamos. Já não bastavam asfamosas ‘cartas de conforto’ e avales, que brotam nascontas públicas como cogumelos, agora também tenta-seescapar à fiscalização do endividamento que as empresaspúblicas cavalgam por aí. E as multas aplicadas peloTribunal de Contas vão ser pagas pelo bolso dos titularesou somos nós, contribuintes, que vamos ser lesados?

LESADOS À TERCEIRA - Um dos governos de CarlosCésar apontou uns terrenos junto à Cimentaçor, no Picoda Pedra, para a futura cadeia que já então os poderes

mastigavam entre cá e lá. Agora ficamos a saber que,afinal, o terreno será na Lagoa e o Governo Regionaloferece, de mão beijada, ao Estado, depois da construçãojá ter sido anunciada, projecto revelado e... prazosdesconhecidos. Já foi para 400 reclusos, agora pareceque é para 300. Era para ser uma obra prioritária, agoraparece que é lá para as calendas gregas. Para além doterreno, em quanto mais vamos ser lesados?

LESADOS À QUARTA - O Governo Regional acabade anunciar que autorizou um aval - mais um - à Sinaga,no valor de 1,7 milhões de euros. É esta a célebre soluçãoque o Secretário João Ponte anunciava para Outubro?O dinheiro público que já se enterrou na Sinaga, numprojecto que já toda a gente percebeu que não tem via-bilidade nenhuma, dava para distribui-lo por todos ostrabalhadores e viveriam um resto da vida muito maisadocicado do que este tormento, que é vermos o nossodinheiro cavar fundo num poço que não tem fim. Nãohá limite?

LESADOS À QUINTA - Mais uma ‘carta de con-forto’. Desta vez à SATA, para pedir emprestado quase12 milhões de euros à Caixa Geral de Depósitos.

É este o valor do descalabro da operação deste ano?Por cada ‘carta de conforto’ os contribuintes não têm

direito a saber qual é o fecho das contas das gestõesdestas empresas públicas até ao momento?

Ou de três em três meses como era prometido?Desta vez a ‘carta de conforto’ traz uma novidade que

passou despercebida a toda a gente: o Governo Regionaldá como garantia “não alterar a participação da RegiãoAutónoma dos Açores, na SATA Air Açores, enquantose mantiverem quaisquer responsabilidades contraídasno âmbito do supra referido contrato de financiamento”.

Ou seja, até a Caixa Geral de Depósitos, para empres-tar os quase 12 milhões, exige a capitulação do governonuma futura reestruturação da SATA Air Açores.

Isto só tem um significado: o governo já perdeu a suareputação na banca e esta agora exige outro tipo de ga-rantias que nunca tinha exigido até aqui.

Não há dúvida que estamos a trilhar um belo caminho.Em mais quanto vamos ser lesados?

Notas soltas e ao acaso sobre as nossas prestimosas filarmónicas

NUM PAÍS ONDE, FREQUENTEMENTE, NÃOSE VALORIZA A CULTURA MUSICAL POPULAR,é justo e oportuno, salientar e destacar, o papel que asSOCIEDADES FILARMÓNICAS DOS AÇORES,desempenham, como manifestações, por excelência, nocampo da expressão musical amadora. As BANDAS DEMÚSICA contemplam, formas de estar na vida,maneiras de passar o tempo, processos de alimentar edefender a cultura e o desenvolvimento intelectual, aodispor e de acordo com as limitações das épocas e dotempo, verificando-se, em vários lugares, dezenas depessoas, á noite, em pleno inverno, ensaiando o repor-tório com que irão atuar, no verão seguinte, nos váriostipos de festivais.

NOS “BONS VELHOS TEMPOS”, a Banda deMúsica, fazia parte do “património” da localidade, erapeça integrante no viver das populações, da sua culturae recreio.

EM ALGUMAS FREGUESIAS mais populosas, enas vilas, haviam, por vezes, mais de que umaFILARMÓNICA. As BANDAS DE MÚSICA, nãonasciam por “decreto”, mas sim, do interesse e vontadepopular. Eram constituídas pela necessidade, querer edesejo das populações (associados e simpatizantes). Porisso, tinham altos e baixos, períodos de melhor fulgor etempos de crise.

NAS FESTAS EM HONRA DO SEU ORAGO, a“banda” era necessária nos cortejos religiosos e nos arraiais

festivos.MUITOS SE LEMBRARÃO, de que era habitual, nos

“toques de alvorada”, ser a “BANDA DE MÚSICA” aprimeira a aparecer no “palco dos acontecimentos”, emdesfile, com os seus garbosos “porta-estandartes” á frente,tocando os tradicionais ordinários, e convidando o públicoá sua indispensável participação.

A CIDADE DE PONTA DELGADA não fugiu àregra. Para espanto das “novas gerações” lembro, que emdécadas passadas, fez parte, do património da cidade,DUAS BANDAS DE MÚSICA. A “RIVAL DAS MU-SAS” com sede na Rua Ernesto do Canto e a “UNIÃOFRATERNAL” na Rua Tavares de Resende, para satisfaçãodos seus inúmeros simpatizantes e do público em geral.

NAQUELAS PROMISSORAS ÉPOCAS e saudosostempos, tinham as Filarmónicas as suas “aulas de música”,frequentadas por inúmeros jovens, contribuindo assim,para a formação musical de dezenas de futuros músicos.Normalmente o regente era escolhido entre os com-ponentes da Banda Militar, elementos profissionais de

elevada categoria técnica, muitos deles artistas de finasensibilidade artística.

ERA GRATIFICANTE, observar as sedes dasFilarmónicas repletas de jovens tocadores, recrutadosentre a população. Pescadores, trabalhadores do campo,mãos rudes de árduo trabalho. A cultura, mesmopopular, tem neles uma das suas expressões genuínas. Aarte está ao alcance de todos.

A UMA “BANDA” CREDENCIADA eram ofe-recidas muitas participações. Durante o verão (épocaalta), nas festas religiosas efetuadas por toda a Ilha, nosimpérios do Espirito Santo (arraiais e coroações) ou emconcertos públicos. O ponto alto de qualquer Filar-mónica era a participação nas Grandes Festas do SenhorSanto Cristo dos Milagres, quer incorporando-se naprocissão, quer intervindo nos arraiais no Campo deSão Francisco.

RECORDAÇÕES DOS VELHOS TEMPOS emque se vivia ao “som da corneta e do tambor”!!! Hoje édiferente. São “gritos”, “jogos de luzes”, “barulho e…“brincos nas orelhas”!!!!

A Sociedade Filarmónica “Lira do Rosário” da Lagoa, fundadaem 20 de Abril de 1920.

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Quarta-feira, 01 de março de 2017 PORTUGUESE TIMES Crónica 29

CRÓNICA DE

DINIZ BORGES

Diniz Borges

Não deixemos que Donald Trump nos divida

REGRESSO A CASAUm diário açoriano de

Joel Neto

O avanço e a difusão do conhecimentoé o único guardião da liberdade.

James Madisson

Não é muito difícil escrever-se todas as semanas, atémesmo várias vezes por semana, sobre a presidência deDonald Trump. Mesmo quando esteve meio silenciosonas redes sociais, o seu comportamento, a sua exacerbadaretórica, a sua abstenção à governação do país, o seudesentendimento com o seu partido, o qual, recorde-se, tem a maioria no Congresso, em ambas as câmaras,o seu apetite pela demagogia como ferramenta diária ea xenofobia, o racismo e o apelo ao mais rudimentarnativismo, como pontos basilares de uma presidênciaque só funciona porque o presidente Obama levou oitoanos a constituir a economia que George W. Bush tinhadestruído, constituem matéria prima para qualquercronista ligado à política americana. Aliás, o problemaé selecionar. Mas há comportamentos que vão além dacompreensão de quem passa uma vida a ler e analisar asciências políticas. A cruzada que criou contra o ativismo,praticamente tácito pelos jogadores da liga do NFL, édas mais maliciosas e banais. Apenas merece umareflexão porque é sintomática da pequenez deste presi-dente, das medidas que tomará para dividir a Américae da distância que na nossa comunidade de origemportuguesa, infelizmente (um grupo espero não muitosubstancial) que já percorreu para fugir da sua iden-tidade coletiva.

As manifestações pelos jogadores profissionais dofutebol americano, de joelharem-se durante o hino na-cional são, como já foi dito por vários comentadores,um tanto ao quanto mal direcionadas. Mas há que, aci-ma de tudo, respeitar o direito que lhes confere a consti-tuição americana. A democracia americana só crescequando, por meios legais, e sem difamar ninguém, são

cometidos atos com os quais podemos discordar, masmarcam-nos e têm impacto. Relembro aos conservadoresque andam por aí na comunicação social, e nas redes so-ciais, com os mais desplantes comentários, que não foiassim há muitos anos que um dos seus heróis, o recém-falecido juiz Antonin Scalia, foi um dos magistrados noSupremo Tribunal que defendeu o ato de queimar abandeira como um direito constitucional. As nossasliberdades não são unicamente as nossas liberdades, masas liberdades dos outros. Podemos não gostar, mas osatletas têm todo o direito de joelharem-se durante o hinonacional, para protestar as injustiças e o racismo que,infelizmente ainda vivemos nos EUA, tal como um jovemtem o direito de não pronunciar as palavras do juramentoà bandeira por motivos da sua religião, o que acontecetodos os dias nas escolas americanas.

O que me apavora é a indiferença, diria mesmo, aignorância que o atual inquilino da Casa Branca mostrapara com as relações raciais neste país, para com a lutasucessiva e secular do movimento dos direitos civis, desdea proclamação da emancipação, firmemente assinada porAbraham Lincoln, o fundador do seu partido, ao heroísmode milhares de soldados afro-americanos que defenderama união americana, passando pelos milhares de homens emulheres com uma coragem desmedida que protestaramdia após dia em frente de autocarros e restaurantes segre-gados. O Presidente não compreende e até despreza essaluta. Mais, a sua ignorância nesta matéria está coberta demalicia. É que o Presidente tem que saber que ao instigaranimosidade entre a sua base anglo-saxónica mais conser-vadora e jovens atletas afro-americanos alimenta as tensõesraciais e permite o crescimento da intolerância. Essencial-mente o Presidente está a acusar estes atletas de desleal-dade, tal como acusou os mexicanos de assaltantes sexuaise os muçulmanos de serem um perigo para a América. Émais do que óbvio que ao longo dos nove meses da suapresidência Donald Trump tem exibido um padrãobaseado na divisão da América através das raças, das etniase das religiões. Tal como escreveu recentemente o cronistarepublicano Michael Gerson para o jornal WashingtonPost: “Paremos e pensemos! Este é um momento históricosóbrio. A América tem um demagogo racial como Presi-dente. Nós tocamos o hino do Presidente. Nós continua-mos a levantarmo-nos quando ele entra num quarto. Nós

continuamos a honrar a presidência que ele tantodestroça.”

Todo o teatro político e a verbosidade grosseira que oPresidente Trump exibiu nas últimas semanas, não passade um jogo sórdido que infelizmente tem repercussõesna sociedade americana. No seio da nossa comunidadede origem portuguesa, as redes sociais acenderam-se commuitos dos nossos patrícios floreando elogios ao com-portamento danífico do Presidente. Houve até quemaplaudisse a sua linguagem de tasca nojenta e malchei-rosa. Continua a perturbar-me a colagem que nas nossascomunidades se faz a quem não representa nenhum dosnossos valores culturais. Continua a espantar-me a faltade conhecimento que se tem pelo nosso patrimónioidiossincrático. Continua a importunar-me, que com ametamorfose que se vive na comunidade, de costa acosta, ainda haja quem ache apelativo, no seio comu-nitário, o discurso da discriminação baseada na cor dapele, na etnia, na religião. Somos assim de memória tãocurta? Sentimo-nos superiores quando o Presidenteembarca em assaltos contra os nossos primos latino-americanos? Achamo-nos benfeitorizes? É precisamenteessa banha de cobra, de que uns são melhores do que osoutros, que este inquilino da Casa Branca anda a vender.Seria bom que não a comprássemos.

Com esta última onda de tweets e comícios, o Presi-dente Trump expôs, ainda mais uma vez, que a sua pla-taforma política está alicerçada em dividir para conquis-tar. Em penetrar o lado mais obscuro e retrógrado domundo americano. Em destruir todo e qualquer pos-ponto que se tenha dado nesta delicada manta de reta-lhos que é a miríade de culturas que compõe o mosaicohumano americano. Por aquilo que se viu nas redes so-ciais, em alguns elementos da nossa comunidade deorigem portuguesa, ele conseguiu. Esperemos que nãoaconteça na sociedade em geral. Acima de tudo, nósamericanos temos que continuar a acreditar nas institui-ções que nos regem. Temos que atestar, pelas nossasações, que incluem o direito à manifestação pacífica eque esta democracia é mais sólida do que a demagogiado Presidente. Não devemos permitir a ninguém, muitomenos ao Presidente, a trajetória de empunhar-nos umpaís enceguecido e maléfico. Esta não é a nossa história,nem pode ser o nosso futuro.

Este ano as castanhas são muito gradas

Lugar dos Dois Caminhos, 7 de OutubroConsolidado o jardim, apesar de todos os planos que

ainda temos para melhorá-lo, pensamos agora numpequeno pomar. Já houve aqui um pomar, que emnefasta hora eu e os meus primos secámos com salmourapara construir um campo de futebol, ainda o meu avôera vivo, e talvez fosse razoável eu me inibir agora deusufruir daquilo que lhe roubei. Mas umas trocas delotes na família deixaram-me na posse da parcela pordetrás do castanheiro grande, aqui mesmo ao lado decasa, e nada ficaria ali tão bem como um pequenopomar.

De modo que, de passagem pelos Biscoitos, ondevamos comprar ovos de codorniz em curtume, fazemosum desvio na última canada antes de chegar ao caminhocorrente, à procura desses venturosos viveiros de que sediz fornecerem as melhores árvores de fruto da ilha.Uma velhinha explica-nos que os donos vivem na casaalta, a do portão verde grande, e é aí que vamos en-contrar o Sr. Carlos.

Demora a descer, algo contrariado. Mas eu explico-lhe que já sei que os pessegueiros são demasiado frágeise que, por outro lado, tenho um castanheiro, duas ma-cieiras, quatro anoneiras e vários pés de citrinos, in-

cluindo uma laranjeira, uma tangerineira e um limoeiro.Portanto, penso sobretudo (é tomar nota) numa nespe-reira, numa pereira e numa figueira. Já enxertadas – deoutro modo não quero. E a preços razoáveis, evidente-mente.

O homem olha para mim, com a condescendênciainfinita do agricultor experiente que se cruza com o rapazda cidade tão excitado com a ideia de fazer um pomarcomo em breve, provavelmente, esquecido dela em favorde outra excitação qualquer, e faz-me a pergunta sacra-mental:

– Na Terra Chã? Zona dos Dois Caminhos? O meuamigo diga-me uma coisa: conhece alguma figueira ali àvolta?

Eu já ouvi aquela pergunta outras vezes, pelo que sei oque significa: se não há uma só figueira à volta do lugaronde vivo, como julgo eu que vou fazer vingar nele umafigueira – acaso pensarei haver sido o primeiro, em terrade agricultores e camponeses, a ter tal ideia?

De maneira que nem respondo. Digo apenas, mais seco:– Então uma pereira. O que acha?E ele:– Pêra rocha?– É melhor, sim senhor. Amarelinha e doce.O homem semicerra os olhos. Respira fundo:– As pessoas querem sempre pêra rocha, pêra rocha,

pêra rocha... A pêra rocha dá fruto muito tarde na estação.Quando chega a dá-lo, já ele vem cheio de bicho. Pêrarocha, nesta terra, não dá, estou farto de dizer.

E eu, já quase vencido:

– Pronto, uma nespereira.– Ah, uma nespereira está bem.– Então, se calhar, até levo duas – reanimo-me. –

Podemos ir escolhê-las?Ele revira os olhos. Respira fundo e longamente, agora

– como se lhe impendesse sobre os ombros um pesodemasiado antigo.

– Nesta altura, caro amigo? Nesta altura não seplantam árvores de fruto. Plantadas antes de Dezembro/Janeiro, não há uma que sobreviva.

E o resto não vale a pena contar, porque não é quetenha piorado, mas também não melhorou.

Confirma-se, portanto, que o meu pomar vai começarcomo todas as outras demandas cá de casa: fazendoperguntas estúpidas, trocando causas e consequências,submetendo-me à frustração, às vezes ao escárnio e, emmomentos seleccionados, até à ira daqueles que meajudarão. Não me deixarei abater, mais uma vez. O Sr.Carlos, está visto, sabe tudo sobre árvores de fruto: há-de ser ele a ajudar-me a fazer um pomar dos diabos,fértil e lindo – nem que em Dezembro, para começarmosde novo, eu tenha de levar-lhe uma garrafinha deaguardente da terra.

E esse pomar, aviso já, não só há-de dar nêsperas, comopêras rocha, figos e – agora é pessoal – até pêssegos, oueu não me chamo Joel nem ele Sr. Carlos dos Biscoitos.

Lugar dos Dois Caminhos, 8 de OutubroPasso no quiosque do Guarita, a comprar cigarros e

(Continua na página 31)

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Se tiver algumas perguntas ou sugestões escreva para:[email protected]

ou ainda para:Portuguese Times — Haja Saúde — P.O. Box 61288

New Bedford, MA

HAJASAÚDE

José A. Afonso, MDLecturer da Harvard Medical School

Nesta secção responde-se a perguntas e esclarecem-se dúvidas sobre Segurança Social e outros serviçosdependentes, como Medicare, Seguro Suplementar,Reforma, Aposentação por Invalidez, Seguro Médico eHospitalar. Se tiver alguma dúvida ou precisar de algumesclarecimento, enviar as suas perguntas para:Portuguese Times — Segurança Social — P.O. Box61288, New Bedford, MA. As respostas são dadas porDélia M. DeMello, funcionária da Administração deSegurança Social, delegação de New Bedford.

Délia DeMello

SEGURANÇA SOCIAL ✞NECROLOGIAOUTUBRO 2017✞

O advogado Gonçalo Rego apresenta esta coluna como um serviçopúblico para responder a perguntas legais e fornecer informações deinteresse geral. A resolução própria de questões depende de muitosfactores, incluindo variantes factuais e estaduais. Por esta razão, aintenção desta coluna não é prestar aconselhamento legal sobreassuntos específicos, mas sim proporcionar uma visão geral sobrequestões legais e jurídicas de interesse público. Se tiver algumapergunta sobre questões legais e jurídicas que gostaria de veresclarecida nesta coluna, escreva para Portuguese Times — O Leitore Lei — P.O. Box 61288, New Bedford, MA 02740-0288, ou telefone para(508) 678-3400 e fale, em português, com o advogado Gonçalo Rego.

OLEITOR

E ALEI

ADVOGADO GONÇALO REGO

Marijuana, legalmas não inocente

Muita tinta corre sobre o uso da marijuana e dos seuspossíveis efeitos, benéficos ou não, do uso em doentessujeitos a tratamento para cancro, para perda de apetite,glaucoma e outras muitas outras situações médicas epsiquiátricas. Como sempre, as opiniões dividem-se emuitos mantêm crenças irredutíveis sobre o seu pontode vista.

A mim compete-me alertar o leitor para a informaçãoque vai aparecendo na literatura médica sobre esseassunto, particularmente sobre os perigos para a saúde,sem necessariamente indicar uma opinião ou outra.Como tudo na vida, as verdades não são em branco oupreto, são vários tons de cinzento.

Eis dois problemas relativos ao uso da marijuana quepreocupam a classe médica, particularmente os psi-quiatras: O uso da marijuana está claramente associadoa piores resultados no tratamento da depressão, e estátambem associado a recaídas de psicose (halucinações,ideias delirantes).

No primeiro caso, e depois de observarem váriascentenas de indivíduos durante 6 meses, investigadoreschegaram à conclusão de que o grupo que usavaregularmente marijuana tinha uma pior recuperação deepisódios de depressão e ansiedade do que o grupo quenão usava essa “erva”. A diferença notou-se tambémna saúde mental geral. Esta informação foi particular-mente evidente nos que usavam marijuana “para finsmedicinais”, comparados com os que fumavam apenascom fins recreativos.

No segundo caso, a prestigiosa revista médica Lancetpublicou mais um estudo que associou o uso damarijuana a piores resultados nos doentes em tratamentopara condições psiquiátricas que envolvem estadospsicóticos, o caso da esquizofrenia. A razão em partepode ser relacionada com o achado de que doentes quefumam marijuana frequentemente não tomam a me-dicação, mas pode ser devido ao efeito direto dotetrahidrocanabinol, ou THC, a substância ativa naplanta.

Em resumo, apesar da marijuana (a planta) ou ohashish (a resina da marijuana) serem produtos deconsumo legal em muitos países europeus e algunsestados americanos, esse estatuto legal não significanecessariamente que possam ser usados sem riscos. Asbebidas alcoólicas também são legais, mas muitos nãopodem ou devem beber, e os efeitos nocivos para asaúde do consumo em demasia não são segredo paraninguém.

Haja saúde!

Cliente insatisfeitocom advogado

P. — Escrevo-lhe em nome de minha mãe, que temrecebido benefícios de compensação ao trabalhador. Umapessoa amiga de minha mãe recomendou-lhe um

advogado, o qual tem representado essa pessoa nos últimoscinco meses. Acontece que a minha mãe não está satisfeitacom o trabalho desenvolvido por este advogado e desejacontratar novo advogado. A minha pergunta, porconseguinte, é se ela contratar novo advogado será queela tem de pagar ao atual por todo o trabalho feito?

R. — Sob ambas as leis de Rhode Island eMassachusetts, um indivíduo que esteja a receberbenefícios de compensação ao trabalhador, tem o direitoabsoluto de contratar um novo advogado se não estásatisfeito com o atual. A sua mãe, por conseguinte, nãotem de pagar ao advogado pelo trabalho efetuado. A leicontudo permite ao antigo advogado requerer uma garantiade pagamento mais tarde, quando o assunto for resolvido.O advogado atual receberá diretamente pagamento do novoadvogado. Por outras palavras, se existir um acordo(“settlement”) no caso que apresentou, o seu montantenão será afetado. O novo advogado terá de partilhar oscustos com o antigo advogado. Por conseguinte, secontratar um novo advogado, não tem de pagar nada aoantigo advogado.

P. — Recebo benefícios de SSI. Se eu acolher umhóspede e não cobrar renda, terei de comunicar àadministração do Seguro Social? Em vez de cobrarrenda ao meu inquilino ele fará outros serviços,como por exemplo limpeza da casa e do quintal.

R. — Sim, tem que notificar a administração quandoalguém entra ou sai da sua residência, caso esteja areceber benefícios do Seguro Suplementar (SSI).

P. — Os meus filhos recebem benefícios do SeguroSocial porque o pai está incapacitado. O meu filhotem 14 anos de idade e decidiu viver com o seu pai.O cheque dele vem em meu nome, uma vez que omeu filho é de menor idade. Será que tenho que trocaro cheque e devolvê-lo ao pai mensalmente?

R. — Não. Se o seu filho vai viver com o pai, énecessário que o pai contacte o Seguro Social para osreceber diretamente. Se ele vai sustentar o filho e serresponsável por ele, então deve requerer a fim de sernomeado o “Representative Payee”.

P. — A minha mãe tem 82 anos e recebe umapequena reforma do Seguro Social e outra da união,o que na totalidade nem chega a $700. Ela vive numapartamento, num complexo para indivíduos daterceira idade. Será que ela pode qualificar-se paraalguma ajuda do Seguro Social?

R. — Conforme o que diz, é possível que ela possaqualificar-se para benefícios do programa do SeguroSuplementar. Além de um cheque adicional, ela nãotem que pagar o prémio mensal do Medicare B, e daparte D. Se ela tem menos de $2000 em recursos,deve contactar-nos para uma consulta a fim deavaliarmos a sua elegibilidade. Ela deve ligar para onúmero grátis: 1-800-772-1213.

P. — Alguém me disse que a parte A (segurohospitalar) não é grátis para todos, que algumaspessoas pagam para a cobertura. Nem eu nem o meumarido pagamos para a parte A, somente para a parteB e D. É correcto?

R. — Sim, é verdade que a maioria não paga paraa parte A, por ser elegível para benefícios do SeguroSocial, por terem os créditos suficientes, ou até porser um cônjuge ou recipiendário dum indivíduo comelegibilidae a benefícios. Mas no caso de um indivíduonão ter créditos de Seguro Social, nem ser um cônjugeou recipiendário dum indivíduo, a parte A, ou oseguro hospitalar, tem um prémio mensal. O montantea pagar depende dos créditos que o indivíduo tiver.

Nesta coluna, a advogada Judite Teodoro responde a questõesjurídicas sobre direito português. Se pretender ser esclarecidosobre qualquer questão,envie a sua pergunta por email [email protected] ou remeta-a para o Portu-guese Times, PO Box 61288, New Bedford MA 02746-0288.

JUDITE TEODOROAdvogada em São Miguel, Açores

[email protected]

CON-SUL-

TÓRIOJURÍ-DICO

O meu pai casou pela segunda vez efez acordo pré-nupcial nos EstadosUnidos em que todos os bens são dosfilhos e não da segunda esposa, esseacordo é válido em Portugal?

— A.C. Boston

Os casamentos de cidadãos nacionais celebrados noestrangeiro, perante autoridade estrangeira, terão de serantecedidos da tramitação do processo preliminar depublicações perante os serviços do registo civil nacionais,ou entidades consulares.

Significa que se o seu pai pretendesse que vigorasse oregime de bens convencionado na convenção antenupcialcelebrada nos Estados Unidos, teria de se submeter a umprocesso preliminar de publicações, antes do casamento,junto do Consulado mais próximo da sua residência.

Contudo, a lei portuguesa não permite que se façamacordos que afastem a capacidade sucessória (a faculdadede ser herdeiro em caso de morte do cônjuge que sobreviver).

Lembramos que esta resposta aplica-se ao caso emconcreto de acordo com os dados disponibilizados e quenão dispensa a consulta da legislação aplicável e que versaexclusivamente sobre a lei portuguesa.

[email protected]

Ricardo Viveiros, Jr., 74 anos, falecido dia 17 deoutubro, em Fall River, de onde era natural. Era viúvode Corrine Viveiros. Deixa um irmão, Joseph Viveiros.Sobrevivem-lhe vários sobrinhos e sobrinhas.

Mariano P. Santos, 89 anos, falecido dia 17 deoutubro, em Somerville. Deixa os filhos Júlio Pereira,Maria da Silva, dois netos e dois bisnetos. Era irmãode John Santos. Sobrevivem-lhe vários outrosfamiliares.

José Sousa Chaves, 79 anos, falecido dia 19 deoutubro, em Taunton. Natural da ilha de Santa Maria,deixa viúva Filomena Chaves, a sua mãe Virgínia, osfilhos Dennis Chaves, Edward Chaves, três netos eoutros familiares. Era irmão de Manuel Chaves.

Rosa Conceição Gomes, 101 anos, falecida dia 19de outubro, em Medford. Era viúva de José da RosaFurtado. Sobrevivem-lhe os filhos Maria Conceiçãoda Rosa e avó de quatro netos e bisavó de cincobisnetos. Sobrevivem-lhe também outros familiares.

Leontina Teixeira Medeiros, 94 anos, falecida dia20 de outubro, em South Yarmouth. Era viúva deMariano Medeiros. Deixa os filhos Dorothy Rocha,Denise Medeiros, Ross Medeiros e Cathryn Medeiros.Era também mãe de Daniel Rocha, já falecido.Sobrevivem-lhe ainda os irmãos Américo Teixeira,Gilda Machado. Era irmã dos falecidos Abel Teixeira,Ilda Carvalho e Leonilde Carvalho.

Irene Casmiro de Mello, 63 anos, falecida dia 21de outubro, em New Bedford. Natural do Faial da Terra,São Miguel, deixa viúvo John de Mello; dois filhos,Michael de Mello e Gary de Mello; uma filha, PatriciaA. de Mello; dois irmãos, Edward Casmiro e JosephSousa; duas irmãs, Fátima Carreiro e Juvenália deMelo. Sobrevivem-lhe ainda quatro netos.

30 Informação Útil PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 25 de outubro de 2017

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Quarta-feira, 25 de outubro de 2017 PORTUGUESE TIMES Gazetilha 31

QUINTA-FEIRA, 26 DE OUTUBRO18:00 -TELEJORNAL 18:30 - A OUTRA 19:30 - ESPAÇO MUSICAL 20:00 - AÇORES NO PRATO20:30 - BABILÔNIA21:30 - BOA NOVA VIDA 22:00 - AGENDA 22:10 - TELEJORNAL (R)

SEXTA-FEIRA, 27 DE OUTUBRO18:00 - TELEJORNAL 18:30 - A OUTRA19:30 - VARIEDADES 20:30 - BABILÔNIA22:00 - AGENDA 22:10 - TELEJORNAL

SÁBADO, 28 DE OUTUBRO19:00 - FIM DE SEMANA 20:00 - TELEDISCO 21:00 - SMTV22:00 - VARIEDADES

DOMINGO, 29 DE OUTUBRO14:00 - BABILÔNIAOS EPISÓDIOS DA SEMANA 19:00 - MISSA DOMINICAL 20:00 - NÓS20:30 - DUELO DE IDEIAS21:00 - CONCERTO

SEGUNDA, 30 DE OUTUBRO18:00 - TELEJORNAL 18:30 - A OUTRA 20:00 - NOTÍCIAS SMTV 20:30 - BABILÔNIA 21:30 - AGENDA22:00 - TELEJORNAL (R)

TERÇA-FEIRA, 31 DE OUTUBRO18:00 - TELEJORNAL18:30 - A OUTRA 19:30 - TELEDISCO 20:30 - BABILÔNIA22:00 - AGENDA 22:05 - TELEJORNAL

QUARTA-FEIRA, 01 NOVEMBRO18:00 - TELEJORNAL 18:30 - A OUTRA19:30 - VOCÊ E A LEI/ À CONVERSA C/ ONÉSIMO 20:00 - NÓS (magazine)20:30 - BABILÔNIA21:30 - BOA NOVA VIDA 22:00 - AGENDA 22:10- TELEJORNAL (R).

Toda a programação é repetida depois da meia-noite e na manhã

do dia seguinte.

Programação do Portuguese

Channel

Este ano as castanhas são muito gradas(Continuação da página anterior)

jornais, e detenho-me nas capas das revistas tontas. Às vezes até me esqueço delas, mas desta vez são irresistíveis. Onde outrora estavam José Mourinho e Cristiano Ronaldo, reunidos sob o primeiro pretexto de que a revista conseguia lembrar-se, aparecem agora Marcelo Rebelo de Sousa e Salvador Sobral.

Este último está doente, dizem os títulos. Aquele, por sua vez, consome-se de preocupação, até porque interpreta o sentir do povo que representa.

E eu penso: que feio é o tempo que vivemos. E depois: e, porém, que paradigmática, a história da-quele rapaz, sobre este tempo que vivemos - as suas ambições e contradições, a pequena beleza com que se compromete e o vago exotismo que se lhe proporciona.

Um rapaz brilhante, habituado a procurar o sublime, ousa permitir-se um momento de compromisso. Ao fazê-lo, e para sua própria surpresa, chega tão alto como nunca chegara e mais alto, de certo modo, do que alguma vez tinha chegado qualquer outro compatriota antes de si. Quando o faz, já vai doente, e o excesso de solicitações pode fazer-lhe tudo, menos bem à saúde. A situação agudiza-se e, agora, luta pela recuperação no papel de um rapaz famoso, no clímax de uma história em que a palavra sublime não encontra o seu lugar.

Até na ficção torceríamos o nariz: seria demasiado inverosímil - demasiado evidente. Mas aí está a história de Salvador: um talento superlativo que arranjámos maneira de reduzir às capas das revistas tontas. Se houver uma réstia de ordem neste caos, há-de ter uma segunda oportunidade.

-------------------http://www.facebook.com/neto.joelhttp://www.joelneto.com/

* alguns destes textos são originalmente publicados no “Diário de Notícias”

A Limpeza, a Lavagem e a Higiene!…Parecem ser igualadas,Mas, confesso que não são,Quando elas são usadas,Todas tem sua missão!

Porqu’elas são, quanto a mim,Precisas e muito boas,Todas para o mesmo fim,P’ rá saúde das pessoas!…

Nas nossas vidas reais,Usamos no dia a dia,As três juntas, são normaisPara a pessoa sadia!

A Limpeza, é o asseio,É um dever e não arte,Para poder, sem receioEntrar limpo em qualquer parte!

Roupa limpa, sem borrões,Sem os fundilhos caídos,Sejam calças ou calções,Curtos, médios ou compridos!

A limpeza satisfaz,Mas tem o homem que serBem limpo em tudo que faz,No seu modo de viver!…

Os homens, que limpos sãoUm exemplo, na verdade,Como purificação,Mostrada à humanidade!…

O Lavar, já é diferente,Tem outro diapasão,Mete água, fria ou quente,Também, um bom esfregão!…

Porque o lavar, na verdade,É para além das limpezas,Tirar toda a sujidade,Absolver impurezas!

A limpeza, é permanente,As mãos, sempre bem lavadas,Com a higiene se sente,As forças regeneradas.

Higiene, é sempre bela,Um conjunto que atéO mexer, faz parte dela,Mesmo até andar a pé!

Uma saúde precária,Que se deve ir evitando,É a vida sedentária,Qu’aos poucos nos vai matando!

Que o mundo se convençaQue é bom nos precaver,Ela, previne a doençaAntes de ela acontecer!

A higiene afinalNão é somente lavar,Ela também é mentalE física, regra geral.

Limpo e bem desinfetado,Hoje, temos a solução,Andar sempre bem lavadoCom água quente e sabão!…

Nos tempos que já lá vão,Aí por estas alturas,Não existia o sabão,Usavam óleos, gorduras!…

Depois foi-se melhorando,A cinza, o alcaliz,Sempre se aperfeiçoandoNeste ou naquele país!

Onde a técnica mais avançaE teve avanço profundo,Foi, Espanha, Itália, França,Vendendo p’ra todo o mundo!

Os colonos inventaramNa América, um sabão bomQue muitos anos usaramCom o nome de marrom!…

O sabão, antigamente,Era um luxo, na verdade,Mas, no momento presente,É uma necessidade!

Hoje, já ninguém se ilude,Todos tem a mesma crença,Ele, faz parte da saúde,Evita muita doença!…

Sem que me levem a mal,Ainda há, pelo visto,Quem toma banho geral, No Sábado de Santo Cristo!…

P.S.

Em que é usado o sabão?…

Sabemos, não há que ver,O sabão, hoje é usadoDesde do nascer ao morrer,No mundo, por todo o lado!…

Está na vida diária, Que não nos pode faltar.Coisa muito necessária,Que não podem dispensar!…

Há sabões caros, baratos,Todos lavam as mãos nuas,Assim como o de Pilatos,Quando quis lavar as suas!…

Também há quem o consome,Dum modo bem mal usado,Para lavar o seu nomeJá bastante emporcalhado!…

Outros, de outras maneirasVão este sabão usando,Para lavar algibeiras,Limpando e escovando!…

Estes sabões são normais,Usados com calafriosPor governos atuais,Para lavar os desvios!…

Porque o sabão, na verdade,Mesmo sendo coisa rica,Ele tira a sujidade,Mas, a nódoa sempre fica!…

A nódoa, segundo a regra,Lava e fica sempre negra!

GAZETILHAZÉ DA CHICA

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COZINHA PORTUGUESA“Roteiro Gastronómico de Portugal”

32 Telenovela/Horóscopos/Culinária PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Capítulo 031 - 30 de outubro Estela consola Teresa pela morte de Lauro.

Murilo se aproxima de Regina e ela fica des-confiada. Beatriz pede a Pedro para mandar Alice ao apartamento de Evandro.

Beatriz manda Inês ao apartamento de Evandro. Inês vê Alice no apartamento de Evandro e fica em choque.

Paula fica encantada com Bento e eles se beijam. Evandro e Alice brigam. Alice vai embora e Evandro fica abalado. Inês discute com Alice e a expulsa de casa.

Helô encontra Alice na rua e a leva para sua casa.

Consuelo vê Guto conversando com Laís e fica furiosa. Evandro repreende Murilo e confirma que Alice não mentiu para ele.

Murilo sugere a Regina que ela deveria se tornar garota de programa. Regina pede ajuda a Vinícius para prender Murilo. Bea-triz revela a Evandro seu plano contra Inês. Aderbal e Consuelo confrontam Laís a res-peito de Guto.

Maria José diz a Aderbal que Guto é filho do dono da Souza Rangel e Aderbal fica en-cantado. Inês fala com Celina sobre sua vin-gança contra Beatriz.

Capítulo 032 - 31 de outubro Alice briga com uma prostituta na rua e

recebe um corte no rosto. Vinícius, Regina e Paula armam uma emboscada para Murilo, mas Vinícius não sabe que se trata do seu ir-mão. Beatriz procura Diogo no clube.

Diogo e Gabi contam para Beatriz que estão noivos. Regina finge aceitar a propos-ta de Murilo. Guto procura Laís na escola. Guto manda flores para Laís e Aderbal e Ma-ria José incentivam a filha a chamá-lo para sair. Gabi é assediada por turistas levados por Luís Fernando ao bar de Tadeu.

Helô arruma emprego para Alice no bar de Cadelão. Vinícius se assusta ao descobrir a verdade sobre Murilo.

Murilo tenta convencer Vinícius a não en-tregá-lo para a polícia.

Paula chama a polícia e Murilo vai preso. Inês pede um adiantamento a Beatriz e des-cobre a senha do cofre. Murilo diz a Olga que Vinícius armou para ele.

Olga pede para Vinícius defender Murilo, mas ele se recusa. Celina se encontra com Alice. Celina diz a Inês que Alice é amante de Evandro e Inês se anima.

Capítulo 033 - 01 de novembro Inês publica na internet o vídeo de Beatriz

e Cristóvão. Inês abre o cofre de Beatriz e rouba a pulseira. Vinícius diz a Olga que Re-gina o convenceu a defender Murilo.

Paula recebe o vídeo de Beatriz e Cris-tóvão pelo celular. Paula mostra o vídeo a Regina e Dora, que passa mal. Ivan mostra o vídeo a Diogo. Diogo vai ao escritório con-frontar Beatriz e os dois são surpreendidos por Regina.

Beatriz diz que vai contar toda a verdade para Regina e pede para Diogo se retirar. Inês pede que Celina marque um encontro com Alice. Beatriz diz a Regina que não sabe nada sobre o assassinato de Cristóvão além do que saiu nos jornais.

Vinícius vai à delegacia conversar com Murilo. Guto mostra o vídeo de Beatriz e Cristóvão para Evandro, que decide expulsar a mulher de casa. Guto defende Beatriz.

Rafael desabafa com Wilma sobre Laís e Guto e recebe uma mensagem de outra ga-rota. Dora tem alta do hospital. Inês pede perdão a Alice, que não aceita.

Beatriz surpreende Inês em casa e a con-

Lulas à Americana • 1,5 kg de lulas• 3 colheres de sopa de azeite• 3 colheres de sopa de aguar-

dente velha• 1 colher de sopa de farinha• 1 cebola• 6 colheres de sopa de polpa

de tomate• 2 dentes de alho• 3 dl de vinho branco• sal• pimenta-de-caiena• 3 colheres de sopa de natas• salsaConfecção:Lave as lulas, prepare-as e corte-as

em argolas.Enxugue-as impecavelmente.Numa frigideira, aloure as lulas

numa colher de sopa de azeite bem quente.

Escorra o líquido que as lulas lar-garam e regue-as com a aguardente.

Deite fogo e agite a frigideira para deixar a aguardente arder (cuidado!, o exaustor deve estar desligado).

Polvilhe com a farinha e envolva bem.

À parte, pique a cebola e aloure-a numa caçarola com o restante azeite.

Adicione o líquido que as lulas lar-garam, a polpa de tomate, os dentes de alho picados e o vinho branco.

Tempere com sal, pimenta e pi-menta-de-caiena.

Introduza as lulas no molho e deixe cozer sobre lume brando, durante cerca de 1 hora e meia.

Rectifique os temperos e adicione por fim as natas.

Sirva as lulas num prato fundo, polvilhadas com salsa picada.

Acompanhe com arroz à crioula.

Bifes Suíços• 1 cebola grande• 800 grs de bifes grossos• 1 tomate maduro• 1 pimento verde• banha ou margarina• sal• pimenta• vinagre q.b.• água q.b.• farinha de trigoConfecção:Cortar bifes grossos em pedaços e

temperá-los com sal e pimenta.Passar cada pedaço por farinha de

trigo e sateá-los em banha (ou mar-garina se preferir).

Numa caçarola, colocar a cebola picada, o tomate picado e o pimento picado também.

Acrescentar 1/2 copo de água com vinagre e após colocar a carne, deixar cozer em lume brando com a caçarola tapada, agitando de vez em quando.

Acompanha arroz branco ou bata-tas fritas.

Biscoitos do Rio• 1 chávena de chá de açúcar• 1 colher de sopa de banha• 2 colheres de sopa de mantei-

ga• 500 g de farinha de trigo• 1 colher de sopa de fermento

em pó• 3 ovosConfecção:Batem-se os ovos com o açúcar

e junta-se a banha derretida com a manteiga a pouco e pouco.

Bate-se e deita-se a farinha com o fermento.

Tendem-se bolinhos e levam-se a cozer em tabuleiros untados de manteiga e polvilhados de farinha.

O forno deve estar bem quente.

CARNEIRO - 21 MAR - 20 ABR

BALANÇA - 23 SET - 22 OUT

TOURO - 21 ABR - 20 MAI

ESCORPIÃO - 23 OUT - 21 NOV

GÉMEOS - 21 MAI - 20 JUN

SAGITÁRIO - 22 NOV - 21 DEZ

CARANGUEJO - 21 JUN - 22 JUL

CAPRICÓRNIO - 22 DEZ - 19 JAN

LEÃO - 23 MAR - 22 AGO

AQUÁRIO - 20 JAN - 18 FEV

VIRGEM - 23 AGO - 22 SET

PEIXES - 19 FEV - 20 MAR

fronta. Inês diz a Beatriz que não publicou o vídeo.

Capítulo 034 - 02 de novembroDora volta para casa e fala mal de Beatriz,

o que faz Diogo se sentir culpado. Olga vai visitar Murilo e leva dinheiro

escondido para o filho. Guto volta do culto com a família de Laís, e Aderbal fica feliz ao vê-lo.

Celina diz a Inês que Beatriz é perigosa. Beatriz entrega uma mala de dinheiro para Inês e orientações para se encontrar com um assessor de um político em um lugar ermo.

Beatriz segue Inês de carro. Beatriz atira no pneu do carro de Inês, que sai para ver o estrago e é baleada pela amiga.

Inês é socorrida e acusa Beatriz. Guto vai visitar Beatriz em seu apartamento e diz que a considera como mãe.

Alice e Celina se encontram no hospital e choram por medo de perder Inês.

Vinícius consegue a liberdade provisória de Murilo.

Evandro chama um hacker para ver o com-putador de Beatriz na empresa. Murilo diz a Olga que Regina está manipulando Vinícius. Luís Fernando pede dinheiro a Karen para pagar a pensão de Júlia.

Valeska e Diogo brigam com Luís Fernan-do quando ele aparece no morro, mas Regina intervem. Luís Fernando paga Tadeu pelo incidente com os turistas.

Inês acorda no hospital e Alice diz à mãe que a perdoa.

Evandro confronta Beatriz sobre as remes-sas de dinheiro para a Suíça e a expulsa da empresa.

Murilo diz a Helô que vai encontrar uma forma de prejudicar a carreira de Vinícius. A Polícia chega à casa de Beatriz. A polícia vai até a casa de Beatriz e diz que ela será detida para averiguação.

Capítulo 035 - 03 de novembro Beatriz é levada para a delegacia. Alice

conta que terminou com Evandro, e Inês ten-ta convencê-la de que o culpado de tudo isso é Murilo. Vinícius recebe Beatriz na delega-cia e se apresenta como seu advogado, envia-do por Teresa. Beatriz é levada para a casa de custódia.

Na Itália, Estela se desespera ao saber da situação de Beatriz e planeja com Teresa vol-tar ao Brasil. Inês diz a Celina que vai colo-car Beatriz na cadeia e reaproximar Evandro e Alice.

Helô diz para a Alice que Evandro pergun-tou por ela. Alice se demite do bar de Cade-lão. Guto pede para Evandro ajudar Beatriz, mas ele se recusa.

Regina diz a Tadeu que vai acompanhar de perto a investigação de Beatriz. Murilo visita Vinícius no escritório e os dois discutem.

Murilo vê uma câmera no elevador do es-critório de Vinícius e tem uma ideia para se vingar do irmão.

Regina se descontrola ao saber que Viní-cius está defendendo Beatriz.

Inês manda a pulseira de Beatriz à Regina, que não sabe quem é o remetente.

Regina e Vinícius acreditam que quem mandou a joia sabe quem matou Cristóvão.

Regina vai à agência de mototáxi descobrir quem mandou a pulseira.

Teresa chega à casa de custódia e conver-sa com Beatriz sobre seu caso com o pai de Inês.

Teresa vai à casa de custódia falar com Beatriz e revela que o pai de Inês se matou na cadeia.

Amor: Sentir-se-á liberto para expressar os seus sentimentos e amar espontaneamente.

Saúde: Estará melhor do que habitual-mente.Dinheiro: Boa altura para pedir aquele aumento ao seu chefe.Números da Sorte: 14, 27, 23, 5, 10, 36

Amor: Irá sentir necessidade de se isolar para fazer uma análise à sua relação.

Saúde: Tendência para se sentir um pouco febril e sem energia.Dinheiro: O seu rendimento poderá não ser tão bom quanto deseja.Números da Sorte: 4, 17, 45, 13, 23, 10

Amor: Ignore comentários maldosos de pessoas indese-jáveis.

Saúde: Poderá sentir-se debilitado e febril.Dinheiro: Procure não desistir dos seus objetivos.Números da Sorte: 14, 23, 38, 44, 16, 7

Amor: Anda muito nervoso, o que poderá provocar algumas discussões com os seus famili-

ares mais chegados. Saúde: Sentir-se-á muito bem física e espiritualmente.Dinheiro: Previna-se contra tempos difíceis.Números da Sorte: 12, 46, 33, 25, 6, 22

Amor: Ponha em prática os sonhos e as fantasias que tem tido. Nunca desista dos seus

sonhos!Saúde: Faça um exame à vista.Dinheiro: Poderá receber a notícia de uma promoção profissional.Números da Sorte: 22, 13, 10, 47, 15, 3

Amor: Seja mais consciencio-so para não criar mal-entendi-dos com o seu par. Preocupe-

se em ser bom e justo pois será feliz!Saúde: Proteja a sua pele.Dinheiro: Prevê-se estabilidade na sua vida financeira.Números da Sorte: 37, 29, 46, 10, 1, 22

Amor: Dê mais liberdade ao seu parceiro. Não ponha de parte aqueles que ama, cuide

deles com carinho.Saúde: Cuide do seu sistema digestivo.Dinheiro: Esteja atento às novidades no seu local de trabalho.Números da Sorte: 14, 33, 12, 25, 4, 17

Amor: O egoísmo é uma car-acterística que deve mod-erar.

Saúde: Procure com maior frequência o seu dentista.Dinheiro: Tente conter-se um pouco mais nos seus gastos.Números da Sorte: 11, 23, 44, 26, 24, 49

Amor: Seja sincero com a sua cara-metade. Fale sobre o que é verdade, necessário e carinhoso.

Saúde: Momento indicado para fazer a introspeção que tanto necessita.Dinheiro: Altura de maior lucidez sob o ponto de vista financeiro.Números da Sorte: 14, 36, 28, 44, 16, 1

Amor: Não deixe que a sua teimosia deixe marcas numa amizade.

Saúde: Poderá sentir sintomas que de-nunciam uma gripe.Dinheiro: O seu desempenho profis-sional e agilidade serão postos à prova.Números da Sorte: 17, 42, 35, 19, 2, 23

Amor: Respeite os sentimen-tos do seu par, não seja tão narcisista.

Saúde: Uma ligeira dor de cabeça poderá afetar o seu dia. Dinheiro: Estabeleça as prioridades a que deseja dar seguimento.Números da Sorte: 3, 25, 46, 11, 27, 46

Amor: Evite conflitos familiares, tente acalmar a situação. Pro-cure ter uma vida de paz e amor.

Saúde: Ao jantar opte por comer uma sopa.Dinheiro: Vá trabalhar tranquilamente e deixe o stress em casa. Números da Sorte: 12, 28, 33, 41, 47, 70

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I LIGA – 9ª JORNADA

RESULTADOSEstoril-Praia – Boavista .............................. 0-3 (0-2 ao intervalo)Feirense - Rio Ave ................................................................ 1-0 (1-0)Vitória de Setúbal – Marítimo ......................................... 3-1 (0-1)FC Porto - Paços de Ferreira ............................................ 6-1 (4-1)Tondela – Belenenses ......................................................... 2-0 (0-0)Desportivo das Aves – Benfica ........................................ 1-3 (0-1)Sporting - Desportivo de Chaves .................................. 5-1 (3-0)Moreirense - Sporting de Braga .................................... 0-1 (0-0)Vitória de Guimarães – Portimonense ......................... 3-3 (1-3)

PROGRAMA DA 10ª JORNADASexta-feira, 27 outubro

Benfica – Feirense, 19:00 (BTV)Rio Ave – Sporting, 21:00 (Sport TV)

Sábado, 28 outubroMarítimo – Tondela, 16:00 (Sport TV)

Belenenses – Moreirense, 18:15 (Sport TV)Boavista - FC Porto, 20:30 (Sport TV)

Domingo, 29 outubroSporting de Braga - D. Chaves, 16:00 (Sport TV)Paços de Ferreira - Estoril-Praia, 18:00 (Sport TV)

Desportivo das Aves - V. Guimarães, 20:15 (Sport TV)Segunda-feira, 30 outubro

Portimonense - Vitória de Setúbal, 20:00 (Sport TV)

CLASSIFICAÇÃO J V E D Gm-Gs P01 FC PORTO 09 08 01 00 25-04 2502 SPORTING 09 07 02 00 21-05 2303 BENFICA 09 06 02 01 19-07 2004 SPORTING BRAGA 09 06 00 03 16-09 1805 MARÍTIMO 09 05 01 03 10-09 1606 RIO AVE 09 04 02 03 09-07 1407 BOAVISTA 09 04 01 04 10-08 1308 BELENENSES 09 04 01 04 10-13 1309 FEIRENSE 09 03 02 04 10-12 1110 VITÓRIA GUIMARÃES 09 03 02 04 10-17 1111 VITÓRIA SETUBAL 09 02 04 03 10-09 1012 TONDELA 09 02 03 04 12-12 0913 PAÇOS FERREIRA 09 02 03 04 10-17 0914 PORTIMONENSE 09 02 02 05 14-20 0815 DESPORTIVO CHAVES 09 02 02 05 10-16 0816 DESPORTIVO AVES 09 01 03 05 08-15 0617 MOREIRENSE 09 01 03 05 06-15 0618 ESTORIL-PRAIA 09 02 00 07 08-23 06

II LIGA – 10ª JORNADA

RESULTADOSPenafiel - Sporting B ...................................................................... 4-1Nacional - Cova da Piedade ....................................................... 2-1Oliveirense - Real Massamá ........................................................ 1-1Leixões - Académica ...................................................................... 1-0Famalicão - Académico de Viseu .............................................. 0-1Sporting de Braga B - Sporting da Covilhã .......................... 0-1Arouca - Gil Vicente ....................................................................... 1-0Benfica B - União da Madeira .................................................... 2-1Santa Clara - Vitória de Guimarães B ...................................... 1-0FC Porto B - Varzim ........................................................................ 3-0

PROGRAMA DA 11ª JORNADASábado, 28 outubro

Gil Vicente - Benfica B, 11:15 (Sport TV)Real Massamá - Sporting de Braga B, 16:00Vitória de Guimarães B - Famalicão, 16:00

Académica – Arouca, 17:00Domingo, 29 outubro

Sporting da Covilhã - FC Porto B, 11:15 (Sport TV)Cova da Piedade - Académico de Viseu, 15:00

Sporting B - Leixões, 15:00Varzim - Nacional, 15:00

União da Madeira - Oliveirense, 15:00Santa Clara - Penafiel, 15:00 locais

CLASSIFICAÇÃO J V E D Gm-Gs P01 ACADÉMICO VISEU 10 07 01 02 16-08 2202 SANTA CLARA 10 07 00 03 18-12 2103 FC PORTO B 10 06 01 03 17-12 1904 LEIXÕES 10 06 01 03 13-13 1905 NACIONAL 10 05 02 03 18-15 1706 BENFICA B 10 04 03 03 13-11 1507 GIL VICENTE 10 04 02 04 11-10 1408 FAMALICÃO 10 03 05 02 10-09 1409 OLIVEIRENSE 10 03 04 03 10-11 1310 PENAFIEL 10 03 04 03 11-13 1311 AROUCA 10 03 04 03 06-08 1312 SPORTING B 10 04 01 05 16-21 1313 COVA PIEDADE 10 04 00 06 12-11 1214 SPORTING COVILHÃ 10 03 03 04 11-12 1215 REAL 10 03 02 05 17-16 1116 ACADÉMICA 10 03 02 05 13-14 1117 VARZIM 10 03 02 05 12-13 1118 UNIÃO MADEIRA 10 02 04 04 11-11 1019 SPORTING BRAGA B 10 01 05 04 11-16 0820 V GUIMARÃES B 10 02 02 06 08-18 08

Campeonato de Portugal 7ª - Jornada

Serie AVizela – Arões .............................1-0São Martinho – Mirandela .....1-0Vilaverdense – Mondinense ..6-0Merelinense – Fafe ...................0-0Oliveirense - U Torcatense ....0-0Bragança - Montalegre ...........2-1Atl Arcos - Câmara Lobos ......1-1P Salgadas – Min Argozelo ...2-1

Classificação01 VIZELA ......................................1702 VILAVERDENSE .....................1403 UNIÃO TORCATENSE .........1304 FAFE ..........................................1205 PEDRAS SALGADAS ............1206 SÃO MARTINHO ..................1207 MERELINENSE .......................1008 MIRANDELA ...........................1009 MONTALEGRE .......................1010 CÂMARA DE LOBOS ...........1011 OLIVEIRENSE .........................0812 ARÕES ......................................0813 MONDINENSE.......................0714 BRAGANÇA ............................0615 ATLÉTICO DOS ARCOS .....0416 MINAS DE ARGOZELO .......03

08.ª Jornada (28 out)

Arões – Pedras SalgadasMirandela - Vizela

Mondinense - São Martinho Fafe - Vilaverdense

União Torcatense – MerelinenseMontalegre - Oliveirense

Câmara de Lobos - BragançaMinas Argozelo – Atlético Arcos

Serie BP. Rubras – Sanjoanense ...... 0-0Coimbrões – Amarante ......... 2-1Sp Espinho – Salgueiros ....... 1-1Canelas – Gondomar ............. 0-2Cinfães - Sousense ................. 2-0Felgueiras - Trofense ............. 3-0Camacha – Freamunde ......... 1-1Gandra – Cesarense ............... 0-4

Classificação01 CINFÃES...................................1502 CESARENSE ............................1403 FELGUEIRAS ...........................1404 SPORTING ESPINHO ..........1205 CAMACHA .............................1206 FREAMUNDE .........................1107 COIMBRÕES ...........................0908 SANJOANENSE .....................0809 GONDOMAR .........................0810 AMARANTE ............................0811 PEDRAS RUBRAS ..................0812 CANELAS .................................0713 GANDRA..................................0714 TROFENSE ...............................0715 SALGUEIROS ..........................0516 SOUSENSE ..............................03

08.ª Jornada

(28 out)Sanjoanense – Gandra

Amarante - Pedras RubrasSalgueiros - Coimbrões Gondomar - Sp Espinho

Sousense – CanelasTrofense - Cinfães

Freamunde - FelgueirasCesarense – Camacha

Serie COleiros – Fornos Algodres .... 1-0Ferreira Aves - Marítimo B.... 2-3Nogueirense - BC Branco ..... 0-1Ág Moradal – Marinhense .... 0-1Vildemoinhos - Sourense...... 2-1Gafanha – Anadia ..................... 0-0Mortágua - Rec Águeda ........ 1-2União Leiria – Sertanense ..... 2-2

Classificação01 UNIÃO DE LEIRIA ..............1902 L VILDMOINHOS ..................1603 SERTANENSE .........................1604 RECREIO DE ÁGUEDA ........1505 BC BRANCO ..........................1406 GAFANHA ...............................1207 MARÍTIMO B ..........................1008 ANADIA ...................................1009 OLEIROS ..................................1010 NOGUEIRENSE ......................0811 MARINHENSE ........................0712 FERREIRA DAS AVES ...........0713 MORTÁGUA ...........................0714 ÁGUIAS MORADAL .............0615 SOURENSE ..............................0116 FORNOS DE ALGODRES....00

08.ª Jornada (28 out)

Fornos Algodres – União LeiriaMarítimo B - Oleiros

BC Branco - Ferreira das Aves Marinhense - Nogueirense

Sourense – Águias do MoradalAnadia - L. Vildemoinhos

Recreio de Águeda - GafanhaSertanense – Mortágua

Serie DGuadalupe – Coruchense ...... 2-1Pêro Pinheiro – Sintrense ...... 1-2Alcanenense – Sacavenense . 0-2Praiense – Fátima ..................... 3-2Vilafranquense - Eléctrico ..... 2-11.º Dezembro – Mafra ............ 0-1Caldas – Lusitânia..................... 1-0Loures – Torreense .................. 0-0

Classificação01 MAFRA .....................................1702 VILAFRANQUENSE ..............1503 LOURES ..................................1304 1.º DEZEMBRO ......................1205 TORREENSE ............................1206 ALCANENENSE .....................1207 CALDAS ...................................1108 SACAVENENSE ......................1009 PRAIENSE ................................0910 CORUCHENSE .......................0811 LUSITÂNIA ..............................0812 SINTRENSE .............................0813 GUADALUPE ..........................0714 ELÉTRICO ................................0515 PÊRO PINHEIRO ...................0516 FÁTIMA ....................................02

08.ª Jornada (28 out)

Coruchense – LouresSintrense - Guadalupe

Sacavenense - Pêro Pinheiro Fátima - Alcanenense Eléctrico – Praiense

Mafra - VilafranquenseLusitânia - 1.º Dezembro

Torreense – Caldas

Serie E

Oriental – Castrense ............... 1-2Lusitano VRSA – Farense .... 0-3Ideal – Armacenenses............ 0-1Vendas Novas - O Montijo .. 0-0Casa Pia - Almancilense ........ 2-0Pinhalnovense – Louletano . 1-1Moncarapach – Operário ..... 1-2Olhanense – Moura ................ 2-1

Classificação01 FARENSE.................................. 1802 OLHANENSE .......................... 1603 CASA PIA ................................. 1504 ORIENTAL ............................... 1405 PINHALNOVENSE ................ 1206 LOULETANO .......................... 1107 ARMACENENSES.................. 0908 CASTRENSE ............................ 0809 OPERÁRIO .............................. 0710 ALMANCILENSE.................... 0711 OLÍMPICO MONTIJO .......... 0712 MONCARAPACHENSE ....... 0713 IDEAL ........................................ 0714 MOURA.................................... 0615 E VENDAS NOVAS ............... 0516 LUSITANO DE VRSA ............ 04

08.ª Jornada (28 out)

Lusitano de VRSA - OrientalIdeal - Castrense

E Vendas Novas - FarenseCasa Pia – Armacenenses

Pinhalnovense – O. MontijoMoncarapachen.- Almancilense

Moura - Louletano Olhanense – Operário

Quarta-feira, 25 de outubro de 2017 PORTUGUESE TIMES Desporto 33

Tudo gente doida O pretensioso “Snowden” português – com cabelo espetado e tudo, faz um espetáculo infernal com uma tal história de emails para baixo e emails para cima, o Sérgio Conceição meteu largamente o pé na argola no jogo da Liga milionária e depois a dar resposta a um simples adepto que obviamente não gosta dele (não estou sozinho), os árbitros vão fazer greve na Taça da Liga porque querem mais

respeito (errada maneira de o conseguir) e as equipas portugue-sas, cinco na totalidade, levaram um geral nas provas europeias, o que em nada abona em prol da bola nacional.A começar pelo Snowden, ar-mado em cão com pulgas, quer por força dar a entender ao zé descuidado que os emails vindos do inimigo têm força judicial

para levar a casa à praça, fosse um clube com a dimensão do Benfica, ou outro, cair na vulgaridade de entregar a um qualquer diretor de segunda ou terceira classe o cargo oficial de comprar árbitros e dirigentes por uma via tão suscetível de ser detetada.Perante esta flagrante pirataria informática, proibi-da em qualquer país com leis e regulamemtos, foi a Polícia Judiciária descobrir a pólvora à casa do presidente e do clube, tal como já o tinha feito em vezes anteriores a outros clubes, incluindo a casa do mandatário do Snowden português, com voz de prisão e tudo ao patriaca da família.Quanto ao Sérgio, já arranjou um trinta e um com um dos consagrados lá da casa, só para dizer que ali quem manda é ele e mais ninguém. Trocou de guarda-redes sem qualquer justificação, ou justifi-cação bacoca, e o resultado foi a perda de três pon-tos e dois milhões e tal de euros, para não ser tolo. Não contente com isso, resolveu seguir o exemplo do também doido Donald Trump, respondendo no twitter a um adepto que tinha dito que o estádio não se enchia por causa dele, treinador, o que não concordo. Afinal, o rapaz não é tão mau como isso e tem feito um bom trabalho, com resultados à vis-ta. Claro que se a coisa der para o torto vai arranjar uma revolução a condizer com o seu passado como jogador e treinador.Das 5 derrotas portuguesas só a do Sporting tem desculpa por ter jogado em casa de uma equi-pa consagrada. O FC Porto perdeu por causa da “engalinhação” do treinador e o Benfica perdeu porque não joga coisíssima nenhuma e o Man-chester, mesmo a meio gás, deu e chegou para as encomendas, tal como já tinha chegado a fraquíssi-ma equipa do Boavista.Ora bolas!Por falar do Serginho, o Ruizinho do Benfica está pior da constipação. Anda às voltas com o sistema de jogo, fosse isso um bicho de sete cabeças, a não ser que a tabuada do 4x3x3 seja assim tão difícil de encaixar, como difícil foi o professor do Carlos Silva entender que dois mais dois dá um empate e o exame da quarta classe com distinção.Da propalada greve dos árbitros nos jogos da Taça da Liga direi apenas que se querem chamar a atenção para a violência ou para a falta de respeito por parte de dirigentes, bem poderiam ter escolhido uma montra melhor. É que esta da taça da Liga não tem liga nenhuma, pura e simplesmente porque ninguém lhe liga pevide.Para finalizar tudo isto em nota mais do que positiva o Cristiano Ronaldo, querido madeirense, ganhou mais um troféu daqueles de mandar “ca-roucho” e lá está ele, tão riquinho, nos mais vistos canais de televisão do mundo.

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34 Desporto PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 25 de outubro de 2017

“Palpites da Semana” tem o patrocínio de

PALPITES - 15ª EdiçãoI LIGA

Boavistax

FC Porto

Rio Avex

Sporting

0-2 0-1

1-2 1-3

1-1 1-1

1-2 0-2

0-2 0-1

0-2 0-2

1-3 0-2

49

46

42

40

40

39

36

37

36

34

Classi-fica-ção

DinaPires

Ag, Seguros

0-2 1-1

33 2-0

0-1

1-1

1-2

0-1

2-1

1-2

AvesX

Guimarães

Belenensesx

Moreirense

1-0

2-0

2-0

1-1

1-1

1-01-1

1-2 2-0

FernandoBenevides

Industrial

1-2 1-1 1-1 1-0

1-2 1-1 1-2 3-1

0-2 0-2 0-1 1-0

0-1 1-2 0-2 2-0

1-20-336 1-11-1

32

CarlosFélix

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1. Desp. Chaves - Paços FerreiraResultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

2. Estoril - Rio AveResultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

3. Feirense - MarítimoResultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

4. Moreirense - PortimonenseResultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

5. V. Setúbal - Desp. AvesResultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

6. FC Porto - BelenensesResultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

7. V. Guimarães - BenficaResultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

8. Tondela - BoavistaResultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

9. Sporting - Sp. BragaResultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

10. Académica - NacionalResultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

11. Real - Académico ViseuResultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

12. Varzim - Sp. CovilhãResultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

13. Gil Vicente - FamalicãoResultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

14. Santa Clara - LeixõesResultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

15. Barcelona - SevilhaResultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

16. Dep. Coruña - Atlético MadridResultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

17. Manchester City - ArsenalResultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

18. Chelsea - Manchester UnitedResultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

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Concurso “Palpites da Semana”

João Barbosa continuaisolado na frenteÀ semelhança da semana passada, esta foi umasemana pouco produtiva para os nossosconcorrentes de Palpites da Semana.Todos alinharam pelo mesmo diapasão, ou seja,de tal forma que não alterações na tabelaclassificativa, do primeiro ao último, tudo comona semana anterior.João Barbosa mantém a liderança, agora com 3pontos de vantagem sobre o segundoclassificado, Carlos Goulart e mais sete que oterceiro classificado, que é Dina Pires.No fundo da tabela, as outras duas senhoras,Leslie Vicente e Maria Fernanda não conseguemsair dessa posição.No que se refere ao vencedor semanal, houvedois concorrentes com 4 pontos: Carlos Goularte João Santos. Como só pode haver umvencedor, efetuou-se então um sorteio quepremiou João Santos. Tem assim direito àgalinha grelhada, oferta da Portugalia Market-place em Fall River.

Concurso TotochutoJoseph Braga reforça liderança

Joseph Braga mantém-se firme no comando, concluídoque foi o número 12 de Totochuto. Braga até reforçouessa posição, levando agora um aumento de três pontossobre o segundo classificado, precisamente a... esposa,Mena, que, curiosamente, ficou em segundo lugar, naúltima edição, com o marido a ganhar a viagem a Portu-gal. Na terceira posição está António F. Justa, a novepontos do líder.

A pontuação máxima conseguida neste concurso 12foi 11 pontos: Alfredo Moniz, Carlos Serôdeo eGuilherme Moço. Como só pode haver um vencedor,tivemos de efetuar um sorteio, que premiou oconcorrente Carlos Seródeo, que tem assim direito a umarefeição gratuita no Inner Bay Restaurant, em 1339 CoveRoad, New Bedford.

CLASSIFICAÇÃO

Joseph Braga .............. 99Mena Braga ................ 96António F. Justa ......... 90Paulo de Jesus ............ 89José Leandres ............. 85António Oliveira ........ 84Alfredo Moniz ............ 82Nelson Cabral ............ 80Carlos Serôdeo ........... 80João Baptista .............. 79Amaro Alves .............. 79John Couto.................. 79José M. Rocha ............ 79Alex Quirino .............. 78John Terra .................. 78Carlos M. Melo........... 78Pedro Almeida ........... 77Daniel C. Peixoto ....... 76António B. Cabral ...... 76Francisco Laureano ... 75José A. Lourenço ........ 75António Miranda ....... 75Felisberto Pereira ...... 75Antonino Caldeira ..... 74José C. Ferreira .......... 74Guilherme Moço ........ 74

Fernando Romano ..... 74Mariana Romano ....... 74Maria L. Quirino........ 74Dennis Lima ............... 72Dália Moço ................. 72Manuel Cruz .............. 71Hilário Fragata .......... 69Joseph Cordeiro ......... 69Maria Moniz .............. 69Norberto Braga .......... 68Virgílio Barbas ........... 68Jason Moniz ............... 67Serafim Leandro ........ 67Odilardo Ferreira ...... 67Ana Ferreira .............. 65José Vasco ................... 65Rui Maciel .................. 64Agostinho Costa ......... 63John Câmara .............. 61Fernando Farinha...... 56Jason Miranda ........... 54Emanuel Simões ........ 52Walter Araújo ............ 44Élio Raposo ................ 32Paul Ferreira .............. 29Fernando Silva .......... 18

Cristiano Ronaldo eleitoo melhor do ano da FIFApela quinta vez

O internacional português Cristiano Ronaldofoi eleito segunda-feira pela quinta vez omelhor futebolista do ano da FIFA, prémioagora designado ‘The Best’, igualando o ‘penta’do argentino Lionel Messi.

Depois dos triunfos em 2008, 2013, 2015 e2016, o jogador do Real Madrid venceu oprémio referente à época 2016/17, já que avotação estava o período compreendido entre20 de novembro de 2016 e 02 de julho de 2017,no qual Ronaldo marcou 39 golos, em 40 jogos.

Além de Ronaldo, eram finalistas o argentinoLionel Messi (FC Barcelona), eleito o melhorem 2009, 2010, 2011, 2012 e 2014, e o brasileiroNeymar, pelo qual o Paris Saint-Germain pagouao ‘Barça’ 222 milhões de euros no últimodefeso.

A eleição do ‘The Best’, anunciada segunda-feira numa cerimónia realizada em Londres,foi feita pelos selecionadores nacionais, os‘capitães’ das seleções, jornalistas e público,que votaram entre 21 de agosto e 07 desetembro.

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Quarta-feira, 25 de outubro de 2017 PORTUGUESE TIMES Publicidade 35

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