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título: RAWWARautor: Emanuel Dimas de Melo Pimentaano: 2005
editor: ASA Art and Technology UK Limited © Emanuel Dimas de Melo Pimenta © ASA Art and Technology
www.asa-art.comwww.emanuelpimenta.net
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também conferência emFestival Música NovaMisomusicLisboa, Portugal, 2005RAWWAREmanuel Dimas de Melo Pimenta
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RAWWARemanuel dimas de melo pimenta
2005
Tudo voltado para o passado.Quando pouco antes,
tudo se orientava pelo futuro.O futuro do futuro se tornou,
definitivamente,presente.
Como alguma música.Sem princípio, meio ou fim.
Como o zapping.
Quando éramos mais novos,o mundo era mais novo do que nós.
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Nessa nova reversão sensorial,perdendo definitivamente o ponto de fuga,
as pessoas se agarram ao que já conhecem.
Esquecendo-se de que tudo o que conhecemos não nos pertence.
Quando há perda de identidade,aquilo que antecipa a violência é a
nostalgia.
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No agarrar o passado, gera-se o anti futuro,
muitas vezes ingenuamente classificado como tecnologia.De qualquer tipo.
Como se tecnologiafosse algo mais
que simplesmenteação.
Anti futuro e anti presente.
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A televisão,o rádio
e o telefonesão a pessoa sem corpo.
Indivíduo sem forma.Identidade que se traduz no passado,
tomado enquanto conteúdodo presente.
Todo o futuro está aqui e agora.Reversões sobre reversões.
Subversões.
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Para o antigo mundo mecânico,Resgatandoo conteúdo
do universo agrário,emergiram as salas de aula.O campo fechado numa sala.
Na mutação eletrônicaas salas de aula
perderam as paredesna busca do infinito prometido
pela perspectiva plana,tomando-a como conteúdo.
Tudo se tornou aprendizado,expandindo-se para todos os lugares.
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Mas o mundo eletrôniconos mergulhou numa nova revolução.
Gerando a revolução da revolução.Um ciclo sem princípio, meio ou fim.
Nasce o digital,a nanotecnologia
e os sistemas bioquímicosenquanto inteligência e comunicação.
Então,no olho do ciclone virtual,
da sala de aula restaram paredes,espalhadas um pouco por todo o lugar,
mas sem o infinito que implicaa existência do indivíduo.
Mutação lógica.
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Enquanto que o mundo oralé centrífugo,
com a atenção espalhadapor todos os lados,
como quem olha ao redor;e o mundo da escrita é centrípeto,
tudo girando em torno de algo,de um ponto de fuga,
em torno de uma especialização,de uma promessa do infinitonas suas relações uniformes,
o novo universo ésimplesmente
um vôo,numa outra dimensão.
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Tal como acontecia em Osiris,no antigo Egito,
o aprendizado passou a servoar na informação.Uma nova paideia,
criando circuitos e trajetóriasna informação.
O que antes era possível dizercom o uso da literatura,agora se torna poesia.
Seja ciência ou política.Porque o texto poético
é uma espécie de superfíciede informação,
sobre a qualpodemos simplesmente
voar.
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Ainda assim,agarrados ao que já conhecem,
muitas pessoascontinuam
voltadas para o passado.Como se tudo,
mesmo o passado,não fosse presente.
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Gradualmente,todas as pessoas do planeta
passaram a ser,de uma ou de outra forma,
e em diferentes grausdependendo da região,
escritores, editores, fotógrafos,cineastas, artistas gráficos
e assim por diante.As pequenas câmaras fotográficas
digitais,as vídeo filmadorasem alta resolução,
os micro computadores,tudo portátil,
transportável com o corpo,e as fotocópias,
os processadores de texto,
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os sistemas digitaispara some música,o zapping,
os recursos de elaboraçãode sites na Internet
e muitos outros artefatosfazem com quepraticamente
todas as pessoas tornem-secriadores.
Todos se transformam,num certo sentido,
em estetas,numa cultura
portátil.Uma nova educação
visual.
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Uma educaçãosem mestres,
feita pelo uso contínuodos sentidos,
sem objetivo específico,puro diletantismo,
puro prazer.
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Desta vez,sem Leonardo,Michelangelo,
Caravaggioou Mondrian.
Uma nova educação musical,livres de Bach,
Beethoven, Liszt,Debussy ou Anton Webern.
Uma nova estética,vernacular,
constituindo a grande médiado chamado senso comum.
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Então,a arte não mais estará,em termos definitivos,
na habilidade,mas sim na crítica da cultura,
tomando,para muito além da superfície,
o processo.
Isto é,tomando alguma face da cultura
enquanto processo,em toda a sua complexidade.
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De facto, o meio é a mensageme caberá ao artista
operar os meioscom uma nova sensibilidade estética,
que se diferenciada sensibilidade estética média,
geral.Porque para o mundo
do conhecimentomédia significasimplesmentemediocridade.
Um processo que iluminao percurso do Ocidentedesde a antiga Grécia,onde arte era technoi,
habilidade.
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Um percurso de crescenteabstração,
que esclarece o trabalhode personagens
como Mallarmé, Poe, Joyce,Merce Cunningham,Anastasi, Bradshaw,Beuys ou John Cage
entre outros.
Abstração enquantoextrair algo.
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Aqueles artistasque estão reduzidos à superfície,
ao tratamento da tecnologiana busca de efeitos estéticos
que ela pode produzir,nada mais são que emergências
da grande massadessa nova estética popular.
Pertencem,imediatamente,
ao passado.Nada mais sãoque projeções
de um entretenimento mais apurado,somente especialistas
em reconhecimento de padrões.
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Tudo acontecequando
um planeta superpopulosoem híper comunicação interativa
em tempo realtransforma o jogo.
Tudo passando a aspirara uma floresta
ou ao fundo dos oceanosonde
a lógica essencialé o jogo de soma zero.
Perdedores e ganhadores.Competição
no seu sentido vulgar.Um devorando
o outro.Um submetendo o outro.
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A derrotae a vitória.
Com a emergênciado que chamamos
vulgarmente deCivilização,
há milhares de anos,surgiu uma surpreendente
metamorfoseda Natureza,
gerando de forma intensao jogo de soma não zero,
nem ganhadores,nem perdedores.
Colaboração.Poesia.
Base fundamentalda simbiose
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em plena sublimação.Agora, com o nosso
admirável mundo novo,tudo tendenovamente
ao jogo de soma zero,em todos os lugares.
Floresta.Ganhos
e perdas.Esse é
o mundo dos espertos,da anti arte
e da grande média.Tudo se torna cultura,
em todo o lugar,do desenho dos objetos,
imagens,sons,
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publicidadeaos filmes de cinema,
à televisão.
Muitosdos maiores desastres
da Terraforam feitos
em nome de grandes maiorias.Mesmo se há protesto,
geralmenteele existe
apenas como reforçode tudo o que já existe,
enquanto estrutura.Quase nada
é crítica da cultura,não pelo conteúdo,
mas pela estratégia.
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Cultura asfixiante.
Mas,cada um de nóspode escapar,
em maiorou menor grau,
nesteou naquele momento,
à estéticada grande média,
à sua órbita.
Assim,mesmo que
por alguns breves momentos,todos podemos
ser artistas.
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Todos podemosdesconstruir
a cultura,ao menos
em algum momento das nossas vidas.Até mesmo aqueles
que pertencem ao domíniodo reconhecimento de padrões.
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Ainda assim,nesse domínio,
dos eternos conflitosde reconhecimento de padrões,
pelas vias do tudo nadanão há diferença possível.
Tudo é tudo e nada.Ser e não ser.
Cada um sendo tudoe,
simultaneamente,nada.
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Em aparente contradição,a súbita mudança
do jogo de soma não zero,para o de soma zero
como desígnio universalé uma estratégia da Natureza
para reequilibrarum planeta
cheio de pessoassem silêncio.
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Nunca tratandodo que é certo
ou do que é errado.Nem certo,nem errado.Nem bom,nem mal.
Sem julgamentos de valor.
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O nascimento do jazze do rock
suportou-se numa tradição oralatravés de uma cultura
mais vivamente literária.Quando o mundo ultrapassa
definitivamentea literatura,
tomando-a como seu conteúdo,o jazz e o rockno seu espírito
de mudança e revoluçãoquase desaparecem,
tornando-seou vulgar entretenimento
ou música de elites,fora do mercado.
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Assim,aparecem dois tipos
básicosde jazz e rock
e a música contemporânea,antes chamada de clássica,
transforma-senum preciosismo quase exótico
aos olhos da grande média.O mesmo fenômeno
acontece com a música popular.Nascida com as grandes cidades,
transforma-se em folclorepara o habitante
do mundo pós urbano.
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Em tudo o que percebemose compreendemos
há uma trama,envolvendo todos os sentidos,
todas as linguagens,ilusões,
cognição,em profundae contínua
metamorfose.
Pois perceber,tal como acontece com a memória,
nada mais éque contínua construção.
Lógica.
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Malraux defendiaque o século XXI seria
essencialmentereligioso,
ou não seria.Ele tratava de valores
enquanto conteúdos literáriosde uma determinada cultura
o mesmo que fazem,em aparente paradoxo,os grupos terroristas
do início do terceiro milênio,defendendo uma cultura
homogêneasuper opressiva.
Podres poderes.
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Mas,no underground,e como se fosse
paradoxo,o que passa a acontecer
é a redescobertado tempo livre.
Livre de estereótipos.
Pois o articuladordessa nova estética da média,
pela superfície,está livre do mundo de estereótipos
criado pela literatura.Não há limites para fotografias,
textos,sons,
imagens.
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Fotografa-se tudomas o tudo não é qualquer coisa
em especial.E o mesmoAcontece
com o ouvido.Ouvimosde tudo,
a todo o momento,nas ruas,
restaurantes,automóveis,elevadores,
cinemas,televisão.
E acontece tambémcom as estações climáticas
e com os alimentos.
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Há de quase tudo,tanto no supermercadocomo na super livraria,em qualquer momento.
Transbordamosa ordem natural do mundo.
A Internet revela-secomo um imenso arquivo
de quase tudo.Desta vez,não mais
de caráterenciclopédico,
porque não orienta-sea sua ordem é a da desordem,enquanto desdiferenciação.
Tudo possuindo valores iguais.
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Basta caçar e recolher.Toda a caça implica
criatividade.A caça aliada ao mundo
da escritaé muito mais
eficientee rápido
e dinâmico.
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Aquia lógica do consumo
é superada pela do usoenquanto atitude estética.
A agriculturapresente nas páginas dos livros
enquanto cultivode letras e sonsdá lugar à caça
de tudo.
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No caos do uso,sem princípio,meio ou fim,
tudo tende à entropia.E na entropia
não há liberdade.
Mergulhamosno inconsciente.E, por essa via,tudo se torna,
automaticamente,controle.
Que,nostalgicamente
atribuímos como culpadeste ou daquele governo,
deste ou daquelepoder.
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O mesmo acontececom ganhar dinheiro
antes, ponto focalde boa parte
da sociedade Ocidental,muda-se
em metamorfoseindiferenciável aceleração,flutuante e instável massa
de acontecimentosnuma cultura
de nano decisões.
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Tudo issoporque se trata da estratégia geral
do Sistema,sem
intençõese não de algo destacável,
departamentalizadopura volição
como nos fazia crero mundo
da literatura.
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Os especialistasem reconhecimento de padrõesfazem parte desse novo mundo,
onde não mais há liberdadeO mundo da grande média.
Pois liberdade,como aprendemos
dos antigos Gregos,implica o indivíduo,
a diferença,o livre arbítrio,e nada mais éque desenho
dos limites traçadospela própria pessoa,
pelo personagem.
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A estética do tudo,a grande média,
é,na realidade,o verdadeiro
olhar do Grande Irmãoimaterial
não enquanto metáfora,mas processo.
Olharque somos todos nós,
na condiçãode flanneurs
ou de badauds.
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Olhar que nasce juntocom dois fenômenos inéditosna história da Humanidade:
o tempo reale a gravação audio visual.
Ambosmudam a qualidade do mundo,
através da quantidade de tempoou de não tempo
não silênciodo que percebemos,
do que compreendemos.
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A rádioInaugurou
o tempo realpara o mundo tribal
em super amplificaçãouma única pessoa
passou a falar,diretamente,
a milhões de outras,produzindo
o nacionalismoem grande escala.Como um shaman,desmaterializado.
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Mas,tanto a rádio
como a televisão,descorporificam
a pessoa.É voz e imagem
sem corpo.Shaman sem mágica.
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Mudam-se as leisda Natureza.
e passamos a assumiro modelo
das Super Cordas,e o Big Bang
que tomou o ponto de fugacomo seu conteúdo,
gradualmente redefinindoo Universo
enquanto estadode espaço tempo,
de uma outra naturezaplasma.
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Aponta-se,não raramente,
o surgimento da bicicletacomo um dos fenômenos
responsáveispela invenção do automóvel.
Pois a bicicletaexigiu uma pavimentação mais
homogêneados caminhos,
tornando possívela invenção dos pneus.
Assimterá sido a televisão,
o telefonee o início da Internet
a gerar o modelodas Super Cordas.
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A Internet muda maisdo que cresce.Mais que isso,
trata-se de um meioonde todos os meios
podem integrar e mudar,continuamente.
Em alta velocidade.Aceleração.
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Para o mundo oralo que conhecemos
é o centrode tudo,
porque é assimque a audição funciona.
Quem ouve,está no centro
do seu próprio universoacústico.No centro
da sua própriacabeça.
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Para a literatura,algo externo
como o personagemé o ponto de fuga ideal.
Para quem vê,a coisa parece estar
do lado de fora.Nascimento do príncipe.
Para o virtuspotencialidade totalda nova economia
planetária,mundial,
aspirandoà impossível
ética universaleliminando todos os ethos
simplesmente não há mais centro.
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E tudose torna economia
não como redução de meios,mas enquanto implicidade,
dinâmica relação entre termos.
A história da famíliaé um bom exemplo
de como tudo isso acontece.Mundos diferentes
num mesmo espaço.Lógica.
Aquilo que conhecemosé a nossa maneira de abordar as coisas,
a nossa forma de perceber.
Mundo e revolução.