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JORNAL DE SINTRA PUBLICAÇÕESPERIÓDICAS

AUTORIZADOA CIRCULAR

EM INVÓLUCROFECHADO

DE PLÁSTICOOU PAPEL

PODE ABRIR-SEPARA VERIFICAÇÃO

POSTAL

TAXA PAGAPORTUGAL

Sintra

PROPRIEDADE: TIPOGRAFIA MEDINA, SA - ANO 81 - N.º 4060 PREÇO AVULSO 0,60 (c/ IVA) DIRECTORA: IDALINA GRÁCIO DE ANDRADE SEXTA-FEIRA, 20 DE FEVEREIRO DE 2015

SEMANÁRIO REGIONALISTA INDEPENDENTE ANTÓNIO MEDINA JÚNIOR (fundador) e JORNAL DE SINTRA galardoados com a Medalha de Mérito Municipal (Grau Ouro)

Encerra à Quinta-feira

Avenida Miguel Bombarda, 3-ATelef. 219 231 804 – 2710 SINTRA

Snack-Bar, Restaurante

Especialidadesda casa:– Arroz de Tamboril– Açorda de Marisco– Bacalhau à Apeadeiro– Escalopes à Archiduck– Bifes à Café– Arroz-Doce– Taça do Chefe

págs. 8, 9

Um pouco por todo o concelho, os festejos de Carnaval foram uma constante diária. Escolas, ginásios, associaçõesrecreativas, culturais, e desportivas organizaram desfiles, bailes e concursos. Os temas da actualidade ganharam destaqueem muitos dos corsos, trabalho genuíno de muitos voluntários que dias-a-fio, trabalharam nos melhores adereços,quadros e coreografias.

SintraA exposiçãode caméliase orquídeasdias 21 e 22

pág. 10

foto: rodrigo fidalgo

foto: ventura saraiva

Massamá / MonteAbraãoMarço o mêsda Juventude

pág. 3

AlmoçagemeNovo musicala partirde 21 defevereiro

pág. 10

SociedadeEspaçosde ApoioAdministraçãoCentral e Local

pág. 16

Desporto / FutebolDistritalSportingde Lourelnas meias-finaisda Taça AFL

pág. 11

Carnaval do M.T.B.A.e de Montelavar/Pêro Pinheiromarcam pontos na tradição concelhia

Odrinhas3.º Encontrode Corosno Museudia 21, 15h.

pág. 10

2 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 20 DE FEVEREIRO DE 2015

HISTÓRIA LOCAL

m 25 de Julho de 1785 Joãode Sousa Carvalho, res-ponsável pela Capela doPalácio da Bemposta subs-tituía David Perez nas

O Apogeu de Queluz: a edificaçãodo Palácio Nacional e a vinda da corte (III)Nuno Miguel Jesus*

Efunções de músico da corte . A suaestreia em Queluz foi magnífica,tendo maravilhado a assistênciacom a forma como dirigiu o coro devozes italianas que nesse diaactuou na Sala das Serenatas noPalácio. Terminado o concerto aassistência ainda mais surpreendidaficaria com uma actuação por parteda rainha e das duas infantas, queentoaram uma ópera improvisada ealguns libretos.De início apenas assistiam às festasda corte todo o pessoal que fre-quentava o paço real, os clérigos,padres confessores e secretários deEstado, entre outros. A excepçãoaconteceu quando o representantedo governo inglês Kennoutt,ministro de William Pitt , a convitedo próprio Marquês de Pombal, quedesejava manter boas relaçõescomerciais com o governo britânico,foi convidado a assistir a uma dasfestas que se realizavam no Verãono Palácio. Esta decisão levou a que,para evitar problemas diplomáticoscom as restantes legações, se pas-sassem a convidar todos os repre-sentantes e legações diplomáticasestrangeiras em Portugal.Assim, desde os representantes doReino Unido, passando por Nápo-les, por França, pelas provínciasalemães e prussianas, para citarapenas alguns, todos passaram aassistir às festas em Queluz. Algunsescritores e viajantes como o inglêsWilliam Beckford, que escreveumuito sobre a zona de Sintra, passa-ram por Queluz nestas ocasiões,deixando delas alguns depoimentosbem curiosos.Do reinado de D. José chega-nosum curioso depoimento de uma au-dição de Il Parnaso Confuso, óperade Mestásio musicada por Gluck.Dirigida pelo já muito idoso DavidPerez-quase cego à data da reali-zação do evento –, contou com apresença de inúmeras individua-lidades, como o núncio apostólicoConti, os clérigos e cardeais que demanhã haviam recitado e coadjuva-do na celebração litúrgica em honrado monarca, os infantes e infantas,D. Carlota Joaquina, D. Maria Fran-cisca, D. Mariana Josefa, o futuropríncipe consorte D. Pedro III, todosocupando um estrado de madeira,previamente colocado, para que afamília real pudesse assistir comtodo o conforto à representação.Não dispondo desta regalia, todo ocorpo diplomático e demais figurasda corte acomodavam-se como

foto: wikipédiaInterior do Palácio Nacional de Queluz

podiam desde o estrado até às por-tas que davam acesso ao corredor:o mestre de sala D. Antão de Alma-da, o conde de Rezende, o conde deSoure, o Conde do Redondo, obispo de Penafiel, Frey José Mayne,D. Frei Ignácio de são Caetano, FreiMathias da Conceição, o desembar-gador do paço José Alberto Leitão,Pedro José da Silva Botelho,Estêvão Pinto de Moraes Sarmento,Miguel Franzini, Felicianno Mar-ques Perdigão, António Dominguesdo Paço, João Lucas de Barros.Acomodando-se como podiam domeio ao fundo da sala, e procurandonão desfalecer nem cair durante oespectáculo-uma vez que nuncademoravam menos de 2 a 3 horas asrepresentações e era difícil aguentartanto tempo de pé - encontravam-se individualidades das Ciências,Artes, Letras, do Direito, da Musica,da Medicina, como o Dr. Manoel daSilva Moreira Paisinho, FeliciannoAntónio de Oliveira, António JoséSoares, Pedro Alvellos, ManuelConstâncio, o responsável pelaestatuária Machado, FranciscoVieira, e o Beneficiado Vaz Velho.Alguns representantes dos meiosmilitares como o marquês deTancos, Macklean, os príncipes deReuss e de Mecklemburg, o condede Oyenhausen, o major Bernan, osjuristas B. José Nunes CardosoGeraldes, João Xavier Telles eGonçalo José da Silveira Preto, ladoa lado com José Isidoro Olivieri,Domingos Vandelli, Thomás Gonza-ga, J. Basílio da Gama, João Xavierde Mattos, Nicolau Tolentino,António Ribeiro dos Santos, JoséAnastácio da Cunha, Paulino Cabral

e o antigo membro do paço real oPadre Vaz , estavam também pre-sentes. Por último, acomodando-seno vão da escada, José Seabra daSilva, D. Luiz da Cunha, Martinhode Mello e Castro, D. Frei Manueldo Cenáculo e João Pereira Ramos.Todos conversam alegremente ediscutem as últimas notícias antesda orquestra começar a tocar. A umgesto do rei, D. José, todos cessamas suas conversas e fazendo-sesilêncio por completo, começava aópera, que terminaria com um fogode artifício monumental nos jardinsdo palácio.A morte de D. José vem interrompermomentaneamente o ambientefestivo em Queluz, que rapidamentese retoma com a subida de sua filha,D. Maria I, ao trono. Foi aqui quese celebraram os 19 anos do infanteD. José, seu filho falecido preco-cemente.Também D. João VI daqui partia paraLisboa rumo ao Brasil, antes dainvasão de Junot em 1807. Foi estemonarca quem em 1769 ordenarianovas captações de água e a ligaçãode uma conduta das Minas deCarenque para abastecimento detoda a zona envolvente.Mas Queluz assiste ainda acerimónias de carácter protocolar.Dos reinos do norte da Europa, dosvários reinos que compunham entãoa Itália, passando por França,Holanda, Malta, Batávia (Indoné-sia), o reino do Volta (Burkina Fasoactual), a Rússia, a Prússia, deInglaterra, dos longínquos EstadosUnidos da América, passando aindapor diversos núncios apostólicos,várias são as embaixadas recebidas

no Palácio, fosse para apresentaçãode felicitações e cumprimentos querpara a apresentação de credenciaisdiplomáticas.Seria também no palácio quenasceriam e viveriam os primeirosanos da infância os futuros D. PedroIV e D. Miguel. O primeiro recordariasempre o tempo de alegria e correria,entre os aios e as aias, no palácio,lugar de paz, tranquilidade, ar puro,que procurará novamente a fim dese restabelecer de uma tuberculosecontraída aquando do cerco doPorto. Morrerá no mesmo quartoonde, muitos anos antes, sua mãe odera à luz. Aí será acompanhado porsua filha, D. Maria II, que o assistenos últimos momentos. Queluz foratambém a última residência darainha D. Maria I, que morreria de-mente.D. João VI chegará mesmo a elevarQueluz a vila, decisão que a sua pre-cipitada fuga para o Brasil invia-bilizará por falta de ratificaçãooficial.Com a chegada do exército napo-leónico, Junot elege para quartelgeneral o Palácio Nacional, ondepassará a residir juntamente com afamília até 1821, altura em que forçasanglo-lusas expulsam as forçasfrancesas de território nacional.Segundo acreditam alguns, terápensado fazer de Queluz umaresidência para Napoleão, o que nãose concretizará.

Orientação Bibliográfica:BARBOSA, Inácio Vilhena de;Queluz, o Palácio e a Quinta, inArchivo Pittoresco, volume VI, VSérie, 18631

BONIFÁCIO; Maria de Fátima, D.Maria II, colecção Reis de Portugal,volume XXVII, Lisboa, Círculo deLeitores, 2006COSTA, Fernando Dores, e PEDREI-RA, Jorge, D. João VI, colecção Reisde Portugal, volume XXVII, Lisboa,Círculo de Leitores, 2006FERREIRA, Maria de Fátima Sá eMelo, e LOUSADA, Maria Alexan-dre, D. Miguel, colecção Reis dePortugal, volume XXIX, Lisboa,Círculo de Leitores, 2006GARRETT, Engenheiro FranciscoLancastre de Almeida, Resenha deQueluz e Arredores, Junta deFreguesia de Queluz, 2ªedição, 1993(1984)GUEDES; Natália Brito Correia, OPalácio dos Senhores do Infantadoem Queluz, Livros Horizonte,Lisboa, 1971LOURENÇO; Maria Paula Marçal,D. Pedro II, colecção Reis dePortugal, volume XXIII, Lisboa,Círculo de Leitores, 2006MONTEIRO; Nuno Gonçalo; D.José, colecção Reis de Portugal,volume XXV, Lisboa, Círculo deLeitores, 2006PEREIRA, J. F. (coord), Dicionárioda Arte Barroca em Portugal,Presença, Lisboa, 1989PIRES, António Caldeira; Históriado Palácio Nacional de Queluz,colecção Subsídios para a Históriada Arte, nº14 Coimbra, Imprensa daUniversidade, 1924-1926RAMOS; Luís de Oliveira, D. MariaI, colecção Reis de Portugal, volumeXXVI, Lisboa, Círculo de Leitores,2006Resende, Marquês de; Descripçãoe Recordações Históricas do Paçoe Quinta de Queluz, in O Pano-rama, volume XII, Lisboa, 1855SANTOS, Eugénio dos, D. PedroIV, colecção Reis de Portugal,volume XXVIII, Lisboa, Círculo deLeitores, 2006SEQUEIRA, Gustavo de Matos,Queluz: Monografia Histórica eArqueológico-Artística, colecçãoMonumentos de Portugal, Porto,Litografia Nacional, 1932SERRÂO, Joel (dir.), Dicionário deHistória de Portugal, volumes III eV, Figueirinhas, Porto, 1990SILVA, Maria Beatriz Nizza da; D.João V, colecção Reis de Portugal,volume XXIV, Lisboa, Círculo deLeitores, 2006

* Licenciado em História pelaUniversidade Lusófona.Mestre em

Espaço Lusófono e RelaçõesInternacionais pela mesmaUniversidade. Investigador

1 De acordo com as informaçõesrecolhidas na Hemeroteca Digital.Também as informações do jornal OPanorama foram colhidas na mesmafonte

3JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 20 DE FEVEREIRO DE 2015

SOCIEDADE

DIRECTORAIdalina Grácio de Andrade (TE-712)[email protected]

REDACÇÃOPaulo Aido (CPJ n.º 2455)Bernardo de Brito e Cunha (CPJ n.º 2211)Graça PedrosoCulturaFilomena Oliveira, João Cachado, Luís Martins,Sérgio Luís de CarvalhoOpiniãoJoão CachadoJosé Jorge LetriaPoder Local / ReformaAdministrativaLuís GalrãoDesportoAntónio José, Ventura [email protected]

Telef. 21 910 68 31 / 30Telef. 21 924 62 00 (alternativo)Telem. 96 243 14 18Telefax: 21 910 68 [email protected]

GRAFISMOJosé Manuel Figueiredo

PAGINAÇÃOPaula [email protected]

LOJA / COMERCIAL / PUBLICIDADEMama Seidi (Loja)[email protected]. 21 910 68 30 (Loja)Telef. 21 924 62 00Telefax: 21 910 68 38

ASSINATURASMama SeidiTelef. 21 910 68 [email protected]érie de 25 números (7,55 euros)Série de 50 números (15,10 euros)Série de 50 números - Estrangeiro (20,00 euros)Preço avulso (0,60 euros)

JORNAL DE SINTRATIPOGRAFIA MEDINA SAAv. Heliodoro Salgado, n.º 6, 2710-572 SINTRAwww.jornaldesintra.com

Impressão na Empresa GráficaFunchalense, SAMorelena - Pero Pinheiro

PROPRIETÁRIO E EDITORTIPOGRAFIA MEDINA, S.A.COM O CAPITAL SOCIAL DE 50.000,35 EurosNIPC - 501087036 - Conselho de Administração:Idalina Grácio de Andrade, Maria MadalenaAlegre Miguel.Mesa da Assembleia Geral – Francisco HermínioPires dos Santos e Vanessa Alexandra LopesSilvestre.Detentores de mais de 10% do capital daempresa – Idalina Grácio de Andradee Veredas – Cooperativa Cultural de Sintra CRL.

REGISTO N.º 100128Tiragem média: 6.000 exemplaresDepósito Legal n.º 371272/14

Os artigos assinados são da responsabilidadedos seus autores. As opiniões expressas nosmesmos não são, necessariamente, a opinião dadirecção e da redacção.

JORNAL DE SINTRA

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESADA IMPRENSA REGIONAL

SINTRAC Â M A R A M U N I C I P A L

VICE-PRESIDÊNCIA

PUB. JORNAL DE SINTRA, 20-2-2015

MUNICÍPIO DE SINTRA

AVISO

Rui José da Costa Pereira, Vice-Presidente da Câmara Municipal de Sintra, ao abrigoda competência constante da alínea t) do n.º 1 do artigo 35.º, em conjugação com osn.º 1 e 2 do artigo 56.º, da Lei n.º 75 de 12 de setembro de 2013, em conformidadecom o Despacho n.º 10-P/2014 e nos termos dos artigos 8.º, n.º 2, alíneas a) a i) doRegulamento de Atribuição do Selo de Qualidade® ao artesanato produzido noMunicípio de Sintra, torna público que por despacho do signatário de 23 de dezembrode 2014 se encontra aberto o procedimento de candidaturas e condições dasmesmas, para o ano de 2015, cujos termos e formulários se encontram disponíveispara consulta, através da afixação nos locais de estilo, bem como na página daCâmara Municipal de Sintra em www.cm-sintra.pt.

Paços do Município de Sintra, em 10 de fevereiro de 2015.

O Vice-Presidente da Câmara Municipal de Sintra

Rui Pereira

O Bloco de Esquerda de Sintra realizou sábado, dia 15, nabiblioteca de Queluz, a apresentação da petição “Portugaldiz não ao tratado orçamental”. A recolha de assinaturas irádecorrer em Fevereiro e Março, estando previstas algumasiniciativas em locais de grande concentração de pessoas portodo o concelho.Convidado pela estrutura bloquista para apresentar as razõesda petição, Luís Fazenda começou por esclarecer que oTratado Orçamental mais não é que ” uma ferramenta paraperpetuar a política conservadora e de austeridade, pelaimposição da diminuição das despesas dos Estado”,sobretudo em áreas como a da saúde, educação ou oinvestimento público, permitindo desta maneira a redução dacarga fiscal das empresas, “com benefícios acrescidos aosgrupos económicos de maior dimensão”.Os cidadãos e cidadãs são os grandes prejudicados destasmedidas uma vez que “além de serrem privados de importantesfunções sociais que o estado garante, são também confronta-dos com o aumento de impostos indirectos” tais como o IVAe as novas taxas, que visam “compensar medidas como, porexemplo, o corte no IRC que o actual governo implementounum dos períodos de maior crise que o país enfrenta”.Uma das questões colocadas foi o porquê do Grupo

Parlamentar do Bloco não propor a desvinculação do tratado.Fazenda esclareceu que “a Assembleia da República não tempoderes para tal decisão, pode apenas pressionar o governopara que o faça”, acrescentando que “essa é também a razãopela qual a petição defende a aprovação de uma recomendaçãoao governo para que este conduza um processo dedesvinculação do Tratado”.No final da sua intervenção, deixou uma mensagem muitoclara aos e às presentes, bem como a quem venha a assinar apetição: “sabemos que o Tratado foi aprovado pelos partidosdo chamado “arco da governação”, PS, PSD e CDS, e queestes dificilmente mudarão a sua posição. Mas ao reuniralguns milhares de assinaturas na rua, o Bloco quer ampliaras vozes daqueles que, na Assembleia, defendem a exigênciade novas regras para a União Europeia, a mesma exigênciaque o povo grego fez nas urnas e que o governo do Syrizaprocura tornar possível”.

Fonte: Bloco de Esquerda

QueluzBloco discute austeridadepermanente

O executivo da junta de fre-guesia de Algueirão-MemMartins visitou no passadosábado, dia 14, a Tapada dasMercês, juntamente com aAssociação de Moradoreslocal.Durante mais de três horas, ogrupo de trabalho caminhoupela localidade e o executivoteve oportunidade de visitare anotar os pedidos e recla-

Autarcas de Algueirão-Mem Martinsvisitam Tapada das Mercês

Aspecto da visita dos autarcasmações da associação de mo-radores. Entre os vários pedi-dos registados, destacam-sea necessidade de requalificarpasseios e estradas, reforçara segurança em determinadaszonas identificadas, reforçaros transportes públicos juntoà estação, podar árvores ecriar de espaços de lazer.A visita serviu ainda para co-nhecer os objectivos do pro-

jecto Ponto de Troca – LojaSolidária, que está situada naRua Fernando Lopes Graça,e que tem sido um sucesso.Desta visita saiu ainda a pro-messa de a junta de freguesiae a associação de moradoresda Tapada das Mercês conti-nuarem a trabalhar em con-junto, com vista à melhoria decondições de vida dosmoradores da localidade.

Em Março a UFMMA organiza um mês da Juventudedestinado aos jovens. A escolha do mês de março passa pelofacto que este mesmo continua associado aos jovens sendoque no dia 28 de março se celebra o dia mundial da juventude.Será um mês dedicado aos mais jovens apostando na edu-cação, cultura, solidariedade social, em actividades des-portivas, nas artes musicais, plásticas e teatrais.Serão sete dias dedicados aos jovens durante este mês. Amaior parte das actividades decorrem aos fins-de-semana umavez que as mesmas não se poderiam sobrepor ao horárioescolar.

União das Freguesiasde Massamá e Monte Abraãoorganiza o Mês da Juventudede 4 a 29 de março


SOCIEDADE

Foi aprovada em reunião decâmara, realizada no dia 10,a proposta de Classificaçãocomo de Interesse Municipalos Conjuntos de Árvores eSítios em quatro zonas deSintra.Depois de um exaustivo le-vantamento do arvoredo,realizado em colaboração coma Associação de Defesa doPatrimónio de Sintra, a pro-posta de interesse municipal,de sítios e conjuntos de ár-vores em Sintra abrangequatro zonas.Assim, árvores de quatro zo-nas na Vila de Sintra vão serclassificadas como de inte-resse municipal, na zona daVolta do Duche e zona adja-cente, zona do Centro Histó-rico, zona da Alameda dosCombatentes da GrandeGuerra (Jardim da Correntezae envolventes), e zona do Lar-go D. Fernando II (Largo daFeira de São Pedro).Desta forma, conjuntos de ár-vores e sítios classificados deinteresse municipal passam aconstituir um património deelevado valor ecológico, pai-sagístico, cultural e histórico.

Sintra classifica árvores de interesse municipal

foto: js/arquivo

EDITAL N.º 318/2014

BASÍLIO ADOLFO DE MENDONÇA HORTA DA FRANCA, PRESIDENTE DA CÂMARAMUNICIPAL DE SINTRA.FAZ PÚBLICO QUE, por deliberação camarária tomada em reunião de Câmara de 07 de outubrode 2014, foi deliberado que, de acordo com o projeto aprovado “Construção da Estação Elevatóriade Almornos/Fonte da Aranha”, que faz parte do plano de actividades dos SMAS – Sintra, seránecessário dar conhecimento que se irá proceder à construção de uma Estação Elevatória no prédiorústico particular, em que os últimos proprietários conhecidos, quer pelo Serviço de Finanças, querpelas Conservatórias do Registo Predial do Concelho de Sintra, são os abaixo indicados.De acordo com o Código das Expropriações, artigo n.º 11.º, n.ºs 4 e 5, vai ser pedida DECLARAÇÃODE UTILIDADE PÚBLICA PARA EXPROPRIAÇÃO da parcela infra mencionada, ficandonotificados os respectivos proprietários, arrendatários, ou, a qualquer título, possuidores dosterrenos, para, no prazo de trinta dias, dizerem o que se lhes oferecer sobre a proposta apresentada,podendo a sua contraproposta ter como referência o valor que foi determinado em avaliaçãoefetuada pelo perito da sua escolha, cujo processo e plantas de localização se encontram paraconsulta nos SMAS de Sintra – Avenida Movimento das Forças Armadas, n.º 16, na Portela deSintra.Prédio inscrito na matriz sob o artigo n.º 79.º, Secção DD, da União das Freguesias de Almargem doBispo, Pêro Pinheiro e Montelavar, propriedade de Maria Elza de Jesus Pinto Zellhoffer, HansZellhoffer e Celso de Jesus Bento Pinto Dias.Cumpra-se como nele se contém.Para conhecimento público e para constar, se lavrou o presente Edital, que nos termos da lei, vai serfixado nos lugares públicos do costume.

Sintra, Paços do Município, 01 de dezembro de 2014.

O Presidente da Câmara Municipal,

Basílio Horta


PRESIDÊNCIA


PRESIDÊNCIA

EDITAL N.º 319/2014

BASÍLIO ADOLFO DE MENDONÇA HORTA DA FRANCA, PRESIDENTE DA CÂMARAMUNICIPAL DE SINTRA.FAZ PÚBLICO QUE, por deliberação camarária tomada em reunião de Câmara de 07 de outubrode 2014, foi deliberado que, de acordo com o projeto aprovado “Construção do ReservatórioMorelena”, que faz parte do plano de actividades dos SMAS – Sintra, será necessário darconhecimento que se irá proceder à construção de um reservatório, no prédio rústico particular, emque os últimos proprietários conhecidos, quer pelo Serviço de Finanças, quer pelas Conservatóriasdo Registo Predial do Concelho de Sintra, são os abaixo indicados.De acordo com o Código das Expropriações, artigo n.º 11.º, n.ºs 4 e 5, vai ser pedida DECLARAÇÃODE UTILIDADE PÚBLICA PARA EXPROPRIAÇÃO da parcela infra mencionada, ficandonotificados os respectivos proprietários, arrendatários, ou, a qualquer título, possuidores dosterrenos, para, no prazo de trinta dias, dizerem o que se lhes oferecer sobre a proposta apresentada,podendo a sua contraproposta ter como referência o valor que foi determinado em avaliaçãoefetuada pelo perito da sua escolha, cujo processo e plantas de localização se encontram paraconsulta nos SMAS de Sintra – Avenida Movimento das Forças Armadas, n.º 16, na Portela deSintra.Prédio inscrito na matriz sob o artigo n.º 14.º, Secção N, da União das Freguesias de Almargem doBispo, Pêro Pinheiro e Montelavar, propriedade da Sociedade denominada Marivipar – GestãoImobiliária, S.A.Cumpra-se como nele se contém.Para conhecimento público e para constar, se lavrou o presente Edital, que nos termos da lei, vai serfixado nos lugares públicos do costume.

Sintra, Paços do Município, 01 de dezembro de 2014.

O Presidente da Câmara Municipal,

Basílio Horta

PUB. JORNAL DE SINTRA, 20/02/2015 – 2.ª PUBLICAÇÃO PUB. JORNAL DE SINTRA, 20/02/2015 – 2.ª PUBLICAÇÃO


SOCIEDADE

Apoteose final com o início do Baile da Rainha

Condes da Varzea eleitos Reis Caracolinos até 2016

Crianças constituíram a maioria dos concorrentes

Juri que teve em mãos a eleição dos reis caracolinos

Eleição dos Reis Caracolinos em São Pedro de Sintra

“Condes da Várzea” os novos monarcas até 2016Ventura Saraiva

A

fotos: ventura saraiva

presentados a con-curso com o nomede “Os Condes daVárzea” o par demonarcas concor-

Helena Teixeira de 24 anos, e Bruno Santos, de 22, oriundos da Tapada das Mercês, apresentaram-se a concurso no famoso “Baile da Rainha”promovido pela Sociedade Filarmónica “Os Aliados” no passado dia 13 (sexta-feira) na sede da colectividade em São Pedro de Sintra, e foram oseleitos do júri para o “reinado caracolinho” até ao Carnaval de 2016.

reu para “dar sangue novo aoevento” que apelidam de“fundamental na cultura car-navalesca de Sintra”. No to-tal, apresentaram-se cerca detrês centenas de candidatos,na sua maioria muito jovens,um contributo importante deescolas da localidade, aindade uma creche, que decidiramassim mobilizar os encarre-gados de educação para par-ticipar na iniciativa de formaa não deixar “cair” a tradiçãoque este ano por ausência deapoios esteve em risco denão se realizar. A noite fria desexta-feira, em conjunto coma instabilidade das condiçõesatmosféricas, com previsãode chuva, afastou potenciaiscandidatos e também maispúblico, que ainda assim en-cheu a sala principal da quasecentenária colectividade. Odesfile, com saída da EscolaPrimária de São Pedro, fez-sesem problemas e já os pon-teiros do relógio caminhavampara as 23h00, quando a guar-da-de-honra dos BombeirosVoluntários de São Pedro deSintra anunciava com os tam-bores e trompetes, a chegadada caravana de monarcas.Depois do desfile pela passa-deira vermelha, os candidatossubiram ao palco, enquantoo júri, liderado por Eduardo

par número 15, os “Condesda Várzea”, Helena Teixeira, eBruno Santos. Depois de co-roados pelos monarcas ces-santes, Agostinho Botelho, eNatália da Costa, desceram aligeira escadaria do palcod’”Os Aliados” para abriremo já afamado, Baile da Rainha,sob grande ovação e entu-siasmo de toda a assistência.

«Uma honraorganizar um eventoquase centenário»Rui Martins, presidente dadirecção da SF “Os Aliados”mostrava-se optimista quan-to ao sucesso da edição des-te ano, apesar da falta deapoios oficiais e particulares.Ao JS, sublinhou que «é umahonra para esta colectividadejuntar a família caracolinanum dos principais eventosorganizados ao longo do ano,um evento quase centenário.Este ano temos uma grandeparticipação de crianças, oque é muito bom, porque nosdá garantias que a tradiçãonão venha a morrer, numatransmissão de pais para fi-lhos, como sempre ambicioná-mos», concluiu.

«Um trabalhoassociativo que é derelevar e para apoiar»Presidente da União de Fre-

guesias de Sintra-Santa Ma-ria e S. Miguel, São Martinho,São Pedro de Penaferrim,Eduardo Casinhas tem sidouma presença constante nasiniciativas de “Os Aliados”.Enquanto autarca, adiantouque para a UF, «esta colectivi-dade tem realizado um traba-lho associativo que é de rele-var e apoiar, nomeadamentea escola, a banda de música ea formação de novos intérpre-tes». Quanto ao Baile da Rai-nha, e eleição dos reis caraco-linos, Eduardo Casinhas en-fatizou a “forte tradição sa-loia” da iniciativa, convidan-do todas as pessoas a “par-tilharem do esforço dos diri-gentes da colectividade, paraque estas tradições não sepercam. Quanto ao apoio daUnião de Freguesias, o autar-ca garantiu que «já aprová-mos o regulamento ondeestas iniciativas se vão enqua-drar e que nós com todo ogosto vamos apoiar. Não sóesta, mas com todas as outrasda freguesia, e por isso játivemos reuniões com maisde quarenta associações paraque apresentem os seusprojectos com vista a umadistribuição mais justa. Odinheiro é “finito” e por issotemos que decidir muito bema sua aplicação, beneficiandoaquelas colectividades quevemos crescer e que nãopodem desaparecer por faltade apoio», rematou.

Casinhas, presidente da Uni-ão de Freguesias de Sintra,decidia os melhores em cada

categoria. Ana Miguéis e Tia-go, foram eleitos os “prínci-pes caracolinos” e na deci-

são mais aguardada de todaa sala – a escolha dos novos“reis caracolinos”– recaiu no


SOCIEDADE

José Jorge Letria

O

OPINIÃO

livro de memórias de Iva Delgadosobre a sua relação com o Ge-neral Humberto Delgado, seu pai,publicado na data em que seassinalou a passagem do 50ºani-versário do seu assassinato e da

DUAS MEMÓRIAS QUE NOS MOTIVAM

sua secretária por uma brigada da PIDE, emEspanha, mesmo junto à fronteira comPortugal, constitui mais um importantecontributo da historiadora e combatentecívica para que permaneça viva a memóriade quem tanto lutou e sofreu no combatepelo triunfo da liberdade e da democraciaem Portugal.A leitura do livro, profusamente ilustradocom fotografias até agora desconhecidas ecom cartas da correspondência familiarajuda a reconstituir uma época há muitopassada, a vida de Lisboa, mas também oshábitos quotidianos de um oficial quesempre se regeu por princípios e valoressólidos e pela convicção, reforçada nostempos vividos nos Estados Unidos eCanadá de que seria possível dar aosPortugueses uma vida mais digna, maisigualitária e mais livre.A batalha travada por Humberto Delgadoem Junho de 1958 e que culminou com oroubo pela ditadura de Salazar do justoresultado que representaria uma profundamudança na vida política portuguesacustou-lhe anos de exílio, no Brasil enoutros países, uma verdadeira eengenhosa perseguição internacional e, porfim, através de uma acção conspirativa comcrueldade e êxito a destruição da sua vida eda secretária que tão dedicadamente oacompanhou até ao momento da morte.Durante esses anos, Delgado esteveimpedido de conviver com a sua família edesignadamente com a sua filha Iva quetanto trabalhou nos materiais políticos dasua campanha presidencial e nosdocumentos que entretanto foi produzindoe fazendo circular.Humberto Delgado, que na juventudechegou a ter proximidade com o regime deSalazar e que serviu em vários domínios,designadamente no diplomático, com aconvicção de estar a dar o melhor de si parao prestígio e modernização de Portugal eraum homem de bem, um homem de princípiosa quem o direito à mudança política foinegado porque a ditadura, além de o terprivado do salário, não admitia sequer aexistência de vozes discordantes.Este livro acabado de editar é um poderosotestemunho pessoal e político em que amemória de Iva Delgado é o pilar central,mas é também o retrato vivo e sensível deum homem que, entrando na galeria dosheróis nacionais, bem merece o lugar queocupa no Panteão Nacional e o respeito eadmiração que sucessivas gerações nutrempela coragem deste alguém que caminhoupara a morte de cabeça erguida e peito dadoàs balas do inimigo, para demonstrar quenenhuma voz silenciaria a sua, porque eletinha razão e os ventos da Históriasopravam a seu favor e do seu exemplo.É também o livro de amor de uma filhanascida em 1940, que se recorda de passearcom o pai e do aconchego da sua mão fortee macia, sabendo que essa recordação émais forte que os crimes da PIDE contra aliberdade, porque nada a pode silenciar oudestruir.Na firmeza do seu combate, HumbertoDelgado foi, para muito gente, um homem

gerador de desassossego, porque nuncase afastou do rumo traçado em nome doinadiável combate pela liberdade. Sabia quecaminhava para a morte e sabia também queessa morte seria a confirmação da justezade um ideal que Salazar nem mesmo á forçade balas conseguiria destruir, aniquilar.A publicação deste livro deve ser tambémuma oportunidade para se homenagear IvaDelgado por uma vida dedicada àpreservação da obra e do exemplo cívicode seu pai, grande combatente pelaliberdade que ainda hoje pode inspirar asnovas gerações num combate que nãocessa com a conquista de novas maioriaspolíticas.Nascido em 1906, Humberto Delgadomorreu quando tinha ainda muito tempo devida para prosseguir com o seu combate. Otempo e as intrigas que sempre oenvolveram foram-no isolando e, 50 anosapós o seu assassinato, pode dizer-se quenunca a força do seu nome foi tão evidentee mobilizadora. A verdade é que a passagemdo cinquentenário do crime da PIDE foiassinalada com muito menos pujança ebrilho do que merecia. E o certo é quemerecia muito mais, em nome de tudo o queo General Sem Medo nos quis dar, de olhospostos num Portugal que acreditava estarao nosso alcance. Não teve a possibilidadede ver o 25 de Abril triunfante, mas foi,seguramente, um dos seus grandesinspiradores, com a firmeza do seu ideallibertador que não chegou para fazer sair atempo dos quartéis os militares que tinhamnas mãos e nas armas a certeza da mudançainadiável. Lembrar Delgado continua a seruma vénia sentida e sofrida ante o desejocolectivo de uma sociedade muito maisjusta, livre e solidária.Dias antes, lamentou-se a perda de José daPonte, compositor, músico e administradorda Sociedade Portuguesa de Autores, queserviu com dedicação e criatividade até queuma doença prolongada o afastou do localde trabalho e dos sonhos que desejava vermaterializados. Conheci-o bem, fui seuamigo, acompanhei a sua luta e a suaresistência contra a adversidade etestemunhei a forma como, sendolicenciado em História, se empenhou narealização de um Mestrado que não tevevida bastante para concluir. Foi autor decanções como “Lusitana Paixão” que, navoz de Dulce Ponte, venceu o o FestivalRTP da Canção e representou Portugal naEurovisão com grande prestígio edignidade.O homem dos “Salada de Frutas” era umprofundo conhecedor dos desafiosimpostos pelas novas tecnologias e umcompetente defensor da moderna e efectivapreservação nacionaldo direito de autorcom uma legislação nacional adequada.Partiu a poucos dias de completar 60 anosde vida, deixando amigos e admiradores elevando a SPA a ter o propósito de criar umprémio anual para distinguir jovenscriadores musicais, tarefa que tanta atençãoe energia dele exigiu durante anos.Foi um trabalhador, um autor inspirado eum combatente pelos legítimos einalienáveis direitos de quem cria,demonstrando que, por trás de cada obra,existe pelo menos um autor. Quando o seucorpo desceu à terra em Silves, sua terranatal, a vida cultural e artística portuguesaficou mais pobre e mais exposta aos muitosperigos que a cercam e perigosamenteassediam. O seu exemplo continuará a darfrutos.

Prémios Córtex 2015 – Festivalde Curtas Metragens de Sintra

oi na cerimónia de encerramento da5ª edição do Festival Córtex, que serealizou dia 15 de fevereiro, às 18h,no Centro Olga Cadaval, em Sintra,que se anunciou os filmes vence-

Coisa de Alguém, de Susanne Malorny

Fdores do Festival.O júri, composto pelo realizador ManuelMozos, a atriz Margarida Vila-Nova, o atorFilipe Vargas e a atriz e deputada Inês deMedeiros, escolheu “Coisa de Alguém", deSusanne Malorny, como melhor filme daCompetição Nacional. "Este prémio vai paraum primeiro filme de um realizador queconsegue tornar-se invisível no quotidianoreal e daí reconstruir um espaço humano semnunca pôr de lado o humor que o lado trágicode uma perda pode dar", afirma o júri.O júri atribuiu o prémio da competiçãointernacional a um filme "onde o olhar práticoe a sensabilidade na mise-en-scene e direçãode atores se destaca, esse filme é "Mur", de

Andra Tévy."Foram ainda atribuídas duas mençõeshonrosas ao filmes “Fúria”, de Diogo Baldaise a curta de animação “Três Semanas emDezembro”, de Laura Gonçalves.Na secção Mini-Córtex, filmes destinados aopúblico infantil, foi premiado a curta deanimação “Foi o Fio”, da realizadora PatríciaFigueiredo. José Jorge Duarte e a professoraFilipa Gonçalves de uma escola do ensinobásico de Sintra, e um aluno da sua instituiçãoforam o júri desta secção.Nesta edição do Córtex, também o públicoteve a possibilidade de votar. “Não são favas,são Feijocas”, um documentário de TâniaDinis, ganhou assim o Prémio do Público.Os diretores do Córtex, José Chaíça e MichelSimeão, anunciaram ainda as datas para apróxima edição, que se vai realizar de 25 a 28fevereiro de 2016.

O almoço de convívio alusivo ao 14.ºAniversário da Associação de Idosos Pensio-nista e Reformados do Mucifal. realizou-seno dia 19 com comparência de muitoassociados e amigos.Nada faltou, boa disposição, alegria, bom

Associação de Reformados do Mucifalfestejam 14.º aniversário

repasto e para terminar uma sessão de fados.Está de parabéns a Associação, pois aocontrário de muitas do género, a do Mucifalestá bem viva e muito enérgica.

Fonte: Notícias de Colares


OPINIÃO

Sintra,Cultura em 2015,expectativa moderada [II]

al como oportunamenteanunciado, continuo hojea série de artigos iniciadaem 23 de Janeiro, para mecircunscrever ao Festival

João Cachado

Tde Sintra 2015. Como terão opor-tunidade de verificar, para minhaprópria comodidade, e com o pro-pósito de justificar os comentáriose ideias a partilhar, apresentareiexcertos de artigos que oportu-namente subscrevi, todos publi-cados no Jornal de Sintra.O enquadramento da edição doFestival deste ano não pode deixarde radicar na cerimónia que tevelugar no Casino de Sintra, numa dassalas do MU.SA, em 6 de Junho de2014, ou seja aquando da apre-sentação da sua 49ª edição. Naquelaocasião, o Senhor Presidente daCâmara, Dr. Basílio Horta, obrigadoà referência do redondo e jubilarquinquagésimo evento, anunciou-o em termos de tal modo entu-siásticos que a todos nos surpre-enderia.Porque importa recordar, passo acitar os dois parágrafos do artigoem que me referi à circunstância:“(…) Finalmente, uma promessa quetem foros de compromisso públicodo maior realce. Com a satisfaçãoque se lhe adivinha por poderconcretizar tão auspicioso anúncio,o senhor Presidente da Câmara,informou e, perante a insistência deAdriano Jordão, confirmou que, em2015, por ocasião da sua quinqua-gésima edição, o Festival de Sintravai ter meios especiais para poderapresentar uma programação dignade Salzburg!... Nem mais nemmenos!Enfim, com os «descontos» que seme impõem perante a tão generosahipérbole do Dr. Basílio Horta, hátantos anos, que tão bem conheçoa esplêndida oferta de Salzburg,adivinho, nas suas palavras, issosim, um empenho digno da efeméridee da memória de quem foi a grandeimpulsionadora do mais sofisticadoproduto cultural de Sintra. (…)” (1)Abro um pequeno parêntesis paramelhor situar aquela referência aSalzburg, já que ainda teve o efeitode me lembrar os números abso-lutamente astronómicos queenvolvem o festival austríaco, cifrasque o remetem para uma realidadeoutra, que não só parece, como se

enquadra mesmo noutra galáxiacultural…E, na realidade, porque assimacontece é que convém perceber oalcance da insinuação implícita naspalavras do Dr. Basílio Horta.Reparem que “(…) o último estudodatado de 2011, elaborado pelaUniversidade de Salzburg, entreoutras conclusões, demonstra queo efeito deste Festival de Verão nodomínio das receitas fiscais equivaleao triplo do montante do investi-

mento das entidades públicas!Finalmente, que o impacto geral doFestival no volume de negócios ena produtividade se cifra em cercade 276 milhões de euros! E, nãoesqueçam, em apenas 40 dias deFestival (…)”. (2)Para que se tenha uma ideia daextraordinária escala das verbas empresença, recordo o facto espanto-so de o orçamento geral da CâmaraMunicipal de Sintra ser inferior aodeste Festival de Verão!! Aliás,sendo o mais famoso, é apenas umdos doze festivais que Salzburgpromove ao longo do ano…Fechado o parêntesis, retomo já otema que hoje me traz, para assinalarque, cerca de um mês depois,escrevia eu:“(…) De acordo com o que foi opor-

tunamente divulgado, já sabemosque, no próximo ano, o Festivaldistinguirá a figura tutelar daSenhora Marquesa de Cadaval comespeciais atitudes programáticas.Será de prever, por exemplo, que sefaça um particular esforço em trazeraté Sintra grandes figuras da actualpianística mundial, algumas dasquais galácticas que, na juventudee início das respectivas carreiras,beneficiaram daquele mecenato.Julgo que, igualmente, será altura

de convocar pianistas portuguesesintimamente relacionados não sócom a génese mas também subse-quente história do Festival, progra-mando recitais e concertos, jun-tando-os em mesas redondas,conferências e atitudes análogas.Por outro lado, obedecendo a linhasde intervenção que eram caras àSenhora Marquesa, propiciar nosprogramas a integração de bandasde música, pensar na motivação dopúblico jovem e na sua conquistapara iniciativas informais, etc.Como aconteceu há dez anos, veriacom muito interesse a possibilidadede promover uma grande Confe-rência de Abertura, a proferir poruma conhecida figura da CulturaPortuguesa, tratando um assuntorelacionado com o mundo da

Música gerador da maior adesão depúblico indiferenciado. Natural seráque, de maior fôlego ou comoopúsculos, surjam obras sobre aHistória do Festival de Sintra. Poroutro lado, assim esperamos,deverão ter lugar uma boa exposiçãodocumental, um ciclo de conferên-cias, a disponibilização de materiaisafins das vertentes áudio eaudiovisual para consulta e venda,um ciclo de cinema, etc. (…)” (3)Ora bem, tanto quanto me é possívelafirmar e confirmar, porque participeiem duas das reuniões exploratóriasde preparação do Festival 2015, oambiente em que decorreram nãopôde ser mais auspicioso. Tudo levaa crer que, com a competência quese lhe reconhece, o Prof. AdrianoJordão, Director Artístico dofestival de Sintra, apresentará umaproposta programática cuja matrizcontemple as ideias constantes dotexto citado imediatamente supra.

Atraso evitável

Dentre algumas das preocupaçõesque sempre subsistirão em ini-ciativas que tais, a mais importantefonte de apreensão relaciona-secom o atraso da informação que jádeveria circular há alguns meses.Tão pouco tempo faltando para o seuinício, é com dificuldade que seaceita o desconhecimento sequer deuma linha do programa, calendário,artistas envolvidos, lugar de cadaevento musical, das conferências,das actividades de animaçãoparalela, etc.Com o objectivo de tudo prepararatempadamente e com o grau deprofissionalismo que é supostoestar dotada uma iniciativa con-génere, considero que o Festival deSintra mereceria ter afecta umapequena equipa, não mais de doiselementos, em exclusividade defunções ao longo do ano, porque otrabalho a desenvolver assim odetermina.Há muito tempo que me bato pelasua concretização e, devo confes-sar, tive esperança de que, total-mente afecta aos serviços culturaisda Câmara Municipal de Sintra,agora a organização pudesse terdado esse salto. Infelizmente, aindanão foi possível. Permito-me insistirna sugestão porque, convencidoque estou da sua pertinência, me

parece que continuaremos a verificaros atrasos do costume se, de umavez por todas, ela não se concretizar.A verdade é que os nefastos efeitosdecorrentes de tão lamentávelincumprimento de prazos, tornamimpraticável – com a qualidade quese impõe – a concretização de todasas atitudes e actividades de pro-moção, divulgação e publicitação deum Festival de música erudita.Acresce que tais atitudes e activi-dades são tão específicas que poucoou nada têm a ver com outras ini-ciativas, aparentemente congéne-res, que, promovidas pelos mesmosserviços culturais da Câmara, nãocreditam experiência para esteuniverso tão particular. Hoje em dia,é cada vez mais exigente a promoçãode um festival com as característicasdeste. Por isso, a aposta na equipaacima aludida sempre se revelaráacertada medida de gestão.Não esqueçamos que o Festival deSintra é o mais antigo dos que serealizam em Portugal e o que sereclama dos mais ilustres perga-minhos, tanto ao nível dos artistasque nele participaram – sempre osmelhores do mundo, ao longo dedécadas – como dos programasinterpretados e dos locais deprivilégio absoluto onde os eventosse concretizam.Também é pelo peso de tão honrosaherança que, em 2015, uma suaquinquagésima edição, sob osauspícios da tutelar figura daSenhora Marquesa de Cadaval,mesmo com os atrasos aludidos, temde corresponder ao alto nível emque a fasquia foi colocada nos seusmelhores anos. Se assim nãoacontecesse, estaria em causa opropósito de disponibilizar recursosdignos de Salzburg, que o SenhorPresidente da Câmara Municipal deSintra anunciou tão generosamente._____________________________________

(1) JS, Sob a égide da SenhoraMarquesa de Cadaval, edição de13.06.2014;(2) JS, Festival de Salzburg, outroplaneta, edição de 20.06.2014(3) JS, Festival de Sintra, quarentae nove, cinquenta!!!, edição de18.07.2014

[João Cachado escreve de acordocom a antiga ortografia]

Edição do Festival de Sintra 2015 sob a égide da SenhoraMarquesa de Cadaval

Jornal de Sintra, uma MARCA concelhia


SOCIEDADE

Carnaval em Sintra Aula de Zumba reúne meia centenade entusiastas em Vila Verde

fotos: mama seidi

Cerca de 100 alunos de várias turmas do agrupamento de Escolas D. CarlosI desfilaram no dia 13, pelas ruas de Sintra até ao edifício da Câmara, ondeforam recebidos pelo vice presidente da Câmara Municipal de Sintra, RuiPereira.

As crianças do Centro Paroquial e Social de Colares e da EB1 do Mucifal,fizeram os seus desfiles acompanhadas dos respectivos professores eauxiliares para festejar o Carnaval.

Carnaval Infantil em Colares

No passado Domingo, dia 15 deFevereiro, pelas 15h00, o PalácioNacional de Queluz assinalou oCarnaval com um ateliê de másca-ras, que foi simultaneamente ummomento para se viajar no tempo,mais concretamente até ao séculoXVIII, onde celebrações como estasse realizavam com grande pompa ecircunstância, ou não fosse emQueluz que a corte gostava decelebrar estes momentos de puroprazer lúdico. Desta vez, osparticipantes não foram nobres oufidalgos, mas sim crianças a partirdos 6 anos e seus familiares, que sedeslocaram até este local a conviteda Parques de Sintra, entidadeorganizadora do evento, para con-viver e aproveitar o dia. O eventocomeçou com um atelier de másca-ras relacionadas com a temáticapalaciana, realizada na sala D. Maria,seguindo-se uma visita ao Palácio

foto: psml


Nacional. Terminou com umaactividade muito própria do séculoXVIII: a audição de um momentomusical desses tempos, acompa-nhado de um número musical,protagonizado por personagens daépoca, realizado num dos antigossalões de festa do Palácio Nacionalde Queluz, a Sala dos Embaixadores.Ao longo de toda a tarde as dife-rentes actividades foram conduzi-

das e realizadas por animadorescaracterizados e vestidos à época.Segundo informações colhidasjunto da entidade organizadora, aparques de Sintra, a lotação esgo-tou, tendo ao todo acolhido 63 par-ticipantes,superando mesmo asexpectativas iniciais.

Nuno Miguel Jesus,correspondente do JS em Queluz

Carnaval no Palácio de Queluz

Carnaval em S. João das Lampas

Crianças do Centro Social e Paroquial de S. João das Lampas festejaram noLargo da Aldeia o seu dia de Carnaval.

Na confluência entre as 4 Aldeias(MTBA), Montelavar e PêroPinheiro, o pavilhão desportivo doSporting Vila Verde recebeu ao finalda tarde de domingo meia-centenade participantes à aula de Zumba,promovida pelo clube da UF de SãoJoão das Lampas-Terrugem, emparceria com um ginásio de MemMartins (100% Fit). A ideia dosorganizadores foi de aproveitar ofinal da folia dos corsos carnava-lescos e a moda da dança “Zumba”prolongando a animação e divul-gando as potencialidades da novamoda que mobiliza cada maissimpatizantes.

Zumba-uma modaem crescimento constanteCátia Velez, instrutora, e sócia-gerente do ginásio promotor dainiciativa, adiantou ao JS que «estafoi uma forma de promover a Zumbae assim apoiar o clube do qual

Prolongar em Vila Verde a folia carnavalesca em aula de Zumba

somos patrocinadores de umaequipa de miúdos». Sobre a adesãodas pessoas, Cátia Velez confessaque esperava mais: «sinceramenteesperávamos mais gente nainiciativa. Porém, sabemos que apartir do momento em que a terça-feira de carnaval deixou de serferiado obrigatório, passou a nãoexistir a mesma disponibilidade das

pessoas. Mas mesmo foi assim foiinteressante. Os que vieram ga-nharam com isso. Pela alegriademonstrada e por participaremnuma das actividades mais concor-ridas actualmente quer no nossoginásio, quer fora dele» sublinhou.

Ventura Saraiva


SOCIEDADE

Carnaval MTBA 2015 foto: rodrigo fidalgo

Carnaval do M.T.B.A. e de Montelavar/Pêro Pinheiromarcam pontos na tradição concelhia

Idas à praia na antiga carreira da Amadora para o Magoito SFU Montelarense apostou nas abelhas e na produção do mel

Encerramento dos centros de saúde relevado no desfile, em Pêro Pinheiro

foto: rodrigo fidalgo

foto: ventura saraivafoto: ventura saraiva

foto: ventura saraiva

Ventura Saraiva

m pouco por todoo concelho, os fes-tejos de Carnavalforam uma constan-te diária. Escolas,

ginásios, associações recrea-tivas, culturais, e desportivasorganizaram desfiles, bailes econcursos. Os temas daactualidade ganharam desta-que em muitos dos corsos,trabalho genuíno de muitosvoluntários que dias-a-fio,trabalharam nos melhoresadereços, quadros e coreo-grafias.Domingo Gordo (dia 15), eTerça-feira (dia 17) foram osdias fortes no concelho, como Carnaval das 4 Aldeias(MTBA) a manter a qualidadeque já ombreia com os me-lhores do país. Em Pêro Pi-nheiro e Montelavar, um pro-

jecto mais recente em termosde desfile, as novidades foramtambém de excelência, mobili-zando todas as estruturasassociativas destas duasvilas da recém-criada Uniãode Freguesias APM. O dia 15(domingo) apesar da instabi-lidade das condições atmos-féricas levou milhares de pes-soas às ruas que aplaudiram,brincaram e interagiram comos foliões. A Terça-feira, pelofacto de já não ser feriado eestar limitada às chamadastolerâncias de ponto, nãolevou tanta gente para a rua,mas ainda assim foi bastanteparticipada. Os locais estraté-gicos encheram de pessoasde todas as idades, com mui-tas delas mascaradas a pre-ceito, participando nareinação, porque como diz oPovo; “tristezas não pagamdívidas…”

U


CULTURA

Galeria de Arte doCasino Estorilacolhe, no próxi-mo dia 28 de Fe-vereiro, às 16 ho-

Com Carlos Fiolhais e Moisés de Lemos Martins

Casino Estoril acolhe a 28 de Fevereiro4.ª sessão do ciclo“Novas Conferências do Casino”

Aras, a 4ª sessão do ciclo “No-vas Conferências do Casino”que será subordinada aotema “Valores e Pós-Identi-dades”. Com coordenação deJoão Relvão Caetano, os ora-dores serão Carlos Fiolhais eMoisés de Lemos Martins.Recorde-se que, as “NovasConferências do Casino” sãouma iniciativa promovida nasequência da apresentaçãopública do Manifesto Contraa Crise: Compromisso com aCiência, a Cultura e as Artesem Portugal, que foi subs-crito por numerosas perso-nalidades, entre as quais osescritores Lídia Jorge, MiguelReal e Teolinda Gersão e omúsico Pedro Abrunhosa. OManifesto foi promovidopelo Movimento Letras ComVida (CLEPUL – Faculdade deLetras da Universidade deLisboa).O ciclo “Novas Conferências

do Casino” pretende contri-buir para a criação de um es-paço de debate cívico à voltade algumas das questõesmais prementes da atualidadeno que respeita à cultura,ciência e inovação em Portu-gal, acreditando que só oinvestimento continuado naqualificação das pessoas e amobilização urgente de pes-soas qualificadas poderãogarantir o futuro desenvolvi-mento do país.Nesse sentido, as sessões dociclo “Novas Conferências

do Casino” distinguem-se porreunir algumas vozes repre-sentativas das mais diversasáreas da ciência e cultura por-tuguesas. Do debate de cadasessão ficará o registo de su-gestões e propostas de ideiassuscetíveis de serem concre-tizadas institucionalmentenas diferentes áreas da vidanacional, que serão transmiti-das às instâncias compe-tentes.Estão programadas maisquatro sessões, sempre noúltimo sábado de cada mês,

às 16h00, estando a últimaagendada para 27 de junho de2015.A Galeria de Arte do CasinoEstoril acolhe, no próximo dia28 de Fevereiro, às 16 horas,a 4.ª sessão do ciclo “NovasConferências do Casino” queserá subordinada ao tema“Valores e Pós-Identidades”.Com coordenação de JoãoRelvão Caetano, os oradoresserão Carlos Fiolhais eMoisés de Lemos Martins.

Águas da Primavera,do russo Ivan Touguénev (1818-1883)no Clube de Leitura do Museu Ferreira de Castro

Uma das melho-res expressõesculturais da So-ciedade Recrea-tiva e Musical deAlmoçageme re-monta a 1926, datade formação dogrupo cénico Pé-rola da Adraga .O Pérola daAdraga é um dosmanifestos cul-turais e amadoresmais vivos do con-celho e talvez oúnico que nestemomento conse-gue juntar, apro-ximadamente, 30 pessoas em palco. O Pérola da Adragaprepara-se para estrear um novo musical – original de PedroMiguel Carvalho – já no próximo sábado, dia 21 de fevereiro– HOTEL ROYAL DE PERNAS AO LÉU -.Hotel Royal é uma comédia musical cuja ação se desenrolanos loucos anos 20, num hotel imaginário, sediado na SintraAntiga. É neste hotel que vão surgindo e deambulando todasas personagens, quer os hóspedes do hotel, quer os seusempregados. É um espetáculo de muita luz e cor com grandesmomentos musicais.

Sónia Firmino, correspondente em Almoçageme

Hotel Royal abre portasem Almoçageme

Na primeira sexta-feira deMarço, dia 6, pelas 18.00h, oClube de Leitura que reúneno Museu Ferreira de Castroprossegue as suas activida-des com debate em torno deÁguas da Primavera, umaficção com muito de autobio-gráfica do realista-romântico

russo Turguénev.Russo que incorporava for-mação adquirida em viagense estudos por países da Euro-pa Central (França e Alema-nha) Turguénev é certamentemerecedor de mais leitura eatenção do que aquela de quetem desfrutado em Portugal.

Algo romântico, foi tambémum assinalável precursor naluta pela emancipação dasmulheres, que eram quasesempre as “heroínas” das su-as obras, e também na denún-cia das miseráveis condiçõesde vida dos camponesesrussos. Tudo isto em pleno

“ancien regime” czarista.A actual edição portuguesa éuma tradução do russo peladupla Nina Guerra e FilipeGuerra, editada pela Relógiod’Água (P.V.P. 14.00).

V.H.N.

NECROLOGIA, JORNAL DE SINTRA, 20-2-2015

ASSAFORA - S. JOÃO DAS LAMPAS

Maria Emíliade Andrade Marta

“A Mariazinha”

Agradecimentoe Missa do 7.º Dia

Seus filhos, noras, netos e demaisfamília vêm agradecer a todosaqueles que participaram nascerimónias fúnebres ou que porqualquer meio manifestaram o seupesar.A missa do 7.º Dia realizar-se-á nacapela da Assafora, no próximosábado, dia 21, pelas 17h30.A todos um sentido agradecimen-to.

Sábado realiza-se o III Encontrode Coros do Museu Arqueológicode São Miguel de Odrinhas

A «Basílica Romana» do Museu Arqueológico de São Miguelde Odrinhas acolhe no sábado, dia 21, o III Encontro de Coros.A iniciativa gratuita terá lugar pelas 15h e conta com acolaboração do Espaço Cultural Ashram Pashupati.

Luís Galrão

Instituição Particular de Solidariedade SocialRua S. Paulo, n.º 11- Bairro Eureca - 2735 CacémTelef. 21 912 94 60/5 Fax: 21 912 94 67

Pessoa Colectiva n.º 501 284 419

Filiada na UNIÃO DASINSTITUIÇÕES PARTICULARESE SOLIDARIEDADE SOCIAL(U.I.P.S.S.)

PUB. JORNAL DE SINTRA, 20-02-2015

CONVOCATÓRIAUsando da faculdade que me confere o art.º 27.º dos Estatutos, convoco a AssembleiaGeral Ordinária a reunir no dia 13 de Março de 2015, pelas 13,30 horas, na sede daAssociação, com a seguinte

ORDEM DE TRABALHOS1.º – Apreciação e votação do Relatório e Contas da Gerência e Parecer do ConselhoFiscal referente ao exercício de 2014.2.º – Informações.De harmonia com o disposto nos n.ºs 1 e 2 do art.º 10.º dos Estatutos, só podemvotar os associados com 3 meses ou mais de inscrição e que não tenham mais que2 quotas em atraso, ou seja, pagas até Dezembro de 2014.Nos termos do n.º 1 do artigo 29.º dos Estatutos, não havendo número legal deassociados para o funcionamento da Assembleia à hora indicada, a mesma funcionarámeia hora depois com qualquer número de presenças.Agualva-Cacém, 20 de Fevereiro de 2014.

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral(a) António Rodrigues

ACTIVIDADES: CENTRO DE DIA – CENTRO DE CONVÍVIO – APOIO DOMICILIÁRIO – INFORMAÇÃO E CULTURA – ANIMAÇÃOSÓCIO-OCUPACIONAL – COLÓNIAS DE FÉRIAS –RECREIO E TURISMO – REPRESENTAÇÃO SOCIAL

ASSOCIAÇÃODE REFORMADOS, PENSIONISTAS E IDOSOS

DE AGUALVA-CACÉM

ARPIACARPIACARPIACARPIACARPIACDia 21 e 22 Camélias e Orquídeasem SintraNos dias 21 e 21, sábado e do-mingo, com entrada livre vairealizar-se mais uma exposiçãodas Camélias, promovida peloMonte da Lua, no Terreiro doPalácio da Vila.Na abertura do certame serãoanunciados os vencedores doconcurso “Camélias de Sintra” edivulgado um pequeno vídeo.Este ano, em parceria com o Clube dos Orquidófilos vai serdivulgada e promovida este tipo de flores – a bela orquídea.Haverá ainda conferências sobre estas duas flores na alamanuelina do Palácio da Vila, a requerer inscrição prévia.


DESPORTO

Atletismo – Vinte quilómetros de Cascais

Nuno Carraça (URCA)no pódio absoluto

Atleta da Abrunheira na fase terminal da corrida, isolado no segundo lugar foto: ventura saraiva

orreu-se na manhã de do-mingo gordo de Carnaval(dia 15), a 23.ª Edição dos“20 Kms., de Cascais”,competição pedestre de

Centro de Cultura e Des-porto Sintrense (CCDS)voltou a estar em planode destaque com a pre-sença de muitos arquei-

Equipa de Tiro Com Arco do CCDS apurada para a final round do nacional indoor

Clarga tradição no calendário nacionale que reuniu na vila cascalense maisde 3.500 atletas. É que integrada naprova rainha, realizou-se a jáconhecida “Rapidinha” de 5.000metros e que juntou mais de um mi-lhar de participantes. A este númerojuntam-se os 2.255 corredores quecortaram a meta nos “vinte”, ajudan-do a colorir o cenário entre a Baía,Boca do Inferno e a Cidadela, numambiente festivo a que não faltouanimação musical de tendênciacarnavalesca.Em termos competitivos, ganhadestaque a corrida de Nuno Carraça,

da União Recreativa da Abrunheiraque se classificou no 2.º lugar abso-luto, a 2m30 s do vencedor, LuísPinto, do Sporting Clube de Portu-gal. O brasileiro Wesley Matos(CDRM) completou o pódio, a 23 sdo atleta sintrense.Em femininos, a ex-atleta da JOMA,Cláudia Pereira, esta época no GFDRunning, foi a vencedora, concluin-do os 20 km em 01:13:30. Trinta esete segundos depois, SusanaCunha (Linda-a-Pastora SC) cortoua meta. O terceiro lugar ficou paraSandra Teixeira, do Sporting Clubede Portugal (01:19:05). Neste sectora presença concelhia foi bastantefraca, ainda assim a melhor classi-ficada foi Cristina Caldeira (RunLovers), com o registo de 1:48:04’no escalão V45. VS

Monte Abraão recebe derradeira etapa do nacional Indoorde Tiro Com ArcoDecorreu no passado dia 8 de Fevereiro (domingo), no Complexo Desportivo Municipal João Carlos Cifuentes em Monte Abraão, a 9ª e última etapa doCampeonato Nacional Indoor de Tiro com Arco 2014/2015, numa organização da Federação Portuguesa de Tiro Com Arco.

Adriana Pereira (2.º lugar), e SusanaSerra (3.º).Colectivas: Arco Recurvo SenioresHomens – 1.º lugar, com DomingosRepas, Luís Gonçalves, e RuiAlcaparra.Arco Recurvo Juvenis masculinos-2.º lugar, com Tiago Matos, JoãoMadeira, e João Alves.A Câmara Municipal de Sintra e aFreguesia de Massamá/ MonteAbraão apoiaram esta última etapa,cuja organização foi da responsa-bilidade do CCDS-Centro de Culturae Desporto Sintrense com a cola-boração da FPTA-Federação Portu-guesa de Tiro com Arco.Com esta prova terminou a fase deapuramento para a “FINAL ROUND” onde serão encontrados osCampeões Nacionais de cada umadas categorias. Será no próximo do-mingo, dia 22, em Mafra. VS/CCDS

Oros no pódio e nas várias categorias.Num ano de afirmação da moda-lidade na estrutura desportiva e cul-tural dos trabalhadores da autar-quia de Sintra, com melhorias nascondições de treino ao ar livre, oscompetidores do CCDS querem om-brear com os melhores e já garan-tiram presença na “Final Round” adisputar no dia 22 de Fevereiro, navila de Mafra.Resultados dos competidores doCentro de Cultura e Desporto Sin-trense na 9.ª etapa, realizada emMonte Abraão:Individuais: Arco Recurvo-Homens;Domingos Repas (1.º lugar). Arco Recurvo Cadetes Senhoras;

Nacional de Promoção do Futebol Feminino-Série CGoleada do Sintrense (11-0) no regresso a casa

Campeonato “Pró-nacional da AFL-18.ª JornadaLourel recebe Atlético do CacémRegressa no próximo domingo, dia22, o Campeonato “Pró-nacional”da Associação de Futebol de Lisboa(AFL), com mais um dérbi concelhio,desta feita entre o Sporting deLourel, e o Atlético do Cacém. Oencontro tem hora marcada para astrês da tarde no Complexo Des-portivo Sargento Arménio, casa dafilial dos leões de Alvalade.À mesma hora começam os

Depois de uma ausência prolongada com quatro jogosfora de casa, o Sintrense regressou ao campo n.º 2,do parque de jogos da Portela, em Sintra, numarecepção ao Real Clube de Brafemes, lanterna-vermelha da Série C. Do confronto com a equipacoimbrã, disputado no sábado, dia 14, resultou a maiorgoleada da época, com uma vitória por 11-0. MarianaFontes assinou um “póquer”, Vanessa Tomás, um“hat-trick”, Jessica, bisou, com a capitã de equipa,Petra, e Catarina, a fazerem também o gosto ao pé.

restantes jogos da ronda, com “OsMontelavarenses” na recepção àAssociação Desportiva de Oeiras, e oReal Sport Clube a viajar até Benficapara defrontar o popular “fófó”.Recorde-se que a competição esteveparada devido à realização do quadrode jogos referentes aos 1/4 – de- finalda Taça AFL, com dois representantesconcelhios em prova. (Mais informaçãona página seguinte (12). VS

Decorridas 16 jornadas da 1.ª Fase do campeonato, oSintrense mantém o segundo lugar a três pontos daUR Cadima que lidera a tabela classificativa e quenesta ronda ganhou à AD Bobadelense por 3-0.Na próxima jornada com data marcada para o próximodia 22 (domingo), o Sintrense desloca-se à Bobadela(Sacavém) para defrontar a actual 3.ª classificada, esegundo melhor ataque da prova, a AssociaçãoDesportiva Bobadelense.

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DESPORTO

Campeonato Nacional de Seniores da FPF – 2.ª Fase

Sintrense entra a ganhar (1-0) ao Cova da Piedade

Sintrense aguentou bem a pressão dos visitantese conseguiu segurar a magra vantagem alcançada na 1.ª parte


Patrick inaugura o marcador e os festejos do golo não se fizeram esperar

m vantagem no mar-cador, o Sintrenseacentuou a pressãosobre o emblema daMargem Sul do

turma visitanteapostada numa sur-presa, entrou deci-dida desde o início,com jogadas rápi-

Ventura Saraiva

Começou no dia 15 (domingo), a segunda fase do Campeonato Nacional de seniores. Para Série G-Manutenção/Descidas aos distritais, o SU Sintrenserecebeu no parque de jogos da Portela, em Sintra, o Grupo Desportivo Cova da Piedade e ganhou por 1-0, um golo de Crespo à passagem dos17minutos e que acabaria por valer os três pontos em disputa.

ETejo procurando ampliar avantagem de forma a garantira conquista da vitória, e dospontos indispensáveis parasubir na tabela classificativa.No arranque desta fase daprova, os clubes partem commetade dos pontos conquis-tados nas jornadas deapuramento, com o Sintrensena cauda da classificação. Daíque, frente a um adversáriodirecto e com mais pontos, aconquista da vitória era oprincipal objectivo e foiconseguido a ferros. É que oCova da Piedade cresceumuito no decorrer da segundaparte e foi ganhando o meio– campo. Acabou por bene-

bola por cima da barra dabaliza.Os minutos finais foram deautêntico nervosismo, com aarbitragem a ser muito con-testada pelos adeptos doSintrense. Os treinadoresjogavam o que tinham nobanco, mas sem resultadospráticos já que o resultado foi-se mantendo, ou seja, a van-

ficiar de um penálti já nosminutos finais, mas para sorte

da equipa treinada por ElíZeferino, o jogador encar-

regado do castigo máximofalhou o alvo, enviando a

1.º Dezembro ganha foraNa Zona Sul, e no grupo da subida/campeão nacional, o1.º Dezembro deslocou-se ao campo da AD Nogueirense(Oliveira de Azeméis) e ganhou por 0-2, com golos deCuca e Marco Bicho. Nesta ronda inicial, o Casa Pia, eBenfica de Castelo Branco também venceram, com estelote de equipas a somar os 3 pontos e a liderar aclassificação. Na 2.ª jornada (dia 22), estes clubesdefrontam-se entre si. O 1.º Dezembro recebe o BenficaCastelo Branco, e o Desportivo de Mafra joga com o CasaPia

tagem de 1-0 para a formaçãodos amarelos.Com esta vitória, o Sintrenseigualou o seu adversário naclassificação (14 pontos),numa tabela liderada peloSacavenense, Loures, e Mal-veira, todos com 15.Na próxima jornada (dia 22),o Sintrense joga no reduto doPinhalnovense.

Sporting de Lourel vence Coutada (2-0) e segue na Taça Associação de Futebol de Lisboa

Patrick descodificou o ferrolho adversárioVentura Saraiva

Não foi fácil o triunfo dos leões sobre a equipa da Associação Desportiva da Coutada, equipa do mesmo campeonato da AFL que o emblema de Lourel(Pró-nacional). No encontro realizado no dia 14 (sábado), um dos jogos dos Quartos-de-final, da prova lisboeta, só aos 52 minutos conseguiuinaugurar o marcador num apontamento magistral do médio Patrick que no chão conseguiu enganar a defensiva adversária…

das de contra-ataque procu-rando surpreender o redutodefensivo dos leões, com oguarda-redes leonino, Barrosa ser chamado a muitas in-tervenções na primeira parte,em que ganharam dois pon-tapés de canto. O ataque daequipa de Lourel esbarravana boa organização defensivados homens do concelho deTorres Vedras, não dandoespaços para oportunidadesde perigo.

Patrick descobrea fórmula deinaugurar o marcadorAo intervalo, o treinador daAD Coutada, Pedro Duarte,fez a primeira mexida no onzeinicial trocando o médio João

Correia (amarelado), por umdefesa, João Colaço, refor-çando assim o sector mais re-cuado e mantendo a estruturaatacante. Só que decorridos7 minutos do reatamento,

Patrick levou ao pormenor to-do o seu esforço e caído nochão conseguiu pontapear abola enganando toda a de-fensiva da Coutada, incluin-do o seu guarda-redes, Fred,

inaugurando finalmente omarcador para grande alegriade todos os adeptos e com-panheiros de equipa.Em desvantagem a turmavisitante abriu mais o jogo e

apesar das várias substitui-ções-parte-a-parte, seria oLourel a ampliar a vantagempor volta dos 65’, com Dudaa ganhar o “mano-a-mano”

com um defesa contrário, epassar a bola sobre a cabeçado guarda-redes, Fred.Boa arbitragem do trio che-fiado por Araújo Costa.

Análise à rondae próxima eliminatóriaOs “ leões “ de Lourel, carimbaram o passaporte para asmeias - finais da Taça, ao vencerem no seu reduto oCoutada por dois golos sem resposta, enquanto odetentor do troféu o Real Sport Clube, ficou pelo caminho,após a derrota na Póvoa Santa Iria, ante o AtléticoPovoense, por 2 - 1, ap. Prolongamento. Curiosamente,em jogos oficiais da presente temporada foi a primeiraderrota dos comandados de Rui Sousa. Nos outrosconfrontos, o Oeiras em casa bateu o Vialonga, por 2 -0,e o Lourinhanense afastou o Igreja Nova (2 - 1).Os encontros das meias - finais, estão agendados para odia 15. 03. 15 (1ª mão ):Sp. Lourel - At. Povoense eLourinhanense. A segunda mão está marcada para o dia03. 04. 15. A final da prova será no dia 07. 06. 15, noEstádio 1º Maio (Inatel), em Lisboa.

António José

A


DESPORTO

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Vasco Batista bisa nos golos mantendo acesa a chama da qualificação até final foto: ventura saraiva

Taça de Portugal de Hóquei em Patins – Dezasseis-Avos-de Final

HC Sintra obriga Candelária a prolongamento

Na penúltima jornada doCampeonato Nacional de Se-niores Femininos de Hóqueiem Patins-Zona Sul, realizadano passado fim-de-semana, aequipa do GRD “Os Lobi-nhos” jogou na 6.ª feira, dia13, a cartada decisiva comvista à qualificação para afase final da prova. No recintodo FC Alverca, adversário

Frente a uma das equipas de topo do hóquei patinado nacional – Candelária SC – o Hockey Club de Sintra não se vergou pela qualidade do seuadversário, obrigando o emblema dos Açores ao prolongamento sendo apenas batido no chamado “golo de ouro”. Vasco Batista bisou nos golos e foimantendo acesa a chama do apuramento, que a ser conquistado, era mais que merecido para o fantástico jogo de raça e de solidariedade, de toda aequipa orientada por Rui Vieira.

a possibilidade deperder por pou-cos, até à conquis-ta do passaporteaos Oitavos-de-D

final, o que separou o HockeyClub de Sintra desse obje-ctivo foi a tremenda falta desorte, a tal estrelinha que di-zem acompanhar os campe-ões nos momentos de glória.Resumindo: esteve em des-vantagem numérica por sus-pensão de Bernardo Filipe,ainda no primeiro tempo, eaguentou a pressão do adver-sário sem sofrer golos. De-pois, acabou por sofrer ogolo inaugural (0-1), coinci-dente com o sinal sonoro parao intervalo. Igualou a partidanum excelente golo de VascoBatista, ficou em desvanta-gem na marcação de um livredirecto, na sinalização da 10.ªfalta (1-2), e consegui igualarde novo por Vasco Batista,levando a centena e meia deespectadores ao rubro.Depois acabou prejudicadopelas decisões do árbitro,Ricardo Leão que na dúvidaoptou sempre por castigar ospatinadores sintrenses. Amais flagrante foi a trans-formação de uma falta sobreo capitão Paulo Dias, junto à

Nacional feminino – Zona Sul

“Lobinhas” afastadas do título

Espectadores: cerca de 150Árbitros: Ricardo Leão (Rin-que), e Nuno Sousa (Auxiliar),do CRAHP Lisboa)Ao intervalo: 0-1. Resultadofinal: 2-3 (ap).Marcadores: Vasco Batista(2), pelo HCS, e Tiago Re-sende (3), CSC.HC Sintra: Pedro Soares;João Ferreira, Vasco Batista,Mauro Teixeira, e Paulo Dias(cinco inicial); Ricardo Vie-gas, Bernardo Filipe, DiogoLourenço, Tiago Pedro, eFrederico Borges (gr).Treinador: Rui VieiraCandelária SC: MartinNovo; Tiago Resende, AlanFernandes, Ruben Sousa, eJoão Guimarães (cinco ini-cial); Mauro Fernandez,Edgar Pereira, Pedro Afonso,e Milton Jorge (gr).Treinador: Hugo Gaidão.Equipas apuradas para os 1/8 final: Candelária, Benfica,HC Braga, Valongo, Marítimo(ou Juv. Pacence), OC Barce-los, CD Póvoa, HC Cambra,Oliveirense, Paço de Arcos(ou Juv. Viana), Sesimbra,Turquel, Alcobacense, To-mar, Sporting, e a grandesurpresa da prova, o CCDAncorense, da 3.ª Divisão-Zona Norte.

baliza dos visitantes, a favordo Candelária, decisiva parao desfecho final. Saiu para oprolongamento à beira dapenalização (15.ª falta), e foiexactamente através desselance (polémico, aliás) que aequipa da freguesia da Ma-

dalena, em Ponta Delgada,chegou ao “golo de ouro” eao respectivo apuramento.Em suma; um grande jogo dehóquei em patins, com oHockey Club de Sintra aprovocar meia-surpresa, eganhar mais um jogador para

a equipa (Vasco Batista) nummomento em que se viuprivado de dois patinadoresinfluentes. Fábio Quintinoque decidiu fazer uma pausana actividade, e Diogo Car-rilho, ausente no estrangeiro.De relevar ainda a espectacu-

lar exibição do guarda-redessintrense, Pedro Soares, entreos postes. Fantástico!

Ficha do jogo:Pavilhão desportivo deMonte Santos

directo no acesso ao 4.º lugar,o conjunto orientado porCarlos Pantana baqueou por5-3 (golos de Mariana Cabral(2), e Inês Raimundo), ficandoassim afastado da luta pelotítulo nacional, e de um lugarentre as oito melhores docampeonato.Ainda assim, é justo salientara boa presença das pati-

nadoras do emblema de Valede Lobos neste seu regressoaos nacionais, depois de uminterregno forçado. Com oregresso de ex-jogadoras e orecrutamento de outras, bemjovens por sinal, existepotencial para construir umagrande equipa de acordo comos pergaminhos do GRD “OsLobinhos” no passado re-

cente.Quanto à derradeira jornadaque se realiza no próximodomingo, dia 22 (todos osjogos às 18h00), “”Os Lo-binhos” recebe o Turquel, ea Stuart-HC Massamá, o FCAlverca.Benfica (39 pontos); Stuart-HCM, 31, HC Turquel, 27,Alverca, 20, são as quatro

equipas apuradas da ZonaSul que se juntam às da ZonaNorte (Académica de Coim-

bra, Carvalhos, Sanjoanense,e HC Mealhada), para 2.ª fase.

VS

O acerto do calendário refe-rente aos “Oitavos-de-Final”da Taça de Portugal de Se-niores Femininos faz-seamanhã, sábado, dia 21, com

Taça de Portugal de Seniores femininos – Zona Sul

Stuart-Massamá recebe AC Tojalo jogo entre a Stuart-HóqueiClube de Massamá, com iní-cio pelas 16h00, no pavilhãoJoão Campelo da EscolaSecundária Stuart Carvalhais,

em Massamá.Recorde-se que “Os Lobi-nhos” já está apurado para osQuartos-de-final, assim comoas equipas de CH Carvalhos,

Académica de Coimbra, HCMealhada, e o GDC Fânzeresque folgou. Falta apurarBenfica (ou Alverca), Turquel(ou Salesiana).

Centro de Saúde de SintraHospital Amadora/SintraG.N.R. (Sintra)Polícia MunicipalSMASE.D.PTurismo - Est. de SintraCâmara Municipal de SintraCentro Regional Seg. SocialTribunal Judicial de Sintra

21 924 77 7021 434 82 0021 325 26 1021 910 72 10800 204 781

805 506 50621 924 16 2321 923 85 00808 266 26621 910 48 00

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Sexta-feira, 20 de Fevereiro – Ana Emília Rodrigues Pires, Joana Saraiva dosSantos Almeida, de Nafarros, Celeste de Matos Carvalho Correia, Maria FernandaAlexandre Duarte Cavalheiro, de Godigana, Maria Rafaela Mechas, de Vila Verde;Manuel Jerónimo, António Augusto Urmal Casinhas, de Montelavar, CristianoBartolomeu Jorge, de Pero Pinheiro, Ramiro Ribeiro do Couto, José MariaCordeiro, de Tavarede, Filipe Luís Romão, de Lisboa, David Andrade Azevedo,da Ilha de Jersey e Hugo Jorge Costa Luciano.

Sábado, 21 – Ana Catarina Silvério Serra, da Ericeira, Joana Marta Rocha Coelho,Mariana Tiago Moreira, do Algueirão, Maria Gabriela Félix, Maria do Rosário SaraivaGrilo Frutuoso Duarte, de Nafarros, Maria da Graça Batista, Clarinda de Freitas,Maria Arminda Iolanda da Silva, de Lourel; António Simões Marques, de PeroPinheiro, João da Conceição Marques, Valentim de Oliveira Pato, do Algueirão,Miguel António Gomes Martins, de Queluz, João Carlos Barroso dos Santos, deMem Martins,Francisco da Costa Mendes, de S. Pedro de Sintra, Álvaro Custódiodos Santos Sandinha, da Pernigem, António Luís Sebastião, de Albogas, João JoséNicolau Alves Santos, de Paço de Arcos.

Domingo, 22– Maria de Lurdes Faria Jalles, Maria Helena Frade Matias, do Ral,Georgina Amélia da Silva Rebelo Machado, Olímpia Silvestre Quintino Mouro, deSanta Susana; Manuel Miranda, Tomás Alexandre Batista Vicente, de Santa Susana.

Segunda-feira, 23 – Maria Amélia M.Raio, Deolinda do Carmo Madeira, de VendaSeca, Maria Amélia de Jesus Freitas, do Algueirão, Violante da Conceição, de Cabriz,Sara Remond Oliveira e Cruz, de França; António Ferreira, Barreirinha - Termasdo Vimeiro, António dos Santos Saraiva, de Nafarros, José Tavares Cabral, CarlosAlberto M. Subtil, de Casas Novas.

Terça-feira, 24 – Laura Gertrudes Fonseca Vicente Costa, Alda Maria dos SantosRegueira, da Várzea de Sintra, Assunção Gaspar Reis da Conceição, Maria DuartePechilga, de Cortegaça, Maria Ivone Duarte Nunes Carriço, de Pero Pinheiro,Maria Domingas Duarte, da Pernigem, Ângela Sofia Gairifo Dias, de Bolembre,Carminda Cascais de Carvalho Duarte, Vera Cristina Antunes Correia Peres, deVila Verde; Rodrigo dos Santos Soares, dr. Francisco Manuel S.T. Azevedo Ferraz,Mário Joaquim Rodrigues,António Morgado Miguel, do Ral, Augusto Ramalho, eEduardo Vicente do Amaral, de Paiões, Guilherme José Pedroso Soares, deAlmargem do Bispo.

Quarta-feira, 25– Rosalina Lopes Costa, de Pero Pinheiro, Maria AntóniaValentim dos Santos, da Abrunheira, Maria Teresa Antunes de Sousa, NordinaMaria Pedro Pinga, da Maceira, Mécia Maria Pedro do Couto, de Inglaterra, Anada Luz Lourenço Nunes; Frederico Manuel Machado Vidal, Joaquim GonçalvesMatias, João Paulo Miranda Sequeira, de Pero Pinheiro, Artur Domingues dosSantos Soares, José Lourenço da Fonseca, José Eduardo Nunes Sequeira, doMucifal, Luís Carlos de Jesus Alvelos, da Ribeira de Sintra.

Quinta-feira, 26 – Inês Filipa Neves Costa, Maria Alice Gonçalves Alves,Mercedes Carrera Gonzalez, Berta dos Santos Gomes, do Algueirão, Júlia NevesPortelinha, de Lisboa, Luísa Figueiredo Caetano, do Ral, Emília da Luz Nunes, doMucifal, Maria José Silveira Coelho, Maria Fernanda dos Santos Silva Raposo, daBaratã, Ana Maria Alves Miranda, Maria da Conceição Sebastião, de Albogas, LuísaMaria Couto Esteves Hilário, Maria João Rocha Lopes d’Almeida Mota, de Colares;eng. António José Gonçalves de Sá Nogueira, João Armando Coelho, AntónioSantos, de Agualva, Francisco Gonçalves Pedro, Alfredo Jerónimo, de PeroPinheiro, Joaquim Francisco Jerónimo, de Pero Pinheiro, Porfírio Francisco Grilo,de Morelena, Carlos Manuel Simões Peralta, de Lourel e João M. Garcia, AndréFilipe Duarte Rodrigues, das Lameiras, Constantino Salvador de Melo Gomes, deAlcobaça.

Sexta-feira, dia 20 de Fevereiro:Silveira, Mem Martins (219229164); Baião Santos, MonteAbraão (214375566); Rodrigues Garcia, Cacém(219138052).

Sábado, dia 21: Marrazes, Estefânia, Sintra(219230058); Simões Lopes, Queluz (214350123);Campos, Cacém (219180100).

Domingo, dia 22: De Fitares, Fitares - Rinchoa(219167461); Pinto Leal, Shopping Center de Massamá(214387580); Caldeira, Cacém (219147542).

Segunda-feira, dia 23: Químia, Mem Martins

(219210012); Vasconcelos, Monte Abraão (214372649);Mira Sintra, Mira Sintra (219138290).

Terça-feira, dia 24: Medeiros, Mem Martins(219214103); Quinta das Flores, Massamá (214302063);Ascensão Nunes, Agualva (214323020).

Quarta-feira, dia 25: Simões, Estefânia, Sintra(219230832); Gil, Queluz (214350117); Silva Duarte,Cacém (219148120).

Quinta-feira, dia 26: Cargaleiro Lourenço,Rinchoa (219162006); Idanha, Idanha (214328317/8); São Francisco Xavier, S. Marcos (214260615).

Pelo quarto ano consecutivo,Sintra volta a ser ponto de en-contro das artes performati-vas dos países de línguaportuguesa. O festival Peri-ferias, organizado pelo Chãode Oliva em co-produção coma Câmara Municipal de Sintra,está de volta!Caracterizam este festival –que nasceu em contra-cor-rente dada a situação deasfixia económica e social dopaís –, a transversalidadeartística (teatro, marionetas,dança, música e performan-ce), a convocação de grupose criadores instalados fora damacrocefalia de Lisboa e ain-da dos países de línguaoficial portuguesa.

De 3 a 15 de Março

4.º Festival Internacional de ArtesPerformativas em Sintra – Periferias

Teatro de Sintra): edição deobras, nomeadamente dasrepresentadas pelos grupos,mas não publicadas; a cons-tituição de um interface per-manente entre criadores, dra-maturgos, coreógrafos eprodutores e a abertura àgastronomia.A abertura oficial do Periferias– Festival de Artes Performati-vas em Sintra, ocorrerá no dia3 de Março, pelas 17h, no edi-fício do antigo Museu doBrinquedo (na Vila de Sintra),com a inauguração de umaexposição de trajes, fotos evídeos sobre o “Tchicholi”,teatro tradicional de S. Tomée Príncipe.

Por outro lado é um festivalque não se fica pelo efémeroda programação dos 15 diasem cartaz, mas pelo estímuloà continuidade do trabalhoentre criadores ao longo doano – exemplo disso é a pro-gramação, pela primeira vez,no Periferias de espectáculosmontados em co-produção,tanto Portugal/Moçambique,como Portugal/S. Tomé e

Príncipe –, potencializando acirculação nacional e in-ternacional de espectáculose acções colaborativas entreestruturas, em Portugal e nospaíses onde o português é alíngua oficial.Futuras iniciativas já estãodelineadas, mas esperam aconsolidação financeira e aampliação do espaço físicocentral do evento (Casa de

“Os Três Mosqueteiros” é anova peça de teatro infantilque estreou no dia 14 de fe-vereiro, na Quinta da Rega-leira e estará em cena todosos fins de semana até maio.A Fundação Cultursintraapresenta mais uma produ-ção para toda a família numlocal de excelência, a Quintada Regaleira, uma produçãoda bYfurcação Teatro.“Os Três Mosqueteiros” éum romance histórico escritopelo francês Alexandre Du-mas, em 1844, transporta-nospara o Reino de França, du-rante o séc. XVII.A viagem ao longo deste

Quinta da Regaleira é palco da peça“Os Três Mosqueteiros”

espetáculo inicia-se com apartida de D’Artagnan em

direção a Paris. O seuobjetivo é, chegado a Paris,

procurar o Sr. De Tréville eentrar para a Guarda Real, osfamosos Mosqueteiros.D’Artagnan desempenha umpapel importante, em con-junto com os seus amigosPorthos, Athos e Aramis, naresolução dos problemas quea França atravessa, resultantedos conflitos que opõem oRei e a Rainha, sem esquecero temível Cardeal Richelieu.Até 31 de maio, sábados edomingos, às 16h00.

Informações e reservas:Quinta da Regaleira219 106 650bYfurcação 93 456 57 53

ROTEIRO Informações para esta página: tel. 219 106 831, fax 219 106 838 ou E-Mail: [email protected]


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Bernardode Brito e Cunha

OP

HÁ 10 ANOS ESCREVIA

(Esta crónica, por desejo expresso do seu autor, não respeita o novo Acordo Ortográfico.)

Sintra – Instantâneos convidam Daniel Nascimento, os Improváveis e Ignácio Lopez, dia 27 Fevereiro, 22h., Centro Cultural Olga Cadaval.

CINEMAEXPOSIÇÕESMÚSICASintra – “Vitrais e Vidros:

Um gosto de D. Fernando II”Onde: Palácio da PenaInformações: Parquesde Sintra - Monte da LuaTelf. 21 923 73 00

Sintra – “Sintra ArtePública XI”, com trabalhosde 18 escultoresde várias nacionalidadesOnde: Volta do DucheQuando: Até junho 2015

Sintra – “Desenhosde mestre ArturAnjos Teixeira”Onde: Museu Anjos TeixeiraContacto: 21 923 88 27

Sintra – Exposiçãode Pintura de Luís LemosQuando: Até 10 marçoOnde: MU.SA - Museu

CINEMA CITY BELOURAShopping: 219247643“Annie”, na sala 1, às 13.10h(sáb. e dom.), 15.25h, 17.40h.“Cometa”, na sala 1, às 20h,00.25h.“Cometa”, na sala 5-K, às 13.20h(sáb. e dom.); 15.20h.“Cometa”, na sala 7, às 21.35h.“As Cinquenta Sombras deGrey”, na sala 1, às 21.50h.“As Cinquenta Sombras deGrey”, na sala 4, às 13.10h (sábe dom.), 15.50h, 18.40h.“As Cinquenta Sombras deGrey”, na sala 5-K, às 19.35h.“Spongebob - Esponja fora deÁgua” VP, na sala 2, às 11.30h(sáb. e dom.); 13.30h (sáb e dom.);15.30h, 17.30h.“O Meu Nome é Alice”, na sala2, às 19.30h.“O Meu Nome é Alice”, na sala3, às 17.45h; 00.20h (sexta e sáb).

das Artes de Sintra

Sintra – TERROIR,Exposição de pinturade António Madeira SantosQuando: Até 27 fevereiroOnde: Galeria Municipal- Casa ManteroTelef. 21 923 615

Sintra – Exposição “Caméliase Orquídeas em Sintra”Onde: Terreiro em frente aoPalácio Nacional de SintraQuando: Sáb., 21 de fev., 15h00*– 17h30; Dom., 22 de fev., 10h00– 17h30.*A área da exposiçãorelativa às Orquídeas estará abertano Sábado a partir das 10h, mas aárea das Camélias abre apenas apartir das 15h.

Mira Sintra – “Bichos e outrasesculturas”, exposição de pintu-ra e escultura de Stefano SaturniniQuando: Até 8 de março. Ter. asexta das 10h às 20h, sáb. e dom.das 14h às 20h. Encerra à 2.ªfeira.Onde: Casa da Cultura Lívio deMorais. Telefone: 219236151.

O

EXPOSIÇÕESSintra – “Os 3 Mosqueteiros”,pela byfyrcação TeatroQuando: Sábados e domingos às16h, até 31 de MaioOnde:Auditório da Quinta daRegaleiraContacto: 219 106 650

Sintra – Instantâneosconvidam Daniel Nascimento,os Improváveis e Ignácio LopezQuando: 27 Fevereiro, 22h.Onde: Auditório Acácio BarreirosCentro Cultural Olga Cadaval

Almoçageme – “Hotel Royalde pernas ao léu”Quando: 21 fev, 21h30; 28 fev.21h30; 15 março 16.30h; 21março 21h30; 04 abril 21h30.Onde: Sociedade RecreativaMusical de AlmoçagemeReservas: 219293382- 917611757

“A Teoria de Tudo”, na sala 3, às13.05h. (só exibe sáb. e dom.);15.25h, 21.55h.“A Teoria de Tudo”, na sala 5-K,às 17.10h.“O Jogo da Imitação”, na sala3, às 19.45h.“O Jogo da Imitação”, na sala5-K, às 22h; 00.15h (sexta e sáb.).“Selma - A Marcha da Liberda-de”, na sala 4, às 21.35h; 00.15h(sexta e sáb.).“Os Pinguins de Madagáscar”VP, na sala 5-K, às 11.20h (sáb. edom.).“Mil Vezes Boa Noite”, na sala6, às 12.55h. (só exibe sáb. edom.); 15.10h, 19.30h, 21.45h,00.05h (sexta e sáb.).“O Excêntrico Mortdecai”, nasala 6, às 17.25h.“Abelha Maia - O Filme” VP,na sala 7, às 11.40h. (só exibe sáb.e dom.); 13.40h. (sáb. e dom.).“A Ascensão de Júpiter”, nasala 7, às 16h.“Sniper Americano”, na sala 7,às 18.50h, 23.40h. (só sex. e sáb.).“Kingsmamn: Serviços Secre-tos”, na Sala VIP 8, às 13h. (sáb.

DIVERSOSSintra – Periferias – 4.ºFestival Internacional deArtes Performativas, de 3 a 15março, na Casa de Teatro de Sintra,com espectáculos de quarta adomingo; actividade no Mus.Brinqu, no MU.SA, nos rest Sopad’Avó e Chefe Pinto’s e noLegendary Café. 219 233 719

Sintra – “Rita Redshoesapresenta Life Is A SecondOf Love”Quando: 21 fev. 21.30h.Onde: Auditório Acácio BarreirosCentro Cultural Olga Cadaval

«Quando a RTP deita mão, nem se percebe bem como, aum espectáculo gravado no Porto dos Gato Fedorento,não se entende que não tire daí todo o partido. Os GatoFedorento, graça e talento à parte, são um fenómeno depopularidade: para mais, os Gato Fedorento são umproduto da concorrência, daí que não entenda a razãopor que esse espectáculo “felino” não teve honras deconcorrer com programas ditos de humor e que aconcorrência passa a seguir ao telejornal da noite. Paraminha surpresa, o programa dos Gato Fedorento foiexibido às duas e qualquer coisa da tarde de terça-feirade Carnaval, quando o deveria ter sido no horário nobre.Independentemente, repito, do talento e da graça dogrupo, e baseado tão-só na popularidade de que gozaneste momento – que levou inclusivamente a que umdos números fosse adaptado para anúncio de televisão,e todos sabemos qual é.»ÃO POSSO voltar a dizer bem de Herman José, de

Vanessa Oliveira ou do “Há Tarde” em geral: achoque já falei dos três umas duas vezes, e basta oque basta. Mas há o outro lado, a outra forma. Háo dizer-vos, com toda a clareza, que sempre que

S SETE “episódios” estão divididos por temas,um por semana: “desempenho”, “satisfação”,“adolescentes”, “fidelidade”, “mitos, medos etabus”, “redes sociais” e “fantasias”. Em cada umdeles, ouviremos os discursos de casais e pessoas

S JORNALISTAS responsáveis pelo programasão Maria João Ruela, da SIC, e BernardoMendonça, do semanário Expresso, queentrevistaram 33 portugueses, homens emulheres de várias idades, profissões, perfis e

AMOS falar de sexo? Vamos a isso. Aqui háumas semanas fui surpreendido por um anúnciona SIC (uma autopromoção, para ser mais exacto)composto por um ecrã negro, várias palavras apreto e branco – todas começadas por “S” e a

RIMEIRA coisa sem graça: o programa começouno dia 14 de Fevereiro, dia de S. Valentim e/oudos namorados – exactamente o dia em que osnamorados andavam por aí na rambóia e operderam. Segunda coisa desinteressante e que

Quando o sexo se torna sem graça

terminar em “O”: SonO, por exempo, ou SonhO – e duasvozes, uma de homem e outra de mulher que tinham umbreve diálogo em que essas palavras entravam e quesublinhavam, graficamente, essa conversa. A promoçãoterminava, de resto, com alguma graça: a última palavra noecrã era SexO, a voz do homem esboçava, percebia-se, umsorriso e a feminina perguntava: “Estás-te a rir de quê?”Coisa com graça, recursos mínimos e económica. E todaesta coisa engraçada levou-nos onde? A um programa sobresexo, claro está. Mas sem graça.

lhe vai tirar clientela: o programa não é um programa, é umespaço dentro do “Jornal da Noite”, aos sábados. Sequerem fazer um programa porque o põem no meio dotelejornal? Ah, claro: se fosse um programa e aos sábados,lá se desabituava a clientela da novela “Mar Salgado”.Terceira coisa sem graça: vai durar sete semanas e, a avaliarpelo primeiro, não vai haver quem tenha paciência: vai-setudo deitar e a teoria que se lixe.

obtendo (diz a SIC) “testemunhos francos, interessantes,inteligentes e muito variados.” Não me parece verdade: o quevi no primeiro episódio foi o que já vi milhares de vezes:“Temos dias em que nos apetece a toda a hora, e depoistemos semanas muito mais calmas.” Mas tem um pontopositivo: nas reportagens de “Vamos Falar de Sexo” todos osentrevistados dão a cara e revelam de forma surpreendente oseu lado mais íntimo, com as mais variadas experiências,opiniões e reflexões sobre cada tema. É um passo em frentenaquela história das máscaras e vozes disfarçadas.

singulares entrecruzados com opiniões, gostos e percursossexuais diferentes, e ouviremos também a opinião de seteespecialistas: o psiquiatra Francisco Allen Gomes, que jáapareceu no primeiro, a sexóloga Marta Crawford, o directordo “Sexlab” Pedro Nobre, a sexóloga Gabriela Moita, apsicóloga Patrícia Pascoal e a sexóloga Ana Carvalheira. Esta,parece, é a primeira vez que na televisão e imprensaportuguesa (o programa e o tema também tem espaço na revista“E” do “Expresso”) tantos portugueses dão a cara a falarsobre a sua sexualidade. Sinal dos tempos e das mudançasque estão a ocorrer no país? Talvez. Mas o resultado finalparece-me pouco: o anúncio era bem melhor do que oprograma...

orientações sexuais sobre a sua vida e experiência sexual,

NFátima Lopes me surge no ecrã, corro que nem um possesso

à procura do comando – e faço-adesaparecer. O problema é que nodia seguinte ela volta a surgir.Paciência, correrei de novo: é aminha forma de fazer exercício...

e dom.); 15.40h; 18.30h, 21.40h;00.20h. (sex. e sáb.)

JORNAL DE SINTRA Av. Heliodoro Salgado, n.º 6 – 2710-572 SINTRA | Redacção: 21 910 68 31 | Publicidade: 21 910 68 30 | Telefax: 21 910 68 38

CORRESPONDENTE / REPÓRTERSeja correspondente do Jornal de Sintra

Envie-nos as notícias da sua terra/fotos, com o seu contactopara [email protected], ou para a morada, Av. HeliodoroSalgado, n.º 6 – 2710-572 Sintra

Espaço Cidadão SintraRua Dr. Alfredo Costa – SintraTel: 21 923 85 50 - Fax: 21 923 85 51 - Linha Azul: 21 924 16 862ª a 6ª feira das 9h às 16h30 (aberto à hora do almoço)

GAM - Delegação Municipal do CacémRua Nova do Zambujal, Nº 9, Cacém(em frente aos Correios)Tel: 21 913 61 03/4 - Fax: 21 914 01 29De 2ª a 6ª feira das 9h às 16h30 (aberto à hora do almoço)

Locais onde os sintrenses podem tratardos seus assuntos da Administração Central e Local

SERVIÇOS AO DISPORATENDIMENTO DA ADMINISTRAÇÃO CENTRAL

Entidade Catálogo de ServiçosDGAJ Pedido de Registo Criminal e Registo de contumáciaACT Registo contrato trabalho - Queixas e denúncias

- Aquisição de livros e publicações à ACT - SimuladorADSE ADSE DiretaADSE Serviços Atendimento - Pedido/Renovação de CESDADSE Pedido 2ª via de cartão de benificiário (com ou sem

alteração de dados) - Alteração de Nome/Nib/MoradaADSE Emissão de declaração de IRS - Emissão de declaração

para efeitos de complementariedadeADSE Consultas de conta corrente - Entrega de documentos

de despesaIGAC Registo Propriedade Intelectual - Averbamento - Certidão

- Registo de Obra - Registo de Nome Literário / ArtísticoDGC Recepção de reclamações - Pedidos de InformaçãoSEF Marcação de renovações e prorrogaçõesISS Pedido de Alteração de Morada, subsídios, prestações,

reembolsos, abonos, declarações e pedidodo Cartão Europeu do Seguro de Doença

ISS Segurança Social DiretaCGA Pedido de alteração de dados pessoais, subsídios,

reembolsos, pedidos relacionados com ex-subscritorIMT Carta de Condução -Substituição - Revalidação

- 2º Via (duplicado);Portal do Cidadão Pedido de Alteração e confirmação

de morada do CC;Portal do Cidadão Pedido de certidões de Registo Civil,

Predial e Comercial

ATENDIMENTO MUNICIPAL

Registo de cidadãos da União Europeia (emissão de certificados)Reclamações, sugestões e pedidos de informação;Processos / requerimentos referentes ao licenciamento de atividadeseconómicas;Alargamento dos períodos de funcionamento de estabelecimentoscomerciais e de prestação de serviços;Vistoria a carrinhas de transporte e venda de produtos alimentares;Publicidade;Ocupação da via pública;Carta de caçador;Licenciamento de guardas noturnos;Licença para a realização de acampamentos ocasionais;Licença de exploração de máquinas automáticas, mecânicas eeletrónicas de diversão;Licença para realização de espetáculos desportivos e de divertimentospúblicos nas vias, jardins e demais lugares públicos ao ar livre;Licença para realização de fogueiras e queimadas;Pedidos de inspecções periódicas ou reinspecções de elevadores;Certidões várias;Cemitérios / cobranças;Cemitérios / obras simples;Comunicações no âmbito do Licenciamento Zero;Vistorias de segurança e salubridade;Habitação social / rendas;Mercados / taxas;Pedido de cópias, plantas e certidões no âmbito do Departamento deUrbanismo;NRAU - Determinação do Coeficiente de Conservação do Prédio /Fracção Autónoma / Tonalidade do Prédio

ATENDIMENTO SMAS

Contratação (celebração, alteração e rescisão de contratos)Registo de leiturasRegisto de atendimentosRegisto de reclamaçõesReceção de pedidos/renovações de tarifários bonificadosEsclarecimentos sobre tarifário e faturação

Espaço Cidadão em Sintra

Atualmente, o Gabinete de Apoio ao Munícipe efetuaatendimento PAD nas seguintes Juntas de Freguesias, nosdias e horários infra identificados:

– PAD União das Freguesias de S. João das Lampas eTerrugemSegunda-feira das 09.30h às 12.30hAv. Central, nº16, 2705-737 S. João das Lampas. Telefone:219 608 860.

Postos de Atendimento descentralizadosem S. João das Lampas, Casal de Cambra e Colares

foto: js/arquivo

GAM - Delegação Municipal de QueluzRua 9 de Abril, 24- B, r/c - QueluzTel: 21 434 22 60 / 66 - Fax: 21 434 22 69De 2ª a 6ª feira das 9h às 16h30 (aberto à hora do almoço)

Espaço do Cidadão - Pêro PinheiroRua Casal dos Ossos, 1.º andar, nº 30 - Pêro Pinheiro, Edifíciodo Mercado - Ao lado da Segurança SocialTel: 21 923 88 80 - Fax: 21 923 88 892ª a 6ª feira das 9h às 16h30 (aberto à hora do almoço)

– PAD Casal de CambraTerça-feira das 09.00h às 12.00hRua de Bragança N.° 1, 2605-727 Casal de Cambra. Telef: 219816 720

– PAD ColaresSexta-feira das 09.30h às 12.30hAvenida dos Bombeiros Voluntários nº 77 2705-180Colares. Telef.: 21 929 07 88

s apoios para ossintrenses trataremdas suas questõesrelacionadas com aAdmin i s t r açãoO

Idalina Grácio

Central ou Local estãoactualmente distribuídos emquatro locais distintos.Em primeiro lugar poderãotratá-los, junto de cada servi-ço, Finanças, Segurança So-cial, Água, entre outros.A segunda opção será a des-locação a uma loja do Cida-dão onde existem gabinetesde atendimento especifícos acada um dos serviços que sepretende resolver. O maispróximo é o de Lisboa, nasLarangeiras.Actualmente existem em Sin-tra mais quatro locais onde osSintrenses podem tratar qual-quer um dos serviços queconstam da coluna discri-minativa denominada “Servi-ços ao dispor” inserida nestapágina e que se situam em

Sintra, Cacém, Queluz e PêroPinheiro.Acresce ainda a estes lugaresa existência de Postos de

Atendimento Descentraliza-do, na parte da manhã, dealguns dias, nas freguesiasde S. João das Lampas e

Terrugem (em S. João dasLampas), Casal de Cambra eColares.Consultados os serviçosdestas três freguesias fomosinformados que não é neces-sária a inscrição prévia e quea afluência é razoável, sen-tindo-se contudo que a infor-mação destes serviços deatendimento não são muitodo conhecimento das popula-ções. Já houve este serviçona Junta de Freguesia daTerrugem, o qual, por falta deafluência foi encerrado.Neste momento Sintra nãotem qualquer Loja do Cida-dão, ou seja, aquela que é maisabrangente nos assuntos emque podem intervir, estandono entanto em estudo acriação de quatro Lojas doCidadão em Agualva-Cacém,(Mercado) Mem Martins(Chaby) , Rio de Mouro (emFitares) e Queluz.

Espaço Cidadão / GAM (Gabinete de Apoio Munícipe)

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