psiquiatria e saude mental contexto histÓrico disciplina: saÚde mental. prof: ticiane cosse braz
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PSIQUIATRIA E SAUDE MENTAL
CONTEXTO HISTÓRICO
DISCIPLINA: SAÚDE MENTAL.
PROF: TICIANE COSSE BRAZ
PSIQUIATRIA E SAUDE MENTALCONTEXTO HISTÓRICO
O que é loucura?O que é Psiquiatria?O que é Saúde Mental?
Loucura – Alienação – Doença Mental
- Transtorno Mental
GRÉCIA ANTIGA
PSIQUIATRIA E SAUDE MENTALCONTEXTO HISTÓRICO
GRÉCIA ANTIGA A loucura tinha origem no sobrenatural, desrazão.
Ex: Ataques epiléticos era visto como um mau presságio;
Os delírios eram associados ao acesso à verdade divinas. Filósofos gregos procuravam causas somáticas.
Ex: O termo Melancolia, estado mórbido de tristeza e depressão;
A Histeria que era o deslocamento do útero por falta de atividades sexuais.
OBS: A loucura era um problema privado ou familiar não era vista como um problema social.
Tratamento: casamento para moças e viúvas, banhos vaginais para atrair o útero para o seu local de origem.
PSIQUIATRIA E SAUDE MENTALCONTEXTO HISTÓRICO
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Tratamento: as relações sexuais e a masturbação para aliviar as tensões.
Sangria.
IDADE MÉDIA
PSIQUIATRIA E SAUDE MENTALCONTEXTO HISTÓRICO
IDADE MÉDIAEram chamados de insanos, lunáticos pois
acreditavam que suas mentes era influenciada pelas fases da lua;
PSIQUIATRIA E SAUDE MENTALCONTEXTO HISTÓRICO
IDADE MÉDIA Outrora eram vistos como pecadores, devido a
uma relação defeituosa com Deus, castigo por faltas morais e possessão demoníaca.
OBS: O castigo divino foi transferido do leproso para o alienado, exclusão social.
TRATAMENTO:fogueiras, patíbulos de suplicio
IDADE MODERNA
PSIQUIATRIA E SAUDE MENTALCONTEXTO HISTÓRICO
IDADE MODERNA O alienado passa a ser caracterizado como
doente mental, portanto, passível de cura;
OBS: A doença mental agora como um problema do Estado, perda da liberdade.
IDADE CONTEMPORÂNEA
PSIQUIATRIA E SAUDE MENTALCONTEXTO HISTÓRICO
IDADE CONTEMPORÂNEA Surgimento do Hospital como depósito humano
para corrigir falhas morais; O hospital ainda era um misto de instituição de
caridade e assistência social.
“ HÁ SEMPRE UM RESTO DE RAZÃO NO MAIS ALIENADO DOS HOMENS.
1745-1826
PHILLIPE PINEL
PHILLIPE PINEL
Médico francês, diretor do Manicômio de Bicêtre;
quebra as correntes. Influência do tóxico nas alterações de comportamento. A conceituação da esquizofrenia. Dividiu doentes mentais em duas classes:
Degenerados: estigmas morais e físicos, sendo propensos a apresentar acessos delirantes;
Não degenerados eram indivíduos normais, porém predispostos ao transtorno mental.
Considerado o pai da psiquiatria .
ESQUIROL
“ NO HOSPICIO O QUE CURA É O PRÓPRIO HOSPICIO. POR SUA ESTRURURA E FUNCIONAMENTO, ELE DEVE SER UM OPERADOR DE TRANSFORMAÇÕES DOS INDIVIDUOS.”
1772-1840
FRANCO BASAGLIA
“A Psiquiatria desde seu nascimento é em si uma técnica altamente repressiva que o Estado sempre usou para oprimir os doentes pobres...”
1924-1980
PSIQUIATRIA E SAUDE MENTALCONTEXTO HISTÓRICO/BRASIL
PSIQUIATRIA E SAUDE MENTALCONTEXTO HISTÓRICO/BRASIL
No Brasil a atenção ao doente mental teve inicio com a chegada da Família Real para manter a ordem nas ruas
Em 1852 é inaugurado em 8 de dezembro com a presença do imperador, o Hospício de Pedro II, conhecido popularmente como “Palácio dos Loucos.”
Brasil: política manicomial
1.903: Lei Federal de assistência aos alienados
Implementação das colônias agrícolas
Objetivos:
Diminuir a superlotação
Inserir o trabalho como meio e fim do tratamento
Sanear e organizar a cidade
1964: GOLPE MILITAR
INDUSTRIA DA LOUCURA
Brasil: política manicomial
Os LEITOS PSIQUIATRICOS CRESCERAM 10 X MAIS DO QUE O CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO
Tratamentos
SANGRIAS
Banho de imersão
Tratamentos
Técnica cirúrgica que, ao destruir a substância branca dos lobos temporais do cérebro, provoca uma alteração da personalidade.
Essa prática, recomendável em casos definidos como extremos no que concerne à agressividade e à dor, provoca uma deterioração cerebral irreversível.
Os avanços da psicofarmacologia determinaram o declínio de tais intervenções. No Brasil, o emprego da lobotomia foi abolido em 1955.
Tratamentos Lobotomia
TratamentosConvulsoterapias
A indução de convulsões nos tratamentos dos quadros de psicóticos, baseada na crença de que a epilepsia e a psicose seriam moléstias antagônicas e excludentes, data do século XVI.
Em 1937, em Roma, Cerletti e Bini empregaram a eletricidade, experimentando-a primeiro em porcos para depois aplicá-la em seres humanos.
TratamentosEletroconvulsoterapias
Por ser de fácil aplicação, o método foi imediatamente adotado pelas instituições psiquiátricas, fazendo com que o período subseqüente fosse chamado, na história da Psiquiatria, de Era dos Eletrochoques.
A utilização indiscriminada do tratamento fez com que esse recurso, a despeito de suas possibilidades terapêuticas, ficasse associado ao castigo físico e ao controle disciplinar.
A terapia eletroconvulsiva desapareceu, na Europa, com o fim da Segunda Guerra, enquanto, no Brasil, foi abolida, na rede pública de Saúde Mental, somente na década de 80.
Apesar disso, continua a ser utilizada como recurso extremo no tratamento da catatonia e da depressão.
Tratamentos Psicofarmacologia
A partir da década de 50, disseminou-se o uso de novos medicamentos para o tratamento das doenças mentais.
Em 1955 usado pela 1ª vez no Brasil, a clorpromazina.