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PROTOCOLO DE CUIDADOS COM O MANUSEIO DE
PACIENTES COM BACTRIA MULTIRRESISTENTE
Teresina
2014
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APRESENTAO
Com o objetivo de minimizar a incidncia de infeco em pacientes com
bactria multiressistente de difcil tratamento, imprescindvel a adeso total
dos profissionais de sade quanto s medidas de precauo a serem
empregadas no ambiente hospitalar.
Para tanto, vale ressaltar que o Hospital Getlio Vargas uma instituio
de referncia para todo o Estado e em convnio com o Ministrio da Sade
recebe pacientes da Rede de Urgncia e Emergncia (RUE) e do interior. Foi
pensando nisso, que a Gerncia de Enfermagem em conjunto com o Ncleo de
Segurana e Qualidade e a Comisso de Controle de Infeco Hospitalar deste
hospital, em reunio com outros setores que atuam direta e indiretamente com
o paciente, v necessidade de elaborar um protocolo de atendimento a esta
clientela desde a sua entrada, assistncia e movimentao deste dentro do
hospital at sua alta.
Desse modo, a equipe envolvida apresenta o Protocolo de Cuidados
com o Manuseio de Pacientes com Bactria Multirresistente. Alm disso, a
equipe designou a cor laranja para identificao dos leitos, pronturio,
solicitao de exames, transfuso sangunea, insumos e outros.
importante enfatizar que esse protocolo vem tambm atender ao
Programa Nacional para Segurana do Paciente, fortalecido pela RDC/ANVISA
n 36 de 25 de julho de 2013.
O protocolo um instrumento que deve ser lido e consultado por todos
os profissionais de sade e todos devem seguir as recomendaes contidas no
mesmo.
A COMISSO ORGANIZADORA
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COORDENAO
Gerente de Enfermagem - Enfermeira Mestre Francisca Ceclia Viana Rocha
Coordenadora do Ncleo de Segurana e Qualidade Enfermeira Mestre Susane de
Ftima
COORDENAO TCNICA DE ELABORAO DO PROTOCOLO
Enfermeira Mestre Ivonizete Pires Ribeiro
Enfermeira Dbora Castelo Branco Brito
Enfermeira Mestre Amanda Lcia Barreto Dantas
Enfermeira Mestre Lcia de Ftima carvalho Mesquita
Enfermeira Mestre Nirvania do Vale Carvalho
Enfermeira Vera Xavier Romeiro
Enfermeira Claudicia Francisca Noleto
Assistente Social Flvia Cristina do Bonfim Bezerra
Assistente Social Ildete Carvalho de Andrade
Coordenao do laboratrio Joseanne Arajo Melo
Coordenao de Nutrio Silvana Helena Correia Carvalho
COORDENAO DE REVISO TCNICA
Enfermeira Mestre Ivonizete Pires Ribeiro
Enfermeira Dbora Castelo Branco Brito
APOIO
Diretora Geral Dra Clara Francisca dos Santos Leal
Diretoria Tcnica Assistencial Dra Celina Teresa castelo Branco Couto de Sousa
Diretoria Administrativa Financeira Dra Cssia Maria Luz Barradas
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SUMRIO
APRESENTAO 2
Procedimentos com pacientes portadores de microrganismos multirresistente. 5
Procedimento de manuteno dos quartos privativos. 7
Recebimento e transferncia do paciente com bactria multirresistente nas
Unidades de Terapia Intensiva.
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Procedimentos para Admisso dos Pacientes Transferidos de outras
Instituies.
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Procedimento de limpeza e desinfeco dos utenslios utilizados por
pacientes com necessidade de precaues de contato
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Rotina de entrega de refeies a pacientes com precauo de contato 15
Procedimento da unidade de processamento de roupas para pacientes com
necessidade de precaues de contato
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Procedimento de coleta e transfuso de hemocomponentes da agncia Transfusional para pacientes em precauo contato.
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Procedimento de limpeza e desinfeco das ambulncias 21
Procedimento de Precauo Respiratria para Aerossis no controle da
Tuberculose Pulmonar
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Procedimentos com pacientes portadores de microorganismos
multiressistente no setor de endoscopia.
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Procedimento de coleta e transporte de material para exame. 27
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Rotina/Procedimento Hospital Getlio Vargas
Captulo JCI: PCI Preveno e Controle de Infeces
Responsvel pela elaborao: Grupo Facilitador PCI
Responsvel pela aprovao: Gerncia de Enfermagem
Data da 1 Verso: 16.06.2014
Verso nmero: 1
Ttulo: Procedimentos com pacientes portadores de microrganismos multirresistente.
Responsvel pela reviso: Comisso de Controle de Infeco Hospitalar
Nmero do Documento: 03.3.280
Data da Atualizao: 16.06.2017
Objetivos:
Estabelecer rotina para preveno e controle das infeces relacionadas assistncia
sade por microrganismos multirresistente, bem como notificao e comunicao deste indicador aos rgos de vigilncia epidemiolgica responsvel;
Estabelecer o perfil de sensibilidade bacteriana para os microrganismos dos multirresistente.
Etapas do Processo:
1 Enfatizar a importncia da adeso dos profissionais, visitantes e acompanhantes na higienizao das mos, conforme recomendao Agencia Nacional Vigilncia Sanitria ANVISA e da CCIH para pacientes em isolamento; 2 - Intensificar e estimular a higienizao das mos com lavagem das mos e/ou preparaes alcolicas a 70% ao realizar qualquer procedimento com o paciente, antes e depois dos cuidados realizados; 3 Usar os Equipamentos de Proteo Individual antes dos cuidados e desprezar aps o uso em containers devidamente identificados com tcnica correta, no pendurar em cabides; 4 Utilizar as medidas de precauo padro e de contato; 5 - Solicitar culturas de vigilncia antes de iniciar antibioticoterapia, caso no seja possvel, coletar o quanto antes para identificao do microrganismo e perfil de sensibilidade; 6 Avaliar a necessidade de coleta de culturas de vigilncia para acompanhamento; 7 Avaliar e supervisionar manuseio de dispositivos invasivos e realizar a troca quando necessrio; 8 Avaliar a necessidade de implantar medidas de coorte em relao a profissionais de sade e paciente; 9 Paciente com infeces por multirresistente devero ficar em isolamento, preferencialmente, durante toda a internao hospitalar, pois estes pacientes podem permanecer colonizados podendo disseminar estes microrganismos a outros pacientes; 10 Comunicar ao Servio Social os pacientes em isolamento para restrio de visitantes e
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acompanhantes bem como as orientaes sobre excessos de bagagem durante a internao hospitalar; 11 Orientar pacientes, acompanhantes e visitantes quanto aos cuidados de precauo de contato, com o intuito de minimizar a disseminao das infeces, principalmente as por germes multirressistentes; 12 - Restringir circulao de estudantes, estagirios, visitantes e acompanhantes na unidade assistencial acometida por bactrias multirresistentes; 13 - Realizar rigorosamente limpeza e desinfeco concorrente no mnimo 2 vezes ao dia neste ambiente ou quando necessrio; 14 - Aps a alta, realizar limpeza terminal rigorosa e minuciosa das superfcies fixas (mveis, piso e paredes), equipamentos, e sada de gases da unidade do paciente; 15 Evitar o transporte destes pacientes, mas quando for necessrio, o profissional dever seguir as precaues de contato durante todo o trajeto e avisar ao setor que ir receber este paciente antes de sua chegada.
Responsveis pelo Processo
Equipes assistenciais e dos servios de apoio.
Gerenciamento Visual (OPTATIVO):
Referencias: AGNCIA NACIONAL DE VIGILNCIA SANITRIA. NOTA TCNICA N 1/2010: Medidas para identificao, preveno e controle de infeces relacionadas assistncia sade por microrganismos multirresistentes, 2010. Brasil, Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria. Segurana do Paciente em servios de sade: Limpeza e desinfeco de superfcies/Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria. Braslia: ANVISA, 2010 BRASIL. Ministrio da Sade. Coordenao de Controle de Infeco Hospitalar: Processamento de Artigos e Superfcies em Estabelecimento de Sade. 2 edio, Braslia, 1994. UNIVERSIDADE FEDEREAL DE SANTA CATARINA-UFSC HOSPITAL UNIVERSITRIO PROF. DR. POLYDORO ERNANI DE SO THIAGO HU. Guia bsico de precaues, isolamento e medidas de preveno de infeces relacionadas assistncia sade. Florianpolis. 2012/13.
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Rotina/Procedimento Hospital Getlio Vargas
Captulo JCI: PCI Preveno e Controle de Infeces
Responsvel pela elaborao: Grupo Facilitador PCI
Responsvel pela aprovao: Gerncia de Enfermagem
Data da 1 Verso: 16.06.2014
Verso nmero: 1
Ttulo: Procedimento de manuteno dos quartos privativos.
Responsvel pela reviso: Comisso de Controle de Infeco Hospitalar
Nmero do Documento: 03.3.282
Data da Atualizao: 16.06.2017
Objetivos:
Estabelecer rotina para utilizao dos quartos privativos, a fim de conter o risco de
disseminao da infeco principalmente por bactrias multirresistente.
Etapas do Processo:
1 Verificar as condies fsicas do ambiente pelo enfermeiro da unidade, bem como a limpeza terminal e desinfeco de utenslios e equipamentos do quarto privativo; 2 Dispor na unidade de materiais e equipamentos indispensveis ao atendimento do paciente pela equipe multiprofissional, principalmente os essenciais para o uso de precaues de contato com clculo dirio; 3 - Utilizar o Kit padronizado com os utenslios da assistncia direta ao paciente como: termmetro, estetoscpio, esfigmomanmetro e outros. Desinfeco diria com lcool a 70%; 4 - Comunicar ao Servio de Limpeza Hospitalar, Servio de Nutrio e Diettica, Servio de Processamento de Roupa e demais servios correlacionados sobre a importncia do seguimento dos protocolos institucionais de pacientes em isolamento; 4 En