propriedades_basicas
TRANSCRIPT
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Propriedades Mec nicasPropriedades Mec nicas
resistncia tra o e compress o;
resistncia a flex o transversal;
resistncia ao impacto;
resistncia fadiga, fluncia;
dureza;
plasticidade/ductilidade e tenacidade;
Propriedades QumicasPropriedades Qumicas
resistncia corros o (h diversas formas);
resistncia oxida o, etc.
PROPRIEDADES B` SICAS DOS MATERIAIS PROPRIEDADES B` SICAS DOS MATERIAIS
-
Propriedades FsicasPropriedades Fsicas
Propriedades Eltricas (condutividade eltrica, resistividade eltrica, etc)
Propriedades Magnticas (permeabilidade magntica; for a coercitiva, indu o magntica, etc.)
Propriedades Trmicas (condutividade trmica; dilata o trmica, etc)
Propriedades ticas (transparncia; ndice de refra o, etc.)
-
Par tribol gico
Propriedades Tribol gicasPropriedades Tribol gicas
resistncia aos diversos tipos de desgaste (desgaste abrasivo, desgaste adesivo, desgaste erosivo, etc.);
coeficiente de atrito do material.
-
par tribol gico eixo-bucha
-
SELE O DOS MATERIAIS SELE O DOS MATERIAIS
A sele o depende das propriedades do materialA sele o depende das propriedades do material
Aplica o particular Aplica o particular pretendidapretendida
Conjunto de propriedades Conjunto de propriedades requerido pela aplica orequerido pela aplica o
Sele o do material que atende ao Sele o do material que atende ao conjunto de propriedadesconjunto de propriedades
Sele o do processo de fabrica oSele o do processo de fabrica o
-
Para determinar as propriedades de um material s o realizados enPara determinar as propriedades de um material s o realizados ensaios saios
especficos para a cada propriedade. O procedimento de cada ensaespecficos para a cada propriedade. O procedimento de cada ensaio io
descrito em normais tcnicas nacionais e internacionais como:descrito em normais tcnicas nacionais e internacionais como:
ISO ISO International Standard Organization;International Standard Organization;
ABNTABNT-- Associa oAssocia o BrasileiraBrasileira de de NormasNormas TcnicasTcnicas; ;
DIN DIN -- Deutsche Deutsche IndustrieIndustrie NormenNormen; ;
ASTM ASTM American Society for Testing and MaterialsAmerican Society for Testing and Materials
MPIFMPIF-- Metal Powder Industry Federation, etc.Metal Powder Industry Federation, etc.
A geometria das amostras a serem ensaiadas (chamados corpos de A geometria das amostras a serem ensaiadas (chamados corpos de prova) e as condi es tcnicas de condu o de cada ensaio s o prova) e as condi es tcnicas de condu o de cada ensaio s o descritas nas normas tcnicas.descritas nas normas tcnicas.
Exemplo:Exemplo: Resistncia tra oResistncia tra o fifi obtida atravs do chamado obtida atravs do chamado
Ensaio de Tra o (Ensaio de Tra o (Tensile Test, ASTM Standards E 8 e E 8MTensile Test, ASTM Standards E 8 e E 8M) )
ENSAIOS PARA DETERMINA O DAS PROPRIEDADESENSAIOS PARA DETERMINA O DAS PROPRIEDADES
-
Esfor o de tra o Esfor o de compress o
-
Esfor o de cisalhamento Esfor o de tor o
-
L0
estric o
L f
A0
corpo de provaantes do ensaio
corpo de provaap s ensaio
ssss = F/A (N/mm2)
Propriedades mec nicasPropriedades mec nicas
1) ENSAIO DE TRA O1) ENSAIO DE TRA O
-
Representa o esquemtica de mquina de ensaio de tra o
-
Devemos diferenciar entre:
tens o nominal ou tens o de engenhariatens o de engenharia
(engineering stress) fi ssssssss = F/A= F/A00 [N/mm2]
tens o realtens o real (true stress) fi ssssssss = F/A= F/A !" # $%
O conhecimento da tens o real mais interessante
em estudos cientficos sobre comportamento mec nico
e mecanismos de deforma o envolvidos.
Na engenharia, para projetar estruturas e
componentes mec nicos, utilizamos a tens o de
engenharia.
Conceitos de Tens o e de deforma oConceitos de Tens o e de deforma o
-
A deforma odeforma o nominal ou de engenhariade engenharia (engineering strain)
no sentido do comprimento do corpo de prova dada por:
Deforma oDeforma o
A deforma o real (true strain) dado por:
onde L = comprimento instant neo e A = rea instant nea
L - L0eeee=L0
=DDDDL
L0
e = Lo
dLL
= ln ==== ????= ln ==== ????Lo AoA e =
Lo
LdLL
= ln ==== ????= ln ==== ????Lo AoL
eeee
-
GrGrficosficos ss x x ee
s e
s t
s t = resistncia tra o
s e = tens o de escoamento / limite elstico
Deforma o eeee mmmm
s r
s r = tens o de rupturas =
A0F Nmm2
Comparar com Comparar com Curva realCurva real
-
Curva Curva tenstens oo real versus deforma o em tra oreal versus deforma o em tra o
ssss real
& e
(
) *
-
M dulo de Elasticidade O m dulo de elasticidade a inclina o da curva tens o versus deforma o (s x e ) na regi o elstica.
uma propriedade muito importante pois representa a rigidez do material, isto , a sua resistncia deforma o elstica. Valores do m dulo de elasticidade:
Metais: varia entre 45 GPa (Mg) e 407 GPa (W); Cer mica: entre 70 e 500 GPa e Diamante = 1000GPa Polmeros: entre 0,007 e 4 GPa.
(1GPa = 1000 (1GPa = 1000 MPaMPa = 1000 N/mm= 1000 N/mm22))
E =DsDsDsDsDeDeDeDeE =DsDsDsDsDeDeDeDe
ssss eeeeE =DsDsDsDsDeDeDeDeE =DsDsDsDsDeDeDeDe
ssss eeeeE =DsDsDsDsDeDeDeDeE =DsDsDsDsDeDeDeDe
ssss eeee
-
MM dulo de Elasticidadedulo de Elasticidade
Le
s t
Deforma o eeee mmmm
s =A0F Nmm2
DsDsDsDs
DeDeDeDe
+ , -
ssss ! eeee
E =DsDsDsDsDeDeDeDeE =DsDsDsDsDeDeDeDe
ssss eeeeE =DsDsDsDsDeDeDeDeE =DsDsDsDsDeDeDeDe
ssss eeeeE =DsDsDsDsDeDeDeDeE =DsDsDsDsDeDeDeDe
ssss eeeees
-
. / 0/ 1 . 2 *
03 4
- 5,
-
6
7 6
gggg ) qqqq
& 6
-
s = F/A
s de compress o
s
s de tra o
6
7 6
gggg ) qqqq& 6
-
8
3
8
*
1
9$: 9;
-
8 7 7
6
8 - =
" - " @9>!
-
5
-
estric o
L f
corpo de provaap s ensaio
Estric oEstric o
Chama-se de estric o o percentual de deforma o
em rea no local onde se forma a estric o
(pesco o), isto ,
ffff = A f A0
A0ffff =
A f A0A0
-
AlongamentoAlongamento
Chama-se de alongamento deforma o plstica
total ocorrida no corpo de prova at a sua ruptura no
ensaio de tra o.
uma propriedade do material que se relaciona com a sua uma propriedade do material que se relaciona com a sua
capacidade de deformarcapacidade de deformar--se plasticamente (sua plasticidade). se plasticamente (sua plasticidade).
Quanto mais dctil o material maior o seu alongamento.Quanto mais dctil o material maior o seu alongamento.
A =Lf Lo
Lo(ap s ruptura)A =
Lf LoLo
(ap s ruptura)
Alongamento a deforma o plstica mxima na dire o Alongamento a deforma o plstica mxima na dire o da aplica o da for ada aplica o da for a
-
s
& e
+
+
#! $ %#! $ %&& ( ! ! % ) ! $ # * ( ! ! % ) ! $ # * ++
?? - - ** 0 0
@0 , - , @ 0
-
3 4 ( A * 0
1 ; 99 8 (
(
-
TENS O DE ESCOAMENTO CONVENCIONADA TENS O DE ESCOAMENTO CONVENCIONADA ssss ,- Quando n o apresenta patamar de escoamento claramente definido define-se, por norma, como tens o de escoamento aquela tens o para a qual o material j apresenta 0,2% de deforma o permanente e determina-se graficamente (ver figura).
Quando submetido a uma for a de tra o o material sofre, inicialmente, apenas deforma o elstica at ser alcan ado o limite elstico; a partir deste ponto do ensaio come a a ocorrer, alm da elstica, a deforma o plstica ou permanente.
LIMITE EL` STICO (LLIMITE EL` STICO (LEE) )
eeee = eeeeel + eeeepl
-
Tenso ssss
Deforma o eeee
eeeepleeeeelTenso ssss
Deforma o eeee
eeeepleeeeel
eeee = eeeeel + eeeepl
-
ssss ) . # 9
& e
9$C
s 0,2
-
As propriedades mec nicas de materiais polimricos podem ser
descritas usando-se, em parte, os mesmos conceitos ou termos
utilizados para materiais metlicos e cer micos.
A figura a seguir mostra a curva tens o X deforma o tpica de
nylon (material polimrico).
Ensaio de tra o de PolmerosEnsaio de tra o de Polmeros
-
D ) 9
es de
E+EF" E
( 4 , - 4 0 4 7 ( D - 4 * 0" 4 * , @ s @e 4 * 0
- * 4 7 5 * G
D ) H s e eeee ) ssss#! ,
D ) H s s !s s ! )
s $!s s $!
-
-
( *
ssss
& e
ssss r
(
I
Limite elstico
Deforma o eeee
s
( *
-
#
4 * * @ = 6 , , 4 0 , - 4 0
8 * - @ * , @ ssss @eeee
Limite elstico
Deforma o eeee
s *
-
Material Metlico tenaz
eeee
Material cer mico(comportamento
frgil ) s
Material Metlico dctil
s s
eeee eeee
-
Fratura de material frgil
Fratura de material dctil
Fratura de material tenaz
Aspecto da fratura de materiais
-
Tabela 1. Propriedades mec nicas de alguns materiais
390.0002100Tungstnio
35324.0001600 Molibdnio
0,3430107.000330 T240Tit nio
0,3570110.000380 T152Bronze (92Cu+8Sn)
0,3568110.000303 T75Lat o (70Cu+30Zn)
0,3545110.000220 T69Cobre (99,95)
0,3140207.000483 T138Nquel ( > 99 )
0,2745207.000260 T130Ferro puro
0,332569.00055 T17Alumnio (>99,5)
0,374876.000125 T55Prata
0,291445.000165 T41Magnsio
Coeficientede
Poisson
Alonga-mento
(%)
M dulo de Elasticidade
[N/mm2]
Resistncia [N/mm2]
ssssesc.[N/mm2]
MATERIAL
-
0,2069.00069 FVidro de Borosilicato
22.0003T, 8 F; 200C
Grafita
01.000.0005000 Com.Diamante
0,19470.000170 FCarbeto de Silcio
0,26370.000210 a 340 FAl2O3 sinterizado (5%poros)
2200-2600 FMetal duroWC+10 % Co
0,3030200.000483 T275A o inox 410-Mart.
0,3060193.000515 T205A o inox 310 aust.
0,3030207.000520 T350A o 1040
Continua o Tabela 1
Coeficientede
Poisson
Alongamento
(%)
M dulo de Elasticidade
[N/mm2]
Resistncia [N/mm2]
ssssesc.[N/mm2]
MATERIAL
-
750-850
1,317-25Polisoprenovulcanizado
440-600
1,61,4 - 3,0Poliestireno vulcanizado
20-80210028-48ABS
60283082,7nylon 66
2-30280041PVC (cloreto de polivinila)
2,78960158Poliester
15-10083028Polietilieno de alta densidade
290.000340 FCarbeto de BoroSinterizado (HP)
Continua o Tabela 1
Coeficientede
Poisson
Alongamento
(%)
M dulo de Elasticidade
[N/mm2]
Resistncia [N/mm2]
ssssesc.[N/mm2]
MATERIAL
-
ENSAIO DE COMPRESS O
For a F1 For a F2 > F1 For a F3 > F2
H1 H2 H3A1 A2 A3
For a F1 For a F2 > F1 For a F3 > F2
H1 H2 H3A1 A2 A3
-
ENSAIO DE COMPRESS O
ssss real
& e
(
s e
-
Deforma o em altura: altura = DDDDH /H0
Deforma o em rea: eeeeA = DDDDA / A0
Coeficiente de Poisson: nnnn = eeeex / eeeez = eeee eeee.O coeficiente de Poisson a rela o entre a
deforma o elstica no sentido da aplica o da for a e a
deforma o elstica perpendicular a esta dire o.
Os valores do coeficiente de Poisson da maioria dos
materiais metlicos e cer micos encontram-se entre 0,26
e 0,35.
-
Ensaio de Ruptura por Flex o
Em materiais muito duros, o ensaio de tra o muito difcil de ser
realizado na prtica e, ent o, prefere-se utilizar o ensaio de flex o
para determinar a resistncia do materiala resistncia do material, neste caso, chamada de
resistncia ruptura por flex o.resistncia ruptura por flex o.
Ensaio de flex o em trs pontos Ensaio de flex o em trs pontos fifi ver figuraver figura..
O ensaio de flex o utilizado em todas as classes de materiais
$, 6$, 6$$; J +; J +
ss ))
$, 6$, 6$$; J +; J +
ss ))
LL
Q
h
b
Flex o em 3 pontos
L L
Q
h
b
Flex o em 3 pontos
LL
Q
h
b
Flex o em 3 pontos
L L
Q
h
b
Flex o em 3 pontos
-
CORPO DE PROVA DO ENSAIO DE TRACORPO DE PROVA DO ENSAIO DE TRA O O
L0
estric o
L f
CORPO DE PROVA DO ENSAIO DE TRACORPO DE PROVA DO ENSAIO DE TRA O O
L0
estric o
L f
-
DD o di metro
$, 6$, 6$$; J +; J +
ss ))
$, 6$, 6$$; J +; J +
ss ))
Clculo da resistncia flex o:
Sec o retangular:
Se o circular:
ssssssss ruprup a resistncia ruptura por flex o (medida em N/mm2 quando a for a dada em N);
QQ a carga aplicada;
L L = dist= dist ncia entre apoioncia entre apoio , b , b = largura= largura e h h = altura= altura do corpo de prova retangular
&;J +
s ) 2,546
&;J +
s ) 2,546
-
EXERCCIOS
1) Baseado no resultado do ensaio de tra o apresentado
na figura a seguir, determinar:
a) M dulo de elasticidade do material;
b) Resistncia do material ao escoamento;
c) Resistncia tra o;
d) Alongamento.
-
0,2 0,4 0,6 1,0 2,0eeee (%)
ssss [N/mm2]
100
200
300
400
500
600
700
-
E = = = = 150.000 N/mm2DsDsDsDs
DeDeDeDe
sssseeee
300 N/mm2
0,002mm/mmE = = = = 150.000 N/mm2
DsDsDsDs
DeDeDeDe
sssseeee
300 N/mm2
0,002mm/mm
a) M dulo de elasticidade do material
100
200
300
400
500
0,2 0,4 0,6eeee (%)
DsDsDsDs
DeDeDeDe
600
700
ssss [N/mm2]
1,0 2,0
100
200
300
400
500
0,2 0,4 0,6eeee (%)
DsDsDsDs
DeDeDeDe
600
700
ssss [N/mm2]
1,0 2,0
-
b) Resistncia do material ao escoamento
No caso, como n o tem patamar de escoamento definido, utiliza-se o conceito de tens o de escoamento convencionada, ou seja, s0,2
ssss0,2 = 475 N/mm2
100
200
300
400
500
0,2 0,4 0,6
ssss0,2
eeee (%)
600
700
ssss [N/mm2]
1,0 2,0
100
200
300
400
500
0,2 0,4 0,6
ssss0,2
eeee (%)
600
700
ssss [N/mm2]
1,0 2,0
-
c) Resistncia do material a tra o
ssss r = 625 N/mm2
100
200
300
400
500
0,2 0,4 0,6
ssss r
eeee (%)
600
700
ssss [N/mm2]
1,0 2,0
100
200
300
400
500
0,2 0,4 0,6
ssss r
eeee (%)
600
700
ssss [N/mm2]
1,0 2,0
-
d) Alongamento obtido no ensaio de tra o
A = 1,8%
100
200
300
400
500
0,2 0,4 0,6 eeee (%)
ssss [N/mm2]
600
700
1,0 2,0
100
200
300
400
500
0,2 0,4 0,6 eeee (%)
ssss [N/mm2]
600
700
1,0 2,0
-
2) Baseado no resultado do ensaio de tra o
apresentado na figura a seguir, determinar:
a) M dulo de elasticidade do material;
b) Resistncia do material ao escoamento;
c) Resistncia tra o;
d) Alongamento.
-
T e n s o ssss
D e f o r m a o eeee (% )
1 2 0 0
1 0 0 0
8 0 0
6 0 0
[ N /m m ]2
1 4 0 0
4 0 0
2 0 0
4 , 0 0 ,8 3 ,2 1 ,6 4 ,8 2 ,4 5 ,6 0 ,4
T e n s o ssss
D e f o r m a o eeee (% )
1 2 0 0
1 0 0 0
8 0 0
6 0 0
[ N /m m ]2
1 4 0 0
4 0 0
2 0 0
4 , 0 0 ,8 3 ,2 1 ,6 4 ,8 2 ,4 5 ,6 0 ,4
-
EXERCCIOS
2) Baseado no resultado do ensaio de tra o apresentado
na figura a seguir, determinar:
a) M dulo de elasticidade do material;
b) Resistncia do material ao escoamento;
c) Resistncia tra o;
d) Alongamento.
SOLU O
c) Resistncia a tra o: r = 1400N/mm2
b) Resistncia ao escoamento: esc = 0,2 = 900N/mm2
d) Alongamento aproximadamente 5,8%
500
mm/mma) E = = 5 x 105N/mm2
N/mm2
0,001
500
mm/mma) E = = 5 x 105N/mm2
N/mm2
N/mm2
0,001
-
3) Uma base de medida de 50 mm adotada num fio de cobre. O fio tracionado at que as marcas da base de medida assumam a dist ncia de 59 mm. Calcule a deforma o.Solu o: e = DDDD L/Lo = (59 50)/50 = 9/50 = 0,18 mm/mm, ou seja, 18%4) Se o m dulo de elasticidade mdio de um a o de 205.000 MPa, de quanto ser estendido um fio de a o com di metro de 2,5 mm e comprimento inicial de 3 metros ao suportar uma carga de 4900N ?
Solu o:
A = R2 = (D/2)2 = D2/4 OU = F/A = F/ R2 ou 4F/ D2
= DDDDL/Lo ou DDDDL = Lo E = / ou = /E
Ent o, temos que DDDDL = ( /E )Lo = [F/ R2E]Lo
DDDD+ = 4.900 / [3,14 x (1,25)2 x 205.000] x 3000 = 14700000/1005781,25
DDDD + ) B>: B
-
4) A resistncia a ruptura por flex o de uma barra de sec o quadrada de 10 x 10 mm de 600 N/mm2. Qual a carga mnima necessria para romper a barra por flex o sendo a dist ncia entre os apoios de 100mm?
SOLU O
$, 6$, 6$$; J +; J +
ss ))
$, 6$, 6$$; J +; J +
ss ))
Q =( )s rup2bh2
3LQ =( )s rup
2bh2
3L
600N/mm2 = 4000N Q = ( )2000mm3
300mm600N/mm2 = 4000N Q = ( )2000mm
3
300mm
Qflflflfl
100 mm
Qflflflfl
100 mm
-
Material a ser ensaiado
Ensaios de Dureza
Para a engenharia de materiais e a metalurgia, dureza a resistncia do material deforma o plstica;
O ensaio de dureza:
Aplica-se uma carga Q atravs de um penetrador e mede-se o tamanho da marca de deforma o deixada pelo mesmo (impress o de durezaimpress o de dureza).
Q
ffffb)
-
Material A
Material B com dureza maior do que o
material A
Materiais mais duros s o mais resistentes a deforma o plstica e deixam uma impress o menor
A dureza do penetrador deve ser maior do que a da amostra a ser ensaiada
-
Mtodos de ensaios de dureza
1) Por risco Escala de dureza Mohs
Escala de dureza Mohs uma tabela de 10 minerais
padr es em que o anterior riscado pelo posterior na
seguinte ordem: talco, gipsita, calcita, fluorita, apatita,
ortoclsio, quartzo, topzio, safira e diamante. Por
tanto, ela serve para classifica o de minrios in loco, no
campo ou em laborat rio.
Este tipo de medida de dureza de grande utilidade na
rea de mineralogia e geologia, mas apresenta pouco
interesse na rea de materiais e metalurgia.
-
2) Dureza por penetra o
No ensaio de dureza por
penetra o, aplica-se uma
carga Q sobre a superfcie
polida do material a ser
ensaiado atravs de um
penetrador e mede-se a marca
deixada pelo penetrador ap s a
remo o da carga.
Material a ser ensaiado
Q
ffff
-
As principais escalas de dureza (ensaio por penetra o):
a) Dureza VickersPenetrador: pir mide de diamante com base quadrada, com
um ngulo de 136 graus entre as faces opostas.
Atravs do penetrador (pir mide de diamante) pode se aplicar
cargas desde muito pequenas (microdur metro Vickers, Q <
1N) at da ordem de 1500N (dur metro Vickers).
O microdur metro Vickers serve para medir a dureza de cada
fase distinta do material, desde que a impress o de
microdureza seja menor que o tamanho de partcula da fase.
-
HV = 1,8544Q/L2 [N/mm2]
L
Q = carga aplicada no ensaio, isto , ao penetrador de diamante
L = medida da diagonal da impress o de dureza.
Lei de Meyer:Para boa parte dos metais observa-se que HV~ 3se, onde se a tens o de escoamento do material
A escala Vickers muito utilizada na pesquisa porque permite compara o dos materiais entre si, desde os de dureza mais baixa (metais) at os muito duros (cer mica)
-
microdureza da matriz
microdureza da fase B
microdureza da fase A
5 mmmmm
microdureza da matriz
microdureza da fase B
microdureza da fase A
5 mmmmm
microdureza da matriz
microdureza da fase B
microdureza da fase A
5 mmmmm
microdureza da matriz
microdureza da fase B
microdureza da fase A
5 mmmmm
Microdureza em um material polifsicoMicrodureza em um material polifsico
-
b) Dureza Brinell
Penetrador: esfera de a o temperado; aplica-se carga Q
atravs da esfera; mede-se a calota esfrica.
HB = Q/Sc =Q/HB = Q/Sc =Q/ppppppppDpDp (em N/mm2)
D D = Di metro; Q Q = carga; Sc Sc = Superfcie da calota
p p = profundidade da impress o (deforma o plstica).
A dureza A dureza BrinellBrinell ou seja, a escala escala BrinellBrinell muito
utilizada em metais de elevada a mdia ductilidade, isto ,
metais n o muito duros
-
c) Dureza Rockwell
Penetrador: Vrios; o principal um cone de
diamante. O ensaio baseado na profundidade de
penetra o subtrada da recupera o elstica.
Muito utilizado para medir a dureza de a os duros
(a os temperados ou a os temperados +
revenidos)
-
. / 0; BK ( & L M , L
-
( E
-
Resistncia ao impacto / Ensaio de impacto
h i
hf
h i
hf
A diferen a entre a altura h i e hf est correlacionada com a perda da energia do martelo gasta para romper o corpo de prova.
Representa o esquemtica do ensaio de impacto tipo Representa o esquemtica do ensaio de impacto tipo charpycharpy
Martelo Charpy
-
Corpos de prova para ensaios de impacto:
Existem dois tipos e s o especificados pela norma ASTM E-23
- corpo de prova Charpy e,
- corpo de prova Izod.
Os corpos de prova para o ensaio Charpy s o retangulares com as dimens es: h = b = 10 mm e L = 55mm. Um entalhe feito no meio do corpo de prova para facilitar a fratura. Existem 3 tipos de entalhes praticados:
Charpy tipo B (entalhe em forma de buraco de fechadura)
Charpy tipo A (entalhe em V)
Charpy tipo C (entalhe em U)
55 mm
Charpy tipo B (entalhe em forma de buraco de fechadura)
Charpy tipo A (entalhe em V)
Charpy tipo C (entalhe em U)
55 mm
Charpy tipo B (entalhe em forma de buraco de fechadura)
Charpy tipo A (entalhe em V)
Charpy tipo C (entalhe em U)
55 mm
-
Ensaio de impacto IZODEnsaio de impacto IZOD
28 mm
15o
22 mm
Martelo
Corpo de provaIzod engastado
75mm
28 mm
15o
22 mm
Martelo
Corpo de provaIzod engastado
75mm
-
Energ ia absorvida no ensaio de impacto (Jou les)
Temperatura do corpo de prova (0C)
10 0 60 - 20 -10 20 30 40 50 - 30
Energ ia absorvida no ensaio de impacto (Jou les)
Temperatura do corpo de prova (0C)
10 0 60 - 20 -10 20 30 40 50 - 30
Energ ia absorvida no ensaio de impacto (Jou les)
Temperatura do corpo de prova (0C)
10 0 60 - 20 -10 20 30 40 50 - 30
A resistncia ao impacto dos materiais metlicos varia com a temperatura. Eles possuem uma transi o de dctil para frgil em determinada faixa de temperaturas, de acordo com a composi o qumica e a microestrutura do a o.
A os especiais para que mantm elevada energia de impacto em temperaturas baixas chamam-se a os criognicos.
-
O ensaio de impacto um ensaio din mico, isto , a energia de impacto transferida de forma instant nea ao corpo de prova. Mede-se a energia necessria para ocasionar a fratura.
O resultado do ensaio s serve para comparar entre si materiais ensaiados nas mesmas condi es; Entretanto, n o fornece indica es seguras sobre o comportamento ao impacto de pe as em geral.
Indica es mais seguras sobre o comportamento ao impacto de uma pe a s s o possveis de serem obtidas se pudermos ensaiar a pe a inteira sob as condi es que ocorrem na prtica (situa o real de uso da pe a).
Quanto maior a energia absorvida no ensaio de impacto (para materiais ensaiados nas mesmas condi es) mais tenaz o material.
O teste n o faz sentido para materiais cer micos.
Observa es:Observa es:
-
/ 0 # * 12 + 4 * , @
3 ) 4 @ B N
)
ssss )
-
4 5 4 5
-
Resistncia do material ao calorResistncia do material ao calor vvaria o da aria o da
resistncia e da dureza com a temperatura resistncia e da dureza com a temperatura
A dureza e a resistncia dos materiais diminuem medida que aumenta a temperatura na qual estas propriedades s o medidas.
Chamamos de materiais resistentes ao calor aqueles que apresentam menor perda (diminui o) da sua dureza e da sua resistncia em fun o do aumento de temperatura, ou seja, as propriedades se deterioram apenas em temperaturas mais altas.
Os metais refratrios e os materiais cer micos possuem maior resistncia ao calor.
Quando dizemos "as propriedades se deterioram" queremos dizer que ficam abaixo do valor necessrio para a aplica o na temperatura desejada (temperatura em servi o). Ver Figura!!
Dureza ou resistncia
A
B
C
Temperatura
A fifififi material metlico
B fifififi ligas metlicas resistentes ao calor
C fifififi material cer mico
Dureza ou resistncia
A
B
C
Temperatura
A fifififi material metlico
B fifififi ligas metlicas resistentes ao calor
C fifififi material cer mico
-
Dureza ou resistncia
A
B
C
Temperatura
A fifififi material metlico
B fifififi ligas metlicas resistentes ao calor
C fifififi material cer mico
Dureza ou resistncia
A
B
C
Temperatura
A fifififi material metlico
B fifififi ligas metlicas resistentes ao calor
C fifififi material cer mico
D1
T1 T2T3
Supor que uma dada aplica o requer D D1; ent o:
- se a temperatura de trabalho for maior
que T1, o material do grupo A n o serve!
- se a temperatura de trabalho for maior
que T2, s grupo C serve!
-
Fadiga
O limite de resistncia que determinamos no ensaio de tra o vale para apenas um ciclo de carregamento. Este n o vale mais quando o material est sujeito a carregamentos cclicos (carregamentos repetidos).
Quando s o aplicados esfor os din micos repetidos ou flutuantes a um material metlico, o mesmo pode romper-se com uma tens o bem inferior ao limite de resistncia determinado no ensaio de tra o (ou compress o), podendo variar de 1/4 a 1/2 da tens o de ruptura. Sob carregamento cclico o material sofre fadiga !
-
Para determinar a resistncia fadiga, ensaiamos corpos
de prova em tens es sucessivamente menores e medimos
o nmero de ciclos de carregamento que estes suportam
at se romper. Os resultados s o tra ados em diagramas
tens o versus nmero de ciclos chamados de diagramas
de W hler.
ENSAIO DE FADIGA
-
Movimento alternado Movimento alternado de tra o e compress ode tra o e compress o
Tra o
Compress o
+ + ssssssss
N = 1 N = 2 N = 3
tempo
-- ssssssss
N = nmero de ciclos
ENSAIO DE FADIGA
00
-
Fadiga em tra o Fadiga em tra o
Tra o
+ + ssssssss
N = 1 N = 2 N = 3
tempossssssss = 0= 0
N = nmero de ciclos
-
Fadiga em compress o Fadiga em compress o
-- ssssssss
N = 1 N = 2 N = 3
tempossssssss = 0= 0
N = nmero de ciclos
Compress o
-
o valor da tens o para a qual o material suporta um
nmero suficientemente elevado de ciclos de
carregamento e descarregamento sem se romper (este
nmero depende da aplica o do material !)
Limite de Resistncia fadiga
Especificamos um nmero definido de ciclos a suportar
(de 106 a 108 ) e a tens o para a qual o material suporta
este nmero de ciclos chamamos de resistncia fadiga.
-
150
100
250
200
300
350
400
105 106 107 108 109
N = nmero de c ic los
Tens o em N/mm2
A o doce
L iga de alum n io
450
500
550
104
A o ao carbono tratado (0,47%C)
Ferro fund ido c inzento
150
100
250
200
300
350
400
105 106 107 108 109
N = nmero de c ic los
Tens o em N/mm2
A o doce
L iga de alum n io
450
500
550
104
A o ao carbono tratado (0,47%C)
Ferro fund ido c inzento
150
100
250
200
300
350
400
105 106 107 108 109
N = nmero de c ic los
Tens o em N/mm2
A o doce
L iga de alum n io
450
500
550
104
A o ao carbono tratado (0,47%C)
Ferro fund ido c inzento
-
Resistncia fluncia
Fluncia pode ser definida como a deforma o plstica que ocorre em elevada temperatura sob carga constante ao longo do tempo.
A fluncia, isto , a deforma o plstica por fluncia, depende da temperatura, do tempo e da tens o aplicada.
A fluncia ocorre em tens es inferiores tens o de escoamento medida no ensaio de tra o.
Materiais resistentes fluncia s o aqueles que melhor resistem a deforma o plstica na temperatura de trabalho, ou seja, aqueles que sofrem pouca fluncia (pouca deforma o) na temperatura de trabalho durante a sua vida til.
-
O teste de fluncia realizado em temperaturas da
ordem de 1/3 a 1/2 da temperatura (na escala kelvin)
de fus o do material. O corpo de prova aquecido por
um forno acoplado mquina de ensaios.
ENSAIO DE FLU NCIA
S o resistentes a fluncia:
metais refratrios (metais de alto ponto de fus o) como o
Tungstnio e o Molibdnio e suas ligas, e ligas especiais
base de Nquel.
as cer micas de engenharia (cer mica avan ada) via de
regra possuem elevada resistncia fluncia.
-
DDDDDDDDL = L = aaaaaaaa DDDDDDDDT T LoLo
Propriedades trmicasDilata o trmica
O coeficiente de dilata o trmica linear dada por:
aaaaaaaa = = DDDDDDDDL / L / DDDDDDDDT T LoLo
O conhecimento da dilata o trmica de um material muito importante para o design de materiais, de componentes e de estruturas em materiais de engenharia.
Durante o servi o (em funcionamento!) ocorre aquecimentodevido ao atrito, ocasionando varia es dimensionais nos
componentes; um coeficiente de dilata o trmica distinto nas
pe as em contato acarreta desajuste dimensional. Resultado: engripamento, vibra es e rudo; desgaste acelerado em pontos especficos.
Exemplo 1: Exemplo 1: Pe as em contato que possuem movimento relativo entre si:Pe as em contato que possuem movimento relativo entre si:
-
Quando o coeficiente de dilata o trmica do substrato for
acentuadamente diferente daquele do revestimento, pode
ocorrer o desplacamento da camada, ou o seu trincamento.
Exs.: vidrado (esmalte cer mico) sobre azulejos; Filmes
DLC (s o filmes de elevada dureza e baixo coeficiente de
atrito a base de carbono); Cromagem, zincagem,
nitreta o, cementa o, etc.
Exemplo 2: Materiais revestidos com camadas ou filmesExemplo 2: Materiais revestidos com camadas ou filmes
Substrato
Revestimento(camada superficial)
Substrato
Revestimento(camada superficial)
-
Os materiais metlicos possuem em geral, coeficiente de Os materiais metlicos possuem em geral, coeficiente de
dilata o trmica muito maior que os materiais cer micos. dilata o trmica muito maior que os materiais cer micos.
Isto complica a jun o de componentes metlicos com Isto complica a jun o de componentes metlicos com
componentes cer micos, isto , a brasagem de metal em componentes cer micos, isto , a brasagem de metal em
cer mica. cer mica.
3) Jun o metal 3) Jun o metal -- cer micacer mica
material de jun o
metal
material cer mico
-
4) Materiais comp sitos
Matriz metlica + fibras cer micas
Matriz metlica + partculas cer micas
(arranjo/ mistura tridimensional de fases com distintos
coeficientes de dilata o).
-
Condutividade trmica
. @ 67 8
J 7 - * 4
OJ ) 1P @
O# $0
P4 5 6 4 O# 0 0 P Q# 0 P
a capacidade que o material tem de conduzir o calor.
-
Alguns valores de condutividade trmica
( em W/m. K = J/m.s. K)
Diamante tipo IIa 2,3 x 103 SiO2 1,4
SiC 4,9 x 102 concreto 9,3 x 10-1
Prata 4,29 x 102 vidro 9,5 x 10-1
Cobre 4,01 x 102 polietileno 3,8 x 10-1
Aluminio 2,37 x 102 teflon 2,25 x 10-1
Ferro 8,02 x 101 madeira 1,6 x 10-1
Al2O3 3,5 x 101 Fibra de vidro 5 x 10-3
-
Materiais de baixa condutividade trmica
s o utilizados para blindagem trmica de
fornos (confinamento de calor).
Materiais de elevada condutividade
trmica servem para transportar o calor
gerado por componentes em servi o para
fora do local onde gerado, impedindo o
superaquecimento localizado.
-
a) Blindagem trmica com tijolo porosos de cer mica
b) Blindagem trmica com mantas de cer mica
Blindagem trmica
A blindagem trmica de fornos (isolamento trmico) feita com
blocos (tijolos refratrios) de cer mica com elevada porosidade
ou com mantas feitas de fibras cer micas, sendo que as fibras
devem ficam ordenadas perpendicularmente dire o de
propaga o do calor.
-
Propriedades magnticas
Sempre que uma carga eltrica encontra-se em
movimento gera-se um campo magntico. Um dos
conceitos mais fundamentais em magnetismo a idia do
campo magntico.
Quando gerado um campo magntico em um dado
volume do espa o:
h uma varia o da energia neste espa o (gradiente de
energia) que gera for a magntica
a for a magntica se manifesta sobre uma carga
eltrica que esteja dentro deste campo. Esta for a acelera
a carga eltrica.
-
+++
-
Quando um condutor (p. ex. um fio metlico) encontra-
se dentro do espa o onde existe o campo magntico, este
induz uma corrente eltrica no condutor.
De forma resumida:
Cargas eltricas em movimento geram um campo
magntico e, por outro lado, um campo magntico induz
corrente eltrica em condutores, ou seja, acelera cargas
eltricas.
-
Os tomos possuem momentos magnticos (dipolos
magnticos) devido ao movimento de rota o dos eltrons
(momento orbital) e ao spin (grandeza magntica intrnseca ao
eltron). Assim, os materiais interagem com campos magnticos.
Magnetiza o
A magnetiza o uma propriedade macrosc pica que representa
a soma dos momentos magnticos dos tomos no material.
Quando um material submetido a um campo magntico
externo, pode sofrer uma magnetiza o, isto , pode ocorrer o
alinhamento dos dipolos magnticos at micos na mesma dire o
do campo magntico aplicado, verificando-se a seguinte rela o:
onde M a magnetiza o, H o campo magntico externo aplicado
e cccc a susceptibilidade magntica.
M = cccc.H
-
A susceptibilidade magntica cccc um par metro caracterstico de
cada material e representa a resposta deste ao campo magntico
aplicado.
De acordo com o valor obtido para a susceptibilidade, pode-se
classificar os materiais em:
- diamagnticos,
- paramagnticos,
- ferromagnticos,
- antiferromagnticos e
- ferrimagnticos.
-
Os materiais diamagnticos (cccc
-
Os materiais paramagnticos (cccc >>>> 0)
Possuem magnetiza o nula na ausncia de campos
magnticos externos, isto , os momentos magnticos dos
tomos est o distribudos aleatoriamente. No entanto, em
presen a de campo externo, produzem uma pequena
magnetiza o na mesma dire o e sentido (paralela) do campo
aplicado. Os principais materiais paramagnticos s o os
metais n o magnticos e os materiais que contm tomos ou
ons de elementos do grupo de transi o do ferro, terras raras
e dos actindeos. Existe uma fraca dependncia da
magnetiza o em rela o temperatura nestes materiais.
-
Os materiais ferroferromagnticos, antiferroantiferromagnticos e
ferriferrimagnticos tm caracterstica semelhantes. Enquanto
nos ferromagnticos os dipolos magnticos (momentos
magnticos) tendem a se alinhar aos seus vizinhos, nos
antiferromagnticos e ferrimagnticos os dipolos tendem a
se alinhar no sentido contrrio, conforme figura.
a) ferromagntico b) antiferromagntico c) ferrimagntico
-
Os materiais ferromagnticos demonstram uma grande
dependncia da magnetiza o com a temperatura. Na figura a
seguir apresentada uma curva (genrica) da magnetiza o
em fun o da temperatura.
Magnetiza o M
Temperatura T
Tc
Magnetiza o M
Temperatura T
Tc
A magnetiza o diminui medida que a temperatura aumenta at um
valor de temperatura chamada temperatura crtica ou temperatura de temperatura crtica ou temperatura de
CurieCurie (TcTc). A partir desta temperatura a magnetiza o nula, o que
decorre do fato que a eleva o da temperatura provoca uma
distribui o aleat ria dos dipolos magnticos. Para temperaturas
acima de Tc o material passa a ter um comportamento paramagntico.
-
! ! " # ! $! % ! & ( ! # ! ) # ! * * ! !
-
H Hc
H = - Hc
M
Mr
A varia o da magnetiza o de um material em fun o do
campo magntico externo aplicado (ver figura) denomina-se
curva de histerese magntica.
-
Em uma curva de histerese tpica contata-se que com o aumento
da intensidade de campo magntico, a magnetiza o cresce
continuadamente at atingir um valor de satura o.
A partir da curva de histerese pode-se determinar, por exemplo, a
magnetiza o remanente Mr (magnetiza o que resta no material
quando o campo externo volta a ser nulo) e o campo coercivo Hc
(campo necessrio para remover a magnetiza o remanente do
material).
Pela anlise da curva de histerese pode-se classificar os materiais
em materiais magnticos moles (soft magnetic materials) e
materiais magnticos duros (m s permanentes ou hard magnetic
materials), dependendo do valor do campo coercivo a ele
associado.
-
H
- H = Hc
M
Mr
H
- H = Hc
M
Mr
a) material magntico mole
b) material magntico duro
H
- H = Hc
M
Mr
H
- H = Hc
M
Mr
a) material magntico mole
b) material magntico duro
-
As unidades fsicas utilizadas em magnetismo:
Para campo magntico: Tesla (T) e Gauss (G), sendo 1T(Tesla)=10000 G (Gauss)
Para campo coercivo usa se predominantemente o Oersted(Oe), sendo que 1 Tesla equivale a 6000 Oersted.
Principais materiais magnticos soft:
Ferro puro, Fe + 3 a 4% de Si, Fe + 0,4 a 0,6%P
Ferrites de Niquel e Mangans (ferrites soft)
Ligas Fe-Ni-Co, etc.
Principais materiais magnticos Hard (m s):
Alnico (liga a base de Alumnio Nquel e cobalto);
Ferrites de Estr ncio e de Brio;
Ligas SmCo5; Nd-Fe-B e Sm-Fe-N
-
RESIST NCIA CORROS O
Corros o o resultado destrutivo de rea es qumicas entre o
metal ou ligas metlicas e o meio ambiente.
Com exce o de poucos como o ouro, os metais s o sempre
encontrados na natureza na forma de compostos: xidos,
sulfetos, etc. Isto significa que tais compostos s o as formas mais
estveis para os mesmos.
A corros o pode ser vista como nada mais do que a tendncia
para o retorno a um composto estvel. Assim, por exemplo,
quando uma pe a de a o enferruja, o ferro, principal componente,
est retornando forma de xido que o composto original do
minrio.
-
Corros o ao ar ou oxida o
Corros o por a o direta
Corros o biol gica
Corros o galv nica
Corros o Eletroltica
PRINCIPAIS FORMAS DE CORROS OPRINCIPAIS FORMAS DE CORROS O
-
1) Corros o ao ar ou oxida o1) Corros o ao ar ou oxida o
Materiais que s o utilizados em condi es de trabalho
onde ocorrem temperaturas elevadas necessitam
resistncia especial oxida o.
Na oxida o s o desfeitas as liga es metlicas e
formam-se liga es i nicas entre o tomo metlico e o
oxignio, ou seja, forma-se o xido do metal, que um
composto (Ex.: Mn fifififi MnO).
A cintica do processo de oxida o cresce com a
temperatura, isto , quanto mais alta a temperatura, mais
rapidamente o metal se oxida ao longo da sua se o.
-
Tempo (horas)
X [mmmmm] X = espessura da camada de xido
Cintica da oxida o em temperatura elevada
material A
material B
material C10
20
30
O material C forma uma camada estvel e impermevel ao oxignio, evitando a progress o da oxida o
1 10010
-
2) Corros o por a o direta2) Corros o por a o direta
Podemos incluir neste item os casos em que o
metal est diretamente em contato com subst ncias que
o atacam. comum em processos industriais. Podemos
citar como exemplos: solu es qumicas, sais ou outros
metais fundidos, atmosferas agressivas em fornos, etc.
A preven o e controle s o especficos para cada caso.
3) Corros o biol gica
Microorganismos tambm podem provocar
corros o em metais. Isto particularmente importante
em indstrias alimentcias e similares.
-
4) Corros o galv nica4) Corros o galv nica
Quando dois materiais metlicos com diferentes
potenciais est o em contato, imersos em um eletr lito,
ocorre uma diferen a de potencial entre estes causando
uma transferncia de carga eltrica de um para o outro,
ocorrendo a corros o galv nica. F
erro
( a
no
do
)
Co
bre
(ca
tod
o)
e-
Solu o aquosa com ons como Na+, Cl- e oxignio dissolvidos
Clula galv nica
Nestas condi es, as rea es
ser o:
No catodo: O2 + 4e- + 2H2O 4OH
-
No anodo: 2Fe 2Fe++ + 4e-
Assim, no anodo ocorre uma rea o
de oxida o (corros o do material) e
no catodo, uma rea o de redu o.
-
A corros o galv nica, provavelmente, o tipo mais
comum. Isto porque a corros o devido presen a
de gua quase sempre se deve ao processo
galv nico. Seja um metal exposto ao tempo e,
portanto, sujeito a o da umidade e da chuva ou
submerso ou, ainda, sob o solo. o caso tpico de
reservat rios, tubula es, estruturas, etc.
-
5. Corros o Eletroltica5. Corros o Eletroltica
A corros o eletroltica acontece quando a A corros o eletroltica acontece quando a
corrente eltrica causadora da corros o originacorrente eltrica causadora da corros o origina--se em se em
fontes que n o pertencem estrutura que est se fontes que n o pertencem estrutura que est se
corroendo. corroendo.
Tubula es enterradas, como oleodutos, gasodutos, Tubula es enterradas, como oleodutos, gasodutos,
adutoras, adutoras, minerodutosminerodutos e cabos telef nicos, est o e cabos telef nicos, est o
freq entemente sujeitos a esses casos devido s freq entemente sujeitos a esses casos devido s
correntes eltricas de interferncia que abandonam o correntes eltricas de interferncia que abandonam o
seu circuito normal para fluir pelo solo ou pela gua. seu circuito normal para fluir pelo solo ou pela gua.
-
FIM DO CAPITULO
-
Camada de nitretos = 10mmmmmTipo de fase: fase eeee
-
Tempo (horas)
X [mmmmm] X = espessura da camada de xido
Cintica da oxida o em temperatura elevada
material A
material B
material C10
20
30
1 10010
-
H Hc
H = - Hc
M
Mr