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  • Propriedades Mec nicasPropriedades Mec nicas

    resistncia tra o e compress o;

    resistncia a flex o transversal;

    resistncia ao impacto;

    resistncia fadiga, fluncia;

    dureza;

    plasticidade/ductilidade e tenacidade;

    Propriedades QumicasPropriedades Qumicas

    resistncia corros o (h diversas formas);

    resistncia oxida o, etc.

    PROPRIEDADES B` SICAS DOS MATERIAIS PROPRIEDADES B` SICAS DOS MATERIAIS

  • Propriedades FsicasPropriedades Fsicas

    Propriedades Eltricas (condutividade eltrica, resistividade eltrica, etc)

    Propriedades Magnticas (permeabilidade magntica; for a coercitiva, indu o magntica, etc.)

    Propriedades Trmicas (condutividade trmica; dilata o trmica, etc)

    Propriedades ticas (transparncia; ndice de refra o, etc.)

  • Par tribol gico

    Propriedades Tribol gicasPropriedades Tribol gicas

    resistncia aos diversos tipos de desgaste (desgaste abrasivo, desgaste adesivo, desgaste erosivo, etc.);

    coeficiente de atrito do material.

  • par tribol gico eixo-bucha

  • SELE O DOS MATERIAIS SELE O DOS MATERIAIS

    A sele o depende das propriedades do materialA sele o depende das propriedades do material

    Aplica o particular Aplica o particular pretendidapretendida

    Conjunto de propriedades Conjunto de propriedades requerido pela aplica orequerido pela aplica o

    Sele o do material que atende ao Sele o do material que atende ao conjunto de propriedadesconjunto de propriedades

    Sele o do processo de fabrica oSele o do processo de fabrica o

  • Para determinar as propriedades de um material s o realizados enPara determinar as propriedades de um material s o realizados ensaios saios

    especficos para a cada propriedade. O procedimento de cada ensaespecficos para a cada propriedade. O procedimento de cada ensaio io

    descrito em normais tcnicas nacionais e internacionais como:descrito em normais tcnicas nacionais e internacionais como:

    ISO ISO International Standard Organization;International Standard Organization;

    ABNTABNT-- Associa oAssocia o BrasileiraBrasileira de de NormasNormas TcnicasTcnicas; ;

    DIN DIN -- Deutsche Deutsche IndustrieIndustrie NormenNormen; ;

    ASTM ASTM American Society for Testing and MaterialsAmerican Society for Testing and Materials

    MPIFMPIF-- Metal Powder Industry Federation, etc.Metal Powder Industry Federation, etc.

    A geometria das amostras a serem ensaiadas (chamados corpos de A geometria das amostras a serem ensaiadas (chamados corpos de prova) e as condi es tcnicas de condu o de cada ensaio s o prova) e as condi es tcnicas de condu o de cada ensaio s o descritas nas normas tcnicas.descritas nas normas tcnicas.

    Exemplo:Exemplo: Resistncia tra oResistncia tra o fifi obtida atravs do chamado obtida atravs do chamado

    Ensaio de Tra o (Ensaio de Tra o (Tensile Test, ASTM Standards E 8 e E 8MTensile Test, ASTM Standards E 8 e E 8M) )

    ENSAIOS PARA DETERMINA O DAS PROPRIEDADESENSAIOS PARA DETERMINA O DAS PROPRIEDADES

  • Esfor o de tra o Esfor o de compress o

  • Esfor o de cisalhamento Esfor o de tor o

  • L0

    estric o

    L f

    A0

    corpo de provaantes do ensaio

    corpo de provaap s ensaio

    ssss = F/A (N/mm2)

    Propriedades mec nicasPropriedades mec nicas

    1) ENSAIO DE TRA O1) ENSAIO DE TRA O

  • Representa o esquemtica de mquina de ensaio de tra o

  • Devemos diferenciar entre:

    tens o nominal ou tens o de engenhariatens o de engenharia

    (engineering stress) fi ssssssss = F/A= F/A00 [N/mm2]

    tens o realtens o real (true stress) fi ssssssss = F/A= F/A !" # $%

    O conhecimento da tens o real mais interessante

    em estudos cientficos sobre comportamento mec nico

    e mecanismos de deforma o envolvidos.

    Na engenharia, para projetar estruturas e

    componentes mec nicos, utilizamos a tens o de

    engenharia.

    Conceitos de Tens o e de deforma oConceitos de Tens o e de deforma o

  • A deforma odeforma o nominal ou de engenhariade engenharia (engineering strain)

    no sentido do comprimento do corpo de prova dada por:

    Deforma oDeforma o

    A deforma o real (true strain) dado por:

    onde L = comprimento instant neo e A = rea instant nea

    L - L0eeee=L0

    =DDDDL

    L0

    e = Lo

    dLL

    = ln ==== ????= ln ==== ????Lo AoA e =

    Lo

    LdLL

    = ln ==== ????= ln ==== ????Lo AoL

    eeee

  • GrGrficosficos ss x x ee

    s e

    s t

    s t = resistncia tra o

    s e = tens o de escoamento / limite elstico

    Deforma o eeee mmmm

    s r

    s r = tens o de rupturas =

    A0F Nmm2

    Comparar com Comparar com Curva realCurva real

  • Curva Curva tenstens oo real versus deforma o em tra oreal versus deforma o em tra o

    ssss real

    & e

    (

    ) *

  • M dulo de Elasticidade O m dulo de elasticidade a inclina o da curva tens o versus deforma o (s x e ) na regi o elstica.

    uma propriedade muito importante pois representa a rigidez do material, isto , a sua resistncia deforma o elstica. Valores do m dulo de elasticidade:

    Metais: varia entre 45 GPa (Mg) e 407 GPa (W); Cer mica: entre 70 e 500 GPa e Diamante = 1000GPa Polmeros: entre 0,007 e 4 GPa.

    (1GPa = 1000 (1GPa = 1000 MPaMPa = 1000 N/mm= 1000 N/mm22))

    E =DsDsDsDsDeDeDeDeE =DsDsDsDsDeDeDeDe

    ssss eeeeE =DsDsDsDsDeDeDeDeE =DsDsDsDsDeDeDeDe

    ssss eeeeE =DsDsDsDsDeDeDeDeE =DsDsDsDsDeDeDeDe

    ssss eeee

  • MM dulo de Elasticidadedulo de Elasticidade

    Le

    s t

    Deforma o eeee mmmm

    s =A0F Nmm2

    DsDsDsDs

    DeDeDeDe

    + , -

    ssss ! eeee

    E =DsDsDsDsDeDeDeDeE =DsDsDsDsDeDeDeDe

    ssss eeeeE =DsDsDsDsDeDeDeDeE =DsDsDsDsDeDeDeDe

    ssss eeeeE =DsDsDsDsDeDeDeDeE =DsDsDsDsDeDeDeDe

    ssss eeeees

  • . / 0/ 1 . 2 *

    03 4

    - 5,

  • 6

    7 6

    gggg ) qqqq

    & 6

  • s = F/A

    s de compress o

    s

    s de tra o

    6

    7 6

    gggg ) qqqq& 6

  • 8

    3

    8

    *

    1

    9$: 9;

  • 8 7 7

    6

    8 - =

    " - " @9>!

  • 5

  • estric o

    L f

    corpo de provaap s ensaio

    Estric oEstric o

    Chama-se de estric o o percentual de deforma o

    em rea no local onde se forma a estric o

    (pesco o), isto ,

    ffff = A f A0

    A0ffff =

    A f A0A0

  • AlongamentoAlongamento

    Chama-se de alongamento deforma o plstica

    total ocorrida no corpo de prova at a sua ruptura no

    ensaio de tra o.

    uma propriedade do material que se relaciona com a sua uma propriedade do material que se relaciona com a sua

    capacidade de deformarcapacidade de deformar--se plasticamente (sua plasticidade). se plasticamente (sua plasticidade).

    Quanto mais dctil o material maior o seu alongamento.Quanto mais dctil o material maior o seu alongamento.

    A =Lf Lo

    Lo(ap s ruptura)A =

    Lf LoLo

    (ap s ruptura)

    Alongamento a deforma o plstica mxima na dire o Alongamento a deforma o plstica mxima na dire o da aplica o da for ada aplica o da for a

  • s

    & e

    +

    +

    #! $ %#! $ %&& ( ! ! % ) ! $ # * ( ! ! % ) ! $ # * ++

    ?? - - ** 0 0

    @0 , - , @ 0

  • 3 4 ( A * 0

    1 ; 99 8 (

    (

  • TENS O DE ESCOAMENTO CONVENCIONADA TENS O DE ESCOAMENTO CONVENCIONADA ssss ,- Quando n o apresenta patamar de escoamento claramente definido define-se, por norma, como tens o de escoamento aquela tens o para a qual o material j apresenta 0,2% de deforma o permanente e determina-se graficamente (ver figura).

    Quando submetido a uma for a de tra o o material sofre, inicialmente, apenas deforma o elstica at ser alcan ado o limite elstico; a partir deste ponto do ensaio come a a ocorrer, alm da elstica, a deforma o plstica ou permanente.

    LIMITE EL` STICO (LLIMITE EL` STICO (LEE) )

    eeee = eeeeel + eeeepl

  • Tenso ssss

    Deforma o eeee

    eeeepleeeeelTenso ssss

    Deforma o eeee

    eeeepleeeeel

    eeee = eeeeel + eeeepl

  • ssss ) . # 9

    & e

    9$C

    s 0,2

  • As propriedades mec nicas de materiais polimricos podem ser

    descritas usando-se, em parte, os mesmos conceitos ou termos

    utilizados para materiais metlicos e cer micos.

    A figura a seguir mostra a curva tens o X deforma o tpica de

    nylon (material polimrico).

    Ensaio de tra o de PolmerosEnsaio de tra o de Polmeros

  • D ) 9

    es de

    E+EF" E

    ( 4 , - 4 0 4 7 ( D - 4 * 0" 4 * , @ s @e 4 * 0

    - * 4 7 5 * G

    D ) H s e eeee ) ssss#! ,

    D ) H s s !s s ! )

    s $!s s $!

    -

  • ( *

    ssss

    & e

    ssss r

    (

    I

    Limite elstico

    Deforma o eeee

    s

    ( *

  • #

    4 * * @ = 6 , , 4 0 , - 4 0

    8 * - @ * , @ ssss @eeee

    Limite elstico

    Deforma o eeee

    s *

  • Material Metlico tenaz

    eeee

    Material cer mico(comportamento

    frgil ) s

    Material Metlico dctil

    s s

    eeee eeee

  • Fratura de material frgil

    Fratura de material dctil

    Fratura de material tenaz

    Aspecto da fratura de materiais

  • Tabela 1. Propriedades mec nicas de alguns materiais

    390.0002100Tungstnio

    35324.0001600 Molibdnio

    0,3430107.000330 T240Tit nio

    0,3570110.000380 T152Bronze (92Cu+8Sn)

    0,3568110.000303 T75Lat o (70Cu+30Zn)

    0,3545110.000220 T69Cobre (99,95)

    0,3140207.000483 T138Nquel ( > 99 )

    0,2745207.000260 T130Ferro puro

    0,332569.00055 T17Alumnio (>99,5)

    0,374876.000125 T55Prata

    0,291445.000165 T41Magnsio

    Coeficientede

    Poisson

    Alonga-mento

    (%)

    M dulo de Elasticidade

    [N/mm2]

    Resistncia [N/mm2]

    ssssesc.[N/mm2]

    MATERIAL

  • 0,2069.00069 FVidro de Borosilicato

    22.0003T, 8 F; 200C

    Grafita

    01.000.0005000 Com.Diamante

    0,19470.000170 FCarbeto de Silcio

    0,26370.000210 a 340 FAl2O3 sinterizado (5%poros)

    2200-2600 FMetal duroWC+10 % Co

    0,3030200.000483 T275A o inox 410-Mart.

    0,3060193.000515 T205A o inox 310 aust.

    0,3030207.000520 T350A o 1040

    Continua o Tabela 1

    Coeficientede

    Poisson

    Alongamento

    (%)

    M dulo de Elasticidade

    [N/mm2]

    Resistncia [N/mm2]

    ssssesc.[N/mm2]

    MATERIAL

  • 750-850

    1,317-25Polisoprenovulcanizado

    440-600

    1,61,4 - 3,0Poliestireno vulcanizado

    20-80210028-48ABS

    60283082,7nylon 66

    2-30280041PVC (cloreto de polivinila)

    2,78960158Poliester

    15-10083028Polietilieno de alta densidade

    290.000340 FCarbeto de BoroSinterizado (HP)

    Continua o Tabela 1

    Coeficientede

    Poisson

    Alongamento

    (%)

    M dulo de Elasticidade

    [N/mm2]

    Resistncia [N/mm2]

    ssssesc.[N/mm2]

    MATERIAL

  • ENSAIO DE COMPRESS O

    For a F1 For a F2 > F1 For a F3 > F2

    H1 H2 H3A1 A2 A3

    For a F1 For a F2 > F1 For a F3 > F2

    H1 H2 H3A1 A2 A3

  • ENSAIO DE COMPRESS O

    ssss real

    & e

    (

    s e

  • Deforma o em altura: altura = DDDDH /H0

    Deforma o em rea: eeeeA = DDDDA / A0

    Coeficiente de Poisson: nnnn = eeeex / eeeez = eeee eeee.O coeficiente de Poisson a rela o entre a

    deforma o elstica no sentido da aplica o da for a e a

    deforma o elstica perpendicular a esta dire o.

    Os valores do coeficiente de Poisson da maioria dos

    materiais metlicos e cer micos encontram-se entre 0,26

    e 0,35.

  • Ensaio de Ruptura por Flex o

    Em materiais muito duros, o ensaio de tra o muito difcil de ser

    realizado na prtica e, ent o, prefere-se utilizar o ensaio de flex o

    para determinar a resistncia do materiala resistncia do material, neste caso, chamada de

    resistncia ruptura por flex o.resistncia ruptura por flex o.

    Ensaio de flex o em trs pontos Ensaio de flex o em trs pontos fifi ver figuraver figura..

    O ensaio de flex o utilizado em todas as classes de materiais

    $, 6$, 6$$; J +; J +

    ss ))

    $, 6$, 6$$; J +; J +

    ss ))

    LL

    Q

    h

    b

    Flex o em 3 pontos

    L L

    Q

    h

    b

    Flex o em 3 pontos

    LL

    Q

    h

    b

    Flex o em 3 pontos

    L L

    Q

    h

    b

    Flex o em 3 pontos

  • CORPO DE PROVA DO ENSAIO DE TRACORPO DE PROVA DO ENSAIO DE TRA O O

    L0

    estric o

    L f

    CORPO DE PROVA DO ENSAIO DE TRACORPO DE PROVA DO ENSAIO DE TRA O O

    L0

    estric o

    L f

  • DD o di metro

    $, 6$, 6$$; J +; J +

    ss ))

    $, 6$, 6$$; J +; J +

    ss ))

    Clculo da resistncia flex o:

    Sec o retangular:

    Se o circular:

    ssssssss ruprup a resistncia ruptura por flex o (medida em N/mm2 quando a for a dada em N);

    QQ a carga aplicada;

    L L = dist= dist ncia entre apoioncia entre apoio , b , b = largura= largura e h h = altura= altura do corpo de prova retangular

    &;J +

    s ) 2,546

    &;J +

    s ) 2,546

  • EXERCCIOS

    1) Baseado no resultado do ensaio de tra o apresentado

    na figura a seguir, determinar:

    a) M dulo de elasticidade do material;

    b) Resistncia do material ao escoamento;

    c) Resistncia tra o;

    d) Alongamento.

  • 0,2 0,4 0,6 1,0 2,0eeee (%)

    ssss [N/mm2]

    100

    200

    300

    400

    500

    600

    700

  • E = = = = 150.000 N/mm2DsDsDsDs

    DeDeDeDe

    sssseeee

    300 N/mm2

    0,002mm/mmE = = = = 150.000 N/mm2

    DsDsDsDs

    DeDeDeDe

    sssseeee

    300 N/mm2

    0,002mm/mm

    a) M dulo de elasticidade do material

    100

    200

    300

    400

    500

    0,2 0,4 0,6eeee (%)

    DsDsDsDs

    DeDeDeDe

    600

    700

    ssss [N/mm2]

    1,0 2,0

    100

    200

    300

    400

    500

    0,2 0,4 0,6eeee (%)

    DsDsDsDs

    DeDeDeDe

    600

    700

    ssss [N/mm2]

    1,0 2,0

  • b) Resistncia do material ao escoamento

    No caso, como n o tem patamar de escoamento definido, utiliza-se o conceito de tens o de escoamento convencionada, ou seja, s0,2

    ssss0,2 = 475 N/mm2

    100

    200

    300

    400

    500

    0,2 0,4 0,6

    ssss0,2

    eeee (%)

    600

    700

    ssss [N/mm2]

    1,0 2,0

    100

    200

    300

    400

    500

    0,2 0,4 0,6

    ssss0,2

    eeee (%)

    600

    700

    ssss [N/mm2]

    1,0 2,0

  • c) Resistncia do material a tra o

    ssss r = 625 N/mm2

    100

    200

    300

    400

    500

    0,2 0,4 0,6

    ssss r

    eeee (%)

    600

    700

    ssss [N/mm2]

    1,0 2,0

    100

    200

    300

    400

    500

    0,2 0,4 0,6

    ssss r

    eeee (%)

    600

    700

    ssss [N/mm2]

    1,0 2,0

  • d) Alongamento obtido no ensaio de tra o

    A = 1,8%

    100

    200

    300

    400

    500

    0,2 0,4 0,6 eeee (%)

    ssss [N/mm2]

    600

    700

    1,0 2,0

    100

    200

    300

    400

    500

    0,2 0,4 0,6 eeee (%)

    ssss [N/mm2]

    600

    700

    1,0 2,0

  • 2) Baseado no resultado do ensaio de tra o

    apresentado na figura a seguir, determinar:

    a) M dulo de elasticidade do material;

    b) Resistncia do material ao escoamento;

    c) Resistncia tra o;

    d) Alongamento.

  • T e n s o ssss

    D e f o r m a o eeee (% )

    1 2 0 0

    1 0 0 0

    8 0 0

    6 0 0

    [ N /m m ]2

    1 4 0 0

    4 0 0

    2 0 0

    4 , 0 0 ,8 3 ,2 1 ,6 4 ,8 2 ,4 5 ,6 0 ,4

    T e n s o ssss

    D e f o r m a o eeee (% )

    1 2 0 0

    1 0 0 0

    8 0 0

    6 0 0

    [ N /m m ]2

    1 4 0 0

    4 0 0

    2 0 0

    4 , 0 0 ,8 3 ,2 1 ,6 4 ,8 2 ,4 5 ,6 0 ,4

  • EXERCCIOS

    2) Baseado no resultado do ensaio de tra o apresentado

    na figura a seguir, determinar:

    a) M dulo de elasticidade do material;

    b) Resistncia do material ao escoamento;

    c) Resistncia tra o;

    d) Alongamento.

    SOLU O

    c) Resistncia a tra o: r = 1400N/mm2

    b) Resistncia ao escoamento: esc = 0,2 = 900N/mm2

    d) Alongamento aproximadamente 5,8%

    500

    mm/mma) E = = 5 x 105N/mm2

    N/mm2

    0,001

    500

    mm/mma) E = = 5 x 105N/mm2

    N/mm2

    N/mm2

    0,001

  • 3) Uma base de medida de 50 mm adotada num fio de cobre. O fio tracionado at que as marcas da base de medida assumam a dist ncia de 59 mm. Calcule a deforma o.Solu o: e = DDDD L/Lo = (59 50)/50 = 9/50 = 0,18 mm/mm, ou seja, 18%4) Se o m dulo de elasticidade mdio de um a o de 205.000 MPa, de quanto ser estendido um fio de a o com di metro de 2,5 mm e comprimento inicial de 3 metros ao suportar uma carga de 4900N ?

    Solu o:

    A = R2 = (D/2)2 = D2/4 OU = F/A = F/ R2 ou 4F/ D2

    = DDDDL/Lo ou DDDDL = Lo E = / ou = /E

    Ent o, temos que DDDDL = ( /E )Lo = [F/ R2E]Lo

    DDDD+ = 4.900 / [3,14 x (1,25)2 x 205.000] x 3000 = 14700000/1005781,25

    DDDD + ) B>: B

  • 4) A resistncia a ruptura por flex o de uma barra de sec o quadrada de 10 x 10 mm de 600 N/mm2. Qual a carga mnima necessria para romper a barra por flex o sendo a dist ncia entre os apoios de 100mm?

    SOLU O

    $, 6$, 6$$; J +; J +

    ss ))

    $, 6$, 6$$; J +; J +

    ss ))

    Q =( )s rup2bh2

    3LQ =( )s rup

    2bh2

    3L

    600N/mm2 = 4000N Q = ( )2000mm3

    300mm600N/mm2 = 4000N Q = ( )2000mm

    3

    300mm

    Qflflflfl

    100 mm

    Qflflflfl

    100 mm

  • Material a ser ensaiado

    Ensaios de Dureza

    Para a engenharia de materiais e a metalurgia, dureza a resistncia do material deforma o plstica;

    O ensaio de dureza:

    Aplica-se uma carga Q atravs de um penetrador e mede-se o tamanho da marca de deforma o deixada pelo mesmo (impress o de durezaimpress o de dureza).

    Q

    ffffb)

  • Material A

    Material B com dureza maior do que o

    material A

    Materiais mais duros s o mais resistentes a deforma o plstica e deixam uma impress o menor

    A dureza do penetrador deve ser maior do que a da amostra a ser ensaiada

  • Mtodos de ensaios de dureza

    1) Por risco Escala de dureza Mohs

    Escala de dureza Mohs uma tabela de 10 minerais

    padr es em que o anterior riscado pelo posterior na

    seguinte ordem: talco, gipsita, calcita, fluorita, apatita,

    ortoclsio, quartzo, topzio, safira e diamante. Por

    tanto, ela serve para classifica o de minrios in loco, no

    campo ou em laborat rio.

    Este tipo de medida de dureza de grande utilidade na

    rea de mineralogia e geologia, mas apresenta pouco

    interesse na rea de materiais e metalurgia.

  • 2) Dureza por penetra o

    No ensaio de dureza por

    penetra o, aplica-se uma

    carga Q sobre a superfcie

    polida do material a ser

    ensaiado atravs de um

    penetrador e mede-se a marca

    deixada pelo penetrador ap s a

    remo o da carga.

    Material a ser ensaiado

    Q

    ffff

  • As principais escalas de dureza (ensaio por penetra o):

    a) Dureza VickersPenetrador: pir mide de diamante com base quadrada, com

    um ngulo de 136 graus entre as faces opostas.

    Atravs do penetrador (pir mide de diamante) pode se aplicar

    cargas desde muito pequenas (microdur metro Vickers, Q <

    1N) at da ordem de 1500N (dur metro Vickers).

    O microdur metro Vickers serve para medir a dureza de cada

    fase distinta do material, desde que a impress o de

    microdureza seja menor que o tamanho de partcula da fase.

  • HV = 1,8544Q/L2 [N/mm2]

    L

    Q = carga aplicada no ensaio, isto , ao penetrador de diamante

    L = medida da diagonal da impress o de dureza.

    Lei de Meyer:Para boa parte dos metais observa-se que HV~ 3se, onde se a tens o de escoamento do material

    A escala Vickers muito utilizada na pesquisa porque permite compara o dos materiais entre si, desde os de dureza mais baixa (metais) at os muito duros (cer mica)

  • microdureza da matriz

    microdureza da fase B

    microdureza da fase A

    5 mmmmm

    microdureza da matriz

    microdureza da fase B

    microdureza da fase A

    5 mmmmm

    microdureza da matriz

    microdureza da fase B

    microdureza da fase A

    5 mmmmm

    microdureza da matriz

    microdureza da fase B

    microdureza da fase A

    5 mmmmm

    Microdureza em um material polifsicoMicrodureza em um material polifsico

  • b) Dureza Brinell

    Penetrador: esfera de a o temperado; aplica-se carga Q

    atravs da esfera; mede-se a calota esfrica.

    HB = Q/Sc =Q/HB = Q/Sc =Q/ppppppppDpDp (em N/mm2)

    D D = Di metro; Q Q = carga; Sc Sc = Superfcie da calota

    p p = profundidade da impress o (deforma o plstica).

    A dureza A dureza BrinellBrinell ou seja, a escala escala BrinellBrinell muito

    utilizada em metais de elevada a mdia ductilidade, isto ,

    metais n o muito duros

  • c) Dureza Rockwell

    Penetrador: Vrios; o principal um cone de

    diamante. O ensaio baseado na profundidade de

    penetra o subtrada da recupera o elstica.

    Muito utilizado para medir a dureza de a os duros

    (a os temperados ou a os temperados +

    revenidos)

  • . / 0; BK ( & L M , L

  • ( E

  • Resistncia ao impacto / Ensaio de impacto

    h i

    hf

    h i

    hf

    A diferen a entre a altura h i e hf est correlacionada com a perda da energia do martelo gasta para romper o corpo de prova.

    Representa o esquemtica do ensaio de impacto tipo Representa o esquemtica do ensaio de impacto tipo charpycharpy

    Martelo Charpy

  • Corpos de prova para ensaios de impacto:

    Existem dois tipos e s o especificados pela norma ASTM E-23

    - corpo de prova Charpy e,

    - corpo de prova Izod.

    Os corpos de prova para o ensaio Charpy s o retangulares com as dimens es: h = b = 10 mm e L = 55mm. Um entalhe feito no meio do corpo de prova para facilitar a fratura. Existem 3 tipos de entalhes praticados:

    Charpy tipo B (entalhe em forma de buraco de fechadura)

    Charpy tipo A (entalhe em V)

    Charpy tipo C (entalhe em U)

    55 mm

    Charpy tipo B (entalhe em forma de buraco de fechadura)

    Charpy tipo A (entalhe em V)

    Charpy tipo C (entalhe em U)

    55 mm

    Charpy tipo B (entalhe em forma de buraco de fechadura)

    Charpy tipo A (entalhe em V)

    Charpy tipo C (entalhe em U)

    55 mm

  • Ensaio de impacto IZODEnsaio de impacto IZOD

    28 mm

    15o

    22 mm

    Martelo

    Corpo de provaIzod engastado

    75mm

    28 mm

    15o

    22 mm

    Martelo

    Corpo de provaIzod engastado

    75mm

  • Energ ia absorvida no ensaio de impacto (Jou les)

    Temperatura do corpo de prova (0C)

    10 0 60 - 20 -10 20 30 40 50 - 30

    Energ ia absorvida no ensaio de impacto (Jou les)

    Temperatura do corpo de prova (0C)

    10 0 60 - 20 -10 20 30 40 50 - 30

    Energ ia absorvida no ensaio de impacto (Jou les)

    Temperatura do corpo de prova (0C)

    10 0 60 - 20 -10 20 30 40 50 - 30

    A resistncia ao impacto dos materiais metlicos varia com a temperatura. Eles possuem uma transi o de dctil para frgil em determinada faixa de temperaturas, de acordo com a composi o qumica e a microestrutura do a o.

    A os especiais para que mantm elevada energia de impacto em temperaturas baixas chamam-se a os criognicos.

  • O ensaio de impacto um ensaio din mico, isto , a energia de impacto transferida de forma instant nea ao corpo de prova. Mede-se a energia necessria para ocasionar a fratura.

    O resultado do ensaio s serve para comparar entre si materiais ensaiados nas mesmas condi es; Entretanto, n o fornece indica es seguras sobre o comportamento ao impacto de pe as em geral.

    Indica es mais seguras sobre o comportamento ao impacto de uma pe a s s o possveis de serem obtidas se pudermos ensaiar a pe a inteira sob as condi es que ocorrem na prtica (situa o real de uso da pe a).

    Quanto maior a energia absorvida no ensaio de impacto (para materiais ensaiados nas mesmas condi es) mais tenaz o material.

    O teste n o faz sentido para materiais cer micos.

    Observa es:Observa es:

  • / 0 # * 12 + 4 * , @

    3 ) 4 @ B N

    )

    ssss )

  • 4 5 4 5

  • Resistncia do material ao calorResistncia do material ao calor vvaria o da aria o da

    resistncia e da dureza com a temperatura resistncia e da dureza com a temperatura

    A dureza e a resistncia dos materiais diminuem medida que aumenta a temperatura na qual estas propriedades s o medidas.

    Chamamos de materiais resistentes ao calor aqueles que apresentam menor perda (diminui o) da sua dureza e da sua resistncia em fun o do aumento de temperatura, ou seja, as propriedades se deterioram apenas em temperaturas mais altas.

    Os metais refratrios e os materiais cer micos possuem maior resistncia ao calor.

    Quando dizemos "as propriedades se deterioram" queremos dizer que ficam abaixo do valor necessrio para a aplica o na temperatura desejada (temperatura em servi o). Ver Figura!!

    Dureza ou resistncia

    A

    B

    C

    Temperatura

    A fifififi material metlico

    B fifififi ligas metlicas resistentes ao calor

    C fifififi material cer mico

    Dureza ou resistncia

    A

    B

    C

    Temperatura

    A fifififi material metlico

    B fifififi ligas metlicas resistentes ao calor

    C fifififi material cer mico

  • Dureza ou resistncia

    A

    B

    C

    Temperatura

    A fifififi material metlico

    B fifififi ligas metlicas resistentes ao calor

    C fifififi material cer mico

    Dureza ou resistncia

    A

    B

    C

    Temperatura

    A fifififi material metlico

    B fifififi ligas metlicas resistentes ao calor

    C fifififi material cer mico

    D1

    T1 T2T3

    Supor que uma dada aplica o requer D D1; ent o:

    - se a temperatura de trabalho for maior

    que T1, o material do grupo A n o serve!

    - se a temperatura de trabalho for maior

    que T2, s grupo C serve!

  • Fadiga

    O limite de resistncia que determinamos no ensaio de tra o vale para apenas um ciclo de carregamento. Este n o vale mais quando o material est sujeito a carregamentos cclicos (carregamentos repetidos).

    Quando s o aplicados esfor os din micos repetidos ou flutuantes a um material metlico, o mesmo pode romper-se com uma tens o bem inferior ao limite de resistncia determinado no ensaio de tra o (ou compress o), podendo variar de 1/4 a 1/2 da tens o de ruptura. Sob carregamento cclico o material sofre fadiga !

  • Para determinar a resistncia fadiga, ensaiamos corpos

    de prova em tens es sucessivamente menores e medimos

    o nmero de ciclos de carregamento que estes suportam

    at se romper. Os resultados s o tra ados em diagramas

    tens o versus nmero de ciclos chamados de diagramas

    de W hler.

    ENSAIO DE FADIGA

  • Movimento alternado Movimento alternado de tra o e compress ode tra o e compress o

    Tra o

    Compress o

    + + ssssssss

    N = 1 N = 2 N = 3

    tempo

    -- ssssssss

    N = nmero de ciclos

    ENSAIO DE FADIGA

    00

  • Fadiga em tra o Fadiga em tra o

    Tra o

    + + ssssssss

    N = 1 N = 2 N = 3

    tempossssssss = 0= 0

    N = nmero de ciclos

  • Fadiga em compress o Fadiga em compress o

    -- ssssssss

    N = 1 N = 2 N = 3

    tempossssssss = 0= 0

    N = nmero de ciclos

    Compress o

  • o valor da tens o para a qual o material suporta um

    nmero suficientemente elevado de ciclos de

    carregamento e descarregamento sem se romper (este

    nmero depende da aplica o do material !)

    Limite de Resistncia fadiga

    Especificamos um nmero definido de ciclos a suportar

    (de 106 a 108 ) e a tens o para a qual o material suporta

    este nmero de ciclos chamamos de resistncia fadiga.

  • 150

    100

    250

    200

    300

    350

    400

    105 106 107 108 109

    N = nmero de c ic los

    Tens o em N/mm2

    A o doce

    L iga de alum n io

    450

    500

    550

    104

    A o ao carbono tratado (0,47%C)

    Ferro fund ido c inzento

    150

    100

    250

    200

    300

    350

    400

    105 106 107 108 109

    N = nmero de c ic los

    Tens o em N/mm2

    A o doce

    L iga de alum n io

    450

    500

    550

    104

    A o ao carbono tratado (0,47%C)

    Ferro fund ido c inzento

    150

    100

    250

    200

    300

    350

    400

    105 106 107 108 109

    N = nmero de c ic los

    Tens o em N/mm2

    A o doce

    L iga de alum n io

    450

    500

    550

    104

    A o ao carbono tratado (0,47%C)

    Ferro fund ido c inzento

  • Resistncia fluncia

    Fluncia pode ser definida como a deforma o plstica que ocorre em elevada temperatura sob carga constante ao longo do tempo.

    A fluncia, isto , a deforma o plstica por fluncia, depende da temperatura, do tempo e da tens o aplicada.

    A fluncia ocorre em tens es inferiores tens o de escoamento medida no ensaio de tra o.

    Materiais resistentes fluncia s o aqueles que melhor resistem a deforma o plstica na temperatura de trabalho, ou seja, aqueles que sofrem pouca fluncia (pouca deforma o) na temperatura de trabalho durante a sua vida til.

  • O teste de fluncia realizado em temperaturas da

    ordem de 1/3 a 1/2 da temperatura (na escala kelvin)

    de fus o do material. O corpo de prova aquecido por

    um forno acoplado mquina de ensaios.

    ENSAIO DE FLU NCIA

    S o resistentes a fluncia:

    metais refratrios (metais de alto ponto de fus o) como o

    Tungstnio e o Molibdnio e suas ligas, e ligas especiais

    base de Nquel.

    as cer micas de engenharia (cer mica avan ada) via de

    regra possuem elevada resistncia fluncia.

  • DDDDDDDDL = L = aaaaaaaa DDDDDDDDT T LoLo

    Propriedades trmicasDilata o trmica

    O coeficiente de dilata o trmica linear dada por:

    aaaaaaaa = = DDDDDDDDL / L / DDDDDDDDT T LoLo

    O conhecimento da dilata o trmica de um material muito importante para o design de materiais, de componentes e de estruturas em materiais de engenharia.

    Durante o servi o (em funcionamento!) ocorre aquecimentodevido ao atrito, ocasionando varia es dimensionais nos

    componentes; um coeficiente de dilata o trmica distinto nas

    pe as em contato acarreta desajuste dimensional. Resultado: engripamento, vibra es e rudo; desgaste acelerado em pontos especficos.

    Exemplo 1: Exemplo 1: Pe as em contato que possuem movimento relativo entre si:Pe as em contato que possuem movimento relativo entre si:

  • Quando o coeficiente de dilata o trmica do substrato for

    acentuadamente diferente daquele do revestimento, pode

    ocorrer o desplacamento da camada, ou o seu trincamento.

    Exs.: vidrado (esmalte cer mico) sobre azulejos; Filmes

    DLC (s o filmes de elevada dureza e baixo coeficiente de

    atrito a base de carbono); Cromagem, zincagem,

    nitreta o, cementa o, etc.

    Exemplo 2: Materiais revestidos com camadas ou filmesExemplo 2: Materiais revestidos com camadas ou filmes

    Substrato

    Revestimento(camada superficial)

    Substrato

    Revestimento(camada superficial)

  • Os materiais metlicos possuem em geral, coeficiente de Os materiais metlicos possuem em geral, coeficiente de

    dilata o trmica muito maior que os materiais cer micos. dilata o trmica muito maior que os materiais cer micos.

    Isto complica a jun o de componentes metlicos com Isto complica a jun o de componentes metlicos com

    componentes cer micos, isto , a brasagem de metal em componentes cer micos, isto , a brasagem de metal em

    cer mica. cer mica.

    3) Jun o metal 3) Jun o metal -- cer micacer mica

    material de jun o

    metal

    material cer mico

  • 4) Materiais comp sitos

    Matriz metlica + fibras cer micas

    Matriz metlica + partculas cer micas

    (arranjo/ mistura tridimensional de fases com distintos

    coeficientes de dilata o).

  • Condutividade trmica

    . @ 67 8

    J 7 - * 4

    OJ ) 1P @

    O# $0

    P4 5 6 4 O# 0 0 P Q# 0 P

    a capacidade que o material tem de conduzir o calor.

  • Alguns valores de condutividade trmica

    ( em W/m. K = J/m.s. K)

    Diamante tipo IIa 2,3 x 103 SiO2 1,4

    SiC 4,9 x 102 concreto 9,3 x 10-1

    Prata 4,29 x 102 vidro 9,5 x 10-1

    Cobre 4,01 x 102 polietileno 3,8 x 10-1

    Aluminio 2,37 x 102 teflon 2,25 x 10-1

    Ferro 8,02 x 101 madeira 1,6 x 10-1

    Al2O3 3,5 x 101 Fibra de vidro 5 x 10-3

  • Materiais de baixa condutividade trmica

    s o utilizados para blindagem trmica de

    fornos (confinamento de calor).

    Materiais de elevada condutividade

    trmica servem para transportar o calor

    gerado por componentes em servi o para

    fora do local onde gerado, impedindo o

    superaquecimento localizado.

  • a) Blindagem trmica com tijolo porosos de cer mica

    b) Blindagem trmica com mantas de cer mica

    Blindagem trmica

    A blindagem trmica de fornos (isolamento trmico) feita com

    blocos (tijolos refratrios) de cer mica com elevada porosidade

    ou com mantas feitas de fibras cer micas, sendo que as fibras

    devem ficam ordenadas perpendicularmente dire o de

    propaga o do calor.

  • Propriedades magnticas

    Sempre que uma carga eltrica encontra-se em

    movimento gera-se um campo magntico. Um dos

    conceitos mais fundamentais em magnetismo a idia do

    campo magntico.

    Quando gerado um campo magntico em um dado

    volume do espa o:

    h uma varia o da energia neste espa o (gradiente de

    energia) que gera for a magntica

    a for a magntica se manifesta sobre uma carga

    eltrica que esteja dentro deste campo. Esta for a acelera

    a carga eltrica.

  • +++

  • Quando um condutor (p. ex. um fio metlico) encontra-

    se dentro do espa o onde existe o campo magntico, este

    induz uma corrente eltrica no condutor.

    De forma resumida:

    Cargas eltricas em movimento geram um campo

    magntico e, por outro lado, um campo magntico induz

    corrente eltrica em condutores, ou seja, acelera cargas

    eltricas.

  • Os tomos possuem momentos magnticos (dipolos

    magnticos) devido ao movimento de rota o dos eltrons

    (momento orbital) e ao spin (grandeza magntica intrnseca ao

    eltron). Assim, os materiais interagem com campos magnticos.

    Magnetiza o

    A magnetiza o uma propriedade macrosc pica que representa

    a soma dos momentos magnticos dos tomos no material.

    Quando um material submetido a um campo magntico

    externo, pode sofrer uma magnetiza o, isto , pode ocorrer o

    alinhamento dos dipolos magnticos at micos na mesma dire o

    do campo magntico aplicado, verificando-se a seguinte rela o:

    onde M a magnetiza o, H o campo magntico externo aplicado

    e cccc a susceptibilidade magntica.

    M = cccc.H

  • A susceptibilidade magntica cccc um par metro caracterstico de

    cada material e representa a resposta deste ao campo magntico

    aplicado.

    De acordo com o valor obtido para a susceptibilidade, pode-se

    classificar os materiais em:

    - diamagnticos,

    - paramagnticos,

    - ferromagnticos,

    - antiferromagnticos e

    - ferrimagnticos.

  • Os materiais diamagnticos (cccc

  • Os materiais paramagnticos (cccc >>>> 0)

    Possuem magnetiza o nula na ausncia de campos

    magnticos externos, isto , os momentos magnticos dos

    tomos est o distribudos aleatoriamente. No entanto, em

    presen a de campo externo, produzem uma pequena

    magnetiza o na mesma dire o e sentido (paralela) do campo

    aplicado. Os principais materiais paramagnticos s o os

    metais n o magnticos e os materiais que contm tomos ou

    ons de elementos do grupo de transi o do ferro, terras raras

    e dos actindeos. Existe uma fraca dependncia da

    magnetiza o em rela o temperatura nestes materiais.

  • Os materiais ferroferromagnticos, antiferroantiferromagnticos e

    ferriferrimagnticos tm caracterstica semelhantes. Enquanto

    nos ferromagnticos os dipolos magnticos (momentos

    magnticos) tendem a se alinhar aos seus vizinhos, nos

    antiferromagnticos e ferrimagnticos os dipolos tendem a

    se alinhar no sentido contrrio, conforme figura.

    a) ferromagntico b) antiferromagntico c) ferrimagntico

  • Os materiais ferromagnticos demonstram uma grande

    dependncia da magnetiza o com a temperatura. Na figura a

    seguir apresentada uma curva (genrica) da magnetiza o

    em fun o da temperatura.

    Magnetiza o M

    Temperatura T

    Tc

    Magnetiza o M

    Temperatura T

    Tc

    A magnetiza o diminui medida que a temperatura aumenta at um

    valor de temperatura chamada temperatura crtica ou temperatura de temperatura crtica ou temperatura de

    CurieCurie (TcTc). A partir desta temperatura a magnetiza o nula, o que

    decorre do fato que a eleva o da temperatura provoca uma

    distribui o aleat ria dos dipolos magnticos. Para temperaturas

    acima de Tc o material passa a ter um comportamento paramagntico.

  • ! ! " # ! $! % ! & ( ! # ! ) # ! * * ! !

  • H Hc

    H = - Hc

    M

    Mr

    A varia o da magnetiza o de um material em fun o do

    campo magntico externo aplicado (ver figura) denomina-se

    curva de histerese magntica.

  • Em uma curva de histerese tpica contata-se que com o aumento

    da intensidade de campo magntico, a magnetiza o cresce

    continuadamente at atingir um valor de satura o.

    A partir da curva de histerese pode-se determinar, por exemplo, a

    magnetiza o remanente Mr (magnetiza o que resta no material

    quando o campo externo volta a ser nulo) e o campo coercivo Hc

    (campo necessrio para remover a magnetiza o remanente do

    material).

    Pela anlise da curva de histerese pode-se classificar os materiais

    em materiais magnticos moles (soft magnetic materials) e

    materiais magnticos duros (m s permanentes ou hard magnetic

    materials), dependendo do valor do campo coercivo a ele

    associado.

  • H

    - H = Hc

    M

    Mr

    H

    - H = Hc

    M

    Mr

    a) material magntico mole

    b) material magntico duro

    H

    - H = Hc

    M

    Mr

    H

    - H = Hc

    M

    Mr

    a) material magntico mole

    b) material magntico duro

  • As unidades fsicas utilizadas em magnetismo:

    Para campo magntico: Tesla (T) e Gauss (G), sendo 1T(Tesla)=10000 G (Gauss)

    Para campo coercivo usa se predominantemente o Oersted(Oe), sendo que 1 Tesla equivale a 6000 Oersted.

    Principais materiais magnticos soft:

    Ferro puro, Fe + 3 a 4% de Si, Fe + 0,4 a 0,6%P

    Ferrites de Niquel e Mangans (ferrites soft)

    Ligas Fe-Ni-Co, etc.

    Principais materiais magnticos Hard (m s):

    Alnico (liga a base de Alumnio Nquel e cobalto);

    Ferrites de Estr ncio e de Brio;

    Ligas SmCo5; Nd-Fe-B e Sm-Fe-N

  • RESIST NCIA CORROS O

    Corros o o resultado destrutivo de rea es qumicas entre o

    metal ou ligas metlicas e o meio ambiente.

    Com exce o de poucos como o ouro, os metais s o sempre

    encontrados na natureza na forma de compostos: xidos,

    sulfetos, etc. Isto significa que tais compostos s o as formas mais

    estveis para os mesmos.

    A corros o pode ser vista como nada mais do que a tendncia

    para o retorno a um composto estvel. Assim, por exemplo,

    quando uma pe a de a o enferruja, o ferro, principal componente,

    est retornando forma de xido que o composto original do

    minrio.

  • Corros o ao ar ou oxida o

    Corros o por a o direta

    Corros o biol gica

    Corros o galv nica

    Corros o Eletroltica

    PRINCIPAIS FORMAS DE CORROS OPRINCIPAIS FORMAS DE CORROS O

  • 1) Corros o ao ar ou oxida o1) Corros o ao ar ou oxida o

    Materiais que s o utilizados em condi es de trabalho

    onde ocorrem temperaturas elevadas necessitam

    resistncia especial oxida o.

    Na oxida o s o desfeitas as liga es metlicas e

    formam-se liga es i nicas entre o tomo metlico e o

    oxignio, ou seja, forma-se o xido do metal, que um

    composto (Ex.: Mn fifififi MnO).

    A cintica do processo de oxida o cresce com a

    temperatura, isto , quanto mais alta a temperatura, mais

    rapidamente o metal se oxida ao longo da sua se o.

  • Tempo (horas)

    X [mmmmm] X = espessura da camada de xido

    Cintica da oxida o em temperatura elevada

    material A

    material B

    material C10

    20

    30

    O material C forma uma camada estvel e impermevel ao oxignio, evitando a progress o da oxida o

    1 10010

  • 2) Corros o por a o direta2) Corros o por a o direta

    Podemos incluir neste item os casos em que o

    metal est diretamente em contato com subst ncias que

    o atacam. comum em processos industriais. Podemos

    citar como exemplos: solu es qumicas, sais ou outros

    metais fundidos, atmosferas agressivas em fornos, etc.

    A preven o e controle s o especficos para cada caso.

    3) Corros o biol gica

    Microorganismos tambm podem provocar

    corros o em metais. Isto particularmente importante

    em indstrias alimentcias e similares.

  • 4) Corros o galv nica4) Corros o galv nica

    Quando dois materiais metlicos com diferentes

    potenciais est o em contato, imersos em um eletr lito,

    ocorre uma diferen a de potencial entre estes causando

    uma transferncia de carga eltrica de um para o outro,

    ocorrendo a corros o galv nica. F

    erro

    ( a

    no

    do

    )

    Co

    bre

    (ca

    tod

    o)

    e-

    Solu o aquosa com ons como Na+, Cl- e oxignio dissolvidos

    Clula galv nica

    Nestas condi es, as rea es

    ser o:

    No catodo: O2 + 4e- + 2H2O 4OH

    -

    No anodo: 2Fe 2Fe++ + 4e-

    Assim, no anodo ocorre uma rea o

    de oxida o (corros o do material) e

    no catodo, uma rea o de redu o.

  • A corros o galv nica, provavelmente, o tipo mais

    comum. Isto porque a corros o devido presen a

    de gua quase sempre se deve ao processo

    galv nico. Seja um metal exposto ao tempo e,

    portanto, sujeito a o da umidade e da chuva ou

    submerso ou, ainda, sob o solo. o caso tpico de

    reservat rios, tubula es, estruturas, etc.

  • 5. Corros o Eletroltica5. Corros o Eletroltica

    A corros o eletroltica acontece quando a A corros o eletroltica acontece quando a

    corrente eltrica causadora da corros o originacorrente eltrica causadora da corros o origina--se em se em

    fontes que n o pertencem estrutura que est se fontes que n o pertencem estrutura que est se

    corroendo. corroendo.

    Tubula es enterradas, como oleodutos, gasodutos, Tubula es enterradas, como oleodutos, gasodutos,

    adutoras, adutoras, minerodutosminerodutos e cabos telef nicos, est o e cabos telef nicos, est o

    freq entemente sujeitos a esses casos devido s freq entemente sujeitos a esses casos devido s

    correntes eltricas de interferncia que abandonam o correntes eltricas de interferncia que abandonam o

    seu circuito normal para fluir pelo solo ou pela gua. seu circuito normal para fluir pelo solo ou pela gua.

  • FIM DO CAPITULO

  • Camada de nitretos = 10mmmmmTipo de fase: fase eeee

  • Tempo (horas)

    X [mmmmm] X = espessura da camada de xido

    Cintica da oxida o em temperatura elevada

    material A

    material B

    material C10

    20

    30

    1 10010

  • H Hc

    H = - Hc

    M

    Mr