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1 PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO-ESTRATÉGICO PROPOSTA PEDAGÓGICA 2019 ABRIL DE 2019 CEILÂNDIA-DF GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO COORDENAÇÃO REGIONAL DE ENSINO DE CEILÂNDIA ESCOLA CLASSE 27 DE CEILÂNDIA

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PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO-ESTRATÉGICO

PROPOSTA PEDAGÓGICA

2019

ABRIL DE 2019

CEILÂNDIA-DF

GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO

COORDENAÇÃO REGIONAL DE ENSINO DE CEILÂNDIA

ESCOLA CLASSE 27 DE CEILÂNDIA

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DADOS DA ESCOLA

Escola Classe 27 de Ceilândia

Endereço QNN 07/09, Área Especial

Telefone (61) 3901-6850

Email [email protected]

Modalidade Educação Infantil – 04 e 05 anos

Ensino Fundamental – Anos iniciais

INEP 53007859

Funcionamento Seg a Sex de 7:30 às 18:00

COMISSÃO ORGANIZADORA

Nome Representante

Vilma Cavalcanti de Sousa Diretora

Cristina Maria da Silva Vice-diretora

Paulo Henrique Reis Silva Supervisor Pedagógico

Juliana Luiza Ribeiro Coordenadora Pedagógica

Vanderlice Ferronato Coordenadora Pedagógica

CONSELHO ESCOLAR

Nome Representante

Vilma Cavalcante de Souza Diretora

Izabela Valeska Pimentel M. de Oliveira Presidente

Maria de Lourdes Alves Camargo Secretária

Rosângela Maria de Souza

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“Educação não transforma o mundo.

Educação muda as pessoas.

Pessoas transformam o mundo.”

Paulo Freire

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SUMÁRIO

1 - Apresentação .................................................................................................................. 05

2 - Perfil Institucional ............................................................................................................ 06

2.1 - Missão ...........................................................................................................................06

2.2 - Breve histórico da escola ..............................................................................................07

2.3 - Diagnóstico da realidade escolar ..................................................................................10

3 - Função Social da Escola ..................................................................................................17

4 - Princípios Orientadores das práticas pedagógicas...........................................................21

5 - Objetivos e metas institucionais .......................................................................................25

5.1 - Objetivo geral ................................................................................................................25

5.2 - Objetivos específicos.....................................................................................................26

5.3 - Metas..............................................................................................................................27

6 - Concepções teóricas.........................................................................................................33

7 - Organização do trabalho da escola...................................................................................36

7.1 - Organização curricular ..................................................................................................42

7.2 - Projetos interdisciplinares ..............................................................................................44

7.3 - Concepções, práticas e estratégias de avaliação..........................................................47

8 - Acompanhamento e avaliação da Proposta pedagógica..................................................48

9 - Atuação articulada dos serviços de apoio ........................................................................53

10 - Referências bibliográficas...............................................................................................56

11 - Apêndices........................................................................................................................58

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1 – APRESENTAÇÃO

A Escola Classe 27 de Ceilândia, localizada na EQNN 07/09, Área Especial,

Ceilândia Norte/DF, oferece a comunidade escolar as modalidades de ensino:

Educação Infantil (04 e 05 anos) e Ensino Fundamental 1º ciclo (1º ao 5º ano) nos

turnos matutino e vespertino.

A atual gestão foi eleita em 2016, de acordo com os pressupostos da Gestão

Democrática Lei 4.751/2012 com gestão de 2017 a 2019. A equipe gestora na ocasião

era composta pela diretora Vilma Cavalcanti de Sousa, a vice-diretora Cristiane

Nascimento Ferreira, a supervisora Angelita Marília Silva e o secretário escolar

Marcos Fagundes. Em 2019, por necessidade de reformulação da atual gestão

passaram a fazer parte da equipe gestora a vice-diretora Cristina Maria da Silva e o

supervisor pedagógico Paulo Henrique Reis Silva.

A Proposta Pedagógica tem sido revista e avaliada levando-se em

consideração as discussões coletivas com os segmentos da comunidade escolar a

respeito dos documentos oficiais: o PPP – Carlos Mota, o Currículo em Movimento

da Secretaria de Estado de Educação – DF; as Diretrizes de Avaliação da Educação

do DF, a Lei de Diretrizes e Bases nº 9.394/96, as Diretrizes de Avaliação do BIA –

Bloco Inicial de Alfabetização, bem como a discussão, debate e análise da realidade

da escola, por meio de avaliações institucionais, onde contamos com o apoio dos

estudantes, auxiliares da educação, professores, coordenadores pedagógicos, equipe

diretiva e equipe de apoio as aprendizagens.

Nossa proposta pedagógica foi construída com o envolvimento de todos os

segmentos da escola, bem como com a participação da comunidade numa

perspectiva reflexiva, com a discussão de temas pertinentes a esta instituição e a

flexibilidade dos mesmos, conforme as necessidades no decorrer do ano letivo. Por

essa razão, este não é um documento acabado e sim, sujeito as constantes

mudanças, pois algumas práticas precisam ser revistas e alteradas conforme suas

necessidades.

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2 - PERFIL INSTITUCIONAL

2.1 - MISSÃO

A escola inserida em um contexto local e universal concebe a educação como

um processo permanente de aprendizagem na vida de cada indivíduo, a qual interage

na construção de conhecimentos e saberes compatíveis com valores comprometidos

com desenvolvimento humano, social e ambiental.

Nota-se que a desestruturação familiar, a desestabilização emocional, a

permanente ameaça dos vícios, a falta de perspectivas, e outros males do século, têm

provocado significativa mudança de valores de nossa sociedade.

À escola, como um ambiente educacional formal e sistematizado, propõe a

oportunizar uma educação humanizadora, trabalhando valores de liberdade,

solidariedade, dignidade, respeito e justiça objetivando a formação de um sujeito

crítico e responsável, dono de sua história, assim promovendo a reflexão sobre seu

papel na sociedade, levando-o a ampliar sua compreensão de mundo e sua

participação na mesma.

Neste trabalho integrado busca-se uma escola democrática, aberta e

participativa, integrada com a comunidade que tenha uma educação libertadora

voltada para a realidade do aluno, preparando-o para uma vida cidadã e para o

trabalho, podendo assim desenvolver as potencialidades físicas, mentais, sociais,

morais do aluno de forma construtiva. Transforma-se em uma escola voltada para a

construção do conhecimento em grupo, uma escola com educadores comprometidos

com o seu trabalho, qualificados e responsáveis na busca de uma sociedade melhor

A missão da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEDF) é “proporcionar

uma educação pública, gratuita e democrática, voltada à formação integral do ser

humano para que possa atuar como agente de construção científica, cultural e política

da sociedade, assegurando a universalização do acesso à escola e da permanência

com êxito no decorrer do percurso escolar de todos os estudantes”. (PPP Carlos Mota,

p. 25).

Em consonância com tal missão, a Escola Classe 27 de Ceilândia visa ofertar

uma educação pública de qualidade, de acordo com os princípios da Gestão

Democrática em articulação com a proposta de formação integral dos estudantes, num

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processo de inclusão educacional que garanta o acesso e a universalização do

ensino, bem como a permanência do estudante na escola.

2. 2 - BREVE HISTÓRICO DA ESCOLA

Os antigos contam que anteriormente a 1978, havia na área em que está

localizada a escola, um cemitério clandestino da época da ditadura militar. Logo

depois, os moradores com poucas opções de lazer, transformaram a área em um

campo de futebol que futuramente viria se tornar o espaço da escola.

Em agosto de 1978, foi inaugurada a Escola Colorida, chamada Escola Classe

27 de Ceilândia, localizada na EQNN 07/09 – Área Especial. Uma construção

realizada pela GML Construções Ltda e entregue a comunidade pelo então

governador do Distrito Federal, o senhor Elmo Serejo Farias.

Desde então, a estrutura física da escola nunca passou por uma grande

reforma. Foram realizadas algumas manutenções e reparos, pela coordenação

regional de ensino (CRE – Ceilândia) a qual está vinculada. Apesar das intervenções

realizadas pela equipe gestores quando a infraestrutura, ainda há muita coisa a ser

melhorada, principalmente em relação ao espaço destinado ao lazer como quadra de

esportes, espaços de convivência, área verde entre outros.

Uma grande conquista estrutural se deu em 2009/2010 com a parceria firmada

entre a escola e a embaixada do Japão. A escola foi comtemplada com a construção

de um anexo com duas salas amplas que passaram a ser utilizadas como uma

biblioteca de utilização de todos os estudantes da escola e conjugada com uma

brinquedoteca para utilização dos estudantes da Educação Infantil, que com o passar

do tempo receberam melhorias a partir de recursos próprios levantados pela escola.

Em sua estrutura física, a escola atua com 11 salas de aula, totalizando 22

turmas nos dois turnos. Na planta são apenas 10 salas de aula com tamanho padrão,

mas devido a grande procura para turmas de Educação Infantil na estratégia de

matrículas 2017/2018 foram abertas mais duas turmas. Com isso, a sala de vídeo e a

sala de reforço foram transformadas em salas de aula em caráter provisório para o

ano letivo de 2018/2019.

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Além das salas de aula, a escola dispõe de:

01 sala de direção,

01 sala dos professores;

01 sala da secretaria;

01 sala de recursos – AEE;

01 sala de orientação educacional – SOE;

01 sala para pedagoga – SEEA;

01 sala da supervisão pedagógica;

01 sala AEE;

01 sala dos servidores;

01 cantina;

01 biblioteca;

01 brinquedoteca;

01 parquinho coberto;

01 pátio coberto com palco;

01 pátio coberto;

01 banheiro masculino adulto;

01 banheiro feminino adulto;

02 banheiros femininos infantis;

02 banheiros masculinos infantis;

01 banheiro com 5 boxes infanto-juvenil masculino;

01 banheiro com 5 boxes infanto-juvenil feminino;

01 banheiros adaptado aos estudantes com necessidade especiais;

01 estacionamento para funcionários.

No ano de 2013 ofertou a educação integral a partir do Programa Mais

Educação e atendeu a 100 estudantes no turno contrário das aulas com atividades

extracurriculares e sua execução era apoiada pelos educadores sociais voluntários

(ESV) e coordenado pelo responsável da educação integral, sendo supervisionado

pela equipe diretiva. O programa teve andamento durante os anos de 2013/ 2015, ano

em que foi encerrado.

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Atualmente, a escola atende 456 estudantes com faixas etárias de 04 a 14

anos, dos quais 18 são ANEEs (estudantes com Necessidades Educacionais

Especiais).

Os estudantes foram distribuídos em vinte e duas turmas, sendo: 01 turma AEE

(Atendimento Educacional Especializado), 08 turmas reduzidas no quantitativo de

estudantes a fim de melhor atender os que possuem necessidades educacionais

especiais e 13 turmas regulares, sendo assim distribuídas:

MATUTINO

TURMA SALA PROFESSOR(A) TIPO

AEE 11 SOLANGE Classe Especial 1º Período A 04 GIZELDA Classe Comum

2º Período A 05 FLÁVIA Classe Comum 2° ano A 03 RANILCE Reduzida

2º ano B 02 CRISTIANE Classe Comum 3° ano A 01 ANA PAULA Reduzida

3º ano B 06 TATIANA Reduzida 3º ano C 07 ZENÓBIA Classe Comum

4º ano A 08 JULIANA Reduzida 5º ano A 09 CLAUDINO Classe Comum

5º ano B 10 NEIDE Classe Comum

VESPERTINO

TURMA SALA PROFESSOR(A) TIPO

1º Período B 04 VANDA Classe Comum

1º Período C 05 SÂMIA Classe Comum 2º Período B 03 MARINA Classe Comum

1° ano A 06 ANGELITA Reduzida 2º ano C 01 PAULIANA Classe Comum

2º ano D 02 MARIA LÚCIA Classe Comum 3º ano D 09 NÍVIA Reduzida

3º ano E 07 VIVIANE Classe Comum 4º ano B 08 RAFAELA Classe Comum

5º ano C 10 SUZANA Reduzida 5º ano D 11 KARINE Reduzida

No turno noturno, a escola cede o espaço para aulas de capoeira com o mestre

Bartolomeu, da Associação de Capoeira São Bento Pequeno. Aos finais de semana,

o espaço também é cedido para as várias igrejas vizinhas e dos arredores da região

que solicitam a escola para a realização de eventos e reuniões.

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No terceiro sábado de cada mês a escola também é utilizada pela Pastoral da

Criança que realiza a pesagem e medição das crianças da comunidade. Segundo o

que cita GODOTTI (2000, p.12) “a escola deve ser um local à disposição da

comunidade para que ela recorra não somente em busca da cultura escolar elaborada,

mas também para elaborar a sua própria cultura”.

O entorno da escola é composto por comércios, igrejas e escolas. As ruas são

pavimentadas e há saneamento básico. A clientela que compõe a escola, em geral, é

de baixo poder aquisitivo, os pais têm baixo grau de instrução, e muitos estudantes

não tem acompanhamento e orientação dos pais em casa.

2.3 - DIAGNÓSTICO DA REALIDADE ESCOLAR

A Escola Classe 27 está localizada em um setor da Ceilândia considerado

violento, de vulnerabilidade social. As crianças presenciam brigas, uso de drogas e o

uso de álcool com frequência. A comunidade local, na sua maioria, é composta por

famílias de baixa escolaridade e baixa renda que demonstram dificuldades financeiras

e são assistidas por programas sociais.

Residem, em sua maioria, em casas alugadas sendo 95% domiciliadas próximo

Cei Norte95%

Setor O

2%

Sol Nascente1%

Outros2%

RESIDÊNCIA

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à escola na Ceilândia Norte, 2% residentes no Setor O, 1% residem no Sol Nascente

e 2% residem em outras localidades entre elas, Águas Lindas – GO.

As famílias são compostas, em média, por 5 membros geralmente naturais do

DF ou vindos do nordeste do país. Destes, 58% vivem na presença do pai e da mãe,

36% vivem apenas com o pai ou a mãe, 4% convivem com o pai ou a mãe juntamente

com o padrasto ou madrasta e 2% convivem na presença dos avós e/ou tios.

Quanto a escolaridade dos responsáveis pelos estudantes, observamos que

33% possui o Ensino Fundamental completo, 49% possui o Ensino Médio completo,

Pai e Mãe58%

Só Pai/Mãe36%

Pai/Mãe + Padrastro ou madrasta…

Outros2% COM QUEM MORAM

ENSINO FUNDAMENTAL

33%

ENSINO MÉDIO49%

ENSINO SUPERIOR

16%

NENHUMA2%

ESCOLARIDADE

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16% possui o Ensino Superior completo e 2% são analfabetos e/ou não tiveram

acesso a escola na idade regular.

Em relação a presença, ou não, das crenças das famílias dos estudantes,

observamos que 43% são cristãos-protestantes (evangélicos), 40% são católicos, 1%

são Espiritas, 1% são Testemunhas de Jeová, 8% declararam pertencer a outros

religiões como Camdonblé e Umbanda e 7% das famílias não possuem ou não

declaram seguir a alguma crença.

Além desses aspectos, outra particularidade da nossa clientela é a grande

rotatividade de estudantes, tendo em vista os altos índices de transferências e de

novas matrículas, principalmente de estudantes oriundos de outros estados.

A comunidade escolar é participativa nas reuniões e eventos propostos, porém

ainda temos algumas famílias que participam pouco da vida escolar de seus(suas)

filhos(as). O espaço geográfico que a escola ocupa é cercado por um alto índice de

circulação de pessoas e automóveis, pois se encontra em área residencial e com

edificações comerciais e religiosas.

A Escola Classe 27 de Ceilândia desenvolve atividades significativas,

facilitando a relação entre escola e comunidade oportunizando manifestações

culturais, regionais, étnicas e religiosas visando estimular um espaço democrático e

participativo, assim, participar das questões sociais e do cotidiano escolar

demonstrando que se pode atuar decisivamente no processo de construção da

cidadania.

Católica40%

Evangélica43%

Espírita1%

T. de Jeová1%

Nenhuma7%

Outras8%

RELIGIÃO

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PROVA BRASIL

A Prova Brasil e o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb)

são avaliações para diagnóstico, em larga escala, desenvolvidas pelo Instituto

Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais – Anisio Teixeira (Inep-Mec).

Têm o objetivo de avaliar a qualidade do ensino oferecido pelo Sistema

Educacional Brasileiro a partir de testes padronizados e questionários

socioeconômicos. No questionário socioeconômico, os estudantes fornecem

informações sobre fatores e contextos que podem estar associados ao desempenho.

Direção e professores das turmas avaliadas também respondem questionários que

coletam dados demográficos, perfil profissional e de condições de trabalho.

A partir das informações do Saeb e da Prova Brasil, o MEC e as secretarias

estaduais e municipais de educação podem definir ações voltadas ao aprimoramento

da qualidade da educação do país e a redução das desigualdades existentes,

promovendo, por exemplo, a correção de extorsões e debilidades identificadas e

direcionando seus recursos técnicos e financeiros para áreas identificadas como

prioritárias.

As médias de desempenho nessas avaliações também subsidiam o cálculo do

Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), ao lado das taxas de

aprovação nessas esferas. Além disso, os dados também estão disponíveis a toda

sociedade e que a partir dos resultados, podem acompanhar as políticas

implementadas por diferentes esferas do governo. No caso da Prova Brasil, ainda

pode ser observado o desempenho específico das escolas públicas do país.

RESULTADO IDEB 2017

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RESULTADO PROVA BRASIL 2017 – LÍNGUA PORTUGUESA

RESULTADO PROVA BRASIL 2017 – MATEMÁTICA

PROVINHA BRASIL

A Provinha Brasil é uma avaliação diagnóstica do nível de alfabetização das

crianças matriculadas no segundo ano de escolarização das escolas públicas

brasileiras. Essa avaliação acontece em duas etapas, uma no início e a outra ao

término do ano letivo. A aplicação em períodos distintos possibilita aos professores e

gestores educacionais a realização de um diagnóstico mais preciso que permite

conhecer o que foi agregado na aprendizagem das crianças, em termos de

habilidades de leitura dentro do período avaliado.

Esta avaliação é realizada no início do Ensino Fundamental a fim de fazer um

diagnóstico da alfabetização, identificando eventuais problemas e dificuldades que as

crianças enfrentam com a leitura e a escrita. O objetivo é sanar e ampliar as chances

de um bom desenvolvimento da aprendizagem ao longo do Ensino Fundamental.

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Diferente da Prova Brasil, no dia da aplicação desta avaliação a rotina da escola segue

normalmente.

A Provinha Brasil difere em alguns aspectos de outras avaliações nacionais,

como o SAEB -Sistema de Avaliação da Educação Básica e a Prova Brasil. Por

exemplo, os resultados não serão analisados nem divulgados pelo Ministério da

Educação. As provas serão corrigidas pelos próprios professores da rede e os

resultados serão trabalhados pela SEDF com a finalidade de subsidiar políticas de

melhoria da qualidade do ensino.

AVALIAÇÃO NACIONAL DA ALFABETIZAÇÃO - ANA

A avaliação está direcionada para as unidades escolares e estudantes

matriculados no 3º ano do Ensino Fundamental, fase final do Ciclo de Alfabetização,

e insere-se no contexto de atenção voltada à alfabetização.

A Avaliação Nacional da Alfabetização – ANA produzirá indicadores que

contribuam para o processo de alfabetização nas escolas públicas brasileiras. Para

tanto, assume-se uma avaliação para além da aplicação do teste de desempenho ao

estudante, propondo-se, também, uma análise das condições de escolaridade que

esse estudante teve, ou não, para desenvolver esses saberes.

Assim, a estrutura dessa avaliação envolve o uso de instrumentos variados,

cujos objetivos são: aferir o nível de alfabetização e letramento em Língua Portuguesa

e alfabetização em Matemática das crianças regularmente matriculadas no 3º ano do

ensino fundamental e as condições de oferta das instituições às quais estão

vinculadas.

RESULTADO ANA 2016 – PROFICIÊNCIA LEITURA

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CENSO ESCOLAR

O Censo Escolar é o principal instrumento de coleta de informações da

educação básica e a mais importante pesquisa estatística educacional brasileira. É

coordenado pelo Inep e realizado em regime de colaboração entre as secretarias

estaduais e municipais de educação e com a participação de todas as escolas públicas

e privadas do país.

Regulamentado por instrumentos normativos, que instituem a obrigatoriedade,

os prazos, os responsáveis e suas responsabilidades, bem como os procedimentos

para realização de todo o processo de coleta de dados. Toda a legislação relativa ao

Censo Escolar está disponível para consulta no menu Documentos e Legislação

Finalidade

É uma ferramenta fundamental para que os atores educacionais possam

compreender a situação educacional do país, das unidades federativas, dos

municípios e do Distrito Federal, bem como das escolas e, com isso, acompanhar a

efetividade das políticas públicas.

MATRICULADOS 2019 – QUANTITATIVO

MATUTINO 203

VESPERTINO 253

TOTAL 456

ÍNDICE DE APROVAÇÃO E REPROVAÇÃO 2018

2015 2016 2017 2018

AP RET ABA TOTAL AP RET ABA TOTAL AP RET ABA TOTAL AP RET ABA TOTAL

1° Ano 68 3 0 71 55 0 0 55 91 1 0 92 84 1 0 85

2° Ano 78 0 0 78 63 0 0 63 48 1 0 49 80 1 0 81

3° Ano 52 18 0 70 83 5 3 91 65 10 0 75 38 13 0 65

4° Ano 64 0 1 65 43 7 0 50 91 3 0 94 63 04 0 67

5° Ano 76 3 0 79 0 0 0 0 46 1 0 47 82 3 0 85

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3 – FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA

Ninguém escapa da educação. Em casa, na rua, na igreja ou na escola, de um modo ou de muitos todos nós envolvemos pedaços da ida com ela: para aprender, para ensinar, para aprender e ensinar. Para saber, para fazer, para ser ou para conviver, todos os dias misturamos a vida com a educação. (BRANDÃO, 1985, p.11).

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) aponta em seu artigo 1º: A

educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na

convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos

movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais.

A função social da escola é o desenvolvimento das potencialidades físicas,

cognitivas e afetivas do indivíduo, capacitando-o a tornar um cidadão, participativo na

sociedade em que vivem. A função básica da escola é garantir a aprendizagem de

conhecimento, habilidades e valores necessários à socialização do indivíduo sendo

necessário que a escola propicie o domínio dos conteúdos culturais básicos da leitura,

da escrita, da ciência das artes e das letras, sem estas aprendizagens dificilmente o

estudante poderá exercer seus direitos de cidadania.

Para DURKHEIN a educação deve formar indivíduos que se adapte a estrutura

social vigente instituindo os caminhos e normas que cada um deve seguir, tendo

sempre como horizonte a instituição e manutenção da ordem social, a educação é um

forte instrumento de coesão social e cabe ao estado ofertá-la e supervisioná-la. Para

KARL MARX a educação deve ser vista como um instrumento de transformação social

e não uma educação reprodutora dos valores do capital, para MARX a uma

necessidade de uma escola politécnica estabelecendo três pontos principais: o ensino

geral que é o estudo da literatura, ciências, letras etc. Já para WEBER a educação é

um modo pelo qual os homens são preparados para exercer as funções dentro da

sociedade, sendo uma educação racional, a visão de educar está vinculada enquanto

formação integral do homem, uma educação para habilitar o indivíduo para a

realização de uma determinada tarefa para obtenção de dinheiro dentro de uma

sociedade cada vez mais racionalizada e burocrática e estratificada.

Ante a realidade social, ética e ambiental com a qual o ser humano precisa

necessariamente lidar no curso da vida, urge pensar no estudante cidadão, que

desenvolva a capacidade de atuar no mundo com respeito, ética, consciente dos

direitos e deveres que possui. A escola tem por função garantir a todos condições de

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viver plenamente a cidadania, cumprindo seus deveres e usufruindo seus direitos

conscientizando-se de sua responsabilidade e propiciando o sucesso com base nos

quatro pilares da educação proposto pela UNESCO (2007):

Aprender a conhecer: priorizando o domínio dos próprios instrumentos do

conhecimento considerado como meio, enquanto forma de compreender a

complexidade do mundo, condição necessária para viver dignamente, para

desenvolver possibilidades pessoais e profissionais, para se comunicar

considerado com fim, porque seu fundamento é o prazer de compreender,

de conhecer, de descobrir.

Aprender a fazer: desenvolvimento de habilidades e estímulo ao

surgimento de novas aptidões, criando condições necessárias para o

enfrentamento de novas situações que são vivenciadas cotidianamente.

Aprender a conviver: desenvolvimento do conhecimento do outro e da

percepção das interdependências, de modo a permitir a realização de

projetos comuns, da gestão inteligente dos conflitos, enfim aprender a viver

junto.

Aprender a ser: aprender a ser supõe a preparação do indivíduo para

elaborar pensamentos autônomos e críticos e para formular os seus

próprios juízos de valor, de modo a poder decidir por si mesmo, frente às

diferentes circunstâncias da vida. Portanto, a escola deve olhar o sujeito

cognoscente, e percebê-lo como: componente social importante, já que

cidadão e sujeito histórico, por ocasião de que produz história numa relação

dialética de ao mesmo tempo construir e ser construído.

Freire (1997) afirma que somos capazes de aprender historicamente superando

a história; e como sujeito subjetivo que se constrói na relação com o outro, já que

segundo Vigotski as funções psicológicas superiores não são inatas, mas construídas

na relação com o outro social competente que faz a mediação, entendendo que o

sujeito se produz na relação com o outro e também o transforma.

No documento Diretrizes Pedagógicas da SEEDF (2008) temos de “Educar

para as competências é, portanto, proporcionar ao estudante condições e recursos

capazes de intervir em situações-problema”. Perrenoud (apud. Rios p. 77), nos coloca

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diante da necessidade de proporcionar o desenvolvimento de competências que seria

“uma capacidade de agir eficazmente em um determinado tipo de situação,

capacidade que se apoia em conhecimentos, mas não se reduz a eles”.

A escola é um meio social importante para capacitar o sujeito dando-lhe

condições de atuar em sociedade agindo nela e a transformando historicamente, para

tanto precisa ter clareza de não trabalhar para a exclusão, em nenhuma de suas

vertentes, mas para a inclusão social.

Escola é o lugar de encontros de pessoas, origens, crenças, valores diferentes

que geram conflitos e oportunidades de criação de identidades. “Espaço de difusão

sociocultural; e também é um espaço no qual os sujeitos podem se apropriar do

conhecimento produzido historicamente e, por meio dessa apropriação e da análise

do mundo que o cerca, em um processo dialético de ação e reflexão sobre o

conhecimento, manter ou transformar a sua realidade. [...].. (PPP Carlos Mota, p.18).

De acordo com o Currículo em Movimento, Caderno 1, SEEDF, 2014a, p. 10:

“A educação é uma prática social, que une os homens entre si em torno do direito de aprender e da conquista da cidadania. A escola, instituição formal de educação, muitas vezes o equipamento público mais próximo da comunidade, é chamada a desempenhar intensivamente um conjunto de funções. Essa instituição se vê como educadora, mas também como “protetora” e isso tem provocado debates acerca não só de sua especificidade, mas também dos novos atores sociais que buscam apoiá-la no exercício dessas novas funções e dos movimentos e organizações que igualmente buscam a companhia dessa instituição escolar para constituí-la e, talvez, ressignificá-la.”

Desse modo, “a ação educativa deve ir além das aprendizagens de conteúdos

formais, reconhecendo diferentes espaços, etapas, tempos e ferramentas educativas

para que se consiga superar a distância entre o que se constrói dentro e fora da

escola”. (PPP Carlos Mota, p.20).

Coerente com os fundamentos da psicologia histórico-cultural e histórico-

crítica, o homem é compreendido como um ser que aprende e se constrói em

interação com o com o meio social e natural que o cerca. Sendo assim, a escola e

todos os seus atores são convocados a juntos, pensar e fazer educação por meio da

imersão constante na vida diária e seus acontecimentos, considerando a não

neutralidade que caracteriza nossa atuação nas diferentes situações que envolvem a

existência humana.

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Nesse meio entre transmitir e trocar conhecimentos e atender as

especificidades do sistema educacional, dentre eles os conteúdos curriculares, existe

um espaço de autonomia que a escola deve resistir e atenuar os efeitos das

desigualdades socioeconômicas. É indispensável socializar o saber sistematizado,

historicamente acumulado, como patrimônio universal da humanidade, fazendo com

que esse saber seja criticamente apropriado pelos estudantes, que já trazem consigo

o saber popular, o saber da comunidade em que vivem e atuam. A interligação e a

apropriação desses saberes pelos estudantes representam, certamente, um elemento

decisivo para o processo de democratização da própria sociedade.

A escola, como um ambiente educacional formal e sistematizado, propõe a

oportunizar uma educação humanizadora, trabalhando valores de liberdade,

solidariedade, dignidade, respeito e justiça objetivando a formação de um sujeito

crítico e responsável, dono de sua história, assim promovendo a reflexão sobre seu

papel na sociedade, levando-o a ampliar sua compreensão de mundo e sua

participação na mesma.

Neste trabalho integrado busca-se uma escola democrática, aberta e

participativa, integrada com a comunidade que tenha uma educação libertadora

voltada para a realidade do aluno, preparando-o para uma vida cidadã e para o

trabalho, podendo assim desenvolver as potencialidades físicas, mentais, sociais,

morais do aluno de forma construtiva. Transforma-se em uma escola voltada para a

construção do conhecimento em grupo, uma escola com educadores comprometidos

com o seu trabalho, qualificados e responsáveis na busca de uma sociedade melhor.

A Escola Classe 27 de Ceilândia tem como função social a formação do cidadão

em sua integridade em um espaço democrático, que valoriza e respeita a diversidade

e promove o diálogo com o propósito de formar cidadãos participativos, conhecedores

de seus direitos e deveres e que estes possam superar as contradições da sociedade,

as suas desigualdades e, assim, atuarem no meio em que vivem.

Para tal, procura adequar a proposta pedagógica as demandas e

particularidades da comunidade, buscando a qualidade pretendida, bem como a

aplicação da legislação educacional vigente em parceria com todos os segmentos da

comunidade escolar. Essa ação procura atender os princípios da Gestão

compartilhada e visa o fortalecimento dos vínculos entre a escola e a comunidade,

com o objetivo de garantir o acesso ao saber de forma eficaz e proporcionar a

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aquisição das competências básicas, além de contribuir para as aprendizagens

significativas.

Nessa perspectiva, essa PP visa a promoção e a melhoria do processo de

ensino/aprendizagem, bem como o aprimoramento de todos os seus segmentos,

levando-se em consideração o compromisso com aquisição do conhecimento e a

necessidade de ampliação das atitudes e formas de conduta, requisitos

indispensáveis à construção de uma escola viva e integrada com a sociedade.

Esse planejamento é um processo dinâmico e contínuo e também deve

contribuir para o aperfeiçoamento e a melhoria institucional. Seus resultados também

devem incluir a prestação de contas à sociedade no que se refere à formação

cognitiva, ética e política dos seus estudantes; à produção e socialização de

conhecimentos e a promoção do avanço no processo de ensino e aprendizagem.

Objetiva ainda, o planejamento da gestão a curto e longo prazo, para que seja

estabelecido um diálogo/debate democrático dos ideais e propostas com a

comunidade escolar e esta seja atendida em seus anseios.

4 - PRINCÍPIOS ORIENTADORES DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

Justificamos a escola, na formação das pessoas, como o lugar em que se deve

ensinar ler, escrever, assim também todos os conhecimentos que a humanidade já

produziu e que se tornaram essenciais para a participação de qualquer pessoa no

setor sócio/econômico, tendo como finalidade sua integração social.

Se ficarmos apenas diante dessa percepção, fica o entendimento de que a

escola delimita a sua função no repasse de conhecimentos, ou seja, a escola fornece

conhecimentos para os estudantes e estes devem ir absorvendo ao longo dos anos

para que saiam “formados” aptos para interagirem na sociedade..

Torna-se evidente que o papel da escola está além do ensino das matérias

tradicionais. Para tanto, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) surge como um

documento muito importante para profissionais da educação, para os estudantes e

para a sociedade em geral. Ela tem como função primordial nortear as aprendizagens

que os estudantes devem desenvolver nas escolas, desde a Educação Infantil até o

Ensino Médio. Um dos principais objetivos da Base Nacional é promover mais

igualdade e equidade nos processos educacionais de escolas brasileiras - tanto

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públicas quanto privadas. Isso busca garantir que todos os estudantes terminem a

Educação Básica com as aprendizagens essenciais plenamente desenvolvidas, de

acordo com as necessidades de cada um.

Ao definir quais serão essas aprendizagens por meio das competências e

habilidades que compõem o documento, a BNCC estabelece um direcionamento do

que deve ser trabalhado em sala de aula. A intenção é diminuir as discrepâncias do

que é ensinado nas instituições de ensino no Brasil.

Com isso, espera-se melhorar a qualidade da educação no país e reduzir as

desigualdades entre os níveis de aprendizado dos estudantes. Em contrapartida, cabe

às instituições de ensino elaborar um currículo sintonizado com a BNCC, seguindo as

diretrizes gerais do documento. A seguir, confira os principais desafios nesse

processo.

Em consonância a BNCC, o novo Currículo em Movimento da Educação Básica

do Distrito Federal considera a escola como um espaço de instrução, socialização,

expectativas e contradições. Este currículo abre espaço para grandes temáticas de

interesse social que produzem convergências de diferentes áreas do conhecimento

como: sustentabilidade ambiental, direitos humanos, respeito, valorização das

diferenças e complexidade das relações entre escola e sociedade.

Na nova edição do Currículo em Movimento optou-se por manter as

concepções teóricas e os princípios pedagógicos da 1ª edição do Currículo em

Movimento: formação para Educação Integral; Avaliação Formativa; Pedagogia

Histórico-Crítica e Psicologia Histórico-Cultural; Currículo Integrado; Eixos

Integradores (para os Anos Iniciais: Alfabetização, Letramentos e Ludicidade; e, para

os Anos Finais: Ludicidade e Letramentos) e Eixos Transversais (Educação para a

Diversidade, Cidadania e Educação em e para os Direitos Humanos e Educação para

a Sustentabilidade). Também primou-se pela manutenção da estrutura de objetivo de

aprendizagem e conteúdo por entender que esses são elementos que corroboram os

pressupostos teóricos assumidos enquanto fundamentos de currículo da SEEDF.

Este currículo foi baseado na Psicologia Histórico-cultural e na Pedagogia

Histórico- Crítica e constitui um referencial importante para a formação dos nossos

estudantes no que se refere às novas práticas de uma educação na perspectiva da

educação integral, criando meios para que as crianças se humanizem, apropriando-

se da cultura, onde os conhecimentos se dialogam entre si, estimulando a pesquisa,

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a inovação e a utilização de recursos e práticas pedagógicas mais criativas, flexíveis

e humanizadas.

O trabalho com as linguagens no Ensino Fundamental pressupõe a articulação

entre Língua Portuguesa, Arte (Dança, Teatro, Música e Artes Visuais), Educação

Física e Língua Estrangeira. Essa articulação permite a continuidade das experiências

vividas na Educação Infantil, expressas em manifestações artísticas, corporais e

linguísticas, transitando-as progressivamente para o Ensino Fundamental sem que os

objetivos de aprendizagem e conteúdos de cada um dos componentes curriculares se

ocultem, mas que se apresentem como parte de um todo com sentido e coerência em

relação à vida dos estudantes.

A Matemática, como conhecimento, surge das necessidades do ser humano

de cada época, que constrói conceitos e procedimentos para obter novos significados

e novas respostas em contextos históricos, culturais, geográficos, políticos e

econômicos determinados.

O ensino das Ciências da Natureza tem passado por mudanças desde sua

inclusão como componente curricular na Educação Básica. Tais transformações

dizem respeito às tendências norteadoras da área de ensino, das políticas

educacionais vigentes, bem como dos avanços dos conhecimentos científicos e

tecnológicos.

No campo das Ciências Humanas, a Geografia interpreta o espaço natural

e/ou humanizado, de acordo com transformações sociais, inspirada na realidade atual

para entender o mundo por meio de diversas apropriações de lugares, suas interações

e suas contradições. Tais transformações espaciais, ao longo do tempo histórico,

geram novo espaço e novas relações espaciais. O espaço é uma dimensão do

cidadão. Quanto o campo da História a intenção e mostrar que é de suma importância

na construção de uma Educação Integral, pois ela subsidia a compreensão da

sociedade dentro de uma pluralidade de tempos, o reconhecimento do Eu e do Outro,

a formação da cidadania, a interpretação e a análise crítica, dentre outros.

O Ensino Religioso, no contexto educacional público, de acordo com a

Constituição Federal de 1988, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional –

LDB de 1996 e a Lei Orgânica do Distrito Federal de 1993, deve ser coerente com as

características e finalidades desse espaço, que não é proselitista, mas pedagógico,

laico e pluralista. Assim, esse componente curricular precisa construir sua identidade

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a partir desses parâmetros, valorizando a riqueza cultural e religiosa de comunidades

regionais, nacionais e internacionais e incentivando o respeito a essa diversidade.

Os estudos têm mostrado que as pessoas proclamam uma urgência em

experimentar vivências educacionais e de sobreviver socialmente. É uma espécie de

necessidade, não apenas de encontrar um modelo de vida escolar diferente, mas de

buscar a partir do contraste histórico entre desigualdades e as propostas de inclusão,

uma identidade mais definida, isto é, uma nova forma de organização para o que já

existe.

Sendo assim, as concepções teóricas que fundamentam essa proposta

destinam-se a orientar professores que estão na busca de uma sociedade mais justa

e consequentemente mais participativa. O interesse da Escola Classe 27 é intensificar

as ações de atividades integrais que estão ocorrendo no interior da escola. Queremos

assim, estimular cada vez mais, a participação da comunidade escolar, pois

defendemos uma proposta educacional baseada na concepção de um ser humano

integral, cujo conhecimento se constrói nas relações históricas e sociais.

Ao valorizar o ser humano multidimensional e osdireitos coletivos, a Educação

Integral provoca ruptura na lógica do poder punitivo muito presente nos

processosavaliativos e fortalece o comprometimento com a Educaçãopara a

Diversidade, Cidadania, Educação em e para os DireitosHumanos e Educação para a

Sustentabilidade.

Por estes motivos a Escola utiliza os seguintes métodos avaliativos: portfólio,

observação diária e Relatório Descritivo Individual do Aluno (na Educação Infantil) e

Avaliação diagnóstica, teste da psicogênese, observação diária do professor e

Registro de Avaliação (no Bia), Portfólio, mapeamento ortográfico, avaliação

diagnostica, seminários e Registro de Avaliação (4º e 5º ano). Para fechar as

avaliações bimestrais realizamos o conselho de classe com todas as etapas.

No que se refere a Educação Especial parte de uma proposta de educação

inclusiva e o foco de avaliação passa a ser a necessidade educacional específica de

cada estudante levando em consideração as especificidades e tempo do mesmo.

Neste momento o propósito da avaliação do rendimento escolar é percebido

como o acompanhamento sistemático do processo de ensino e aprendizagem como

na educação comum, mas também com o intuito de diagnosticar dificuldades e

diferenças pessoais e, busca-se a adequação de objetivos educacionais para

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subsidiar a reflexão da prática do professor, da aprendizagem de cada estudante e da

adequação do contexto escolar, e para isso faz-se uso então da adequação curricular.

A avaliação dos estudantes com necessidades educativas especiais deve

focalizar os aspectos do desenvolvimento (biológico, intelectual, motor, emocional,

social, comunicação e linguagem); o nível de competência curricular (capacidades do

aluno em relação aos conteúdos curriculares anteriores e a serem desenvolvidos) e o

estilo de aprendizagem (motivação, capacidade de atenção, interesse acadêmicos,

estratégias próprias de aprendizagem, tipos preferenciais de agrupamentos que

facilitam a aprendizagem e condições físicas ambientais mais favoráveis para

aprender).

Durante os Conselhos de Classe os professores regentes e a professores da

sala de recursos avaliam o que foi alcançado pelos estudantes e atualizar a

Adequação Curricular.Todos os estudantes especiais também passam, anualmente,

por uma avaliação feita pela equipe EEAA, SR, coordenação pedagógica e professor

regente e o registro consta no relatório psicopedagógico e neste momento avalia a

progressão do aluno e para que etapa irá no ano seguinte. E também a escola conta

com um plano de ação disponível na SR em que algumas observações da

aprendizagem significativas são registradas. Deve-se deixar claro que durante os

conselhos de classes todos os segmentos são avaliados e que uma ficha específica

é preenchida pelo professor regente com as decisões que foram tomadas na turma.

5 - OBJETIVOS E METAS INSTITUCIONAIS

5.1 - OBJETIVO GERAL

Realizar uma educação de qualidade, provendo situações de aprendizagem

significativas, visando formar um cidadão consciente dos seus direitos e deveres,

capaz de conviver com seus iguais, sendo capaz de interagir em diferentes situações

promovidas pela sociedade.

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5.2 - OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Possibilitar condições que favoreçam a permanência do aluno na escola

oportunizando a apropriação do saber como valor universal;

Oportunizar situações significativas e concretas de aprendizagem, favorecendo um

clima de troca de experiências e saberes respeitando o acúmulo de informações

trazidas do seu meio;

Desenvolver de forma gradual e equilibrada, suas aprendizagens nas áreas

cognitivas, sociais, afetivas e psicomotoras.

Propiciar dentro do convívio escolar, uma convivência harmoniosa e pacífica entre

todos os que compõem a comunidade escolar para que se sintam corresponsáveis

pelo processo de ensino-aprendizagem e pela preservação do ambiente escolar e de

todos os recursos materiais, pois os mesmos são bens de interesse público;

Desenvolver atividades onde a participação da comunidade escolar seja constante,

e a mesma se sinta integrante e parte decisiva nas Diretrizes dos Projetos e ações

que serão implementados dentro do ambiente escolar;

Criar situações significativas para que a participação dos estudantes seja concreta

e constante, e o valor de sua participação nos eventos promovidos pela escola seja

uma forma de engajamento, e que, paulatinamente, o mesmo torne-se cidadão e

sujeito de sua ação e sua história;

Aplicar as diversas vertentes do conhecimento humano, utilizando as diversas

linguagens, tais como: verbal, gráfica, musical, plástica, matemática corporal dentre

outras.

Incentivar e oportunizar a leitura e a produção de texto, implementando a sala de

leitura como espaço pedagógico na valorização da leitura infanto-juvenil, bem como a

descoberta, criação e compreensão do mundo;

Buscar minimizar a retenção, procurando rever os procedimentos metodológicos

com relação aos estudantes e ao ritmo de aprendizagem diferenciada por causas

diversas, buscando elevar sua autoestima;

Melhorar e ampliar o espaço pedagógico-cultural, com Semanas Culturais, Hora

Cívicas, Feira do Livro, etc.;

Promover na escola uma sistemática de encontros, reuniões, debates, em que

professores, coordenadores, direção e auxiliares em Educação possam analisar

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conjuntamente o papel de avaliação como instrumento de melhoria no processo de

ensino e no fazer pedagógico;

Fortalecer o Conselho Escolar como instrumento de participação e transformação

da escola.

Oportunizar o trabalho pedagógico promovendo uma prática interdisciplinar por meio

dos conselhos de classe como momento e espaço de uma avaliação diagnóstica e

reflexiva;

Desenvolver nos estudantes comportamentos ético e de cidadania, valores e

atitudes em relações humanas, valorizando o local em que vivem;

Desenvolver os projetos sugeridos pelo grupo docente ao longo do Ano Letivo;

Ampliação de tempo e oportunidades educacionais, culturais, esportivas e de lazer

com o projeto “Mais Educação”, esperando ele promova a redução da evasão escolar,

da retenção e, consequentemente, promova a elevação dos índices de aprendizagem

dos estudantes;

Oferecer o Reforço Escolar, em turno contrário ao turno matriculado, aos estudantes

que, demonstram dificuldades pedagógicas, com o professor regente, para melhoria

da aprendizagem;

Desenvolver nos estudantes o conhecimento e valorização da pluralidade do

patrimônio sociocultural brasileiro.

5.3 - METAS

Plano de Ação – E.C 27- Ceilândia

O plano de Ação da equipe pedagógica da escola foi elaborado a partir de

discussões coletivas das necessidades apontadas, análise do diagnóstico da escola,

considerando a Proposta Pedagógica, como eixo norteador do trabalho que se

concretiza no plano de ação anual, onde este permeia as ações integradas no

programa.

Meta Nº 1 – Preparar o aluno para o mundo adulto e suas contradições,

fornecendo-lhe um instrumental, por meio da aquisição de conteúdos e da

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socialização para uma participação organizada e ativa na democratização da

sociedade:

Ação Responsável Prazo Justificativa Procedimento

Projeto

Interventivo

Professores,

coordenadores

e direção.

2019

Resgatar os

conteúdos e

saberes básicos

para a série que

se encontram,

com o intuito de

melhorar o

indicie de

aproveitamento

através de

projetos

contextualizado

s e

significativos.

Diagnostico

da turma

Planejamento

coletivo

Trabalho em

grupo com a turma

Desenvolver

projetos capazes de

atender as

necessidades do

educando.

Reagrupamentos:

Rintra

Rinter

Professores,

coordenadores

e direção.

5 dias

consecuti

vos

durante o

bimestre

Valorizar o ritmo

e o tempo de

aprendizagem

do aluno em

suas dimensões

cognitiva,

afetiva,

psicomotora,

histórica e

social.

Realizar o

teste da

psicogênese ou

diagnóstico nas

turmas

Formar

turmas de acordo

com o nível da

psicogênese

Planejamento

coletivo

Realização

de projetos e

subprojetos de

acordo com

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necessidade dos

estudantes.

Reforço Professor

regente

1 vez por

semana

Visando

melhorar o

aprendizado do

aluno levando-o

à inclusão no

processo ensino

aprendizagem

Planejamento

de atividades

especifica para o

aluno

Convocação

do aluno (que

necessita)

Utilização de

material concreto.

Atendimento

individualizado em

horário contrario.

Capacitação e

aperfeiçoamento

dos professores

EAPE, Escola,

CRA, CRE,

dentre outros

Durante o

ano letivo

Qualificar o

professor para

melhorar o

desempenho

pedagógico.

Palestras,

seminários, cursos

de curta e media

duração a partir das

necessidades

detectadas ao longo

do processo.

Horas cívicas Direção,

coordenadores

e professores

Uma vez

em cada

bimestre

Cidadania se

constrói a partir

do amor à pátria

do

conhecimento

da historia do

seu país e do

respeito aos

valores ético e

morais, este

trabalho será

com ênfase nas

Planejamento

antecipado das

ações

desenvolvidas em

cada hora cívica,

envolvendo todos os

segmentos.

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datas

comemorativas

e no resgate de

valores.

Meta Nº 2 – Garantir a todos os estudantes matriculados nesta instituição de ensino

um lugar prazeroso para estudar.

Ação Responsável Prazo Justificativa Procedimentos

Projetos

psicopedagógi

cos. Promoção

de encontros

com a

comunidade

EEAA, SOE Durante

todo o

ano

letivo de

acordo

com o

calendá

rio da

equipe.

A interdisciplinaridade

na sala de aula,

muitas vezes deixam

os professores

impotentes. É

essencial saber a

origem dos conflitos

por isso contamos

com a colaboração da

família e a

comunidade como um

todo. A escola precisa

definir o seu papel de

formadora e

transformadora da

realidade no contexto

social.

Diagnostico

da realidade

Entrevistas

com os pais ou

responsáveis

Encontro com

os professores

Oficinas

Palestras

Atendimentos

individuais e

coletivos com o

aluno.

Adequação

curriculares

Professor

responsável

da sala de

recursos e

Durante

todo o

ano

letivo

Acompanhar o

desenvolvimento dos

conteúdos junto aos

professores seguindo

Trabalho

coletivo

Planejamento

das atividades

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professor

regente

o diagnóstico que for

necessário para as

devidas adequações

curriculares no intuito

de atender os

estudantes com

necessidades

educacionais

especiais.

Uso de

matéria concreto e

diversificado entre

escola x família

Sensibilizaçã

o do grupo de

professores

Realizar

eventos sócios

culturais

Direção,

Coordenador

es,

professores,

equipe de

apoio,

assistentes

administrativo

s, pais,

estudantes,

enfim, todos

que visam a

melhoria do

ensino

público.

De

acordo

com o

calendá

rio

escolar

Dada a Grande

diversidade cultural

que forma o povo

brasileiro faz

necessário a

realização de

encontros periódicos

para resgatar as

raízes das diversas

regiões brasileiras

Realizar pelo

menos 1 vez por

semestre eventos

sócio – culturais que

promovem a

integração e

participação de

todos os segmentos

da comunidade

escolar.

Meta Nº 3 – Promover espaços para o exercício da cidadania para a

organização comunitária e para a aproximação entre comunidade e escola com o

reconhecimento e respeito aos diferentes saberes.

Ação Responsável Prazo Justificativa Procedimentos

Capoeira na

escola

Direção

voluntários,

coordenador

comunitário.

Durante

todo o

ano

letivo.

Baseia-se na cultura

de paz e na

promoção da

cidadania. É uma

Realização de ações

de educação não

formal,

desenvolvendo

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ação de inclusão

social que incentiva

a melhoria da

qualidade da escola

a participação

cultural através da

capoeira.

atividades de arte,

lazer, cultura,

esporte, ensino

complementar e

formação inicial para

o trabalho.

Meta Nº 4 – Promover a gestão de recursos oriundos do PDAF, PDDE,

melhorando em até 70% a eficiência da aplicação dos mesmos.

Ações Responsável Prazo Justificativa Procedimentos

Realizar

eleições do

caixa

escolar

Direção Em

Agosto

de 2017

Valido

por 2

anos

Utilizar o recurso

publico com

transparência

agindo de acordo

com a lei estando

sempre em prol de

um educação

publica de qualidade

Realizar

eleições da diretoria

do caixa escolar para

gerir os recursos

públicos oriundos do

PDAF e PDDE

Executar os

recursos do PDAF e

PDDE, segundo a

legislação em vigor

Meta Nº 5 – Proporcionar atividades diversificadas para atingir os objetivos do

currículo da Educação infantil no que se refere a linguagem corporal.

Ação Responsável Prazo Justificativa Procedimentos

Psicomotricida

de

Educação

Infantil

Coordenador

es e

professores

Durante

todo o

ano

letivo

Proporcionar o

desenvolvimento

integral da criança

em todos os seus

aspectos, físico

Capacitação

profissional

Trabalho em

grupo

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intelectual,

linguístico, afetivo e

social.

Ambiente

interativo acolhedor e

rico em materiais.

Propiciar

exercícios motores

sistemáticos.

Ludicidade,

jogo, corporeidade,

motricidade e outros.

6 - CONCEPÇÕES TEÓRICAS

A Escola Classe 27 de Ceilândia desenvolve um trabalho ativo voltado para o

compromisso de elevar a aprendizagem do educando, para a conscientização de sua

visão de mundo, para a transformação da realidade e para definir o perfil do ser

humano que estamos ajudando a formar.

Ainda, neste sentido, convém destacar que o conhecimento prévio do aluno, a

educação adquirida em sua família e as avaliações diagnosticas são considerados o

primeiro passo, para conhecermos a clientela que atendemos.

A Escola fundamenta suas práticas pedagógicas no conhecimento empírico,

colocando em exercício métodos novos adaptados aos tradicionais procurando

adequar as necessidades e limitações ao meio social, partindo de experiências num

processo ativo de construção do indivíduo e norteado no que diz alguns pensadores

como: Jean Piaget, Paulo Freire, Vygotsky e outros.

Partindo do pressuposto de que o educando é um ser pensante, crítico e

formador de opiniões, capaz de exercer sua cidadania conhecendo e cumprindo seus

direitos e deveres como um ser construtivo do processo social.

As metodologias adotadas nas salas de aulas vão sendo renovadas pouco a

pouco, pois o quadro-negro e o giz não são mais suficientes, já se observa aulas

inovadoras, criativas e dinâmicas, feitas de recursos simples e paradidáticos, como:

recortes, jornais, jogos, vídeos, revistas, músicas e atividades de sondagem e de

reflexão que também promovem atividades de língua oral e escrita, debates,

apresentações de trabalhos realizados pelos estudantes e teatro.

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Nosso trabalho pedagógico se organiza a partir das Unidades Didáticas, dessa

forma fica mais fácil visualizar e prevê nossas ações tornando a aula prazerosa e

contribuindo para o despertar do conhecimento dos estudantes que é e deve ser

sempre a prioridade de toda Escola.

A Escola busca gradativamente a melhoria do ensino aprendizagem

valorizando o potencial humano, formando cidadãos críticos e conscientes de sua

missão, na tentativa de conscientizar que a educação é o único caminho no processo

de transformação do ser humano. Nossa clientela em sua maioria é local, porém

atende também cidades do entorno. Diante do exposto, os professores estão atentos

para saber dosar a aplicação das atividades, conciliando-as com a situação

psicossocial dos estudantes.

Diante dessas ideias e dessa realidade, desenvolvemos funções que levam o

aluno e os outros integrantes do processo ensino-aprendizagem a se integrarem num

contexto de uma educação que valorize e respeite a diversidade humana

apresentando temáticas e atividades que possibilite a reflexão sobre o respeito ao

próximo e compreensão de limitações e valorização das qualidades.

Considerando a Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional (LDB), Lei nº

9.394/1996, esta Instituição Educacional tem como princípios norteador o Artigo 3º:

I- igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II- liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o

pensamento, a arte e o saber;

III- pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;

IV- respeito à liberdade e apreço à tolerância;

V- coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

VI- gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

VII- valorização do profissional da educação escolar;

VIII- gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da

legislação dos sistemas de ensino;

IX- garantia de padrão de qualidade;

X- valorização da experiência extraescolar;

XI- vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.

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Ao considerar a organização curricular da SEEDF, que reestrutura o Ensino

Fundamental para nove anos de duração e obriga a matrícula, nessa etapa da

educação básica a partir dos seis anos de idade, nossa Escola busca estrutura para

receber a criança concreta de modo a garantir a participação da mesma no seu próprio

processo formativo, bem como garantir a participação de todos nos processos

avaliativos forma contínua coletiva individual.

O conhecimento é uma atividade humana que busca explicar as relações entre

o homem e a natureza. Dessa forma, o conhecimento é produzido nas relações sociais

mediadas pelo trabalho. Conforme Veiga (1995, p.27): “O conhecimento escolar é

dinâmico e não uma mera simplificação do conhecimento científico, que se adequaria

à faixa etária e aos interesses dos estudantes”. Dessa forma, o conhecimento escolar

é resultado de fatos, conceitos e generalizações, sendo, portanto, o objeto de trabalho

do professor.

A Secretaria de Educação do Distrito Federal lançou em 2014 o Currículo em

Movimento com o objetivo de apoiar os sistemas de ensino na implementação da

política de educação integral. A perspectiva da educação integral propõe a construção

de projetos pedagógicos que atendam a necessidade de organização das escolas e

de desenvolvimento de práticas pedagógicas que respeitem os três eixos norteadores:

Educação para a Diversidade, Cidadania e Educação em e para os Direitos Humanos

e Educação para a Sustentabilidade. Assim o currículo procura atender aos objetivos

da Rede de Ensino do Distrito Federal, de fomento e produção de conhecimentos,

desenvolvimento e disseminação de metodologias educacionais integradas.

Este currículo foi baseado na Psicologia Histórico-cultural e na Pedagogia

Histórico- Crítica e constitui um referencial importante para a formação dos nossos

alunos no que se refere às novas práticas de uma educação na perspectiva da

educação integral, criando meios para que as crianças se humanizem, apropriando-

se da cultura, onde os conhecimentos se dialogam entre si, estimulando a pesquisa,

a inovação e a utilização de recursos e práticas pedagógicas mais criativas, flexíveis

e humanizadas.

Os estudos têm mostrado que as pessoas proclamam uma urgência em

experimentar vivências educacionais e de sobreviver socialmente. É uma espécie de

necessidade, não apenas de encontrar um modelo de vida escolar diferente, mas de

buscar a partir do contraste histórico entre desigualdades e as propostas de inclusão,

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uma identidade mais definida, isto é, uma nova forma de organização para o que já

existe. Sendo assim, as concepções teóricas que fundamentam esse Projeto

destinam-se a orientar professores que estão na busca de uma sociedade mais justa

e consequentemente mais participativa.

O interesse da Escola Classe 27 é intensificar as ações de atividades integrais

que estão ocorrendo no interior da escola. Queremos assim, estimular cada vez mais,

a participação da comunidade escolar, pois defendemos uma proposta educacional

baseada na concepção de um ser humano integral, cujo conhecimento se constrói nas

relações históricas e sociais.

7 - ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO DA ESCOLA

Em 2013, a escola ampliou sua organização em ciclos, pois além do BIA (Bloco

Inicial de Alfabetização) que já estava funcionando há alguns anos, aderiu à proposta

de organização dos anos iniciais em ciclos, Bloco II, do ciclo II, que incluiu os quartos

e os quintos anos.

Com a organização em ciclos, os estudantes ficam em sala, nos seus

respectivos turnos matutino e vespertino, 5 horas consecutivas. Já no horário contrário

temos o reforço, Programa Mais Educação, que recebe os estudantes em tempo

integral, nos espaços disponíveis, nas 3ª feiras (BIA) e nas 5ª feiras – 4º e 5º ano.

Considerando os documentos oficiais como calendário escolar e a PORTARIA

Nº 561, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2017que dispõe sobre os critérios referentes à

atuação dos professores na coordenação pedagógica sendo distribuídos em formação

continuada, coordenação coletiva e coordenação individual e, estas acontecem

semanalmente.

No início do ano letivo e no segundo semestre, durante as semanas

pedagógicas, são tomadas decisões sobre questões pedagógicas, como será

organizado tempo/espaço de trabalhos, organização curricular por bimestres,

reuniões a serem realizadas e avaliações. Estas decisões são registradas na agenda

pedagógica da escola e depois repassadas em forma de lembretes semanais aos

professores, mas durante o decorrer do ano as mesmas podem sofrer alterações uma

vez que o planejamento é flexível. É neste momento também que são revistos os

planos de ações e a PP de acordo com os interesses de cada Instituição de Ensino.

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Destaca-se o momento da Avaliação Institucional que é um o processo

contínuo, em que a responsabilidade por sua consecução é atribuída aos sujeitos

participantes da instituição e em que este deve apoiar, orientar, reforçar e corrigir os

aspectos avaliados, possibilitando a reestruturação do processo educacional e a

introdução de mudanças na Instituição.

Outra ação importante, diz respeito as reuniões de pais/responsáveis que são

decididas previamente na semana pedagógica e repassada aos pais /responsáveis

através de bilhetes e cartazes nos murais da escola. São realizadas cinco reuniões:

uma a cada bimestre e uma no inicio do ano letivo para apresentação da equipe da

escola e serviços oferecidos. Tal reunião inicia-se no pátio da escola e depois com

professor regente em sala de aula onde cada professor apresenta trabalho

pedagógico. Os profissionais EEAA, SOE e SEAA também ficam nestes dias de

reuniões a disposição dos pais para ajudá-los em suas dúvidas sobre o referido

atendimento.

As coordenações pedagógicas coletivas e individuaissão momentos de amplo

aprendizado, socializaçãoe construção de conhecimento que, utilizados de forma

eficaz rendem ótimos resultados no processo de ensino/ aprendizagem de todos os

estudantes. É durante as coordenações que o professor planeja suas ações e

intervenções em sala de aula tendo sempre como objetivo final alcançar de forma

eficaz todos os seus estudantes, respeitando os diferentes tempos e ritmos de

aprendizagem.

É durante a coordenação também que os Coordenadores Pedagógicos têm a

oportunidade de acompanhar, auxiliar e promover a articulação entre os professores

dos dois turnos (matutino e vespertino). Cumprindo assim seu papel no que diz

respeito aocompromisso com o desenvolvimento dos professores, levando em conta

suas relações interpessoais com os demais atores da escola, estudantes, pais,

comunidade, sendo estas relações entendidas em sua diversidade e multiplicidade.

No início de cada semestre os estudantes da escola realizam uma Avaliação

Diagnóstica e um teste da psicogênese (BIA) e Mapeamento Ortográfico (4º e 5º anos)

para que os professores saibam de que ponto deve iniciar/ prosseguir no processo de

ensino aprendizagem e montar os reagrupamentos e o Interventivo. Durante os

bimestres outros instrumentos de avaliação previstos nas Diretrizes de Avaliação

também são utilizados para nortear / avaliar o trabalho dos professores.

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Já os estudantes com NEEs são atendidos pela Sala de Recursose os

professores destes estudantes são acompanhados e orientados pela coordenação,

supervisão e Professora da Sala de Recursos. As avaliações acontecem de acordo

com as especificidades de cada aluno e o previsto nas adequações curriculares, além

dos relatórios individuais. A partir destas se dá o encaminhamento destes estudantes

com a promoção ou com a inserção dos mesmos na próxima estratégia de matrícula.

GESTÃO PARTICIPATIVA

A escola é o lugar onde o aluno e sua família deverão encontrar apoio, incentivo

e meios para ampliar seus conhecimentos e assim, obter sucesso em seu papel social

e pessoal. Esse sentir-se parte é um ponto fundamental do processo democrático.

Então tem-se buscado a participação da coletividade na tomada de decisões;

na elaboração e execução de projetos pertinentes à comunidade escolar; na

delimitação de tarefas e hierarquização das funções. E com isso descentraliza-se o

poder, buscando a participação e incentivando o sentimento de pertencimento e

corresponsabilidade entre todos os sujeitos envolvidos contexto educacional e na

formação integraldos estudantes.

Embasada na Lei 4.751/12 da Gestão Democrática a EC 27 conta com dois

órgãos colegiados: o Conselho de Classe e o Conselho Escolar. Neste sentido a

escola tem como meta o fortalecimento do Conselho Escolar, pois este tem um papel

estratégico no processo de tomada de decisões democráticas. Assim as

reuniõesserão promovidas em horários que sejam compatíveis com os sujeitos

envolvidos. Acredita-se que o Conselho Escolar, quando efetivamente participante,

pode colaborar e desenvolver a consciência social dos seus participantes sobre a

importância de se consolidaruma escola pública de qualidade.

É meta desta Instituição Escolar alcançar cada vez mais uma maior

participação da comunidade dentro da escola, seguindo os pressupostos escritos na

Lei de Gestão Democrática. Por isso desde o ano passado temos realizado os

Encontros de pais / responsáveis onde são ofertadas palestras, informações

relevantes e alguns serviçossociais como, distribuição de cestas básicas, promoção

da auto estima através de serviços de beleza, entre outros.

Além disso, busca-se informar os pais / responsáveis de tudo o que diz respeito

a vida escolar de seus filhos, seja as reuniões bimestrais, através de convocações

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extraordinárias, nos dias letivos temáticos que envolvam a comunidade, nas Festas e

projetos desenvolvidos pela escola.

Outro ponto que pretende-se dar atenção especial diz respeito aos estudantes

apresentem distorção/série e retenção de acordo com os resultados obtidos nos

instrumentos avaliativos, os professores, a coordenação pedagógica e a supervisão

passarão a identificar as necessidades de aprendizagem de cada aluno e para

oferecer a ajuda necessária, acreditando que todos aprendem, mas cada um de

acordo com seu ritmo e de maneira diferente, tendo a preocupação em relatar ao pai

a situação do seu filho para que possa auxilia-los em suas dificuldades. O pai será

informado também das ações que serão tomadas, como a participação destes no

projeto interventivo, acompanhamento com a pedagoga entre outras ações quese

fizerem necessárias. O quantitativo de estudantes nesta situação é considerado baixo,

mas o objetivo é diminuir ainda mais o quantitativo de estudantes em tais situações.

É meta também da escola combater a evasão pelo acompanhamento

individualas razões da não-frequência do estudante e sua superação, em parceria

com a SOE, e quando o aluno faltar mais de três dias, a escola entrará em contato e,

caso não tenha sucesso, o Conselho Tutelar é acionado.

GESTÃO DE PESSOAS

A equipe de gestores desta Instituição Educacional tem um plano de ação que

foi apresentado e aprovado pela comunidade escolar. É uma equipe preocupada com

todo o trabalho pedagógico em que a aprendizagem do aluno é o objetivo principal.

As intervenções realizadas, por esta equipe, têm por objetivo proporcionar a nossos

estudantes acesso a um ensino de qualidade que respeite seu ritmo, necessidades e

limitações de modo a contribuir para sua formação integral. Para isso contamos comas

valiosas contribuições da diretora e da vice diretoradurante as coletivas e em outros

momentos quando solicitam auxilio.

A supervisora e as coordenadoras escolhidas pelos professores, atuam de

maneira a ajudar e fortalecer o trabalho do professor dentro e fora de sala. Não é tido

como um agente fiscalizador, e sim um parceiro importante nas tomadas de decisões.

E tem nas suas figuras pessoas preocupadas com a formação continuada e isto é

percebido pela forma como conduzem as coordenações coletivas e momentos de

formação continuada.

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A Orientadora Educacional tem procurado desenvolver seu trabalho atuando

permanentemente com os estudantes em torno de temas importantes como bullying,

relações interpessoais e sexualidade.

A equipe EEAA tem atendido os pais e estudantes com dificuldades,

distorção/série/idade, e também na avaliação dos estudantes tanto para a sala de

recursos como atendimentos médicos ou outros profissionais.

A sala de recursos tem procurado fazer acontecer a inclusão, realizando um

trabalho na Diversidade em todas as suas formas. Dá atendimento aos estudantes

com ANEEs, orienta pais/responsáveis e acompanha professores que tenham

estudantes diagnosticados.

O secretário da escola e sua auxiliar estão subordinados as diretoras, de

acordo com o Regimento Escolar das Escolas Públicas do DF, contribuindo para a

organização da escola.

O corpo docente da escola desenvolve suas atividades de acordo coma a

legislação vigente da SEEDF, cumprindo os dias e horários estabelecidos pela

mesma. O professor é o principalresponsável por traçar estratégias eficazes que

possibilitem todos os estudantes continuar avançando no processo de educação

integral. Deve desenvolver projetos e participar de eventos e ações proposto pela

comunidade escolar. Não esquecendo que a sua contribuição é importante na vida

escolar do aluno, porque está ligado diretamente a ele, e é a pessoa que mais conhece

o aluno.

As funcionárias da portaria ajudam na entrada e saída dos estudantes e são

pessoas que têm contato diário com os pais/responsáveis.

Os funcionários da vigilância são terceirizados e são responsáveis pela

manutenção e zelo do patrimônio. As cantineiras também são pessoas terceirizadas

e respondem pela alimentação das crianças, seguindo as normas sanitárias e

nutricionais.

O pessoal da limpeza também são terceirizadas. A escola conta com 07

educadores sociais voluntários que atendem os estudantes com ANEEs e que só

permanecem nesta IE até o final do ano.

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GESTÃO DAS APRENDIZAGENS E RECURSOS EDUCACIONAIS

Para se ter melhores resultados no que concerne ao rendimento escolar a

escola terá como base os projetos de apoio a aprendizagem, as formações

continuadas e os planejamentos individuais e coletivos, lembrando que os recursos

financeiros e administrativos fazem parte também do fazer pedagógico.

As avaliações institucionais e as de larga escala tem permitido que se revejam

os resultados obtidos pela escola e assim realizar intervenções mais eficazes. Há

reflexões e discussões sobre a aprendizagem dos estudantes seja durante as

coordenações ou nos conselhos escolares, lembrando que sempre são colocados os

resultados das avaliações em larga escala porque este permite um norte e metas a

serem atingidas.

É meta da escola acompanhar cada aluno da rede individualmente, com

registro de frequência e avaliações periódicas de desempenho para que busque

melhores resultados nas avaliações em larga escala.

GESTÃO FINANCEIRA

A Gestão Financeira da escola segue as orientações da SEEDF e para ampla

divulgação do que está sendo feito tem-se o Conselho Escolar que é atuante E toma

conhecimento do que está sendo feito através de reuniões ordinárias e

extraordinárias, deliberando sobre o uso dos recursos financeiros da escola. Os

recursos do PDAF e PDDE são utilizados de acordo com as prioridades de cada

segmento do conselho.

Os recursos que advindos de festas (outros) realizadas pela instituição são

levados para o conhecimento do Conselho Escolar e utilizadas para pequenos reparos

ou necessidades específicas da escola, como festas para as crianças, materiais que

não podem ser comprados com as verbas e outros.

A escola conta com um escritório de contabilidade. E qualquer dúvida e

questionamento com relação às verbas os documentos estão à disposição da

comunidade em geral.

GESTÃO ADMINISTRATIVA

Os trabalhos que são realizados na parte administrativa e pedagógica da escola

estão de acordo com os princípios da SEEDF e tem como norma o respeito a LDB.

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Pauta-se na gestão democrática em que o primordial é a participação de toda a

equipecom autonomia para tomar atitudes legais de acordo com a realidade e

necessidades da escola.

A EC 27 conta com funcionários da cozinha, limpeza e vigilância terceirizados,

estando todos trabalhando de acordo com as normas e horários da SEEDF.

Os materiais pedagógicos são adquiridos conforme a necessidade da escola,

lembrando que as verbas são utilizadas no que foi acordado com o Conselho Escolar.

As gestoras têm comprometimento com o patrimônio e sempre tem procurado

repor o que estraga e não tem conserto ou, comprar o que precisa para melhorar o

trabalho pedagógico dos professores.

7.1 - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

A escola se organiza de forma interdisciplinar e contextualizada, fazendo

articulação entre os eixos estruturantes (cidadania, diversidade, sustentabilidade e

aprendizagem) e nos eixos integradores (alfabetização, letramento e ludicidade), sem

desconsiderar as especificidades de cada um, indo ao encontro do que é significativo

para o estudante.

O primeiro projeto Político Pedagógico (2012) elaborado pela Secretaria de

Educação do DF (SEEDF), aponta como concepção de currículo uma Educação

Integral, ou seja, contratada no sujeito social, cultural, histórico, cognitivo e subjetivo,

sem perder de vista a perspectiva das relações humanas.

Um trabalho com esse direcionamento instaurar, permite um compromisso

articulado de todos os envolvidos, além de gerar cumplicidade e envolvimento na

conquista dos objetivos. Desta forma a escola criará situações que oportunizem uma

organização do trabalho pedagógico que favoreça o aprender em grupos a partir das

aprendizagens individuais respeitando as diversidades culturais e sociais do

estudante.

Na nova edição do Currículo em Movimento optou-se por manter as concepções

teóricas e os princípios pedagógicos da 1ª edição do Currículo em Movimento:

formação para Educação Integral; Avaliação Formativa; Pedagogia Histórico-Crítica e

Psicologia Histórico-Cultural; Currículo Integrado; Eixos Integradores (para os Anos

Iniciais: Alfabetização, Letramentos e Ludicidade; e, para os Anos Finais: Ludicidade

e Letramentos) e Eixos Transversais (Educação para a Diversidade, Cidadania e

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Educação em e para os Direitos Humanos e Educação para a Sustentabilidade).

Também primou-se pela manutenção da estrutura de objetivo de aprendizagem e

conteúdo por entender que esses são elementos que corroboram os pressupostos

teóricos assumidos enquanto fundamentos de currículo da SEEDF.

Este currículo foi baseado na Psicologia Histórico-cultural e na Pedagogia

Histórico- Crítica e constitui um referencial importante para a formação dos nossos

estudantes no que se refere às novas práticas de uma educação na perspectiva da

educação integral, criando meios para que as crianças se humanizem, apropriando-

se da cultura, onde os conhecimentos se dialogam entre si, estimulando a pesquisa,

a inovação e a utilização de recursos e práticas pedagógicas mais criativas, flexíveis

e humanizadas.

O trabalho com as linguagens no Ensino Fundamental pressupõe a articulação

entre Língua Portuguesa, Arte (Dança, Teatro, Música e Artes Visuais), Educação

Física e Língua Estrangeira. Essa articulação permite a continuidade das experiências

vividas na Educação Infantil, expressas em manifestações artísticas, corporais e

linguísticas, transitando-as progressivamente para o Ensino Fundamental sem que os

objetivos de aprendizagem e conteúdos de cada um dos componentes curriculares se

ocultem, mas que se apresentem como parte de um todo com sentido e coerência em

relação à vida dos estudantes.

A Matemática, como conhecimento, surge das necessidades do ser humano

de cada época, que constrói conceitos e procedimentos para obter novos significados

e novas respostas em contextos históricos, culturais, geográficos, políticos e

econômicos determinados.

O ensino das Ciências da Natureza tem passado por mudanças desde sua

inclusão como componente curricular na Educação Básica. Tais transformações

dizem respeito às tendências norteadoras da área de ensino, das políticas

educacionais vigentes, bem como dos avanços dos conhecimentos científicos e

tecnológicos.

No campo das Ciências Humanas, a Geografia interpreta o espaço natural

e/ou humanizado, de acordo com transformações sociais, inspirada na realidade atual

para entender o mundo por meio de diversas apropriações de lugares, suas interações

e suas contradições. Tais transformações espaciais, ao longo do tempo histórico,

geram novo espaço e novas relações espaciais. O espaço é uma dimensão do

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cidadão. Quanto o campo da História a intenção e mostrar que é de suma importância

na construção de uma Educação Integral, pois ela subsidia a compreensão da

sociedade dentro de uma pluralidade de tempos, o reconhecimento do Eu e do Outro,

a formação da cidadania, a interpretação e a análise crítica, dentre outros.

O Ensino Religioso, no contexto educacional público, de acordo com a

Constituição Federal de 1988, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional –

LDB de 1996 e a Lei Orgânica do Distrito Federal de 1993, deve ser coerente com as

características e finalidades desse espaço, que não é proselitista, mas pedagógico,

laico e pluralista. Assim, esse componente curricular precisa construir sua identidade

a partir desses parâmetros, valorizando a riqueza cultural e religiosa de comunidades

regionais, nacionais e internacionais e incentivando o respeito a essa diversidade.

7.2 - PROJETOS INTERDISCIPLINARES

PROJETO CONTADORES DE HISTÓRIAS

A história representa um vasto campo dentro de uma escola, desenvolve a

linguagem, auxilia na criação de bons textos, cria possibilidades pedagógicas criativas

e estimulantes para concentração do aluno.

Toda história, por mais simples que pareça, transmite algo a mais no

desenvolvimento da criança, de uma forma criativa e reflexiva, proporcionando na

oralidade riqueza extraordinária que permite organizar o nosso discurso, nossa

cabeça. Além disso, contar bem uma história pode entrar na comunicação oral, ser

convincente, saber argumentar contar não só pela magia pelo domínio do contador.

A arte de contar histórias é uma prática milenar que teve seu início desde os

primórdios da humanidade por meio da tradição oral. Essa arte do contar e recontar

história amplia o universo literário, desperta o interesse pela leitura e estimula a

imaginação através da construção de imagens interiores. Narrar uma história será

sempre um exercício de renovação da vida, um encontro com a possibilidade, com o

imaginário e o desafio de, em todo tempo e em todas as circunstâncias, construir um

final da maneira de cada leitor/ouvinte, atuando no desenvolvimento comunicativo

devido à sua provocação de oralidade que leva a criança a dialogar com seus colegas

ouvintes e a (re)contar a história para seus amigos que não estavam presentes

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naquele momento, conduzindo à auto crítica reflexiva, improvisação e melhora na

forma de recontar e até criar seus textos.

Nessa perspectiva, o projeto Contadores de Histórias fará mensalmente uma

apresentação teatral e/ou musical dentro da temática do mês apresentado por uma

ou mais turmas no pátio da escola para as demais turmas nos dois turnos. Após as

apresentações, os estudantes farão atividades direcionadas em sala de aula.

PROJETO SOLETRANDO

A escrita faz parte da vida de todos nós seres humanos. As letras estão por

toda parte, em livros, placas, outdoors, embalagens e devemos estar atentos para ler,

interpretar e escrever ortograficamente correto. Pois, nossa língua portuguesa é

regida pela gramática, com suas regras que nos confunde pela semelhança de letras

e quantidades de acentos. É papel da escola apresentar essas regras sendo

necessárias atividades que estimulem o uso correto das palavras, através do estímulo

à leitura.

Assim, preparamos esseprojeto de soletração de palavras, onde de maneira

divertida e competitiva o principal objetivo é instigar o processo de escrita e suas

pluralidades ortográficas, desta forma, ampliando o vocabulário, despertando o

interesse pela escrita e pela ampliação do vocabulário.

O projeto Soletrando contempla as turmas de 3º, 4º e 5º ano que semanalmente

farão atividades de soletração, a partir dos conteúdos estudados ao longo da semana.

No final de cada bimestre, as turmas irão competir entre si e os melhores colocados

receberão premiação.

PROJETO SACOLA LITERÁRIA

No decorrer deste ano letivo, os estudantes levarão para casa a Sacola Literária

com o objetivo de facilitar o acesso à leitura e a aplicação dos conteúdos estudados

em sala de aula para todos os membros da família.

Trata-se de uma dinâmica lúdica de incentivo à leitura dos diversos gêneros

literários, onde os estudantes levarão para casa uma sacola contendo livros de

histórias infanto-juvenis, contos, crônicas, gibis, poesias, jornais, revistas, onde tanto

os estudantes como a família poderão interagir com a leitura e escrita.

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Cada estudante levará para casa, em dia definido em sala com o(a)

professor(a), a Sacola Literária contendo um livro e o Caderno de Registros da turma.

O estudante juntamente com sua família deverá fazer a leitura do livro como também

escolher e realizar uma das atividades listadas. No dia seguinte a Sacola retorna para

a escola, onde o estudante irá compartilhar como foi a experiência.

O trabalho dos pais é acompanhar a leitura e fazer o registro no caderno que

acompanha as tarefas. A ideia é aproximar as crianças e seus familiares do ato de

realizar as atividades propostas para casa e iniciar um trabalho em torno da

responsabilidade compartilhada.

FESTA DA FAMÍLIA

Momentos de união que misturam alegria, diversão, interação, respeito,

amizade, lealdade e muito amor entre pais, filhos e outros familiares têm, na EC 27,

uma grande aliada: o espaço escolar. A Festa da Família, realizada todos os anos,

promove essa vivência tão valiosa para as crianças no seu local de estudos. Jogos,

brincadeiras, apresentações artísticas, serviços sociais e danças fazem familiares,

estudantes e demais convidados suarem a camisa, mas também rirem e desfrutarem

de momentos únicos de integração entre escola e comunidade.

FEIRA CULTURAL

O objetivo da nossa feira cultural é estimular os estudantes a valorizar o

conhecimento científico e interdisciplinar, despertando o interesse pelo aprendizado e

proporcionar um momento de vivência entre as famílias e a escola. Desta forma,

fomentar a cultura entre a comunidade estudantil, através da diversidade sociocultural

dos países que estão em destaque no contexto mundial. Entre as diversas estratégias

pedagógicas desenvolvidas com os estudantes, o público convidado pode prestigiar

apresentações artísticas, visitar as salas culturais e participar das atividades de

entretenimento e incentivo a leitura.

PROJETO CONSTRUINDO VALORES NA ESCOLA

Objetivando proporcionar ao estudante condições para que ele se conscientize

da necessidade de respeito entre todos através do reconhecimento, da aplicação dos

direitos e deveres de cada um, formando valores éticos e morais para o exercício de

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sua cidadania e cumprindo, assim, com o maior papel da escola: favorecer uma

aprendizagem realmente significativa na formação de seres humanos mais

conscientemente participativos e responsáveis no convívio social.

Este projeto é anual e cada turma recebe uma plaquinha na porta da sala com

um valor ou virtude a ser desenvolvido no decorrer do bimestre, exemplo: paz, amor,

respeito, honestidade, tolerância, responsabilidade, entre outros. O SOE elaborou um

caderno com sugestões de atividades, dinâmicas, textos e músicas para subsidiar o

trabalho do professor.

PROJETO DE TRANSIÇÃO ENTRE ETAPAS E MODALIDADES

São desenvolvidas atividades com os estudantes do 5º ano, que visam melhor

adaptação do aluno na série seguinte. O SOE oferece oficinas que aborda temas

como: interação social, educação sexual, respeito e convivência pacífica e palestra

com o apoio e presença da equipe gestora da escola sequencial.

7.3 - CONCEPÇÕES, PRÁTICAS E ESTRATEGIA DE AVALIAÇÃO

De acordo com as Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental, a Escola

Classe 27 de Ceilândia apresenta uma proposta de trabalho em Ciclos de

Aprendizagem, tendo em vista o atendimento aos diferentes níveis de aprendizagem

dos estudantes, considerando a lógica do processo, a utilização de pedagogias

diferenciadas sustentadas no trabalho coletivo, na avaliação diagnostica, formativa e

processual, que garantam as aprendizagens e a progressão de todos os estudantes

matriculados.

Para obter o sucesso almejado, seguimos os seguintes princípios que

fundamentarão o fazer didático e pedagógico: Reagrupamento, Projeto interventivo,

Avaliação Formativa, diagnostica e processual, formação continuada, agrupamento e

o processo aprendizagem organizado a partir das áreas do conhecimento.

Com este propósito pretendemos atingir os nossos objetivos seguindo

diferentes metodologias avaliativas como:

Promover a cada início do ano letivo, diagnostico do nível de conhecimento e da

aprendizagem dos estudantes;

Promover a cada mês o teste da psicogênese e outros diagnósticos formativos, para

realizarmos o reagrupamento de acordo com a aprendizagem e saberes de cada um;

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Elaborar mecanismos com orientador Educacional capazes de oferecer ao professor

melhor conhecimento do perfil do estudante, principalmente dos estudantes novatos

na escola, dos ANEES para, possíveis adequações curriculares.

Adotar projetos interventivos, buscando garantir a aprendizagens de todos.

Possibilitar o uso de material concreto, jogos e atividades lúdicas para aprendizagem

do conteúdo.

Aplicar diferentes instrumentos de avaliação, pesquisas, relatórios, questionários,

testes interdisciplinares, provas contextualizadas, entrevistas, jogos, dramatizações,

rodas de conversas, seminários, comunicação, etc., com o intuito de proporcionar ao

professor novos caminhos para o ensino e a aprendizagem, revendo o próprio fazer

didático.

Neste sentido a avaliação será continua, por meio da observação diária do professor

em relação à participação do aluno nas diferentes atividades realizadas no decorrer

do ano letivo.

8 - ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DA PROPOSTA PEDAGÓGICA

A avaliação desta Proposta Pedagógica será realizada por meio de

reuniões trimestrais no decorrer do ano letivo de acordo com as necessidades e os

interesses da comunidade escolar. Também serão utilizados os registros

apresentados pelos professores, às sondagens e os diagnósticos dos avanços dos

estudantes, reflexões sobre a prática de ensino com participação da comunidade

escolar, sempre visando à qualidade de ensino. Segundo (Leite, 2005, p.11) é a

consciência crítica que possibilita ao homem constituir-se como sujeito da história -

sua e da humanidade ativo e transformador. O objetivo dessa ação é transformar,

qualitativamente, a realidade que a escola pública vivenciada nos dias atuais.

A avaliação é um elemento indissociável do processo educativo, que possibilita

ao corpo docente definir critérios para replanejar as novas ações. Esta, por sua vez,

irá impulsionar novas reflexões permanentes do educador sobre a realidade e

acompanhamento passo a passo da construção do conhecimento. Sendo assim, a

avaliação se torna um instrumento a serviço da aprendizagem, considerando que a

mesma ocorre por meio da aquisição de competência e habilidades.

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Partindo deste pressuposto, a avaliação do projeto deverá ser contínua,

qualitativa e realizada com a participação de todos os envolvidos no Projeto Político

Pedagógico. Centrando-se na intenção de interpretar o andamento do projeto,

redefinindo metas e processo, a partir dessa interpretação.

Dessa forma, a avaliação da Proposta Pedagógica desta unidade de ensino

acontecerá ao longo de todo o ano letivo, nos dias reservados a Avaliação

pedagógica, com datas estabelecias no Calendário Escolar das escolas públicas do

Distrito Federal, em que é prevista a participação de toda a comunidade escolar. Serão

utilizados, nesses momentos, conversas, fichas, questionários e registros escritos

como instrumento de diálogo entre os diferentes segmentos que compõem a

comunidade escolar, de forma a estabelecer um ambiente de reflexão e intervenção

das ações pré-estabelecidas no presente projeto.

O espaço reservado à coordenação pedagógica também assume um

importante papel nesse processo avaliativo, tornando-se um espaço aberto ao

pensamento e reflexão das teorias e práticas adotadas, aqui, como norteadoras do

processo educacional, por parte do corpo docente como um todo, que avalia e

intervém, da melhor maneira possível, na estruturação, elaboração e cumprimento das

propostas estabelecidas na PP.

O Conselho Escolar, Conselho de Classe, Unidade Executora/Caixa Escolar

também são instrumentos utilizados no processo avaliativo do Projeto Político

Pedagógico, uma vez que possibilitam a participação efetiva da comunidade escolar,

visando à melhoria do processo educacional, interferindo de forma significativa nas

ações realizadas ao longo do ano letivo. Esses “órgãos” se reúnem bimestralmente

(no caso do Conselho de Classe), ou sempre que haja necessidade de sua

intervenção no âmbito escolar, sendo suas ações interventivo-avaliativas registradas

em atas e documentos próprios.

Vale ressaltar que toda etapa de acompanhamento e avaliação do Projeto

Político Pedagógico se dará em momentos de participação de toda a comunidade

escolar ou segmentos específicos, de acordo com a necessidade e especificidade

educativa, visando à construção coletiva de nossa identidade enquanto instituição

educacional que prima pela qualidade do ensino e construção gradativa do

conhecimento por parte de nossos educandos, os tornando cidadãos críticos e

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atuantes na sociedade. A avaliação é, assim, a peça-chave para qualquer proposta

escolar inovadora.

Dimensão OBJETIVOS

Gestão Pedagógica

Desenvolver metodologias de ensino baseadas no

Currículo e na realidade dos educandos, visando melhor

aprendizagem e elevação de desempenho nas Etapas

atendidas pela Escola;

Organizar o Cronograma Pedagógicoda Escola

baseado nos Eixos Temáticos e Temas Transversais;

levando em conta o Currículo em Movimento;

Valorizar a atividade de Coordenação Pedagógica,

como espaço privilegiado para o desencadeamento de um

trabalho coletivo e interdisciplinar;

Oportunizar aos professores, pais e profissionais da

educação, a participação na construção do Projeto Político

Pedagógico;

Refletir sobre o fazer pedagógico da Escola, com

base no Projeto Político Pedagógico, no sentido de planejar

ações conjuntas a serem efetivadas durante o período da

Gestão;

Elevar o índice de satisfação/ aprovação da

comunidade escolar em relação ao perfil e desempenho

profissional da escola;

Criar condições para que todos os estudantes

desenvolvam suas capacidades e aprendam de acordo

com suas especificidades e limitações os conteúdos

necessários para a vida em sociedade;

Permitir ao aluno exercitar sua cidadania a partir da

compreensão da realidade, para que possa contribuir em

sua transformação;

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Planejar ações que visem prevenir acidentes e

violência dentro da escola;

Promover a integração escola-comunidade;

Desenvolver atividades pedagógicas específicas

para os estudantes com defasagem, oportunizando o

desenvolvimento e aquisição de habilidades/competências

para corrigir a distorção Idade x Série;

Incentivar a formação continuada para professores

e auxiliares em Educação da Escola;

Propiciar aos professores o desenvolvimento de

conhecimentos e habilidades relativos aos métodos e

técnicas para a melhoria das práticas pedagógicas da

escola;

Proporcionar aos estudantes atividades lúdicas e

direcionadas durante os horários de recreio;

Definir padrões de aprendizagem para todas as

séries, de acordo com as Diretrizes pedagógicas do 2º

ciclo, enfatizando o previsto na LDB 9.394/96 e Currículo

em Movimento da Secretaria de Educação do Estado;

Gestão das

aprendizagens e dos

resultados

educacionais

Utilizar os resultados das avaliações para monitorar

e avaliar de forma sistemática e contínua as

açõespedagógicas Da Escola Classe visando melhoria dos

resultados de desempenho da escola;

Identificar níveis de satisfação da comunidade

escolar com o trabalho da gestão; e transparência de

resultados;

Gestão Participativa

Oferecer meios para a comunidade escolar

participar efetivamente da escola, discutindo e decidindo

coletivamente seus rumos; • Participar de forma

sistemática, por meios dos órgãos colegiados ou por via

direta;

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Gestão de Pessoas

Motivar o trabalho em equipe;

Incentivar o processo de comunicação aberta e

contínua;

Estimular a capacitação profissional;

Gestão Financeira Suprir as necessidades básicas da escola, de forma

a assegurar-lhes condições mínimas de funcionamento e a

manutenção de suas atividades;

Contribuir para a autonomia administrativa e

financeira;

Estimular a participação da comunidade, do

Conselho Escolar, junto às necessidades financeiras da

escola;

Propiciar melhores condições de estudo e

aprendizado aos estudantes, através da compra de

materiais didáticos e pedagógicos;

Realizar manutenção diária da escola, de acordo

com a necessidade;

Gestão

Administrativa

Assegurar a execução das normas e orientações

superiores;

Gerir os meios administrativos como documentação,

escrituração escolar e de pessoal; organização e

atualização de arquivos; expedição, registro e controle de

expediente;

Assegurar o funcionamento adequado da escola,

cuidar da conservação do edifício; registrar e controlar

bens patrimoniais; coordenar e controlar o funcionamento

da cantina escolar.

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9 - ATUAÇÃO ARTICULADA DOS SERVIÇOS DE APOIO

A) SERVIÇO DE ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL- Genilde Alves Falcão- Orientadora

Educacional

Identificação da demanda:

Público de trabalho/Perfil de turmas

Proposta pedagógica

Plano de ação

Trabalha em prol do desenvolvimento integral do aluno.

Atua como mediador nos conflitos escolares.

Elo entre educadores, pais e estudantes.

Participação/planejamento das atividades coletivas

Conselho de Classe

Participação em estudo de casos

Formação continuada dos professores

Devolutiva

Desenvolvimento integral:

Projetos/Atividades/Oficinas

Acompanhamento individual/coletivo

Integração família/escola/comunidade: Atendimento aos pais e Encontro de

Pais

Projetos/Atividades/ Oficinas: Educação Sexual, Cultura de Paz, Transição,

entre outros.

Encaminhamento para a rede de apoio

Rede Social - integração com instituições externas:

Encaminhamentos/parceria/articulações

Acompanhamento aos estudantes faltosos e assessoria á direção nos

encaminhamentos ao Conselho tutelar.

ATUAÇÃO ARTICULADA DOS SERVIÇOS DE APOIO

As atividades articuladas com a sala de recursos e serviço de apoio à

aprendizagem são:

Apresentação dos Serviços de Apoio no inicio do ano;

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Preenchimento das fichas perfil das turmas com a pedagoga e professores

regentes;

Conselhos de Classe bimestral;

Coordenação coletivas com enfoque de formação para os professores;

Semana Distrital de Conscientização e Promoção de Educação Inclusiva aos

estudantes com Necessidades educacionais Especiais;

Semana de educação para a vida;

Encontro de Pais e sempre que se fizer necessário.

A) QUEM ATUAM NOS SERVIÇOS

SERVIÇO DE ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL – Orientadora Educacional

SERVIÇO ESPECIALIZADO DE APOIO À ARENDIZAGEM – Pedagoga

ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO – Sala de Recurso

B) SERVIÇO DE APOIO A APRENDIZAGEM - pedagoga

Entrevista com a equipe diretiva e professores;

Análise documental da Instituição;

Estudo dos documentos oficiais da Secretaria de Educação.

Participações de reuniões pedagógicas;

Acompanhamento ao trabalho desenvolvido nas coordenações pedagógicas.

Incentivar o trabalho em equipe para a diminuição das queixas escolares e

prevenção ao fracasso escolar.

Participações no conselho de Classe.

Mapeamento das turmas.

Roda de conversa/DPAC

Rodas de conversas, palestras.

Incentivo a leitura saudável

Assessoramento a gestão no Conselho de Classe.

Sistematização do PARQUE.

Atendimento direto ao aluno.

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AS ATIVIDADES ARTICULADAS COM A SALA DE RECURSOS E SERVIÇO DE

ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL SÃO:

Apresentação dos Serviços de Apoio no inicio do ano;

Preenchimento das fichas perfil das turmas com a orientadora e professores

regentes;

Conselhos de Classe bimestral;

Coordenação coletivas com enfoque de formação para os professores;

Semana Distrital de Conscientização e Promoção de Educação Inclusiva aos

estudantes com Necessidades educacionais Especiais;

Semana de educação para a vida;

Encontro de Pais e sempre que se fizer necessário.

C) ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO- Sala de Recursos

Atendimento aos estudantes diagnosticados com TGD, DI, DF e baixa visão;

Assessoria aos professores no preenchimento das adequações curriculares.

AS ATIVIDADES ARTICULADAS COM A SEAA E SERVIÇO DE ORIENTAÇÃO

EDUCACIONAL SÃO:

Apresentação dos Serviços de Apoio no inicio do ano;

Conselhos de Classe bimestral;

Coordenação coletivas com enfoque de formação para os professores;

Semana Distrital de Conscientização e Promoção de Educação Inclusiva aos

estudantes com Necessidades educacionais Especiais;

Semana de educação para a vida;

Encontro de Pais e sempre que se fizer necessário.

ATUAÇÃO DOS/AS EDUCADORES/AS SOCIAIS VOLUNTÁRIOS/AS, JOVENS

CANDANGOS, EDUCADORES/AS COMUNITÁRIOS/AS, MONITORES/AS, ENTRE

OUTROS.

A escola conta com a quantidade de oito (06) educadores sociais voluntários,

que auxiliam estudantes diagnosticados com TGD e DF em suas necessidades na

higiene, alimentação e cuidado no espaço do recreio.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília: Senado Federal, 2010.

___________. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei número 9394, 20 de dezembro de 1996.

___________. Parâmetros Curriculares Nacionais: Introdução. Ministério da Educação. Brasília: A Secretaria, 2001.

___________.Como elaborar o plano de desenvolvimento da escola; aumentando o desempenho da escola por meio do planejamento eficaz. 3ª edição. Brasília: FUNDESCOLA/DIPRO/FNDE/MEC, 2006. ____________. Alfabetização, Diversidade e Inclusão – SECADI. Educação do campo: marcos normativos. Brasília: SECADI, 2012. CARRAHER, Terezinha Nunes. Aprender pensando. Contribuição da psicologia cognitiva para a educação. Rio de Janeiro. Vozes, 1999.

FERREIRA, Andréa e LEAL, Telma. Avaliação na escola e ensino da língua portuguesa: introdução ao tema. In MARCUSCHI, Beth e SUASSUNA, Lívia. Avaliação em língua portuguesa: contribuições para a prática pedagógica. Belo Horizonte: Autêntica, 2006. FERREIRO, Emília. Alfabetização em Processo. São Paulo: Cortez,1989. FREIRE, Paulo, e SHOR Ira. Medo e Ousadia. O cotidiano do Professor. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996. GADOTTI, Moacir. Pedagogia da Terra. São Paulo: Pirenópolis, 2000. __________. Perspectivas atuais da educação. Porto Alegre: Artmed, 2000.

GDF/SEDF. Currículo da educação básica das escolas públicas do DF, v. experimental. 2000 _________. Conselho de Educação do Distrito Federal. Parecer n° 225/2013 – CEDF. Brasília, 2013. _________.. Currículo da educação básica das escolas públicas do Distrito Federal - Ensino Fundamental – 1ª a 4ª série. Versão Experimental, janeiro 2000.

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_________.. Currículo em movimento da educação básica: anos iniciais. Brasília, 2014. _________.. Diretrizes de avaliação educacional, 2014-2016. _________.. Diretrizes pedagógicas do BIA, 2012. LEI nº 4036, de 25 de outubro de 2007. _________.. Orientação Pedagógica: projeto político-pedagógico e coordenação pedagógica nas escolas. Brasília, fevereiro de 2014. KIMURA, Shoko. Questões preliminares do ensinar-aprender. In: KIMURA, Shoko. Geografia no Ensino Básico: questões e propostas. São Paulo: Contexto, 2008, p. 70-104.

LIBANEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.

LIMA, Erisevelton Silva. O diretor e as avaliações praticadas na escola. Tese de doutorado. UnB, Brasília-2011. LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da Aprendizagem Escolar: Estudos e Proposições. MOISÉS, Lúcia Maria. O desafio de saber ensinar. 4ª Ed. Campinas/SP: Papirus, 1999.

MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários a educação do futuro. São Paulo: Cortez, 2001.

OLIVEIRA, Adão Francisco de. Políticas Públicas Educacionais: Conceito e contextualização numa perspectiva didática. SINPRO-DF, 2010.

SAVIANI, Dermeval. Política e educação no Brasil: o papel do Congresso Nacional na legislação do ensino. São Paulo: Autores Associados, 2008.

SOUZA, Celina. Políticas públicas: uma revisão da literatura. In: Sociologias nº 16. Junho/dezembro 2006, p. 20-45. VILLAS BOAS, B. M. de F. Virando a escola do avesso por meio da avaliação. Campinas-SP: Papirus, 2008. VILLAS BOAS, Benigna M de F. Projeto de intervenção na escola: mantendo as aprendizagens em dia. Campinas: Papirus, 2010.

VILLAS BOAS, Benigna M. de F. Portfólio, avaliação e trabalho pedagógico.

Campinas, SP: Papirus, 2004.

VYGOTSKY, L. S. A Formação Social da mente. 6ª ed. São Paulo, 2000.

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APÊNDICES

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APÊNDICE I

PLANO DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA PROPOSTA PEDAGÓGICA

Ano: 2019

Dimensão Metas Estratégias Avaliação das ações Responsáveis Cronograma Gestão Pedagógica

Organizar a proposta pedagógica de acordo com os objetivos de aprendizagem previsto para a cada ano no Currículo em movimento

Utilizar o Currículo e as Diretrizes de Avaliação da SEEDF como base para o planejamento pedagógico da escola. Planejar e montar as Unidades de forma coletiva respeitando as particularidades de cada turma. Quinzenalmente reunir professores, coordenadores e Supervisão para partilhar experiências, planejar ações de acordo com as necessidades apresentadas pelos estudantes pautadas no lúdicas e demais áreas de interesse dos estudantes.

Desenvolver programa de trocas de

experiência entre os profissionais docentes

para intensificar o relacionamento entre

todo o grupo. Projeto de leitura e

literatura Hora Cívica

Atendimento de

apoio especializado,

estudantes Semana de educação para a

vida Semana da criança

Passeios ao cinema, teatro, exposições, clubes, zoológico

Direção, coordenação, supervisão e professores

Durante todo o ano letivo

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Gestão das aprendizagens e dos resultados educacionais

Aumentar a taxa de alfabetização dos estudantes do BIA

Diminuir a taxa de retenção dos

estudantes no final dos Blocos.

Realizar avaliação diagnostica dos

estudantes Blocos I e II;

Implantar sistemática de

acompanhamento do desempenho dos estudantes

Realizar Projeto interventivo,

reagrupamento e reforço;

Realizar encontros quinzenais para

discutir as dificuldades

encontradas pelos professores e

propor soluções;

Monitorar a frequência dos estudantes nas aulas

e nos encontros de reforço

Direção, coordenação, supervisão e professores

Durante todo o ano letivo

Gestão Participativa

Incentivar maior participação dos pais/ responsáveis na vida escolar de seus filhos;

Promover eventos, com a participação de toda a comunidade escolar, para maior integração entre os grupos.

Promovendo o Encontro de pais;

Reuniões bimestrais;

Convocações extraordinária dos pais.

Acompanhar a frequência e participação dos pais nos eventos e reuniões promovidas pela Escola.

Direção, Supervisão

Durante todo o ano letivo

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Gestãode pessoas

Reunir todas as equipes da escola (semestralmente) para uma auto avaliação com o objetivo de melhorar o trabalho prestado á comunidade e criar novas metas.

Incentivar e promover o trabalho em

equipe; Propiciar momentos de reflexão que

possibilitem a compreensão de

que um bom resultado depende

do empenho e participação de

todos.

Realizar reuniões coletivas com os

grupos em coordenações;

Comemoração dosaniversariantes

do semestre; Incentivar a

participação de todos os

funcionários nas festividades.

Direção, Supervisão

Semanalmente, Bimestralmente

e semestralmente

Gestão Financeira

Reunir as equipes do Conselho Escolar

Realizar prestações de contas.

Dinamizar a atuação do Conselho Escolar através de reuniões periódicas.

Realizar reuniões bimestrais ou

extraordinárias com o Conselho fiscal.

Direção Bimestral

Gestão Administrativa

Organizar administrativamente o processo educacional através de atividades

pertinentes a: documentação e

escrituração escolar e de pessoal;

Organização e atualização de arquivos; expedição, registro e controle de expediente, durante todo o ano letivo

Promover todo o trabalho pertinente ao andamento administrativo da escola.

Realizar reuniões periódicas com o setor

administrativo

Direção Durante todo ano letivo

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Estrutura de Projeto Integrador Interdisciplinar

IDENTIFICAÇÃO Unidade Escolar: Escola Classe 27 de Ceilândia

Título do Projeto: Projeto Literário “ Mundo Encantado da leitura”

Etapas: Educação Infantil e Serie iniciais do Ensino Fundamental

Total de estudantes envolvidos: 428

Áreas de conhecimento: Letramento

Equipe responsável: Coordenação, Supervisão e Professores

JUSTIFICATIVA Nossa tarefa com esta proposta pedagógica é desenvolver o prazer e o interesse pela leitura. Possibilitando assim, despertar a expressão crítica, ampliar o vocabulário e melhorar a produção escrita a ortografia dos estudantes já alfabetizados. O projeto é desenvolvido envolvendo todos os estudantes da Instituição escolar. Semanalmente levam para casa um livro e um atividade relacionada à leitura que realizarão.

PROBLEMATIZAÇÃO O que fazer para que as crianças adquiram gosto pela leitura e através dela tornem-se leitores e escritores proficientes?

OBJETIVOS

GERAL Inserir as crianças no mundo literário, visando valorizar o cidadão através das linguagens artísticas, literárias, históricas a partir da compreensão do seu papel enquanto sujeito histórico. Enfatizando o ato de ler como viabilização para a construção de relações diante do mundo que as cercam.

ESPECÍFICOS

Diversificar a forma de contar histórias , utilizando recursos variados;

Desenvolver nos estudantes o hábito de leitura, através do contato com histórias infantis;

Abordar temas variados em que promovam reflexão sobre o convívio social;

Despertar o interesse pela leitura; Utilizar a leitura como recurso para a manifestação artística

dos estudantes através da pintura, desenho, dramatização e formação de opiniões;

Produzir outras versões de uma história ou fato; Narrar histórias conhecidas buscando aproximação às

características discursivas do texto; Incentivar a imaginação criadora.

CONTEÚDOS Estrátegias de leitura( silenciosa, em grupo, individual);

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Leitura compreensão e interpretação de textos e histórias; Reflexão e debate de temas atuais; Estudo dos aspectos linguísticos do texto: ortografia, pontuação, coerência e coesão

de textos; Ilustração e criação de personagens e cenários; Ficha técnica; Gêneros textuais e tipos textuais; Textos narrativos, sequencias narrativas, marcadores de tempo, etc; Textos descritivos e o ponto de vista; Função textual; Produção de textos orais e rescritos.

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PLANO DE AÇÃO Objetivo(s)

Nº Estratégias Responsáveis Recursos Cronograma

As turmas levarão para casa semanalmente um livro e uma atividade relacionada à leitura que deverão realizar. Tal atividade deverá ser realizada com o auxilio dos pais / responsáveis. Além disso, mensalmente ocorrerá uma contação de história coletiva para todos os estudantes e visitas periódicas à biblioteca.

Professores, coordenadores, supervisão e direção.

Data show, fantoches, bonecos de vara, avental de histórias, máscaras e livros de histórias. Sacola literária

Maio a dezembro.

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AVALIAÇÃO Os estudantes serão avaliados durante todo processo e nas discussões após a leitura nas salas de aula ou nos momentos coletivos..

REFERÊNCIAS ANDRADE, L. T. DE 2007. Professores leitores e sua formação: transformações discursivas de conhecimento e saberes. Belo Horizonte, Ceale, Autêntica. CAVATON, M. F. F. 2010. A mediação da fala, do desenho e da escrita. Brasilia, DF. Tese de Doutorado. Universidade de Brasília. MACIEL, D. A. 2004. Psicologia de leitura e da escrita: fundamentos teóricos e metodológicos da leitura e da escrita. Brasília, CEAD/UnB.

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PLANO DE AÇÃO Objetivo(s)

Estratégias Responsáveis Recursos Cronograma

As turmas da educação Infantil , participarão de rodinhas de conversa onde terão a oportunidade de ouvir e expressar-se sobre o tema;

As crianças deverão trazer de casa em um dia predeterminado seu brinquedo favorito e socializar com a turma; Em seguida será realizada a contagem, classificação , seriação e comparação dos brinquedos . Construção coletiva de um

Professores, coordenadores, supervisão e direção.

Pátio da escola, som ,Sucata, livros de histórias, manual de jogos, brinquedos, cartolina, tinta, cola, tesoura, etc.

Maio a setembro

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gráfico , representando as preferencias da turma em relação aos brinquedos apresentados; Propor aos estudantes que realizar uma pesquisa com os familiares sobre brinquedos e brincadeiras de sua s infâncias. Apresentar na rodinha os resultados da pesquisa; Participar de jogos e brincadeiras dirigidas; Criação coletiva de novas regras para jogos e brincadeiras conhecidos; Confecção de brinquedos utilizando sucata; Exposição dos brinquedos criados.

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Estrutura de Projeto Integrador INTERDISCIPLINAR

IDENTIFICAÇÃO Unidade Escolar: Escola Classe 27 de Ceilândia

Título do Projeto: Psicomotricidade Infantil

Etapas: Educação Infantil Total de estudantes envolvidos:

120 Áreas de conhecimento: Linguagens: oral e escrita, matemática, cuidado consigo e com o outro, natureza e sociedade, artística e corporal.

Equipe responsável: Coordenação, Supervisão e Professores

JUSTIFICATIVA As crianças passam por vários momentos na infância, necessitamos acompanhar com maior atenção essas fases, principalmente o que se diz respeito à psicomotricidade, desenvolvimento motor, cognitivo e afetivo. Na educação infantil um dos focos principais da aprendizagem vem pelo movimento, que pode ser por meio do brincar, pular, saltar, imitar, criar ritmos, correr, entre outros. O movimento é mais do que simples deslocamento do corpo no espaço: constitui-se em uma linguagem que permite às crianças agirem sobre o meio físico e atuarem sobre o ambiente humano, constituindo-se, assim, numa cultura corporal.

PROBLEMATIZAÇÃO

Como proporcionas ás crianças movimentarem-se, expressam sentimentos, emoções e pensamentos, ampliando as possibilidades do uso significativo de gestos e posturas corporais através da psicomotricidade?

OBJETIVOS

GERAL Favorecer um ambiente físico e social onde as crianças se sintam protegidas e acolhidas e, ao mesmo tempo, seguras para se arriscarem e vencer desafios.

ESPECÍFICOS

Descobrir e conhecer progressivamente o seu próprio corpo; Valorizar suas potencialidades, favorecendo sua auto estima Ampliar sua comunicação e interação social; Estabelecer vínculos afetivos e troca entre adultos e crianças; Identificar suas necessidades enquanto cidadão, ampliando

sua visão de mundo e percebendo as possibilidades de alcançar qualidade de vida;

Expressar emoções, sentimentos, pensamentos, desejos e necessidades;

Utilizar diferentes linguagens ( corporal, artística, oral/escrita matemática, cuidado consigo e com o outro, interação com a natureza e a sociedade) para expressar-se

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CONTEÚDOS Escuta sensível e conversa sobre Brincadeiras e brinquedos;

Expressão oral e corporal presentes em jogos e brincadeiras;

Exploração das partes do corpo;

Conceito de posição ( em cima/ em baixo; dentro fora; alto baixo; etc ;)

Exploração e percepção dos movimentos e das partes do corpo utilizados durante

jogos e brincadeiras;

Participação em jogos e brincadeiras propostos.

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PLANO DE AÇÃO Objetivo(s)

Nº Estratégias Responsáveis Recursos Cronograma

As turmas participarão de jogos, brincadeiras e circuitos desenvolvidos no pátio da escola, que possibilitem o desenvolvimento a aprimoramento da coordenação motora grossa, a percepção do seu corpo e dos movimentos realizados. Em sala de aula serão propostas atividades que desenvolvam a coordenação motora fina , tais como: rosquear, empilhar, alinhavo, manuseio de massinha, pincel , amassar, rascar e cortar papel, etc.

Professores, coordenadores, supervisão.

Som, bambolê, jogo de percursos confeccionados com matérias diversos, massinha, pincel, TNT, EV.A, tinta guache, blocos lógicos, lego,etc.

Fevereiro a dezembro.

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AVALIAÇÃO Os estudantes serão avaliados durante o execução das atividades.

REFERÊNCIAS Diretrizes de Avaliação Currículo da Educação infantil

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Estrutura de Projeto Integrador INTERDISCIPLINAR

IDENTIFICAÇÃO Unidade Escolar: Escola Classe 27 de Ceilândia

Título do Projeto: Reagrupamento

Etapas: Anos iniciais do Ensino Fundamentall Total de estudantes envolvidos:

380 Áreas de conhecimento: Linguagem

Equipe responsável: Coordenação, Supervisão e Professores

JUSTIFICATIVA A realização de agrupamentos produtivos é previsto nas diretrizes pedagógicas do BIA que se efetiva como uma estratégia de trabalho pedagógica que permite o avanço contínuo de todos os estudantes, a partir da produção de conhecimentos que contemplem as possibilidades e necessidades de cada estudante

PROBLEMATIZAÇÃO

Como auxiliar os estudantes a permaneceram avançando no processo de construção do conhecimento, respeitando os tempos e espaços e de cada criança?

OBJETIVOS

GERAL

Possibilitar ao docente dar atenção diferenciada e individualizada, favorecendo a participação ativa dos estudantes com diferentes necessidades e possibilidades de aprendizagem.

ESPECÍFICOS

Possibilitar o atendimento individualizado aos ; Levar o aluno a permanecer avançando no processo de

compreensão e construção do conhecimento; Diminuir a diferenças, promovendo ações voltadas para as

reais necessidades dos estudantes; Reorganizar os tempos e espaços da escola para que

atendam as necessidades dos estudantes.

CONTEÚDOS

Temas e conteúdos variados presentes no currículo Carlos Mota Voltados para a construção e avanço na construção de hipóteses sobre leitura e escrita;

Ortografia Composição silábica Consciência fonológica Estrutura e criação de vários gêneros textuais; Produção individual e coletiva de textos diversos; Pontuação; Escrita espontânea Leitura e interpretação de textos;

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PLANO DE AÇÃO Objetivo(s)

Nº Estratégias Responsáveis Recursos Cronograma

Os estudantes participarão de atividades lúdicas diferenciadas de acordo com suas necessidades pedagógicas, com o objetivo de auxilia-los a continuarem avançando nas hipóteses de escrita e apropriação das regras ortográficas da língua portuguesa.

Professores, coordenadores, supervisão e direção.

Jogos pedagógicos, livros, brincadeiras dirigidas, ambientes da escola, som. Datashow, atividades xerocopiadas, preguicinha, bingos, cruzadão, forca, alfabeto móvel, trolhas, cartão conflito, etc.

Fevereiro a dezembro.

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