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Registro de doses aplicadas no SIAPI – manual de orientação, 2009 ____________________________________________________________________________ Registro de doses aplicadas no Sistema de Informação de Avaliação do Programa de Imunizações – SIAPI, considerando a necessidade de padronização no processo de alimentação das informações a ser utilizada nas salas de vacinas.

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Registro de doses aplicadas no SIAPI – manual de orientação, 2009 ____________________________________________________________________________

Registro de doses aplicadas no Sistema de Informação de Avaliação do Programa de Imunizações – SIAPI, considerando a necessidade de padronização no processo de alimentação das informações a ser utilizada nas salas de vacinas.

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Proposta para registro de doses aplicadas no SIAPI – manual de orientação, 2009. ____________________________________________________________________________

6.14 VACINA POLISSACARÍDICA CONTRA MENINGOCOCO A/C

INDICE

1 Introdução ............................................................................................................................................ 3 2 Objetivo................................................................................................................................................ 4 3 Ferramentas de coleta de dados e fluxo da informação ..................................................................... 4

3.1 Mapa diário de registro de doses aplicadas ............................................................................... 4 3.2 Boletim mensal de doses aplicadas ........................................................................................... 4

4 Lista de siglas........................................................................................................................................ 5 5 Orientação de registro de doses aplicadas na rotina............................................................................ 6

5.1 VACINA BCG (rotina).................................................................................................................. 6 5.2 VACINA BCG COMUNICANTE (hanseníase) ............................................................................ 7 5.3 VACINA CONTRA HEPATITE B ................................................................................................ 8 5.4 VACINA CONTRA HEPATITE B – Não soroconversão ............................................................. 9 5.5 VACINA ORAL DE ROTAVÍRUS HUMANO............................................................................. 10 5.6 VACINA ORAL CONTRA POLIOMIELITE (VOP)..................................................................... 11 5.7 VACINA TETRAVALENTE........................................................................................................ 11 5.8 VACINA TRÍPLICE VIRAL (sarampo, rubéola e caxumba)...................................................... 12 5.9 VACINA TRÍPLICE BACTERIANA (DTP) – Difteria, tétano e coqueluche............................... 14 5.10 VACINA DUPLA ADULTO (difteria e tétano)............................................................................ 15 5.11 VACINA FEBRE AMARELA (FA) ............................................................................................. 15 5.12 VACINA CONTRA RAIVA EM CULTIVO CELULAR................................................................ 16 5.13 VACINA DUPLA VIRAL (sarampo e rubéola)........................................................................... 17

6 Orientação de registro de doses aplicadas com vacinas especiais ................................................... 18 6.1 VACINA INATIVADA CONTRA POLIOMIELITE (VIP) ............................................................. 18 6.2 VACINA TRÍPLICE ACELULAR (DTPa).................................................................................. 18 6.3 VACINA DUPLA INFANTIL (contra difteria e tétano) ............................................................... 19 6.4 VACINA PENTAVALENTE (DTP/Hib/HB) ................................................................................ 19 6.5 VACINA CONJUGADA CONTRA PNEUMOCOCO 7 VALENTE (PNcc7V) ............................ 20 6.6 VACINA PNEUMOCOCO 23V.................................................................................................. 21 6.7 VACINA INFLUENZA (gripe) .................................................................................................... 21 6.8 VACINA INFLUENZA (gestantes)............................................................................................. 22 6.9 VACINA CONTRA VARICELA.................................................................................................. 22 6.10 VACINA HAEMOPHILUS INFLUENZAE TIPO b...................................................................... 22 6.11 VACINA HEPATITE A............................................................................................................... 23 6.12 VACINA FEBRE TIFÓIDE......................................................................................................... 23 6.13 VACINA CONJUGADA CONTRA MENINGOCOCO C ............................................................ 24

............................................... 24 7 Orientação de registro na administração de soros ............................................................................. 25 8 Orientação de registro de doses aplicadas em campanhas de vacinação......................................... 26

8.1 CAMPANHA NACIONAL DE VACINAÇÃO CONTRA POLIOMIELITE ................................... 26 8.2 CAMPANHA NACIONAL DE VACINAÇÃO CONTRA GRIPE NA POPULAÇÃO IDOSA........ 28

9 INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES ............................................................................................. 29 10 CONCLUSÃO...................................................................................................................................... 30

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1 Introdução O objetivo do Sistema de Informação de Avaliação do Programa de Imunizações (SIAPI) é o de facilitar aos administradores do Programa, o planejamento, acompanhamento e avaliação das atividades de vacinação por meio do registro de doses aplicadas em relação à população alvo, permitindo com isto as comunicações entre Gestores Federal, Estadual, Regional e Municipal. O API obteve uma adesão em todo o país por ter sido confeccionado em parceria com os três níveis de gestão e pela parceria permanente com o DATASUS. Nos dias de hoje, restam 290 municípios que ainda não foram informatizados e utilizam os boletins de registro de doses aplicadas, padronizado pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI). Os dados são coletados nas salas de vacinas, que seguem um fluxo hierárquico de complexidade crescente até o nível federal. Em toda a sua trajetória o PNI vem ampliando a sua capacidade operacional na medida em que introduz novos produtos e novos públicos alvos no seu objeto de atenção, com isso exigindo avançar em outras áreas de atuação. Neste contexto se insere o Sistema de Informação como ferramenta fundamental para subsidiar as ações de planejamento e execução das atividades nas diferentes esferas de gestão do sistema de saúde. Desde a informatização dos dados sobre CV, observa-se que no país e nas diferentes esferas de gestão do Programa, resultados discrepantes e acredita-se que essas discrepâncias não se limitam aos problemas de denominadores superestimados ou subestimados, mas também, sugestivos de erros de registros do numerador para estimar essa cobertura.

Vários fatores podem contribuir para existência de erros de registro no API que comprometem a garantia de dados confiáveis para a avaliação epidemiológica das doenças imunopreveníveis: preenchimento incorreto dos boletins de registro de doses aplicadas nas salas de vacina; desconhecimento da atualização de normas e procedimentos pela equipe técnica local; a não realização de avaliação do boletim anteriormente à sua consolidação e digitação no sistema; incorreção na digitação dos dados no API, integridade da base de dados não preservada por alterações internas indevidas; utilização de versão e de boletins desatualizados.

Os produtos disponíveis na sala de vacina têm uma série de particularidades como idade e intervalo mínimo, idade máxima para algumas vacinas, número de doses, indicações clínicas específicas (vacinas especiais) e via de aplicação. É necessário o adequado registro da dose aplicada, para cada um dos imunobiológicos disponibilizados pelo PNI às cerca de 30 mil salas de vacinas em todo o país.

Este registro deve ser primeiramente efetuado no cartão de vacinação de cada pessoa vacinada e registrado nos boletins de registro manual do SIAPI, seguindo a orientação dos calendários de vacinação da criança, adolescente e adulto e as peculiaridades de cada produto.

Doses anteriores de qualquer vacina devem ser consideradas no momento da complementação dos esquemas vacinais ou na dúvida sobre a revacinação.

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O registro nos instrumentos de coleta de dados (boletins do SIAPI) de cada dose de vacina aplicada, realizado pelos profissionais de imunização, tem importância fundamental para obtenção de informações corretas e digitação adequada no SIAPI. É imprescindível que as normas de registro sejam seguidas a risca para evitar erros que comprometem a avaliação da situação de imunização da população.

2 Objetivo Criar uma proposta para registro de doses aplicadas no Sistema de Informação de Avaliação do Programa de Imunizações – SIAPI, considerando a necessidade de padronização no processo de alimentação das informações a ser utilizada nas salas de vacinas.

3 Ferramentas de coleta de dados e fluxo da informação Os calendários de vacinação (criança, adolescente e adulto) correspondem ao elenco de vacinas indispensáveis ao controle de doenças imunopreveníveis.

As anotações das doses de vacinas aplicadas em cada posto de vacinação devem ser registradas nos seguintes impressos, além da Caderneta de Vacinação:

Ficha de registro e/ou Censo vacinal familiar – deve conter as mesmas informações da caderneta e é mantida no posto de vacinação;

3.1 Mapa diário de registro de doses aplicadas, padronizado e normatizado pelo PNI. Em caso de população indígena, o censo vacinal familiar – deve conter informações sobre as vacinas aplicadas no dia, tipo de dose e faixa etária (anexo 1);

3.2 Boletim mensal de doses aplicadas – é a transcrição do consolidado dos dados registrados nos mapas diários ou censos vacinais por posto de vacinação, seja ele público ou privado. Este boletim segue dois fluxos (anexo 2):

3.2.1 Á Coordenação de Imunizações do município para posterior digitação no SIAPI. Quando o município não é informatizado, os boletins mensais são digitados nas regionais de saúde;

3.2.2 O banco de dados do mês segue o fluxo do município para a regional para o estado para a Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações/SVS/MS;

3.2.3 Ao Pólo Base e/ou Distrito Sanitário Especial Indígena, conforme fluxo a seguir.

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4 Lista de siglas

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5 Orientação de registro de doses aplicadas na rotina

5.1 VACINA BCG (rotina) Esquema vacinal: dose única a partir do nascimento. Indivíduos de qualquer idade podem ser vacinados. Os campos de registro por faixa etária correspondem às idades de <1 ano; 1, 2, 3 e 4 anos; 5 e 6 anos; 7 a 14 anos; 15 a 59 anos e 60 e + anos de idade. Campo D1 ou 1º dose: para registro por faixa etária de todas as primeiras doses aplicadas em crianças e adultos. Campo D2 ou 2º dose: permite o registro no caso de revacinação (NÃO PEGA) da vacina BCG, tanto na rotina como para os comunicantes. Deverá ser utilizado quando da indicação de revacinação em crianças e adultos que, após receberam a D1 da vacina BCG há 6 meses ou mais (comprovado por registro), está ausente a cicatriz vacinal.

Obs.: No caso desse fato ocorrer em populações indígenas, deve-se também registrar no sistema de informação de Atenção à Saúde Indígena - SIASI, no campo observação, o motivo de estar aplicando a segunda dose.

As clínicas privadas que aplicam a vacina BCG percutânea, também deverão registrar esta dose no boletim de registro diário e mensal para ser inserido no API.

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5.2 VACINA BCG COMUNICANTE (hanseníase) Retorno do campo diferenciado para registro das doses aplicadas com a vacina BCG em comunicantes de hanseníase. Os campos de registro por faixa etária correspondem às idades de <1 ano; 1, 2, 3 e 4 anos; 5 e 6 anos; 7 a 14 anos; 15 a 59 anos e 60 e + anos de idade. Esquema vacinal preconizado: duas doses em qualquer idade. Campo D1 ou 1ª dose: para registro por faixa etária de todas as primeiras doses aplicadas em crianças e adultos que foram identificados como comunicantes e não haviam recebido a vacinação na rotina. Este campo possibilitará o conhecimento do número de crianças e adultos que não foram alcançados pelos serviços de rotina de vacinação e a ausência da vacinação foi percebida pelo fato de serem comunicantes.

Campo D2 ou 2ª dose: todos os comunicantes de hanseníase deverão receber a D2 da vacina BCG (intervalo mínimo de 6 meses) e deverão ser registradas na faixa etária correspondente. Aqueles comunicantes que receberam a D1 na rotina e posteriormente são identificados como comunicantes, a D2 aplicada, também será registrada no campo D2 BCG comunicante hanseníase.

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5.3 VACINA CONTRA HEPATITE B Esquema vacinal: três doses A D4 é recomendada para pessoas em situações especiais (reforço). Nestes casos recomenda-se consultar o manual de Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais ou Coordenações locais do PNI. Os campos de registro por faixa etária correspondem às idades de <1 ano; 1, 2, 3 e 4 anos; 5 e 10 anos; 11 a 14 anos; 15 a 19 anos; 20 a 59 anos e 60 e + anos de idade.

Esquema ideal: recém-nascido, um e seis meses (0, 1 e 6 m);

A D3 NÃO DEVE ser administrada ANTES de 6 meses de idade;

Independente do volume administrado (dose aplicada) de 0,5mL, 1,0mL ou 2,0mL, deve-se registrar COMO UMA DOSE APLICADA;

O campo sombreado para a D4 alerta para o fato de que é possível registrar

a dose aplicada, porém, deve-se atentar para a indicação desta dose de reforço, evitando os possíveis erros de registro ou esquemas incorretos;

O API permite o registro diferenciado por sala de vacina (sala de vacina de

maternidade pública ou privada). Basta identificar a sala por código no sistema. As informações serão apresentadas separadamente, podendo estimar o número de recém-nascidos vacinados nas primeiras horas de vida.

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5.4 VACINA CONTRA HEPATITE B – Não soroconversão Atenção no caso de ausência de soroconversão: para aquelas pessoas que após o primeiro esquema de vacinação contra hepatite B, não apresentarem soroconversão, indica-se a realização de um segundo esquema de vacinação com três ou quatro doses conforme as normas e indicações do PNI. Todas as doses deste segundo esquema não deverão ser registradas no campo de rotina. Há uma grade especial no campo OUTROS IMUNOBIOLÓGICOS ESPECIAIS para garantir o registro diferenciado.

A grade no boletim e no API no campo Outros Imunobiológicos Especiais, permite o registro de um segundo esquema com três doses ou quatro doses de acordo com as indicações especiais nas faixas etárias < 1 ano, 1 a 4 anos, 5 a 8 anos, 9 a 12 anos, 13 a 19 anos, 20 a 59 anos e 60 e mais anos de idade. Basta inserir o nome da vacina na coluna apropriada e realizar o registro. O campo para registro da D4 está identificado no boletim e no sistema como reforço (REF).

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5.5 VACINA ORAL DE ROTAVÍRUS HUMANO Esquema preconizado de duas doses: a D1 aos dois meses de vida e D2 aos quatro meses de vida, atendendo ao intervalo preconizado de 8 semanas, concomitante com outras vacinas do calendário básico. O boletim e o sistema API limitam o registro da dose aplicada à faixa etária de 2 e 3 meses para a D1, 4 e 5 meses para a D2. Os campos escurecidos (cor preta) indicam que não poderá haver registro de D2 aos 2 e 3 meses de vida e de D1 aos 4 e 5 meses de vida. O sistema API não permitirá a digitação mesmo que haja o registro indevido.

A criança não pode ser vacinada com a D1 antes de 1 mês e 15 dias de idade (6 semanas de vida) ou após 3 meses e 7 dias de idade (14 semanas de vida); com a D2 antes dos 3 meses e 7 dias de idade (14 semanas de vida) ou após 5 meses e 15 dias de idade (24 semanas de vida).

Todas as doses aplicadas serão válidas para a criança mesmo que a criança regurgite. Não se deve revacinar a criança que regurgitou. No caso da aplicação inadvertida em faixas etárias não preconizadas (menor que 1 mês e meio e maior que 3 meses e 7 dias de idade para a D1 e, menor que 3 meses e 7 dias de idade ou maior que 5 meses e 15 dias de idade para a D2, ou as D2 aplicadas com intervalo inferior a 4 semanas), registrar no API e na ficha específica de acompanhamento de crianças vacinadas inadvertidamente e informar imediatamente à coordenação municipal, regional ou estadual do PNI e, no caso de área indígena, à COOPE/DESAI para receber orientação quanto ao procedimento de acompanhamento do vacinado.

Registrar no censo vacinal (área indígena), na caderneta de vacinação da criança, no cartão "espelho" e no SI CRIE o número do lote constante na caixa de embalagem do produto.

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5.6 VACINA ORAL CONTRA POLIOMIELITE (VOP) Esquema vacinal: 3 doses, com intervalo ideal de 60 dias (mínimo de 30) e um reforço (R1) de 6 a 12 meses após a 3ª dose da vacinação básica. Segundo reforço (R2): de 4 a 6 anos de idade (para os Estados que utilizam este esquema). Os campos de registro por faixa etária correspondem às idades de <1 ano; 1, 2, 3 e 4 anos; 5 e 6 anos e 7 e + anos de idade. A vacinação contra poliomielite na idade de 7 anos e mais é realizada em situações epidemiológicas de risco com três doses e um reforço.

Os campos escurecidos indicam que não poderá haver registro de R1 e R2 em menores de 1 ano de idade e, 2º. Reforço para as idades de 1, 2 e 3 anos de idade e para os vacinados com idades de 7 e mais anos de vida. O sistema API não permitirá a digitação mesmo que haja o registro indevido.

5.7 VACINA TETRAVALENTE (DTP+Hib) Esquema vacinal: três doses com intervalo mínimo de 30 dias entre as doses; Os campos de registro correspondem às idades de <1 ano; 1, 2, 3 e 4 anos e 5 e 6 anos, garantindo o registro das doses aplicadas a partir de 1 ano de idade, assegurando a vacinação de pelo menos uma dose da vacina Hib para aqueles que não a receberam anteriormente, ou para o registro das doses complementares do esquema vacinal iniciado com a vacina tetravalente (conforme orientação de cada UF).

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Não registrar no campo da vacina tetravalente as doses aplicadas da vacina DTP ou a Hib monovalente, administradas separadamente. Quando isto acontece é considerado um erro de registro e pode comprometer a avaliação de doses utilizadas. Cada vacina tem seu campo específico.

5.8 VACINA TRÍPLICE VIRAL (sarampo, rubéola e caxumba)

A vacinação com tríplice viral tem um registro diferenciado conforme a idade e o sexo dos vacinados. Foram criadas três grades de registro com campo para D1 e D2.

5.8.1 Grade 01:

Para menores de 1 ano de idade (somente em caso de ação de bloqueio), 1, 2, 3, 4 anos, 5 e 6 anos, 7 a 11 anos, 50 a 59 anos e 60 e mais anos de idade, independente do sexo.

Só há registro de D1 para o menor de 1 ano de idade, no caso de vacinação de bloqueio (risco epidemiológico). Não existe possibilidade de registro de D2 nesta faixa etária. O API não permitirá a digitação (campo escurecido).

No momento da digitação no API de D1 para o menor de 1 ano de idade, o próprio sistema acionará um sinal de alerta para a verificação se é um registro correto ou não.

Os campos sombreados são somente para alertar sobre a D2, que no calendário vacinal preconiza de 4 a 6 anos. As demais idades que por indicação ou esquema receberem a D2 (área indígena por exemplo), deverão ter o registro no campo de acordo com a faixa etária. O único campo no API que não permite o registro é a D2 para o menor de 1 ano de idade.

Em vacinando menor de 1 ano de idade, a criança deve receber outra dose com um ano de idade, registrando como D1 em 1 ano.

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5.8.2 Grade 02:

Para o registro da vacinação em mulheres em idade fértil de 12 a 49 anos de idade (D1 e D2). O campo sombreado de D2, apesar de permitir o registro das doses aplicadas, alerta para o uso e registro conforme o calendário preconizado.

5.8.3 Grade 03:

Para o registro da vacinação em homens de 12 a 49 anos de idade (D1 e D2). O campo sombreado de 2as. doses apesar de permitir o registro das doses aplicadas, alerta para o uso e registro conforme o calendário preconizado.

Todas as ações de rotina, bloqueios, intensificação, grupos de risco, etc., deverão ser registradas nestes campos, conforme idade e sexo.

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5.9 VACINA TRÍPLICE BACTERIANA (DTP) – Difteria, tétano e coqueluche. Utilizada para o reforço após o término da vacinação básica com tetravalente ou pentavalente ou mesmo para complementar as 3 doses do esquema básico, iniciado e não completado em menores de 1 ano de idade com a vacina tetravalente ou pentavalente.

R1: uma dose de 6 a 12 meses após o término da vacinação básica com a própria DTP, tetravalente ou pentavalente; R2: uma dose aos 5 ou 6 anos de idade.

Há um alerta no boletim e no API na coluna menor de 1 ano para o registro nas três primeiras doses no menor de 1 ano de idade. Foi criado para chamar atenção a um possível erro de registro (usou a tetravalente e registra como se fosse uma dose de DTP e uma dose de Hib). Desta forma, os campos estão sombreados como alerta e não fechados para registro.

Caso ocorra a falta da vacina tetravalente ou pentavalente e a DTP seja utilizada nesta faixa etária, o registro deverá ocorrer na grade da vacina DTP, na faixa etária correspondente.

Os campos de R1 em menor de 1 ano e R2 em menor de 1 ano, 1, 2 e 3 anos são bloqueados para registro no boletim e no API.

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5.10 VACINA DUPLA ADULTO (difteria e tétano)

Esquema vacinal: 3 doses a partir de 7 anos de idade sem comprovação de vacinação anterior.

Reforço a cada dez anos, por toda a vida.

A grade de registro apresenta campos diferenciados para as idades de 7 a 11 anos, 50 a 59 anos e 60 e mais anos (independente do sexo) e de 12 a 14 e 15 a 49 anos segundo sexo e estado gestacional.

Em caso de gravidez e na profilaxia do tétano, após ferimentos, deve-se reduzir o intervalo do reforço para cinco anos. Este reforço em 5 anos também deverá ser registrado no campo R1. Não há opções de registro subseqüentes para as doses de reforço (ex: uma pessoa que já tenha recebido três doses de reforço, o registro no SIAPI se mantém no campo REF1).

Verificar sempre a situação vacinal anterior, iniciando ou completando o esquema, considerando as doses aplicadas de tríplice bacteriana (DTP), tríplice acelular (DTPa), tetravalente ou Dupla Infantil (DT).

5.11 VACINA CONTRA FEBRE AMARELA (FA) Esquema vacinal: dose única a partir dos nove meses de idade e reforço a cada 10 anos; A grade de registro apresenta campos para as idades <1 ano, 1, 2, 3 e 4 anos, 5 a 9 anos, 10 a 14 anos, 15 a 59 anos e 60 e mais anos (independente do sexo).

O campo R1 até os 9 anos de idade está bloqueado para registro no boletim e no API.

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Proposta para registro de doses aplicadas no SIAPI – manual de orientação, 2009. ____________________________________________________________________________ O boletim diário de doses aplicadas da vacina contra febre amarela permite um registro diferenciado de pessoas vacinadas em área urbana e área rural. Estas informações devem ser apuradas separadamente por cada município para avaliar a estratégia de vacinação utilizada junto à população. O sistema API não possibilita o registro diferenciado.

Em situações de epidemia, pode-se vacinar a partir dos 6 meses de idade, não sendo necessária a revacinação aos 9 meses ou 12 meses.

5.12 VACINA CONTRA RAIVA EM CULTIVO CELULAR Atualmente o PNI disponibiliza na rotina a vacina contra raiva em cultivo celular VERO. O esquema vacinal deve seguir as orientações do Manual Técnico. Todas as doses aplicadas deverão ser anotadas no boletim e digitadas no API, independente do tipo de dose e esquema utilizado (três ou cinco doses). Serão contabilizadas as doses aplicadas e não o número de pessoas atendidas. A grade de registro apresenta campos para as idades <1 ano, 1 a 4 anos, 5 a 8 anos, 9 a 12 anos, 13 a 19 anos, 20 a 59 anos e 60 e mais anos (independente do sexo).

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Proposta para registro de doses aplicadas no SIAPI – manual de orientação, 2009. ____________________________________________________________________________ O PNI também oferece as vacinas contra raiva em cultivo celular DIPLÓIDE e a de cultivo em EMBRIÃO DE GALINHA. Estas vacinas são oferecidas no CRIE às pessoas com indicação para esta vacinação. O registro destas doses aplicadas deverá ser realizado no campo específico de OUTROS IMUNOBIOLÓGICOS.

As doses das vacinas em cultivo celular DIPLÓIDE e EMBRIÃO DE GALINHA, independente do tipo de dose e esquema utilizado (três ou cinco doses), serão inseridas no API conforme o número de doses aplicadas, na grade correspondente a OUTROS IMUNOBIOLÓGICOS ESPECIAIS e NUNCA no campo da vacina contra raiva em cultivo celular VERO.

5.13 VACINA DUPLA VIRAL (sarampo e rubéola)

A vacinação com dupla viral deverá ocorrer na ausência da vacina tríplice viral ou por recomendação do Ministério da Saúde. Deverá seguir a mesma orientação de registro da vacina tríplice viral, conforme a idade e o sexo dos vacinados.

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Proposta para registro de doses aplicadas no SIAPI – manual de orientação, 2009. ____________________________________________________________________________

6 Orientação de registro de doses aplicadas com vacinas especiais

As vacinas especiais estão disponíveis nos Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIE) para administração em pessoas com indicação clínica. Outros produtos são considerados especiais, apesar de não serem disponibilizados nos CRIE. São produtos que não estão na rotina e são administrados segundo recomendação ou situação epidemiológica que recomende o uso. No SIAPI todos estes produtos devem ser registrados no campo IMUNOS ESPECIAIS.

6.1 VACINA INATIVADA CONTRA POLIOMIELITE (VIP) Aplicada a partir de 2 meses de idade por via intramuscular em dose de 0,5 mL. Esquema básico: três doses com intervalo de 60 dias (intervalo mínimo = 30 dias) a partir dos 2 meses de idade. Reforços:

• R1: seis meses a um ano depois da terceira dose; • R2: três a cinco anos depois do primeiro reforço.

Se a criança iniciou a vacinação com a VOP e surgir indicação para o uso da VIP, completar o esquema iniciado com a VOP e registrar no campo da dose aplicada. Se a dose administrada da VIP for referente à D2, porque a criança havia recebido a D1 de VOP, registrar a VIP no campo D2.

6.2 VACINA TRÍPLICE ACELULAR (DTPa)

O esquema de vacinação é aos 2, 4 e 6 meses de idade com intervalo mínimo de um mês entre as doses. Reforços:

• R1 - aos 15 meses de idade; • R2 - entre 4 e 6 anos de idade.

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Proposta para registro de doses aplicadas no SIAPI – manual de orientação, 2009. ____________________________________________________________________________

6.3 VACINA DUPLA INFANTIL (contra difteria e tétano) Esta vacina é indicada em casos de encefalopatias nos sete primeiros dias após a aplicação das vacinas DTP, tetravalente ou DTPa (contra indicação para receberem a vacina contra coqueluche – componente pertussis). O esquema vacinal dá seqüência ao esquema iniciado com as vacinas DTP, tetravalente ou DTPa, ou no caso de contra indicação a estas vacinas o esquema pode ser iniciado com a dupla infantil. As doses aplicadas deverão ser anotadas no campo correspondente da vacina dupla infantil, no tipo de dose e faixa etária.

6.4 VACINA PENTAVALENTE (DTP/Hib/HB)

Esquema vacinal a partir de 2 meses de idade. Vacinação básica com três doses: 2, 4 e 6 meses (intervalo mínimo de 30 dias);

As doses aplicadas em menores de 5 anos devem ser registradas na caixa da vacina PENTAVALENTE, nas faixas etárias correspondentes;

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Proposta para registro de doses aplicadas no SIAPI – manual de orientação, 2009. ____________________________________________________________________________

É importante alertar para o registro de doses aplicadas da vacina pentavalente em menores de 5 anos, quando complementa esquemas iniciados com a vacina contra hepatite B ou tetravalente para evitar prejuízos no registro do esquema vacinal.

Ex: O registro das doses aplicadas no esquema vacinal de uma criança:

a) Ao nascer recebe a primeira dose da vacina contra hepatite B e tem o registro da D1;

b) Aos dois meses de idade recebe uma dose da vacina pentavalente e tem o registro da D2 contra hepatite B e D1 da vacina contra difteria, tétano, coqueluche e Hib.

O registro no boletim e no API precisa ser realizado de uma forma que garanta a continuidade do esquema e sempre utilizando os campos correspondentes às vacinas que estão sendo utilizadas.

6.5 VACINA CONJUGADA CONTRA PNEUMOCOCO 7 VALENTE (PNcc7V) O esquema de vacinação contra pneumococo varia conforme a idade, para todas as crianças contempladas nas indicações do Manual do CRIE, sendo:

a) Faixa etária de início do esquema primário, crianças com idade de 2 a 6

meses: três doses aos 0/2/4 meses e um reforço com 12 a 15 meses de idade;

b) Faixa etária de início do esquema primário, crianças com idade de 7 a 11

meses: duas doses aos 0/2 meses e um reforço com 12 a 15 meses de idade;

c) Faixa etária de início do esquema primário, crianças com idade de 12 a 23 meses: duas doses aos 0/2 meses;

d) Faixa etária de início do esquema primário, crianças com idade maior de 24

meses: duas doses aos 0/2 meses.

Assim sendo, esta vacina possui esquema com faixa etária inicial de dois meses de idade e reforços iniciando aos 12 meses de idade.

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Proposta para registro de doses aplicadas no SIAPI – manual de orientação, 2009. ____________________________________________________________________________

6.6 VACINA PNEUMOCOCO 23V Esquema vacinal dose única a partir dos dois anos de idade.

A revacinação (uma vez) é recomendada para pessoas vacinadas há mais de cinco anos e que tenham indicação para receber uma nova dose (considera-se um novo esquema). Esta revacinação deve ser registrada no campo de reforço (REF). Em área indígena, a revacinação (uma vez) é recomendada para pessoas com 60 anos de idade ou mais, que foram vacinadas há mais de cinco ano e tinham menos de 60 anos quando a D1 foi administrada.

As doses aplicadas na população de 60 anos e mais, durante a campanha de vacinação do idoso, devem ser registradas neste campo.

6.7 VACINA INFLUENZA (gripe)

Para vacinação fora do período de campanha na faixa etária de 60 anos e mais e vacinação em outras faixas etárias conforme indicação clínica.

Menor de seis meses – nenhuma dose.

De 6 meses a 35 meses – 2 doses de 0,25ml com intervalo de 4 semanas (registrar como 1ª e D2). Nos anos subseqüentes deverá ser feita apenas 1 dose e registrar como D1.

De 3 a 8 anos – 2 doses de 0,5 ml com intervalo de 4 semanas, caso seja a primeira vacinação (registrar como 1ª e D2). Nos anos subseqüentes deverão receber apenas uma dose (registrar como D1).

De nove anos e mais – 1 dose de 0,5 ml.

Observação: a aplicação de duas doses desta vacina só é indicada no primeiro ano de vacinação, nos anos seguintes basta apenas uma aplicação independente da idade.

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Proposta para registro de doses aplicadas no SIAPI – manual de orientação, 2009. ____________________________________________________________________________

6.8 VACINA INFLUENZA (gestantes)

Vacinação contra gripe em gestantes: há uma grade específica para o registro desta vacina para a faixa etária de 12 a 49 anos.

Recomenda-se vacinar a partir dos 3 meses de gestação, para evitar uma associação da vacina com qualquer problema ao feto nos 3 primeiros meses de vida. Caso vacine fora da idade gestacional recomendada, acompanhar normalmente nas visitas de pré-natal.

6.9 VACINA CONTRA VARICELA

Esquema de aplicação: crianças de 12 meses a 12 anos de idade – dose única.

A partir de 13 anos – 2 doses com intervalo de 4 a 8 semanas, a depender do laboratório produtor.

Algumas clínicas privadas utilizam a vacina contra varicela de laboratórios que indicam a vacinação em menores de um ano. Por esta razão o campo menor de ano para D1 está disponível para registro.

6.10 VACINA HAEMOPHILUS INFLUENZAE TIPO b

Vacina utilizada conforme RECOMENDAÇÃO do CRIE para crianças com indicação clínica e também, para as crianças de 1 a 4 anos de idade, que não receberam anteriormente doses das vacinas tetravalente ou pentavalente, garantindo uma dose da vacina contra o haemophilus influenzae tipo b.

O registro da dose aplicada deve ser realizado no campo referente ao tipo de dose administrada.

Mantém-se o reforço indicado que deve ser registrado e digitado no campo 4ª. dose,

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6.11 VACINA CONTRA HEPATITE A Esquema vacinal: duas doses com intervalo de 6 a 12 meses (verificar dose pediátrica a depender do laboratório produtor). Registrar o tipo de dose na faixa etária correspondente.

6.12 VACINA CONTRA FEBRE TIFÓIDE

Oral: sob forma de cápsulas, pode ser utilizada a partir de cinco anos de idade (3 ou 4 cápsulas com intervalo de 2 dias) e em suspensão líquida a partir de dois anos (3 envelopes com 2 dias de intervalo). Os reforços das vacinas são feitos a cada 5 anos. Injetável: a vacina parenteral é utilizada a partir de dois anos de idade (uma dose). Reforço é recomendado a cada 3 anos. Independente da apresentação (oral ou injetável) deve-se registrar o número de doses aplicadas no tipo de dose e faixa etária correspondente.

No caso da vacina oral, caso por algum motivo, o indivíduo não retorne no prazo de 21 dias para tomar as doses subseqüentes, o esquema deverá ser reiniciado. O registro deve ser realizado novamente no campo da vacina por tipo de dose e faixa etária correspondente. Desta forma, garantimos o registro de todas as doses aplicadas, sem comprometer a informação, pois não há cálculo de cobertura vacinal para a vacina contra febre tifóide.

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Proposta para registro de doses aplicadas no SIAPI – manual de orientação, 2009. ____________________________________________________________________________

6.13 VACINA CONJUGADA CONTRA MENINGOCOCO C A partir de 2 meses de idade, duas ou três doses no primeiro ano de vida, de acordo com as indicações do fabricante, com uma dose de reforço a partir dos 12 meses de vida. Em crianças maiores de 12 meses e adultos, dose única.

6.14 VACINA POLISSACARÍDICA CONTRA MENINGOCOCO A/C A partir de 2 anos de idade, dose única.

Vacina indicada em situações especiais.

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7 Orientação de registro na administração de soros Na utilização dos soros: diftérico, tetânico, soros peçonhentos e imunoglobulinas anti-hepatite B, antitetânica, rábica e anti-varicela zoster, o registro da dose administrada deverá ser feito considerando o frasco/ampola aberto igual dose aplicada, não importando o volume utilizado.

FRASCO/AMPOLA ABERTO = DOSE APLICADA

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8 Orientação de registro de doses aplicadas em campanhas de vacinação

8.1 CAMPANHA NACIONAL DE VACINAÇÃO CONTRA POLIOMIELITE

A campanha anual tem como população alvo as crianças menores de cinco anos de idade, vacinadas em duas etapas.

O registro das doses aplicadas deve ser diferenciado para o menor de 1 ano e de 1 a 4 anos de idade, realizado em formulário próprio, de acordo com a proposta de cada Estado, seguindo as normas do PNI.

Alguns boletins incluem a faixa etária de 5 anos e + para apuração na campanha, a fim de garantir a informação da dose aplicada. Este registro também deve ser digitado no SIAPI para o conhecimento do total desta faixa etária atendindo durante a campanha.

Sugerimos que no boletim de coleta de dados de campanha os campos de registro possibilitem a validação das doses na rotina.

Exemplo:

a. Uma grade com informações de campanha para o menor de um ano de idade e de 1 a 4 anos de idade, para registro das doses aplicadas em crianças que não portavam o cartão de vacina. Esta dose não pode ser validada para a rotina.

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b. Uma grade identificando D1, D2, D3, R1 e R2 para registrar as doses aplicadas em crianças que compareceram ao posto de vacinação com cartão de vacina e que foi identificado que a dose a ser aplicada coincidia com o prazo de cumprimento do esquema vacinal. Estas doses podem ser validadas na rotina, registrando também no API no campo da vacina contra poliomielite ROTINA.

Este registro na rotina, apesar de correto para validação das doses aplicadas e melhoria da cobertura vacinal, tem uma questão operacional. No momento de computar total de doses aplicadas, tanto na rotina, quanto na campanha, apresentará um número maior do que o real, pois houve duplicidade de informação. Isto, porém não causa problemas para a cobertura vacinal de campanha e de rotina. Apenas será observado no momento em que for comparar doses utilizadas e aplicadas no sistema AIU.

c. Uma grade para somatória do quantitativo aplicado na campanha, somando as doses válidas e as consideradas apenas de campanha, para obter o resultado final e para serem inseridas no API por município.

d. A cobertura da campanha compreende todas as doses aplicadas.

e. A informação do resultado de doses aplicadas na campanha deverá ser também informada no site http://pni.datasus.gov.br, no menu SERVIÇOS / INFORMAÇÕES DE CAMPANHA, utilizando a senha INVIDUALIZADA, disponibilizada pela coordenação estadual de imunizações ou cadastrada pelo próprio usuário no município.

As doses aplicadas referentes à 1ª. Etapa devem ser registradas no campo campanha no mês de junho e as referentes à 2ª. Etapa, no mês de agosto. As doses registradas em meses divergentes dos recomendados não serão computadas pelo sistema no total vacinado durante as campanhas, podendo prejudicar o resultado final e comprometer a CV.

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8.2 CAMPANHA NACIONAL DE VACINAÇÃO CONTRA GRIPE NA POPULAÇÃO IDOSA

Campanha anual com a vacina contra gripe para a população de 60 anos e mais.

Até o ano de 2007, eram registradas as doses aplicadas em dois grupos etários: 60 a 64 anos de idade e 65 e + anos de idade.

A partir de 2008 o registro das doses passou a ser realizado em sete faixas etárias: 60 a 64, 65 a 69, 70 a 74, 75 a 79, 80 a 84, 85 a 89 e 90 anos e mais de idade.

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As doses aplicadas durante a campanha, em pessoas com menos de 60 anos de idade, deverão ser registradas em um boletim a parte (de preferência o de rotina) e inseridas no SIAPI também no campo da vacina contra gripe no módulo IMUNOS ESPECIAIS.

Não registrar uma dose aplicada em pessoas com menos de 60 anos de idade nos campos de 60 anos e +. Este registro poderá prejudicar o resultado da campanha, criar falsas coberturas e levar a uma avaliação incorreta.

O registro das doses aplicadas da campanha contra gripe deve ser efetuado somente no mês de abril, mesmo que a mesma se estenda até o mês de maio. Os registros em meses diferentes não serão computados para o resultado final.

No API, até o ano de 2007, o relatório de doses aplicadas será apresentado em apenas duas faixas etárias: 60 a 64 anos de idade e de 65 a 69 anos de idade que vai agrupar todas as informações a partir de 65 anos de idade. A impossibilidade de conhecer o quantitativo de doses aplicadas por idade nos anos anteriores definiu que seria melhor um resultado consolidado do que falso registro por idade.

9 INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES Segundo a Resolução de Diretoria Colegiada da Agência de Vigilância Sanitária, nº 61, de 25 de agosto de 2008, foram aprovados os critérios para harmonização de nomenclatura (denominação comum brasileira) de soros e vacinas utilizados no Brasil, entrando em vigor a partir da sua publicação. Foi seguido um regulamento técnico de regras de tradução e grafia para soros e vacinas: princípios gerais e regras para denominação de vacinas e soros hiperimunes heterólogos. A aplicação das regras para nomenclatura está exemplificada na listagem abaixo, que poderá servir de orientação aos profissionais da imunização.

Ainda para o SIAPI em uso (Clipper) não serão realizadas alterações na nomenclatura dos produtos imunobiológicos. Desta forma, neste documento orientador, mantém o nome dos produtos que apresentado nos boletins de coleta de dados e nas telas do sistema.

A proposta de alteração foi solicitada para o novo sistema API, em desenvolvimento, que terá o registro por nome, procedência do vacinado e tipo de vacina. Nesta questão, tipo de vacina, a nomenclatura a ser utilizada será referente à listagem abaixo.

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Proposta para registro de doses aplicadas no SIAPI – manual de orientação, 2009. ____________________________________________________________________________

10 CONCLUSÃO A padronização dos registros está disponibilizada na página http://pni.datasus.gov.br para facilitar o acesso de todos os usuários do SIAPI e para que sirva de orientação aos profissionais de imunização no país.

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