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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO PROGRAMA
DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM
SAÚDE DA FAMÍLIA
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA – UDESC
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE FLORIANÓPOLIS/SC
OUTUBRO DE 2015
2
SUMÁRIO
SUMÁRIO .......................................................................................................................................................... 2
1 APRESENTAÇÃO ............................................................................................................................................ 4
2 IDENTIFICAÇÃO DO PROGRAMA ............................................................................................................. 6
2.1 INFORMAÇÕES GERAIS ................................................................................................................................ 6
2.1.1 NOME DO PROGRAMA ...................................................................................................................................... 6
2.1.2 ÁREA TEMÁTICA .............................................................................................................................................. 6
2.1.3 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO .............................................................................................................................. 6
2.1.4 CARGA HORÁRIA .............................................................................................................................................. 6
2.1.5 DURAÇÃO E PERIODICIDADE DE INGRESSO .................................................................................................. 6
2.1.6 PROFISSIONAIS E NÚMERO DE VAGAS ........................................................................................................... 6
2.1.7 COORDENAÇÃO DA COREMU ....................................................................................................................... 7
2.1.8 COORDENAÇÃO DO PREMULTISF .............................................................................................................. 7
2.1.9 VICE-COORDENAÇÃO DO PREMULTISF .................................................................................................... 7
2.1.10 PRECEPTORIA E TUTORIA DO PREMULTISF .......................................................................................... 8
2.2 DADOS DA INSTITUIÇÃO EXECUTORA .................................................................................................. 9
2.3 DADOS DA INSTITUIÇÃO FORMADORA ................................................................................................ 9
3 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ....................................................................................................... 10
3.1 PERCURSO HISTÓRICO DA INTEGRAÇÃO ENSINO-SERVIÇO EM FLORIANÓPOLIS ........ 10
3.2 MARCO DE REFERÊNCIA E DIRETRIEZES PEDAGÓGICAS DO PREMULTISF ...................... 12
3.3 PERFIL, HABILIDADES E COMPETÊNCIAS ........................................................................................ 15
3.3.1 ESPECIALISTA EM SAÚDE DA FAMÍLIA, MODALIDADE RESIDÊNCIA ..................................................... 15
3.3.1.1 EDUCAÇÃO FÍSICA ..................................................................................................................................... 16
3.3.1.2 ENFERMAGEM..... ....................................................................................................................................... 17
3.3.1.3 FARMÁCIA .................................................................................................................................................. 18
3.3.1.4 FISIOTERAPIA ............................................................................................................................................ 19
3.3.1.5 NUTRIÇÃO .................................................................................................................................................. 20
3.3.1.6 ODONTOLOGIA ........................................................................................................................................... 21
3.3.1.7 PSICOLOGIA ................................................................................................................................................ 22
3.3.1.8 SERVIÇO SOCIAL ........................................................................................................................................ 22
3.3.2 PRECEPTOR .................................................................................................................................................... 23
3.3.3 TUTOR ............................................................................................................................................................ 24
3.3.4 COORDENADOR E VICE-COORDENADOR DO PREMULTISF ................................................................. 26
3.3.5 CHEFIA IMEDIATA......................................................................................................................................... 27
3
3.3.6 PROFESSOR DA UDESC E CONVIDADO ...................................................................................................... 28
3.3.7 SUPERVISOR LOCAL DE ESTÁGIO ................................................................................................................ 29
3.3.8 APOIADOR DISTRITAL .................................................................................................................................. 29
3.3.9 NÚCLEO DOCENTE ASSISTENCIAL ESTRUTURANTE ............................................................................... 30
3.3.10 GRUPO COORDENADOR DE RESIDÊNCIAS .............................................................................................. 31
3.3.11 SECRETARIA EXECUTIVA ........................................................................................................................... 31
3.4 OBJETIVOS DO PREMULTISF .................................................................................................................. 31
3.4.1 OBJETIVO GERAL ........................................................................................................................................... 31
3.4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS .............................................................................................................................. 32
3.5 ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICO-ASSISTENCIAL ................................................................................ 32
3.5.1 ESTRATÉGIAS EDUCACIONAIS TEÓRICAS ................................................................................................... 33
3.5.2 ESTRATÉGIAS EDUCACIONAIS PRÁTICAS E TEÓRICO-PRÁTICAS ........................................................... 35
3.5.3 CENÁRIOS DE PRÁTICA E ENSINO .............................................................................................................. 39
3.5.3.1 CENÁRIOS DE PRÁTICA E ENSINO PRÓPRIOS DA SMS ......................................................................... 39
3.5.3.2 CENÁRIOS DE PRÁTICA E ENSINO CONVENIADOS ................................................................................. 39
3.5.3.3 INFRAESTRUTURA EDUCACIONAL .......................................................................................................... 40
3.5.4 METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO ................................................................................................................... 40
3.5.4.1 CRONOGRAMA DO PROCESSO AVALIATIVO DO PREMULTISF .............................................................. 41
3.5.4.2 PROCESSO AVALIATIVO DE RESIDENTES ............................................................................................... 41
3.5.4.3. PROCESSO AVALIATIVO DE PRECEPTORES E TUTORES ....................................................................... 44
3.5.4.4 PROCESSO AVALIATIVO DO PREMULTISF .............................................................................................. 45
3.5.5 ESTURUTURAÇÃO DA GESTÃO PEDAGÓGICA DO PREMULTISF ............................................................... 45
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................................................... 46
APÊNDICES....................................................................................................................................................... 48
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1 APRESENTAÇÃO
Ao Sistema Único de Saúde (SUS), dentre outras responsabilidades, é atribuída a
ordenação da formação de recursos humanos na área de saúde. Para isso, com base em uma
prática problematizadora da realidade local e envolvendo os diversos segmentos humanos e
estruturais no processo, é preciso articular o sistema de saúde e as instituições de ensino,
reorganizando, assim, os serviços e os processos formativos e transformando as práticas
educativas e assistenciais.
Neste sentido, deve-se pensar na educação não como mera reprodução do conhecimento,
mas como um processo de emancipação dos sujeitos. Para o alcance dessa emancipação, é
necessário definir que tipo de educação se pretende para a área da saúde. Em detrimento a uma
educação reduzida à transmissão de conhecimentos prontos, limitando-se à formação
profissional técnica, deve-se buscar uma educação em que valores como participação, ética,
solidariedade e esperança sejam também fundamentais.
Tendo como base essa concepção educativa, o Programa de Residência Multiprofissional
em Saúde da Família – PREMULTISF – objetiva formar profissionais de saúde, através da
educação em serviço (aprender-fazendo), buscando qualificá-los para o desempenho de suas
atividades no Sistema Único de Saúde (SUS), visando o alcance das competências técnica, política
e ética da Estratégia de Saúde da Família (ESF). Para tanto, está estruturado teórica e
metodologicamente em acordo com diretrizes das atuais Política Nacional de Atenção Básica e
Política Nacional de Educação Permanente em Saúde, do Ministério da Saúde, tornando evidente
a necessidade de embasar o processo de mudança das estratégias de organização e do exercício
da atenção em saúde a partir da prática concreta das equipes.
Este indicativo reforça a necessidade da formação de profissionais de saúde na
modalidade Residência. Como estratégia de educação permanente, a REMULTISF (Residência
Multiprofissional em Saúde da Família) oportuniza a aprendizagem em equipe inserida na
realidade concreta dos serviços de saúde, cujo processo de trabalho pode ser potencialmente
construído e reconstruído no cotidiano da Atenção Primária em Saúde (APS), buscando articular
o conhecimento e a prática interdisciplinar e intersetorial. Esse esforço pedagógico certamente
se faz importante para a construção e a consolidação das políticas e dos saberes e práticas que
constroem o Sistema Único de Saúde.
O modelo pedagógico da REMULTISF prevê o reforço de metodologias ativas de ensino-
aprendizagem, que buscam valorizar a relação dos educandos e educadores como sujeitos
construtores do processo de elaboração da nova práxis. Ao grupo de residentes, é oportunizada
a vivência de um conjunto de módulos interrelacionados de Eixos Temáticos e de Educação em
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Serviço. Os Eixos Temáticos referem-se aos saberes e técnicas que dão suporte teórico-
metodológico à prática desenvolvida no contexto da realidade dos Centros de Saúde (CS). Já a
Educação em Serviço refere-se aos processos pedagógicos vivenciados na prática do processo de
trabalho das equipes de Saúde da Família e dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) aos
quais os residentes estão vinculados.
Por fim, espera-se desenvolver condições concretas de ensino-aprendizagem que
promovam práticas em saúde pautadas na realidade local e fundamentadas em ações éticas,
integrais, interdisciplinares e intersetoriais. Desse modo, vislumbra-se a qualificação dos
residentes em formação para o desempenho de suas atividades no SUS, com base nos
pressupostos e diretrizes da Atenção Primária em Saúde e da Estratégia Saúde da Família.
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2 IDENTIFICAÇÃO DO PROGRAMA
2.1 Informações gerais
2.1.1 Nome do Programa
Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família (PREMULTISF).
2.1.2 Área temática
Área Prioritária: Atenção Básica.
2.1.3 Área de concentração
Atenção Básica/ Saúde da Família.
2.1.4 Carga horária
O PREMULTISF tem como carga horária um total de 5760 horas (60 horas/semana, com
dedicação exclusiva), com 20% da carga horária de atividades teóricas (1152 horas) e 80% de
atividades práticas e teórico-práticas (4608 horas). Os residentes em saúde da família terão o
direito a 1 dia de folga semanal e a 30 dias consecutivos ou fracionados em dois períodos de
quinze dias de férias por ano de atividade.
2.1.5 Duração e periodicidade de ingresso
Duração mínima de 24 meses, com ingresso anual.
2.1.6 Profissionais e número de vagas
Os profissionais e o número de vagas previsto por categoria profissional para ingresso no
PREMULTISF poderão variar em função da necessidade e da disponibilidade observada no
município em relação à infraestrutura e à preceptoria/tutoria. Para o ano de 2015, foi previsto o
ingresso de 44 residentes em Saúde da Família das seguintes categorias profissionais: educação
física, enfermagem, farmácia, fisioterapia, nutrição, odontologia, psicologia e serviço social.
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Quadro 1: Distribuição de vagas do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família para o
ano de 2015. Florianópolis, 2015.
ÁREA TEMÁTICA: Atenção Básica
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: Atenção Básica/Saúde da Família
ANO: 2015
PROFISSÃO VAGAS
EDUCAÇÃO FÍSICA 4
ENFERMAGEM 16
FARMÁCIA 4
FISIOTERAPIA 4
NUTRIÇÃO 4
ODONTOLOGIA 8
PSICOLOGIA 2
SERVIÇO SOCIAL 2
TOTAL 44
2.1.7 Coordenação da Comissão de Residências Multiprofissionais e em Área da Saúde
(COREMU)
Prof. Dr. Aury Nunes de Moraes
Formação: Graduação em Medicina Veterinária pela Escola Superior de Medicina Veterinária
(1978), Mestrado em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Santa Maria (1984),
Residência em Anestesiologia Veterinária pelo Ontário Veterinary College e Doutorado em
Doctor Of Veterinary Science - University Of Guelph (1995). Pós-Doutorado na University of
Guelph (2002).
Contatos: [email protected] / (49) 9983-1591
2.1.8 Coordenação do PREMULTISF
Fernanda Paese
Formação: Graduação em Enfermagem (UFSC, 2008); Mestrado em Enfermagem (UFSC, 2010);
Doutorado em Enfermagem em andamento (UFSC, a concluir).
Contatos: [email protected] / (48) 3952-0118 / (48) 9112-0245
2.1.9 Vice-coordenação do PREMULTISF
Suzana Matheus Pereira
Formação: Licenciatura Plena em Educação Física (Escola Superior de Educação Física/
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 1982), Mestre em Ciência do Movimento Humano
(UDESC, 2001) e Doutora em Ciências do Desporto (Universidade do Porto, 2009).
Contatos: [email protected] / (48) 33218647 / (48) 84016068
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2.1.10 Preceptoria e Tutoria do PREMULTISF
Quadro 2: Preceptoria e Tutoria do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família para o
ano de 2015. Florianópolis, 2015.
Categoria Distrito Centro(s) de Saúde Nome
Tutoria
Prático-
pedagógica
Tutoria
Didático-
Pedagógica
Educação
Física
Leste Barra da Lagoa e Saco
Grande Juliana Bacha Borges
Andrea Ferreira Cardoso
Thaís Titon de
Souza
Caroline Ruschel
Fernanda
Romaguera Pereira dos
Santos
Soraia Cristina Tonon da Luz
Suzana
Matheus
Pereira
Norte Ratones e Rio Vermelho Tiaraju Borba Ferreira
Sul
Carianos, Costeira do
Pirajubaé, Fazenda do Rio
Tavares e Rio Tavares
Katiucia Souza de Amorim
Enfermagem
Continente Estreito Patrícia Martins
Evelise Ribeiro
Gonçalves
Novo Continente Juliana Cipriano Braga Silva Monte Cristo Luciane Mara dos Santos
Leste
Barra da Lagoa Maira Manerich
Renata Schmidt Silvano
Córrego Grande Karina Mendes
Michelle F. Vieira Nascimento
Itacorubi Roberto Antonio Ferreira
Cunha
João Paulo Tatiane Pereira de Souza
Nadir de Souza Figueiredo Saco Grande Lysiane de Medeiros
Norte
Ingleses Jadson Jovaert Mota Kreis
Rio Vermelho Aline de Fátima Medeiros
Rio Vermelho Mariana Martins Mathias
Marynes
Reibnitz Sul
Armação
Mariana Itamaro Gonçalves Ana Márcia da Silveira
Schmitz
Carianos Caren C. W. D. Meira da
Fonseca
Rio Tavares Luciano Konrad Romanini Saco dos Limões Jane Cristina de Matos
Tapera Tatiane Shimanko Bugs
Farmácia
Continente
Balneário, Estreito, Jardim
Atlântico, Monte Cristo e
Novo Continente
Gabriela de Oliveira Guedes Mattos
Erádio
Gonçalves
Junior
Leste Barra da Lagoa e Saco
Grande Leandro Ribeiro Molina
Norte Ratones e Rio Vermelho Andréa Dias Elpo Zomkowski
Sul Carianos, Costeira do
Pirajubaé, Fazenda do Rio Vanessa de Bona Sartor
Fisioterapia
Continente Monte Cristo e Novo
Continente
Karina C. Wengerkievicz Conceição
Rodrigo José Knabben
Thaís Titon de
Souza Leste
Barra da Lagoa e Saco
Grande Marcia Marie Oki
Patrícia Vieira da Silva
Norte Ratones e Rio Vermelho Michelli Vitória Silvestre
Sul Carianos, Costeira do
Pirajubaé, Fazenda do Rio Caroline Leitão Riella
Letícia Calado Carneiro
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Nutrição
Continente
Balneário, Estreito, Jardim
Atlântico e Novo
Continente Maraysa Isensee
Erádio
Gonçalves
Junior
Caroline Ruschel
Fernanda
Romaguera Pereira dos
Santos
Soraia Cristina Tonon da Luz
Suzana
Matheus Pereira
Monte Cristo, Sapé e
Coloninha Caroline Fabrin
Leste Barra da Lagoa e Saco
Grande Tatiane Elizete F. Rocha
Denise Gonçalves
Norte Ratones e Rio Vermelho Anastasia Staack Camargo Vieira
Sul Carianos, Costeira do
Pirajubaé, Fazenda do Rio Carolina Calado Carneiro
Odontologia
Continente Estreito Juliano Zanin Ferreira
Elizimara
Ferreira
Siqueira
Novo Continente Valeska Madalozzo Pivatto
Leste Barra da Lagoa Deniz Faccin
Norte Ingleses Adriana Correa
Sul Carianos Márcio Gomes da Silva
Tapera Paulo Henrique Ferreira
Psicologia
Leste Barra da Lagoa e Saco
Grande Mariana Valença Marcondes Elizimara
Ferreira Siqueira Sul
Carianos, Costeira do
Pirajubaé, Fazenda do Rio Sara Volpato Gominho
Serviço
Social
Continente
Balneário, Estreito e Jardim
Atlântico Wânia Westphal Rosa Marynes
Reibnitz Monte Cristo e Novo
Continente
Norte Ratones e Rio Vermelho Leandra Martinha Mariano
2.2 Dados da instituição executora
Carlos Daniel Magalhães da Silva Moutinho Junior
Secretário Municipal de Saúde
Secretaria Municipal de Saúde / Prefeitura Municipal de Florianópolis
CNPJ: 08.935.681/0001-91
Endereço: Av. Professor Henrique da Silva Fontes, 6100
CEP: 88036-700, Trindade, Florianópolis, SC
Contato: (55 48) 3239-1593
2.3 Dados da instituição formadora
Antonio Heronaldo de Sousa
Reitor
Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC
Endereço: Av. Madre Benvenuta, 2007
CEP: 88.035-001, Itacorubi, Florianópolis,SC
Contato: (55 48) 3321-8000
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3 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
3.1 Percurso histórico da integração ensino-serviço em Florianópolis
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) tem uma longa história de integração ensino-serviço.
As primeiras aproximações foram feitas entre a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e
a SMS de Florianópolis durante a década de 1970, com atividades extracurriculares dos
estudantes do curso de Medicina e Enfermagem e, posteriormente, de Nutrição, através do
Departamento de Saúde Pública da UFSC, realizadas com apoio da Pró-Reitoria de Extensão da
Universidade na comunidade da Costeira do Pirajubaé, bairro localizado no sul da Ilha de Santa
Catarina.
O projeto se expandiu para outras comunidades com a atuação do Serviço de Saúde Pública
do Hospital Universitário, que contratou profissionais médicos para atividades docente-
assistenciais no âmbito da APS. A participação de outros cursos, como Psicologia e Serviço
Social, foi iniciada em 1992 e aumentou gradativamente, determinando o estabelecimento de um
convênio entre as instituições para a realização de estágios, denominado Programa Docente-
Assistencial.
A participação crescente dos vários departamentos do Centro de Ciências da Saúde e dos
demais Centros de ensino da UFSC na integração ensino-serviço ocorreu a partir do
desencadeamento dos processos de implantação das Novas Diretrizes Curriculares em todos os
cursos de graduação da área da saúde, a partir de 2004, inclusive com incentivo financeiro,
inicialmente do PROMED, PRÓ-SAÚDE I e PRO-SAÚDE II, e, posteriormente, dos programas Pró-
PET.
Com esse movimento, houve a ampliação dos campos de estágio para atender a crescente
demanda para as atividades práticas dos diversos cursos da saúde. Por este motivo, a partir de
junho de 2006, em um processo de interlocução e debate, com a participação dos trabalhadores
da saúde, professores, estudantes e representação do Conselho Municipal de Saúde, todas as
Unidades de Saúde do município foram consideradas espaços privilegiados de educação e
potenciais campos de estágio para o processo de formação de trabalhadores para o Sistema
Único de Saúde, possibilitando a criação da RDA – Rede Docente Assistencial.
Reibnitz et. al. (2012, p. 69) ao analisar a integração ensino-serviço, nos traz que:
Nessa perspectiva, faz-se necessária a aproximação entre as instituições formadoras e o
mundo do trabalho, fortalecendo a integração ensino-serviço, por meio da compreensão
acerca do processo de trabalho e da realidade social, promovendo no ensino uma inovação
pedagógica. O trabalho passa a ser a condição natural da aprendizagem, provocando nos
atores do processo uma ruptura com a acomodação e a alienação, possibilitando
experiências contextualizadas com o mundo do trabalho e estimulando o exercício da
interdisciplinaridade. As práticas profissionais, tanto dos docentes como dos profissionais
do serviço, passam a ser compreendidas como um processo solidário de ação-reflexão-
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ação, de indagação e experimentação, no qual todos ensinam e também aprendem,
intervindo para facilitar a aprendizagem e não para impor nem substituir a compreensão.
Passamos de 280 estudantes na rede básica de saúde no ano de 2003 para 812 no ano de
2007, incluindo estudantes dos diversos cursos de graduação da área da saúde e dos cursos de
especialização e Residência em Saúde da Família. Nesse período e desde então, a rede básica de
saúde passou por uma importante reestruturação do modelo assistencial com a afirmação da
Saúde da Família como estratégia de organização, contratação de profissionais para fortalecer as
equipes locais e aumento do número de equipes de Saúde da Família, além da implantação de
Núcleos de Apoio à Saúde da Família.
Com o fortalecimento da Atenção Básica, em 2014, aproximadamente 2.500 estudantes
cumpriram parte de suas atividades curriculares nas unidades de saúde da rede assistencial da
Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis. Eles são provenientes dos cursos de graduação
em Medicina, Enfermagem, Odontologia, Nutrição, Educação Física, Psicologia, Serviço Social,
Farmácia e Fonoaudiologia da UFSC e de Fisioterapia da UDESC, além de técnicos em
Enfermagem (Geração e SENAC – Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial), estudantes das
Residências em Medicina de Família e Comunidade (SMS), Multidisciplinar em Saúde da Família
(SMS/UFSC), Integrada Multiprofissional em Saúde (HU/UFSC) e de Psiquiatria (SES – Secretaria
Estadual de Saúde de Santa Catarina) e de alunos dos projetos PET-SAÚDE.
Nesse ano, iniciou-se também a aproximação com a Universidade do Estado de Santa Catarina
para a realização de uma Residência Multiprofissional em Saúde da Família em conjunto com a
SMS. A parceria com a UDESC já era desenvolvida há alguns anos, com a presença de estudantes
de graduação em saúde em campos de estágio da SMS de Florianópolis e as atividades
desenvolvidas em parceria com o curso de graduação em Administração Pública na gestão
municipal de saúde.
Para organizar todo esse processo de integração ensino-serviço, foi instituído, em dezembro
de 2013, um Setor de Educação em Saúde, vinculado à Assessoria em Gestão de Pessoas na
Secretaria de Saúde do município. Desde então, o setor vem reorganizando os fluxos de
comunicação entre as instituições de ensino e a SMS e, consequentemente, de entrada dos
estudantes nas Unidades de Saúde. Além disso, tem tratado também de questões relacionadas ao
desenvolvimento do trabalhador, além de ser responsável pela Revista de Saúde Pública de
Florianópolis (RSPF), pela Comissão de Acompanhamento de Projetos de Pesquisa em Saúde
(CAPPS) e pelo Núcleo de Educação Permanente da SMS.
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3.2 Marco de Referência e Diretrizes Pedagógicas do PREMULTISF
As exposições do marco de referência e das diretrizes pedagógicas são entendidas no
contexto do PREMULTISF como linhas de base que se complementam, em suas intenções,
expressas através dos conceitos descritos, apresentando uma conformação que aponta para a
prática assistencial em serviço, a uma educação problematizadora e à pesquisa baseada em
evidências.
A definição de um marco referencial, que expresse as concepções político-filosóficas do
Programa, constitui-se como um dos pontos de convergência apontados como importantes na
elaboração de um projeto pedagógico. Pretende-se iniciar essa construção entendendo-se que a
participação dos diferentes sujeitos inseridos no PREMULTISF ao longo dessa trajetória
contribuirá para a consolidação deste marco referencial, considerando-se que, inicialmente, está
alicerçado no consenso das concepções e valores dos diferentes sujeitos que compõem o grupo
coordenador do PREMULTISF, fundamentados nos princípios do SUS e da Atenção Primária, bem
como na Política Nacional de Atenção Básica, conforme disposto a seguir.
A construção histórica do Sistema Único de Saúde no Brasil remonta ao movimento de
Reforma Sanitária no país, que reivindicou mudanças no modo de fazer saúde. Nasce a
Constituição de 1988, berço do SUS, concebido no texto aprovado pela 8ª Conferência Nacional
de Saúde incorporando os princípios pleiteados no movimento da Reforma Sanitária, reunidos
nos artigos 196, 198 e 200 da Constituição brasileira.
A saúde é, portanto, considerada um direito humano universal em seu artigo 196:
“direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem
à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e
serviços para sua promoção, proteção e recuperação” (BRASIL, 1988). Seus princípios norteiam
a execução das ações de saúde de forma descentralizada, com enfoque na participação social e
maior ênfase na organização e na gestão locais de saúde, expressos no artigo 198 como
diretrizes fundamentais. O artigo 200, por sua vez, expõe diversas atribuições que competem ao
Sistema Único de Saúde, inclusive o interesse específico no âmbito da educação profissional
disposto no item III, onde o SUS responsabiliza-se pela ordenação e formação de recursos
humanos em saúde (BRASIL, 1988).
A formação de recursos humanos se constitui como um desafio para o alcance dos
propósitos do Sistema, na busca de soluções e inovações organizacionais para o cumprimento do
acesso universal com qualidade do atendimento. Dessa forma, percebe-se o esforço de que, em
mais de 20 anos de implantação do SUS, as políticas de educação e saúde e os serviços caminhem
para uma convergência necessária rumo à integralidade esperada.
É, portanto, desafiadora e urgente a mudança de paradigma no padrão da formação de
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novos profissionais, que necessitam vivenciar o cotidiano dos serviços, problematizar as
situações encontradas e pautar seu aprendizado no fazer e na implicação de si mesmos como
agentes de mudanças do seu processo de trabalho. Tal postura propicia uma reflexão contínua
da prática cotidiana. Entretanto, apesar da garantia legal, historicamente não foram construídas
relações diretas entre as diretrizes para formação de profissionais de saúde e as necessidades da
rede de serviços.
Para a continuidade da constituição do Sistema Único de Saúde que se deseja, é
necessário ampliar a formação e a capacitação de profissionais para atender às necessidades de
saúde da população, em conformidade com a rede de serviços que o compõe. O Programa de
Residência Multiprofissional em Saúde da Família da Secretaria Municipal de Saúde de
Florianópolis, modelado para integrar ensino e serviço, pretende atuar fortemente na formação
de profissionais tensionadores de mudanças no âmbito da Atenção Primária em Saúde, com um
perfil de competências pronto a atender à renovação da saúde coletiva, tão necessária para a
consolidação do SUS.
Para fugir de uma estrutura filosófica, de um modo de fazer saúde que já não atende aos
anseios do Sistema, o PREMULTISF se fundamenta, além dos princípios do SUS de equidade,
integralidade e universalidade, bem como do arcabouço legal que constitui o Sistema Único da
Saúde, também nos princípios da Atenção Primária em Saúde (APS), considerando-se as
prerrogativas de primeiro contato, longitudinalidade do cuidado, integralidade e
coordenação do cuidado. Os princípios da APS adquirem mais que um grau de
complementaridade aos princípios do SUS, caracterizando-se por sua operacionalidade. Os
princípios da APS, por fim, contribuem para a efetivação dos princípios do SUS.
Dessa forma, a APS deve ser a principal porta de entrada para o sistema de serviços de
saúde. Portanto, deve ser de fácil acesso para o usuário. Longitudinalidade deriva da palavra
longitudinal e é definida como “lidar com o crescimento e as mudanças de indivíduos ou grupos no
decorrer de um período de anos”. É uma relação pessoal de longa duração entre profissionais de
saúde e usuários em suas Unidades de Saúde, independe do problema de saúde ou até mesmo da
existência dele. A integralidade exige o reconhecimento das necessidades de saúde da população
e os recursos para abordá-las. A Atenção Primária deve prestar, diretamente, todos os serviços
para as necessidades comuns dos usuários e agir como um agente para as necessidades que
devem ser atendidas em outros pontos de atenção. A Coordenação é um “estado de estar em
harmonia numa ação ou esforço comum”. A essência da coordenação é a disponibilidade de
informação a respeito dos problemas de saúde e dos serviços prestados (STARFIELD, 2002).
A formação em saúde diante da necessidade de consolidação desses princípios é
considerada imprescindível. Nesse sentido, a Educação Permanente em Saúde, compreendida
pela OPAS (Organização Pan-americana de Saúde) como uma proposta educativa realizada no
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contexto do trabalho, destina-se a refletir e intervir sobre o processo de trabalho direcionado a
melhorar a qualidade dos serviços e as próprias condições de trabalho (MARANDOLA et. al.,
2009). Tal concepção educativa é adotada neste Projeto Político Pedagógico como norteadora
das ações educativas realizadas.
É importante ressaltar que o PREMULTISF adota um referencial técnico, mas também
político, visando à consolidação da Atenção Primária como ordenadora do cuidado e da rede de
atenção do município. A partir desta constatação, as metodologias adotadas precisam
resguardar coerência com os objetivos a serem alcançados. As diretrizes pedagógicas vêm
contribuir nesse processo de construção, norteando o percurso deste caminho que fundamenta
agora o modelo pedagógico, destacando-se a adoção de metodologias ativas, como a
metodologia da problematização e a aprendizagem baseada em problemas, que possibilitam
experiências pedagógicas a partir da vivência diária e o efetivo espaço da garantia da
implementação do modelo pedagógico.
As metodologias ativas de ensino-aprendizagem caracterizam-se pelo desenvolvimento
da autonomia do estudante na construção de seu conhecimento. Portanto, o ensino é centrado
no estudante e na integração entre teoria e prática e ensino e serviço. O estudante deixa de
receber passivamente os conteúdos, assumindo a responsabilidade pela sua aprendizagem. Por
meio de processos interativos de conhecimento, análise, estudos, pesquisas e discussões em
grupo, é movido a estabelecer relações entre suas experiências prévias e os novos conceitos em
estudo, a fim de construir novos significados, novas interpretações, novas relações. É um método
que estimula a autoaprendizagem e facilita a Educação Permanente, porque desperta a
curiosidade e valoriza aquilo que tem importância, que tem significado para sua vida
(profissional, intelectual, social). Dessa forma, representam a ruptura do modelo tradicional de
ensino e passam a estruturar a educação de forma integrada, reflexiva e crítica, de maneira a
desenvolver nos residentes a capacidade de encontrar soluções para um problema em
consonância com o perfil da comunidade na qual estão inseridos (MARIN et. al., 2010; MITRE et.
al., 2008).
A Metodologia da Problematização baseia-se no aumento da capacidade do estudante em
participar como agente de transformação social, durante o processo de detecção de problemas
reais e de busca por soluções originais. Procura mobilizar seu potencial social, político e ético
para que atue como cidadão e profissional em formação. É fundamentada nos princípios de
Paulo Freire e tem como referência os trabalhos de Diaz Bordenave e Pereira, pautados no arco
de Maguerez, que propõe um esquema de problematização da realidade em cinco etapas:
observação da realidade; identificação dos pontos-chave; teorização; hipóteses de solução;
aplicação à realidade (MARIN et. al., 2010).
A Aprendizagem Baseada em Problemas (Problem-Based Learning/PBL), por sua vez, é
15
considerada como uma das mais importantes inovações no campo da educação dos profissionais
de saúde nas últimas décadas. O PBL permite, por suas características essenciais, superar muitas
das limitações centrais da educação convencional. O processo de aprendizagem é estruturado
através dos trabalhos de grupos tutoriais - entre oito a dez estudantes atuando com o suporte de
um tutor integrante do corpo docente – em espaços onde os conhecimentos são compartilhados
e sistematizados em torno de problemas. Os grupos tutoriais são, dessa maneira, o eixo do
processo de aprendizagem, em torno do qual se articulam as demais atividades educacionais.
Por fim, a consolidação do SUS deve ser a imagem-objetivo de todas as instituições
públicas de saúde, ainda que, desde sua implantação, o aprimoramento do Sistema constitua-se
em um desafio para gestores, trabalhadores de saúde e usuários. O PREMULTISF insere-se nesse
contexto e, a partir do trabalho solidário entre as equipes de saúde, com seus múltiplos saberes
e práticas, e da formação de profissionais identificados com essa proposta, busca, com base em
um processo educativo inovador, a melhoria contínua do SUS a partir de seus princípios
norteadores.
3.3 Perfil, habilidades e competências
O desenvolvimento de habilidades e competências previstas nesse PPP deverá ocorrer de
maneira supervisionada por preceptores, tutores, supervisores de estágio e outros sujeitos
corresponsáveis pelo Programa.
3.3.1 Especialista em Saúde da Família, Modalidade Residência
Profissional da área da saúde com atuação voltada à atenção integral dos usuários do SUS
para a transformação social e sanitária da realidade local e o alcance da resolubilidade das ações
em saúde em todos os âmbitos do Sistema. Utiliza saberes e abordagens multiprofissionais e
interdisciplinares e competências técnica, política e ética pautadas nos princípios e diretrizes da
APS e sustentadas pela base epistemológica de sua profissão. O especialista em Saúde da Família,
modalidade Residência, será capaz de:
1. Compreender o indivíduo, a família e a comunidade como sujeitos e, portanto,
corresponsáveis pelo processo de promoção, cuidado e transformação de sua saúde;
2. Identificar fatores determinantes e condicionantes do processo saúde-doença, atuando de
maneira a promover a equidade e a integralidade da atenção principalmente por meio de ações
interdisciplinares e intersetoriais, considerando critérios de risco, vulnerabilidade e resiliência;
3. Organizar e desenvolver suas atividades profissionais alinhadas à Política Nacional e
Municipal de Atenção Básica em Saúde;
16
4. Utilizar tecnologias de cuidado complexas e variadas no manejo das demandas e
necessidades de saúde de maior freqüência e relevância em seu território, articulando e
desenvolvendo práticas fundamentadas nos princípios e diretrizes do SUS e contribuindo para
sua consolidação;
5. Construir vínculos positivos e acompanhar longitudinalmente indivíduos e coletivos,
envolvendo todos os ciclos de vida;
6. Realizar a gestão e coordenar o cuidado dos usuários sob sua responsabilidade sanitária e
contribuir para a ordenação das Redes de Atenção à Saúde;
7. Participar do planejamento em saúde, incluindo o monitoramento e a avaliação de ações,
visando à readequação do processo de trabalho frente à realidade identificada e assumindo uma
postura crítica e proativa;
8. Desenvolver ações educativas, fomentando o desenvolvimento de autonomia, individual e
coletiva, e melhores condições de vida e saúde para a população adscrita;
9. Fomentar e potencializar espaços de participação popular, movimentos sociais e controle
social;
10. Compreender e adotar a Educação Permanente e a Educação Popular em Saúde enquanto
estratégias de transformação de sua práxis;
11. Participar dos processos de formação para a saúde (ensino, gestão, atenção e controle
social);
12. Participar, junto com demais residentes e profissionais envolvidos no PREMULTISF, das
ações do Programa, das atividades de pesquisa e dos projetos de intervenção voltados à
produção de conhecimento e de tecnologias que integrem ensino e serviço para qualificação do
SUS.
3.3.1.1 Educação Física
Em sua área específica de formação e atuação, o profissional de educação física especialista
em Saúde da Família, modalidade Residência, deverá ser capaz de:
1. Analisar criticamente a realidade social para nela intervir por meio de manifestações e
expressões culturais do movimento humano, visando à formação, ampliação e enriquecimento
cultural das pessoas, à aquisição de autonomia e possibilidades de inclusão social e à
estimulação, articulação e construção de ações em prol da melhoria da vida dos indivíduos e
coletividades;
2. Possibilitar que as pessoas, independente de sexo, credo, raça, condições socioeconômicas,
condições físicas e mentais, de gênero, de etnia e de crença, tenham acesso ao conhecimento e à
prática de diferentes manifestações culturais do movimento humano, compreendidas como
direito inalienavél de todo cidadão;
17
3. Conhecer o território, mapeando a existência ou não de espaços de lazer e de práticas
corporais/atividade física e identificando parceiros e recursos na comunidade, bem como
grupos presentes na área de abrangência, que possam potencializar ações para o fomento das
praticas corporais/atividade física;
4. Atuar em conjunto com a rede de práticas corporais/atividades físicas governamental, não-
governamental e comunitária com vistas a contribuir tecnicamente e pedagogicamente para o
fortalecimento e a sustentabilidade de iniciativas comunitárias;
5. Desenvolver práticas corporais/atividade física para prevenção de doenças e promoção da
saúde, bem como para tratamento e reabilitação, direcionadas a todos os ciclos de vida;
6. Programar e implantar ações da Educação Física no(s) território(s) da ESF, segundo os
princípios e diretrizes do SUS, pautadas nas demandas da comunidade em consonância com
aspectos culturais, sociais, ambientais, socioeconômicos e epidemiológicos;
7. Desenvolver, de forma crítica, novas tecnologias de trabalho apropriadas à realidade onde
se encontra, quer seja para assistência individual de educação física no Centro de Saúde ou em
visitas domiciliares, ou para abordagem coletiva;
8. Monitorar e avaliar programas e estratégias de promoção de atividade física/práticas
corporais quanto à eficácia e eficiência, em conjunto com outros sujeitos envolvidos;
9. Favorecer o trabalho interdisciplinar amplo e coletivo como expressão da apropriação
conjunta dos instrumentos, espaços e aspectos estruturantes da produção da saúde e como
estratégias de solução de problemas, reforçando os pressupostos do apoio matricial;
10. Divulgar informações que possam contribuir para a adoção de modos de vida saudáveis
pela comunidade.
3.3.1.2 Enfermagem
Em sua área específica de formação e atuação, o enfermeiro residente em Saúde da Família
deverá ser capaz de:
1. Planejar, organizar, coordenar, executar e avaliar ações que compreendem a assistência de
enfermagem no âmbito da Atenção Primária;
2. Realizar consulta de enfermagem nos diferentes cenários de prática da Atenção Primária
em Saúde, quer sejam eles, Centro de Saúde, Rede de Urgência e Emergência no que se aplica à
APS, domicílios, escolas, associações comunitárias, entre outros;
3. Utilizar a Sistematização da Assistência de Enfermagem no atendimento à demanda
espontânea e programática, objetivando a longitudinalidade do cuidado, assumindo papel de
liderança na operacionalização do Processo de Enfermagem na equipe;
4. Nortear sua prática clínica fundamentada nas respostas da pessoa, família ou coletividade
humana, bem como a prescrição das intervenções de enfermagem a serem realizadas, face a
18
essas respostas, seguindo o princípio da enfermagem baseada em evidências e desenvolvendo
continuamente habilidades de comunicação;
5. Realizar cuidados diretos de Enfermagem nas urgências e emergências clínicas efetivando
os encaminhamentos necessários à continuidade da assistência;
6. Solicitar exames complementares e prescrever medicações conforme protocolos vigentes e
validados no âmbito do município, respeitando as disposições legais da profissão e os princípios
da prevenção quaternária;
7. Planejar, coordenar, executar e avaliar com sua equipe processo de territorialização
contínuo para o norteamento das ações locais;
8. Executar as ações de assistência integral em todas as fases dos ciclos de vida, ações
coletivas e de vigilância em saúde em diferentes ambientes;
9. Supervisionar e coordenar a prática profissional e de educação permanente dos técnicos e
auxiliares de enfermagem e Agentes Comunitários de Saúde com vistas ao desempenho de suas
funções;
10. Consolidar-se como liderança clínica da enfermagem na Atenção Primária em Saúde,
primando pela segurança do paciente e pelo desenvolvimento de um cuidado de enfermagem
seguro e de qualidade.
3.3.1.3 Farmácia
Em sua área específica de formação e atuação, o farmacêutico especialista em Saúde da
Família, modalidade Residência, deverá ser capaz de:
1. Realizar diagnóstico epidemiológico da área conforme distribuição de medicamentos,
direcionando as ações específicas e interdisciplinares de acordo com a realidade local;
2. Realizar estudos de utilização de medicamentos no território;
3. Acompanhar e contribuir com os trabalhos da Comissão de Farmácia e Terapêutica (CFT)
em âmbito municipal;
4. Participar da elaboração de protocolos para sistematização da intervenção em agravos;
5. Incentivar e participar das ações da Comissão de Práticas Integrativas e Complementares
de saúde do município;
6. Participar das reuniões das equipes de Saúde da Família e de planejamento do(s) Centro(s)
de Saúde;
7. Realizar ações ligadas à fitoterapia junto às equipes de Saúde da Família na Unidade de
Saúde e na comunidade;
8. Realizar educação permanente dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS), prescritores,
atendentes de farmácia e outros profissionais de saúde sobre temas relacionados ao acesso e uso
dos medicamentos e à promoção do uso racional de medicamentos;
19
9. Apoiar e contribuir com as ações da Gerência de Assistência Farmacêutica;
10. Promover o uso racional de medicamentos com as equipes de Saúde da Família, usuários
e no território;
11. Contribuir para a aplicação da Instrução Normativa da Assistência Farmacêutica, vigente
no município;
12. Participar, juntamente com a equipe de Saúde da Família, da construção dos planos de
cuidados para os usuários portadores de doenças crônicas;
13. Realizar apoio matricial, com a criação de espaços coletivos de discussões e planejamento,
incluindo a realização de discussão de casos, em qualquer momento, na Unidade de Saúde;
14. Promover e apoiar a gestão das farmácias do(s) CS(s): controle de estoque; programação;
elaboração dos pedidos; supervisão no armazenamento e dispensação de fármacos; tarefas
organizacionais; PGRSS (Plano de Gerenciamento de Resíduos nos Serviços de Saúde);
corresponsabilização pelos procedimentos da farmácia; remanejamento de medicamentos entre
as Unidades;
15. Realizar e dar apoio ao acolhimento nas demandas de: medicamentos, informações sobre
fármacos (composição química, efeitos adversos, interações medicamentosas); ocorrência de
reações adversas; orientação quanto ao uso correto de medicamentos; orientação quanto ao
acesso aos medicamentos; orientações quanto aos efeitos dos medicamentos; orientações
quanto ao uso de medicamentos em situações especiais – gestação, amamentação, hepatopatias,
dentre outras;
16. Realizar visita domiciliar individual ou conjunta com outros profissionais.
3.3.1.4 Fisioterapia
Em sua área específica de formação e atuação, o fisioterapeuta especialista em Saúde da
Família, modalidade Residência, deverá ser capaz de:
1. Trabalhar a promoção da saúde visando à integridade do movimento baseado na realidade
das necessidades do território (violência no trânsito, problemas de saúde e incapacidades nos
diferentes ciclos de vida);
2. Realizar diagnóstico fisioterapêutico, com levantamento dos problemas de saúde que
requeiram prevenção de deficiências e incapacidades e das necessidades em termos de
reabilitação, em todos os ciclos de vida, na área adscrita à ESF;
3. Acolher os usuários que necessitam de assistência fisioterapêutica, realizando discussões
de caso e matriciamento junto às equipes de Saúde da Família e orientações, atendimento e
acompanhamento do usuário, de acordo com a capacidade instalada;
4. Desenvolver ações de reabilitação, priorizando atendimentos coletivos;
20
5. Desenvolver ações de reabilitação baseada na comunidade que pressuponham a
valorização do potencial da comunidade, concebendo todas as pessoas como agentes do
processo de reabilitação e inclusão;
6. Orientar pessoas com deficiência, cuidadores e familiares sobre os cuidados em saúde nas
atividades de vida diária, utilizando recursos e tecnologias de atenção para o desempenho
funcional frente às características específicas de cada indivíduo;
7. Desenvolver projetos e ações intersetoriais, para a inclusão e a melhoria da qualidade de
vida das pessoas com deficiência;
8. Realizar encaminhamentos e acompanhamentos para indicações e concessões de órteses,
próteses e dispositivos auxiliares de marcha;
9. Discutir e realizar encaminhamento para atendimentos específicos em outros níveis de
atenção em saúde, mantendo acompanhamento do usuário em todo o seu percurso.
3.3.1.5 Nutrição
Em sua área específica de formação e atuação, o nutricionista especialista em Saúde da
Família, modalidade Residência, deverá ser capaz de:
1. Analisar criticamente a realidade local, considerando a determinação social da saúde e da
alimentação e nutrição;
2. Planejar e executar ações de promoção da alimentação saudável e adequada, em âmbito
individual e coletivo, direcionadas a todos os ciclos de vida, envolvendo as equipes de Saúde da
Família nesse processo;
3. Incorporar os princípios e fundamentos do Direito Humano à Alimentação Adequada
(DHAA) e da Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) à sua prática em saúde, promovendo
estratégias de ampliação de conhecimentos e sensibilizando a comunidade e os demais
profissionais da Atenção Básica sobre os aspectos envolvidos com sua efetivação no território;
4. Identificar e articular diferentes políticas públicas de alimentação e nutrição, incluindo a
Política Nacional de Alimentação e Nutrição e a Política Nacional de Segurança Alimentar e
Nutricional, e outras com temas afins, nos diferentes setores da sociedade, que promovam o
DHAA e a SAN da população;
5. Contribuir para o empoderamento de instâncias de controle social, participação popular e
movimentos sociais para a promoção do DHAA e da SAN em nível local e municipal;
6. Realizar ações de Vigilância Alimentar e Nutricional;
7. Contribuir para a implantação do SISVAN (Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional)
local e municipalmente a fim de subsidiar a tomada de decisão acerca da atenção nutricional;
8. Em conjunto com as equipes de Saúde da Família vinculadas e com base na clínica ampliada
e no trabalho interdisciplinar, compartilhar a responsabilidade pelo território e população
21
adscrita, fomentando a integralidade da atenção em termos clínicos e sanitários e a coordenação
do cuidado pelas equipes de referência;
9. Construir e desenvolver, em conjunto com os demais profissionais da APS e, quando
necessário, outros âmbitos de atenção, estratégias para responder às principais demandas e
necessidades assistenciais relacionadas à alimentação e nutrição;
10. Realizar ações de Educação Permanente em conjunto com profissionais das equipes de
Saúde da Família (como discussões de caso e temas e atendimentos conjuntos), buscando
contribuir para o aumento de sua resolutividade na APS, respeitando os limites do núcleo
profissional;
11. Realizar ações de Educação Alimentar e Nutricional, tendo como base o referencial da
Educação Popular e Saúde e o fomento à autonomia dos envolvidos;
12. Realizar o monitoramento de programas de alimentação e nutrição em âmbito local.
3.3.1.6 Odontologia
Em sua área específica de formação e atuação, o cirurgião-dentista especialista em Saúde da
Família, modalidade Residência, deverá ser capaz de:
1. Realizar a atenção integral em saúde bucal individual e coletiva, a todas as famílias, a
indivíduos e a grupos específicos, de acordo com planejamento local, com resolubilidade;
2. Acompanhar, apoiar e desenvolver atividades referentes à saúde bucal com os demais
membros da equipe Saúde da Família e NASF, buscando aproximar e integrar ações de saúde de
forma interdisciplinar;
3. Realizar os procedimentos clínicos da Atenção Básica em saúde bucal, incluindo
atendimento das urgências e pequenas cirurgias ambulatoriais;
4. Realizar procedimentos clínicos em diferentes cenários de prática da atenção em saúde na
Rede Municipal de Saúde;
5. Encaminhar e orientar usuários, quando necessário, a outros níveis de assistência,
mantendo sua responsabilização pelo acompanhamento do usuário e o segmento do tratamento;
6. Coordenar e participar de ações coletivas voltadas à promoção da saúde e à prevenção de
doenças bucais;
7. Contribuir e participar das atividades de Educação Permanente do técnico de saúde bucal
(TSB), auxiliar de saúde bucal (ASB), equipe de Saúde da Família e NASF;
8. Realizar supervisão técnica do TSB e ASB;
9. Participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado funcionamento do
Centro de Saúde.
22
3.3.1.7 Psicologia
Em sua área específica de formação e atuação, o psicólogo especialista em Saúde da Família,
modalidade Residência, deverá ser capaz de:
1. Identificar os aspectos psicológicos envolvidos no processo saúde-doença;
2. Quanto ao cuidado, definir diagnóstico e conduta terapêutica para casos de sua alçada,
realizar atendimento individual ou conjunto, trabalhando os vínculos com as famílias adscritas, e
desenvolver ações psicoeducacionais junto à comunidade;
3. Atuar na Atenção Básica, visando à integralidade e à interdisciplinaridade na formação de
recursos humanos qualificados para o Sistema Único de Saúde;
4. Propiciar atenção psicológica ao usuário na Atenção Básica;
5. Realizar avaliação psicológica, encaminhamento para rede de apoio, atividades educativas
em saúde, consulta e registro em prontuários, apoio psicológico a familiares e/ou cuidadores,
esclarecimento de aspectos psicológicos do usuário junto à equipe de saúde, elaboração de
laudos e /ou pareceres psicológicos e intervenções em grupo;
6. Promover o apoio psicológico à família frente à doença e ao processo de tratamento;
7. Realizar ações de apoio matricial, incluindo educação permanente em saúde, apoio aos
grupos operativos das equipes vinculadas e desenvolvimento de grupos de apoio psicológico e
psicoterapêuticos.
3.3.1.8 Serviço Social
Em sua área específica de formação e atuação, o assistente social especialista em Saúde da
Família, modalidade Residência, deverá ser capaz de:
1. Divulgar informações sobre políticas e programas sociais;
2. Colaborar com o processo de levantamento dos equipamentos sociais existentes no
território, mapeando a rede de apoio, governamental ou não;
3. Elaborar o diagnóstico de riscos sociais, ambientais e de saúde em conjunto com a equipe
de saúde;
4. Fortalecer as instâncias de participação popular, controle social e movimentos sociais da
comunidade;
5. Orientar indivíduos, famílias e comunidade acerca de seus direitos sociais e
possibilidades de mobilização social para o exercício da cidadania e construção da autonomia;
6. Coletivizar as demandas e necessidades individuais, buscando a garantia de direitos
sociais por meio de ações coletivas e articulação com políticas públicas;
7. Desenvolver ações de educação permanente direcionadas aos Agentes Comunitários de
Saúde e outros profissionais de saúde.
23
3.3.2 Preceptor
Profissional da área da saúde, prioritariamente efetivo da Secretaria Municipal de Saúde, com
formação mínima de especialista e experiência profissional de, no mínimo, 3 anos, na APS. Atua
na Atenção Básica (equipes de Saúde da Família ou Núcleos de Apoio à Saúde da Família),
organizando seu processo de trabalho com base na Carteira de Serviços da Atenção Primária de
Florianópolis. O preceptor terá sob sua responsabilidade no mínimo 1 e no máximo 4 residentes
e não poderá acumular gratificações de cargos comissionado ou funções gratificadas e outras
bolsas de ensino e serviço.
Para as funções de preceptoria de núcleo, caracterizadas pela supervisão direta das
atividades práticas realizadas pelos residentes nos serviços de saúde, o preceptor deverá ser,
obrigatoriamente, de mesma área profissional do residente. Além disso, o preceptor também
supervisionará atividades práticas e teórico-práticas relativas ao campo de conhecimento na
Atenção Básica/SUS. Nesse caso, não necessariamente precisará ser de mesma área profissional
do residente, desenvolvendo as ações de supervisão de maneira compartilhada com os demais
preceptores do território em que está inserido.
Ao preceptor, compete ainda:
a) Exercer a função de orientador de referência para os residentes no desempenho das
atividades práticas vivenciadas no cotidiano da atenção em saúde devendo observar as
diretrizes do Projeto Político Pedagógico (PPP) do PREMULTISF;
b) Nortear suas ações a partir do Programa Pedagógico do PREMULTISF, adaptado ao
funcionamento da Rede Municipal, considerando que toda a rede de saúde é docente assistencial
e buscando a excelência dos serviços;
c) Nortear as ações de supervisão dos residentes com base nas diretrizes da Carteira de
Serviços da Atenção Primária de Florianópolis e em outros instrumentos normativos da
Secretaria Municipal de Saúde, buscando a qualificação dos serviços oferecidos;
d) Organizar a preceptoria do residente sob sua responsabilidade nos casos em que estiver
ausente, como em situações de férias, cursos e licenças, com suporte do apoiador distrital, chefia
imediata e coordenação do Programa;
e) Assumir a preceptoria de outros residentes quando o preceptor responsável pelo mesmo
encontrar-se afastado de suas funções;
f) Receber e realizar a supervisão de residentes de outros Programas em estágios optativos,
bem como alunos de graduação, contribuindo para a ordenação na formação para o SUS e
considerando a conformação da Rede Docente-Assistencial da SMS;
g) Organizar, implementar e acompanhar, com suporte dos tutores, o desenvolvimento do
plano de atividades teórico-práticas do residente, em conjunto com o grupo de preceptores da
área e tutores, devendo observar as diretrizes do PPP do PREMULTISF;
24
h) Acompanhar a frequência dos residentes nas atividades práticas e, em conjunto com os
tutores, nas atividades teórico-práticas do Programa;
i) Comunicar à chefia imediata e à secretaria executiva do Programa em até 48 horas
situações de afastamento por doença, gestação ou qualquer outro motivo e quando identificado
abandono pelo residente;
j) Comunicar à chefia imediata e à secretaria executiva do Programa em até 48 horas após o
evento caso se afaste por doença, gestação ou qualquer outro motivo, deixe de desempenhar a
função de preceptoria ou quaisquer situações que o impossibilite de receber a gratificação de
preceptoria, estando ciente de que não poderá acumular gratificações de cargos comissionado
ou funções gratificadas e outras bolsas de ensino e serviço;
k) Proceder, em conjunto com tutores e apoiadores distritais, a formalização do processo
avaliativo do residente, conforme cronograma estabelecido no PPP;
l) Responsabilizar-se pela ficha de freqüência, de avaliação, escala mensal de plantões,
estágios externos e outros documentos do seu residente, encaminhado-os através de fluxos
institucionais da SMS;
m) Contribuir para a formação teórica dos residentes;
n) Ministrar aulas, quando necessário;
o) Organizar o cronograma das atividades teóricas do eixo específico de área profissional, em
conjunto com o respectivo tutor, e responsabilizar-se, em conjunto com os demais preceptores
de área, por sua execução, inclusive no que se refere às atividades de ensino à distância
referentes a esse eixo;
p) Avaliar a implantação do PPP e do Programa, contribuindo para o seu aprimoramento;
q) Orientar ou coorientar, se necessário, Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC), conforme as
regras estabelecidas no Regimento Interno da COREMU;
r) Agregar às competências específicas do seu núcleo de atuação o desenvolvimento de
projetos estruturantes que objetivem o fortalecimento da APS no município, contribuindo em
grupos de trabalho e na produção de materiais normativos e desempenhando papel de liderança
local na implantação dos projetos em alinhamento com a gestão municipal de saúde e o PPP;
s) Participar, junto com o residente e demais profissionais envolvidos no Programa, de
atividades de pesquisa e projetos de intervenção voltados à produção de conhecimento e de
tecnologias que integrem ensino e serviço para qualificação do SUS.
3.3.3 Tutor
Profissional da área da saúde, da Instituição Formadora e/ou da Instituição Executora, com
formação mínima de Mestre e experiência profissional de, no mínimo, 3 anos com supervisão de
alunos/docência ou experiência mínima de 3 anos na APS.
25
A tutoria caracteriza-se por atividade de orientação acadêmica de preceptores e residentes,
facilitando o processo de aprendizado centrado no residente, e está estruturada na modalidade
de tutoria de campo, que corresponde à atividade de orientação acadêmica voltada à discussão
das atividades teóricas, teórico-práticas e práticas no que se refere ao campo de conhecimento
(eixos transversal e de área de concentração do Programa). Os tutores devem, portanto,
implementar estratégias pedagógicas nesse âmbito, integrando saberes e práticas a fim de
promover a articulação ensino-serviço e orientando e acompanhando o desenvolvimento do
PPP, de modo a proporcionar a aquisição das competências previstas.
Para isso, a tutoria está dividida em:
Tutoria de suporte prático-pedagógico:
Desenvolvida por tutores da Instituição Executora, que deverão ser prioritariamente efetivos
da SMS e ter disponibilidade de no mínimo 8 horas semanais para atividades específicas de
tutoria e não poderão acumular gratificações de cargos comissionados ou funções gratificadas e
outras bolsas de ensino e serviço. São ações específicas do tutor prático-pedagógico:
a) Realizar a tutoria das atividades de ensino à distância referente aos eixos transversal e de
área de concentração do Programa, propostas por professores e desenvolvidas nos ambientes
virtuais indicados para uso no PREMULTISF;
b) Acompanhar a frequência e o desempenho dos residentes nas atividades teóricas do
Programa relativas ao campo de conhecimento (aulas e ambientes virtuais) e, em conjunto com
os preceptores, nas atividades teórico-práticas;
c) Realizar ações de educação permanente do corpo de preceptores do Programa referente às
questões teórico-práticas, a partir de cronograma submetido e aprovado pela COREMU.
Tutoria de suporte didático-pedagógico
Desenvolvida por tutores da UDESC, que deverão ter disponibilidade de no mínimo 4 horas
semanais para atividades específicas de tutoria. São ações específicas do tutor didático-
pedagógico:
a) Realizar ações de educação permanente do corpo de preceptores do Programa referente às
questões didático-pedagógicas, a partir de cronograma submetido e aprovado pela COREMU;
b) Ênfase na orientação ou co-orientação de TCC do PREMULTISF, conforme as regras
estabelecidas no Regimento Interno da COREMU.
São competências comuns aos tutores prático-pedagógicos e didático-pedagógicos:
a) Planejar, coordenar e promover o desenvolvimento do conteúdo teórico e de ações
estruturantes do PREMULTISF referentes aos eixos transversal e de concentração do Programa,
26
em conformidade com as ementas propostas, articulando sua execução com preceptores e/ou
outros profissionais;
b) Ser referência para grupo(s) de preceptores, apoiando-os na organização dos conteúdos
teóricos, em atividades em ambientes virtuais e em outras questões relacionadas à implantação
dos eixos de núcleo do Programa, em conformidade com as ementas propostas, oferecendo
apoio pedagógico quando necessário. A tutoria deve, portanto, ser referência para uma ou mais
categorias profissionais que compõem o PREMULTISF, realizando o apoio pedagógico e a
articulação entre preceptores de mesma categoria profissional para o desenvolvimento dos
eixos específicos do Programa. Para isso, constará como referência para no mínimo 1 e no
máximo 10 preceptores e, no máximo, 20 residentes;
c) Organizar, orientar e supervisionar as atividades teórico-práticas em conjunto com os
preceptores;
d) Ministrar aulas, quando necessário;
e) Participar do processo de avaliação do PREMULTISF, identificando, inclusive, dificuldades
e necessidades de desenvolvimento dos preceptores e residentes do(s) grupo(s) sob sua
responsabilidade e articulando com os demais tutores propostas e ações de melhorias;
f) Levantar temas, linhas de pesquisa e produtos de interesse da SMS para o desenvolvimento
dos TCC pelos residentes, definindo-os em conjunto com o Núcleo Docente Assistencial
Estruturante (NDAE);
g) Orientar ou co-orientar os TCC, conforme as regras estabelecidas no Regimento Interno da
COREMU (com ênfase para a execução dessas atividades pelos tutores didático-pedagógicos);
h) Participar, junto com residentes e demais profissionais envolvidos no Programa, das
atividades de pesquisa e dos projetos de intervenção voltados à produção de conhecimento e de
tecnologias que integrem ensino e serviço para qualificação do SUS;
i) Participar, no âmbito do Núcleo Docente Assistencial Estruturante, de reuniões periódicas
para implantação e avaliação do PPP, contribuindo para o seu aprimoramento.
3.3.4 Coordenador e Vice-coordenador do PREMULTISF
O coordenador e o vice-coordenador do PREMULTISF devem ser profissionais da área da
saúde, prioritariamente efetivos da SMS e da UDESC, respectivamente, com experiência
profissional de, no mínimo, 3 anos nas áreas de formação, atenção ou gestão em saúde.
Compete ao coordenador e ao vice-coordenador:
a) Fazer cumprir a legislação vigente e as deliberações da COREMU e informar à COREMU
quaisquer intercorrências do PREMULTISF;
b) Representar o Programa na COREMU;
c) Promover a implementação do PREMULTISF;
27
d) Coordenar o processo de avaliação do PREMULTISF;
e) Coordenar o processo de análise, atualização e aprovação das alterações do PPP junto à
COREMU;
f) Coordenar, junto ao NDAE, o processo de planejamento, desenvolvimento,
acompanhamento e avaliação das atividades teóricas, práticas e teórico-práticas de formação
profissional do residente, de acordo com a previsão estabelecida no projeto pedagógico do
PREMULTISF;
g) Coordenar o processo logístico e operacional relacionado às atividades teóricas, práticas e
teórico-práticas, bem como a produção de documentos e registros referentes às atividades dos
tutores e preceptores e acompanhamento de residentes, como controle de férias, participações
em eventos, etc.;
h) Responsabilizar-se pela documentação do PREMULTISF e atualização de dados junto às
instâncias institucionais locais de desenvolvimento do Programa e à CNRMS;
i) Proporcionar educação permanente do corpo de tutores e preceptores, submetendo-a à
aprovação pela COREMU;
j) Mediar negociações interinstitucionais para viabilização de ações conjuntas de gestão,
ensino, educação, pesquisa e extensão;
k) Promover a articulação do Programa com outros Programas de Residência em Saúde da
instituição, incluindo a Médica, e com os cursos de graduação e pós-graduação;
l) Fomentar a participação dos residentes, tutores e preceptores no desenvolvimento de
ações e de projetos interinstitucionais em toda a extensão da rede de atenção e gestão do SUS;
m) Promover a articulação com as Políticas Nacionais de Educação e Saúde e com a Política
de Educação Permanente em Saúde de seu estado e município;
n) Aplicar sanções disciplinares previstas pela COREMU;
o) Participar do processo de seleção de residentes ao PREMULTISF, bem como de seleção de
preceptores e tutores;
p) Intervir e mediar situações que não estejam no escopo de atribuições de preceptores e
tutores ou que os envolvam, buscando a garantia da formação do residente;
q) O vice-coordenador assumirá, ainda, a responsabilidade pela coordenação das questões
pedagógicas associadas ao Programa.
3.3.5 Chefia imediata
Nos cenários de prática, os residentes terão como chefia imediata o coordenador do Centro
de Saúde (para os residentes de enfermagem e odontologia) ou o coordenador do Distrito
Sanitário (para os residentes das demais categorias profissionais). No caso das demais
categorias profissionais, o coordenador do Centro de Saúde também é referência no serviço aos
28
residentes quanto às questões administrativas referentes ao Centro de Saúde de sua
responsabilidade, em conjunto e em casos de ausência do preceptor.
A atuação da chefia imediata se dá conforme atribuições dispostas na Carteira de Serviços.
Compete à chefia imediata:
a) Ser responsável, em conjunto com os preceptores, por conduzir as questões
administrativas (como aquelas relacionadas às folhas ponto, férias, liberações para eventos
externos e outras liberações) relacionadas aos residentes;
b) Ser a referência aos residentes no âmbito administrativo no serviço em casos de ausência
do preceptor;
c) Mediar, em conjunto com o preceptor, tutor e/ou coordenação da Residência conflitos e
divergências;
d) Comunicar à secretaria executiva do Programa em até 48 horas situações de afastamento
por doença, gestação ou qualquer outro motivo e quando identificado abandono pelo residente;
e) Comunicar à secretaria executiva do Programa em até 48 horas casos de afastamento por
doença, gestação ou qualquer outro motivo, desligamento do preceptor ou situação que o
impossibilite de receber a gratificação de preceptoria;
f) Participar do processo de definição de vagas do Programa e seleção de Unidades de Saúde
que receberão os profissionais residentes.
3.3.6 Professor da UDESC e convidado
Os professores da instituição de ensino formadora parceira desse Programa de Residência
desenvolverão atividades de ensino conforme necessidade. Da mesma forma, professores
convidados, que se constituem como profissionais da área da saúde ou de outras áreas afins ao
Programa que não possuem vínculo regular com o PREMULTISF e tem formação ou expertise em
temas relacionados ao PPP, serão indicados por residentes, preceptores, tutores, apoiadores
distritais ou coordenação para ministrar aulas ou realizar atividades de educação permanente.
Aos professores da UDESC e convidados, compete:
a) Planejar e implementar as atividades didáticas e de educação permanente, segundo tema
previamente definido;
b) Registrar a frequência dos envolvidos nas atividades realizadas;
c) Avaliar o desempenho dos residentes nas atividades realizadas, quando indicado;
d) No caso do professor da UDESC, orientar ou coorientar Trabalho de Conclusão de Curso,
segundo regras estabelecidas na COREMU;
e) No caso do professor convidado, coorientar Trabalho de Conclusão de Curso, segundo
regras estabelecidas na COREMU e acordo prévio com o orientador do Trabalho.
29
3.3.7 Supervisor local de estágio
Profissional que não possui vínculo regular com o Programa com formação ou experiência
profissional na área de conhecimento a ser desenvolvida pelo residente em estágios realizados
pelo PREMULTISF.
Em estágios específicos do núcleo de atuação do residente, o supervisor local de estágio
deverá, necessariamente, ser da mesma área profissional do residente sob sua supervisão,
estando presente no cenário de prática. A supervisão de mesma área profissional não se aplica
aos estágios voltados às atividades que podem ser desenvolvidas por qualquer profissional de
saúde habilitado na área de atuação específica, como gestão, saúde do trabalhador, vigilância
epidemiológica ou sanitária e outras.
Ao supervisor local de estágio, compete:
a) Exercer a função de supervisão para o residente no desempenho de suas atividades
práticas vivenciadas no âmbito do estágio;
b) Orientar e participar da elaboração de relatórios desenvolvidos pelos residentes em
relação às atividades realizadas no estágio;
c) Monitorar a frequência e avaliar o desempenho dos residentes nas atividades realizadas.
3.3.8 Apoiador distrital
Profissional da área da saúde lotado em Distritos Sanitários da Secretaria Municipal de Saúde
de Florianópolis com disponibilidade mínima de 4 horas semanais para o desenvolvimento de
atividades relacionadas ao PREMULTISF. Ao apoiador distrital, compete:
a) Promover a integração dos processos de organização e gestão das atividades de residentes
e preceptores em seu território de abrangência;
b) Organizar, em conjunto com preceptores, as escalas de plantões e de férias de residentes e
acompanhar sua execução;
c) Apoiar a integração dos residentes nos serviços de saúde, em conjunto com preceptores e
tutores;
d) Mediar, em conjunto com o preceptor, tutor, chefia imediata e/ou coordenação da
Residência conflitos e divergências;
e) Promover a integração entre a Carteira de Serviços da Atenção Primária de Florianópolis e
o Projeto Político Pedagógico do Programa, em conjunto com preceptores e tutores.
f) Proceder, em conjunto com tutores e preceptores, a formalização do processo avaliativo do
residente, conforme cronograma estabelecido no PPP;
g) Participar do processo de seleção de Unidades de Saúde que receberão os profissionais
residentes.
30
3.3.9 Núcleo Docente Assistencial Estruturante
O Núcleo Docente Assistencial Estruturante é a instância responsável pela gestão pedagógica
do PREMULTISF e é constituído pelo coordenador do programa, vice-coordenador,
representantes de docentes, de tutores, de preceptores e de gestores da Secretaria Executiva do
Programa e do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte (CEFID-UDESC).
Ao NDAE compete:
a) Acompanhar a execução do PPP, propondo ajustes e mudanças, quando necessários, à
coordenação;
b) Organizar e promover a implantação de planos de ensino e programas de disciplinas;
c) Assessorar a coordenação do PREMULTISF no processo de planejamento, implementação,
acompanhamento e avaliação das ações teóricas, teórico-práticas e práticas inerentes ao
desenvolvimento do Programa, propondo ajustes e mudanças quando necessários;
d) Promover a institucionalização de novos processos de gestão, atenção e formação em
saúde, visando o fortalecimento ou construção de ações integradas na(s) respectiva(s) área de
concentração, entre equipe, entre serviços e nas redes de atenção do SUS;
e) Estruturar e desenvolver grupos de estudo e pesquisa que fomentem a produção de
projetos de extensão, pesquisa e intervenção voltados à produção de conhecimentos e
tecnologias que integrem ensino e serviço;
f) Intervir e mediar situações pedagógicas que não estejam no escopo de atribuições de
preceptores e tutores ou que os envolvam, buscando a garantia da formação do residente.
Quadro 3: Composição do NDAE em 2015. Florianópolis, 2015.
SEGMENTO REPRESENTADO NOME
Coordenador do PREMULTISF (SMS) Fernanda Paese
Vice-coordenador do PREMULTISF (UDESC) Suzana Matheus Pereira
Docente/ Tutor (UDESC) Fernanda Romaguera Pereira dos Santos
Caroline Ruschel
Preceptor/Tutor (SMS) Michelli Vitória Silvestre/ Letícia Calado Carneiro
Evelise Ribeiro Gonçalves
Setor de Educação em Saúde/ Diretoria de
Atenção Primária (SMS) e Distrito Sanitário
Thaís Titon de Souza
Elizimara Ferreira Siqueira
Igor Tavares da Silva Chaves
Gestor do CEFID (UDESC) Fabrizio Caputo
31
3.3.10 Grupo Coordenador das Residências
Ao Grupo Coordenador de Residências em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde de
Florianópolis, instituído pela Portaria 084/2014, compete:
a) Articular e alinhar os diferentes Programas de Residência instituídos no âmbito da
Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis;
b) Coordenar e conduzir, em conjunto com o NDAE, a definição dos cenários de prática
do PREMULTISF, que deverá ser discutida e homologada pela COREMU;
c) Coordenar e conduzir a definição dos preceptores e tutores do PREMULTISF;
d) Coordenar a elaboração do edital anual de ingresso de novos residentes no Programa;
e) Mediar conflitos e divergências e definir os encaminhamentos necessários, articulando
com as demais instâncias administrativas e pedagógicas do Programa sempre que necessário.
3.3.11 Secretaria Executiva
O PREMULTISF terá uma Secretaria Executiva, que será a sede administrativa do
Programa, localizada na Instituição Executora devido à proximidade com preceptores e
residentes.
À Secretaria Executiva do PREMULTISF compete:
a) Armazenar e manter disponível todos os documentos referentes ao processo de
liberação, funcionamento e avaliação do PREMULTISF;
b) Armazenar, manter disponível e atualizado todos os documentos referentes à
trajetória acadêmica dos residentes;
c) Organizar e disponibilizar as ferramentas necessárias para acompanhamento
pedagógico dos residentes;
d) Acolher e encaminhar, às devidas instâncias, as demandas diárias relacionadas ao
PREMULTISF;
e) Subsidiar a infraestrutura necessária para o acompanhamento pedagógico dos
residentes no que se refere às atividades teóricas, teórico-práticas e práticas.
3.4 Objetivos do PREMULTISF
3.4.1. Objetivo Geral
Formar profissionais de saúde, por meio da educação em serviço, para o desempenho de
atividades no Sistema Único de Saúde, tendo por base o modelo de atenção proposto pela
Estratégia Saúde da Família.
32
3.4.2 Objetivos Específicos
a) Desenvolver o processo de trabalho em saúde fundamentado nos princípios e
diretrizes do SUS, com foco na determinação social da saúde;
b) Desenvolver, junto às categorias profissionais, uma atuação em equipe de forma
cooperativa, interdisciplinar e ética, interagindo com a cultura da comunidade na qual estão
inseridas e de forma articulada com outros profissionais que atuam no sistema de saúde, bem
como, com outras políticas públicas e setores da sociedade;
c) Identificar e aperfeiçoar continuamente os conhecimentos, as atitudes e as habilidades
técnicas específicas de cada categoria, bem como aquelas comuns a todas, para o
desenvolvimento de tecnologias na Estratégia Saúde da Família;
d) Fomentar a prática em saúde com foco na integralidade da atenção e baseada na
concepção da vigilância em saúde, entendida como uma resposta social organizada às situações
de saúde e adoecimento por meio da combinação de estratégias de promoção da saúde,
prevenção de doenças e agravos e atenção curativa;
e) Formar para o trabalho com base na realidade local, através de uma prática
humanizada;
f) Fomentar a compreensão do indivíduo, da família, da comunidade e dos diferentes
grupos sociais enquanto sujeitos do seu processo de viver, considerando seu ciclo vital e sua
inserção social;
g) Possibilitar o desenvolvimento de processos educativos em saúde compreendidos
como práticas sociais, históricas e políticas, a partir das necessidades de saúde do território,
enfrentando os desafios identificados e tendo o compromisso de viabilizar uma prática
competente, transformadora, participativa e produtora de tecnologias;
h) Fomentar e potencializar a participação em espaços de controle social e participação
popular;
i) Desenvolver ações de educação permanente com profissionais de saúde, na lógica da
Política Nacional de Educação Permanente em Saúde e da Política Municipal de Educação
Permanente em Saúde;
j) Promover o desenvolvimento de competências e habilidades dos residentes na área de
atenção e gestão pública em saúde, tornando-os agentes ativos, críticos e criativos.
3.5 Organização Pedagógico-Assistencial
O Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família será desenvolvido com
20% da carga horária total sob a forma de estratégias educacionais teóricas (equivalente a 12
horas semanais) e 80% sob a forma de estratégias educacionais práticas e teórico-práticas
33
(equivalente a 48 horas semanais). A distribuição das atividades em uma semana padrão do
residente está exemplificada a seguir:
Quadro 4: Exemplificação da distribuição da carga horária em uma semana padrão do residente.
Florianópolis, 2015.
Turno 2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira Sábado
Atividades Práticas
Diurno
(45h/semana) Prática Prática Prática Prática Prática ---
Atividades Teórico-Práticas
Diurno*
(12h/mês) --- --- --- --- --- Teórico-Prática
Atividades Teóricas
Noturno*
(12h/semana)
Teórica
Projetos
estruturantes/ TCC
Teórica
Moodle
Teórica
Aulas presenciais --- --- ---
*Os dias da semana reservados para atividades teóricas e teórico-práticas poderão variar em função da organização do PREMULTISF, conforme definição da coordenação do Programa.
Para a organização das atividades dos residentes no PREMULTISF, considera-se:
a) Estratégias educacionais teóricas: aquelas cuja aprendizagem se desenvolve por
meio de estudos individuais e em grupo, em que o profissional de saúde residente conta
formalmente com orientação do corpo docente assistencial e convidados;
b) Estratégias educacionais práticas: relacionadas ao treinamento em serviço para a
prática profissional, de acordo com as especificidades das áreas de concentração e das
categorias profissionais envolvidas, obrigatoriamente sob supervisão do corpo docente
assistencial;
c) Estratégias educacionais teórico-práticas: são aquelas em que se faz discussão
sobre a aplicação do conteúdo teórico em situações práticas, por meio de simulação em
laboratórios, ações em territórios de saúde e em instâncias de controle social, em ambientes
virtuais de aprendizagem, análise de casos clínicos e ações de saúde coletiva, entre outras, sob
orientação do corpo docente assistencial.
3.5.1 Estratégias educacionais teóricas
Por meio de metodologias ativas de ensino-aprendizagem, as estratégias educacionais
teóricas são orientadas pelo desenvolvimento de práticas multidisciplinares e interdisciplinares
no campo de conhecimento e pela integração entre os núcleos de saberes e práticas inerentes às
profissões envolvidas. Para tanto, o PREMULTISF está pedagogicamente estruturado em:
34
a) Eixo transversal do Programa: eixo temático transversal de saberes comum a todas
as profissões;
b) Eixo transversal da área de concentração: eixo temático transversal para a área de
concentração do Programa;
c) Eixos específicos: eixos temáticos de área profissional, correspondentes aos núcleos
de saberes de cada profissão, de maneira a preservar a identidade profissional;
d) Trabalho de Conclusão de Curso.
Os Apêndices 1 a 10 trazem o currículo e o ementário das atividades teóricas das
disciplinas do Eixo Transversal do Programa, do Eixo Transversal da Área de Concentração
(Saúde da Família), ambas comuns a todas as áreas profissionais e, posteriormente, do Eixo
Específico de cada Área Profissional.
As atividades teóricas serão desenvolvidas através de estudos em grupo
complementados por meio de estudos individuais e do desenvolvimento de projetos
estruturantes para a Atenção Básica em Florianópolis, tais como: sessões de PBI (Problem Based
Interview), de acordo com a disponibilidade para cada categoria profissional inserida no
PREMULTISF; elaboração de ferramentas assistenciais para a APS, definidas em reuniões de
categorias e/ou coordenações de categorias1; monitoramento de indicadores nos Centros de
Saúde/ Distritos Sanitários; outras. No segundo ano, serão reservadas 4 horas por semana para
1 São sugeridas como ferramentas assistenciais a serem desenvolvidas pelas diferentes categorias profissionais:
- Educação Física: materiais educativos/orientações, ações relacionadas à saúde do trabalhador (exemplo:
ginástica laboral), educação permanente, produção de materiais de apoio para oficinas na AB, etc.;
- Enfermagem: Procedimentos Operacionais Padrão de enfermagem, comissão de materiais de enfermagem,
produção de materiais de apoio para oficinas na AB, construção de protocolos e guias de prática clínica, etc.;
- Farmácia: materiais relacionados à Comissão de Farmácia Terapêutica, materiais educativos/orientações,
produção de materiais de apoio para oficinas na AB, estudos de utilização de medicamentos, etc.;
- Fisioterapia: materiais educativos/orientações, regulação, educação permanente, produção de materiais de
apoio para oficinas na AB, manual de saúde do trabalhador, etc.
- Nutrição: materiais relacionados à Câmara Técnica de Nutrição, orientações nutricionais, materiais
relacionados à Vigilância Alimentar e Nutricional e Segurança Alimentar e Nutricional, educação permanente,
produção de materiais de apoio para oficinas na AB, etc.;
- Odontologia: comissão de materiais de odontologia, produção de materiais de apoio para oficinas na AB,
protocolos de práticas clínicas, materiais educativos, etc.;
- Psicologia: levantamento de rede de apoio, produção de material de apoio para oficinas na AB, capacitação de
profissionais da recepção dos Centros de Saúde (empatia, acolhimento, como reagir frente às adversidades), etc.;
- Serviço Social: levantamento de rede de apoio, produção de materiais de apoio para oficinas na AB,
informações sobre benefícios, instrução normativa sobre o fornecimento de fraldas geriátricas, manual de saúde do
trabalhador, etc.
35
o desenvolvimento do TCC, mantendo-se na carga horária restante a realização de estudos em
grupo e o desenvolvimento de atividades pelo moodle.
A organização, o acompanhamento e a avaliação das atividades teóricas para os eixos
temáticos transversais do Programa são de responsabilidade do tutor de campo, enquanto as
atividades correspondentes aos eixos específicos serão de responsabilidade do grupo de
preceptores das respectivas áreas profissionais, com apoio do tutor de referência. Em relação
aos projetos estruturantes, a orientação será de responsabilidade do respectivo preceptor, com
apoio do tutor de referência.
Quadro 5: Exemplo de esquematização da carga horária de atividades teóricas do PREMULTISF.
Florianópolis, 2015.
Ano do Curso 2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira
1ª ano Atividades estruturantes Estudo individual pelo
moodle Estudo em grupo
2º ano Trabalho de Conclusão de
Curso
Estudo individual pelo
moodle Estudo em grupo
Eventualmente, haverá a possibilidade de flexibilização da carga horária destinada ao
desenvolvimento do TCC no segundo ano da Residência, em virtude da necessidade de horários
diurnos para a coleta de dados, conforme pesquisa a ser realizada. Nessas situações, o residente
deverá solicitar, antecipadamente, autorização à COREMU, apresentando devidas justificativas.
3.5.2 Estratégias educacionais práticas e teórico-práticas
As atividades práticas e teórico-práticas do PREMULTISF consistem em2:
a) Ações realizadas nas Unidades de Saúde e/ou instituições do território, ações
relacionadas ao controle social, atividades em ambientes virtuais de aprendizagem, análise de
casos clínicos e ações de saúde coletivas, dentre outras;
b) Estágios de campo, com proposta de intervenção e carga horária total de 256 horas. São
comuns às diferentes categorias profissionais que compõem o PREMULTISF e devem ser
realizados no município de Florianópolis, sendo considerados potenciais espaços: Centros de
Atenção Psicossocial, Gestão Municipal de Saúde (setores de Planejamento, Média
Complexidade, Avaliação e Auditoria, Vigilância em Saúde, Atenção Primária em Saúde e outros)
e atividades em Práticas Integrativas e Complementares;
c) Estágios de núcleo, com proposta de intervenção e carga horária total de 128h. Devem
ser realizados no município de Florianópolis e/ou Grande Florianópolis, definidos por área
2 Os estágios previstos no Programa serão avaliados pelos residentes após seu término.
36
profissional considerando as necessidades de formação e qualificação técnica dos residentes
especificamente em relação aos núcleos de atuação. Especificamente para as categorias de
enfermagem e odontologia, 64h da carga horária de estágios de núcleo será cumprida em
Unidades de Pronto Atendimento de Florianópolis;
d) Estágio optativo (240 horas). A definição dos locais deve ser realizada de maneira
articulada entre residentes, preceptores e tutores, segundo interesse e necessidade de formação
e qualificação técnica dos residentes.
Os quadros a seguir exemplificam a distribuição da carga horária de atividades práticas e
teórico-práticas ao longo do curso de Residência Multiprofissional em Saúde da Família:
Quadro 6: Exemplo de esquematização da carga horária de atividades práticas e teórico-práticas
do primeiro ano do PREMULTISF. Florianópolis, 2015.
Turno 1º Ano
Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev
Matutino UBS UBS UBS UBS UBS UBS UBS UBS UBS UBS Férias UBS
Vespertino UBS UBS UBS UBS UBS UBS Est.* Est. UBS UBS Férias UBS
* Estágios de campo.
Quadro 7: Exemplo de esquematização da carga horária de atividades práticas e teórico-práticas
do segundo ano do PREMULTISF. Florianópolis, 2015.
Turno 2º Ano
Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev
Matutino UBS UBS UBS Optativo UBS UBS UBS UBS UBS UBS Férias UBS
Vespertino UBS UBS UBS Optativo Est.* Est. Est. Est. UBS UBS Férias UBS
* Estágios de campo e de núcleo.
A definição das atividades práticas a serem desenvolvidas pelos residentes nas Unidades de
Saúde e/ou instituições do território deve ser pactuada com o preceptor local, com apoio dos
tutores, considerando especificidades das categorias profissionais envolvidas e as seguintes
diretrizes3:
3 Independentemente da categoria profissional, considerar:
*Carga horária total de atividades práticas;
**Inclui atividades como reunião de equipe de Saúde da Família, reunião mensal dos Centros de Saúde, reunião de
equipe NASF, elaboração de relatórios sociais e atividades administrativas;
***A carga horária destinada às atividades de preceptoria deve ser, preferencialmente, distribuída ao longo dos dias
da semana.
37
Quadro 8: Diretrizes para organização da semana padrão dos residentes que compõem a equipe
mínima de Saúde da Família (cirurgiões-dentistas e enfermeiros). Florianópolis, 2015.
Atividades previstas Agenda sem estágios Agenda com estágios
(50%CH*)
Atendimentos Cerca de 55% da CH Cerca de 25 a 30% da CH
Grupos Cerca de 15% da CH Cerca de 5% da CH
Visitas domiciliares Cerca de 10% da CH Cerca de 5 a 10% da CH
Planejamento** Cerca de 5 a 10% da CH Cerca de 5 a 10% da CH
Preceptoria*** Cerca de 10% da CH Cerca de 5% da CH
Quadro 9: Diretrizes para organização da semana padrão dos residentes de fisioterapia, nutrição
e psicologia que compõem o Núcleo de Apoio à Saúde da Família. Florianópolis, 2015.
Atividades previstas Agenda sem estágios Agenda com estágios
(50%CH*)
Matriciamento equipes SF Cerca de 10 a 15% da CH Cerca de 10% da CH
Atendimentos Cerca de 40 a 50% da CH Cerca de 20 a 25% da CH
Grupos Cerca de 15% da CH Cerca de 5% da CH
Visitas domiciliares Cerca de 10% da CH Cerca de 5 a 10% da CH
Planejamento** Cerca de 5% a 10% da CH Cerca de 5 a 10% da CH
Preceptoria*** Cerca de 10% da CH Cerca de 5% da CH
Quadro 10: Diretrizes para organização da semana padrão dos residentes de farmácia, que
compõem o Núcleo de Apoio à Saúde da Família. Florianópolis, 2015.
Atividades previstas Agenda sem estágios Agenda com estágios
(50%CH*)
Matriciamento equipes SF Cerca de 10 a 15% da CH Cerca de 10% da CH
Atendimentos4 Cerca de 30 a 40% da CH Cerca de 10 a 15% da CH
Apoio à gestão da farmácia Cerca de 10% da CH Cerca de 10%
Grupos Cerca de 15% da CH Cerca de 5% da CH
Visitas domiciliares Cerca de 10% da CH Cerca de 5 a 10% da CH
Planejamento** Cerca de 5% a 10% da CH Cerca de 5 a 10% da CH
Preceptoria*** Cerca de 10% da CH Cerca de 5% da CH
4 Atendimentos em consultório e dispensação de medicamentos na farmácia.
38
Quadro 11: Diretrizes para organização da semana padrão dos residentes de educação física que
compõem o Núcleo de Apoio à Saúde da Família. Florianópolis, 2015.
Atividades previstas Agenda sem estágios Agenda com estágios
(50%CH*)
Matriciamento equipes SF Cerca de 10 a 15% da CH Cerca de 10% da CH
Atendimentos Cerca de 10 a 15% da CH Cerca de 5 a 10% da CH
Grupos Cerca de 40 a 50% da CH Cerca de 20 a 25% da CH
Visitas domiciliares Cerca de 10% da CH Cerca de 5 a 10% da CH
Planejamento** Cerca de 5 a 10% da CH Cerca de 5 a 10% da CH
Preceptoria*** Cerca de 10% da CH Cerca de 5% da CH
Quadro 12: Diretrizes para organização da semana padrão dos residentes de serviço social que
compõem o Núcleo de Apoio à Saúde da Família. Florianópolis, 2015.
Atividades previstas Agenda sem estágios Agenda com estágios
(50%CH*)
Matriciamento equipes SF Cerca de 10 a 15% da CH Cerca de 10% da CH
Atendimentos Cerca de 20 a 30% da CH Cerca de 10% da CH
Grupos Cerca de 10% da CH Cerca de 5% da CH
Visitas domiciliares/
institucionais Cerca de 20 a 30% da CH Cerca de 10 a 15% da CH
Planejamento Cerca de 10% da CH Cerca de 5 a 10% da CH
Preceptoria Cerca de 10% da CH Cerca de 5% da CH
As atividades teórico-práticas são aquelas em que se faz a discussão sobre a aplicação do
conteúdo teórico em situações práticas, por meio de simulação em laboratórios, ações em
territórios de saúde e em instâncias de controle social, em ambientes virtuais de aprendizagem,
análise de casos clínicos e ações de saúde coletiva, entre outras, sob orientação do corpo docente
assistencial (preceptores e tutores). Devem ser desenvolvidas aos sábados, considerando-se a
carga horária de 12 horas mensais e o cumprimento de, no mínimo, 9 horas mensais presenciais.
A definição das atividades teórico-práticas a serem realizadas deve considerar:
a) Priorização para as atividades programadas pela SMS aos sábados, especialmente
atividades nos dias D de Campanha de Vacinação (nesse caso, considera-se a carga horária de 9h
presenciais ao sábado e 3h à distância para planejamento das ações a serem realizadas);
b) Realização de ação interdisciplinar em meses em que não houver atividades presenciais
aos sábados pré-programadas pela SMS comuns a todos os Centros de Saúde: apoio aos
imigrantes ou ação no território ou atividades desenvolvidas aos sábados não comuns a todos os
39
Centros de Saúde, projetos a serem replicados em diferentes locais do município, dentre outras
(nesse caso, considera-se a carga horária de 9h presenciais ao sábado e 3h à distância para
planejamento das ações a serem realizadas).
3.5.3 Cenários de prática e ensino
3.5.3.1 Cenários de prática e ensino próprios da SMS
O PREMULTISF se desenvolverá em serviços da rede própria municipal de saúde,
principalmente nos Centros de Saúde, que funcionam no modelo da ESF e estão divididos entre
os Distritos Sanitários Centro, Continente, Leste, Norte e Sul. Os residentes de enfermagem e de
odontologia preferencialmente serão alocados em Centros de Saúde em que se desenvolve o
Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade, enquanto os residentes das
categorias profissionais que conformam o NASF, preferencialmente, oferecerão apoio às equipes
formadas por residentes que constituem a equipe mínima de Saúde da Família.
Para formação complementar, os residentes também desenvolverão atividades em serviços
municipais especializados, como Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) II, in antil, ad Il a e ad
Continente nidades de ronto Atendimento ( A) Sul e orte e, olicl nicas municipais.
As Unidades de Saúde contam com estrutura física adequada para as atividades de
formação em serviço, com consultórios para atendimento climatizados, boa ambientação e
materiais e instrumentos necessários. Todos os serviços municipais são integrados por um
Prontuário Eletrônico comum, garantindo um cenário de formação com continuidade
informacional e integração assistencial obtido por meio de computadores com acesso à internet.
Os residentes receberão treinamento para uso do prontuário eletrônico e registro adequado,
possivelmente no laboratório de informática da SMS.
3.5.3.2 Cenários de prática e ensino conveniados
A Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis possui convênio e/ou cooperação técnica
com a UFSC/Hospital Universitário, com a UDESC e com a Secretaria Estadual de Saúde de Santa
Catarina, o que possibilita aos residentes vivências em Unidades de Saúde de alta densidade
tecnológica e outros serviços especializados, propiciando uma abordagem integrada e
conhecimentos de diversos pontos de atenção das Redes de Atenção à Saúde. Além disso, outras
parcerias para estágios optativos e específicos por núcleo profissional poderão ser firmados,
buscando garantir a formação integral dos residentes com base nos princípios e diretrizes do
SUS.
40
3.5.3.3 Infraestrutura educacional e administrativa
A infraestrutura educacional do PREMULTISF compreende salas de aula climatizadas,
com projetor multimídia, acesso à internet, salas de estudo e biblioteca, disponíveis tanto na
instituição formadora, quanto na instituição executora. Os residentes, preceptores e tutores,
contarão, ainda, com apoio didático-pedagógico da plataforma de ensino à distância Moodle.
A infraestrutura administrativa estará sediada na Instituição executora, através de uma
Secretaria Executiva que constituirá a sede administrativa do Programa e será responsável pela
gestão administrativa da vida funcional do residente (atribuições estão descritas no item 3.4.9
deste PPP).
3.5.4 Metodologia de avaliação
A proposta de avaliação da Residência tem como pressupostos: a autonomia dos sujeitos
participantes do processo de aprendizagem; o caráter dinâmico, coletivo e constante, que deve
orientar o processo; e, a crença de que o residente é o principal responsável por aquilo que
aprende ou deixa de aprender.
Em conformidade com esses pressupostos, a avaliação tem caráter somativo e formativo,
com a utilização de instrumentos que contemplam diferentes atributos necessários para o
alcance dos objetivos do PREMULTISF e estabelecidos pela COREMU. Dessa forma, apesar de
considerar-se que o processo avaliativo ocorre permanentemente no Programa (ou seja, que em
cada momento de estudo, em cada atividade desenvolvida no CS ou no território, existe um
componente avaliativo), são necessários momentos formais de avaliação na perspectiva de
construir uma sistematização desse processo.
Os critérios e os resultados de cada avaliação serão disponibilizados para conhecimento dos
sujeitos avaliados. Para isso, são previstos diferentes instrumentos que servirão para avaliar
residentes, preceptores, tutores e o PREMULTISF como um todo, conforme descrito a seguir.
41
3.5.4.1 Cronograma do processo avaliativo do PREMULTISF
Quadro 13: Cronograma do processo avaliativo do PREMULTISF. Florianópolis, 2015.
Avaliação Realização da Avaliação
Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev
Av.* Prática Clínica
Residentes X X
Av. Prática
Residentes X X
Av. Teórica
Residentes X X
Av. de Estágios X X X X X X X X X X X X
Avaliação do TCC
(Apenas no 2º ano) X
Av. Preceptores X
Av. Tutores X
Av. PREMULTISF X
*Av: avaliação.
Excepcionalmente, no ano de 2015, o cronograma de avaliação será adaptado, conforme a
seguinte organização:
Quadro 14: Cronograma do processo avaliativo do PREMULTISF no ano de 2015. Florianópolis,
2015.
Avaliação Realização da Avaliação
Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Av.*. Prática Clínica Residentes X X
Av. Prática Residentes X X
Av. Teórica Residentes X
Av. de Estágios X X X X
Av. Preceptores X
Av. Tutores
Av. PREMULTISF X
*Av: avaliação.
3.5.4.2 Processo Avaliativo de Residentes
Na avaliação dos Residentes, objetiva-se perceber o processo de aquisição das seguintes
competências: teórico-metodológica (relacionada ao aprofundamento teórico-conceitual);
humana (relacionada à interação interpessoal); técnico-operacional (relacionada à elaboração,
42
planejamento e execução de ações práticas, bem como domínio de habilidades e conteúdos para
sua execução, sejam elas ações específicas do núcleo profissional ou relacionadas ao campo de
atuação na Saúde da Família); e, ético-política (relacionada à apropriação dos princípios e
diretrizes do SUS).
Tais competências serão avaliadas utilizando-se os instrumentos de Avaliação Prática
Clínica (Apêndice 11), Avaliação Prática (Apêndice 12), Avaliação de Estágios (Apêndices 13 e
16), Avaliação Teórica (Apêndice 17) e Avaliação do Trabalho de Conclusão de Curso (Apêndices
18 e 19), considerando-se:
43
Quadro 15: Descrição dos instrumentos de avaliação do Residente. Florianópolis, 2015.
Descrição Avaliação
Prática Clínica
Avaliação Prática Avaliação de
Estágios
Avaliação
Teórica
Avaliação do
TCC
Objetivo
Avaliar a
competência
técnico-
operacional
clínica do
residente
envolvida em
atendimentos
individuais,
grupos, visitas
domiciliares e
discussões de
casos clínicos,
dentre outras,
acompanhados
pelo preceptor
Avaliar
competências
humanas, técnico-
operacionais e
ético-políticas dos
Residentes,
inclusive no que se
refere às ações
teórico-práticas
Avaliar
competências
humanas e técnico-
operacionais dos
Residentes no que
se refere aos
estágios realizados
no âmbito do
PREMULTISF
Avaliar o
desempenho
dos Residentes
nas atividades
teóricas do
PREMULTISF
Avaliar o
desempenho dos
Residentes na
redação e
apresentação do
Trabalho de
Conclusão de
Curso
Responsabilidade
pelo
preenchimento
Do preceptor de
área profissional
Primeiro semestre:
autoavaliação
realizada pelos
Residentes;
Segundo semestre:
do respectivo
preceptor e do
coordenador de
um CS (definido
previamente pela
coordenação do
Programa)
Do supervisor local
de estágio
Do grupo de
tutores
(campo) e de
preceptores
(núcleo)
Do orientador do
TCC e de
avaliador(es)
convidado(s)
Prazo de
preenchimento*
Até o dia 25 do
mês em que está
prevista a
avaliação
(entregar uma
avaliação para 3
das ações
indicadas)
Até o dia 25 do
mês em que está
prevista a
avaliação
No término do
estágio
Até o dia 25 do
mês em que
está prevista a
avaliação
No último mês de
desenvolvimento
da Residência
Feedback ao
Residente
Pelo preceptor
de área
profissional
Pelo preceptor de
área profissional e
pelo tutor, quando
necessário
Pelo supervisor
local de estágio e,
excepcionalmente,
pelo tutor no
estágio de gestão
Pelo tutor de
campo
Pelo orientador
do TCC
*Em situações em que a data prevista para entrega da avaliação coincidir com final de semana ou feriado, considerar o prazo para
entrega como o próximo dia útil.
44
O registro semestral das notas dos residentes no histórico escolar será realizado
considerando-se:
Módulo Cálculo da nota final
1 Atividades práticas
e teórico-práticas
Média das notas das Avaliações Prática Clínica + Nota
(autoavaliação) ou Média (avaliação multinível) das
Avaliações Práticas /2
2 Estágios Média das notas dos estágios
3 Atividades teóricas Média das notas das Avaliações Teóricas (campo e núcleo)
4 Trabalho de
Conclusão de Curso Nota do orientador x 2 + Média das notas da banca /3
3.5.4.3 Processo avaliativo de preceptores e tutores
Na avaliação dos preceptores e tutores, objetiva-se perceber o processo de aquisição das
seguintes competências: teórico-metodológica (conhecimento teórico-conceitual); humana
(interação interpessoal); técnico-operacional (supervisão/preceptoria/tutoria); e, ético-política
(apropriação dos princípios e diretrizes do SUS).
Tais competências serão avaliadas utilizando-se os instrumentos de Avaliação (Apêndices
20 e 21), segundo função desenvolvida no PREMULTISF.
Quadro 16: Descrição dos instrumentos de avaliação de preceptores e tutores. Florianópolis,
2015.
Descrição Avaliação Preceptores Avaliação Tutores
Objetivo
Avaliar competências teórico-
metodológicas, humanas, técnico-
operacionais e ético-políticas de
preceptores
Avaliar competências teórico-
metodológicas, humanas, técnico-
operacionais e ético-políticas de
tutores
Responsabilidade
pelo
preenchimento
Avaliação multinível (preceptores
deverão ser avaliados pelos
respectivos residentes e tutores)
Avaliação multinível (tutores deverão
ser avaliados pelos respectivos
residentes e preceptores)
Prazo de
preenchimento
Até o dia 25 do mês em que está
prevista a avaliação
Até o dia 25 do mês em que está
prevista a avaliação
Feedback Pelo respectivo tutor Pelo coordenador do PREMULTISF
45
3.5.4.4 Processo avaliativo do PREMULTISF
Quanto ao Programa, objetiva-se avaliar: processo ensino-aprendizagem (englobando a
educação em serviço e os eixos temáticos de formação); o corpo docente; os apoiadores
distritais; e, a coordenação do PREMULTISF.
Tais quesitos serão avaliados utilizando-se o instrumento de Avaliação do PREMULTISF
(Apêndice 22), considerando-se:
Quadro 17: Descrição do instrumento de avaliação do PREMULTISF. Florianópolis, 2015.
Descrição Avaliação PREMULTISF
Objetivo Avaliar o PREMULTISF no que se refere ao processo ensino-aprendizagem
e ao corpo docente, apoiadores distritais e coordenação do Programa
Responsabilidade pelo
preenchimento
Residentes, preceptores, tutores, apoiadores distritais e coordenação do
PREMULTISF
Prazo de
preenchimento Até o dia 25 do mês em que está prevista a avaliação
Feedback aos
envolvidos
Realizado pela coordenação do Programa em momento(s) coletivo(s) com
os envolvidos
3.5.5 Certificação do residente
Para fins de promoção do residente para o ano seguinte e/ou certificação de conclusão do
Programa, é necessário que o residente obtenha:
a) Aprovação por meio de critérios de avaliação formalmente instituídos e aprovados na
COREMU;
b) Cumprimento de 100% da carga horária de atividades práticas;
c) Cumprimento de, no mínimo, 85% da carga horária de atividades teóricas e teórico-
práticas;
d) Apresentação e aprovação de um Trabalho de Conclusão de Curso consoante com a
realidade em que se desenvolve o Programa.
46
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• BRASIL. iniste rio da Sau de. esid ncia multipro issional em sa de e peri ncias, avanços e
desafios. Bras lia: Ministério da Saúde, 2006.
• BRASIL. Comissão Nacional de Residência Multiprofissional em Saúde. Portaria
Interministerial/MEC/MS no 1077, de 12 de novembro de 2009. Dispõe sobre a Residência
Multiprofissional em Saúde e a Residência em Área Profissional da Saúde, e institui o Programa
Nacional de Bolsas para Residências Multiprofissionais e em Área Profissional da Saúde e a
Comissão Nacional de Residência Multiprofissional em Saúde.
• BRASIL. Comissão Nacional de Residência Multiprofissional em Saúde. Resolução CNRMS no 2,
de 13 de abril de 2012. Dispõe sobre Diretrizes Gerais para os Programas de Residência
Multiprofissional e em Profissional de Saúde. DOU, 16 abril 2012, Seção I, p.24-5.
• BRASIL. Comissão Nacional de Residência Multiprofissional em Saúde. Resolução CNRMS no 5,
de 07 de novembro de 2014. Dispõe sobre a duração e a carga horária dos programas de
Residência em Área Profissional da Saúde nas modalidades multiprofissional e uniprofissional e
sobre a avaliação e a frequência dos profissionais de saúde residentes.
• BRASIL. Comissão Nacional de Residência Multiprofissional em Saúde. Portaria Interministerial
no 16, de 22 de dezembro de 2014. Altera a Portaria Interministerial no 1077/MEC/MS, de 12 de
novembro de 2009, a Portaria Interministerial no 1320/MEC/MS, de 11 de novembro de 2010 e
revoga a Portaria Interministerial no 1224/MEC/MS, de 3 de outubro de 2012, para atualizar o
processo de designação dos membros da Comissão Nacional de Residência Multiprofissional em
Saúde (CNRMS) e para incluir áreas profissionais para a realização de Programas de Residência
Multiprofissional e em Área Profissional da Saúde.
• MARANDOLA, T. R.; MARANDOLA, C. M. R.; MELCHIOR, R. et. al. Educação permanente em
saúde: conhecer para compreender. Revista Espaço para a Saúde, Londrina, v. 10, n. 2, p. 53-60,
jun. 2009.
• MARIN, M. J. S.; GOMES, R.; MARVULO, M. M. L. et. al. Pós-graduação multiprofissional em
saúde: resultados de experiências utilizando metodologias ativas. Interface (Botucatu), jun 2010,
vol.14, no.33, p.331-344. ISSN 1414-3283.
47
• MITRE, S. M.; SIQUEIRA-BATISTA, R.; GIRARDI-DE-MENDONÇA, J. M. et. al. Metodologias ativas
de ensino-aprendizagem na formação profissional em saúde: debates atuais. Ciênc. saúde
coletiva, dez 2008, vol.13, suppl.2, p.2133-2144. ISSN 1413-8123.
• REIBNITZ, K. S.; DAUSSY, M. F. S.; SILVA, C. A. J. et. al. Rede Docente Assistencial UFSC/SMS de
Florianópolis: Reflexos da Implantação dos Projetos Pró-Saúde I e II. Revista Brasileira de
Educação Médica, v. 36, n. 1, supl. 2, p. 68-75, 2012.
• STARFIELD, B. Atenção Primária: equilíbrio entre necessidades de saúde, serviços e tecnologia.
Brasília: UNESCO, Ministério da Saúde, 2002. 726 p. Disponível em:
<http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=1
4609> Acesso em: 12 jul. 2015.
48
APÊNDICES
49
APÊNDICE 1 – Eixo transversal do PREMULTISF
EIXO TRANSVERSAL DO PROGRAMA
ANO MÓDULO EMENTA
1º
ano
(2
90
h)
P1. Acolhimento e integração do residente (8h)
Apresentação do PREMULTISF (PP e Regulamento). Estrutura organizacional da Prefeitura Municipal de Florianópolis e da Secretaria Municipal de Saúde. Modelo de atenção à saúde de Florianópolis (Carteira de Serviços).
P2. Políticas Públicas em Saúde e Sistema Único de Saúde (24h)
História das políticas públicas de saúde no Brasil. Reforma Sanitária e implantação e evolução do SUS. SUS: princípios, diretrizes e organização. Controle e participação social. Concepção saúde e doença. Modelos de atenção à saúde no Brasil. Modelo de atenção municipal.
P3. Redes de Atenção à Saúde (8h)
Redes de atenção à saúde (RAS): conceitos e fundamentos de organização. Planejamento, organização, gestão e coordenação de redes de atenção à saúde. Rede Municipal de Saúde - Seminários para reconhecimento da Rede Municipal de Saúde: média complexidade (Policlínicas, UPAs e CAPS), AB/DS, gestão em saúde (vigilância, planejamento, FMS, logística, RH).
P4. Planejamento e Gestão do SUS (24h)
Planejamento em saúde. Instrumentos de planejamento. Gestão da informação em saúde (incluindo principais Sistemas de Informação). Avaliação e monitoramento para a gestão em saúde. Gestão de RH em saúde e educação permanente. Regulação em saúde. Epidemiologia clínica I.
P5. Vigilância em Saúde (16h)
Território. Geoprocessamento. Vigilância em saúde. Perfil epidemiológico brasileiro. Diagnóstico de saúde e doença no território: estimativa rápida, investigação de surtos. Vigilância Epidemiológica: objetivos, estruturação, notificação de agravos, sistemas de informação, diagramas de controle, integração com AB, papel da AB. Vigilância sanitária: objetivos, estruturação, mecanismos de ação, integração com AB, papel da AB. Vigilância ambiental: objetivos, estruturação, mecanismos de ação, integração com AB, papel da AB.
Projetos Estruturantes (192h)
Projetos Estruturantes, tais como sessões de PBI (Problem Based Interview), de acordo com a disponibilidade para cada categoria profissional inserida no PREMULTISF; elaboração de ferramentas assistenciais para a APS, definidas em reuniões de categorias e/ou coordenações de categorias; monitoramento de indicadores nos Centros de Saúde/ Distritos Sanitários; outras.
Reposição Atividades Teóricas (18h)
Reposição das atividades teóricas não realizadas por faltas do residente.
2º
ano
(3
78
h)
P6. Metodologia Científica (40h)
Tipos de pesquisa (observacional, experimental, não-experimental, exploratória, descritiva, explicativa). Métodos de pesquisa utilizados em Saúde Coletiva: métodos qualitativos, quantitativos e quali-quantitativos. Métodos e técnicas qualitativas em saúde. Pesquisa bibliográfica. Construção do projeto de pesquisa: definição do tema, formulação do problema da pesquisa, construção de hipóteses, objetivos, percurso metodológico, resultados esperados e cronograma de pesquisa. Aspectos éticos da pesquisa. Técnicas para coleta de dados e informações: questionário ou formulário, entrevista, observação com método científico, história de vida e outros. Metodologias ativas de ensino e aprendizagem.
P7. Bioestatística (16h)
Introdução à bioestatística. Tipos e descrição de variáveis, representação tabular e gráfica, distribuições de frequência. Estatística descritiva. Principais distribuições estatísticas. Introdução à estatística Inferencial para dados numéricos e categóricos.
P8. Epidemiologia (24h)
Introdução à epidemiologia. História natural das doenças e causalidade das doenças. Medidas de saúde e doença e de ocorrência de doença (populações em risco, incidência e prevalência, letalidade, interrelação entre as medidas), taxas de mortalidade/morbidade. Tipos e métodos de estudos epidemiológicos. Epidemiologia social. Epidemiologia como instrumento de planejamento e avaliação em saúde.
P9. Ética e Bioética (24h)
Ética no Sistema Único de Saúde (incluindo registros no prontuário). Bioética e seu contexto, fundamentos, teorias e modelos explicativos relacionados com dilemas na área da saúde coletiva. Conflitos e dilemas morais envolvidos na atenção à saúde da família (questões de violência, questões de gênero, questões relacionadas à religião, aborto, sigilo profissional, dentre outras) – Seminários.
P10. Governança em Rede e Coprodução do bem público (32h)
Governança pública como modelo contemporâneo de administração pública. Governança em saúde, governança da saúde e governança para a saúde: concepções, estratégias e instrumentos. Coprodução de serviços públicos em saúde: engajamento de múltiplos atores no design, na entrega e na avaliação de serviços. Gestão em rede e gestão de redes: sujeitos; propósitos, valores e princípios; diretrizes e estratégias; limitadores e facilitadores contextuais e institucionais. Fluxos, sistemas e instrumentos de comunicação, decisão, coordenação, aprendizagem e accountability. Análise de experiências de governança pública e redes de coprodução de serviços públicos em saúde. Seminários de Gestão em Redes: Informação, conhecimento e aprendizagem sobre plataformas e instrumentos para a gestão em saúde; Custos em gestão pública e na gestão de programas e projetos na área de saúde; Modelos de atenção e modelos de gestão em saúde em diferentes países; Avaliação de processos e resultados na gestão em saúde.
TCC (224h) Desenvolvimento do Trabalho de Conclusão do Curso.
Reposição Atividades Teóricas (18h)
Reposição das atividades teóricas não realizadas por faltas do residente.
50
APÊNDICE 2 – Eixo transversal de área de concentração do PREMULTISF
EIXO TRANSVERSAL DA ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: SAÚDE DA FAMÍLIA
1º
ano
(2
16
h)
MÓDULO EMENTA
SF1. Atenção Primária à Saúde (72h)
Concepções de Atenção Primária em Saúde (seletiva e abrangente). Atributos da APS. Organização da Atenção Básica no Brasil e em Florianópolis: histórico e evolução, financiamento, premissas e diretrizes, estruturação, gestão. Política Nacional de Atenção Básica. Integralidade do cuidado e Clínica ampliada. Acesso na Atenção Básica. Política Nacional de Humanização. Acolhimento em Saúde. Estratégia de Saúde da Família: histórico, funções e responsabilidades na Rede de Atenção à Saúde, organização, evolução, resultados. O papel das equipes de Saúde da Família na longitudinalidade e coordenação do cuidado. NASF e suas diretrizes. Apoio matricial. Responsabilidades e funções das equipes de referência e de apoio na Atenção Básica. Processo de trabalho do NASF: trabalho integrado às equipes de Saúde da Família. Atendimento domiciliar.
SF2. Abordagem familiar I (16h)
Trabalho com famílias (a família em seu espaço cultural e social e suas práticas de saúde. Referenciais teóricos e instrumentos do processo de cuidar da família abordando modelos de formação familiar, dinâmicas familiares e intervenções cooperativas que promovam a interação entre os profissionais e as famílias). Ferramentas para abordagem familiar.
SF3. Trabalho com grupos (24h) Diagnóstico e planejamento de grupos. Grupos abertos e fechados. Contrato grupal. Grupos operativos e terapêuticos. Ferramentas para o trabalho com grupos/ atividades coletivas. Promoção da Saúde e Prevenção de doenças. Educação em saúde. Educação Popular e Saúde. Programa Saúde na Escola.
SF4. Atenção à Saúde I: ferramentas e clínica da APS (104h)
Clínica da APS em ciclos de vida, situações que envolvem saúde mental, abuso de álcool e patologias comuns na Atenção Básica (assistência ao parto, pré-natal, puericultura, obesidade, diabetes melittus, hipertensão arterial sistêmica, nervosismo, ansiedade, depressão, outros). Práticas Integrativas e Complementares. Ferramentas para a APS: busca de evidências, habilidades de comunicação, entrevista motivacional, más notícias e ferramentas para abordagem psicossocial. Medicalização social. Indústria Farmacêutica. Prevenção quaternária.
Reposição Atividades Teóricas (18h)
Reposição das atividades teóricas não realizadas por faltas do residente.
2º
ano
(1
30
h)
SF7. Auriculoterapia e Florais de Bach (24h)
Auriculoterapia em situações comuns na AB. Florais de Bach.
SF8. Abordagem familiar II (32h)
Caracterização da família brasileira na sociedade contemporânea e sua importância na produção de saúde. Os ciclos de vida e sua relação familiar. Aspectos demográficos e perfil epidemiológico, Direitos Sociais, Políticas de Saúde e desafios da sociedade na Infância e adolescência, Saúde da Mulher, Saúde do Homem e Saúde do Idoso
S9. Atenção à Saúde II: ferramentas e clínica da APS (32h)
DST: aconselhamento e acompanhamento na AB. Promoção do aleitamento materno e manejo de problemas com a lactação. Planejamento familiar. Vacinas da influenza e HV: evidências. Manifestações bucais de doenças sistêmicas. Alongamento para situações comuns na Atenção Básica. Abordagem no uso de drogas. Outros temas, conforme necessidade,poderão ser incluídos.
SF10. Seminários de Saúde da Família II (24h) Organizados por grupos multidisciplinares de residentes
Discussão de casos e PTS clínicos por ciclos de vida (criança, adolescente, adulto, idoso) e atenção interdisciplinar em situações clínicas comuns na Atenção Básica. Discussão de casos familiares. Discussão de casos e projetos comunitários.
Reposição Atividades Teóricas (18h)
Reposição das atividades teóricas não realizadas por faltas do residente.
51
APÊNDICE 3 – Eixo específico de área profissional: Educação Física
MÓDULO DE NÚCLEO: EDUCAÇÃO FÍSICA
ANO MÓDULO EMENTA
1º
ano
(9
6h
)
EDF1. Epidemiologia da Atividade Física: Aspectos Históricos e Perspectivas Futuras (8h)
Noções Básicas de Epidemiologia. Histórico das Pesquisas de Atividade Física e Saúde e Perspectivas Futuras.
EDF2. Nível de Atividade Física na população e sua relação com a Saúde Pública (8h)
Métodos de avaliação do nível de Atividade Física. Nível de Atividade Física na população atual. Atividade Física X Comportamento Sedentário. Sedentarismo como possível fator de morbimortalidade. Efeito da Inatividade Física sobre as principais Doenças Crônicas Não-Transmissíveis. Ações políticas globais de Saúde Pública necessárias ao combate à Inatividade Física.
EDF3. Práticas Corporais e Atividade Física no SUS: Aspectos Históricos e o Processo de Formação e Atuação Profissional (8h)
Histórico das intervenções de Práticas Corporais e Atividade Física no SUS. Formação profissional e a atuação na Atenção Básica. Condutas e procedimentos básicos para a atuação do Profissional de Educação Física no Núcleo de Apoio à Saúde da Família. Carteira de serviços e fluxo de atendimento municipal.
EDF4. Recomendações à Prática de Atividade Física nas Diferentes Fases do Ciclo de Vida (8h)
Recomendações à saúde para a prática de Atividade Física segura e eficaz nas diferentes fases do ciclo de vida: infância, adolescência, idade adulta e terceira idade.
EDF5. Atendimentos nas Diferentes Fases do Ciclo de Vida (8h)
Condutas e procedimentos para realização de atendimento individual e coletivo à crianças, adolescentes, adultos e idosos na Atenção Básica.
EDF6. Atendimento em Grupo na Atenção Básica (4h)
Grupos de Atividade Física e Práticas Corporais na Atenção Básica: Técnicas de Condução de Grupos; tipos de Grupos na AB; metodologias de planejamento nos grupos de atividade física e nos grupos de educação em saúde.
EDF7. Educação Física nas PIC´s - Práticas Integrativas e Complementares (4h)
PIC´S: Fundamentos da medicina tradicional chinesa, noções básicas de auriculoterapia; práticas de danças circulares; noções básicas de fitoterapia.
EDF8. Atividade Física e Dor Crônica (8h)
A dor: aguda e crônica. Tratamento da dor aguda e crônica. Mecanismos de controle da dor: sistema nervoso central e periférico. Atividade física para pacientes com dor crônica.
EDF9. Avaliação e Prescrição de Exercício Físico (16h)
Avaliação física e prescrição de exercícios físicos na Atenção Básica. Testes e protocolos para avaliação da aptidão cardiorrespiratória e musculoesquelética (força e flexibilidade). Prescrição de exercícios e tipos de treinamento aplicados à atenção básica.
EDF10. Atividade Física e Envelhecimento (8h)
Envelhecimento populacional. Fatores determinantes do envelhecimento. Papel da Atividade Física no processo de envelhecimento. Prevenção do risco de quedas em idosos.
EDF11. Atividade Física e Tabagismo (8h)
Os efeitos do tabaco no organismo humano e suas respostas metabólicas. Papel da Atividade Física no processo de parar de fumar. Benefícios à saúde física e mental do ex-fumante. Apoio ao Grupo de Tabagismo.
Reposição Atividades Teóricas (8h) Recuperação de atividades teóricas ministradas no primeiro ano de Residência, disponibilizadas segundo necessidade de cada residente da área.
2º
ano
(8
8h
)
EDF12. Estratégias de Promoção de Atividade Física na Atenção Básica: estudo de casos (8h)
Propostas de intervenções voltadas à promoção de Atividade Física na Atenção Básica. Estudo de casos.
EDF13. Atividade Física na Gestação (8h) Benefícios e cuidados com a prática de atividade física durante a gestação. Preparação para o pré e pós-parto.
EDF14. Atividade Física e Doenças Crônicas (20h)
Papel da Atividade Física na prevenção e tratamento das principais Doenças Crônicas, entre elas: Doenças Cardiovasculares e Respiratórias, Hipertensão, Diabetes, Obesidade e Patologias na Coluna.
EDF15. Discussão de Casos Clínicos na Atenção Básica (24h)
Discussão de casos nas diferentes condições de saúde comumente encontradas na Atenção Básica, dentre elas, pacientes com Doenças Cardiovasculares e Respiratórias, Hipertensão, Diabetes, Obesidade, Patologias na Coluna, Dor Crônica e casos relacionados à Saúde Mental.
EDF16. Aderência à Prática Regular de Atividade Física (8h)
Barreiras pessoais e ambientais relacionadas à prática regular de Atividade Física. Estratégias para mudança de comportamento.
EDF17. Atividade Física e Saúde Mental (4h)
Papel da Atividade Física na prevenção e tratamento dos transtornos mentais, bem com a intervenção profissional na rede de saúde mental.
EDF18. Noções de Primeiros Socorros (8h)
Noções de primeiros socorros: noções básicas de atendimento pré-hospitalar; princípio da reanimação; engasgamento; hemorragias; choque anafilático; técnicas básicas de imobilização; queimaduras; acidentes ofídicos.
Reposição Atividades Teóricas (8h) Recuperação de atividades teóricas ministradas no segundo ano de Residência, disponibilizadas segundo necessidade de cada residente da área.
52
APÊNDICE 4 – Eixo específico de área profissional: Enfermagem
MÓDULO DE NÚCLEO: ENFERMAGEM
ANO MÓDULO EMENTA
1º
ano
(9
6h
)
ENF1. Arcabouço legal para a prática de Enfermagem na Atenção Primária em Saúde (8h)
A legislação do exercício profissional, o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem e suas implicações no cotidiano do trabalho. A Enfermagem na Política Nacional de Atenção Básica. A Enfermagem na proposta da Carteira de Serviços da APS.
ENF2. A Sistematização da Assistência de Enfermagem na Atenção Primária em Saúde (32h)
A Sistematização da Assistência de Enfermagem, Processo de Enfermagem e a Consulta de Enfermagem no âmbito da APS. O Cuidado de Enfermagem e o resgate de uma abordagem integral. As Teorias de Enfermagem e sua aplicação na APS. O raciocínio clínico e a clínica do Enfermeiro na atenção primária. O Exame físico na APS como ferramenta para a clínica do Enfermeiro. A Classificação Internacional de Atenção Primária – CIAP e a a Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem.
ENF3. Princípios de Administração em Enfermagem aplicados a APS (16h)
Princípios de liderança e o processo de trabalho em equipe. Dimensionamento de pessoal e a construção de escalas de atividades. A supervisão da equipe de enfermagem e dos ACS. A importância da implantação de manuais de normas e rotinas na APS e a construção de procedimentos operacionais padrão.
ENF4. Vigilância em Saúde no Território (24h)
O papel do Enfermeiro no processo de territorialização em saúde. O processo de trabalho nas doenças e agravos de notificação. Programa Nacional de Imunização, calendário de vacinas, rede de frio e rotinas inerentes a Imunização.
ENF5. Princípios de Segurança do Paciente, Biossegurança e Controle de Infecção (8h)
Os Princípios da Segurança do Paciente. Processamento de Artigos – Limpeza, Desinfecção e Esterilização. A utilização dos EPI´s. Princípios da Técnica Asséptica. A importância da lavagem das mãos no âmbito da APS. Prazos e tempos de permanência no controle de infecção.
Reposição Atividades Teóricas (8h) Recuperação de atividades teóricas ministradas no primeiro ano de Residência, disponibilizadas segundo necessidade de cada residente da área.
2º
ano
(8
8h
)
ENF6. Assistência de Enfermagem às pessoas nos diferentes ciclos de vida (24h)
O princípio da Enfermagem baseada em evidências. Ecomapa e genograma: ferramentas para o cotidiano na APS. Assistência de Enfermagem a saúde da mulher, com ênfase na saúde reprodutiva, contracepção e planejamento familiar, pré-natal, puerpério e climatério. Assistência de Enfermagem a saúde da criança com ênfase no aleitamento materno, crescimento e desenvolvimento. Assistência de Enfermagem ao adolescente. Assistência de Enfermagem ao adulto e idoso.
ENF7. Assistência de enfermagem às pessoas com agravos crônicos ou agudos transmissíveis e não transmissíveis na Atenção Básica (24h)
O Cuidado de Enfermagem as pessoas com Tuberculose, Hepatites Virais, Dengue, Hanseníase e Sífilis. HIV, HAS, DM, RCV, Dislipidemias, Câncer. O Enfermeiro e as condutas de rastreamento. Assistência de Enfermagem as pessoas com feridas crônicas e ostomias.
ENF8. Atenção a urgências e emergências na atenção básica (16h)
A Enfermagem frente ao acolhimento e classificação de risco na atenção básica. Atenção à demanda espontânea e programática. O atendimento do Enfermeiro no Suporte Básico de Vida.
ENF9. As Práticas Integrativas e complementares na Enfermagem (8h)
As plantas medicinais e fitoterápicas. Os princípios da Medicina Tradicional Chinesa. Acupuntura e auriculoterapia na APS.
ENF10. Manejo em Saúde Mental (8h) Entrevista motivacional. Abordagem ao consumo de álcool e outras drogas. Abordagem e tratamento ao fumante. O papel do Enfermeiro nos atendimentos de crise na APS.
Reposição Atividades Teóricas (8h) Recuperação de atividades teóricas ministradas no segundo ano de Residência, disponibilizadas segundo necessidade de cada residente da área.
53
APÊNDICE 5 – Eixo específico de área profissional: Farmácia
MÓDULO DE NÚCLEO: FARMÁCIA
1º
ano
(9
6h
)
MÓDULO EMENTA
FAR1. Assistência Farmacêutica no contexto das Políticas Públicas (8h)
Política Nacional de Medicamentos. Política Nacional de Assistência Farmacêutica. Gestão da Assistência no âmbito do SUS. Ciclo de Assistência Farmacêutica. Componentes da Assistência Farmacêutica no SUS: Básico, Estratégico e Especializado. Acesso a medicamentos no SUS. Relação Nacional de Medicamentos essenciais (RENAME). Programa Farmácia Popular do Brasil. Relação Municipal de Medicamentos de Florianópolis (REMUME). Instrução Normativa da Assistência Farmacêutica do Município de Florianópolis.
FAR2. Gestão da Assistência Farmacêutica (8h)
Gestão da Assistência Farmacêutica na âmbito municipal e nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Utilização de informações epidemiológicas, administrativas e gerenciais para o planejamento e execução das atividades técnico-gerenciais. Boas Práticas em Farmácia. Apoio às equipes de SF no aperfeiçoamento das práticas e dos serviços relacionados à gestão do medicamento para a racionalização dos processos de trabalho no CS.
FAR3. Introdução aos serviços farmacêuticos técnico-assistenciais (8h)
Concepções sobre dispensação de medicamentos e orientação farmacêutica. Habilidades e competências para estabelecer a relação com os usuários dos serviços e com as equipes de SF. Uso dos protocolos clínicos e das linhas de cuidado. Discussões dos casos e construção do projeto terapêutico singular. Análise do Prontuário. Evolução farmacêutica em prontuário, utilizando a metodologia SOAP.
FAR4. Farmacoepidemiologia: Estudos de utilização de medicamentos e farmacovigilância no território (8h)
Noções básicas sobre estudos de utilização de medicamentos. Associação entre a terapêutica farmacológica e as características socio-econômicas, demográficas, condições de saúde, hábitos de vida dos usuários; Relação entre eventos adversos e as classes terapêuticas selecionadas; Farmacovigilância na atenção básica. Notivisa. Formulário de notificação de problemas relacionados a medicamentos. Bases conceituais da farmacoepidemiologia.
FAR5. Farmacêutico no NASF e o trabalho junto às ESF (8h)
Potencialidades do apoio matricial do farmacêutico junto às EFS. Participação nas reuniões de equipes de SF; Grupos de educação em saúde/atividades comunitárias; Realização de Visita domiciliar; Atendimento conjunto com outros profissionais de saúde; Atendimento familiar e/ou individual; Promoção do Uso Racional de Medicamentos; Educação permanente; Gestão da Agenda.
FAR6. O uso da Medicina Baseada em Evidências para a seleção e uso racional de medicamentos (8h)
Fonte de informações em medicina baseada em evidências. Identificação, seleção e avaliação das informações científicas. Níveis de evidências e classificação dos estudos nas áreas da saúde. A busca da evidência científica nas bases de dados. Identificação de descritores. Importância da utilização da medicina baseada em evidências para a seleção de medicamentos. Comissão de Farmácia e Terapêutica.
FAR7. Cuidado farmacêutico na atenção ao paciente hipertenso (8h)
Farmacoterapia na Hipertensão Arterial Sistêmica. Medicamentos antihipertensivos padronizados na Relação Municipal de medicamentos de Florianópolis (REMUME). Possibilidades de intervenção farmacêutica ao paciente hipertenso. Orientações importantes no atendimento farmacêutico ao paciente hipertenso.
FAR8. Cuidado farmacêutico na atenção ao portador de Diabetes Mellitus (8h)
Farmacoterapia no Diabetes tipo I e II. Medicamentos antidiabéticos e insulinas padronizadas na Relação Municipal de medicamentos de Florianópolis (REMUME). Possibilidades de intervenção farmacêutica ao paciente diabético. Orientações importantes no atendimento farmacêutico ao paciente diabético.
FAR9. Cuidado farmacêutico na atenção às doenças respiratórias crônicas (8h)
Farmacoterapia nas doenças respiratórias crônicas. Medicamentos para tratamento das doenças respiratórias crônicas padronizados na Relação Municipal de medicamentos de Florianópolis (REMUME); Uso de dispositivos inalátórios; Possibilidades de intervenção farmacêutica ao paciente com problemas respiratórios; Orientações importantes no atendimento farmacêutico.
FAR10. Seguimento/ acompanhamento farmacoterapêutico (16h)
Avaliação das necessidades farmacoterapêuticas do paciente: Elaboração de planos de cuidado que o auxilie a atingir os objetivos terapêuticos; Avaliação dos resultados obtidos pelo paciente; Conhecimentos técnico-científicos necessários para identificar, resolver e prevenir problemas relacionados ao uso de medicamentos. Utilização de instrumentos para a realização do seguimento farmacoterapêutico pelo farmacêutico na APS.
Reposição Atividades Teóricas (8h)
Recuperação de atividades teóricas ministradas no primeiro ano de Residência, disponibilizadas segundo necessidade de cada residente da área.
2º
ano
(8
8h
)
FAR11. Farmacoterapia das condições agudas mais prevalentes na APS (24h)
Farmacoterapia das condições agudas mais prevalentes na APS: Diarreia/Vômito, dispepsias, dor abdominal, febre, cefaléia e vertigem (parte I) e DSTs, anemias, infecções do trato urinário e prurido (parte II). Atividades práticas de casos clínicos das patologias anteriormente estudadas.
FAR12. Farmacoterapia aplicada ao manejo da dor aguda (8h)
Noções básicas sobre os tipos de dor. Farmacoterapêutica aplicada ao manejo da dor aguda, nas principais demandas da APS: dor torácica, bursite/tendinite/tenossinovite, dor em membros inferiores e dor nas costas (lombalgia/dorsalgia/cervicalgia). Possibilidades de tratamento não-farmacológico. Medicamentos padronizados na REMUME para tratamento da dor. Orientações no atendimento farmacêutico.
FAR13. Farmacoterapia aplicada à dor crônica (8h)
Concepções sobre dor crônica. Farmacoterapêutica no tratamento da dor crônica. Discussão sobre os medicamentos da REMUME para tratamento deste tipo de dor. Orientações no atendimento farmacêutico.
FAR14. Atenção à saúde mental (16h)
Parte I: Farmacoterapia nos transtornos psiquiátricos mais prevalentes na APS: ansiedade, depressão, uso e abuso de álcool e outras drogas, insônia, sofrimento psíquico agudo, dentre outros. Psicofármacos padronizados na REMUME. Patologias contempladas no Componente especializado da Assistência Farmacêutica. Orientações no cuidado farmacêutico nos transtornos psiquiátricos. Potencialidades do NASF na atenção à saúde mental. Parte II: Estudo de casos clínicos dos transtornos psiquiátricos mais prevalentes na APS. Desenvolvimento do raciocínio clínico para tomada de decisões em farmacoterapia. Apresentação dos casos clínicos estudados.
FAR15. Atenção à saúde do idoso (8h)
Aspectos relacionados ao processo de envelhecimento e o uso de medicamentos. Considerações sobre a polifarmácia nas pessoas idosas. Potencialidades do cuidado farmacêutico na atenção à pessoa idosa. Avaliação do idoso pela Atenção Básica.
FAR16. Atenção à saúde da Mulher (8h)
Métodos contraceptivos, com ênfase nos medicamentos anticoncepcionais padronizados na REMUME. Suplementação de ácido fólico no pré-natal. Considerações sobre o uso de medicamentos na gestação e lactação. O uso da terapia Hormonal no climatério. Orientações no atendimento farmacêutico.
FAR17. Interpretação de exames laboratoriais (8h)
Interpretação de resultados de exames laboratoriais relacionados com o metabolismo da glicose, das lipoproteínas, hematológicos, imunológicos e urinários. Diabetes: interpretação clínica da glicemia, curva glicêmica e hemoglobina glicada. Provas de função e lesão renal. Provas de função hepática. Dislipidemias.
Reposição Atividades Teóricas (8h)
Recuperação de atividades teóricas ministradas no segundo ano de Residência, disponibilizadas segundo necessidade de cada residente da área.
54
APÊNDICE 6 – Eixo específico de área profissional: Fisioterapia
MÓDULO DE NÚCLEO: FISIOTERAPIA
ANO MÓDULO EMENTA
1º
ano
(9
6h
)
FIS1. Introdução à Fisioterapia no NASF (16h)
Fisioterapia preventiva. O papel do fisioterapeuta no NASF. Experiências da Fisioterapia no NASF no cenário nacional. Histórico do Serviço de Fisioterapia em Florianópolis. Fluxograma de acesso e processo de trabalho da Fisioterapia no NASF em Florianópolis.
FIS2. Avaliação Fisioterapêutica na APS (24h)
Métodos e técnicas de avaliação em Fisioterapia. Avaliação fisioterapêutica e diagnóstico cinético-funcional em traumato-ortopedia e reumatologia. Avaliação fisioterapêutica e diagnóstico cinético funcional em neurologia. Avaliação fisioterapêutica e diagnóstico cinético-funcional em cardiopneumologia.
FIS3. Trabalho com grupos no NASF (4h)
Possibilidades de intervenção do NASF nos grupos na APS. Experiências do cenário nacional de trabalhos com grupos no NASF.
FIS4. Práticas integrativas e complementares no NASF (4h)
tilização das IC’s pelo ASF. Experiências do cenário nacional com a implementação das IC’s no NASF.
FIS5. Abordagem terapêutica na dor crônica (8h)
Abordagem multiprofissional e interdisciplinar na dor crônica. Abordagem terapêutica em condições clínicas específicas: distrofia simpático-reflexa, fibromialgia, artrose, depressão.
FIS6. Prescrição de órteses, próteses e meios de locomoção (16h)
Tipos e prescrição de órteses e próteses. Técnicas de enfaixamento para imobilização e prevenção de deformidades. Prescrição de cadeiras de rodas e dispositivos auxiliares de marcha. Treino de marcha.
FIS7. Fisioterapia na Saúde do Trabalhador (16h)
Normas Regulamentadoras e legislação específica em Saúde do Trabalhador. Laudo pericial. Ergonomia. Saúde do Trabalhador.
Reposição Atividades Teóricas (8h) Recuperação de atividades teóricas ministradas no primeiro ano de Residência, disponibilizadas segundo necessidade de cada residente da área.
2º
ano
(8
8h
)
FIS8. Fisioterapia na Saúde da Mulher e do Homem (16h)
Atuação fisioterapêutica no pré-natal, parto e puerpério. Atuação fisioterapêutica no câncer de mama. Atuação fisioterapêutica na incontinência urinária feminina e masculina.
FIS9. Fisioterapia na Saúde da Criança e do Adolescente (16h)
Fases do desenvolvimento neuropsicomotor na primeira infância. Fases do crescimento e desenvolvimento musculoesquelético na infância e adolescência. Alterações posturais e outras disfunções musculoesqueléticas comuns na infância e adolescência. Fisioterapia no PSE. Uso correto de mochilas.
FIS10. Fisioterapia Neurológica (16h) Diagnóstico cinético-funcional, orientações precoces e manejo fisioterapêutico em condições clínicas específicas: AVE, TRM, TCE, neurotoxoplasmose, Parkinson, Paralisia facial, Lesões nervosas periféricas e outras doenças neurodegenerativas. Orientação ao cuidador.
FIS11. Fisioterapia Traumato-ortopédica (16h)
Diagnóstico cinético-funcional, orientações precoces e manejo fisioterapêutico em condições clínicas específicas: pós-operatórios traumato-ortopédicos, lesões musculoesqueléticas agudas e crônicas, fraturas, hanseníase e pé diabético. Fisioterapia em amputados. Diagnóstico cinético-funcional, orientações precoces e manejo fisioterapêutico em condições clínicas mais comuns: síndrome do manguito rotador, dor lombar, cervicalgia, síndromes compressivas.
FIS12. Fisioterapia Cardiorrespiratória (12h)
Diagnóstico cinético-funcional, orientações precoces e manejo fisioterapêutico em condições clínicas específicas: DPOC, Asma, Tuberculose. Oxigenioterapia domiciliar. Manejo fisioterapêutico em pacientes traqueostomizados. Exercícios domiciliares e orientação ao cuidador.
FIS13. Fisioterapia na Saúde do Idoso (2h)
Fisioterapia no envelhecimento. Prevenção de quedas e treino de equilíbrio em idosos.
FIS14. Fisioterapia na Atenção Domiciliar (2h)
O papel da Fisioterapia na Atenção Domiciliar. Critérios de acesso e protocolos assistenciais em fisioterapia domiciliar. Papel do cuidador na Atenção Domiciliar.
Reposição Atividades Teóricas (8h) Recuperação de atividades teóricas ministradas no segundo ano de Residência, disponibilizadas segundo necessidade de cada residente da área.
55
APÊNDICE 7 – Eixo específico de área profissional: Nutrição
MÓDULO DE NÚCLEO: NUTRIÇÃO
ANO MÓDULO EMENTA
1º
ano
(9
6h
)
NTR1. Direito Humano à Alimentação Adequada e Segurança Alimentar e Nutricional (16h)
Direito Humano à Alimentação Adequada. Segurança Alimentar e Nutricional. Lei orgânica de segurança alimentar e nutricional (LOSAN). Objetivos, diretrizes e operacionalização da Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional. Atuação dos profissionais da Atenção Básica na identificação dos grupos populacionais mais vulneráveis à violação do direito humano à alimentação adequada e à insegurança alimentar e nutricional.
NTR2. Política Nacional de alimentação e nutrição e o papel do Nutricionista na Atenção Básica (8h)
Política Nacional de Alimentação e Nutrição: diretrizes, propósitos e operacionalização. Atenção nutricional no SUS com foco na vigilância, promoção, prevenção e cuidado integral de agravos relacionados à alimentação e nutrição e à promoção do Direito Humano à Alimentação Adequada e à Segurança Alimentar e Nutricional. Papel do nutricionista na Atenção Básica. Atenção nutricional na Atenção Básica: apoio matricial, organização da agenda de trabalho, definição de critérios de prioridade para atendimentos específicos, fluxos de contato com as equipes de Saúde da Família, ações compartilhadas com as equipes de Saúde da Família, trabalho integrado aos demais profissionais do NASF, ações no território, atividades coletivas, dentre outros. Estratégias e intersetorialidade para a promoção da segurança alimentar e nutricional e da alimentação saudável e adequada.
NTR3. Vigilância Alimentar e Nutricional (8h)
Compreensão dos problemas nutricionais/alimentares decorrentes da transição epidemiológica e demográfica da população brasileira e das relações com a organização da sociedade. Objetivo, definição e histórico da Vigilância Alimentar e Nutricional. Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional. Critérios e ferramentas para o diagnóstico e o acompanhamento do estado nutricional e alimentar da população adscrita.
NTR4. Programas, serviços e documentos técnicos de alimentação e nutrição na saúde coletiva (8h)
Principais programas e documentos técnicos de alimentação e nutrição existentes no país, estado e município. Serviços de nutrição na área da saúde existentes em Florianópolis e Região da Grande Florianópolis. Discussão sobre operacionalização e fluxos da atenção alimentar e nutricional no município.
NTR5. Educação Alimentar e Nutricional (20h)
Promoção da saúde, alimentação e nutrição (diferenciação entre promoção da saúde e prevenção de doenças na prática do nutricionista). Educação Alimentar e Nutricional - EAN (histórico, conceitos, princípios e campos de prática da EAN, Educação Alimentar e Nutricional crítica, Educação em Saúde e EAN). Grupo de Alimentação Saudável (bases educativas, objetivos, organização e avaliação). Promoção da alimentação saudável na infância. Papel e possibilidades do nutricionista no âmbito do Programa Saúde na Escola.
NTR6. Avaliação do estado nutricional e acompanhamento em ciclos de vida e em situações especiais (16h)
Avaliação do estado nutricional e acompanhamento de indivíduos de todas as fases do ciclo de vida (criança, adolescente, adulto, idoso) através de métodos antropométricos e bioquímicos no âmbito da Atenção Primária à Saúde. Avaliação do estado nutricional de gestantes através de métodos antropométricos e bioquímicos no âmbito da Atenção Primária à Saúde. Avaliação do estado nutricional de portadores de necessidades especiais e acamados.
NTR7. Acompanhamento nutricional na síndrome metabólica (12h)
Acompanhamento nutricional (avaliação, dietoterapia, estratégias de atenção nutricional e manejo em equipe e intersetorial) de pessoas com obesidade (incluindo discussão sobre cirurgia bariátrica), diabetes mellitus, hipertensão arterial sistêmica e dislipidemias.
Reposição Atividades Teóricas (8h) Recuperação de atividades teóricas ministradas no primeiro ano de Residência, disponibilizadas segundo necessidade de cada residente da área.
2º
ano
(8
8h
)
NU8. Acompanhamento nutricional em situações frequentes na Atenção Básica (60h)
Acompanhamento nutricional (avaliação, dietoterapia, estratégias de atenção nutricional e manejo em equipe e intersetorial) em situações e agravos comuns na Atenção Básica, tais como: gestação, lactação, fórmulas infantis (incluindo Norma Brasileira para Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças de Primeira Infância – NBCAL), introdução de alimentos, baixo peso e desnutrição, transtornos alimentares, anemias, alimentação enteral, disfagia, diarreia, constipação, flatulência, outras doenças intestinais, doenças hepáticas, dispepsia, refluxo, gastrite, úlcera péptica, hiperuricemia, doenças renais, doença celíaca, intolerância à lactose, HIV/AIDS e vegetarianismo.
NU9. Seminários de estudo de casos clínicos e comunitários em nutrição (20h)
Seminários de estudo de casos oriundos da prática dos residentes nas Unidades Básicas de Saúde, comunitários ou clínicos, envolvendo conhecimentos específicos do nutricionista.
Reposição Atividades Teóricas (8h) Recuperação de atividades teóricas ministradas no segundo ano de Residência, disponibilizadas segundo necessidade de cada residente da área.
56
APÊNDICE 8 – Eixo específico de área profissional: Odontologia
MÓDULO DE NÚCLEO: ODONTOLOGIA
ANO MÓDULO EMENTA
1º
ano
(9
6h
)
ODO1. Regulação (8h)
Resgate histórico do SUS: princípios e diretrizes, Introdução ao Pacto de Gestão, Regulação: conceitos, Política Nacional de Regulação, Caracterização de um Complexo Regulador, Sistemas de Informação para Regulação, Definição de Programação pactuada e integrada (PPI), Portaria 4279/2010, Decreto 7508/2011, Orientação sobre Protocolos clínicos e de acesso na Odontologia e seus fluxos.
ODO2. Processo de Trabalho do Cirurgião-Dentista na Estratégia de Saúde da Família (28h)
Processo de trabalho em Saúde Bucal na Atenção Primária. Integração do trabalho do cirurgião-dentista ao processo de trabalho do restante da Equipe de Saúde da Família; Visita e Cuidados domiciliares em Odontologia; Atividades Coletivas e Grupos; Acesso à atenção à saúde bucal, incluindo o acolhimento como proposta de mudança qualitativa no acesso dos usuários em seu território adscrito.
ODO3. Urgência e Emergência (12h)
Objetivos, Situações típicas de urgência, Anamnese. Situações de urgência e emergência relacionadas à trauma dento-facial; dor dentino-pulpar, alveolite e situações de resolução protética e restauradora.
ODO4. Atenção em Saúde Bucal por ciclos de vida I (12h)
Doença Periodontal – diagnóstico, tratamento, pericoronarites; Mal Oclusões- diagnóstico e tratamento; Possibilidades de Atendimento e Tratamento da Disfunção Têmporo-Mandibular na Atenção Básica.
ODO5. Educação e Promoção de Saúde I (20h)
Educação em Saúde (Protocolo Municipal de Saúde Bucal; a Odontologia no Programa Saúde na Escola). Aleitamento Materno e Alimentação Saudável (Rede Amamenta e Rede Alimenta)
OD6. Epidemiologia em Saúde Bucal (8h)
Conceitos. A epidemiologia e a saúde bucal no SUS. Levantamentos Epidemiológicos. A produção científica em Epidemiologia em Saúde Bucal.
Reposição Atividades Teóricas (8h) Recuperação de atividades teóricas ministradas no primeiro ano de Residência, disponibilizadas segundo necessidade de cada residente da área.
2º
ano
(8
8h
)
ODO7. Atenção à Saúde Bucal por ciclos de vida II (52h)
Estomatologia; Atenção à Saúde Bucal do bebê, da criança/adolescente, do adulto, do idoso e na gravidez e puerpério; Uso Racional de medicamentos em Odontologia;, Cárie Dentária – diagnóstico, tratamento, materiais restauradores, Técnica da Restauração Atraumática (ART).
ODO8. Educação e Promoção de Saúde II (4h)
Uso de Fluoretos: variedade de uso, frequência, benefícios. Guia de uso de fluoretos do Ministério da Saúde.
ODO9. Planejamento (8h)
Planejamento como ferramenta de gestão; métodos e técnicas de planejamento como instrumento de mudança e melhoria contínua da qualidade da gestão dos serviços e das práticas na Estratégia Saúde da Família com enfoque no processo de trabalho da odontologia.
ODO10. Intersetoralidade e Multidisciplinaridade (8h)
Seminários para troca de experiências de casos clínicos vivenciados pelos residentes e preceptores no seu local de trabalho, com foco no trabalho intersetorial e multidisciplinar.
OD11. Políticas Públicas (8h)
Política Nacional de Saúde Bucal: fundamentos, propostas, fragilidades, fortalezas e desafios.
Reposição Atividades Teóricas (8h) Recuperação de atividades teóricas ministradas no segundo ano de Residência, disponibilizadas segundo necessidade de cada residente da área.
57
APÊNDICE 9 – Eixo específico de área profissional: Psicologia
MÓDULO DE NÚCLEO: PSICOLOGIA
ANO MÓDULO EMENTA
1º
ano
(9
6h
)
PSI1. Processo de trabalho Psicologia NASF I (8h)
Atuação do psicólogo no Sistema Único de Saúde – SUS , ressaltando a parceria com a Estratégia de Saúde da Família. Temas e questões atuais da gestão do trabalho do psicólogo na Atenção Primária em Saúde. Discussão da psicologia no NASF, capacitando o profissional para atuar dentro de um novo conceito de saúde e de uma nova proposta de intervenção diferente dos contextos habituais da psicologia.
PSI2. Transtornos de ansiedade (8h)
Concepções teóricas sobre ansiedade. Transtornos de ansiedade. Experiência de intervenção em grupo na Atenção Básica.
PSI3. Drogas: manejo de crise (8h)
Organização do processo de trabalho na perspectiva de uma atuação interdisciplinar e intersetorial para uma abordagem integral do sujeito. Trabalho em rede de apoio psicossocial (RAPS). Centralidade do usuário; projeto terapêutico singular; acolhimento; organização da dinâmica de atividades. Relação família e usuário de drogas na RAPS; e Estratégias de Redução de Danos. Manejo da crise em Álcool e Outras Drogas: abstinência; intoxicação aguda; agitação psicomotora; comportamento desorganizado; risco de agressividade. Situações limites.
PSI4. Psicoterapias breves (8h) Fundamentos teóricos e técnicos da psicoterapia breve. Indicações e contra-indicações. O processo terapêutico e suas especificidades. A avaliação de resultados em psicoterapia breve.
PSI5. Suicídio (8h)
Fundamentos históricos dos tipos e características das crises. A ética e o papel do psicólogo nas situações de crise. Situações críticas, fatores de risco e de proteção na intervenção em crises. Crise e desenvolvimento. Processo e estratégias de intervenção e prevenção da crise: identificação precoce, acolhimento, dimensões da interação psicológica, ação e encaminhamento.
SI6. sicossomática: “saúde e doença novos paradigmas” (8h)
Novas perspectivas psicológicas de atuação em saúde. Manejo Clínico de demandas relativas ao adoecimento orgânico.
PSI7. Psicopatologia I (8h) A psicopatologia geral e o desenvolvimento da psicologia compreensiva e fenomenológica da pessoa. Noções de psicopatologia.
PSI8. Trabalho com grupos (8h) A natureza da intervenção grupal em seus diferentes aspectos teóricos, metodológicos e práticos. A intervenção nos grupos em diferentes enfoques. O papel do coordenador de grupos e sua prática em diferentes contextos. Aplicações de dinâmica de grupo.
PSI9. Mudanças no ciclo familiar (4h)
As mudanças no ciclo de vida familiar — uma estrutura para a terapia familiar. Questões do ciclo de vida familiar no sistema de terapia. Doença crônica e o ciclo de vida familiar. O impacto da morte e da doença grave sobre o ciclo de vida familiar.
PSI10. Genograma: avaliação e intervenção familiar (4h)
Genograma: mapeamento dos sistemas familiares. Criação de Genogramas. Entrevista do genograma. Rastreamento dos padrões familiares no tempo e no espaço: eventos críticos durante a vida; coincidência de eventos; mudanças críticas, transições e traumas, situando a família no momento histórico. Usos clínicos do genograma.
PSI11. Psicoterapias I (8h) Conceitos e princípios fundamentais dos modelos de psicoterapias, no contexto individual ou de grupo, para atendimento de crianças e adultos.
PSI12. Famílias (8h) Histórico, teorias, avaliação e intervenção. História e evolução social da família. Contribuições das teorias psicológicas no âmbito das relações familiares. Dinâmica das relações família/técnicos e sistemas ampliados. Avaliação e técnicas de intervenção família.
Reposição Atividades Teóricas (8h)
Recuperação de atividades teóricas ministradas no primeiro ano de Residência, disponibilizadas segundo necessidade de cada residente da área.
2º
ano
(8
8)
PSI13. Processo de trabalho Psicologia NASF II (16h)
Atuação do psicólogo no Sistema Único de Saúde. Temas e questões atuais da gestão do trabalho do psicólogo na Atenção Primária em Saúde. Projeto Terapêutico Singular: O PTS no cuidado à saúde de forma compartilhada, conceito e formulação. Guia de Matriciamento em Saúde: processo de construção compartilhada, proposta de intervenção pedagógico-terapêutica.
PSI14. Psicofamarcologia (8h) Funcionamento neuroquímico e cerebral. Principais psicofármacos. Conhecimento de indicações de psicofármacos, com seus principais efeitos colaterais. Tratamento farmacológico do abuso/dependência de drogas psicoativas.
PSI15. Transtornos alimentares (8)
Investigar acerca dos instrumentos que ajudam o profissional a romper com o campo da repetição, podendo pensar espaços onde os pacientes apresentem suas queixas relacionadas à compulsão alimentar, visando uma implicação subjetiva. Questionar e identificar a articulação entre o ato de comer e os aspectos psíquicos inerentes.
PSI16. Psicoterapia infantil (8h) Manejo clínico da criança (análise funcional, instrumentos de intervenção, técnicas infantis). A criança e o seu contexto: família, escola e comunidade.
PSI17. Crianças / PSE (8h)
O desenvolvimento infantil. A questão da normalidade. Diagnóstico, planejamento e desenvolvimento de atividades junto aos diversos segmentos da comunidade escolar. Processo educativo sob aspectos cognitivos e afetivos. Desenvolvimento de projetos que privilegiem a prevenção e a promoção da saúde mental. Possibilidades de intervenção do psicólogo dentro de diferentes contextos educacionais.
PSI18. Psicopatologia II (8h) Transtornos psicóticos. Transtornos neuróticos. Transtornos de personalidade. Transtornos do humor. Conduta ética e recursos terapêuticos.
PSI19. Psicodiagnóstico (8h) O psicodiagnóstico e o método fenomenológico de investigação: bases teórico-práticas para uma psicologia compreensiva. Elaborar diagnóstico em instituição de saúde pública e propor plano de ação no âmbito da Psicologia.
PSI20. Psicoterapias II (16h) Conceitos e princípios fundamentais dos modelos de psicoterapias, no contexto individual ou de grupo, para atendimento de crianças e adultos.
Reposição Atividades Teóricas (8h)
Recuperação de atividades teóricas ministradas no segundo ano de Residência, disponibilizadas segundo necessidade de cada residente da área.
58
APÊNDICE 10 – Eixo específico de área profissional: Serviço Social
MÓDULO DE NÚCLEO: SERVIÇO SOCIAL
ANO MÓDULO EMENTA
1º
ano
(9
6h
)
SSO1. Serviço Social no Tripé da Seguridade Social/ Política da Assistência Social (16h)
A Configuração do Tripé da seguridade Social. A estruturação da Política da Assistência Social (âmbito Nacional e Municipal). Serviço Social no âmbito da Política de Assistência Social.
SSO2. Serviço Social no âmbito da Política de Saúde / Política da Previdência Social (16h)
Atuação do Assistente Social no Núcleo de Apoio à Saúde da Família. Benefícios Previdenciários/ Benefício de Prestação Continuada – BPC.
SSO3. Serviço social na prevenção e promoção da saúde (8h)
A intervenção do Assistente Social no processo de prevenção e de promoção em saúde.
SSO4. Serviço social nos grupos (8h) A participação e a importância da intervenção do Assistente Social nos grupos no âmbito da saúde.
SSO5. Assistente social no SUS (16h) O trabalho do assistente social no SUS. A inserção do assistente social na equipe multidisciplinar.
SSO6. Legislação I – idoso, criança e adolescente e mulher (24h)
Estatuto do Idoso. A prática do Assistente Social no contexto social do Idoso. Estatuto da Criança e Adolescente. A prática do Assistente Social no contexto social Criança/ Adolescente. Contextualização dos Serviços de Referências direcionados à mulher.
Reposição Atividades Teóricas (8h) Recuperação de atividades teóricas ministradas no primeiro ano de Residência, disponibilizadas segundo necessidade de cada residente da área.
2º
ano
(8
8h
)
SSO9. Legislação II – Pessoa Com Deficiência (8h)
Contextualização dos Serviços de Referências direcionados à Pessoa com Deficiência.
SSO10. Intersetorialidade (8h) Atuação do Assistente Social no trabalho em redes.
SSO11. Violência Doméstica (8h) Tipos de violência (Física, Sexual, Psicológica, Negligência).
SSO12. Normativas de atendimento à vítima de violência (8h)
Contextualização de protocolos de atendimento à pessoa vítima de violência (negligência, física e sexual).
SSO13. Código de Ética (8h) Contextualização da ética profissional no trabalho do Assistente Social.
SSO14. Técnicas em instrumentos de Serviço Social (8h)
Entrevistas, Reunião, Visita Domiciliar e documentação.
SS015. Atuação do Assistente Social nas diversas áreas de atuação (16h)
Pesquisa sobre as diversas áreas de atuação do Assistente Social. Desafios da atuação do Assistente Social no cotidiano profissional (identificação das potencialidades e das fragilidades da atuação do Assistente Social no cotidiano profissional).
SSO16. O Serviço Social e o Terceiro Setor (8h)
O trabalho do Assistente Social atrelado ao terceiro setor.
SSO17. O Projeto Ético-Político do Serviço Social (8h)
Discussão sobre a atuação do Assistente Social nos diferentes períodos históricos da profissão.
Reposição Atividades Teóricas (8h) Recuperação de atividades teóricas ministradas no segundo ano de Residência, disponibilizadas segundo necessidade de cada residente da área.
59
APÊNDICE 11 – Avaliação Prática Clínica de Residentes
PREFEITURA MUNICIPAL DE FLORIANÓPOLIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE DA FAMÍLIA
AVALIAÇÃO PRÁTICA CLÍNICA DE RESIDENTES
Data: ____/____/____
Ação acompanhada: ( ) Atendimento individual ( ) Visita domiciliar ( ) Grupo
( ) Discussão de casos clínicos ( ) Outro. Qual?__________________
Nome do residente: __________________________________________________________________________
Nome do preceptor: __________________________________________________________________________
Competências avaliadas
1. Anamnese
( ) A - Excelente (sempre coleta as informações necessárias e organiza e sistematiza os dados dos
usuários, de forma que seja permitida análise da situação/problema existente e definição da melhor ação
terapêutica a ser realizada)
( ) Precisa melhorar, neste caso, indicar:
( ) B - Satisfatório (na maioria das vezes, consegue coletar as informações necessárias e organizar e
sistematizar os dados dos usuários, de forma que seja permitida análise da situação/problema existente e
definição da melhor ação terapêutica a ser realizada)
( ) C - Regular (em geral, apresenta dificuldade em coletar informações necessárias e/ou organizar e
sistematizar os dados dos usuários, dificultando a análise da situação/problema existente e a definição da
melhor ação terapêutica a ser realizada)
( ) D - Ruim (não coleta as informações necessárias e/ou não consegue organizar e sistematizar os
dados dos usuários, dificultando a análise da situação/problema existente e impossibilitando a definição
da melhor ação terapêutica a ser realizada)
( ) Não se aplica Justifique: _______________________________________________________________________________
2. Habilidade de comunicação
( ) A - Excelente (sempre estabelece comunicação efetiva com os usuários. Acolhe e escuta suas
necessidades e opiniões, discute com os usuários sobre sua situação/problema e pactua o tratamento
indicado. Utiliza linguagem adequada para o entendimento)
( ) Precisa melhorar, neste caso, indicar:
( ) B - Satisfatório (na maioria das vezes, estabelece comunicação efetiva com os usuários. Acolhe e
escuta as necessidades e opiniões dos usuários, discute com eles sobre sua situação/problema e pactua o
tratamento indicado. Utiliza linguagem adequada para o entendimento)
60
( ) C - Regular (esforça-se em melhorar a comunicação com os usuários, mas tem dificuldade em
estabelecer comunicação efetiva, seja por dificuldade em utilizar linguagem adequada, acolher e escutar
os usuários ou discutir e pactuar situações e tratamento com eles)
( ) D - Ruim (estabelece uma comunicação baseada na autoridade junto aos usuários e/ou centrada
em uma linguagem excessivamente técnica, dificultando sua compreensão. Tem dificuldade em acolher e
escutar suas necessidades e opiniões, discutir sua situação/problema e realizar pactuação sobre o
tratamento indicado)
( ) Não se aplica Justifique: _______________________________________________________________________________
3. Raciocínio clínico
( ) A - Excelente (sempre apresenta raciocínio clínico adequado às ações realizadas, resultando em
tomada de decisões baseadas em sua capacidade de observação, análise, crítica, autonomia de pensar e
agir e refletir. Em situações de dúvida, procura a preceptoria para discutir os casos e definir a melhor
forma de intervenção)
( ) Precisa melhorar, neste caso, indicar:
( ) B - Satisfatório (na maioria das vezes, apresenta raciocínio clínico adequado às ações realizadas,
com pouca insegurança para a tomada de decisões baseadas em sua capacidade de observação, análise,
crítica, autonomia de pensar e agir e refletir. Em situações de dúvida, procura a preceptoria para discutir
os casos e definir a melhor forma de intervenção)
( ) C - Regular (apresenta dificuldade em realizar o raciocínio clínico adequado às ações realizadas,
seja na etapa diagnóstica ou de tomada de decisões. Em situações de dúvida, procura a preceptoria para
discutir os casos e definir a melhor forma de intervenção)
( ) D - Ruim (não realiza o raciocínio clínico adequadamente, resultando em erros diagnósticos ou de
tomada de decisões. Apresenta dificuldade em discutir os casos com a preceptoria em situações de dúvida.
( ) Não se aplica Justifique: _______________________________________________________________________________
4. Manejo técnico dos usuários
( ) A - Excelente (sempre realiza manejo técnico adequado e de qualidade, demonstrando habilidades
necessárias para a realização da ação e considerando as recomendações atuais para sua execução. Em
situações de dúvida, procura a preceptoria para discutir os casos e definir a melhor forma de intervenção)
( ) Precisa melhorar, neste caso, indicar:
( ) B - Satisfatório (na maioria das vezes realiza manejo técnico adequado e de qualidade. Em
situações de dúvida, procura a preceptoria para discutir os casos e definir a melhor forma de intervenção)
( ) C - Regular (tem dificuldade em realizar manejo técnico adequado e de qualidade, considerando
a ação realizada e as recomendações atuais para sua execução. Em situações de dúvida, procura a
preceptoria para discutir os casos e definir a melhor forma de intervenção)
( ) D - Ruim (não realiza manejo técnico adequado e de qualidade. Apresenta dificuldade em discutir
os casos com a preceptoria em situações de dúvida)
( ) Não se aplica Justifique: _______________________________________________________________________________
61
5. Organização
( ) A - Excelente (sempre prioriza, planeja e organiza-se adequadamente para o desempenho da atividade
realizada, considerando princípios e diretrizes do SUS, bem como orientações municipais. Em situações de
dúvida, procura a preceptoria para discussão e definição da melhor forma de intervenção)
( ) Precisa melhorar, neste caso, indicar:
( ) B - Satisfatório (na maioria das vezes, prioriza, planeja e/ou organiza-se adequadamente para o
desempenho da atividade realizada. Considera princípios e diretrizes do SUS, bem como orientações
municipais nesse processo e, em situações de dúvida, procura a preceptoria para discussão e definição da
melhor forma de intervenção)
( ) C - Regular (apresenta muita dificuldade em priorizar, planejar e/ou organizar-se
adequadamente para o desempenho da atividade realizada. Considera princípios e diretrizes do SUS, bem
como orientações municipais nesse processo e, em situações de dúvida, procura a preceptoria para
discussão e definição da melhor forma de intervenção)
( ) D - Ruim (não consegue priorizar, planejar e/ou organizar-se adequadamente para o desempenho
da atividade realizada. Tem dificuldades em articular princípios e diretrizes do SUS, bem como
orientações municipais, e em buscar apoio da preceptoria para a definição da melhor forma de
intervenção)
( ) Não se aplica Justifique: ________________________________________________________________________________
6. Registro no prontuário
( ) A - Excelente (sempre registra adequadamente as informações dos usuários em prontuário, em
conformidade com as ações realizadas e sem dificuldade para utilização do InfoSaúde. Em situações de
dúvida, procura a preceptoria para discussão e definição da melhor forma de registro)
( ) Precisa melhorar, neste caso, indicar:
( ) B - Satisfatório (na maioria das vezes, registra adequadamente as informações dos usuários em
prontuário, em conformidade com as ações realizadas e sem dificuldade para utilização do InfoSaúde. Em
situações de dúvida, procura a preceptoria para discussão e definição da melhor forma de registro)
( ) C - Regular (tem dificuldade em registrar adequadamente as informações dos usuários em
prontuário, seja por problemas relacionados à falta de tempo para registro, a limites na utilização do
InfoSaúde ou outros motivos. Em situações de dúvida, procura a preceptoria para discussão e definição da
melhor forma de registro)
( ) D - Ruim (não registra adequadamente as informações dos usuários em prontuário e pouco
solicita, em situações de dúvida, auxílio da preceptoria para discussão e definição da melhor forma de
registro)
( ) Não se aplica Justifique: ________________________________________________________________________________
7. Resolução de problemas
( ) A - Excelente (sempre consegue identificar problemas e propor e implantar soluções, o que pressupõe
capacidade de análise, reflexão e ação frente aos problemas levantados. Busca apoio da preceptoria
sempre que necessário)
62
( ) Precisa melhorar, neste caso, indicar:
( ) B - Satisfatório (na maioria das vezes consegue identificar problemas e propor e implantar
soluções, seja por fragilidades na capacidade de análise, reflexão ou de ação frente aos problemas
levantados. Busca apoio da preceptoria sempre que necessário)
( ) C - Regular (apresenta dificuldade para identificar problemas e propor e implantar soluções, seja
por fragilidades na capacidade de análise, reflexão ou de ação frente aos problemas levantados. Busca
apoio da preceptoria sempre que necessário)
( ) D - Ruim (não apresenta competências para identificar problemas e propor e implantar soluções,
seja por fragilidades na capacidade de análise, reflexão ou de ação frente aos problemas levantados)
( ) Não se aplica Justifique: ________________________________________________________________________________
8. Conduta ética
( ) A - Excelente (sempre trata os usuários com respeito e empatia. Busca prover toda a informação
necessária para que possam tomar a melhor decisão sobre sua saúde, procurando evitar danos e tendo o
bem-estar dos usuários como a finalidade de suas ações)
( ) Precisa melhorar, neste caso, indicar:
( ) B - Satisfatório (na maioria das vezes, trata os usuários com respeito e empatia. Busca prover
toda a informação necessária sobre o cuidado em saúde aos usuários, mas apresenta dificuldade em
respeitar sua autonomia nesse processo. Procura evitar danos e tem o bem-estar dos usuários como a
finalidade de suas ações)
( ) C - Regular (em algumas situações, não trata os usuários com respeito e empatia. Busca prover
toda a informação necessária sobre o cuidado em saúde aos usuários, apresentando ou não dificuldade em
respeitar sua autonomia nesse processo. Procura evitar danos e tem o bem-estar dos usuários como a
finalidade de suas ações)
( ) D - Ruim (apresenta intolerância e desrespeito aos usuários, com posturas de manipulação e/ou
coerção em relação ao cuidado em saúde. Procura ou não evitar danos e ter o bem-estar dos usuários
como a finalidade de suas ações)
( ) Não se aplica Justifique: ________________________________________________________________________________
9. Observações: _____________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________
63
Conceito final: ____________ Nota final: ____________
Pontuação: Cada item com conceito A valerá 3 pontos; cada item com conceito B valerá 2 pontos; cada item
com conceito C valerá 1 ponto; os itens com conceito D não pontuarão.
Ao final, somar o número de pontos e dividir pelo número de itens avaliados (exceto observações).
Fazer a equivalência no quadro abaixo e definir a nota, considerando o intervalo correspondente.
MÉDIA CONCEITO NOTA
CORRESPONDENTE CRITÉRIO
2,25 – 3,0 A 8,5 – 10,0 Excelente
1,50 – 2,24 B 7,0 – 8,4 Bom
0,75 – 1,49 C 5,0 – 6,9 Regular
0,0 – 0,74 D 0,0 – 4,9 Ruim
Assinatura do preceptor: ____________________________________________________________________
Assinatura do residente: ____________________________________________________________________
64
APÊNDICE 12 – Avaliação Prática de Residentes
PREFEITURA MUNICIPAL DE FLORIANÓPOLIS
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM
SAÚDE DA FAMÍLIA
AVALIAÇÃO PRÁTICA DE RESIDENTES
Data: ____/____/____
Nome do residente: _______________________________________________________________________________
Interação interpessoal
1. Assiduidade
( ) A - Excelente (é assíduo, demonstra responsabilidade com suas atividades diárias)
( ) Precisa melhorar, neste caso, indicar:
( ) B - Satisfatório (falta em poucas situações, justificando-as)
( ) C- Regular (às vezes falta sem justificar a ausência)
( ) D - Ruim (falta sem justificativa com frequência)
2. Pontualidade
( ) A - Excelente (é pontual)
( ) Precisa melhorar, neste caso, indicar:
( ) B - Satisfatório (rotineiramente é pontual)
( ) C - Regular (atrasa-se com frequência nas atividades pactuadas, mas procura justificar-se)
( ) D - Ruim (atrasa-se com frequência nas atividades pactuadas, sem justificativa)
3. Motivação
( ) A – Excelente (demonstra interesse e dedicação para o desempenho de suas atividades, bem como
iniciativa para a execução de ações com base nas diretrizes do SUS/AB)
( ) Precisa melhorar, neste caso, indicar:
( ) B - Satisfatório (na maioria das vezes demonstra interesse e dedicação ao desempenho de suas
atividades, bem como iniciativa para a execução de ações com base nas diretrizes do SUS/AB)
( ) C - Regular (apresenta pouco interesse e dedicação para a realização de ações nos CS e pouca
iniciativa para a execução de ações com base nas diretrizes do SUS/AB)
( ) D - Ruim (não apresenta interesse e dedicação para a realização de ações nos CS, bem como
pouca iniciativa para a execução de ações com base nas diretrizes do SUS/AB)
65
4. Prontidão/ Acesso
( ) A - Excelente (disponível. Oferece apoio quando necessário, buscando mediar demandas recebidas
com agenda de atividades)
( ) Precisa melhorar, neste caso, indicar:
( ) B - Satisfatório (frequentemente mostra-se disponível e procura reorganizar agenda conforme
possibilidade)
( ) C - Regular (apresenta pouca disponibilidade para a realização de ações no CS e mediação de
agenda de atividades
( ) D - Ruim (não apresenta disponibilidade para a realização de ações no CS, sendo intransigente
para a mediação de agenda de atividades, quando necessária)
5. Serenidade
( ) A - Excelente (mostra serenidade em suas pontuações e ações, busca amenizar diferenças)
( ) Precisa melhorar, neste caso, indicar:
( ) B - Satisfatório (com frequência, demonstra serenidade em suas pontuações e ações e busca
amenizar diferenças)
( ) C - Regular (às vezes, mostra intolerância com ideias e posturas adversas às suas)
( ) D - Ruim (mostra intolerância com ideias e posturas adversas às suas)
6. Relacionamento com demais residentes
( ) A - Excelente (mostra boa relação e coopera com os demais residentes)
( ) Precisa melhorar, neste caso, indicar:
( ) B - Satisfatório (quase sempre apresenta boa relação, buscando cooperar com o grupo de
residentes)
( ) C - Regular (tem alguns atritos com os demais residentes, nem sempre demonstra cooperação)
( ) D - Ruim (tem atritos frequentes com os demais residentes, não demonstra cooperação)
7. Relacionamento com profissionais dos Centros de Saúde
( ) A - Excelente (mostra boa relação e coopera com os profissionais dos CS no tocante às ações
planejadas local e municipalmente)
( ) Precisa melhorar, neste caso, indicar:
( ) B - Satisfatório (quase sempre apresenta boa relação e busca cooperar com a equipe de saúde na
maioria das situações cotidianamente vivenciadas)
( ) C – Regular (tem alguns atritos com os profissionais dos CS, nem sempre demonstra cooperação
com a equipe de saúde)
( ) D – Ruim (tem atritos frequentes com os profissionais dos CS, não demonstra cooperação com a
equipe de saúde)
66
8. Relacionamento com preceptores
( ) A - Excelente (mostra boa relação com os preceptores, revelando-se receptivo às discussões de
supervisão realizadas e buscando a melhoria de seu processo de formação e atuação na Atenção Básica)
( ) Precisa melhorar, neste caso, indicar:
( ) B - Satisfatório (quase sempre apresenta boa relação com os preceptores e demonstra
receptividade às discussões de supervisão realizadas, buscando a melhoria de seu processo de formação e
atuação na Atenção Básica)
( ) C - Regular (tem alguns atritos com os preceptores, nem sempre demonstra receptividade às
discussões de supervisão realizadas e/ou busca a melhoria de seu processo de formação e atuação na
Atenção Básica)
( ) D - Ruim (tem atritos frequentes com os preceptores, não demonstra receptividade às discussões
de supervisão realizadas e/ou não busca a melhoria de seu processo de formação e atuação na Atenção
Básica)
9. Relacionamento com usuários
( ) A - Excelente (mostra boa relação e empatia com os usuários, tratando-os com respeito)
( ) Precisa melhorar, neste caso, indicar:
( ) B - Satisfatório (mostra empatia com o usuários e busca tratá-los com respeito, mas apresenta
alguma dificuldade em estabelecer uma boa relação com os usuários)
( ) C - Regular (em algumas situações, não trata os usuários com respeito e empatia)
( ) D - Ruim (tem atritos frequentes com usuários do CS, não demonstra empatia e respeito)
Desenvolvimento de ações nos CS com base em princípios e diretrizes do SUS
10. Organização do residente
( ) A - Excelente (prioriza, planeja e organiza-se adequadamente para o desempenho das atividades nos
CS, tanto no que se refere às ações específicas de seu núcleo de atuação quanto às ações interdisciplinares)
( ) Precisa melhorar, neste caso, indicar:
( ) B - Satisfatório (eventualmente apresenta dificuldade de organização para o desempenho das
atividades previstas)
( ) C - Regular (apresenta pouca organização para o desempenho das atividades, com dificuldade de
priorização e planejamento das ações a serem realizadas)
( ) D - Ruim (não se organiza para o desempenho das atividades, com dificuldade de priorização e
planejamento das ações a serem realizadas)
11. Organização do processo de trabalho
( ) A - Excelente (organiza seu processo de trabalho com base na Carteira de Serviços de Florianópolis e
nas diretrizes estabelecidas no Projeto Político Pedagógico (PPP) do PREMULTISF)
( ) Precisa melhorar, neste caso, indicar:
67
( ) B - Satisfatório (apresenta restrições pontuais em relação à organização de seu processo de
trabalho com base nas diretrizes estabelecidas, ponderando situações conflitantes com seu preceptor e
com demais profissionais do CS com serenidade)
( ) C - Regular (apresenta restrições pontuais em relação à organização de seu processo de trabalho
com base nas diretrizes estabelecidas, sem ponderar as situações conflitantes com seu preceptor e com
demais profissionais do CS ou realizando-o de maneira intolerante)
( ) D - Ruim (não segue as diretrizes da Carteira de Serviços de Florianópolis e/ou as diretrizes
estabelecidas no PPP do PREMULTISF para organizar seu processo de trabalho, com dificuldade para
atuar na lógica da Saúde da Família)
12. Domínio de conteúdos específicos da área profissional
( ) A - Excelente (apresenta domínio de conteúdos específicos da área profissional para a priorização, o
planejamento e a execução de atividades práticas no CS)
( ) Precisa melhorar, neste caso, indicar:
( ) B - Satisfatório (nem sempre apresenta domínio de conteúdos específicos da área profissional,
mas é pró-ativo na consulta de literatura ou ao preceptor para buscar sanar as dificuldades)
( ) C - Regular (em geral, não apresenta domínio de conteúdos específicos da área profissional, mas
é pró-ativo na consulta de literatura ou ao preceptor para buscar sanar as dificuldades)
( ) D - Ruim (não apresenta domínio de conteúdos específicos da área profissional, tem dificuldade
em buscar literatura ou apoio do preceptor para sanar as dificuldades)
13. Domínio de conteúdos relacionados ao SUS/Atenção Básica
( ) A - Excelente (apresenta domínio de conteúdos relacionados ao SUS/AB para a priorização, o
planejamento e a execução de atividades práticas na UBS)
( ) Precisa melhorar, neste caso, indicar:
( ) B - Satisfatório (nem sempre apresenta domínio de conteúdos relacionados ao SUS/AB, mas é
pró-ativo na consulta de literatura e ao tutor/preceptor para buscar sanar as dificuldades)
( ) C – Regular (em geral, não apresenta domínio de conteúdos relacionados ao SUS/AB, mas é pró-
ativo na consulta de literatura e ao tutor/preceptor para buscar sanar as dificuldades)
( ) D – Ruim (não apresenta domínio de conteúdos relacionados ao SUS/AB, tem dificuldade em
buscar literatura ou apoio do tutor/preceptor para sanar as dificuldades)
14. Domínio de habilidades técnicas
( ) A - Excelente (apresenta domínio de habilidades técnicas para o desenvolvimento das ações previstas
no CS, tais como atendimentos individuais, atividades em grupo, visitas domiciliares, discussões de caso,
ações de controle social, etc.)
( ) Precisa melhorar, neste caso, indicar:
( ) B - Satisfatório (nem sempre apresenta domínio de conteúdos habilidades técnicas para o
desenvolvimento das ações previstas no CS, mas é pró-ativo na consulta de literatura e ao preceptor para
buscar sanar as dificuldades)
68
( ) C - Regular (em geral, não apresenta domínio de habilidades técnicas para o desenvolvimento
das ações previstas no CS, mas é pró-ativo na consulta de literatura e ao preceptor para buscar sanar as
dificuldades)
( ) D - Ruim (não apresenta domínio de habilidades técnicas para o desenvolvimento das ações
previstas no CS, tem dificuldade em buscar literatura ou apoio do preceptor para sanar as dificuldades)
15. Atuação interdisciplinar
( ) A - Excelente (mostra-se aberto para trabalhar interdisciplinarmente, integrando seus saberes e
práticas aos de outras categorias profissionais intra e entre equipes de saúde)
( ) Precisa melhorar, neste caso, indicar:
( ) B - Satisfatório (em algumas situações, apresenta dificuldade para trabalhar interdisciplinarmente
intra e entre equipes de saúde, mas reflete sobre as dificuldades e busca mudar sua prática)
( ) C - Regular (mostra resistência ou dificuldades em trabalhar interdisciplinarmente intra e entre
equipes de saúde)
( ) D - Ruim (não trabalha interdisciplinarmente intra ou entre equipes de saúde)
16. Desempenho nas atividades teórico-práticas
( ) A - Excelente (contribui para o planejamento das atividades teórico-práticas, participa da execução
das ações pactuadas e busca aprofundar seus conhecimentos a partir dos temas discutidos)
( ) Precisa melhorar, neste caso, indicar:
( ) B - Satisfatório (quase sempre contribui para o planejamento dos projetos integrados e das ações
pactuadas)
( ) C - Regular (ocasionalmente contribui para o planejamento das atividades teórico-práticas.
Apresenta pouco comprometimento com a realização das ações, dificultando sua execução)
( ) D - Ruim (não se coloca, pouco contribuindo para o planejamento das atividades teórico-práticas.
Não se compromete com a realização das ações, dificultando sua execução)
( ) Não se aplica Justifique: _______________________________________________________________________________
17. Observações: ___________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________
Conceito final: ____________ Nota final: ____________
Pontuação: Cada item com conceito A valerá 3 pontos; cada item com conceito B valerá 2 pontos; cada item
com conceito C valerá 1 ponto; os itens com conceito D não pontuarão.
69
Ao final, somar o número de pontos e dividir pelo número de itens avaliados (exceto observações).
Fazer a equivalência no quadro abaixo e definir a nota, considerando o intervalo correspondente.
MÉDIA CONCEITO NOTA
CORRESPONDENTE CRITÉRIO
2,25 – 3,0 A 8,5 – 10,0 Excelente
1,50 – 2,24 B 7,0 – 8,4 Bom
0,75 – 1,49 C 5,0 – 6,9 Regular
0,0 – 0,74 D 0,0 – 4,9 Ruim
Assinatura do preceptor ou coordenador do Centro de Saúde/ apoiador distrital:
________________________________________________________________
Assinatura do residente:
________________________________________________________________
70
APÊNDICE 13 – Avaliação de Estágios de Residentes
PREFEITURA MUNICIPAL DE FLORIANÓPOLIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE DA FAMÍLIA
AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO Exceto estágios em UPA (enfermagem e odontologia)
Data: ____/____/____ Local de estágio: ______________________________________________________________
Nome do residente: ____________________________________________________________________________________
Nome do supervisor de estágio: ______________________________________________________________________
Período de estágio: ____/____/____ a ____/____/____ Carga horária total: ____ horas
Item avaliado Nota
(0 a 10)
Não se
aplica Observações
Assiduidade
Pontualidade
Compromisso e interesse
Aprendizado de habilidades
específicas do campo de estágio
Relacionamento com o usuário*
Ética e respeito no
relacionamento com o supervisor
local de estágio/ equipe de saúde
Outras observações:
* Não se aplica para os estágios de gestão.
Nota final: ____________ (soma das notas/ número de itens avaliados) Conceito final: ____________
NOTA CONCEITO CRITÉRIO
8,5 – 10,0 A Excelente
7,0 – 8,4 B Satisfatório
5,0 – 6,9 C Regular
0,0 – 4,9 D Ruim
Assinatura do supervisor de estágio: ________________________________________________________________________
71
PREFEITURA MUNICIPAL DE FLORIANÓPOLIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE DA FAMÍLIA
AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO Exceto estágios em UPA e de gestão
Habilidade/
Competência O que? Como? Feedback
Assiduidade
Avaliar a frequência e as faltas nos estágios. Na impossibilidade de
comparecimento, é responsabilidade do residente avisar o supervisor
com antecedência, devendo ser entregue justificativa da falta
(atestado). O controle da frequência nas Unidades de Saúde da SMS
deve ser realizado através de registro em ponto eletrônico.
O que está acontecendo?
Pontualidade
A chegada e a saída do residente devem acontecer nos horários
previamente acordados de início e final do estágio. Nas Unidades de
Saúde da SMS, o controle da pontualidade deve ser realizado através de
registro em ponto eletrônico.
O que está acontecendo?
Compromisso e
interesse
Apresentar curiosidade e interesse pelos casos, buscar por informações
em artigos/livros, estudar e trazer questionamentos. A avaliação do
compromisso e do interesse pode ser realizada em atendimentos
compartilhados com o supervisor e em discussões de casos.
Está interessado? O que está
acontecendo?
Aprendizado de
habilidades
específicas do
campo de estágio
Apresentar raciocínio clínico e habilidades específicas pertinentes à
prática realizada. Realizar coleta de dados relacionados ao problema
trazido, sem desprezar outros problemas/queixas relatados ou
detectados e, examinar e orientar o usuário de acordo com as
necessidades apresentadas. O residente deve ainda, realizar estudos
prévios conforme a frequência e a necessidade dos casos. O
aprendizado de habilidades específicas do campo de estágio pode ser
observado em atendimentos compartilhados com o supervisor e
através de discussões de casos.
O que você aprendeu? O que
fará diferente da próxima
vez? Que necessidades de
aprendizado identificou?
Como tratará essas
necessidades de
aprendizado?
Relacionamento
com o usuário
Relacionar-se de maneira empática e respeitosa com os usuários. Saber
ouvir o usuário e intervir quando adequado. Ter uma posição de
empatia na relação com o usuário. Observar como trata e se dirige aos
usuários (se cumprimenta, se atende de porta fechada ou aberta). A
avaliação poderá ocorrer através de observação do residente e
discussões de casos.
Anotar situações para futura
avaliação. Dar o feedback do
ocorrido o mais rápido
possível. Frisar e clarificar o
que está sendo avaliado.
Ética e respeito no
relacionamento com
o supervisor local
de estágio e equipe
de saúde
Relacionar-se de maneira empática, respeitosa e ética com o supervisor
local de estágio e equipe de saúde. Observar como trata e se dirige ao
supervisor local de estágio e à equipe de saúde.
Anotar situações para futura
avaliação. Dar o feedback do
ocorrido o mais rápido
possível. Frisar e clarificar o
que está sendo avaliado.
72
APÊNDICE 14 – Avaliação de Estágios de Residentes
PREFEITURA MUNICIPAL DE FLORIANÓPOLIS
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM
SAÚDE DA FAMÍLIA
FREQUENCIA DE ESTÁGIO Estágios externos à rede de saúde da SMS
Nome do residente: ______________________________________________________________________________
Nome do supervisor de estágio: ________________________________________________________________
Local de estágio: _________________________________________________________________________________
Período de estágio: ____/____/____ a ____/____/____ Carga horária total: ____ horas
Data Entrada Saída Entrada Saída Rubrica ou assinatura do residente
Data: ____/____/____
Assinatura do residente: ________________________________________________________________________
Assinatura do supervisor de estágio: __________________________________________________________
73
APÊNDICE 15 – Avaliação de Estágios de Residentes em UPA de Residentes de Odontologia
PREFEITURA MUNICIPAL DE FLORIANÓPOLIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE DA FAMÍLIA
AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO EM UPA Odontologia
Data: ____/____/____
Nome do residente: _______________________________________________________________________________________
Nome do supervisor de plantão: _________________________________________________________________________
Local de plantão: __________________________________________________________________________________________
Período avaliado: ____/____/____ a ____/____/____ Carga horária total: ____ horas
Item avaliado Nota
(0 a 10)
Não se
aplica Observações
Assiduidade
Pontualidade
Compromisso e interesse
Aprendizado de habilidades
específicas do campo de plantão
Manejo e gerenciamento do
tempo de consulta
Registro
Relacionamento com o usuário
Ética e respeito no
relacionamento com o supervisor
local de plantão/ equipe de saúde
Outras observações:
Nota final: ____________ (soma das notas/ número de itens avaliados)
Conceito final: ____________
NOTA CONCEITO CRITÉRIO
8,5 – 10,0 A Excelente
7,0 – 8,4 B Satisfatório
5,0 – 6,9 C Regular
0,0 – 4,9 D Ruim
Assinatura do supervisor de plantão: ___________________________________________________________
74
PREFEITURA MUNICIPAL DE FLORIANÓPOLIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE DA FAMÍLIA
AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO EM UPA Odontologia
Habilidade/
Competência O que? Como? Feedback
Assiduidade
Avaliar a frequência e as faltas nos plantões. Deve-se
ponderar que faltas aos plantões são consideradas
graves e devem ser comunicadas por escrito ao
Coordenador do PREMULTISF. Quando na
impossibilidade de comparecimento, é
responsabilidade do residente avisar o supervisor
com antecedência, devendo ser entregue
justificativa da falta (atestado). O controle da
frequência deve ser realizado através de registro em
ponto eletrônico.
O que está acontecendo?
Pontualidade
A chegada e a saída do residente devem acontecer
nos horários de início e final do plantão. O controle
da pontualidade deve ser realizado através de
registro em ponto eletrônico.
O que está acontecendo?
Compromisso e
interesse
Apresentar curiosidade e interesse pelos casos,
buscar por informações em artigos/livros, estudar e
trazer questionamentos. A avaliação do
compromisso e do interesse pode ser realizada em
atendimentos compartilhados com o supervisor e de
discussões de casos.
Está interessado? O que está
acontecendo?
Aprendizado de
habilidades específicas
do campo de plantão
Apresentar raciocínio clínico e habilidades
específicas pertinentes à prática realizada. Realizar
coleta de dados relacionados ao problema trazido,
sem desprezar outros problemas/queixas relatados
ou detectados e, examinar o usuário de acordo com
as necessidades apresentadas. O residente deve
ainda, realizar estudo imediato conforme a
frequência e a necessidade dos casos e estudar antes
da supervisão. O aprendizado de habilidades
específicas do campo de plantão pode ser observado
em atendimentos compartilhados com o supervisor
e através de discussões de casos.
O que você aprendeu? Fará algo
diferente da próxima vez? Que
necessidades de aprendizado
identificou? Como tratará essas
necessidades de aprendizado?
Oferecer ferramentas de busca de
informação baseada em evidências
/ textos e artigos.
75
Habilidade/
Competência O que? Como? Feedback
Manejo e gerenciamento
do tempo de consulta
Manejar e gerenciar o tempo de maneira coerente
com o processo da Unidade de Saúde, com
pactuação progressiva do tempo médio estipulado
para atendimento. Podem ser avaliados através de
observação do supervisor e do residente sobre o
tempo dos atendimentos.
Se houver atraso, tentar identificar
o motivo. Oferecer ferramentas
para o manejo e gerenciamento
esperado do tempo e textos e
artigos sobre o tema.
Registro
Registrar de forma clara, organizada e priorizando
os dados positivos ou relevantes. Selecionar,
organizar e elaborar os dados e sintomas
significativos (preencher a lista de problemas). A
avaliação pode ser realizada realizando-se a leitura
dos registros nos prontuários junto com o residente
e observando sua capacidade de construir lista de
problemas, de utilizar SOAP e de síntese.
Como poderia ser realizado o
registro da consulta? Textos e
artigos sobre o tema.
Relacionamento com o
usuário
Relacionar-se de maneira empática e respeitosa com
os usuários. Saber ouvir o usuário e intervir quando
adequado. Ter uma posição de empatia na relação
com o usuário. Observar como trata e se dirige aos
usuários (se cumprimenta, se atende de porta
fechada ou aberta). A avaliação poderá ocorrer
através de observação do residente e discussões de
casos.
Anotar situações para futura
avaliação. Dar o feedback do
ocorrido o mais rápido possível.
Frisar e clarificar o que está sendo
avaliado.
Ética e respeito no
relacionamento com o
supervisor local de
plantão e equipe de
saúde
Relacionar-se de maneira empática, respeitosa e
ética com o supervisor local de plantão e equipe de
saúde. Observar como trata e se dirige ao supervisor
local de plantão e à equipe de saúde.
Anotar situações para futura
avaliação. Dar o feedback do
ocorrido o mais rápido possível.
Frisar e clarificar o que está sendo
avaliado.
76
APÊNDICE 16 – Avaliação de Estágios de Residentes em UPA de Residentes de Odontologia
PREFEITURA MUNICIPAL DE FLORIANÓPOLIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE DA FAMÍLIA
AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO EM UPA Enfermagem
Data: ____/____/____
Nome do residente: _____________________________________________________________________________________
Nome do supervisor de plantão: _______________________________________________________________________
Local de plantão: ________________________________________________________________________________________
Período avaliado: ____/____/____ a ____/____/____ Carga horária total: ____ horas
Item avaliado Nota
(0 a 10)
Não se
aplica Observações
Assiduidade
Pontualidade
Compromisso e interesse
Aprendizado de habilidades
específicas do campo de plantão
Manejo e gerenciamento do
tempo de atendimento
Registro das atividades em
prontuários
Ética e respeito no
relacionamento com o usuário
Ética e respeito no
relacionamento com o supervisor
local de plantão e equipe de
saúde
Outras observações:
Nota final: ____________ (soma das notas/ número de itens avaliados)
NOTA CONCEITO CRITÉRIO
8,5 – 10,0 A Excelente
7,0 – 8,4 B Satisfatório
5,0 – 6,9 C Regular
0,0 – 4,9 D Ruim
Assinatura do supervisor de plantão: ________________________________________________________________
77
PREFEITURA MUNICIPAL DE FLORIANÓPOLIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE DA FAMÍLIA
AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO EM UPA Enfermagem
Habilidade/
Competência O que? Como? Feedback
Assiduidade
Avaliar a frequência e as faltas nos plantões. Deve-se
ponderar que faltas aos plantões são consideradas
graves e devem ser comunicadas por escrito ao
Coordenador do PREMULTISF. Quando na
impossibilidade de comparecimento, é
responsabilidade do residente avisar o supervisor
com antecedência, devendo ser entregue
justificativa da falta (atestado). O controle da
frequência deve ser realizado através de registro em
ponto eletrônico.
O que está acontecendo?
Pontualidade
A chegada e a saída do residente devem acontecer
nos horários de início e final do plantão. O controle
da pontualidade deve ser realizado através de
registro em ponto eletrônico.
O que está acontecendo?
Compromisso e
interesse
Apresentar curiosidade e interesse pelos casos,
buscar por informações em artigos/livros, estudar e
trazer questionamentos. A avaliação do
compromisso e do interesse pode ser realizada em
atendimentos compartilhados com o supervisor e de
discussões de casos.
Está interessado? O que está
acontecendo?
Aprendizado de
habilidades específicas
do campo de plantão
Apresentar raciocínio clínico e habilidades
específicas pertinentes à prática realizada. Realizar
coleta de dados relacionados ao problema trazido,
sem desprezar outros problemas/queixas relatados
ou detectados e, examinar o usuário de acordo com
as necessidades apresentadas. O residente devem
ainda, realizar estudo imediato conforme a
frequência e a necessidade dos casos e estudar antes
da supervisão. O aprendizado de habilidades
específicas do campo de plantão podem ser
observadas em atendimentos compartilhados com o
supervisor e através de discussões de casos.
O que você aprendeu? Fará algo
diferente da próxima vez? Que
necessidades de aprendizado
identificou? Como tratará essas
necessidades de aprendizado?
Oferecer ferramentas de busca de
informação baseada em evidências
/ textos e artigos.
78
Habilidade/
Competência O que? Como? Feedback
Manejo e gerenciamento
do tempo de
atendimento
Manejar e gerenciar o tempo de maneira coerente
com o processo da Unidade de Saúde, com
pactuação progressiva do tempo médio estipulado
para atendimento. Podem ser avaliados através de
observação do supervisor e do residente sobre o
tempo dos atendimentos.
Se houver atraso, tentar identificar
o motivo. Oferecer ferramentas
para o manejo e gerenciamento
esperado do tempo e textos e
artigos sobre o tema.
Registro no prontuário
Registrar de forma clara, organizada e priorizando
os dados positivos ou relevantes. Selecionar,
organizar e elaborar os dados e sintomas
significativos (preencher a lista de problemas). A
avaliação pode ser realizada realizando-se a leitura
dos registros nos prontuários junto com o residente
e observando sua capacidade de construir lista de
problemas, de utilizar SOAP e de síntese.
Como poderia ser realizado o
registro da consulta? Textos e
artigos sobre o tema.
Relacionamento com o
usuário
Relacionar-se de maneira empática e respeitosa com
os usuários. Saber ouvir o usuário e intervir quando
adequado. Conseguir transmitir para o usuário a
sensação de que ele está com uma pessoa amiga e
interessada em ajudá-lo (rapport). Observar como
trata e se dirige aos usuários (se cumprimenta, se
atende de porta fechada ou aberta). A avaliação
poderá ocorrer através de observação do residente
e discussões de casos.
Anotar situações para futura
avaliação, se possível usar um
‘Caderno de Campo do supervisor’.
Dar o feedback do ocorrido o mais
rápido possível. Frisar e clarificar o
que está sendo avaliado.
Atuação frente a equipe
de enfermagem
Relacionar-se de maneira empática e respeitosa com
a equipe de enfermagem. Saber trabalhar em equipe.
Conseguir liderar a equipe de enfermagem,
articulando os saberes e ações necessários para
ofertar assistência segura e de qualidade.
Anotar situações para futura
avaliação, se possível usar um
‘Caderno de Campo do supervisor’.
Dar o feedback da postura do aluno
frente as atitudes de liderança
apresentada ou não.
Ética e respeito no
relacionamento com o
supervisor local de
plantão e equipe de
saúde
Relacionar-se de maneira empática, respeitosa e
ética com o supervisor local de estágio e equipe de
saúde. Observar como trata e se dirige aos usuários.
Observar como trata e se dirige ao supervisor local
de plantão e à equipe de saúde.
Anotar situações para futura
avaliação, se possível usar um
‘Caderno de Campo do supervisor’.
Dar o feedback do ocorrido o mais
rápido possível. Frisar e clarificar o
que está sendo avaliado.
79
APÊNDICE 17 – Avaliação Teórica de Residentes
PREFEITURA MUNICIPAL DE FLORIANÓPOLIS
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
PROGRAMA RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE DA FAMÍLIA
AVALIAÇÃO TEÓRICA DE RESIDENTES
Módulo: _____________________________________________________ Data: ____/____/____
Nome do residente: _____________________________________________________________________________________
Área profissional: ___________________________ Centro de Saúde: _______________________________________
1. Assiduidade nas aulas
( ) A - Excelente (presente em 100% das aulas no período avaliado ou 85 a 99% com faltas justificadas)
( ) Precisa melhorar, neste caso, indicar:
( ) B - Satisfatório (presente em 85 a 99% das aulas no período avaliado, sem faltas justificadas)
( ) C - Regular (presente em 70 a 84% das aulas no período avaliado)
( ) D - Ruim (presente em menos de 70% das aulas no período avaliado)
( ) Não se aplica Justifique: _______________________________________________________________________________
2. Acesso ao ambiente virtual do moodle
( ) A - Excelente (acessa o ambiente virtual regularmente - no mínimo semanalmente -, interagindo com
o preceptor/tutor e participando e respondendo em tempo hábil as atividades propostas)
( ) Precisa melhorar, neste caso, indicar:
( ) B - Satisfatório (acessa o ambiente virtual regularmente - no mínimo semanalmente. Participa de
fóruns de discussão e outras atividades propostas, atrasando, às vezes, o envio de atividades no ambiente
virtual)
( ) C - Regular (não acessa o ambiente virtual regularmente. Tem dificuldades em participar de
fóruns de discussão e outras atividades propostas e atrasa com frequência o envio de atividades)
( ) D - Ruim (não acessa o ambiente virtual com regularidade. Não participa e não envia atividades
propostas, acarretando em constante cobrança para sua realização)
3. Participação nos fóruns de discussão do moodle
( ) A - Excelente (faz a leitura dos materiais recomendados e participa em todos os fóruns de discussão
abertos de maneira ativa. Contribui para a reflexão e a construção do conhecimento sobre o tema em
estudo. Busca materiais complementares para enriquecer a discussão)
( ) Precisa melhorar, neste caso, indicar:
( ) B - Satisfatório (faz a leitura dos materiais recomendados e participa em todos os fóruns de
discussão abertos, faltando ocasionalmente com justificativa. Contribui ocasionalmente para a reflexão e a
construção do conhecimento sobre o tema em estudo)
80
( ) C - Regular (falta em fóruns de discussão abertos sem justificativa. Contribui ocasionalmente
para a reflexão e a construção do conhecimento sobre o tema em estudo)
( ) D - Ruim (raramente participa dos fóruns de discussão abertos)
4. Produção teórica de Campo e Eixo Integrador no moodle
( ) A - Excelente (faz a leitura dos materiais indicados para as aulas de campo e eixo integrador e
responde atividades propostas nos prazos determinados. Os materiais produzidos são coerentes com a
teoria estudada e demonstram reflexão para a melhoria de sua prática na Atenção Básica)
( ) Precisa melhorar, neste caso, indicar:
( ) B - Satisfatório (faz a leitura dos materiais indicados para as aulas de campo e eixo integrador e
responde atividades propostas nos prazos determinados. Ocasionalmente, tem dificuldade em produzir
materiais coerentes com a teoria estudada e demonstrar reflexão para a melhoria de sua prática na
Atenção Básica)
( ) C - Regular (eventualmente, não faz a leitura dos materiais indicados para as aulas de campo e
eixo integrador e não responde atividades propostas nos prazos determinados. Tem dificuldade em
produzir materiais coerentes com a teoria estudada e demonstrar reflexão para a melhoria de sua prática
na Atenção Básica)
( ) D - Ruim (não faz a leitura dos materiais indicados para as aulas de campo e eixo integrador e
não responde atividades propostas nos prazos determinados. Não produz materiais coerentes com a
teoria estudada, com pouca ou nenhuma reflexão para a melhoria de sua prática na Atenção Básica)
( ) Não se aplica Justifique: ________________________________________________________________________________
5. Produção teórica de Núcleo no moodle
( ) A - Excelente (faz a leitura dos materiais indicados para as aulas de núcleo e responde atividades
propostas nos prazos determinados. Os materiais produzidos são coerentes com a teoria estudada e
demonstram reflexão para a melhoria de sua prática na Atenção Básica)
( ) Precisa melhorar, neste caso, indicar:
( ) B - Satisfatório (faz a leitura dos materiais indicados para as aulas de núcleo e responde
atividades propostas nos prazos determinados. Ocasionalmente, tem dificuldade em produzir materiais
coerentes com a teoria estudada e demonstrar reflexão para a melhoria de sua prática na Atenção Básica)
( ) C - Regular (eventualmente, não faz a leitura dos materiais indicados para as aulas de núcleo e
não responde atividades propostas nos prazos determinados. Tem dificuldade em produzir materiais
coerentes com a teoria estudada e demonstrar reflexão para a melhoria de sua prática na Atenção Básica)
( ) D - Ruim (não faz a leitura dos materiais indicados para as aulas de núcleo e não responde
atividades propostas nos prazos determinados. Não produz materiais coerentes com a teoria estudada,
com pouca ou nenhuma reflexão para a melhoria de sua prática na Atenção Básica)
( ) Não se aplica Justifique: ________________________________________________________________________________
81
6. Domínio de conteúdos
( ) A - Excelente (ao final das atividades propostas, apresenta domínio dos conteúdos trabalhados)
( ) Precisa melhorar, neste caso, indicar:
( ) B - Satisfatório (ao final das atividades propostas, às vezes não apresenta domínio dos conteúdos
trabalhados, mas demonstra interesse e pró-atividade para buscar literatura complementar ou ao
preceptor/tutor para buscar sanar as dificuldades)
( ) C - Regular (em geral, não apresenta domínio dos conteúdos trabalhados ao final das atividades
propostas, mas demonstra interesse e pró-atividade para buscar literatura complementar ou ao
preceptor/tutor para buscar sanar as dificuldades)
( ) D - Ruim (não apresenta domínio dos conteúdos trabalhados ao final das atividades propostas,
tem dificuldade em buscar literatura complementar ou apoio do preceptor/tutor para sanar as
dificuldades)
( ) Não se aplica Justifique: ________________________________________________________________________________
7. Observações: ____________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________
Conceito final: ____________ Nota final: ____________
Para avaliação das atividades teóricas, parte de uma reunião de preceptoria ou tutoria será destinada à
discussão entre os preceptores para consenso da avaliação de cada residente.
Pontuação: Cada item com conceito A valerá 3 pontos; cada item com conceito B valerá 2 pontos; cada
item com conceito C valerá 1 ponto; os itens com conceito D não pontuarão.
Ao final, somar o número de pontos e dividir pelo número de itens avaliados (exceto
observações).
Fazer a equivalência no quadro abaixo e definir a nota, considerando o intervalo
correspondente.
MÉDIA CONCEITO NOTA
CORRESPONDENTE CRITÉRIO
2,25 – 3,0 A 8,5 – 10,0 Excelente
1,50 – 2,24 B 7,0 – 8,4 Bom
0,75 – 1,49 C 5,0 – 6,9 Regular
0,0 – 0,74 D 0,0 – 4,9 Ruim
Assinatura do tutor/preceptor: _______________________________________________________________________
82
APÊNDICE 18 – Avaliação do Trabalho de Conclusão de Curso de Residentes (Orientador)
PREFEITURA MUNICIPAL DE FLORIANÓPOLIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE DA FAMÍLIA
AVALIAÇÃO DO DESENVOLIMENTO DO TCC – ORIENTADOR
Data: ____/____/____ Nome do residente: ___________________________________________________________
Nome do avaliador: ____________________________________________________________________________________
Item avaliado Nota (0 a 10) Observações
Trabalho escrito
1. Título
2. Objetivos
3. Revisão teórica
4. Metodologia
5. Apresentação e discussão dos
resultados
6. Considerações finais
7. Adequação às normas ABNT
(estruturação do TCC, referências
bibliográficas e citações)
8. Correção gramatical e clareza
de linguagem
9. Articulação de ideias
10. Relevância do trabalho para a
Atenção Primária em Saúde
Nota Final: _________________ (soma das notas/ 10) Conceito Final: ______________
NOTA CONCEITO CRITÉRIO
8,5 – 10,0 A Excelente
7,0 – 8,4 B Satisfatório
5,0 – 6,9 C Regular
0,0 – 4,9 D Ruim
Assinatura do Avaliador: _______________________________________________________
83
APÊNDICE 19 – Avaliação do Trabalho de Conclusão de Curso de Residentes (Banca)
PREFEITURA MUNICIPAL DE FLORIANÓPOLIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE DA FAMÍLIA
AVALIAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – BANCA
Data: ____/____/____ Nome do residente: ___________________________________________________________
Nome do avaliador: ____________________________________________________________________________________
Item avaliado Nota
(0 a 10)
Ponderações
1. Trabalho escrito
2. Apresentação oral
3. Respostas às arguições da
banca
Nota Final: _________________ (soma das notas/3)
Conceito Final: ______________
NOTA CONCEITO CRITÉRIO
8,5 – 10,0 A Excelente
7,0 – 8,4 B Satisfatório
5,0 – 6,9 C Regular
0,0 – 4,9 D Ruim
Assinatura do Avaliador: ____________________________________________________________________________________
84
APÊNDICE 20 – Avaliação de Preceptores
PREFEITURA MUNICIPAL DE FLORIANÓPOLIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE DA FAMÍLIA
AVALIAÇÃO PRECEPTORES
Data: ____/____/____
Nome do preceptor avaliado: _________________________________________________________________________
Área profissional: _____________________________ Centro de Saúde: ____________________________________
Nome do avaliador: ____________________________________________________ ( ) Residente ( ) Tutor
Interação interpessoal
1. Assiduidade
( ) A – Excelente (sempre é assíduo, demonstra responsabilidade com suas atividades diárias)
( ) Precisa melhorar, neste caso, indicar:
( ) B - Satisfatório (na maioria das vezes, é assíduo às atividades de preceptoria acordadas. Falta
em poucas situações, justificando-as)
( ) C - Regular (às vezes falta sem justificar a ausência)
( ) D - Ruim (falta sem justificativa com frequência)
( ) Não se aplica Justifique: _______________________________________________________________________________
2. Pontualidade
( ) A - Excelente (sempre é pontual)
( ) Precisa melhorar, neste caso, indicar:
( ) B - Satisfatório (na maioria das vezes, é pontual nas atividades de preceptoria acordadas)
( ) C - Regular (atrasa-se com frequência nas atividades pactuadas, mas procura justificar-se)
( ) D - Ruim (atrasa-se com frequência nas atividades pactuadas, sem justificativa
( ) Não se aplica Justifique: ______________________________________________________________________________
3. Motivação
( ) A – Excelente (sempre demonstra interesse e dedicação para o desempenho das ações de preceptoria)
( ) Precisa melhorar, neste caso, indicar:
( ) B - Satisfatório (na maioria das vezes, demonstra interesse e dedicação para o desempenho das
ações de preceptoria)
( ) C - Regular (apresenta pouco interesse e dedicação para o desempenho das ações de preceptoria)
( ) D - Ruim (não apresenta interesse e dedicação para o desempenho das ações de preceptoria)
85
4. Disponibilidade/ Acesso
( ) A - Excelente (sempre é disponível. Oferece apoio quando necessário, buscando mediar demandas
recebidas com agenda de atividades)
( ) Precisa melhorar, neste caso, indicar:
( ) B - Satisfatório (na maioria das vezes, mostra-se disponível e procura reorganizar agenda
conforme possibilidade)
( ) C - Regular (apresenta pouca disponibilidade para a realização de ações de preceptoria e
mediação de agenda de atividades)
( ) D - Ruim (não apresenta disponibilidade para a realização de ações de preceptoria, mostrando-
se intransigente para a mediação de agenda de atividades, quando necessária)
5. Iniciativa para resolução de problemas
( ) A - Excelente (sempre apresenta iniciativa para a resolução de problemas encontrados,
comprometendo-se e buscando realizar ações pactuadas)
( ) Precisa melhorar, neste caso, indicar:
( ) B - Satisfatório (na maioria das vezes, apresenta iniciativa e comprometimento com a resolução
de problemas. Busca realizar ações pactuadas)
( ) C - Regular (mostra pouca iniciativa e comprometimento para a resolução de problemas
encontrados. Quase sempre não realiza as ações pactuadas)
( ) D - Ruim (não mostra iniciativa e comprometimento para a resolução de problemas encontrados)
6. Serenidade
( ) A - Excelente (sempre mostra serenidade em suas pontuações e ações, busca amenizar diferenças)
( ) Precisa melhorar, neste caso, indicar:
( ) B - Satisfatório (na maioria das vezes, demonstra serenidade em suas pontuações e ações e busca
amenizar diferenças)
( ) C - Regular (às vezes, mostra intolerância com ideias e posturas adversas às suas)
( ) D - Ruim (quase sempre mostra intolerância com ideias e posturas adversas às suas)
7. Relacionamento com residentes
( ) A - Excelente (sempre mostra boa relação e empatia com os residentes, tratando-os com respeito)
( ) Precisa melhorar, neste caso, indicar:
( ) B - Satisfatório (na maioria das vezes, apresenta boa relação e empatia com os residentes,
buscando tratá-los com respeito)
( ) C - Regular (tem alguns atritos com os residentes, nem sempre demonstra cooperação)
( ) D - Ruim (tem atritos frequentes com os residentes, não demonstra cooperação)
( ) Não se aplica Justifique: ________________________________________________________________________________
8. Relacionamento com os tutores
( ) A - Excelente (sempre mostra boa relação e empatia com os tutores, tratando-os com respeito)
86
( ) Precisa melhorar, neste caso, indicar:
( ) B - Satisfatório (na maioria das vezes, apresenta boa relação e empatia com os tutores, buscando
tratá-los com respeito)
( ) C - Regular (tem alguns atritos com os tutores, nem sempre demonstra cooperação)
( ) D - Ruim (tem atritos frequentes com os tutores, não demonstra cooperação)
( ) Não se aplica Justifique: ________________________________________________________________________________
Desenvolvimento da preceptoria nos CS com base em princípios e diretrizes do SUS
9. Organização para as ações de preceptoria
( ) A - Excelente (sempre prioriza, planeja e organiza-se adequadamente para o desempenho das
atividades de preceptoria, tanto no que se refere às ações específicas de seu núcleo de atuação quanto às
ações interdisciplinares)
( ) Precisa melhorar, neste caso, indicar:
( ) B - Satisfatório (na maioria das vezes, prioriza, planeja e organiza-se adequadamente para o
desempenho das atividades de preceptoria, tanto no que se refere às ações específicas de seu núcleo de
atuação quanto às ações interdisciplinares)
( ) C - Regular (apresenta pouca organização para o desempenho das atividades de preceptoria, com
dificuldade de priorização e planejamento das ações a serem realizadas)
( ) D - Ruim (não se organiza para o desempenho das atividades de preceptoria, com dificuldade de
priorização e planejamento das ações a serem realizadas)
( ) Não se aplica Justifique: ________________________________________________________________________________
10. Orientação para a organização do processo de trabalho do residente no PREMULTISF
( ) A - Excelente (sempre acompanha e orienta a organização do processo de trabalho do residente, endo
como base a Carteira de Serviços de Florianópolis, diretrizes estabelecidas no Projeto Político Pedagógico
(PPP) do PREMULTISF e materiais técnicos e científicos relacionados)
( ) Precisa melhorar, neste caso, indicar:
( ) B - Satisfatório (na maioria das vezes, acompanha e orienta a organização do processo de
trabalho do residente, tendo como base a Carteira de Serviços de Florianópolis, diretrizes estabelecidas no
Projeto Político Pedagógico (PPP) do PREMULTISF e materiais técnicos e científicos relacionados)
( ) C - Regular (quase sempre, apresenta dificuldade em acompanhar e orientar a organização do
processo de trabalho do residente com base nas diretrizes estabelecidas. Quando realiza essa ação, segue
as diretrizes da Carteira de Serviços de Florianópolis e/ou as diretrizes estabelecidas no PPP do
PREMULTISF na orientação do residente, bem como materiais técnicos e científicos relacionados)
( ) D - Ruim (não segue as diretrizes da Carteira de Serviços de Florianópolis e/ou as diretrizes
estabelecidas no PPP do PREMULTISF na orientação do residente para organização de seu processo de
trabalho, apresentando dificuldade para atuar na lógica da Saúde da Família)
( ) Não se aplica Justifique: ________________________________________________________________________________
87
11. Preceptoria na área profissional específica
( ) A - Excelente (sempre contribui para qualificar o conhecimento do residente em sua área específica
através de discussões de casos e temas ou do acompanhamento de ações, buscando informações e
materiais, quando necessários, para o aprofundamento do conhecimento do residente)
( ) Precisa melhorar, neste caso, indicar:
( ) B - Satisfatório (na maioria das vezes, contribui para qualificar o conhecimento do residente em
sua área específica através de discussões de casos e temas ou do acompanhamento de ações, buscando
informações e materiais, quando necessários, para o aprofundamento do conhecimento do residente)
( ) C - Regular (pouco contribui para qualificar o conhecimento do residente de sua área específica,
pouco incentivando a discussão de casos e temas e colocando obstáculos para o acompanhamento de
ações específicas. Às vezes busca informações e materiais complementares)
( ) D - Ruim (não contribui para qualificar o conhecimento do residente de sua área específica, não
incentiva a discussão de casos e temas e coloca obstáculos para o acompanhamento de ações específicas.
Não busca informações quando necessárias e pouco disponibiliza materiais complementares)
( ) Não se aplica Justifique: ________________________________________________________________________________
12. Preceptoria na área relacionada ao SUS/Atenção Básica
( ) A - Excelente (sempre contribui para qualificar o conhecimento do residente nas questões
relacionadas ao SUS/Atenção Básica através de discussões de casos e temas ou do acompanhamento de
ações, buscando informações e materiais, quando necessários, para o aprofundamento do conhecimento
do residente)
( ) Precisa melhorar, neste caso, indicar:
( ) B - Satisfatório (na maioria das vezes, contribui para qualificar o conhecimento do residente
nas questões relacionadas ao SUS/Atenção Básica através de discussões de casos e temas ou do
acompanhamento de ações, buscando informações e materiais, quando necessários, para o
aprofundamento do conhecimento do residente)
( ) C - Regular (pouco contribui para qualificar o conhecimento do residente nas questões
relacionadas ao SUS/Atenção Básica, pouco incentivando a discussão de casos e temas e colocando
obstáculos para o acompanhamento de ações específicas. Às vezes busca informações e materiais
complementares)
( ) D - Ruim (não contribui para qualificar o conhecimento do residente nas questões relacionadas
ao SUS/Atenção Básica, não incentiva a discussão de casos e temas e coloca obstáculos para o
acompanhamento de ações específicas. Não busca informações quando necessárias e pouco disponibiliza
materiais complementares)
13. Orientação nas atividades teórico-práticas
( ) A - Excelente (sempre contribui para o planejamento, execução e avaliação das atividades teórico-
práticas e busca aprofundar a reflexão dos residentes com base nos temas discutidos e na reflexão sobre
as ações realizadas)
( ) Precisa melhorar, neste caso, indicar:
88
( ) B - Satisfatório (na maioria das vezes, contribui para o planejamento, execução e avaliação das
atividades teórico-práticas, bem como para a reflexão dos temas discutidos e das ações realizadas)
( ) C - Regular (contribui ocasionalmente para o planejamento, execução e avaliação das atividades
teórico-práticas, bem como para a reflexão dos temas discutidos e das ações realizadas)
( ) D - Ruim (não contribui para o planejamento, execução e avaliação das atividades teórico-
práticas. Não se compromete com a reflexão sobre os temas discutidos e as ações realizadas)
14. Domínio de habilidades técnicas
( ) A - Excelente (sempre apresenta domínio das habilidades técnicas necessárias ao desenvolvimento
das ações de preceptoria no Centro de Saúde)
( ) Precisa melhorar, neste caso, indicar:
( ) B - Satisfatório (na maioria das vezes, apresenta domínio das habilidades técnicas necessárias ao
desenvolvimento das ações de preceptoria no Centro de Saúde. É pró-ativo na orientação de busca por
literatura ou solicita apoio ao tutor para buscar sanar as dificuldades)
( ) C - Regular (nem sempre apresenta domínio de habilidades técnicas para o desenvolvimento das
ações de preceptoria na UBS, eventualmente busca por literatura ou solicita apoio ao tutor para buscar
sanar as dificuldades)
( ) D - Ruim (não apresenta domínio de habilidades técnicas para o desenvolvimento das ações de
preceptoria na UBS, tem dificuldade em orientar a busca de literatura ou para solicitar apoio do tutor para
sanar as dificuldades)
( ) Não se aplica Justifique: ________________________________________________________________________________
15. Domínio de habilidades pedagógicas
( ) A - Excelente (sempre apresenta domínio de habilidades pedagógicas necessárias ao desenvolvimento
das ações de preceptoria, buscando identificar potencialidades e fragilidades do residente relacionadas ao
desempenho de atividades práticas e teórico-práticas, contribuindo para a qualificação de sua formação e
oferecendo feedback regular a fim de incentivar a aquisição de competências previstas no PREMULTISF)
( ) Precisa melhorar, neste caso, indicar:
( ) B - Satisfatório (na maioria das vezes, apresenta domínio de habilidades pedagógicas para o
desenvolvimento das ações de preceptoria na UBS. Regularmente busca identificar potencialidades e
fragilidades, bem como orientar a prática no Centro de Saúde, oferencendo feedback ao residente)
( ) C - Regular (na maioria das vezes, apresenta domínio de habilidades pedagógicas para o
desenvolvimento das ações de preceptoria na UBS. Raramente identifica potencialidades e fragilidades e
oferece feedback ao residente)
( ) D - Ruim (não apresenta domínio de habilidades pedagógicas para o desenvolvimento das ações
de preceptoria no CS, tem dificuldade em identificar potencialidades e fragilidades, bem como orientar a
prática no Centro de Saúde. Não oferece feedback ao residente)
( ) Não se aplica Justifique: _______________________________________________________________________________
89
16. Observações
_______________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________
Conceito final: ____________ Nota final: ____________
Pontuação: Cada item com conceito A valerá 3 pontos; cada item com conceito B valerá 2 pontos; cada
item com conceito C valerá 1 ponto; os itens com conceito D não pontuarão.
Ao final, somar o número de pontos e dividir pelo número de itens avaliados (exceto
observações).
Fazer a equivalência no quadro abaixo e definir a nota, considerando o intervalo
correspondente.
MÉDIA CONCEITO NOTA
CORRESPONDENTE CRITÉRIO
2,25 – 3,0 A 8,5 – 10,0 Excelente
1,50 – 2,24 B 7,0 – 8,4 Bom
0,75 – 1,49 C 5,0 – 6,9 Regular
0,0 – 0,74 D 0,0 – 4,9 Ruim
Assinatura do residente/tutor: ____________________________________________________________________________
Assinatura do preceptor: ____________________________________________________________________________________
90
APÊNDICE 21 – Avaliação de Tutores
PREFEITURA MUNICIPAL DE FLORIANÓPOLIS
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM
SAÚDE DA FAMÍLIA
AVALIAÇÃO TUTORES
Data: ____/____/____
Nome do tutor avaliado: ________________________________________________________________________________
Nome do avaliador: ______________________________________________ ( ) Residente ( ) Preceptor
Interação interpessoal
1. Assiduidade
( ) A – Excelente (sempre é assíduo às atividades de tutoria acordadas, demonstra responsabilidade com
suas atividades)
( ) Precisa melhorar, neste caso, indicar:
( ) B - Satisfatório (na maioria das vezes, é assíduo às atividades de tutoria acordadas. Falta em
poucas situações, justificando-as)
( ) C - Regular (às vezes falta sem justificar a ausência)
( ) D - Ruim (falta sem justificativa com frequência)
( ) Não se aplica Justifique: ________________________________________________________________________________
2. Pontualidade
( ) A - Excelente (sempre é pontual)
( ) Precisa melhorar, neste caso, indicar:
( ) B - Satisfatório (na maioria das vezes, é pontual nas atividades de tutoria acordadas)
( ) C - Regular (atrasa-se com frequência nas atividades pactuadas, mas procura justificar-se)
( ) D - Ruim (atrasa-se com frequência nas atividades pactuadas, sem justificativa
( ) Não se aplica Justifique: _______________________________________________________________________________
3. Motivação/ Interesse
( ) A - Excelente (sempre demonstra interesse e dedicação para o desempenho das ações de tutoria)
( ) Precisa melhorar, neste caso, indicar:
( ) B - Satisfatório (na maioria das vezes, demonstra interesse e dedicação para o desempenho das
ações de tutoria)
( ) C - Regular (apresenta pouco interesse e dedicação para o desempenho das ações de tutoria)
( ) D - Ruim (não apresenta interesse e dedicação para o desempenho das ações de tutoria)
91
4. Prontidão/ Acesso
( ) A - Excelente (sempre é disponível. Oferece apoio quando necessário, buscando mediar demandas e
necessidades não esperadas com o cronograma de formação pedagógica previamente estipulado)
( ) Precisa melhorar, neste caso, indicar:
( ) B - Satisfatório (na maioria das vezes, mostra-se disponível e procura reorganizar o cronograma
conforme possibilidade)
( ) C - Regular (apresenta pouca disponibilidade para oferecer o suporte pedagógico necessário, com
dificuldade em remanejar o cronograma de formação pedagógica)
( ) D - Ruim (não apresenta disponibilidade para oferecer o suporte pedagógico necessário,
mostrando-se intransigente para a mediação do cronograma de atividades pedagógicas, quando
necessária)
5. Iniciativa para resolução de problemas
( ) A - Excelente (sempre apresenta iniciativa para a resolução de problemas encontrados,
comprometendo-se e buscando realizar ações pactuadas)
( ) Precisa melhorar, neste caso, indicar:
( ) B - Satisfatório (na maioria das vezes, apresenta iniciativa e comprometimento com a resolução
de problemas. Busca realizar ações pactuadas)
( ) C - Regular (mostra pouca iniciativa e comprometimento para a resolução de problemas
encontrados. Quase sempre não realiza as ações pactuadas)
( ) D - Ruim (não mostra iniciativa e comprometimento para a resolução de problemas encontrados)
6. Serenidade
( ) A - Excelente (sempre mostra serenidade em suas pontuações e ações, busca amenizar diferenças)
( ) Precisa melhorar, neste caso, indicar:
( ) B - Satisfatório (na maioria das vezes, demonstra serenidade em suas pontuações e ações e busca
amenizar diferenças)
( ) C - Regular (às vezes, mostra intolerância com ideias e posturas adversas às suas)
( ) D - Ruim (quase sempre mostra intolerância com ideias e posturas adversas às suas)
7. Relacionamento com os residentes
( ) A - Excelente (sempre mostra boa relação e empatia com os residentes, tratando-os com respeito)
( ) Precisa melhorar, neste caso, indicar:
( ) B - Satisfatório (na maioria das vezes, apresenta boa relação e empatia com os residentes,
buscando tratá-los com respeito)
( ) C - Regular (tem alguns atritos com os residentes, nem sempre demonstra cooperação)
( ) D - Ruim (tem atritos frequentes com os residentes, não demonstra cooperação)
( ) Não se aplica Justifique: ________________________________________________________________________________
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8. Relacionamento com os preceptores
( ) A - Satisfatório (sempre mostra boa relação e empatia com os preceptores, tratando-os com respeito)
( ) Precisa melhorar, neste caso, indicar:
( ) B - Satisfatório (na maioria das vezes, apresenta boa relação e empatia com os preceptores,
buscando tratá-los com respeito)
( ) C - Regular (tem alguns atritos com os preceptores, nem sempre demonstra cooperação)
( ) D - Ruim (tem atritos frequentes com os preceptores, não demonstra cooperação)
( ) Não se aplica Justifique: _______________________________________________________________________________
Desenvolvimento da tutoria com base em princípios e diretrizes do SUS
9. Organização didático-pedagógica
( ) A - Excelente (sempre prepara e/ou fornece materiais necessários para as ações de tutoria com
residentes e preceptores, tira dúvidas e fornece feedback. Além disso, especificamente para os residentes,
promove participação nos fóruns de discussão do moodle e corrige os trabalhos solicitados, avaliando-os
com feedback)
( ) Precisa melhorar, neste caso, indicar:
( ) B - Satisfatório (na maioria das vezes, prepara e/ou fornece materiais necessários para as ações
de tutoria com residentes e preceptores, tira dúvidas e fornece feedback, além de promover participação
dos residentes nos fóruns de discussão do moodle e corrigir os trabalhos solicitados, avaliando-os com
feedback)
( ) C - Regular (apresenta muita dificuldades para organização didático-pedagógica no desempenho
da função de tutoria)
( ) D - Ruim (não prepara e/ou fornece materiais necessários para as ações de tutoria com residentes
e preceptores e não tira dúvidas e fornece feedback. Não incentiva a participação dos residentes nos
fóruns de discussão do moodle e demora para corrigir os trabalhos solicitados e oferecer feedback)
10. Estratégias didático-pedagógicas
( ) A - Excelente (os recursos utilizados e a postura do tutor sempre promovem integração entre os
conhecimentos teóricos e a prática nos Centros de Saúde, contribuindo para o desenvolvimento do
residente e incentivando-o a ser ativo no processo de ensino-aprendizagem. As estratégias de suporte aos
preceptores são adequadas)
( ) Precisa melhorar, neste caso, indicar:
( ) B - Satisfatório (na maioria das vezes, os recursos utilizados e a postura do tutor promovem
integração entre os conhecimentos teóricos e a prática nos Centros de Saúde, contribuindo para o
desenvolvimento do residente e incentivando-o a ser ativo no processo de ensino-aprendizagem. As
estratégias de suporte aos preceptores são adequadas)
( ) C - Regular (de uma forma geral, as estratégias didático-pedagógicas utilizadas são inadequadas,
pouco incentivando o residente a ser ativo no processo ensino-aprendizagem. Tem dificuldade em
93
articular os conhecimentos teóricos e a prática no Centro de Saúde e em oferecer suporte pedagógico aos
preceptores)
( ) D - Ruim (as estratégias didático-pedagógicas utilizadas não promovem o desenvolvimento do
residente. O suporte do tutor não articula os conhecimentos teóricos e a prática no Centro de Saúde. Não
responde ou responde inadequadamente às solicitações de suporte pedagógico dos preceptores)
11. Domínio de conteúdos
( ) A - Excelente (sempre procura contribuir para qualificar o conhecimento do residente e do preceptor
nas questões relacionadas ao SUS/Atenção Básica, apresentando domínio do conteúdo a ser trabalhado
e/ou buscando informações e materiais para o aprofundamento do conhecimento, quando necessário)
( ) Precisa melhorar, neste caso, indicar:
( ) B - Satisfatório (na maioria das vezes, apresenta domínio do conteúdo a ser trabalhado,
esforçando-se na busca por informações e materiais complementares para o aprofundamento do
conhecimento. Em geral, contribui para qualificar a formação)
( ) C - Regular (pouco contribui para qualificar o conhecimento no que se refere às questões
relativas ao SUS/Atenção Básica, apresenta pouco domínio do conteúdo a ser trabalhado. Raramente
busca informações quando necessárias e pouco disponibiliza materiais complementares)
( ) D - Ruim (não contribui para qualificar o conhecimento no que se refere às questões relativas ao
SUS/Atenção Básica, não apresenta domínio do conteúdo a ser trabalhado. Não busca informações quando
necessárias e não disponibiliza materiais complementares)
12. Orientação nas atividades teórico-práticas
( ) A - Excelente (sempre contribui para o planejamento, execução e avaliação das atividades teórico-
práticas e busca aprofundar a reflexão dos residentes com base nos temas discutidos e na reflexão sobre
as ações realizadas)
( ) Precisa melhorar, neste caso, indicar:
( ) B - Satisfatório (na maioria das vezes, contribui para o planejamento, execução e avaliação das
atividades teórico-práticas, bem como para a reflexão dos temas discutidos e das ações realizadas)
( ) C - Regular (contribui ocasionalmente para o planejamento, execução e avaliação das atividades
teórico-práticas, bem como para a reflexão dos temas discutidos e das ações realizadas)
( ) D - Ruim (não se coloca, pouco contribuindo para o planejamento, execução e avaliação das
atividades teórico-práticas. Não se compromete com a reflexão sobre os temas discutidos e as ações
realizadas)
94
13. Observações
________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________
Conceito final: ____________ Nota final: ____________
Pontuação: Cada item com conceito A valerá 3 pontos; cada item com conceito B valerá 2 pontos; cada
item com conceito C valerá 1 ponto; os itens com conceito D não pontuarão.
Ao final, somar o número de pontos e dividir pelo número de itens avaliados (exceto
observações).
Fazer a equivalência no quadro abaixo e definir a nota, considerando o intervalo
correspondente.
MÉDIA CONCEITO NOTA
CORRESPONDENTE CRITÉRIO
2,25 – 3,0 A 8,5 – 10,0 Excelente
1,50 – 2,24 B 7,0 – 8,4 Bom
0,75 – 1,49 C 5,0 – 6,9 Regular
0,0 – 0,74 D 0,0 – 4,9 Ruim
Assinatura do residente/preceptor: _____________________________________________________________________
Assinatura do tutor: _________________________________________________________________________________________
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APÊNDICE 22 – Avaliação do PREMULTISF
PREFEITURA MUNICIPAL DE FLORIANÓPOLIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE DA FAMÍLIA
AVALIAÇÃO PREMULTISF
Data: ____/____/____ Nome: _________________________________________________________________________
Área profissional: ________________________________ Centro de Saúde: ______________________________
( ) Residente ( ) Preceptor ( ) Tutor ( ) Apoiador distrital ( ) Coordenação
Avalie os itens e descreva pontos positivos ou negativos considerados em sua resposta.
Item avaliado Nota (0 a 10) NA Observações
A) Estrutura física, material e de apoio logístico do PREMULTISF
1. Estrutura física dos cenários de prática
(Centros de Saúde)
2. Equipamentos e materiais para a
realização de atividades comuns e
específicas da profissão nos CS
3. Estrutura física das salas de aula
4. Equipamentos e materiais para a
realização das aulas
5. Organização do ensino a distância (EAD)
6. Apoio oferecido pela secretaria executiva
Nota A (soma das notas/ no itens avaliados)
B) Corpo docente-assistencial
7. Desempenho do grupo de preceptores
8. Desempenho do grupo de tutores
9. Desempenho do grupo de supervisores de
estágio
10. Desempenho dos professores em aulas
teóricas
11. Desempenho dos apoiadores distritais
12. Desempenho do coordenador
13. Desempenho do NDAE
Nota B (soma das notas/ no itens avaliados)
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Item avaliado Nota (0 a 10) NA Observações
C) Organização didático-pedagógica do PREMULTISF
14. Proporção de residentes por preceptor
16. Proporção de residentes por tutor
17. Educação permanente para o corpo
docente-assistencial
18. Conteúdos da matriz curricular de núcleo
19. Conteúdos da matriz curricular de campo
20. Conteúdos da matriz curricular de eixo
integrador
21. Dimensionamento da carga horária da
matriz curricular de núcleo
22. Dimensionamento da carga horária da
matriz curricular de campo
23. Dimensionamento da carga horária da
matriz curricular do eixo integrador
24. Metodologias aplicadas nas aulas
25. Desenvolvimento dos conteúdos pelos
ambientes virtuais
26. Materiais e documentos disponibilizados
para a prática do residente no CS (como PPP,
manuais, regimento interno, dentre outros)
27. Adequação dos conteúdos teóricos à
prática no CS
28. Espaços de encontro para preceptoria no
CS (residentes e preceptores)
29. Processo avaliativo (instrumentos,
realização do processo, etc.)
30. Desenvolvimento do TCC
Nota C (soma das notas/ no itens avaliados)
*Adaptado do Instrumento de Avaliação de situação transitória/ autorização/reconhecimento de Residências Multiprofissionais (CNRMS)
Nota final: _________________ (A x 0,3) + (B x 0,3) + (C x 0,4)
Conceito final: ______________
NOTA CONCEITO CRITÉRIO
8,5 – 10,0 A Excelente
7,0 – 8,4 B Satisfatório
5,0 – 6,9 C Regular
0,0 – 4,9 D Ruim
Assinatura: __________________________________________________________________________________________________