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Quantificação da erosão do solo na Bacia do Enxoé através do modelo Pesera. Projeto Eutrophos Gestão Integrada de Fósforo para Controlo da Eutrofização de Bacias Hidrográficas. Bolseira de Investigação Sara Rodrigues. Data: 1 de Agosto de 2012. Sara Rodrigues. - PowerPoint PPT PresentationTRANSCRIPT
Projeto EutrophosGestão Integrada de Fósforo para Controlo da
Eutrofização de Bacias Hidrográficas
Quantificação da erosão do solo na Bacia do Enxoé
através do modelo Pesera
Bolseira de InvestigaçãoSara Rodrigues Data: 1 de Agosto de
2012
Sara Rodrigues
Quantificação da erosão do solo na Bacia do Enxoé através do modelo Pesera
Índice
1 – Introdução1.1 – Objetivos1.2 – Problemática 1.3 – Conceitos
2 – Enquadramento2.1 – O modelo PESERA2.2 – Localização da Bacia do Enxoé
3 – Desenvolvimento do modelo3.1 – Dados de entrada
3.1.1 – Dados mensais climáticos
3.1.2 – Dados do solo3.1.3 – Dados da ocupação
do solo3.1.4 – Dados topográficos
3.2 – Modelo PESERA_Grid
4 – Resultados e Conclusões
Sara Rodrigues
Quantificação da erosão do solo na Bacia do Enxoé através do modelo Pesera
1 - Introdução
1.1 – Objetivo
Aplicar o modelo PESERA à Bacia do Enxoé de modo a estimar as perdas de solo potenciais através da erosão hídrica.
1.2 – Problemática
A erosão hídrica tem sido identificada como uma das principais causas de ameaça dos solos na Europa;
Com a remoção do solo mais fértil, a produtividade é reduzida nomeadamente nos solos menos espessos, aumentando o risco de desertificação; É então indispensável a existência de uma metodologia de avaliação da erosão potencial do solo à escala regional;
O modelo PESERA permite essa avaliação estimando a erosão potencial, para que posteriormente se possam aplicar eventuais medidas de correção e de conservação deste recurso natural.
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Quantificação da erosão do solo na Bacia do Enxoé através do modelo Pesera
1 - Introdução
1.3 – Conceitos
PESERA
Modelo de avaliação do risco de erosão dos solos Pan-Europeu (Pan-European Soil Erosion Risk Assessment model – PESERA).
ArcGis
Programa informático que constitui um Sistema de Informação Geográfica.Sistema de Informação Geográfica
Software de informação espacial e de procedimentos computacionais que permite e facilita a análise, gestão ou representação do espaço e dos fenómenos que nele ocorrem.
Erosão hídrica
É a perda de solo provocada por destacamento e transporte das partículas de solo superficial pela água. Esta ação é acelerada quando a água encontra o solo desprotegido de vegetação.
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2 - Enquadramento
2.1 – O modelo PESERA
5
A
Modelo de base física
Quantifica a erosão do solo
Escala regional ou europeia
Define estratégias de
conservação do solo
O modelo desenvolve-se a
partir do balanço de água no
solo e das componentes da:
• Precipitação;
• Evapotranspiração;
• Escoamento superficial;
• Erodibilidade.
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2 - Enquadramento
2.1 – O modelo PESERA
Fatores diretos e indiretos da erosão hídrica
A
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Quantificação da erosão do solo na Bacia do Enxoé através do modelo Pesera
2 - Enquadramento
A erosão potencial (S) é estimada como a perda média de solo (toneladas/ha) através do produto entre a erodibilidade do solo (K), o escoamento total (q) e o declive(∆),
Onde: j – Runoffx – Distância à linha de águam, n – Expoentes a serem determinados
2.1 – O modelo PESERA
A erodibilidade dependente fortemente das propriedades do solo e da vegetação;
O modelo usa médias mensais e distribuições de precipitação diárias, a fim de estimar médias a longo prazo.
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2 - Enquadramento
Vantagens do modelo
– Aplicam-se os mesmos critérios e objetivos para todas as áreas, e pode ser aplicado a toda a região desde que existam dados disponíveis;
– Fornece uma estimativa quantitativa da erosão que pode ser comparada a longo prazo com valores médios;
– A metodologia pode ser aplicada várias vezes com igual consistência, tornando assim possível a existência de vários cenários. Desvantagens do modelo
– Necessita de dados de entrada que podem não estar prontamente disponíveis;
– Existe uma necessidade de confiar nos dados do solo recolhidos a nível nacional e espacial, utilizando critérios que diferem de país para país.
2.1 – O modelo PESERA
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Quantificação da erosão do solo na Bacia do Enxoé através do modelo Pesera
2 - Enquadramento
O modelo PESERA pode ser implementado segundo dois procedimentos:
– Excel– Programação Fortran
2.1 – O modelo PESERA
• Produz uma estimativa do risco de erosão potencial;
• Opera com dados extraídos das grelhas do ArcGis
(PESERA_GRID);
• É aplicado o mesmo algoritmo a cada grelha/célula da rede. Na execução do modelo, o valores mensais são aplicados repetidamente até que os dados de saída estabilizem num ciclo anual, reduzindo assim a dependência das condições iniciais;
O PESERA_GRID entra com o declive a partir dos dados do desvio padrão da altitude dentro de um raio definido.
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Quantificação da erosão do solo na Bacia do Enxoé através do modelo Pesera
Área da Bacia: 60 km² Comprimento do rio: 9 km
2.2 – Localização da Bacia do Enxoé
2 - Enquadramento
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3 – Desenvolvimento do Modelo Pesera
3.1 – Dados de entrada 3.1.1 – Dados mensais climáticos
Layers Código Descrição
12 Meanrf130_ Média da precipitação acumulada mensalmente (mm)
12 Meanrf2_ Média da precipitação acumulada mensalmente por dias de chuva (mm)
12 Cvrf2_ Coeficiente de variação
12 Mtmean_ Temperatura média mensal (ºC)
12 Mtrange_ Intervalo de temperatura mensal (Máx-Min) (ºC)
12 Meanpet30_ Média mensal da evapotranspiração (mm)
12 Newtemp_ Previsão da temperatura futura (ºC)
12 Newrf130_ Previsão de chuva futura (mm)
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3 – Desenvolvimento do Modelo Pesera
3.1 – Dados de entrada
Dados retirados da plataforma online www.snirh.pt, estação da Herdade de Valada Média de 10 anos (desde 01-01-2000 a 31-12-2010) Data
Média da precipitação acumulada
mensalmente (mm)
Média da precipitação acumulada
mensalmente por dias de chuva (mm)
Coeficiente de variação
Temperatura média (°C)
Média mensal dos intervalos
(°C)
Evapotranspiração
Jan 41.52meanrf130
12.05 meanrf21 1.61 cvrf21 7.52
mtmean1
9.38 mtrange1 35.99meanpet30
1
Fev 50.60meanrf130
23.03 meanrf22 1.82 cvrf22 9.43 mtmen2 7.63 mtrange2 47.79
meanpet302
Mar 39.65meanrf130
32.43 meanrf23 1.44 cvrf23 12.01
mtmean3
9.40 mtrange3 84.96meanpet30
3
Abr 54.01meanrf130
43.51 meanrf24 1.63 cvrf24 13.97
mtmean4
9.48 mtrange4 110.88meanpet30
4
Mai 30.56meanrf130
53.28 meanrf25 1.19 cvrf25 17.25
mtmean5
12.39 mtrange5 135.12meanpet30
5
Jun 7.92meanrf130
61.86 meanrf26 0.83 cvrf26 22.50
mtmean6
11.06 mtrange6 162.33meanpet30
6
Jul 1.66meanrf130
70.59 meanrf27 0.42 cvrf27 22.23
mtmean7
9.18 mtrange7 178.62meanpet30
7
Ago 1.89meanrf130
80.53 meanrf28 0.16 cvrf28 24.58
mtmean8
8.03 mtrange8 148.82meanpet30
8
Set 24.01meanrf130
93.56 meanrf29 0.82 cvrf29 21.63
mtmean9
8.90 mtrange9 117.79meanpet30
9
Out 71.85meanrf131
04.66 meanrf210 1.32 cvrf3210 17.39
mtmean10
9.56mtrange1
086.15
meanpet310
Nov 49.23meanrf131
14.05 meanrf211 1.59 cvrf3211 11.69
mtmean11
9.68mtrange1
151.62
meanpet311
Dez 60.48meanrf131
23.54 meanrf212 1.92 cvrf3212 9.32
mtmean12
10.41mtrange1
241.45
meanpet312
3.1.1 – Dados mensais climáticos
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3 – Desenvolvimento do Modelo Pesera
3.1 – Dados de entrada 3.1.2 – Dados do solo
Layers Código Descrição
1 Swsc_eff_2 Capacidade de água utilizável (mm)
1 Crust_0702 Sensibilidade do solo à formação de crosta (mm)
1 Erod_0702 Erodibilidade
1 p1xswap1 Quantidade de água disponível no solo até 300 mm de profundidade (mm)
1 p2xswap2 Quantidade de água disponível no solo entre os 300 e os 1000 mm de profundidade (mm)
1 zm Profundidade das camadas do solo
------ ------ Textura do solo (C/F/M/MF/VF/O)
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3 – Desenvolvimento do Modelo Pesera
3.1 – Dados de entrada 3.1.2 – Dados do solo
Cartas de solos nº 523, 524, 533, 534
14%31%1%
47%1%6%
Mapa da classificação dos solos Mapa da capacidade de água utilizável
Base de dados Propsolo e publicações dos solos do SROA
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3 – Desenvolvimento do Modelo Pesera
3.1 – Dados de entrada
Soil Texture Erodibility Class Value Crusting
Class Value
Profundidade das camadas
de solo (zm - mm)
C Coarse High 8 Moderate 6 30
F Fine Low 2 Low 10 10
M Medium High 5 High 4 20
3.1.2 – Dados do solo
Dados do PESERA adaptados à Bacia do Enxoé
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3 – Desenvolvimento do Modelo Pesera
3.1 – Dados de entrada 3.1.3 – Dados da ocupação do solo
Layers Código Descrição
1 Use Classe de solo (códigos)
1 Rough0 Rugosidade inicial (mm)
1 Rough_red Percentagem de redução da rugosidade ao fim de 1 mês (%)
1 Rootdepth Profundidade das raízes (mm)
12 Cov_ Cobertura do solo mensal (%)
1 Eu12crop1 Cultura primária (dominante)
1 Eu12crop2 Cultura secundária
3 Itill_crop1,Itill_crop2, Itill_maize
Data das mobilizações das culturas primárias, secundárias e do milho
3 Mitill_1, Mitill_2, Mitill_m
Data das plantações das culturas primária, secundária e do milho
1 Maize_210c Uso da terra arável
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3 – Desenvolvimento do Modelo Pesera
3.1 – Dados de entrada
Uso do solo
Código Rough0 Rough_re
d Rootdepth
Terra arável 210 10 50 200
Zonas Heterogéne
as210 5 0 1000
Área social 100/400 0 0 10
Pomares 222 5 0 500
Olivais 223 5 0 500
Pastagens 231 5 0 300
Montado 310 5 0 1000
3.1.3 – Dados da ocupação do solo
Dados do PESERA
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3 – Desenvolvimento do Modelo Pesera
3.1 – Dados de entrada 3.1.3 – Dados da ocupação do solo
Olivais: 18.3 km²Montado: 17.6 km²Culturas arvenses: 17.0 km² Sistema de Identificação Parcelar do IFAP –
voo de 2006 Publicado em 01-07-2009
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Quantificação da erosão do solo na Bacia do Enxoé através do modelo Pesera
3 – Desenvolvimento do Modelo Pesera
3.1 – Dados de entrada
Percentagem da Cobertura do Solo
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Área Social100
100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100
Terra arável
67 78 87 96 98 86 32 32 32 8 27 47
Pomares 20 20 20 40 50 60 60 60 60 40 30 30
Olivais 80 80 80 80 80 80 90 90 90 80 80 80
Pastagens100
100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100
Montado100
100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100
Zonas Heterogén
eas77 88 97 96 98 96 70 70 50 60 70 77
3.1.3 – Dados da ocupação do solo
Dados do PESERA adaptados à Bacia do Enxoé
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3 – Desenvolvimento do Modelo Pesera
3.1 – Dados de entrada 3.1.4 – Dados topográficos
Layers Código Descrição
1 Std_eudem2
Desvio padrão da elevação da bacia, para todos os pontos num raio de 1.5 km
Realizado no ArcGis Modelo Digital do Terreno (Nasa – 90 m)
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3 – Desenvolvimento do Modelo Pesera
3.2 – Modelo PESERA_Grid Para que o programa se desenvolva é necessária a existência de:
– 128 layers– 1 ficheiro de informação geral– 1 ficheiro de programação (salflibc.dll)– 2 ficheiros de conversão
• xgridascii116.aml• xasciigrid103.aml
– 4 ficheiros executáveis • ftn_input116.exe • ftn_combined_083.exe• vegcov_xpesera_grid103+.exe• to_grid_083b.exe
O modelo corre num sistema operativo de 32 bits, e todos os dados e ficheiros devem estar numa pasta de fácil acesso no disco C;
As layers tem de ser Raster para que o Pesera as consiga ler.
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3 – Desenvolvimento do Modelo Pesera
3.2 – Modelo PESERA_Grid
Fase 1
•ArcGis – ArcInfo Workstation – Grid – Abre o Ms-Dos•G
rid: arc w c:\temp_enxoe – Acede à pasta onde estão os ficheiros
•Grid: &run xgridascii116.aml – Transformação dos ficheiros raster em ascii
Fase 2
•Pasta temp_enxoe•ft
n-input116.exe – Inserir dados (Nº de linhas e colunas, dimensão das células, …)
•Gera um ficheiro de dados ftn-input.dat
Fase 3
•Pasta temp_enxoe•ft
n-combined_083.exe – As layers são reformatadas e combinadas num só ficheiro
•Gera um ficheiro de dados grid_data.dat
Fase 4
•Pasta temp_enxoe•v
egcov_xpesera_grid103+.exe – desenvolvimento do modelo
Fase 5
•Pasta temp_enxoe•t
o_grid_083.exe – Reatribuição dos dados do ficheiro às layers respetivas
Fase 6
•ArcGis – ArcInfo Workstation – Grid – Abre o Ms-Dos•G
rid: arc w c:\temp_enxoe – Acede à pasta onde estão os ficheiros
•Grid: &run xasciigrid103.aml – Transformação dos ficheiros ascii em raster
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4 – Resultados e Conclusões
Mapa da Erosão Potencial da Bacia do Enxoé
Classe(t/ha/ano)
% Área (ha) Perda solo (Ton/ano)
0-0.5 64.7 3593.77 898.4
0.5-1.0 2.7 151.32 113.51.0-2.0 1.8 100.57 150.92.0-5.0 7.0 389.69 1363.9
5.0-10.0 3.3 181.95 1364.710.0-20.0 1.6 87.97 1319.620.0-50.0 0.4 20.23 708.1
>50.0 18.6 1033.0 51650.1
Total 100 5558.51 57569.1
24
OBRIGADA PELA ATENÇÃO!
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