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Educadora: Ângela LucasAuxiliares: Liliana Lobo

Sandra Fernandes

Índice

Introdução------------------------------------------------------------------- 2Objetivos Gerais do Projeto------------------------------------------------

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Solami – Associação de Solidariedade social de Casal de CambraSala A Quintinha

Organização ambiente educativo- Caraterização do grupo----------------------------------------------

- Tabela de idades--------------------------------------------------- Caraterização do espaço-------------------------------------------------- Organização do tempo

- Funcionamento da Sala-------------------------------------------- Plano de Rotinas-------------------------------------------------- Rotinas-----------------------------------------------------------

Atividades Conjuntas- Planificação e objetivos de atividades comuns à creche e

Jardim infância---------------------------------------------------------------------- Avaliação das atividades comuns à creche e Jardim infância----- Bebé – Arte-----------------------------------------------------

Planificação Anual / Mensal- Planificação-------------------------------------------------------

Avaliação do projeto---------------------------------------------Reorganização do projeto----------------------------------------

Conclusão------------------------------------------------------------------Anexos

- Caracterização da faixa etária------------------------------------------- Importância relação escola / família----------------------------------

Introdução

Nos dias que correm, a creche é considerada como um espaço educativo no qual se proporciona às crianças um ambiente calmo e efetivo com vista ao desenvolvimento físico, sensorial, social, linguístico e de hábitos de higiene das mesmas. Desta forma, surge a necessidade ao educador de elaborar um projeto pedagógico no qual, o mesmo organiza, planeia, reflete e avalia o seu trabalho expondo as características do grupo, tais como as motivações/interesses. Tal

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como refere Manuel Figueiredo em Projeto bola de neve coleção pré “O Projeto Curricular de Turma é um instrumento de gestão pedagógica, no qual deve ser visível a reflexão e a análise dos processos de ensinar e de fazer aprender/ensinar.” (2002:21).

Desta forma, e porque os primeiros anos de vida de uma criança são fulcrais para o desenvolvimento intelectual, emocional e moral da mesma, a creche pode ser importante para o seu desenvolvimento, visto que, deve ser o prolongamento da família em termos de cuidados e estímulos essencialmente afetivos e cognitivos.

A creche deve proporcionar à criança o desenvolvimento das suas atividades lúdicas, manifestando o reconhecimento das suas capacidades e necessidades de espaço. Assim sendo, pretendo facilitar e dar informações às crianças para que e estas consigam utilizar os seus meios, aperfeiçoar, enriquecerá medida que vai assimilando aquilo que já sabe com as nova aquisições. A minha intervenção deve ser sempre consciente e ter a finalidade de apoiar, estruturar, estimular e/ou modificar uma situação, atitude ou ação que vise a construção da própria criança e constante harmonia consigo própria e com os outros.

Em suma, pretendo expor neste projeto não só as necessidades do grupo de crianças com o qual irei intervir no decorrer deste ano letivo, mas também os objetivos gerais/específicos adequados às mesmas e as estratégias mais apropriadas para conseguir atingir os referidos objetivos, por forma a se envolver as crianças.

É importante referir que não há como agir com a criança mesmo pequena, sem considerar as suas vontades, as suas necessidades, os seus medos e os seus sentimentos. As mudanças substanciais em geral despertam ansiedade. Daí a importância de um trabalho consciente e responsável pela infância nas instituições.

Este projeto será elaborado segundo as diretrizes do modelo do sistema de gestão e qualidade, teremos um projeto paralelo, que abrange as áreas de desenvolvimento da expressão e comunicação no domínio da expressão corporal e dramática dinamizado por professoras fora da instituição chamado bebe arte.

A Planificação será mensal e diária, de acordo com as necessidades das crianças, é importante referir que todas as atividades podem sofrer alterações, pois a planificação não é estanque, é somente uma diretriz para um trabalho pedagógico mais coeso.

Este projeto foi construído com base no conhecimento das características das crianças em entrevistas individuais de desenvolvimento com as famílias, da observação do grupo no tempo das adaptações, assim como todo o percurso observado pela educadora, na sala de aquisição de marcha.

Escolhi como tema para o meu projeto A Quinta, pois nesta idade as crianças estão despertas para o mundo que as rodeia, e essencialmente para os animais da quinta. Este ano pretendo que as crianças possam distinguir todos os animais da quinta, assim como perceber de onde veem os legumes com a criação de uma horta.

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Objetivos Gerais do Projeto

1-Identificar e expressar as suas necessidades básicas de saúde e bem-estar, de jogo e de relação e resolver autonomamente algumas delas mediante estratégias e atitudes básicas de cuidado, alimentação e higiene.

2-Descobrir, conhecer e controlar progressivamente o seu próprio corpo, seus elementos básicos e as suas características, valorizando as suas possibilidades e limitações, para atuar de forma cada vez mais autónoma nas atividades habituais.

3-Relacionar-se com os adultos e outras crianças, percebendo e aceitando as diferentes emoções e sentimentos que se lhe dirigem, expressando as suas e desenvolvendo atitudes de interesse e ajuda.

4-Observar e explorar ativamente o seu ambiente e os elementos que o configuram e com a ajuda do adulto, ir elaborando a sua perceção desse ambiente, atribuindo-lhe algum significado.

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5-Regular progressivamente o seu comportamento nas proposta de jogo, rotinas e outras atividades que o adulto apresenta, desfrutando com elas e utilizando-as como via aos seus interesses, conhecimentos sentimentos e emoções.

6-Coordenar sua ação com as ações dos outros, descobrindo pouco a pouco eu os outros têm a sua própria identidade, os seus pertences, relações e aceitando-as.

7-Compreender as mensagens orais que se lhes dirigem nos contextos habituais, aprendendo progressivamente a regular o seu comportamento em função deles.

8-Comunicar com os outros utilizando a linguagem oral e corporal para expressar os seus sentimentos, desejos e experiências e para influir no comportamento dos outros.

9-Descobrir diferentes formas de comunicação e representação utilizando as suas técnicas e recursos mais básicos e desfrutar com elas.

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Caracterização do grupo

O grupo é constituído por 15 crianças com idades compreendidas entre os 19 e os 31 meses, sendo a média de idades de 25 meses.

No grupo existem 13 crianças que transitaram da sala de aquisição de marcha, existem duas crianças que frequentam pela primeira vez um espaço educativo, chegando uma delas diretamente do seu contexto familiar, e a outro de uma ama.

É um grupo que proveem de famílias de um nível social médio/ baixo. Os pais têm idades compreendidas entre os 27 e os 56 anos sendo na sua maioria pais casados.

Ao nível da área da formação pessoal e social a maior parte do grupo já adquiriu a autonomia no que diz respeito à alimentação, ao nível da higiene ainda só um terço do grupo está autónomo. Em relação aos primeiros grupos sociais, já todo o grupo reconhece os nomes dos colegas e consegue identifica-los.

Em relação à área de conhecimento do mundo, o grupo consegue utilizar e explorar material psicomotor, reconhecer alguns animais da quinta, participar ativamente nas manifestações, nos sucessos e nos acontecimentos do ambiente da criança.

Tendo em conta a área de expressão e comunicação, o grupo começa agora a adquirir progressivamente vocabulário correspondente a cada una das situações comunicativas, a desenvolver a coordenação oculo-manual, diferenciar ruido – som / silêncio, mover-se pelo espaço com movimentos dirigidos.

Existem crianças que se destacam devido a serem mais velhas.Ao longo do ano letivo pretendo desenvolver este grupo, para

alem de todos os temas referidos na planificação anual, ainda e com grande incidência na educação de valores, onde está englobado, a convivência, o respeito pela diversidade, os conflitos, na educação para a cidadania, para a saúde, educação rodoviária, ambiental e para o consumo. Mas o primórdio de todos os objetivos é desenvolver a autonomia, ou seja, o comerem sozinhos, o controlo dos esfíncteres,

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lavar as mãos sozinhos entre outros apresentados na planificação mensal.

Em relação ao B. o resultado desejável no final do ano é fosse mais independente ao nível emocional, e conseguisse comer todo o tipo de alimentação sozinho.

No que diz respeito à D. que esta se relaciona-se com as crianças do grupo, permanecesse durante algum tempo numa área de desenvolvimento, controlasse os esfíncteres e comesse todo o tipo de alimentação.

O E. o resultado desejável é que controle os esfíncteres, cresça emocionalmente.

O G.R. é desejável que ele esteja concentrado nas atividades de tapete e respeite o adulto, consiga também controlar os esfíncteres.

Em relação ao G.T. é importante desenvolver a confiança, a autoestima e a estabilidade afetiva.

A L. é importante incidir no desenvolvimento harmónico da afetividade, no auto controle, assim como no controle dos esfíncteres.

Em relação ao L. o resultado desejável seria que ele comesse a sopa e o segundo prato sozinho, que controlasse os esfíncteres, assim como no auto controle.

O M.C é desejável que no final do ano letivo tenha adquirido um desenvolvimento harmónico da afetividade e um auto controle significativo.

O M. é importante referir que é gémeo com o R.C., por isso é fundamental o desenvolvimento da linguagem nos dois irmãos, sendo necessário ainda o desenvolvimento no que diz respeito aos esfíncteres.

A R. sendo o elemento mais novo da sala, necessita de ser desenvolvida essencialmente na socialização, isto é, na assimilação de normas e valores sociais, na integração grupal, assim como, no controle dos esfíncteres.

A R.D. é uma criança que necessita de ser desenvolvida no controle dos esfíncteres essencialmente, pois apesar de ser uma das mais novas, consegue acompanhar o grupo no global.

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Tabela de Idades

Nomes das Crianças

Data de Nascimento

Idades

Bruno 06-06-2010 26 meses

Diana 24-01-2010 31 meses

Eduardo 28-08-2010 24 meses

Guilherme Rodrigues

15-12-2010 20 meses

Guilherme Teles 27-07-2010 25 meses

Leonor 17-08-2010 24 meses

Lucas 04-06-2010 26 meses

Mariana 09-04-2010 28 meses

Miguel Cabral 16-05-2010 27 meses

Miguel Carvalho 21-05-2010 27 meses

Rafael 21-05-2010 27 meses

Rafaela 20-01-2011 19 meses

Rosalda Alicia 15-01-2011 19 meses

Simone 27-07-2010 25 meses

Tatiana 23-04-2010 28 meses

Estas idades são referentes ao mês de Setembro de 2012

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Organização do espaço

O ambiente da sala é propositadamente arrumado para aguçar a curiosidade das crianças. A arrumação da sala pode sofrer mudanças segundo a planificação da educadora, os interesses das crianças e novos materiais que se possam adquirir.

As crianças ao chegarem à sala devem encontrar os móveis e os materiais arrumados de forma agradável, bem organizados e convidativos para que as crianças se sintam motivadas, saibam escolher o que desejam e colaborem com a organização da sala.

A sala é um espaço educativo onde as crianças passam a maior parte do tempo deve-se ter o cuidado de organizá-lo em função da idade do grupo para permitir-lhe a escolha de diferentes tipos de atividades.

Sendo assim, a sala dos 2 Anos, encontra-se organizada por duas grandes áreas: a área do trabalho e a área do jogo. Na área do trabalho situam-se as áreas da manta; da biblioteca e dos puzzles. Na área do jogo encontram-se as áreas dos blocos lógicos (legos e jogos de construção); da casinha e a da expressão plástica.

Esta organização da sala foi pensada para que as crianças que queiram “trabalhar”, ou seja brincar durante o período da manhã com materiais relacionados com a linguagem escrita e oral (biblioteca e fantoches) estejam “protegidas” das brincadeiras mais barulhentas das outras que se encontram nas áreas dos jogos ou casinha, de forma a não se desconcentrarem ou perderem o interesse nas atividades.

Por conseguinte, passo a mencionar a relevância de cada uma destas áreas para o desenvolvimento global das crianças:

A área dos fantoches – é uma área importante, no meu ver pois desenvolve a socialização, a linguagem e acima de tudo a criatividade.

A área da manta – é uma área fundamental, tendo em consideração, que é onde se realizam as reuniões em grande grupo, para trocar ideias, cantar, contar histórias e refletir sobre o dia. Para a educadora Miquelina Lobo, esta é uma área onde se podem realizar atividades em “pequeno grupo ou individuais, como jogos em sociedade e puzzles” (1998:19). Esta é ainda uma área propícia ao desenvolvimento da linguagem oral, nas conversas/diálogos/lengalengas; da linguagem escrita (área da biblioteca), do raciocínio Lógico-matemático através dos quadros de registo das presenças e faltas dos meninos e meninas; conhecimento do mundo (diálogos, registar o tempo…); da formação pessoal e social, tendo em conta, que a criança tem de saber respeitar os outros quando estão a falar, bem como, a expressão musical (canções, lengalengas).

No que respeita, à área da Biblioteca, esta desenvolve a imaginação quer pela –linguagem oral, quer pela linguagem escrita visto que as crianças vão recontando as histórias mais conhecidas

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através das gravuras e relacionando com a ajuda do adulto com a linguagem escrita (letras que representem o nome da criança). Nesta área desenvolve-se ainda a Formação Pessoal e Social.

No que concerne à área dos jogos e/ou blocos lógicos, esta permite à criança trabalhar o raciocínio Lógico-matemático, quando classifica ou seria legos; a linguagem oral, ao comunicar com outras crianças, bem como a linguagem escrita, visto estar em contacto com as caixas dos jogos, cujas letras do nome do jogo ou o folheto das regras do jogo permitem à criança identificar letras do seu nome; a formação pessoal e social porque têm de saber partilhar materiais e saber estar em cada área; e o conhecimento do mundo, na medida em que as crianças recriam objetos do seu quotidiano, como carros por exemplo. É de salientar que esta é uma área maior que as anteriormente mencionadas, porque “O equipamento da área de blocos inclui os objetos para construir, para encaixar e desencaixar, encher e esvaziar e para simular” (Mary Hohmann, 1979:55).

Em relação à área da casinha, salienta-se a importância do jogo simbólico realizado pelas crianças pois, as mesmas são “convidadas” a imitar papéis do quotidiano exprimindo sentimentos, desenvolvendo a linguagem oral, o seu raciocínio lógico e a formação pessoal e social, através de materiais existentes nas áreas e das relações entre crianças.(Miquelina Lobo, 1998:19)

Finalmente resta referir a área da expressão plástica, à qual atribuo também uma grande importância, porque é nesta que as crianças desenvolvem a motricidade fina, definem a sua lateralidade em relação ao segurar um lápis ou um pincel, realizam desenhos que normalmente representam as experiências vividas pelas mesmas em casa (mãe, pai …), exprimem-se oralmente e através de construções tridimensionais (modelagem). Bem como, a formação pessoal e social, uma vez que a criança tem de saber partilhar materiais, respeitar o trabalho dos colegas, desenvolve a autoestima, autonomia, cooperação e as relações interpessoais. Desenvolvem ainda o seu raciocínio Lógico - matemático uma vez que nesta área as crianças seriam e classificam quer representações bi-tridimensionais, quer os próprios lápis de colorir.

Organização do tempo

Funcionamento da Sala

As crianças que chegam até às 8h:00m são acolhidas na sala dos Patuscos, ou seja, a sala de aquisição de marcha.

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Pelas 08h00m, com a entrada da auxiliar da sala, o grupo presente é dirigido para a sua sala, isto é, a Sala A Quintinha. Os representantes de cada equipa pedagógica, encarregam-se de arrumar ao seu espaço educativo.As 09h30m marcam a chegada da Educadora e o início do trabalho planeado e programado pela educadora.A equipa pedagógica da Sala A Quintinha fica completa com a entrada de outra das suas auxiliares de ação educativa, pelas 10h00m.

No tempo destinado às saídas os auxiliares destacados poderão, em função do número de crianças presentes, negociar se o farão individualmente ou em parceria, nas salas ou no exterior – terraço e/ou corredor.

Auxiliares de ação educativa:

Liliana Lobo 8:00 – 12:30

14:30 - 17:30

Sandra Fernandes

10:00 - 14:30

15:30 - 18:30

Educadora de Infância:

Ângela Lucas

9:30 - 13:00

15:00 - 17:00

Sendo este horário reduzido devido às horas de amamentação.

Plano de Rotinas

Horário Atividade

7:30 – 8:00 Receção Sala 18:00 – 9:00 Jogos, fantoches, livros9:00 - 9:15 Reforço da manhã9:15 – 9:30 Higiene9:30-10:00 Atividades no tapete

10:00 – 10:50 Atividade dirigidas

10:50 -11:00 Higiene

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11:00-12:15 Almoço12:15 – 12300 Higiene 12:30-15:30 Repouso

15:30 – 15:45 Higiene15:45 – 16:15 Lanche

16:15 – 16:30 Higiene

16:30 -17:30 Atividades orientadas

17:30 – 18:00 Brincadeira nas áreas de desenvolvimento

18:00 – 18:15 Reforço da tarde

18:00 – 19:00 Entrega das crianças às famílias

É através desta rotina diária que as crianças aprendem a noção de tempo, por exemplo, a criança, segundo Mary Hohmann et all, “desde que tenha participado na sequência da rotina diária uma série de vezes e saiba o nome de cada uma das suas partes, a criança pode começar a compreender o horário do Jardim de Infância como uma série previsível de acontecimentos. Não precisa de depender de um adulto que lhe diga o que vai acontecer a seguir” (1979:819).

Rotinas

As rotinas são muito importantes nesta fase inicial do desenvolvimento da criança:

São geradoras de segurança para a criança devem incluir todos os aspetos do seu bem-estar físico;

São uma componente importante do dia da criança, pois proporcionam experiências de aprendizagem a todos os níveis;

Em casos especiais, podem mesmo ser utilizadas como estratégias para atingir os objetivos;

Estas rotinas são:Orientadas para cada criança, considerando a higiene e a

alimentação de cada um; Programadas, mas flexíveis; Utilizadas para promover e aprofundar a relação interpessoal;

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Relacionamento afetivoA criança tem necessidade de estabelecer laços afectivos: são

estes laços que têm um efeito positivo no desenvolvimento, que lhe transmitem o sentimento de que é importante. Assim, comprometemo-nos a estabelecer esses laços com as crianças e com as famílias.

SensibilidadeExistirá grande sensibilidade em relação às necessidades e ao

potencial de cada criança, aspetos a que se confere, sempre, prioridade.

Através da observação e da vivência determinam-se as características de cada criança e o seu estádio de desenvolvimento, de modo a adaptar-se-lhe o ambiente e o material.

InteraçõesA criança necessita do conforto e da confiança das interações físicas. Precisa de estar perto do adulto, precisa de colo, precisa que o abracem

e o embalem.A autoimagem e a autoestima que a criança vai desenvolvendo

são influenciadas pela frequência e o tipo de interações que tem com os adultos. É extremamente sensível á comunicação não-verbal e à forma como se lhe fala.

Procuremos assegurar que as mensagens verbais e não-verbais não sejam contraditórias.

A criança pode aprender respostas sociais positivas e comportamentos através da observação do comportamento do adulto.

RespeitoCada criança é um indivíduo com um potencial único. A criança

tem que ser compreendido individualmente nos seus interesses e preferências, embora, por vezes, seja necessário impor certos limites.

Os seus comportamentos têm que ser encorajados e deve haver uma comunicação bem clara sobre o que se pode e o que não se pode fazer.

Ambiente físicoO ambiente deve ter em consideração as necessidades da

criança aos mais diversos níveis – físico, cognitivo, da linguagem, social e emocional.

A criança aprende a confiança num ambiente estável que lhe proporcione oportunidade de antecipação e de escolha.

Um bom ambiente para a criança deve: Proporcionar experiências para os diferentes níveis de

desenvolvimento e capacidades; Permitir a criança ser criativo e fazer experiências;

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Proporcionar oportunidades de tomar decisões e fazer escolhas;

Ser seguro, mas proporcionar desafios físicos, cognitivos e sociais;

Ter material e mobiliário apropriado à idade e tamanho das criança, que seja adaptável e que favoreça a criatividade e independência;

Ter um espaço no chão onde o adulto possa brincar com a criança;

Ser luminoso e arejado; Ser limpo e funcional.

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Atividades conjuntas da Creche e Jardim de Infância

Objetivos gerais:- Socializar a criança em diferentes espaços da instituição e meio envolvente- Envolver as famílias nas dinâmicas do pré-escolar e creche- Promover momentos de prazer e divertimento ás crianças- Familiarizar as crianças com algumas tradições portuguesas

4 de Outubro 2012 – Dia do animalAtividade: trazer um animal de estimação para a salaObjetivos: Valorizar a importância dos animais para os seres humanosRecursos: Animais de estimação das crianças

16 de Outubro de 2012 – Dia da alimentaçãoAtividade: Fazer uma sopa para o almoçoObjetivos: Sensibilizar as crianças para uma alimentação saudávelRecursos: Cada criança traz hortaliças e legumes de casa

20 de Novembro de 2012 - Dia dos Direitos das Crianças( Unicef)Atividade: A definir em reunião de coordenação pedagógica

Dezembro de 2012 – Festa de NatalAtividade: Festa de Natal nas salas

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Objetivos: Valorizar o espírito do Natal Promover momentos de prazer e divertimento para as crianças e suas famíliasRecursos: Crianças e suas famílias

5 de Fevereiro de 2013- Aniversário da SolamiAtividade: A definir em reunião de coordenação pedagógicaObjetivos: Socializar a criança em grande grupoRecursos: A definir

8 de Fevereiro de 2013 – CarnavalAtividade: Desfile de CarnavalObjetivos: Envolver as famílias nas datas festivas da instituiçãoRecursos: As crianças vêm mascaradas de casa de acordo com o seu símbolo

8 de Abril de 2013 – Dia Mundial da SaúdeAtividade: Atividade a combinar comas enfermeiras do centro de saúdeObjetivos: Promover hábitos de vida saudáveisRecursos: Enfermeiras do centro de saúde

15 de Maio de 2013 – Dia da FamíliaAtividade: A definir em reunião de coordenação pedagógicaObjetivos: Promover o intercâmbio família/ escolaRecursos: A definir

1 de Junho de 2013 – Dia da CriançaAtividade: Atividades a definir em reunião de coordenação pedagógicaObjetivos: Proporcionar momentos educativos e recreativos às criançasRecursos: A definir

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Avaliação do ProjetoEducadora: Ângela Lucas

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Para poder avaliar o projeto, é fundamental ter em conta a minha intervenção pedagógica e refletir sobre mim e a minha ação, de modo a reformula-la se necessário, pois quando planifico tenho de ter em conta o grupo de crianças, as suas necessidades e o seu meio socio familiar, para através da minha atitude pessoal profissional criar um ambiente facilitador de bem estar e desenvolvimento de todas as competências, para isso irei usar como meios: a avaliação inicial, pois ajuda a perceber as crianças para assim realizar os pdi, a avaliação formativa indica os progresso e dificuldades de cada criança ao longo do ano letivo e a avaliação final que informa as capacidades da criança alcançadas pela criança ao finalizar o ano letivo; a observação através de um relatório diário, a reflexão, e acima de tudo a relação próxima com cada criança.

Conclusão

Como já salientei, nesta idade o desenvolvimeto da criança é o

mais individual possivel, por isso os objectivos nunca estão

Educadora: Ângela Lucas 35

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completamente atingidos, mas vão-se construindo progressivamente,

com o empenho de todos.

O objectivo fundamental da creche é transmitir à criança

segurança para que esta possa adquirir confiança em si mesma e

desenvovler assim a sua personalidade.

Educadora: Ângela Lucas 36

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Caracterização dos 24 a 36 mesesÁrea da Formação Pessoal e Social

Personalidade A personalidade da criança revelou-se claramente. É um indivíduo único e um membro da família com uma

crescente noção de si próprio. Tudo o que faz é um teste para avaliar as competências, capacidades e aptidões. Define-se a si próprio através daquilo que consegue fazer e da competência com que o faz, em termos de desempenho físico, comunicação, destreza manual, raciocínio e habilidade.

O sucesso é agora fundamental para ele no que diz respeito ao domínio de competências, à rotina diária e à sua autonomia. (2 a 3 anos)

Educadora: Ângela Lucas 37

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A consciência de si próprio Reconhece-se ao espelho e nas fotografias recentes. (22

meses) A criança começa a descrever-se em termos daquilo que possui. Compreende que há uma classe de pessoas chamada

“raparigas” que tem algumas características comuns, não sabe dizer quais as suas características. (3 anos)

Sociabilidade Tem dificuldade em partilhar com os outros. Demonstra sentimentos de rivalidade. Tenta impor a sua vontade. Quer ser independente mas procura a aprovação dos adultos. Poderá reagir à autoridade com acessos de mau génio que

deverão ser ignorados. (2 ½ anos) Tornou-se mais independente dos pais e mais dado em relação

às outras crianças. Compreende as regras. O altruísmo começa a desabrochar e poderão surgir amizades

sólidas com outros adultos e crianças. Dará sinais de ter pena quando alguém sofre e será mais generoso.

Brinca com outras. Briga com as elas. Não partilha os brinquedos e torna-se possessiva e não

colaborante. Aumentam a conversa com as outras crianças. (3 anos)

Aspecto relacional / Pessoas e objectos Brinca com outras crianças, mas não sabe pôr-se no lugar dos

outros. Tira-lhes os brinquedos e pode bater e morder. Pode gostar da reação que desperta (2 anos) Consegue comparar-se com as outras. É possessiva quanto ao que lhe pertence. Finge que é outra pessoa. Começa a mostrar simpatia e empatia pelas personagens das

histórias. Comporta-se como se o adulto visse o mundo pelos olhos dela. Fala-lhe de qualquer coisa que tenha acontecido em casa, como

se o educador lá estivesse (3 anos).

Autonomia

Educadora: Ângela Lucas 38

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Começa a lavar as mãos. É um pouco mais hábil a comer sozinha (embora ainda se suje). Começa a ir à casa de banho. Começa a vestir – se. (2 anos) Vai à casa de banho. Já não usa fralda. Consegue vestir a boneca e gosta de brincar à “vida real”. Consegue vestir-se e despir-se sozinha. (3 anos)

Área de expressão e comunicação

Domínio das expressões

Expressão Psicomotora

Locomoção Consegue correr mas, nesse caso, não é capaz de abrandar e

dobrar as esquinas. Põe-se de cócoras sem dificuldade. (2 anos) Consegue saltar com dois pés ao mesmo tempo e andar em

bicos de pés. Caminha com segurança suficiente para poder transportar um

objeto frágil e sentado já pega num bebé ao colo. (2 ½ anos) Está muito mais ágil. Sobe escadas com um pé em cada degrau e é capaz de saltar

do último. Equilibra-se num só pé por um segundo. Ao andar balança os braços como um adulto. Sabe andar de triciclo. (3 anos)

Coordenação óculo-manual Controla objetos que estão longe da mão, como o brinquedo na

extremidade de um fio.

Educadora: Ângela Lucas 39

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Faz puzzles simples. Desloca cadeiras para subir e chegar àquilo de que precisa. Serve-se de um lápis para desenhar. Faz construções elaboradas. Veste-se sozinha. Come sozinha. (2 a 3 anos)

Manipulação Folheia um livro página a página. Calça as meias, sapatos e luvas. Roda a maçaneta para abrir uma porta. Desatarraxa tampas de frascos. Desce e sobe fechos de correr.Controla melhor o lápis. (2

anos) Consegue enfiar contas e apertar um botão desde que a casa

seja larga. Poderá ser capaz de veste e despe calças, cuecas, camisolas e,

eventualmente, uma camisa. Consegue construir uma torre com oito cubos. (2 ½ anos) Aperta e desaperta botões sem ajuda por isso pode vestir-se e

despir-se totalmente, se quiser. Começa também a tentar usar a tesoura, o que representa um

enorme avanço na coordenação cérebro-muscular e destreza manual. (3 anos)

Expressão DramáticaLocomoção

Começa a ter e gosta de fazer movimentos relacionados com a dança.

Relações com o mundo Consegue pensar no que não vê. Finge, fala e apresenta razões. Consegue imitar o que viu na véspera. Julga que é o centro do mundo e que os objectos inanimados

estão vivos. (3 anos)

Expressão Plástica

Criatividade A criança não desenha nada de especial. Se lhe perguntarmos

o que desenhou, ela olha e depois diz o que julga que é. Se a mesma pergunta for feita no dia seguinte a resposta é diferente. (2- 2 ½ anos)

Diz o que vai desenhar antes de começar, mas se considerar que o desenho começa a parecer-se com outra coisa qualquer abandona o plano original. (2 ½ - 3 anos)

Educadora: Ângela Lucas 40

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A apreensão do espaço Os desenhos podem ser reconhecíveis, mas faltam-lhes muitas

vezes elementos essenciais e nada está à escala.

Manipulação Os seus desenhos são mais representativos. Desenho uma imagem reconhecível.

Expressão MusicalDesenvolvimento mental

Sabe 1 ou 2 canções

Domínio da linguagem oral e escritaLinguagem Oral

Desenvolvimento mental Aumenta o vocabulário rapidamente no que diz respeito a

nomes e objetos. Descreve as propriedades de objetos familiares. Identifica as propriedades de objetos familiares. Obedece a ordens complexas. Consegue claramente reunir ideias. Une as palavras pra construir frases simples A linguagem começa a desempenhar um papel mais

importante. Consegue lembra-se do que tem a fazer. Fala sem parar e, às vezes, faz perguntas. (2 anos) Começa a acrescentar pormenores a conceitos latos. Por

exemplo: o cavalo tem uma cauda comprida. Sabe o seu nome. Começa a perguntar “Porquê?” e “Não”, Não quero” e “Não

sei”. (2 ½ anos) Comunica o que está a pensar. Faz perguntas sem parar: “o quê?”, “onde?”, “como?”,

“porquê?”. Tem boa memória refere-se ao passado. (3 anos)

Comunicação A criança exprime vergonha, rebeldia e mágoa. Forma frases, combinando sinais de mãos com palavras,

estendendo um braço, o que equivale a dizer “olha”, e apontando e dizendo “cão”. ( 2 anos)

Educadora: Ângela Lucas 41

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Sabe 200 a 300 palavras e é capaz de se entregar a longos monólogos.

Utiliza a linguagem com segurança e mostra curiosidade por palavras novas.

Começa a escutar quando argumentam com ela. Interessa-se por mais coisas e durante mais tempo. Registam-se progressos na fluência do discurso embora

pronuncie mal certas palavras e substitua letras incorrec6tamente.

Começa a desenvolver rituais de linguagem, tais como ouvir a mesma história vezes sem conta.

Gosta de histórias complicadas. Ouvir conversas de adultos. Salta de um assunto para outro na mesma frase. Inicia o uso da palavra “e” para ligar ideias. Aprende o sentido dos pronomes com “eu”, “me” e “te” e usa-

os corretamente. A criança exprime orgulho, amor e culpa. Compreende as emoções dos outros e reage à tristeza dos que

ama. (3 anos)

Domínio da MatemáticaManipulação

Constrói uma torre de quatro cubos. (2 anos) Consegue construir uma torre com nove cubos. (3 anos)

Comunicação Surgem agora muitas palavras relacionadas com tempo, à

medida que percebe os conceitos de passado, presente e futuro. (2 a 3 anos)

Desenvolvimento mental Conhece cores, números e é capaz de contar até 3. (2 ½ anos) Sabe contar até dez. Faz construções complexas com cubos. (3 anos)

A apreensão do espaço Puxa um brinquedo atrás dela. (2 anos) Descreve as coisas como se estivesse sempre no centro delas. Não se apercebe de que a sua visão pode ser diferente. Não procura sistematicamente os objectos que perde. Não consegue apontar para um local que não esteja à vista. (3

anos)

O conhecimento pessoas e objectos Desfaz embrulhos e tira a tampa às caixas. Dá nomes a objectos e utiliza-os de uma forma individualizada.

Educadora: Ângela Lucas 42

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Compreende o significado de “dentro de”, “debaixo de” e “em cima de”. (2 anos)

Começa a entender o que significa “um” e “muitos”. Faz comparações. Conhece algumas cores. (3 anos)

Área de conhecimento do mundo

Aptidões intelectuaisCognição

Explora, observa e investiga. Consegue planear atividade complexa com antecedência. Imita o que o adulto faz. (2 anos) A memória aumenta e a criança age como se tivesse um plano

contínuo e um pensamento desenvolvo. Invoca razões e resolve problemas. (3 anos)

Relações com o mundo Começa a juntar ideias. Consegue deixar uma ideia ou uma atividade “pendente”

enquanto faz ou pensa noutra coisa.

Educadora: Ângela Lucas 43

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Importância da relação escola / família

“A família e a instituição de educação pré-escolar são dois contextos sociais que contribuem para a educação da mesma criança; importa por isso, que haja uma relação entre estes dois sistemas.” (Lopes da Silva;1997:43)

Do que pude constatar, os pais das crianças da sala, apresentam vontade em participar de forma activa na educação escolar dos seus filhos. O que no meu ponto de vista é um passo muito importante para o bom desenvolvimento das crianças, pois “A família e a escola são os dois primeiros ambientes sociais que proporcionam à criança estímulos, ambientes e modelos vitais que servirão de referência para as suas condutas, sendo consequentemente instituições fundamentais no crescimento das crianças.” (José Diogo,1998:17)

Sendo por isso importante, que ambas mantenham uma relação de parceria no que respeita à educação das crianças. Até porque, “(…) a participação das famílias e dos EES na vida escolar se traduz em benefícios vários para o desenvolvimento e aproveitamento escolar das crianças, para as famílias, para os professores e as escolas e para o desenvolvimento de uma sociedade democrática” (id:37 )

A este nível, considero relevante chamar mais a atenção destes pais, para participarem no ambiente educativo dos filhos, até porque, é uma maneira das crianças verificarem que este é um local seguro, onde também os pais participam em atividades curriculares, estimulando-os mais às aprendizagens e transmitindo-lhes maior segurança.

Com efeito, as crianças que se apercebem que os pais são participativos nas suas atividades de sala, sentem maior vontade em participar e em frequentar a Creche.

Educadora: Ângela Lucas 44