projecto educativo 2007-2001
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Agrupamento de Escolas de Vila Franca das NavesTRANSCRIPT
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE VILA FRANCA DAS NAVES
PROJECTO EDUCATIVO
2007- 2010
Aprender
Inovar
Educar
PROJECTO EDUCATIVO 2007-2010
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE VILA FRANCA DAS NAVES i
PROJECTO EDUCATIVO
Educar, Aprender e Inovar em Cidadania
2007-2010
PROJECTO EDUCATIVO 2007-2010
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ÍNDICE INTRODUÇÃO 1
PARTE I – O PROJECTO EDUCATIVO 3
1. ENQUADRAMENTO LEGAL 3
2. CONSTRUÇÃO DO PROJECTO 4
3. METAS A ATINGIR 6
3.1. Com os Alunos 6
3.2. Comunidade Educativa 7
4. METAS EDUCACIONAIS 8
4.1. Área de Intervenção Institucional 9
4.2. Área de Intervenção Pedagógica 13
4.3. Área de Intervenção Administrativa e Financeira 17
5. ORIENTAÇÕES PARA A CONSTRUÇÃO DO PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 18
5.1. Objectivo do Projecto Curricular de Escola e Projecto Curricular de Turma 18
5.2. Responsabilidade 18
5.3. Conteúdo 18
6. AVALIAÇÃO DO PROJECTO EDUCATIVO 19
7. DIVULGAÇÃO DO PROJECTO EDUCATIVO 20
PARTE II – O AGRUPAMENTO DE ESCOLAS 21
1. ENQUADRAMENTO HISTÓRICO 21
2. CARACTERIZAÇÃO DAS ESCOLAS (2007/2008) 23
2.1. Ensino Pré-Escolar 23
2.2. Primeiro Ciclo do Ensino Básico 23
2.3. Segundo e Terceiro Ciclos do Ensino Básico 24
3. CARACTERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO 26
3.1. Organograma 26
3.2. Origem dos Alunos (Área Geográfica de Influência) 27
3.3. Evolução da População Escolar 28
3.4. Recursos Humanos (2007/2008) 29
BIBLIOGRAFIA 30
ANEXO 1 – INDICADORES DE AVALIAÇÃO 31
ANEXO 2 – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO PROJECTO EDUCATIVO 32
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INTRODUÇÃO
"O Projecto não é uma simples representação do futuro, mas um futuro para fazer, um futuro a construir, uma ideia a transformar em
acto.”
Jean-Marie Barbier
O Projecto Educativo como expressão da identificação da escola.
O Projecto Educativo de Escola tem vindo a acompanhar quer a construção teórica quer
a regulamentação de uma nova concepção de escola em que a autonomia surge como um dos
seus vectores principais.
Para Formosinho, o ''projecto educativo é o instrumento organizacional de expressão da
vontade colectiva da escola – comunidade educativa, é um documento que dá um sentido útil à
participação e à corporização operativa da autonomia da escola comunidade" (Formosinho,
1991:5). De acordo com a posição de Costa, o projecto educativo é um documento:
“ (...) de carácter pedagógico que, elaborado com a participação da comunidade
educativa, estabelece a identidade própria de cada escola através da adequação do quadro
legal em vigor à sua situação concreta, apresenta o modelo geral de organização e os
objectivos pretendidos pela instituição e, enquanto instrumento de gestão, é ponto de
referência orientador na coerência e unidade da acção educativa" (1991:24).
Também Barroso apresenta uma definição muito próxima das anteriores pois entende
que se trata de um "documento orientador da acção da escola, onde se registam os alvos a
atingir, as opções estratégicas a seguir, em função do diagnóstico realizado, e dos valores
perfilhados, no quadro de competências e funções que lhe estão atribuídas" (1992:30 cit. por
Costa, 1997:57).
Este documento só faz sentido num quadro em que a escola surge como unidade
organizacional de decisão usando as margens de autonomia que lhe estão consagradas em
que os actores assumem uma postura criativa e interventora que se traduz em actividades que
lhes interessa, localmente significativas e que perspectivam o aluno como co-construtor do
seu processo de aprendizagem, como nos destaca Carlinda Leite ao referir que, “os
destinatários não são meros receptores de uma informação, mas, sim agentes produtores do
seu conhecimento, construído em situações de vivência social que tornem a aprendizagem
significativa e funcional” (2003:91).
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Assim sendo, a ideia de projecto educativo não pode ser dissociada do contexto de
reforma educativa. Desde o início dos trabalhos da Comissão de Reforma do Sistema
Educativo (C.R.S.E.) que um conjunto de ideias-chave se foi generalizando e constituindo
como núcleo duro do sistema escolar, visando o sucesso dos alunos e a melhoria do serviço
público da educação. Passaram então a integrar este núcleo a Descentralização da
Administração Educativa, Autonomia das Escolas, Projecto Educativo de Escola, Escola –
Comunidade Educativa, Participação de Todos os Intervenientes no Processo Educativo,
entre outros… Surge então a Lei de Bases do Sistema Educativo (Lei 46/86).
Com esta lei, foi encontrado o consenso ao proporcionar um ensino básico e
obrigatório, comum a todos os portugueses, responsabilizando não só a classe política, mas
também todos os cidadãos sem excepção, todos eles participantes activos na formação dos
mais novos. De forma a garantir uma formação de base para todos, com qualidade das
aprendizagens, surge a Reorganização Curricular do Ensino Básico – Decreto-Lei nº 6/2001,
de 18 de Janeiro – contribuindo para a construção de uma Escola plural, mais humana,
criativa e inteligente, visando a formação integral de todos os alunos e a promoção de
aprendizagens realmente significativas, no quadro de uma formação para a cidadania,
tornando-os mais autónomos, responsáveis e capazes de dar respostas eficazes às
exigências da sociedade do conhecimento, sendo a educação o elo fundamental que permite
a sua plena inclusão.
A educação é, pois, um problema de atitude de todos e não apenas um problema de
condições. A atitude tem que ser construída por nós próprios; quanto às condições, também
temos de as exigir, não apenas às entidades exteriores à escola, mas também a nós, à nossa
escola e à forma como nela organizamos o ensino que proporcionamos aos nossos alunos,
procurando responder às necessidades com base na autonomia que nos é conferida.
Não será uma tarefa fácil, sabendo ainda, que o percurso dos alunos neste
Agrupamento é apenas uma etapa e cujos resultados só a longo prazo se poderão comprovar.
Deste modo, não basta adquirir conhecimentos; é necessário compreender e saber usar o que
se aprende, bem como desenvolver o gosto por aprender e contribuir para a aquisição de uma
autonomia no processo de Ensino/Aprendizagem.
Será neste contexto que situaremos o nosso PEE enquanto expressão colectiva, do
sentido da acção a prosseguir em função das expectativas futuras no quadro de uma escola
que se pretende viva!... Daí que no próximo triénio o Projecto Educativo versará as temáticas
da educação, da aprendizagem e da inovação em cidadania, uma vez que na actual
sociedade de informação se pretende garantir uma educação de base, com qualidade para
todos.
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PARTE I – O PROJECTO EDUCATIVO 1. ENQUADRAMENTO LEGAL
É com a publicação do Decreto-Lei: 43/89, de 3 de Fevereiro, que surge pela primeira
vez, a relação de projecto com o alargamento da autonomia do estabelecimento de ensino:
"A autonomia da escola concretiza-se na elaboração de um projecto educativo próprio,
constituído e executado de forma participada, dentro de princípios de responsabilização dos
vários intervenientes na vida escolar e de adequação a características e recursos da
comunidade em que se insere". Assim, se justifica e legitima a existência do projecto educativo
e o artigo 2° apresenta a autonomia da escola como sendo "a capacidade de elaboração e
realização de um projecto educativo”. Desta forma, o enfoque do projecto educativo, traduz-se
num espaço de concretização da autonomia e numa nova concepção de escola não o
relevando como uma técnica de gestão, nem sequer como um instrumento de professores, mas
como um processo de construção participada, de procura de consensos entre os implicados no
processo educativo, tendo em vista a consecução de uma escola com identidade própria, no
quadro global das determinações nacionais.
O Decreto-Lei 172/91, de 10 de Maio, reitera esta, ideia na sua alínea f), do ponto 2 do
artigo 17°, onde pode ler-se que compete ao director executivo "incentivar a participação dos
diversos sectores da comunidade escolar, no respeito pelo regulamento interno, pelo projecto
educativo e pelo plano anual de actividades da escola, disponibilizando os meios necessários a
uma eficaz prossecução das atribuições da escola nos planos em que se desenvolve a
respectiva autonomia" sendo que o projecto educativo se "estabelece como parte efectiva e
integrante dos mecanismos instrumentais e funcionais da estruturação organizacional e
decisional da escola" (Costa, 1997:78) e se procede à individualização deste documento
relativamente ao Regulamento Interno, ao Plano de Actividades e ao Projecto Orçamental.
O Decreto-Lei n.o115-A/98, de 4 de Maio, concebe o Projecto Educativo como um dos
documentos fundamentais do processo de construção autónomo da escola, juntamente com o
Regulamento Interno e o Plano Anual de Actividades. Este normativo define o Projecto
Educativo como sendo "o documento que consagra a orientação educativa da escola,
elaborado e aprovado pelos seus órgãos de administração e gestão para um horizonte de três
anos, no qual se explicitam os princípios, os valores, as metas e as estratégias segundo as
quais a escola se propõe cumprir a sua função educativa" [nº 2, alínea a)]
É pois no quadro da rearticulação da estrutura administrativa do Sistema Educativo que
a produção legislativa em Portugal consagra a necessidade de cada escola elaborar um
Projecto Educativo. "A viabilidade do funcionamento das organizações surge assim,
dependente (por imposição legal) da apresentação de determinados projectos" (Costa, 2003).
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2. CONSTRUÇÃO DO PROJECTO
O processo de construção do PEE é complexo, moroso e deve assentar numa
metodologia fundamentada na reflexão-acção, na negociação e na aprendizagem colectiva,
que segundo Silva, deve contemplar as seguintes etapas:
• Diagnóstico - Deve ter-se em conta o real estado da organização escolar, de forma
a tomar-se consciência da situação e a congregarem-se vontades no sentido de
alterar uma situação insatisfatória, tendo como suporte as políticas nacionais e
locais para o sector educativo.
• Prognóstico - Prende-se com a antecipação da situação desejada, expressa através
de valores, finalidades, princípios e políticas de acção.
• Planeamento - Caracteriza-se pela definição das acções concretas conducentes aos
objectivos estratégicos previamente definidos, resultando na concepção do plano do
projecto.
• Implantação do Projecto - Reporta-se à operacionalização na prática da planificação
definida e aprovada, o que pressupõe a mobilização dos recursos convenientes.
• Avaliação do Projecto - Consta da possibilidade “de impedir que o projecto se
cristalize e desactualize” (Barroso, 1992:43), ao permitir regular a qualidade das
acções empreendidas, comparando aquilo que é efectivamente e aquilo que deveria
ser.
Vive-se, actualmente, uma crise de saberes e valores morais, cívicos, éticos e culturais
muito grandes em toda a sociedade. Esta situação não é nova e tem vindo a afectar geração
atrás de geração:
• A desvalorização progressiva do saber;
• O pouco tempo que as famílias dedicam à educação das crianças;
• As crianças e jovens passam cada vez mais tempo sozinhas ou em companhia de
outras crianças ou jovens, imitando modelos marginais de comportamento;
• As crianças e jovens observam adultos que nem sempre adoptam comportamentos
dignos e defensivos, como agentes sociais;
• As crianças e jovens visualizam filmes publicitários que promovem atitudes e
valores opostos aos que lhe são ensinados, o que empobrece e compromete as
aquisições anteriormente feitas.
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Perante a crise de valores e saberes, vivida em toda a sociedade, a escola sente
necessidade de intervir e abordar alguns temas/assuntos, de modo a desenvolver e/ou ajudar a
desabrochar nos alunos atitudes e valores conducentes ao seu desenvolvimento, como
cidadãos responsáveis e participativos. Todos somos parceiros: Família, Escola e Sociedade.
Se as parcerias forem fortes, mais facilmente se alcançarão os objectivos perseguidos.
Face ao actual contexto social em que nos inserimos, caracterizado por movimentos e
avanços científicos e tecnológicos em todos os campos do saber, marcados por um ritmo de
evolução crescentemente acelerado – onde a tendência para a eliminação de fronteiras, de
toda a ordem, nos transforma, aceleradamente, em cidadãos da chamada “aldeia global” – não
pode a escola manter-se desfasada ou, mesmo, distanciada desta realidade. Vivemos tempos
de mudança e vivemos tempos de instabilidade, próprios de épocas de transição, parecendo
até que é esta característica de transição contínua que marca e desafia a nossa “permanência”
nos tempos em que existimos todos – pessoas e instituições. São estas características, entre
outras, que lançam enormes desafios à escola dos nossos dias, onde a inovação, por
contraponto à rotina; a criatividade, por contraponto às ideias feitas; a valorização da
diversidade, por contraponto à uniformidade e ao “fato por medida”, a consciência crítica e o
sentido de cidadania responsável e interveniente, simultaneamente autónoma e solidária,
parecem ser, entre outros, valores a desenvolver de uma forma, cada vez mais consciente,
pela escola.
Nesta época, caracterizada pela incerteza, pela rapidez e duplicidade das informações e
pela mobilidade tecnológica, torna-se imperioso que a escola volte a assumir as preocupações
humanísticas, éticas e estéticas que fizeram dela, num passado distante, um centro de
formação insubstituível. O desafio agora é maior, visto que nos cabe tornar essa escola
humanista acessível a todos e não apenas a uma elite. Para isso, é preciso investir na escola,
voltar a considerá-la um importante espaço de mobilidade social e o grande motor do
desenvolvimento do País.
Se quisermos que a escola promova o desenvolvimento integral dos alunos,
teremos de a tornar, não apenas um bom local de trabalho, mas também um local onde dê
gosto viver. Na verdade, a escola é também um local de vida, um espaço onde as crianças e
adolescentes passam uma grande parte do seu tempo. Aproveitar as potencialidades
educativas da escola, tornando-a um espaço onde se vive, se aprende a viver e se
prepara para a vida. É não só, uma necessidade, mas também uma exigência, numa época
onde a incerteza e a complexidade das decisões originam uma desorientação geral e uma
ausência de referenciais éticos.
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3. METAS A ATINGIR 3.1. Com os Alunos
Proporcionar aos alunos competências e saberes essenciais:
• autonomia,
• responsabilidade,
• gosto de aprender,
• capacidade para inovar e intervir na sociedade.
EDUCAÇÃO DE BASE, COM QUALIDADE PARA TODOS
Aprender
Inovar
Educar
Desenvolver integralmente o aluno, promovendo uma cidadania e educação plenas
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3.2. Comunidade Educativa
Os sujeitos executores do PE são todos aqueles que têm algo a opinar acerca do
trabalho que se desenvolve em cada escola, seja este feito de forma individual ou organizada,
segundo grupos de interesse.
Será pois necessário:
� melhorar a qualidade dos processos ensino-aprendizagem;
� melhorar os resultados escolares;
� aumentar a visibilidade da Escola junto da Comunidade Educativa;
� globalizar a acção educativa;
� criar redes de parceria com a comunidade;
� trazer a comunidade à Escola.
Este trabalho será exercido segundo duas vertentes: uma delas prende-se com o facto
dos sujeitos serem pessoas que pensam, reflectem e debatem sobre o projecto; a outra diz
respeito aos mesmos sujeitos, como agentes de acção colegiada, mais ou menos coerente,
coesa, aliás como pré-estabelecido, nascendo de vontades colectivas no âmago da escola,
rompendo com uma lógica meramente legalista… Pois o êxito de um projecto “depende menos
da excelência das ideias pedagógicas e mais do trabalho investido na negociação, explicação,
cooperação e animação” (Hutmacher, 2ª1995:73), o que pressupõe trabalho, dedicação,
tempo e competências, que levam a um repensar da escola em que o principal objectivo é
alcançar e garantir uma educação de base, com qualidade, para todos.
• mobilizar todos os actores escolares
• estabelecer relações entre: família, escola e sociedade;
• imbricar a comunidade local
Agentes de mudança que visam a promoção
do sucesso educativo
ESCOLA COMO MOTOR DO/DE DESENVOLVIMENTO
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4. METAS EDUCACIONAIS
� Salvaguardar a defesa de valores universalmente válidos e pertinentes para uma
sociedade democrática, com vista a uma plena formação para a cidadania;
� Incentivar e promover valores e atitudes em cidadania;
� Formar cidadãos responsáveis; críticos; activos; conscientes; democráticos;
participativos; solidários; interventivos …;
� Fomentar o desenvolvimento pessoal e integral dos alunos ao nível cognitivo,
psicomotor e sócio-afectivo;
� Promover a Escola Inclusiva;
� Promover a aquisição de hábitos saudáveis;
� Contribuir para um maior e melhor conhecimento dos factos e componentes que
integram a vivência da sexualidade;
� Promover a higiene física e a sanidade psicológica e moral, desenvolvendo
modalidades e actividades lúdico – desportivas ou outras;
� Promover complementos educativos de forma a reforçar a dimensão pessoal e cultural
através de actividades extracurriculares;
� Desenvolver, nos alunos, o interesse pela realidade do meio em que a Escola se insere,
com vista à formulação de futuras soluções para os problemas que os afectam;
� Proporcionar situações de utilização das tecnologias de informação e comunicação;
� Assegurar a diversidade de ofertas educativas, de forma a assegurar que todos possam
desenvolver as competências essenciais e estruturantes definidas para cada ciclo de
ensino;
� Estimular o gosto pela leitura;
� Despertar o interesse pela Matemática e pelas Ciências Experimentais;
� Aumentar a oferta de formação profissionalizante;
� Fomentar a Aprendizagem ao Longo da Vida (Novas Oportunidades);
� Promover atitudes de solidariedade, amizade e cooperação entre toda a comunidade
escolar;
� Fomentar uma crescente preocupação com a saúde na comunidade escolar;
� Fomentar, em toda a comunidade escolar, o interesse pela preservação do património
cultural e natural do meio em que a escola se insere;
� Criar, na comunidade educativa, uma cultura de segurança, tendo em vista a diminuição
de acidentes quer na escola quer no meio local;
� Proporcionar o desenvolvimento integral dos alunos.
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4.1. Área de Intervenção Institucional
� ORGANIZAÇÃO INSTITUCIONAL � Articular pedagogicamente a educação pré-escolar com os três ciclos do ensino
básico e estes entre si.
• Promover a divulgação e o conhecimento dos normativos de enquadramento da
educação pré-escolar e do ensino básico, nomeadamente a Lei-quadro da
Educação Pré-Escolar (Lei n.º 5/97, de 10 de Fevereiro) e o decreto-lei de
Reorganização Curricular do Ensino Básico (decreto-lei n.º 6/2001, de 18 de
Janeiro) e favorecer processos de reflexão sobre os mesmos;
• Conhecer e analisar, individualmente e nos órgãos e estruturas do Agrupamento, as
orientações curriculares para a educação pré-escolar e as competências gerais e
específicas definidas no Currículo Nacional do Ensino Básico;
• Aprovar o Projecto Curricular do Agrupamento e o Plano Anual de Actividades;
• Aprovar Projectos Curriculares em todas as escolas e turmas do Agrupamento,
garantindo que os mesmos proporcionem a todos os alunos o conjunto de
experiências educativas necessárias ao desenvolvimento das aprendizagens
consideradas essenciais e estruturantes;
• Considerar as actividades e acções dos professores dos Conselhos de Turma como
um todo curricular e não como um somatório de várias disciplinas diferentes,
envolvendo nas reflexões e decisões todos os professores do Conselho de Turma;
• Envolver todo o Conselho de Turma e Conselho de Docentes, de forma
sistematizada e explícita, na organização e desenvolvimento das actividades e
orientações dos trabalhos da Área de Projecto, Estudo Acompanhado e Formação
Cívica.
� FUNCIONAMENTO DO AGRUPAMENTO ���� Criar uma unidade funcional ajustada às diversas escolas
• Melhorar os circuitos e formas de comunicação entre os órgãos e as estruturas
intermédias e toda a comunidade educativa;
• Reflectir com os auxiliares de acção educativa e funcionários administrativos sobre
as finalidades do Projecto Educativo do Agrupamento;
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• Elaborar o Jornal Escolar do Agrupamento (um exemplar por período).
• Dinamizar e manter actualizada a página do Agrupamento;
• Promover atitudes de solidariedade, parceria e cooperação entre todos os agentes
educativos de modo a criar um relacionamento mais dinâmico e participativo;
• Fomentar um envolvimento cada vez maior dos alunos, pais e encarregados de
educação, autarquia e outros agentes na vida escolar;
• Promover o diálogo e a reflexão, sobre questões relativas à participação individual e
colectiva na vida da escola e da comunidade.
� PARCERIAS � Envolver toda a comunidade educativa através de parcerias na resolução de
problemas
• Autarquia: Câmara Municipal de Trancoso e Juntas de Freguesias
Parceiros fundamentais do Agrupamento. É cada vez maior a intervenção da Câmara
Municipal nos assuntos educativos, procurando ajudar sempre que necessário, quer
directamente, quer através das Juntas de Freguesia. Esta colaboração tem-se verificado na
cedência de transporte para a realização de visitas de estudo e para o desporto escolar, sem a
qual não se poderiam realizar, bem como na manutenção e apoio económico dos ensinos Pré-
escolar e 1º Ciclo do Ensino Básico e na promoção das Actividades de Enriquecimento
Curricular no 1º CEB. É de salientar a realização de obras de melhoria e requalificação, por
forma a melhorar as condições físicas das Escolas. Procura, ainda, envolver o Agrupamento
em actividades que considera estimulantes e educativas para a população escolar do concelho.
• Governo Civil da Guarda
Representante legal do governo no distrito, também as questões de educação têm e
devem ter uma atenção especial deste organismo, pelo que sempre que possível haverá uma
colaboração entre ambos.
• Associação de Pais e Encarregados de Educação
Sendo política do Agrupamento procurar aproximar os pais, fomentou-se a criação e
dinamização da associação que através de uma equipa empenhada é já um parceiro
fundamental que assegura a representação destes nos diversos órgãos do estabelecimento de
ensino, para em conjunto resolver os problemas que se enfrentam.
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• Centro de Saúde de Trancoso/Extensões
O Centro de Saúde é um parceiro efectivo, que em conjunto com as escolas, procura
dar resposta aos principais problemas que se levantam na área da saúde, quer dos alunos,
quer da restante comunidade educativa. Problemas como o álcool, a higiene, a prevenção da
Sida e da Toxicodependência, entre outros, são realidades às quais as Escolas procuram dar
resposta em parceria com os técnicos do centro.
• Santa Casa da Misericórdia de Trancoso
Sendo uma região com carências socioeconómicas graves, o que se reflecte na
população escolar, a Santa Casa da Misericórdia através dos seus projectos, o Gabinete de
Psicologia e ATL, em parceria com o Agrupamento, procura dar resposta a determinados casos
específicos.
• Centro Social e Paroquial de Vila Franca das Naves
Entidade responsável pelo desenvolvimento da componente de apoio à família,
nomeadamente, através do serviço de refeições e prolongamentos de horários no Jardim de
Infância de Vila Franca das Naves.
• Bombeiros Voluntários de Vila Franca das Naves
• GNR – Guarda Nacional Republicana
Procurar educar para uma cultura de segurança é uma das prioridades do
Agrupamento. Neste âmbito, os bombeiros e a GNR locais têm-se revelado fundamentais ao
colaborarem sempre que solicitados.
• AENEBeira – Associação Empresarial do Nordeste da Beira
A AENEBeira é uma associação empresarial de referência na área geográfica em que
se insere o Agrupamento, fomentando o desenvolvimento económico em diversas vertentes,
entre elas a da criação de oportunidades de emprego qualificado, bem como da formação
profissional, permitindo aumentar a taxa de fixação de jovens
no concelho, diminuindo, assim, o desemprego, sobretudo de pessoas com baixos níveis de
escolaridade e de qualificação e também elevar a capacidade competitiva das pequenas
empresas, mediante um conjunto integrado de acções que visam, a curto, médio e longo prazo,
proporcionar um melhor desempenho a estas unidades.
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• IDICT – Instituto para o Desenvolvimento e Inspecção das Condições de Trabalho
Ainda no âmbito da cultura de segurança, e face aos reais perigos que se verificam no
meio, nomeadamente, no mundo agrícola, quer na segurança rodoviária, e nas próprias
escolas, procurou-se envolver este Instituto, de forma a dar uma resposta mais eficaz a estes
problemas.
• Escola Profissional de Trancoso
Considerada já uma referência em termos de ensino Profissional no distrito e não só, a
Escola Profissional de Trancoso, ao localizar-se no mesmo concelho, não podia deixar de ser
um parceiro de relevo, uma vez que permite o acesso a muitos dos nossos alunos a esta
modalidade de ensino e cuja prioridade é o ingresso no mundo do trabalho.
• Trancoso Eventos
A Trancoso Eventos é uma empresa que desempenha um papel muito importante no
Concelho, não só na organização de Eventos Culturais, mas também no apoio a outras
instituições, nomeadamente à Câmara Municipal de Trancoso.
• Centro de Emprego de Pinhel
O Centro de Emprego de Pinhel foi criado para apoiar pessoas na procura de emprego
e na formação profissional. Esta instituição ministra anualmente vários cursos profissionais
orientados sobretudo para jovens com dificuldades de aprendizagem e que pretendem
aprender uma profissão. No final dos cursos que ministra, garante-lhes um diploma para mais
facilmente encontrarem emprego.
• CERCIG – Cooperativa para a Educação e Reabilitação de Cidadãos
Inadaptados da Guarda
É uma entidade criada com o objectivo de garantir aos cidadãos incapacitados a
qualidade de vida, a que todos temos direito. Assim, por um lado, esta instituição pretende criar
condições para a reabilitação destes cidadãos, cuja situação particular exige cuidados
especiais de saúde. Por outro lado, visa promover o funcionamento de cursos de formação
profissional (ex.: Carpintaria, Serralharia, Serviços Domésticos, Horticultura e Confecções), que
permitirão aos seus utilizadores exercer uma profissão, promovendo a sua integração no
mercado de trabalho e consequente integração social. A CERCIG poderá colaborar com o
agrupamento, proporcionando à comunidade educativa algumas das actividades que
desenvolve.
• Outras instituições
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4.2. Área de Intervenção Pedagógica
� APRENDIZAGEM DOS ALUNOS � Reduzir as formas de exclusão, com a criação de condições para o enriquecimento
das aprendizagens e o desenvolvimento de mecanismos de superação das
dificuldades.
• Proporcionar aos alunos experiências educativas no âmbito de actividades de
enriquecimento do currículo, como por exemplo as actividades dos clubes, do
desporto escolar, do jornal escolar, das Actividades de Enriquecimento Curricular,
no 1º CEB e de outros projectos a desenvolver;
• Optimizar os recursos do SASE, através de uma melhor gestão dos apoios
atribuídos, de acordo com a legislação em vigor.
���� Alargar as ofertas educativas promovendo novos Cursos de Educação e Formação –
CEF
���� Promover o sucesso educativo.
• Reduzir, substancialmente, o insucesso a Língua Portuguesa e Matemática e nas
restantes áreas curriculares;
• Promover a articulação pedagógica entre os ciclos, com vista à elaboração de um
plano de trabalho no qual se seleccionem áreas prioritárias de comunicação com
especial enfoque na Língua Portuguesa, Matemática e Língua Estrangeira;
• Desenvolver o gosto pela leitura;
• Desenvolver o gosto pela Matemática;
• Desenvolver o gosto pelas Ciências Experimentais.
���� Favorecer uma melhor integração dos alunos no ambiente escolar.
• Promover o intercâmbio entre diferentes escolas;
• Organizar actividades lúdicas e desportivas que promovam o intercâmbio entre
ciclos.
• Melhorar a disponibilização dos espaços, materiais e acompanhamento no acesso a
bens culturais (livros, publicações, cd's, equipamento informático), no espaço da
aula ou fora, por exemplo, no Centro de Recursos Educativos e nos clubes;
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• Sinalizar e encaminhar, o mais cedo possível, os alunos que apresentem
comportamentos disruptivos, distúrbios emocionais ou outras situações;
• Criar mecanismos de ajuda e controlo da organização dos materiais escolares dos
alunos, de todos os anos de escolaridade;
• Dinamizar actividades de integração dos alunos no processo de transição entre os
ciclos de ensino;
• Proporcionar o acesso ao conjunto dos recursos da Biblioteca Escolar envolvendo
toda a comunidade educativa.
� Envolver os alunos nas suas aprendizagens.
• Incutir nos alunos o sentido de responsabilidade pela gestão de tarefas, ligadas ao
funcionamento da aula e à prática de métodos de trabalho e de estudo, actuando de
acordo com regras pré-estabelecidas;
• Promover a literacia de todos os alunos, ensinando-os a ler fluente e criticamente;
• Incentivar a escrita com correcção e clareza.
� Promover a utilização das TIC´s para pesquisa, organização, tratamento e produção
de informação.
• Orientar as actividades a realizar no espaço das áreas disciplinares e não
disciplinares, para o desenvolvimento de competências informáticas, de modo a
possibilitar a realização de projectos utilizando as novas tecnologias como recurso
das aprendizagens;
• Implementar a utilização da plataforma moodle pela comunidade escolar/educativa.
� Utilizar a avaliação para regular a acção educativa.
• Recorrer à diversificação de procedimentos e instrumentos de avaliação, de forma a
avaliar globalmente o desenvolvimento das competências;
• Informar os alunos, pais e encarregados de educação sobre as modalidades de
avaliação e critérios aprovados.
• Elaborar e aplicar fichas de diagnóstico aos alunos para identificar lacunas e
procurar as melhores estratégias de recuperação e de enriquecimento;
• Simplificar e melhorar os instrumentos de registo de avaliação de final de cada
período;
• Determinar os critérios de avaliação pertinentes de cada área disciplinar e não
disciplinar de acordo com o Currículo Nacional e o desenvolvimento de
competências.
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE VILA FRANCA DAS NAVES 15
� Proporcionar espaços para adopção dos valores e princípios considerados
fundamentais e inscritos na Constituição da República Portuguesa.
• Levar os alunos a actuar de acordo com as regras de responsabilização e de
sentido ético em todas as suas acções, nomeadamente as que têm lugar na sala de
aula;
• Proporcionar aos alunos experiências que permitam a aquisição de valores;
• Promover a aprovação pelos alunos, sob orientação do professor/ director de turma
e no quadro da área de Formação Cívica, de regras de funcionamento das turmas,
com explicitação clara de direitos e deveres.
� Disponibilizar recursos que estimulem a inovação na comunidade educativa e na
sociedade de informação.
• Criar oportunidades reais, no Agrupamento, para o desenvolvimento de
competências nas áreas das TIC, através da intervenção estruturada em momentos
formais e informais;
• Diversificar as estratégias educativas de forma a desenvolver competências no
âmbito da sociedade do conhecimento.
� Manter os baixos índices de indisciplina e promover a segurança na escola
• Promover, de forma sistemática e articulada, uma melhor comunicação e
relacionamento entre alunos e professores e entre alunos e auxiliares de acção
educativa,
• Envolver toda a comunidade educativa no apoio e resolução das possíveis
situações graves de indisciplina nas diversas escolas do Agrupamento.
• Divulgar o Regulamento Interno do Agrupamento através das diversas instâncias da
comunidade escolar.
� Potencializar a utilização dos recursos existentes nas escolas
• Criar condições para o bom funcionamento dos ateliers pedagógicos nos 2.° e 3°
ciclos, avaliar o trabalho realizado e reflectir sobre as potencialidades
de trabalho com os alunos nestes espaços;
• Motivar para a utilização da biblioteca escolar e de outros recursos pelos alunos de
todas as escolas do Agrupamento.
PROJECTO EDUCATIVO 2007-2010
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE VILA FRANCA DAS NAVES 16
� Diversificar as ofertas educativas prevenindo e evitando o abandono escolar.
• Desenvolver e dinamizar actividades de forma a prevenir e evitar os possíveis casos
de abandono escolar;
• Sensibilizar os pais e encarregados de educação para a necessidade de formação
dos seus educandos, de forma a evitar o abandono escolar;
• Incentivar a aprendizagem ao longo da vida.
� A FORMAÇÃO DOS MEMBROS DA COMUNIDADE EDUCATIVA
� Estimular a aprendizagem ao longo da vida
• Incentivar a formação dos agentes educativos de forma a um aperfeiçoamento
constante das competências científico-pedagógicas e um eficaz desempenho
profissional de forma a melhorar a eficácia do processo ensino/ aprendizagem.
• Organizar, em articulação com o Centro de Formação da Associação de Escolas
dos Concelhos de Meda, Aguiar da Beira e Trancoso (CENFORMAT), intervenções
formativas centradas no processo de desenvolvimento do Projecto Educativo e do
Projecto Curricular do Agrupamento:
� Realizar acções de formação centradas na temática da construção,
desenvolvimento e avaliação do Projecto Curricular do Agrupamento e dos
Projectos Curriculares de Turma, nas modalidades de círculo de estudos e de
oficina de formação;
� Realizar acções de formação centradas na temática da organização e
funcionamento do Agrupamento, dando uma especial relevância à
problemática da intervenção dos órgãos e estruturas de gestão intermédia, nas
modalidades de círculo de estudos e de oficina de formação;
� Realizar acções de formação centradas nas temáticas da construção de
sistemas de informação do Agrupamento e da avaliação do PEA, nas
modalidades de círculo de estudos e de oficina de formação.
� Diversificar as ofertas formativas (externas e internas), nomeadamente através
da realização de acções de curta e média duração, nas modalidades de círculo
de estudos e de oficina de formação, que possam corresponder às
necessidades e aos interesses dos vários membros da comunidade educativa,
principalmente os docentes (informática e multimédia, etc.) e não docentes
(alimentação, higiene e segurança, qualidade e modernização da
Administração Pública, etc.);
PROJECTO EDUCATIVO 2007-2010
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE VILA FRANCA DAS NAVES 17
� Reforçar a participação dos pais na vida do Agrupamento e co- responsabilizando-
os pelo percurso educativo dos alunos.
• Organizar reuniões e jornadas de formação, especialmente vocacionadas para pais
e encarregados de educação, em que sejam abordadas temáticas relacionadas com
a melhoria da qualidade das aprendizagens e o processo educativo / formativo dos
alunos organização e funcionamento dos órgãos e estruturas do Agrupamento;
• Ampliar a relação escola/ comunidade;
• Estabelecer parcerias em rede;
• Desenvolver acções conjuntas e alargar as oportunidades de formação, através da
utilização de recursos do Agrupamento: biblioteca, espaços desportivos, …
• Envolver os pais em actividades realizadas na Escola (Plano Nacional de Leitura);
• Trazer elementos da comunidade educativa à escola – partilha de experiências.
4.3. Área de Intervenção Administrativa e Financeira
• Promover o apetrechamento da escola com a aquisição de meios informáticos,
laboratoriais, bibliográficos e outros materiais didácticos, necessários à
modernização e renovação do processo educativo;
• Atenuar as assimetrias socioeconómicas existentes na comunidade educativa,
através da atribuição de subsídios escolares, promovendo a justiça social;
• Proporcionar todo o material escolar/didáctico necessário ao normal funcionamento
das actividades escolares;
• Proporcionar o contacto directo com outras realidades diferentes do meio local,
através de visitas de estudo;
• Adquirir fundos documentais para a Biblioteca Escolar de forma a cumprir os seus
objectivos (lúdicos, recreativos e culturais).
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE VILA FRANCA DAS NAVES 18
5. ORIENTAÇÕES PARA A CONSTRUÇÃO DO PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA
Associados ao projecto de melhoria na educação e na sequência do projecto educativo
surgem os projectos curriculares de escola e de turma, de forma a “que propiciem
aprendizagens com sentido numa escola de sucesso para todos/as” (Leite et al., 2003:16).
5.1. Objectivo do Projecto Curricular de Escola e Projecto Curricular de Turma
Adequar o Currículo Nacional à especificidade da Escola e dos alunos.
O PCE será o documento-referência para a acção educativa de todas as escolas do
agrupamento, as quais terão de estar retratadas nele.
5.2. Responsabilidade
Do Conselho Pedagógico.
O PCE deve ser elaborado pelo Conselho Pedagógico tendo como suporte as
definições expressas no PEE e ambos de acordo com a caracterização da escola e do seu
meio envolvente.
5.3. Conteúdo � Opções curriculares:
• Distribuição da carga lectiva;
• Organização das aulas/blocos;
• Especificações sobre desdobramento de aulas e o seu regime de funcionamento;
• Orientações sobre a atribuição, ou não, do meio bloco (a decidir pela escola);
• Actividades de Enriquecimento Curricular aprovadas, objectivos e regime de
funcionamento;
• Orientações para alunos com necessidades educativas especiais;
• Orientações para apoios (APA/Clubes/Projectos)
� Critérios de distribuição do serviço lectivo incluindo a definição do perfil do Director de
Turma, dos professores para as áreas curriculares não disciplinares,
coordenador da Biblioteca Escolar e da equipa;
� Articulação das competências essenciais por ciclo e por ano com os respectivos conteúdos
disciplinares (programas/orientações curriculares) incluindo as etapas e metas a atingir;
� Orientações para as áreas curriculares não disciplinares (NAC) e para as tecnologias de
informação e comunicação (TIC);
� Critérios de avaliação gerais, por disciplina e para as NAC’s e TIC.
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE VILA FRANCA DAS NAVES 19
6. AVALIAÇÃO DO PROJECTO EDUCATIVO
Uma forma de auto-avaliação
Promover o desenvolvimento da cultura de avaliação, de forma voluntária, endógena,
como espaço de reflexão contínua e sistemática, é um dos objectivos que nos propomos
alcançar – a responsabilidade por uma cultura de qualidade, de exigência e de aperfeiçoamento
contínuo, de forma partilhada e responsável, com vista à qualidade dos processos e dos
resultados. O processo de avaliação não se restringirá a uma série de procedimentos como
recolha, apresentação e interpretação de dados, mas será um processo contínuo de
interpretação e negociação.
O Projecto Educativo do Agrupamento, entendido como uma referência e um dispositivo
para a construção contínua da mudança, para a organização da escola (no presente e no
futuro), para a clarificação das intencionalidades educativas e formas de as concretizar (metas
e estratégias) e para a articulação das participações dos diversos intervenientes, integra em si
mesmo uma dimensão avaliativa.
Nesta dimensão, privilegia-se o instrumento estratégico que permitirá o diagnóstico, o
reajustamento e reordenação do actual projecto, quer ao nível dos processos de
concretização, quer ao nível dos resultados obtidos.
Assim, anualmente, deverão ser estabelecidos no Plano Anual de Actividades, por
proposta do Conselho Pedagógico: (i)os objectivos e competências a alcançar; (ii) as
actividades a realizar; (iii)o cronograma das acções a desenvolver; (iv)as estratégias a
implementar. Desta forma, o próprio Plano Anual de Actividades constitui um instrumento eficaz
que permitirá medir o grau de consecução de uma parte do Projecto Educativo do
Agrupamento.
A par desta avaliação, cada Departamento, Conselho de Turma e Conselho de
Docentes será responsável pela avaliação pormenorizada de cada área de Intervenção do
Projecto Educativo e, no final de cada ano lectivo, deve apresentar uma síntese dessa mesma
avaliação anual, no último Conselho Pedagógico, com base na monitorização do processo,
revisão dos planos operacionais e avaliação dos resultados globais.
A avaliação global do Projecto Educativo será feita no final dos três anos e será tanto de
natureza qualitativa como quantitativa.
O processo de avaliação do Projecto Educativo será apoiado por um conjunto de
indicadores de desempenho do Agrupamento e das escolas que o integram. A saber
Indicadores de contexto; Indicadores de recursos; Indicadores de funcionamento e Indicadores
de resultados (ver anexos 1 e 2).
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE VILA FRANCA DAS NAVES 20
7. DIVULGAÇÃO DO PROJECTO EDUCATIVO
Formas de divulgação do Projecto Educativo:
� Biblioteca Escolar da Escola EB2,3;
� Sala de Professores da Escola EB2,3;
� Escolas do 1º CEB e Jardins de Infância;
� Autarquia;
� Associação de Pais e Encarregados de Educação;
� Reuniões com os Encarregados de Educação;
� Site do Agrupamento;
� Jornal escolar.
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE VILA FRANCA DAS NAVES 21
PARTE II – O AGRUPAMENTO DE ESCOLAS 1. ENQUADRAMENTO HISTÓRICO
Vila Franca das Naves é uma localidade situada não muito longe da margem esquerda
da Ribeira de Massueime.
As primeiras referências históricas desta povoação, chamada primitivamente Vila
Franca, reportam-se ao Séc. XIII.
Situada a pouco mais de 1Km da estação de caminho de ferro – inaugurada no último
quartel do Séc. XIX – foi em torno desta que começou o seu verdadeiro desenvolvimento.
Já em 1855, existiam três casas com tabernas, uma hospedaria e diferentes armazéns
para depósito de sal e outras do género.
Assim nasceu Vila Franca das Naves – Gare que, progressivamente, vai atingindo
grande desenvolvimento comercial e industrial, com uma referência particular para o
antiquíssimo ramo de saboaria, com fábrica própria produzindo um tipo especial de sabão que
posteriormente desapareceu com a morte dos seus fundadores.
De escasso valor patrimonial e arquitectónico (Igreja Matriz e Capela de Nossa Senhora
da Boa Esperança), esta povoação prima por uma situação geográfica excelente, contribuindo,
desde logo, a existência da linha férrea da Beira Alta para um desenvolvimento comercial
através da criação de infra-estruturas básicas e equipamentos sociais que a guindaram
décadas atrás ao nível das vilas vizinhas.
Paroquiando a freguesia no princípio da década de 60, o Padre Indaleto Lopes das
Neves, grande obreiro e impulsionador da mesma, conjuntamente com colegas de paróquias
vizinhas, fundou um estabelecimento de ensino particular a que se deu o nome de Externato de
S. Pedro, tornando, deste modo, possível a fixação de jovens na região que concluíam o
ensino primário e não tinham posses para prosseguir os estudos na sede concelhia ou capital
de distrito.
Com a ajuda inicial de financiamentos particulares e estatais, “ o Colégio”, como ainda
hoje é conhecida a Escola Básica dos 2º e 3º CEB, foi sendo considerado uma bem sucedida
escola particular na região, catapultando centenas de jovens para o prosseguimento de
estudos no 3º ciclo (antigos 6º e 7º anos do liceu) e conferindo-lhes um rótulo de qualidade,
exclusivamente pela particularidade de o terem frequentado.
Passadas que foram duas décadas, no âmbito de uma cada vez mais alargada rede
escolar, o Estado português adquiriu o edifício (política seguida na altura com o
aproveitamento de construções particulares de raiz), para o transformar em escola pública e
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE VILA FRANCA DAS NAVES 22
oficial, primeiramente designada C+S (2º ciclo + Ensino Secundário até ao 9ºano) e após nova
remodelação no Ensino, a actual designação de Escola Básica dos 2º e 3º ciclos (EB 2/3) de
Vila Franca das Naves, (com patrono ainda por designar).
Por imposição do decreto-lei 115-A/98 de 4 de Maio, no ano lectivo 2003/2004, nasce o
Agrupamento de Escolas de Vila Franca das Naves, com sede na Escola Básica dos 2º e 3º
Ciclos de Vila Franca das Naves, constituído pelos seguintes sectores de ensino:
� Pré-escolar: Jardim de Infância de Cogula, Jardim de Infância de Póvoa do Concelho e
Jardim de Infância de Vila Franca das Naves;
� Primeiro Ciclo: Escolas EB1 de Cogula, Póvoa do Concelho; Vila Garcia, Ribeira do Freixo,
Granja, Moimentinha, Feital, Vilares e Vila Franca das Naves. Actualmente apenas
funcionam as Escolas EB1 de Cogula, Póvoa do Concelho e Vila Franca das Naves.
� Segundo e Terceiro Ciclos do Ensino Básico: Escola EB 2/3 de Vila Franca das Naves.
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2. CARACTERIZAÇÃO DAS ESCOLAS (2007/2008)
2.1. Ensino Pré-Escolar
NOME POPULAÇÃO ESCOLAR EDUCADORES DE INFÂNCIA
3 Anos
4 Anos
5 Anos
6 Anos TOTAL
Com Turma
Sem Turma
Outra situação
A.A.E.
Cogula 5 7 2 - 14 1 - 1
Póvoa do Concelho 3 - - - 3 1 - - 1
Vila Franca Naves 7 12 13 - 32 2 1 1 2 a)
TOTAL 15 19 15 - 49 4 1 1 a) Da responsabilidade da Autarquia.
RECURSOS MATERIAIS
JI Telefone PC Impressora Multifunções TV Vídeo Leitor CD
Máquina fotográfica
Cogula - - - - 1 1 1 1
Póvoa Concelho - - - - 1 1 1 1
V. Franca Naves - 1 - 1 1 1 1 1
2.2. Primeiro Ciclo do Ensino Básico
NOME POPULAÇÃO ESCOLAR PROFESSORES
EB1 1ºAno 2ºAno 3ºAno 4ºAno TOTAL Com
Turma Sem
Turma Apoio Educ.
A. A
. E.
Tare
feir
a
Cogula 4 3 5 4 16 1 - - 1
Póvoa do Concelho 5 1 2 3 11 1 - b) -
V. Franca Naves 18 15 9 19 61 4 - 1a) 2 c) -
TOTAL 27 19 15 26 88
a) Apoia as 3 escolas. b) A auxiliar da acção educativa do Jardim de Infância faz a limpeza na Escola EB1 c) Da responsabilidade da Autarquia.
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2.3. Segundo e Terceiro Ciclos do Ensino Básico
• ESCOLA EB2/3 de VILA FRANCA DAS NAVES
Em 21 de Novembro de 1993 é inaugurada a ampliação da Escola, sendo atribuída a
tipologia de Ciclo + Secundária com 11 turmas.
Actualmente, a Escola com a designação de Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos de Vila
Franca das Naves, tem funcionado com 10 turmas.
Turma 5º Ano 6º Ano 7º Ano 8º Ano 9º Ano CEF Total
A 19 20 17 16 13 12 97
B - 21 17 16 17 - 71
Total 19 41 34 32 30 12 168
� Instalações
Actualmente existem na Escola distribuídas pelos vários edifícios as seguintes salas:
Bloco 1:
Salas de Aula – 6 Salas de Peq. Grupos – 1
Sala de Educação Visual – 2 Sala de Ed. Especial/Apoio -1
Ed. Tecnológica/CEF – 1 Cantina – 1
Laboratórios – 2 Sala das TIC -1
Sala de Estudo -1
RECURSOS MATERIAIS
EB1 Telefone PC Impressora Multifunções TV Vídeo Leitor CD
Máquina fotográfica
Cogula 1 2 1 1 1 - 1 -
Póvoa Concelho
1 2 1 1 1 1 1 -
V. Franca Naves
1 7 1 1 1 1 1 -
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Bloco 2:
Salas de Aula – 2 Bar – 1
Sala de Música – 1 Gabinete Médico -1
Biblioteca Escolar – 1 Reprografia – 1
Sala Directores de Turma – 1 Auditório -1
Direcção / Gestão – 1 Sala do Pessoal -1
Serviços Administrativos 1 Sala dos Professores -1
Outros:
Campo exterior – 1 Pav. Gimnodesportivo – 1
Balneários / Clubes – 1 Arquivo – 1
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3. CARACTERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO 3.1. Organograma
ASSEMBLEIA DO AGRUPAMENTO
CONSELHO PEDAGÓGICO
CONSELHO EXECUTIVO
CONSELHO ADMINISTRATIVO
COORDENADORES CICLO/ CONSELHO DOCENTES
DEPARTAMENTOS CURRICULARES
SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS
SASE
COORDENADOR DE ESTABELECIMENTO
PRÉ-ESCOLAR
1º CEB
LÍNGUAS
CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
CIÊNCIAS EXACTAS E NATURAIS
EXP. VISUAL E TECNOLÓGICA.
MOTRICIDADE E MÚSICA
EDUCAÇÃO ESPECIAL
2º CEB
3º CEB
COORD ACTIVIDADES EXTRACURRICULARES
COORDENADOR SEGURANÇA
Novas Oportunidades CEF
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3.2. Origem dos Alunos (Área Geográfica de Influência)
Concelhos de Trancoso e Pinhel
Tal como antigamente, os alunos provêm de meios estritamente rurais, ou seja, de
localidades dos concelhos de Trancoso e de Pinhel, reflectindo, deste modo, os problemas
sociais, económicos e culturais do meio em que se inserem, pelo que o Agrupamento tem de
se mobilizar para, positivamente, responder a todas estas exigências.
O transporte escolar é gratuito para todos e assegura que os alunos iniciem
atempadamente as suas actividades lectivas.
Cerejo
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3.3. Evolução da População Escolar
População Total
020406080
100120140160180200220240260280300320340360380
2003/2004 2004/2005 2005/2006 2006/2007 2007/2008
População, por sector de ensino
0
20
40
60
80
100
120
2003/2004 2004/2005 2005/2006 2006/2007 2007/2008
J. Infância
1º Ciclo
2º Ciclo
3º Ciclo
Ano Lectivo
J. Infância
1º Ciclo
2º Ciclo
3º Ciclo
Total
2003/2004 57 107 80 120 364
2004/2005 56 110 76 104 346
2005/2006 54 112 68 105 339
2006/2007 61 78 76 110 325
2007/2008 49 88 60 108 305
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3.4. Recursos Humanos (2007/2008) � O Corpo Docente (a exercer efectivamente funções no Agrupamento
ESCOLAS/JI Prof. Titular
QE. QZP CONTR. TOTAL
JI COGULA - 1 - - 1
JI PÓVOA CONCELHO - - 1 - 1
JI V.F.NAVES 1 1 2 - 4
EB1 COGULA - 1 1 - 2
EB1 PÓVOA CONCELHO - - 1 - 1
EB1 V.F.NAVES 2 1 3 - 6
EB2.3 V.F.NAVES 4 17 3 8 32 � O Pessoal não Docente
Pessoal Administrativos N.º
Chefe dos Serviços de Administração Escolar, em regime de substituição 1
Assistente de Administração Escolar 5
Pessoal Auxiliar
Enc. de Pessoal Auxiliar de Acção Educativa 1
Auxiliar de Acção Educativa 15
Ajudantes de Cozinha 4
Auxiliar de Manutenção 1
Guardas-nocturnos 3
Tarefeiras (nas Escolas EB1) 1
� Os Encarregados de Educação
O direito e o dever de educação dos educandos, compreende a capacidade de
intervenção dos encarregados de educação no exercício dos direitos e a responsabilidade no
cumprimento dos deveres daqueles na escola. O direito de participação dos pais e
encarregados de educação na vida da escola, bem como o direito da Associação de Pais,
estão consagrados na Lei, regime de Autonomia Administração e Gestão das Escolas e no
Regulamento Interno.
Uma das linhas orientadoras do Projecto Educativo assenta precisamente no
envolvimento dos pais e encarregados de educação bem como de toda a comunidade
educativa. Com uma faixa etária que se situa entre os 20 e 45 anos de idade, os pais e
encarregados de educação, estão na sua maioria ligados à agricultura, à pequena indústria,
sendo o nível médio de escolaridade apenas o ensino básico.
PROJECTO EDUCATIVO 2007-2010
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BIBLIOGRAFIA ALVES, José Matias. (1999). Organização, Gestão e Projecto Educativo das Escolas, Cadernos
Pedagógicos, Porto: Edições ASA BARROSO, João. (1992). Fazer da Escola Um Projecto. in Canário Rui (org). Inovação e Projecto
Educativo de Escola. Lisboa: Educa. COSTA, Jorge Adelino. (1991). Gestão Escolar: Participação, Autonomia e Projecto Educativo de Escola.
Porto: Texto Editora. COSTA, Jorge Adelino. (1997). O Projecto Educativo da Escola e as Políticas Educativas Locais. Aveiro:
Universidade de Aveiro. COSTA, Jorge Adelino. (2003). Projectos educativos de escola: um contributo para a sua (des)
construção. Educação & Sociedade. Campinas. 85, (VoI. 24). ESTÊVÃO, Carlos. (1998). Gestão Estratégica nas Escolas. Lisboa. IIE. FORMOSINHO, João. (1991). "Prefácio". in Costa, Jorge Adelino. Gestão Escolar: Participação,
Autonomia e Projecto Educativo de Escola. Porto: Texto Editora. GUERRA, Ângel Santos. (2002). Entre Bastidores – o lado oculto da organização escolar. Porto: Edições
ASA LEITE, Carlinda. (2003). Para Uma Escola Curricularmente Inteligente. Porto: Edições ASA LEMOS, Jorge e Silveira. Teodolinda. (1999). Autonomia e Gestão das Escolas. Porto: Porto EDITORA SANTOS GUERRA. Miguel Ángel (2002). Entre Bastidores- O lado oculto da organização. Porto: Edições
ASA. SILVA, Eugénio Adolfo Alves da. (2000). Gestão estratégica e projecto educativo. in COSTA, J. A.,
MENDES A. N. & VENTURA, Alexandre. Liderança e estratégia nas organizações escolares. Aveiro: Universidade de Aveiro
VASCONCELOS, Fernando Nuno. (1999). Projecto Educativo – Teoria e Prática nas Escolas. Lisboa:
Texto Editora WHITAKER, Patrick. (2000). Gerir Mudanças nas Escolas. Porto: Edições ASA
PROJECTO EDUCATIVO 2007-2010
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INDICADORES
ANEXO 1 – INDICADORES DE AVALIAÇÃO
CONTEXTO
1. Clima relacional: • Alunos, professores, pessoal não docente
2. Nível de comunicação – coordenação entre: - Órgão de gestão e - Estruturas de orientação educativas e - Docentes e - Alunos e - Pessoal não docente e - Pais e encarregados de educação. 3. Parcerias
RESULTADOS
1. Taxa de abandono escolar 2. Índices de sucesso escolar 3. Clima relacional: disciplina/indisciplina
RECURSOS
1. Humanos 2. Pedagógico-didácticos 3. Materiais 4. Financeiros
FUNCIONAMENTO
1. Plano Anual de Actividades 2. Projectos Curriculares 3. Estratégias de Intervenção
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ANEXO 2 – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO PROJECTO EDUCATIVO
AVALIAÇÃO FINAL DO PROJECTO EDUCATIVO
Critérios de avaliação 0 1 2 3 4
1. BENÉFICO – potencia o desenvolvimento pessoal, social e afectivo da comunidade escolar
2. FUNCIONAL – propõe aprendizagens e experiências socialmente úteis
3. EFICAZ – apresenta formas operacionais dos objectivos e resultados a alcançar
4. EQUILIBRADO – na quantidade de objectivos a alcançar por toda a comunidade escolar
5. ATENTO – à diversidade multicultural e a eventuais necessidades/problemas
6. POTENCIADOR – da organização através da melhoria do clima, nível profissional, inovação
7. ABERTO – à sociedade para potenciar de forma permanente a máxima inter – relação
8. COMPLETO – mobiliza a participação de todos na concepção, execução e avaliação
9. COERENTE – entre os problemas que diagnostica, as metas estabelecidas e as relações propostas
10. FLEXÍVEL – no seu desenvolvimento, de forma a permitir utilizar alternativas, rever--se e adaptar-se
(Municio, 1987, citado e adaptado por Alves, 1999, pp-68)
Escala de avaliação
0 O Projecto não responde a cada critério.
1 O Projecto responde muito parcialmente.
2 O Projecto responde razoavelmente.
3 O Projecto responde em grande parte.
4 O Projecto responde totalmente ao critério. (Citado e adaptado por Alves, 1999, pp-67)