projecto educativo lagos 2008 2010 - pai

PROJECTO EDUCATIVO DE ESCOLA

1

ÍÍnnddiiccee

Capítulo I

Objectividade do Projecto Educativo 3

Projecto Educativo – Definição 3

Capítulo II

Identificação da Comunidade Educativa 6

Concelho Administrativo 6

Concelho Fiscal 6

Assembleia-Geral 7

Direcção Pedagógica 7

Corpo Docente 7

Corpo Discente 9

Corpo Não Docente 14

Serviços Administrativos 14

Encarregados de Educação 14

Serviços da Administração Escolar e Pedagógica 14

Capítulo III

Porquê um Projecto para esta Escola? 16

Capítulo IV

Caracterização Contextual da Academia 18

Breve Historial da Academia de Música de Lagos 18

Enquadramento Geográfico do Concelho de Lagos e Lagoa 19

Localização da Academia 20

Enquadramento Legal da Academia 21

Elementos Físicos/Matérias da Academia 21

Secção de Música de Lagoa 23

Caracterização da Instituição 25

Capítulo V

Planos Curriculares e Cargas Horárias Semanais 31

Avaliação 45

Articulação entre Escolas 46


2

Capítulo VI

Elaboração do Projecto 47

Estratégias de Intervenção 48

Capítulo VII

Disposições Finais 71

Capítulo VIII

Considerações Finais 72


3

CCAAPPÍÍTTUULLOO II

Objectividade do Projecto Educativo

O Projecto Educativo é um documento onde está salvaguardada a identidade própria

da Escola, orientando todas as actividades educativas em função das necessidades reais

desta. Neste documento, são lançadas as linhas orientadoras da Escola e as estratégias

mais adequadas para as cumprir, permitindo deste modo, que o funcionamento da Escola

seja mais eficaz e ajustado às necessidades do meio, e que simultaneamente proporcione

uma formação séria e de qualidade aos alunos.

A elaboração do Projecto Educativo da Academia de Musica de Lagos e da Secção

de Música de Lagoa, prende-se com a necessidade sentida de definir metas gerais e

estratégias relacionadas com as componentes curriculares, culturais e educativas que

conduzam ao bom funcionamento da Academia e da Secção na sua intervenção com o meio

envolvente (Docentes, Discentes, Encarregados de Educação e Comunidade Local).

Projecto Educativo – Definição

De acordo com o Decreto-Lei n.º 115-A/98, de 4 de Maio, no Artigo 3.º, n.º 2, e mais

recentemente com o Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de Abril o Projecto Educativo define-se

como um documento que consagra a orientação educativa da escola, elaborado e aprovado

pelos seus órgãos para um horizonte de três anos, no qual se explicitam os princípios, os

valores, as metas e as estratégias segundo as quais a escola se propõe cumprir a sua

função educativa. Por conseguinte, o Projecto Educativo assume-se como o primeiro grande

instrumento de planeamento de referência no qual se revejam todos os elementos da

comunidade educativa em que a escola se insere. O princípio do seu sucesso irá depender

da capacidade que a escola tiver para recrutar recursos e vontades e definir coerentemente

o seu percurso.

(…) Projecto Educativo é um documento de carácter pedagógico que elaborado com a

participação da Comunidade Educativa, estabelece a identidade própria de cada escola,

através da adequação do quadro legal em vigor à sua situação concreta, apresenta o

modelo geral de organização e os objectivos pretendidos pela instituição e, enquanto


4

instrumento de gestão, é ponto de referência orientador na coerência e unidade da acção

Educativa (…) (Costa, Jorge Adelino:1998)

O Projecto Educativo de Escola (PEE) representa uma ruptura com a normalização e

constitui-se como uma referência para a organização do presente e do futuro, o qual define

os princípios e linhas orientadoras gerais, assentes nas características da comunidade

educativa de acordo com as orientações nacionais. De igual modo, o referido documento

deverá ter como finalidade, não só assegurar a continuidade dos projectos e acções com um

elevado nível de sucesso, mas também, estabelecer novas metas de desenvolvimento e

aperfeiçoamento, permitindo definir mecanismos de avaliação que facultem descobrir as

razões de insucesso de algumas medidas a fim de as reformular.

O Projecto Educativo é então um instrumento fundamental de suporte ao planeamento

e desenvolvimento das instituições escolares, pois mostra sobre o quê, e como, a Academia

reflectiu ao analisar-se a si mesma, clarificando o plano de acção que pretende desenvolver

para manter e, se necessário, melhorar a qualidade dos serviços que oferece à comunidade.

O PE permite estabelecer metas, prevendo parcerias e tendo em conta os recursos

disponíveis, quer materiais quer humanos. Por conseguinte, “pode constituir um instrumento

de concretização e de gestão da autonomia, se concebido e desenvolvido na base do

cruzamento de perspectivas e posições diversas (professores/as, alunos/as, pais, agentes

da comunidade (…) que proporcionem a existência de diálogo dentro da escola, e desta

com a comunidade, e que enriqueçam a cultura e os saberes escolares com a dimensão

social”.

Desta forma, o PE enuncia uma resposta educativa global, definindo as políticas

educativas para aquela comunidade educativa, expressando igualmente os princípios,

orientações e metas a atingir por uma determinada instituição escolar, classificando os

aspectos da gestão e administração que permitam cumprir a ideologia político-educativa da

mesma. Dentro desta linha de pensamentos, Leite* refere que o PE “ao definir as políticas

educativas da instituição e ao apontar para “perfis de mudança”, implica processos de

negociação entre os diversos protagonistas promovendo a participação na expressão

dessas opções”.

Segundo o autor, “o PE confere singularidade à escola e é reflexo da sua identidade

da escola. Neste sentido, o documento que formaliza o PE de uma dada escola não pode

ser, ou não deve ser, igual ao de uma outra qualquer escola.” (p. 13) o que permite

constatar que o PE traça as linhas orientadoras para o futuro de uma dada instituição


5

escolar, de acordo com as leis em vigor em cada escola ou cada agrupamento de escolas.

Por conseguinte, isso implica uma reflexão que envolva o maior número possível de

professores, pais, encarregados de educação, funcionários, alunos, representantes das

entidades locais, para que se possa perceber, não só como é que a escola funciona, mas

também identificar eventuais problemas e definir uma orientação e metas a atingir para

solucionar os problemas prioritários e contribuir para uma melhoria na escola e no seu

funcionamento.

*Carlinda Leite – Projectos Curriculares de Escola e de Turma – Edições ASA

De acordo com a LBSE nº 75/2008, de 22 de Abril, o resultado das decisões tem que

materializar um documento escrito, que deve conter as grandes linhas orientadoras para

uma determinada comunidade escolar, consequentemente deve ser sintético, claro e de fácil

consulta para toda a comunidade. Quem intervém na elaboração do PE são os elementos

do Conselho Pedagógico, que apresentam propostas à Direcção Administrativa.

Desta forma, o PE consiste em planear o futuro da escola ou do agrupamento de

escolas, sendo por isso necessário, definir não só as metas a atingir a prazo, em

colaboração com outras entidades, mas também delinear metas susceptíveis de serem

atingidas gradualmente ao longo dos três anos.

Em suma, o PE é o tronco comum de onde partem os vários projectos existentes na

escola, tais como: formação de pessoal docente e não docente, orientações administrativas,

organização curricular e ofertas da escola.


6

CCAAPPÍÍTTUULLOO IIII

Identificação da Comunidade Educativa

O Projecto Educativo da Academia de Música de Lagos e da Secção e Música de

Lagoa é elaborado por toda a comunidade que abrange a Associação da Academia de

Música de Lagos, cuja constituição se prende aos seguintes elementos:

Conselho Administrativo:

Conselho Administrativo

Presidente José António de Sousa Viegas de Sousa

Gonçalves

Tesoureiro Ruy Manuel Graça e Pinho das Neves

Oliveira

Secretária Hortense Maria Correia Dias das Neves

Oliveira

Primeiro Vogal João Pedro Taborda da Silva Cunha

Segundo Vogal João Patrício Amaro Rocha

Conselho Fiscal:

Conselho Fiscal

Presidente José Casimiro Serrano de Oliveira

Primeiro Vogal Paula Catarina Lourenço Rocha

Segundo Vogal Nuno Manuel Conceição Matias


7

Assembleia-Geral:

Assembleia-Geral

Presidente Adão de Jesus Gonçalves Flores

1ª Secretária Maria Luísa Viegas Cardoso da Silva Freitas

2ª Secretária Lidia Nina Beregovoy de Abreu Pimenta

Direcção Pedagógica:

Direcção Pedagógica

Presidente João Patrício Amaro Rocha

Director Carlos Manuel da Silva Ramalho

Assessoria Vasco Manuel Marques Ramalho

Assessoria Francisco Maia Rodrigues Serôdio

Assessoria Pedro Nuno Marreiros Louzeiro

Corpo Docente:

Docente Disciplina

Alexandra Pimenta Iniciação de Piano

António Alves Pereira História da Música

Ana Rita Nunes Piano e Formação Musical

Carlos Alves Formação Musical e Piano

Carlos Ramalho Direcção Pedagógica e Saxofone

César Silveira

Piano


8

Cristóvão Silva Formação Musical e Classe Conjunto Coral

Dina Maria Duarte Martins

Iniciação de Piano e Preparatório à

Formação Musical

Elena Tsouranova Piano e Práticas ao teclado

Eudoro Félix Vieira Grade Viola Dedilhada

Eunice Cristina Rijo Gil Clarinete

Fátima Matias Acordeão

Flávio Damião Viola Dedilhada

Francisco Serôdio

Assessoria Pedagógica, Formação Musical e

Trombone

Gina Dinu Grigore Método Suzuki e Violino

Gonçalo Duarte Viola Dedilhada

Gonçalo Pescada Acordeão

Gregory Morelli Método Suzuki de Violino e Classe de

Conjunto Instrumental

Joana Godinho Canto

João Luís Rosa Piano e Pianista Acompanhador

João Miguel Cunha Violino e Violeta

João Rocha Direcção Pedagógica, Iniciação ao

Trompete, Trompete e classe de Conjunto

Instrumental

João Pedro Cunha Método Suzuki de Violino, Classe de

Conjunto Instrumental e Violino

Jorge Barradas Trompa

José Miguel Gomes Violino

José Paulo Galvão Viola Dedilhada e Classe de Conjunto

Instrumental

José Prazeres Reis Viola Dedilhada

Maria Graça Mendes Iniciação Musical Infantil e Iniciação ao Piano

Maria João Cerol Iniciação de Flauta, Flauta, Classe de

Conjunto Instrumental e História da Música


9

Marta Alves Piano

Nuno Moisés Iniciação de Percussão e Percussão

Oxana Temniakova Iniciação de Violino e Violino

Paula Vila Nova Iniciação de Piano e Preparatório à

Formação Musical

Paulo Segurado História da Música

Pedro Louzeiro Formação Musical e Assessor Pedagógico

Ricardo Batista Viola Dedilhada

Sunita Mamtani Violoncelo

Tiago Cutileiro Análise e Técnicas de Composição e

Acústica e Organeologia

Tiago Sequeira Formação Musical e Conjunto Coral

Teresa Brandão Iniciação de Piano, Piano e Classe de

Conjunto Instrumental

Vasco Ramalho Percussão, Classe de Conjunto Instrumental

e Assessoria Pedagógica

Verónika Kristófcsák Viola Dedilhada

O corpo docente é, neste momento, constituído por 42 professores, que leccionam nos

três estabelecimentos de ensino, propriedade da Academia de Música de Lagos, dos quais

85% são portadores de habilitaçõe literária própria, prevista pela Portaria n.º 693/98, de 3 de

Setembro.

Por sua vez, 75% dos docentes ao serviço deste estabelecimento de ensino são de

nacionalidade portuguesa, sendo que, quase metades dos docentes são naturais do

Concelho onde está inserida a Sede.


10

Corpo Discente:

23

67

58

19

9

0

10

20

30

40

50

60

70

Ano Lectivo 2008/2009 Cursos Oficiais

Supletivo Básico

Iniciação

Articulado Básico

Supletivo Complementar

Articulado Complementar

Fig.1 – Número de Alunos em Cursos oficiais

Fig.2 – Número de Alunos em Cursos Livres e de Oferta Própria

3

28 28

0

5

10

15

20

25

30

Ano Lectivo 2008/2009 Cursos Livres

Mét. Inf. Piano

Suzuki

Instrumento


11

Supletivo Básico

.

Articulado Básico

Alunos distribuidos por instrumento

1 2

3

74

4

2 Acordeão

Clarinete

Flauta Transversal

Piano

Saxofone

Viola Dedilhada

Violino


1 1 1 5

22

111

20

5

Acordeão

Clarinete

Flauta Transversal

Percussão

Piano

Saxofone

Trombone

Trompete

Viola Dedilhada

Violino


12

Supletivo Complementar

Articulado Complementar


5

3

141

2

41

Acordeão

Canto

Flauta Transversal

Piano

Saxofone

Trompete

Viola Dedilhada

Violino


52

1

1

Piano

Trompete

Viola Dedilhada

Violino


13

Iniciação

Curso Livre

Alunos distribuídos por instrumento

1 3

28

3

32

Flauta

Percussão

Piano

Viola Dedilhada

Violino

Alunos distribuídos por instrumento

41

101

8

3 1 Canto

Flauta

Piano

Saxofone

Viola Dedilhada

Violino

Violoncelo


14

Corpo Não Docente:

O corpo não docente da Academia de Música de Lagos é constituído por quatro

funcionárias administrativas, uma auxiliar da acção educativa e uma funcionária de limpeza.

Serviços Administrativos:

SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS

Secretária Geral Patrícia Isabel da Ponte Gonçalves Lourenço

Secretária da Direcção Bárbara Cristina Sacramento Ricardo

Estagiária 2.º ano Margarida Isabel dos Reis Amado Dias

Estagiária do 2.º ano Sónia Isabel Gonçalves Silva

Encarregados de Educação:

Para além dos alunos e professores, outro dos elementos da comunidade educativa é

constituído pelos pais e encarregados de educação. Neste sentido, está a ser constituída,

nos termos do Despacho n.º 98/ME/88, de 16 de Junho, a Associação de Pais e

Encarregados de Educação da Academia de Música de Lagos.

Serviços da Administração Escolar e Pedagógica:

Os serviços de Administração Escolar estão abertos ao público entre as nove e trinta

e as dezanove horas de segunda a sexta-feira e entre as nove e as treze horas de sábado.

A Direcção Pedagógica tem uma hora semanal, a definir anualmente, para receber

encarregados de educação e alunos.


15

Organograma da Associação

AAssssoocciiaaççããoo AAccaaddeemmiiaa ddee MMúússiiccaa ddee LLaaggooss

AAsssseemmbblleeiiaa GGeerraall DDiirreeccççããoo CCoonnsseellhhoo FFiissccaall

PPrreessiiddeennttee PPrreessiiddeennttee PPrreessiiddeennttee

11ºº SSeeccrreettáárriioo

SSeeccrreettáárriioo

11ºº VVooggaall

22ºº SSeeccrreettáárriioo TTeessoouurreeiirroo 22ºº VVooggaall

Figura 1 – Organograma dos recursos humanos da instituição.

11ºº VVooggaall

22ºº VVooggaall


16

CCAAPPÍÍTTUULLOO IIIIII

Porquê um Projecto para esta Escola?

Tem constituído preocupação da Direcção Pedagógica desta Instituição Escolar

estabelecer e fomentar as respostas, não só às necessidades e interesses de toda a

comunidade educativa, mas também às exigências sociais e, igualmente, às competências

impostas pela constante evolução técnica e científica. Por conseguinte, é da pretensão da

Direcção Pedagógica melhorar a aquisição de saberes, fazer crescer a motivação para a

obtenção de atitudes e valores e aperfeiçoar o desenvolvimento de aprendizagens e

competências por parte da população estudantil.

É do desejo da Direcção Pedagógica fazer desta Instituição Escolar um verdadeiro

espaço educativo, proporcionando um tempo de desenvolvimento e conhecimento global da

Arte, quer em particular a nível musical, quer em geral a nível Cultural, favorecendo

igualmente o respeito pelo trabalho, pela autonomia e solidariedade.

Ao iniciar uma acção concertada e delineada, através da qual nos empenharemos

durante os próximos três anos, admitimos adoptar como princípios de relação e de decisão

as seguintes convicções:

Trabalhar como um TODO, com o objectivo de satisfazer os interesses e

necessidades dos alunos.

Fomentar a cooperação entre os diferentes sectores da comunidade

educativa (Professores, Alunos e Encarregados de Educação) em prol do

sucesso;

Estimular a criatividade dos alunos;

Evidenciar a participação democrática, promovendo o direito à igualdade de

oportunidades para todos, sem discriminações ou dificuldades;

Promover iniciativas culturais e de reciprocidade, não somente, entre pais e

filhos, mas igualmente, entre a Academia e a comunidade local.

Favorecer um clima de articulação curricular entre os diversos graus de

ensino;


17

Determinar critérios de eficiência para a utilização dos recursos humanos,

financeiros e materiais, constituindo-se estes numa extrema importância para

a sobrevivência da Academia;

Fazer com que a Academia seja um espaço de arte, cultura e lazer.

Tentar-se-á que toda a comunidade educativa esteja envolvida na melhoria

da qualidade da Academia.

CCAAPPÍÍTTUULLOO IIVV

Caracterização Contextual da Academia

Breve Historial da Academia de Música de Lagos

A Academia de Música de Lagos iniciou a actividade pedagógica em Abril de 1988 em

Lagos, e em Novembro de 2003 em Lagoa, com o patrocínio do Ministério da Educação e a

concessão, por parte deste, da necessária autorização provisória para leccionação.

Actualmente possui autorização definitiva de funcionamento para os dois estabelecimentos

de ensino e está certificada pela Direcção Regional de Educação do Algarve desde 1 de

Setembro de 2001.

Inserido numa política de Expansão do ensino artístico especializado e numa

perspectiva de optimização de recursos humanos (o quadro docente é, em parte, comum

aos três estabelecimentos de ensino tutelados pela Academia de Música de Lagos), a

Academia de Música de Lagos oferece a todo o Concelho um ensino qualificado e de

grande importância no preenchimento das disciplinas opcionais, para o universo dos alunos

a frequentarem o ensino regular.

A Academia de Música de Lagos é um Estabelecimento do Ensino Especializado da

Música, com autorização definitiva de funcionamento e reconhecido pelo Ministério de

Educação para os cursos equivalentes ao Conservatório Nacional nas disciplinas de

Acordeão, Clarinete, Flauta Transversal, Percussão, Piano, Saxofone, Trombone, Trompete,

Viola Dedilhada (Guitarra), Violino, Viola d´Arco e Violoncelo (Curso básico e

complementar). Está certificado pela DREA – Direcção Regional de Educação do Algarve,


18

consolidando a sua posição de líder em todo o Algarve, com a abertura dos cursos de

Canto, Ballet, Dança Moderna, Violino pelo método Suzuki, Flauta Transversal e Trompete,

pelo método infantil, cursos livres para todos os instrumentos que ministra e ainda Canto,

Ballet, Dança Moderna, Jazz, Oboé, e as disciplinas complementares de Formação Musical,

Classe de Conjunto, Coral/Instrumental, Conjuntos de Música de Câmara e Conjuntos de

instrumentos de sopro e Guitarras.

Desta forma, a Academia de Música de Lagos em conjunto com a Secção de Música

de Lagoa, destina-se a estimular todo um conjunto de pessoas que revelam o gosto pela

Arte Musical, por toda a região do Algarve. Por conseguinte, a instituição pretende contribuir

para a melhoria das aprendizagens destes cidadãos, num vasto leque de áreas

direccionadas para a formação humana, artística e cultural, com vista ao seu exercício pleno

de participação da cidadania.

Enquadramento Geográfico do Concelho de Lagos e Lagoa

Fig. 3 – Mapa do Algarve dividido por concelhos

Lagos é uma cidade portuguesa no Distrito de Faro, região e subregião do Algarve,

sede de concelho, com cerca de 17 500 habitantes. Localiza-se no Barlavento, a zona

ocidental do Algarve. O município é limitado a norte pelo município de Monchique, a leste

por Portimão, a oeste por Vila do Bispo, a noroeste por Aljezur e a sul tem litoral no oceano

Atlântico.

O concelho de Lagos estende-se ao longo de 212,8 km² e subdivide-se em seis freguesias:

Barão de São João, Bensafrim, Luz, Odiáxere, Santa Maria e São Sebastião. Tem um total

de 27.041 habitantes – sendo que quase 14.700 vivem no interior desta cidade que cresce a

um ritmo imparável.


19

A cidade de Lagos, é uma cidade bonita e histórica, que infelizmente foi redimensionada,

modernizada e empurrada de tal forma para o século XXI que hoje está quase

irreconhecível. Claro que ainda existem marcos que relembram o rico e significante passado

histórico de Lagos. Trata-se de uma cidade que promove e acolhe ao longo de todo o ano

diversos eventos culturais.

Lagoa é uma cidade portuguesa pertencente ao Distrito de Faro, com cerca de 6 100

habitantes.

É sede de um pequeno município com 88,50 km² de área e 23 835 habitantes (2006) [1],

subdividido em 6 freguesias, Praia do Carvoeiro, Estombar, Ferragudo, Lagoa, Parchal e

Porches. O município é limitado a nordeste pelo município de Silves, a noroeste por Portimão

e a sul tem costa no Oceano Atlântico.

Localização da Academia

A Academia de Música de Lagos e a Secção de Música de Lagoa estão ambas

localizadas no Barlavento Algarvio. A Academia de Música de Lagos encontra-se sedeada

no centro histórico da cidade, mais concretamente na Rua Dr. José Cabrita – Rossio de São

João, numa zona de fácil acesso. Para um acesso mais facilitado, é dado como ponto de

referência o Terminal Rodoviário da EVA.

Figura 4– Localização da Academia de Música de Lagos


20

Figura 5– Localização da Secção de Música de Lagoa

Enquadramento Legal da Academia

A Academia de Música de Lagos é um estabelecimento de ensino particular e

cooperativo com autorização definitiva de funcionamento nº. 2021. Esta autorização foi

concedida em 2001 nos termos do regime de planos e programas oficiais ao abrigo do

Despacho n.º 76/SEAM/85, de 9 de Outubro, conjugado com Despacho n.º 65/SERE/90, de

23 de Outubro e da Portaria n.º 1550/02, de 26 de Dezembro.

Elementos Físicos/ Materiais da Academia

Academia de Música de Lagos

Elementos Físicos


21

O Edifício Escolar da Academia de Música de Lagos sofreu recentemente obras de

alteração e ampliação, das quais acresceu mais um piso. O interior do edifício, foi

recuperado e alterado, de forma a adaptá-lo ao ensino pretendido.

Piso 0

Salas Quantidade

Sala de Aula 5

Sala/Auditório 1

Sala de Professores 1

Sala da Direcção 1

Sala de Convívio Alunos 1

Secretaria 1

Recepção 1

Casa de Banho 4

Sala de Reunião 1

Biblioteca/Estúdio 1

Economato 1

Casa de arrumação 1

Átrio 1

Piso 1

Salas Quantidade

Sala de Aula 5

Sala Polivalente (conjunto e Ballet) 1

Casa de Banho 4

Casa de arrumação 1

Átrio 1

Neste edifício são proporcionadas, não só todas as condições para o bom

desenvolvimento e funcionamento dos planos curriculares dos Cursos Oficiais do Ensino

Básico e Complementar, mas também permitidas realizações periódicas de audições, onde


22

os alunos têm a possibilidade de demonstrar todo o trabalho desenvolvido ao longo desse

ano lectivo.

Salas e disciplinas leccionadas

Salas Disciplinas

Instrumentais Disciplinas Teóricas

Classe de

Conjunto

Sala 1 Piano e Canto Formação Musical Cenas de Ópera

Sala 2 Piano

Sala 3 Guitarra

Sala 4 Piano/Violino

Sala 5 Piano Acústica ATC

História da Música

Sala 6 Flauta/Trombone Conj. Flautas

Sala 7 Violino/Violoncelo Cordas

Sala 8 Saxofone/Trombone/Clarinete

Sala 9 Piano Formação Musical

Sala 10 Acordeão

Sala 11 Guitarra Guitarras/Suzuki

Auditório Piano Coro I

CoroII

Estúdio Percussão

Neste edifício são proporcionadas, não só todas as condições para o bom

desenvolvimento e funcionamento dos planos curriculares dos Cursos Oficiais do Ensino

Básico e Complementar, mas também permitidas realizações periódicas de audições, onde

os alunos têm a possibilidade de demonstrar todo o trabalho desenvolvido ao longo desse

ano lectivo.

Secção de Música de Lagoa A Academia de Música de Lagos - Secção de Música de Lagoa está instalada num

edifício cedido pela Câmara Municipal de Lagoa, através de assinatura de Protocolo.


23

Sala de Aula 13

Sala de Professores 1

Sala de Direcção 1

Sala de Convívio Alunos 1

Secretaria 1

Casa de Banho 3

Sala de Reunião 1

Salas e disciplinas leccionadas

Salas Disciplinas

Instrumentais Disciplinas Teóricas

Classe de

Conjunto

Sala 1 Trompa/Trombone Formação Musical Coro

Sala 2 Trompete/Tuba

Sala 3 Clarinete/Fagote

Sala 4 Acordeão

Sala 5 Piano

Sala 6 Violoncelo

Sala 7 Violino

Sala 8 Flauta Transversal

Sala 9 Viola dedilhada

Sala 10 Piano Formação Musical Conjunto

instrumental

Sala 11 Saxofone

Sala 12 Percussão

Sala 13 Piano auditório Conjunto

instrumental


24

Elementos Materiais

As salas acima referidas não estão ainda devidamente equipadas com o necessário

equipamento escolar adequado, mas espera-se que, com devido tempo e em função das

condições financeiras deste Estabelecimento de Ensino, estas lacunas que têm já vindo a

ser supridas, venham a ser totalmente ultrapassadas. Desta forma, a Secção está em vias

de possuir um vasto leque de instrumentos e condições apropriados a cada disciplina

apresentada nos planos curriculares.

Caracterização da Instituição

A Academia de Música de Lagos é uma Instituição Escolar da rede do Ensino

Particular e Cooperativo de estabelecimentos de ensino vocacional de música e ministra os

cursos de Iniciação, Básicos e Complementares (nos regimes articulado e supletivo) e Livre

(extracurriculares).

Ensino Particular e Cooperativo

O Estado reconhece aos pais o direito na escolha do processo educativo e de ensino

para os seus filhos, competindo-lhe assim assegurar a igualdade de oportunidades no

exercício da livre escolha entre a pluralidade de opções de vias educativas e de condições

de ensino.

São estabelecimentos de ensino particular as instituições criadas por pessoas

singulares ou colectivas privadas em que se ministre ensino colectivo a mais de 5 alunos ou

em que se desenvolvam actividades regulares de carácter educativo.

Compete ao Estado:

Apoiar as famílias no exercício dos seus direitos e no cumprimento dos seus deveres

relativamente à educação dos seus filhos;

Homologar a criação de estabelecimentos de ensino particular e o seu funcionamento;

Verificar o seu regular funcionamento;


25

Velar pelo nível pedagógico e científico dos programas e planos de estudos;

Proporcionar-lhes apoio técnico e pedagógico quando solicitado;

Apoiá-los através da celebração de contratos e da concessão de subsídios e de outros

benefícios fiscais e financeiros;

Promover progressivamente o acesso às escolas particulares em condições de

igualdade com as públicas;

Promover a profissionalização dos docentes e apoiar a sua formação contínua.

Compete ao Conselho Pedagógico do Ensino Particular e Cooperativo:

Dar o parecer sobre a formulação e alteração da politica pertinente ao ensino

particular;

Participar na regulamentação da actividade das escolas particulares;

APOIOS ESTATAIS:

As escolas particulares que se enquadram nos objectivos do sistema educativo gozam

dos privilégios das pessoas colectivas de utilidade pública;

O Estado celebra contratos com os Estabelecimentos de Ensino Particular e

Cooperativo que se integrem nos objectivos do sistema de ensino e se localizem em áreas

carecidas de escolas públicas;

Os contratos de Patrocínio têm por fim possibilitar a frequência das escolas

particulares em condições de gratuitidade (ensino articulado) e comparticipado (ensino

preparatório e supletivo;

Serão concedidos subsídios (por aluno), equivalente ao custo de manutenção e

funcionamento por aluno das escolas públicas no grau equivalente (regime articulado);

Os contratos de Patrocínio obrigam as escolas a garantir a gratuitidade e a garantir

matricula aos interessados até ao limite da lotação (regime articulado);

Criação e funcionamento dos estabelecimentos de Ensino Particular e

Cooperativo

É livre, por pessoas singulares ou colectivas privadas;


26

Cada estabelecimento de Ensino Particular e Cooperativo poder – se – à destinar a

um ou vários níveis de ensino, constituindo cada um deles um ciclo de estudos completo;

É permitida a abertura de escolas só com o 1º ou primeiros anos de um ciclo, desde

que garantam a continuidade dos anos subsequentes;

Cada escola pode funcionar num único edifício ou num edifício sede e secções;

Cada estabelecimento de Ensino Particular e Cooperativo deverá também adoptar

uma denominação que permita individualizá-lo e evite a confusão;

A autorização de funcionamento só pode ser recusada com fundamento na

inadequação das condições materiais ou pedagógicas.

A autorização pode ser:

Provisória – quando for necessário corrigir deficiências das condições técnicas e

pedagógicas;

Definitiva – sempre que estejam preenchidos os requisitos e verificadas as condições

exigíveis;

Cada estabelecimento de Ensino Particular e Cooperativo poderá ter um Projecto

Educativo próprio, desde que proporcione em cada nível de ensino uma formação global de

valor equivalente à dos correspondentes níveis de ensino público;

Os regulamentos das escolas que possuam planos próprios devem conter as regras a

que obedece a inscrição ou admissão, a idade mínima, as normas de assiduidade e os

critérios de avaliação de conhecimentos.

Os estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo poderão funcionar em

regime de autonomia pedagógica e paralelismo pedagógico

Desde que possuam:

Instalações, equipamento e material didáctico apropriado;

Direcção pedagógica;

Serviços administrativos organizados;


27

O paralelismo pedagógico consiste na não dependência de escolas públicas

(orientação e avaliação):

Orientação metodológica e adopção de instrumentos escolares;

Planos de estudo e conteúdos programáticos;

Avaliação de conhecimentos;

Matrícula .

Direitos e deveres da Entidade Tutelar:

Definir as orientações gerais para a escola;

Assegurar os investimentos necessários;

Representar a escola em todos os assuntos de natureza administrativa;

Estabelecer a organização administrativa e as condições de funcionamento da

escola;

Assegurar a contratação e a gestão do pessoal.

Direcção Pedagógica:

Em cada estabelecimento de Ensino Particular e Cooperativo deverá existir uma

Direcção Pedagógica que poderá ser singular ou colectiva;

Compete-lhe:

Orientar a acção educativa da escola;

Representar a escola junto do Ministério da Educação;

Planificar e superintender as actividades curriculares e culturais;

Promover o cumprimento dos planos e programas de estudos;

Velar pela qualidade do ensino;

Zelar pela educação e disciplina dos alunos.


28

Os Docentes:

Gozam dos direitos e estão sujeitos aos deveres inerentes à função de docente;

As habilitações profissionais são equivalentes às exigidas aos docentes das escolas

públicas;

É permitida a acumulação de funções docentes em estabelecimentos de Ensino

Particular e Cooperativo e escolas públicas (desde que esta acumulação não ultrapasse

as 33 horas semanais);

A qualificação e classificação do trabalho docente prestado em estabelecimentos de

Ensino Particular e Cooperativo obedecem às normas vigentes para o ensino público,

nomeadamente para o acesso à formação profissional, para efeitos de carreira e para

concursos;

É permitido o trânsito de docentes da educação pré-escolar e dos ensinos básico e

secundário entre o EP e o ensino público e vice-versa.

Os Alunos:

A matrícula realiza-se apenas quando os alunos ingressam pela 1ª vez;

A renovação da matrícula realiza-se nos anos subsequentes para prosseguimento ou

repetição da frequência;

Os alunos estão sujeitos aos limites de idade mínimos do ensino público;

Não estão sujeitos a matricula os alunos da educação pré-escolar e de cursos com

planos próprios;

Podem estar sujeitos ao pagamento de propinas de matrícula e de frequência;

Podem ter direito a isenção ou redução das propinas, de acordo com os subsídios

recebidos pelas escolas;

É permitida a transferência de matrícula entre os estabelecimentos de Ensino

Particular e Cooperativo, as EP’s e as escolas públicas e vice-versa;

Os alunos estão sujeitos ao regime de assiduidade das escolas oficiais;

O regime de faltas é o previsto no respectivo regulamento.


29

Avaliação:

Nos níveis de ensino que gozem de autonomia pedagógica, os estabelecimentos de

Ensino Particular e Cooperativo poderão adoptar processos de avaliação próprios;

Nos restantes casos, o regime em vigor será igual ao das escolas públicas para o

mesmo grau e nível de ensino;

Após cada período escolar, as classificações obtidas pelos alunos deverão ser afixadas

publicamente.

CCAAPPÍÍTTUULLOO VV

Planos Curriculares e Cargas Horárias Semanais

Como forma de se relacionar os pontos e estratégias definidas no Projecto Educativo

transacto e a sua efectiva realização, os relatórios anuais de actividades ostentados

anualmente à comunidade educativa servem como avaliação do anterior Projecto.

Ao avaliar-se o projecto transacto, teve-se em conta vários factores, designadamente,

o seu contexto, delineamento e objectivos, os processos de aplicação e os resultados que

foram surgindo, com vista a tirar-se conclusões adequadas ao seu posterior melhoramento.

Foram igualmente levados em conta o processo da sua elaboração, reelaboração ou

melhoramento, a sua apresentação, extensão e conteúdo, a estruturação, ordenamento, a

sua clareza de objectivos, precisão, realismo das propostas apresentadas e possibilidades

da sua concretização. Por conseguinte, o relatório anual de actividades facultou uma

reflexão e auscultação do sentir da comunidade educativa, elaborando a partir desse o

presente projecto educativo de revisão.

A Academia de Música de Lagos é uma Instituição Escolar do Ensino Artístico da

Música que tem como objectivo primordial a promoção e divulgação do ensino musical e de

outras actividades sociais, culturais e recreativas. Desta forma, para cada um dos

parâmetros avaliados no relatório anual de actividades, foram feitas propostas de

aperfeiçoamento das quais se retiraram conclusões objectivas que contribuíram para o seu

enriquecimento geral.


30

Planos Curriculares

O Curso Básico e Complementar poderá ser leccionado em dois regimes – Supletivo e

Articulado,

As disciplinas e cargas horárias do Cursos Básico, em regime supletivo, foram

definidas através da Portaria n.º 1550/2002, de 26 de Dezembro e do Despacho n.º

65/SERE/90, de 23 de Outubro, respectivamente.

No regime articulado, as disciplinas e cargas horárias do Curso Básico, foram

definidas através da Portaria n.º 1550/2002, de 26 de Dezembro e do Despacho n.º

65/SERE/90, de 23 de Outubro, respectivamente.

Os alunos frequentam, nos estabelecimentos de ensino artístico e especializado, as

disciplinas da componente de formação específica de carácter estritamente musical e as

disciplinas da componente de formação técnica (vocacional/artística), independentemente

das habilitações que possuam. Assim, o plano de estudos da Academia de Música de Lagos

para este regime constitui-se da seguinte maneira:

Ensino Oficial – Curso em Regime Supletivo

Disciplinas N.º de Alunos por Turma Horas Semanais

Formação Musical 6/10 1 + 1

Classe de Conjunto - 1 + 1

Instrumento 1 1

TOTAL 4

Curso Básico – Regime Supletivo

CURSO COMPARTICIPADO PELO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

Básicos


31

Poderão matricular-se nos Cursos Básicos, em Regime Supletivo, alunos que optem

por este regime de ensino e que reúnam as condições previstas no Despacho nº17932/2008

de 3 de Julho e no Despacho nº 18041/2008 de 4 de Julho.

Disciplinas Obrigatórias

* Formação Musical – 1º a 5º Grau 2 horas/semana

* Classe de Conjunto – 1º a 5º Grau 1 hora/semana

* Instrumento – 1º a 5º Grau 1 hora/semana

CURSO NÃO COMPARTICIPADO PELO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

Todos os alunos que não reúnam as condições previstas no Despacho nº17932/2008 de 3

de Julho e no Despacho nº 18041/2008 de 4 de Julho.

Disciplinas Nº Alunos

Turma Horas

Semanais

Formação Específica 1º 2º 3º Formação Musical 6/11 1+1 1+1 1+1

Análise e Técnicas de Composição

- Análise 6/11 1 1 1

- Técnicas de Composição 3/6 2 2 2

Acústica Musical - 1 - -

História da Música - 1+1 1+1 1+1

Prática de Teclado (a) 2/3 - (1) (1) Coro ou Orquestra ou Conj, Vocais e/ou Inst. - 2 2 2

Formação Vocacional 1 – Curso de Instrumento

. Instrumento Principal 1 1 1 1

2 – Curso de Canto

. Técnica Vocal e Repertório 2 2 2 1

. Instrumento de Tecla (b) 2 1 1 1

. Italiano - 1+1 1+1 1+1

. Alemão ou Francês - 1+1 1+1 1+1

3 – Curso de Formação Musical

Complementares


32

. Instrumento Principal (c) 1 1 1 1

. Instrumento de Tecla (d) 1/2 (1) (1) (1)

a) Facultativo para os alunos que frequentem um instrumento de tecla b) Quando o aluno não possua já o 3º ano ou 3º grau c) Nos termos do nº 44 do Desp.78/SEAM/85, em articulação com as novas tabelas de

conversão constantes do Despacho nº 65/SERE/90 de 23 de Outubro, o nível terminal mínimo nesta disciplina é o 5º ano ou grau

d) Quando o instrumento principal não seja um instrumento de tecla

Ensino Oficial – Curso Básico em Regime Articulado

Os alunos matriculados em regimes articulados são dispensados da frequência das

seguintes disciplinas:

2º Ciclo – Área curricular disciplinar de Educação Artística e Tecnológica e de

Educação Física (apenas para o curso de dança), e ainda, tempo a decidir pela

escola, na área curricular de Formação Pessoal e Social;

Curso Básico – Regime Articulado

Poderão matricular-se nos Cursos Básicos, em Regime Articulado, os alunos que

frequentam o 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico, e que reúnam as condições previstas no

Despacho nº 17932/2008 de 3 de Julho.

Disciplinas obrigatórias

* Formação Musical – 1º a 5º Grau 2 horas/semana

* Classe de Conjunto (vocal e/ou instrumental) – 1º a 5º Grau 2 horas/semana

* Instrumento – 1º a 5º Grau 1 hora/semana

Básico (2º Ciclo)

Componente do Currículo

Carga Horária Semanal (x 90 min.)

5º Ano 6ºAno


33

Áreas Curriculares

Disciplinares:

Línguas e Estudos

Sociais

5

5,5

Língua Portuguesa

Língua Estrangeira

História e Geografia de

Portugal

3,5 3,5

Matemática e Ciências

Matemática

Ciências da Natureza

1,5 1,5

Educação Física

Educação Moral

e Religiosa (a)

0,5

0,5

Áreas

Curriculares não

Disciplinares (b)

3 2,5

Área de Projecto

Estudo

Acompanhado

Formação Cívica

Ed

uca

ção

par

a a

Cid

adan

ia

Fo

rmaç

ão P

esso

al e

So

cial


34

A decidir pela

escola

Actividades de

Enriquecimento

(c)

0,5

0,5

Componente Vocacional


5º Ano 6º Ano

Formação Musical 2 2

Classes de Conjunto 2 2

Instrumento 1 1

(a) Disciplina de frequência facultativa;

(b) Estas áreas devem ser desenvolvidas em articulação entre si e com as áreas disciplinares de

Projecto preferencialmente devolvida na escola especializada de ensino artístico;

(c) Actividades de carácter facultativo.

Básico (3º Ciclo)

Componente do Currículo


7º Ano 8ºAno 9º Ano


35

Áreas Curriculares

Disciplinares:

Língua Portuguesa

2 2 2

Língua Estrangeira 3 5,5 2,5

LE 1

LE 2

Ciências Humanas e

Sociais

2 2,5 2,5

História

Geografia

Matemática 2 2 2

Ciências Físicas e

Naturais

2 2 2,5

Ciências Naturais

Físico-Química

Educação Física

1,5 1,5 1,5

Introdução

às Tecnologias de

Informação e

Comunicação

1

Educação Moral

e Religiosa (a)

0,5 0,5 0,5

Áreas

Curriculares não

disciplinares (b)

2,5 2,5 2

Área de Projecto

Estudo

Acompanhado

Ed

uca

ção

par

a a

Cid

adan

ia

Fo

rmaç

ão P

esso

al e

So

cial


36

Formação Cívica

0,5 0,5

A decidir pela

escola

Actividades de

enriquecimento

(c)

Componente Vocacional


7º Ano 8ºAno 9º Ano

Formação Musical 2 2 2

Classes de Conjunto 2 2 2

Instrumento 1 1 1

(a) Disciplina de frequência facultativa;

(b) Estas áreas devem ser desenvolvidas em articulação entre si e com as áreas disciplinares de Projecto preferencialmente devolvida na escola especializada de ensino artístico;

(c) Actividades de carácter facultativo.

Curso Complementar – Regime Supletivo

CURSO COMPARTICIPADO PELO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

Complementar


37

Poderão matricular-se no Curso Complementar, em regime supletivo, alunos que

tenham concluído os respectivos Cursos Básicos e que reúnam as condições previstas no

Despacho nº17932/2008 de 3 de Julho e no Despacho nº 18041/2008 de 4 de Julho.

Excepcionalmente, os alunos podem frequentar, simultaneamente, disciplinas do Curso

Complementar e do Curso Básico. O pedido para estas matrículas dessincronizadas fica

sujeito à aprovação do Conselho Pedagógico.


Formação Cientifica

* Formação Musical – 6º ao 8º Grau 2 horas/semana

* Análise e Técnicas de Composição – 1º ao 3º Ano

. Análise 2 horas/semana

. Técnicas de Composição 1 hora/semana

* História da Música – 1º ao 3º Ano 2 horas/semana

* Acústica Musical 2 horas/semana

* Classes de Conjunto (vocal e/ou instrumental) – 6º ao 8º ano 2 horas/semana

* Práticas ao Teclado – 1º e 2º Ano 1 hora/semana


Formação Vocacional

Curso de Instrumento

* Instrumento Principal – 6º ao 8º Grau 1 hora/semana

Curso de Formação Musical


* Instrumento de Tecla (a) – 6º ao 8º Grau 1 hora/semana

(a) Quando o instrumento principal não seja um instrumento de tecla.

Curso Complementar – Regime Supletivo

CURSO NÃO COMPARTICIPADO PELO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

Todos os alunos que não reúnam as condições previstas no Despacho nº17932/2008

de 3 de Julho e no Despacho nº 18041/2008 de 4 de Julho.

Curso Complementar – Regime Articulado


38

Poderão matricular-se no Curso Complementar, em regime articulado, mediante

petição à Entidade Titular, os alunos que se encontrem no 1º ano do Curso Complementar e

no 10º ano de Escolaridade e que reúnam as condições previstas no Despacho nº

17932/2008 de 3 de Julho.


Formação Específica

* Formação Musical – 6º ao 8º Grau 2 horas/semana

* Análise e Técnicas de Composição – 1º ao 3º Ano

. Análise 2 horas/semana

. Técnicas de Composição 1 hora/semana

* História da Música – 1º ao 3º Ano 2 horas/semana

* Acústica Musical 2 horas/semana

* Classes de Conjunto (vocal e/ou instrumental) – 6º ao 8º Ano 2 horas/semana

* Práticas ao Teclado – 1º e 2º Ano 1 hora/semana



Curso de Instrumento

* Instrumento Principal – 6º ao 8º Grau 2 horas/semana

* 2º Instrumento – 6º ao 8º Grau 1 hora/semana

Curso de Formação Musical


* 2º Instrumento – 6º ao 8º Grau 1 hora/semana

* Educação Vocal – 6º ao 8º Grau 1 hora/semana

Disciplinas Horas

Semanais

Formação Geral 10º 11º 12º

Português a) 2 2 2

Filosofia a) 2 2 -

Língua Estrangeira I ou II 2 2 -


39

Educação Física 2 2 -

Tecnologias de informação e Comunicação 2 - -

Formação Específica 10º 11º 12º

Formação Musical 2 2 2

Análise e Técnicas de Composição 3 (2+1) 3 (2+1) 3 (2+1)

História da Música 2 2 2

Acústica musical - - 2

Prática ao Teclado b) (1) (1) (1)

Coro ou Orquestra. Conj, Vocais e/ou Instru. © 2 2 2


1 – Curso de Instrumento

. Instrumento Principal 2 2 2

. Segundo Instrumento 1 1 1

. Introdução à Composição Livre (1) (1) (1)

2 – Curso de Canto

. Técnica Vocal e Repertório 2 2 1

. Instrumento de Tecla 1 1 1

. Italiano 3 3 2

. Alemão ou Francês 3 3 2


3 – Curso de Formação Musical

. Instrumento Principal 1 1 1

. Segundo Instrumento 1 1 1

. Terceiro Instrumento (1) (1) (1)


. Educação Vocal 1 1 1

a) quando ministrada em ensino integrado ou de ensino articulado, em turma especial, noutro caso, a carga horária será de três horas, nos termos gerais

b) Facultativo, para os alunos que frequentam um instrumento de tecla c) O aluno é obrigado a frequentar apenas uma das disciplinas, dando a escola prioridade na sua

organização ao Coro e a Orquestra Obrigatório e de natureza diferente do instrumento principal

Cursos Profissionais


40

Ao abrigo da Portaria nº 220/2007, de 1 de Março, foi constituído um plano curricular

que regulamenta os Cursos Profissionais de Cordas e Tecla e ao abrigo da Portaria nº

221/2007, de 01 de Março, foi constituído um plano curricular que regulamenta os Cursos

Profissionais de Sopros e Percussão.

Desta forma e ao abrigo de um protocolo tripartido de cooperação entre a Academia da

Música de Lagos, a Escola Secundária Padre António de Oliveira de Lagoa e o Município de

Lagoa, será constituído um projecto de financiamento para a realização dos Cursos

Profissionais supra referidos.

As duas entidades educativas, repartirão entre si, em função das suas especificidades,

as responsabilidades formativas.

Presentemente frequentam o curso profissional 31 alunos

O plano curricular divide-se em três áreas:

Área Sócio-Cultural:

* Português 320 horas de formação * Língua Estrangeira I, II ou III 220 horas de formação * Área de Integração 220 horas de formação * Tecnologia de informação e comunicação 100 horas de formação * Educação física 140 horas de formação

Área científica

* História da Cultura e das Artes 200 horas de formação * Teoria de Análise Musical 200 horas de formação * Física do Som 150 horas de formação

Área técnica * Instrumentos (específico e de acompanhamento) 270 horas de formação * Música de Câmara 200 horas de formação * Naipe, Orquestra e Prática de Acompanha. 480 horas de formação * Projectos colectivos 230 horas de formação * Formação em contexto de trabalho 420 horas de formação

De todo o plano curricular, a áreas, científica e técnica (à excepção da disciplina de

História da Cultura e das Artes), são leccionadas no Conservatório de Música de Lagoa,


41

disponibilizando a Academia de Música de Lagos quer as instalações, quer os referidos

docentes para o efeito.

Com a realização desta parceria, o Conservatório de Música de Lagoa, contribuirá para

a dinamização do ensino secundário no concelho de Lagoa, tentando pôr cobro ao êxodo

dos estudantes, que completando o 9º ano e não encontrando cursos atractivos e de

complemento das suas aptidões e vocações artísticas, procuram noutras paragens atingir os

seus objectivos.

Para além do objectivo acima focado, o Sul do País não oferece esta vertente de

ensino a alunos, que, com natural aptidão para as artes, mas sem recursos ou oportunidade

para frequentarem os Conservatórios de Música, possam encontrar no Concelho de Lagoa,

o local e a escola ideal para conseguirem a equivalência ao ensino secundário.

É pois, uma oferta de qualidade a Sul do País, e que além de tentar fixar os seus

nativos ao Concelho, irá, naturalmente, contribuir para a migração de estudantes de outros

Concelhos a Sul de Lisboa.

Planos Extra-Curriculares

Nível Pré-escolar


42

Poderão inscrever-se crianças dos 48 meses até aos 6 anos de idade, que ainda não

frequentam o 1º ciclo do ensino Básico.


Formação Musical Infantil 6/10 75 min.

Classe de Conjunto - 75 min.

Iniciação ao Instrumento

(opcional)

1 30 min.

TOTAL 180 min.

Nesta oferta de formação os alunos têm o primeiro contacto com o

ensino/aprendizagem da música. Poderão ainda iniciar-se num instrumento. É dada

particular importância ao trabalho auditivo, oral e gestual.

Pretende-se proporcionar um desenvolvimento musical e gradual na criança, através

de um programa mais dirigido à sua capacidade sensorial do que à cognitiva.

Assim, o objectivo é despertar o interesse, o gosto e a compreensão da arte musical e

desenvolver a sua criatividade e concentração.

Iniciação

Os cursos de iniciação destinam-se a crianças com idades compreendidas entre os 6

anos e a idade de transição do aluno para o 2º ciclo do ensino básico.


Formação Musical

6/10

75 min.

Classe de Conjunto - 75 min.

Instrumento 1 30 min.

TOTAL 180 min.

Nesta oferta de formação os alunos dão continuidade ao trabalho feito nas iniciações e

são preparados para os cursos básicos.


43

Tal como no ensino regular, também na música, é de vital importância a existência de

um ciclo em que o aluno possa receber as bases necessárias para o seu percurso. O

objectivo principal do ensino preparatório é facultar a aquisição de um conjunto de

conhecimentos musicais, quer a nível técnico e artístico quer a nível teórico, que permita o

ingresso no 2º ciclo (curso Básico), no regime articulado.

Método Suzuki – Violino

Destina-se a alunos dos 3 anos aos 9 anos de idade.

Disciplinas N.º da Alunos por Turma Horas Semanais

Aula Individual 1 30 min

Aula em grupo - 1

O Método Suzuki, ou Método da Língua Materna, é um método de ensino de violino,

criado no início dos anos 40 pelo Japonês Shinichi Suzuki (1898-1998).

Este método assenta no princípio/revelação de que todas as crianças falam com

perfeição a sua própria língua.

A forma de aproximação da criança ao ensino do violino é, como tal, baseada nas

características da aprendizagem da língua materna: começar cedo, repetir e criar um

ambiente de aprendizagem auditiva e em pequenos passos.

O Método vale-se de um repertório musical cientificamente estudado e adaptado à

idade das crianças, cuidadosamente escalonado, para que o aluno vá progredindo nas

várias técnicas violinísticas, conforme vai aprendendo as músicas.

Curso Livre de Instrumento

Esta disciplina destina-se aos alunos, de qualquer idade, que não estejam

interessados em prosseguir o plano curricular do curso oficial.


44

Disciplina N.º de Alunos por Turma Horas Semanais

Instrumento 1 1

Consiste numa aula de instrumento, de entre os instrumentos leccionados nos planos

curriculares, cujo plano é feito consoante os conhecimentos do aluno e de acordo com os

seus interesses.

Os Cursos Livres poderão funcionar como uma iniciação ao instrumento ou como um

complemento ao curso oficial.

Avaliação

As disciplinas do ensino artístico têm o mesmo peso que as restantes do ensino regular

para efeitos de progressão/retenção do aluno.

As disciplinas a integrar serão as mesmas do quadro acima mencionado para o

Curso Supletivo.

Se, a pedido do encarregado de educação, o aluno frequentar todas as disciplinas

do seu desenho curricular no ensino regular, estas têm um peso meramente

informativo;

Articulação entre Escolas

As escolas que ministram o ensino artístico remetem às escolas do ensino regular,

que os seus alunos frequentam, um documento individual comprovativo da matrícula, bem

como o registo das avaliações periódicas, de forma a poderem integrar o processo individual

do aluno e constar do respectivo registo biográfico.


45

A constituição de turmas no ensino articulado, beneficiando os alunos de ensino da

Música gratuito, insere-se num conjunto de medidas e reformas efectuadas pelo Ministério

da Educação permitindo que um maior número de alunos tenha acesso ao ensino da

Música.

Essa medida vem, por assim dizer, permitir um estreitar de relações entre as escolas

de ensino artístico e as escolas do ensino regular, facilitando a construção dos horários e

criando grupos de trabalho com objectivos e interesses comuns, neste caso, a Música.

CCAAPPÍÍTTUULLOO VVII

Elaboração do Projecto

Finalidades e Objectivos do Projecto

É da pretensão das Direcções Pedagógica e Administrativa da Academia, o

desenvolvimento de cursos oficiais que possam estar em consonância com as reais

apetências e que possibilitem, simultaneamente, colmatar as necessidades dos Concelhos

de Lagos e Lagoa. Desta forma, a Academia de Música de Lagos pretende, em primeira

instância, oferecer uma formação vocacional de base com a qualidade necessária para a

canalização e fixação nas cidades de Lagos e Lagoa de todos aqueles que, nos vários

concelhos do Algarve, venham a escolher estes estabelecimentos como uma referência no

ensino e partilha de saberes.


46

As Direcções Pedagógica e Administrativa da Academia de Música de Lagos

ambicionam, igualmente, que nele se pratique um ensino artístico o mais abrangente e

diversificado possível, contemplando através de uma gestão democrática e planificada,

todos os estratos sociais de Lagos e Lagoa, sem discriminações ou dificuldades.

É da intenção das Direcções acima referidas, que a inserção da Academia na

Comunidade, facilite uma maior e diferenciada oferta de incentivos artístico-musicais,

conduzindo a uma maior valorização e promoção do sucesso escolar de todos os membros

que queiram ter como opção uma aprendizagem musical e artística.

Ao iniciar uma acção planeada e delineada, através da qual nos empenharemos

durante os próximos três anos, admitimos adoptar como principais objectivos:

Construir um clima escolar estimulante e humanizante;

Promover a motivação e o sucesso escolar, melhorando a qualidade de ensino

através da utilização de práticas pedagógicas inovadoras e fomentando novas

opções no ensino artístico-musicais;

Promover as relações interpessoais, organizando iniciativas que mobilizem o

envolvimento da comunidade e que tenham em conta a actualidade e a vida da

cidade e da região;

Incentivar e sensibilizar os alunos em idades pré-escolares para o ensino artístico e

especializado da música;

Articular os conteúdos curriculares, com o objectivo de incrementar valores de

liberdade, solidariedade, cooperação e de responsabilidade, necessários ao bom

funcionamento da Academia;

Desenvolver visitas de estudos que promovam a defesa e valorização do

património cultural, musical e artístico;

Facultar a aprendizagem e aquisição de saberes a toda a comunidade envolvente,

promovendo o direito à igualdade de oportunidades, com vista ao seu exercício

pleno de participação da cidadania, sem discriminações ou dificuldades;

Realização de reuniões periódicas de trabalho entre os docentes (Conselho

Pedagógico), para a partilha de experiências;

Consciencializar os encarregados de educação para o papel primordial que

desempenham no processo da evolução educativa dos seus educandos;


47

Dinamizar toda a comunidade educativa para a rentabilização e conservação de

todo o equipamento escolar existente;

Incentivar parcerias internas e externas à região;

Qualquer instituição escolar é condicionada pelas suas políticas económicas, culturais

e educativas que, embora superficiais, lhe condicionam e influenciam o seu regulamento.

Desta forma, é extremamente importante criar uma dinâmica em que as finalidades e

objectivos do Projecto Educativo se incorporem a uma contínua e mútua colaboração entre

todos os membros do Conservatório e da comunidade em que está inserido.

Estratégias de Intervenção

Como forma de alcançar as finalidade e objectivos, foram delineadas várias

estratégias de acção, das quais se destacam, a promoção de actividades lúdicas que

proporcionem estabelecer uma relação com a pedagogia musical, actividades estas que irão

não só possibilitar a interacção entre os familiares, a comunidade envolvente e comunidade

docente e discente do Conservatório, mas também contribuir para o desenvolvimento das

competências ao nível da aprendizagem de todos os intervenientes.

Academia de Música de Lagos Comemorações do Dia Mundial da Música

Anualmente a Academia de Música de Lagos comemora o Dia Mundial da Música –

1 de Outubro.

As comemorações do Dia Mundial da Música serão realizadas em diferentes espaços,

na procura de fazer chegar a mensagem musical a faixas etárias diversas e abrangentes:

Realização de um Concerto de Gala, no Centro Cultural de Lagos e no Auditório

Municipal de Lagoa;

Realização de concertos comentados nas Escolas, Juntas de Freguesia,

Bibliotecas, instituições de solidariedade social, NECI, Casa de Santo Amaro,

CASLAS e Lares de Idosos durante o período compreendido entre 1 e 4 de

Outubro.

.


48

Estas acções, que procuram abranger um leque de idades compreendidas entre a

infância e a 3ª idade, irão ser desenvolvidas pelos profissionais da Academia com a

participação de alguns alunos.

Comemorações Dia Mundial da Dança

A Academia de Música de Lagos possui, no seu quadro docente uma professora

Licenciada em Dança, que tem a seu cargo as classes de Ballet e Dança Moderna.

A comemoração da Semana da Dança será direccionada para os alunos das escolas do

ensino regular e para a população em geral.

Semana Cultural da Academia de Música de Lagos

Com a realização das semanas culturais, a Academia de Música de Lagos, procura

divulgar o que melhor sabe fazer. A Semana Cultural representa a realização de acções de

carácter pedagógico com alunos do ensino básico e 2º ciclo durante todos os dias do

respectivo ciclo. Estas acções são previamente articuladas com os responsáveis dos vários

estabelecimentos de ensino regular do Concelho, para que estejam presentes cerca de 200

alunos por sessão. À noite, e para complementaridade das acções de carácter pedagógico,

será realizado um concerto com a participação dos professores e artistas convidados.

Trata-se de uma iniciativa da Academia de Música de Lagos que tem como objectivo a

promoção da música em geral, com a apresentação dos instrumentos musicais ministrados

pela Academia

Ronda das Freguesias


49

A Academia de Música de Lagos irá dar continuidade, durante o ano de 2009, a um

conjunto de actividades culturais realizadas nas diversas Freguesias do Concelho de Lagos

a que designou por Ronda das Freguesias.

Foram estabelecidos protocolos com as Juntas de Freguesia do Concelho de Lagos,

nomeadamente, Freguesia de Santa Maria, Freguesia de São Sebastião, Freguesia da Luz,

Freguesia de Barão de S. João, Freguesia de Bensafrim e Freguesia de Odiáxere, através

dos quais foram estabelecidas as condições para a realização destas actividades,

nomeadamente quanto às datas, locais e programas a apresentar.

Para o ano de 2009, pretende-se desenvolver 6 acções por cada Freguesia do

Concelho, totalizando portanto 36 eventos.

Para estes acontecimentos culturais, pretende-se utilizar a quase totalidade dos

nossos Professores e respectivos instrumentos musicais que ministram.

Os locais de actuação serão variados e encontrados de acordo com o protocolo a

estabelecer com as diferentes Freguesias do Concelho.

Expressão e Educação Musical - Disciplina Extra-Curricular

Entre a Câmara Municipal de Lagos e a Academia de Música de Lagos, foi

estabelecido um protocolo para desenvolvimento das aulas de Expressão e Educação

Musical no 1º Ciclo do Ensino Básico.

Considerando que:

A expressão e Educação Musical no 1.º Ciclo do Ensino Básico constitui o ponto de

partida de um processo formativo estruturado que visa contribuir para o desenvolvimento da

criança, permitindo-lhe desenvolver o campo de possibilidades de interpretação do mundo,

de exprimir o pensamento e de criar;

A área curricular de Expressão Musical procura que, através do corpo ou através de

instrumentos musicais, as crianças tenham acesso a um conjunto de vivências que lhes

permita potenciar as suas capacidades, dominando progressivamente as suas

potencialidades psicomotoras;

Conforme preconiza o programa do 1.º Ciclo do Ensino Básico, a experimentação e

domínio progressivo das possibilidades do corpo e da voz deverão proporcionar às crianças


50

o enriquecimento das vivências sonoro-musicais, estimulando a criatividade e o

desenvolvimento da sensibilidade e sentido estético;

Esteve em curso, durante o ano lectivo 2007/08 por iniciativa da Câmara Municipal

de Lagos, o projecto “Expressão e Educação Musical no 1º Ciclo do Ensino Básico do

Concelho de Lagos”, tendo como universo de actuação, as Escolas do 1º Ciclo do Ensino

Básico do Concelho de Lagos.

Constituem objectivos centrais deste projecto, os que a seguir se enunciam:

a) Proporcionar a todos os alunos do 1º Ciclo do Ensino Básico do Concelho de Lagos,

um conjunto de actividades no âmbito da Expressão e Educação Musical que

favoreçam um desenvolvimento harmonioso das respectivas capacidades musicais;

b) Promover nos alunos abrangidos pelo Projecto o domínio progressivo dos conteúdos

programáticos da área curricular de Expressão e Educação Musical;

c) Fomentar estratégias de coadjuvação entre docentes do 1.ºCiclo do Ensino Básico,

na área de Expressão e Educação Musical;

A acção foi extensível às Escolas do ensino pré-escolar.

Durante o mês de Junho, os professores, que leccionam as aulas de Expressão e

Educação Musical, desenvolverão um conjunto de actividades visando a demonstração do

trabalho feito ao longo do ano lectivo com os alunos beneficiários da acção.

Durante o ano lectivo de 2007/2008 o Protocolo estendeu-se às Actividades de

Enriquecimento Curricular, actividades extra-curriculares, na área da música, tendo a

Academia garantido o preenchimento dos horários disponibilizados pela Autarquia, na sua

totalidade, protocolo que se prolongou durante o corrente ano lectivo de 2008/2009.

Itinerâncias Escolares

Com o Ciclo “Itinerâncias Musicais da Academia”, pretende a Academia de Música

de Lagos oferecer ao Concelho uma série de concertos de cariz pedagógico com a

participação de professores e alunos da Instituição.

Este Ciclo de Concertos foi especialmente concebido para as camadas jovens

estudantis e ocorrerá preferencialmente nas escolas do 2º ciclo, 3º ciclo e Secundário,


51

Sedes das Juntas de Freguesia do Concelho, Biblioteca Municipal de Lagos, Espaço Jovem,

Pavilhão Polivalente do CASLAS, bem como no Auditório da própria Academia.

As actuações terão entre 40 a 55 minutos de duração, e dado o seu forte cariz

formativo, serão sempre comentadas por um professor especializado em Composição,

Ciências Musicais ou outra formação académica equivalente – no entanto os próprios alunos

actuantes (quando apropriado) serão também incentivados a preparar um pequeno

comentário sobre a peça que irão interpretar.

Os eventos terão a periodicidade máxima de 1 concerto por mês durante todo o ano de 2009.

Concurso de Música - ANATÓLIO FALÉ / CIDADE DE LAGOS

Os “concursos internos” dos alunos a frequentarem os estabelecimentos de ensino

especializado da música, propriedade da Academia de Música de Lagos, eram uma prática

corrente, desde os primeiros anos da fundação da Academia.

Em 2006 a Academia de Música de Lagos, redenominou o concurso, no sentido de

honrar a memória de um dos ilustres músicos de Lagos, ANATÓLIO FALÉ, e abriu as

candidaturas a todos os alunos a frequentar o ensino da música no Algarve.

Foi o 1º Concurso de Música ANATÓLIO FALÉ.

Em 2007 estendeu-se o concurso a todos os alunos de música das escolas

nacionais. O Concurso de Música ANATÓLIO FALÉ passou a ser um evento de maior

qualidade, trazendo até Lagos jovens talentos de todo o País, e consequentemente,

projectando o evento para o roteiro de final do ano lectivo de todos os bons alunos de

música com verdadeira vocação artística.

Esta expansão, é uma mais valia para a Academia, pondo em confronto os nossos

alunos e o nosso trabalho, com o que de melhor se faz no País. Mas, é também uma

preciosa iniciativa para a Autarquia, expondo o nome da cidade pelos diversos pontos do

País, e trazendo, até Lagos, durante os primeiros dias de Julho, muitos jovens músicos, bem

como os seus familiares, promovendo a Região, e fomentando o turismo cultural.

Em 2009 a Academia de Música de Lagos pretende dar mais um passo para o

desenvolvimento deste já importante evento.


52

É intenção desta Instituição abrir as candidaturas ao concurso, a participantes

Nacionais e Internacionais.

Pensamos que, a conseguir realizar esta nova etapa, iremos ao encontro dos

principais objectivos, já expostos, alargando os horizontes musicais dos participantes, e

criando um evento anual, de grande importância nacional e até internacional.

Os concursos de Musica, acontecem um pouco por todo o País e nas datas

coincidentes com o término do ano lectivo.

A importância de um evento com estas características conquista-se com o tempo,

satisfazendo no seu percurso os vários participantes, pela qualidade da organização, pelo

profissionalismo dos júris e pela relevância dos prémios oferecidos.

Ao pretender associar a Câmara Municipal de Lagos ao concurso ANATÓLIO FALÉ, a

Academia de Música de Lagos procura precisamente obter o apoio necessário para cumprir

os objectivos acima expostos.

A parceria com a Câmara Municipal de Lagos para a realização do concurso de

música ANATÓLIO FALÉ /CIDADE DE LAGOS-2009, seria uma mais valia para ambas as

Instituições, valorizando a Academia de Música de Lagos, como escola de referência no

panorama nacional, assim como a Cidade de Lagos, como pólo central do turismo cultural

no Algarve.

Audições de Alunos e Concertos de Finalistas

Segundo o Regulamento Interno da Escola e programa curricular, todos os alunos que

frequentam a Academia de Música de Lagos e a Secção de Música de Lagoa têm de

participar, durante o ano lectivo, em pelo menos uma Audição de Alunos.

Para além das Audições Finais, realizadas no final de cada período escolar, a

Academia de Música de Lagos realiza inúmeras audições internas. Estas terão lugar, não só

no Auditório da Academia como também em instalações de outras Entidades, a convite

destas ou por sua iniciativa.

A Academia de Música de Lagos tem vários alunos a frequentar o último ano do Curso

Complementar (Curso do Conservatório Nacional). Para melhor preparação dos conteúdos

obrigatórios saber, para efeito de exames oficiais, estes alunos, irão apresentar-se em


53

concertos, a solo, ou englobados nos conjuntos de música de câmara ou ainda em

diferentes agrupamentos musicais.

Estes concertos serão rodados por vários palcos, e terão lugar durante o 2º e 3º

períodos lectivos.

Durante o ano lectivo é previsto realizar as seguintes Audições de Alunos e Concertos

de Finalistas:

1º Período

Audição das Classes de Cordas

Audição das Classes de Sopro

Audição das Classes de Piano

Audição das Classes de Percussão

Audição das Classes de Iniciação

Apresentação das Classes de Ballet e Dança Moderna

Concerto do Dia Mundial da Música

Concerto Solistas do Conservatório

Audição de Natal

2º Período






Apresentação das Classes de Ballet e Dança Moderna

Concerto de Finalistas

Audição da Páscoa

3º Período



54





Concerto de Finalistas

Audição Final

Projecto Escola Aberta

Desde Julho de 2004 que a Academia de Música de Lagos tem aberto, durante todo os

meses de Julho e Setembro, as suas portas a toda a população, ministrando aulas

gratuitamente.

Durante estes três anos passaram pelas nossas instalações várias centenas de

crianças, jovens e adultos que experimentaram os vários instrumentos leccionados neste

Estabelecimento de Ensino.

Esta acção destina-se, também, a outros indivíduos que pretendam tomar contacto,

sem quaisquer tipos de compromisso, com a realidade de uma escola do ensino artístico.

Durante cerca de dois meses os professores da Academia de Música de Lagos ministram

aulas gratuitas a quem as quiser frequentar.

Para além dos interessados, que livremente se dirigem à Academia, foram feitos

convites aos vários centros ATL e OTL, para que as crianças possam assistir às aulas mais

apropriadas às suas idades e contactarem com os mais diversos instrumentos.

A experiência dos anos anteriores foi bastante enriquecedora para alunos e

professores, os primeiros, pela possibilidade de contacto com a realidade de uma escola de

música e descoberta de novas aptidões, e os segundos, os professores, pela oportunidade

de ministrar os seus conhecimentos a alunos que, na sua grande maioria, nunca tinham

contactado com esta vertente de ensino.

Durante o ano de 2009, será dada continuidade a esta iniciativa, que terá lugar durante

os meses de Julho, Agosto e Setembro, com o envolvimento de todos os professores e

funcionários da Instituição.


55

Cursos de Férias

Durante a interrupção do calendário escolar, coincidente com as férias da Páscoa, a

Academia de Música de Lagos irá levar a efeito um conjunto de acções, que se traduzem

em Master-Classes dos vários instrumentos leccionados neste Estabelecimento de Ensino,

estas master-classes são extensíveis ao Canto e ao Coro.

Orquestra de Sopros do Algarve

Existem dezenas de Filarmónicas no Algarve. Foram estas Associações que, antes do

aparecimento dos Conservatórios e escolas de música asseguraram o ensino da música na

região.

No entanto, a diferença entre uma Orquestra e uma Banda Filarmónica é enorme. Este

projecto pretende fazer sentir essa diferença a todos os praticantes das Filarmónicas, de

forma estimulante, valorativa e onde os mais jovens e privilegiados na técnica instrumental,

se sintam melhor identificados com o reportório e a exigência de execução.

Dado a periodicidade dos ensaios e à exigente técnica instrumental, a preparação dos

músicos provenientes de quase todas as Bandas Filarmónicas do Algarve a que acrescem

os alunos dos estabelecimentos de ensino da música, tutelados pela Academia de Música

de Lagos, mais parece um workshop em contínuo, tendo como objectivo a realização de um

concerto em cada dois meses na região Algarvia.

A Orquestra ficará sedeada em Lagoa. Será constituída pelos melhores executantes

das Sociedades Filarmónicas, com quem já foram estabelecidos acordos de colaboração e

os espectáculos serão realizados nos concelhos que ofereçam condições mínimas para a

sua realização, privilegiando os Concelhos periféricos ao litoral.

Será um factor de enriquecimento para a região e contribuirá decisivamente para a

fixação de valores artísticos no Algarve.

Simultaneamente fica assegurada a programação de 6 concertos anuais nos

Concelhos menos beneficiados, do ponto de vista da realização de eventos culturais.

A orquestra funciona sob a tutela da Academia de Musica de Lagos.


56

Existirá uma rotatividade dos músicos com a finalidade de proporcionar a mesma

oportunidade a todos que desejem participar, e que para tal, preencham os requisitos

necessários.

Será um marco importantíssimo no universo do rico historial das bandas filarmónicas,

na projecção dos seus executantes e no enriquecimento técnico, saberes que serão

transmitidos aos demais, na técnica instrumental, na formação musical e na actualização de

repertórios.

Para o ano 2009, iremos ter muitos e aliciantes concertos e provas de competência.

Encontro de Escolas de Música do Algarve

Por iniciativa da Academia de Música de Lagos, em Maio de 2002 reunimos

nos mesmos palcos, alunos das várias Escolas do Ensino Especializado da Música.

Desenvolvido em dois dias, o 1º Encontro de Escolas de Música revelou-se um

momento único de troca de experiências entre alunos, professores e dirigentes.

Colhendo grandes elogios dos seus parceiros, a Academia de Música de

Lagos irá levar a efeito, durante o ano de 2009, o 7º Encontro de Escolas de Música,

no qual a Academia de Música de Lagos é organizador.

Durante 7 horas consecutivas serão realizadas pequenas apresentações de

alunos e/ou professores dos vários Estabelecimentos de Ensino participantes que

tocarão em salas distintas. À noite será realizado o concerto de encerramento onde

participarão alunos de todos os estabelecimentos.

Cooperação Transfronteiriça – Espanha/Portugal

Projecto Sons do Sul

O projecto Sons do Sul é um projecto de parceria entre a Academia de Música de Lagos,

Conservatório Regional do Baixo Alentejo e o Ayuntamento de Punta Umbria que visa dar a

conhecer a cultura portuguesa em Espanha e vice-versa.


57

As acções previstas a realizar têm como beneficiários finais as Associações de carácter

sócio-cultural e as Instituições de ensino, em particular, e as populações das regiões

abrangidas em geral, envolvendo, no entanto, todo o conjunto de entidades, quer a nível

local quer a nível regional.

A literatura algarvia e os seus autores são, salvo raras excepções, desconhecidos

noutras regiões. Através deste projecto pretende-se inverter esta situação, levando além

fronteiras o nosso espólio de autores e obras e recebendo os autores e obras andaluzes.

O Projecto procura, de uma forma objectiva, levar ao universo dos alunos a

frequentarem os vários ciclos do ensino regular, uma vertente de divulgação literária aliada

aos compositores das duas regiões. Assim, procurar-se-á privilegiar autores consagrados e

contemporâneos dos dois lados da fronteira apresentando excertos de obras por via da

leitura por profissionais consagrados, rematando as intervenções, de carácter

essencialmente pedagógico, com a interpretação de música clássica e erudita de

compositores algarvios e andaluzes. Os instrumentos musicais a utilizar serão os mais

adequados às obras escolhidas e vão do piano aos instrumentos de corda e sopro. Para

além da intervenção ao nível da interpretação musical procurar-se-á introduzir, sempre que

oportuno, o canto.

Temática Abordada

A temática abordada será complementada por concertos essencialmente tocados em

espaços previamente seleccionados, onde os alunos abrangidos pelas acções de carácter

pedagógico possam facilmente deslocar-se e desfrutar de momentos de elevado rigor e

valia técnico-instrumental. Todas as escolas do ensino regular dispõem de anfiteatros e

auditórios onde as acções serão desenvolvidas, com a participação e colaboração, do lado

algarvio, da Direcção Regional de Educação do Algarve e de todas as Câmaras Municipais

e, do lado andaluz, da Delegación de Educación de Huelva e dos Ayuntamentos abrangidos.

A apresentação pública de obras de autores e compositores contemporâneos pretende

inverter, em parte, a crescente dependência das populações pelas novas tecnologias e pelo

isolamento individual de cada um.

Este projecto procura estabelecer uma maior aproximação entre os produtores de obras

musicais (compositores) e literárias (autores) com os seus públicos. Embora muitos autores,


58

escritores e compositores já tenham as suas obras publicadas e difundidas através das

novas tecnologias, ainda é muito reduzido o número de pessoas que os lêem ou escutam.

Levar às populações a cultura de cada região é uma forma de melhor difundir. A escolha

das camadas mais jovens das populações, assim como dos locais onde as actividades

serão desenvolvidas, permite estabelecer um contacto mais directo entre o público e o

“artista”, para além de fomentar a procura por novos talentos e a manutenção de uma

cultura identificativa de cada região.

Identificação Geral do Projecto e dos Objectivos

O Projecto visa uma maior identificação cultural das duas regiões abrangidas com todo o

universo de alunos a frequentarem o ensino regular. Procura privilegiar em primeira mão os

poetas das duas regiões. A literatura muito mal tratada nos tempos actuais, vê assim, por

via desta acção, o seu valor projectado para faixas etárias muito receptivas e disponíveis a

aceitar novos valores e modos de abordagem a uma literatura que, a contrário, dificilmente

chegaria a tanto público. Os compositores e as obras a interpretar são das duas regiões e

contrariarão certamente a tendência de só serem valorizados compositores e intérpretes de

música ligeira. A projecção da música clássica e erudita irá ter um lugar de destaque num

repertório que se pretende perceptível e de fácil audição.

Os objectivos deste projecto, para além do intercâmbio cultural, assentam em dois

pilares que são o casamento nobel da literatura das duas regiões com compositores de

música, também eles identificados com o mesmo espaço geográfico. No que se refere ao

alcance e sucesso da acção planeada esse está, à partida, assegurado dado o

envolvimento, participação e colaboração das Câmaras Municipais e dos Ayuntamentos na

disponibilização dos anfiteatros e auditórios das escolas do ensino regular, no

asseguramento da deslocações dos alunos das áreas periféricas para os locais alvo das

intervenções e na desejada e bem acolhida participação das Direcções Regionais de

Educação, na divulgação e autorização para a concretização do projecto nos

espaços/escolas.


59

Apoio Sustentado No âmbito da atribuição de apoios financeiros, do Estado, as entidades que exerçam

actividades no domínio das artes do espectáculo, através de programas de apoio

sustentado, a Academia de Música de Lagos viu renovada a sua candidatura para a

realização do Ciclo “Concertos da Academia”.

Este projecto subdivide-se em:

Projecto 1 – Programação/Acolhimentos

. Ensemble de Cordas – Concerto Inaugural

. Orquestra de Sopros do Algarve

. Requiem Bomtempo (Orq. Filar. Beiras)

. Música de Câmara Portuguesa

. Pós Barroco Português – Avondano Ensemble

. Sonatas de Carlos Seixas

. Árias de Óperas Portuguesas

. Música Portuguesa para Canto e Piano

. Concerto para Piano e Orquestra – Vianna da Mota

. Música em Portugal na Idade Média

. Música Portuguesa para Quarteto de cordas

. Natal Português

Projecto 2 – Acções de Formação

. Academia de Verão (Férias com Música no Algarve)

Estágio de Orquestra de Cordas

. Estágio de Violino

. Estágio de Violoncelo

. Estágio de Viola

. Estágio de Contrabaixo

. Estágio de Música de Câmara

Estágio de Orquestra de Sopros e Percussão

. Estágio de Flauta

. Estágio de Oboé

. Estágio de Clarinete

. Estágio de Saxofone


60

. Estágio de Trompete

. Estágio de Trompa

. Estágio de Trombone

. Estágio de Tuba

. Estágio de Percussão

Estágio de Coro

Projecto 3 – Criação/Produção

. Encomenda de obra, a um compositor algarvio, para Guitarra

Portuguesa e Orquestra.

Academia de Música de Lagos –Secção de Música de Lagoa

Comemorações do Dia Mundial da Música

Anualmente o Conservatório de Música de Lagoa comemora o Dia Mundial da

Música – 1 de Outubro.

As comemorações do Dia Mundial da Música serão realizadas em diferentes espaços,

na procura de fazer chegar a mensagem musical a faixas etárias diversas e abrangentes:

Realização de um Concerto de Gala, no Centro Cultural de Lagos e no Auditório

Municipal de Lagoa;

Realização de concertos comentados nas Escolas, Juntas de Freguesia,

Bibliotecas, instituições de solidariedade social, NECI, Casa de Santo Amaro,

CASLAS e Lares de Idosos durante o período compreendido entre 1 e 4 de

Outubro.

Estas acções, que procuram abranger um leque de idades compreendidas entre a

infância e a 3ª idade, irão ser desenvolvidas pelos profissionais da Academia com a

participação de alguns alunos.


61

Semana Cultural da Secção de Música de Lagoa

A Secção de Música de Lagoa irá promover a realização da Semana Cultural de

Lagoa.

Com a realização da semana cultural, a Secção de Música de Lagoa, procura dar a

conhecer o que melhor sabe fazer, o seu trabalho, os profissionais e os alunos.

A Semana Cultural, traduz-se na realização de acções de carácter pedagógico com

alunos do ensino básico e 2.º ciclo durante todos os dias do ciclo.

Estas acções são previamente articuladas com os responsáveis dos vários

estabelecimentos de ensino regular do Concelho, para que estejam presentes cerca de 200

alunos por sessão. À noite, e para complementaridade das acções de carácter pedagógico,

será realizado um concerto com a participação dos nossos professores e artistas

convidados.

As acções de carácter pedagógico realizar-se-ão no Auditório de Lagoa e terão como

público os alunos das Escolas do 1º e 2º ciclos do ensino regular e estabelecimentos de

ensino particular e cooperativo, do Concelho de Lagoa e dos Concelhos vizinhos.

Encontros com a Música

A Secção de Música de Lagoa pretende realizar conjuntos de pequenas audições,

destinadas aos alunos das Escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico, e que se designará “

Encontros com a Música”.

Estas audições desenvolver-se-ão ao longo do 2º e 3º períodos escolares e nelas

participarão as várias Escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico do Concelho de Lagoa.

Com estes Encontros pretende-se proporcionar às crianças um contacto directo com

uma Escola de Música, uma vez que estas audições se desenvolvem nas instalações da

Secção de Música de Lagoa, e dão aos alunos oportunidade de ouvir, ver e tocar os

instrumentos musicais.

Por um dia, todas as crianças do nosso Concelho, conseguem estar numa Escola de

Música e contactar directamente com todo o naipe de instrumentos musicais. A acção é

desenvolvida com a colaboração dos vários agrupamentos de Escolas, com as quais será

estabelecido um calendário de participação.


62

Expressão e Educação Musical - Disciplina Extra-Curricular

Entre a Câmara Municipal de Lagoa e a Academia de Música de Lagos –Secção de

Música de Lagoa, foi estabelecido um protocolo para desenvolvimento das aulas de

Expressão e Educação Musical no 1º Ciclo do Ensino Básico e para Actividades de

Enriquecimento Curricular – Música.

Considerando que:

A expressão e Educação Musical no 1.º Ciclo do Ensino Básico constitui o ponto de

partida de um processo formativo estruturado que visa contribuir para o desenvolvimento da

criança, permitindo-lhe desenvolver o campo de possibilidades de interpretação do mundo,

de exprimir o pensamento e de criar;

A área curricular de Expressão Musical procura que, através do corpo ou através de

instrumentos musicais, as crianças tenham acesso a um conjunto de vivências que lhes

permita potenciar as suas capacidades, dominando progressivamente as suas

potencialidades psicomotoras;

Conforme preconiza o programa do 1º Ciclo do Ensino Básico, a experimentação e

domínio progressivo das possibilidades do corpo e da voz deverão proporcionar às crianças

o enriquecimento das vivências sonoro-musicais, estimulando a criatividade e o

desenvolvimento da sensibilidade e sentido estético.

Constituem objectivos centrais deste projecto, os que a seguir se enunciam:

a) Proporcionar a todos os alunos do 1º Ciclo do Ensino Básico do Concelho de

Lagoa, um conjunto de actividades no âmbito da Expressão e Educação Musical que

favoreçam um desenvolvimento harmonioso das respectivas capacidades musicais;

b) Promover nos alunos abrangidos pelo Projecto o domínio progressivo dos

conteúdos programáticos da área curricular de Expressão e Educação Musical;

c) Fomentar estratégias de coadjuvação entre docentes do 1º Ciclo do Ensino

Básico, na área de Expressão e Educação Musical.


63

Durante o mês de Junho, os professores, que leccionam as aulas de Expressão e

Educação Musical e actividades extra-curricular, desenvolverão um conjunto de actividades

visando a demonstração do trabalho feito ao longo do ano lectivo com os alunos

beneficiários da acção.

Itinerâncias Escolares

Com o Ciclo “Itinerâncias Escolares”, pretende a Secção de Música de Lagoa

disponibilizar ao Concelho uma série de concertos de cariz pedagógico com a participação

de professores e alunos da Instituição.

Este Ciclo de Concertos foi especialmente concebido a pensar nas camadas jovens

estudantis e ocorrerá preferencialmente nas escolas do 2º ciclo, 3º ciclo e Secundário e

Sedes das Juntas de Freguesia do Concelho.

Os concertos poderão ainda ter lugar na Biblioteca de Lagoa, no Auditório de Lagoa,

nas instalações do Conservatório de Lagoa, de forma a alargar estes eventos, a todas as

camadas da população.

Dado o seu forte cariz formativo, as acções serão sempre comentadas por um

professor especializado em Composição, Ciências Musicais ou outra formação académica

equivalente – no entanto os próprios alunos actuantes (quando apropriado) serão também

incentivados a preparar um pequeno comentário sobre a peça que irão interpretar.

Os eventos terão a periodicidade máxima de 1 concerto por mês durante todo o ano

lectivo de 2008/2009.

Ateliers instrumentais - “DóRé em mim”

O DóRé em mim é outro dos projectos da Secção de Música de Lagoa. Sendo que a

vivência musical contribui para o desenvolvimento de diferentes competências reflectindo-se

no modo como a criança pensa e no que produz com o pensamento. A expressão musical

permite participar em desafios colectivos e pessoais que irão contribuir para a construção da

identidade pessoal e social.


64

Assim na última sexta-feira de cada mês, uma turma do ensino pré-escolar do

concelho deslocar-se-á ao conservatório, onde terá o primeiro contacto com os “sons”,

através de actividades dinâmicas e apelativas potencia-se o desenvolvimento integral dos

mais pequenos a um ritmo alucinante.

Ateliers instrumentais - “Segundo(s) Sons”

À semelhança de anos transactos, a Secção de Música de Lagoa, em articulação

com os Professores que leccionam nas Actividades de Enriquecimento Curricular e

responsáveis das várias Escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico, do Concelho de Lagoa,

através de uma marcação atempada, deslocar-se-ão à Secção, onde terão um contacto

táctil com os instrumentos, de forma a potenciarmos uma melhor integração futura.

Ateliers instrumentais - “EM…Saiosabertos”

“EM…Saiosabertos” – A Orquestra de Sopros do Algarve, é sem duvida uma

grande mais valia da instituição Academia de Musica de Lagos. Assim, em cada ensaio

geral, ou seja o derradeiro momento antes do concerto, o público escolar terá oportunidade

de sentir a expectativa que se gera entre os músicos antes do grande confronto com o

público. Assim, o público terá acesso a processos que normalmente lhe estão vedados.

Periodicamente a OSA abrirá, também, as suas portas ao público vindo das IPSS de todo o

concelho, onde de uma forma mais pormenorizada terão acesso a “construção da

orquestra”.

O Som dos Livros

O “Som dos Livros" é um projecto da Secção de Música de Lagoa, concebido para

as camadas mais jovens que frequentam o 1.º e 2.º ciclo do ensino básico no concelho de

Lagoa, apresentando uma história com música.


65

É um projecto que irá oferecer à população estudantil, uma acção de apresentação

dos vários instrumentos musicais ministrados na Secção, que inclui interpretação e

comentário pelos vários Professores presentes na acção.

É objectivo desta acção pedagógica que inclui um concerto comentado, desenvolver

o gosto pelo estudo da música, e sensibilizar e estimular a aprendizagem em torno das

artes, neste caso específico, a música.

Sendo o público-alvo as camadas jovens do Concelho, a Secção de Música de

Lagoa, irá convidar alunos e Professores das Escolas do ensino Básico a participarem no

evento como ouvintes.

Uma vez que o espaço comporta um número limitado de espectadores, o convite

será estendido a uma ou duas turmas das escolas a contactar. O concerto, inclui a

visualização de vídeos e audição de pequenas peças e/ou excertos musicais, apresentados

e comentados por professores e alunos da Secção.

As apresentações terão lugar na Biblioteca Municipal de Lagoa, com a periodicidade

de 2 vezes mês durante o calendário escolar.

Audições de Alunos

Em cada terminus de etapa escolar (período), a Secção de Música de Lagoa

apresentar-se-á ao seu publico, naquele que será o se concerto de encerramento. Assim,

todos terão a noção do que fazemos nas nossas aulas, e ao longo dos tempos poderão

facilmente monitorizar a evolução dos nossos alunos.

Para além das Audições Finais, realizadas no final de cada período escolar, a

Secção de Música de Lagoa realizará inúmeras audições internas, realizadas na sala de

formação musical e, outras ainda, em instalações de outras Entidades, a convite destas ou

por sua iniciativa.

Para este ano estão previstas realizar as seguintes Audições de Alunos:

1º Período


Audição das Classes de Sopros



66


Audição de Natal

2º Período





Audição da Páscoa

3º Período





Audição Final

Escola Aberta

Desde Julho de 2004 que a Secção de Música de Lagoa abriu, durante todo o mês,

as suas portas a toda a população, ministrando aulas gratuitamente.

Durante estes meses passaram pelas nossas instalações dezenas de crianças,

jovens e adultos que experimentaram os vários instrumentos leccionados neste

Estabelecimento de Ensino.

Esta acção destina-se, também, a outros indivíduos que pretendam tomar contacto,

sem quaisquer tipos de compromisso, com a realidade de uma escola do ensino artístico.

Durante cerca de dois meses os professores da Secção de Música de Lagoa ministram

aulas gratuitas a quem as quiser frequentar.

Para além dos interessados que livremente se dirigem à Secção, será feito um

calendário de visita dos vários centros ATL e OTL, em que durante uma manhã ou uma

tarde, grupos de crianças vêm ter aulas à Secção e experimentar diversos instrumentos.

A experiência dos anos anteriores foi bastante enriquecedora para os professores

que tiveram oportunidade de ministrar os seus conhecimentos a alunos que, na sua grande


67

maioria, nunca tinham contactado com a realidade de uma escola de música, descobrindo

novas aptidões.

Durante o corrente ano será dada continuidade a esta iniciativa, que envolverá todos

os professores e funcionários desta Secção de Música de Lagoa e que terá lugar durante

meses de Julho, Agosto e primeira quinzena de Setembro.

Cursos de Férias

Durante a interrupção do calendário escolar, coincidente com as férias da

Páscoa, a Secção de Música de Lagoa irá levar a efeito um conjunto de acções,

que se traduzem em Master-Classes dos vários instrumentos leccionados neste

Estabelecimento de Ensino, estas master-classes são extensíveis ao Canto e ao

Coro.

Semana dos Instrumentos de Sopro

A Secção de Música de Lagoa, pretende assumir-se como a MECA dos

instrumentistas de sopro na Região do Algarve.

Com a conquista dos Cursos Profissionais Nível III, em parceria com a ESPAMOL e

a CÂMARA MUNICIPAL DE LAGOA, cujos resultados têm excedido todas as expectativas,

julgamos muito importante animar a cena musical do Algarve com a oferta da SEMANA

DOS SOPROS, estágio para instrumentistas de sopro, que pretendam aperfeiçoar e

enriquecer os seus conhecimentos técnicos no instrumento com que trabalham.

A realização da SEMANA DE SOPROS, visa uma maior interacção entre

executantes e todos os alunos de instrumentos de sopro, na qual através de uma maior

disponibilidade temporal nos é permitido trabalhar um outro tipo de reportório de maior grau

de dificuldade, por forma a que seja possível criar uma dinâmica de desenvolvimento

pessoal através da busca do desenvolvimento conjunto.

O calendário escolhido, obedeceu a um profundo estudo de mercado e à

necessidade de oferecer em época de férias, um destino que poderá perfeitamente conciliar


68

o trabalho com o lazer. TURISMO CULTURAL. Este é o contributo que o Conservatório de

Música de Lagoa, pretende dar ao Algarve e ao Concelho de Lagoa, em particular.

Orquestra de Sopros do Algarve

Existem dezenas de Filarmónicas no Algarve. Foram estas Associações que, antes do

aparecimento dos Conservatórios e escolas de música asseguraram o ensino da música na

região.

No entanto, a diferença entre uma Orquestra e uma Banda Filarmónica é enorme. Este

projecto pretende fazer sentir essa diferença a todos os praticantes das Filarmónicas, de

forma estimulante, valorativa e onde os mais jovens e privilegiados na técnica instrumental,

se sintam melhor identificados com o reportório e a exigência de execução.

Dado a periodicidade dos ensaios e à exigente técnica instrumental, a preparação dos

músicos provenientes de quase todas as Bandas Filarmónicas do Algarve a que acrescem

os alunos dos estabelecimentos de ensino da música, tutelados pela Academia de Música

de Lagos, mais parece um workshop em contínuo, tendo como objectivo a realização de um

concerto em cada dois meses na região Algarvia.

A Orquestra ficará sedeada em Lagoa. Será constituída pelos melhores executantes

das Sociedades Filarmónicas, com quem já foram estabelecidos acordos de colaboração e

os espectáculos serão realizados nos concelhos que ofereçam condições mínimas para a

sua realização, privilegiando os Concelhos periféricos ao litoral.

Será um factor de enriquecimento para a região e contribuirá decisivamente para a

fixação de valores artísticos no Algarve.

Simultaneamente fica assegurada a programação de 6 concertos anuais nos

Concelhos menos beneficiados, do ponto de vista da realização de eventos culturais.

A orquestra funciona sob a tutela da Academia de Musica de Lagos.

Existirá uma rotatividade dos músicos com a finalidade de proporcionar a mesma

oportunidade a todos que desejem participar, e que para tal, preencham os requisitos

necessários.

Será um marco importantíssimo no universo do rico historial das bandas filarmónicas,

na projecção dos seus executantes e no enriquecimento técnico, saberes que serão

transmitidos aos demais, na técnica instrumental, na formação musical e na actualização de

repertórios.


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Para o ano 2009, iremos ter muitos e aliciantes concertos e provas de competência.

CCAAPPÍÍTTUULLOO VVIIII

Disposições Finais

Divulgação do Projecto

Deverá ser divulgado, prioritariamente, à hierarquia superior da Instituição;

Deverá ser divulgado aos Pais;

Poderá ser alargado à Comunidade;

Poderá ser divulgado a Institutos e Associações Profissionais sempre que o Conselho

Pedagógico achar conveniente.

Avaliação do Projecto

O presente documento, que constitui o Projecto Educativo da Academia de Música de

Lagos e da Secção de Musica de Lagoa, será avaliado em reunião de Conselho Pedagógico

expressamente convocada para o efeito, e na qual participarão todos os elementos da

Comunidade Educativa.

Outro momento de avaliação do Projecto Educativo deverá acontecer anualmente, no

final de cada ano lectivo e terá como base o relatório anual de actividades a fim de comparar

os pontos e estratégias definidas no Projecto Educativo e sua efectiva realização.

Poderá ser igualmente avaliado/revisto, extraordinariamente, sempre que haja a

necessidade de modificar ou alterar alguma questão relacionada com o mesmo.

Através deste relatórios, nos quais se analisa a constituição da comunidade educativa,

a evolução dos alunos, os resultados obtidos, as actividades não lectivas desenvolvidas e o

envolvimento da Escola com as diversas sociedades em que se insere, está a ser feita uma

avaliação ao Projecto Educativo, na medida em que se verifica se as acções e actividades

levadas a cabo, estão a ir de encontro aos pressupostos do Projecto da Escola.


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Nesta avaliação deverão estar presentes as Direcções Pedagógica e Administrativa,

assim como o Conselho Pedagógico.

CCAAPPÍÍTTUULLOO VVIIIIII

Considerações Finais

O projecto apresentado tem como finalidade estimular e favorecer o estudo musical,

contribuindo igualmente, para a interacção da comunidade envolvente e dos próprios

familiares para as actividades desenvolvidas pela Academia.

Assim sendo, todas as actividades foram pensadas e estruturadas com o intuito de

melhorar as finalidades e objectivos destacados. Por conseguinte, prevê-se que a realização

destas actividades proporcione uma maior interacção não só entre os familiares e a própria

instituição, mas também com a comunidade envolvente.

É nossa intenção que o presente Projecto Educativo da Academia de Música de Lagos

e Secção de Música de Lagoa, seja, tanto quanto possível, orientador, rigoroso e exequível

por parte de todos os agentes educativos na configuração de acções adequadas a todos os

elementos da comunidade educativa no qual a Academia se insere.


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projecto educativo lagos 2008 2010 - pai

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