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1 Mestrado em Sistemas de Informação Geográfica e Ordenamento do Território Projecto de Base de Dados Equipamentos Informáticos utilizados pelos Alunos Universidade do Porto Bases de Dados Relacionais 2014/2015 Docentes: Prof. Dr. António Coelho Prof. Dr. Ricardo Baptista Discentes: Bruno Fonseca Diogo Vieira Sara Diogo Porto, Fevereiro de 2015

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    Mestrado em Sistemas de Informação Geográfica e Ordenamento do

    Território

    Projecto de Base de Dados

    Equipamentos Informáticos utilizados pelos Alunos

    Universidade do Porto

    Bases de Dados Relacionais

    2014/2015

    Docentes: Prof. Dr. António Coelho

    Prof. Dr. Ricardo Baptista

    Discentes: Bruno Fonseca

    Diogo Vieira

    Sara Diogo

    Porto, Fevereiro de 2015

  • 2

    Índice

    Introdução ................................................................................................................... 4

    Objectivos .................................................................................................................... 5

    Metodologia ................................................................................................................ 6

    Enquadramento Geográfico ....................................................................................... 7

    Desenvolvimento base de dados ............................................................................. 10

    Modelo Conceptual e Espacial ................................................................................... 10

    Modelo Lógico e Normalização .................................................................................. 14

    Modelo Físico .............................................................................................................. 17

    Queries MS Acess ........................................................................................................ 19

    Queries Espaciais - ArcMap ........................................................................................ 36

    Conclusão .................................................................................................................. 41

    Referências ................................................................................................................ 42

    Anexos ....................................................................................................................... 43

    Índice de Figuras e Tabelas

    Figura 1. Fases de um projecto de bases de dados ………………………………………………………………. 6 Figura 2. Enquadramento Geográfico do município do Porto ………………………………………………. 8 Figura 3. Distribuição das faculdades frequentadas pelos inquiridos …………………………………… 8 Figura 4. Distribuição da residência oficial dos inquiridos ……………………………………………………. 9 Figura 5. Distribuição da residência em período escolar dos inquiridos …………………………..….. 9 Figura 6. Distribuição de lojas de serviços informáticos utilizadas pelos inquiridos…………….… 10 Figura 7. Diagrama Conceptual ……………………………………………………………………………………..…… 12 Figura 8. Diagrama Espacial ………………………………………………………………………………………...……… 13 Quadro 1. Transformação de relações M:N …………………………………………………………………..……. 15 Quadro 2. Transformação de modelo conceptual para modelo lógico ………………….…………… 16 Figura 9. Modelo Físico ……………………………………………………………………………………………………….. 18 Figura 10. Querry 1 ……………………………………………………………………………………………………………... 20 Figura 11. Querry 2 …………………………………………………………………………………………………………..…. 21 Figura 12. Querry 3 …………………………………………………………………………………………………………...... 22 Figura 13. Querry 4 ……………………………………………………………………………………………………………... 23 Figura 14. Querry 5 ……………………………………………………………………………………………………..………. 24 Figura 15. Querry 6 ……………………………………………………………………………………………………………… 25 Figura 16. Querry 7 …………………………………………………………………………………………….……………….. 26

    Figura 17. Querry 8 …………………………………………………………………………………………………………….. 27

    Figura 18. Querry 9 ………………………………………………………………………………………………………………. 29

    Figura 19. Querry 10 …………………………………………………………………………………………………….………. 30

    Figura 10. Querry 11 ………………………………………………………………………………………………………..…… 31

    Figura 21. Querry 12 …………………………………………………………………………………………………..………… 32

  • 3

    Figura 22. Querry 13 ………………………………………………………………………………………………….…………. 33

    Figura 22. Querry 14 …………………………………………………………………………………………………..………… 34

    Figura 24. Querry 15 …………………………………………………………………………………………………………….. 35

    Figura 25. Querry Espacial 1 ………………………………………………………………………………………….……… 36

    Figura 26. Querry Espacial 2 …………………………………………………………………………………………………. 37

    Figura 27. Querry Espacial 3 …………………………………………………………………………………………….…… 38

    Figura 28. Querry Espacial 4 …………………………………………………………………………………………….….. 39

    Figura 29. Querry Espacial 5 ………………………………………………………………………………………….…….. 40

  • 4

    Introdução

    O presente trabalho foi realizado no âmbito da disciplina de Bases de Dados

    Relacionais do Mestrado em Sistemas de Informação Geográficos e Ordenamento do

    Território, lecionada no presente ano pelos docentes professor Doutor António Coelho e

    professor Doutor Ricardo Baptista.

    A realização do presente projeto como parte integrante da avaliação final da

    disciplina, tem por objetivo principal, a elaboração de uma base dados, de forma a consolidar a

    matéria lecionada no decorrer do semestre letivo e assim compreender a dimensão real e

    utilidade prática que as bases de dados assumem no dia-a-dia da população e empresas que

    diariamente trabalham com estas estruturas, capazes de rapidamente responderem às

    necessidades para que foram desenvolvidas.

    Uma base de dados relacional corresponde a um conjunto de tabelas capazes de

    armazenar informação sobre diversas temáticas, estando estas interrelacionadas de forma a

    cruzarem informação para assim responderem as problemáticas para que foram construídas.

    O grupo propôs o desenvolvimento de uma base de dados relativa à utilização de

    equipamentos informáticos e digitais pelos alunos da Universidade do Porto, a qual incluísse

    dados relativos aos alunos, faculdades frequentadas, equipamentos e softwares utilizados,

    bem como lojas de serviço de venda e/ou assistência destes mesmos produtos informáticos.

    Este tema foi a escolha optada pois as novas tecnologias são um assunto atual e que se

    encontra presente na vida diária de cada um de nós, quer profissionalmente, quer

    ludicamente, num telefonema, simples e-mail ou mensagem de texto. São estas tecnologias o

    núcleo de toda a aprendizagem no nosso ciclo de estudos, sendo por isso uma curiosidade

    para nós enquanto grupo, explorar as “estatísticas” da sua utilização no contexto académico,

    neste caso concreto, na Universidade do Porto.

  • 5

    Objectivos

    A principal competência com a realização do presente trabalho, é a criação de uma

    base de dados que facilite a pesquisa dos serviços informáticos utilizados pelos inquiridos,

    estudantes da Universidade do Porto. A base de dados criada tem a capacidade de ser

    futuramente consultada, atualizada e ampliada e ao mesmo tempo constitui uma plataforma

    de armazenamento dos vários registos que respeitem os diversos conteúdos da problemática.

    Objetivos definidos e esclarecidos:

    Identificação da tipologia de equipamentos informáticos utilizados pelos alunos da

    Universidade do Porto e os seus padrões de utilização. Que tipos de equipamentos os

    alunos possuem?;

    Dar uma resposta efectiva e célere sobre a localização espacial das entidades geográficas

    no contexto da base de dados criada;

    Compreender a distribuição e oferta de serviços de venda e assistência (lojas de produtos

    informáticos e os serviços de venda e assistência que estas prestam);

    Assimilar e aplicar os métodos que foram apresentados no decorrer das aulas, utilizando

    conhecimentos em software como: MS Access, PostgreSQL, Quantum GIS;

    Organizar e uniformizar a diversa informação disponibilizada, de forma a torna-la legível

    e de fácil consulta;

    Assegurar a operacionalização da base de dados, tendo em conta a sua aplicabilidade

    num caso real e futuras atualizações;

    Apoiar a tomada de decisão dos utilizadores (alunos), aquando da procura pela loja que

    melhor se adapta a sua localização, equipamento possuído e tipo de serviço que

    necessitam.

  • 6

    Figura 3. Fases de um projecto de bases de dados.

    Metodologia

    Os Sistemas de Informação Geográfica (SIG) são uma ferramenta em forte ascensão no

    que toca à gestão territorial. Estes são simultaneamente uma ferramenta de suporte ao

    planeamento e de apoio à decisão.

    Se relacionarmos os SIG com ferramentas capazes de responder a queries utilizando

    linguagem SQL, facilmente se torna possível a espacialização destas mesmas perguntas,

    questionadas à base de dados.

    Segundo a forma convencional da construção de uma base de dados, no caso concreto

    da temática abordada, foram seguidas as etapas mencionadas:

    Como metodologia de trabalho, o grupo necessitou de definir a forma como antes de

    tudo, iria recolher os dados para a construção do projecto, tendo sido para isso criado um

    questionário, posteriormente enviado a comunidade académica da Universidade do Porto (ver

    anexos).

    Para a construção do questionário utilizamos a ferramenta da Google, disponibilizada

    através do Google Drive – Google Forms. Esta ferramenta foi de enorme contributo pois

    demonstrou ser uma ferramenta bastante intuitiva, fácil de manusear e cujos resultados

    obtidos foram além das nossas espectativas enquanto utilizadores básicos em ferramentas

    deste tipo.

    Visto o principal objetivo do trabalho ser a aprendizagem das técnicas de construção

    de todo o processo das Bases de Dados Relacionais e não a real necessidade de uma

    amostragem de toda a comunidade da UP, foi ainda discutido, conjuntamente com os

    docentes, que apenas seria necessária uma amostragem de algumas dezenas de inquiridos. Foi

    então feita a divulgação do inquérito pelos colegas de Mestrado de Sistemas de Informação

    Geográfica e Ordenamento do Território, assim como aos colegas do Mestrado de Riscos,

    Cidades e Ordenamento do Território. Foi ainda reencaminhado a colegas e amigos dos

  • 7

    elementos do grupo, claro está, estudantes da Universidade do Porto.

    De referir que este questionário foi preenchido pelos seus intervenientes, aquando da

    construção e normalização do modelo lógico. Após observadas todas as relações e

    cardinalidades normalizadas, executou-se então a base de dados segundo o programa do

    pacote do Microsoft Office, MS Access, considerado um dos mais utilizados SGBD (Sistema de

    Gestão de Base de Dados), onde foram elaboradas 15 queries em linguagem SQL. De referir a

    grande utilidade de um outro programa do mesmo pacote: MS Excel, onde foram submetidos

    e tratados todos os dados obtidos através das respostas ao questionário. Esta ferramenta

    representou enorme contributo para a construção do Modelo Físico.

    Por forma a representação cartográfica assim como a criação de algumas queries

    espaciais, foi utilizado o software da ESRI - ArcGIS, ferramentas ArcCatalog, para a criação de

    uma Geodatabase para uma melhor organização e apresentação da informação e ferramenta

    ArcMap para a produção de mapas temáticos.

    Enquadramento Geográfico

    O projecto desenvolvido e a sua maior ou menor complexidade e evolução estão de

    uma forma ou de outra ligados aos dados obtidos, assim a área de estudo foi-se redefinindo

    com a obtenção das respostas aos inquéritos.

    Inicialmente o grupo teve em conta uma visão que abrangesse o município do Porto,

    representado na figura 2, já que o projecto incide sobre a utilização de equipamentos

    informáticos e digitais pelos discentes da Universidade do Porto, no entanto de forma a

    representar lojas de venda e/ou assistência de componentes informáticos ou digitais e as

    residências em período escolar dos estudantes a área abrangida tornou-se forçosamente

    maior, abarcando municípios vizinhos do Porto com maior relevância.

    Foram adquiridas 60 respostas de inquiridos de variados municípios, quando representada a

    morada oficial dos alunos (figura 4) sendo ainda representada a sua morada em tempo de

    aulas (figura 5), em vários casos coincidindo a morada oficial de cada aluno. Foi ainda

    construído cartografia temática representando as faculdades da Universidade do Porto em que

    se inserem os 60 inquiridos. Os municípios mais representados como morada oficial dos alunos

    são Cinfães, Porto e Vila Nova de Gaia representando respetivamente 11, 8 e 7 inquiridos do

    total de 60. No caso das moradas dos alunos em tempo de aulas, o Porto representa mais de

  • 8

    30% das moradas dos alunos representando 22 inquiridos, seguindo-se Vila Nova de Gaia e

    Santo Tirso.

    Figura 2. Enquadramento Geográfico do município do Porto

    Figura 3. Distribuição das faculdades frequentadas pelos inquiridos

  • 9

    Figura 4. Distribuição da residência oficial dos inquiridos

    Figura 5. Distribuição da residência em período escolar dos inquiridos

  • 10

    Desenvolvimento base de dados

    Modelo Conceptual e Espacial

    O Modelo Conceptual e o Modelo Espacial constituem a fase mais importante no

    projecto de Base de Dados, na medida em que, planificam o desenvolvimento de toda a Base

    de Dados Relacional e Espacial, agregando todas as entidades, atributos e relacionamentos

    definidos.

    O modelo conceptual ou modelo E-R (Entidade-Relacionamento) designa-se por uma

    “representação da estrutura dos dados num determinado domínio e para um determinado

    propósito”, sendo a sua elaboração, o ponto de partida para a estruturação correcta e eficaz

    de uma base de dados. Este modelo diagramático constitui uma técnica de representação da

    estrutura lógica de uma base dados de modo ilustrativo (Date, 2003:358).

    O modelo conceptual é constituído por entidades, atributos e relacionamentos. As

    entidades representam “algo que pode ser identificado distintamente” (Date, 2003:354-355).

    Figura 6. Distribuição de lojas de serviços informáticos utilizadas pelos inquiridos

  • 11

    Os atributos designam-se como sendo os adjectivos das entidades, são as

    propriedades/características que permitem descrever as entidades e os relacionamentos, os

    atributos que distinguem de forma clara as entidades, designam-se por chave primária.

    Os relacionamentos servem “para interconectar duas ou mais entidades” (Date,

    2003:354), ou seja, são o elo de ligação entre as entidades.

    Aos relacionamentos são atribuídas diferentes cardinalidades: os relacionamentos de

    1:1, em que uma entidade se relaciona apenas com uma única entidade, os relacionamentos

    1:M, uma entidade relaciona-se com várias entidades e os relacionamentos N:M em que as

    entidades relacionam-se com várias entidades. Por vezes surgem entidades, que são

    designadas por entidades fracas, distinguidas por um duplo sublinhado, geralmente são

    entidade de relacionamento 1:N e não possuem atributo chave.

    Para responder ao nosso tema, foram criadas no modelo conceptual doze entidades-

    tipo (Aluno, Freguesia, Concelho, Distrito, Faculdade, Curso, Equipamentos, Tipo de

    Equipamentos, Marca, Loja, Serviços e Sistema Operativo) e quinze relacionamentos.

    Ao contrário do que acontece no modelo conceptual, que representa os

    relacionamentos implícitos, no modelo espacial os relacionamentos tornam-se explícitos, isto

    surge devido a introdução de pictogramas de operações espaciais. As operações espaciais

    representadas no nosso modelo são o contain e o near. O modelo espacial torna a sua

    interpretação menos complexa, isto porque facilmente são identificadas as entidades e

    relacionamentos espaciais.

  • 12

    Figura 7. Diagrama Conceptual

  • 13

    Figura 8. Diagrama Espacial

  • 14

    Modelo Lógico e Normalização

    O modelo lógico advém do modelo conceptual, para a sua elaboração é necessário o

    cumprimento de diversos aspectos:

    Criar relações para as entidades, com atributos chave e não chave;

    Criar relações entre os relacionamentos binários (ou unários) M:N;

    Nos relacionamentos de 1:1, 1:M e M:1 adicionar a chave da relação de menor

    cardinalidade com o atributo da relação de maior cardinalidade;

    Transformar cada relacionamento ternário (ou superior) numa relação.

    No que toca aos relacionamentos de M:N foram criadas assim mais 3 relações, entre as

    entidades Aluno e Equipamento, que origina a entidade “possui”, a entidade “utiliza” surge

    derivado do relacionamento entre Aluno e Loja, também, derivada dos relacionamentos N:M

    surge a entidade “distribui”, derivada do relacionamento entre Marca e Loja.

    Após a conversão do modelo conceptual para o modelo lógico, onde os atributos,

    cardinalidade dos relacionamentos, informação contida pelas entidades foram corrigidos de

    modo a que a ocorressem poucos erros na base de dados, e normalização seja mais rápida e

    eficaz.

    O processo de normalização de uma base de dados destina-se a organizar os dados

    segundo o cumprimento de determinadas regras essenciais para a implantação da mesma.

    Com base na complexidade da base de dados produzida, a verificação/normalização do

    modelo lógico foi submetida às três formas normais de forma a evitar redundâncias e conferir

    a consistência à base de dados:

    1NF - A informação tabular foi examinada para que cada fila contivesse um único valor;

    2NF - Uma relação está na segunda forma normal se ela estiver normalizada em 1NF e

    dependente de apenas uma chave primária;

    3NF - Confirmou-se que todos os atributos não chave têm dependência da chave

    primária.

    No caso concreto da nossa base de dados, o processo de Normalização foi realizado

    aquando da construção do Modelo Lógico, pois apesar de fases distintas, normalmente são

    interdependentes. Como tal, durante o processo de conversão do Modelo Conceptual para o

    Relacional, foi tido em conta a revisão dos atributos representativos de cada entidade, de

    forma a compreender o tipo de informação que estas continham e a cardinalidade das suas

    relações. Todo este processo conduziu a uma normalização dos dados, que resultou na

    elaboração do (Quadro 1 e 2).

  • 15

    Assim, uma vez finalizadas as etapas de Modelação Conceptual e Espacial, Modelação

    Lógica e Normalização, considerou-se corretas a concepção e estruturação da base de dados

    até então criada.

    Quadro 1. Transformação de relações M:N

    ID Marca ID Marca ID Marca

    1 Nokia 11 Acer 21 Motorola

    2 Apple 12 HP 22 HTC

    3 Clevo 13 Toshiba 23 Fujitsu-Siemens

    4 Samsung 14 LG 24 DooGee

    5 Asus 15 Vodafone 25 Microsoft

    6 Sony 16 E-jay 26 Google

    7 Denver 17 Dell 27 Insis

    8 Huawei 18 Yezz 28 One Plus

    9 Alcatel 19 Chip7 29 Lenovo

    10 Storex 20 Solbi 30 Barebone

    ID Tipologia de equipamento

    1 Telemóvel

    2 Smatphone

    3 Tablet

    4 Híbrido

    5 Laptop

    6 Desktop

    ID Sistema Operativo

    1 iOS

    2 Windows

    3 Android

    4 Windows Phone

    5 Symbian

    6 Windows RT

    7 OSX

    ID Tipologia de serviço

    1 Venda

    2 Assistência técnica

    3 Venda e assistência técnica

    Transformação das Relações M:N

    Tipo de Informação Relação Atributo chave estrangeira

    TABULAR

    Possui Equipamentos_ID, Aluno_ID

    Distribui Loja_ID, Marca_ID

    Presta Loja_ID, Serviço_ID

  • 16

    Quadro 2. Transformação de modelo conceptual para modelo lógico

    Tipo de Informação

    Relação Atributo

    chave primária

    Atributo não chave Atributo chave

    estrangeira Relação entre Entidades

    Geográficas

    ESP

    AC

    IAL

    Faculdade sigla

    nome contacto website

    rua n_policia

    cod_postal localidade

    freguesia_dicofre

    contain vs. Freguesia

    near

    vs. Aluno

    Freguesia dicofre nome concelho_dico contain

    Vs. Concelho

    Concelho dico nome distrito_di contain

    vs. Distrito

    Distrito di nome ------- contain

    vs. Concelho

    TAB

    ULA

    R/E

    SPA

    CIA

    L Aluno ID

    idade genero

    nacionalidade residencia_oficial

    residencia_escolar

    curso_sigla faculdade_sigla

    freguesia_dicofre

    near vs. Faculdade

    contain

    vs. Freguesia

    Loja ID

    contacto nome

    website rua

    n_policia cod_postal localidade

    serviço_ID freguesia_dicofre

    contain vs. Freguesia

    TAB

    ULA

    R

    Curso sigla nome

    ciclo_estudos faculdade_sigla -------

    Equipamentos ID modelo sistema_operativo_ID tipo_equipamento_ID

    marca_ID -------

    Tipo_Equipamento ID tipo ------- -------

    Sistema_Operativo ID sistema_operativo ------- -------

    Marca ID nome ------- -------

    Serviço ID tipo ------- -------

  • 17

    Modelo Físico

    De forma a materializar as relações indicadas no modelo conceptual e lógico, os dados

    foram implementados recorrendo ao software Microsoft Access.

    Esta implementação consistiu na criação de tabelas em Access, com as entidades

    (relações), os seus respetivos atributos (campo). No caso dos relacionamentos M:N também se

    formaram novas tabelas, contendo as chaves primárias das entidades que une.

    Visto a informação adquirida ter sido gerida automaticamente em formato Excel (.xls)

    pelas respostas aos questionários, procedeu-se ao seu tratamento diretamente ao inserir os

    dados na plataforma Acess, sendo os campos definidos como number, short text, auto-number

    de consoante as suas caraterísticas.

    Uma vez introduzidas todas as tabelas, criaram-se as relações entre as mesmas, de

    acordo com as indicações explicitadas no modelo conceptual e lógico, resultando no seguinte

    modelo físico (Figura9).

  • 18

    Figura 9. Modelo Físico

  • 19

    Queries MS Acess

    Após a implementação da base de dados no software Microsoft Access,

    procede-se à criação de queries, em linguagem SQL (Structured Query Language).

    As queries são questões aplicadas à base de dados sendo por isso de enorme

    importância, a discussão prévia das questões a trabalhar, ao mesmo tempo que testam

    a fiabilidade da base de dados.

    De seguida, são apresentadas 15 queries que foram por nos consideradas

    importantes para a compreensão das potencialidades da base de dados obtida:

    Q1. Quantas pessoas do Sexo feminino responderam ao questionário

    disponibilizado?

    SELECT Count(*) AS ['Número de pessoas do sexo feminino inquiridas']

    FROM Aluno

    WHERE Aluno.genero LIKE 'Feminino';

  • 20

    Figura 10. Querry 1

  • 21

    Q2. Quantos alunos de diferentes nacionalidades responderam ao inquérito?

    SELECT nacionalidade AS ["Nacionalidade"], Count(nacionalidade) AS ["Número de

    alunos"]

    FROM Aluno

    GROUP BY nacionalidade;

    Figura 11. Querry 2

  • 22

    Q3. Qual o número de computadores portáteis pertencentes a alunos do sexo

    masculino?

    SELECT Count (*) AS "Número de laptops pertencentes a alunos do sexo masculino"

    FROM Aluno, Possui, Equipamento

    WHERE Aluno.ID=Possui.aluno_ID AND Equipamento.ID=Possui.equipamento_ID AND

    Equipamento.tipo_equipamento_ID=5 AND Aluno.genero LIKE "Masculino";

    Figura 12. Querry 3

  • 23

    Q4. Quais os alunos que habitam no concelho de Vila Nova de Gaia (dico - 1317)

    possuem desktop?

    SELECT Aluno.faculdade_sigla AS Faculdade, Aluno.curso_sigla AS Curso, Aluno.ID,

    Aluno.idade AS Idade, Aluno.genero AS Género, Equipamento.tipo_equipamento_ID,

    Freguesia.nome AS Freguesia, Freguesia.dicofre, Freguesia.concelho_dico

    FROM Aluno, Freguesia, Possui, Equipamento

    WHERE Aluno.freguesia_dicofre=Freguesia.dicofre AND Aluno.ID=Possui.aluno_ID AND

    Equipamento.ID=Possui.equipamento_ID AND Freguesia.concelho_dico LIKE '1317'

    AND Equipamento.tipo_equipamento_ID LIKE '6';

    Figura 13. Querry 4

  • 24

    Q5. Quais as lojas de serviços informáticos existentes na união de freguesias de

    Cedofeita, Miragaia, Sé, Santo Ildefonso, São Nicolau, e Vitória (dicofre - 131217)?

    SELECT Loja.ID, Loja.nome, Loja.contacto, Loja.website, Loja.rua, Loja.n_policia,

    Loja.cod_postal, Loja.servico_ID, Freguesia.nome

    FROM Loja, Freguesia

    WHERE Freguesia.dicofre="131217" AND Freguesia.dicofre=Loja.freguesia_dicofre;

    Figura 14. Querry 5

  • 25

    Q6. Quais as lojas de serviço exclusivo de venda de produtos informáticos?

    SELECT *

    FROM Loja

    WHERE servico_ID LIKE '1';

    Figura 15. Querry 6

  • 26

    Q7. Quais os alunos que possuem um equipamento iPhone?

    SELECT Aluno.faculdade_sigla AS Faculdade, Aluno.curso_sigla AS Curso, Aluno.ID,

    Aluno.idade AS Idade, Aluno.genero AS Género, Equipamento.modelo AS Modelo

    FROM Aluno, Possui, Equipamento

    WHERE Aluno.ID=Possui.aluno_ID AND Equipamento.ID=Possui.equipamento_ID AND

    Equipamento.modelo LIKE 'iPhone*'

    GROUP BY Aluno.faculdade_sigla, Aluno.curso_sigla, Aluno.ID, Aluno.idade,

    Aluno.genero, Equipamento.modelo;

    Figura 16. Querry 7

  • 27

    Q8. Quais os alunos que frequentam o 2º ciclo de estudos e têm tablet?

    SELECT Aluno.faculdade_sigla AS Faculdade, Aluno.curso_sigla AS Curso, Aluno.ID,

    Aluno.idade AS Idade, Aluno.genero AS Género, Equipamento.modelo AS Modelo,

    Marca.nome AS Marca, Curso.ciclo_estudos AS "Ciclo de Estudos"

    FROM Curso, Aluno, Possui, Equipamento, Marca

    WHERE Marca.ID=Equipamento.marca_ID AND Curso.sigla=Aluno.curso_sigla AND

    Aluno.ID=Possui.aluno_ID AND Equipamento.ID=Possui.equipamento_ID AND

    Curso.ciclo_estudos LIKE '2' AND Equipamento.tipo_equipamento_ID LIKE '3'

    GROUP BY Aluno.faculdade_sigla, Aluno.curso_sigla, Aluno.ID, Aluno.idade,

    Aluno.genero, Equipamento.modelo, Marca.nome, Curso.ciclo_estudos;

    Figura 17. Querry 8

  • 28

    Q9. Quais os tablets (Tipo_equipamento_ID - 3) e laptops (Tipo_equipamento_ID - 5)

    pertencentes aos alunos do curso de MSIGOT?

    (SELECT Aluno.ID, Aluno.idade AS Idade, Aluno.genero AS Género, Curso.sigla AS

    Curso, Equipamento.modelo AS Modelo, Marca.nome AS Marca,

    Equipamento.tipo_equipamento_ID AS "Tipo de Equipamento"

    FROM Aluno, Possui, Equipamento, Marca, Curso

    WHERE Aluno.ID=Possui.aluno_ID AND Equipamento.ID=Possui.equipamento_ID AND

    Curso.sigla=Aluno.curso_sigla AND Marca.ID=Equipamento.marca_ID AND

    Aluno.curso_sigla LIKE 'MSIGOT' AND Equipamento.tipo_equipamento_ID LIKE '3')

    UNION

    (SELECT Aluno.ID, Aluno.idade AS Idade, Aluno.genero AS Género, Curso.sigla AS

    Curso, Equipamento.modelo AS Modelo, Marca.nome AS Marca,

    Equipamento.tipo_equipamento_ID AS "Tipo de Equipamento"

    FROM Aluno, Possui, Equipamento, Marca, Curso

    WHERE Aluno.ID=Possui.aluno_ID AND Equipamento.ID=Possui.equipamento_ID AND

    Curso.sigla=Aluno.curso_sigla AND Marca.ID=Equipamento.marca_ID AND

    Aluno.curso_sigla LIKE 'MSIGOT' AND Equipamento.tipo_equipamento_ID LIKE '5');

  • 29

    Figura 18. Querry 9

  • 30

    Q10. Em que freguesias podemos encontrar lojas do rede MisterPC?

    SELECT Loja.nome,Freguesia.nome, Loja.contacto, Loja.website, Loja.rua,

    Loja.cod_postal, Serviço.tipo

    FROM Loja, Freguesia, Serviço

    WHERE Serviço.ID=Loja.servico_ID AND Loja.freguesia_dicofre=Freguesia.dicofre AND

    Loja.nome LIKE 'MisterPC*';

    Figura 19. Querry 10

  • 31

    Q11. Existem lojas de equipamentos informáticos disponíveis no Centro Comercial

    Parque Nascente (morada - Praceta Parque Nascente)?

    De que tipo de serviço?

    SELECT Loja.nome AS Nome, Serviço.tipo AS "Tipologia de Serviço", Loja.rua AS Rua,

    Loja.contacto AS Contacto, Loja.website AS Website

    FROM Loja, Serviço

    WHERE Loja.servico_ID=Serviço.ID AND Loja.rua LIKE "Praceta Parque Nascente";

    Figura 40. Querry 11

  • 32

    Q12. Qual o contacto das lojas localizadas no código postal 4400, que vendem

    produtos da marca Asus?

    SELECT Loja.nome AS Nome, Loja.contacto AS Contacto, Marca.nome AS Marca,

    Loja.cod_postal AS "Código Postal", Loja.website AS Website

    FROM Loja, Marca, Distribui

    WHERE Loja.ID=Distribui.loja_ID AND Marca.ID=Distribui.marca_ID AND

    Loja.cod_postal LIKE '4400*' AND Marca.nome LIKE 'Asus';

    Figura 21. Querry 12

  • 33

    Q13. Quantos equipamentos possuem o sistema operativo Android?

    SELECT Count(Equipamento.ID) AS ["Número de equipamentos com sistema operativo

    Android"]

    FROM Sistema_Operativo, Equipamento

    WHERE Sistema_Operativo.ID=Equipamento.sistema_operativo_ID AND

    Sistema_Operativo.sistema_operativo LIKE 'Android';

    Figura 22. Querry 13

  • 34

    Q14. Qual o número de modelos por cada marca do tipo de equipamento laptop?

    SELECT Marca.nome AS Marca, Count(Marca.nome) AS 'Número de modelos por

    marca'

    FROM Marca, Equipamento, (Tipo_equipamento)

    WHERE Marca.ID=Equipamento.marca_ID AND

    Equipamento.tipo_equipamento_ID=Tipo_equipamento.ID AND

    Tipo_equipamento.tipo LIKE 'Laptop'

    GROUP BY Marca.nome;

    Figura 25. Querry 14

  • 35

    Q15. Quais os equipamentos que utilizam o sistema operativo Windows (Windows,

    Windows RT e Windows Phone)?

    SELECT Equipamento.modelo AS Modelo, Marca.nome AS Marca,

    Tipo_equipamento.tipo AS "Tipo de Equipamento",

    Sistema_operativo.sistema_operativo AS "Sistema Operativo"

    FROM Tipo_equipamento, Sistema_operativo, Equipamento, Marca

    WHERE Equipamento.marca_ID=Marca.ID AND

    Equipamento.tipo_equipamento_ID=Tipo_equipamento.ID AND

    Equipamento.sistema_operativo_ID=Sistema_operativo.ID AND

    Sistema_operativo.sistema_operativo LIKE 'Windows*';

    Figura 24. Querry 15

  • 36

    Queries Espaciais - ArcMap

    As representações cartográficas obtidas através do ArcMap não só incidiram no

    enquadramento geográfico já representado, como permitiram a resposta a queries espaciais

    que seguidamente serão apresentadas. Por forma a melhorar a organização de toda

    informação utilizada na apresentação dos mapas, foi criada uma geodatabase com as diversas

    shapefiles criadas. Foi utilizado como recurso a espacialização das áreas de estudo, o basemap,

    serviço este incluído no próprio software do ArcMap, assim como a Carta Administativa Oficial

    de Portugal (CAOP 2014).

    Figura 25. Querry Espacial 1

  • 37

    Figura 26. Querry Espacial 2

  • 38

    Figura 27. Querry Espacial 3

  • 39

    Figura 28. Querry Espacial 4

  • 40

    Figura 29. Querry Espacial 5

  • 41

    Conclusão

    Como podemos verificar durante a realização do presente trabalho, a criação

    de uma base de dados facilita a gestão, organização e controlo de informação, umas

    vez que nesta podem ser armazenados todos os dados/informações. A elaboração

    deste projecto reforçou junto do grupo a noção de que um modelo conceptual bem

    estruturado, onde a temática esteja bem definida, com as entidades necessárias

    devidamente atribuídas e os devidos relacionamentos entre estas é essencial para o

    correcto funcionamento, organização, fundamentação e operacionalização de uma

    base de dados.

    No que respeita à aquisição de dados, nomeadamente aos inquéritos, foram

    encontrados alguns obstáculos. A introdução errada de dados e um deficiente

    preenchimento do inquérito por parte de alguns intervenientes colocou problemas ao

    nível da fidedignidade da sua informação pelo que foi necessário corrigir esses erros,

    algo nem sempre se revelou fácil. No entanto, o grupo reconhece que uma melhor

    estruturação e desenvolvimento do inquérito poderia evitar alguns erros.

    Relativamente às queries espaciais, estas foram desenvolvidas com recurso ao

    software ArcMap, ainda que o grupo tenha tentado recorrer ao software PgAdminIII e

    posteriormente QuantumGIS. Após o seguimento dos tutoriais fornecidos pelos

    docentes, não foi por nós possível prosseguir após a etapa em que era necessário

    inserir a palavra-passe visto esta apresentar erro. Não foi desta forma possível efetuar

    a ligação ao localhost (Servidor). Esta impossibilidade verificou-se quer nos

    computadores pessoais, quer nos computadores disponíveis na faculdade.

    O desenvolvimento do presente projeto de base de dados foi de enorme

    contributo para mais uma vez por em prática alguns dos conteúdos abordados ao

    longo da unidade curricular, demonstrando mais uma vez as grandes potencialidades

    que certamente serão colocadas em prática em projetos quer caracter académico quer

    profissional. Será de realçar a importância das fases iniciais de projecto, que só após a

    sua correta planificação, podem dar o rumo certo a correta aplicação da base de

    dados.

  • 42

    Referências

    DATE, C. J. (2003). Introdução a Sistemas de Bancos de Dados, 8ª ed. Editora Elsevier.

    Apresentações das aulas de Bases de Dados Relacionais, Mestrado em Sistemas de

    Informação Geográfica e Ordenamento do Território, 2014/2015.

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    Anexos

    Questionário (Google Forms) versão Portuguesa http://goo.gl/forms/7QgXOA3MZO

    http://goo.gl/forms/7QgXOA3MZO

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  • 49

    Questionário (Google Forms) versão Inglesa http://goo.gl/forms/AAIOg92bwk

    http://goo.gl/forms/AAIOg92bwk

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    Gráficos automatizados resultantes do inquérito