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Mestrado em Sistemas de Informação Geográfica e Ordenamento do
Território
Projecto de Base de Dados
Equipamentos Informáticos utilizados pelos Alunos
Universidade do Porto
Bases de Dados Relacionais
2014/2015
Docentes: Prof. Dr. António Coelho
Prof. Dr. Ricardo Baptista
Discentes: Bruno Fonseca
Diogo Vieira
Sara Diogo
Porto, Fevereiro de 2015
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Índice
Introdução ................................................................................................................... 4
Objectivos .................................................................................................................... 5
Metodologia ................................................................................................................ 6
Enquadramento Geográfico ....................................................................................... 7
Desenvolvimento base de dados ............................................................................. 10
Modelo Conceptual e Espacial ................................................................................... 10
Modelo Lógico e Normalização .................................................................................. 14
Modelo Físico .............................................................................................................. 17
Queries MS Acess ........................................................................................................ 19
Queries Espaciais - ArcMap ........................................................................................ 36
Conclusão .................................................................................................................. 41
Referências ................................................................................................................ 42
Anexos ....................................................................................................................... 43
Índice de Figuras e Tabelas
Figura 1. Fases de um projecto de bases de dados ………………………………………………………………. 6 Figura 2. Enquadramento Geográfico do município do Porto ………………………………………………. 8 Figura 3. Distribuição das faculdades frequentadas pelos inquiridos …………………………………… 8 Figura 4. Distribuição da residência oficial dos inquiridos ……………………………………………………. 9 Figura 5. Distribuição da residência em período escolar dos inquiridos …………………………..….. 9 Figura 6. Distribuição de lojas de serviços informáticos utilizadas pelos inquiridos…………….… 10 Figura 7. Diagrama Conceptual ……………………………………………………………………………………..…… 12 Figura 8. Diagrama Espacial ………………………………………………………………………………………...……… 13 Quadro 1. Transformação de relações M:N …………………………………………………………………..……. 15 Quadro 2. Transformação de modelo conceptual para modelo lógico ………………….…………… 16 Figura 9. Modelo Físico ……………………………………………………………………………………………………….. 18 Figura 10. Querry 1 ……………………………………………………………………………………………………………... 20 Figura 11. Querry 2 …………………………………………………………………………………………………………..…. 21 Figura 12. Querry 3 …………………………………………………………………………………………………………...... 22 Figura 13. Querry 4 ……………………………………………………………………………………………………………... 23 Figura 14. Querry 5 ……………………………………………………………………………………………………..………. 24 Figura 15. Querry 6 ……………………………………………………………………………………………………………… 25 Figura 16. Querry 7 …………………………………………………………………………………………….……………….. 26
Figura 17. Querry 8 …………………………………………………………………………………………………………….. 27
Figura 18. Querry 9 ………………………………………………………………………………………………………………. 29
Figura 19. Querry 10 …………………………………………………………………………………………………….………. 30
Figura 10. Querry 11 ………………………………………………………………………………………………………..…… 31
Figura 21. Querry 12 …………………………………………………………………………………………………..………… 32
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Figura 22. Querry 13 ………………………………………………………………………………………………….…………. 33
Figura 22. Querry 14 …………………………………………………………………………………………………..………… 34
Figura 24. Querry 15 …………………………………………………………………………………………………………….. 35
Figura 25. Querry Espacial 1 ………………………………………………………………………………………….……… 36
Figura 26. Querry Espacial 2 …………………………………………………………………………………………………. 37
Figura 27. Querry Espacial 3 …………………………………………………………………………………………….…… 38
Figura 28. Querry Espacial 4 …………………………………………………………………………………………….….. 39
Figura 29. Querry Espacial 5 ………………………………………………………………………………………….…….. 40
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Introdução
O presente trabalho foi realizado no âmbito da disciplina de Bases de Dados
Relacionais do Mestrado em Sistemas de Informação Geográficos e Ordenamento do
Território, lecionada no presente ano pelos docentes professor Doutor António Coelho e
professor Doutor Ricardo Baptista.
A realização do presente projeto como parte integrante da avaliação final da
disciplina, tem por objetivo principal, a elaboração de uma base dados, de forma a consolidar a
matéria lecionada no decorrer do semestre letivo e assim compreender a dimensão real e
utilidade prática que as bases de dados assumem no dia-a-dia da população e empresas que
diariamente trabalham com estas estruturas, capazes de rapidamente responderem às
necessidades para que foram desenvolvidas.
Uma base de dados relacional corresponde a um conjunto de tabelas capazes de
armazenar informação sobre diversas temáticas, estando estas interrelacionadas de forma a
cruzarem informação para assim responderem as problemáticas para que foram construídas.
O grupo propôs o desenvolvimento de uma base de dados relativa à utilização de
equipamentos informáticos e digitais pelos alunos da Universidade do Porto, a qual incluísse
dados relativos aos alunos, faculdades frequentadas, equipamentos e softwares utilizados,
bem como lojas de serviço de venda e/ou assistência destes mesmos produtos informáticos.
Este tema foi a escolha optada pois as novas tecnologias são um assunto atual e que se
encontra presente na vida diária de cada um de nós, quer profissionalmente, quer
ludicamente, num telefonema, simples e-mail ou mensagem de texto. São estas tecnologias o
núcleo de toda a aprendizagem no nosso ciclo de estudos, sendo por isso uma curiosidade
para nós enquanto grupo, explorar as “estatísticas” da sua utilização no contexto académico,
neste caso concreto, na Universidade do Porto.
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Objectivos
A principal competência com a realização do presente trabalho, é a criação de uma
base de dados que facilite a pesquisa dos serviços informáticos utilizados pelos inquiridos,
estudantes da Universidade do Porto. A base de dados criada tem a capacidade de ser
futuramente consultada, atualizada e ampliada e ao mesmo tempo constitui uma plataforma
de armazenamento dos vários registos que respeitem os diversos conteúdos da problemática.
Objetivos definidos e esclarecidos:
Identificação da tipologia de equipamentos informáticos utilizados pelos alunos da
Universidade do Porto e os seus padrões de utilização. Que tipos de equipamentos os
alunos possuem?;
Dar uma resposta efectiva e célere sobre a localização espacial das entidades geográficas
no contexto da base de dados criada;
Compreender a distribuição e oferta de serviços de venda e assistência (lojas de produtos
informáticos e os serviços de venda e assistência que estas prestam);
Assimilar e aplicar os métodos que foram apresentados no decorrer das aulas, utilizando
conhecimentos em software como: MS Access, PostgreSQL, Quantum GIS;
Organizar e uniformizar a diversa informação disponibilizada, de forma a torna-la legível
e de fácil consulta;
Assegurar a operacionalização da base de dados, tendo em conta a sua aplicabilidade
num caso real e futuras atualizações;
Apoiar a tomada de decisão dos utilizadores (alunos), aquando da procura pela loja que
melhor se adapta a sua localização, equipamento possuído e tipo de serviço que
necessitam.
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Figura 3. Fases de um projecto de bases de dados.
Metodologia
Os Sistemas de Informação Geográfica (SIG) são uma ferramenta em forte ascensão no
que toca à gestão territorial. Estes são simultaneamente uma ferramenta de suporte ao
planeamento e de apoio à decisão.
Se relacionarmos os SIG com ferramentas capazes de responder a queries utilizando
linguagem SQL, facilmente se torna possível a espacialização destas mesmas perguntas,
questionadas à base de dados.
Segundo a forma convencional da construção de uma base de dados, no caso concreto
da temática abordada, foram seguidas as etapas mencionadas:
Como metodologia de trabalho, o grupo necessitou de definir a forma como antes de
tudo, iria recolher os dados para a construção do projecto, tendo sido para isso criado um
questionário, posteriormente enviado a comunidade académica da Universidade do Porto (ver
anexos).
Para a construção do questionário utilizamos a ferramenta da Google, disponibilizada
através do Google Drive – Google Forms. Esta ferramenta foi de enorme contributo pois
demonstrou ser uma ferramenta bastante intuitiva, fácil de manusear e cujos resultados
obtidos foram além das nossas espectativas enquanto utilizadores básicos em ferramentas
deste tipo.
Visto o principal objetivo do trabalho ser a aprendizagem das técnicas de construção
de todo o processo das Bases de Dados Relacionais e não a real necessidade de uma
amostragem de toda a comunidade da UP, foi ainda discutido, conjuntamente com os
docentes, que apenas seria necessária uma amostragem de algumas dezenas de inquiridos. Foi
então feita a divulgação do inquérito pelos colegas de Mestrado de Sistemas de Informação
Geográfica e Ordenamento do Território, assim como aos colegas do Mestrado de Riscos,
Cidades e Ordenamento do Território. Foi ainda reencaminhado a colegas e amigos dos
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elementos do grupo, claro está, estudantes da Universidade do Porto.
De referir que este questionário foi preenchido pelos seus intervenientes, aquando da
construção e normalização do modelo lógico. Após observadas todas as relações e
cardinalidades normalizadas, executou-se então a base de dados segundo o programa do
pacote do Microsoft Office, MS Access, considerado um dos mais utilizados SGBD (Sistema de
Gestão de Base de Dados), onde foram elaboradas 15 queries em linguagem SQL. De referir a
grande utilidade de um outro programa do mesmo pacote: MS Excel, onde foram submetidos
e tratados todos os dados obtidos através das respostas ao questionário. Esta ferramenta
representou enorme contributo para a construção do Modelo Físico.
Por forma a representação cartográfica assim como a criação de algumas queries
espaciais, foi utilizado o software da ESRI - ArcGIS, ferramentas ArcCatalog, para a criação de
uma Geodatabase para uma melhor organização e apresentação da informação e ferramenta
ArcMap para a produção de mapas temáticos.
Enquadramento Geográfico
O projecto desenvolvido e a sua maior ou menor complexidade e evolução estão de
uma forma ou de outra ligados aos dados obtidos, assim a área de estudo foi-se redefinindo
com a obtenção das respostas aos inquéritos.
Inicialmente o grupo teve em conta uma visão que abrangesse o município do Porto,
representado na figura 2, já que o projecto incide sobre a utilização de equipamentos
informáticos e digitais pelos discentes da Universidade do Porto, no entanto de forma a
representar lojas de venda e/ou assistência de componentes informáticos ou digitais e as
residências em período escolar dos estudantes a área abrangida tornou-se forçosamente
maior, abarcando municípios vizinhos do Porto com maior relevância.
Foram adquiridas 60 respostas de inquiridos de variados municípios, quando representada a
morada oficial dos alunos (figura 4) sendo ainda representada a sua morada em tempo de
aulas (figura 5), em vários casos coincidindo a morada oficial de cada aluno. Foi ainda
construído cartografia temática representando as faculdades da Universidade do Porto em que
se inserem os 60 inquiridos. Os municípios mais representados como morada oficial dos alunos
são Cinfães, Porto e Vila Nova de Gaia representando respetivamente 11, 8 e 7 inquiridos do
total de 60. No caso das moradas dos alunos em tempo de aulas, o Porto representa mais de
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30% das moradas dos alunos representando 22 inquiridos, seguindo-se Vila Nova de Gaia e
Santo Tirso.
Figura 2. Enquadramento Geográfico do município do Porto
Figura 3. Distribuição das faculdades frequentadas pelos inquiridos
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Figura 4. Distribuição da residência oficial dos inquiridos
Figura 5. Distribuição da residência em período escolar dos inquiridos
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Desenvolvimento base de dados
Modelo Conceptual e Espacial
O Modelo Conceptual e o Modelo Espacial constituem a fase mais importante no
projecto de Base de Dados, na medida em que, planificam o desenvolvimento de toda a Base
de Dados Relacional e Espacial, agregando todas as entidades, atributos e relacionamentos
definidos.
O modelo conceptual ou modelo E-R (Entidade-Relacionamento) designa-se por uma
“representação da estrutura dos dados num determinado domínio e para um determinado
propósito”, sendo a sua elaboração, o ponto de partida para a estruturação correcta e eficaz
de uma base de dados. Este modelo diagramático constitui uma técnica de representação da
estrutura lógica de uma base dados de modo ilustrativo (Date, 2003:358).
O modelo conceptual é constituído por entidades, atributos e relacionamentos. As
entidades representam “algo que pode ser identificado distintamente” (Date, 2003:354-355).
Figura 6. Distribuição de lojas de serviços informáticos utilizadas pelos inquiridos
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Os atributos designam-se como sendo os adjectivos das entidades, são as
propriedades/características que permitem descrever as entidades e os relacionamentos, os
atributos que distinguem de forma clara as entidades, designam-se por chave primária.
Os relacionamentos servem “para interconectar duas ou mais entidades” (Date,
2003:354), ou seja, são o elo de ligação entre as entidades.
Aos relacionamentos são atribuídas diferentes cardinalidades: os relacionamentos de
1:1, em que uma entidade se relaciona apenas com uma única entidade, os relacionamentos
1:M, uma entidade relaciona-se com várias entidades e os relacionamentos N:M em que as
entidades relacionam-se com várias entidades. Por vezes surgem entidades, que são
designadas por entidades fracas, distinguidas por um duplo sublinhado, geralmente são
entidade de relacionamento 1:N e não possuem atributo chave.
Para responder ao nosso tema, foram criadas no modelo conceptual doze entidades-
tipo (Aluno, Freguesia, Concelho, Distrito, Faculdade, Curso, Equipamentos, Tipo de
Equipamentos, Marca, Loja, Serviços e Sistema Operativo) e quinze relacionamentos.
Ao contrário do que acontece no modelo conceptual, que representa os
relacionamentos implícitos, no modelo espacial os relacionamentos tornam-se explícitos, isto
surge devido a introdução de pictogramas de operações espaciais. As operações espaciais
representadas no nosso modelo são o contain e o near. O modelo espacial torna a sua
interpretação menos complexa, isto porque facilmente são identificadas as entidades e
relacionamentos espaciais.
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Figura 7. Diagrama Conceptual
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Figura 8. Diagrama Espacial
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Modelo Lógico e Normalização
O modelo lógico advém do modelo conceptual, para a sua elaboração é necessário o
cumprimento de diversos aspectos:
Criar relações para as entidades, com atributos chave e não chave;
Criar relações entre os relacionamentos binários (ou unários) M:N;
Nos relacionamentos de 1:1, 1:M e M:1 adicionar a chave da relação de menor
cardinalidade com o atributo da relação de maior cardinalidade;
Transformar cada relacionamento ternário (ou superior) numa relação.
No que toca aos relacionamentos de M:N foram criadas assim mais 3 relações, entre as
entidades Aluno e Equipamento, que origina a entidade “possui”, a entidade “utiliza” surge
derivado do relacionamento entre Aluno e Loja, também, derivada dos relacionamentos N:M
surge a entidade “distribui”, derivada do relacionamento entre Marca e Loja.
Após a conversão do modelo conceptual para o modelo lógico, onde os atributos,
cardinalidade dos relacionamentos, informação contida pelas entidades foram corrigidos de
modo a que a ocorressem poucos erros na base de dados, e normalização seja mais rápida e
eficaz.
O processo de normalização de uma base de dados destina-se a organizar os dados
segundo o cumprimento de determinadas regras essenciais para a implantação da mesma.
Com base na complexidade da base de dados produzida, a verificação/normalização do
modelo lógico foi submetida às três formas normais de forma a evitar redundâncias e conferir
a consistência à base de dados:
1NF - A informação tabular foi examinada para que cada fila contivesse um único valor;
2NF - Uma relação está na segunda forma normal se ela estiver normalizada em 1NF e
dependente de apenas uma chave primária;
3NF - Confirmou-se que todos os atributos não chave têm dependência da chave
primária.
No caso concreto da nossa base de dados, o processo de Normalização foi realizado
aquando da construção do Modelo Lógico, pois apesar de fases distintas, normalmente são
interdependentes. Como tal, durante o processo de conversão do Modelo Conceptual para o
Relacional, foi tido em conta a revisão dos atributos representativos de cada entidade, de
forma a compreender o tipo de informação que estas continham e a cardinalidade das suas
relações. Todo este processo conduziu a uma normalização dos dados, que resultou na
elaboração do (Quadro 1 e 2).
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Assim, uma vez finalizadas as etapas de Modelação Conceptual e Espacial, Modelação
Lógica e Normalização, considerou-se corretas a concepção e estruturação da base de dados
até então criada.
Quadro 1. Transformação de relações M:N
ID Marca ID Marca ID Marca
1 Nokia 11 Acer 21 Motorola
2 Apple 12 HP 22 HTC
3 Clevo 13 Toshiba 23 Fujitsu-Siemens
4 Samsung 14 LG 24 DooGee
5 Asus 15 Vodafone 25 Microsoft
6 Sony 16 E-jay 26 Google
7 Denver 17 Dell 27 Insis
8 Huawei 18 Yezz 28 One Plus
9 Alcatel 19 Chip7 29 Lenovo
10 Storex 20 Solbi 30 Barebone
ID Tipologia de equipamento
1 Telemóvel
2 Smatphone
3 Tablet
4 Híbrido
5 Laptop
6 Desktop
ID Sistema Operativo
1 iOS
2 Windows
3 Android
4 Windows Phone
5 Symbian
6 Windows RT
7 OSX
ID Tipologia de serviço
1 Venda
2 Assistência técnica
3 Venda e assistência técnica
Transformação das Relações M:N
Tipo de Informação Relação Atributo chave estrangeira
TABULAR
Possui Equipamentos_ID, Aluno_ID
Distribui Loja_ID, Marca_ID
Presta Loja_ID, Serviço_ID
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Quadro 2. Transformação de modelo conceptual para modelo lógico
Tipo de Informação
Relação Atributo
chave primária
Atributo não chave Atributo chave
estrangeira Relação entre Entidades
Geográficas
ESP
AC
IAL
Faculdade sigla
nome contacto website
rua n_policia
cod_postal localidade
freguesia_dicofre
contain vs. Freguesia
near
vs. Aluno
Freguesia dicofre nome concelho_dico contain
Vs. Concelho
Concelho dico nome distrito_di contain
vs. Distrito
Distrito di nome ------- contain
vs. Concelho
TAB
ULA
R/E
SPA
CIA
L Aluno ID
idade genero
nacionalidade residencia_oficial
residencia_escolar
curso_sigla faculdade_sigla
freguesia_dicofre
near vs. Faculdade
contain
vs. Freguesia
Loja ID
contacto nome
website rua
n_policia cod_postal localidade
serviço_ID freguesia_dicofre
contain vs. Freguesia
TAB
ULA
R
Curso sigla nome
ciclo_estudos faculdade_sigla -------
Equipamentos ID modelo sistema_operativo_ID tipo_equipamento_ID
marca_ID -------
Tipo_Equipamento ID tipo ------- -------
Sistema_Operativo ID sistema_operativo ------- -------
Marca ID nome ------- -------
Serviço ID tipo ------- -------
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Modelo Físico
De forma a materializar as relações indicadas no modelo conceptual e lógico, os dados
foram implementados recorrendo ao software Microsoft Access.
Esta implementação consistiu na criação de tabelas em Access, com as entidades
(relações), os seus respetivos atributos (campo). No caso dos relacionamentos M:N também se
formaram novas tabelas, contendo as chaves primárias das entidades que une.
Visto a informação adquirida ter sido gerida automaticamente em formato Excel (.xls)
pelas respostas aos questionários, procedeu-se ao seu tratamento diretamente ao inserir os
dados na plataforma Acess, sendo os campos definidos como number, short text, auto-number
de consoante as suas caraterísticas.
Uma vez introduzidas todas as tabelas, criaram-se as relações entre as mesmas, de
acordo com as indicações explicitadas no modelo conceptual e lógico, resultando no seguinte
modelo físico (Figura9).
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Figura 9. Modelo Físico
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Queries MS Acess
Após a implementação da base de dados no software Microsoft Access,
procede-se à criação de queries, em linguagem SQL (Structured Query Language).
As queries são questões aplicadas à base de dados sendo por isso de enorme
importância, a discussão prévia das questões a trabalhar, ao mesmo tempo que testam
a fiabilidade da base de dados.
De seguida, são apresentadas 15 queries que foram por nos consideradas
importantes para a compreensão das potencialidades da base de dados obtida:
Q1. Quantas pessoas do Sexo feminino responderam ao questionário
disponibilizado?
SELECT Count(*) AS ['Número de pessoas do sexo feminino inquiridas']
FROM Aluno
WHERE Aluno.genero LIKE 'Feminino';
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Figura 10. Querry 1
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Q2. Quantos alunos de diferentes nacionalidades responderam ao inquérito?
SELECT nacionalidade AS ["Nacionalidade"], Count(nacionalidade) AS ["Número de
alunos"]
FROM Aluno
GROUP BY nacionalidade;
Figura 11. Querry 2
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Q3. Qual o número de computadores portáteis pertencentes a alunos do sexo
masculino?
SELECT Count (*) AS "Número de laptops pertencentes a alunos do sexo masculino"
FROM Aluno, Possui, Equipamento
WHERE Aluno.ID=Possui.aluno_ID AND Equipamento.ID=Possui.equipamento_ID AND
Equipamento.tipo_equipamento_ID=5 AND Aluno.genero LIKE "Masculino";
Figura 12. Querry 3
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Q4. Quais os alunos que habitam no concelho de Vila Nova de Gaia (dico - 1317)
possuem desktop?
SELECT Aluno.faculdade_sigla AS Faculdade, Aluno.curso_sigla AS Curso, Aluno.ID,
Aluno.idade AS Idade, Aluno.genero AS Género, Equipamento.tipo_equipamento_ID,
Freguesia.nome AS Freguesia, Freguesia.dicofre, Freguesia.concelho_dico
FROM Aluno, Freguesia, Possui, Equipamento
WHERE Aluno.freguesia_dicofre=Freguesia.dicofre AND Aluno.ID=Possui.aluno_ID AND
Equipamento.ID=Possui.equipamento_ID AND Freguesia.concelho_dico LIKE '1317'
AND Equipamento.tipo_equipamento_ID LIKE '6';
Figura 13. Querry 4
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Q5. Quais as lojas de serviços informáticos existentes na união de freguesias de
Cedofeita, Miragaia, Sé, Santo Ildefonso, São Nicolau, e Vitória (dicofre - 131217)?
SELECT Loja.ID, Loja.nome, Loja.contacto, Loja.website, Loja.rua, Loja.n_policia,
Loja.cod_postal, Loja.servico_ID, Freguesia.nome
FROM Loja, Freguesia
WHERE Freguesia.dicofre="131217" AND Freguesia.dicofre=Loja.freguesia_dicofre;
Figura 14. Querry 5
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Q6. Quais as lojas de serviço exclusivo de venda de produtos informáticos?
SELECT *
FROM Loja
WHERE servico_ID LIKE '1';
Figura 15. Querry 6
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Q7. Quais os alunos que possuem um equipamento iPhone?
SELECT Aluno.faculdade_sigla AS Faculdade, Aluno.curso_sigla AS Curso, Aluno.ID,
Aluno.idade AS Idade, Aluno.genero AS Género, Equipamento.modelo AS Modelo
FROM Aluno, Possui, Equipamento
WHERE Aluno.ID=Possui.aluno_ID AND Equipamento.ID=Possui.equipamento_ID AND
Equipamento.modelo LIKE 'iPhone*'
GROUP BY Aluno.faculdade_sigla, Aluno.curso_sigla, Aluno.ID, Aluno.idade,
Aluno.genero, Equipamento.modelo;
Figura 16. Querry 7
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Q8. Quais os alunos que frequentam o 2º ciclo de estudos e têm tablet?
SELECT Aluno.faculdade_sigla AS Faculdade, Aluno.curso_sigla AS Curso, Aluno.ID,
Aluno.idade AS Idade, Aluno.genero AS Género, Equipamento.modelo AS Modelo,
Marca.nome AS Marca, Curso.ciclo_estudos AS "Ciclo de Estudos"
FROM Curso, Aluno, Possui, Equipamento, Marca
WHERE Marca.ID=Equipamento.marca_ID AND Curso.sigla=Aluno.curso_sigla AND
Aluno.ID=Possui.aluno_ID AND Equipamento.ID=Possui.equipamento_ID AND
Curso.ciclo_estudos LIKE '2' AND Equipamento.tipo_equipamento_ID LIKE '3'
GROUP BY Aluno.faculdade_sigla, Aluno.curso_sigla, Aluno.ID, Aluno.idade,
Aluno.genero, Equipamento.modelo, Marca.nome, Curso.ciclo_estudos;
Figura 17. Querry 8
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Q9. Quais os tablets (Tipo_equipamento_ID - 3) e laptops (Tipo_equipamento_ID - 5)
pertencentes aos alunos do curso de MSIGOT?
(SELECT Aluno.ID, Aluno.idade AS Idade, Aluno.genero AS Género, Curso.sigla AS
Curso, Equipamento.modelo AS Modelo, Marca.nome AS Marca,
Equipamento.tipo_equipamento_ID AS "Tipo de Equipamento"
FROM Aluno, Possui, Equipamento, Marca, Curso
WHERE Aluno.ID=Possui.aluno_ID AND Equipamento.ID=Possui.equipamento_ID AND
Curso.sigla=Aluno.curso_sigla AND Marca.ID=Equipamento.marca_ID AND
Aluno.curso_sigla LIKE 'MSIGOT' AND Equipamento.tipo_equipamento_ID LIKE '3')
UNION
(SELECT Aluno.ID, Aluno.idade AS Idade, Aluno.genero AS Género, Curso.sigla AS
Curso, Equipamento.modelo AS Modelo, Marca.nome AS Marca,
Equipamento.tipo_equipamento_ID AS "Tipo de Equipamento"
FROM Aluno, Possui, Equipamento, Marca, Curso
WHERE Aluno.ID=Possui.aluno_ID AND Equipamento.ID=Possui.equipamento_ID AND
Curso.sigla=Aluno.curso_sigla AND Marca.ID=Equipamento.marca_ID AND
Aluno.curso_sigla LIKE 'MSIGOT' AND Equipamento.tipo_equipamento_ID LIKE '5');
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Figura 18. Querry 9
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Q10. Em que freguesias podemos encontrar lojas do rede MisterPC?
SELECT Loja.nome,Freguesia.nome, Loja.contacto, Loja.website, Loja.rua,
Loja.cod_postal, Serviço.tipo
FROM Loja, Freguesia, Serviço
WHERE Serviço.ID=Loja.servico_ID AND Loja.freguesia_dicofre=Freguesia.dicofre AND
Loja.nome LIKE 'MisterPC*';
Figura 19. Querry 10
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Q11. Existem lojas de equipamentos informáticos disponíveis no Centro Comercial
Parque Nascente (morada - Praceta Parque Nascente)?
De que tipo de serviço?
SELECT Loja.nome AS Nome, Serviço.tipo AS "Tipologia de Serviço", Loja.rua AS Rua,
Loja.contacto AS Contacto, Loja.website AS Website
FROM Loja, Serviço
WHERE Loja.servico_ID=Serviço.ID AND Loja.rua LIKE "Praceta Parque Nascente";
Figura 40. Querry 11
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Q12. Qual o contacto das lojas localizadas no código postal 4400, que vendem
produtos da marca Asus?
SELECT Loja.nome AS Nome, Loja.contacto AS Contacto, Marca.nome AS Marca,
Loja.cod_postal AS "Código Postal", Loja.website AS Website
FROM Loja, Marca, Distribui
WHERE Loja.ID=Distribui.loja_ID AND Marca.ID=Distribui.marca_ID AND
Loja.cod_postal LIKE '4400*' AND Marca.nome LIKE 'Asus';
Figura 21. Querry 12
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Q13. Quantos equipamentos possuem o sistema operativo Android?
SELECT Count(Equipamento.ID) AS ["Número de equipamentos com sistema operativo
Android"]
FROM Sistema_Operativo, Equipamento
WHERE Sistema_Operativo.ID=Equipamento.sistema_operativo_ID AND
Sistema_Operativo.sistema_operativo LIKE 'Android';
Figura 22. Querry 13
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Q14. Qual o número de modelos por cada marca do tipo de equipamento laptop?
SELECT Marca.nome AS Marca, Count(Marca.nome) AS 'Número de modelos por
marca'
FROM Marca, Equipamento, (Tipo_equipamento)
WHERE Marca.ID=Equipamento.marca_ID AND
Equipamento.tipo_equipamento_ID=Tipo_equipamento.ID AND
Tipo_equipamento.tipo LIKE 'Laptop'
GROUP BY Marca.nome;
Figura 25. Querry 14
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Q15. Quais os equipamentos que utilizam o sistema operativo Windows (Windows,
Windows RT e Windows Phone)?
SELECT Equipamento.modelo AS Modelo, Marca.nome AS Marca,
Tipo_equipamento.tipo AS "Tipo de Equipamento",
Sistema_operativo.sistema_operativo AS "Sistema Operativo"
FROM Tipo_equipamento, Sistema_operativo, Equipamento, Marca
WHERE Equipamento.marca_ID=Marca.ID AND
Equipamento.tipo_equipamento_ID=Tipo_equipamento.ID AND
Equipamento.sistema_operativo_ID=Sistema_operativo.ID AND
Sistema_operativo.sistema_operativo LIKE 'Windows*';
Figura 24. Querry 15
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Queries Espaciais - ArcMap
As representações cartográficas obtidas através do ArcMap não só incidiram no
enquadramento geográfico já representado, como permitiram a resposta a queries espaciais
que seguidamente serão apresentadas. Por forma a melhorar a organização de toda
informação utilizada na apresentação dos mapas, foi criada uma geodatabase com as diversas
shapefiles criadas. Foi utilizado como recurso a espacialização das áreas de estudo, o basemap,
serviço este incluído no próprio software do ArcMap, assim como a Carta Administativa Oficial
de Portugal (CAOP 2014).
Figura 25. Querry Espacial 1
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Figura 26. Querry Espacial 2
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Figura 27. Querry Espacial 3
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Figura 28. Querry Espacial 4
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Figura 29. Querry Espacial 5
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Conclusão
Como podemos verificar durante a realização do presente trabalho, a criação
de uma base de dados facilita a gestão, organização e controlo de informação, umas
vez que nesta podem ser armazenados todos os dados/informações. A elaboração
deste projecto reforçou junto do grupo a noção de que um modelo conceptual bem
estruturado, onde a temática esteja bem definida, com as entidades necessárias
devidamente atribuídas e os devidos relacionamentos entre estas é essencial para o
correcto funcionamento, organização, fundamentação e operacionalização de uma
base de dados.
No que respeita à aquisição de dados, nomeadamente aos inquéritos, foram
encontrados alguns obstáculos. A introdução errada de dados e um deficiente
preenchimento do inquérito por parte de alguns intervenientes colocou problemas ao
nível da fidedignidade da sua informação pelo que foi necessário corrigir esses erros,
algo nem sempre se revelou fácil. No entanto, o grupo reconhece que uma melhor
estruturação e desenvolvimento do inquérito poderia evitar alguns erros.
Relativamente às queries espaciais, estas foram desenvolvidas com recurso ao
software ArcMap, ainda que o grupo tenha tentado recorrer ao software PgAdminIII e
posteriormente QuantumGIS. Após o seguimento dos tutoriais fornecidos pelos
docentes, não foi por nós possível prosseguir após a etapa em que era necessário
inserir a palavra-passe visto esta apresentar erro. Não foi desta forma possível efetuar
a ligação ao localhost (Servidor). Esta impossibilidade verificou-se quer nos
computadores pessoais, quer nos computadores disponíveis na faculdade.
O desenvolvimento do presente projeto de base de dados foi de enorme
contributo para mais uma vez por em prática alguns dos conteúdos abordados ao
longo da unidade curricular, demonstrando mais uma vez as grandes potencialidades
que certamente serão colocadas em prática em projetos quer caracter académico quer
profissional. Será de realçar a importância das fases iniciais de projecto, que só após a
sua correta planificação, podem dar o rumo certo a correta aplicação da base de
dados.
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Referências
DATE, C. J. (2003). Introdução a Sistemas de Bancos de Dados, 8ª ed. Editora Elsevier.
Apresentações das aulas de Bases de Dados Relacionais, Mestrado em Sistemas de
Informação Geográfica e Ordenamento do Território, 2014/2015.
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Anexos
Questionário (Google Forms) versão Portuguesa http://goo.gl/forms/7QgXOA3MZO
http://goo.gl/forms/7QgXOA3MZO
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Questionário (Google Forms) versão Inglesa http://goo.gl/forms/AAIOg92bwk
http://goo.gl/forms/AAIOg92bwk
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Gráficos automatizados resultantes do inquérito