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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE EDUCAÇÃO PROGRAMA NACIONAL ESCOLA DE GESTORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA PÚBLICA CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA CECOP 3 MARISETE LUZ OLIVEIRA NERY AVALIAÇÕES EXTERNAS NO CICLO I: A POSSIBILIDADE DE INTERVENÇÃO A PARTIR DOS RESULTADOS APRESENTADOS Salvador 2015

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

FACULDADE DE EDUCAÇÃO

PROGRAMA NACIONAL ESCOLA DE GESTORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA PÚBLICA

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA – CECOP 3

MARISETE LUZ OLIVEIRA NERY

AVALIAÇÕES EXTERNAS NO CICLO I: A POSSIBILIDADE DE

INTERVENÇÃO A PARTIR DOS RESULTADOS APRESENTADOS

Salvador

2015

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MARISETE LUZ OLIVEIRA NERY

AVALIAÇÕES EXTERNAS NO CICLO I: A POSSIBILIDADE DE

INTERVENÇÃO A PARTIR DOS RESULTADOS APRESENTADOS

Projeto Vivencial apresentado ao Programa Nacional

Escola de Gestores da Educação Básica Pública,

Faculdade de Educação, Universidade Federal da Bahia,

como requisito para a obtenção do grau de Especialista

em Coordenação Pedagógica.

Orientador: Profª. Esp. Cristiane Regina Dourado

Vasconcelos

Salvador

2015

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MARISETE LUZ OLIVEIRA NERY

AVALIAÇÕES EXTERNAS NO CICLO I: A POSSIBILIDADE DE

INTERVENÇÃO A PARTIR DOS RESULTADOS APRESENTADOS

Projeto Vivencial apresentado como requisito para a obtenção do grau de Especialista em

Coordenação Pedagógica pelo Programa Nacional Escola de Gestores, Faculdade de

Educação, Universidade Federal da Bahia.

Aprovado em janeiro de 2016.

BANCA EXAMINADORA

Primeiro Avaliador: ____________________________________________________

Segundo Avaliador. ____________________________________________________

Terceiro Avaliador. ____________________________________________________

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À Deus, autor da vida. Sem Ele nada teria conseguido. E a todos que direta ou

indiretamente colaboraram para que eu pudesse chegar até aqui.

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AGRADECIMENTOS

Primeiramente a Deus, por me permitir concluir mais esta conquista.

Aos meus familiares, por entenderem e me apoiarem em mais essa caminhada. O meu

muito obrigada.

Ao Colégio Municipal Arani de Souza, na pessoa de Cristiane Magalhães e Equipe, por me

dar oportunidade de fazer minhas experiências e desenvolver meu Trabalho.

À Secretaria Municipal de Educação pela oportunidade.

À minha orientadora, Profª. Cristiane Regina Dourado Vasconcelos, por se fazer presente,

(mesmo tão longe), sempre que precisei, pela paciência e competência.

À Faculdade de Educação da UFBa e ao Programa Escola de Gestores, por levarem a cabo

esta iniciativa que beneficia tantos Coordenadores Pedagógicos, como eu.

Aos companheiros de curso, por compartilhar suas angústias, suas noites mal dormidas e

por fim suas vitórias valeu galera!

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Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir

um castelo... (FERNANDO PESSOA).

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NERY, Marisete Luz Oliveira. Avaliações Externas no Ciclo I: A possibilidade de

intervenção a partir dos resultados apresentados. 2015. Projeto Vivencial com

Especialização em Coordenação Pedagógica – Programa Nacional Escola de Gestores,

Faculdade de Educação, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2015.

RESUMO

O presente trabalho apresenta uma reflexão sobre a possibilidade de intervenção a partir dos

resultados apresentados nas Avaliações Externas do Ciclo I, do Ensino Fundamental I. A

pesquisa foi realizada com os professores que atuam nesta modalidade de ensino, do

Colégio Municipal Arani de Souza, em Iguaí/BA. Para realização do estudo foi utilizada

pesquisa bibliográfica, com uma relevância sobre os olhares dos teóricos que enriqueceram

esse trabalho com suas contribuições, além da elaboração e aplicação de questionário aos

professores, para que eles pudessem manifestar, de forma simples e objetiva, o que sabiam

sobre Avaliações Externas e como as utilizavam em suas práticas de ensino. A partir das

observações sobre as respostas dadas pelos professores, pode-se perceber que eles se

mostraram um tanto conservadores e às vezes apresentavam um olhar crítico reflexivo

sobre essas avaliações. Como proposta de intervenção faremos reuniões para juntos

encontrarmos meios que venham solucionar esse problema, ora percebido, através de

mudanças nas metodologias, com atividades lúdicas e planejamento participativo. Espera-se

com isso, sanar parte dos problemas apresentados, através da inovação do professor que

consequentemente resultará na melhoria do desempenho escolar dos alunos.

Palavras-chave: Avaliações Externas. Resultados. Intervenção.

ABSTRACT

This paper presents a reflection on the possibility of intervention from the results presented in

External Reviews of Cycle I of the Elementary School I. The survey was conducted with

teachers who work in this type of education, the Arani de Souza Municipal College in Iguaí /

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BA. To conduct the study was used bibliographical research with a relevance on the eyes of

theorists who have enriched this work with their contributions, as well as developing and

implementing a questionnaire to teachers so that they could express in a simple and

objective way, what they knew on External Ratings and as used in their teaching practices.

From observations on the answers given by the teachers, it can be noticed that they showed

both conservative and sometimes had a reflective critical eye on these assessments. As

proposed intervention will do meetings to find ways to come together to solve this problem,

now realized, through changes in methodologies, with recreational activities and participatory

planning. It is hoped that this, solve part of the problems presented through innovation

teacher which consequently result in improved school performance of students.

Keywords: External Reviews. Results. Intervention.

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

CECOP

CMAS

Curso de Especialização em Coordenação Pedagógica

Colégio Municipal Arani de Sousa

CP

IDEB

Coordenador Pedagógico

Índice de Desenvolvimento da Educação Básica

LDB

PPO

Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Professor Pesquisador Orientador

UFBA Universidade Federal da Bahia

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO......................................................................................................11

1MINHAS MEMORIAS.........................................................................................13

1.1VIDA PESSOAL E ESCOLAR.........................................................................13

1.2EXPERIÊNCIAS PROFISSIONAIS.................................................................14

2 AVALIAÇÕES EXTERNAS: A busca de uma melhor qualidade no ensino e

aprendizagem........................................................................................................17

3 PROPOSTA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA........................................... 24

3.1 Caracterização do Colégio............................................................................ 24

3.2 Análises dos Dados....................................................................................... 27

3.3 Cronograma....................................................................................................29

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................. 30

REFERÊNCIAS................................................................................................... 31

APÊNDICES........................................................................................................ 32

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INTRODUÇÃO

Ao perceber que os professores do Ciclo I, do Colégio Municipal Arani de

Souza - C.M.A.S. não demostravam nenhuma preocupação em relação aos resultados

das Avaliações Externas aplicadas os seus alunos, resolvi então fazer uma pesquisa

através de questionários o qual confirmou minhas dúvidas e que me inquietou mais

ainda. Com o resultado dessa pesquisa em mãos, pude perceber que os mesmos não

utilizavam dos resultados das Avaliações Externas e na maioria das vezes, nem se

preocupavam em saber quais eram as maiores dificuldades que seus alunos

apresentavam nessas avaliações, para então trabalharem em cima dessas

dificuldades, facilitando não só seu trabalho, mas principalmente, criando intervenções

para melhorar a aprendizagem dos seus alunos.

As Avaliações externas têm como principal característica a unificação de

uma matriz de avaliação, onde são padronizados seus objetivos, o qual, o principal

é avaliar a Educação Básica brasileira e contribuir para a melhoria de sua qualidade

para todos os alunos. Desta forma, pode-se fazer comparações entre escolas/alunos,

com base bem estruturada, através dos resultados obtidos, principalmente por se

tratar de avaliações de larga escala, pois abrange um todo da nossa educação, e,

todos num mesmo período de tempo.

Neste sentido, o presente trabalho objetivou a construção de uma proposta

de intervenção, a partir dos resultados apresentados das avaliações externas do Ciclo

I, do Colégio Municipal Arani de Souza, como também da pesquisa feita com os

professores. Também pretendo, com o desenvolvimento desta proposta, estudar

as avaliações externas aplicadas aos alunos do Ciclo I deste Colégio, para junto aos

professores encontrar meios que facilitem o uso dos resultados destas avaliações, de

forma a favorecer não só o entendimento e desenvolvimento dos nossos alunos, mas

também, para um melhor desenvolvimento na sua vida pessoal, acadêmica e

profissional.

A pesquisa buscou entender de que maneira os professores e gestores

do Colégio Municipal Arani de Souza utilizavam os resultados das Avaliações

Externas aplicadas aos alunos do Ciclo I.

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A avaliação externa como processo para decidir a respeito da vida escolar

do aluno é novo no Brasil e pode ser vista como meio para observar o

desenvolvimento do aluno, as metodologias utilizadas, e assim, o desenvolvimento da

escola como um todo. Segundo Alavarse, 2013:

A avaliação é, então, um processo e uma condição necessários para

que se possam estabelecer e acompanhar metas qualitativas e

quantitativas e verificar se estas últimas são atingidas. Com esse

olhar, a avaliação é capaz de fomentar nas escolas e nas redes uma

interpelação sistemática sobre a qualidade de suas práticas e dos

seus resultados, articular os contributos da avaliação externa com a

cultura e os dispositivos de auto avaliação das escolas e reforçar a

capacidade das escolas de desenvolver sua autonomia, regulando o

funcionamento do sistema educativo. ( Alavarse, 2013, p.14).

Com o desenvolvimento dessa pesquisa foi possível obter informações

importantes e necessárias sobre as avaliações externas, principalmente as aplicadas

aos alunos do Ciclo I, atendendo a uma necessidade pessoal, enquanto Coordenadora

Pedagógica, devo estar preparada para ajudar os professores e quando preciso, sanar

as dúvidas apresentadas pelos Pais e/ou Responsáveis.

Desde que se iniciou os primeiros estudos a respeito das avaliações

externas e até os dias atuais, temos muito o que estudar. Todas as vezes que nos

reunimos com a equipe escolar, um dos temas mais discutidos é avaliação, tanto a

interna quanto a externa.

Portanto, os estudos sobre avaliação permitiram sublinhar e refletir a

importância das avaliações externas como ponto de apoio para o acompanhamento do

desenvolvimento de alunos e da escola e a tomada de decisões, inclusive com a

participação dos diversos segmentos que compõem as redes. A realização das

avaliações externas da educação básica por si só não é responsável por trazer

qualidade aos processos e práticas educacionais, mas pode-se alcançar alguma

evolução pelo grau de importância e reflexão que é destinada aos resultados. A

apresentação desta pesquisa expõe uma série de dificuldades e questões que podem

ser trazidas com mais lucidez e clareza ao meio pedagógico das escolas através de

formações que realmente sejam voltadas ao atendimento das dificuldades.

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1. MINHAS MEMÓRIAS

1.1 VIDA PESSOAL E ESCOLAR

Esse memorial além de fazer parte do conteúdo exigido para o TCC em

Coordenação Pedagógica, mostra aos que tiverem a oportunidade de lê-lo, um pouco

sobre minha vida acadêmica e profissional, alguns dos momentos divertidos e também

difíceis para chegar até aqui, com a finalidade de fazer a diferença, sendo “mais um” na

busca para um melhor futuro educacional.

Sou Marisete Luz Oliveira Nery, nasci em Iguaí em 1966 e até hoje

continuo aqui em Iguaí, onde moro e trabalho. Filha de Salvador Evangelista de Oliveira

e Edite Luz Oliveira, tenho sete irmãos, sendo dois homens e cinco mulheres. Meus

pais sempre foram motivo de orgulho para nós, exemplo a ser seguido em todos os

sentidos, sempre presentes em nossas vidas, vibrando com cada vitória alcançada por

cada um de nós.

Às vezes precisamos ser estimulados a voltar ao tempo para relembrar a

nossa trajetória profissional e perceber que mudanças aconteceram. Daí podemos ver

o que aconteceu de positivo e negativo, para que possamos levar à frente os nossos

objetivos. É gratificante relembrar e escrever momentos que foram tão importantes

para a minha vida profissional. Sem eles, não teria galgado degraus que me levaram à

profissão que exerço atualmente, responsável, em grande parte, pelo meu sustento. O

estudo acadêmico aprimorou o meu saber e adquiri conhecimentos antes estranhos à

minha formação, ou sem uma pesquisa mais detalhada.

Posso dizer que as experiências adquiridas são inúmeras e nos

levam sempre a uma reflexão sobre nós mesmos, como por exemplo: Que tipo de

educador estou sendo? Qual a minha contribuição na formação do caráter desses

cidadãos que estão sob a minha responsabilidade? Chego à conclusão que meu

compromisso enquanto educadora e a minha responsabilidade é enorme, pois não

posso ser mais um na multidão, mas um que faça a diferença, como bem ressaltou

Augusto Cury (2003, p. 153), “a educação não precisa de reforma, mas de uma

revolução. A educação do futuro precisa pensadores, empreendedores, sonhadores,

líderes, não apenas do mundo em que estamos, mas do mundo que somos”.

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Fiz o “Curso Primário” de 1ª a 4ª série, atual 1º ao 5º Ano, na Escola

Estadual Alice D‟Esquivel Silva, hoje Escola Municipal Alice e Ester que oferece o

Ensino Fundamental II do 6º ao 9º Ano nos turnos Matutino e Vespertino, também EJA

no Noturno.

Aos 11 anos fui pro “Colégio” atual Fundamental II e em 1983, aos 17

anos, concluí o Magistério no Colégio Municipal de Iguaí. Neste mesmo ano concluí

também o curso de Técnico em Contabilidade no Colégio Florestal em Nova

Canaã. Naquele tempo tudo era festa! Saíamos do curso de Magistério às 17h e às

19h já tínhamos que estar no curso de Contabilidade na cidade vizinha há 6 km da

nossa cidade. Íamos como se fosse festa, íamos de “pau de arara”, pois era o único

meio de transporte que nos restava, e às vezes voltávamos andando, mesmo assim

não reclamávamos.

Em fevereiro de 1984 casei-me com Leandro Borges Nery Filho,

um homem abençoado por Deus e preparado para cuidar da família que Deus

preparou pra ele. Fruto dessa nossa união nos veio duas lindas filhas: Kalline que já

se casou, trabalha e mora hoje em São Paulo e é uma excelente profissional e

Mayana que se formou em Enfermagem, trabalha aqui nos distritos de Ponto Chique e

Palmeirinha e é também uma excelente profissional. Agradeço muito a Deus pelas

filhas que tenho.

1.2 EXPERIÊNCIAS PROFISSIONAIS

Em 1986, trabalhei como professora numa turma multisseriada na área rural,

onde atuei por 4 anos, numa fazenda próxima à fazenda onde fui morar assim que me

casei. Foi um desafio muito grande, onde eu aprendi muito a trabalhar com as

diferenças.

Em 1989 tive a experiência de trabalhar numa escola particular, o Colégio

Integrado Manoel Lobo, com a turma do Jardim, por um período de 4 anos. Eram

turmas legais, foi uma realidade bem diferente da vivida antes.

Em 1996 trabalhei na Escola Municipal Arani de Souza, onde atuei como

professora alfabetizadora e também fazia parte da equipe responsável pela pré-

escola, foi um aprendizado muito enriquecedor para mim. Lá, nós tínhamos uma

equipe maravilhosa de trabalho. E em 2003, trabalhei nessa mesma escola como

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professora de Matemática da 5ª série, hoje o 6º ano, nos turnos vespertino e

noturno. Esta foi outra experiência totalmente diferente das anteriores, foi muito bom

também. Em 2004 fiquei de apoio na direção da Escola Municipal Jabes de Souza e

em 2005 foi convidada para trabalhar como Diretora Escolar na Escola Municipal

Moisés Dantas Rêgo, onde atuei por 4 anos.

Ainda em 2005 tive a oportunidade de me ingressar na Faculdade

UNOPAR (Universidade Norte do Paraná) no curso de Pedagogia, em Itapetinga, uma

cidade há 98 km de distância de Iguaí. Conclui o curso em junho de 2008 em outra

cidade mais próxima, em Poções.

Logo após a conclusão do curso, me matriculei na Pós-

Graduação de Psicopedagogia, pelo Instituto Pró Saber, onde por motivo de força

maior não consegui concluir. Em seguida tive a oportunidade de participar de um novo

curso, o Progestão. Este curso foi muito interessante para mim, pois tive a

oportunidade de atualizar os meus conhecimentos, uma vez que já estive à frente da

gestão de uma escola. Através desse curso, nos veio a oportunidade de fazer

uma pós-graduação em Gestão Escolar e Educacional e mais uma vez enfrentei e

venci mais esse desafio.

Agora me veio mais esta oportunidade que eu tanto almejava que é a Pós

em Coordenação Pedagógica pela UFBA e espero com esse novo trabalho

acrescentar em minha vida acadêmica novos conhecimentos e quem sabe, poder

compartilhar com meus colegas minhas experiências. Afinal, a união faz a força!

A todo tempo estamos sujeitos a uma avaliação. Nós temos uma facilidade

muito grande de observar e julgar, quer seja na nossa vida pessoal, profissional ou

acadêmica. Desde que nascemos já começamos a ser avaliados pelas nossas

atitudes e ou falta delas. E quando chegamos à vida acadêmica essa avaliação passa

a ser obrigatória e muitas vezes desleal.

Hoje a avaliação, conforme define Luckesi (1996, p. 33), "é como um

julgamento de valor sobre manifestações relevantes da realidade, tendo em vista uma

tomada de decisão".

Desde que comecei a atuar como Coordenadora Pedagógica tive a

preocupação em relação aos resultados das avaliações externas, que na maioria das

vezes, não “batia” com os resultados das avaliações internas.

Pretendo com as experiências adquiridas encontrar soluções para que em

conjunto com gestores e professores do Ciclo I do Colégio Municipal Arani de

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Souza possamos, através de observação dos resultados das avaliações

externas, como também das propostas que essa avaliação traz, propor um trabalho de

estudos coletivos que venha a contribuir para um melhor entendimento dos

professores quanto a sua prática avaliativa.

Não pretendo parar por aqui, gostaria de ainda poder fazer um dia quem

sabe um Mestrado, pois continuo em busca de novos conhecimentos. Assim que

surgir uma oportunidade, isto deixará de ser sonho e se tornará realidade se depender

da minha vontade, pois continuo em busca de novos conhecimentos.

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2.AVALIAÇÕES EXTERNAS: A busca de uma melhor qualidade

no ensino e aprendizagem.

Para que tenhamos uma educação de qualidade, que é o que tanto

almejamos e é o que resulta numa boa aprendizagem, precisamos começar praticando

mudanças, mudanças essas que devem começar dentro de cada um dos envolvidos.

Um dos aspectos na educação que precisa de mudanças é no que diz respeito às

avaliações, e nós educadores na maioria das vezes, nos sentimos inseguros em

inovar, pois toda inovação requer muito estudo, dedicação, ou seja, mudanças de

paradigmas. Com esforço e determinação de todos, essa transformação pode ser

possível. Segundo Hoffamann, 2002:

Para transformar a escola, lugar em que ocorre a gestão educacional

de um trabalho coletivo, é necessário que ocorra uma reflexão

conjunta de professores, alunos e comunidade, pois a partir disso

desencadeiam-se processos de mudança muito mais amplos do que

a simples modificação das práticas de ensino. (HOFFMANN, Jussara.

2002, p.213)

Devemos ter uma preocupação voltada para a qualidade na elaboração de

uma avaliação da aprendizagem, pensando no desenvolvimento do aluno, no que

realmente ele obteve de aprendizagem, como também ter clareza quanto à sua

finalidade, para a partir daí nos preocuparmos com a forma com que será efetuada

sua aplicação.

Até pouco tempo, a preocupação maior quanto às avaliações da

aprendizagem era a forma de como seria sua aplicação, porém, precisamos nos ater

para que o método não seja a nossa principal preocupação, e sim, qual o seu objetivo.

Hoffmann (2002) nos chama a atenção de que: “é a compreensão e definição da

finalidade da avaliação da aprendizagem que deve nortear as metodologias e não o

inverso, como se tem observado até agora”.

A autora Jussara Hoffmann, 2002 resume os princípios básicos – as setas

do caminho – a seguir, apontando para onde vamos, que podem ser visualizados no

quadro a seguir:

QUADRO 01 – PRINCÍPIOS BÁSICOS DA AVALIAÇÃO

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Construído pela autora, baseado em (HOFFMANN, Jussara 2002)

Precisamos repensar a avaliação, principalmente por se tratar de um tema

tão polêmico. Esse é o primeiro passo para sabermos se realmente a metodologia

aplicada está condizente com o que queremos para nossos alunos, para assim

obtermos os resultados esperados. Todos devemos nos unir com o mesmo propósito,

discutindo assim, os princípios que fundamentam a avaliação.

Os teóricos confirmam a necessidade de replanejamento das ações

pedagógicas, a partir dos resultados obtidos nas avaliações, buscando assim uma

maior conscientização entre professores, gestores e toda comunidade escolar. Como

afirma Hoffmann (2002), “a finalidade da avaliação é promover a evolução da

aprendizagem dos educandos e a promoção da qualidade do trabalho educativo”.

Para alguns educadores é mais fácil e cômodo continuar na mesmice, pois

o novo provoca medo, requer mudanças, estudos, quebra de paradigmas... sendo

assim, é muito mais prático continuar praticando o que se vem há muito tempo sendo

praticado, desde os tempos antigos, e continuando com essa tendência quantitativa, o

professor não precisa se preocupar em inovar e, se necessário, pode até manipular os

resultados. Demo enfoca que “a tendência humana é olhar a realidade com uma

DE PARA

Avaliação para classificação, seleção,

seriação.

Avaliação a serviço da aprendizagem,

da formação, da promoção da cidadania.

Atitude reprodutora, alienadora,

normativa.

Mobilização em direção à busca de

sentido e significado da ação.

Intenção prognóstica, somativa,

explicativa e de desempenho.

Intenção de acompanhamento

permanente de mediação e intervenção pedagógica

favorável à aprendizagem.

Visão centrada no professor e em

medidas padronizadas de disciplinas fragmentadas.

Visão dialógica, de negociação,

referenciada em valores, objetivos e discussão

interdisciplinar.

Organização homogeneizada,

classificação e competição.

Respeito às individualidades,

confiança na capacidade de todos, na interação e

na socialização.

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perspectiva quantitativa, pois a mesma é mais fácil de ser entendida e manipulada”.

(Pedro Demo, 2008)

Enquanto educadores, devemos ter um olhar mais voltado para a

qualidade na educação, pois o desenvolvimento do aluno será resultado do que vamos

propor a ele, de que forma ele, o aluno, é conduzido, e, dependendo de como os

conduzimos, nós vem os resultados. Demo nos traz à seguinte reflexão:

Na qualidade não vale o maior, mas o melhor; não o extenso, mas o

intenso; não o violento, mas o envolvente; não a pressão, mas a

impregnação. Qualidade é estilo cultural, mais que tecnológico;

artístico, mais que produtivo; lúdico, mais que eficiente; sábio, mais

que científico. (Pedro Demo, 2008, p.24 )

Para que as mudanças tão necessárias nas metodologias, nas

elaborações das avaliações, nas aplicações, no agir como um todo principalmente em

relação às avaliações externas tão esperados aconteçam, é necessário um maior

comprometimento, maior envolvimento não só dos professores, mas de pais, alunos e

toda comunidade escolar. É necessário que todos os envolvidos se comprometam

com essa causa que é tão almejada e necessária.

A resistência às mudanças pode ter vários fatores, entre eles: insegurança

em praticar o novo, falta de conhecimento, ou até mesmo defesa natural diante de

situações até então desconhecidas. Neste sentido, para que essas mudanças

aconteçam, precisam ser bem definidas, bem elaboradas, e acima de tudo precisa do

“querer” dos envolvidos.

Porém, cabe à equipe escolar chamar todos à responsabilidade, fazendo

reuniões periódicas com os envolvidos, registrando em ata e nos documentos internos

da escola, para que tenha valor legal, para assim se fazer (pela equipe escolar), se

necessário, cobranças a quem for de direito.

Conforme afirma Vasconcelos, 2003:

Ao indicar mudanças, remete-nos à necessidade de envolvimento de

todos com tal processo; para haver mudança, é preciso compromisso

com uma causa, que pede tanto a reflexão, a elaboração teórica,

quanto à disposição afetiva, o querer. No entanto tão logo emerge

esta compreensão, vem também a ponderação de que a mudança

não depende apenas do indivíduo, dado que os sujeitos vivem em

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contextos históricos que limitam suas ações em vários

aspectos. (VASCONCELLOS, Celson, 2003.)

Estudos relacionados às práticas avaliativas nos mostram, não só no que

diz respeito à educação, como também na nossa vida como um todo, que devemos

refletir diante das nossas ações, pois, a forma como avaliamos não pode ser diferente

da forma como agimos no nosso dia a dia em sala de aula com nossos alunos.

Qualquer que seja a mudança, antes da atuação, precisa ser analisada e

experimentada, para então ser executada, como nos traz Vasconcellos, 2003:

Qualquer inovação, antes de existir na realidade, configura-se na

imaginação do sujeito. Fica claro, pois, o desafio de sermos criativos

para imaginar novas formas de arranjo da prática educativa em geral,

e da avaliativa em particular, e delas tirarmos transformação, aliada à

fruição e alegria. (Vasconcelos, 2003)

A avaliação tem a função de ajudar não só o trabalho do professor, como

também o desenvolvimento do aluno, desde que ela seja bem programada. Os

objetivos da avaliação, quando bem claros, possibilitam aos alunos conhecerem seus

pontos fracos e pontos fortes, podendo assim, superar suas dificuldades. Não adianta

os professores mudarem suas práticas, sem assim mudar suas atitudes. Ele, o

professor, precisa valorizar o trabalho do seu aluno, valorizando assim seu

trabalho. Vasconcellos, 2003 nos afirma que:

A avaliação, para assumir o caráter transformador, antes de tudo

deve estar comprometida com a aprendizagem da totalidade dos

alunos. Este é o seu sentido mais radical, é o que justifica sua

existência no processo educativo. A observação mais atenta aponta

que as mudanças na avaliação têm ocorrido, mas não no

fundamental, que é a postura de compromisso em superar as

dificuldades percebidas. A questão principal não é a mudança de

técnicas, mas é a mudança de paradigma, posicionamento, visão de

mundo e valores. (Vasconcellos, 2003, p. 41)

O professor precisa ter bem definido os objetivos que pretendem alcançar

com seus alunos em relação às avaliações, o que nem sempre acontece. Muitas

vezes percebemos que alguns professores utilizam desse instrumento como „trunfo‟

nas mãos para pressionar alunos e pais, se esquecendo de que os resultados

alcançados servem de norte para o prosseguimento do seu trabalho. Em algumas

situações ainda temos professores que se exaltam quando o resultado da sua turma

não é bom esquecendo de que esse resultado pode estar ligado a vários fatores,

inclusive ao seu próprio trabalho. Arredondo; Diago, 2009, nos trazem a seguinte

reflexão: (...)“Mudar a concepção e a prática da avaliação leva, necessariamente, a

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mudar também a concepção de seu ensino em favor de uma melhor aprendizagem do

aluno”. (Arredondo; Diago 2009, p.465)

O professor é o principal responsável pelo desenvolvimento do aluno e

esse desenvolvimento requer uma mudança não só na maneira de avaliar, como de

seu atuar em sala de aula. Nesse sentido, cabe ao professor utilizar das avaliações,

após sua aplicação, para trabalhar em sala com os alunos, para que eles (os alunos)

percebam seus erros e acertos. Com isso o professor interage com o aluno e o

aluno com o professor. Arredondo; Diago, 2009 afirmam que:

O professor atua como um crítico reflexivo, e não somente como

classificador, fato pelo qual também deve se ocupar do ensino e da

prática da auto avaliação. A correção informada e comentada de um

trabalho ou um exame ajuda a aprender. Nesse sentido, é importante

que a correção tenha como base e intenção a informação para a

formação do aluno que não é o mesmo que uma avaliação sobre o

aluno. Com esse enfoque da “avaliação formadora”, estamos

revitalizando a avaliação formativa, atribuindo-lhe uma função

medular no processo de ensino-aprendizagem, considerando-a como

uma ferramenta para aprender. O mais relevante da avaliação é seu

caráter interativo, que se realiza no e junto com o aluno enquanto

este desenvolve seu processo de aprendizagem. (ARREDONDO;

DIAGO, 2009, p. 474,475)

Arredondo; Diago, 2009 nos aponta que: o professor é a todo o momento

avaliado com vistas a uma nova prática avaliativa, pois ele é o principal realizador da

avaliação, é ele quem prepara os alunos, elabora e aplica as avaliações internas. Ao

praticar uma avaliação, o professor não só está preparando o aluno para um bom

resultado do processo de ensino aprendizagem, mas ele também está preparando-o

para o bom andamento de sua vida pessoal.

A avaliação deve ser elaborada dentro do contexto que foi trabalhado em

sala, sendo assim, o aluno deve estar preparado para tal. Uma boa avaliação não é

aquela que reprova, mas aquela que oportuniza ao aluno e ao professor refletirem

sobre o que foi estudado durante o processo. A mesma também deve acompanhar o

processo de aprendizagem do aluno, o desenvolvimento do professor e por último, os

resultados. Gatti, 2003 diz que:

Uma das características mais importantes desta avaliação é que o

avaliador é, ao mesmo tempo, o responsável direto pelo processo

que vai avaliar. É o próprio professor que trabalha com os alunos

quem os avalia: não uma pessoa qualquer ou um técnico

especializado. Isto implica que pensemos a avaliação em sala de aula

como uma atividade contínua e integrada às atividades de ensino,

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algo que é decorrente destas atividades, inerente a elas e a seu

serviço. (GATTI, 2003, p.99)

Se a avaliação for praticada de forma equivocada, poderá trazer malefícios

principalmente aos alunos, causando neles o desinteresse de ir à escola, sensação de

fracasso, desconfiança nos professores, sensação de exclusão, dentre outros.

Devemos reconhecer que, mesmo com tantas “mudanças”, ainda encontramos nas

escolas a tão temida „semana de prova‟. Enquanto não acontecer essa mudança de

mentalidade, iremos continuar errando. Cabe a nós começarmos a abrir caminhos

para essa nova cultura avaliadora. Como nos mostra Gatti, 2003:

(...)Sentimentos negativos em relação às provas vão sendo

desenvolvidos ao longo dos anos de escolarização e,

indubitavelmente, se quiser mudá-los leva-se algum tempo. Porém

algumas medidas podem ser tomadas para o desenvolvimento de

atitudes mais positivas em relação às provas. Podemos destacar

alguns aspectos relativos a esta questão

para reflexão discussão: Primeiro, cuidar do que parece óbvio, mas

nem sempre é cuidado: preparar bem as provas e os alunos para as

realizar. Segundo, dar provas com certa frequência. Um número

maior de provas permite uma diminuição da pressão sobre os alunos

quanto ao seu desempenho. Terceiro, usar a prova corrigida como

meio de ensino. ( GATTI, 2003, p. 103, 104)

As avaliações externas para a maioria dos envolvidos – pais, professores,

e até mesmo os alunos – são vistas como um “bicho papão”, alunos ficam nervosos,

professores e pais preocupados, e o que deveria acontecer nem sempre acontece,

que seria uma forma de ajudar os professores através dos resultados obtidos a rever

suas práticas pedagógicas, melhorando assim o aprendizado dos alunos, pois este é o

seu principal objetivo. Os professores precisam entender melhor a proposta das

avaliações externas, utilizando seus resultados para avaliar seus alunos,

fazer replanejamento e melhorar sua prática de ensino.

Oliveira (2011, p. 137), apoiando-se em Nevo (1998), aponta que as

avaliações externas que deveriam ser uma forma de ajudar os professores, ao se

apropriarem dos resultados e reverem seus métodos pedagógicos, principalmente em

relação às avaliações, parecem ter sido mais programadas para produzir informações

para os gestores de redes educacionais. E ainda, para a autora, as informações dos

resultados das avalições externas, em especial para as escolas, devem unir com o

trabalho do professor, de maneira a aperfeiçoar suas práticas pedagógicas.

E para reforçar o que vimos até aqui, (OCIMAR; MACHADO), destacam

que as experiências com as avaliações externas, até fora do Brasil, surgiram da

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necessidade de se observar os resultados das redes de ensino, como também para

fornecer aos interessados (gestores), dados, para a partir daí, desenvolver políticas

educacionais direcionadas a um melhor desenvolvimento na aprendizagem dos

alunos. Deve-se salientar que uma das principais características das avaliações

externas é a definição de uma matriz de avaliação, onde vem definidos os objetos de

avaliação como também o emprego de provas padronizadas, para que se consiga

fazer comparações fundadas em resultados mais objetivos entre redes e escolas,

pensando sempre no aprendizado dos alunos.

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3.PROPOSTA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

Diante do diagnóstico feito após observação, foram identificadas algumas

dificuldades, apresentadas pelos professores, entre elas: trabalhar com atividades

lúdicas, com os resultados das avaliações externas, como também em aproveitar os

erros apresentados para trabalhar estas dificuldades apresentadas pelos alunos. Daí

fez-se necessário a elaboração desse projeto.

Através do resultado do diagnóstico foi definido um plano de trabalho com

professores, equipe de diretores, equipe de coordenadores, buscando encontrar meios

que venham apresentar metas a serem alcançadas. Para isso estarão sendo feitas

reuniões para encontrar meios que venham trazer melhorias nas práticas pedagógicas

em sala de aula, através de planejamento participativo.

Serão desenvolvidas atividades lúdicas principalmente as relacionadas às

habilidades apresentadas nas avaliações externas durante todo o ano letivo, por se

tratar de atividades atrativas. Ao trabalhar essas dificuldades acredita-se que os

alunos apresentarão uma melhoria substancial nos resultados, tanto das avaliações

externas, quanto as internas e consequentemente nos estudos de modo geral.

O presente projeto tem como principal objetivo a inovação do professor e

consequentemente a melhoria do desempenho escolar dos alunos, o qual estaremos

trabalhando durante todo ano letivo de 2016.

3.1 CARACTERIZAÇÃO DO COLÉGIO

O Colégio Municipal Arani de Souza se localizada à Rua Fulgêncio

Teixeira, nº 259, Centro no Município de Iguaí, numa área de fácil acesso. O Colégio

Arani atende a três modalidades de ensino: sendo, Fundamental I, Fundamental II e

Educação de Jovens e Adultos; é composto por 01 sala de diretoria, 01 sala de

professores, 01 sala de coordenação, 01 secretaria, 01 sala de mecanografia, 01

biblioteca, 01 cozinha, 01 almoxarifado, 02 banheiros para funcionários, 01 banheiro

com acessibilidade, 03 banheiros masculinos e 03 femininos, 01 pátio coberto, 01

pátio descoberto, dezessete salas de aula, nas quais funcionam 14 (quatorze) turmas

das séries iniciais do ensino fundamental I e 03 (três) turmas do fundamental II (6º

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Ano) pela manhã, 17 (dezessete) turmas do fundamental II (6º ao 9º Anos) à tarde e,

07 (sete) turmas de Educação de Jovens e Adultos, à noite. A equipe docente do

Fundamental I é formada por 17 (dezessete) professores no matutino, 28 (vinte e oito)

professores no vespertino e 06 (seis) professores no noturno; a equipe conta ainda

com 01 (uma) diretora, 02 (duas) vice-diretoras, 04 (quatro) coordenadoras

pedagógicas, sendo duas no matutino, uma no vespertino e uma no noturno, 01(uma)

secretária, (03) três digitadores, (02) dois porteiros, (04) quatro auxiliares de serviços

gerais, e uma média de 1200 (hum mil e duzentos) alunos frequentes, sendo alguns

do centro, outros dos bairros no entorno da escola como também do meio rural.

O Colégio Arani desenvolve Atividades Complementares de Letramento e

Alfabetização, Matemática, Teatro, Leitura, Dança, Fanfarra e Educação para a

sustentabilidade. O Colégio Arani como quase todos os colégios públicos recebe

alunos de classe média e classe baixa, que na sua maioria sobrevivem dos programas

do governo federal e muitos deles vivem à margem da sociedade. Alguns são filhos de

dependentes químicos, prostitutas, alguns são filhos de pais separados vivendo com

padrastos ou madrastas, outros vivem com avós. E é essa a realidade que

enfrentamos.

A “Escola Arani” foi criada na gestão do Prefeito Arivaldo Vieira em 1994

com o objetivo de atender alunos da Educação Infantil e Fundamental I, porém com o

sucesso, passou a Colégio atendendo também o Fundamental II e consequentemente

o EJA. O Colégio recebeu esse nome em homenagem a professora Arani de Souza,

uma das primeiras professoras formadas do nosso município e também foi professora

do então prefeito, uma homenagem mais que merecida, pois a professora Arani

sempre teve sua vida dedicada à família, ao Magistério e à igreja.

É um Colégio que tem uma credibilidade muito boa da nossa comunidade,

pais e estudantes a acolhem muito bem. Mesmo com todo esforço e dedicação dos

envolvidos, ainda encontramos problemas de distorção idade/série, o qual nos leva a

enfrentar problemas de aprendizagem de alguns dos nossos alunos. Boa parte dos

alunos vivem em condição de vulnerabilidade, pois residem em bairros onde as drogas

e a prostituição já tomaram conta da região. Também enfrentam problemas de

desestrutura familiar, desamor e abandono.

Trabalho como Coordenadora Pedagógica do Fundamental I - Anos Iniciais

(1º ao 3º Anos) desde o segundo semestre de 2013, juntamente com outra

Coordenadora que atende do 4º ao 6º Anos. Tenho observado e trabalhado as

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necessidades pedagógicas dos professores dia a dia. Como tenho relatado nas

minhas escritas, as minhas angústias são muitas, principalmente em relação às

elaborações e aplicações das avaliações, onde a avaliação quantitativa reina sobre a

qualitativa, sendo assim, a aprendizagem dos alunos fica restrita a notas. Para

mim, enquanto coordenadora, só resta tentar juntamente com os professores sanar

esse problema que percebi e venho aos poucos tentando resolver, trazendo os

professores a uma reflexão sobre seus conhecimentos acerca desse assunto, como

também das vantagens que a avaliação qualitativa traz não só para os alunos como

também para os professores, pois trata do desenvolvimento do aluno, do verdadeiro

aprendizado, pois como também foi citado por mim na fundamentação teórica, mais

vale a qualidade que a quantidade e para melhor reflexão, Demo 2008, nos traz que:

Na qualidade não vale o maior, mas o melhor; não o extenso, mas o

intenso; não o violento, mas o envolvente; não a pressão, mas a

impregnação. Qualidade é estilo cultural, mais que tecnológico;

artístico, mais que produtivo; lúdico, mais que eficiente; sábio, mais

que científico. (Pedro Demo, 2008, p.24 )

Há algum tempo havia percebido e muito me incomodei com essa

situação, porém só agora com esse curso que estou fazendo e com o

desenvolvimento das etapas do TCC, me senti mais segura e fortalecida em ajudar os

professores.

Com o desenvolvimento desse trabalho pretendo dar minha parcela de

contribuição para tentar sanar as dificuldades apresentadas pelos professores,

contribuindo assim para uma melhoria na construção de uma prática avaliativa do

Colégio em questão. Pretendo enquanto Coordenadora Pedagógica juntamente com

os professores planejar novas práticas avaliativas em prol de uma melhoria no

desenvolvimento dos nossos alunos, fazendo novas descobertas em relação às

dificuldades apresentadas por eles, buscando saná-las através de atividades atrativas,

dinâmicas, que prendem a atenção dos mesmos. Segundo Jussara Hoffmann, 2010:

A proposta é que a avaliação traga reflexões sobre as oportunidades

e os desafios para uma avaliação autêntica, colocada como um

caminho de construção e reconstrução dos saberes porque a

avaliação é essencial á educação. É necessária a tomada de

consciência a respeito da avaliação unicamente como meio de

verificação de nota, porque ela vem passando ao longo dos tempos,

causando resultados distorcidos de uma prática perigosa.

(HOFFMANN, Jussara. 2010, p.95)

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3.2 ANÁLISE DE DADOS

Os dados nos mostram que os professores do Ciclo I do C.M.A.S. apesar de

atuarem na mesma instituição, apresentam respostas diversificadas, porém resistentes

ao novo. Observe os conceitos dos Professores sobre principais às dificuldades em

avaliar seus alunos e o que eles entendem a respeito das avaliações externas.

Questão 1 – Professor, para você, qual a melhor forma de avaliar seus alunos?

(P1) Para mim, a melhor forma de avaliar meus alunos é através de testes e provas;

(P2) Avaliar é um tanto complicado, pois envolve vários fatores, procuro avaliá-los a

cada atividade, e ao final, através de avaliações que fazem parte do sistema do

colégio.(P3) Avalio meus alunos de forma unificada através de testes e provas para

saber como anda o desenvolvimento dos mesmos.

Questão 2 – Você concorda com essa nova mudança de avaliação quantitativa para

avaliação qualitativa? Por quê?

(P1) Na minha opinião não acho que vai mudar muita coisa, pois o aluno já tá

acostumado a esse tipo de avaliação e com essa mudança pode complicar o

entendimento dos alunos e dos pais. (P2) Acredito que para o aluno vai ser mais

rentável, e para nós professores mais interessante, pois podemos acompanhar o

desenvolvimento do aluno dia-a-dia. Mudanças sempre são boas, precisamos sempre

inovar, porém para que essa mudança dar certo, precisamos mudar também nossas

metodologias. (P3) Prefiro ainda continuar avaliando meus alunos através de notas,

pois os resultados ficam mais claros ao final.

Questão 3 – Qual a sua maior dificuldade: elaborar as avaliações ou avaliar seus

alunos?

(P1) Para mim, tanto elaborar quanto avaliar não é muito difícil, pois já trabalho muito

tempo com a mesma série/ano. (P2) Sinto dificuldades tanto em elaborar quanto

avaliar meus alunos, pois como falei em uma das respostas anteriores, avaliar envolve

vários fatores, cada aluno tem/vem de uma realidade diferente, então tenho que

encontrar alguma forma que não venha prejudicá-los nem venha facilitá-los. Avaliar

nos compromete e muito, por isso temos que ser cautelosos em praticar essas

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atividades. (P3) Não fica difícil avaliar, pois quando a gente elabora as avaliações já

elaboramos pensando na hora de avaliar.

Questão 4 – Você utiliza os resultados das avaliações para replanejamento e

intervenções?

(P1) Não. Sempre que termina uma avaliação, já é o final da unidade, então sigo os

conteúdos da unidade seguinte. (P2) Procuro sempre voltar os assuntos quando

percebo que os alunos apresentaram dificuldades, até então tenho percebido que os

resultados apresentados melhoraram bastante, às vezes até os alunos que

sobressaíram melhor ajudam os colegas o que é bem interessante. (P3) Não. Pois me

preocupo com os conteúdos que eles precisam ver e se for voltar, atrasa todo o

conteúdo que deve ser dado.

Questão 5 – Para você qual a finalidade das avaliações externas?

(P1) As avaliações externas servem para o governo fazer um acompanhamento do

desenvolvimento dos alunos. (P2) Considero as avaliações externas, como uma forma

de avaliar alunos/professores/municípios..., para assim reforçar em todos a

capacidade de desenvolver a autonomia, em busca da melhoria educacional. (P3) Na

minha opinião serve só para o governo, pois para a escola não são tão importantes

quanto as avaliações internas, pois não serve para aprovar nem reprovar os alunos.

Após observar as respostas dadas pelos professores pude observar que: o

(P1) trouxe respostas um tanto tradicionalistas, mostrando-se um professor

conservador, sem nenhuma inovação; Já o (P2) em suas respostas, nos mostra uma

grande preocupação com o desenvolvimento dos seus alunos, mostra uma grande

preocupação em inovar, apresentando respostas mais convincentes, onde nos mostra

preocupação a todo tempo em relação ao desenvolvimento da turma; com

pensamentos mais reflexivos; Em se tratando do (P3) nos traz respostas um tanto

diferentes, principalmente por pensar em nivelar a aprendizagem da turma, só se

preocupando com notas ao final, também se mostra muito tradicional.

Pelo que pode-se observar através das respostas acima, é que o professor

não dá oportunidade ao aluno a (re) construção do seu saber, pelo contrário, faz com

que ele (o aluno) se sinta responsável pelo que ainda não aprendeu, já que o

professor não faz seu verdadeiro papel.

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A avaliação é um tema bastante discutido dentro do espaço escolar,

porém, as avaliações externas, já são menos comentadas, a não ser no período das

aplicações e ou na chegada dos resultados, onde todos ficam apreensivos tanto com a

aplicação quanto, e, principalmente com os resultados.

3.3 CRONOGRAMA

AÇÕES PERÍODO

Realização de duas reuniões com a equipe

docente para estudar os resultados das

avaliações externas

Fevereiro

Construção da proposta de intervenção

junto à equipe docente Fevereiro / 2016

Execução da proposta Primeiro semestre de 2016

Avaliação de resultados Junho / 2016

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

As observações das relações no ambiente escolar são de fundamental

importância para percebermos as falhas, como também os sucessos da equipe ali

apresentados, principalmente no que diz respeito ao desenvolvimento do trabalho do

professor e consequentemente o desenvolvimento do principal envolvido, aluno.

Com os achados da pesquisa, foi possível perceber que os resultados

dessas Avaliações não eram tão importantes para os professores do Colégio Municipal

Arani de Souza, e que na maioria das vezes eles não se interessavam pelos

resultados. Os professores não tinham a prática de utilizarem os resultados para

perceberem em que nível estavam seus alunos e em o que eles (professores)

precisavam trabalhar em prol do desenvolvimento deles (alunos).

As avaliações fazem parte do processo de ensino e aprendizagem e por

esse motivo deve ser bem elaboradas para fácil entendimento do aluno. Cabe ao

professor buscar conhecer os vários tipos de avaliações, escolhendo a que melhor

adeque a sua realidade (turma) não se esquecendo do principal que é a construção do

conhecimento.

Então, pensando nesse problema, utilizarei dos resultados dessas

Avalições, e junto aos professores, buscarei pesquisar quais os conteúdos que eles

(os alunos) tiveram mais dificuldades e a partir daí traçar planos e estratégias para

melhorar as metodologias que até então estão sendo aplicadas. Como já estávamos

concluindo o ano letivo na finalização deste estudo, esta proposta será continuada no

ano letivo de 2016, em prol da melhoria dos nossos alunos.

Não pretendo com isso resolver na íntegra essa situação, mais na medida

do possível, não medirei esforços para tentar resolver essa problemática que tanto me

angustiou e continua me angustiando. Graças ao desenvolvimento desse Trabalho

pude perceber esse problema e junto aos professores que agora estão se mostrando

interessados e preocupados em melhorar suas metodologias em prol dos alunos, será

esse o nosso desafio para 2016.

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REFERÊNCIAS

ALAVARSE, Ocimar M.; BRAVO, Maria Helena; MACHADO, Cristiane, Avaliações

externas e qualidade na educação básica: articulações e tendências, Est. Aval. Educ.,

São Paulo, v. 24, n. 54, p. 12-31, jan./abr. 2013

Aneb e Anresc (Prova Brasil) - Inep portal.inep.gov.br/web/saeb/aneb-e-anresc

ARREDONDO, S. C.; DIAGO, Jésus C. Avaliação educacional e promoção escolar,

São Paulo: Unesp, 2009

DEMO. Pedro. Avaliação qualitativa: Polêmicas do nosso tempo. Campinas, S.P:

Autores Associados, 2008 , 9ª ed.

GATTI, Bernardete A. O professor e a avaliação em sala de aula, Doutora em

Psicologia pela Universidade de Paris VII. Professora da Pontifícia Universidade

Católica de São Paulo – PUC-SP. Coordenadora do Departamento de Pesquisas

Educacionais da Fundação Carlos Chagas, SP, 2003. [email protected].

HOFFAMANN. Jussara Maria Lerch. Avaliar para promover: as setas do caminho. 9.

Ed. Porto Alegre: Mediação, 2001.

LUBISCO; VIEIRA; SANTANA, 2008. NBR 6028 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE

NORMAS TÉCNICAS, 2003) e ao Manual de estilo acadêmico: monografias,

dissertações e teses.

VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Avaliação da Aprendizagem - Práticas de

Mudança: por uma práxis transformadora. São Paulo: Libertad, 2003.

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APÊNDICE

Termo de Compromisso