programa espacial: debatedores apontam avanço tecnológico...
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Programa espacial: debatedores apontam avanço tecnológico
como essencial para a defesa*
Em audiência pública promovida pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa
Nacional (CRE) nesta segunda-feira (27), os especialistas convidados foram unânimes
em apontar o avanço tecnológico como um importante fator para a defesa nacional.
O chefe de Assuntos Estratégicos do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas do
Ministério da Defesa, Tenente-Brigadeiro do Ar Alvani Adão da Silva, disse que o
programa espacial já alcançou uma competência significativa, mas ainda está aquém do
que seria necessário para o país. Ele lembrou que o programa compreende a pesquisa e
o desenvolvimento das tecnologias de veículos lançadores, de produção de satélites e
da exploração espacial em geral no Brasil.
De acordo com Alvani Adão da Silva, a falta de concursos regulares e a pouca previsão
orçamentária para o setor são pontos negativos. Enquanto o orçamento anual dos
Estados Unidos destina US$ 40 bilhões de dólares para seu programa espacial, o Brasil
destina apenas US$ 100 milhões. Já a Argentina investe mais de US$ 1 bilhão.
O militar sugeriu mudanças na gestão do programa e apresentou um histórico da
evolução aeronáutica do Brasil. Ele apontou a importância da Base de Alcântara, no
Maranhão, como ponto estratégico para o programa espacial. E afirmou que a defesa
sempre foi estímulo para o avanço tecnológico e para o desenvolvimento econômico.
Como exemplo, ele apontou o uso de celulares e aplicativos, que dependem
necessariamente de um satélite ativo.
— É muito difícil pensar em soberania sem pensar em autonomia tecnológica no campo
da defesa — declarou.
Agência Espacial
O presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), José Raimundo Braga Coelho, disse
que a missão da entidade é extremamente complexa, pois envolve a defesa do governo
e da sociedade. A agência é a responsável pelo programa espacial brasileiro desde 1994.
Ele defendeu o uso comercial da Base de Alcântara, com o lançamento de um satélite
mais moderno, capaz de atender a demandas empresariais. Coelho ainda sugeriu
mudanças na governança do setor, com uma agência mais leve e ágil, a exemplo do que
é a Nasa, nos Estados Unidos, e outras agências europeias.
— O desenvolvimento tecnológico é um pilar muito importante para o desenvolvimento
econômico, para o bem-estar da Nação e para a sua defesa — ressaltou.
Para o diretor de Assuntos de Defesa e Segurança da Secretaria de Assuntos Estratégicos
da Presidência da República, Joanisval Brito Gonçalves, é impossível dissociar o
desenvolvimento tecnológico da defesa nacional, pois “não é possível defender um país
com paus e pedras”. Gonçalves disse que foram os programas espaciais que permitiram
o desenvolvimento de itens usados no dia a dia — como o velcro, o pincel atômico e o
micro-ondas ou ainda celulares e aplicativos de localização.
Gonçalves ainda apontou a Base de Alcântara como um projeto estratégico e de
localização privilegiada — o que daria à base um diferencial competitivo — mas
observou que o centro está “subutilizado”. Ele também defendeu uma governança mais
moderna e mais investimentos em planejamento, para que o programa espacial
brasileiro seja mais eficiente.
— Precisamos de reflexão estratégica, precisamos pensar em um projeto de Brasil. Não
dá para tocar um programa espacial com contingência e sem vontade política —
argumentou.
A realização da audiência pública foi uma sugestão do presidente da CRE, senador
Fernando Collor (PTC-AL), que a coordenou. A presidente da Comissão de Relações
Exteriores da Câmara dos Deputados, deputada Bruna Furlan (PSDB-SP), militares e
embaixadores estrangeiros no Brasil também acompanharam a audiência.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
Fonte: Senado Federal
Data da publicação: 27 de novembro
Link: https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2017/11/27/programa-espacial-
debatedores-apontam-avanco-tecnologico-como-essencial-para-a-defesa
Especialistas pedem mais investimentos para Programa Espacial
Brasileiro*
O Programa Espacial Brasileiro foi tema de audiência pública na segunda-feira (27), na
Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE). Durante o debate, o
presidente do colegiado, senador Fernando Collor (PTC-AL), lembrou que os países de
economia forte vêm desenvolvendo seus programas espaciais e o Brasil não pode ficar
de fora desse grupo. O comandante de Assuntos Estratégicos do Ministério da Defesa,
brigadeiro Alvani Adão da Silva, propôs a vinculação do programa especial à Presidência
da República. Já o presidente da Agência Espacial Brasileira, professor José Raimundo
Braga Coelho, destacou a importância da continuidade da destinação de verbas ao
programa. Confira os detalhes da audiência pública na reportagem de Carlos Penna
Brescianini, da Rádio Senado.
Fonte: Senado Federal
Data da publicação: 28 de novembro
Link: https://www12.senado.leg.br/noticias/audios/2017/11/especialistas-pedem-
mais-investimentos-para-programa-espacial-brasileiro
Airbus Space Systems anuncia data para lançar o Satélite PAZ
Por Roberto Caiafa
O satélite de radar de alta resolução PAZ de observação da Terra, que se destina
principalmente a atender às necessidades de vigilância civil e a cobrir muitas aplicações
diferentes como defesa e segurança, se despedirá da Espanha. Ele será enviado em
dezembro de 2017 ao seu local de lançamento na Base da Força Aérea Americana de
Vandenberg, na Califórnia.
A Airbus e a Hisdesat, a operadora espanhola de satélites governamentais, anunciam
que o lançamento do satélite PAZ ocorrerá na última semana de janeiro.
Desde a sua conclusão em 2015, a Airbus mantem o satélite em suas salas esterilizadas
em Barajas, Madri, pronto para ser lançado no curto prazo. “Tivemos que estar
constantemente preparados, porque poderíamos receber uma luz verde a qualquer
momento”, disse José Guillamón, diretor da Airbus Space Systems na Espanha. A estreita
cooperação entre a Airbus como contratada principal e a Hisdesat como proprietária e
operadora do satélite foi um fator chave para chegar com sucesso às etapas finais.
O satélite PAZ está equipado com um avançado instrumento de radar projetado para ter
alta flexibilidade e a capacidade de operar em vários modos, permitindo a escolha de
várias configurações diferentes de imagem. Ele poderá gerar imagens com resolução de
até 25 cm, dia e noite e independentemente das condições meteorológicas.
Projetado para uma missão de cinco anos e meio, o PAZ percorrerá 15 vezes por dia a
sua órbita em torno da Terra, cobrindo uma área de mais de 300 mil quilômetros
quadrados de uma altitude de 514 quilômetros e a uma velocidade de sete quilômetros
por segundo. Em sua órbita inclinada quase polar, o PAZ cobrirá o mundo inteiro em 24
horas, atendendo às necessidades governamentais e comerciais.
O PAZ também possui um sofisticado Sistema de Identificação Automática (AIS), que
combina simultaneamente pela primeira vez os sinais AIS de embarcações e as imagens
do SAR (Radar de Abertura Sintética), aumentando as capacidades de monitoramento
do domínio marítimo em todo o mundo. Também será equipado com uma experiência
de Rádio Ocultação e Precipitação Pesada (ROHP) do Instituto de Ciências Espaciais do
Conselho Superior de Pesquisas Científicas (ICE-CSIC).
Pela primeira vez, as medições de Ocultações de Rádio do GNSS (Sistema de Navegação
Global do Satélite) serão realizadas em duas polarizações, para explorar as capacidades
potenciais da ocultação de polarimetria para detectar e quantificar eventos de
precipitação pesada.
A Airbus Espanha, como contratada principal do programa, liderou uma equipe de 18
empresas europeias. A indústria espacial espanhola esteve fortemente envolvida no
desenvolvimento do sensor ativo avançado com tecnologia SAR.
Desde o início do programa, o satélite PAZ tem gerado benefícios significativos para as
empresas espaciais espanholas envolvidas, permitindo que elas desenvolvam novas
capacidades para aumentar sua competitividade no mercado espacial global.
“O programa PAZ já é uma história de sucesso para o desenvolvimento industrial da
Espanha, disse Miguel Ángel Panduro, Diretor da Hisdesat. “Ele criou centenas de
empregos qualificados ao longo dos anos e estimulou as atividades de pesquisa,
desenvolvimento e inovação na Espanha”.
Uma vez no espaço, o PAZ percorrerá a mesma órbita que os satélites de radar TerraSAR-
X e TanDEM-X. Eles serão operados como uma constelação de satélites SAR de muito
alta resolução. O acréscimo deste terceiro satélite reduzirá o tempo de revisita e
aumentará a capacidade de aquisição, proporcionando benefícios subsequentes a várias
aplicações. Todos os três satélites apresentam faixas de terra e modos de aquisição
idênticos. A nova configuração será explorada conjuntamente pela Hisdesat e pela
Airbus.
A constelação SAR expandirá os já amplos serviços de constelação da Airbus, que
também incluem os satélites ópticos SPOT 6/7, Pléiades 1A e 1B e a Constelação de
Monitoramento de Desastres (DMC). O PAZ, o primeiro satélite espanhol de observação
da Terra, também contribuirá para o Copernicus, o Programa Europeu de
Monitoramento Global do Meio Ambiente e Segurança.
Fonte: Tecnologia e Defesa
Data da publicação: 27 de novembro
Link: http://tecnodefesa.com.br/airbus-space-systems-anuncia-data-para-lancar-o-
satelite-paz/
Corte em orçamento ameaça o CBERS 4A e o monitoramento da
Amazônia.
Por Roberto Caiafa
Na grande sala de integração de satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
(Inpe), um grupo de engenheiros brasileiros e chineses se aglomera ao redor do corpo
metálico e ainda nu do novo Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres, o CBERS 4A.
Vestindo jaleco, touca e sapatos especiais, eles examinam e testam cada um dos
equipamentos que planejam enviar ao espaço.
Previsto para ser lançado em dezembro de 2018, mas já adiado para meados de 2019, o
CBERS 4A é uma das vítimas mais ilustres da crise de recursos humanos e financeiros
que ameaça paralisar projetos e serviços essenciais do Inpe.
Entre eles, o monitoramento da Amazônia e as “previsões numéricas” do tempo, que
são a base de toda a meteorologia nacional.
“A situação é terrível”, diz o diretor do instituto, Ricardo Galvão. O orçamento real do
Inpe encolheu quase 70% nos últimos sete anos, de R$ 326 milhões, em 2010, para R$
108 milhões, em 2017, segundo dados obtidos pelo jornal ‘O Estado de S. Paulo’ e
corrigidos pela inflação. Já o quadro de funcionários encolheu quase 25% em dez anos.
Para 2018, a tendência é piorar. A proposta do governo é cortar 39% do orçamento de
todos os institutos e autarquias ligadas ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações
e Comunicações, incluindo o Inpe e a Agência Espacial Brasileira.
“Esse corte certamente implicará a descontinuidade de alguns programas de grande
relevância no instituto”, alerta Galvão. “Tenho sérias dúvidas se vamos conseguir
renovar essa colaboração com a China.”
O CBERS 4A (PRONUNCIADO “CIBERS”, NA SIGLA EM INGLÊS) É O SEXTO SATÉLITE
PRODUZIDO EM PARCERIA PELOS DOIS PAÍSES. DOTADOS DE CÂMERAS QUE
ESCANEIAM CONTINUAMENTE A SUPERFÍCIE TERRESTRE, ELES PRODUZEM IMAGENS
ESSENCIAIS PARA O PLANEJAMENTO E MONITORAMENTO DE SAFRAS, GESTÃO DE
RECURSOS HÍDRICOS, PLANEJAMENTO URBANO, CONTROLE DO DESMATAMENTO E
OUTRAS APLICAÇÕES. AS IMAGENS SÃO DISTRIBUÍDAS GRATUITAMENTE ONLINE PARA
MILHARES DE USUÁRIOS, PRINCIPALMENTE DO SETOR AGRÍCOLA.
Cegueira espacial
Já existe a intenção de renovar a parceria para a construção de mais dois satélites, mas
o CBERS 4, que é o único ainda operacional em órbita, dificilmente viverá o suficiente
para isso – sua expectativa de vida útil se encerra agora, em dezembro. A partir daí, ele
pode parar de funcionar a qualquer momento, deixando o Brasil “cego” no espaço.
“O CBERS 4A foi concebido para preencher essa lacuna entre o fim da vida do CBERS 4 e
a concepção da próxima geração de satélites”, diz o coordenador do Segmento Espacial
do programa, Antonio Carlos Pereira Junior. O projeto do 4A é quase idêntico ao dos
CBERS 3 e 4, aproveitando peças sobressalentes para encurtar ao máximo o tempo
necessário para colocá-lo em órbita. Ainda assim, os entraves burocráticos, jurídicos e
financeiros são muitos, diz Pereira Junior.
Para voar em dezembro de 2018, diz ele, o contrato de lançamento deveria ter sido
assinado em junho – com 18 meses de antecedência, pelo menos, por causa de todos
os preparativos necessários. A dúvida agora é se haverá recursos suficientes nas contas
do ano que vem para lançá-lo em 2019. “Corremos o risco de ter o satélite pronto e não
conseguir lançá-lo.”
O orçamento aprovado para o programa CBERS neste ano foi de R$ 70 milhões. Em meio
a cortes e contingenciamentos, porém, o Inpe recebeu menos da metade disso: R$ 31,5
milhões.
O custo do lançamento é de US$ 15 milhões para cada país (cerca de R$ 50 milhões, pela
cotação do dólar).
Impactos
Outro projeto ameaçado pelo aperto fiscal é o do Amazonia 1, primeiro satélite de
Observação da Terra completamente projetado, integrado, testado e operado pelo
Brasil., que está em construção no Laboratório de Integração e Testes (LIT) do Inpe.
A meta é ter o satélite pronto em janeiro de 2019, mas contratos e licitações que
precisam ser feitos com antecedência estão caindo em atraso.
Dos R$ 58 milhões previstos no orçamento deste ano, o projeto recebeu só R$ 15
milhões.
Tanto o CBERS quanto o Amazonia são considerados essenciais para que o Brasil não
dependa exclusivamente de satélites estrangeiros para monitorar seu território.
O Inpe gasta US$ 250 mil por ano comprando imagens dos satélites Landsat (americano)
e Resourcesat (indiano), indispensáveis para o monitoramento do desmatamento na
Amazônia – complementadas pelo CBERS 4.
Mas até para isso o Inpe está sem recursos, afirma Galvão. “Não paguei o contrato do
Landsat este ano, e não sei como vou pagar no ano que vem.”
Fonte: Tecnologia e Defesa
Data da publicação: 27 de novembro
Link: http://tecnodefesa.com.br/corte-em-orcamento-ameaca-o-cbers-4a-e-o-
monitoramento-da-amazonia/
Soldados brasileiros têm conduta exemplar, diz chefe de Missões
de Paz da ONU*
Brasília, 27/11/2017 – Em visita oficial ao Brasil, o chefe do Departamento de Operações
de Paz da Organização das Nações Unidas (ONU), Jean-Pierre Lacroix, esteve, nesta
segunda-feira, na sede do Ministério da Defesa, onde se reuniu com o chefe do Estado
Maior-Conjunto das Forças Armadas, almirante Ademir Sobrinho, e destacou a
relevância das tropas brasileiras no novo cenário repleto de desafios que a ONU
precisará enfrentar.
Lacroix classificou o Brasil como “um parceiro muito importante paras as missões de paz
da ONU, por todo o seu histórico de colaboração, mas, mais recentemente, pela atuação
no âmbito da MINUSTAH (Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti ). “Os
brasileiros tiveram papel muito importante em muitas missões, e, no caso do Haiti, eles
realmente fizeram a diferença, não só na área de segurança em Porto Príncipe, como
também, tiveram um comportamento excelente na área de relações com a população e
com as autoridades haitianas”, disse.
O representante de Operações de Paz da ONU destacou que, entre os novos desafios
para as Nações Unidas nos próximos anos, está a necessidade de plena implementação
de uma política de tolerância zero com relação a casos de abuso sexual. Neste aspecto,
Jean-Pierre Lacroix voltou a destacar a importância do trabalho das tropas brasileiras.
“A conduta das tropas brasileiras foi exemplar a este respeito. Temos uma experiência
ótima com o Brasil no campo das missões de paz, e seguimos contando com a
cooperação do Brasil”, afirmou.
Em palestra realizada no auditório do Ministério da Defesa, Lacroix fez ainda um resumo
da situação atual das missões de paz da ONU ao redor do mundo. De acordo com ele, a
Organização vem contabilizando inúmeros sucessos no sentido de conseguir estabelecer
a paz e salvar vidas da população civil. No entanto, de acordo com Lacroix, a ONU agora
enfrenta desafios que exigem respostas precisas para que possa haver uma evolução
das missões de paz.
Segundo ele, uma das grandes dificuldades, atualmente, é a questão política das
missões, ou seja, restabelecer a paz e fazer com que as instituições locais funcionem
plenamente. Além disso, Lacroix destacou situações mais violentas, populações mais
fragilizadas e amedrontadas nos locais que são ou serão alvo de missões, além da
questão da pressão sobre novos recursos que vem sendo enfrentada pela ONU.
Diante deste novo cenário, Lacroix explicou que a ONU está revendo parâmetros de
atuação para buscar formas flexíveis e eficientes e destacou que, para isso, cada vez
mais se farão necessárias tropas versáteis e inteligentes, capazes de se adaptar aos mais
diversos contextos políticos, econômicos e sociais.
Além disso, ele ressaltou que a ONU buscará um envolvimento cada vez maior dos países
membros e parceiros. “Precisamos de um trabalho em parceria com toda a comunidade
internacional, não existe mais cenário para poucos protagonistas, todos os países tem
um papel muito importante”, disse ele citando como exemplo o caso da missão de paz
em Mali onde a União Europeia desempenha papel fundamental no treinamento das
Forças Armadas locais.
Além da visita ao Ministério da Defesa, o chefe do Departamento de Operações de Paz
da ONU também participará, no Rio de Janeiro, nesta terça-feira (28), do Seminário
Internacional "13 Anos do Brasil na MINUSTAH: Lições aprendidas e novas perspectivas".
O evento marca o término da participação brasileira na missão de paz no Haiti e reunirá
especialistas, meio acadêmico, institutos de pesquisa, militares e civis para analisar a
atuação dos contingentes e identificar as lições aprendidas, bem como apresentar as
perspectivas futuras para as Operações de Paz do Brasil. Mais informações:
http://www.semhaiti13.defesa.mil.br/
Fonte: Ministério da Defesa
Data da publicação: 27 de novembro
Link: http://www.defesa.gov.br/noticias/37205-soldados-brasileiros-tem-conduta-
exemplar-diz-chefe-de-missoes-de-paz-da-onu
* Não mencionado o autor no texto.