presença global dufry relatÓrio anual 2011 · vendas líquidas por região 2011 vendas líquidas...

202
A c i o n i s t a s : r e t o r n o s s u s t e n t á v e is R e s p o n s a b ilid a d e S o c ia l: a j u d a n d o a s c r i a n ç a s 1 , 7 b i l h ã o d e p o t e n c i a i s c l i e n t e s : c o n c e ito s d e v e n d a s d e va r e jo p e rs o n a liz a d o s , a t e n d i m e n t o ú n i c o a o c li e n t e 1 3 . 8 7 4 f u n c i o n á r i o s : d i v e r s i d a d e c u l t u r a l ú n ic a , p r ê m io E m plo y e r of C h o ic e e m s e is r e g iõ e s: a l c a n c e g l o b a l M a i s d e 1 . 5 0 0 fo r n e c e do r e s : p l a t a f o r m a p a r a m a r c a s i n t e r n a c i o n a i s 1 5 5 a u t o r i d a d e s a e r o p o rt u á r ia s e p a r c e ir o s c o m e r c i a is : c o n c e s s õ e s d e a l t a q u a l i d a d e DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 EUROPA Itália: Milão, Roma, Bergamo, Florença, Genova, Napoli, Turim, Veneza, Verona França : Nice, Martinica, Guadeloupe Espanha: Tenerife Suíça: Basel-Mulhouse, Samnaun Holanda: Amsterdã Grécia: Diágoras, Eptanisos, Blue Star Ferries e Superfast República Tcheca: Praga ÁFRICA Tunísia : Tunis, Djerba, Monastir, Sfax, Tabarka, Tozeur Egito : Sharm-el-Sheikh, Assyud, Borg El Arab Argélia: Argel Marrocos: Casablanca, Marrakech, Agadir, Dakhla, Essaouira, Fez, Oujda, Rabat, Tanger Gana : Accra Costa do Marfim: Abidjan EURÁSIA Rússia: Moscou Emirados Árabes Unidos: Sharjah Cingapura: Cingapura China: Xangai Camboja: Phnom Penh, Siem Reap Sérvia : Belgrado Armênia: Yerevan AMÉRICA CENTRAL E CARIBE México: Cidade do México, Acapulco, Algodones, Cancun, Cozumel, Guadalajara, Ixtapa, Laredo, Leon, Los Cabos, Mahahual, Mazatlan, Monterrei, Nogales, Progreso, Porto Vallarta, Reynosa Caribe: República Dominicana, Porto Rico, Aruba, Antigua, Bahamas, Barbados, Bonaire, Grand Turk, Granada, Jamaica, St Kitts, St Lucia, St Maarten, Trinidade Nicarágua: Manágua, El Espino, Guasaule, Las Manos, Peñas Blancas Honduras: Roatan Cruzeiros: lojas a bordo de navios Norwegian Cruise Lines AMÉRICA DO SUL Brasil: Rio de Janeiro, São Paulo, Brasilia, Belém, Belo Horizonte, Campinas, Curitiba, Fortaleza, Natal, Porto Alegre, Recife, Salvador Argentina: Buenos Aires, Córdoba, Mendoza, Bariloche Bolívia: La Paz, Santa Cruz Equador: Guaiaquil Uruguai: Montevidéu, Punta del Este AMÉRICA DO NORTE Canadá: Vancouver, Calgary, Edmonton, Halifax Estados Unidos: mais de 60 cidades, incluindo Albuquerque, Anchorage, Baltimore, Birmingham, Boston, Charleston, Chicago, Cleveland, Dallas, Denver, Fort Lauderdale, Houston, Las Vegas, Los Angeles, Manchester, Memphis, Miami, Nashville, Nova Orleans, Nova Iorque, Newark, Norfolk, Omaha, Orlando, Filadélfia, Phoenix, Pittsburgh, Portland, Raleigh, Richmond, Rochester, São Francisco, San José, Seattle, Washington Presença global R e l a t ó r i o A n u a l 2 0 1 1

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Responsabilidade social: ajudando as crianças

1,7

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iais

clientes: conceitos de vendas de varejo personalizados, atendim

ento único ao cliente 13.874 funcionários: diversidade cultural única, prêmio “Employer of Choice” em seis regiões: alca

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mais de 1.500 fornecedores: plataforma para m

arcas internacionais155 autoridades aeroportuárias e parceiros comerciais: co

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UA

L 20

11

eURoPA

itália: Milão, Roma, Bergamo, Florença, Genova, Napoli, Turim, Veneza, VeronaFrança : Nice, Martinica, Guadeloupe espanha: Tenerifesuíça: Basel-Mulhouse, Samnaunholanda: AmsterdãGrécia: Diágoras, Eptanisos, Blue Star Ferries e SuperfastRepública Tcheca: Praga

ÁFRiCA

Tunísia : Tunis, Djerba, Monastir, Sfax, Tabarka, Tozeuregito : Sharm-el-Sheikh, Assyud, Borg El ArabArgélia: Argelmarrocos: Casablanca, Marrakech, Agadir, Dakhla, Essaouira, Fez, Oujda, Rabat, TangerGana : AccraCosta do marfim: Abidjan

eURÁsiA

Rússia: Moscouemirados Árabes Unidos: SharjahCingapura: CingapuraChina: XangaiCamboja: Phnom Penh, Siem Reapsérvia : BelgradoArmênia: Yerevan

AmÉRiCA CenTRAl e CARiBe

méxico: Cidade do México, Acapulco, Algodones, Cancun, Cozumel, Guadalajara, Ixtapa, Laredo, Leon, Los Cabos, Mahahual, Mazatlan, Monterrei, Nogales, Progreso, Porto Vallarta, ReynosaCaribe: República Dominicana, Porto Rico, Aruba, Antigua, Bahamas, Barbados, Bonaire, Grand Turk, Granada, Jamaica, St Kitts, St Lucia, St Maarten, Trinidadenicarágua: Manágua, El Espino, Guasaule, Las Manos, Peñas Blancashonduras: RoatanCruzeiros: lojas a bordo de navios Norwegian Cruise Lines

AmÉRiCA do sUl

Brasil: Rio de Janeiro, São Paulo, Brasilia, Belém, Belo Horizonte, Campinas, Curitiba, Fortaleza, Natal, Porto Alegre, Recife, SalvadorArgentina: Buenos Aires, Córdoba, Mendoza, BarilocheBolívia: La Paz, Santa Cruzequador: GuaiaquilUruguai: Montevidéu, Punta del Este

AmÉRiCA do noRTe

Canadá: Vancouver, Calgary, Edmonton, Halifaxestados Unidos: mais de 60 cidades, incluindo Albuquerque, Anchorage, Baltimore, Birmingham, Boston, Charleston, Chicago, Cleveland, Dallas, Denver, Fort Lauderdale, Houston, Las Vegas, Los Angeles, Manchester, Memphis, Miami, Nashville, Nova Orleans, Nova Iorque, Newark, Norfolk, Omaha, Orlando, Filadélfia, Phoenix, Pittsburgh, Portland, Raleigh, Richmond, Rochester, São Francisco, San José, Seattle, Washington

Presença global

Relatório Anual 2011

Europa 12 % África 5 % Eurásia 8 % América Central e

Caribe 14 % América do Sul 34 % América do Norte 27 %

Vendas líquidas por região 2011 Vendas líquidas por categoria de produto 2011

Perfumes e cosméticos 26 % Comestíveis 17 % Vinhos e bebidas destiladas 16 % Relógios, joias e acessórios 10 % Literatura e publicações 9% Roupas, couro e malas 8 % Tabaco 7 % Eletrônicos 3 % Outros 4 %

Aeroportos 88 % Cruzeiros e portos 4 % Lojas de rua, hoteis e resorts 3 % Estações de trem e outros 5 %

Vendas líquidas por canal 2011

Duty Free 66 % Duty Paid 34 %

Vendas líquidas por setor 2011

360

320

280

240

200

160

120

80

40

0

2007 2008

+62 % +13%

2010 2011

+14% +8%+3%

2009

EBITDA¹Em milhões de CHF

1 EBITDA antes de outros resultados operacionais

Lucro líquidoEm milhões de CHF

180

160

140

120

100

80

60

40

20

0

Lucro líquido ajustado excluindo outros resultados operacionais

2007 2008 2010 20112009

2700

2400

2100

1800

1500

1200

900

600

300

0

2007 2008 2010 20112009

ReceitaEm milhões de CHF

1800 64 %

1600 62 %

1400 60 %

1200 58 %

1000 56 %

800 54 %

600 52 %

400 50 %

200 48 %

0 46 %

2007 2008 2010 20112009

Lucro brutoEm milhões de CHF

Margem

Desempenho da Dufry

Receita e EBITDA1 por regiãoEm TCC 2

Crescimento da Receita e EBITDA1

Em milhões de CHF

Receita EBITDA1

3600

3200

2800

2400

2000

1600

1200

800

400

0

2010 2011 20112010

Reportado Reportado em TCC2

Em taxas de câmbio constantes (TCC2)

Em 2011, a Dufry alcançou crescimento de 16,5% na receita e o EBITDA1 representou 14,3% da mesma.

EM MILHÕES DE CHF

Receita

Lucro bruto

Despesas com vendas

Despesas com pessoal

Despesas gerais

EBITDA1

2011

2.637,7

1.535,3

(579,7)

(402,6)

(182,1)

370,9

% DA RECEITA

58,2%

(22,0)%

(15,3)%

(6,9)%

14,1%

EM TCC2 2011

3.040,8

1.769,2

(668,5)

(459,1)

(206,1)

435,5

% DA RECEITA

58,2%

(22,0)%

(15,1)%

(6,8)%

14,3%

% DA RECEITA

57,5%

(22,4)%

(15,3)%

(6,7)%

13,1%

CRESCIMENTO EM TCC2

16,5%

17,8%

26,9%

2010

2.610,2

1.501,9

(584,8)

(398,9)

(175,1)

343,1

1 EBITDA antes de outros resultados operacionais2 Em taxas de câmbio constantes dos mesmo períodos de 2010 (aquisições foram consideras na taxa atual)

Composição do crescimento da receitaEm %

22,5%

20,0%

17,5%

15,0%

12,5%

10,0%

7,5%

5,0%

2,5%

0,0%

Cresc. org. (mesmas lojas)

Novas lojas

Aquisições

Lojas fechadas

EM MILHÕES DE CHF

Europa

África

Eurásia

América Central e Caribe

América do Sul

América do Norte

Centros de Distribuição

Eliminações

Grupo Dufry

2011

13,9

21,3

20,9

33,5

164,7

92,3

88,9

435,5

2010

7,4

29,3

11,2

23,6

136,5

78,9

56,2

343,1

2011

336,8

156,7

249,0

431,5

1.015,3

825,8

818,4

(792,7)

3.040,8

2010

310,8

184,1

229,1

400,0

713,3

755,8

532,2

(515,1)

2.610,2

EBITDA1RECEITA

2610

343

2610

343

2638

371

3041

436

7,5%

4,8%

6,7%

16,5%

(2,5)%

(15,4)%

1,1%

Crescimento em TCC2

Efeito do câmbio

Crescimento reportado

RELATÓRIO ANUAL DUFRY 2011 1

RELATÓRIO DA COMPANHIA 02 Mensagem do Presidente do Conselho de Administração 04 Mensagem do Diretor-Presidente 08 Comitê Executivo do Grupo 10 Conselho de Administração 24 Modelo de Negócios da Dufry 30 Conceitos de Varejo da Dufry 42 Mensagem do Diretor Financeiro 49 Governança Corporativa

RELATÓRIO FINANCEIRO 82 Demonstração do Resultado Consolidada 90 Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidada 182 Parecer dos Auditores 186 Demonstração de Resultado Durfry AG 188 Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas 192 Destinação dos Lucros 194 Parecer dos Auditores

OUTRAS INFORMAÇÕES 198 Informações aos Investidores e Imprensa199 Contatos

RELATÓRIO ANUAL DUFRY 20112

Prezados acionistas,

O ano de 2011 foi notável para a Dufry: por mais uma vez obtivemos desempenho bastante positivo, com ganho de 16,5% na receita e de 26,9% no EBITDA, em moedas constantes. O ano foi marcado por uma série de acontecimentos que tiveram algum impacto sobre o nosso negócio, porém, mesmo após eventos adversos, como a nevasca nos Estados Unidos no começo do ano e a crise política no Norte da África afetando nossa operação na Rússia, a Dufry registrou novamente um forte crescimento orgânico (mesmas lojas) de 7,5%, devido, sobretudo, à sólida presença em Mercados Emergentes, especialmente na América Latina.

Um cenário extremante volátil nos mercados de câmbio foi outra marca do exercício de 2011. O Dólar norte-americano e o Euro, moedas que representam em torno de 90% das nossas vendas, desvalorizaram-se fortemente frente ao Franco Suíço, moeda na qual elaboramos nossas demonstrações financeiras. Como resultado, incorremos, assim, em um impacto cambial negativo de 15,4% no ano na conversão contábil. No entanto, graças ao hedge natural proveniente da natureza de nosso negócio, nossa rentabilidade permaneceu intacta.

Demos também mais um importante passo na consolidação de nossa liderança na fragmentada indústria do varejo de viagem. Em agosto, anunciamos a aquisição de operações duty free na Argentina, Uruguai, Equador, Armênia e Martinica, com investimento total de USD 957 milhões. Esta série de transações representa outro marco na história da nossa empresa, posicionando a Dufry como líder do segmento em países emergentes, particularmente na América Latina.

O ano contou ainda com importantes realizações na estratégica região da Eurásia. Assinamos dois importantes contratos nessa área do globo: primeiro na China, para a abertura de 26 lojas duty paid no aeroporto de Chengdu, e depois na Índia, onde assinamos um contrato com um parceiro local para a abertura de 48 lojas no formato Hudson News nas estações de metrô de Nova Déli. Recentemente, expandimos nossa presença na Rússia, por meio de uma aquisição no início de 2012, que permitiu consolidar nossa posição como varejista de viagens em Moscou.

Como resultado de nosso contínuo crescimento nos últimos anos, assim como dos nossos esforços na ampliação de nossa base de acionistas, o volume de negócios de nossas ações e BDRs continuou a crescer. Após ter sido multiplicado por cinco em 2011, em relação ao ano anterior, o volume diário de negócios com nossos títulos atingiu CHF 11,3 milhões, com crescimento de CHF 2,0 milhões no decorrer do ano. Graças a esse resultado, em 2011, a Dufry foi incluída no índice SMIM® da bolsa Suíça, que engloba as 30 maiores empresas mid-caps de capital aberto com ações negociadas na bolsa de valores daquele país, e posiciona nossa Companhia entre as 50 maiores empresas da Suíça.

Os resultados obtidos em 2011 confirmaram que a nossa estratégia de crescimento com rentabilidade, com foco em Mercados Emergentes e destinos turísticos por um lado, e na diversificação do risco por meio de uma presença global por outro, é não apenas viável como também vencedora. Nossa estratégia permanecerá, portanto, inalterada e nosso planejamento prevê que continuemos ganhando mercado e

MENSAGEM DO PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

RELATÓRIO ANUAL DUFRY 2011 3

consolidando nossa posição no médio prazo. Dessa forma, nossa proposta é no sentido de continuar ampliando os lucros acumulados do Grupo, com o objetivo de financiar o crescimento futuro da Dufry.

Em 2012, as questões relacionadas à dívida soberana na Europa e nos Estados Unidos continuarão a ser um tópico importante, existindo ampla gama de resultados possíveis para tal situação, cada qual com suas implicações sobre a economia global. Baseados nas previsões atuais com relação ao número de passageiros, nossa expectativa é de que o mercado de varejo de viagem continue a se desenvolver positivamente, com desempenho acima da média para os Mercados Emergentes. Devido às incertezas de curto prazo, permanecemos alertas, assim como confiantes de que estamos bem posicionados e preparados para os desafios e oportunidades que possam surgir.

A Dufry entende sua importância para as comunidades ao seu redor. Com isso em mente, desenvolvemos ações de responsabilidade social que já fazem parte de nossa cultura. No Brasil, apoiamos principalmente dois programas: financiamos um centro social em Igarassu/Pernambuco, operado pela SOS Children’s Villages Institution, que fornece abrigo, creche, sala de aula e outros serviços para mais de 600 pessoas, bem como atendimento médico básico e uma pequena farmácia; e financiamos um programa de promoção social no Rio de Janeiro há mais de 16 anos. Todo ano, trinta jovens carentes de 16 a 18 anos de idade recebem educação profissional gratuita abrangendo vários assuntos, como o ensino do idioma inglês, aulas de informática, operações de varejo, orientação profissional, maquiagem, trabalho em equipe, liderança, ética e módulos de cidadania. Somado a isso, a Companhia colaborou com o “Fundo para Desastres Naturais da Cruz Vermelha” e organizou o recolhimento de doações para vitimas do terremoto e tsunami no Japão e para comunidades que foram atingidas por alagamentos e outros desastres naturais nos Estados Unidos.

Em nome de todos os membros do Conselho de Administração da Dufry, reforço os votos de agradecimento aos nossos diretores e gestores, que têm colocado nossa estratégia em prática com sucesso, e aos nossos colaboradores, pelo comprometimento e contribuição. Gostaríamos de agradecer também aos nossos acionistas, pela confiança. Seguimos empenhados com a geração de valor para a Companhia e seus acionistas.

Atenciosamente,

Juan Carlos Torres Carretero

RELATÓRIO ANUAL DUFRY 20114

Prezados senhores,

A Dufry foi capaz de apresentar, mais uma vez, resultados sólidos para o ano fiscal de 2011. O faturamento cresceu 16,5% e o EBITDA 26,9%, ambos em taxas de câmbio constantes. Somente esses dois indicadores já ratificam a confiabilidade do nosso modelo de negócios a mudanças inesperadas, como a instabilidade política ocorrida em 2011 no Norte da África, e legitimam novamente a nossa estratégia de crescimento com rentabilidade.

Em Francos Suíços, a receita do Grupo chegou a CHF 2.637,7 milhões para o ano de 2011. O nosso desempenho foi resultado de 7,5% de crescimento orgânico (mesmas lojas), bastante forte considerando o impacto negativo da crise política no Norte da África, das nevascas nos Estados Unidos no início do ano, bem como o efeito da concordata da companhia aérea Mexicana, no México. Novas concessões e ampliações responderam por 2,3% do crescimento da receita. Adicionamos 10.000 m2 à nossa área de vendas (líquido) por meio de novas concessões, expandindo a nossa presença em todas as regiões que atuamos. Entre os principais desenvolvimentos nesta área, nós adicionamos 2.500 m2 no México; 700 m2 em diversas localidades do Brasil; 450 m2 na Ilha de Roatan, em Honduras; e cerca de 6.000 m2 em 25 localidades dos EUA, entre as quais, Chicago, Nova Iorque (JFK) e Seattle.

Aquisições contribuíram em 6,7% para o crescimento da receita em 2011. Em agosto de 2011, adquirimos operações duty free em diversos aeroportos de Mercados Emergentes. Essas operações compreendem a aquisição da varejista líder de duty free na Argentina, com lojas nos cinco aeroportos mais importantes do país, operações aeroportuárias de varejo no Uruguai, Equador, Armênia e Martinica, assim como uma plataforma logística na América do Sul. No geral, esses negócios adicionam mais de 13.000 m2 às nossas operações, todos eles com atrativos contratos de concessão de longo prazo, complementando nossa posição na América Latina e reforçando a nossa liderança na região. Esperamos integrar plenamente estas operações dentro de 24 meses e gerar sinergias totalizando USD 25 milhões.

O efeito do câmbio na conversão das moedas locais para Francos Suíços foi negativo em 15,4%, sendo minimizado no último trimestre pela apreciação do Dólar e do Euro frente ao Franco Suíço.

Nós melhoramos ainda mais o desempenho operacional do nosso negócio com base nas iniciativas “Dufry Plus One” e “One Dufry”. A margem bruta subiu mais de 0,7 ponto percentual, na comparação anual, e atingiu o nível recorde de 58,2%. A margem EBITDA cresceu ainda mais fortemente, em 1 ponto percentual, e atingiu uma nova máxima, chegando a 14,1%.

Estamos satisfeitos com os resultados alcançados até aqui com as iniciativas “Dufry Plus One” e “One Dufry”. Lançadas no início de 2010, elas são direcionadas para analisar, identificar e implementar de forma sistemática a otimização operacional do nosso negócio. Como parte das iniciativas, treinamos cerca de metade do nosso time de vendas ao final de 2011, com a meta de que 100% da força de vendas se beneficiem do mesmo Dufry Sales Training (Treinamento de Vendas da Dufry) até meados de 2012. Também ajustamos a seleção de produtos de acordo com cada localização, unificamos o planejamento de promoções e intensificamos a troca de informações com fornecedores, por exemplo, por meio de uma extranet exclusiva

MENSAGEM DO DIRETOR-PRESIDENTE

RELATÓRIO ANUAL DUFRY 2011 5

para esse público ou com planos de marcas específicas. Também demos sequência no desenvolvimento de ferramentas para ter uma melhor compreensão dos nossos clientes, através de estudos de perfil. No âmbito financeiro, fomos capazes de integrar as informações financeiras das empresas recém-adquiridas em menos de dois meses e isso também nos ajudou a gerir melhor as flutuações cambiais, apesar da alta volatilidade observada nesses mercados.

A Dufry irá continuar com o mesmo foco, que é aumentar a sua capacidade operacional e entregar um significativo crescimento orgânico, em 2012.

2012 - Mais um ano de crescimento: Rússia, China, Índia e mais...Para 2012, já lançamos as bases para expandir a nossa presença na região da Eurásia, em países em linha com a nossa estratégia. Entre as mais importantes, gostaria de destacar a nossa entrada no mercado indiano, por meio de uma parceria com a InterGlobe. Juntos, desenvolveremos um conceito inovador de varejo chamado Hudson News Café. Inicialmente em estações de metrô em Nova Déli, planejamos abrir 48 lojas, com uma área total de varejo de 2.000 m2.

Outro importante desenvolvimento na Ásia foi a assinatura de um contrato de concessão de cinco anos em Chengdu, na República Popular da China, para operar 15 lojas de grife, em uma área total de 1.600 m2 no novo terminal do Aeroporto Internacional de Shuangliu. O aeroporto é o sexto maior da China e cresceu 16% em 2011, registrando quase 29 milhões de passageiros no período.

Além disso, em janeiro de 2012, expandimos nossa presença na Rússia com a aquisição de uma participação de 51% de um varejista de viagens local no Aeroporto Sheremetyevo, em Moscou. Ao adicionar este negócio com uma receita anual de cerca de USD 50 milhões, consolidamos nossa posição de liderança no emergente mercado de viagens russo. A transação também inclui um acordo comercial e de compras para varejo de viagem no Aeroporto de Vnukovo, em Moscou.

Continuaremos com a nossa estratégia de crescimento rentável também em 2012, fundamentada no nosso negocio existente: elevar as vendas nas lojas atuais e adicionar novos espaços. Além disso, aquisições serão, no momento oportuno, um elemento chave para nosso crescimento.

...e forte desalavancagemA integração e melhorias nas novas operações serão uma prioridade para o ano, visando gerar sinergias e maximizar a geração de caixa. Ambos irão contribuir para uma significativa desalavancagem, que por sua vez vai abrir espaço para mais crescimento.

Quanto ao cresimento orgânico, as perspectivas se mantêm favoráveis com a expansão no número de passageiros internacionais de 5% esperada para 2012. Regionalmente, porém, a diferença desta projeção

RELATÓRIO ANUAL DUFRY 20116

internacional pode ser significativa. Esperamos que Mercados Emergentes na Eurásia e na América Latina tenham um bom desempenho, enquanto a América do Norte provou ser muito resiliente ao longo dos últimos anos. A Europa está em uma situação muito mais frágil e o desempenho dependerá das medidas tomadas para conter a crise da dívida soberana. No Norte da África, a transição para novas autoridades políticas iniciada há um ano vai continuar e, se gerenciado de forma ordenada, as perspectivas de crescimento para essa região seguem inalteradas.

Dada a situação econômica e política global, esta avaliação tem um grau de incerteza e continuamos alertas para agir rapidamente, caso seja necessário. Dessa forma, preparamos um Plano de Ação para 2012, o qual considera um cenário de uma possível crise global ou regional. O Plano está pronto para ser implementado caso necessitemos acelerar a geração de caixa, controlar nossos gastos com investimentos e melhorar nossa eficiência nos custos.

Além da resiliência de nossa indústria, nossa baixa alavancagem operacional e diversificação geográfica se provaram como importantes pontos de sustentação em momentos de crises anteriores e estamos confiantes de que a Dufry está bem preparada para continuar com sua trajetória de sucesso. As realizações da Dufry ao longo dos últimos oito anos nos encorajaram a enfrentar os desafios e buscar novas oportunidades diariamente para nos tornarmos a empresa de varejo de viagem mais inovadora e bem sucedida no mundo.

...e entregandoOs resultados obtidos em 2011 não se concretizariam sem o esforço e o comprometimento dos nossos colaboradores, incluindo os que se juntaram a nós nesse ano. Em nome da administração, eu gostaria de agradecer a todos. Gostaria também de agradecer aos nossos clientes pela confiança na Dufry e ressaltar que vamos continuar nossos esforços para oferecer-lhes sempre a melhor experiência de compra. Gostaríamos de agradecer também aos nossos fornecedores e parceiros comerciais, bem como os nossos acionistas, pois sem o seu apoio e confiança, nós não seríamos capazes de alcançar o sucesso da Dufry.

Finalmente eu gostaria de agradecer aos membros do nosso Conselho de Administração, pelo seu contínuo suporte e compreensão e pela sua contribuição para nosso sucesso em 2011.

Julián Díaz González

RELATÓRIO ANUAL DUFRY 2011 7

Diretor de Operações Região América Central e Caribe

José H. González

Diretor de Operações Região América do Sul

José Carlos Rosa

Diretor de Operações Região América do Norte

Joseph DiDomizio

Diretor Financeiro

Xavier Rossinyol

Diretor Jurídico

Pascal C. Duclos

Diretor Global de Operações

José Antonio Gea

Diretor-Presidente

Julián Díaz González

Diretor de Operações Região Eurásia

René Riedi

Diretor de Operações Região Europa

Dante Marro

Diretor de Operações Região África

Miguel Ángel Martínez

NOSSA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

RELATÓRIO ANUAL DUFRY 20118

COMITÊ EXECUTIVO DO GRUPO

Julián Díaz González, Xavier Rossinyol, Miguel Ángel Martínez, Joseph DiDomizio, José Carlos Rosa,José Antonio Gea, Pascal C. Duclos, Dante Marro, José H. González, René Riedi

RELATÓRIO ANUAL DUFRY 2011 9

COMITÊ EXECUTIVO DO GRUPO

RELATÓRIO ANUAL DUFRY 201110

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Juan Carlos Torres Carretero , Ernest George Bachrach, Joaquín Moya-Angeler Cabrera, Steve Tadler, José Lucas Ferreira de Melo, Maurizio Mauro, Andrés Holzer Neuman, Jorge Born, Xavier Bouton, James Cohen, Mario Fontana

RELATÓRIO ANUAL DUFRY 2011 11

Juan Carlos Torres Carretero , Ernest George Bachrach, Joaquín Moya-Angeler Cabrera, Steve Tadler, José Lucas Ferreira de Melo, Maurizio Mauro, Andrés Holzer Neuman, Jorge Born, Xavier Bouton, James Cohen, Mario Fontana

EuropaRepública Tcheca, França, Grécia, Itália,

Holanda, Espanha, Suíça

PragaAeroporo Internacional Ruzyne

Novidade Lançamento das lojas Maybelline e Body Shop

Novidade Abertura de loja do tipo “walk through”

Localização Área de embarqueÁrea de vendas 500 m2

Produtos Mais de 220 marcas, seleção especial de bebidas com 100

diferentes tipos de rum

GuadalupeAeroporto Internacional Pointe-à-Pitre

MartinicaAeroporto Internacional Aimé Césaire

Novidade Operação adquirida em 2011,

reforma planejada para 2012

Novidade Marcas adicionais na seção de relógios da loja principal

Localização Área de embarqueÁrea de vendas 855 m2

Produtos Mais de 300 marcas, espaço para charutos com a melhor

seleção destes

Aeroporto Internacional de Basel-Mulhouse

Novidade Coleção 2011 da LancelLocalização Área de embarque, Terminal 2

Área de vendas 80 m2

Produtos Ampla seleção de produtos Lancel

Nice Aeroporto Nice Côte d’Azur

Aeroporto Internacional de Tenerife

Novidade Conceito de

"shop-in-shop" para a Smirnoff e espaço para fumos e relógios

RELATÓRIO ANUAL DUFRY 2011 13

EuropaRepública Tcheca, França, Grécia, Itália,

Holanda, Espanha, Suíça MilãoAeroporto de Malpensa

Tipo da Loja Loja de grife Localização Área Schengen, Terminal 1 Inauguração 2011 Área de vendas 60 m2 Funcionários 4

Produtos Ampla seleção de produtos Burberry, incluindo roupas, couro e moda, acessórios, perfumes, relógios e muito mais

ÁfricaArgélia, Egito, Gana,

Costa do Marfim, Marrocos, Tunísia

Aeroporto Internacional de Abidjan

Novidade Concessões renovadas em 2011

Argel Aeroporto Internacional Houari Boumediene

Novidade Concessões renovadas em 2011

Novidade Concessões renovadas em 2012Localização Área de embarque, Terminal principal

Área de vendas 374 m2

Produtos Perfumes e cosméticos, bebidas destiladas, fumos, comestíveis e

artesanato local

AccraAeroporto Internacional Kotoka

Novidade Loja aberta em 2011Localização Área de embarque, Terminal principal

Área de vendas 111 m2

Produtos Perfumes e cosméticos, bebidas destiladas, fumos, comestíveis

OujdaAeroporto Internacional Angad

Novidade Nova área de vendas aberta em 2010Localização Área de embarque, Terminal 1

Área de vendas 20 m2

Produtos Cosméticos naturais, Maison des Senteurs

TunisAeroporto Internacional de Carthage

RELATÓRIO ANUAL DUFRY 2011 15

ÁfricaArgélia, Egito, Gana,

Costa do Marfim, Marrocos, Tunísia Alexandria Aeroporto Borg El Arab

Tipo da Loja Duty free Localização Área de embarque, Terminal principal Inauguração 2009 Área de vendas 694 m2 Funcionários 32

Produtos Ampla seleção de perfumes e cosméticos, comestíveis, bebidas em geral, chocolates e produtos de confeitaria, têxteis, artigos de couro e muito mais

EurásiaArmênia, Camboja, China, Rússia,

Sérvia, Cingapura, Emirados Àrabes

Aeroporto Internacional de Sharjah

Novidade Abertura de lojas de conveniência Hudson News nas

áreas de embarque e desembarque

MoscouAeroporto Internacional de Sheremetyevo

Novidade Adição de nove lojas duty free por meio da

aquisição da RegStaer em 2012

Novidade Loja de conveniência Hudson News aberta em 2011

Localização Área de embarque, Terminal 2Área de vendas 724 m2

Produtos Revistas, livros, acessórios de viagem, canetas de luxo, eletrônicos, microcomputadores, presentes

CingapuraAeroporto Internacional Changi

Novidade Nova loja aberta em 2011Localização Área de embarque, Terminal 1

Área de vendas 677 m2

Produtos Perfumes e cosméticos, chocolates e produtos de confeitaria, souvenirs, relógios,

jóias, artesanato local Artisan D’Angkor

CambojaAeroporto Internacional

Phnom Penh

Novidade Uma séria de lojas de grife abertas em 2010Localização Asa 5, área de embarque, Terminal 2

Área de vendas 2.500 m2 de shopping center com diferentes marcas de grife

Produtos Ampla seleção de acessórios Hugo Boss

XangaiAeroporto Internacional

Hong Quiao

RELATÓRIO ANUAL DUFRY 2011 17

EurásiaArmênia, Camboja, China, Rússia,

Sérvia, Cingapura, Emirados Àrabes Yerevan Aeroporto Internacional Zvarnots

Tipo da Loja Duty free “walk-through” Localização Área de embarque, Terminal 1 Inauguração 2011 Área de vendas 1.200 m2 Funcionários 68

Produtos Mais de 500 marcas diferentes com grande variedade de bebidas locais e internacionais, fumos, comestíveis, perfumes, acessórios de luxo e muito mais

América Central e CaribeCaribe, Honduras, México,

Nicarágua, Cruzeiros marítimos

ManáguaAeroporto Internacional Augusto C. Sandino

BarbadosAeroporto Grantley Adams

Novidade Nova gama de vinhos em 2011

Novidade Reforma em 2011Localização Área de embarque, Terminal Norte

Área de vendas 587 m2

Produtos Espaço especial na loja duty free com ampla seleção de charutos premium

República DominicanaAeroporto Internacional de

Santo Domingo

Novidade Reformas em diferentes lojas de moda e jóias, adicionando um

espaço SwarovskiLocalização Área de embarque

Área de vendas 112 m2

Produtos Mais de 100 marcas diferentes

Porto RicoAeroporto Internacional San Juan

Novidade Introdução de novas marcas nas lojas Boulevard I, incluindo um espaço para a MAC e para

Breitling e BulgariLocalização Área de embarque, Terminal 1,

Boulevard IÁrea de vendas 242 m2

Produtos Mais de 240 marcas diferentes

Cidade do MéxicoAeroporto Internacional Benito Juárez

RELATÓRIO ANUAL DUFRY 2011 19

América Central e CaribeCaribe, Honduras, México,

Nicarágua, Cruzeiros marítimos Cozumel Terminal Marítimo Puerta Maya

Tipo da Loja Duty free em terminal marítimo Localização Costa de Cozumel, no México Inauguração 2011 Área de vendas 941 m2 Funcionários 54

Produtos Mais de 200 diferentes marcas de perfumes e cosméticos, relógios e jóias, comestíveis, bebidas em geral, chocolates, eletrônicos, acessórios de viagem e muito mais

América do SulArgentina, Bolívia, Brasil, Equador, Uruguai

Aeroporto Internacional de Guayaquil

Novidade Lojas reformuladas em 2011

São PauloAeroporto Internacional de Guarulhos

Novidade Lojas de desembarque reformadas em 2011

Novidade Lojas reformuladas em 2011 Localização Área de desembarque, Terminal 2

Área de vendas 1.100 m2

Produtos Mais de 600 marcas diferentes

Rio de JaneiroAeroporto Internacional do

Galeão

Novidade Loja de embarque aberta em 2011Localização Área de embarque

Área de vendas 437 m2

Produtos Mais de 200 marcas diferentes

Aeroporto Internacional de Santa Cruz de la Sierra

Novidade Abertura de loja tipo "shop-in-shop" da Hugo Boss em 2011

Localização Área de embarque, Terminal AÁrea de vendas 2.800 m2

Produtos Mais de 1.350 marcas diferentes

Buenos AiresAeroporto Internacional de Ezeiza

RELATÓRIO ANUAL DUFRY 2011 21

América do SulArgentina, Bolívia, Brasil, Equador, Uruguai

Montevidéo Aeroporto Carrasco

Tipo da Loja Duty free “walk-through” Localização Área de embarque Inauguração 2004 Área de venda 1.200 m2 Funcionários 119

Produtos Mais de 500 diferentes marcas de perfumes e cosméticos, óculos de sol, relógios, comestíveis, bebidas em geral, chocolates, têxteis, artigos de couro, eletrônicos, fumos

América do NorteCanadá, Estados Unidos

Novidade Abertura de duas lojas em 2010–11Localização Terminal EÁrea de vendas 764 m2

Produtos Mais de 300 marcas diferentes

HoustonAeroporto Intercontinental Houston Bush

Novidade Lojas duty free abertas em 2010Localização Terminal CÁrea de vendas 1.022 m2

Produtos Perfumes, cosméticos, fumos, bebidas em geral, relógios, joias, comestíveis,

produtos de confeitaria, roupas, couro, bagagem, óculos de sol

NewarkAeroporto Internacional Newark Liberty

Novidade Reformulada em 2010

Nova Iorque Grand Central Station

Aerporto Internacional de São Francisco

Novidade Abertura de três

novas lojas em 2012

Aeroporto Internacional de San Diego

Novidade Nove novas lojas serão

abertas em 2012-13

ChicagoAeroporto Internacional O’Hare

Novidade Três novas lojas abertas em 2012 com 656 m2

AlbuquerqueAlbuquerque Sunport

Novidade Abertura de quatro nova lojas em 2012

RELATÓRIO ANUAL DUFRY 2011 23

Nova IorqueAeroporto Internacional JFK

Tipo da Loja Bancas de revistas e lojas de conveniência Localização Terminal 8 - American Airlines Inauguração 2007 Área de vendas 140 m2 Funcionários 6

Produtos Revistas, livros, souvenirs, doces, salgados, bebidas em geral, acessórios de viagem, produtos de higiene e beleza, itens de conveniência,

produtos de tecnologia, incluindo eletrônicos da Sony, e muitos mais

RELATÓRIO ANUAL DUFRY 201124

NOSSO MODELO DE NEGÓCIOSCRIANDO VALOR

Colaboradores

• Diversidade cultural • Empregos atrativos e duradouros

Responsabilidade social

• Estendendo a mão para ajudar• Auxílio às crianças

Acionistas

• Crescimento de 23% a.a. na receita (2003-2011)• Retornos sustentáveis

Estratégia

• Alcance global • Dufry Plus One, One Dufry

Clientes

• Conceitos de varejo personalizados• Alta qualidade no atendimento

aos clientes

Parceiros Comerciais

• 155 autoridades aeroportuárias e parceiros comerciais• Mais de 176.000 m2 de área

de vendas em concessões de alta qualidade

Fornecedores

• Mais de 1.500 fornecedores• Vitrine para marcas internacionais

RELATÓRIO ANUAL DUFRY 2011 25

Sólidos fundamentos

Varejo especializado em segmento atrativo• Número de passageiros no mundo deve crescer cerca de 4% a.a. nos próximos dez anos• Conveniência é um importante agente propulsor• Ausência de substitutos diretos

Estratégia de Crescimento• Estratégia de crescimento com lucratividade• Foco em Mercados Emergentes e destinos turísticos• Taxa média anual de crescimento de 23% desde 2003 (antes do impacto cambial)

Presença global• A Dufry é líder no segmento de varejo de viagem• Mais de 1.200 lojas em 45 países

Experiência no segmento de varejo de viagem• Mais de 60 anos de experiência no segmento de varejo de viagem• Diferentes formatos de lojas, visando à captura de todo o potencial de cada localização• Combinação das características locais das operações com as melhores práticas globais

Sólida carteira de concessões e relacionamento com fornecedores• Carteira de concessões altamente diversificada e com duração superior à média• Relacionamento de longo prazo com fornecedores• Ampla seleção de marcas internacionais

RELATÓRIO ANUAL DUFRY 201126

A Dufry definiu sua estratégia corporativa direcionada ao crescimento com lucratividade e focada nos Mercados Emergentes e em destinos turísticos em 2004 e, desde então, o Grupo vem crescendo consistentemente. Hoje, somos líderes mundiais no setor de varejo de viagem com mais de 1.200 lojas localizadas em 45 países, distribuídos ao longo de cinco continentes. A organização regional da Dufry nos permite combinar a experiência local com o profundo conhecimento do varejo de viagem que possuímos, contribuindo, assim, para a expansão de nossos negócios onde quer que se apresentem oportunidades interessantes.

Nossa estratégia de crescimento está fundamentada em três pilares: crescimento orgânico (mesmas lojas); expansão da área comercial, tanto em concessões novas como em já existentes; e aquisições.

Crescimento orgânicoUma das principais forças impulsoras do setor de varejo de viagem é a evolução do número de passageiros, tendo em vista que estes representam nossos clientes potenciais. Em termos mundiais, estima-se que a cada ano cerca de 5 bilhões de pessoas viajam de avião. O fato mais importante é que esse número tem crescido consistentemente nos últimos vinte anos a uma taxa superior a 4% a.a. e as perspectivas apontam para uma expansão progressiva na próxima década, resultando em um número próximo a 10 bilhões de passageiros até o ano de 2029. Para a Dufry, isso significa que o número de clientes potenciais deverá continuar crescendo a uma taxa anual entre 4% e 5%, sendo que uma parcela substancial desse crescimento é esperada como resultado do desempenho nos Mercados Emergentes, que atualmente contribuem com mais de 60% das receitas da Companhia. Ao mesmo tempo, planejamos buscar melhorias em nossa produtividade, ou seja, no índice de vendas por passageiro. O alcance desse objetivo se dará por meio de nossa ampla gama de serviços no segmento de varejo, que inclui uma oferta variada de seleção de produtos personalizados voltados para perfis específicos dos passageiros, melhorias no layout das lojas e ações diferenciadas de marketing.

Expansão da área comercialA expansão da área comercial é outro elemento essencial considerado em nossa estratégia. Esse crescimento pode ser atingido tanto por meio de ampliações de espaços em localidades já existentes, como pela adição de novos pontos de venda ao nosso portfólio de concessões. O crescimento da área comercial em localidades já existentes pode contribuir com significativos ganhos de escala e, em muitos casos, proporcionar a otimização do potencial de vendas como resultado da complementariedade da área adicional. A conquista de novas localizações oferece uma grande oportunidade de diversificação do já extenso portfólio de concessões e, além disso, permite a abordagem de novos mercados, regiões e clientes. O alcance global da Dufry contribui para nossa capacidade de avaliação e incorporação de uma nova concessão, uma vez que sua sólida estrutura regional, que abrange todas as partes do mundo, encontra-se preparada para dar suporte a qualquer projeto de expansão e integrar eficientemente os novos negócios às operações do Grupo.

Estratégia da Dufry – foco em crescimento com lucratividade

RELATÓRIO ANUAL DUFRY 2011 27

Fusões e aquisiçõesA realização de novas aquisições se constitui em outro importante componente de nossa estratégia de crescimento. O setor de varejo de viagem é bastante fragmentado e a Dufry, líder nesse mercado, detém cerca de 8% do mercado mundial. Aproximadamente metade desse mercado é composto por dezenas de pequenas e médias empresas locais e regionais. Devido ao dinâmico desenvolvimento nos últimos anos, tanto do setor de varejo de viagem quanto do segmento de comércio em aeroportos, somado à globalização de marcas famosas e aos desafios para se estabelecer uma estrutura global de logística e compras, esse tipo de atividade se tornou mais sofisticada e os padrões se elevaram expressivamente. Consequentemente, acreditamos que o processo de consolidação do setor deva continuar e pretendemos nos manter ativos e participantes do mesmo no mercado. Nosso histórico de realizações de fusões e aquisições duradouras, reforçado pela capacidade de nossas equipes locais e regionais, nos permite rapidamente identificar, estruturar, executar e integrar as novas aquisições. Dessa forma, estamos capacitados a capturar sinergias dentro de um curto espaço de tempo e, consequentemente, criar valor de forma sustentável para nossos acionistas e demais parceiros.

Nossas iniciativas estratégicas “Dufry Plus One” e “One Dufry” No início de 2010, a Dufry lançou as iniciativas "Dufry Plus One” e “One Dufry”. Ambas foram idealizadas considerando uma visão de 360 graus de nossos negócios, com o objetivo de identificar de forma sistemática os potenciais ainda não explorados da Companhia, visando à obtenção de maior rentabilidade e baixo risco.

A iniciativa “Dufry Plus One” é direcionada ao aspecto operacional do negócio e consiste em uma série de projetos que procuram analisar e entender melhor as necessidades dos clientes, bem como identificar novas oportunidades no segmento de varejo. Estes projetos incluem tópicos como a revisão da seleção de produtos, planejamento de promoções, treinamento de vendas, novo programa de bônus, layout de loja e um novo website, dentre outros.

Lançamos também iniciativas específicas, como estudos de evolução do perfil de clientes e de tendências, programas de “comprador misterioso”, análise de percepção de preços e pesquisas de mercado, a fim de aperfeiçoar constantemente nossos conceitos comerciais. Utilizamos essas informações para criar e executar planos comerciais direcionados a mercados específicos e para mantermos o foco em atividades promocionais, políticas de preços, layout de lojas e assistência aos clientes.

A iniciativa “One Dufry” é voltada para o aspecto administrativo–financeiro do nosso negócio e inclui todas as funções de suporte, como Contabilidade, Jurídico, Fiscal, Recursos Humanos e Tecnologia da Informação. Seu principal objetivo é aumentar a eficácia dos recursos existentes, gerenciar e reduzir riscos de maneira eficiente, bem como gerar retornos adicionais por intermédio do aprimoramento da organização e dos fluxos de trabalho. Os projetos incluem aprimoramento do planejamento fiscal, desenvolvimento de soluções para a gestão internacional integrada do caixa, gestão global de seguros e reestruturação em algumas regiões.

RELATÓRIO ANUAL DUFRY 201128

Mais de 1,7 bilhão de passageiros internacionais e domésticos viajam todos os anos e transitam nos aeroportos e outros locais onde a Dufry está presente. Todos os dias, nossa equipe de vendas recebe a visita de pessoas de diversas nacionalidades, interesses e perfis, procurando fazê-las se sentirem bem-vindas em nosso “Mundo Dufry”.

Lojas personalizadas com um toque localA Dufry criou espaços comerciais atraentes para que pudessemos oferecer aos clientes a melhor seleção de produtos e o melhor serviço possível. Utlizamos quatro tipos diferentes de conceitos de varejo e adaptamos os mesmos às necessidades específicas dos clientes em cada localização. Unimos a nossa vasta experiência local com o profundo conhecimento do varejo de viagem que possuímos, de modo a oferecer aos nossos clientes uma experiência de compras inesquecível.

Para obtermos uma combinação ideal de lojas de varejo de viagem em geral, bancas de revista e lojas de conveniência, butiques de grife, ou lojas especializadas dentro de qualquer espaço, e para selecionarmos as marcas mais adequadas dentre a grande variedade de mais de 50.000 itens que constituem nosso portfólio, analisamos os perfis de nossos clientes e as particularidades de cada ponto de venda, considerando importantes parâmetros, tais como o tipo de passageiros (embarque/desembarque), suas nacionalidades, bem como a natureza das vendas - se são realizadas sob o regime duty free ou duty paid.

Um serviço inigualável de atendimento ao cliente que se estende por todo o processo de compraO comportamento das pessoas na hora das compras varia significativamente, assim como suas preferências de marcas e produtos, instrumentos de marketing e mostruário das lojas. Como atendemos clientes de todas as partes do mundo, é essencial compreender essas diferenças para que possamos ser capazes de traduzi-las em soluções personalizadas. Foi pensando nisso que criamos um serviço exclusivo chamado Global Customer Service (Atendimento Global ao Cliente), que se estende por todo o processo de compra e por meio do qual os clientes podem contar com suporte antes, durante e depois das compras.

Comece sua viagem online Antes mesmo de viajar, os clientes podem se preparar com antecedência para visitar nossas lojas. Nosso website está disponível em chinês, inglês, francês, alemão, português e espanhol, e ilustra nossa presença e nossos negócios em todo o mundo. Além disso, traz informações sobre regulamentações alfandegárias de todos os países, bem como sugestões e informações úteis de viagem a alguns dos lugares internacionais mais charmosos ou exóticos.

Adicionalmente, o website da Dufry no Brasil possui um serviço de pré-venda, disponível já há 15 anos, o qual está programado para ser expandido e desenvolvido internacionalmente. Nesse sentido, a nossa maior meta é desenvolver uma ferramenta que permita aos clientes internacionais realizar compras online, seja em casa, no escritório, ou qualquer outro lugar, por meio de qualquer aparelho móvel de comunicação, ou até mesmo pelo uso de um serviço de entrega domiciliar.

Inigualável atendimento ao clienteVendas líquidas por categoria de produtos 2011

Perfumes e cosméticos 26 %

Comestíveis 17 %

Vinhos e bebidas destiladas 16 %

Relógios, jóias e acessórios 10 %

Literatura e publicações 9%

Roupa, couro e malas 8 %

Fumos 7 %

Eletrônicos 3 %

Outros 4 %

RELATÓRIO ANUAL DUFRY 2011 29

Desfrute a experiência de compras durante as suas viagensFazer compras durante uma viagem é emocionante e combina a sensação de apreciar as novidades e o bem-estar que as coisas que já conhecemos bem nos proporcionam. Além disso, o tempo disponível para compras pode variar consideravelmente. É nesse momento que a nossa equipe de vendas faz a diferença: nossos competentes vendedores são preparados para dar assistência aos clientes que visitam as lojas, esclarecendo suas dúvidas, aconselhando e prestando suporte no processo de decisão – auxiliando na localização de seus produtos favoritos ou enquanto experimentam algum produto novo.

Em todos os pontos de venda da Dufry, mantemos um sistema informativo de painéis indicativos de promoções, visando não só a tornar a experiência de compras ainda melhor, mas também a atrair clientes potenciais. As promoções também oferecem aos clientes a oportunidade de se beneficiarem de novos lançamentos, ofertas especiais, descontos e brindes, programas de fidelidade e campanhas sazonais ao longo do ano.

Uma verdadeira garantia global – 24 horas/7 dias por semanaOferecemos um serviço inédito no segmento de varejo de viagem, na forma de uma garantia ao cliente, caso este não fique satisfeito com sua compra: não importa onde o cliente tenha adquirido o produto, garantimos a troca ou o reembolso para qualquer item dentro do prazo de 30 dias. A garantia do reembolso oferece uma segurança aos nossos clientes mesmo que eles comprem produtos em uma localidade que não visitarão novamente em breve.

Colocamos ainda à disposição um serviço de call center que presta suporte a respeito de qualquer aspecto durante todo o processo de compras, sete dias por semana ininterruptamente.

Afinal, nosso conceito de atendimento ao cliente é simples: desejamos proporcionar uma agradável experiência de compras, fazendo com que os clientes se sintam seguros de que tomaram a decisão certa sobre suas compras e de que podem confiar na Dufry e em sua estrutura global. Isso deve acontecer em qualquer loja da Dufry que eles forem visitar no mundo.

Importantes premiações que evidenciam a qualidade superior de nosso relacionamento com os clientesA Dufry conquistou várias premiações em 2011: a Hudson News foi reconhecida como “A melhor Concessão” em três diferentes categorias – Melhor operador de loja de conveniência, Melhor novo conceito de especialidade de varejo e Melhor design de loja. Tais prêmios resultaram de uma ampla pesquisa com executivos de aeroportos norte-americanos, conduzida pela revista Airport Revenue News (ARN). Além disso, o Grupo Dufry foi qualificado como o “Melhor varejista de Aeroporto das Americas”, no Duty Free News International (DFNI) Awards 2011. Esses importantes prêmios confirmam a qualidade e a confiabilidade do nosso atendimento aos clientes.

Serviço de Atendimento ao Cliente Dufry

RELATÓRIO ANUAL DUFRY 201130

São lojas duty free ou duty paid, localizadas nas áreas de embarque ou desembarque dos aeroportos. A oferta inclui a mais ampla seleção de diferentes produtos, cobrindo categorias como perfumes e cosméticos, comestíveis, vinhos e bebidas destiladas, fumos, presentes, moda e artigos de couro, relógios e jóias, eletrônicos e outros acessórios.

Em cada localidade, o layout de loja, a seleção de produtos e as operações são customizadas para garantir o mais alto nível de atratividade para os respectivos perfis de clientes e padrões de consumo. Por exemplo, estabelecemos lojas “walk-through” em 16 localidades, que se constitui em um modelo de loja em que todo o fluxo de passageiros passa diretamente por dentro da loja em seu caminho até o portão de embarque.

Um dos principais acontecimentos em 2011 foi a expansão da nossa área de vendas em 13.500m2 através das aquisições na Argentina, Equador, Uruguai, Armênia e Martinica.

NOSSOS CONCEITOS DE VAREJOSOB MEDIDA PARA AS NECESSIDADES DOS CLIENTES

Lojas de varejo de viagem em geralMarcas selecionadas:

RELATÓRIO ANUAL DUFRY 2011 31

Operamos lojas de algumas das mais prestigiadas grifes do mundo, como Armani, Bally, Bulgari, Burberry, Dunhill, Etro, Ferragamo, Hermès, Lacoste, Tumi, Versace, Victoria’sSecret e Zegna. Tais marcas são encontradas tanto em lojas independentes quanto integradas sob o conceito de “shop-in-shop”, em lojas de varejo de viagem em geral. As lojas levam a marca global da grife e espelham o visual e o ambiente daquelas de rua das respectivas marcas, aumentando assim o reconhecimento e o posicionamento da marca e permitindo que os clientes façam suas compras em um ambiente que lhes é totalmente familiar.

Em 2011, nós ganhamos um contrato para operar um espaço de varejo de 2.400 m2 de área total no Aeroporto Internacional de Shuangliu, em Chengdu, na China. A área comercial, que a Dufry vai começar a operar em 2012, compreende 26 lojas duty paid e uma série de grifes de marcas que vão de A a Z, como Armani e Zegna. O espaço será estruturado como um shopping center para criar uma forte experiêcia de compra para os nossos clientes.

Lojas de varejo de viagem em geral Lojas de grifesMarcas selecionadas:

RELATÓRIO ANUAL DUFRY 201132

As bancas de revistas e lojas de conveniência oferecem um amplo sortimento de jornais, revistas e livros, além de uma vasta gama de produtos de conveniência, tais como refrigerantes, comestíveis diversos, acessórios de viagem e eletrônicos, produtos para cuidados pessoais e souvenirs. Esse conceito de lojas duty paid pode ser aplicado às áreas de embarque ou desembarque dos aeroportos, ou em outros locais de viagens, como em estações ferroviárias.

As lojas são projetadas de maneira que os clientes possam rapidamente comprar o item de leitura de sua preferência e algo para comer, ou passear despreocupadamente pela loja, se tiverem tempo para isso. As necessidades dos nossos clientes estão em primeiro lugar. Durante uma viagem, o tempo é essencial e, portanto, a apresentação clara e a forte visualização representam incentivos importantes de compra para o viajante.

Operamos essas lojas sob a marca "Hudson News", inicialmente presentes apenas nos Estados Unidos e no Canadá. A partir de 2009, começamos a expandir esse conceito de lojas para outras partes do mundo e, atualmente, operamos mais de 530 lojas Hudson News em 11 países.

Uma importante realização em 2011 foi a nossa parceria com a InterGlobe para criar e operar 48 novos pontos de vendas com a marca Hudson News em 48 estações de metrô em Nova Deli, na Índia. Essas lojas serão inauguradas durante o ano de 2012.

Bancas e lojas de conveniênciaMarcas selecionadas:

RELATÓRIO ANUAL DUFRY 2011 33

Em determinados mercados, procuramos aproveitar o máximo potencial por meio de conceitos de lojas especializadas. São butiques que oferecem várias marcas dentro de uma categoria específica de produtos. Um de nossos principais conceitos é a Colombian Emeralds International (CEI), com formato exclusivo na linha de jóias e relógios, voltada para o mercado caribenho.

Adaptamos cada uma das lojas de maneira a refletir as particularidades existentes em cada localização, seja em aeroportos, portos, hotéis ou nas lojas no centro da cidade. Comprar em cada uma das nossas lojas especializadas é uma experiência inesquecível, qualquer que seja o produto - seja um novo relógio, uma jóia, vinhos, um óculos, uma caixa dos melhores charutos, ou diversos chocolates deliciosos.

Lojas especializadasMarcas selecionadas:

RELATÓRIO ANUAL DUFRY 201134

Nossos colaboradores são o coração do Grupo. São eles que concretizam, por meio de sua forte motivação e dedicação no atendimento aos nossos clientes e na disponibilidade para ajudá-los a tomar decisões e encontrar o produto certo dia-a-dia, nossa meta de sermos a mais inovadora e bem-sucedida empresa de varejo de viagem.

Incomparável diversidade culturalNosso quadro de colaboradores é tão diversificado quanto o universo de clientes. Ao final de 2011, a Dufry contava com 13.874 colaboradores, o que representa um crescimento de 17% quando comparado a 2010. Nossa equipe é composta de pessoas de mais de 70 nacionalidades, atuando nas mais diversas funções. Para nós, essa grande diversidade cultural representa uma vantagem competitiva relevante que, combinada com nossa carteira de clientes mundial, nosso contínuo crescimento e nossa sólida estratégia, cria um ambiente de trabalho estimulante e genuinamente internacional, o qual promove oportunidades de carreira para todos os nossos colaboradores.

Como parte da estratégia da área de Recursos Humanos, estamos focados nos pilares fundamentais representados por Treinamento e Capacitação, Recompensa, e Reconhecimento. Investimos de forma constante e sistemática no desenvolvimento profissional de nosso pessoal e oferecemos ampla variedade de treinamentos internos e externos, além de oportunidades de carreira. Nossa estratégia de treinamento e capacitação está fundamentada nos seguintes aspectos:

Treinamento de Vendas e Atendimento a ClientesUm de nossos principais programas é o “Dufry Plus One” Sales Academy (Academia de Vendas), que promove treinamento de alto nível para a nossa equipe de vendas no campo de atendimento a clientes, técnicas de vendas, conhecimento de produtos, processos e procedimentos de vendas de varejo. Esse programa específico é ministrado por profissionais da Dufry, os quais são previamente submetidos a uma orientação específica para serem qualificados como monitores certificados de treinamento “Dufry Certified Trainers”. Quando o programa foi lançado em 2010, 119 monitores receberam a certificação, e outros 89 em 2011. Esses monitores treinaram, em 2011, 3.216 profissionais da área de vendas em 38 países. Nossa meta é garantir que, até 2012, todo o quadro de profissionais de vendas seja treinado e receba a certificação.

Capacitação gerencialOutro importante componente da estratégia de longo prazo da área de Recursos Humanos é a capacitação gerencial de nossos profissionais. A Dufry empreende contínuos esforços visando o desenvolvimento do potencial profissional da equipe de gerentes e supervisores de lojas que atuam nos espaços comerciais. A Companhia oferece suporte a tais profissionais no sentido de desenvolver as habilidades e ferramentas necessárias para que possam exercer suas atividades de forma eficiente e gerenciar as equipes de vendas com qualidade.

Colaboradores

2011

: 13.

874

Colaboradores

2010

: 11.

892

2006

: 6.5

26

2007

: 7.0

94

2008

: 11.

297

2009

: 11.

209

América Central e Caribe 18 %

América do Norte 35 %

Europa 7 %

Eurásia 8 %

África 7 %

América do Sul 25 %

RELATÓRIO ANUAL DUFRY 2011 35

Colaboradores por funçãoAdicionalmente, desenvolvemos e já está em curso um programa modelo chamado “Out In Front” (Linha de Frente). A meta é conseguir que esse programa cubra a totalidade da equipe de gerentes até 2014. Nossa expectativa é de que esse processo resulte na criação de uma ampla base de profissionais de varejo, permitindo a utilização de talentos internos habilitados a preencher cargos de gerência que fiquem vagos ou venham a surgir.

Ademais, procuramos continuamente identificar nossos talentos em todas as áreas de negócios, visando a ampliar nossa oferta para esses colaboradores de grande potencial. Nosso objetivo é aumentar o número de posições de gestão utilizando cada vez mais talentos internos.

Oportunidades de experiências internacionaisA Dufry também proporciona oportunidades de experiências internacionais, com programas de intercâmbio destinados a candidatos internos qualificados. Essas oportunidades permitem aos participantes que aprimorem seus conhecimentos, tenham a possibilidade de se expor a responsabilidades alheias à sua função e ampliem sua experiência profissional internacional. Esse contínuo intercâmbio de conhecimentos resulta em uma rede dinâmica de gerentes, os quais disseminam sua expertise através de todo o Grupo, conduzindo a uma intensificação da rede global de relacionamentos dentro de nossa organização.

Igualdade de oportunidadesSentimos-nos orgulhosos em ser uma organização que defende a igualdade de oportunidades, oferecendo iguais chances de carreira, sem qualquer discriminação. A Dufry proporciona um ambiente de trabalho no qual todos são tratados da mesma forma, sem distinção de gênero, cor, etnia, nacionalidade, necessidades especiais, idade, estado civil, orientação sexual ou religião.

Operações de varejo 83 %

Outras funções operacionais 11%

Executivos, Finanças, TI, RH 6%

RELATÓRIO ANUAL DUFRY 201136

A Dufry trabalha com mais de 1.500 fornecedores reconhecidos no setor do varejo de viagem. Seguimos uma “política da melhor marca” e desenvolvemos, nos últimos anos, o mais sólido portfólio do setor em termos de marcas por categoria de produtos e segmento de clientes.

Estreito vínculo com nossos fornecedoresUma importante ferramenta que dispomos na área de vendas é o nosso sistema de painéis com um calendário de promoções, o qual informa as ações de marketing a serem realizadas em cada ponto de venda para todo o ano. Ao mesmo tempo, é importante saber que tanto nós como nossos fornecedores compartilhamos do mesmo objetivo: atrair o maior número possível de clientes potenciais, fortalecer o reconhecimento das marcas, maximizar as vendas, converter os não-consumidores em clientes e elevar o gasto por passageiro.

A Dufry escolheu um grupo seleto de fornecedores, com os quais desenvolvemos, em conjunto, planos específicos de marketing e atividades promocionais para marcas específicas. O objetivo principal é proporcionar aos fornecedores a oportunidade de poderem alavancar sua estratégia de marketing regional e local, alcançando maior exposição de seus produtos nas vitrines de nossas lojas em aeroportos, dentro da nossa extensa rede mundial, considerando uma visão de longo prazo. Esta estratégia facilita o planejamento dos fornecedores, além de representar uma vantagem competitiva, uma vez que a marca pode alcançar clientes em diferentes localidades, tanto no mercado doméstico quanto nos aeroportos, e aumentar sua visibilidade.

Extranet compartilhada para melhorar o posicionamento de produtosA Dufry implantou uma extranet para fornecedores em 2010, garantindo seu acesso a dados específicos de vendas relacionadas aos seus produtos, com detalhamentos por localidade, como participação de mercado e dos produtos. Fornecer dados específicos do Grupo a partir de uma única plataforma é um conceito bastante inovador e permite que os fornecedores tenham melhor percepção sobre o posicionamento de seus produtos. Paralelamente, permite que os fornecedores e a Dufry trabalhem em conjunto, desenvolvendo conceitos inovadores de marketing.

Além disso, compartilhamos nossas previsões de vendas e estoques com nossos principais fornecedores, para que eles possam planejar a reposição de estoques com antecedência. Assim, podem aprimorar seus ciclos de produção e manufatura e reduzir o tempo de entrega, para que ambos os lados do negócio estejam preparados para pedidos dentro de um curto espaço de tempo.

Logística complexaA Dufry circula mais de 20 contêineres todos os dias e movimenta um número superior a 70 milhões de itens por ano para todas as nossas localidades em 45 países. Como a legislação difere de um país para outro, a logística se torna bastante complexa. Nós desenvolvemos uma sólida plataforma de logística, que nos permite centralizar os pedidos por meio de nossas empresas de logística situadas nos locais onde atuamos que, em conjunto com nossos parceiros terceirizados, distribuem os produtos para todo o mundo. No total, possuímos seis grandes centros de logística e distribuição que são operados por nós ou por nossos parceiros desta área, o que permite viabilizar a compra, o agrupamento e a distribuição dos produtos para todas as nossas localizações, de forma eficiente.

Fornecedores

RELATÓRIO ANUAL DUFRY 2011 37

Um estreito relacionamento com as autoridades aeroportuárias e com outros proprietários de áreas comerciais é essencial para o sucesso do nosso negócio, considerando que a operação em ambientes de viagem implica em um compartilhamento de infraestrutura com outros provedores de serviços.

Portfólio de concessões altamente diversificadoAo longo de muitos anos, a Dufry conseguiu, com sucesso, construir um portfólio de contratos de concessão altamente diversificado e de excelente qualidade. Em 2011, adicionamos mais de 22.000 m2 em área de vendas, com a abertura de novas lojas, concessões adicionais e a aquisição de cinco negócios em Mercados Emergentes (Argentina, Uruguai, Equador, Armênia e Martinica). No total, ao final de 2011, tínhamos concessões em 45 países, totalizando área de vendas de mais de 176.000 m2 em aeroportos, portos marítimos, estações ferroviárias e outros locais turísticos.

As concessões podem ser obtidas através de licitações, negociadas diretamente com as autoridades portuárias, organizadas como joint ventures com operadores do aeroporto, ou ainda compradas, por meio de aquisições. A Dufry possui uma clara política para a expansão de seu portfólio de concessões. Analisamos os valores das taxas de concessão e a duração do contrato, bem como o potencial de desenvolvimento da região, tanto sob o ponto de vista do varejo como do turismo. Também levamos em conta as complexidades operacionais e de execução. Atendendo rigorosamente a esses critérios, asseguramos a alta qualidade do nosso portfólio de concessões, além de garantirmos que cada concessão ofereça retornos atrativos ao Grupo.

DuraçãoNosso portfólio de concessões conta com prazo de duração superior ao da média do setor. Considerando a receita líquida em 2011, cerca de 45% foram geradas com base em contratos de concessão com prazo de vigência remanescente de mais de cinco anos. Além disso, 31% das receitas foram provenientes de vendas em locais com contratos de concessão de mais de dez anos.

Fornecedores Autoridades aeroportuárias e parceiros comerciais

RELATÓRIO ANUAL DUFRY 201138

Nossa estratégia corporativa de crescimento com rentabilidade foi desenvolvida para a criação de valor sustentável para os acionistas. Desde 2003, a Dufry atingiu uma taxa média de crescimento anual superior a 23% para as receitas e conseguiu multiplicar o EBITDA em mais de dez vezes. Nos últimos oito anos, a margem bruta também cresceu em 11,8 pontos percentuais, atingindo 58,2%, enquanto a margem EBITDA melhorou em 6,9 pontos percentuais e alcançou 14,1%.

A Dufry passa a integrar o índice SMIMNos últimos anos, a Dufry vem contando com uma ampla base internacional de acionistas. Visando a aumentar o interesse em nossa Companhia e a manter a liquidez na negociação de nossas ações, realizamos um programa regular de roadshows para investidores institucionais, bem como priorizamos o diálogo aberto e a comunicação com a comunidade financeira.

Em setembro de 2011, nossas ações passaram a integrar o índice SMIM® da Suíça, composto pelas 30 maiores empresas com valor de mercado médio (mid-caps) no mercado de capitais local. Nosso forte desempenho operacional, aliado às contínuas atividades desenvolvidas na área de relações com investidores e a listagem de Certificados de Depósito de Ações (BDRs) na BM&FBOVESPA em São Paulo, Brasil, contribuíram em conjunto para o crescimento de 21% no volume médio diário de negociações de nossas ações, que atingiu aproximadamente CHF 11 milhões.

Nosso modelo de gestão de riscos A avaliação adequada dos riscos que envolvem nossos negócios é crucial para uma gestão bem sucedida. Procuramos minimizar os riscos sempre que possível e administrar ativamente aqueles que são inevitáveis, por serem inerentes à natureza de nossos negócios.

A Dufry conduz a gestão de risco de forma sistemática e busca o contínuo aperfeiçoamento de suas ferramentas para dar suporte a essa questão. Avaliamos nosso desempenho operacional durante a condução de nossas atividades diárias de gestão por meio da utilização de indicadores claramente definidos, tais como o gasto por passageiro, a margem bruta, a necessidade de capital de giro e o lucro operacional. Quando avaliamos novos projetos e operações, priorizamos o fluxo de caixa, o retorno dos investimentos e os indicadores internos de retorno.

Um importante componente da nossa gestão de riscos é realizar a identificação e quantificação dos riscos inerentes às nossas operações. Buscamos a mitigação dos riscos na medida do possível, por meio de processos que visam a minimizá-los. Quando isso é inviável, procuramos protegê-los por meio de derivativos, seguros ou disposições contratuais. Os demais riscos são geridos por meio de nossa estratégia corporativa de diversificação. A característica de desenvolvermos nossas atividades em diversos países, em conjunto com diferentes fornecedores e parceiros comerciais, por si só, já reduz a concentração de riscos das operações e terceirizações.

Retorno sustentável para os acionistas

RELATÓRIO ANUAL DUFRY 2011 39

Valor de mercado e Free FloatCHF (bilhões), 31 de dezembro

3,5

3,0

2,5

2,0

1,5

1,0

0,5

0

Valor de mercado

Free Float

2007

1,8

1,1

2008

0,60,3

2009

1,3

0,6

2010

2,5

3,4

2011

1,7

2,3

Composição acionáriaEm 31 de janeiro de 2012

Fundos da Advent 14,4 %

Travel Retail Investments SCA 8,2 %

Hudson Media 4,3 %

Free Float 73,1 %

Volume diário médio negociado Em milhões de CHF

11

10

9

8

7

6

5

4

3

2

1

0

2007 2008 2009

3,12,7

1,7

2010 2011

9,3

11,3

Nota: Desde abril de 2011, incluindo o volume de negócios da Dufry AG BDR.

Dufry SPI Volume

Fonte: Bloomberg Nota: o Índice SPI foi recalculado de acordo com o preço das ações da Dufry.

165

150

135

120

105

90

75

60

45

30

15

0

1T/10 2T/10 3T/10 4T/10 1T/11 2T/11 3T/11 4T/11

70

60

50

40

30

20

10

0

Dufry AG preço da ação e volumePreço da açãoem CHF

Volume Em milhões de CHF

RELATÓRIO ANUAL DUFRY 201140

A Dufry tem orgulho de estender a mão e ajudar crianças carentes. Há vários anos, o Grupo concentra suas atividades de apoio à infância em dois importantes projetos localizados no Brasil. Além disso, a Dufry patrocina vários eventos culturais, além de contribuir para projetos de caridade de organizações que ajudam a vítimas de desastres naturais.

Apoio às crianças no BrasilEm 2009, a Dufry financiou a construção de um centro social localizado em Igarassu, Brasil, e vem custeando o funcionamento e as aulas ministradas nesse centro desde então. Operado pela instituição SOS Children’s Villages, o centro oferece abrigo e serviços a mais de 600 pessoas, incluindo bebês, crianças, adolescentes e suas mães. Oferece ainda uma creche e salas de aula, aconselhamento e treinamento para adultos e crianças, além de cuidados médicos básicos, incluindo uma pequena farmácia.

As operações da Dufry na América do Sul têm apoiado ainda outro importante projeto no Brasil há mais de 16 anos. Trata-se de um projeto de promoção social no Rio de Janeiro, que oferece educação profissional gratuita a 30 jovens carentes todos os anos. O programa atende jovens de 16 a 18 anos de idade (meninos e meninas) e abrange várias áreas de ensino, como língua inglesa, informática, operações de varejo e orientação profissional, maquiagem, além dos módulos de trabalho em equipe, liderança, ética e cidadania. Ademais, os alunos recebem gratuitamente refeições, assistência médica e odontológica, seguro de vida, uniforme, material escolar e vale-transporte. Nossos colaboradores também participam do programa como voluntários, atuando como mentores desses jovens. Um dos principais objetivos do programa é aumentar as chances desses jovens encontrarem uma colocação no mercado de trabalho local. A taxa média de empregabilidade daqueles que concluíram o programa é de cerca de 90%, sendo que, nos últimos anos, alguns deles passaram a fazer parte da equipe da Dufry no Brasil. Para os próximos anos, nosso objetivo é expandir esse projeto para outras cidades brasileiras, reiterando nosso compromisso social com os jovens, que representam o futuro da sociedade e do País.

Outras doações e eventos culturaisA Dufry também doou ao Fundo de Amparo a Desastres Naturais, da Cruz Vermelha, em 2011, para ajudar vítimas do terremoto e tsunami do Japão, comunidades que sofrem com inundações e outros desastres naturais nos Estados Unidos. Os principais patrocínios culturais foram feitos para o festival de música anual AVO Session, para o torneio de tênis Swiss Indoors, na Basileia, para o festival de cavalos árabes, em Sharjah, e para a orquestra do Forte de Copacabama (uma orquestra de violão formada por músicos com idade entre 10 e 21 anos), no Brasil.

Responsabilidade social

Centro Social Igarassu, Brasil

RELATÓRIO ANUAL DUFRY 2011 41

RELATÓRIO ANUAL DUFRY 201142

Prezados senhores,

O desempenho operacional da Dufry em 2011 comprovou, mais uma vez, a robustez do nosso modelo de negócios. Geramos um crescimento da receita de 16,5% em taxas de câmbio constantes, o que é ainda mais notável à luz de uma série de fatores externos que afetaram os nossos negócios em algumas regiões, como as nevascas nos Estados Unidos no início do ano, ou a crise política no Norte da África. Nosso negócio é voltado atualmente para Mercados Emergentes, que representam mais de 60% da nossa receita e mais de 70% do nosso EBITDA.

O ano fiscal de 2011 também foi marcante por termos assinado contratos importantes para a aquisição de uma série de negócios na América Latina e na Eurásia, por um total de USD 957 milhões. Além disso, estreamos no promissor mercado indiano e expandimos a nossa presença na China. Por último e não menos importante, assinamos um contrato para desenvolver nossos negócios no atrativo mercado da Rússia no início de 2012. Seguindo a estratégia de diversificação das nossas operações, registramos crescimento orgânico contínuo e melhoramos a rentabilidade. Nós temos crescido mais rapidamente do que o número de passageiros internacionais e alcançamos níveis de rentabilidade sem precedentes.

Em 2011, melhoramos ainda mais nossa rentabilidade: a margem bruta subiu pelo oitavo ano consecutivo, para 58,2%, nosso EBITDA aumentou 26,9% em taxas constantes e a margem EBITDA atingiu 14,1%. O lucro líquido alcançou CHF 134,9 milhões no ano.

Evolução do Grupo Dufry 2003-2011

Forte crescimento da receita de 17% em 2011 e 23% a.a. desde 2003...

ReceitaA receita líquida apresentou um aumento de 16,5% em 2011, em taxas de câmbio constantes, com o crescimento orgânico (mesmas lojas) respondendo a 7,5 pontos percentuais. Nós ainda expandimos nossas operações por meio de novas concessões, que foram responsáveis por 2,3% do aumento (líquido) da receita. Finalmente, nós continuamos a consolidar a fragmentada indústria de varejo de viagem, através das aquisições de operações na Argentina, Uruguai, Equador, Armênia e Martinica, que juntas contribuíram

MENSAGEM DO DIRETOR FINANCEIRO

Receita (em milhões de CHF)

EBITDA1 (em milhões de CHF)

Área de vendas (m2)

Aeroportos

2011

2.638

371

176.462

155

2003

686

49

36.750

47

CAGR 2

18%

29%

22%

16%1 EBITDA antes de outros resultados operacionais2 CAGR 2003–2011

RELATÓRIO ANUAL DUFRY 2011 43

com 6,7% para o crescimento da receita. O efeito contábil proveniente da conversão da receita em moedas locais para Francos Suíços foi negativo em 15,4%, devido à apreciação do Franco Suíço de 15% em relação ao Dólar norte-americano e de 11% frente ao Euro. Em termos absolutos e em taxas de câmbio constantes, a receita atingiu CHF 3.040,8 milhões, acima dos CHF 2.610,2 milhões registrados no ano anterior.

O gerenciamento das taxas de câmbio é um aspecto importante no nosso negócio, uma vez que reportamos nossos resultados em Francos Suíços, mas geramos 80% das nossas receitas em Dólares norte-americanos. Em todo o nosso negócio, temos uma estrutura eficaz de hedge natural, pelo fato de comprarmos e vendermos nossas mercadorias na mesma moeda e comercializarmos em cada país, o que reduz o risco da conversão cambial. Pelo mesmo motivo, nosso financiamento é em grande parte estruturado em Dólares norte-americanos, alinhando assim as moedas de nossos passivos com aquelas geradas em nossos fluxos de caixa. O impacto remanescente é um efeito puramente contábil da conversão, que não tem efeito sobre a geração de caixa ou a rentabilidade do nosso negócio como um todo.

A receita da Região Europa cresceu 8,4% em moedas constantes. Após feita a conversão para Francos Suíços, esta apresenta queda de 2,1%, atingindo CHF 304,3 milhões. Todas as principais operações contribuíram para o desempenho, notadamente a França, que contou com a expansão das operações em Pointe-à-Pitre e a nova operação de Martinica. A Espanha também apresentou bons resultados, favorecida pela migração de parte dos turistas que originalmente viajariam para o Norte da África e mudaram seu roteiro em razão dos movimentos políticos na região.

Na Região África, a receita foi negativa em 14,9% em taxas de câmbio constantes. Na conversão para Francos Suíços, o faturamento chegou a CHF 138,1 milhões. A crise política que atingiu o Norte da África no início de 2011 foi a principal razão desse fraco desempenho; enquanto o Egito e a Costa do Marfim viram uma leve recuperação ao longo do ano, a Tunísia foi afetada durante a maior parte do período. O Marrocos, por outro lado, provou ser estável.

A receita da Região Eurásia cresceu 8,7% em moedas constantes em comparação com o exercício anterior. Após feita a conversão para Francos Suíços, foi registrada redução de 6,0% para CHF 215,4 milhões. Nossas operações na Rússia registraram crescimento de dois dígitos, depois de um primeiro trimestre fraco, quando a maioria dos voos para o Norte da África foi cancelada devido à crise política daquela região. As outras operações na Eurásia também tiveram resultados positivos, sobretudo Sharjah e Camboja. Nosso negócio duty paid na China também obteve um sólido crescimento.

A Região América Central e Caribe apresentou crescimento da receita de 7,9% em 2011, em moedas constantes. Após conversão para Francos Suíços, a receita caiu 7,9%, atingindo CHF 368,3 milhões. A expansão de nossos negócios no México contribuiu para esse resultado, bem como a recuperação dos mesmos no quarto trimestre, quando, um ano antes, ocorreu o pedido de concordata de uma das principais companhias de aviação, a Mexicana. A maioria das operações do Caribe também se apresentou bem, com destaque para a República Dominicana.

RELATÓRIO ANUAL DUFRY 201144

A Região América do Sul reportou crescimento de receita de 42,3% em moedas constantes no ano. Convertida em Francos Suíços, a receita cresceu 24,1%, totalizando CHF 885,9 milhões. As recentes aquisições realizadas na Argentina, Uruguai e Equador contribuíram desde a consolidação de tais negócios em agosto de 2011, com 23 pontos percentuais do crescimento. As operações existentes na região também apresentaram um bom desempenho, com crescimento de dois dígitos, suportado pelo aumento no número de passageiros e melhorias na produtividade. Vale ressaltar que ao final do ano, a capacidade de alguns aeroportos brasileiros começou a limitar o crescimento das operações.

A receita da Região América do Norte, em moedas constantes, foi de CHF 700,5 milhões em 2011, com expansão de 9,3% ante o ano anterior. Convertida em Francos Suíços, a receita diminuiu 7,3% no período. O bom resultado foi motivado pela melhora moderada no cenário macroeconômico local e o crescimento constante no número de passageiros, após um desempenho tímido no inicio do ano, devido às nevascas na Costa Leste. Continuamos a expandir o nosso conceito Hudson News, bem como das nossas operações duty free, sendo que essa expansão também contribuiu para esse bom desempenho.

Crescimento em taxas de câmbio constante

...Com melhora do desempenho operacional...

Margem bruta: de 46,2% em 2003 para 58,2% em 2011O lucro bruto foi de CHF 1.535,3 milhões em 2011, com a margem bruta aumentando 0,7 ponto percentual, para 58,2%, ante 57,5% em 2010. A política de negociação global com fornecedores, as ações de planos de marca e as promoções estabelecidas de acordo com a iniciativa “Dufry Plus One”, foram determinantes para chegarmos ao oitavo ano seguido de aumento da margem bruta.“Dufry Plus One”.

Despesas comerciais contidasEm termos absolutos, as despesas comerciais caíram 0,9% em 2011, chegando a CHF 579,7 milhões, ante CHF 584,8 milhões um ano antes. Como percentual da receita líquida, as despesas comerciais melhoraram de 22,4% em 2010, para 22,0% no período.

EM MILHÕES DE CHF

Receita em taxas de câmbio constantes

Receita convertida para CHF

EBITDA em taxas de câmbio constantes

EBITDA convertido para CHF

2010

2.610,2

2.610,2

343,1

343,1

CRESCIMENTO EM %

16,5%

1,1%

26,9%

8,1%

2011

3.040,8

2.637,7

435,5

370,9

RELATÓRIO ANUAL DUFRY 2011 45

Despesas com pessoal e gerais permanecem estáveisAs despesas com pessoal se mantiveram praticamente estáveis em CHF 402,6 milhões em 2011, comparados aos CHF 398,9 milhões registrados em 2010. Como percentual da receita, as despesas com pessoal permaneceram estáveis em 15,3%.

Em 2011, as despesas gerais representaram 6,9% da receita, comparados a percentual de 6,7% no ano anterior. Expressos em Francos Suíços, tais despesas atingiram CHF 182,1 milhões em 2011, partindo de CHF 175,1 milhões em 2010.

EBITDA alcançando CHF 436 milhões, em moedas constantes, partindo de CHF 49 milhões em 2003Como resultado da melhora da margem bruta e da redução de despesas, o EBITDA1 em moedas constantes aumentou 26,9%, alcançando CHF 435,5 milhões. Após os efeitos de conversão, o aumento foi de 8,1% para CHF 370,9 milhões em 2011, contra CHF 343,1 milhões em 2010. A margem EBITDA melhorou em 1,0 ponto percentual e atingiu o nível recorde de 14,1%.

Depreciação e amortizaçãoTotalizando CHF 131,5 milhões em 2011 e CHF 129,5 milhões no ano anterior, permanecendo praticamente estável. Isoladamente, a depreciação caiu de CHF 63,7 milhões em 2010, para CHF 58,8 milhões em 2011. A amortização subiu CHF 6,9 milhões, para CHF 72,7 milhões em 2011, refletindo as aquisições feitas em agosto e consolidadas nas demonstrações financeiras do Grupo desde então.

EBITO EBIT atingiu CHF 212,5 milhões em 2011, ante CHF 197,9 milhões no ano anterior. A conta referente a outros resultados operacionais (líquidos) foi negativa em CHF 26,9 milhões no ano. Desse total, CHF 15,1 milhões se referem a despesas relacionadas a aquisições, bem como alguns custos de novas operações.

Resultado financeiro e impostosAs despesas financeiras líquidas alcançaram CHF 49,4 milhões em 2011, comparados a CHF 32,2 milhões no ano anterior. A principal razão desse crescimento foi a linha de crédito estruturada, de USD 1,0 bilhão, tomada para financiamento das aquisições feitas em agosto.

Em 2011, as despesas com imposto de renda alcançaram CHF 28,2 milhões, ante CHF 20,9 milhões em 2010. A alíquota de imposto, como percentual do EBT, foi de 17,3% no período.

1 EBITDA antes de outros resultados operacionais.

RELATÓRIO ANUAL DUFRY 201146

Demonstração do resultado consolidada

Receita líquida de vendas

Receita de publicidade

Receita líquida total

Custo dos produtos vendidos

Lucro Bruto

Despesas comerciais

Despesas com pessoal

Despesas gerais

EBITDA (antes de outros resultados operacionais)

Depreciação, amortização e redução a valor recuperável

Outros resultados operacionais

EBIT

Despesas financeiras líquidas

EBT

Imposto de Renda

Lucro líquido

ATRIBUÍVEL A:

Acionistas da controladora

Participações minoritárias

Lucro líquido ajustado aos acionistas da controladora pela amortização gerada pelas aquisições

Lucro por ação (IFRS) em CHF

Lucro por ação base caixa1 em CHF

Quantidade média ponderada de ações usadas no cálculo do lucro por ação (em mil)

EM MILHÕES DE CHF

2.533,5

76,7

2.610,2

(1.108,3)

1.501,9

(584,8)

(398,9)

(175,1)

343,1

(129,5)

(15,7)

(197,9)

(32,2)

165,7

(20,9)

144,8

116,6

28,2

164,5

4,63

6,54

25.166

2010 %

100.0%

42,5%

57,5%

22,4%

15,3%

6,7%

13,1%

5,0%

7,6%

1,2%

6,3%

0,8%

5,5%

2011 %

100.0%

41,8%

58,2%

22,0%

15,3%

6,9%

14,1%

5,0%

8,1%

1,9%

6,2%

1,1%

5,1%

EM MILHÕES DE CHF

2.560,9

76,8

2.637,7

(1.102,4)

1.535,3

(579,7)

(402,6)

(182,1)

370,9

(131,5)

(26,9)

212,5

(49,4)

163,1

(28,2)

134,9

111,9

23,0

169,2

4,16

6,30

26.873

¹ ajustado pela amortização das aquisições

RELATÓRIO ANUAL DUFRY 2011 47

Lucro liquido: aquisições que geraram valorO lucro líquido atribuído aos acionistas foi de CHF 111,9 milhões em 2011, comparados com CHF 116,6 milhões no ano anterior. Excluindo o custo não-recorrente de aquisição, o lucro líquido em 2011 seria de CHF 123,4 milhões.

O lucro por ação ajustado foi de CHF 6,30 para o ano e, excluindo o custo de transação de aquisição, o lucro por ação ajustado pro-forma ficou em CHF 6,72, ante CHF 6,54 um ano antes. As aquisições já estavam acrescidas ao lucro por ação ajustado, quando excluídos os custos de transação não-recorrentes, e vão começar a favorecer o lucro por ação básico em 2012.

...e forte geração de caixa...

Fluxo de caixa e endividamentoNosso negócio é caracterizado pela forte geração de caixa operacional. Em 2011, a Dufry deu sequência a essa trajetória, com fluxo de caixa de CHF 248,9 milhões. A média do fluxo de caixa operacional nos últimos cinco anos tem sido em torno de CHF 213 milhões, o que ilustra a forte capacidade de geração de caixa do nosso Grupo, bem como a resiliência do nosso negócio.

A dívida líquida decresceu para CHF 1.361,4 milhões no final de dezembro de 2011, em comparação com CHF 1.399,9 milhões em 30 de setembro de 2011. O principal indicador, dívida líquida/EBITDA ajustado, era de 3,60 vezes em 31 de dezembro de 2011.

As aquisições feitas em 2011 também foram importantes em termos de estrutura de financiamento para a Dufry. Fomos capazes de financiar integralmente as aquisições por meio de um novo contrato de cinco anos em uma linha de crédito estruturada de USD 1,0 bilhão, o que ilustra o importante apoio que a Dufry recebe dos bancos parceiros. Usaremos a forte geração de caixa do nosso negócio para continuar reduzindo esta dívida, em consonância com o perfil de desalavancagem adotado em operações anteriores.

...abrindo espaços para mais realizações

Com as aquisições feitas em 2011, a Dufry fortaleceu ainda mais sua posição de liderança no mercado de varejo de viagem e deu continuidade à diversificação de suas operações rumo aos países emergentes. As novas operações na Argentina, Uruguai, Equador, Armênia, e Martinica oferecem importante potencial de resultados, e a realização destas sinergias contribuirá para o EBITDA nos próximos anos.

RELATÓRIO ANUAL DUFRY 201148

A Dufry também deu um importante passo no âmbito do mercado de capitais. Desde 2010, o volume médio negociado aumentou consideravelmente e, em 2011 alcançou CHF 11,3 milhões. Aliado ao aumento no free float de nossas ações observado em 2010, esse fator resultou na inclusão da Dufry no SMIM®, índice da SIX Swiss Exchange, em 2011, o que incluiu a empresa entre as 50 maiores companhias abertas na Suíça.

O ano de 2011 foi um marco importante em nossa história de crescimento e criação de valor, tornando-se a nossa base para desafios ainda maiores nos próximos anos. Contamos com uma estratégia bem elaborada e com o empenho de uma equipe motivada para enfrentar estes desafios.

Gostaria de agradecer a nossos bancos parceiros, acionistas, investidores, analistas e consultores pelo apoio e contribuição em 2011. Gostaria de agradecer especialmente à equipe Dufry por todo o empenho e excelente trabalho em mais um ano desafiador. Estamos ansiosos para vivenciar novos desafios e realizações em 2012.

Xavier Rossinyol

RELATÓRIO ANUAL DUFRY 2011 49

1.1 Estrutura do grupo

Para uma visão geral do organograma administrativo e da estrutura operacional do Grupo, favor consultar a página 7 deste Relatório Anual.

Companhias listadas em bolsas de valores

Companhia Dufry AG, com endereço em Hardstrasse 95, 4052 Basileia, Suíça (doravante designada “Dufry AG” ou a “Companhia”)

Listagem Ações Nominativas: Bolsa de Valores da Suíça (SIX) Certificados de Depósito de Ações (BDRs): BM&FBOVESPA – Bolsa de Valores de São Paulo, Brasil

Capitalização de Mercado CHF 2.332.092.749, em 31 de dezembro de 2011

Percentual de ações detido pela Dufry AG 0,4% do capital social da Dufry AG, em 31 de dezembro de 2011

Códigos dos valores mobiliários Ações Nominativas: Código ISIN CH0023405456, Nº de Valor Mobiliário Suíço 2340545 Código de negociação: DUFN Certificados de Depósito de Ações (BDRs): ISIN-Code BRDAGBBDR008 Código de negociação: DAGB11

Companhias não listadas em bolsas de valores Para uma tabela das pessoas jurídicas consolidadas operacionais não listadas em bolsas de valores, favor consultar a página 180 na seção Demonstrações Financeiras deste Relatório Anual1.

GOVERNANÇA CORPORATIVAA DUFRY ESTÁ COMPROMETIDA COM AS BOAS PRÁTICAS DE GOVERNANÇA CORPORATIVA

1. Estrutura do grupo e acionistas

1 Incluindo razão social, localização, percentual de ações detidas, capital social.

RELATÓRIO ANUAL DUFRY 201150

1.2 Acionistas relevantes Segundo as informações prestadas à Companhia por seus acionistas, de acordo com a Lei de Bolsa de Valores da Suíça durante 2011, os seguintes principais acionistas detêm mais de 3% do capital social em 31 de dezembro de 20112:

(1) 76 Grand Rue, L-1660 Cidade de Luxemburgo, Grão-Ducado de Luxemburgo. (2) 75 State Street, Boston, MA 02109, EUA. (3) 76 Grand Rue, L-1660 Cidade de Luxemburgo, Grão-Ducado de Luxemburgo. (4) 8 Cross Street, nº 11-00 PWC Building, Cingapura 048424. (5) 1209 Orange Street, Wilmington, DE 19801, EUA. (6) 330 Madison Avenue, Nova Iorque, NY 10017, EUA (7) Paradeplatz 8, Postfach, 8070 Zurique, Suíça. Ações detidas indiretamente através de várias subsidiárias e fundos de

investimentos controlados pelo Credit Suisse Group AG. (8) One Meadowlands Plaza, Suite 902, East Rutherford, NJ 07073, EUA. Hudson Media Inc. é controlada por James Cohen,

a/c de Hudson Media Inc., One Meadowlands Plaza, Suite 902, East Rutherford, NJ 07073, EUA. (9) Alameda Tocantins, nº 75, 1º andar, Sala 101 – Alphaville, Barueri, SP, CEP 06455-020, Brasil. (10) Rua Viradouro, nº 63, Conjunto 42, São Paulo, SP, CEP 04538-110, Brasil.

A Global Retail Group S.à.r.l, a Travel Retail Investment SCA, a Petrus PTE Ltd., a Witherspoon Investments LLC e os fundos geridos pela Advent International Corporation constituíam um grupo para fins da obrigação de divulgação segundo o Art. 20 da Lei Federal sobre Bolsa de Valores e Negociação de Valores Mobiliários (SESTA), de 31 de dezembro de 2011. A Travel Retail Investment SCA e a Global Retail Group S.à.r.l eram acionistas diretas da Dufry AG, detendo 14,38% e 8,24%, respectivamente, da Dufry em 31 de dezembro de 2011. Tanto a Travel Retail Investment SCA como a Global Retail Group S.à.r.l eram controladas por fundos geridos pela Advent International Corporation; outras acionistas da Travel Retail Investment SCA são a Petrus PTE Ltd., que é uma afiliada do Sr. Andrés Holzer Neumann e sua família, e a Witherspoon Investments LLC, detendo em 31 de dezembro de 2011, 41,74% e 2,08%, respectivamente, da Travel Retail Investment SCA.

ACIONISTA

Grupo de acionistas consistindo de:

1. Global Retail Group S.à.r.l (1) controlada pelos fundos geridos pela Advent International Corporation (2)

2. Travel Retail Investment SCA (3) controlada por fundos geridos pela Advent International Corporation (2); outros acionistas são Petrus PTE Ltd. (4) e Witherspoon Investments LLC (5)

Artio Global Management LLC (6)

Credit Suisse Group AG (7)

Conjunto de fundos controlados por: Skopos Administradora de Recursos Ltda.(9) e Skopos Invest Administradora de Recursos Internacionais Ltda. (10)

Hudson Media Inc. (10)

PERCENTUAL

22,62%

7,07%

6,81%

4,43%

4,28%

2 As participações acionárias efetivas poderão diferir dos números indicados na tabela, já que a Companhia só deverá ser notificada por seus acionistas, se um dos limites definidos no Art. 20 da Lei de Bolsa de Valores da Suíça estiver assinalado.

RELATÓRIO ANUAL DUFRY 2011 51

ACIONISTA

Global Retail Group S.à.r.l controlada pelos fundos geridos pela Advent International Corporation

Travel Retail Investment SCA controlada pela Petrus PTE Ltd. e Witherspoon In-vestments LLC

Credit Suisse Group AG

Artio Global Management LLC (nota de divulgação em 24 de janeiro de 2012)

Conjunto de fundos controlados por: Skopos Administradora de Recursos Ltda. e Skopos Invest Administradora de Recursos Internacionais Ltda.

Hudson Media Inc.

PERCENTUAL

14,38%

8,24%

6,81%

4,81%

4,43%

4,28%

Os fundos geridos pela Advent International Corporation, Petrus PTE Ltd. e Witherspoon Investments LLC, celebraram um acordo de acionistas para reger sua relação como acionistas da Travel Retail Investment SCA. Esse acordo previa que os fundos geridos pela Advent International Corporation teriam direito de preferência na hipótese de a Petrus PTE Ltd. ou a Witherspoon Investments LLC desejar transferir suas participações acionárias na Travel Retail Investment SCA. Além disso, se um terceiro fizesse uma oferta para adquirir todas as participações na Travel Retail Investment SCA e os fundos geridos pela Advent International Corporation na Travel Retail Investment SCA decidissem transferir toda a sua participação na Travel Retail Investment SCA a esse terceiro, os fundos geridos pela Advent International Corporation teriam o direito de exigir que os demais acionistas transfiram toda sua participação na Travel Retail Investment SCA a esse terceiro, por meio do exercício de seus direitos de drag-along (transferência conjunta).

Em 3 de fevereiro de 2012, a Dufry recebeu avisos de divulgação, informando que o grupo de acionistas supramencionado havia mudado em sua composição em 31 de janeiro de 2012. A Global Retail S.à.r.l., controlada pelos fundos geridos pela Advent International Corporation, deixou o grupo de acionistas supramencionado. A Global Retail Group S.à.r.l. detinha 14,38% da Dufry em 31 de janeiro de 2012. A Travel Retail Investment SCA, controlada pela Petrus PTE Ltd. e Witherspoon Investments LLC., detinha 8,24% da Dufry em 31 de janeiro de 2012.

Consequentemente, os seguintes acionistas principais detinham mais de 3% do capital social em 31 de janeiro de 2012:

As alterações dos acionistas principais ocorridas de acordo com o Art. 20 da SESTA durante o exercício fiscal de 2011 pode ser resumidas da seguinte forma:

A BlackRock, Inc., com endereço em 40 East 52nd Street, Nova Iorque, 10022, EUA, informou à Companhia que sua participação acionária (detida indiretamente como um conjunto de companhias por meio de diversos fundos de investimento e subsidiárias controlados pela

RELATÓRIO ANUAL DUFRY 201152

BlackRock, Inc.) havia caído abaixo do limite de 3% em 30 de março de 2011, em virtude de uma operação de venda. De acordo com informações divulgadas durante o exercício de 2011, a participação acionária: excedeu o limite de 3%, para 3,01%, em 4 de janeiro de 2011 (posições de compra de 3,01% e posições de venda de 0,001%), em virtude de uma operação de compra.

O Credit Suisse Group AG, com endereço em Paradeplatz 8, Postfach, 8070 Zurique, Suíça, informou à Companhia que sua participação acionária (detida indiretamente como um conjunto de companhias por meio de diversos fundos de investimento e subsidiárias controlados pelo Credit Suisse Group AG) havia alcançado 6,813% em 6 de junho de 2011, em virtude de uma mudança na composição do grupo de acionistas. De acordo com informações divulgadas durante o exercício de 2011, a participação acionária: mudou para 6,947% em 14 de abril de 2011, em virtude de uma mudança na composição do grupo de acionistas; mudou para 7,096% em 7 de abril de 2011, em virtude de uma mudança na composição do grupo de acionistas; mudou para 6,5% em 25 de fevereiro de 2011, em virtude de uma mudança na composição do grupo de acionistas; ultrapassou o limite de 5%, para 5,49%, em 7 de fevereiro de 2011, em virtude de uma operação de compra; caiu abaixo do limite de 5%, para 4,66%, em 26 de janeiro de 2011, em virtude de uma operação de venda; ultrapassou o limite de 5%, para 5,11%, em 20 de janeiro de 2011, em virtude de uma operação de compra. O Credit Suisse Group AG detinha 4,99% do capital social da Dufry AG em 31 de dezembro de 2010.

A Capital Group Companies, Inc., com endereço em 333 South Hope Street, Los Angeles, CA, EUA, informou à Companhia que sua participação acionária (detida indiretamente como um conjunto de companhias por meio de diversos fundos de investimento e subsidiárias controlados pela Capital Group of Companies, Inc.) havia caído abaixo do limite 3% em 11 de fevereiro de 2011, em virtude de uma operação de venda. De acordo com informações divulgadas durante o exercício fiscal de 2011, a participação acionária: mudou para 3,8252% em 7 de fevereiro de 2011, em virtude de um exercício de instrumentos financeiros, pois o investidor converteu os BDRs em ações nominativas. A Capital Group of Companies, Inc., detinha 4,21% do capital social da Dufry AG em 31 de dezembro de 2010.

A Wellington Management Company, LLP, com endereço em 280 Congress Street, Boston, MA 02210, EUA, informou à Companhia que sua participação caiu abaixo do limite de 3% em 6 de dezembro de 2011, em virtude de uma operação de venda. De acordo com informações divulgadas durante o exercício de 2011, a participação acionária: ultrapassou o limite de 3%, para 3,04%, em 9 de agosto de 2011, em virtude de uma operação de compra.

Mais informações sobre as divulgações acima mencionadas estão disponíveis no site da Bolsa de Valores da Suíça (SIX Swiss Exchange), http://www.six-swiss-exchange.com/shares/companies/major_shareholders_en.html

1.3 Participações acionárias cruzadas

A Dufry AG não celebrou acordos de participações acionárias cruzadas com outras companhias em termos de participações acionárias de capital ou direitos de voto superiores a 5%.

RELATÓRIO ANUAL DUFRY 2011 53

2.1 Capital social

Capital Social Em 31 de dezembro de 2011: CHF 134.881.015 (valor nominal), dividido em: 26.976.203 ações nominativas totalmente integralizadas, com valor nominal de CHF 5 cada.

Capital Condicional CHF 2.836.480 (valor nominal), dividido em: 567.296 ações nominativas totalmente integralizadas, com valor nominal de CHF 5 cada.

Capital Autorizado Nenhum

2.2 Detalhes do capital condicional e do capital autorizado

Capital condicional O Art. 3bis do Estatuto Social tem a seguinte redação:1. O capital social poderá ser aumentado em um valor que não deverá ultrapassar CHF 2.836.480 por meio da emissão de até 567.296 ações nominativas totalmente integralizadas, com valor nominal de CHF 5 cada, por meio do exercício dos direitos de conversão e/ou opção concedidos com relação à emissão de debêntures conversíveis recém-emitidas ou já emitidas, debêntures com direitos de opção ou outros instrumentos financeiros pela Companhia ou por uma das empresas do grupo.2. Os direitos de subscrição preferenciais dos acionistas serão excluídos com relação à emissão de debêntures conversíveis, debêntures com direitos de opção ou outros instrumentos financeiros. Os atuais detentores de direitos de conversão e/ou opção estarão habilitados a subscrever novas ações.3. A aquisição de ações por meio do exercício de direitos de conversão e/ou opção e cada transferência subsequente das ações estarão sujeitas às restrições estabelecidas no Artigo 5 deste Estatuto Social.4. O Conselho de Administração poderá limitar ou retirar o direito dos acionistas de subscreverem com prioridade debêntures conversíveis, debêntures com direitos de opção ou instrumentos financeiros similares quando eles forem emitidos, se:a) uma emissão com garantia firme de subscrição por parte de um consórcio de bancos, com oferta subsequente ao público sem direito de preferência de subscrição, parecer ser a forma mais apropriada de emissão na ocasião, especificamente em termos das condições ou do cronograma da emissão; oub) os instrumentos financeiros com direitos de conversão ou opção forem emitidos com relação ao financiamento ou refinanciamento da aquisição de um empreendimento ou partes de um empreendimento ou com participações ou novos investimentos da Companhia.5. Se direitos de subscrição antecipados forem negados pelo Conselho de Administração, o seguinte será aplicável:a) Os direitos de conversão poderão ser exercidos somente por até 15 anos e os direitos de opção, somente por até 7 anos a contar da data da respectiva emissão.b) Os respectivos instrumentos financeiros deverão ser emitidos nas condições dos mercados envolvidos.

2. Estrutura de capital

RELATÓRIO ANUAL DUFRY 201154

Capital autorizado Em 31 de dezembro de 2011, a Companhia não possui qualquer capital autorizado.

2.3 Alterações no capital social da Dufry AG

Capital Social Nominal 31 de dezembro de 2009 CHF 96.069.770 31 de dezembro de 2010 CHF 134.881.015 31 de dezembro de 2011 CHF 134.881.015

Capital Condicional 31 de dezembro de 2009 CHF 2.836.480 31 de dezembro de 2010 CHF 2.836.480 31 de dezembro de 2011 CHF 2.836.480

Capital Autorizado 31 de dezembro de 2009 Nenhum 31 de dezembro de 2010 Nenhum 31 de dezembro de 2011 Nenhum

Alterações no capital social em 2009 O capital social da Dufry AG permaneceu inalterado durante o exercício fiscal de 2009.

Alterações no capital social em 2010Em 11 de fevereiro de 2010, a Dufry AG, a Dufry South America Ltd, (“DSA”) e a Dufry Holdings & Investments AG (“DHIAG”) firmaram um contrato de incorporação e consolidação, através do qual a DSA foi incorporada e consolidada com a DHIAG (“a Incorporação”) por meio de absorção, de acordo com o Art. 3 et seq. do Swiss Federal Act on Merger, Demerger, Conversion and Transfer of Liabilities (“Lei de Fusões”) e com o Capítulo 104B do Bermuda Companies Act. Em função dessa incorporação, a negociação das ações da DSA na Bolsa de Valores de Luxemburgo (The Luxembourg Stock Exchange) e dos Certificados de Depósito de Ações (“BDRs”) da DSA na BM&FBOVESPA foi interrompida. A Companhia procedeu ao registro na Comissão de Valores Imobiliários (“CVM”) e listou suas ações na forma de BDRs na BM&FBOVESPA.

A incorporação e o aumento de capital necessário foram aprovados durante a Assembleia Geral de Acionistas da Companhia realizada no dia 22 de março de 2010. O capital social foi aumentado de CHF 96.069.770 para CHF 134.881.015, através da emissão de 7.762.249 novas ações nominativas com valor nominal de CHF 5 cada. De acordo com o Art. 652b, parágrafo 2 do Swiss Code of Obligations, os direitos de preferência foram suspensos por razões válidas, isto é, a incorporação da DSA pela DHIAG, uma subsidiária integral da Companhia.

Em razão da incorporação, o capital social da Dufry, em 31 de dezembro de 2010, totalizou 26.976.203 ações com valor nominal unitário de CHF 5, sendo que a Companhia detém 100% do capital da DHIAG-DSA.

RELATÓRIO ANUAL DUFRY 2011 55

Alterações no capital social em 2011 O capital social da Dufry AG permaneceu inalterado durante o exercício fiscal de 2011.

2.4 Ações

Em 31 de dezembro de 2011, o capital social da Dufry AG foi dividido em 26.976.203 ações nominativas totalmente integralizadas, com valor nominal de CHF 5 cada.

A Companhia só possui uma categoria de ações. As ações são emitidas na forma nominativa. Todas as ações têm direito a dividendos, se declarados. Cada ação confere o direito a um voto. A Companhia mantém um livro de registro de ações do qual constam o nome e o endereço dos acionistas e usufrutuários. Só as pessoas registradas como acionistas ou usufrutuários de ações nominativas no livro de registro de ações serão reconhecidas como tal pela Companhia.

2.5 Certificados de participação e certificados de participação nos lucros

A Companhia não emitiu quaisquer valores mobiliários sem direito a voto, tais como certificados de participação (“Partizipationsscheine”) ou certificados de participação nos lucros (“Genussscheine”).

2.6 Limitação à possibilidade de transferência e registro de representante de beneficiário de ações nominativas

– Somente pessoas registradas como acionistas ou usufrutuários de ações nominativas no livro de registro de ações serão reconhecidas como tal pela Companhia. No livro de registro são registrados o nome e o endereço dos acionistas ou usufrutuários. Alterações deverão ser relatadas à Companhia.

– Os compradores de ações nominativas serão registrados como acionistas com o direito de votar, desde que expressamente declarem ter adquirido as ações nominativas em seu próprio nome e em seu próprio benefício.

– O Conselho de Administração poderá registrar, no livro de registro de ações, representantes de beneficiários de ações com direito a voto, na medida de até 0,2% do capital social registrado conforme estabelecido no livro de registro comercial. As ações nominativas detidas por um representante de beneficiário de ações que ultrapassarem esse limite poderão ser registradas no livro de registro de ações com direito a voto, se o representante de beneficiário de ações divulgar os nomes, os endereços e as quantidades de ações das pessoas em cujo benefício ela detém 0,2% ou mais do capital social registrado, conforme estabelecido no registro comercial. Dentro do significado

RELATÓRIO ANUAL DUFRY 201156

desta disposição, representantes de beneficiários de ações são pessoas que não declaram, de maneira explícita, no pedido de registro que detêm as ações em seu próprio benefício e com as quais o Conselho de Administração celebrou um acordo correspondente (ver ainda Art. 5 do Estatuto Social). Os representantes de beneficiários de ações só estão habilitados a representar ações nominativas na assembleia de acionistas se estiverem registrados no livro de registro de ações e possuírem uma procuração válida outorgada pelo proprietário beneficiário das ações nominativas, instruindo-os como votar na assembleia de acionistas. Cada ação detida por um representante de beneficiário de ações para a qual ele não possua uma procuração válida será contada como não representada na assembleia de acionistas.

– Órgãos societários e associações ou outros grupos de pessoas ou proprietários conjuntos que forem pessoas relacionadas por meio de detenção de capital, direitos de voto, administração uniforme ou de outro modo relacionados como pessoas físicas ou órgãos societários e associações que atuam de comum acordo para burlar os regulamentos referentes a representantes de beneficiários de ações (especialmente, como consórcios), serão tratados como um único representante de beneficiário de ações dentro do significado do regulamento acima mencionado em termos de representantes de beneficiários de ações.

– O Conselho de Administração poderá cancelar o registro, com efeito retroativo se apropriado, se o registro tiver sido efetuado com base em informações falsas ou na hipótese de violação do acordo entre o representante de beneficiário de ações e o Conselho de Administração.

– Após consultar a parte envolvida, a Companhia poderá excluir lançamentos no livro de registro de ações, se tais lançamentos tiverem ocorrido em virtude de declarações falsas por parte do comprador. O comprador deverá ser imediatamente informado da exclusão.

Exceções concedidas no exercício em análise A Companhia procedeu ao registro na CVM e listou suas ações na forma de Certificados de Depósitos de Ações (BDRs) na BM&FBOVESPA. Cada BDR emitido pela Itaú Corretora de Valores S.A. (“Instituição Depositária”) do programa de BDR corresponda a uma ação emitida pela Companhia e detida em custódia pelo Bank of New York, em Londres (“Custodiante”).

Do ponto de vista legal, os detentores de BDRs não detêm as ações da Dufry AG objeto desses certificados. Consequentemente, os detentores de BDRs não têm permissão para exercer diretamente quaisquer direitos de acionistas previstos no Contrato Social da Companhia e de acordo com a lei de sociedades da Suíça. Os detentores de BDRs não podem, por exemplo, participar pessoalmente nas Assembleias Gerais de Acionistas da Companhia. Entretanto, os detentores de BDRs podem instruir a Instituição Depositária a votar as ações objeto dos BDRs detidos por eles, de acordo com as instruções enviadas pela Instituição Depositária.

RELATÓRIO ANUAL DUFRY 2011 57

Para facilitar a votação de detentores de BDRs, a Companhia tomou providências perante a Instituição Depositária e o Custodiante para permitir, excepcionalmente, o registro do The Bank of New York no livro de registro de ações como representante de beneficiários de ações com direito a voto para a quantidade de ações nominativas que correspondem ao número total de BDRs em circulação. Nenhuma outra exceção foi registrada durante o exercício em análise.

Os detentores de BDRs que desejem exercer diretamente o direito de voto outorgado pela lei de sociedades da Suíça ou pelo Contrato Social, devem converter suas BDRs em ações da Dufry AG e solicitar seu registro no livro de registro de ações da Companhia, de acordo com o Art. 5 do contrato social.

Quóruns necessários para mudança nas limitações de transferênciaUma mudança nas limitações de transferência de ações nominativas, ou a remoção dessas limitações, requer uma deliberação da Assembleia de Acionistas aprovada por pelo menos dois terços dos votos representados e pela maioria absoluta do valor nominal das ações representadas.

2.7 Títulos conversíveis e opções

Em 31 de dezembro de 2011, não há quaisquer títulos em circulação que sejam conversíveis em ações, ou bônus de subscrição ou opções para aquisição de ações emitidas pela ou em nome da Companhia. A Dufry possui um Plano Restrito de Opção de Ações (RSU), cujos princípios básicos encontram-se divulgados na seção “Remuneração, composição acionária e empréstimos” na página 71.

RELATÓRIO ANUAL DUFRY 201158

3.1 Membros do Conselho de Administração

3.2 Formação acadêmica, experiência profissional, outras atividades e funções

Formação Acadêmica Mestre em Física pela Universidade Complutense de Madri e Mestre em Administração pela Escola de Administração Sloan do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).Experiência Profissional Vários anos de experiência operacional em private equity e alta administração. Em 1988 ingressou na Advent International, uma firma de private equity em Boston. 1991 – 1995 Sócio da Advent International em Madri. Desde 1995, Diretor Administrativo e sócio principal responsável pelas atividades de investimento da Advent International Corporation na América Latina. Mandatos Atuais em Conselhos Dufry AG, Inmobiliaria Fumisa S.A. de C.V., Controladora Milano, S.A. de C.V., Latin American Airport Holding Ltd., Aeropuertos Dominicanos Siglo XXI, S.A, International Meal Company Holdings S.A., Grupo Gayosso S.A. de C.V.

Formação Acadêmica Bacharel em Engenharia Química pela Lehigh University e um MBA pela Harvard Business School.Experiência Profissional Mais de 22 anos de experiência em investimento em private equity internacional. Em 1990 ingressou como sócio na Advent International (Advent) em Londres. Desde 1995 administra as atividades de investimento da Advent na América Latina. Sócio Principal e membro do Comitê Executivo da Advent International Corporation.Mandatos Atuais em Conselhos Dufry AG, Advent International Corp., Bunge Group Ltd., Grupo Gayosso S.A. de C.V., Controladora Milano, S.A. de C.V., Latin American Airport Holding Ltd., International Meal Company Holdings S.A., Conselho de Diretoria do Lauder Institute na Wharton Business School e Conselho de Negócios para o Desenvolvimento Regional da IAE Business School – Universidad Austral.

CARGO DATA NA PRIMEIRA OUTROS CARGOS

NOME PROFISSÃO NACIONALIDADE NA DUFRY ELEIÇÃO MANDATO NA DUFRY 1

Juan Carlos Torres Carretero Executivo da Advent Internacional Espanhola Presidente 2003 2016 AC | NRC

Ernest George Bachrach Executivo da Advent Internacional Americana Vice-Presidente 2004 2014 NRC

Jorge Born Diretor-Presidente da Bomagra S.A. Argentina Conselheiro 2010 2013 Nenhum

Xavier Bouton Consultor Francesa Conselheiro 2005 2014 Nenhum

James Cohen Diretor-Presidente da Americana Conselheiro 2009 2014 Nenhum Hudson Media Inc.

José Lucas Ferreira de Melo Consultor Brasileira Conselheiro 2010 2013 Nenhum

Mario Fontana Consultor Suíça Conselheiro 2005 2013 AC

Andrés Holzer Neumann Presidente do Grupo Mexicana Conselheiro 2004 2013 NRC Industrial Omega

Maurizio Mauro Consultor Ítalo-Brasileira Conselheiro 2010 2013 Nenhum

Joaquin Moya-Angeler Cabrera Consultor Espanhola Conselheiro 2005 2013 AC

Steve Tadler Executivo da Advent Internacional Americana Conselheiro 2010 2013 Nenhum

1 AC: Comitê de Auditoria, NRC: Comitê de Nomeação e Remuneração

3. Conselho de Adminitração

Juan Carlos Torres Carretero

Presidente Nascido em 1949

Ernest George Bachrach

Vice-PresidenteNascido em 1952

RELATÓRIO ANUAL DUFRY 2011 59

Formação Acadêmica Bacharel em Economia pela Wharton School da Pennsylvania University. Experiência Profissional Foi diretor de Operações da Bunge para a Europa de 1992 a 1997. Anteriormente, desempenhou atividades na Bunge Limited relacionadas à comercialização de commodities, processamento de óleo vegetal e produtos alimentícios na Argentina, Brasil, Estados Unidos e Europa. De 2004 a 2005 foi membro do Conselho de Administração da Dufry AG. Desde 1997, é Presidente e CEO da Bomagra S.A., localizada na Argentina.Mandatos Atuais em Conselhos Dufry AG, Bunge Limited, Hochschild Mining Ltd., membro do Conselho Executivo da Wharton School para a América Latina na Wharton Business School, membro do Conselho de Diretoria do Lauder Institute na Wharton Business School, membro do Conselho da Georgetown University e Presidente da Fundación Bunge y Born. Foi membro do Conselho de Administração da Dufry South America Ltd. até a consolidação com a Dufry Holdings & Investments AG, em março de 2010.

Formação Acadêmica Diploma em Economia e Finanças pelo L'Institut d’Etudes Politiques de Bordeaux e Doutorado em Economia e Administração de Empresas pela Universidade de Bordeaux.Experiência Profissional 11978 – 1984 Diretor da C.N.I.L. (Commission Nationale de l’Informatique et des Libertés). 1985 – 1994 Secretário Geral da Fundação Reader’s Di-gest. 1990 – 2005 Membro do conselho do Laboratoires Chemineau. Desde 1999 Presi-dente do Conselho de Supervisão da FSDV (Fayenceries de Sarreguemines Digoin & Vitry le François) localizada em Paris, França. Mandatos Atuais em Conselhos Dufry AG, ADL Partners e F.S.D.V. (Fayenceries de Sarreguemines Digoin & Vitry le François, Presidente do Conselho de Supervisão).

Formação Acadêmica Bacharel em Economia pela Wharton School da Pennsylvania University.Experiência Profissional Desde 1980 – Vários cargos na Hudson Media Inc. (Presidente e Diretor- Presidente desde 1994).Mandatos Atuais em Conselhos Dufry AG e Hudson Media, Inc.

Formação Acadêmica Bacharel em Contabilidade pela Associação de Ensino Unificado do Distrito Federal, Brasil.Experiência Profissional De 1979 a 1991 ocupou vários cargos na PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes. Em 1992, foi diretor da Comissão de Valores Imobiliários (CVM). De 1993 a 1997, foi sócio da PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes. Em 1998, foi sócio da Global Control Consultoria. De 1999 a 2009, ocupou o cargo de diretor executivo e Vice-Presidente do Unibanco – União de Bancos Brasileiros S.A. e da Unibanco Holdings S.A.Mandatos Atuais em Conselhos Dufry AG, Diagnósticos das Américas S.A., International Meal Company Holdings S.A. e Banco Bradesco S.A.

Xavier BoutonConselheiroNascido em 1950

James CohenConselheiroNascido em 1958

Jorge BornConselheiroNascido em 1962

José Lucas Ferreira de MeloConselheiroNascido em 1956

RELATÓRIO ANUAL DUFRY 201160

Mario FontanaConselheiro

Nascido em 1946

Maurizio MauroConselheiro

Nascido em 1949

Andrés Holzer Neumann

Conselheiro Nascido em 1950

Foi membro do Conselho de Administração da Dufry South America Ltd. até a sua consolidação com a Dufry Holdings & Investments AG, em março de 2010.

Formação Acadêmica Formado em Engenharia pela ETH Zurich e Mestre em Ciências pelo Instituto de Tecnologia da Geórgia.Experiência Profissional 1970 – 1977 IBM Suíça, representante de vendas e gerente de contas internacionais. 1977 – 1980 Brown Boveri Brasil, Chefe de equipe e CIO. 1981 – 1983 Storage Technology Suíça, Gerente Geral. 1984 – 1993 Hewlett-Packard Suíça, Gerente Geral. 1993 – 1995 Hewlett-Packard Alemanha, Gerente Geral. 1995 – 1997 Hewlett-Packard Europa, Gerente Geral. 1997 – 1999 Hewlett-Packard EUA, Gerente Geral. Desde 1998 membro independente de Conselho independente em várias companhias de capital aberto. Atuou também no Conselho de Administração da AC-Service, Amazys, Bon appétit Group, Büro Fürrer, Inficon, Leica Geosystems, Sulzer, SBB Swiss Railways e X-Rite.Mandatos Atuais em Conselhos Dufry AG, Banco Swissquote (Presidente), Hexagon AB e Regent Lighting (Presidente).

Formação Acadêmica Graduado pela Boston University, MBA pela Columbia University.Experiência Profissional Desde 1973 Presidente do Grupo Industrial Omega S.A. de C.V., a empresa controladora da Holzer y CÌA, S.A. de C.V., Indústria Nacional de Relojes Suizos, S.A. de C.V., Consorcio Metropolitano Inmobiliario, S.A. de C.V., Inmobiliara Coapa Larca, S.A. de C.V., Inmobiliara Castellanos, S.A. de C.V. e Negocios Creativos, S.A. de C.V.Mandatos Atuais em Conselhos Dufry AG, Inmobiliaria Fumisa, S.A. de C.V. (Presidente), Latin American Airport Holding Ltd., Opequimar, S.A. de C.V. e Grupo Domit.

Formação Acadêmica Bacharel em Administração de Empresas pela Escola de Admin-istração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas, com especialização em Finanças Corporativas pela Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo. Experiência Profissional De 1986 a 1988, foi Diretor Executivo do Banco Noroeste. De 1988 a 2001, ocupou várias posições gerenciais e de consultoria na Booz Allen Hamilton. Quando deixou a companhia, ocupava os cargos de Sócio Sênior e Diretor Geral para o Brasil. Foi CEO do Grupo Abril de 2001 a 2006. Mandatos Atuais em Conselhos Dufry AG, Tecnisa S.A., Banco Pine S.A., T4F (Time for Fun) e TopSport S.A.Atividades Acadêmicas Lecionando a disciplina de Liderança no Insper Instituto de Ensino e Pesquisa.

Foi membro do Conselho de Administração da Dufry South America Ltd. até a sua consolidação com a Dufry Holdings & Investments AG, em março de 2010.

RELATÓRIO ANUAL DUFRY 2011 61

Formação Acadêmica Mestre em Matemática pela Universidade de Madrid, diploma em Economia e Projeções pela London School of Economics and Political Science e MBA pela Sloan School of Management do MIT.Experiência Profissional O Sr. Moya-Angeler focou sua carreira nos setores de tecnologia e imóveis, incluindo a fundação de várias empresas. 1994 – 1997 Presidente da IBM na Espanha. 1994 – 1997 Presidente da Leche Pascual. 1997 – 2002 Presidente da Meta4 e TIASA (1996 – 1998). Presidente atual da Redsa desde 1997, Hildebrando desde 2003, bem como da Presenzia e Pulsar Technologies desde 2002, La Quinta Real Estate desde 2003, Inmoan desde 1989, Avalon Private Equity desde 1999 e Corporación Tecnológica Andalucía desde 2005.Mandatos Atuais em Conselhos Dufry AG, Corporación Teype, La Quinta Group, Palamon Capital Partners, MCH Private Equity, Industrias Hidráulicas Pardo S.L., Redsa S.A. (Presidente), Hildebrando S.A. de C.V. , Corporación Tecnológica Andalucia (Presidente), Inmoan S.L. (Presidente), Conselho Curador da Universidade de Almeria (Presidente), Fundación Mediterránea (Presidente), Avalon Private Equity (Presidente) e Associação Espanhola dos Conselhos de Universidades (Presidente).

Formação Acadêmica Bacharel com distinção pela Virginia University e MBA pela Harvard Business School. Experiência Profissional De 1981 a 1984, foi Diretor de Empréstimos da Manufacturers Hanover Trust Co., sendo responsável pelo fornecimento de financiamentos para uma série de aquisições alavancadas, empresas de tecnologia e negociações especiais. Em 1985, iniciou sua atuação no escritório da Advent International em Boston, EUA, e, em 1994, ocupou o cargo de diretor administrativo de aquisições para a América do Norte. Em 1997, passou a atuar no escritório da Advent em Londres, tornando-se diretor de Operações da companhia na Europa e retornando a Boston em 2006. Desde 2002, é membro do Comitê Executivo da Advent (Presidente). É sócio diretor da Advent International e é membro dos comitês de consultoria em investimentos da Advent na Europa Ocidental, Europa Central e América do Norte.Mandatos Atuais em Conselhos Dufry AG, Advent International Corporation, wTe Corporation, Skillsoft, PLC e Bojangles.

Os Senhores Juan Carlos Torres Carretero (Presidente), Ernest George Bachrach (Vice-Presidente) e Steve Tadler possuem relação com a Global Retail Group S.à.r.l., controlado pelos fundos geridos pela Advent International Corporation, que detinha 14,38% do capital social da Dufry em 31 de janeiro de 2012. O Senhor Andrés Holzer Neumann possui relação com o grupo de acionistas controladores formado pelas companhias Travel Retail Investment SCA, Petrus PTE Ltd e Witherspoon Investments LLC, que detinha 8,24% do capital social da Dufry em 31 de janeiro de 2012. Para maiores detalhes, favor consultar a Nota “1.2 Acionistas relevantes” na página 50 deste Relatório Anual. Todos os membros do Conselho de Administração são membros não executivos e nunca ocuparam um cargo administrativo na Dufry AG ou em qualquer de suas subsidiárias. Para informações sobre partes relacionadas e operações com partes relacionadas, favor consultar a Nota 36 na página 155 deste Relatório Anual.

Steve TadlerConselheiroNascido em 1959

Joaquín Moya-Angeler CabreraConselheiroNascido em 1949

RELATÓRIO ANUAL DUFRY 201162

3.3 Eleição e mandatos

De acordo com o Art. 13 do Estatuto Social da Companhia:

– O Conselho de Administração deverá ser composto de no mínimo três e no máximo onze membros.– Os membros do Conselho de Administração deverão ser eleitos para um mandato máximo de cinco anos. Um ano deverá significar o período compreendido entre uma Assembleia Ordinária de Acionistas e a próxima. Pedido de renúncia ou destituição antecipada poderá alterar o mandato. Os novos membros eleitos durante o ano deverão continuar no cargo até o final do mandato de seus antecessores.– O Conselho de Administração deverá ser renovado por rotatividade, de forma que, após o período de cinco anos, todos os membros tenham sido submetidos à reeleição.– Os membros do Conselho de Administração podem ser reeleitos sem limitação.

Na Assembleia Geral Ordinária realizada em 11 de maio de 2011, o Sr. Juan Carlos Torres Carretero foi reeleito para um mandato de cinco anos, e o Sr. Ernest George Bachrach foi reeleito para um mandato de três anos. Ambos os membros do Conselho de Administração foram eleitos em eleições individuais.

3.4 Estrutura organizacional interna

O Conselho de Administração estabelece sua própria organização. Ele deve eleger seu Presidente e um ou dois Vice-Presidentes. O Conselho de Administração deve nomear um Secretário que poderá não ser membro do Conselho de Administração.

O Conselho de Administração estabeleceu um Comitê de Auditoria e um Comitê de Nomeação e Remuneração. Os dois Comitês auxiliam o Conselho de Administração no cumprimento de suas obrigações e também têm poderes de decisão conforme descrito abaixo.

Comitê de AuditoriaMembros: Joaquín Moya-Angeler Cabrera (Presidente do Comitê de Auditoria), Juan Carlos Torres Carretero e Mario Fontana.

Os membros do Comitê de Auditoria são membros não executivos e independentes do Conselho de Administração. Um membro independente é um membro não executivo, que não foi um membro executivo do Grupo Dufry nos últimos três anos e não mantém relações de negócios importantes com a Companhia. Os membros serão nomeados, em geral, por toda duração de seus mandatos como membros do Conselho e serão reelegíveis.

RELATÓRIO ANUAL DUFRY 2011 63

O Comitê de Auditoria auxilia o Conselho de Administração no cumprimento de suas obrigações de supervisão da administração. É responsável pela revisão do desempenho e independência dos Auditores, revisão e decisão do plano de auditoria e resultados de auditoria e monitoramento da implementação das conclusões da administração, revisão do plano de auditoria interna, avaliação da gestão de riscos e das decisões sobre as medidas propostas para reduzir os riscos, revisão do nível de conformidade e a gestão de riscos, bem como análise para propor se o Conselho de Administração deve aceitar as contas da Companhia. O Comitê de Auditoria comunica regularmente ao Conselho de Administração suas decisões, avaliações, conclusões e propõe ações adequadas. O Comitê de Auditoria geralmente se reúne nas mesmas datas das reuniões do Conselho de Administração, apesar de o Presidente poder convocar reuniões com a frequência exigida pelo negócio. As reuniões normalmente duraram cerca de duas a três horas no exercício fiscal de 2011, ao longo do que, o Comitê de Auditoria realizou cinco reuniões. Os auditores estiveram presentes em três reuniões do Comitê de Auditoria em 2011.

Comitê de Nomeação e RemuneraçãoMembros: Ernest George Bachrach (Presidente do Comitê de Nomeação e Remuneração), Andrés Holzer Neumann, Juan Carlos Torres Carretero.

O Comitê de Nomeação e Remuneração auxilia o Conselho de Administração no cumprimento dos assuntos relacionados à nomeação e remuneração. O Comitê é responsável por assegurar o planejamento de longo prazo de indicações apropriadas para os cargos de Diretor-Presidente e do Conselho de Administração, bem como pela revisão do sistema de remuneração da Companhia e pelas propostas nesse sentido ao Conselho de Administração. O Comitê de Nomeação e Remuneração faz propostas em relação à remuneração do Diretor-Presidente e dos membros do Conselho de Administração. O Conselho de Administração possui a autoridade final para aprovar essas propostas. O Comitê de Nomeação e Remuneração decide sobre possíveis alterações no plano de RSU e o montante geral das RSUs a serem concedidas de acordo com o Plano Restrito de Opção de Ações da Companhia, se houver, e faz propostas a respeito da concessão de opções ou outros valores mobiliários nos termos de qualquer outro plano de incentivo de administração da Companhia, se houver. O Comitê de Nomeação e Remuneração se reúne sempre que exigido pelo negócio. A reunião realizada no exercício fiscal de 2011durou cerca de três horas.

Método de trabalho do Conselho de Administração Em geral, o Conselho de Administração se reúne de cinco a seis vezes por ano (regularmente, pelo menos, uma vez por trimestre). Reuniões adicionais ou teleconferências são realizadas quando necessário. O Conselho de Administração realizou sete reuniões durante o exercício fiscal de 2011. As reuniões do Conselho de Administração geralmente duraram meio dia. O Presidente determina a ordem do dia e os itens a serem discutidos nas reuniões do Conselho. Todos os membros do Conselho de Administração podem solicitar a adição de mais itens à ordem do dia.

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O Diretor-Presidente, o Diretor Financeiro, o Diretor Global de Operações e o Diretor Jurídico, também atuando como Secretário do Conselho, participam das reuniões do Conselho de Administração. Outros membros do Comitê Executivo do Grupo podem comparecer às reuniões do Conselho de Administração quando necessário. O Conselho de Administração também convida consultores específicos para abordar assuntos especiais quando necessário. A Dufry não publica informações detalhadas sobre o convite e/ou participação de consultores externos nas reuniões do Conselho de Administração (com exceção das informações relacionadas a auditores externos) durante o exercício fiscal que está sendo analisado, por motivos de concorrência, uma vez que tais informações indicariam iniciativas estratégicas ou projetos específicos aos quais a Companhia pretende dedicar-se ativamente. Os Auditores Externos participaram de 3 reuniões do Comitê de Auditoria no exercício fiscal de 2011.

3.5 Definição das áreas de responsabilidade

O Conselho de Administração é o órgão societário máximo da Dufry AG. Ele representa a Companhia perante terceiros e deverá gerenciar todas as questões que não tiverem sido delegadas a outros órgãos da Companhia por lei, pelo Estatuto Social ou por regulamentação do Conselho.

De acordo com as regulamentações do Conselho (“Organisationsreglement”), o Conselho de Administração delegou a administração operacional da Companhia ao Diretor-Presidente, que é o responsável pela administração geral do Grupo Dufry. As seguintes responsabilidades permanecem com o Conselho de Administração: – Direção final dos negócios da Companhia e o poder de estabelecer as diretrizes necessárias; – Determinação da organização da Companhia; – Administração do sistema contábil, controle financeiro e planejamento financeiro; – Nomeação e destituição de pessoas encarregadas da administração e representação da

Companhia, bem como a determinação de seu poder de assinatura; – Supervisão final das pessoas encarregadas da administração da Companhia, em particular

no que diz respeito ao cumprimento da lei, do Estatuto Social, das regulamentações e diretrizes;

– Preparação do relatório de negócios da Companhia e das Assembleias de Acionistas e execução das deliberações adotadas pela Assembleia de Acionistas;

– Notificação em juízo, caso os passivos excedam os ativos; – Aprovação das deliberações relacionadas ao pagamento subsequente do capital relativo

às ações não totalmente integralizadas; – Aprovação de deliberações confirmando aumentos no capital social e as alterações do

Estatuto Social envolvidas; – Deveres e atribuições não delegáveis e inalienáveis do Conselho de Administração de

RELATÓRIO ANUAL DUFRY 2011 65

acordo com a Lei de Fusões da Suíça; – Verificação das qualificações profissionais dos Auditores; – Aprovar qualquer transação não operacional ou não recorrente não incluída no orçamento

anual e que exceda o valor de CHF4.000.000;– Emitir debêntures conversíveis, debêntures com direito de opção ou outros instrumentos do mercado financeiro; – Aprovar os orçamentos para investimento anual e operacional da Companhia e do Grupo Dufry; e– Aprovar normas executivas promulgadas de acordo com o regulamento do conselho.

Exceto o Presidente do Conselho de Administração, que possui poder de assinatura individual, os membros do Conselho possuem poder de assinatura conjunta, se houver.

3.6 Informações e instrumentos de controle em relação à alta administração

O Conselho de Administração garante o recebimento de informações da administração suficientes para cumprir seu dever de fiscalização e para tomar decisões que são reservadas ao Conselho por diversos meios.

– O Grupo Dufry possui um sistema de informação gerencial interno que consiste de demonstrações financeiras, indicadores de desempenho e gestão de risco. São fornecidas informações à administração regularmente de acordo com os ciclos do negócio: vendas semanalmente; demonstração do resultado, administração de caixa e principais indicadores de desempenho (KPI) incluindo informações de clientes, margens e investimento; balanço patrimonial e outras demonstrações financeiras mensalmente. As informações de administração são elaboradas em termos consolidados e por unidade de negócios. Os relatórios financeiros e os principais indicadores financeiros são apresentados a todos os membros do Conselho de Administração trimestralmente.

– Durante as reuniões do Conselho de Administração, cada membro pode solicitar informações de outros membros do Conselho, bem como de membros da administração presentes em todas as relações da Companhia e do Grupo.

– Fora das reuniões do Conselho, cada membro pode solicitar ao Diretor-Presidente informações a respeito do curso dos negócios da Companhia e do Grupo e, com a autorização do Presidente do Conselho, sobre assuntos específicos.

– O Diretor-Presidente reporta em cada reunião do Conselho de Administração o curso dos negócios da Companhia e do Grupo na forma acordada regularmente entre o Conselho e o Diretor-Presidente. Independentemente das reuniões, o Diretor-Presidente relata imediatamente qualquer evento extraordinário e qualquer mudança dentro da Companhia e dentro do Grupo Dufry ao Presidente do Conselho de Administração.

– O Comitê de Auditoria se reuniu cinco vezes em 2011 com a administração para análise dos negócios, melhor entendimento das leis, regulamentos e políticas que afetam o Grupo Dufry e seus negócios, e fornecer apoio à administração no atendimento das

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exigências e expectativas das partes interessadas. Nas reuniões do Comitê de Auditoria, o Diretor Financeiro atua como Secretário do Comitê. Os Auditores foram convidados para as reuniões do Comitê de Auditoria e compareceram a três reuniões em 2011. Algumas dessas reuniões são realizadas sem a presença da diretoria.

– A Auditoria Interna fornece avaliações independentes e objetivas sobre a eficácia dos sistemas de controle interno e gestão de risco. A seleção dos projetos de Auditoria Interna baseia-se em análises de risco, com foco em processos operacionais em todo o Grupo Dufry. No exercício fiscal de 2011, a Auditoria Interna conduziu 67 auditorias, examinando operações em 26 países. Um relatório por escrito é compilado para cada auditoria feita pela Auditoria Interna e inclui um cronograma definido das etapas concretas de implementação das medidas que foram determinadas. Em 2011, o foco particular foi, dentre outros, o controle do inventário, recebimento de fundos e observância às regras de despesas de capital. Os resultados do relatório da Auditoria Interna são comunicados regularmente à administração responsável e à alta administração da Companhia, e trimestralmente ao Comitê de Auditoria. O acompanhamento regular é realizado para assegurar que as medidas de melhoria da mitigação de riscos e controle sejam implementadas em tempo hábil.

– O Conselho de Administração e o Comitê Executivo do Grupo regularmente realizam avaliações de risco. O objetivo é tornar transparentes os riscos principais aos quais a Dufry está exposta e melhorar a qualidade da troca de informação sobre o risco. Os riscos principais identificados em 2011 são, dentre outros, nas áreas de avaliação dos ativos intangíveis, conhecimento da cadeia de fornecimento (supply chain), formas alternativas de distribuição no varejo, relacionamento com autoridades aeroportuárias, qualidade de produto e serviço, metodologia de aquisição e capacidade de integração relacionada, avaliação e administração de inventário, conformidade das cláusulas de endividamento e contabilidade fiscal.

– Informações detalhadas sobre a gestão de risco financeiro são fornecidas na Nota 38 das Demonstrações Financeiras deste Relatório Anual.

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4.1 Membros do Comitê Executivo do Grupo

Em 31 de dezembro de 2011 o Comitê Executivo do Grupo era composto por dez membros. O Comitê Executivo do Grupo, sob o controle do Diretor-Presidente, conduz a gerência operacional da Companhia de acordo com as regulamentações do Conselho. O Diretor-Presidente se reporta ao Conselho de Administração regularmente.

A tabela a seguir mostra o nome e o ano da nomeação dos atuais dez membros do Comitê Executivo do Grupo, seguida de uma breve descrição da experiência profissional, formação acadêmica e atividades de cada membro:

ANO NOME NACIONALIDADE CARGO NA DUFRY DE NOMEAÇÃO

Julián Díaz González Espanhola Diretor-Presidente 2004

Xavier Rossinyol Espanhola Diretor Financeiro 2004

José Antonio Gea Espanhola Diretor Global de Operações 2004

Pascal C. Duclos Suíça Diretor Jurídico 2005

Dante Marro Italiana Diretor Regional de Operações – Europa 2002

Miguel Ángel Martínez Espanhola Diretor Regional de Operações – África 2005

René Riedi Suíça Diretor Regional de Operações – Eurásia 2000

José H. González Americana Diretor Regional de Operações – América Central e Caribe 2002

José Carlos Costa da Silva Rosa Portuguesa Diretor Regional de Operações – América do Sul 2006

Joseph DiDomizio Americana Diretor Regional de Operações – América do Norte 2008

Todos os contratos de trabalho com os membros do Comitê Executivo do Grupo são celebrados por períodos indeterminados.

4. Comitê Executivo do Grupo

RELATÓRIO ANUAL DUFRY 201168

4.2 Formação acadêmica, experiência profissional, outras atividades e interesses

Formação Acadêmica Formado em administração de empresas pela Universidad Pon-tificia Comillas I.C.A.D.E. de Madrid.Experiência Profissional 1989 – 1993 Diretor Geral em TNT Leisure SA. 1993 – 1997 Diretor Divisional em Aldeasa. 1997 –- 2000 Várias posições gerenciais e de negócios na Aeroboutiques de Mexico SA de CV e Deor SA de CV. 2000 –- 2003 Diretor Geral da Latinoamericana Duty-Free, SA de CV. Desde 2004 é Diretor-Presidente da Dufry AG.Mandatos Atuais em Conselho Distribuidora Internacional de Alimentação (DIA) S.A.

Formação Acadêmica Bacharelado em Administração de Empresas pela ESADE (Es-panha), MBA na ESADE e na University of British Columbia (Canadá e Hong Kong), Mestrado em Direito Comercial pela Universidad Pompeu Fabra (Espanha).Experiência Profissional 1995 – 2003 Várias posições na Areas (membro do grupo francês Elior) responsável pelo planejamento estratégico, controle e financeiro. Deixou a Areas como seu Diretor de Desenvolvimento Corporativo. Desde 2004 é Diretor Financeiro da Dufry AG.

Formação Acadêmica Formado em Economia e Ciências Comerciais pelo Colegio Univer-sitario de Estudios Financieros.Experiência Profissional 1989 – 1995 Várias posições na TNT Express Espana, SA. Diretor de sua Divisão Blue Cow (1993 – 1995). 1995 – 2003 Várias posições gerenciais na Aldeasa. Deixou a Aldeasa como seu Diretor de Operações. Desde 2004 é Diretor Global de Operações da Dufry AG.

Formação Acadêmica Licenciado em Direito pela Geneva University School of Law, Mestrado em Direito pela Duke University School of Law. Licenciado para exercer o Direito na Suíça e aprovado pela Ordem dos Advogados de Nova Iorque.Experiência Profissional 1991 – 1997 Advogado do escritório de advocacia Davidoff & Partners, de Genebra. Também foi assistente acadêmico na University of Geneva School of Law (1994 – 1996). 1999 – 2001 Advogado no escritório Kreindler & Kreindler, de Nova Iorque. 2001 – 2002 Planejador financeiro no UBS AG, em Nova Iorque. 2003 – 2004 Advogado sênior de direito internacional no escritório Beretta Kahale Godoy, de Buenos Aires. Desde 2005 é Diretor Jurídico e Secretário do Conselho de Administração na Dufry AG.

Formação Acadêmica Formado em Arquitetura pela Universidade Técnica de Milão e Administração de Empresas na Kensington University, Glendale, Califórnia.Experiência Profissional Antes de 1981, atuou como administrador público e como administrador do Aeroporto de Milão e da Associação de Aeroportos da Itália. Ingressou na Dufry em 1981. Ocupou várias posições gerenciais na Dufrital SpA como Diretor Geral e Presidente do Conselho (1987 –1992) e atuou como Diretor Geral e Delegado do Conselho de todas as companhias italianas pertencentes ao Grupo desde 1992 – 2002. Desde 2002 é Diretor de Operações da Região da Europa na Dufry AG.

Xavier RossinyolDiretor Financeiro

Nascido em 1970

Julián Díaz GonzálezDiretor-Presidente

Nascido em 1958

Pascal C. DuclosDiretor Jurídico

Nascido em 1967

Dante MarroDiretor de

Operações - Europa Nascido em 1944

José Antonio GeaDiretor Global de

Operações Nascido em 1963

RELATÓRIO ANUAL DUFRY 2011 69

Formação Acadêmica Bacharelado em Economia e Administração de Empresas pela Universidad de León.Experiência Profissional 1986 – 1991 Gerente de Loja na C&A Valencia e Mallorca. 1991 – 1998 Várias posições gerenciais na Aldeasa SA. 1998 – 2003 Diretor Geral na subsidiária da Select Service Partner, Madrid Trade Fair Center. Em 2004 ingressou na Dufry como Gerente Geral da Dufry Tunisia e atuou como Diretor-Adjunto de Operações da Região da África. Atua como Diretor de Operações para a Região da África desde março de 2005.

Formação Acadêmica Formado em Administração de Empresas pela School of Economy and Business Administration Zurich.Experiência Profissional Antes de 1993 trabalhou em marketing de produtos e vendas internacionais da empresa multinacional FMCG (Fast Moving Consumer Goods) Unilever. 1993 – 2000 Ingressou na Dufry em 1993 como Gerente de Vendas para a Europa Oriental. Gerente de Categorias de Produtos Spirits & Tobacco (1995 – 1996). Chefe de Marketing de Produtos (1996 – 1997). Diretor de Divisão de Spirits & Tobacco (Weitnauer Distribution Ltd. 1998 – 2000). Desde 2000 é Diretor de Operações da Região da Eurásia na Dufry AG.

Formação Acadêmica Bacharel em Ciências Humanas pela Universidad Prieto, Cuba.Experiência Profissional Antes de 1992 atuou no setor de varejo e atacado na América do Norte, Central e do Sul por mais de 25 anos. 1992 – 2002 Ingressou na Dufry em 1992 e ocupou várias posições gerenciais e de negócios. Desde 2002 é Diretor de Operações da Região da América Central e Caribe na Dufry AG.

Formação Acadêmica Formado em Engenharia Militar e Civil pela Academia Militar de Portugal.Experiência Profissional 1993 – 1994 Diretor de Gerenciamento de Propriedades da Richard Ellis Portugal. 1994 – 2000 Diretor Geral de AmoreirasGest. 2000 – 2006 Diretor de Varejo da ANA-Aeropuertos de Portugal AS. Desde 2006 é Diretor de Operações da Região da América do Sul na Dufry AG.

Formação Acadêmica Bacharel em Ciências Humanas em Marketing e Administração de Empresas pela University of Bridgeport. Experiência Profissional 1992 – 2008 Diversas posições gerenciais no Grupo Hudson (abril – setembro 2008: Presidente e Diretor-Presidente). Desde outubro de 2008 é Diretor de Operações da Região da América do Norte na Dufry AG.

José H. GonzálezDiretor de Operações - América Central e CaribeNascido em 1946

José Carlos Costa da Silva RosaDiretor de Operações - América do SulNascido em 1955

Joseph DiDomizioDiretor de Operações - América do NorteNascido em 1970

René RiediDiretor de Operações - EurásiaNascido em 1960

Miguel Ángel MartínezDiretor de Operações - ÁfricaNascido em 1961

RELATÓRIO ANUAL DUFRY 201170

Outras atividades e interesses Nenhum dos membros do Comitê Executivo do Grupo da Dufry AG conduziu outras atividades em agências reguladoras e supervisoras de importantes organizações, instituições ou fundações suíças ou estrangeiras, de direito público ou privado, com exceção do Sr. Julian Diaz que atua como membro do Conselho de Administração da Distribuidora Internacional de Alimentacion (DIA) S.A. Nenhum membro do Comitê Executivo do Grupo exerce funções permanentes de administração ou consultoria para importantes grupos de interesses suíços ou estrangeiros, nem ocupa qualquer função governamental e cargos políticos.

Além de sua relação de trabalho com o Grupo Dufry, o Sr. Dante Marro, Diretor de Operação da Europa e membro do Comitê Executivo do Grupo, controla a GSA Srl Gestione Spazi Attrezzati (GSA); GSA detém o direito de usufruto sobre 6% das ações da Dufrital S.p.A., que são detidas pela Dufry Shop Finance Srl. Após o vencimento desses direitos, em maio de 2014, GSA terá o direito de receber 6% dos lucros retidos não distribuídos da Dufrital S.p.A.

Além de sua relação de trabalho com o Grupo, o Sr. José González, Diretor de Operações para a Região da América Central e Caribe e membro do Comitê Executivo do Grupo, detém 26,3% do capital social da subsidiária Puerto Libre International SA (PLISA). A PLISA opera lojas duty free no Aeroporto Internacional de Manágua, assim como lojas de fronteira na Nicarágua.

4.3 Contratos de administração

A Dufry AG não tem contratos de administração com companhias ou pessoas físicas não pertencentes ao Grupo.

RELATÓRIO ANUAL DUFRY 2011 71

5.1 Conteúdo e método de determinação da remuneração e programas de participação acionária

Conselho de Administração O Conselho de Administração determina o valor da remuneração fixa de seus membros, levando em consideração suas responsabilidades, experiência e o tempo em que investiram em sua atividade como membros do Conselho de Administração. A remuneração para os membros do Conselho de Administração não está vinculada às metas particulares da Companhia, e a ponderação dos critérios supramencionados é determinada de forma discricionária. O Comitê de Nomeação e Remuneração faz propostas com relação à remuneração dos membros do Conselho de Administração. Ao Conselho de Administração cabe a decisão final sobre a remuneração de seus membros mediante proposta do Comitê de Nomeação e Remuneração, uma vez ao ano e a seu critério exclusivo. Missões ou trabalhos extraordinários que um membro do Conselho de Administração realizar fora do escopo de suas atividades como membro do Conselho são especificamente remunerados e aprovados pelo Conselho de Administração. Além disso, os membros do Conselho de Administração são reembolsados por todas as despesas razoáveis incorridas por eles no exercício de seus deveres.

Juan Carlos Torres Carretero (Presidente do Conselho), Ernest George Bachrach (Vice-Presidente do Conselho) e Steve Tadler (Membro do Conselho de Administração) não recebem remuneração na qualidade de membros do Conselho de Administração da Dufry AG, pois estão representando os interesses da Advent International Corporation e de seus fundos no grupo de acionistas descritos na seção “1.2 Acionistas significativos”, na página 50.

Comitê Executivo do GrupoOs membros do Comitê Executivo do Grupo recebem pacotes de remuneração, que consistem em um salário-base fixo em dinheiro que reflete uma remuneração competitiva, a experiência e a área de responsabilidade de cada membro individual e um bônus em dinheiro baseado no desempenho. A ponderação dos critérios relevantes para determinar o salário-base fixo em dinheiro é definida de forma discricionária. O bônus é definido uma vez por ano e depende de todos os resultados financeiros do Grupo e de suas subdivisões específicas, assim como do cumprimento de metas definidas individualmente. Cada membro do Comitê Executivo do Grupo tem o seu próprio bônus. A maior parte do bônus está relacionada a medidas com relação aos resultados financeiros, no exercício fiscal de 2011 em sua maioria o EBITDA, tanto o Grupo quanto a Região no caso de Diretores Regionais de Operações. Tais medidas financeiras podem representar até 100%. Metas desvinculadas do resultado também são levadas em consideração e podem representar até, aproximadamente, 30%. Cada componente do bônus poderá ter o valor mínimo de zero, e não terá valor máximo.

5. Remuneração, composição acionária e empréstimos

RELATóRIO ANUAL DUFRy 201172

A parcela do bônus na remuneração dos membros do Comitê Executivo do Grupo representou em 2011 entre zero e 110% de seu salário-base fixo e atingiu CHF 3,65 milhões no total (2010: entre zero e 113% de seu salário-base fixo e um valor de CHF 2,24 milhões no total). Além disso, benefícios adicionais como seguro-saúde no valor de CHF 0,56 milhão no total foram concedidos a alguns membros (2010: CHF 0,50 milhão). O bônus da remuneração de cada membro do Comitê Executivo do Grupo é aprovado pelo Diretor- Presidente, a seu critério. O valor total da reserva de bônus para os membros do Comitê Executivo do Grupo (que não seja o bônus do Diretor-Presidente) é proposto pelo Diretor-Presidente e aprovado pelo Comitê de Nomeação e Remuneração uma vez por ano.

A remuneração do Diretor-Presidente é proposta pelo Comitê de Nomeação e Remuneração e decidida pelo Conselho de Administração, a seu exclusivo critério. O Diretor-Presidente não participará do período da reunião no qual o Comitê de Nomeação e Remuneração discutir sua remuneração. O Conselho de Administração receberá a proposta de remuneração do Diretor-Presidente do Comitê de Nomeação e Remuneração uma vez ao ano. O Comitê de Nomeação e Remuneração e o Conselho de Administração analisam anualmente a remuneração do Diretor-Presidente, do Diretor Financeiro, do Diretor de Operações e do Diretor Jurídico.

A Companhia também tem planos de Opção de Ações Restrita (RSU) em vigor para os membros do Comitê Executivo do Grupo e alguns membros da administração do Grupo Dufry (Participantes do Plano RSU). Aos participantes do Pano RSU foi conferido o direito de receber em 1º de janeiro de 2013, livre de encargos, 349.322 RSU’s no total, baseado no valor de mercado das ações da Companhia na Bolsa de Valores da Suíça (SIX) em 14 de dezembro de 2011 (i.e. CHF 85,65 por ação) (“o Prêmio RSU 2011”). O Prêmio RSU 2011 contém duas condições para o exercício: a) os participantes devem ser empregados da Companhia desde 1º de janeiro de 2011 (ou, se mais tarde, da data de ingesso individual de trabalho) até 1º de janeiro de 2013; e b) o preço médio das ações da Companhia na SIX dos 10 últimos dias antes de 1º de janeiro de 2013 seja, ao menos, igual ou maior, que CHF 86,50.

Do ponto de vista econômico, as RSUs são opções de ações sem preço de exercício. A aquisição de direitos dos prêmios de RSU está condicionada ao preço da ação da Dufry na data de aquisição de direitos sendo superior ao preço da ação da Dufry na data de outorga. O número total de RSUs a serem concedidas anualmente está estabelecido nos planos RSU e nos documentos correlatos.

Esses planos RSU foram aprovados pelo Comitê de Nomeação e Remuneração e pelo Conselho de Administração. De acordo com os planos RSU, o Diretor-Presidente, a seu

RELATÓRIO ANUAL DUFRY 2011 73

único e exclusivo critério, decidirá o valor de cada concessão específica a cada participante individual do plano. As concessões feitas ao Diretor-Presidente são decididas pelo Presidente do Conselho.

Para informações sobre concessões individuais, veja a Nota Explicativa “Remuneração, participações e empréstimos” na página 190 do presente Relatório Anual. O cálculo do valor justo e as condições individuais de aquisição de direitos das RSUs concedidas são descritos na Nota Explicativa 30 do presente Relatório Anual.

Em 2011, 281.362 RSUs se tornaram exercíveis aos participantes do prêmio RSU de 2010, no total de 291.102 RSUs. Isso representa 1,04% das ações em circulação em 31 de dezembro de 2011.

Além das consultorias jurídicas e tributárias, a Dufry consultou-se com consultores externos para uma análise geral das condições e da estrutura da remuneração. Não foram conferidos mandatos adicionais aos consultores e nenhum estudo setorial foi realizado.

Os contratos de trabalho do Diretor-Presidente, do Diretor Financeiro, do Diretor de Operações e do Diretor Jurídico prevêem um aviso prévio de três meses e verbas rescisórias correspondentes ao salário de 24 meses, a menos que o contrato de trabalho seja terminado por justa causa.

5.2 Remuneração, composições acionárias e empréstimos de membros em exercício e de ex-membros de órgãos de administração

Para informações detalhadas sobre remuneração, composições acionárias e empréstimos, consulte as Demonstrações Financeiras, Notas Explicativas Estatutárias na página 188 do presente Relatório Anual.

RELATÓRIO ANUAL DUFRY 201174

6.1 Direitos de voto e representação

Cada ação registrada como ação com direito de voto no livro de registro de ações confere um voto ao seu detentor registrado. Cada acionista devidamente registrado no livro de registro de ações na data de registro pode ser representado na Assembleia de Acionistas por qualquer pessoa que seja autorizada a fazê-lo por uma procuração por escrito. Um procurador não precisa ser um acionista. Acionistas registrados no livro de registro de ações como acionistas com direitos de voto em uma data de qualificação específica (data de registro) designada pelo Conselho de Administração terá o direito a voto na Assembleia de Acionistas e o direito de exercer seus votos na Assembleia de Acionistas. Veja seção 6.5 abaixo.

Os designados têm apenas o direito de representar as ações nominativas detidas por eles em uma Assembleia de Acionistas, se eles estiverem registrados no livro de registro de ações de acordo com o Art. 5, parágrafo 4 do Estatuto Social e se detiverem uma procuração por escrito válida outorgada pelo proprietário beneficiário das ações nominativas que instrua o designado como votar em uma Assembleia de Acionistas. As ações detidas por um designado para as quais ele não consiga apresentar uma procuração são consideradas não representadas em uma Assembleia de Acionistas.

Conforme explicado na seção 2.6 acima, os detentores de BDRs não possuem ações da Dufry AG objeto dos BDRs. Como consequência, os detentores de BDRs não podem exercer diretamente qualquer dos direitos de acionistas previstos pelo Estatuto Social da Companhia e pela lei de sociedades da Suíça. Por exemplo, os detentores de BDR não têm direito a participar pessoalmente em Assembleias Gerais Ordinárias da Companhia. Contudo, os detentores de BDR têm direito de instruir a Instituição Depositária a votar as ações da Companhia objeto de seus BDRs, de acordo com as instruções enviadas a eles pela Instituição Depositária.

Veja a seção 2.6 antes ou o Estatuto Social em nosso website: http://www.dufry.com/en/Investors/Articlesofincorporation/index.htm.

6.2 Quóruns

A Assembleia de Acionistas deverá ser devidamente constituída, independentemente do número de acionistas presentes ou das ações representadas. A menos que a lei ou o Estatuto Social preveja uma maioria qualificada, uma maioria absoluta dos votos representados na Assembleia de Acionistas é necessária para a aprovação de deliberações ou para eleições, com abstenções, votos em branco e votos nulos tendo o efeito de votos “contra”. O Presidente da Assembleia terá direito ao voto de minerva.

6. Direitos de participação de acionistas

RELATÓRIO ANUAL DUFRY 2011 75

A deliberação da Assembleia de Acionistas que for aprovada com no mínimo dois terços dos votos representados e pela maioria absoluta do valor nominal das ações representadas deverá ser necessária para:1. modificação do objeto da Companhia;2. criação de ações com poderes ampliados de voto;3. restrições à transferência de ações nominativas e a remoção dessas restrições;4. restrições ao exercício do direito de voto e a remoção dessas restrições;5. aumento autorizado ou condicional no capital social;6. aumento no capital social por meio da conversão de superávit de capital, por meio de uma contribuição em espécie ou em troca por aquisição de bens ou ativos, ou a concessão de benefícios especiais mediante um aumento de capital;7. restrição ou negação de direitos de preferência;8. modificação do local de constituição da Companhia;9. demissão de um membro do Conselho de Administração;10. aumento no número máximo de membros do Conselho de Administração;11. dissolução da Companhia;12. outros assuntos para os quais as leis regulamentais prevejam um quorum correspondente.

6.3 Convocação da assembleia de acionistas

A Assembleia de Acionistas deverá ser convocada pelo Conselho de Administração ou, se necessário, pelos Auditores. Um ou mais acionistas com direitos de voto que representarem um total não inferior a 10% do capital social podem solicitar, por escrito, que uma Assembleia de Acionistas seja convocada. Essa solicitação deve ser apresentada ao Conselho, especificando os itens e propostas a serem incluídos na ordem do dia.

A Assembleia de Acionistas deverá ser convocada mediante notificação no Diário Oficial de Comércio da Suíça (SOGC) no mínimo 20 dias antes da data fixada para a Assembleia. Acionistas registrados também serão informados por correspondência normal.

6.4 Ordem do dia

A convocação para a Assembleia de Acionistas deve especificar o dia, horário e local da Assembleia, os itens e propostas do Conselho de Administração e, se houver, as propostas dos acionistas que solicitam a convocação da Assembleia de Acionistas ou a inclusão de itens na ordem do dia.

RELATÓRIO ANUAL DUFRY 201176

Um ou mais acionistas com direitos de voto, cujas participações representem um valor nominal total de no mínimo CHF 1.000.000,00, podem requisitar que um item seja incluído na ordem do dia da Assembleia de Acionistas. Essa solicitação deve ser feita por escrito para o Conselho de Administração no mais tardar 60 dias antes da Assembleia e deverá especificar os itens da ordem do dia e as propostas feitas.

6.5 Registro no livro de registro de ações

A data de registro para a inscrição de acionistas registrados no livro de registro de ações em vista de sua participação na Assembleia de Acionistas é definida pelo Conselho de Administração. Ela é feita normalmente 14 dias antes da Assembleia. Acionistas que alienaram suas ações antes da Assembleia de Acionistas não mais terão direito a voto.

RELATÓRIO ANUAL DUFRY 2011 77

7.1 Obrigação de fazer uma oferta

Um investidor que adquirir mais de 33 1/3 % de todos os direitos de voto (direta, indiretamente ou juntamente com terceiros), sejam exercíveis ou não, deverá apresentar uma oferta de compra de todas as ações em circulação (Art. 32 SESTA). O Estatuto Social da Companhia não contém uma disposição de opção de compra integral nem de opção de compra limitada (opting-out/opting-up) (Art. 22 SESTA).

7.2 Cláusulas de mudança de controle

No caso de mudança no controle ou em qualquer evento que causaria uma oferta obrigatória segundo a SESTA com relação à Companhia, as Opções de Ações Restritas concedidas aos Participantes do Plano RSU passarão a ter imediatamente direitos adquiridos. No caso de mudança de controle, todos os valores sacados segundo os contratos de linha de crédito rotativo e a termo de múltiplas moedas de CHF 800.000.000,00 e US$ 435.000.000,00 e o contrato de linha de crédito a termo de múltiplas moedas de US$1.000.000.000,00 se tornarão imediatamente devidos e exigíveis.

7. Mudança de controle e medida de defesa

RELATÓRIO ANUAL DUFRY 201178

8.1 Auditores, duração de mandato e prazo no cargo do auditor-chefe

Segundo o Estatuto Social, os Auditores deverão ser eleitos a cada ano e podem ser reeleitos. A Ernst & Young Ltd. atuou como Auditora e deteve o mandato como Auditora desde 2004. Patrick Fawer tem sido o Auditor-Chefe encarregado das demonstrações financeiras consolidadas da Companhia e das demonstrações financeiras estatutárias em 31 de dezembro de 2011. O Sr. Fawer assumiu o mandato de auditor em 2011.

8.2 Taxa de auditoria

Durante o exercício fiscal de 2011, a Dufry acordou com a Ernst & Young Ltd. pagar uma taxa de CHF 2,6 milhões pelos serviços relacionados à auditoria das demonstrações financeiras estatutárias anuais da Dufry AG (inclusive as análises trimestrais) e de suas subsidiárias, assim como as demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Dufry e uma taxa de CHF 0,3 milhões por serviços de auditoria.

8.3 Taxas adicionais

Taxas adicionais que somam CHF 1,6 milhões foram pagas à Ernst & Young Ltd. por serviços de transações, e CHF 0,2 milhões foram pagos por serviços fiscais.

8.4 Instrumentos de supervisão e controle relativos à auditoria

O Comitê de Auditoria, na posição de comitê do Conselho de Administração, analisa e avalia o desempenho e a independência dos Auditores pelo menos uma vez a cada ano. Com base nessa análise, o Comitê de Auditoria recomenda ao Conselho de Administração qual Auditor externo deve ser proposto para a eleição na Assembleia Geral de Acionistas. A decisão com relação a esse item da ordem do dia é então tomada pelo Conselho de Administração.

Ao avaliar o desempenho e a independência dos Auditores, o Comitê de Auditoria enfatiza especialmente os seguintes critérios: rede global da empresa de auditoria, competência profissional da principal equipe de auditoria, conhecimento dos riscos comerciais específicos da Dufry, independência pessoal do auditor líder e independência da empresa de auditoria como empresa, coordenação entre os Auditores e o Comitê de Auditoria e a Administração Sênior / Departamento Financeiro do Grupo Dufry, recomendações práticas com relação à aplicação dos regulamentos das IFRS. Dentro do orçamento anual aprovado, há também um valor autorizado para serviços fora do âmbito da auditoria que os Auditores possam prestar. Dentro do âmbito do valor orçado e autorizado, o Diretor Financeiro poderá delegar aos auditores mandatos não relacionados a auditoria.

8. Auditores

RELATóRIO ANUAL DUFRy 2011 79

O Comitê de Auditoria determina o escopo da auditoria externa e da metodologia relevante a ser aplicada à auditoria externa com os Auditores e discute os resultados das respectivas auditorias com os Auditores. Os Auditores preparam uma carta administrativa endereçada à Administração Sênior, ao Conselho de Administração e ao Comitê de Auditoria uma vez por ano, informando-os em detalhes o resultado de sua auditoria. No exercício fiscal de 2011, os Auditores também realizaram uma análise das demonstrações financeiras consolidadas intermediárias em cada trimestre.

Os representantes dos Auditores são regularmente convidados a participar de reuniões do Comitê de Auditoria para estarem presentes durante a exposição dos itens da ordem do dia que tratarem de contabilidade, relatórios financeiros ou assuntos de auditoria. Além disso, o Comitê de Auditoria revisa regularmente o plano de auditoria interna.

Durante o exercício fiscal de 2011, o Comitê de Auditoria realizou cinco reuniões. Os Auditores estavam presentes em três dessas reuniões. O Conselho de Administração determinou que o intervalo de rotatividade do Auditor-Chefe deve ser de sete anos, conforme definido pelo Código de Obrigações da Suíça; esse rodízio ocorreu em 2011.

RELATÓRIO ANUAL DUFRY 201180

A Dufry tem um compromisso com a abertura e a transparência na comunicação com seus acionistas, analistas financeiros, investidores em potencial, a mídia, clientes, fornecedores e outras partes interessadas.

A Dufry AG publicará seus relatórios financeiros trimestralmente, tanto em inglês como em português. Os relatórios financeiros e releases para a imprensa que contenham informações financeiras estão disponíveis no website da Companhia.

Além disso, a Dufry AG organiza apresentações e teleconferências com a comunidade financeira e a imprensa especializada para discutir com mais detalhes os lucros relatados ou qualquer outro assunto de importância. A Companhia realiza regularmente roadshows para investidores institucionais.

Detalhes e informações sobre as atividades comerciais, a estrutura da Companhia, relatórios financeiros, press releases e relações com investidores estão disponíveis no website da Companhia no endereço www.dufry.com.

O meio oficial de publicação da Companhia é o Diário Oficial do Comércio da Suíça, no website: https://www.shab.ch

Weblinks sobre os regulamentos de entrada e saída na Bolsa de Valores da Suíça (SIX) relativos a assuntos de publicidade ad hoc:http://www.dufry.com/en/OurCompany/NewsandMedia/Latestnews/index.htmhttp://www.dufry.com/en/OurCompany/NewsandMedia/Mediareleasesubscription/index.htm

Weblinks sobre os registros feitos pela Companhia na CVM e na BM&FBOVESPA são:http://www.dufry.com/en/Investors/CVMFilings/QuarterlyFinancialStatementsITR/index.http://www.cvm.gov.brhttp://www.bovespa.com.br

O atual Estatuto Social está disponível no website da Dufry no endereço http://www.dufry.com/en/Investors/Articlesofincorporation/index.htm

Os relatórios financeiros estão disponíveis em: http://www.dufry.com/en/Investors/FinancialReports/index.htm

Para contatos de Relações com Investidores e Comunicações Corporativas, assim como para obter um sumário das datas-chaves previstas em 2012, veja a página 198 do presente Relatório Anual.

9. Políticas de divulgação de informações

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 81

RELATÓRIO FINANCEIRO

Demonstrações financeiras Consolidadas em 31 de dezembro de 2011

82 Demonstração do Resultado Consolidada 83 Demonstração do Resultado Abrangente Consolidada 84 Balanço Patrimonial Consolidado 85 Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido Consolidado 89 Demonstrações Consolidadas dos Fluxos de Caixa 90 Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas 180 Coligadas mais Importantes 182 Parecer dos Auditores

Demonstrações financeiras Dufry AG em 31 de dezembro de 2011

186 Demonstração do Resultado 187 Balanço Patrimonial Consolidado 188 Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas 192 Destinação dos Lucros 194 Parecer dos Auditores

Outras informações 198 Informações aos Investidores e Imprensa 199 Contatos

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 201182

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO CONSOLIDADA

1 EBITDA : Lucro antes da depreciação, amortização e redução a valor recuperavel outros resultados operacionais

Demonstração do resultado consolidadaem 31 de dezembro de 2011

EM MILHÕES DE CHF E R$ NOTAS

2011 2010

CHF R$ CHF R$

Receita líquida de vendas 7 2.560,9 4.863,9 2.533,5 4.277,4 Receita de publicidade 76,8 145,6 76,7 129,5 Receita líquida total 2.637,7 5.009,5 2.610,2 4.406,9

Custo dos produtos vendidos 8 (1.102,4) (2.093,2) (1.108,3) (1.871,0)Lucro bruto 1.535,3 2.916,3 1.501,9 2.535,9

Despesas comerciais, líquidas 9 (579,7) (1.100,7) (584,8) (987,5)Despesas com pessoal 11 (402,6) (761,6) (398,9) (673,6)Despesas gerais, líquidas 12 (182,1) (345,7) (175,1) (295,8)

Lucro antes da depreciação, amortização e redução a valor recuperável e outros resultados operacionais (EBITDA)1 370,9 708,3 343,1 579,0

Depreciação, amortização e redução a valor recuperável 13 (131,5) (249,9) (129,5) (219,1)Outros resultados operacionais 14 (26,9) (52,9) (15,7) (26,4)

Lucro antes dos juros e impostos (EBIT) 212,5 405,5 197,9 333,5 Despesas financeiras 15 (55,2) (106,6) (37,0) (62,5)Receitas financeiras 15 4,1 7,7 4,8 8,2 Perda com variação cambial 1,7 3,4 - (0,2)Lucro antes dos impostos (EBT) 163,1 310,0 165,7 279,0

Imposto de renda 16 (28,2) (54,2) (20,9) (35,1)Lucro líquido do período 134,9 255,8 144,8 243,9

ATRIBUÍVEL A:Acionistas da controladora 111,9 212,1 116,6 196,1 Participação não controladores 23,0 43,7 28,2 47,8

LUCRO POR AÇÃO ATRIBUÍVEL A ACIONISTAS DA CONTROLADORA

Lucro básico por ação em CHF e R$ 17 4,16 7,89 4,63 7,79

Lucro diluído por ação em CHF e R$ 17 4,16 7,89 4,58 7,71

Lucro por ação ajustado por amortização (Lucro por ação base Caixa) 17 6,30 11,91 6,54 11,01

Quantidade média ponderada de ações ordinárias em circulação 17 26.873 26.873 25.166 25.166

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 83

Demonstração do resultado abrangente consolidadaem 31 de dezembro de 2011

20102011

EM MILHÕES DE CHF E R$ NOTAS CHF R$ CHF R$

Lucro no exercício 134,9 255,8 144,8 243,9

OUTROS RESULTADOS ABRANGENTES:

Variação cambial na conversão de operações no exterior 98,2 380,7 (105,9) (85,8)

Ganho/perda líquida em hedge de investimento líquido em operações no exterior (82,7) (165,6) 20,9 36,2

Alterações no valor justo de swaps de taxa de juros mantidos como hedge de fluxo de caixa 1,1 2,3 (2,2) (4,2)

Outros resultados abrangentes antes dos impostos 16,6 217,4 (87,2) (53,8)

Imposto de renda sobre ganho/perda líquida em hedge de investimento líquido 9,9 20,3 (6,3) (10,9)

Imposto de renda sobre hedge de fluxo de caixa (0,1) (0,3) 0,3 0,5

Imposto de renda sobre os componentes de outros resultados abrangentes 9,8 20,0 (6,0) (10,4)

Total de outros resultados abragentes do exercício, líquido de impostos 26,4 237,4 (93,2) (64,2)

Total de resultado abragente do exercício, líquido de impostos 161,3 493,2 51,6 179,7

ATRIBUÍVEL A:

Acionistas da controladora 135,3 428,7 2,9 77,5

Participação não controladores 26,0 64,5 48,7 102,2

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 201184

Balanço patrimonial consolidadoem 31 de dezembro de 2011

EM MILHÕES DE CHF E R$ NOTAS

31.12.2011 1.1.2010

CHF R$ CHF] R$

ATIVOS

Imobilizado 19 246,1 491,6 225,9 402,3

Intangível 21 2.078,6 4.152,0 1.188,6 2.116,7

Impostos diferidos ativos 23 146,5 292,7 137,8 245,4

Outros ativos não circulantes 24 37,8 75,5 38,4 68,4

Ativo não circulante 2.509,0 5.011,8 1.590,7 2.832,8

Estoques 25 432,0 862,7 306,1 545,0

Contas a receber de clientes e cartões de crédito 26 47,0 94,0 50,8 90,4

Outras contas a receber 27 127,3 254,4 104,9 186,8

Imposto de renda a recuperar 3,4 6,9 6,1 10,9

Caixa e equivalentes de caixa 28 199,1 397,6 80,6 143,6

Ativo circulante 808,8 1.615,6 548,5 976,7

Total do ativo 3.317,8 6.627,4 2.139,2 3.809,5

PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Patrimônio atribuível aos acionistas da controladora 870,0 1.737,8 733,7 1.306,5

Participação de não controladores 84,1 168,1 81,1 144,4

Total do patrimônio líquido 954,1 1.905,9 814,8 1.450,9

Empréstimos 32 1.529,8 3.055,7 683,1 1.216,8

Impostos diferidos passivos 23 168,5 336,6 146,3 260,5

Provisões 33 39,5 78,9 3,1 5,5

Obrigações com benefícios pós-emprego de funcionários 34 6,0 12,0 6,4 11,3

Outras obrigações não circulantes 35 11,3 22,6 9,6 17,0

Passivo não circulante 1.755,1 3.505,8 848,5 1.511,1

Fornecedores 301,1 601,4 203,9 363,1

Empréstimos 32 30,6 61,2 35,3 62,9

Imposto de renda a pagar 14,2 28,3 11,7 20,9

Provisões 33 7,1 14,2 2,4 4,3

Outras obrigações 35 255,6 510,6 222,6 396,3

Passivo circulante 608,6 1.215,7 475,9 847,5

Total do passivo 2.363,7 4.721,5 1.324,4 2.358,6

Total do passivo e patrimônio líquido 3.317,8 6.627,4 2.139,2 3.809,5

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 85

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DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 89

Demonstrações consolidadas dos fluxos de caixaem 31 de dezembro de 2011

EM MILHÕES DE CHF E R$ NOTAS

2011 2010

CHF R$ CHF R$

Lucro antes dos impostos (EBT) 163,1 310,0 165,7 279,0

AJUSTES PORDepreciação, amortização e redução do valor recuperável 13 131,5 249,9 129,5 219,1 Aumento (redução) nas provisões e reservas 15,8 30,2 3,6 5,9 Perda (ganho) com variações cambiais não realizadas (2,7) (6,8) 28,7 49,4 Outros itens não monetários 9,5 16,8 13,1 22,3 Juros líquidos 15 51,1 98,9 32,2 54,3 Fluxo de caixa antes de variações no capital circulante 368,3 699,0 372,8 630,0

Redução (aumento) nas contas a receber de clientes e outras contas a receber 9,8 18,7 (23,6) (41,4)Redução (aumento) nos estoques 25 (69,9) (132,8) (32,7) (55,2)

Aumento nas contas a pagar a fornecedores e outras contas a pagar 68,4 135,9 46,0 75,2 Fluxo de caixa de alterações no capital circulante 8,3 21,8 (10,3) (21,4)Fluxo de caixa gerado nas atividades operacionais 376,6 720,8 362,5 608,6

Imposto de renda pago (39,8) (76,3) (35,5) (60,2)

Fluxo de caixa líquido das atividades operacionais 336,8 644,5 327,0 548,4

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO Aquisição de imobilizado 20 (65,0) (123,4) (76,4) (128,3)Aquisição de intangível 22 (30,0) (57,4) (22,4) (37,8)Projetos em andamento - - (1,7) (2,6)Receita na alienação de bens do ativo imobilizado 3,2 6,6 2,6 5,0 Juros recebidos 3,9 7,2 4,7 7,8 Fluxo de caixa de atividades ordinárias de investimentos (87,9) (167,0) (93,2) (155,9)

Fluxo de caixa livre 248,9 477,5 233,8 392,5

Combinação de negócios, líquido do caixa 6.3 (743,2) (1.512,0) (24,9) (42,0)Alienação de participações em subsidiárias, líquida do caixa 0,6 1,1 0,7 1,2 Fluxo de caixa de outras atividades de investimentos (742,6) (1.510,9) (24,2) (40,8)Caixa líquido usado nas atividades de investimento (830,5) (1.677,9) (117,4) (196,7)

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOEmpréstimos recebidos 773,4 1.552,5 115,2 203,7 Amortização de empréstimos (87,9) (150,0) (344,8) (590,4)Empréstimos recebidos (amortização) 3,8 6,5 3,5 4,8 Dividendos pagos a acionistas não controladores (25,0) (44,5) (175,2) (306,0)Aquisição de ações em tesouraria (12,5) (22,1) (28,5) (49,5)Aumento de capital de acionistas não controladores 31.1 0,7 1,2 - - Custo pagos com emissão de ações (0,9) (1,3) (18,8) (31,7)Despesas bancárias pagas (15,0) (30,6) (3,0) (4,8)Juros pagos (41,1) (78,5) (37,7) (63,8)

Caixa liquido (usado nas) gerados das atividades de financiamento 595,5 1.233,2 (489,3) (837,7)

Diferenças cambiais de conversão 16,7 54,2 (45,0) (51,9)

Aumento do saldo de caixa e equivalentes de caixa 118,5 254,0 (324,7) (537,9)

CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA: no início do período 80,6 143,6 405,3 681,5 no final do período 199,1 397,6 80,6 143,6

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 201190

1. Contexto operacionalA Dufry Ltd (“Dufry” ou “Companhia”) é uma empresa de capital aberto, sediada na Basileia, Suíça. A Companhia é uma das líderes mundiais no setor de varejo de viagens. Opera mais de 1.200 estabelecimentos no mundo inteiro. As ações são negociadas na Bolsa de Valores Suíça (SIX) e os recibos depositários brasileiros (BDRs) na BM&FBOVESPA em São Paulo.

A emissão das demonstrações financeiras consolidadas da Dufry AG e suas controladas (“o Grupo”) para exercício findo em 31 de dezembro, 2011 foram autorizadas para publicação por deliberação do Conselho de Administração em 6 Março de 2012.

2. Políticas contábeis2.1 Base de elaboração

As demonstrações financeiras consolidadas da Dufry AG e suas subsidiárias (‘o Grupo’) foram preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS). As demonstrações financeiras consolidadas da Dufry AG foram elaboradas com base no custo histórico, exceto no caso dos instrumentos financeiros que são mensurados pelo valor justo, conforme explicado nas políticas contábeis abaixo. Custo histórico é geralmente o valor justo considerado na troca do ativo. Os valores contábeis de ativos e passivos reconhecidos, protegidos por hedges de valor justo e que são registrados ao custo amortizado, são ajustados de forma a registrar as variações no valor justo atribuíveis aos riscos que estão sendo protegidos.

As demonstrações financeiras consolidadas são apresentadas em Francos Suíços e todos os valores são arredondados para o valor mais próximo a centena de milhar, exceto quando de outra forma indicado.

2.2 Base para consolidação

As demonstrações financeiras consolidadas incluem as demonstrações financeiras da Dufry Ltd e entidades controladas pela Dufry (suas subsidiárias) em 31 de dezembro de 2011 e a respectiva informação de comparação.

Subsidiáras são consolidadas integralmente desde a data da aquisição, sendo esta data que o Grupo obtém o controle, e continuam a ser consolidada até a data em que cesse.

As demonstrações financeiras consolidadas são preparadas no mesmo período que a controladora, utilizando políticas contábeis uniformes. Todos os saldos intercompanhias, transações, ganhos e perdas não realizados resultantes de transações intercompanhias e dividendos são eliminados integralmente.

Uma mudança na participação acionária de uma subsidiária, sem a perda de controle, é contabilizada como uma transação patrimonial. Se o grupo perde o controle da subsidiária:

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADASEM 31 DE DEZEMBRO DE 2011

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 91

(i) desreconhece os ativos (incluindo o ágio) e passivos da subsidiária, desreconhece o custo de aquisição da participação de não controladores bem como desreconhece os ajustes acumulados de conversão registrados no demonstração de resultados;

(ii) reconhece o valor justo recebido, reconhece o valor justo do investimento retido, bem como reconhece qualquer superávit ou déficit no lucro ou prejuízo; e

(iii) reclassifica a participação da controladora nos componentes previamente reconhecidos em outros resultados abrangentes em demonstração de resultados, conforme apropriado.

2.3 Principais políticas contábeis

a) Combinações de negóciosCombinações de negócios são contabilizadas usando o método de aquisição. O custo de uma aquisição é mensurado como o agregado da contraprestação transferida, mensurados pelo valor justo e à data de aquisição e o valor da participação de não controladores da adquirida. Para cada combinação de negócios, o Grupo elege se mensura a participação de não controladores da adquirida ou pelo valor justo ou pela participação nos ativos líquidos identificados. Os custos de aquisição incorridos são contabilizados e incluídos em “outros resultados operacionais”.

Quando o grupo adquire uma empresa, que avalia os ativos e passivos financeiros assumidos para a sua correta classificação e designação de acordo com termos contratuais, circunstâncias econômicas e as condições pertinentes à data de aquisição.

Se uma combinação de negócios é efetuada em etapas, o valor justo da data de aquisição previamente existente da adquirida é reavaliado ao valor justo na data da aquisição através de demonstração de resultados.

Qualquer contingência transferida para o adquirente deverá ser reconhecida pelo valor justo da data de aquisição. As alterações subsequentes no valor justo da contingência que pode ser um ativo ou passivo serão reconhecidos quer em demonstração de resultados quer em como uma alteração em outros resultados abrangentes. Se a contingência é classificada como patrimônio líquido não será reavaliada. Acordos subseqüentes serão contabilizados no patrimônio líquido. No caso da contingências será mensurada de acordo com as IFRS adequadas.

O Grupo mensura o ágio na data de aquisição da seguinte forma:- O valor justo da aquisição transferida; mais- O valor reconhecido de qualquer participações de não controladores da adquirida; mais- Se a combinação de negócios é adquirida em etapas, o valor justo do patrimônio pré-existente da adquirida; menos- O valor líquido reconhecido dos ativos identificados adquiridos e passivos assumidos.

Quando o excesso é negativo, um ganho de compra vantajosa é imediatamente reconhecido na demonstração de resultados.

Após o reconhecimento inicial, o ágio é mensurado pelo custo menos quaisquer perdas de valores não recuperáveis. Para o propósito de teste do valor recuperável, o ágio de uma combinação de negócios é, a partir da data de aquisição, atribuído a cada uma das unidades geradores de caixa do grupo que se espera beneficiar da combinação, independentemente de outros ativos ou passivos da adquirida atribuídas a essas unidades.

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 201192

Onde o ágio for parte de uma unidade geradora de caixa de uma operação e parte da operação dessa unidade é baixada, o ágio associado a esta operação é incluído no valor contábil da operação para determinação do ganho ou perda na alienação da operação. O ágio baixado nesta circunstância é medido com base nos valores relativos da operação alienada e da parte da unidade geradora de caixa remanescente.

b) Investimentos em coligadas e participações em empreendimentos em conjunto joint ventures (investidas contabilizadas pelo patrimônio)Uma coligada é uma entidade sob a qual o Grupo possui influência significativa e que não se configura como controlada nem empreendimento em conjunto. Influência significativa é o poder de participar nas decisões sobre as políticas financeiras e operacionais da investida, sem controlar de forma individual ou conjunta essas políticas.

Uma joint venture é um acordo pelo qual o Grupo e outras partes exercem uma atividade econômica sujeita a um controle conjunto, (isto é, situação em que as decisões sobre políticas financeiras, estratégicas e operacionais relacionadas às atividades da joint venture requerem consenso unâmine por todas as partes que compartilham o controle).

Durante os períodos findos em 31 de dezembro de 2011 e 31 de dezembro de 2010, a Companhia não detinha investimentos em coligadas.

c) Reconhecimento da ReceitaAs receitas são reconhecidas na medida em que seja provável que os benefícios econômicos serão auferidos pelo Grupo e podem ser mensuradas com segurança. A receita é mensurada pela contraprestação recebida ou a receber, excluindo descontos, abatimentos e outros impostos sobre as vendas. Os seguintes critérios específicos de reconhecimento devem ser atendidos antes de a receita ser reconhecida:

Receita líquida de vendasAs vendas são reconhecidas quando os riscos e vantagens da propriedade do produto são transferidos para o cliente. As vendas no varejo são liquidadas em dinheiro ou através de cartão de crédito.

Receita de publicidadeA receita de publicidade é reconhecida quando o serviço é prestado.

d) Conversão de moeda estrangeiraAs demonstrações financeiras consolidadas estão expressas em Francos Suíços (CHF). Cada empresa do Grupo usa a sua própria moeda funcional e os valores incluídos nas demonstrações financeiras de cada empresa são avaliados nessa moeda funcional. As operações em moedas estrangeiras são inicialmente registradas na moeda funcional, com base na taxa de câmbio na data da transação. Os ativos e passivos monetários em moedas estrangeiras são convertidos para a moeda funcional com base na taxa de câmbio em vigor na data do balanço.

As diferenças cambiais geradas na liquidação ou conversão de instrumentos financeiros derivativos são reconhecidas na demonstração de resultados, exceto onde os hedges de investimentos líquidos permitem o reconhecimento através de outros resultados abrangentes, até que os respectivos investimentos sejam alienados. Nesse caso, os respectivos impostos diferidos também são contabilizados em outros resultados abrangentes. Itens não monetários mensurados em termos de custo histórico em moeda estrangeira são convertidos com base nas taxas de câmbio em vigor na data inicial das transações.

Itens não monetários (disponíveis para venda ou operações descontinuadas) mensurados pelo valor justo em moeda estrangeira são convertidos com base na taxas de câmbio em vigor na data em que o valor justo é apurado.

Na data das demonstrações financeiras, os ativos e os passivos de todas as controladas reportando em moeda estrangeira são convertidos na moeda de apresentação da Dufry (Francos Suíços) pela taxa de câmbio em vigor na data do balanço. As suas demonstrações do resultado e fluxo de caixa são convertidas pelas taxas de câmbio médias do mês em que as transações foram realizadas. As diferenças cambiais geradas na conversão são

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reconhecidas em outros resultados abrangentes. Na alienação de uma entidade estrangeira, a variação cambial acumulada reconhecida no patrimônio líquido relacionado a essa operação é registrado no resultado como ganho ou perda na venda de controladas.

Ativos intangíveis e ajustes de valor justo identificados na aquisição de um novo negócio (alocação do preço de compra) são tratados como ativos e passivos na respectiva controladora e mantidos pela moeda funcional respectiva.

Principais taxas cambiais utilizadas na avaliação e conversão

1.1.11 - 31.12.11 TAXAS MÉDIAS

1.1.10 - 31.12.10 TAXAS MÉDIAS

31.12.11 TAXAS DE

FECHAMENTO

31.12.10 TAXAS DE

FECHAMENTO

1 USD – US Dollar 0,8868 1,0427 0,9387 0,9352

1 EUR - Euro 1,2329 1,3821 1,2167 1,2518

1 R$ - Real 0,5306 0,5922 0,5006 0,5615

e) Custos de empréstimosSão reconhecidos como despesa quando incorridos, exceto os custos iniciais de contratação, que são deduzidos dos empréstimos bancários e amortizados durante o prazo da linha de crédito.

Os custos de empréstimos diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de ativos qualificados, os quais requerem, necessariamente, um período de tempo substancial até ficarem disponíveis para uso ou venda, são incluídos no custo de tais ativos até o momento em que estão substancialmente prontos para uso ou para venda. O Grupo não tem ativos qualificados nos períodos divulgados.

f) Obrigações com planos de pensão e outros benefícios pós-empregoObrigações com planos de pensãoOs funcionários das controladas são elegíveis para receberem benefícios de aposentadoria, invalidez e morte pelos regimes de Seguridade Social locais dos respectivos países e planos de benefício definido e contribuição definida oferecidos por diferentes fundos, planos de seguros e regimes por repartição. Geralmente, os planos de pensão são financiados através das contribuições regulares de empregadores e funcionários e da renda gerada pelos respectivos investimentos de capital.

No caso dos planos de contribuição definida, o custo previdenciário periódico líquido a reconhecer no resultado é igual às contribuições feitas pelo empregador.

No caso dos planos de benefício definido, o custo previdenciário periódico líquido é avaliado com base no método da unidade de crédito projetada. A obrigação de benefício definido é mensurada pelo valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados para liquidar as obrigações resultantes dos serviços dos funcionários atuais e de anos anteriores. O custo previdenciário periódico líquido menos as contribuições de funcionários é incluído nas despesas com pessoal. Os ativos do plano são registrados pelo seu valor justo. Ganhos e perdas atuariais, além do corredor de 10% do maior entre o valor presente da obrigação do plano de benefício definido e o valor justo dos ativos do plano decorrentes de ajustes realizados, mudanças nas premissas atuariais e alterações dos planos são reconhecidos em demonstração de resultados durante o tempo de serviço remanescente médio dos respectivos planos dos participantes.

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Benefícios rescisóriosBenefícios rescisórios são devidos quando o contrato de trabalho é rescindido antes da data normal de aposentadoria ou quando um funcionário aceita um programa de demissão voluntária em troca dos benefícios. O Grupo reconhece os benefícios rescisórios quando fica demonstrado que está disposto a demitir os atuais funcionários de acordo com um plano formal detalhado, sem possibilidade de retirada; ou no caso de pagamento de benefícios devido a um programa de demissão voluntária incentivado. Os benefícios devidos no prazo de 12 meses após a data do balanço são descontados a valor presente.

g) Pagamentos baseados em açõesSimilares são mensurados pelo valor justo do instrumento patrimonial na data da outorga. O valor justo determinado na data da ourtoga das opções de ações está registrado no resultado pelo método linear pelo prazo de aquisição do direito, com base nas estimativas dos instrumentos patrimoniais que eventualmente se transformarão em direito adquirido. A cada data de balanço o Grupo revisa a estimativa do número de instrumentos patrimoniais com expectativa de terem seu direito adquirido. O impacto desta revisão, se houver, é reconhecido na demonstração do resultado consolidado de forma que a despesa acumulada reflita a estimativa revista, com o correspondente ajuste na reserva de benefícios a empregados.

Quando os termos de uma outorga liquidada com instrumentos patrimoniais são modificados, a despesa mínima reconhecida é a despesa gerada caso a modificação não tivesse ocorrido. Uma despesa adicional é reconhecida para qualquer modificação que aumente o valor justo total desse pagamento baseado em ações ou se de outro modo for vantajoso para o funcionário conforme mensurado na data da modificação.

Para pagamentos liquidados em dinheiro, um passivo é reconhecido para bens ou serviços adquiridos, inicialmente mensurados ao valor justo da obrigação. Na data das demonstrações financeiras até a liquidação do passivo, e na data de liquidação, o valor justo do passivo é remensurado, sendo as variações no valor justo reconhecidas no resultado do exercício de cada ano.

h) TributaçãoA despesa com imposto de renda representa a soma do imposto a pagar corrente e do imposto diferido.

Imposto CorrenteAtivos e passivos de imposto de renda corrente são medidos pelo valor esperado de recuperação ou pagamento as autoridades fiscais. As alíquotas de impostos e lei fiscais relativas aos impostos usados nos cálculos são aqueles que são decretados ou substancialmente decretados, na data do balanço, nos países onde o Grupo opera ou gera imposto tributável. Imposto de renda corrente relativo a itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido são reconhecidos no patrimônio líquido e não na demonstração de resultados.

O imposto de renda corrente relacionado aos itens reconhecidos em outros resultados abrangentes é reconhecido na mesma demonstração. A administração avalia periodicamente as posições refletidas nas declarações de imposto de renda em situações nas quais a aplicação das regras fiscais são sujeitas a interpretação e estabelece provisões quando apropriado.

Imposto diferidoO imposto de renda diferido é calculado utilizando o método passivo sobre as diferenças temporárias entre a base fiscal de ativos e passivos e seus valores contábeis para fins de relatórios financeiros na data do balanço.

Impostos diferidos passivos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias tributáveis, exceto:- Quando o passivo fiscal diferido surge do reconhecimento inicial do ágio ou um ativo ou passivo em uma

transação que não é uma combinação de negócios e, no momento da transação, não afeta nem o lucro contábil nem o lucro tributável ou perda.

- No que tange a diferenças temporárias tributáveis associadas a investimentos em subsidiárias, associadas

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 95

e participações em empreendimentos conjuntos, quando a tempestividade da reversão das diferenças temporárias podem ser controlados e é provável que as diferenças temporárias não se reverterão no futuro.

Os impostos diferidos ativos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias dedutíveis, créditos fiscais não utilizados e quaisquer prejuízos fiscais não utilizados. Os impostos diferidos ativos são reconhecidos na medida em que é provável que o lucro tributável estará disponível contra o qual as diferenças temporárias dedutíveis, e os créditos fiscais não utilizados e prejuízos fiscais não utilizados podem ser utilizados, exceto:- Quando o ativo fiscal diferido relativo a uma diferença temporária dedutível surge do reconhecimento inicial de

um ativo ou passivo em uma transação que não é uma combinação de negócios e, no momento da transação, não afeta nem o lucro contábil nem o lucro tributável ou perda.

- No que diz respeito a diferenças temporárias dedutíveis associadas a investimentos em subsidiárias, associadas a participação em empreendimentos conjuntos, impostos diferidos ativos são reconhecidos apenas na medida em que seja provável que as diferenças temporárias serão revertidas no futuro previsível e lucro tributável estará disponível contra o que as diferenças temporárias podem ser utilizados.

O valor contábil do ativo fiscal diferido é revisado a cada data de balanço e reduzido na medida em que não é mais provável que lucros tributáveis suficientes estarão disponíveis para permitir que os ativos por impostos diferidos seja utilizado. Impostos diferidos ativos não reconhecidos são reavaliados a cada data de balanço e são reconhecidos na medida em que tornou-se provável que os lucros tributáveis futuros permitirão que o ativo por impostos diferidos seja recuperado.

Os impostos diferidos ativos e passivos são mensurados pelas taxas fiscais que se espera aplicar no ano em que o ativo é realizado ou o passivo será liquidado, com base nas taxas fiscais (e leis fiscais) que tenham sido decretadas ou substantivamente decretadas na data do balanço .

Impostos diferidos relativos a itens reconhecidos fora dos lucros ou perdas são reconhecidos fora dos lucros ou perdas. Impostos diferidos são reconhecidos em correlação com a transação subjacente ou em outros resultados abrangentes ou diretamente no patrimônio líquido. Posições de imposto de renda diferido não relacionadas a itens reconhecidos na demonstração de resultados, são reconhecidos em correlação com a transação relacionada como outros resultados abrangentes ou patrimônio líquido.

Os impostos diferidos ativos e passivos são compensados se um direito legalmente executável existe para compensar ativos por impostos correntes contra passivos por impostos correntes e os impostos diferidos se relacionarem a uma mesma entidade tributável e mesma autoridade fiscal.

Os benefícios fiscais adquiridos como parte de uma combinação de negócios, mas que não satisfazem os critérios para reconhecimento separado nessa data, serão reconhecidos posteriormente se novas informações sobre os fatos e as circunstâncias tiverem mudado. O ajuste será tratado como uma redução de ágio (contanto que não exceda o ágio) se foram incorridas durante o período de mensuração do mesmo ou em demonstração de resultados.

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 201196

i) ImobilizadoÉ demonstrado ao custo de aquisição, menos depreciação acumulada e perdas no valor recuperável. A depreciação é calculada pelo método linear durante a vida útil estimada dos ativos ou pelos prazos de locação.

Os prazos de vida útil adotados são os seguintes:- Prédios: de 15 a 20 anos- Benfeitorias em imóveis de terceiros: cinco a 10 anos - Móveis, equipamentos e veículos: quatro a dez anos- Equipamento de informática: cinco anos

Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se necessário, a cada data de balanço.

Os terrenos são avaliados ao custo de aquisição e não são depreciados porque a sua vida é considerada indefinida. Custos adicionais, que aumentem a vida útil de ativos tangíveis são capitalizados. Não há custos de empréstimos associados à construção de ativos tangíveis registrados.

O valor contábil dos ativos tangíveis é revisado para verificar o valor de recuperação sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o seu valor contábil pode não ser recuperável. O valor recuperável é o maior entre o valor justo menos o custo de venda do ativo e o seu valor em uso.

j) Ativo intangívelAtivos intagíveis adquiridos (separadamente ou em uma combinação de negócios)Esses ativos são compostos principalmente de direitos de concessão e marcas. Ativos intangíveis adquiridos separadamente são capitalizados ao valor de custo e os resultantes de combinações de negócios são contabilizados pelo valor justo na data da aquisição. Após o reconhecimento inicial, o modelo de custo é aplicado aos ativos intangíveis. A vida útil desses intangíveis é avaliada como definida ou indefinida. Intangíveis com vida útil definida são amortizados pela vida útil econômica e avaliados em relação ao valor recuperável sempre que existirem indícios de que o seu valor pode não ser recuperável. Intangíveis com vida útil indefinida não são amortizados, mas são testados anualmente para verificar o valor recuperável ao nível da unidade geradora de caixa. A vida útil de um intangível com vida indefinida é revisada anualmente para determinar se a avaliação de vida útil indefinida se mantém válida. Caso contrário, a mudança na avaliação de vida útil de indefinida para definida é feita prospectivamente. As marcas têm vida útil indefinida e, portanto, não são amortizadas.

Certos direitos de concessão são concedidos por períodos de dez a 30 anos pelas autoridades aeroportuárias competentes. Baseados na experiência da Dufry, esses direitos de exploração de concessões foram renovados no passado a custo insignificante ou zero para o Grupo. Por conseguinte, esses direitos de exploração de concessões são avaliados como tendo vida útil indefinida.

k) Redução ao valor recuperável de ativos não financeirosIntangível com vida útil indefinida não são amortizados, sendo testados anualmente para verificar o valor recuperável. Ativos sujeitos a depreciação e amortização são revisados para verificar o valor recuperável sempre que eventos ou circunstâncias indicarem que o seu valor contábil pode não ser recuperável. É reconhecida uma perda por redução do valor recuperável quando o valor contábil de um ativo ou unidade de geração de caixa for superior ao seu valor recuperável. O valor recuperável é o maior entre o valor justo menos os custos de venda do ativo e o seu valor em uso. Para efeitos de avaliação do valor recuperável, os ativos são agrupados nos níveis mais baixos para os quais existem fluxos de caixa identificáveis separados (unidades geradoras de caixa).

l) EstoquesOs estoques são avaliados pelo menor valor entre o custo histórico e o valor líquido de realização. Os custos históricos são apurados com base no método PEPS. O custo histórico inclui todas as despesas incorridas para levar os estoques à localização e condição atuais. Estas incluem impostos de importação, fretes e custo de logística, e quaisquer outros custos atribuíveis à aquisição.

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 97

Descontos mercantis e abatimentos são deduzidos na apuração do custo dos estoques. O valor líquido de realização corresponde ao valor de venda estimado no curso normal das atividades, menos os custos estimados para a realização da venda. As provisões para estoques são constituídas caso existam itens de giro lento, itens obsoletos e vencidos são baixados integralmente.

m) ProvisõesProvisões são constituídas quando o Grupo possui uma obrigação presente (legal ou implícita) em virtude de um evento passado, sendo provável que uma saída de recursos econômicos seja necessária para liquidá-la e quando for possível fazer uma estimativa segura do valor da obrigação.

O valor reconhecido como provisão é a melhor estimativa do valor necessário para liquidar a obrigação presente no final do exercício, levando em consideração os riscos e incertezas relacionados a esta obrigação. Quando a provisão é mensurada utilizando estimativas de fluxo de caixa para liquidação da obrigação presente, o custo é o valor presente destas saídas de caixa (quando o efeito do valor do dinheiro no tempo for relevante).

Quando alguns ou todos os benefícios econômicos requeridos para liquidar a provisão são esperados para serem recuperados de um terceiro, um contas a receber é reconhecido no ativo se é certo que o reembolso será recebido e pelo valor do recebimento que pode ser mensurado com segurança.

Contratos onerososObrigações presentes oriundas de contratos onerosos são reconhecidas e mensuradas como provisões. Um contrato oneroso existe quando o Grupo possui um contrato onde os custos inevitáveis relacionados ao atendimento das obrigações previstas por ele acabam excedendo os benefícios econômicos esperados.

ReestruturaçõesA provisão para reestruturação é reconhecida quando o Grupo traçou um plano formal detalhado para a reestruturação e criou nos afetados pelo plano, uma expectativa válida de que a reestruturação será iniciada com a implantação do plano, ou o anúncio, para os afetados por ele. A mensuração da provisão para reestruturação inclui somente os gastos diretos originados pela reestruturação, correspondendo aos valores necessariamente vinculados à reestruturação e não associados às atividades normais da entidade.

Passivos contingentes adquiridos em combinações de negóciosPassivos contingentes adquiridos em combinações de negócios são mensurados inicialmente pelo valor justo na data de aquisição. No final dos exercícios subsequentes, estes passivos contingentes são mensurados pelo maior valor que seria reconhecido de acordo com a IAS 37 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes e o valor inicialmente reconhecido menos a amortização reconhecida de acordo com a IAS 18 Receitas.

n) Instrumentos financeirosAtivos e passivos financeiros são reconhecidos quando o Grupo de entidades se torna parte contratual de provisões do instrumento.

Ativos e passivos financeiros são inicialmente mensurados a valor justo. Os custos da transação são diretamente atribuídos na aquisição ou emissão de ativos financeiros e passivos financeiros (outros ativos financeiros e passivos financeiros pelo valor justo através do resultado) são adicionados ou reduzidos do valor justo do ativo financeiro ou passivo financeiro, no reconhecimento inicial. Custos da transação diretamente atribuídos à aquisição do ativo financeiro ou passivo financeiro através do valor justo do resultado são reconhecidos imediatamente na demonstração de resultados.

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Método dos juros efetivosO método dos juros efetivos é um método de cálculo do custo amortizado de um instrumento de dívida e de alocação de receita de juros durante o período relevante. A taxa de juros efetiva é a taxa que desconta exatamente os fluxos de caixa futuros estimados (incluindo todos os honorários de pontos pagos ou recebidos que formam uma parte integral da taxa de juros efetiva, os custos da transação e outros prêmios ou descontos) pela vida esperada do instrumento de dívida ou (quando apropriado), por um período menor de tempo, pelo valor contábil líquido no reconhecimento inicial.

A receita é reconhecida com base nos juros efetivos para os instrumentos de dívida não caracterizados como ativos financeiros ao valor justo através do resultado e ativos financeiros disponíveis para venda.

o) Ativos financeirosAtivos financeiros são classificados nas seguintes categorias: “valor justo através do resultado” (FVTPL), “investimentos mantidos até o vencimento”, “ativos financeiros disponíveis para venda” (AFS) e “empréstimos e recebíveis”. A categorização depende da natureza e finalidade dos ativos financeiros e é determinada no momento do reconhecimento inicial. Todos os meios de compras regulares ou vendas de ativos financeiros são reconhecidos e deixam de ser reconhecidos na data de negociação. Formas regulares de compra ou vendas são compras ou vendas de ativos financeiros que requerem entrega de ativos no prazo estabelecido pela regulamentação ou convencionado no mercado.

Ativos financeiros ao valor justo através do resultado (FVTPL)Os ativos financeiros são classificados como ao valor justo através do resultado quando são mantidos para negociação ou alocados ao valor justo através do resultado.

Um ativo financeiro é classificado como mantido para negociação se:- Foi adquirido principalmente para a venda num futuro próximo; ou- no reconhecimento inicial faz parte de uma carteira identificada de instrumentos financeiros que o Grupo administra conjuntamente e possui um padrão efetivo recente de obtenção de lucro a curto prazo; ou - É um derivativo não designado nem efetivado como instrumento de hedge.

Um ativo financeiro não mantido para negociação pode ser designado como de valor justo por meio do resultado no reconhecimento inicial se:- Tal designação eliminar ou reduzir significativamente uma inconsistência na mensuração ou reconhecimento

que, de outra forma, iria surgir; ou - O ativo financeiro for parte de um grupo administrado de ativos ou passivos financeiros ou ambos, e seu

desempenho for avaliado com base valor justo de acordo com a gestão dos riscos ou estratégia de investimento documentados pelo Grupo, e quando as informações a respeito do grupo sejam fornecidas internamente com a mesma base; ou

- O ativo financeiro for parte de um contrato contendo um ou mais derivativos embutidos e a IAS 39 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração permitem que o contrato combinado (ativo ou passivo) seja designado como de valor justo através do resultado.

Os ativos financeiros de valor justo através do resultado são demonstrados ao valor justo, e quaisquer ganhos ou perdas resultantes da remensuração são reconhecidos na demonstração de resultados. O ganho ou prejuízo líquido reconhecido demonstração de resultados inclui qualquer dividendo ou juros apropriados sobre o ativo financeiro e é incluído na linha ‘outras receitas financeiras ou outras despesas financeiras’ no resultado. O valor justo é determinado conforme descrito na nota 38.

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 99

Investimentos mantidos até o vencimentoInvestimentos mantidos até o vencimento são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determinados e data de vencimento fixa que o Grupo pretende e tem capacidade de manter até o vencimento. Subseqüentemente ao reconhecimento inicial são mensurados ao valor de custo amortizado pelo método de juros efetivos deduzido de qualquer redução a valor recuperável.

Ativos financeiros disponíveis para venda (AFS)Ativos financeiros (AFS) são não derivativos que são designados como disponíveis para venda e não são classificados como: (a) empréstimos e contas a receber, (b) investimentos mantidos até o vencimento ou (c) ativos financeiros ao valor justo através do resultado.

Ativos financeiros disponíveis são representados pelo valor presente na data de divulgação. O valor justo é determinado da maneira descrita na nota 38. Alterações no valor de custo de um ativo financeiro disponível para vendas relacionadas a alterações de moeda estrangeira (veja abaixo), receita de juros usando o método de juros efetivos e dividendos em investimentos patrimoniais disponíveis para venda são reconhecidos na demonstração de resultados. Outras alterações no valor reconhecido de ativos financeiros disponíveis para venda são reconhecidas em “outros resultados abrangentes” e acumulados na reserva de reavaliação de investimentos. Quando o investimento é alienado ou perde valor recuperável, o ganho ou perda acumulados anteriormente na reserva de reavaliação de investimentos são reclassificados para o demonstração de resultados.

Os dividendos de instrumentos financeiros disponíveis para venda são reconhecidos no resultado quando é estabelecido o direito do Grupo de recebê-los.

Empréstimos e recebíveisEmpréstimos e financiamentos são ativos financeiros não derivativos com pagamento fixo ou determinado, e não são cotados em mercado ativo. Os empréstimos e recebíveis (incluindo contas a receber e cartões de crédito, e outros contas a receber, caixa e equivalentes de caixa) são mensurados ao valor de custo amortizado pelo método de juros efetivos, deduzidos de qualquer redução a valor recuperável.

A receita de juros é reconhecida com a aplicação da taxa de juros efetiva, exceto para créditos de curto prazo, caso em que o reconhecimento dos juros seria imaterial.

Redução do valor recuperável de ativos financeirosAtivos financeiros, exceto aqueles classificados como de valor justo através do resultado, são avaliados por indicadores de não recuperabilidade na data do balanço. Os ativos financeiros considerados para serem reduzidos a valor de mercado quando há evidência de que, como resultado de um ou mais eventos ocorridos após seu reconhecimento inicial, os fluxos de caixa futuros estimados do investimento foram impactados.

Para ativos financeiros disponíveis para venda relacionados a instrumentos patrimoniais, um declínio significativo ou prolongado no valor justo do título abaixo do seu custo é considerado sinal claro de não recuperação.

Para todos os outros ativos financeiros, existe sinal claro de não recuperação ao incluir: - dificuldade financeira significativa do emissor ou contraparte; ou- quebra de contrato, como inadimplência ou mora no pagamento de juros ou do principal; ou- probabilidade de o mutuário declarar falência ou reorganização financeira- o desaparecimento do mercado ativo para este ativo financeiro por conta de dificuldades financeiras

Para certas categorias de ativos financeiros, tais como contas a receber, ativos para os quais não houve perda do valor recuperável individualmente. Para os ativos financeiros registrados ao valor de custo amortizado, o valor da perda por redução de valor recuperável reconhecida corresponde à diferença entre o valor contábil do ativo e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados, descontada pela taxa de juros efetiva original do ativo financeiro.

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011100

O valor contábil do ativo financeiro é reduzido diretamente pela perda por redução ao valor recuperável para todos os ativos financeiros, com exceção das contas a receber, em que é reduzido pelo uso de uma provisão. Quando um contas a receber é considerado irrecuperável, ele é baixado contra a respectiva provisão. Recuperações subseqüentes de valores anteriormente baixados são creditadas à provisão. Mudanças no valor contábil da provisão são reconhecidas na demonstração de resultados. Quando um ativo financeiro classificado como disponível para venda é considerado irrecuperável, os ganhos e perdas acumulados reconhecidos em outros resultados abrangentes devem ser reclassificados para a demonstração de resultados.

Para ativos financeiros mensurados pelo custo amortizado, se, em período subseqüente, o valor de perda diminui e a diminuição pode ser relacionada objetivamente a um evento ocorrido após o reconhecimento da perda, o valor anteriormente reconhecido como perda de ajuste a valor recuperável é revertida através de demonstração de resultados na extensão que valor reconhecido do investimento na data do ajuste a valor recuperável é revertido não exceda o custo amortizado existente antes do reconhecimento da perda.

Com respeito a títulos patrimoniais classificados como disponíveis para venda, as perdas por redução ao valor recuperável, anteriormente reconhecidas na demonstração de resultados, não são revertidas por meio do resultado. Qualquer aumento subseqüente no valor justo de uma perda por redução ao valor recuperável é reconhecido em “Outros resultados abrangentes” e acumulado na conta “Reserva de reavaliação de investimentos”. Com respeito a ativos financeiros disponíveis para venda de títulos de dívida, perdas são subseqüentemente revertidas através de demonstração de resultados se o aumento do valor justo do investimento possa ser objetivamente relacionado a evento ocorrido após o reconhecimento da perda.

Baixa de ativos financeirosO Grupo realiza a baixa de um ativo financeiro somente quando vencem os direitos contratuais aos fluxos de caixa de ativo ou quando transfere o ativo financeiro e, substancialmente, todos os riscos e direitos inerentes à propriedade do ativo para outra entidade. Caso o Grupo não transfira nem retenha substancialmente todos os riscos e direitos de propriedade e continue a controlar o ativo transferido, o Grupo reconhece a participação retida no ativo e o respectivo passivo para os valores que possa vir a pagar. Caso o Grupo retenha substancialmente todos os riscos e direitos de propriedade do ativo financeiro transferido, o Grupo continua a reconhecer o ativo financeiro e também reconhece um empréstimo garantido para a demonstração de resultados.

Na baixa do ativo financeiro em sua integridade, a diferença entre o valor reconhecido e a soma do valor recebido e recebível e o ganho ou perda que foi reconhecido em outros resultados abrangentes e acumulados no patrimônio líquido é reconhecido na demonstração de resultados.

A baixa do ativo financeiro que não seja integralmente (isto é quando o Grupo retém a opção de recomprar parte do ativo transferido ou retém uma participação residual que não resulta em retenção substancial de todos os riscos e prêmio do controle e o Grupo retém controle), o Grupo aloca os valores previamente reconhecidos dos ativos financeiros entre a parte que continua para reconhecimento sob envolvimento contínuo e a parte não mais reconhecida na data da transferência. A diferença entre o valor reconhecido alocado na parcela não mais reconhecida e a soma do valor considerado recebido como parcela não mais reconhecida e o ganho ou perda alocada que foi reconhecida em outros resultados abrangentes é reconhecida em demonstração de resultados. O ganho ou perda acumulado que foi reconhecido em outros resultados abrangentes é alocada a parcela que é reconhecida e a parte que não é mais reconhecida com base em seus relativos valores justos das parcelas.

p) Passivos financeiros e instrumentos patrimoniais emitidos pelo GrupoClassificação como instrumentos de dívida de patrimônioInstrumentos de dívida e de patrimônio emitidos por um grupo de entidades são classificados como passivos financeiros ou como patrimônio líquido de acordo com a natureza do acordo contratual e as definições de passivo financeiro e instrumento patrimonial.

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 101

Instrumentos patrimoniaisUm instrumento patrimonial é qualquer contrato que contenha uma participação residual nos ativos de uma entidade após deduzir todos os seus passivos. Instrumentos patrimoniais emitidos pelo Grupo são registrados com base nos resultados obtidos, líquidos dos custos diretos de emissão.

Recompra de instrumentos patrimoniais da própria Companhia é reconhecida e deduzida diretamente no patrimônio. Nenhum ganho ou perda é reconhecido na demonstração de resultados, venda, emissão ou cancelamento dos próprios instrumentos patrimoniais da companhia.

q) Passivos financeiros Os passivos financeiros são classificados como “passivos financeiros ao valor justo através do resultado” ou “outros passivos financeiros”.

Passivos financeiros ao valor justo através do resultado (FVTPL)Os passivos financeiros são classificados como de valor justo através do resultado quando são mantidos para negociação ou designados ao valor justo através do resultado.

Um passivo financeiro é classificado como mantido para negociação se:- Foi adquirido principalmente para a recompra em um futuro próximo; ou- No reconhecimento inicial faz parte de uma carteira identificada de instrumentos financeiros que o Grupo

administra conjuntamente e possui um padrão efetivo recente de obtenção de lucro a curto prazo; ou - É um derivativo não designado e efetivado como um instrumento de hedge.

Um passivo financeiro outro que um passivo financeiro mantido para negociação pode ser designado como passivo financeiro ao valor justo através do resultado se:- Tal designação eliminar ou reduzir significativamente uma inconsistência na mensuração ou reconhecimento

que, de outra forma, poderia surgir; ou - O passivo financeiro for parte de um grupo administrado de ativos ou passivos financeiros ou ambos,

e seu desempenho for avaliado com base no valor justo de acordo com a gestão dos riscos ou estratégia de investimentos documentadas do Grupo, e quando as informações a respeito do grupo forem fornecidas internamente na mesma base; ou

- O ativo financeiro for parte de um contrato contendo um ou mais derivativos embutidos e a IAS 39 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração permitir que o contrato combinado (ativo ou passivo) seja designado como de valor justo através do resultado.

Os passivos financeiros de valor justo através do resultado são demonstrados ao valor justo, e quaisquer ganhos ou perdas resultantes da remensuração são reconhecidos na demonstração de resultados. O ganho ou perda líquida reconhecida na demonstração de resultados inclui os juros pagos sobre o passivo financeiro e está registrado na linha ‘outras receitas financeiras ou outras despesas financeiras’ no consolidado [demonstração de outros resultados abrangentes /demonstração de resultados]. O valor justo é determinado conforme descrito na nota 38.

Outros passivos financeirosOutros passivos financeiros (incluindo empréstimos) são subseqüentemente mensurados pelo custo amortizado usando o método de juros efetivo. O método de juros efetivos é utilizado para calcular o custo amortizado de um passivo financeiro e alocar sua despesa de juros pelo período em questão. A taxa de juros efetiva desconta exatamente os pagamentos de caixa futuros estimados (incluindo todas as taxas, e pontos de pagamento ou recebimento que formam uma parte integral ou taxa de juros efetiva, custos de transação e outros prêmios ou descontos) através da vida esperada do passivo financeiro, ou (quando apropriado) por um período menor de tempo, para o valor contábil líquido no reconhecimento inicial.

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011102

Garantias financeiras contratuaisA garantia contratual financeira é um contrato que requer que o emissor faça pagamentos específicos para reembolsar o titular pela perda que ocorre porque um devedor específico falha em fazer os pagamentos quando devidos de acordo com os prazos de um instrumento de dívida.

Garantias contratuais financeiras emitidas pelo Grupo são inicialmente mensuradas pelo seu valor justo e, se não designado como FVTPL, são subseqüentemente mensuradas pelo maior de:

- O valor da obrigação contratual, determinado de acordo com a IAS 37 Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes; e

- O valor inicialmente reconhecido menor, quando apropriado, amortizado acumuladamente reconhecido de acordo com a política de reconhecimento de receitas.

Baixa de passivos financeirosO Grupo baixa passivos financeiros quando, e somente quando, as obrigações estão liquidadas, canceladas ou expiradas. A diferença entre o valor reconhecido, o passivo financeiro baixado, o pagamento ou o valor a pagar é reconhecido na demonstração de resultados.

r) Instrumentos financeiros derivativosO Grupo utiliza, diferentes tipos de instrumentos financeiros derivativos para gerenciar a sua exposição a taxa de juros e ao risco cambial, incluindo contratos de câmbio a termo, swaps de taxa de juros e swaps de trocas de moedas. Mais informações sobre os instrumentos financeiros estão divulgadas na nota 38.

Os derivativos são inicialmente reconhecidos pelo valor justo na data em que o respectivo contrato é celebrado, sendo remensurados posteriormente pelo valor justo a cada data de balanço. O ganho ou perda apurado é imediatamente reconhecido demonstração de resultados, a não ser que o derivativo seja designado e efetivo como instrumento de hedge, sendo que nesse caso o reconhecimento na demonstração de resultados depende da natureza da relação do hedge.

s) Derivativos embutidosOs derivativos embutidos em outros instrumentos financeiros ou outros contratos hospedeiros são tratados separadamente quando seus riscos e características não forem intrinsecamente relacionados com aqueles dos contratos hospedeiros, e os contratos hospedeiros não forem mensurados ao valor justo através do resultado.

t) Contabilização de hedge (Hedge Accounting)O Grupo designa certos instrumentos de hedge, incluindo derivativos, derivativos embutidos e não derivativos relacionados a risco cambial, como hedge de valor justo, hedge de fluxo de caixa ou hedge de investimentos líquidos em operações no exterior. Os hedges de risco cambial em compromissos firmes são contabilizados como hedges de fluxo de caixa.

No início da relação de hedge, a entidade documenta a relação entre o instrumento de hedge e o item objeto de hedge, juntamente com seus objetivos na gestão de riscos e sua estratégia para assumir variadas operações de hedge. Adicionalmente, no início do hedge e de maneira continuada, o Grupo deve documentar se o instrumento de hedge é altamente efetivo na compensação das mudanças de valor justo ou fluxo de caixa do item objeto de hedge. Na nota 38, instrumentos financeiros, há mais detalhes sobre o valor justo dos instrumentos derivativos utilizados para fins de hedge.

Hedges ao valor justoMudanças no valor justo de derivativos designados e qualificados como hedge de valor justo são imediatamente registradas no resultado, juntamente com quaisquer mudanças no valor justo do ativo ou passivo atribuível ao risco do hedge. As mudanças no valor justo de instrumentos de hedge e no item objeto de hedge atribuível ao risco de hedge são reconhecidas na linha da demonstração do resultado correspondente ao item objeto de hedge.

A contabilização do hedge é interrompida quando o Grupo cancela a relação de hedge, o prazo de validade do

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 103

instrumento de hedge vence ou o instrumento é vendido, rescindido ou executado, ou quando não se qualifica mais como contabilização de hedge. Os ajustes ao valor justo do valor contábil do item objeto de hedge oriundos do risco de hedge são amortizados no resultado a partir dessa data.

Hedges ao fluxo de caixaA parcela efetiva de mudanças no valor justo de derivativos designados e que se qualificam como hedges de fluxo de caixa é reconhecida em outros resultados abrangentes e acumulada na conta de reserva de hedge de fluxo de caixa. Os ganhos ou perdas relacionados à parte que não é efetiva são reconhecidos imediatamente em demonstração de resultados na linha “receitas/despesas de juros”.

Os valores anteriormente registrados em outros resultados abrangentes e acumulados no patrimônio são reclassificados para o demonstração de resultados nos períodos em que o item objeto de hedge é reconhecido no demonstração de resultados (demonstração de outros resultados abrangentes/demonstração de resultados)em que o item objeto de hedge é reconhecido. Entretanto, quando uma transação prevista objeto de hedge resulta no reconhecimento de um ativo ou passivo não financeiro, os ganhos e perdas anteriormente acumulados no patrimônio são transferidos do patrimônio e incluído na mensuração inicial do custo do ativo ou passivo não financeiro.

A contabilização do hedge é interrompida quando o Grupo cancela a relação de hedge, o prazo de validade do instrumento de hedge vence ou o instrumento é vendido, rescindido ou executado, ou quando não se qualifica mais como contabilização de hedge. Quaisquer ganhos ou perdas acumulados no patrimônio permanecem no patrimônio e são reconhecidos quando a transação prevista for finalmente reconhecida no resultado. Quando não se espera mais que uma transação prevista ocorra, os ganhos ou perdas acumulados no patrimônio são reconhecidos imediatamente no demonstração de resultados.

Hedges de investimentos líquidos em operações no exteriorOs hedges de investimentos líquidos em operações no exterior são contabilizados de forma similar aos hedges de fluxo de caixa. Os ganhos ou perdas no instrumento de hedge relativo à porção efetiva do hedge são reconhecidos em outros resultados abrangentes e acumulados na reserva de conversão de moeda estrangeira. Os ganhos ou perdas relacionados à parte que não é efetiva são reconhecidos imediatamente na linha “ganho ou perda com variação cambial” no resultado. Os ganhos e perdas no instrumento de hedge relativo à porção não efetiva do hedge acumulado na reserva de conversão de moeda estrangeira são reclassificados para a demonstração de resultados da mesma forma que as diferenças cambiais relativas à operação no exterior.

2.4 Alterações nas políticas contábeis e notas explicativas

Novas Normas e alterações e interpretaçõesAs políticas contábeis adotadas são consistentes com as do exercício anterior, exceto para as novas IFRS e IFRIC alteradas e interpretações:

IAS 24 Partes relacionadas (aplicável a períodos anuais com início em ou após 1º de janeiro de 2011). As alterações fornecem uma isenção para os requerimentos de divulgação para transações entre entidades

controladas, administradas conjuntamente ou com influência significativa no mesmo estado (“entidades controladas pelo mesmo estado”) e alterações em definições de partes relacionadas e de uma transação de parte relacionada, para esclarecer a intenção e retirar algumas inconsistências.

IAS 32 Instrumentos Financeiros: Apresentação – Esclarecimento da classificação de direitos emitidos, opções, e garantias denominadas em moeda estrangeira (aplicável a períodos anuais com início em ou após 1º de fevereiro de 2010). As alterações mudam a definição de passivo financeiro para a classificação dos direitos emitidos e certas

opções e garantias como instrumentos de patrimônio se os direitos são dados proporcionalmente para todos os proprietários de uma mesma classe de instrumentos patrimoniais. Mudando a definição de

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011104

passivo, estes direitos são não mais considerados instrumentos derivativos. Assim, o valor justo não irá mais impactar os resultados.

IFRIC 14 Antecipações de um requisite de financiamento mínimo (alteração) (aplicável em 1º de janeiro de 2011) A emenda retira uma conseqüência não intencional quando uma entidade está sujeita a requisitos mínimos de

financiamento e faz um pagamento antecipado de contribuições para cobrir tais requisitos. A alteração permite que um pré-pagamento do custo do serviço futuro pela entidade para ser reconhecido como um ativo de pensão. O Grupo não está sujeito a requisitos mínimos de financiamento, portanto, a alteração da interpretação tem nem efetuou a posição financeira, nem o desempenho do Grupo.

IFRIC 19 Extinção de passivos financeiros com instrumentos patrimoniais (aplicável a períodos anuais com início em ou após 1º de julho de 2010) Em algumas circunstâncias, o credor pode concordar em aceitar ações ou outros instrumentos patrimoniais

para liquidar os passivos financeiros integralmente ou parcialmente (às vezes referidos como “dívidas para troca patrimonial”). IFRIC 19 fornece orientação como uma entidade deve contabilizar este tipo de transação de acordo com o IAS 39 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração e IAS 32 Instrumentos Financeiros: Apresentação.

Melhorias para as IFRSs (Maio de 2010)Em maio de 2010, o IASB emitiu o seu terceiro coletivo de alterações as suas normas, principalmente com vista a eliminar inconsistências e esclarecimentos de redação. Existem diferentes disposições transitórias para cada norma. A adoção das seguintes alterações resultou em alterações nas políticas contábeis mas não impactaram a posição financeira ou performance do Grupo.

IAS 1 Apresentação das Demonstrações Financeiras A alteração esclarece que uma entidade pode apresentar uma análise de cada componente de outros

resultados abrangentes na demonstração do patrimônio líquido ou como nota das demonstrações financeiras. O Grupo fornece essa análise na Nota 19.

IFRIC 13 Programas de Fidelidade (aplicável a períodos anuais com início em ou após 1º de janeiro de 2011) Valor justo do prêmio: A alteração esclarece que quando o valor justo dos prêmios é mensurado baseado no

valor do prêmio pelo qual ele pode ser resgatado, o valor dos descontos e incentivos de outra forma concedidos para os clientes não participantes no programa de premiação, precisa ser considerado.

Outras alterações resultantes das melhorias das IFRSs para as seguintes normas não tiveram impacto nas políticas contábeis, situação financeira ou desempenho do Grupo:

IFRS 3 Combinação de Negócios - As opções de medição de participações de não controladores (NCI) foram alteradas.- Valores contingentes resultantes de combinações de negócios anteriores a adoção da IFRS 3 (como

revisada em 2008).- Plano restrito de ações não substituídos ou voluntariamente substituídos.

IFRS 7 Instrumentos Financeiros Notas Explicativas: A alteração foi destinada a simplificar as notas explicativas reduzindo o volume em torno

de garantias detidas e melhorar a divulgação, exigindo informações qualitativas para colocar a informação quantitativa no contexto. Demonstrações Financeiras Consolidadas e Separadas

IAS 27 Demonstrações Financeiras Consolidadas e Separadas

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 105

3. Estimativas e premissas contábeis significativasA preparação das demonstrações financeiras do Grupo requer que sejam efetuados julgamentos, estimativas e premissas por parte da Administração que impactam os valores reportados referentes a receitas, despesas, ativos e passivos, e a divulgação de passivos contingentes, na data das demonstrações financeiras. No entanto, as incertezas acerca dessas premissas e estimativas podem levar a resultados que poderiam exigir um ajuste relevante do valor contábil do ativo ou passivo no futuro.

Principais fontes de incertezas nas estimativas

As principais premissas relacionadas ao futuro e outras fontes chave de estimativa incluem incertezas na data do balanço, que podem representar um risco significativo de ajuste relevante do valor contábil de ativos e passivos no exercício posterior, conforme mencionado abaixo.

Direitos de exploração de concessãoOs direitos de exploração de concessões adquiridos através de uma combinação de negócios são avaliados pelo valor justo na data de aquisição. A vida útil das concessões operacionais é avaliada caso a caso como definida ou indefinida. A vida útil das concessões operacionais é revisada anualmente de forma a apurar se a avaliação de vida útil indefinida dessas concessões continua válida. O Grupo testa anualmente o valor recuperável das concessões operacionais com vida útil indefinida. O cálculo subjacente requer o uso de estimativas. Os comentários e as premissas utilizados estão divulgados na nota 21.

Marcas e ÁgiosO Grupo testa o valor recuperável desses itens anualmente. O cálculo subjacente requer o uso de estimativas. Os comentários e as premissas utilizados estão divulgados na nota 21.

Imposto de rendaO Grupo está sujeito a impostos sobre a renda em várias jurisdições. O cálculo da provisão global para imposto de renda requer julgamento significativo. Existem muitas operações e cálculos para os quais o imposto final é incerto. O Grupo reconhece passivos relacionados a passivos tributários com base nas estimativas de eventual tributação adicional a ser paga. Caso o resultado final seja diferente dos valores inicialmente registrados, essa diferença impactará a provisão para imposto de renda corrente e diferidos no período em que a apuração foi feita. Informações adicionais estão divulgadas na nota 16.

Imposto diferido ativoOs impostos diferidos ativos são reconhecidos para todos os prejuízos fiscais não compensados e diferenças temporárias não dedutíveis na medida em que seja provável de que lucro tributável futuro permitirá a sua realização. A apuração do valor dos impostos diferidos ativos que pode ser reconhecido exige julgamento da parte da Administração, com base no momento e no valor do lucro tributável futuro, em conjunto com as estratégias de planejamento tributário. Para mais informações, vide nota 23.

ProvisãoA Administração recorre a premissas em relação aos resultados e às saídas de caixa esperados com base na evolução de cada caso. mais detalhes vide nota 33.

Pagamentos baseados em açõesO Grupo avalia o custo das operações com instrumentos de patrimônio atribuíveis a funcionários com base no valor justo desses instrumentos na data de concessão. A estimativa de valor justo requer a definição do modelo de avaliação mais adequado para a outorga desses instrumentos de patrimônio, a qual depende dos termos e condições da outorga. Isso também requer a definição dos dados mais adequados para o modelo de avaliação, inclusive a vigência prevista da opção, volatilidade e remuneração obtida, além das respectivas premissas. As premissas e modelos utilizados estão divulgados na nota 30.

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011106

Obrigações com planos de pensão e outros benefícios pós-empregoO custo de planos de pensão de benefício definido e outros benefícios pós-emprego é apurado com base em avaliações atuariais. A avaliação atuarial envolve premissas sobre as taxas de retorno sobre os ativos, futuros aumentos salariais, taxas de mortalidade e futuros aumentos das aposentadorias. Devido à natureza de longo prazo desses planos, essas estimativas estão sujeitas a incerteza significativa. Para mais informações, vide nota 34.

Alocação do preço de compraA determinação dos valores justos dos ativos identificados (especialmente direito de uso de concessões) e dos passivos assumidos (especialmente passivos contingentes reconhecidos como provisões), resultantes de combinações de negócios, é baseado em avaliações técnicas o modelo de fluxo de caixa descontado. Algumas das entradas deste modelo são parcialmente baseados em premissas e julgamentos e qualquer alteração portanto pode afetar os valores reportados (vide nota 6).

4. Novas e revisadas normas e interpretações emitidas mas não adotadas ou aplicáveis aindaO Grupo vai aplicar as seguintes Normas ou alterações as Normas pela primeira vez nas datas designadas em sua respectiva Norma.

Normas e interpretações que são relevantes para o Grupo cujos efeitos estão sendo avaliados atualmente

– IAS 1 Apresentação das Demonstrações Financeiras – Apresentação dos items de outros resultados abran-gentes (aplicável a partir de 1º de julho de 2012).As alterações ao IAS 1 muda os itens apresentados em outros resultados abrangentes (OCI). Itens que não puderem ser reclassificados (ou “reciclados”) para a demonstração de resultados em algum momento no futuro (por exemplo, por desreconhecimento ou liquidação) poderão ser apresentados separadamente dos itens que nunca serão reclassificados. A alteração afeta somente a apresentação e não tem impacto na situação financeira do Grupo ou no seu desempenho.

– IAS 19 Benefícios a empregados (Alteração) (aplicável a partir de 1º de janeiro de 2013).O IASB tem emitido várias alterações a IAS 19. Essas vão desde alterações fundamentais como remover do mecanismo de corredor e dos conceitos de retornos esperados sobre os planos ativos a simples esclarecimen-tos e alterações nas redações. Se as alterações tivessem sido adotadas em 2011 no patrimônio líquido nas demonstrações financeiras consolidadas teriam sido menor em aproximadamente CHF 8,3 (R$ 15,6) milhões em 31 de dezembro de 2011 representado por perdas atuariais não realizadas. Por outro lado, a demonstração de resultados não teria sido impactada por despesas adicionais de CHF 0,7 (R$ 1,3) milhões.

– IFRS 7 Instrumentos Financeiros: Notas Explicativas - Aprimoradas — Requerimentos de notas explicativas no desreconhecimento (aplicável a partir de 1º de julho de 2011).A alteração requer informação adicional sobre os ativos financeiros que foram transferidos mas não desre-conhecidos para permitir aos usuários das demonstrações financeiras do Grupo entender a relação com estes ativos que não foram desreconhecidos e seus passivos associados. Adicionalmente, as alterações requerem a divulgação do envolvimento com os ativos desreconhecidos para permitir ao usuário avaliar a natureza dos riscos associados e, o envolvimento da entidade com estes ativos desreconhecidos. A alteração afeta a nota explicativa somente e não tem impacto na situação financeira ou desempenho do Grupo.

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 107

– IFRS 9 Instrumentos Financeiros (aplicável a partir de 1º de janeiro de 2015)A IFRS 9 como emitida reflete a primeira fase do trabalho do IASB sobre a substituição do IAS 39 e aplica-se a classificação e mensuração de ativos e passivos financeiros como definido no IAS39. Em fases subsequentes, o IASB vai endereçar o hedge accounting e ajuste a valor recuperável de ativos financeiros. A adoção da primeira fase do IFRS 9 terá efeito na classificação e mensuração dos ativos financeiros do Grupo, mas potencialmente não terá impacto nas classificações e mensurações dos passivos financeiros. O Grupo irá quantificar o efeito em conjunto com as outras fases, quando emitidas, para apresentar um quadro abrangente.

– IFRS 10 Consolidação das Demonstrações Financeiras (aplicável a partir de 1º de janeiro de 2013)A IFRS 10 substitui parcela da IAS 27 Demonstrações Financeiras Consolidadas e Separadas que endereça a contabilização das demonstrações financeiras. A IFRS 10 estabelece um modelo único de controle que se aplica a todas as entidades, incluindo sociedade de propósitos específicos. As alterações introduzidas pela IFRS 10 requererão gestão para exercer um julgamento significativo para determinar quais as entidades são controla-das e portanto, são obrigadas a serem consolidadas por um controlador, em comparação com os requisitos que estavam na IAS 27.

– IFRS 12 Nota explicative envolvendo outras entidades (aplicável a partir de 1º de janeiro de 2013)IFRS 12 incluí todas as notas explicativas previamente mencionadas na IAS 27 relacionadas a consolidação das demonstrações financeiras, como também as notas explicativas que foram previamente incluídas na IAS 31 e IAS 28. Estas notas explicativas são relacionadas as participações em subsidiárias, joint ventures, associadas e entidades estruturadas. Um número de novas notas explicativas é também requerido.

– IFRS 13 Mensuração de valor justo (aplicável a partir de 1º de janeiro de 2013)A IFRS 13 estabelece uma única fonte de orientação em IFRS para todas as medições de valor justo. A IFRS 13 não altera quando a entidade é obrigada a utilizar o valor justo, mas fornece orientação sobre como mensurar o valor justo pela IFRS quando o mesmo é requerido ou permitido. O Grupo está atualmente avaliando o impacto que esta Norma tem sobre a posição financeira e desempenho.

Outras normas novas e revisads e interpretações de nenhuma relevânica prática – IAS 12 Imposto de renda diferido: Recuperação de ativos subjacentes a alterações a IAS 12

(aplicável a partir de 1º de janeiro de 2012) A IAS 12 foi atualizada para incluir a presunção que o imposto diferido sobre propriedade de investimento mensurada usando o modelo de valor justo da IAS 40 e que, ativos não depreciáveis mensurados usando o modelo de reavaliação da IAS 16, deve sempre ser mensurada com base na venda.

– IAS 27 Demonstrações Financeiras Separadas (como revisadas em 2011) (aplicável a partir de 1º de janeiro de 2013)Como consequência da nova IFRS 10 e IFRS 12, o que resta da IAS 27 limita-se a contabilização de subsidiárias, entidades de controle conjunto, e associadas em demonstrações financeiras separadas. O Grupo não apresenta demonstrações financeiras separadas.

– IAS 28 Investimentos em Associadas e em Joint Ventures (como revisado em 2011) (aplicável a partir de 1º de janeiro de 2013).Como consequência das novas IFRS 11 e IFRS 12, a IAS 28 foi renomeada para IAS 28 Investimentos em As-sociadas e em joint ventures, e descreve a aplicação do método de equivalência patrimonial em joint ventures além de associadas.

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011108

– IAS 32 (alterações) Compensações de ativos e passivos financeiros (aplicável a partir de 1° de janeiro de 2014)As alterações endereçam inconsistências na prática atual na aplicação do critério de aplicação de compensa-ção da IAS 32 Instrumentos Financeiros: Apresentação. As alterações esclarecem: a) o significado de “atual-mente tem a possibilidade legal de compensação” e b) que alguns sistemas brutos de compensação podem ser considerados equivalentes a compensação líquida.

– IFRS 7 Instrumentos Financeiros: Notas explicativas (alterações) Compensações de ativos e passivos financeiros (aplicável a partir de 1° de janeiro de 2013)Essas notas explicativas fornecerão aos usuários informações úteis para: (a) avaliar o efeito da compensação ou efeito potencial sobre arranjos líquidos na posição financeira da companhia e (b) analisando e comparando as demonstrações financeiras preparadas de acordo com as IFRS e USGAAP.

– IFRS 11 Acordos conjuntos (aplicável a partir de 1º de janeiro de 2013)A IFRS 11 substitui a IAS 31 Participações em Joint Ventures e SIC-13 Entidades Controladas em conjunto – Contribuições não monetárias pelos empreendedores. A IFRS 11 remove a opção de contabilizar a entidade de controle conjunto (JCEs) usando a consolidação proporcional. Em vez disso, JCEs que atendem a esta definição devem ser contabilizadas usando-se o método de equivalência patrimonial.

– IFRIC 20 A interpretação esclarece quando uma produção de uma mina de superfície deve levar ao reconhecimento de um ativo e como esse recurso deve ser mensurado, inicialmente e em períodos subseqüentes (aplicável a partir de 1º de janeiro de 2013).

5. Informações por segmentoUm segmento operacional é um conjunto de ativos e operações cujo objeto é o fornecimento de produtos ou a prestação de serviços que estão sujeitos a riscos e têm rentabilidades diferentes de outros segmentos operacionais.Os preços de transferência entre operações e segmentos são especificados em bases usuais de mercado. Quando as vendas, despesas ou resultados do segmento incluem transferências entre segmentos, estas são eliminadas na consolidação.

Os riscos e a rentabilidade do Grupo são influenciados principalmente pelo fato de operar em diferentes países. Portanto, o Grupo publica em suas demonstrações financeiras as informações por segmento da mesma forma como são apresentadas internamente à alta administração, usando segmentos geográficos.

2011 EM MILHÕES DE CHF

RECEITA LÍQUIDA - TERCEIROS

RECEITA DE PUBLICIDADE

RECEITAS LÍQUIDAS - PARTES

RELACIONADASRECEITAS LÍQUIDAS

TOTAIS EBITDA1

Europa 299,8 4,5 - 304,3 12,3

África 136,9 1,2 - 138,1 18,6

Eurásia 212,4 3,0 - 215,4 17,3

América Central e Caribe 364,2 4,1 - 368,3 28,9

América do Sul 864,7 21,2 - 885,9 139,2

América do Norte 677,1 23,4 - 700,5 77,0

Centros de distribuição 5,8 19,4 690,2 715,4 77,6

Eliminações - - (690,2) (690,2) -

Grupo Dufry 2.560,9 76,8 - 2.637,7 370,9

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 109

2011 EM MILHÕES DE R$

RECEITA LÍQUIDA - TERCEIROS

RECEITA DE PUBLICIDADE

RECEITAS LÍQUIDAS - PARTES

RELACIONADASRECEITAS LÍQUIDAS

TOTAIS EBITDA1

Europa 565,1 8,5 - 573,6 23,2

África 258,0 2,3 - 260,3 35,1

Eurásia 400,3 5,7 - 406,0 32,6

América Central e Caribe 686,5 7,7 - 694,2 54,5

América do Sul 1.666,9 40,7 - 1.707,6 271,5

América do Norte 1.276,2 44,1 - 1.320,3 145,1

Centros de distribuição 10,9 36,6 1.300,9 1.348,4 146,3

Eliminações - - (1.300,9) (1.300,9) -

Grupo Dufry 4.863,9 145,6 - 5.009,5 708,3

2010 EM MILHÕES DE CHF

RECEITA LÍQUIDA - TERCEIROS

RECEITA DE PUBLICIDADE

RECEITAS LÍQUIDAS - PARTES

RELACIONADASRECEITAS LÍQUIDAS

TOTAIS EBITDA1

Europa 306,0 4,8 - 310,8 7,4

África 182,3 1,8 - 184,1 29,3

Eurásia 225,1 4,0 - 229,1 11,2

América Central e Caribe 395,5 4,5 - 400,0 23,6

América do Sul 693,3 20,0 - 713,3 136,5

América do Norte 730,7 25,1 - 755,8 78,9

Centros de distribuição 0,6 16,5 515,1 532,2 56,2

Eliminações - - (515,1) (515,1) -

Grupo Dufry 2.533,5 76,7 - 2.610,2 343,1

2010 EM MILHÕES DE R$

RECEITA LÍQUIDA - TERCEIROS

RECEITA DE PUBLICIDADE

RECEITAS LÍQUIDAS - PARTES

RELACIONADASRECEITAS LÍQUIDAS

TOTAIS EBITDA1

Europa 516,8 8,1 - 524,9 12,5

África 307,9 3,0 - 310,9 49,5

Eurásia 380,1 6,8 - 386,9 18,9

América Central e Caribe 667,9 7,6 - 675,5 39,9

América do Sul 1.170,8 33,8 - 1.204,6 230,5

América do Norte 1.232,9 42,3 - 1.275,2 132,8

Centros de distribuição 1,0 27,9 869,9 898,8 94,9

Eliminações - - (869,9) (869,9) -

Grupo Dufry 4.277,4 129,5 - 4.406,9 579,0

1 EBITDA (Lucro antes da depreciação, amortização e redução ao valor recuperável e outros resultados operacionais)

A venda líquida de terceiros na Suíça representa menos de 1,2% (2010: 1,3%) do total da venda do Grupo.

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011110

2011 EM MILHÕES DE CHF TOTAL DO ATIVO

TOTAL DO PASSIVO

IMPOSTO DE RENDA

AQUISIÇÃO DE IMOBILIZADOS

PAGOSDEPRECIAÇÃO E AMORTIZAÇÃO 1

(DESPESA) RECEITAS /

EFEITO CAIXA

Europa 203,2 96,7 1,8 (14,2) 14,2 3,5 África 66,8 37,8 (1,4) (1,4) 4,9 1,9 Eurásia 108,3 52,8 2,2 (4,6) 8,2 (0,5)América Central e Caribe 429,3 83,8 0,6 (15,8) 23,9 3,0 América do Sul 1.097,0 273,7 (29,3) (27,0) 34,7 4,7 América do Norte 553,9 103,4 (0,5) (19,9) 40,3 0,4 Centros de distribuição 351,5 182,7 (1,2) (0,5) 1,0 4,9 Ativo e passivo não alocados 507,8 1.532,8 (0,4) (11,6) 4,3 4,6 Grupo Dufry 3.317,8 2.363,7 (28,2) (95,0) 131,5 22,5

2011 EM MILHÕES DE R$ TOTAL DO ATIVO

TOTAL DO PASSIVO

IMPOSTO DE RENDA

AQUISIÇÃO DE IMOBILIZADOS

PAGOSDEPRECIAÇÃO E AMORTIZAÇÃO 1

(DESPESA) RECEITAS /

EFEITO CAIXA

Europa 405,9 193,2 3,6 (28,4) 28,4 7,0 África 133,4 75,5 (2,8) (2,8) 9,8 3,8 Eurásia 216,3 105,5 4,4 (9,2) 16,4 (1,0)América Central e Caribe 857,5 167,4 1,2 (31,6) 47,7 6,0 América do Sul 2.191,5 546,7 (56,4) (44,8) 56,5 9,4 América do Norte 1.106,4 206,5 (1,0) (39,8) 80,5 0,8 Centros de distribuição 702,1 364,9 (2,4) (1,0) 2,0 9,8 Ativo e passivo não alocados 1.014,3 3.061,8 (0,8) (23,2) 8,6 9,2 Grupo Dufry 6.627,4 4.721,5 (54,2) (180,8) 249,9 45,0

2010 EM MILHÕES DE CHF TOTAL DO ATIVO

TOTAL DO PASSIVO

IMPOSTO DE RENDA

AQUISIÇÃO DE IMOBILIZADOS

PAGOSDEPRECIAÇÃO E AMORTIZAÇÃO 2

(DESPESA) RECEITAS /

EFEITO CAIXA

Europa 213,4 104,8 (1,0) (21,3) 12,7 2,1 África 72,1 49,1 (1,8) (2,3) 6,0 0,8 Eurásia 86,6 40,5 0,2 (9,4) 10,0 2,3 América Central e Caribe 402,9 72,4 (3,1) (14,4) 28,3 1,2 América do Sul 535,6 229,4 (19,4) (11,5) 20,1 3,0 América do Norte 545,0 93,3 8,3 (36,4) 46,8 0,4 Centros de distribuição 194,0 118,3 (1,7) (1,0) 1,8 (0,9)Ativo e passivo não alocados 89,6 616,6 (2,4) (2,5) 3,8 36,6 Grupo Dufry 2.139,2 1.324,4 (20,9) (98,8) 129,5 45,5

2010 EM MILHÕES DE R$ TOTAL DO ATIVO

TOTAL DO PASSIVO

IMPOSTO DE RENDA

AQUISIÇÃO DE IMOBILIZADOS

PAGOSDEPRECIAÇÃO E AMORTIZAÇÃO 2

(DESPESA) RECEITAS /

EFEITO CAIXA

Europa 380,0 186,6 (1,7) (36,0) 21,4 3,5África 128,4 87,4 (3,0) (3,9) 10,1 1,4 Eurásia 154,2 72,1 0,3 (15,9) 16,9 3,9 América Central e Caribe 717,5 128,9 (5,2) (24,3) 47,8 2,0 América do Sul 953,8 408,5 (32,8) (19,4) 33,9 5,1 América do Norte 970,5 166,4 14,3 (60,7) 79,6 0,7 Centros de distribuição 345,5 210,7 (2,9) (1,7) 3,0 (1,5)Ativo e passivo não alocados 159,6 1.098,0 (4,1) (4,2) 6,4 61,8 Grupo Dufry 3.809,5 2.358,6 (35,1) (166,1) 219,1 76,9

1 Inclui redução do valor recuperável de CHF 1,3 (R$ 2,6) milhões na região europeia.2 Inclui redução do valor recuperável de CHF 0,1 (R$ 0,2) milhões na região europeia.

Os passivos não alocados correspondem principalmente a passivos financeiros de longo prazo e os ativos não alocados referem-se aos ativos da Matriz.

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 111

6. Combinações de empresasTransações em 2011

6.1 Aquisição de Interbaires e outras companhias na Argentina, Armênia, Equador e Uruguai

Em 4 de agosto de 2011, em continuidade com sua estratégia de crescimento em mercados emergentes, o Grupo adquiriu 100% de ações de várias companhias na América do Sul e Ásia, pelo valor de aquisição de R$ 1.532,6 / CHF 753,9 milhões (USD 987,2 milhões). As principais companhias operacionais incorporadas ao Grupo são:

– Interbaires SA: o varejista operador exclusivo de duty free nos dois aeroportos internacionais de Buenos Aires mais os de Cordoba, Mendoza e outros destinos menores na Argentina,

– Navinten SA e Blaicor SA: dois varejistas uruguaios que operam lojas de duty free nos aeroportos internacionais de Montevidéu e Punta del Este respectivamente,

– ADF Shops CJSC: um operador armênio operando exclusivamente lojas de duty free no aeroporto internacional de Yerevan,

– Ecuador Duty Free SA: um varejista no Equador operando lojas de duty free no aeroporto internacional de Guayaquil, e

– International Operation & Services Corp, uma plataforma de distribuição uruguaia de entrega de produtos duty free a varejistas de duty free.

– Como resultado da aquisição, o Grupo atingiu a liderança do Mercado de duty free na América do Sul. O Grupo planeja integrar os novos negócios na organização existente e com isto gerar sinergias consideráveis.

As aquisições foram contabilizadas considerando o método de aquisição. Estas demonstrações financeiras incluem os resultados das companhias mencionadas acima como também das empresas intermediárias “holdings” desde a data de aquisição.

O valor justo dos ativos identificados e passivos das empresas adquiridas na data de aquisição e ágio resultante foram determinados preliminarmente como segue:

Valor reconhecido dos ativos identificados adquiridos e passivos assumidos

EM MILHÕES DE USD4 .08.2011

VALOR JUSTO PROVISÓRIO

Estoques 71,8

Outros ativos 62,4

Imobilizado 20,3

Intangível principalmente direito de concessão 596,3

Imposto de renda diferido passivo, líquido (40,6)

Provisões e passivos contingentes (41,2)

Obrigações (82,0)

Ativos líquidos identificados 587,0

Ágio 400,2

Total do custo de aquisição 987,2

Fluxo de caixa na aquisição

2011

Total do custo de aquisição (987,2)

Caixa adquirido com a aquisição 24,7

Subtotal (962,5)

Contas a pagar da aquisição no final do período 0,0

Saída de caixa líquido (962,5)

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011112

Despesas relacionadas a aquisição, incluídas em “outros resultados operacionais” na demonstração de resultados do periodo findo em 31 de dezembro de 2011 no valor de R$ 20,91 / CHF 11,1 milhões (USD 12,5 milhões).

Nos dois meses findos em 31 de dezembro de 2011, estas operações contribuíram para a apuração dos resultados consolidados do Grupo com R$ 323,0 / CHF 171,4 milhões (USD 195,6 milhões) em receitas líquidas total e R$ 64,8 / CHF 34,4 milhões (USD 39,2 milhões) no EBITDA.

6.2 Aquisição de Sovenex SAS, Martinique

Em 14 de setembro de 2011, o Grupo adquiriu através de acordo de transferência, 100% das ações da Sovenex SAS, um varejista operando lojas de duty free no aeroporto internacional da Martinica (França) por valor de aquisição de R$ 13,2 / CHF 7,0 milhões (EUR 6,1 milhões). Como resultado da aquisição, o Grupo espera aumento da lucratividade através de economia de escala. O ágio não será dedutível para fins de apuração de impostos. A aquisição foi contabilizada usando o método de aquisição. Estas demonstrações financeiras incluem os resultados da Sovenex SAS a partir de setembro de 2011. O valor justo identificado dos ativos e passivos das companhias adquiridas na data de aquisição e o ágio resultante foram determinados preliminarmente como segue:

EM MILHÕES DE EUR 14.09.2011

Caixa 5,4Custo de aquisição contingente 0,7Total do custo de aquisição 6,1

Valor reconhecido dos ativos identificados adquiridos e passivos assumidos

EM MILHÕES DE EUR VALOR JUSTO PROVISÓRIO

Estoques 0,6Outros ativos 2,3Imobilizado 0,1Direito de concessão 5,2Imposto de renda diferido passivo, líquido (1,7)Obrigações (1,1)Ativos líquidos identificados 5,4

Ágio 0,7Total do custo de aquisição 6,1

Fluxo de caixa na aquisição

EM MILHÕES DE EUR 2.011

Total do custo de aquisição (6,1)Caixa adquirido com a aquisição 2,0Subtotal (4,1)Contas a pagar da aquisição no final do período 1,9Saída de caixa líquido (2,2)

Despesas relacionadas a aquisição, incluídas em “outros resultados operacionais” na demonstração de resultados do período findo em 31 de dezembro de 2011 no valor R$ 0,4 / CHF 0.2 milhões (EUR 0.2 milhões). Nos dois meses findos em 31 de dezembro de 2011, estas operações contribuíram para a apuração dos resultados consolidados do Grupo com R$ 5,3 / CHF 2,8 milhões (EUR 2,3 milhões) em receita líquida e R$ 0,8 / CHF 0,4 milhões (EUR 0,3 milhões) no EBITDA.

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 113

Se todas as combinações de negócio de 2011 tivessem ocorrido no início do exercício corrente o Grupo teria gerado uma receita líquida total de R$ 5.382,7 / CHF 2.855,8 milhões e um resultado operacional de R$ 778,6 / CHF 413,0 milhões.

6.3 Reconciliação dos fluxos de caixa (usado para) / a partir de combinações de negócios, líquido de caixa

2011 EM MILHÕES DE CHF

CUSTO DE AQUISIÇÃO

CAIXA LÍQUIDO ADQUIRIDO SUBTOTAL

ALTERAÇÕE NOS VALORES A PAGAR

SAÍDA DE CAIXA LÍQUIDO ACUMULADO

Interbaires e outras companhias (753,9) 18,9 (735,0) - (735,0)

Sovenex SAS, Martinique (France) (7,0) 2,3 (4,7) 2,2 (2,5)

Network Italia Edicole, Milan (Italy) - - (4,4) (4,4)

Alliance Duty Free, Puerto Rico - - (0,9) (0,9)

Outros (0,4) (0,4) - (0,4)

Total (761,3) 21,2 (740,1) (3,1) (743,2)

2011 EM MILHÕES DE R$

CUSTO DE AQUISIÇÃO

CAIXA LÍQUIDO ADQUIRIDO SUBTOTAL

ALTERAÇÕE NOS VALORES A PAGAR

SAÍDA DE CAIXA LÍQUIDO ACUMULADO

Interbaires e outras companhias (1.534,2) 38,4 (1.495,8) - (1.495,8)

Sovenex SAS, Martinique (France) (13,6) 4,5 (9,1) 4,4 (4,7)

Network Italia Edicole, Milan (Italy) - - (8,8) (8,8)

Alliance Duty Free, Puerto Rico - - (1,8) (1,8)

Outros (0,8) - (0,8) - (0,8)

Total (1.548,6) 42,9 (1.505,7) (6,2) (1.512,0)

Transações em 2010

6.4 Incorporação da Dufry South America Ltd

Em 31 de dezembro de 2009, a Dufry AG detinha 51% das ações da Dufry South America Ltd. (“DSA”) que opera as lojas de duty free na América do Sul. Em 11 de fevereiro de 2010, a Dufry South America Ltd., Bermuda; Dufry AG (“DAG”) e Dufry Holdings & Investments AG, Basel (“DHI”), subsidiária Suíça integral da DAG, efetuaram um acordo de incorporação e fusão, possibilitando a fusão sob o Ato 1981 das Companhias de Bermuda e incorporação sob a Lei aplicável na Suíça. Simultaneamente com a integralidade da Incorporação, o capital da DHI aumentará com integralização de 49% dos ativos líquidos da DSA.

Seguindo o acordo de Incorporação negociado entre o Comitê Especial de Membros do Conselho de Administração da DSA (“SCBM”) e Diretores do Conselho da DAG, os acionistas da DSA e detentores de recibos de depósitos brasileiros (“BDR”) receberam uma ação da DAG em troca de 4,10 ações/BDRs (“razão da troca”). Adicionalmente, os acionistas e detentores de BDR da DSA receberam um dividendo extraordinário de USD 4,71 por ação ou BDR em 12 de abril de 2010.

As novas ações da DHI criadas no curso da Incorporação contribuíram para a DAG na troca de 7.762.249 ações emitidas e BDR (“Ações da Incorporação”). Estas ações da incorporação foram alocadas e entregues para os acionistas e detentores de BDRs da DSA, respectivamente. A DAG listou suas ações através do programa de BDR no Brasil e os BDRs são negociados na BM&FBOVESPA.

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011114

A reunião geral especial dos membros da DSA (“SGM”) efetuada em 19 de março de 2010 e a Assembléia Extraordinária da Dufry AG (“EGM”) efetuada em 22 de março de 2010 discutiram, avaliaram e aprovaram os aspectos relevantes do Acordo de Incorporação.

VISÃO GERAL DA TRANSAÇÃOEM MILHÕES

DE USD EM MILHÕES

DE CHF

Patrimônio Líquido da DSA em 22 de março de 2010 792.187

menos dividendos aprovados relacionados à incorporação (306.150)

Patrimônio Líquido da DSA em 22 de março de 2010 486.037

Participação adquirida (48,96%) 237.964

Valor histórico das participações de não controladores 117.615

Ajustes de conversão monetária (25.419)

Patrimônio ajustado 87.481 92.196

Ágio atribuído as participações de não controladores não reconhecidas nos livros da controladora 150.482

Integralização de ativos 603.981

Reserva de transações com não controladores 511.785

6.5 Dufry (Xangai) Commercial Co. Ltd., China

A Dufry fundou em 9 de fevereiro de 2010 Dufry (Shanghai) Commercial Co Ltd. Logo depois, a Dufry assinou um contrato de sete anos com Shanghai Hongqiao International Airport para operar 20 lojas duty paid, distribuídas em uma área de 1,500 m2, no novo terminal oeste. Atendendo principalmente a destinos domésticos o aeroporto internacional Hongqiao com mais de 23 milhões de passageiros por ano é considerado um dos dois principais acessos de passageiros chegando e partindo de Xangai. O terminal oeste, e nossas 20 lojas, ficaram operacionais no final de Março de 2010, um pouco antes da abertura da Exposição Mundial de 2010 de Xangai.

Desde o inicio de suas operações, Dufry (Shanghai) Commercial Co. Ltd contribuiu em 2010 com CHF 16,1 (R$ 27,7) milhões para as vendas líquidas, e reduziu em CHF 2,0 (R$ 3,3) milhões a EBIT do Grupo.

6.6 Global Service Retail Group

Em 19 de maio de 2010, a Dufry adquiriu 49% das ações votantes do Global Service Retail Group (GSRG) pelo valor de CHF 2,8 (R$ 4,4) milhões dos acionistas não controladores da GSRL. A diferença entre o valor contábil da parcela adicional de participação adquirida e a considerada em CHF 1,2 (R$ 1,9) milhões foi reconhecida na reserva com transações com participações de não controladores.

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 115

6.7 Reconciliação dos fluxos de caixa (usado para) / a partir de combinações de negócios, líquido de caixa

2010 EM MILHÕES DE CHF

CUSTO DE AQUISIÇÃO

CAIXA LÍQUIDO ADQUIRIDO SUBTOTAL

ALTERAÇÕES NOS VALORES A

PAGAR

SAÍDA DE CAIXA LÍQUIDO

ACUMULADO

Global Retail Services (2,8) - (2,8) - (2,8)

Operadora Aero-Boutiques (LDF) - - - (18,2) (18,2)

Network Italia Edicole - - - (2,6) (2,6)

Porto Rico - - - (1,1) (1,1)

Outros - - - (0,2) (0,2)

Total (2,8) - (2,8) (22,1) (24,9)

2010 EM MILHÕES DE R$

CUSTO DE AQUISIÇÃO

CAIXA LÍQUIDO ADQUIRIDO SUBTOTAL

ALTERAÇÕES NOS VALORES A

PAGAR

SAÍDA DE CAIXA LÍQUIDO

ACUMULADO

Global Retail Services (4,5) - (4,5) - (4,5)

Operadora Aero-Boutiques (LDF) - - - (31,4) (31,4)

Network Italia Edicole - - - (3,9) (3,9)

Porto Rico - - - (1,8) (1,8)

Outros - - - (0,4) (0,4)

Total (4,5) - (4,5) (37,5) (42,0)

7. Receita líquida de vendaAs diferentes aberturas da receita líquida de vendas são:

Receita líquida de vendas por categoria de produtos:

EM MILHÕES DE CHF E R$

2011 2010

CHF R$ CHF R$

Perfumes e cosméticos 656,6 1.251,9 588,9 995,1

Alimentação 426,7 809,1 441,2 744,3

Vinhos e bebidas alcoólicas 416,3 791,4 383,4 648,0

Literatura e publicações 236,0 446,1 291,2 491,2

Relógios, joias e acessórios 242,9 460,0 249,4 421,3

Moda, couros e bagagens 213,2 405,0 199,0 335,8

Fumo 180,4 342,0 192,1 324,5

Eletrônicos 81,7 155,3 85,4 144,2

Brinquedos, souvenirs e outros bens 107,1 203,1 102,9 173,0

Total 2.560,9 4.863,9 2.533,5 4.277,4

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011116

Receita líquida de vendas por setor de mercado:2011 2010

EM MILHÕES DE CHF E R$ CHF R$ CHF R$

Sem impostos de importação “Duty free” 1.690,3 3.216,8 1.604,5 2.710,5

Com impostos de importação “Duty paid” 870,6 1.647,1 929,0 1.566,9

Total 2.560,9 4.863,9 2.533,5 4.277,4

Receita líquida de vendas por canal de vendas:2011 2010

EM MILHÕES DE CHF E R$ CHF R$ CHF R$

Aeroportos 2.258,2 4.293,5 2.213,5 3.737,0

Navios de cruzeiro e portos marítimos 98,0 184,6 113,0 190,8

Estações ferroviárias e outros 118,0 222,4 118,4 199,9

Centro de cidades, hoteis e resorts 86,7 163,4 88,6 149,7

Total 2.560,9 4.863,9 2.533,5 4.277,4

8. Custo dos produtos vendidosReconhecidos quando a Companhia vende um produto e inclui o preço de compra e o custo incorrido até o produto chegar ao armazém, ex.: impostos de importação, frete e logística, assim como os ajustes de avaliação dos estoques e diferenças de inventário.

9. Despesas comerciais2011 2010

EM MILHÕES DE CHF E R$ CHF R$ CHF R$

Concessões e aluguéis (558,8) (1.060,5) (572,8) (967,3)

Comissões de cartão de crédito (31,2) (59,3) (29,5) (49,8)

Publicidade e comissões (13,9) (26,4) (12,9) (21,7)

Embalagens (8,6) (16,4) (8,4) (14,2)

Outras despesas comerciais (10,9) (20,7) (6,4) (10,9)

Despesas comerciais (623,4) (1.183,3) (630,0) (1.063,9)

Receita de concessões e aluguéis 14,6 27,5 19,7 33,3

Receita de comissões 2,0 3,8 2,5 4,2

Serviços comerciais e outras receitas comerciais 27,1 51,3 23,0 38,9

Receitas comerciais 43,7 82,6 45,2 76,4

Total (579,7) (1.100,7) (584,8) (987,5)

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 117

10. Número de lojas de varejoNa data das demonstrações financeiras, o Grupo Dufry operava mais de 1.200 lojas de varejo em 45 países. Portanto, a Dufry celebra contratos com operadoras de aeroportos, portos, estações ferroviárias e outras áreas para arrendar e operar essas lojas.

Os concedentes transferiram às operações Dufry o direito de vender, durante o prazo da concessão, uma gama predefinida de produtos ao público viajante, conforme definidos nos respectivos contratos.

De forma geral, os contratos definem: - o prazo; - a natureza da remuneração; - a gama de produtos a ser comercializada; - a localização.

As concessões podem incluir uma ou mais lojas a serem concedidas após licitação pública ou negociação.

A depreciação das benfeitorias em imóveis de terceiros e instalações nessas operações são feitas durante a vida útil dos ativos ou o prazo do contrato, dos dois o menor.

11. Despesas com pessoal 2011 2010

EM MILHÕES DE CHF E R$ CHF R$ CHF R$

Salários e ordenados (302,5) (572,5) (303,2) (512,0)

Previdência social (56,6) (107,1) (54,4) (92,0)

Benefícios de aposentadoria (planos de contribuição definida) (3,2) (6,0) (3,4) (5,7)

Benefícios de aposentadoria (planos de benefício definido) (1,8) (3,4) (1,3) (2,2)

Outras despesas com pessoal (38,5) (72,6) (36,6) (61,7)

Total (402,6) (761,6) (398,9) (673,6)

Número de funcionários em tempo integral em 31 de dezembro 13.874 13.874 11.892 11.892

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011118

12. Despesas gerais2011 2010

EM MILHÕES DE CHF E R$ CHF R$ CHF R$

Consertos, manutenção e serviços de utilidade pública (33,6) (63,7) (32,9) (55,5)

Honorários advocatícios, de consultoria e de auditoria (35,1) (66,8) (31,2) (52,8)

Instalações (20,8) (39,3) (22,2) (37,6)

Escritório e administração (16,3) (30,9) (17,1) (28,9)

Viagens, veículos, lazer e representação (16,1) (30,6) (16,1) (27,0)

Informática (18,0) (34,1) (14,9) (25,2)

Taxas de franquia e de serviços comerciais (10,7) (20,3) (11,3) (19,0)

Tributos, além dos impostos sobre a renda (12,1) (23,2) (9,3) (15,8)

Relações públicas e publicidade (9,4) (17,7) (9,7) (16,5)

Seguros (5,4) (10,2) (6,6) (11,1)

Despesas bancárias (4,6) (8,9) (3,8) (6,4)

Total (182,1) (345,7) (175,1) (295,8)

13. Depreciação, amortização e redução do valor recuperável

2011 2010

EM MILHÕES DE CHF E R$ CHF R$ CHF R$

Depreciação (55,2) (104,2) (63,6) (107,4)

Redução do valor recuperável (3,6) (7,1) (0,1) (0,2)

Total do imobilizado (nota 19) (58,8) (111,3) (63,7) (107,6)

Amortização (72,4) (138,0) (65,8) (111,5)

Redução do valor recuperável (0,3) (0,6) - -

Total do intangível (nota 21) (72,7) (138,6) (65,8) (111,5)

Total (131,5) (249,9) (129,5) (219,1)

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 119

14. Outros resultados operacionaisOutras receitas e despesas operacionais refletem os efeitos de operações não recorrentes e variações na redução do valor recuperável de ativos financeiro e provisões.

2011 2010

EM MILHÕES DE CHF E R$ CHF R$ CHF R$

Custos de aquisição (11,3) (23,1) - -

Despesas de consultoria relacionadas a projetos, honorários de abertura de novas operações e custos pré-operacionais (6,3) (12,2) (7,3) (12,4)

Despesa de fechamento ou mudança de marca (3,2) (6,1) (4,1) (7,0)

Despesas com provisões (2,2) (4,3) (0,8) (1,3)

Créditos incobráveis, provisões para empréstimos e baixas (1,2) (2,3) (1,1) (1,9)

Perdas na venda de ativos não circulantes (0,3) (0,6) (0,6) (1,0)

Outros (4,6) (8,5) (4,3) (7,0)

Total (29,1) (57,1) (18,2) (30,6)

2011 2010

EM MILHÕES DE CHF E R$ CHF R$ CHF R$

Ganho na venda de ativo não circulante 1,7 3,3 0,6 0,9

Recuperação de baixas e reversão de provisões - - 0,5 0,9

Reversão de custos de projetos - - 0,1 0,1

Outras receitas 0,5 0,9 1,3 2,3

Total 2,2 4,2 2,5 4,2

2011 2010

EM MILHÕES DE CHF E R$ CHF R$ CHF R$

Outras despesas operacionais (29,1) (57,1) (18,2) (30,6)

Outras receitas operacionais 2,2 4,2 2,5 4,2

Outros resultados operacionais (26,9) (52,9) (15,7) (26,4)

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011120

15. Juros líquidos2011 2010

EM MILHÕES DE CHF E R$ CHF R$ CHF R$

Receita financeira sobre depósitos a curto prazo 4,1 7,7 4,3 7,4

Outros juros e receitas financeiras - - 0,5 0,8

Receitas financeiras 4,1 7,7 4,8 8,2

Juros sobre empréstimos bancários e contas bancárias descobertas (42,2) (81,3) (31,3) (52,8)

Amortização de taxas de crédito (6,9) (13,0) (4,8) (8,2)

Juros descontados sobre passivos financeiros (0,2) (0,4) (0,3) (0,5)

Outras despesas financeiras (5,9) (11,9) (0,5) (0,9)

Despesas financeiras relacionadas a passivos financeiros (55,2) (106,6) (36,9) (62,4)

Juros sobre passivos não financeiros - - (0,1) (0,1)

Total Despesas financeiras (55,2) (106,6) (37,0) (62,5)

16. Imposto de rendaDemonstração do resultado consolidada

2011 2010

EM MILHÕES DE CHF E R$ CHF R$ CHF R$

Imposto de renda corrente (41,7) (79,2) (41,9) (71,0)

relacionado ao período corrente (43,1) (81,8) (41,3) (70,0)

relacionado a ajustes reconhecidos relacionados à exercícios anteriores 1,4 2,6 (0,6) (1,0)

Imposto de renda diferido 13,5 25,0 21,0 35,9

relacionado à geração ou reversão de diferenças temporárias 13,5 25,0 16,0 27,4

relacionado a ajustes reconhecidos relacionados a exercícios anteriores 0,3 0,6 5,2 8,8

dos quais relacionados a ajustes nas alíquotas de imposto de renda (0,3) (0,6) (0,2) (0,3)

Total (28,2) (54,2) (20,9) (35,1)

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 121

2011 2010

EM MILHÕES DE CHF E R$ CHF R$ CHF R$

Lucro consolidado antes do imposto de renda (EBT) 163,1 310,0 165,7 279,0

Alíquota prevista em % 29,5% 29,5% 28,0% 28,0%

Valor do imposto pela alíquota prevista (48,1) (91,5) (46,4) (78,1)

EFEITO DE:

Efeito da receita não sujeita a imposto de renda 14,4 27,1 14,9 25,2

Efeito de alíquotas diferentes em outros países e regimes 26,3 49,7 26,5 44,7

Efeito da alienação de investimentos em controladas 0,4 0,7 0,2 0,4

Efeito das despesas não dedutíveis (14,6) (27,5) (6,1) (10,3)

Efeito de prejuízos fiscais não utilizado e não reconhecido (0,7) (1,3) (8,3) (14,1)

Efeito de impostos retidos na fonte não recuperáveis (6,7) (12,6) (1,9) (3,2)

Efeito de ajustes de exercícios anteriores 1,4 2,6 4,6 7,7

Outros efeitos (0,7) (1,5) (4,4) (7,4)

Total (28,2) (54,2) (20,9) (35,1)

A taxa de imposto de renda prevista de 2011 é de 29,5% (2010: 28,0%). A taxa de imposto se aproxima da média ponderada com base nas vendas líquidas dos países onde a Dufry opera. O aumento na taxa prevista vem de Gana (8%), Bolívia (9%) e a participação das novas companhias incorporadas, ou seja, Argentina (35%), Uruguai (25%), Equador (25%) e Armênia (20%).

Ativos e passivos de imposto de renda corrente:

2011 2010

EM MILHÕES DE CHF E R$ CHF R$ CHF R$

Imposto de renda a recuperar 3,4 6,9 6,1 10,9

Imposto de renda a pagar 14,2 28,3 11,7 20,9

Total (10,8) (21,4) (5,6) (10,0)

O imposto de renda a receber e a pagar do período corrente e anterior são mensurados pelo valor esperado a ser recuperado ou pago para as autoridades tributárias. As alíquotas fiscais e legislação fiscal utilizadas para cálculo do valor são aquelas promulgadas na data do balanço.

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011122

Imposto de renda reconhecido diretamente nos outros resultados abrangentes:2011 2010

EM MILHÕES DE CHF E R$ CHF R$ CHF R$

IMPOSTO DE RENDA CORRENTE

Efeito de impostos em transações patrimoniais 3,5 6,8 2,4 4,2

Subtotal 3,5 6,8 2,4 4,2

IMPOSTO DE RENDA DIFERIDO

Efeito de impostos em transações patrimoniais (3,8) (7,0) 1,4 2,5

Derivado de transações com ações

Ações em tesouraria 1,5 2,8 0,6 1,0

Subtotal (2,3) (4,2) 2,0 3,5

Total 1,3 2,5 4,4 7,7

Imposto de renda reconhecido diretamente nos outros resultados abrangentes:2011 2010

EM MILHÕES DE CHF E R$ CHF R$ CHF R$

DERIVADO DE RECEITAS E DESPESAS REGISTRADOS EM OUTROS RESULTADOS ABRANGENTES:

Ganho/perda liquida em hedge de investimento líquido 9,9 20,3 (6,3) (10,9)

Hedge de fluxo de caixa (0,1) (0,3) 0,3 0,5

Total 9,8 20,0 (6,0) (10,4)

17. Lucro por açãoBásicoO lucro básico por ação é calculado dividindo-se o lucro líquido atribuível aos acionistas da controladora pela quantidade média ponderada de ações em circulação ao longo do exercício.

2011 2010

EM MILHÕES DE CHF E R$ / QUANTIDADE CHF R$ CHF R$

Lucro líquido por ação atribuível a acionistas da controladora 111,9 212,1 116,6 196,1

Quantidade média ponderada de ações ordinárias em circulação 26.873 26.873 25.166 25.166

Lucro básico por ação em CHF/R$ 4,16 7,89 4,63 7,79

DiluídoO lucro diluído por ação é calculado dividindo-se o lucro líquido atribuível aos acionistas ordinários da controladora pela média ponderada das ações ordinárias em circulação durante o exercício, mais a média ponderada das ações ordinárias que seriam emitidas se todas as ações ordinárias potenciais que podem ser diluídas fossem convertidas em ações ordinárias.

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 123

2011 2010

EM MILHÕES DE CHF E R$ / QUANTIDADE CHF R$ CHF R$

Lucro líquido atribuível a acionistas da controladora 111,9 212,1 116,6 196,1

Quantidade média ponderada das ações ordinárias em circulação ajustada pelo efeito da diluição 26.873 26.873 25.447 25.447

Lucro diluído por ação em CHF/R$ 4,16 7,89 4,58 7,71

Lucro por açao ajustado pela amortização (caixa EPS) A Dufry apresenta o lucro por ação ajustado pela amortização, no qual o lucro líquido atribuível aos acionistas da controladora é ajustado pelo efeito da amortização gerado pelo ativo intangível identificado no processo de alocação de preço de aquisição de aquisições passadas. Com este lucro por ação ajustado a Dufry pretende faciliar a comparação do lucro por ação (EPS) com outras companhias que não efetuaram aquisições de empresas.

2011 2010

EM MILHÕES DE CHF E R$ / QUANTIDADE CHF R$ CHF R$

Lucro líquido atribuível a acionistas da controladora 111,9 212,1 116,6 196,1

AJUSTADOS POR:

Amortização da ação Dufry relativa a aquisições 57,3 108,0 47,9 80,9

Lucro líquido ajustado atribuível a acionistas da controladora 169,2 320,1 164,5 277,0

Quantidade média ponderada de ações ordinárias em circulação 26.873 26.873 25.166 25.166

Lucro diluído por ação em CHF/R$ (caixa EPS) 6,30 11,91 6,54 11,01

Quantidade media ponderada de ações ordinárias:

EM MILHARES 2011 2010

Ações em circulação 26.976 25.254

Menos ações em tesouraria (103,4) (88,0)

Usadas para cálculo do lucro básico por ação 26.873 25.166

EFEITO DA DILUIÇÃO:

Opções de ações - 281,4

Usadas para cálculo do lucro por ação ajustado pelo efeito de diluição 26.873 25.447

Para as movimentações nas ações vide nota 29.1 (Patrimônio), 30.1 Pagamento baseado em ações e 30.3 Ações em tesouraria.

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011124

18. Componentes de outros resultados abrangentesO lucro básico por ação é calculado dividindo-se o lucro líquido atribuível aos acionistas da controladora pela quantidade média ponderada de ações em circulação ao longo do exercício.

ATRIBUÍVEL AOS ACIONISTAS DA CONTROLADORA

2011 EM MILHÕES DE CHF

Reservas de hedging e

reavaliaçao

Ajustes acumulados de

conversão Total

PARTICIPAÇÃO DE NÃO

CONTROLADORES

TOTAL DO PATRIMÔNIO

LÍQUIDO

Diferenças de câmbio na conversão de operações estrangeiras - 95,2 95,2 3,0 98,2

Ganho/perda líquida em hedge de investimento líquido em operações no exterior - (82,7) (82,7) - (82,7)

Efeito de imposto de renda - 9,9 9,9 - 9,9

Subtotal - (72,8) (72,8) - (72,8)

Alterações no valor justo de swaps de taxa de juros mantidos como hedge de fluxo de caixa 1,1 - 1,1 - 1,1

Efeito de impostos de renda (0,1) - (0,1) - (0,1)

Subtotal 1,0 - 1,0 - 1,0

Outros lucros (prejuízos) abrangentes 1,0 22,4 23,4 3,0 26,4

ATRIBUÍVEL AOS ACIONISTAS DA CONTROLADORA

2011 EM MILHÕES DE R$

Reservas de hedging e

reavaliaçao

Ajustes acumulados de

conversão Total

PARTICIPAÇÃO DE NÃO

CONTROLADORES

TOTAL DO PATRIMÔNIO

LÍQUIDO

Diferenças de câmbio na conversão de operações estrangeiras - 359,9 359,9 20,8 380,7

Ganho/perda líquida em hedge de investimento líquido em operações no exterior - (165,6) (165,6) - (165,6)

Efeito de imposto de renda - 20,3 20,3 - 20,3

Subtotal - (145,3) (145,3) - (145,3)

Alterações no valor justo de swaps de taxa de juros mantidos como hedge de fluxo de caixa 2,3 - 2,3 - 2,3

Efeito de impostos de renda (0,3) - (0,3) - (0,3)

Subtotal 2,0 - 2,0 - 2,0

Outros lucros (prejuízos) abrangentes 2,0 214,6 216,6 20,8 237,4

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 125

ATRIBUÍVEL AOS ACIONISTAS DA CONTROLADORA

2010 EM MILHÕES DE CHF

Reservas de Hedging e

Reavaliaçao

Ajustes acumulados de

conversão Total

PARTICIPAÇÃO DE NÃO

CONTROLADORES

TOTAL DO PATRIMÔNIO

LÍQUIDO

Diferenças de câmbio na conversão de operações estrangeiras - (126,4) (126,4) 20,5 (105,9)

Ganho/perda líquida em hedge de investimento líquido em operações no exterior - 20,9 20,9 - 20,9

Efeito de imposto de renda - (6,3) (6,3) - (6,3)

Subtotal - 14,6 14,6 - 14,6

Alterações no valor justo de swaps de taxa de juros mantidos como hedge de fluxo de caixa (2,2) - (2,2) - (2,2)

Efeito de imposto de renda 0,3 - 0,3 - 0,3

Subtotal (1,9) - (1,9) - (1,9)

Outros lucros (prejuízos) abrangentes (1,9) (111,8) (113,7) 20,5 (93,2)

ATRIBUÍVEL AOS ACIONISTAS DA CONTROLADORA

2010 EM MILHÕES DE R$

Reservas de Hedging e

Reavaliaçao

Ajustes acumulados de

conversão T otal

PARTICIPAÇÃO DE NÃO

CONTROLADORES

TOTAL DO PATRIMÔNIO

LÍQUIDO

Diferenças de câmbio na conversão de operações estrangeiras - (140,2) (140,2) 54,4 (85,8)

Ganho/perda líquida em hedge de investimento líquido em operações no exterior - 36,2 36,2 - 36,2

Efeito de imposto de renda - (10,9) (10,9) - (10,9)

Subtotal - 25,3 25,3 - 25,3

Alterações no valor justo de swaps de taxa de juros mantidos como hedge de fluxo de caixa (4,2) - (4,2) - (4,2)

Efeito de imposto de renda 0,5 - 0,5 - 0,5

Subtotal (3,7) - (3,7) - (3,7)

Outros lucros (prejuízos) abrangentes (3,7) (114,9) (118,6) 54,4 (64,2)

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011126

19. Imobilizado

EM MILHÕES DE CHF

BENFEITORIAS EM IMÓVEIS DE

TERCEIROSMÓVEIS E

UTENSÍLIOS

EQUIPAMENTO DE

INFORMÁTICA VEÍCULOS

IMOBILIZADO EM

ANDAMENTO TOTAL

CUSTO

Saldos em 1º de janeiro de 2011 205,2 156,9 43,4 7,0 16,0 428,5

Combinações de negócios 6,6 0,8 0,8 0,1 7,2 15,5

Adições (nota 20) 17,6 12,4 6,8 0,9 25,5 63,2

Baixas (7,7) (6,1) (0,5) (0,6) (0,4) (15,3)

Transferências 11,5 8,1 0,6 - (20,2) -

Reclassificação para o intangível - - - - (0,1) (0,1)

Ajuste de conversão cambial 0,4 0,6 0,3 - 1,3 2,6

Saldos em 31 de dezembro de 2011 233,6 172,7 51,4 7,4 29,3 494,4

DEPRECIAÇÃO ACUMULADA

Saldos em 1º de janeiro de 2011 (83,7) (83,5) (29,3) (4,7) - (201,2)

Adições (nota 13) (25,3) (23,0) (6,0) (0,9) - (55,2)

Baixas 7,2 5,5 0,4 0,6 - 13,7

Ajuste de conversão cambial - (0,3) - (0,1) - (0,4)

Saldos em 31 de dezembro de 2011 (101,8) (101,3) (34,9) (5,1) - (243,1)

REDUÇÃO DO VALOR RECUPERÁVEL

Saldos em 1º de janeiro de 2011 (1,1) (0,1) (0,2) - - (1,4)

Redução do valor recuperável (nota 13) (2,0) (0,8) (0,4) - (0,4) (3,6)

Ajuste de conversão cambial 0,1 (0,3) - - - (0,2)

Saldos em 31 de dezembro de 2011 (3,0) (1,2) (0,6) - (0,4) (5,2)

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 127

EM MILHÕES DE R$

BENFEITORIAS EM IMÓVEIS DE

TERCEIROSMÓVEIS E

UTENSÍLIOS

EQUIPAMENTO DE

INFORMÁTICA VEÍCULOS

IMOBILIZADO EM

ANDAMENTO TOTAL

CUSTO

Saldos em 1º de janeiro de 2011 365,5 279,5 77,1 12,4 28,6 763,1

Combinações de negócios 13,6 1,7 1,6 0,1 14,6 31,6

Adições (nota 20) 33,7 23,5 12,9 1,8 48,4 120,3

Baixas (14,4) (11,6) (1,0) (1,1) (0,6) (28,7)

Transferências 77,4 (40,7) 1,1 - (37,8) -

Reclassificação para o intangível - - - - (0,1) (0,1)

Ajuste de conversão cambial (8,8) 92,4 10,9 1,5 5,5 101,5

Saldos em 31 de dezembro de 2011 467,0 344,8 102,6 14,7 58,6 987,7

DEPRECIAÇÃO ACUMULADA

Saldos em 1º de janeiro de 2011 (149,1) (148,7) (52,1) (8,4) - (358,3)

Adições (nota 13) (47,6) (43,4) (11,4) (1,8) - (104,2)

Baixas 11,9 9,8 0,8 1,1 - 23,6

Ajuste de conversão cambial (18,8) (20,0) (7,0) (1,0) - (46,8)

Saldos em 31 de dezembro de 2011 (203,6) (202,3) (69,7) (10,1) - (485,7)

REDUÇÃO DO VALOR RECUPERÁVEL

Saldos em 1º de janeiro de 2011 (2,0) (0,2) (0,3) - - (2,5)

Redução do valor recuperável (nota 13) (4,0) (1,7) (0,7) - (0,7) (7,1)

Ajuste de conversão cambial (0,2) (0,4) (0,1) - (0,1) (0,8)

Saldos em 31 de dezembro de 2011 (6,2) (2,3) (1,1) - (0,8) (10,4)

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011128

EM MILHÕES DE CHF

BENFEITORIAS EM IMÓVEIS DE

TERCEIROSMÓVEIS E

UTENSÍLIOS

EQUIPAMENTO DE

INFORMÁTICA VEÍCULOS

IMOBILIZADO EM

ANDAMENTO TOTAL

CUSTO

Saldos em 1º de janeiro de 2010 199,1 174,1 43,1 7,9 8,9 433,1

Adições (nota 20) 22,7 11,0 7,0 0,8 35,2 76,7

Baixas (10,1) (16,7) (3,0) (0,8) (0,1) (30,7)

Transferências 12,8 11,7 0,8 - (25,3) -

Reclassificação para o intangível - - - - (0,3) (0,3)

Ajuste de conversão cambial (19,3) (23,2) (4,5) (0,9) (2,4) (50,3)

Saldos em 31 de dezembro de 2010 205,2 156,9 43,4 7,0 16,0 428,5

DEPRECIAÇÃO ACUMULADA

Saldos em 1º de janeiro de 2010 (68,5) (86,9) (29,7) (4,9) - (190,0)

Adições (nota 13) (28,6) (27,9) (5,9) (1,2) - (63,6)

Baixas 8,7 16,0 2,9 0,7 - 28,3

Ajuste de conversão cambial 4,7 15,3 3,4 0,7 - 24,1

Saldos em 31 de dezembro de 2010 (83,7) (83,5) (29,3) (4,7) - (201,2)

REDUÇÃO DO VALOR RECUPERÁVEL

Saldos em 1º de janeiro de 2010 (1,2) (0,1) (0,2) - - (1,5)

Redução do valor recuperável (nota 13) (0,1) - - - - (0,1)

Ajuste de conversão cambial 0,2 - - - - 0,2

Saldos em 31 de dezembro de 2010 (1,1) (0,1) (0,2) - - (1,4)

VALOR RESIDUAL:

Em 31 de dezembro de 2011 128,8 70,2 15,9 2,3 28,9 246,1

Em 31 de dezembro de 2010 120,4 73,3 13,9 2,3 16,0 225,9

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 129

EM MILHÕES DE R$

BENFEITORIAS EM IMÓVEIS DE

TERCEIROSMÓVEIS E

UTENSÍLIOS

EQUIPAMENTO DE

INFORMÁTICA VEÍCULOS

IMOBILIZADO EM

ANDAMENTO TOTAL

CUSTO

Saldos em 1º de janeiro de 2010 334,7 292,9 72,4 13,2 14,9 728,1

Adições (nota 20) 38,5 18,5 12,1 1,4 59,7 130,2

Baixas 17,0 27,8 4,9 (1,4) (0,1) 51,2

Transferências 22,2 19,9 1,3 - (43,4) -

Reclassificação para o intangível - - - - (0,5) (0,5)

Ajuste de conversão cambial (12,9) (24,0) 3,8 0,8 2,0 43,5

Saldos em 31 de dezembro de 2010 365,5 279,5 77,1 12,4 28,6 763,1

DEPRECIAÇÃO ACUMULADA

Saldos em 1º de janeiro de 2010 (115,1) (146,2) (49,9) (8,2) - (319,4)

Adições (nota 13) (48,3) (47,1) (10,0) (2,0) - (107,4)

Baixas (14,5) (26,8) (4,8) (1,2) - (47,3)

Ajuste de conversão cambial 0,2 (17,8) (3,0) (0,6) - (21,2)

Saldos em 31 de dezembro de 2010 (149,1) (148,7) (52,1) (8,4) - (358,3)

REDUÇÃO DO VALOR RECUPERÁVEL

Saldos em 1º de janeiro de 2010 (2,0) (0,2) (0,3) - - (2,5)

Redução do valor recuperável (nota 13) (0,2) - - - - (0,2)

Ajuste de conversão cambial 0,2 - - - - 0,2

Saldos em 31 de dezembro de 2010 (2,0) (0,2) (0,3) - - (2,5)

VALOR RESIDUAL:

Em 31 de dezembro de 2011 257,2 140,2 31,8 4,6 57,8 491,6

Em 31 de dezembro de 2010 214,4 130,6 24,7 4,0 28,6 402,3

19.1 Redução de valor recuperável

A perda do ajuste a valor recuperável em 2011 está relacionada com algumas lojas na Europa (CHF 1,3 - R$ 2,4) milhões) e Estados Unidos (CHF 1,7 - R$ 3,2).

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011130

20. Fluxo de caixa usado na aquisição de imobilizado 2011 2010

EM MILHÕES DE CHF E R$ CHF R$ CHF R$

Contas a pagar por gastos de capital no início do período (14,0) (24,8) (15,8) (26,6)

Combinações de negócios (2,9) (5,8) - -

Adições do imobilizado (nota 19) (63,2) (120,3) (76,7) (130,2)

Contas a pagar por gastos de capital no final do período 15,0 29,9 14,0 24,8

Ajuste de conversão cambial 0,1 (2,4) 2,1 3,7

Total do Fluxo de Caixa (65,0) (123,4) (76,4) (128,3)

21. IntangívelDIREITO DE CONCESSÃO

MARCAS ÁGIO OUTROS TOTAL2011 EM MILHÕES DE CHF

VIDA ÚTIL INDEFINIDA

VIDA ÚTIL DEFINIDA

CUSTO

Saldos em 1º de janeiro de 2011 62,5 769,2 158,9 338,5 58,1 1.387,2

Combinações de negócios - 460,7 - 306,3 0,7 767,7

Adições (nota 22) - 1,2 - - 22,7 23,9

Baixas - (0,8) - - (1,3) (2,1)

Reclassificação do imobilizado - - - - 0,1 0,1

Ajuste de conversão cambial (1,3) 106,9 - 70,5 1,2 177,3

Saldos em 31 de dezembro de 2011 61,2 1.337,2 158,9 715,3 81,5 2.354,1

AMORTIZAÇÃO ACUMULADA

Saldos em 1º de janeiro de 2011 - (168,4) - - (29,1) (197,5)

Adições (nota 13) - (61,5) - - (10,9) (72,4)

Baixas - 0,3 - - 1,0 1,3

Ajuste de conversão cambial - (5,0) - - (0,7) (5,7)

Saldos em 31 de dezembro de 2011 - (234,6) - - (39,7) (274,3)

REDUÇÃO DO VALOR RECUPERÁVEL

Saldos em 1º de janeiro de 2011 - (0,3) - (0,8) - (1,1)

Adições (nota 13) - - - - (0,3) (0,3)

Baixas - - - - 0,2 0,2

Ajuste de conversão cambial - (0,1) - - 0,1 -

Saldos em 31 de dezembro de 2011 - (0,4) - (0,8) - (1,2)

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 131

DIREITO DE CONCESSÃO

MARCAS ÁGIO OUTROS TOTALEM MILHÕES DE CHF VIDA ÚTIL

INDEFINIDAVIDA ÚTIL DEFINIDA

CUSTO

Saldos em 1º de janeiro de 2011 111,3 1.368,4 283,0 604,1 103,5 2.470,3

Combinações de negócios - 936,5 - 613,7 1,5 1.551,7

Adições (nota 22) - 2,2 - - 43,5 45,7

Baixas - (1,9) - - (2,5) (4,4)

Reclassificação do imobilizado - 0,7 - - 0,1 0,8

Ajuste de conversão cambial 10,9 364,9 34,5 211,0 16,8 638,1

Saldos em 31 de dezembro de 2011 122,2 2.670,8 317,5 1.428,8 162,9 4.702,2

AMORTIZAÇÃO ACUMULADA

Saldos em 1º de janeiro de 2011 - (299,9) - - (51,8) (351,7)

Adições (nota 13) - (118,0) - - (20,6) (138,6)

Baixas - 1,0 - - 2,0 3,0

Ajuste de conversão cambial - (51,7) - - (8,9) (60,6)

Saldos em 31 de dezembro de 2011 - (468,6) - - (79,3) (547,9)

REDUÇÃO DO VALOR RECUPERÁVEL

Saldos em 1º de janeiro de 2011 - (0,4) - (1,4) (0,1) (1,9)

Adições (nota 13) - - - - (0,6) (0,6)

Baixas - - - - 0,5 0,5

Ajuste de conversão cambial - (0,1) - (0,3) 0,1 (0,3)

Saldos em 31 de dezembro de 2011 - (0,5) - (1,7) (0,1) (2,3)

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011132

DIREITO DE CONCESSÃO

MARCAS ÁGIO OUTROS TOTAL2010 EM MILHÕES DE CHF

VIDA ÚTIL

INDEFINIDA

VIDA ÚTIL DEFINIDA

CUSTO

Saldos em 1º de janeiro de 2010 132,1 787,5 149,9 389,8 52,7 1.512,0

Adições (nota 22) - 17,2 6,6 - 11,6 35,4

Baixas - 0,4 - - (1,9) (1,5)

Reclassificação do imobilizado (54,7) 54,7 - - 0,3 0,3

Ajuste de conversão cambial (14,9) (90,6) 2,4 (51,3) (4,6) (159,0)

Saldos em 31 de dezembro de 2010 62,5 769,2 158,9 338,5 58,1 1.387,2

AMORTIZAÇÃO ACUMULADA

Saldos em 1º de janeiro de 2010 - (139,2) - - (21,1) (160,3)

Adições (nota 13) - (54,1) - - (11,7) (65,8)

Baixas - (0,4) - - 1,6 1,2

Ajuste de conversão cambial - 25,3 - - 2,1 27,4

Saldos em 31 de dezembro de 2010 - (168,4) - - (29,1) (197,5)

REDUÇÃO DO VALOR RECUPERÁVEL

Saldos em 1º de janeiro de 2010 (0,2) (0,1) - (0,9) - (1,2)

Reclassificação 0,2 (0,2) - - - -

Ajuste de conversão cambial - - - 0,1 - 0,1

Saldos em 31 de dezembro de 2010 - (0,3) - (0,8) - (1,1)

VALOR RESIDUAL:

Em 31 de dezembro de 2011 61,2 1.102,2 158,9 714,5 41,8 2.078,6

Em 31 de dezembro de 2010 62,5 600,5 158,9 337,7 29,0 1.188,6

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 133

DIREITO DE CONCESSÃO

MARCAS ÁGIO OUTROS TOTAL2010 EM MILHÕES DE R$

VIDA ÚTIL INDEFINIDA

VIDA ÚTIL DEFINIDA

CUSTO

Saldos em 1º de janeiro de 2010 222,2 1.324,4 251,9 656,3 88,6 2.543,4

Adições (nota 22) - 29,8 11,0 - 19,7 60,5

Baixas - 0,7 - - (3,1) (2,4)

Reclassificação do imobilizado (93,5) 93,5 - - 0,5 0,5

Ajuste de conversão cambial (17,4) (80,0) 20,1 (52,2) (2,2) (131,7)

Saldos em 31 de dezembro de 2010 111,3 1.368,4 283,0 604,1 103,5 2.470,3

AMORTIZAÇÃO ACUMULADA

Saldos em 1º de janeiro de 2010 - (234,1) - - (35,4) (269,5)

Adições (nota 13) - (91,8) - - (19,7) (111,5)

Baixas - (0,7) - - 2,7 2,0

Ajuste de conversão cambial - 26,7 - - 0,6 27,3

Saldos em 31 de dezembro de 2010 - (299,9) - - (51,8) (351,7)

REDUÇÃO DO VALOR RECUPERÁVEL

Saldos em 1º de janeiro de 2010 (0,4) - - (1,5) (0,1) (2,0)

Reclassificação 0,4 (0,4) - - - -

Ajuste de conversão cambial - - - 0,1 - 0,1

Saldos em 31 de dezembro de 2010 - (0,4) - (1,4) (0,1) (1,9)

VALOR RESIDUAL:

Em 31 de dezembro de 2011 122,2 2.201,7 317,5 1.427,1 83,5 4.152,0

Em 31 de dezembro de 2010 111,3 1.068,1 283,0 602,7 51,6 2.116,7

21.1 Alterações no ágio em 2011

Interbaires e outras companhias na Argentina, Armênia, Equador e Uruguai: Em 4 de agosto de 2011, em continuidade com sua estratégia de crescimento em mercados emergentes, o Grupo adquiriu 100% de ações de várias companhias na América do Sul e Ásia, pelo valor de aquisição de R$ 1.532,6 / CHF 753,9 milhões (USD 987,2 milhões).

O ágio resultante da alocação do preço de compra foi de R$ 620,9 / CHF 305.4 milhões (USD 400,2 milhões).

Sovenex SAS: Em 14 de setembro de 2011, o Grupo adquiriu através de acordo de transferência, 100% das ações da Sovenex SAS, um varejista operando lojas de duty free no aeroporto internacional da Martinica (França) por valor de aquisição de R$ 13,6 / CHF 7,0 milhões (EUR 6,1 milhões).

O ágio resultante da alocação do preço de compra foi de R$ 1,7 / CHF 0,9 milhões (EUR 0,7 milhões).

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011134

21.2 Alterações no ágio em 2010

Network Italia Edicola: No dia 14 de setembro de 2009, o Grupo adquiriu a totalidade das ações da Network Italia Edicola S.r.l. pelo valor de EUR 12 (R$ 34,0) milhões. O valor justo dos ativos e passivos identificáveis da empresa adquirida e o ágio gerado foram determinados durante 2010. A Dufry reconheceu em 2009 como direito de concessão adicional no valor de CHF 25,9 (R$ 43,5) milhões que será amortizado a longo da duração do contrato, em 18 anos e o imposto de renda diferido associado no valor de CHF 8,1 (R$ 14,2) milhões. Nenhum ágio foi reconhecido sobre esta transação.

21.3 Teste de redução do valor recuperável (“Impairment”)

Os direitos de concessão com vida útil infinita, além das marcas e dos ágios, estão sujeitos a testes anuais do valor recuperável. A redução do valor recuperável dos direitos de concessão com vida útil finita é testada sempre que eventos ou circunstâncias indicarem que o seu valor contábil pode não ser recuperável.

21.3.1 Teste do valor recuperável do ágio Para fins de teste do valor recuperável, os ágios adquiridos através de combinações de negócios foram alocados às seguintes seis categorias de unidades geradoras de caixa (UGC), que também refletem os segmentos apresentados que se espera que se beneficiem das sinergias obtidas com essas combinações:

2011 2010

EM MILHÕES DE CHF E R$ CHF R$ CHF R$

Europa 15,3 30,6 13,8 25,9

África 24,1 48,1 23,5 41,8

Eurásia 25,8 51,5 26,3 46,8

América Central e Caribe 55,9 111,7 56,6 100,8

América do Sul 517,0 1.032,7 141,1 251,3

América do Norte 76,4 152,5 76,4 136,1

Valor contábil total 714,5 1.427,1 337,7 602,7

Os valores recuperáveis do ágio de cada grupo de UGC foram determinados com base nos cálculos do valor em uso. Esses cálculos baseiam-se nos planos de negócio aprovados pela alta administração e utilizam projeções de fluxo de caixa para um período de cinco anos e uma taxa de desconto que representa o custo médio ponderado de capital (CMPC) ajustado para os riscos regionais.

Os fluxos de caixa além desse período de cinco anos foram extrapolados com uso de uma taxa de crescimento constante que não excede a taxa média de crescimento longo prazo para os respectivos mercados nos quais essas UGC atuam.

O modelo do fluxo de caixa descontado usa a receita líquida como base para determinar o fluxo de caixa livre e, posteriormente, o valor atribuído. Projeções vendas líquidas reaissão baseadas nas vendas atingidas em 2011 e estimativas mais recentes para os anos projetados.

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 135

TAXAS DE DESCONTO APÓS O IMPOSTO

TAXAS DE DESCONTO ANTES DO IMPOSTO

TAXAS DE CRESCIMENTO PARA RECEITA LÍQUIDA

ÁGIO 2011 2010 2011 2010 2011 2010

Europa 6,30% 6,34% 8,48% 8,80% 4,5 - 9,3% 5,2 - 9,0%

África 8,10% 8,63% 9,15% 9,00% 6,0-11,7% 6,3 - 7,0%

Eurásia 6,22% 7,65% 6,78% 8,85% 8,0 - 22,0% 7,9 - 9,0%

América Central e Caribe 7,21% 7,78% 8,21% 8,70% 4,5 - 12,0% 5,0 - 11,4%

América do Sul 7,60% 8,31% 9,12% 12,68% 5,2 - 38,1% 5,9 - 11,1%

América do Norte 5,03% 6,00% 6,83% 7,67% 2,4 - 10,9% 2,9 - 5,0%

Como bases de cálculo para estas taxas de desconto, as seguintes taxas de juros livres de risco foram utilizadas (derivados de bônus primários de 10 anos): CHF 0.73%, EUR 1.87%, USD 1.97% (2010: CHF 1.72%, EUR 2.96%, USD 3.30%).

Sensibilidade a mudanças nas premissasA administração acredita que qualquer mudança eventual nas principais premissas, nas quais os valores recuperáveis se baseiam, não fará com que o respectivo valor contábil ultrapasse significativamente o seu valor recuperável. As principais premissas para determinação do valor em uso são as mesmas descritas a seguir para os direitos de concessão.

21.3.2 Teste do valor recuperável de direitos de concessão com vida útil infinita Para fins de teste do valor recuperável, os direitos de concessão com vida útil infinita são alocados às respectivas UGC. O quadro a seguir aponta a alocação dos direitos de concessão com vida útil infinita ao grupo de UGC que também são os segmentos reportáveis da Companhia:

31.12.2011 31.12.2010

EM MILHÕES DE CHF E R$ CHF R$ CHF R$

Europa 48,8 97,5 50,2 89,4

África 0,1 0,3 0,1 0,2

Eurásia 12,3 24,4 12,2 21,7

Valor contábil total 61,2 122,2 62,5 111,3

Cada um dos segmentos reportáveis acima representa um grupo de UGC, por exemplo, a região Europa inclui as concessões operacionais na Europa, para as quais direitos de concessão foram alocados e avaliados. Cada empresa representa a unidade geradora de caixa para fins de teste do valor recuperável dos direitos de concessão com vida útil infinita.

Do teste efetuado em 2011 referente as vidas úteis dos direitos de concessão estimadas como indefinidas em periodos anteriores, os gestores concluiram que devido as alterações na áreas comerciais e relacionamento com os senhorios, os direitos de concessão da Dufry México SA de CV e da Dufry Shop SpA, Italia deveriam ser considerados como direitos de concessão com vida útil definida como em 2010. Consequentemente a gerência estimou baseada nos contratos de locação correntes extensões no direito de concessão relativos a Dufry Mexico SA de CV tem uma vida útil remanescente de 10 anos e o direito de concessão relativo a Dufry Free Shop SpA, Italia tem uma vida útil remanescente de 17 anos.

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011136

A amortização anual destes contratos de concessão aumentou em 2010 CHF 3,9 (R$ 6,6) milhões por causa desta alteração. Nos dois casos o teste de redução ao valor recuperával mostrou que o custo corrigido na data de divulgação era inferior aos seus valores justos.

Os valores recuperáveis de cada grupo de UGC foram determinados com base nos cálculos do valor em uso. Esses cálculos baseiam-se nos planos de negócio aprovados pela alta administração e utilizam projeções de fluxo de caixa para um período de cinco anos e uma taxa de desconto que representa o custo médio ponderado de capital (CMPC) ajustado para os riscos regionais.

Os fluxos de caixa além desse período de cinco anos foram extrapolados com uso de uma taxa de crescimento constante que não excede a taxa média de crescimento longo prazo para os respectivos mercados nos quais essas UGC atuam. O modelo de fluxo de caixa descontado utiliza a receita líquida como base para apurar os fluxos de caixa livres e, posteriormente, o valor atribuído. Vendas líquidas projetadas são baseadas nas vendas líquidas atuais atingidas no ano de 2011 e as estimativas mais recentes para a projeção dos anos seguintes.

Os valores recuperáveis de cada UGC acima foram apurados com base nas seguintes premissas principais:

TAXAS DE DESCONTO APÓS O IMPOSTO 1

TAXAS DE DESCONTO ANTES DO IMPOSTO 1

TAXAS DE CRESCIMENTO PARA VENDAS LÍQUIDAS

DIREITOS DE CONCESSÃO 2011 2010 2011 2010 2011 2010

Europa 6,19% 6,34% 7,40% 7,59% 1,9 - 5,9% 4,2 - 5,8%

África 7,71% 8,82% 8,36% 9,75% 5,0 - 7,6% 9,0 - 14,5%

Eurásia 6,09% 7,10% 6,09% 7,10% 8,9 - 9,7% 9,3 - 13,8%

1 Dependendo do país onde a concessão é explorada.

Sensibilidade a mudanças nas premissasO valor recuperável efetivo da UGC sujeita ao teste do valor recuperável ultrapassa o seu valor contábil em CHF 434,0 (R$ 866,9) milhões (2010: CHF 458,3 milhões (R$ 816,2)). Em relação à avaliação do valor em uso dessas UGC, a Administração acredita que nenhuma mudança eventual nas prin-cipais premissas acima fará com que o valor contábil dos direitos de concessão ultrapasse significativamente o seu valor recuperável.

21.3.3 Principais premissas utilizadas nos cálculos do valor em usoO cálculo do valor em uso é mais sensível às seguintes premissas: - Crescimento das vendas - Margem bruta e preços de atacado dos fornecedores - Níveis de remuneração de concessão - Taxas de desconto

Crescimento das vendas: O crescimento das vendas é estimado em vários fatores. Primeiramente a administração considera as estatísticas publicadas pela Airforecast ou ACI (Airports Council International) para estipular o desenvolvimento de trafego de passageiros internacionais por aeroporto e país onde a Dufry esta ativa. Após a administração considera os indices de inflação dos países, e cruza os efeitos da moeda da origem dos principais passageiros e crescimento esperado em atratividade para capturar clientes (penetração) por segmento de negócio.

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 137

Margens brutas:Baseiam-se nos valores médios estimados pela Administração no orçamento aprovado para o período 2012. Esses valores são mantidos ao longo do período planejado. Dependendo das medidas específicas planejadas, esses valores podem variar em até 1% nos 5 anos planejados em comparação aos precedentes históricos. A margem bruta também é afetada pelos preços dos fornecedores. As estimativas são obtidas através de negociações globais feitas com os principais fornecedores de produtos e países de que os produtos provém, assim como informações relacionadas a bens específicos durante os meses antes da data do relatório.

Níveis de remuneração de concessão: Essas premissas são importantes porque, além de usarem dados setoriais para as taxas crescimento (como descrito a seguir), a Administração avalia como a posição da UGC, em relação à concorrência, poderia variar ao longo do período orçado. No caso de UGC sujeitas ao cálculo do valor em uso, a Administração espera que a posição competitiva permaneça estável ao longo do período orçado.

Taxas de desconto: São afetadas por muitos fatores. - No caso da dívida a taxa utilizada é baseada no custo da respectiva moeda para um título de 10 anos acrescido

pela margem bancária efetiva para Companhia e ajustado pela alíquota efetiva de imposto da UGC. - Para o patrimônio, foi acrescentado um prêmio de risco de patrimônio de 5% à taxa livre de risco a taxa

comentada acima e ajustada pelo Beta do grupo similar da Dufry.

A mesma metodologia é utilizada pela Administração para apurar a taxa de desconto das avaliações de fluxos de caixa descontados (FCD), que são a principal ferramenta para avaliar o potencial de investimentos novos ou adicionais.

21.3.4 MarcasPara fins de teste do valor recuperável, as marcas Dufry e Hudson não são alocadas a nenhuma UGC específica ou grupo de UGC, sendo avaliadas ao nível do Grupo. A administração acredita que as sinergias geradas pelas marcas são de natureza corporativa e a alocação do valor recuperável a UGC específicas ou grupo de UGC não reflete a realidade econômica.

O valor recuperável é apurado com base no método de Isenção de royalties, que considera um fluxo constante de royalties de 0,3% após imposto da receita líquida projetada pela Companhia sem a Hudson e um fluxo constante de royalties de 0,9% após imposto da receita líquida projetada pela Hudson. As projeções de receita líquida abrangem um período de cinco anos (2012-2016) com taxa de crescimento anual de 4,7% e 21,0% (orçado). Essa taxa de crescimento não ultrapassa a taxa de crescimento de longo prazo do Grupo Dufry. A taxa de desconto de 5,0% (2010: 6,0%) representa o custo médio ponderado de capital (CMPC) para o Grupo. O valor recuperável excede o valor contábil em CHF 221,6 (R$ 442,7) milhões (2010: CHF 202,1 (R$ 359,9) milhões).

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011138

22. Fluxos de Caixa usados na aquisição de intangível

EM MILHÕES DE CHF E R$

2011 2010

CHF R$ CHF R$

Contas a pagar por gastos de capital em 1º de janeiro (12,8) (22,7) (0,8) (1,4)

Adições do imobilizado (nota 21)1 (23,9) (45,7) (35,4) (60,5)

Contas a pagar por gastos de capital no final do período 6,9 13,7 12,8 22,7

Ajuste de conversão cambial (0,2) (2,7) 1,0 1,4

Total do Fluxo de Caixa (30,0) (57,4) (22,4) (37,8)

1 As adições no período de 2011 foram no usufruto na Itália CHF 8,7 (R$ 17,4) milhões, e aquisição de software para Dufry do Brasil CHF 5,3 (R$ 10,6) milhões, Itália CHF 3,7 (R$ 7.4) milhões, Hudson Group CHF 2,1 (R$ 4,2) milhões e Dufry Management CHF 2,0 (R$4,0) milhões.

23.Impostos diferidos ativos e passivosDiferenças temporárias decorrentes das seguintes posições:

EM MILHÕES DE CHF E R$

31.12.2011 31.12.2010

CHF R$ CHF R$

IMPOSTO DE RENDA DIFERIDO ATIVO

Imobilizado 8,5 16,9 8,5 15,1

Intangível 79,0 157,9 81,2 144,6

Provisões e outras contas a pagar 19,9 39,7 15,8 28,1

Prejuízo Fiscal 38,6 77,1 24,3 43,3

Outras 16,3 32,5 20,7 36,9

Total 162,3 324,1 150,5 268,0

IMPOSTO DE RENDA DIFERIDO PASSIVO

Imobilizado (1,3) (2,5) (0,5) (0,9)

Intangível (160,7) (320,9) (127,8) (227,6)

Provisões e outras contas a pagar (16,6) (33,2) (26,0) (46,3)

Outras (5,7) (11,4) (4,7) (8,3)

Total (184,3) (368,0) (159,0) (283,1)

Imposto de renda diferido, líquido (22,0) (43,9) (8,5) (15,1)

Não existe nenhuma diferença temporária associada a investimentos em controladas para a qual devam ser reconhecidos impostos diferidos passivos.

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 139

Os saldos de impostos diferidos estão apresentados no balanço da seguinte forma:

EM MILHÕES DE CHF E R$

31.12. 2011 31.12.2010

CHF R$ CHF R$

Imposto de renda diferido ativo 146,5 292,7 137,8 245,4

Imposto de renda diferido passivo (168,5) (336,6) (146,3) (260,5)

Saldo no final de exercício (22,0) (43,9) (8,5) (15,1)

Reconciliação da movimentação nos impostos diferidos:

EM MILHÕES DE CHF E R$

31.12.2011 31.12.2010

CHF R$ CHF R$

Variação no imposto diferido ativo 8,7 47,3 (3,1) 8,6

Variação no imposto diferido passivo (22,2) (76,1) 17,2 14,4

Combinações de negócios 33,1 67,1 - -

Ajuste de conversão cambial (6,1) 53,8 6,9 12,9

Despesa com imposto de renda diferido em 31 dezembro 13,5 25,0 21,0 35,9

Prejuízos fiscais Certas controladas incorreram em prejuízos fiscais, que de acordo com a legislação fiscal local geram um crédito fiscal utilizável em períodos futuros. Entretanto, a utilização desse benefício fiscal pode ser limitado no tempo (decadência) e pela capacidade da respectiva controlada de gerar lucros tributáveis suficientes no futuro.

Impostos diferidos ativos relacionados a prejuízos fiscais e diferenças temporárias só são constituídos quando é provável que esses prejuízos fiscais poderão ser compensados no futuro com base no orçamento de 2012 aprovado pelo Conselho de Administração e nas projeções da administração para essas entidades.

Os prejuízos fiscais não reconhecidos por data de vencimento são os seguintes:

EM MILHÕES DE CHF E R$

2011 2010

CHF R$ CHF R$

Entre 1 e 3 anos 4,0 8,1 2,9 5,2

Entre 4 e 7 anos 42,6 85,0 32,2 57,3

Após 7 anos 82,3 164,4 77,9 138,7

Sem limite de expiração 15,0 29,9 27,2 48,4

Total 143,9 287,4 140,2 249,6

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011140

24. Outros ativos não circulantes

EM MILHÕES DE CHF E R$

31.12.2011 31.12.2010

CHF R$ CHF R$

Depósitos em garantia 12,9 25,7 12,9 23,0

Empréstimos e recebíveis contratuais 18,3 36,7 20,3 36,1

Outros 8,5 16,9 7,2 12,8

Subtotal 39,7 79,3 40,4 71,9

Provisões para perda (1,9) (3,8) (2,0) (3,5)

Total 37,8 75,5 38,4 68,4

Outros ativos não circulantes têm vencimentos superiores a 12 meses a partir da data do reconhecimento inicial.

Movimentação nas provisões:

EM MILHÕES DE CHF E R$

2011 2010

CHF R$ CHF R$

Saldos no início do período (2,0) (3,5) (1,4) (2,3)

Despesa do exercício - - (0,7) (1,3)

Valores não utilizados revertidos 0,1 0,1 - -

Ajuste de conversão cambial - (0,4) 0,1 0,1

Saldos no final do período (1,9) (3,8) (2,0) (3,5)

25. Estoques

EM MILHÕES DE CHF E R$

31.12.2011 31.12.2010

CHF R$ CHF R$

Aquisição de estoques ao custo 453,8 906,3 314,9 560,6

Provisões para estoques (21,8) (43,6) (8,8) (15,6)

Total 432,0 862,7 306,1 545,0

Fluxo de caixa usado no aumento / redução nos estoques:

EM MILHÕES DE CHF E R$

2011 2010

CHF R$ CHF R$

Saldos no início do período (314,9) (560,6) (315,7) (530,7)

Saldos no final do período (453,8) (906,3) (314,9) (560,6)

Movimentação em estoques brutos (138,9) (345,7) 0,8 (29,9)

Combinações de negócios 63,9 129,9 - -

Ajuste de conversão cambial 5,1 83,0 (33,5) (25,3)

Fluxo de caixa – (Aumento) / redução nos estoques (69,9) (132,8) (32,7) (55,2)

A redução de estoques para o valor líquido de realização e diferenças de estoques no valor de CHF 17,0 (R$ 33,9) milhões (2010: CHF 13,6 (R$ 24,2) milhões) foram registradas como custos de vendas.

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 141

26. Contas a receber de clientes e cartões de crédito

EM MILHÕES DE CHF E R$

31.12.2011 31.12.2010

CHF R$ CHF R$

Contas a receber de clientes 23,7 47,4 12,7 22,7

Recebíveis de cartões de crédito 24,1 48,3 38,5 68,5

Bruto 47,8 95,7 51,2 91,2

Provisões (0,8) (1,7) (0,4) (0,8)

Líquido 47,0 94,0 50,8 90,4

As contas a receber de clientes e de operadoras de cartões de crédito são apresentadas pelo seu valor nominal, reduzidas de provisão para créditos de liquidação duvidosa. A provisão para créditos de liquidação duvidosa é constituída com base em uma avaliação individual, a partir do momento em que, a cobrança deixa de ser considerada provável.

Saldos de clientes por idade de vencimento:

EM MILHÕES DE CHF E R$

31.12. 2011 31.12.2010

CHF R$ CHF R$

A vencer 12,8 25,6 6,5 11,6

Vencidas:

Até 30 dias 5,8 11,6 5,5 9,8

De 31 a 60 dias 1,7 3,4 0,1 0,2

De 61 a 90 dias 1,6 3,2 0,1 0,2

Mais de 90 dias 1,8 3,7 0,5 0,9

Total vencido 10,9 21,8 6,2 11,1

Contas a receber de clientes, bruto 23,7 47,4 12,7 22,7

Movimentação nas provisões:

EM MILHÕES DE CHF E R$

2011 2010

CHF R$ CHF R$

Saldos no início do período (0,4) (0,8) (0,4) (0,6)

Aumento (0,4) (0,7) - -

Ajuste de conversão cambial - (0,2) - (0,2)

Saldos no final do período (0,8) (1,7) (0,4) (0,8)

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011142

27. Outras contas a receber

EM MILHÕES DE CHF E R$

31.12.2011 31.12.2010

CHF R$ CHF R$

Impostos sobre vendas e outros impostos 41,7 83,3 41,6 74,0

Restituição de fornecedores e concessionárias 30,8 61,5 24,6 43,9

Recebíveis de sublocatários e parceiros comerciais locais 14,5 29,0 7,6 13,6

Antecipações de taxas de concessões e alugueis 13,4 26,7 10,4 18,5

Receita provisionada de concessões e alugueis 13,3 26,5 9,4 16,8

Recebíveis de empregados 1,9 3,8 2,8 5,1

Depósitos em garantia 1,7 3,5 1,5 2,6

Receita provisionada 1,1 2,1 1,0 1,8

Ativos financeiros de derivativos 1) 0,4 0,9 0,4 0,7

Empréstimos a receber 0,2 0,4 2,3 4,1

Outros 12,2 24,6 4,9 8,5

Total 131,2 262,3 106,5 189,6

Provisões (3,9) (7,9) (1,6) (2,8)

Total 127,3 254,4 104,9 186,8

1) Vide nota 38 “Instrumentos financeiros”

Movimentação nas provisões:

EM MILHÕES DE CHF E R$

2011 2010

CHF R$ CHF R$

Saldos no início do periodo (1,6) (2,8) (1,7) (2,9)

Despesa do exercício (2,0) (4,0) (0,3) (0,6)

Valores revertidos - - 0,2 0,3

Utilizada (0,4) (0,7) 0,1 0,3

Ajuste de conversão cambial 0,1 (0,4) 0,1 0,1

Saldos no final do período (3,9) (7,9) (1,6) (2,8)

28. Fundo de caixa globalCaixa e equivalentes de caixa é formado por caixa em espécie, contas correntes bancárias e aplicações financeiras de curto prazo, com vencimentos iguais ou inferiores a 90 dias.

Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício incluem CHF 6,1 (R$ 12,18) milhões (2010: CHF 6,4 (R$ 11.4) milhões) mantidos por controladas que atuam em países com controles cambiais e outras restrições legais de transferência de numerário.

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 143

29. Patrimônio líquido29.1 Capital emitido

EM MILHÕES DE CHF E R$

31.12.2011 31.12.2010

CHF R$ CHF R$

Capital 134,9 274,1 134,9 274,1

Ágio na subscrição de ações 934,5 1.692,9 934,2 1.692,2

Total 1.069,4 1.967,0 1.069,1 1.966,3

29.1.1 Totalmente integralizado em ações ordinárias

EM MILHÕES DE CHF E R$

AÇÕES ORDINÁRIAS EM CIRCULAÇÃO CAPITAL ÁGIO NA SUBSCRIÇÃO DE AÇÕES

CHF R$ CHF R$

Saldos em 1º de janeiro de 2010 19.213.954 96,1 208,9 391,4 781,5

Emissão de ações 7.762.249 38,8 65,2 565,2 948,3

Custos da emissão de ações - - - (22,4) (37,6)

Saldos em 31 de dezembro de 2010 26.976.203 134,9 274,1 934,2 1.692,2

Reversão de provisão com custos com emissão de ações - - - 2,6 4,9

Reclassificação para reservas (2,3) (4,2)

Saldos em 31 de dezembro de 2011 26.976.203 134,9 274,1 934,5 1.692,9

Na Assembléia Geral Extraordinária de Dufry AG ocorrida em 22 de março de 2010, foi aprovado o aumento do capital registrado em CHF 38.811.245 de CHF 96.069.770 para CHF 134.881.015 através da emissão de 7.762.249 novas ações, pelo valor de CHF 5. O aumento de capital de CHF 38.811.245 foi integralizado através da entrega de 4.896 ações registradas da Dufry Holdings & Investments AG, Basel com valor nominal de CHF 100 cada. O valor da integralização foi de CHF 604,0 milhões.

Maiores detalhes do plano de opções de ações são fornecidos na nota 30 abaixo.

29.2 Reservas

EM MILHÕES DE CHF E R$

31.12.2011 31.12.2010

CHF R$ CHF R$

Reservas de hedging (0,9) (1,7) (1,9) (3,7)

Ajustes acumulados de conversão (176,6) (238,9) (199,0) (453,5)

Lucros acumulados (8,4) 35,2 (105,8) (153,1)

Saldo no final do ano (185,9) (205,4) (306,7) (610,3)

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011144

29.2.1 Reservas de hedging e reavaliação

EM MILHÕES DE CHF E R$

31.12.2011 31.12.2010

CHF R$ CHF R$

Saldo no início do ano (1,9) (3,7) - -

Ganho/perda oriundos de alterações no valor justo dos instrumentos financeiros:

Swaps de taxas de juros mantidos como hedge de fluxo de caixa 1,1 2,3 (2,2) (4,2)

Imposto de renda relacionado a ganhos/perdas sobre as alterações no valor justo de swaps de taxas de juros

Swaps de taxa de juros (0,1) (0,3) 0,3 0,5

Saldo no final do ano (0,9) (1,7) (1,9) (3,7)

A reserva de hedge de fluxo de caixa representa o saldo acumulado da parcela de ganhos ou perdas oriundas de alterações no valor justo dos instrumentos de hedge de fluxo de caixa. O ganho ou perda acumulado oriundo das alterações do valor justo dos instrumentos de hedge que foram reconhecidos e acumulados a título de reserva de hedge de fluxo de caixa serão reclassificados para demonstração de resultados somente quando as transações hedgeadas afetarem o resultado ou forem incluídas, como base de ajuste em itens não financeiros hedgeados de acordo com a respectiva política contábil.

Não há ganhos e perdas oriundos de alterações no valor justo de instrumentos de hedge reclassificados do demonstração de resultados para Resultado durante o ano.

29.2.2 Ajustes acumulados de conversão

EM MILHÕES DE CHF E R$

31.12.2011 31.12.2010

CHF R$ CHF R$

Saldo no início do ano (199,0) (453,5) (87,2) (338,6)

Variação cambial na conversão de operações no exterior 95,2 359,9 (126,4) (140,2)

Imposto de renda sobre ganho na conversão de operações no exterior (82,7) (165,6) 20,9 36,2

Imposto de renda sobre ganho / perda reclassificado para resultado na alienaçào de operaçòes no exterior 9,9 20,3 (6,3) (10,9)

Saldo no final do ano (176,6) (238,9) (199,0) (453,5)

Diferenças cambiais relacionadas a conversão de resultados e ativos líquidos do Grupo no exterior de suas moedas funcionais para a moeda de apresentação do Grupo (ou seja, CHF) são reconhecidos diretamente em outros resultados abrangentes e acumulados em reservas de conversão. Diferenças cambiais anteriormente acumuladas em reservas de conversão (relacionadas a conversão de ativos líquidos em operações no exterior) são reclassificadas para demonstração de resultados na alienação da subsidiária.

Ganhos e perdas em instrumentos de hedge que são designados como instrumentos de hedge em operações estrangeiras são incluídos em reservas de conversão.

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 145

29.2.3 Lucros acumulados e dividendos pagos e propostos

EM MILHÕES DE CHF E R$

31.12.2011 31.12.2010

CHF R$ CHF R$

Saldo no início do ano (105,8) (153,1) 292,4 514,5

Lucro do exercício 111,9 212,1 116,6 196,1

Distribuição de ações em tesouraria (27,7) (47,8) (18,0) (30,9)

Pagamento baseado em ações 9,6 17,3 12,0 20,6

Efeito de impostos em transações patrimoniais 1,3 2,5 4,4 7,7

Alterações nas participações de não controladores - - (513,2) (861,1)

Reclassificação de ágio na subscrição de ações 2,3 4,2 - -

Saldo no final do ano (8,4) 35,2 (105,8) (153,1)

Em 11 de maio de 2011, a Assembleia Geral Ordinária aprovou que não fossem distribuídos dividendos referentes ao exercício de 2011 (mesmo que para 2010).

30. Pagamento baseado em açõesPlano de Concessão de Ações Restritas (RSU)A Dufry implantou planos de concessão de ações restritas (“RSU”) para certos membros da Administração do grupo da Dufry Ltd. e da Dufry South America Ltd. Esses RSU são, do ponto de vista econômico, planos de opção de compra de ações com preço de exercício zero. Cada RSU representa o direito de receber um ação se forem atendidos os critérios para o direito do exercício.

30.1 Planos RSU da Dufry AG

Em 1º de janeiro de 2010, a Empresa concedeu aos participantes do plano RSU da Companhia o direito a receber em 1º de janeiro de 2011, sem encargos, até o limite de 291.102 RSUs no total, com base no preço de CHF 68,76 (R$ 129,6) por ação (“Outorgas de RSU de 2010”). As Outorgas de RSU de 2010 281,362 RSUs adquirirão o direito de serem exercidas em 1º de janeiro de 2011 pois o preço médio das ações da Companhia na SIX dos dez pregões anteriores atingiu CHF 125,80 e conseqüentemente a condição de mercado foi atingida. Todas as restrições das RSUs de 2010 terminaram em 1º de janeiro de 2011, e as Outorgas de RSU de 2010 foram convertidas em ações da Companhia e entregues aos participantes livre de quaisquer restrições.

Foi concedido aos 86 participantes do plano de RSU da Dufry de 2011 o direito de receber em 1º de janeiro de 2013, sem encargos, até 349.322 RSUs agregadas, baseado na condição de valor de mercado das ações da Companhia na Bolsa de Valores Suíça em 14 de dezembro de 2011 ( ou seja CHF CHF 85,65 (R$ 161,44) por ação) (‘o prêmio de RSU Awards de 2011’). O prêmio de RSU 2011 contêm duas condições de outorga a serem atingidas: a) Os participantes tem que estar empregados na companhia de 1º de janeiro de 2011 até 1º de janeiro de 2013 e b) O preço médio das ações da Companhia nos dez pregões que antecederem 1º de janeiro de 2013 precisam ser 1% maiores que na data de concessão.

O valor justo das Outorgas da RSU de 2011 foi estimado na data da outorga com base no modelo de precificação binomial, que leva em consideração os prazos e condições (taxa de juros sem risco de 0,7% e uma volatilidade de 42%) pelos quais os instrumentos foram outorgados. O prazo contratual da outorga de 2011 é de um ano. A volatilidade esperada reflete premissas de que a volatilidade histórica é indicativa de tendências futuras, o que pode também não ser necessariamente o resultado final. Não existem possibilidades para liquidação em caixa. Em 2011, os custos provisionados com base no valor justo de CHF 55,11 (R$ 110,0) por RSU (2010: CHF 41,26

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011146

(R$ 69,68) por RSU) é de CHF 9,6 (R$ 18,1) milhões (2010: CHF 12,0 (R$ 20,6) milhões) e foram registrados em contrapartida a uma reserva patrimonial.

30.2 Ações em tesouraria

No início do exercício Dufry possuía 289.059 unidades de ações restritas com um valor de CHF 28,7 (R$ 49,5) milhões (2010: 269134 unidades de ações restritas com um valor de CHF 18,2 (R$ 30,9). Durante o exercício 281.362 ações com um valor contábil de CHF 27,7 (R$ 47,8) (2010: 266.810 com um valor de CHF 18,0 (R$ 30,9)) milhões foram distribuídas e 100.419 ações com um valor de compra histórico de CHF 12,5 (R$ 22,1) (2010 286.735 com un valor de CHF 28,5 (R$ 49,5)) milhões foram compradas no mercado. No final do período Dufry possuía 108.116 unidades de ações restritas com um valor registrado de CHF 13,5 (R$ 23,8) milhões.

31.Mutações da participação de não controladores31.1 Alterações nas participações de não controladores

Reconhecido no patrimônio líquido atribuído a acionistas não controladores:

EM MILHÕES DE CHF E R$

2011 2010

CHF R$ CHF R$

Founding of Shanghai Huaihai Dufry Trading Co. Ltd com 50% de participação de não controladores 0,7 1,2 - -

Aumento de participações de não controladores nas subsidiáras do Hudson Group 1,7 3,3 5,6 9,4

Incorporação da Dufry South America Ltd - - (117,6) (197,2)

Acquisição de 49% de participação na Global Retail Services Group - - (1,6) (2,6)

Outros (0,4) (0,8) (1,9) 4,8

Total 2,0 3,7 (115,5) (195,0)

31.2 Reserva patrimonial de transações com participação de não controladores

Reconhecidos no patrimônio líquido atribuído aos acionistas controladores:

EM MILHÕES DE CHF E R$

2011 2010

CHF R$ CHF R$

Saldo no início do período (513,2) (861,1) - -

Alterações em transações com participações com não controladores:

Incorporação da Dufry South America Ltd - - (511,8) (858,9)

Aquisição de 49% de participação na Global Retail Services Group (1,2) (1,9)

Outros (0,2) (0,3)

Saldo no final do período (513,2) (861,1) (513,2) (861,1)

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 147

32. Dívida Financeira

EM MILHÕES DE CHF E R$

31.12.2011 31.12.2010

CHF R$ CHF R$

Dívida bancária 28,5 57,1 34,3 61,0

Empréstimos 2,1 4,1 1,0 1,9

Dívida de curto prazo 30,6 61,2 35,3 62,9

Dívida bancária 1.525,5 3.047,2 678,8 1.209,2

Empréstimos 4,3 8,5 4,3 7,6

Dívida de longo prazo 1.529,8 3.055,7 683,1 1.216,8

Total 1.560,4 3.116,9 718,4 1.279,7

composta por:

Dívida bancária 1.554,0 3.104,3 713,1 1.270,2

Empréstimos a pagar 6,4 12,6 5,3 9,5

Durante o 3º trimestre de 2011, a Dufry adquiriu várias companhias na América Central e do Sul e Armênia e financiou estas transações com financiamento sindicalizado de CHF 763,7 milhões (USD 1.000 milhões).

Dívida bancária:

EM MILHÕES DE CHF E R$

31.12.2011 31.12.2010

CHF R$ CHF R$

Empréstimos denominados em:

Dólares dos Estados Unidos 1.475,6 2.947,5 456,5 813,2

Francos suíços 30,4 60,9 172,5 307,2

Euros 56,7 113,3 88,6 157,8

Outras moedas 12,2 24,4 11,9 21,2

Subtotal 1.574,9 3.146,0 729,5 1.299,4

Despesas bancárias diferidas (20,9) (41,7) (16,4) (29,2)

Total 1.554,0 3.104,3 713,1 1.270,2

O Grupo negocia e gerencia as suas linhas de crédito de forma centralizada. Por motivos de ordem prática, existem linhas de crédito menores a nível local.

Em 31 de dezembro de 2011, as principais linhas de crédito do Grupo totalizavam CHF 602,8 (R$ 1.204,1) milhões e USD 1,435.0 (R$ 2.690,7) milhões (2010: CHF 687 (R$ 1.223,4) milhões e USD 435 (R$ 724,5) milhões). O principal crédito foi concedido por um sindicato de bancos com a London Branch do ING N.V. agindo como um agente destes bancos sindicalizados.

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011148

As linhas de crédito consistem em três empréstimos e uma linha de crédito rotativo. – O primeiro empréstimo inclui um cronograma de amortização e foi reduzido em CHF 87,9 (R$ 165,7) milhões

durante os três primeiros trimestres de 2011 (CHF 82,3 (R$ 139,0) milhões em 2010) de acordo com o contrato de crédito. O prazo de pagamento integral do empréstimos foi acordado para Agosto de 2013.

– O segundo empréstimo assim como o crédito rotativo foram estruturados para um único pagamento com vencimento em Agosto de 2013.

– E por último, o novo empréstimo tomado em agosto de 2011 inclui um cronograma de amortizações com amortizações agendadas entre Agosto de 2014 e Agosto de 2016.

Durante 2010 e 2011, a Dufry cumpriu os compromissos financeiros e condições contidas nos contratos de crédito bancários. Os acordos contêm cláusulas e condições personalizadas para este tipo de financiamento. Os empréstimos sob essas linhas de crédito com juros à taxa variável (EURIBOR ou LIBOR) mais spread. Em 30 de dezembro de 2011, a taxa de juros média ponderada global foi de 2.5% (2010: 2.0%) composto de empréstimos em USD, 2,5% (2010: 2,0%), empréstimos em EUR 3,2% (2010: não houve rebaixamento em EUR) e empréstimos em CHF em 1,9% (2010: 1,7%). Além disso, as operações no Caribe (Duty Free Caribbean Ltd, Emeralds Distributors Ltd, Young Caribbean Jewelers Distributors Ltd e CEI Barbados Ltd) mantém uma linha de crédito do First Caribbean International Bank no montante de USD 23,3 (R$ 43,7) milhões (2010: USD 14,8 (R$ 24,6) milhões) que são garantidos com os seus respectivos ativos fixos e flutuantes.

Hedge de investimentos líquidos em operações estrangeirasEm 31 de dezembro de 2011, um montante de USD 707,3 (R$ 1.326,3) milhões (31 de dezembro de 2010: USD 243,0 (R$ 462,7) milhões) incluído na dívida financeira foi designado como hedge de investimento líquido realizado na Dufry do Brasil, Alliance Inc. Interbaires SA, Navinter SA, Blaicor SA, International Operation & Services Corp, Duty Free Ecuador SA.

Além disso, a Dufry concedeu dois empréstimos de longo prazo para as subsidiarias que foi designado como hedge the investimentos líquidos:

EM MILHÕES SUBSIDIÁRIO MOEDA 31.12.11 31.12.10

Dufry America Holding Inc. (USD) USD 20,4 21,5

Dufry Mexico SA de CV USD 52,5 -

Dufry Hispanosuiza SL EUR 5,1 -

O Grupo usa os hedges acima para reduzir o risco de câmbio.

Em 31 de dezembro de 2011, o ganho de R$ 156,0 / CHF 82,7 milhões (2010: CHF 20.9 (R$ 37,2) milhões) foi reconhecido em outros resultados abrangentes para compensar as correspondentes movimentações na reserva de conversão.

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 149

33. Provisões

EM MILHÕES DE CHFPASSIVOS

CONTINGENTESPROCESSOS E

IMPOSTOSCONTENCIOSO CONTRATUAL

RECLAMAÇÕES TRABALHISTAS OUTROS TOTAL

Saldos em 1º de janeiro de 2011 - 1,8 0,4 3,2 0,1 5,5

Combinações de negócios 30,0 - - 0,1 1,4 31,5

Despesa do exercício - 3,2 - 0,1 2,8 6,1

Utilizada - - (0,4) (0,3) (0,1) (0,8)Valores não utilizados revertidos - - - (0,1) (2,7) (2,8)

Ajuste de conversão cambial 6,7 (0,1) - - 0,5 7,1

Saldos em 31 de dezembro de 2011 36,7 4,9 - 3,0 2,0 46,6

Sendo:

circulantes - 4,9 - 0,2 2,0 7,1

não circulante 36,7 - - 2,8 - 39,5

Saldos em 1º de janeiro de 2010 - 1,8 - 3,5 0,3 5,6

Despesa do exercício - 0,3 0,4 0,2 0,1 1,0

Utilizada - - - (0,2) (0,2) (0,4)

Valores revertidos - - - - - -

Ajuste de conversão cambial - (0,3) - (0,3) (0,1) (0,7)

Saldos em 31 de dezembro de 2010 - 1,8 0,4 3,2 0,1 5,5

Sendo:

circulantes - 1,8 0,4 0,1 0,1 2,4

não circulante - - - 3,1 - 3,1

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011150

EM MILHÕES DE R$PASSIVOS

CONTINGENTESPROCESSOS E

IMPOSTOSCONTENCIOSO CONTRATUAL

RECLAMAÇÕES TRABALHISTAS OUTROS TOTAL

Saldos em 1º de janeiro de 2011 - 3,2 0,7 5,7 0,2 9,8

Combinações de negócios 56,5 - - 0,2 2,6 59,4

Despesa do exercício - 6,0 - 0,2 5,3 11,5

Utilizada - - (0,8) (0,6) (0,2) (1,5)

Valores não utilizados e revertidos - - - (0,2) (5,1) (5,3)

Ajuste de conversão cambial 16,8 0,6 0,1 0,7 1,2 19,2

Saldos em 31 de dezembro de 2011 73,3 9,8 - 6,0 4,0 93,1

Sendo:

circulantes - 9,8 - 0,4 4,0 14,2

não circulante 73,3 - - 5,6 - 78,9

Saldos em 1º de janeiro de 2010 - 2,9 - 5,9 0,6 9,4

Despesa do exercício - 0,4 0,7 (0,7) - 0,4

Utilizada - - - (0,3) (0,3) (0,6)

Valores revertidos - - - - - -

Ajuste de conversão cambial - (0,1) - (0,8) (0,1) 0,6

Saldos em 31 de dezembro de 2010 - 3,2 0,7 5,7 0,2 9,8

Sendo:

circulantes - 3,2 0,7 0,2 0,2 4,3

não circulante - - - 5,5 - 5,5

A Administração acredita que as provisões são suficientes, com base nas informações atualmente disponíveis. Entretanto, devido às dificuldades inerentes à estimativa de passivos nas áreas descritas a seguir, não se pode garantir que custos adicionais ou menores serão incorridos acima ou abaixo dos valores provisionados.

Passivos ContingentesDiferentes passivos contingentes com o valor justo de CHF 30 milhões foram determinados durante o processo de diligência feito para a aquisição das empresas na América Central e do Sul e Ásia. A IFRS 3 Combinações de Negócios requer que esses passivos reflitam o valor incerto embora o risco tenha sido considerado como médio e baixo. Os riscos identificados incluem uma variedade de passivos potenciais de períodos passados, principalmente relacionados com a importação e venda de mercadorias por companhias sobre sob o mesmo controle ou referente a contribuições devidas devido a situação contratual dos funcionários. Como os riscos identificados implícitos dessas contigências passivas esta sujeito a interpretações e incertezas das respectivas regulamentações, só foi possível estimar o valor justo respectivo.

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 151

Causas trabalhistasA provisão de CHF 3,0 (R$ 6,7) milhões (2010: CHF 3,2 (R$ 5,7) milhões) refere-se primordialmente a reclamações de ex-funcionários devido ao término de contratos de trabalho temporários no Brasil.

Processos legais e alfandegáriosA provisão de CHF 4,9 (R$ 9,8) milhões (2010: CHF 1,8 (R$ 3,2) milhões) cobre as incertezas relacionadas a processos tributários, alfandegários e outras causas em diversos países.

Em 2011 o aumento refere-se a casos no Brasil, Tunisia e Costa do Marfim. Estas reclamações estão sujeitas a arbitragem onde a decisão pode levar vários anos. Nenhum caso foi liquidado em 2011.

O prazo esperado para o desembolso de caixa das provisões não circulantes em 31 de dezembro de 2011 esta atualmente projetado para:

EM MILHÕES DE CHF E R$DESEMBOLSO DE

CAIXA ESPERADO CHFDESEMBOLSO DE

CAIXA ESPERADO R$

2013 0,1 0,3

2014 15,0 28,2

2015 0,1 0,3

2016+ 24,3 50,1

Total do não circulante 39,5 78,9

34. Obrigações com benefícios pós-emprego de funcionáriosOs funcionários do Grupo Dufry estão segurados contra riscos de velhice e invalidez, de acordo com as legislações e regulamentações locais. Descrição dos principais planos de benefícios de aposentadoria são:

34.1 Suíça

A Dufry tem um plano de benefício definido, baseado no salário atual dos funcionários, que abrange praticamente todos os funcionários da Dufry na Suíça. O plano requer que as contribuições sejam feitas a uma pessoa jurídica independente, o fundo administrativo. O plano de pensão é uma entidade separada do Grupo Dufry e não detém nenhum ativo relacionado ao Grupo.

Os quadros a seguir resumem os componentes das despesas previdenciárias reconhecidos no resultado:

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011152

Custos previdenciários líquidos

EM MILHÕES DE CHF E R$

31.12.2011 31.12.2010

CHF R$ CHF R$

Custo do serviço atual (1,8) (3,4) (1,5) (2,5)

Custo do serviço passado - - - -

Custos financeiros (0,9) (1,7) (0,7) (1,2)

Perda atuarial líquida reconhecida no exercício sob §92 ff. (0,1) (0,2) - -

Retorno esperado sobre os ativos do plano 1,0 1,9 0,9 1,5

Despesas previdenciárias (1,8) (3,4) (1,3) (2,2)

As despesas previdenciários totais do grupo foram incluídas nas despesas com pessoal (benefícios de aposentadoria). O retorno real sobre os ativos do plano em 2011 foi um ganho de CHF 0,29 (R$ 0,5) milhões, (2010: CHF 0,71 (R$ 1,20) milhões).

Em 2012, a Dufry prevê contribuir com CHF 2,0 (R$ 3,8) milhões para os seus planos de pensão de benefício definido.

A taxa de retorno sobre os ativos é determinada de acordo com preços de mercado em vigor na data de apuração, aplicável ao período em que a obrigação será liquidada.

As principais premissas do cálculo atuarial são as seguintes:

EM % 2011 2010

Taxas de desconto 2,25% 2,50%

Retorno esperado sobre os ativos do plano 3,00% 3,25%

Crescimentos salariais futuros 1,50% 1,50%

Crescimentos de aposentadorias futuras 1,00% 1,00%

Idade média de aposentadoria (em anos) 64 64

O quadro a seguir resume os componentes da situação financeira e os valores do plano reconhecidos no balanço:

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 153

Situação financeira

EM MILHÕES DE CHF E R$

2011 2010

CHF R$ CHF R$

Valor justo dos ativos do plano em 1º de janeiro 31,7 56,4 22,5 37,8

Retorno previsto 0,9 1,9 0,9 1,5

Contribuições pagas pelo empregador 2,0 3,8 1,7 3,0

Contribuições pagas pelos funcionários 1,2 2,3 1,0 1,8

Benefícios pagos 1,0 1,7 5,8 10,3

Ajuste de conversão cambial 0,9 - - 2,4

Valor justo previsto dos ativos do plano no final do exercício 36,8 66,0 31,9 56,8

Ganhos (Perdas) atuariais (0,7) (1,4) (0,2) (0,4)

Valor justo dos ativos do plano no final do exercício 36,1 64,6 31,7 56,4

Obrigação de benefício definido (PBO) em 1º de janeiro 35,2 62,7 24,2 40,7

Custo do serviço atual 1,8 3,4 1,5 2,5

Contribuições pagas pelos funcionários 1,2 2,3 1,0 1,8

Custos financeiros 0,9 1,7 0,7 1,2

Benefícios pagos 1,0 1,7 5,8 10,3

Ajuste de conversão cambial - - - 2,6

Obrigação prevista de benefício definido no final do exercício 40,1 71,8 33,2 59,1

Perdas (ganhos) atuariais sobre a obrigação 3,4 6,4 2,0 3,6

Obrigação de benefício definido (PBO) no final do exercício 43,5 78,4 35,2 62,7

Situação financeira (7,4) (13,5) (3,5) (6,3)

Perda (ganho) atuarial não reconhecido 8,3 15,6 4,2 7,5

Ativo líquido no balanço 0,9 2,1 0,7 1,2

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011154

Reconciliação com o balanço patrimonial consolidadoA movimentação no passivo previdenciário está reconhecida como outros ativos não circulantes no balanço como segue:

EM MILHÕES DE CHF E R$

2011 2010

CHF R$ CHF R$

Ativo líquido no início do período 0,7 1,2 0,3 0,4

Despesas previdenciárias (1,8) (3,4) (1,3) (2,2)

Contribuições pagas pelo empregador 2,0 3,8 1,7 3,0

Ativo líquido no final do período 0,9 2,1 0,7 1,2

Os valores do período atual e passado são os seguintes:

EM MILHÕES DE CHF 2011 2010 2009 2008 2007

Obrigação de benefício definido (PBO) 43,5 35,2 24,2 22,2 18,3

Ativos do plano 36,1 31,7 22,5 19,1 19,2

(Déficit) Superávit (7,4) (3,5) (1,7) (3,1) 0,9

Ajustes realizados nos passivos do plano 1,3 (1,6) (0,1) (0,1) 0,2

Efeito das variações nas premissas atuariais nos passivos do plano 2,1 (3,5) - 1,9 0,8

Ajustes realizados nos ativos do plano (0,7) (0,2) 1,4 (2,7) (0,5)

As principais categorias de ativos do plano, como percentuais do valor justo dos ativos totais do plano, são as seguintes:

EM % 2011 2010 2009 2008 2007

Ações 24% 25% 24% 19% 27%

Títulos financeiros (Bonds) 44% 44% 46% 50% 45%

Imóveis alugados 26% 25% 26% 26% 23%

Outros 6% 6% 4% 5% 5%

Total 100% 100% 100% 100% 100%

34.2 Itália e outros países

Obrigações com benefícios pós-emprego de funcionários

EM MILHÕES DE CHF E R$

31.12.2011 31.12.2010

CHF R$ CHF R$

Itália 4,6 9,1 5,2 9,2

Outros países 1,4 2,9 1,2 2,1

Total 6,0 12,0 6,4 11,3

Na Itália existe um plano de benefício definido deficitário. As contribuições previdenciárias devidas pelo empregador baseiam-se no número de anos de serviço do respectivo funcionário na controlada italiana.

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 155

As principais premissas atuariais consideradas são as que seguem:

EM % 2011 2010

Taxas de desconto 4,5% 4,5%

Crescimentos salariais futuros 3,0% 3,0%

Índice de inflação 2,0% 2,0%

35.Outras obrigações

EM MILHÕES DE CHF E R$

31.12.2011 31.12.2010

CHF R$ CHF R$

Concessões a pagar 71,5 142,9 67,2 119,7

Pessoal a pagar 62,0 123,8 50,7 90,3

Outros prestadores de serviços 54,3 108,5 34,5 61,4

Impostos sobre vendas e outros impostos 23,3 46,5 14,6 26,0

Contas a pagar por gastos de capital (notas 20 / 22) 23,3 46,6 26,8 47,7

Juros a pagar 11,2 22,3 4,2 7,5

Pagamento de aquisições 5,4 11,0 8,5 15,1

Contas a pagar a parceiros locais 5,2 10,4 6,2 11,0

Receita diferida de fornecedores 4,2 8,4 7,1 12,6

Responsabilidades financeiras dos derivados 1,8 3,5 2,3 4,1

Outras obrigações 4,7 9,3 10,1 17,9

Total 266,9 533,2 232,2 413,3

Disso:

Outras obrigações não circulantes 11,3 22,6 9,6 17,0

Outras obrigações 255,6 510,6 222,6 396,3

Total 266,9 533,2 232,2 413,3

Outras obrigações incluem passivos correntes ou renováveis a pagar no prazo de um ano, tais como concessões, salários e ordenados e outras obrigações.

36.Partes relacionadas e transações com partes relacionadasUma parte é relacionada ao Grupo se direta ou indiretamente essa parte controlar, for controlada ou estiver sob o controle comum da Dufry, tiver uma participação no Grupo que lhe assegure influência significativa sobre o mesmo, tiver controle conjunto sobre o Grupo ou é uma coligada ou um empreendimento em conjunto (joint venture) do Grupo. Além disso, os membros do pessoal-chave da administração da Dufry ou familiares próximos também são considerados partes relacionadas, bem como planos de benefícios pós-emprego para o benefício dos empregados do Grupo. As operações com partes relacionadas são realizadas em bases usuais de mercado.

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011156

As transações com partes relacionadas e relações significativas do Grupo Dufry são as seguintes:

Grupo Dufry comprou em 2011, produtos das seguintes partes relacionadas: Hudson Wholesale por CHF 23,2 (R$ 43,7) milhões (2010: CHF 37,4 (R$ 63,3) milhões), da Hudson RPM CHF 4,6 (R$ 8,7) milhões ( 2010: CHF 5,4 (R$ 9,7) milhões) e encerrou seu relacionamento com a MDI (2010: CHF 2,2 (R$ 3,7) milhões). Os preços de compra usados nestas transações são a condições normais de mercado. Em 31 de dezembro de 2011, o Grupo Dufry tinha faturas em aberto com as seguintes partes relacionadas: Hudson Wholesale CHF 2,4 (R$ 4,5) milhões (2010: CHF 2,2 (R$ 3,9) milhões) e com Hudson RPM CHF 0,5 (R$ 0,9) milhões (2010: CHF 0,5 (R$ 0,9) milhões). Latin American Airport Holding Ltd é a controladora da Inmobiliaria Fumisa SA de CV (‘Fumisa’) e Aeropuertos Dominicanos Siglo XXI, SA (‘Aerodom’). Três membros do Conselho de Administração são também membros do Conselho de Administração da Latin American Airport Holding Ltd.. Advent International Corporation gerencia fundos que controlam entre outros, o Grupo, Fumisa e Aerodom.

Em 2011, a Dufry operava lojas no aeroporto internacional da Cidade do México sob um contrato de concessão com a FUMISA. Em 2011 a FUMISA cobrou CHF 16,2 (R$ 30,5) milhões (2010: CHF 22,5 (R$ 38,0) milhões) da Companhia no conceito do aluguel. A Dufry adiantou a Fumisa CHF 4,2 (R$ 7,9) milhões (2010: CHF 4,2 (R$ 7,1) milhões) como pagamento antecipado de aluguel.

Inversiones Tunc SA opera várias lojas nos aeroportos da República Dominicana através de contratos de concessão com a Aerodom. De acordo com estes acordos, Inversiones Tunc SA recebe através de aluguel mensal o direito de utilização destas lojas pela Aerodom. Em 2011, a receita total de aluguel da Inversiones Tunc SA foi de CHF 5,1 (R$ 9,6) milhões (2010: CHF 4,5 (R$ 7,6) milhões).

Em 15 de janeiro de 2010 a Transportes Aereos de Xalapa SA de CV, subsidiária da Aerodom acordou em fornecer durante dois anos serviços de transportes aéreos para Dufry na ordem de USD 2,1 milhões por ano. Em 2011 a Dufry recebeu CHF 2,6 (R$ 4,9) milhões (2010: CHF 1,9 (R$ 3,2) milhões), pelos serviços.

Em 14 de junho de 2011 a Dufry International AG recomprou o direito de usufruto da Gestione Spazi Attrezzati Srl (GSA) que permite benefícios de participação acionária, incluíndo o recebimento de dividendos de 10% sobre as ações da Dufry Shop Finance Srl, que de outra forma expirariam em 4 de maio de 2041 por EUR 4,5 milhões. Depois desta transação GSA vai manter o direito de usufruto adquirido em 2002, em 6% das ações da Dufrital SpA, que é detida pela Dufry Shop Finance Srl. Após a expiração desses direitos, em maio de 2041, a GSA terá o direito de receber os 6% dos lucros acumulados não distribuídos da Dufrital. GSA é uma companhaia controlada pelo Sr. Dante Marro, Diretor Geral da região Européia e membro do Grupo do Comitê Executivo da Companhia. Em 2011, nenhum onus (2010: CHF 0,5 (R$ 0,8) milhões) foi reconhecido como usufruto na demonstração de resultados. Sr. José González, Diretor Geral da região Central America & Caribbean e membro do Grupo do Comitê Executivo, tem 26,3% da participação da subsidiária Puerto Libre International SA (‘PLISA’). PLISA opera lojas de duty free no aeroporto internacional de Managua assim como três lojas de fronteira na Nicarágua.

Em 2011 a remuneração dos membros do Conselho era CHF 1,4 (R$ 2,6) milhões (2010: CHF 0,9 (R$ 1,5) milhões). Adicionalmente o Sr. Xavier Bouton (membro) recebeu CHF 0,3 (R$ 0,6) milhões (2010: CHF 0,3 (R$ 0,5) milhões) por serviços de consultoria estratégica fornecidos ao Grupo.

Em 2011, a remuneração total dos membros do Grupo do Comitê Executivo reconhecida como despesa de pessoal e incluída nos planos de benefícios de curto prazo foi CHF 15,7 (R$ 29,6) milhões (2010: CHF 14,6 (R$ 24,7) milhões). Este valor é composto por: a) 181.541 RSUs de premiação bienal de 2011 (2010: 142.750 RSU de premiação anual de 2010), b) remuneração de CHF 8,8 (R$ 16,6) milhões (2010: CHF 7,3 milhões), c) contribuições dos funcionários ao planos de pensão e aposentadoria de CHF 2,0 (R$ 3,8) milhões (2010: CHF 1,5 (R$ 2,5) milhões). As despesas relacionadas ao plano de unidades de ações restritas de 2011, que abrange o período de dois anos 2011/2012, foi de CHF 5,0 (R$ 9,4) milhões (2010: CHF 5,9 (R$ 10,0) milhões) e foi incluído nos benefícios de curto prazo aos funcionários mencionados acima.

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 157

O requerimento legal de nota explicativa das participações e remuneração dos membros do Conselho e principais responsáveis pela Dufry estão explicados em detalhes na respectiva nota das Demonstrações Financeiras da Dufry AG.

37. Compromissos e contingênciasO Grupo celebra contratos de longo prazo com autoridades aeroportuárias, portuárias e outros proprietários. Para garantir o cumprimento das obrigações da Dufry, a maioria das concessionárias exige uma garantia anual mínima, que pode ser baseada no valor de vendas, no número de passageiros ou outros indicadores de atividade operacional. Em caso de rescisão antecipada, as controladas da Dufry podem ser obrigadas a indenizar as autoridades portuárias por lucros cessantes.

O Grupo ou suas subsidiárias cedeu estas garantias relacionadas ao desempenho nos contratos de longo-prazo mencionados acima diretamente ou através de terceiros. Em 31 de dezembro de 2011 e 31 de dezembro de 2010, não havia nenhum pedido de execução das garantias pendente.

A Dufry celebrou contratos de concessão de longo prazo, alguns dos quais contêm cláusulas para evitar rescisão antecipada, de modo que obrigações poderão ser impostas para satisfazer os pagamentos mínimos garantidos. Nesses casos, onde as operações não apresentem perspectiva de lucro, a definição de um contrato oneroso será atendida e será criada uma provisão do valor presente do fluxo de caixa líquido futuro. Em 31 de dezembro de 2011 e 31 de dezembro de 2010, não havia contratos de concessão onerosos existentes.

Passivos contingentesO Grupo reconheceu como passivo contingente de CHF 36,7 (R$ 73,3) milhões no decorrer da aquisição das companhias na América e Ásia. Vide nota 6 de combinações de negócios para informações adicionais.

38. Instrumentos financeiros38.1 Gestão de risco do capital

O capital social é formado por patrimônio atribuível aos acionistas da controladora menos as reservas de hedge para ganhos não realizados sobre investimentos líquidos, mais outros instrumentos vinculados ou semelhantes ao patrimônio atribuível à controladora.

O principal objetivo da gestão do capital do Grupo é assegurar a manutenção de uma classificação de crédito adequada e de índices de capital sustentáveis a fim de fornecer suporte ao negócio e maximizar o valor ao acionista.

O Grupo administra a sua estrutura de capital, fazendo os ajustes necessários, de acordo com sua estratégia e condições econômicas de longo prazo. Para manter ou ajustar a estrutura de capital, o Grupo pode ajustar os pagamentos de dividendos e devolver capital aos acionistas, emitir novas ações, emitir instrumentos vinculados ao patrimônio ou instrumentos semelhantes.

Não houve mudanças nos objetivos, políticas ou processos durante os períodos de dezembro de 2011 ou de 2010.

O Grupo monitora o capital através de uma combinação de índices, inclusive o índice de liquidez, considerações de fluxos de caixa e índices de rentabilidade. Em relação à liquidez, o Grupo inclui no endividamento líquido, empréstimos ativos e passivos sujeitos a juros, menos caixa e equivalentes de caixa, excluindo operações descontinuadas. O capital social é formado por ações ordinárias, patrimônio atribuível aos acionistas da controladora menos as reservas de hedge para lucros não realizados sobre investimentos líquidos, e outros instrumentos vinculados ou semelhantes a patrimônio.

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011158

38.1.1 Índice de liquidez

O índice a seguir compara o capital próprio com os fundos emprestados:

EM MILHÕES DE CHF E R$

31.12.2011

31.12.2010

CHF R$ CHF R$

Caixa e equivalentes de caixa (199,1) (397,6) (80,6) (143,6)

Dívida financeira de curto prazo 30,6 61,2 35,3 62,9

Dívida financeira de longo prazo 1.529,8 3.055,7 683,1 1.216,8

Dívida líquida 1.361,3 2.719,3 637,8 1.136,1

Patrimônio líquido 870,0 1.737,8 733,7 1.306,5

Reservas de conversão, hedging e reavaliação 1) (26,5) (52,9) (98,2) (174,8)

Capital total 843,5 1.684,9 635,5 1.131,7

Índice de liquidez 61,7% 61,7% 50,1% 50,1%

1 Esta posição inclui reserva de ajustes acumulados de conversão ( CHF 27,4 (R$ 51,6) milhões) assim como reservas de reavaliação de hedge

(CHF 0,9 (R$ 1,8) milhões) na mutação do patrimônio líquido.

O Grupo não possuía nenhum tipo de garantia nas datas de balanço.

Principais práticas contábeis:Os detalhes das principais práticas e métodos contábeis adotados (inclusive os critérios de reconhecimento, as bases de mensuração e as bases de reconhecimento de receita e despesas) de cada classe de ativo financeiro, passivo financeiro e instrumentos patrimoniais estão incluídos na Nota 2.

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 159

38.2 Categorias de instrumentos financeiros

Em 31 de dezembro de 2011

ATIVOS FINANCEIROSATIVOS

NÃO FINANCEIROS3 TOTAL EM MILHÕES DE CHF

EMPRÉSTIMOS E RECEBÍVEIS A FVTPL1

MANTIDOS ATÉ O VENCIMENTO SUBTOTAL

Caixa e equivalentes de caixa 199,1 - - 199,1 - 199,1

Contas a receber de clientes e cartões de crédito 47,0 - - 47,0 - 47,0

Outras contas a receber 52,0 0,4 - 52,4 74,9 127,3

Outros ativos não circulantes 33,3 - - 33,3 4,5 37,8

Total 331,4 0,4 - 331,8 - -

Em 31 de dezembro de 2011

PASSIVOS FINANCEIROS

PASSIVOS NÃO

FINANCEIROS3 TOTAL EM MILHÕES DE CHF

OUTROS PASSIVOS

FINANCEIROS A VTOCI 2 A FVTPL 1 SUBTOTAL

Fornecedores 301,1 - - 301,1 - 301,1

Empréstimos de curto prazo 30,6 - - 30,6 - 30,6

Outras obrigações 225,7 1,0 0,8 227,5 28,1 255,6

Empréstimos de longo prazo 1.529,9 - - 1.529,9 (0,1) 1.529,8

Outros passivos não circulantes 11,3 - - 11,3 - 11,3

Total 2.098,6 1,0 0,8 2.100,4 - -

Em 31 de dezembro de 2011

ATIVOS FINANCEIROSATIVOS

NÃO FINANCEIROS3 TOTAL EM MILHÕES DE R$

EMPRÉSTIMOS E RECEBÍVEIS A FVTPL1

MANTIDOS ATÉ O VENCIMENTO SUBTOTAL

Caixa e equivalentes de caixa 397,6 - - 397,6 - 397,6

Contas a receber de clientes e cartões de crédito 94,0 - - 94,0 - 94,0

Outras contas a receber 103,9 0,8 - 104,7 149,7 254,4

Outros ativos não circulantes 66,5 - - 66,5 9,0 75,5

Total 662,0 0,8 - 662,8 - -

Em 31 de dezembro de 2011

PASSIVOS FINANCEIROS

PASSIVOS NÃO

FINANCEIROS3 TOTAL EM MILHÕES DE R$

OUTROS PASSIVOS

FINANCEIROS AFVTOCI 2 A FVTPL 1 SUBTOTAL

Fornecedores 601,4 - - 601,4 - 601,4

Empréstimos de curto prazo 61,2 - - 61,2 - 61,2

Outras obrigações 450,8 1,9 1,6 454,4 56,2 510,6

Empréstimos de longo prazo 3.056,0 - - 3.056,0 (0,3) 3.055,7

Outros passivos não circulantes 22,6 - - 22,6 - 22,6

Total 4.192,1 1,9 1,6 4.195,7 - -

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011160

Em 31 de dezembro de 2010

ATIVOS FINANCEIROSATIVOS

NÃO FINANCEIROS3 TOTAL EM MILHÕES DE CHF

EMPRÉSTIMOS E RECEBÍVEIS A FVTPL1

MANTIDOS ATÉ O VENCIMENTO SUBTOTAL

Caixa e equivalentes de caixa 80,6 - - 80,6 - 80,6

Contas a receber de clientes e cartões de crédito 50,8 - - 50,8 - 50,8

Outras contas a receber 40,0 0,4 - 40,4 64,5 104,9

Outros ativos não circulantes 36,2 - - 36,2 2,2 38,4

Total 207,6 0,4 - 208,0 - -

Em 31 de dezembro de 2010

PASSIVOS FINANCEIROS

PASSIVOS NÃO

FINANCEIROS3 TOTAL EM MILHÕES DE CHF

OUTROS PASSIVOS

FINANCEIROS A VTOCI 2 A FVTPL 1 SUBTOTAL

Fornecedores 203,9 - - 203,9 - 203,9

Empréstimos de curto prazo 35,3 - - 35,3 - 35,3

Outras obrigações 198,6 2,2 0,1 200,9 21,7 222,6

Empréstimos de longo prazo 683,1 - - 683,1 - 683,1

Outros passivos não circulantes 9,4 - - 9,4 0,2 9,6

Total 1.130,3 2,2 0,1 1.132,6 - -

Em 31 de dezembro de 2010

ATIVOS FINANCEIROSATIVOS

NÃO FINANCEIROS3 TOTAL EM MILHÕES DE R$

EMPRÉSTIMOS E RECEBÍVEIS A FVTPL1

MANTIDOS ATÉ O VENCIMENTO SUBTOTAL

Caixa e equivalentes de caixa 143,6 - - 143,6 - 143,6

Contas a receber de clientes e cartões de crédito 90,4 - - 90,4 - 90,4

Outras contas a receber 71,2 0,7 - 71,9 114,9 186,8

Outros ativos não circulantes 64,5 - - 64,5 3,9 68,4

Total 369,7 0,7 - 370,4 - -

Em 31 de dezembro de 2010

PASSIVOS FINANCEIROS

PASSIVOS NÃO

FINANCEIROS3 TOTAL EM MILHÕES DE R$

OUTROS PASSIVOS

FINANCEIROS A VTOCI 2 A FVTPL 1 SUBTOTAL

Fornecedores 363,1 - - 363,1 - 363,1

Empréstimos de curto prazo 62,9 - - 62,9 - 62,9

Outras obrigações 353,6 3,9 0,2 357,7 38,6 396,3

Empréstimos de longo prazo 1.216,8 - - 1.216,8 - 1.216,8

Outros passivos não circulantes 16,6 - - 16,6 0,4 17,0

Total 2.013,0 3,9 0,2 2.017,1 - -

1 Ativos e passivos financeiros pelo valor justo através da demonstração de resultados.2 Passivos financeiros pelo valor justo através de outros resultados abrangentes.3 Ativos e passivos não financeiros compõem despesas antecipadas e receitas antecipadas, que não geram saída ou entrada de caixa futura

assim como vendas e e outras posições de impostos.

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 161

38.2.1 Lucro líquido de acordo com o IAS 39 categoria de avaliação

Ativos Financeiros em 31 de dezembro de 2011

EM MILHÕES DE CHFEMPRÉSTIMOS E

RECEBÍVEIS A FVTPL 1MANTIDOS ATÉ O

VENCIMENTO TOTAL

Receitas (despesas) de juros 4,1 - - 4,1

Outras receitas (despesas) financeiras - - - -

Total receitas 4,1 - - 4,1

Ganho de valor justo (perda) - 0,4 - 0,4

Variação cambial ativa (passiva) 1 163,9 - - 163,9

Redução do valor recuperável/provisões 2 (3,7) - - (3,7)

Total – de avaliação posterior 160,2 0,4 - 160,6

Lucro (prejuízo) líquido 164,3 0,4 - 164,7

Passivos Financeiros em 31 de dezembro de 2011

EM MILHÕES DE CHFCUSTO

AMORTIZADO A FVTOCI A FVTPL TOTAL

Receitas (despesas) de juros (49,3) - - (49,3)

Outras receitas (despesas) financeiras (5,9) - - (5,9)

Total receitas (55,2) - - (55,2)

Ganho de valor justo (perda) - - (0,8) (0,8)

Variação cambial ativa (passiva) 1 (161,8) - - (161,8)

Redução do valor recuperável/provisões 2 - - - -

Total – de avaliação posterior (161,8) - (0,8) (162,6)

Lucro (prejuízo) líquido (217,0) - (0,8) (217,8)

Ativos e Passivos Financeiros líquidos em 31 de dezembro de 2011

EM MILHÕES DE CHFATIVOS

FINANCEIROSPASSIVOS

FINANCEIROS LÍQUIDO

Receitas (despesas) de juros 4,1 (49,3) (45,2)

Outras receitas (despesas) financeiras - (5,9) (5,9)

Total receitas 4,1 (55,2) (51,1)

Ganho de valor justo (perda) 0,4 (0,8) (0,4)

Variação cambial ativa (passiva) 1 163,9 (161,8) 2,1

Redução do valor recuperável/provisões 2 (3,7) - (3,7)

Total – de avaliação posterior 160,6 (162,6) (2,0)

Lucro (prejuízo) líquido 164,7 (217,8) (53,1)

1 Esta posição inclui a variação cambial ganho (perda) reconhecida em operações com terceiros e ativos e passivos financeiros intercompany com ajuste em demonstração de resultados

2 Esta posição líquida inclui receita da reversão de ajuste a valor recuperável, provisões para perda e recuperações durante o período menos os aumentos de ajustes a valor recuperável, provisões para perda e baixas.

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011162

Ativos Financeiros em 31 de dezembro de 2011

EM MILHÕES DE R$EMPRÉSTIMOS E

RECEBÍVEIS A FVTPL 1MANTIDOS ATÉ O

VENCIMENTO TOTAL

Receitas (despesas) de juros 7,7 - - 7,7

Outras receitas (despesas) financeiras - - - -

Total receitas 7,7 - - 7,7

Ganho de valor justo (perda) - 0,9 - 0,9

Variação cambial ativa (passiva) 1 308,9 - - 308,9

Redução do valor recuperável/provisões 2 (7,0) - - (7,0)

Total – de avaliação posterior 301,9 0,9 - 302,8

Lucro (prejuízo) líquido 309,6 0,9 - 310,5

Passivos Financeiros em 31 de dezembro de 2011

EM MILHÕES DE R$CUSTO

AMORTIZADO A FVTOCI A FVTPL TOTAL

Receitas (despesas) de juros (94,7) - - (94,7)

Outras receitas (despesas) financeiras (11,9) - - (11,9)

Total receitas (106,6) - - (106,6)

Ganho de valor justo (perda) - - (1,5) (1,5)

Variação cambial ativa (passiva) 1 (305,0) - - (305,0)

Redução do valor recuperável/provisões 2 - - - -

Total – de avaliação posterior (305,0) - (1,5) (306,5)

Lucro (prejuízo) líquido (411,6) - (1,5) (413,1)

Ativos e Passivos Financeiros líquidos em 31 de dezembro de 2011

EM MILHÕES DE R$ATIVOS

FINANCEIROSPASSIVOS

FINANCEIROS LÍQUIDO

Receitas (despesas) de juros 7,7 (94,7) (87,0)

Outras receitas (despesas) financeiras - (11,9) (11,9)

Total receitas 7,7 (106,6) (98,9)

Ganho de valor justo (perda) 0,9 (1,5) (0,6)

Variação cambial ativa (passiva) 1 308,9 (305,0) 3,9

Redução do valor recuperável/provisões 2 (7,0) - (7,0)

Total – de avaliação posterior 302,8 (306,5) (3,7)

Lucro (prejuízo) líquido 310,5 (413,1) (102,6)

1 Esta posição inclui a variação cambial ganho (perda) reconhecida em operações com terceiros e ativos e passivos financeiros intercompany com ajuste em demonstração de resultados.

2 Esta posição líquida inclui receita da reversão de ajuste a valor recuperável, provisões para perda e recuperações durante o período menos os aumentos de ajustes a valor recuperável, provisões para perda e baixas.

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 163

Ativos Financeiros em 31 de dezembro de 2010

EM MILHÕES DE CHFEMPRÉSTIMOS E

RECEBÍVEIS A FVTPL 1MANTIDOS ATÉ O

VENCIMENTO TOTAL

Receitas (despesas) de juros 4,3 - - 4,3

Outras receitas (despesas) financeiras 0,5 - - 0,5

Total receitas 4,8 - - 4,8

Ganho de valor justo (perda) - 0,4 - 0,4

Variação cambial ativa (passiva) 1 (67,5) - - (67,5)

Redução do valor recuperável/provisões 2 (1,9) - - (1,9)

Total – de avaliação posterior (69,4) 0,4 - (69,0)

Lucro (prejuízo) líquido (64,6) 0,4 - (64,2)

Passivos Financeiros em 31 de dezembro de 2010

EM MILHÕES DE CHFCUSTO

AMORTIZADO A FVTOCI A FVTPL TOTAL

Receitas (despesas) de juros (36,4) - - (36,4)

Outras receitas (despesas) financeiras (0,5) - - (0,5)

Total receitas (36,9) - - (36,9)

Ganho de valor justo (perda) - - (0,1) (0,1)

Variação cambial ativa (passiva) 1 67,5 - - 67,5

Redução do valor recuperável/provisões 2 - - - -

Total – de avaliação posterior 67,5 - (0,1) 67,4

Lucro (prejuízo) líquido 30,6 - (0,1) 30,5

Ativos e Passivos Financeiros líquidos em 31 de dezembro de 2010

EM MILHÕES DE CHFATIVOS

FINANCEIROSPASSIVOS

FINANCEIROS LÍQUIDO

Receitas (despesas) de juros 4,3 (36,4) (32,1)

Outras receitas (despesas) financeiras 0,5 (0,5) -

Total receitas 4,8 (36,9) (32,1)

Ganho de valor justo (perda) 0,4 (0,1) (0,3)

Variação cambial ativa (passiva) 1 (67,5) 67,5 -

Redução do valor recuperável/provisões 2 (1,9) - (1,9)

Total – de avaliação posterior (69,0) 67,4 (1,6)

Lucro (prejuízo) líquido (64,2) 30,5 (33,7)

1 Esta posição inclui a variação cambial ganho (perda) reconhecida em operações com terceiros e ativos e passivos financeiros intercompany com ajuste em demonstração de resultados.

2 Esta posição líquida inclui receita da reversão de ajuste a valor recuperável, provisões para perda e recuperações durante o período menos os aumentos de ajustes a valor recuperável, provisões para perda e baixas.

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011164

Ativos Financeiros em 31 de dezembro de 2010

EM MILHÕES DE R$EMPRÉSTIMOS E

RECEBÍVEIS A FVTPL 1MANTIDOS ATÉ O

VENCIMENTO TOTAL

Receitas (despesas) de juros 7,4 - - 7,4

Outras receitas (despesas) financeiras 0,8 - - 0,8

Total receitas 8,2 - - 8,2

Ganho de valor justo (perda) - 0,7 - 0,7

Variação cambial ativa (passiva) 1 (114,0) - - (114,0)

Redução do valor recuperável/provisões 2 (3,2) - - (3,2)

Total – de avaliação posterior (117,2) 0,7 - (116,5)

Lucro (prejuízo) líquido (109,0) 0,7 - (108,3)

Passivos Financeiros em 31 de dezembro de 2010

EM MILHÕES DE R$CUSTO

AMORTIZADO A FVTOCI A FVTPL TOTAL

Receitas (despesas) de juros (36,4) - - (36,4)

Outras receitas (despesas) financeiras (0,5) - - (0,5)

Total receitas (36,9) - - (36,9)

Ganho de valor justo (perda) - - (0,1) (0,1)

Variação cambial ativa (passiva) 1 67,5 - - 67,5

Redução do valor recuperável/provisões 2 - - - -

Total – de avaliação posterior 67,5 - (0,1) 67,4

Lucro (prejuízo) líquido 30,6 - (0,1) 30,5

Ativos e Passivos Financeiros líquidos em 31 de dezembro de 2010

EM MILHÕES DE CHFATIVOS

FINANCEIROSPASSIVOS

FINANCEIROS LÍQUIDO

Receitas (despesas) de juros 7,4 (36,4) (29,1)

Outras receitas (despesas) financeiras 0,8 (0,5) 0,3

Total receitas 8,2 (36,9) (28,7)

Ganho de valor justo (perda) 0,7 (0,1) 0,6)

Variação cambial ativa (passiva) 1 (114,0) 67,5 (46,5)

Redução do valor recuperável/provisões 2 (3,2) - (3,2)

Total – de avaliação posterior (116,5) 67,4 (49,1)

Lucro (prejuízo) líquido (108,3) 30,5 (77,8)

1 Esta posição inclui a variação cambial ganho (perda) reconhecida em operações com terceiros e ativos e passivos financeiros intercompany com ajuste em demonstração de resultados

2 Esta posição líquida inclui receita da reversão de ajuste a valor recuperável, provisões para perda e recuperações durante o período menos os aumentos de ajustes a valor recuperável, provisões para perda e baixas.

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 165

38.3 Objetivos da gestão de riscos fianceiros

Como uma multinacional, Dufry tem atividades pelo mundo que precisam ser financiadas em diferentes moedas e é consequentemente afetada por flutuações cambiais e taxas de juros. A tesouraria global gerencial o financiamento das operações através de linhas de crédito centralizadas para assegurar a adequada alocação destes recursos e simultaneamente minimizar os riscos financeiros potenciais.

A Dufry monitora continuamente o risco de mercado, como por exemplo, risco de câmbio, risco de crédito, risco de liquidez e risco de capital. O Grupo busca minimizar a exposição cambial e risco de taxa de juros utilizando estrutura apropriada para transações e alternativamente, utilizando instrumentos financeiros derivativos para proteger a exposição a esses riscos. A política de tesouraria global proíbe a entrada ou negociação de instrumentos financeiros para propósitos especulativos.

38.4 Risco de mercado

Os ativos e passivos financeiros da Dufry estão expostos a risco de mercado principalmente em relação a taxas de câmbio e de juros. O objetivo do Grupo é minimizar o impacto sobre a demonstração de resultados e reduzir as flutuações nos fluxos de caixa mediante estruturação das respectivas transações de modo a minimizar o risco de mercado. Nos casos em que o risco associado não pode ser protegido de forma adequada por meio de uma transação estruturada e a avaliação de riscos de mercado indica uma exposição relevante, o Grupo pode usar instrumentos como hedge da respectiva exposição.

O Grupo utiliza diferentes tipos de instrumentos financeiros derivativos destinados a gerenciar a sua exposição ao risco cambial, como contratos de câmbio a termo, swaps de moeda estrangeira e opções simples de balcão.

Durante o exercício o Grupo utilizou swaps de taxa de juros e taxa de câmbio futura para fins de hedge.

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011166

38.5 Gereciamento de taxa de juros

A tabela seguinte mostra os valores contratados ou valores principais subjacentes e valores justos dos instrumentos financeiros. Contratos ou valores principais subjacentes indicam o volume negociado em aberto na data das Demonstrações Financeiras e não representam valores em risco. O valor justo é determinado por referência ao valor de Mercado ou modelos de precificação padrão que são utilizados para entrada de mercados em 31 de dezembro de 2011.

Em 31 de dezembro de 2011

EM MILHÕES DE CHF

CONTRATO OU VALOR PRINCIPAL

SUBJACENTEVALOR JUSTO

POSITIVOVALOR JUSTO

NEGATIVO

Contratos de câmbio futuros e opções 67,5 0,5 0,8

Instrumentos relacionados à taxa de juros1 280,6 - 1,0

Total 0,5 1,8

EM MILHÕES DE R$

CONTRATO OU

VALOR PRINCIPAL SUBJACENTE

VALOR JUSTO POSITIVO

VALOR JUSTO NEGATIVO

Contratos de câmbio futuros e opções 127,2 0,9 1,7

Instrumentos relacionados à taxa de juros1 528,9 - 1,8

Total 0,9 3,5

Em 31 de dezembro de 2010

EM MILHÕES DE CHF

CONTRATO OU VALOR PRINCIPAL

SUBJACENTEVALOR JUSTO

POSITIVOVALOR JUSTO

NEGATIVO

Contratos de câmbio futuros e opções 12,2 0,4 0,1

Instrumentos relacionados à taxa de juros1 280,6 - 2,2

Total 0,4 2,3

EM MILHÕES DE R$

CONTRATO OU VALOR PRINCIPAL

SUBJACENTEVALOR JUSTO

POSITIVOVALOR JUSTO

NEGATIVO

Contratos de câmbio futuros e opções 21,7 0,7 0,1

Instrumentos relacionados à taxa de juros1 499,6 - 3,9

Total 0,7 4,0

1 Designado como hedge de fluxo de caixa. As alterações de valor justo foram reconhecidas através de outros resultados abrangentes.

38.6 Gestão do risco cambial

A Dufry gerencia o superávit ou déficit em moeda estrangeira das operações através de transações nas respectivas moedas locais. Os maiores desequilibrios de moedas estrangeiras no Grupo são hedgeados através de contratos de taxa de câmbio futuras. Os termos dos contratos de taxa de câmbio futuros são negociados para compensar os termos das transações previstas.

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 167

38.6.1 Análise de sensibilidade à moeda estrangeira Entre as várias metodologias para análise e gestão de risco, a Dufry utiliza um sistema com base em análises de sensibilidade. Esta ferramenta permite que a Tesouraria do Grupo identifique a posição do nível de risco de cada uma das entidades. A análise de sensibilidade fornece uma quantificação aproximada da exposição caso certos parâmetros específicos devessem ser satisfeitos de acordo com um conjunto específico de premissas.

Exposição em moeda estrangeira em 31 de dezembro de 2011

EM MILHÕES DE CHF USD EURO R$ OUTRAS TOTAL

Ativos monetários 983,5 121,7 15,7 43,1 1.164,0

Passivos monetários 1.591,3 143,7 53,5 65,2 1.853,7

Exposição líquida antes hedging (607,8) (22,0) (37,8) (22,1) (689,7)

Hedging 634,4 (5,1) - - 629,3

Exposição líquida depois hedging 26,6 (27,1) (37,8) (22,1) (60,4)

Exposição em moeda estrangeira em 31 de dezembro de 2010

EM MILHÕES DE CHF USD EURO R$ OUTRAS TOTAL

Ativos monetários 494,2 115,0 38,2 39,9 687,3

Passivos monetários 683,9 142,8 43,8 17,8 888,3

Exposição líquida antes hedging (189,7) (27,8) (5,6) 22,1 (201,0)

Hedging 222,1 222,1

Exposição líquida depois hedging 32,4 (27,8) (5,6) 22,1 21,1

Exposição em moeda estrangeira em 31 de dezembro de 2011

EM MILHÕES DE R$ USD EURO R$ OUTRAS TOTAL

Ativos monetários 1.964,5 243,1 31,4 86,1 2.325,1

Passivos monetários 3.178,6 287,0 106,9 130,2 3.702,8

Exposição líquida antes hedging (1.214,1) (43,9) (75,5) (44,1) (1.377,7)

Hedging 1.267,2 (10,2) - - 1.257,0

Exposição líquida depois hedging 53,1 (54,1) (75,5) (44,1) (120,6)

Exposição em moeda estrangeira em 31 de dezembro de 2010

EM MILHÕES DE R$ USD EURO R$ OUTRAS TOTAL

Ativos monetários 987,2 229,7 76,3 79,7 1.372,9

Passivos monetários 1.366,1 285,2 87,5 35,6 1.774,4

Exposição líquida antes hedging (378,9) (55,5) (11,2) 44,1 (401,5)

Hedging 443,6 - - - 443,6

Exposição líquida depois hedging 64,7 (55,5) (11,2) 44,1 42,1

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011168

A análise de sensibilidade inclui todos os ativos e passivos financeiros, independentemente do fato de as posições serem entre partes relacionadas ou não. A Dufry considerou alguns empréstimos de longo prazo, cuja liquidação não deverá ocorrer em um futuro previsível, como parte dos investimentos líquidos nessa controlada. Consequentemente, as diferenças cambiais são reconhecidas em outros resultados abrangentes e apresentadas na reserva de conversão no patrimônio líquido.

A sensibilidade às taxas de câmbio é calculada pelo total das exposições líquidas ao risco de câmbio das entidades do Grupo. Os valores e o risco ora apresentados são as posições protegidas e não as posições protegidas multiplicadas pela valorização presumida de 5% do CHF em relação às demais moedas.

Um número positivo indica um lucro no resultado ou um aumento na reserva de hedge onde o CHF sofre uma valorização em relação à respectiva moeda.

EM MILHÕES DE CHF E R$

31.12.2011 31.12.2010

CHF R$ CHF R$

Resultado líquido - lucro (prejuízo) de USD 0,5 1,1 (5,2) (9,2)

Outros resultados abrangentes - lucro (prejuízo) de USD 29,8 59,4 14,7 26,1

Resultado líquido - (prejuízo) de EUR 1,4 2,8 1,4 2,5

Outros resultados abrangentes - lucro (prejuízo) de EUR (0,3) (0,6) - -

Reconciliação para as categorias de instrumentos financeiros31.12.2011 31.12.2010

EM MILHÕES DE CHF E R$ CHF R$ CHF R$

ATIVOS FINANCEIROS

Total de ativos financeiros mantidos em moedas estrangeiras (vide acima) 1.164,0 2.325,1 687,3 1.224,0

Menos ativos financeiros mantidos em moedas estrangeiras com empresas relacionadas (1.097,0) (2.191,3) (626,6) (1.115,7)

Ativos financeiros com terceiros mantidos em moeda estrangeiras 67,0 133,8 60,7 108,3

Ativos financeiros com terceiros mantidos em moeda funcional 264,8 529,0 147,3 262,1

Ativos financeiros com terceiros total 1 331,8 662,8 208,0 370,4

PASSIVOS FINANCEIROS

Total de passivos financeiros mantidos em moedas estrangeiras (descrito acima) 1.853,7 3.702,8 888,3 1.582,0

Menos passivos financeiros em moedas estrangeiras com empresas relacionadas (113,0) (225,7) (115,2) (205,0)

Passivos financeiros com terceiros mantidos em moedas estrangeiras 1.740,7 3.477,1 773,1 1.377,0

Passivos financeiros com terceiros mantidos em moedas funcional 359,7 718,5 359,5 640,1

Passivos financeiros de terceiros total 1 2.100,4 4.195,6 1.132,6 2.017,0

1 Vide nota 38.2, Categorias de Instrumentos Financeiros.

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 169

38.6.2 Contratos de câmbio a termo a valor justo Como a administração da Companhia procura ativamente proteger naturalmente cada operação, a política do Grupo é celebrar contratos de câmbio a termo somente se necessário.

Em 31 de dezembro de 2011 a Companhia tinha contratos de câmbio a termo em aberto na data-base no valor nominal de CHF 67,5 (R$ 134,8) milhões. (2010: CHF 12,2 (R$ 21,7) milhões). Uma perda de CHF 0,3 (R$ 0,6) milhões (2010: CHF 0,3 (R$ 0,5) milhões) resultante da valorização a valor justo e incluído como ganho/(perda) de variação cambial na demonstração de resultado para compensar as variações cambiais de direção oposta. Não existiam posições em derivativos no ano anterior.

38.7 Gestão do risco de taxa de juros

O Grupo gerencia os riscos de taxa de juros através de swaps e opções na extensão que o hedge não pode ser implementado através do gerenciamento da duração do débito programado. Os níveis das atividades de hedge são avaliados regularmente e poderão ser ajustados para refletir o desenvolvimento de diversos parâmetros.

38.7.1 Análise da sensibilidade à taxa de jurosAs análises de sensibilidade abaixo foram determinadas com base na exposição a taxas de juros para instrumentos derivativos e não derivativos na data do balanço. As estimativas de risco ora fornecidas pressupõem uma variação paralela simultânea de 100 pontos base da curva de rendimentos das taxas de juros em todas as moedas relevantes.

Se as taxas de juros tivessem sido 100 pontos base mais altas e todas as demais variáveis fossem mantidas constantes, o lucro do grupo para exercício findo em 31 de dezembro de 2011 diminuiria em CHF 7,4 (R$ 13,9) milhões (2010: CHF 6,5 (R$ 11,0) milhões).

38.7.2 Contratos de swap de taxa de jurosNa forma de swap de taxa de juros, o Grupo acordou trocar a diferença entre taxas de juros fixas e variáveis calculadas com base no valor acordado de principal. Estes contratos possibilitam que o Grupo mitigue o risco de alteração nas taxas de juros de valor justo de contratos de taxa fixa emitidos e a exposição de fluxo de caixa nos contratos emitidos com taxa de juros variável. O valor justo do swap de taxa de juros no final do exercício foi determinado descontando o fluxo de caixa futuro utilizando a curvas no final do exercício e o risco de crédito inerente ao contrato e divulgado abaixo. A taxa de juros é baseada nos saldos em aberto no final do exercício.

Durante o segundo trimestre de 2010 o Grupo efetuou um acordo de swap por um valor referencial de USD 300 milhões que foi designado como hedge de fluxo de caixa. A perda líquida de CHF 1,0 milhão (R$ 1,9) em 31 de dezembro de 2011 (2010: CHF 2,2 (R$ 3,7) milhões) resultante da avaliação do valor justo registrado em outros resultados abrangentes não afeta a demons tração de resultados.

As tabelas seguintes detalham os valores referenciais dos principais e prazos dos contratos de swap de taxa de juros em aberto no final do exercício.

Em 31 de dezembro de 2011

EM MILHÕES DE CHF E R$

MÉDIA DA TAXA DE JUROS FIXA CONTRATADA VALOR PRINCIPAL NOCIONAL VALOR JUSTO DOS ATIVOS (PASSIVOS)

EM % CHF R$ CHF R$

Menos que 1 ano 0,9982% 280,6 562,5 1,0 2,0

1 a 2 anos - - - - -

Total 280,6 562,5 1,0 2,0

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011170

Em 31 de dezembro de 2010

EM MILHÕES DE CHF E R$

MÉDIA DA TAXA DE JUROS FIXA CONTRATADA VALOR PRINCIPAL NOCIONAL VALOR JUSTO DOS ATIVOS (PASSIVOS)

EM % CHF R$ CHF R$

Menos que 1 ano - - - - -

1 a 2 anos 0,9982% 280,6 499,6 2,2 3,9

Total 280,6 499,6 2,2 3,9

Os swaps de taxas de juros são liquidados mensalmente. A variação da taxa de juros é a taxa Libor de 1 mês em USD. O Grupo vai liquidar a diferença entre a taxa fixa e a flutuação da taxa em bases liquidas.

Todos contratos de swaps que trocam a flutuação da taxa por valores fixos de taxas de juros são designados hedges de fluxo de caixa de forma a reduzir a exposição do fluxo de caixa do Grupo em decorrência de taxas de juros variáveis nos empréstimos. Os swaps de taxas de juros e os pagamentos de juros sobre os empréstimos ocorrem simultaneamente e o valor acumulado no patrimônio liquido é reclassificado para demonstração de resultados durante o período que o pagamento dos juros flutuantes sobre a dívida afeta o demonstração de resultados.

38.7.3 Alocação de ativos e passivos financeiros a classes de juros

Em 31 de dezembro de 2011

EM %

EM MILHÕES DE CHF

Média da taxa

de juros variável

Média da taxa de

juros fixa

Taxa de juros

variável

Taxa de juros

fixaTotal sujeito

a juros Sem juros TOTAL

Caixa e equivalentes de caixa 1,1% 2,6% 139,6 2,2 141,8 57,3 199,1

Contas a receber de clientes e cartões de crédito - - - - - 47,0 47,0

Outras contas a receber - - (0,1) 0,1 - 52,4 52,4

Outros ativos não circulantes 0,1% 11,7% 3,4 1,7 5,1 28,2 33,3

Ativos financeiros 142,9 4,0 146,9 184,9 331,8

Fornecedores - - - - - 301,1 301,1

Empréstimos de curto prazo 4,5% 2,0% 27,9 2,7 30,6 - 30,6

Outras obrigações 0,1 - 0,1 227,4 227,5

Empréstimos de longo prazo 2,5% 4,2% 1.525,6 4,2 1.529,8 0,1 1.529,9

Outros passivos não circulantes - - - - - 11,3 11,3

Passivos financeiros 1.553,6 6,9 1.560,5 539,9 2.100,4

Passivos financeiros líquidos 1.410,7 2,9 1.413,6 355,0 1.768,6

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 171

Em 31 de dezembro de 2011EM % EM MILHÕES DE R$

Média da taxa

de juros variável

Média da taxa de

juros fixa

Taxa de juros

variável

Taxa de juros

fixaTotal sujeito

a juros Sem juros TOTAL

Caixa e equivalentes de caixa 1,1% 2,6% 278,9 4,3 283,2 114,4 397,6

Contas a receber de clientes e cartões de crédito - - - - - 94,0 94,0

Outras contas a receber - - (0,2) 0,2 - 104,7 104,7

Outros ativos não circulantes 0,1% 11,7% 6,8 3,4 10,2 56,3 66,5

Ativos financeiros 285,5 7,9 293,4 369,3 662,8

Fornecedores - - - - - 601,4 601,4

Empréstimos de curto prazo 4,5% 2,0% 55,8 5,4 61,2 - 61,2

Outras obrigações - - 0,2 - 0,2 454,2 454,4

Empréstimos de longo prazo 2,5% 4,2% 3.047,4 8,4 3.055,8 - 3.055,8

Outros passivos não circulantes - - - - - 22,8 22,8

Passivos financeiros 3.103,4 13,8 3.117,2 1.078,5 4.195,7

Passivos financeiros líquidos 2.817,9 5,8 2.823,8 709,1 3.532,9

Em 31 de dezembro de 2010EM % EM MILHÕES DE CHF

Média da taxa

de juros variável

Média da taxa de

juros fixa

Taxa de juros

variável

Taxa de juros

fixaTotal sujeito

a juros Sem juros TOTAL

Caixa e equivalentes de caixa 0,7% 2,4% 49,0 3,2 52,2 28,4 80,6

Contas a receber de clientes e cartões de crédito - - - - - 50,8 50,8

Outras contas a receber - 5,8% - 0,8 0,8 39,6 40,4

Outros ativos não circulantes 0,2% 7,2% 2,2 6,4 8,6 27,6 36,2

Ativos financeiros 51,2 10,4 61,6 146,4 208,0

Fornecedores - - - - - 203,9 203,9

Empréstimos de curto prazo 2,1% 5,0% 33,0 2,3 35,3 - 35,3

Outras obrigações - 6,8% - 3,3 3,3 197,6 200,9

Empréstimos de longo prazo 3,0% 4,4% 678,7 4,4 683,1 - 683,1

Outros passivos não circulantes - 7,3% - 6,1 6,1 3,3 9,4

Passivos financeiros 711,7 16,1 727,8 404,8 1.132,6

Passivos financeiros líquidos 660,5 5,7 666,2 258,4 924,6

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011172

Em 31 de dezembro de 2010

EM %

EM MILHÕES DE R$

Média da taxa

de juros variável

Média da taxa de

juros fixa

Taxa de juros

variável

Taxa de juros

fixaTotal sujeito

a juros Sem juros TOTAL

Caixa e equivalentes de caixa 0,7% 2,4% 87,3 5,7 93,0 50,6 143,6

Contas a receber de clientes e cartões de crédito - - - - - 90,4 90,4

Outras contas a receber - 5,8% 0,1 1,3 1,4 70,5 71,9

Outros ativos não circulantes 0,2% 7,2% 3,9 11,3 15,2 49,3 64,5

Ativos financeiros 91,3 18,3 109,6 260,8 370,4

Fornecedores - - - - - 363,1 363,1

Empréstimos de curto prazo 2,1% 5,0% 58,7 4,2 62,9 - 62,9

Outras obrigações - 6,8% - 5,9 5,9 351,8 357,7

Empréstimos de longo prazo 3,0% 4,4% 1.212,0 7,9 1.219,9 (3,1) 1.216,8

Outros passivos não circulantes . 7,3% - 10,9 10,9 5,7 16,6

Passivos financeiros 1.270,7 28,9 1.299,6 717,5 2.017,1

Passivos financeiros líquidos 1.179,4 10,6 1.190,0 456,7 1.646,7

38.8 Gestão do risco de créditoO risco de crédito refere-se ao risco de que a contraparte não cumprirá suas obrigações contratuais gerando um prejuízo financeiro para o Grupo.

Quase toda parte de vendas do Grupo são vendas no varejo pagas em dinheiro ou cartões de crédito ou de débito de bancos internacionalmente reconhecidos. A Dufry implantou políticas para garantir que outras vendas de produtos e serviços sejam efetuadas apenas a clientes com histórico de crédito adequado ou quando o risco de crédito esteja devidamente segurado. O risco de crédito remanescente refere-se a sublocatários de concessões ou acionistas não controladores.

O risco de crédito sobre fundos líquidos e instrumentos financeiros derivativos estão relacionados com são instituições financeiras altamente conceituadas. O Grupo não espera prejuízos decorrentes do não cumprimento pelas contrapartes.

38.8.1 Risco de crédito máximoO valor contábil dos ativos financeiros registrados nas demonstrações financeiras, após a dedução de eventuais provisões para perdas, representa a exposição máxima do Grupo ao risco de crédito.

38.9 Gestão do risco de liquidez

O Grupo avalia este risco como a capacidade de liquidar seus passivos financeiros no prazo e a preços razoáveis. Além de gerenciar o capital de giro e o caixa de maneira efetiva, a Dufry reduz o risco de liquidez através de linhas de crédito concedidas por instituições altamente conceituadas (vide nota 32).

38.9.1 Prazos remanescentes de ativos e passivos financeiros não derivativosAs tabelas abaixo foram desenhadas baseadas em fluxo de caixas não descontados dos ativos e passivos financeiros (baseados na menor data de pagamento que o Grupo pode ser requerido a pagar). Estas tabelas incluem o fluxo de caixa do principal e juros.

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 173

Em 31 de dezembro de 2011

EM MILHÕES DE CHF 1 A 6 MESES 6 A 12 MESES 1 A 2 ANOS MAIS DE 2 ANOS TOTAL

Caixa e equivalentes de caixa 199,9 0,5 - - 200,4

Contas a receber de clientes e cartões de crédito 47,0 - - - 47,0

Outras contas a receber 51,9 0,5 - 0,1 52,5

Outros ativos não circulantes - - 0,1 33,4 33,5

Total de entrada de caixa 298,8 1,0 0,1 33,5 333,4

Fornecedores 301,1 - - - 301,1

Empréstimos de curto prazo 39,6 9,0 - - 48,6

Outras obrigações 223,2 2,6 - - 225,8

Empréstimos de longo prazo 64,4 64,3 844,5 709,2 1.682,4

Outros passivos não circulantes - - - 11,3 11,3

Total de saída de caixa 628,3 75,9 844,5 720,5 2.269,2

EM MILHÕES DE R$ 1 A 6 MESES 6 A 12 MESES 1 A 2 ANOS MAIS DE 2 ANOS TOTAL

Caixa e equivalentes de caixa 399,3 1,0 - (0,0) 400,3

Contas a receber de clientes e cartões de crédito 94,0 - - (0,0) 94,0

Outras contas a receber 103,7 1,0 - 0,2 104,9

Outros ativos não circulantes - - 0,2 66,7 66,9

Total de entrada de caixa 597,0 2,0 0,2 66,9 666,1

Fornecedores 601,4 - - 0,0 601,4

Empréstimos de curto prazo 79,1 18,0 - 0,0 97,1

Outras obrigações 445,8 5,2 - 0,0 451,0

Empréstimos de longo prazo 128,6 128,4 1.686,9 1.416,7 3.360,6

Outros passivos não circulantes - - - 22,6 22,6

Total de saída de caixa 1.254,9 151,6 1.686,9 1.439,3 4.532,7

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011174

Em 31 de dezembro de 2010

EM MILHÕES DE CHF 1 A 6 MESES 6 A 12 MESES 1 A 2 ANOS MAIS DE 2 ANOS TOTAL

Caixa e equivalentes de caixa 80,6 - - - 80,6

Contas a receber de clientes e cartões de crédito 50,8 - - - 50,8

Outras contas a receber 39,1 0,8 0,1 - 40,0

Outros ativos não circulantes - - 0,4 38,3 38,7

Total de entrada de caixa 170,5 0,8 0,5 38,3 210,1

Fornecedores 203,9 - - - 203,9

Empréstimos de curto prazo 35,3 - - - 35,3

Outras obrigações 192,3 4,0 1,9 0,9 199,1

Empréstimos de longo prazo 44,4 44,4 177,8 433,0 699,6

Outros passivos não circulantes - - - 9,4 9,4

Total de saída de caixa 475,9 48,4 179,7 443,3 1.147,3

EM MILHÕES DE R$ 1 A 6 MESES 6 A 12 MESES 1 A 2 ANOS MAIS DE 2 ANOS TOTAL

Caixa e equivalentes de caixa 143,5 - - 0,1 143,6

Contas a receber de clientes e cartões de crédito 90,4 - - - 90,4

Outras contas a receber 69,6 1,4 0,1 - 71,1

Outros ativos não circulantes - - 0,7 68,3 69,0

Total de entrada de caixa 303,5 1,4 0,8 68,4 374,1

Fornecedores 363,1 - - - 363,1

Empréstimos de curto prazo 62,9 - - - 62,9

Outras obrigações 342,4 7,1 3,3 1,7 354,5

Empréstimos de longo prazo 79,1 79,1 316,6 771,1 1.245,9

Outros passivos não circulantes - - - 16,8 16,8

Total de saída de caixa 847,5 86,2 319,9 789,6 2.043,2

38.9.2 Maturidades restantes para instrumentos financeiros derivadosAs tabelas a seguir fornecem os detalhes das análises do risco de liquidez do Grupo para os instrumentos financeiros derivativos. A tabela foi desenhada com base no valor contratual sem desconto liquido de entradas e saídas de instrumentos financeiros a serem liquidados em bases líquidas, e os valores brutos não descontados de entradas e saídas de caixa que requerem liquidação bruta. Quando o valor a pagar ou a receber não é fixo, o valor demonstrado foi determinado com base na taxa de juros projetada como ilustrada pela curva do yield no final do exercício.

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 175

Em 31 de dezembro de 2011

EM MILHÕES DE CHF MENOS DE 3 MESES 3 A 6 MESES 6 MESES A 1 ANOS 1 ANO OU MAIS

Liquidados pelo valor líquido:

Swap de taxa de juros (0,5) (0,6) - -

Contratos de taxa futura de câmbio 0,3 - - -

Liquidados pelo valor bruto:

Contratos de taxa futura de câmbio 0,3 0,1 0,1

Total 0,1 (0,5) 0,1 -

EM MILHÕES DE R$ MENOS DE 3 MESES 3 A 6 MESES 6 MESES A 1 ANOS 1 ANO OU MAIS

Liquidados pelo valor líquido:

Swap de taxa de juros (1,0) (1,2) - -

Contratos de taxa futura de câmbio 0,6 - - -

Liquidados pelo valor bruto:

Contratos de taxa futura de câmbio 0,6 0,2 0,2 -

Total 0,2 (1,0) 0,2 -

Em 31 de dezembro de 2010

EM MILHÕES DE CHF MENOS DE 3 MESES 3 A 6 MESES 6 MESES A 1 ANOS 1 ANO OU MAIS

Liquidados pelo valor líquido:

Swap de taxa de juros (0,5) - (1,3) (0,3)

Contratos de taxa futura de câmbio - - - -

Liquidados pelo valor bruto:

Contratos de taxa futura de câmbio 0,3 0,1 - -

Total (0,2) 0,1 (1,3) (0,3)

EM MILHÕES DE R$ MENOS DE 3 MESES 3 A 6 MESES 6 MESES A 1 ANOS 1 ANO OU MAIS

Liquidados pelo valor líquido:

Swap de taxa de juros (0,9) - (2,3) (0,5)

Contratos de taxa futura de câmbio - - - -

Liquidados pelo valor bruto:

Contratos de taxa futura de câmbio 0,6 0,1 (0,0) -

Total (0,3) 0,1 (2,3) (0,5)

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011176

38.10 Valor justo de instrumentos financeiros

38.10.1 Valor justo de instrumentos financeiros reconhecidos pelo custo amortizadoExceto pelo detalhado na tabela a seguir, o Grupo considera o custo para os ativos e passivos financeiros reconhecidos nas demonstrações financeiras consolidadas próximos ao seu valor justo.

31.12.2011 31.12.2010

EM MILHÕES DE CHF CUSTO VALOR JUSTO CUSTO VALOR JUSTO

ATIVOS FINANCEIROS

Empréstimos e recebíveis:

Recebíveis de cartão de crédito 24,1 23,8 38,5 38,0

31.12.2011 31.12.2010

EM MILHÕES DE R$ CUSTO VALOR JUSTO CUSTO VALOR JUSTO

ATIVOS FINANCEIROS

Empréstimos e recebíveis:

Recebíveis de cartão de crédito 48,3 47,6 68,5 67,6

38.10.2 Técnicas de avaliação e premissas aplicadas na mensuração do valor justoO valor justo de ativos e passivos financeiros são determinados: - O valor justo dos ativos e passivos financeiros com termos e condições padrão e negociados em mercado

de ativos com liquidez são determinados com referência ao valor cotado nestes mercados (incluí notas resgatáveis, notas conversíveis, debêntures e notas permanentes).

- O valor justo de instrumentos patrimoniais são calculados utilizando-se preços cotados. Onde este preços não estão disponíveis, a analise de fluxo de caixa descontado é efetuada utilizando o yield da curva de duração para o período do instrumento para uma opção não derivativa, e opção de modelos de precificação para opções com derivativos. Contratos de taxa de câmbio futura são mensurados utilizando-se a cotação da moeda futuro e as curvas de yield derivadas das cotações de taxas de juros combinadas com as datas de vencimento dos contratos. Swaps de taxa de juros são mensurados pelo valor presente do fluxo de caixa futuro estimado e descontado com base na curva de yield aplicável derivada da cotação das taxas de juros.

- O valor justo de outros ativos e passivos financeiros (excluidos os mencionados acima) são determinados de acordo com modelos de precificação aceitáveis baseados em analises de fluxo de caixa descontado.

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 177

38.10.3 Hierarquias de valor justoOs ativos e passivos financeiros registrados pelo valor justo nas demonstrações financeiras consolidadas são reconhecidos baseados no nível de julgamentos associado às inserções usadas para mensurar o valor justo. - Nível 1: inserções não ajustadas, preços cotados em mercados ativos para ativos ou passivos idênticos na data

de mensuração. - Nível 2: outras inserções de preços cotados além das incluídas no Nível 1 que são observáveis para ativos e

passivos, tanto direta quanto indiretamente. Estas inserções são derivadas principalmente da corroboração ou pela observação dos dados de mercado por correlação ou outros meios de mensuração de dados e pela duração da vida antecipada dos instrumentos.

- Nível 3: inserções que não são observáveis de ativos ou passivos. Estas inserções refletem a melhor estimativa do Grupo do que os participantes do mercado utilizariam na precificação dos ativos e passivos na data de mensuração.

O Grupo detinha os seguintes instrumentos financeiros mensurados a valor justo na data de divulgação:

Em 31 de dezembro de 2011 EM MILHÕES DE CHF NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3 TOTAL

ATIVOS MENSURADOS A VALOR JUSTO 1

Instrumentos financeiros derivativos relacionados à variação cambial - 0,5 - 0,5

Instrumentos financeiros derivativos relacionados à taxa de juros - - - -

Total - 0,5 - 0,5

PASSIVOS MENSURADOS A VALOR JUSTO 2

Instrumentos financeiros derivativos relacionados à variação cambial - 0,8 - 0,8

Instrumentos financeiros derivativos relacionados à taxa de juros - 1,0 - 1,0

Total - 1,8 - 1,8

EM MILHÕES DE R$ NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3 TOTAL

ATIVOS MENSURADOS A VALOR JUSTO 1

Instrumentos financeiros derivativos relacionados à variação cambial - 0,9 - 0,9

Instrumentos financeiros derivativos relacionados à taxa de juros - - - -

Total - 0,9 - 0,9

PASSIVOS MENSURADOS A VALOR JUSTO 2

Instrumentos financeiros derivativos relacionados à variação cambial - 1,7 - 1,7

Instrumentos financeiros derivativos relacionados à taxa de juros - 1,8 - 1,8

Total - 3,5 - 3,5

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011178

Em 31 de dezembro de 2010 EM MILHÕES DE CHF NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3 TOTAL

ATIVOS MENSURADOS A VALOR JUSTO 1

Instrumentos financeiros derivativos relacionados à variação cambial - 0,4 - 0,4

Instrumentos financeiros derivativos relacionados à taxa de juros - - - -

Total - 0,4 - 0,4

PASSIVOS MENSURADOS A VALOR JUSTO 2

Instrumentos financeiros derivativos relacionados à variação cambial - 0,1 - 0,1

Instrumentos financeiros derivativos relacionados à taxa de juros - 2,2 - 2,2

Total - 2,3 - 2,3

EM MILHÕESDE R$ NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3 TOTAL

ATIVOS MENSURADOS A VALOR JUSTO 1

Instrumentos financeiros derivativos relacionados à variação cambial - 0,7 - 0,7

Instrumentos financeiros derivativos relacionados à taxa de juros - - - -

Total - 0,7 - 0,7

PASSIVOS MENSURADOS A VALOR JUSTO 2

Instrumentos financeiros derivativos relacionados à variação cambial - 0,1 - 0,1

Instrumentos financeiros derivativos relacionados à taxa de juros - 3,9 - 3,9

Total - 4,0 - 4,0

1 Incluído na posição de “outras contas a receber” no Balanço Patrimonial.2 Incluído na posição de “outras obrigações” no Balanço Patrimonial.

No ano encerrado em 31 de dezembro de 2011, não houve transferências entre o nível 1 e nível 2 de mensuração de valor justo, e não houve transferências para dentro ou para fora do nível 3 de mensuração de valor justo.

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 179

39. Eventos subsequentesEm 10 de janeiro de 2012 a Dufry expandiu sua presença no aeroporto de Sheremetyevo em Moscou, na Rússia adquirindo o controle (51%) do Regstaer Sheremetyevo Duty Free, um varejista de duty free local por um valor de CHF 46,9 milhões (R$ 93,7). Em 2011 esta operação gerou uma receita total de USD 60 milhões. O Grupo esta em processo de preparação da alocação do preço de compra para determinar os valores justos envolvidos nessa transação. A estimativa do custo da transação é de CHF 0,9 (R$ 1,7) milhões.

A aquisição deste negócio complementa as operações existentes neste local e adiciona 1.200 metros quadrados em nove lojas entre os vários terminais do aeroporto. Sinergias deverão ser alcançadas, entre outras, quando a Dufry efetuar a integração dos 200 funcionários da Regstaer a sua organização local, introduzindo os padrões corporativos e rotinas dessas lojas a sua cadeia de suprimento global. Em 2011 o aeroporto internacional de Sheremetyevo foi o segundo mais movimentado na Rússia com 14 milhões de passageiros. Foi também um dos aeroportos com crescimento mais rápido na Europa e registrou um aumento de passageiros próximo a 20% nos últimos 12 meses.

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011180

40. Coligadas mais importantesH = Holding R = Varejo D = Centro de Distribuição

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 LOCALIZAÇÃO PAÍS TIPO

PARTICIPAÇÃO EM %

CAPITAL SOCIAL EM MILHARES DE MOEDA

EUROPA

Dufry International Ltd Basileia Suíça H 100 1.000 CHF

Dufry Holdings & Investments Ltd Basileia Suíça H 100 1.000 CHF

Dufry Basel-Mulhouse Ltd Basileia Suíça R 100 100 CHF

Dufry Samnaun Ltd Samnaun Suíça R 100 100 CHF

Dufrital SpA Milão Itália R 60 258 EUR

Cid Italia SpA Milão Itália R 60 208 EUR

Dufry Italia SpA Milão Itália R 100 251 EUR

Network Italia Edicole Milão Itália R 100 20 EUR

Dufry Islas Canarias SL Tenerife Espanha R 100 333 EUR

Dufry França SA Nice França R 100 3.491 EUR

Dufry Hellas Ltd Atenas Grécia R 99 147 EUR

ÁFRICA

Dufry Tunisie SA Tunes Tunísia R 100 2.300 EUR

Dufry Maroc Sarl Casablanca Marrocos R 80 2.500 MAD

Dufry Egypt LLC Sharm-el-Sheikh Egypt R 80 450 USD

Dufry & G.T.D.C. Ltd Accra Gana R 63 413 USD

Dufry Aeroport d'Alger Sarl Alger Algeria R 80 20.000 DZD

Dufry Côte d'Ivoire SA Abidjan Costa do Marfim R 100 2.810 EUR

EURÁSIA

Dufry East OOO Moscou Rússia R 100 712 USD

Dufry Moscow Sheremetyevo Moscou Rússia R 69 420 USD

Dufry Singapore Pte. Ltd. Cingapura Cingapura R 100 13.300 SGD

Dufry Cambodia Ltd Phnom Pen Camboja R 80 1.231 USD

Dufry (Shanghai) Commercial Co. Ltd. Xangai China R 100 19.497 CNY

ADF Shops CJSC Yerevan Armênia R 100 553.834 AMD

Dufry Sharjah Fzc Sharjah Emirados Árabes Unidos R 51 2.054 AED

Dufry d.o.o. Belgrado Sérvia R 100 693.078 RSD

AMÉRICA CENTRAL & CARIBE

Dufry Mexico SA de CV Cidade do México México R 100 27.429 USD

Alliance Duty Free, Inc. San Juan Porto Rico R 100 2.213 USD

Dufry Aruba N.V. Oranjestad Aruba R 80 1.000 USD

Inversiones Tunc, SA Santo Domingo República Dominicana R 100 0 USD

Duty Free Caribbean Ltd Bridgetown Barbados R 60 5.000 USD

Flagship Retail Services Inc. Charlestown St. Kitts & Nevis R 100 0 USD

Colombian Emeralds International Ltd Castries St. Lucia R 60 0 USD

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 181

AMÉRICA DO SUL

Interbaires S.A. Buenos Aires Argentina R 100 293 USD

Navinten S.A. Montevidéu Uruguai R 100 126 USD

Duty Free Ecuador S.A. Guaiaquil Equador R 100 401 USD

Dufry do Brasil Duty Free Shop Ltda. Rio de Janeiro Brasil R 100 4.146 USD

EMAC Comercio Importaçao Ltda Rio de Janeiro Brasil R 100 0 BRL

AMÉRICA DO NORTE

Dufry America, Inc. Miami EUA H 100 5 USD

Hudson News Company Inc. East Rutherford EUA H / R 100 0 USD

Dufry Newark, Inc. Newark EUA R 100 1.501 USD

Dufry Houston Duty Free and Retail Partnership Houston EUA R 75 1 USD

AMS-CV Newark, JV Newark EUA R 80 0 USD

Airport Management Services, LLC Nova Iorque EUA H / R 100 0 USD

AMS-Olympic Nashville, JV Nashville EUA R 83 0 USD

Hudson News O'Hare, JV Springfield EUA R 70 0 USD

Hudson Retail-Neu News JV Nova Iorque EUA R 80 0 USD

JFK Air Ventures Nova Iorque EUA R 80 0 USD

National Air Ventures Dallas EUA R 70 0 USD

Seattle Air Ventures Olympia EUA R 75 0 USD

AMS-TEI Miami, JV Miami EUA R 70 0 USD

AMS Hudson Las Vegas, JV Las Vegas EUA R 73 0 USD

Hudson Group Canada, Inc. Vancouver Canadá R 100 0 CAD

CENTRO DE DISTRIBUICÃO

Dufry Travel Retail Ltd Basileia Suíça D 100 5.000 CHF

Dufry America Services, Inc. Miami EUA D 100 398 USD

International Operation & Services Corp. Montevidéu Uruguai D 100 50 USD

Eurotrade Corporation (II) Limited Nassau Bahamas D 100 5.580 USD

H = Holding R = Varejo D = Centro de Distribuição

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 LOCALIZAÇÃO PAÍS TIPO

PARTICIPAÇÃO EM %

CAPITAL SOCIAL EM MILHARES DE MOEDA

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011182

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 183

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011184

(Tradução livre da versão originalmente emitida em inglês)

À Assembléia Geral daDufry AG, Basileia

Basileia, 6 de março de 2012

Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras consolidadas.

Na qualidade de auditores estatutários, examinamos as demonstrações financeiras consolidadas da Dufry AG, Basileia, compreendendo o balanço patrimonial consolidado e as demonstrações do resultado consolidadas, do resultado abrangente consolidado, dos fluxos de caixa consolidados e das mutações do patrimônio líquido consolidadas e as notas explicativas (páginas 82 a 155) correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2011.

Responsabilidade do Conselho de AdministraçãoO Conselho de Administração é responsável pela elaboração das demonstrações financeiras consolidadas e a sua apresentação adequada, de acordo com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRS) e as disposições da legislação suíça. Essa responsabilidade inclui o desenvolvimento, implantação e manutenção de um sistema de controles internos relevantes para a elaboração e apresentação adequada de demonstrações financeiras consolidadas livres de distorções relevantes devido a erro ou fraude. O Conselho de Administração também é responsável pela seleção e adoção de políticas contábeis adequadas e a realização de estimativas contábeis razoáveis à luz das circunstâncias.

Responsabilidade do auditor Nossa responsabilidade é expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras consolidadas com base em nosso exame. A nossa auditoria foi conduzida de acordo com a legislação da Suíça, as Normas Suíças de Auditoria e as Normas Internacionais de Auditoria. Essas normas requerem o planejamento e realização da auditoria para obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras consolidadas estão livres de distorções relevantes.

Uma auditoria implica a realização de procedimentos destinados a obter evidências de auditoria sobre valores e informações divulgadas nas demonstrações financeiras consolidadas. A seleção dos procedimentos depende do julgamento do auditor, inclusive a avaliação do risco de distorções relevantes das demonstrações financeiras consolidadas devido a erro ou fraude. Ao proceder a essas avaliações do risco, o auditor leva em consideração o sistema de controles internos da entidade pertinentes para a elaboração das demonstrações financeiras consolidadas de forma a definir procedimentos de auditoria adequados às circunstâncias, mas não com a finalidade de expressar uma opinião sobre a sua eficácia. Uma auditoria também inclui a avaliação da adequação das políticas contábeis e a razoabilidade das estimativas contábeis efetuadas, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras consolidadas tomadas em conjunto. Acreditamos que, as evidências de auditoria obtidas constituem uma base suficiente e adequada para a nossa opinião.

OpiniãoEm nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas do exercício findo em 31 de dezembro de 2011 representam adequadamente a posição patrimonial, o resultado das operações e os fluxos de caixa, de acordo com as IFRS e a legislação suíça.

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 185

Relatório sobre outras disposições legais Confirmamos que atendemos as disposições legais de licenciamento de acordo com a Lei de Supervisão do Auditor (AOA) e de independência (artigo 728 do Código de Obrigações – CO e artigo 11 da AOA) e que não há nenhuma situação incompatível com a nossa independência.

De acordo com o artigo 728a, 1º parágrafo, inciso 3 do CO e da Norma Suíça de Auditoria 890, confirmamos a existência de um sistema de controles internos desenvolvido para a elaboração de demonstrações financeiras consolidadas, de acordo com as instruções do Conselho de Administração.

Recomendamos a aprovação das demonstrações financeiras consolidadas.

Ernst & Young Ltd Patrick Fawer David HaldimannAuditor licenciado Auditor licenciado(Auditor responsável)

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011186

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DUFRY AG

Demonstração do Resultado Para o ano encerrado em 31 de dezembro de 2011

EM MILHARES DE CHF E R$

2011 2010

CHF R$ CHF R$

Receita de dividendos - - 91.000 153.675

Receitas financeiras 3.216 6.061 17.622 29.759

Receitas de franquia e de administração 12.000 22.618 11.380 19.218

Total das receitas 15.216 28.679 120.002 202.652

Despesas com pessoal 12.664 23.870 24.004 40.536

Despesas administrativas e gerais 3.731 7.032 3.484 5.884

Despesas com franquia e administração 11.851 22.337 9.096 15.361

Amortização 5.755 10.847 - -

Custos de projetos e transações (2.638) (4.972) 22.424 37.868

Despesa financeira 8.450 15.927 5.865 9.904

Tributos 612 1.153 632 1.067

Total das despesas 40.425 76.194 65.505 110.621

Lucro/(Prejuízo) líquido (25.209) (47.515) 54.497 92.031

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 187

Balanço Patrimonial Em 31 de dezembro de 2011

Ativo

EM MILHARES DE CHF E R$ NOTA

2011 2010

CHF R$ CHF R$

Caixa e equivalentes de caixa 9 18 39 69

Aplicações financeiras 4 9.494 18.965 36.948 65.797

Contas a receber – empresas ligadas 84.504 168.805 267.135 475.714

Contas a receber – partes relacionadas 2 4 - -

Contas a receber - terceiros 49 98 77 137

Outros ativos circulantes 1 2 26 46

Ativo circulante 94.059 187.892 304.225 541.763

Investimentos 1 1.074.449 2.146.322 1.185.228 2.110.655

Intangivel 105.025 209.798 - -

Ativo não circulante 1.179.474 2.356.120 1.185.228 2.110.655

Total do ativo 1.273.533 2.544.012 1.489.453 2.652.418

Passivo e patrimônio líquido

EM MILHARES DE CHF E R$ NOTA

2011 2010

CHF R$ CHF R$

Contas a pagar - empresas ligadas 51.291 102.459 243.311 433.289

Contas a pagar - partes relacionadas 367 733 280 499

Contas a pagar - terceiros 340 679 1.082 1.927

Dívida 29.134 58.198

Outros passivos circulantes 13.147 26.262 40.317 71.794

Passivo circulante 94.279 188.331 284.990 507.509

Total do passivo 94.279 188.331 284.990 507.509

Capital social 3 134.881 269.439 134.881 240.196

Reservas legais

Ágio na subscrição de ações 972.734 1.943.136 975.061 1.736.390

Reservas gerais 5.927 11.840 3.600 6.411

Reserva para ações em tesouraria 13.485 26.937 28.704 51.116

Lucros acumulados 10 52.227 104.329 62.217 110.796

Patrimônio líquido 1.179.254 2.355.681 1.204.463 2.144.909

Total do passivo e patrimônio líquido 1.273.533 2.544.012 1.489.453 2.652.418

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011188

Valores estão expressos em milhares de Francos Suíços, exceto quando indicado de outra forma.

1. Investimentos significativosTodos os investimentos da Dufry AG estão na Suiça e consistem em:

SUBSIDIÁRIA EM MILHÕES DE CHF PARTICIPAÇÃO

VALOR REGISTRADO CAPITAL SOCIAL

2011 2010 2011 2010

Dufry International AG 100% 344.673 455.453 1.000 1.000

Dufry Management AG 100% 100 100 100 100

Dufry Corporate AG 100% 100 100 100 100

Dufry Holdings & Investments AG 100% 729.575 729.575 1.000 1.000

Total 1.074.449 1.185.228

Um dividendo de CHF 91.000 (R$ 171.500) aprovado na reunião de acionistas da Dufry Holdings & Investements AG realizada em 11 de fevereiro de 2011 foi reconhecido como receita financeira em 2010.

2 . Participação significativa de acionistasEM % 31.12.2011 31.12.2010

Grupo de acionistas compreendem:

1. Travel Retail Investment SCA, Luxemburgo

2. Global Retail Group S.à r.l., Luxemburgo 22,62% 22,62%

Artio Global Management LLC 7,07% 7,07%

Credit Suisse Group AG 6,81% 4,99%

Skopos Administradora de Recursos Ltda e Skopos Invest Administradora de Recursos International Ltda. 4,43% 4,43%

The Capital Group Companies, Inc.1 - 4,21%

Hudson Media Inc., East Rutherford, EUA 4,28% 4,28%

1 Esta participação está abaixo do limiar de divulgação.

3. Capital acionário autorizado e condicional Em 31 de dezembro de 2011 e em 31 de dezembro de 2010, Dufry AG tinha um capital condicional de 567.296 ações ou CHF 2.836, sendo que o capital autorizado tinha sido integralmente utilizado.

Em 22 de março de 2010 a Assembleia Geral Extraordinária da Dufry AG aprovou um aumento das ações

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIAS

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 189

registradas de CHF 38.811de CHF 96.070 para CHF 134.881 através da emissão de 7.762.249 novas ações registradas, cada uma por um valor de CHF 5,0 Franco-s Suíços. As novas ações no valor de CHF 38.811 foram integralizadas com 4.896 ações registradas da Dufry Holdings & Investments AG, Basel pelo valor nominal de CHF 100 Francos Suíços cada. O valor da integralização foi de CHF 604.000.

4. Ações em tesouraria

NÚMERO

DE AÇÕESEM MILHARES

DE CHFEM MILHARES

DE R$

Em 1º de janeiro de 2010 269.134 18.662 31.375

Concedidas aos detentores de RSUs (266.810) (18.501) (31.243)

Ações adquiridas 286.735 28.539 48.194

Reavaliação - 8.248 13.928

Ajuste de conversão cambial - - 3.543

Em 31 de dezembro de 2010 289.059 36.948 65.797

Concedidas aos detentores de RSUs (288.362) (35.452) (66.826)

Ações adquiridas 100.419 12.503 23.566

Reavaliação - (4.505) (8.999)

Ajuste de conversão cambial - - 5.427

Em 31 de dezembro de 2011 108.116 9.494 18.965

5. Gerenciamento do risco empresarialDe acordo com o novo artigo 663b do Código Suíço de Obrigações, o Conselho de Administração da Dufry AG revisou e avaliou as áreas de risco do Grupo e, quando necessário, atualizou os principais controles implantados para garantir o adequado monitoramento do risco.

6. Ativos compromissadosEm 2011 a Dufry AG não tinha ativos dados em garantia. Em 2010, Dufry AG apresentou as ações da Dufry Holdings & Investments AG com um valor contábil de CHF 729.575 como garantia para créditos bancários de sua subsidiária Dufry International AG.

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011190

7. Compromisso de garantia – Imposto sobre o valor agregado da Suíça (VAT)

As seguintes companias constituem um grupo para a Autoridade Administrativa Federal Fiscal: Principal divisão de imposto sobre valor agregado:

– DUFRY International AG – DUFRY Travel Retail AG – DUFRY Samnaun AG – DUFRY Participations AG – DUFRY Russia Holding AG – DUFRY Basel Mulhouse AG – DUFRY Management AG – DUFRY Corporate AG – DUFRY Holdings & Investments AG – DUFRY AG

DUFRY AG é em conjunto e separadamente responsável pelo imposto de valor adicionado devido por este grupo específico.

8. Remuneração, participação e empréstimos aos membros do Conselho de Administração e do Comitê Executivo do Grupo

(Divulgado conforme Código Suíço de Obrigações 663b)

Participações na Dufry AGOs membros do Conselho de Administração da Dufry AG Juan Carlos Torres Carretero (Presidente), Ernst George Bachrach (Vice Presidente) e Steve Tadler (membro) representam a participação da Advent International Corporation e não detinham ações / opções de ações para os anos de 2011 ou 2010.

Em 31 de dezembro de 2011, os seguintes membros do Conselho de Administração e do Comitê Executivo do Grupo (incluindo partes relacionadas próximos) detinham os seguintes números de ações / números de opções de ações (unidades de ações restritas) / percentual de participação na Dufry AG: Sr. James Cohen, Membro 1.257.687/0/4,66% (que inclui 1.154.677 ações detidas pelo Hudson Media, Inc.); Sr. Mario Fontana, Membro 10.000/0/0,04%; Sr. Andrés Holzer Neumann, Membro 2.262.125/0/8,39% (que inclui 2.151.913 ações detidas pelo Petrus PTE Ltd); Sr. Joaquin Moya-Angeler Cabrera, Membro 13.390/0/0,05%; Sr. Julián Díaz González, Diretor Executivo 60.100/39.941/0,37%; Sr. Xavier Rossinyol, Diretoria Financeira 45.000/26.400/0,26%; Sr. José Antonio Gea, Diretor Global de Operações 37.000/26.400/0,24%; Sr. Pascal C. Duclos, Diretor Jurídico Global 0/21.000/0,08%; Sr. Dante Marro, Diretor Operacional da Europa, 0/10.200/0,04%; Sr. Miguel Ángel Martínez, Diretor Operacional da Africa 8.500/10.200/0,07%; Sr. René Riedi, Diretor Operacional da Região Eurásia 1.500/10.200/0,04%; Sr. José H. González, Diretor da Região América Central & Caribe 0/10.200/0,04%; Sr. José Carlos Costa da Silva Rosa, Diretor Operacional da Região da América do Sul 2.000/10.200/0,05% e Sr. Joseph DiDomizio, Diretor da Região Norte América 13.500/16.800/0,11%.

Em 31 de dezembro de 2010, os seguintes membro do Conselho de Administração e do Comitê Executivo do Grupo (incluindo partes relacionadas próximas) detinham a seguinte quantidade de ações / quantidade de opções

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 191

de ações (unidades de ações restritas) / percentual de participação na Dufry AG: Sr. Mario Fontana, Membro 3.893/0/0.01%; Sr. Andrés Holzer Neumann, Membro 2.259.125/0/8,37% (que inclui 2.151.913 ações detidas pela Petrus PTE Ltd); Sr. Joaquin Moya-Angeler Cabrera, Membro 15.390/0/0,06%; Sr. James Cohen, Membro 1.154.677/0/4,28% através da Hudson Media; Sr. Julián Díaz González, Diretor Executivo 39.350/33.250/0,27%; Sr. Xavier Rossinyol, Diretor Financeiro 23.000/22.000/0,17%; Sr. José Antonio Gea, Diretor de Operações Global 35.200/22.000/0,21%; Sr. Pascal C. Duclos, Diretor Jurídico 0/17.500/0,06%; Sr. Miguel Ángel Martínez, Diretor Operacional da Africa 5.000/8.500/0,05%; Sr. René Riedi, Diretor Operacional da Eurásia 1.500/8500/0,04%; Sr. José H. González, Diretor Operacional da América Central & Caribe 6.550/8.500/0,06%; Sr. José Carlos da Silva Rosa, Diretor Operacional da América do Sul 0/8.500/0,03%; e Sr. Joseph DiDomizio, Diretor Operacional da América do Norte 9.520/14.000/0,09%. Os membros restantes do Conselho de Administração ou membros do Comitê Executivo do Grupo não tinham participações em 31 de dezembro de 2010.

Todas as participações estão reportadas de acordo com as regulações do ato federal da Stock Exchanges e Securities Trading (SESTA), desde 1º de dezembro de 2007, demonstrando a participação (incluídas as ações restritas) como uma percentual do número de ações registradas em 31 de dezembro de 2011 e 2010, respectivamente.

9. Remuneração dos membros do Conselho de Administração e dos Membros do Comitê ExecutivoOs membros do Conselho de Administração da Dufry AG Juan Carlos Torres Carretero (Presidente), Ernst George Bachrach (Vice Presidente) e Steve Tadler (membro) representam a participação da Advent International Corporation e não receberam remuneração para os anos de 2011 ou 2010.

Em 2011 a Dufry pagou a seus membros não executivos do Conselho de Administração honorários no valor total de CHF 1.350,0 (para o Sr. Jorge Born, membro CHF 150,0; para o Sr. Xavier Bouton, membro CHF 150,0; para o Sr. James Cohen, membro CHF 150,0; para Sr. José Lucas Ferreira de Melo, membro CHF 150,0; para o Sr. Mario Fontana, membro CHF 200,0; para o Sr. Andrés Holzer Neumann, membro CHF 200,0; para Sr. Maurizio Mauro, membro CHF 150,0; para o Sr. Joaquin Moya-Angeler Cabrera, membro CHF 200,0). Adicionalmente a estes honorários o Sr. Xavier Bouton recebeu CHF 250,0 por serviços de consultoria estratégica prestados para o Grupo durante o ano. Os encargos sociais relacionados a estes honorários foram calculados de acordo com as legislações locais e montam em CHF 81,8 no total (para o Sr. Jorge Born, membro CHF 9,1; para o Sr. Xavier Bouton, membro CHF 9,1; para o Sr. James Cohen, membro CHF 9,1; para o Sr. José Lucas Ferreira de Melo, membro CHF 9,1; para o Sr. Mario Fontana, membro CHF 121; para o Sr. Andrés Holzer Neumann, membro CHF 12,1; para o Sr. Maurizio Mauro, membro CHF 9,1; para o Sr. Joaquin Moya-Angeler Cabrera, membro CHF 12,1). Por último, a remuneração dos membros não executivos do Conselho de Administração montou em CHF 1.681,8 no total (para o Sr. Jorge Born, membro CHF 159,1; para o Sr. Xavier Bouton, membro CHF 409,1; para o Sr. James Cohen, membro CHF 159,1; para o Sr. José Lucas Ferreira de Melo, membro CHF 159,1; para o Sr. Mario Fontana, membro CHF 212,1; para o Sr. Andrés Holzer Neumann, membro CHF 212,1; para o Sr. Maurizio Mauro, membro CHF 159,1; para o Sr. Joaquin Moya-Angeler Cabrera, membro CHF 212,1).

Em 2010, a Dufry pagou a seus membros não executivos do Conselho de Administração totalizou CHF 914 (para Sr. Jorge Born, membro CHF 63; Sr. Xavier Bouton, Membro CHF 100; para Sr. Mario Fontana, Membro CHF 175; para Sr. Andrés Holzer Neumann, Membro CHF 175; para Sr. Joaquin Moya-Angeler Cabrera, Membro CHF 175; para Sr. James Cohen, Membro CHF 100 para o Sr. José Lucas Ferreira de Melo, membro CHF 63; para o Sr. Maurizio Mauro, membro CHF 63;). Adicionalmente a estes honorários o Sr. Xavier Bouton recebeu CHF 250 por serviços prestados de consultoria estratégica ao Grupo durante o ano. Os encargos sociais relacionados a estes honorários foram calculados de acordo com as legislações locais aplicáveis aos domicílios de cada membro do Conselho e totalizam CHF 55 no total (para Sr. Jorge Born, membro CHF 3,8; o Sr. José Lucas Ferreira de Melo, membro CHF 3,8; para o Sr. Mario Fontana, Membro CHF 10,6 e para o Sr. Andrés Holzer Neumann, Membro CHF 10,6; para o Sr. James Cohen, Membro CHF 6; para o Sr. Joaquin Moya-Angeler CHF 10,6 e para o Sr.

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011192

Xavier Bouton CHF 6). Por fim, a remuneração total dos membros não executivos do Conselho de Administração totalizou CHF 1.219 (para o Sr. Xavier Bouton, Membro CHF 366; para Sr. Jorge Born, Membro CHF 67,1; Sr. José Lucas Ferreira de Melo, Membro CHF 67,1; para o Sr. Mario Fontana, Membro CHF 185,6; para o Sr. James Cohen CHF 106; para o Sr. Andrés Holzer Neumann, Membro CHF 185,6; para o Sr. Joaquin Moya-Angeler Cabrera, Membro CHF 185,6, para o Sr. Maurizio Mauro CHF 67,1).

Nos anos de 2011 e 2010 não houve outras remunerações pagas diretamente ou indiretamente para membros ativos ou inativos do Conselho de Administração, nem suas partes relacionadas assim como também não há empréstimos ou garantias recebidas ou dadas por estes membros, nem suas partes relacionadas.

Em 2011 as remunerações dos dez membros do Comitê Executivo do Grupo foram as seguintes: i) remuneração em dinheiro de CHF 8.765 (Salário de CHF 4.336, bônus CHF 3.647, benefícios adicionais de CHF 782), ii) encargos sociais de CHF 1.978 iii) sob a forma de unidades ações de restritas não exercidas para o premiação bienal de 2011, ou seja, para os anos de 2011 e 2012 181.541 RSUs da Dufry AG (considerado integralmente como remuneração de 2011), totalizando uma remuneração de CHF 20.748. Está incluída nestes valores a remuneração paga ao Sr. Julián Díaz González, o Diretor Executivo da Dufry AG, que recebeu uma remuneração de: i) em dinheiro de CHF 1.789 (salário de CHF 912, bônus de CHF 844, benefícios de CHF 33), e ii)encargos sociais de CHF 513 e iii) na forma de unidades de ações restritas não exercidas a remuneração para o biênio de 2011, ou seja para os anos de 2011 e 2012 39.941 RSUs da Dufry AG (considerando para este propósito integralmente como remuneração de 2011), totalizando uma remuneração de CHF 4.504.

Em 2010, as remunerações dos dez membros do Comitê Executivo do Grupo foram as seguintes: i) remuneração em dinheiro de CHF 7.286 (Salário de CHF 4.551, bônus de CHF 2.237, benefícios de CHF 498), ii) encargos sociais de CHF 1.454 e iii) na forma de prêmio anual de unidades de ações, 142.750 ações da Dufry AG, totalizando uma compensação de CHF 14,630 . Esta incluída nestes valores a remuneração paga ao Sr. Julián Díaz González, Diretor Executivo, que recebeu uma remuneração de i) em dinheiro de CHF 1.265 (Salário de CHF 941, bônus de CHF 293, benefícios de CHF 32), ii) encargos sociais de CHF 342 e iii) na forma de unidades de ações restritas não exercidas para o ano de 2010 33.250 RSUs da Dufry AG, totalizando uma remuneração de de CHF 2.979.

Nos anos de 2011 e 2010 não houve outras remunerações pagas diretamente ou indiretamente para membros ativos ou inativos do Comitê Executivo do Grupo, nem suas partes relacionadas assim como também não há empréstimos ou garantias recebidas ou dadas por estes membros, nem suas partes relacionadas.

Para os detalhes sobre as condições do Plano de Ações Restritas (RSU) vide nota 30 das demonstrações financeiras consolidadas.

10. Destinação de lucros

EM MILHARES DE CHF E R$

2011 2010

CHF R$ CHF R$

Lucros Acumulados 62.217 117.268 18.272 30.720

Movimentação da reserva legal 15.220 28.687 (10.552) (17.819)

Lucro Líquido (prejuízo) no exercício (25.209) (47.515) 54.497 92.029

Lucros acumulados disponíveis em 31 de dezembro a ser destinado 52.227 98.440 62.217 110.796

Para acumulação 52.227 98.440 62.217 110.796

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 193

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011194

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 195

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011196

(Tradução livre da versão originalmente emitida em inglês)

À Assembléia Geral daDufry AG, Basileia

Basileia, 6 de março de 2012

Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras.

Na qualidade de auditores estatutários, examinamos as demonstrações financeiras da Dufry AG, Basileia, compreendendo o balanço patrimonial, a demonstração do resultado e as notas explicativas (páginas 158 a 164) correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2011.

Responsabilidade do Conselho de AdministraçãoO Conselho de Administração é responsável pela elaboração das demonstrações financeiras de acordo com as disposições da legislação Suíça e o contrato social da Sociedade. Essa responsabilidade inclui o desenvolvimento, implantação e manutenção de um sistema de controles internos relevantes para a elaboração e apresentação adequada de demonstrações financeiras livres de distorções relevantes devido a erro ou fraude. O Conselho de Administração também é responsável pela seleção e adoção de políticas contábeis adequadas e a realização de estimativas contábeis razoáveis à luz das circunstâncias.

Responsabilidade do auditor Nossa responsabilidade é expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nosso exame. A nossa auditoria foi conduzida de acordo com a legislação da Suíça e as Normas Suíças de Auditoria. Essas normas requerem o planejamento e a realização da auditoria para obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorções relevantes.

Uma auditoria implica a realização de procedimentos destinados a obter evidências de auditoria sobre valores e informações divulgadas nas demonstrações financeiras. A seleção dos procedimentos depende do julgamento do auditor, inclusive a avaliação do risco de distorções relevantes das demonstrações financeiras devido a erro ou fraude. Ao proceder a essas avaliações do risco, o auditor leva em consideração o sistema de controles internos da entidade pertinentes para a elaboração das demonstrações financeiras de forma a definir procedimentos de auditoria adequados às circunstâncias, mas não com a finalidade de expressar uma opinião sobre a sua eficácia. Uma auditoria também inclui a avaliação da adequação das políticas contábeis e a razoabilidade das estimativas contábeis efetuadas, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que, as evidências de auditoria obtidas constituem uma base suficiente e adequada para a nossa opinião.

OpiniãoEm nossa opinião, as demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2011 estão de acordo com a legislação Suíça e o contrato social da Sociedade.

Relatório sobre outras disposições legais Confirmamos que atendemos as disposições legais de licenciamento de acordo com a Lei de Supervisão do Auditor (AOA) e de independência (artigo 728 do Código de Obrigações – CO e artigo 11 da AOA) e que não há nenhuma situação incompatível com a nossa independência.

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 197

De acordo com o artigo 728a, 1º parágrafo, inciso 3 do CO e da Norma Suíça de Auditoria 890, confirmamos a existência de um sistema de controles internos desenvolvido para a elaboração de demonstrações financeiras, de acordo com as instruções do Conselho de Administração.

Adicionalmente, confirmamos que a proposta de distribuição dos lucros disponíveis está de acordo com a legislação Suíça e o contrato social da Sociedade. Recomendamos a aprovação das demonstrações financeiras.

Ernst & Young Ltd

Patrick Fawer David HaldimannAuditor licenciado Auditor licenciado(Auditor responsável)

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011198

Detalhes dos códigos das ações da DufryListagem SIX Swiss ExchangeTipo de valor Ações nominaisSímbolo Mobiliário DUFNISIN-No. CH 0 023 405 456Mobiliário na Suíça 2 340 545Reuters DUFN.SBloomberg DUFN SW

Relações com InvestidoresAndreas Schneiter Diretor de Tesouraria e Relações com InvestidoresGrupo DufryTelefone +41 61 266 42 38 [email protected]

Sara LiziGerente de Relações com InvestidoresGrupo DufryTelefone +55 21 2157 [email protected]

Rafael DuarteRelações com InvestidoresGrupo DufryTelefone +41 61 266 45 [email protected]

Victor BentoRelações com InvestidoresGrupo DufryTelefone +55 21 2157 [email protected]

Principais datas em 20122 de maio de 2012 Assembleia Geral Ordinária3 de maio de 2012 Resultados do 1º trimestre de 201230 de julho de 2012 Resultados do 2º trimestre de 20125 de novembro de 2012 Resultados do 3º trimestre de 2012

Informações do ticker dos BDRs da DufryListagem BM&FBOVESPATipo de valor Recibos Depositários Brasileiros (BDRs)Símbolo Mobiliário DAGB11ISIN-No. BRDAGBBDR008Reuters DAGB11.SABloomberg DAGB11 BZ

Comunicações CorporativasLubna Haj IssaComunicações CorporativasGrupo DufryTelefone +41 61 266 44 [email protected]

Mario RollaComunicações CorporativasGrupo DufryTelefone +55 21 2157 [email protected]

OUTRAS INFORMAÇÕES

Informações para investidores e impresa

DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011 199

MatrizDufry AGHardstrasse 954020 BasileiaSuíçaTelefone +41 61 266 44 44

Região EuropaDufry Shop Finance Ltd SrlViale Lancetti, 4320158 Milão ItáliaTelefone + 39 02 698 151

Região ÁfricaDufry Tunisie S.A. Angle de la Rue du Lac VictoriaRue des Lacs de MazurieLes Berges du LacTunis 1053TunísiaTelefone + 216 71 137 800

Região EurásiaDufry Eurasia FZECargo Terminal Building 1Aeroporto Internacional de SharjahP. O. Box 9011SharjahEmirados Árabes UnidosTelefone + 971 6 558 11 46

Região América Central e CaribeDufry America, Inc.10300 N. W. 19th Street Suite 114Miami / FL 33172Endereço de correspondência: P.O. Box 226170 Miami / FL 33222EUATelefone + 1 305 591 1763

Região América do SulDufry do Brasil Duty Free Shop Ltda Rua da Assembléia, 51Centro, Rio de Janeiro – RJBrasil – 20011-001Telefone + 55 21 2157 9695

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DUFRY RELATÓRIO ANUAL 2011200

Este relatório anual contém determinadas considerações futuras referentes às perspectivas do negócio, que podem ser identificadas através de termos como “acredita”, “presume”, “espera” ou expressões semelhantes, além de discussões sobre novos projetos potenciais, receitas futuras, estratégia, planos ou intenções. Tais considerações futuras envolvem riscos conhecidos e descon-hecidos, incertezas e outros fatores que podem causar resultados materialmente diferentes de qualquer projeção, desempenho ou realização expressa ou implícita por tais considerações. Todas as considerações futuras baseiam-se exclusivamente em dados disponíveis para a Dufry no mo-mento de preparação deste relatório anual. A Dufry não se responsabiliza pela atualização ou re-visão de quaisquer das estimativas apresentadas neste documento em razão de nova informação, eventos futuros ou de quaisquer outros fatores.

Publicação Dufry AG, BasileiaEdição e Produção GlobalRI, São PauloDesign MetaDesign, ZurichImpressão Colorset, Rio de Janeiro

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