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ESCOLA MUNICIPAL JOSÉ BATISTA DE OLIVEIRA FORTALEZA 2013

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ESCOLA MUNICIPAL JOSÉ BATISTA DE OLIVEIRA

FORTALEZA2013

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SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E ASSISTÊNCIA SOCIALCOORDENADORIA DE POLÍTICAS PÚBLICAS

DE EDUCAÇÃOASSESSORIA DO PROJETO POLÍTICO

EMEIF JOSÉ BATISTA DE OLIVEIRA

Documento norteador do Projeto Político Pedagógico das Escolas Municipais de Fortaleza, nomeadamente da EMEIF José Batista De Oliveira administrada pela Secretaria Executiva Regional IV.

FORTALEZA-CE2013

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PREFEITURA MUNICIPAL DE FORTALEZA

• ROBERTO CLÁUDIO RODRIGUES BEZERRA

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO MUNICÍPIO

• FRED SECUNDINO GOMES

NÚCLEO GESTOR

• JOÃO TANCREDO SÁ BANDEIRA

• GILMARA DE MORAES DIAS

• ALEX LEITE PINHEIRO

EQUIPE DE REFORMULAÇÃO

• SILVIA HELENA MOURA MARQUES

• JOÃO TANCREDO SÁ BANDEIRA

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FORTALEZA-CE2013

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SUMÁRIO

I. APRESENTAÇÃO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ...... 04

INTRODUÇÃO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..... 051. CONTEXTUALIZAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA. . . . . . . . . . .. . 13

1.1 Identificação............................ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ......... 131.2 Localização........................................................................................ 131.3 Aspectos Legais de sua criação....................................................... 131.4 Alteração da Nomenclatura da Escola. . . . . . . . . . . . . . . . ............. 131.5 Jurisdição........................................... . . . . . . . . . . . . . . . . . . .......... 131.6 Códigos da Unidades Escolar.................... . . . . . . . . . . . . .............. 131.7 Modalidades de Ensino..................................................................... 141.8 Distribuição das classes por período................................................. 141.8.1 Horário de funcionamento.............................................................. 141.9 Logotipo............................................................................................. 151.9.1 Criação do logotipo......................................................................... 151.10 Núcleo Gestor................................................................................. 151.10.1 Secretariado Escolar..................................................................... 161.10.2 Coordenação e Orientação Pedagógica....................................... 161.10.3 Corpo Docente.............................................................................. 17

2 HISTÓRICO DA ESCOLA........................................................................ 182.1. Justificativa......................... . . . . . . . . . . .......................................... 212.2 Objetivos Gerais................................................................................ 232.2.1 Objetivos Específics........................................................................ 232.3 O papel da Escola.............................................................................. 232.4 Nossos valores.................................................................................. 242.5 Nossa missão.................................................................................... 252.6 Nossas metas e ações...................................................................... 26

3 ESTRUTURA ORGANZACIONAL........................................................... 303.1 Recursos físicos................................................................................ 303.1.1 Setor de serviços...................................................................................... 313.2 Setor Administrativo.......................................................................... 313.3 Setor Pedagógico.............................................................................. 333.4 Recursos Humanos............................................................................ 363.5 Conselho Escolar: Órgão de representação comunitária. . . . . . . . . 363.6 Recursos financeiros........................................................................ 37

4 DIAGNÓSTICO........................................................................................ 384.1 Análise do processo Educacional...................................................... 394.1.1 Pontos Fortes da escola................................................................. 404.1.2 Pontos Fracos da escola................................................................. 40

5 CONCEPÇÕES....................................................................................... 415.1 Marco Doutrinal................................................................................. 415.2 Marco Situacional.............................................................................. 435.3 Marco Operacional............................................................................ 435.4 Marco Referencial............................................................................. 45

6 CURRÍCULO........................................................................................... 476.1 Planejamento..................................................................................... 47

7 PROPOSTA CURRICULAR.................................................................... 49

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7.1.1Educação Infantil............................................................................ 497.1.1 Objetivos........................................................................................ 527.1.2 Cronograma da Educação Infantil.................................................. 537.2 Ensino Fundamental......................................................................... 557.2.1 Objetivos........................................................................................ 567.2.2 Conteúdos do Ensino Fundamental............................................... 567.2.3 Matriz de referência – Língua Portuguesa.................................... 587.2.4 Matriz de referência – Matemática................................................. 607.3 EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS.......................................... 637.3.1 Ações............................................................................................ 64

8 AVALIAÇÃO........................................................................................... 668.1 Intervenções pedagógicas para a melhoria da aprendizagem......... 678.1.1 Recuperação paralela.................................................................... 678.1.2 Recuperação Final........................................................................ 678.2 Educação Infantil............................................................................. 688.3 Reenturmação................................................................................... 688.4 Registro de desempenho do 3º ao 5º ano......................................... 688.4.1 Orientações.................................................................................... 688.5 Currículo de 3º ao 5º ano.................................................................. 698.5.1 Eixos operacionais......................................................................... 698.6 Inclusão Escolar................................................................................ 69

9 RECUPERAÇÃO..................................................................................... 7110 FREQUÊNCIA......................................................................................... 73

CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................... 74ANEXOS.................................................................................................. 79REFERÊNCIAS........................................................................................ 81

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APRESENTAÇÃO

“O homem é um ser político”Aristóteles

Este documento contém o Projeto Político Pedagógico da ESCOLA

MUNICIPAL JOSÉ BATISTA DE OLIVEIRA, construído a partir do diagnóstico da

escola com a participação de todos envolvidos no processo educativo: professores,

funcionários, pais e alunos.

Este é um projeto que nunca se pode dizer que está totalmente concluído,

pois há sempre o que aperfeiçoar, mudar, realimentar de acordo com a necessidade

e do momento histórico. Nesse sentido, devem-se acompanhar as mudanças internas

da organização escolar e as suas transformações na esfera econômica, social,

política, educacional, ética e cultural.

Tal proposta vem descrevendo as formas de pensar, sentir e conhecer o

mundo e orientar o pensamento de uma geração em constante mudança. É um

modelo social e educacional que expressa as nossas metas e propostas pedagógicas,

levando-nos a refletir sobre os fundamentos que normatizam o Projeto Político

Pedagógico da escola e sobre a dinâmica que se deve imprimir ao desenvolvimento

curricular.

É com o Projeto Político Pedagógico que a escola assume sua autonomia,

sua identidade, sua postura educacional, enfim, a sua função social. Busca-se clareza

quanto à filosofia educacional e ações concretas para o trabalho a ser desenvolvido

de forma a superar as dificuldades encontradas, procurando assim, diferentes

alternativas que transformem o ambiente escolar num lugar onde haja interação no

processo de construção do conhecimento do qual deve acontecer de forma

sistematizada, dinâmica e democrática, garantindo assim, não só o acesso do aluno à

escola, mas também a sua permanência.

Este, não é um sonho que se sonha só. É um sonho coletivo onde pais,

professores, gestores e funcionários, enfim, toda a comunidade escolar se une para

um bem comum: formar o cidadão ciente de seus deveres, mas determinado a

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assumir as suas obrigações com responsabilidade e compromisso na construção de

um mundo mais fraterno e mais humano. Portanto, é um sonho possível, dependendo

do nosso compromisso com o futuro de um mundo melhor.

Este Projeto Político-Pedagógico da escola da EMEIF JOSÉ BATISTA DE

OLIVEIRA deve expressar os resultados das reflexões, participação e conclusão

coletiva de uma equipe comprometida com os resultados educacionais e que, ao

buscar a identidade para sua escola, a particulariza perante as demais.

Deve-se destacar que o Projeto está em consonância com a proposta da

escola, respaldado pela legislação vigente (LDBEN, 9394/96, art.3º) e que representa

um conjunto de esforços de educadores, técnicos, famílias e pessoas portadoras de

deficiência na expectativa juntos, rompermos as barreiras e limitações historicamente

construídas para o exercício da cidadania, concretizando uma educação democrática

de qualidade, que tem como princípio a promoção e inclusão social de pessoas

portadoras de deficiência.

A educação é parte da vida e tem suas características, entre tantas outras

invenções de sua cultura, em uma sociedade. A educação existe no imaginário das

pessoas e na ideologia dos grupos sócias e ali sempre se espera que a sua missão

seja transformar sujeitos e mundos em algo melhor e mais humano.

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I INTRODUÇÃO

Saviani (1997, p. 91) em seu livro Escola e Democracia, debate sobre o

slogan expresso na frase “a educação é sempre um ato político”, onde o autor procura

separar a prática pedagógica da prática política, evitando com isso, a dissolução da

especificidade do fenômeno educativo

Para o autor (ibid), a conexão do político com o pedagógico, no sentido de

se criar uma identidade única, tende a ser recusada, porém ele reconhece que em

duas situações esse slogan está correto. Tomando “político” como um adjetivo da

prática social global, onde todo o ato humano é político, produzindo com isso uma

tautologia do tipo: tudo é tudo, nada é nada.

Ao afirmar este slogan, Saviani se refere à dimensão política da educação,

independentemente de ter ou não ter consciência disso. Concluindo, Saviani afirma

que “Com efeito, eu só posso afirmar que a educação é um ato político (contém uma

dimensão política) na medida em que eu capto determinada prática como sendo

primordialmente educativa e secundariamente política” (1997, p. 101).

Podemos concluir com isso, que a educação é um ato político a partir do

pressuposto que é um ato humano, ou seja, confirmando Aristóteles que disse que “o

homem é um animal político”, todas as suas ações são políticas na medida em que

são ações tomadas dentro de uma coletividade, tendo as influências da aplicação

dessas ações também nessa coletividade.

Como tudo que o homem faz, faz no sentido de estabelecer a sua relação

com outros humanos e com o meio ambiente onde está inserido, isso também poderá

ser entendido como um ato de educação, por estes atos, passarem a influenciar

outras pessoas. Já para Veiga, “Político e pedagógico têm assim uma significação

indissociável.” (VEIGA 1995, p. 13).

Veiga ainda afirma que existe uma harmonia na vivência democrática da

escola, onde a dimensão política e a dimensão pedagógica coexistem para que exista

uma vivência democrática é necessária à existência de uma ação política e

pedagógica da escola. A escola é um espaço social e democrático, composto pelos

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alunos e seus familiares, professores, funcionários e por demais membros da

comunidade.

A gestão democrática na escola pública necessita do envolvimento

político de todos que a compõem, isso é confirmado por Zilah Veiga, que afirma, “é

preciso desencadear um movimento no sentido de organizar o trabalho pedagógico

com base na concepção de planejamento participativo e emancipador.” (In,

VEIGA1998, p. 124).

Citamos ainda Vasconcellos, que dá grande ênfase ao planejamento das

ações educacionais, afirmando que “cabe ao planejamento a oportunidade de

repensar todo o fazer escolar, como um caminho de formação dos educadores e dos

educandos, bem como de humanização, de desalienação e de libertação.” (1995, p.

92).

A autonomia e a gestão democrática da escola pública se fazem

necessária para a democratização do espaço escolar e das ações por ela planejada.

A montagem do seu plano de educação com base em um projeto de vida, a nosso

ver, deve envolver a toda a comunidade, tornando essa escola um local de

educação para todos e não apenas para os seus alunos, permitindo com isso,

mobilizar essa comunidade na construção de um projeto que permita o surgimento

de uma nova sociedade, onde a sua cultura e os seus valores possam ser

preservados e ensinados, e que todos possam participar dos rumos dessa nova

escola. Para nós, esse projeto é o Projeto Político-Pedagógico.

Consideramos importante manter o nome de Projeto Político-Pedagógico

e não de Projeto Educativo, ou Projeto de Escola, ou mesmo Plano Diretor

importante. A palavra Político lembrará a todos que a ação política ocorre nas

relações sociais, porque deverá envolver à todos na sua construção, pois a ação

política tem a capacidade de aglutinar pessoas com Ideias e ideais que trabalhem

para o bem comum, por tratar-se essencialmente de uma ação democrática e

participativa, por não poder ser feito por uma única pessoa ou por um grupo que não

represente a totalidade de vertentes e correntes culturais, sociais e políticas que

estão presentes na comunidade afetadas pela escola onde esse Projeto Político-

Pedagógico está sendo construído.

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Pedagógico por envolver as ações educacionais da escola, do

planejamento pedagógico, da elaboração do currículo, das atividades internas e

externas, enfim, de todas as ações que cominem na “assimilação do saber

historicamente construído e sistematizado pelos homens” (Saviani, 1997, p. 56).

Pode-se pretender afirmar que a autonomia é uma questão fundamental

para a gestão democrática da escola pública e que a nosso ver o Projeto Político-

Pedagógico é um instrumento eficiente e capaz de dar a essa escola pública,

condições de se planejar e buscar meios e “re-unir” pessoas e recursos na

concretização desse projeto, que para nós, antes de tudo é um projeto de vida, de

no mínimo uma geração, que necessita de pessoas envolvidas na sua construção e

execução, que tenham bem definidas uma visão de homem, uma visão de

sociedade e uma visão de mundo, que tenham bem claro, que homem que essa

escola irá formar, para qual sociedade e para qual mundo, mundo esse que devido

ao fenômeno da globalização afeta qualquer ser humano em qualquer parte do

nosso planeta Terra.

Reforçando o nosso entendimento sobre a importância do Projeto

Político–Pedagógico em ser um instrumento poderoso para a gestão democrática da

escola pública, para a formação da consciência coletiva, para a mudança de hábitos

tanto dos alunos, seus familiares e da comunidade em geral, e na imersão do

homem na vida pública de sua comunidade.

Autonomia é uma palavra de origem grega – autonomia que segundo o

Vocabulário Técnico e Critico de Filosofia de André Lalande (1996), o seu significado

etimológico é “condição de uma pessoa ou de uma coletividade autônoma, ou seja,

que determina ela mesma a lei à qual se submete”, na mesma obra, no sentido

Ético, a definição seria “A autonomia da vontade para Kant é a característica da

vontade pura enquanto ela apenas se determina em virtude da sua própria essência,

quer dizer, unicamente pela forma universal da lei moral, com exclusão de todo

motivo sensível”.

Como podemos observar, o sentido de autônomo, está diretamente

relacionado a liberdade de escolha, ou seja, quem detém autonomia, tem a

prerrogativa de escolher o que deve ou não deve fazer. Outra característica é o fato

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12

da autonomia não isentar as pessoas ou os grupos, possuírem regras e as segui-las,

apenas faculta a escolha das regras a serem seguidas.

Para Gadotti e Romão, no Brasil, a autonomia na escola encontra suporte

na própria Constituição, promulgada em 1988, que institui a “democracia

participativa” e cria instrumentos que possibilitam ao povo exercer o poder

“diretamente” e cria instrumentos que possibilitam ao povo exercer o poder

“diretamente” (Art. 1º).

No que se refere à educação, a Constituição de 1988 estabelece como

princípios básicos: o “pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas” e a

“gestão democrática do ensino público” (Art. 206). Esses princípios podem ser

considerados como fundamentos constitucionais da autonomia da escola. (2000, p.

44). A nova LDB trata a questão da autonomia:

Art. 15. Os sistemas de ensino assegurarão às unidades escolares

públicas de educação básica que os integram progressivos graus de autonomia

pedagógica e administrativa e de gestão financeira, observadas as normas gerais de

direito financeiro público.

Sousa e Corrêa, também percebem a questão da autonomia na Lei

9.394/96 – LDB, como sendo parte do trabalho da escola, que são orientados por

cinco eixos (flexibilidade, autonomia, responsabilidade, planejamento e

participação), que devem ser observados na construção do projeto político-

pedagógico da escola, sendo que a autonomia se fará na pratica cotidiana da

escola. (In VIEIRA, 2002, p. 56).

Para Gadotti e Romão, “A ampliação da autonomia da escola não pode

opor-se à unidade do sistema. Deve-se pensar o sistema de ensino como uma

unidade descentralizada. Descentralização e autonomia caminham juntas.” (2000,

p. 47).

A autonomia desejada é a que permite a escola escolher os seus rumos,

decidir o seu futuro, dentro de uma unidade nacional, respeitando as leis e normas

da educação nos seus três níveis administrativos – Federal Estadual e Municipal. A

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13

gestão democrática da escola pública é o caminho mais seguro para a sua

autonomia e para a sua concretização como uma escola cidadã.

Observamos até aqui, que os autores citados, buscam dar uma dimensão

política ao ato pedagógico, enquanto fazer escolar, buscando com isso, que se

tenha uma intencionalidade no planejamento escolar e que essa intencionalidade

possibilite o engajamento de todos os atores envolvidos nas ações educacionais.

Portanto, o político e o pedagógico, sempre deverão andar juntos, quando se tratar

de uma ação intencional de educação escolar.

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1 CONTEXTUALIZAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA

1.1 IDENTIFICAÇÃO: EMEIF José Batista de Oliveira

1.2 LOCALIZAÇÃO: Rua Goiás, s/n, – Pan-Americano. Telefone: FAX-

(85) 3452 5155 / 3482 9080 - E-mail: [email protected]

1.3 ASPECTOS LEGAIS DE SUA CRIAÇÃO

Considerando o disposto no art. 1º da Lei Nº 8.381 de 01 de novembro

de 1999, Decreto nº 10679, fica denominada “Escola de Ensino Fundamental

Conselheiro José Batista de Oliveira”, localizada no endereço acima citado.

Expedido pelo Gabinete do Prefeito Juraci Vieira de Magalhães.

A EMEIF JOSÉ BATISTA DE OLIVEIRA compreende uma área total de

2065 m2 sendo que estes estão divididos direção, secretária, biblioteca, sala de

Atendimento Educacional Especializado- AEE, sala dos professores com banheiros,

cozinha e 18 salas de aula com banheiros subdivididos para os alunos e alunas,

pátio, quadra e Laboratório de Informática, sala da coordenação pedagógica,

almoxarifado, estacionamento.

1.4 ALTERAÇÃO DA NOMENCLATURA DA ESCOLA

O Decreto nº 11825 de 31 de maio de 2005 dispõe sobre a nova

nomenclatura a ser utilizada, alterando o Decreto 11.076/01, art. 1º fica modificado e

unificada a nomenclatura de todas as escolas da rede municipal, adotando a

denominação EMEIF (Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental)

seguido de José Batista de Oliveira.

1.5 JURISDIÇÃO: De acordo com o art. 2º, a escola citada no artigo

anterior integra o acervo Secretaria Executiva Regional IV.

1.6 CÓDIGOS DA UNIDADE ESCOLAR:

1.6.1 Código do INEP: .........................................................23234407

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1.6.2 SER IV..........................................................................................722

1.7 MODALIDADES DE ENSINO

Pré-escolas – para crianças de 4 e 5 anos de idade, para em

complementação à ação da família, proporcionar condições adequadas de

desenvolvimento físico, emocional, cognitivo e social da criança e promover a

ampliação de suas experiências e conhecimentos, estimulando o seu interesse pelo

processo de transformação da natureza e pela convivência em sociedade.

- PRÉ-ESCOLAR: (manhã e tarde)

- Educação Infantil – Pré-escolar a partir dos 05/06 anos; uma turma no

período matutino e outra turma no período vespertino.

A Educação Infantil é a primeira etapa da Educação Básica, conforme

especificado na LDB nº. 9394/96, sendo um processo educacional que tem como

finalidade o desenvolvimento integral da criança, até seis anos de idade1.

Na Rede Municipal de Ensino, a Educação Infantil é oferecida em duas

modalidades: Creches – para crianças de 0 a 3 anos de idade;

- Ensino Fundamental – Séries Iniciais (1º ao 5º ano)

1.8 DISTRIBUIÇÃO DAS CLASSES POR PERÍODO

Atualmente, a “EMEIF José Batista de Oliveira” oferece ensino para 948

alunos em todas as séries iniciais, Ensino Fundamental, Educação de Jovens e

Adultos (EJA). A escola sede espaço para 3 turmas do Pró-jovem. Entretanto, como

estamos em início do ano letivo, existe a possibilidade de que mais alunos procurem

se matricular.

1.8.1 Horário de Funcionamento:

•Manhã: 07h 00min às 11h00minh (Com exceção dos primeiros e

segundos anos que durante o ano letivo de 2012 seu funcionamento foi ampliado até

às 12h 00m )

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•Tarde:13h 00min às 17:20h

•Noite:18h 30min às 21:30h

1.9 LOGOTIPO

1.9.1 Criação do logotipo:

O logotipo da EMEIF JOSÉ BATISTA DE OLIVEIRA, criado em 2008 é

de iniciativa da Prof.ª Silvia Helena Moura Marques que o criou como uma marca de

identificação para os documentos, bem como das avaliações no final ano..

1.9.2 Criação do logotipo para atividades:

1.10 NÚCLEO GESTOR

O Núcleo Gestor é formado pelo Diretor João Tancredo Sá Bandeira; a

vice Direção representada por Gilmara de Moraes Dias; O secretário escolar Alex

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17

Pinheiro; O Conselho escolar tem como Presidente a Professora Silvia Helena

Moura Marques.

Na parte administrativa, o Diretor é responsável pelo funcionamento

administrativo e pedagógico da escola. Compreender e aplicar as normas

administrativas; administrar recursos físicos, materiais didáticos e financeiros, bem

como assegurar o bom funcionamento da instituição.

Na parte Social, o Gestor Escolar deve organizar atividades que

assegurem a relação Escola X Comunidade, entre outras.

A vice Diretora é responsável pela parte Pedagógica, acompanhando,

organizando e averiguando se os projetos e programas estão surtindo efeito.

.1.10.1 SECRETARIADO ESCOLAR

A secretaria escolar representada por Alex Leite Pinheiro, 2 agentes

adminitrativos efetivos Renato Lima Cunha e \Cristiana Pontes.

1.10.2 COORDENAÇÃO E ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

A Coordenação Pedagógica é composta por Jackeline Sampaio Lima,

Regina Amália Andrade como Supervisora Pedagógica e Teresinha de Jesus Moura

Monteiro e Mª do Socorro Paz como assessoras pedagógicas.

A função da Coordenação Pedagógica é garantir o cumprimento do

planejamento e dá suporte formativo aos educadores, ele faz a ponte entre

estudantes, docentes e pais.

O Corpo técnico e pedagógico deve atender a comunidade de forma

reflexiva procurando:

• Ser capaz de liderar e mobilizar as pessoas;

• Saber agir em situação;

• Nortear-se pelo projeto de escola;

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18

• Assegurar uma atuação sistêmica;

• Assegurar a participação democrática;

• Pensar e escutar antes de decidir;

• Saber avaliar e deixar-se avaliar;

• Ser coerente;

• Ser capaz de ultrapassar dicotomias paralisantes;

• Decidir;

• Acreditar que todos e a própria escola se encontram num processo de

desenvolvimento e de aprendizagens.

1.10.3 Corpo Docente

A escola é composta de profissionais capacitados, preparados para

oferecer à clientela uma educação de qualidade. Resta-nos, portanto, centrarmos no

mesmo objetivo: formar cidadãos livres com ampla visão de mundo e construtores

de uma sociedade justa e fraterna.

Representam a Orientação Educacional José Helder Diniz Jr. no período

diurno e Socorro Costa Lima no período noturno. São regulamentados por decreto

federal e o seu cargo é desempenhado por um pedagogo especializado (nas redes

públicas, sua presença é obrigatória de acordo com leis municipais e estaduais).

Ambos têm a função de intermediar os conflitos escolares e ajudar os

professores a lidar com alunos com dificuldade de aprendizagem; encaminhar os

estudantes considerados "problema" a psicólogos.

Na expectativa de fazer um bom trabalho, a Orienação Pedagógica

procura construir uma relação de confiança que permita administrar os diferentes

pontos de vista, ter a habilidade de negociar e prever ações.

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2 HISTÓRICO DA ESCOLA

A ESCOLA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL E FUNDAMENTAL

JOSÉ BATISTA DE OLIVEIRA é uma escola pública de referência em qualidade de

educação, que busca cada vez melhor atender à comunidade num resgate à

cidadania, como marco referencial além do conhecimento sistematizado.

Foi inaugurada em 1 de janeiro de 2000, denominada como ESCOLA

MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL E FUNDAMENTAL CONSELHEIRO JOSÉ

BATISTA DE OLIVEIRA pelo Excelentíssimo Senhor Prefeito Dr. Juraci Vieira de

Magalhães, o Senhor Secretário Darlan Maciel da Secretaria Executiva Regional IV

e demais representantes, com o objetivo de atender ao pedido do conselho de

moradores dos bairros: Pan Americano, Bela Vista, Couto Fernandes e Demócrito

Rocha que solicitaram a construção de uma escola no terreno abandonado

conhecido como Campo Verde e que servia para antro de desocupados.

Sendo assim, a Sra. Vereadora Maria José Batista Albuquerque

intercedeu junto ao prefeito para que reconhecesse os feitos do seu excelentíssimo

esposo o ex-deputado e conselheiro Sr. José Batista de Oliveira, titulando a escola

com seu nome.

2001- A primeira administração da U.E. foi composta por Francisco José

Albuquerque de Oliveira como Diretora; Zeneida Ramos Ribeiro Senna como Vice-

diretora; Pedrina Matos de Vasconcelos como secretária; Adília Virgínia de

Lavor Chacon como supervisora e Maria de Fátima Lobo Gomes da Silva como

coordenadora. A maioria dos funcionários pertencia ao quadro temporário.

O quadro docente formado por 57 professores e divididos entre os três

turnos e altamente capacitados para desenvolver o processo de educação de forma

bem harmônica e progressiva.

Nesta ocasião, a escola atende a uma demanda de 1.640, distribuídos

nos três turnos com os seguintes níveis de educação: educação infantil, Ensino

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fundamental e EJA. Percebeu-se assim, a necessidade de se agilizar de imediato a

elaboração do Projeto Político Pedagógico.

O projeto da escola não é responsabilidade apenas de sua direção. Ao

contrário, numa gestão democrática todos os segmentos têm a responsabilidade de

manter o patrimônio, bem como tornar o processo educativo harmônico para a

qualidade de ensino. A direção foi escolhida a partir do reconhecimento da

competência e da liderança capaz de executar um projeto coletivo.

A escola, nesse caso, escolheu primeiramente um projeto e depois a

direção, juntamente com a comunidade pode executá-lo. Assim a elaboração do

projeto político-pedagógico só foi alcançada com o esforço de todos e sentiu-se que

foi de encontro aos anseios da comunidade escolar. Como vimos, o projeto

pedagógico da escola está hoje inserido num cenário marcado pela diversidade.

2002- A segunda administração, eleita democraticamente através de

votos de todos os segmentos ficou composta por Pedrina Matos de Vasconcelos na

direção; Zeneida Ramos Ribeiro Senna na vice-direção; Francisco José

Albuquerque de Oliveira como secretário; e como supervisora a Sra. Adília Virgínia

de Lavor Chacon.

Ao longo de quatro anos, a escola passou por grandes mudanças,

principalmente com a reforma da quadra, oportunizando a clientela usufruir a mesma

com mais segurança.

Outro fato importante foi o processo de municipalização da creche que

antes era administrada pela comunidade coordenada por Anita e que passou a ser

mantida pela prefeitura, estando à frente a Sra. Romana agora designada como

CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL JOSÉ BATISTA DE OLIVEIRA.

Em outubro de 2005, uma terceira eleição foi realizada. Desta feita

assumindo a Vice Direção a Prof.ª Juraci Martins Holanda de Oliveira, que antes

assumia o cargo de professora e Presidenta do conselho escolar; e Pedrina Matos

de Vasconcelos para a direção. E ambas foram unanimemente eleitas. No mesmo

ano, Maria Socorro Lima Costa ingressa como Coordenadora Pedagógica,

enriquecendo mais ainda o quadro de professores.

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21

Neste mesmo período, a biblioteca que há muito tempo estava

desarticulada, passa a receber todas as turmas dos períodos matutino e vespertino

com o projeto de leitura mediado pela Professora Silvia Helena Moura Marques que

também lançou o Jornal Joias do Saber com a finalidade de criar o hábito de leitura

e, consequentemente, infundir no alunado o senso interpretativo e crítico, formando

o indivíduo para que assuma o seu papel na sociedade em constante transformação

tecnológica.

2006 - a Professora Idaguacira Alves assume a biblioteca na perspectiva

de formar bons leitores com o projeto de Leitura. Nesta mesma época, o Mais

Educação surge como instrumento de aprimoramento e eficácia, tendo à frente a

Professora Nadjane Marques.

Nesta nova fase, mais inovações aconteceram, mas a mais importante foi

a mudança no nome da escola que passou a ser reconhecida como ESCOLA

MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL E FUNDAMENTAL JOSÉ BATISTA DE

OLIVEIRA.

Vários projetos são implantados na escola e a melhoria da qualidade do

ensino se destaca a partir da participação ativa dos alunos. Segundo tempo

coordenado pelo Professor Weber Gadelha, aplicando as modalidades; (Esporte:

xadrez, capoeira, etc.); Mais Você (reforço em matemática e português); Tô no

mundo; Laboratório de Informática Educacional - LIE; Dança e Teatro que desde

2005 funciona com intensidade.

2007 – Ainda na gestão, a Professora Pedrina Matos de Vasconcelos deu

continuidade aos seus trabalhos na perspectiva de melhoria na qualidade do

aprendizado. No entanto, “uma andorinha só não faz verão”. Seria necessária

também, a participação efetiva e dinâmica dos professores, funcionários, bem como

da comunidade representado pelos pais e/ou responsáveis.

2008 – Os recursos do governo aliados ao desempenho do Núcleo

Gestor, não deixaram abalar o alicerce da Instituição. Mais Educação, coordenado

pelo Professor Weber Gadelha, incrementou e dinamizou o desenvolvimento da

aprendizagem.

Page 23: P.p.p.4   josé batista de oliveira 2014

22

2009 – PSE (Programa Saúde na Escola) veio a somar mais ainda,

auxiliando as crianças com problemas de saúde.

2010 – O Prêmio Escola Nota Dez beneficia os segundos anos por meio

de material pedagógico e eletrônico, priorizando ainda mais a melhoria da qualidade

do Ensino.

2011 – Em maio assume a gestão escolar o Professor Cezar Peres de

Souza juntamente com a Vice- Diretora Juraci Holanda. Neste período, a

coordenação pedagógica era composta por Lucilene Maranhão Garcêz, Jackeline

Sampaio e na supervisão a Professora Regina Amália Andrade.

2012 – O governo anuncia o processo de eleição para diretores por meio

de concurso. Em abril, a Professora Juraci Holanda é afastada e em seu lugar

assume a Professora Joseanne Gadelha.

2013 – De acordo com o ato Nº 3562/2013 (Lei Nº 6.794, de 27.12.1990-

DOM Nº 9.526), em cinco de Julho deste ano foram nomeados por meio de concurso

o Professor João Tancredo Sá Bandeira como Diretor e a Professora Gilmara de

Moraes Dias como vice- Diretora. Ambos assumem o Núcleo Escolar desta unidade

de ensino, lançando um olhar sobre nossa escola, fazendo-nos acreditar que novos

caminhos serão percorridos e que estaremos lado a lado, juntos na reconstrução de

um mundo melhor mais humano.

2.1 JUSTIFICATIVA

A educação é prioridade de todos os seres humanos, por isso,

precisamos estabelecer metas para serem cumpridas a um espaço de curto, médio

e longo prazo, onde a escola acompanhe de forma gradativa as verdadeiras

necessidades da comunidade escolar.

Para que a escola alcance esses objetivos, vale ressaltar a importância

de que o corpo docente faça adequações necessárias para que seus alunos sejam

capazes de aprender e serem conscientes de seus direitos e deveres, de liberdade e

igualdade.

Page 24: P.p.p.4   josé batista de oliveira 2014

23

Coerentes com as estratégias previstas na referida LDB, a instituição

educacional tem como meta prioritária o desenvolvimento global do aluno, e para

que isso ocorra, faz-se necessária a integração entre educação – cultura que não se

restrinja às invenções teóricas, mas que se concretize numa escola, na qual a

comunidade em que está inserida seja capaz de formar uma sociedade mais justa e

preparada para promover mudanças.

Diante da oportunidade oferecida para Lei 9394/96, onde cada escola

pode organizar seu sistema de ensino de modo que atenda às necessidades e

possibilidades, organizamos nossa Proposta Pedagógica que tem com seu maior

objetivo a formação do “Homem” exercendo em sua plenitude o direito à cidadania e

explorando as suas potencialidades.

A característica deste Projeto Político Pedagógico é a necessidade de

renovação, pois a cada ano letivo que se reinicia, são imprescindíveis inovações na

intelectualidade e espiritualidade em direção à autonomia e participação de todos os

segmentos, voltados para uma gestão democrática.

2.2 OBJETIVOS GERAIS

A EMEIF JOSÉ BATISTA DE OLIVEIRA objetiva sua ação educativa,

fundamentada nos princípios da universalização de igualdade de acesso,

permanência e sucesso, da obrigatoriedade da Educação Básica e da gratuidade

escolar.

A proposta é uma Escola de qualidade, democrática, participativa e

comunitária, como espaço cultural de socialização e desenvolvimento do(a)

educando(a) visando também prepará-lo(a) para o exercício da cidadania por meio

da prática e cumprimento de direitos e deveres.

2.2.1 Objetivos Específicos:

• Aprimoramento da qualidade do ensino oferecido aos alunos;

• Formação de cidadãos responsáveis, participativos e críticos para

atuarem numa sociedade democrática;

Page 25: P.p.p.4   josé batista de oliveira 2014

24

• Capacitação de crianças e jovens para o exercício das atividades

produtivas e formação e aprimoramento de suas habilidades;

• Atendimento a alunos com necessidades educacionais especiais para

que possam se inserir na sociedade e contribuir para o seu avanço.

• Assegurar condições necessárias e adequadas para que todos os

alunos desenvolvam suas capacidades e aprendam os conteúdos necessários para

a vida em sociedade;

• Fomentar o exercício da cidadania a partir da compreensão da realidade

para que possa colaborar para a transformação do aluno-cidadão.

2.3 O PAPEL DA ESCOLA

A sociedade está sempre passando por transformações, principalmente

no que se refere ao avanço tecnológico. Na educação, essas mudanças ocorrem

lentamente. Frente a esta situação, a escola necessita repensar sua função, de

modo a colaborar na construção de uma sociedade mais democrática e não

excludente.

Neste contexto, a escola deve criar condições para que todos

desenvolvam integralmente suas potencialidades e que tenham oportunidades de

aprender os conteúdos necessários para o exercício da cidadania, a qual se

“constitui no exercício de direitos e deveres que incluem perceber o outro como

alguém que tem direitos iguais, apesar das diferenças” (Nunes, Denise. 1999 p.2) e

que pressupõe a participação política, social e cultural em todos os níveis da vida

cotidiana.

A nossa escola se empenha na construção de uma prática pedagógica

que prioriza o ensino do conhecimento na expectativa de inserir o aluno no seio da

sociedade como um cidadão que sabe administrar seus caminhos. Desta forma,

poderão contribuir para a formação de cidadãos conscientes, autônomos,

participativos, críticos e criativos, capazes de atuar com competência, dignidade e

responsabilidade na sociedade em que vivem.

De acordo com a Resolução nº 7 do CNE, de 14 de dezembro de 2010, “o

cuidar e o educar, indissociáveis funções da escola, resultarão em ações integradas

Page 26: P.p.p.4   josé batista de oliveira 2014

25

que buscam articular-se pedagogicamente no interior da própria instituição, e

também externamente, com os serviços de apoio aos sistemas educacionais e com

as políticas de outras áreas, para assegurar a aprendizagem, o bem-estar e o

desenvolvimento do aluno em todas as suas dimensões.”

2.4 NOSSOS VALORES

Uma das maiores preocupações dos pais é repassar para os filhos os

verdadeiros valores. Sem transmitir os valores humanos universais, não há como

formar cidadãos éticos e preparados para viver em sociedade. É impossível apontar

respostas simples se não praticarmos, ou pelo menos, tentarmos viver de acordo

com os verdadeiros valores. Contudo, é possível apontar caminhos a serem

seguidos, com o objetivo de amenizar alguns problemas de comportamento

enfrentados atualmente.

Sendo assim, a Indisciplina, rebeldia, a birra infantil, envolvimento dos

jovens com álcool e drogas e os insatisfatórios níveis de aprendizagem estão entre

as reclamações mais comuns das famílias e das escolas. Entretanto, muitas

transformações ocorreram na sociedade contemporânea: perda do papel da religião

como fonte de moralidade, desestruturação da família e, também, nascimento de um

novo status para o jovem, que passou a ser reconhecido como uma força social com

vontade própria.

Portanto, os nossos valores estão centrados na expectativa de formar

cidadãos que valorizem a família, o respeito, a compreensão, à aprendizagem a

amizade, a igualdade entre os homens, o respeito e o reconhecimento de nossas

raízes e costumes.

• Cooperação entre os atores da escola (funcionários, pais e alunos)

• Preservação do patrimônio público e do meio ambiente.

• Autoavaliação dos alunos, coordenada pelos professores.

• Respeito às normas e programas da educação pública.

• Formação para a cidadania.

• Crescimento pessoal de nossos alunos.

• Respeito à individualidade.

• Construção de conhecimento.

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26

• Autonomia e criticidade

• Integração e convivência.

• Valorização do corpo (Auto -cuidado).

• Ética e moralidade.

2.5. NOSSA MISSÃO

A missão da Escola é desenvolver no aluno seu crescimento bio-

psicossocial, interagindo com a comunidade e com a família na promoção da sua

cidadania, como também contribuir para constante melhoria das condições

educacionais da comunidade, visando assegurar uma educação de qualidade aos

nossos alunos num ambiente criativo, inovador e de respeito ao próximo.

2.6 NOSSAS METAS E AÇÕES

Nossa meta é qualificar, capacitar e preparar o aluno para o exercício da

cidadania com melhores chances de vitória. Para isso, aplicamos as seguintes

ações:

A) ENVOLVER OS PAIS NAS ATIVIDADES REALIZADAS NA ESCOLA;

· Promover gincanas culturais e esportivas;

· Realizar palestras envolvendo os temas: Ser pai (mãe) é participar;

drogas, DSTS, segurança, doenças epidemiológicas, etc.

- Incentivar os pais a participarem dos grupos organizados pelo

Programa Saúde na Escola – PSE;

· Projetos de ensino envolvendo os pais;

· Realizar exposições das atividades realizadas com os alunos, em

reuniões e nos conselhos de classe.

B) INCENTIVAR O RESGATE DOS VALORES MORAIS;

· Promover momentos de reflexão no LIE, tendo como apoio os

equipamentos tecnológicos;

Page 28: P.p.p.4   josé batista de oliveira 2014

27

· Promover trabalhos de campos, que evidencie as consequências de

atitudes indisciplinadas e/ou inflacionaria;

· Solicitar, junto a SME apoio para a conclusão das ações;

C) ELEVAR A QUALIDADE DO ENSINO APRENDIZAGEM;

· Realizar projetos envolvendo as datas cívicas e comemorativas, com

temas de acontecimentos emergenciais conforme a necessidade do momento;

· Solicitar apoio a SME de cursos e oficinas pedagógicas de

aprimoramentos e capacitação ao corpo docente;

· Promover gincanas na área de matemática;

· Participar dos programas direcionados pelo MEC;

· Promover grupos de estudo com o corpo docente;

· Envolver professores e alunos em atividades culturais extra às

atividades de rotina escolar;

· Realizar diagnósticos e análises de dados do desempenho

acadêmico;

- Promover projetos de leitura, escrita e cálculos;

· Solicitar apoio junto a SME, curso de aprimoramento no atendimento

aos alunos com necessidades especiais.

D) ASSEGURAR O CUMPRIMENTO DA RESOLUÇÃO 194/05

· Promover estudo da Lei 194/05;

· Aplicar corretamente o sistema de avaliação;

· Informar os pais ou responsável, o método de avaliação que será

aplicado em cada bimestre;

· Realizar o Conselho de Classe em conformidade com a Resolução

194/05.

Page 29: P.p.p.4   josé batista de oliveira 2014

28

E) TRABALHAR COM TODA A COMUNIDADE ESCOLAR CONCEITOS

DE RESPEITO. DISCIPLINA, RESPONSABILIDADE, ÉTICA, AMOR AO PRÓXIMO

E OUTROS;

· Abordar os temas transversais;

· Promover momentos de reflexão e palestras educativas que possam

contribuir com a conscientização da comunidade escolar;

· Aplicar dinâmicas de grupo;

· Utilizar vídeos;

·Desenvolver projetos relacionados à ética, disciplina, responsabilidade

e respeito mútuo.

F) PROGRAMAS E PROJETOS QUE SERÃO DESENVOLVIDOS NA

ESCOLA.

- Jornal Joias do Saber;

- Projeto laboratório de Informática no atendimento de acordo com o

planejamento;

- Programa Saúde na Escola - PDE;

- Projeto de Leitura;

- Projeto Mais Educação;

- Projeto AEE;

G) DESENVOLVER AS AÇÕES DO PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA.-

PSE

-Formar o Grupo de Trabalho Local - GTL com os profissionais da

Estratégia Saúde da Família – ESF da área de abrangência da escola para o

desenvolvimento das ações do PSE.

- Desenvolver as metas estabelecidas no PSE de acordo com os

componentes do programa abaixo relacionados.

• Componente I – Avaliação das Condições de Saúde

- Realizar avaliação Antropométrica

- Realizar avaliação da Saúde Bucal e atividades de prevenção a cárie

Page 30: P.p.p.4   josé batista de oliveira 2014

29

- Realizar avaliação Oftalmológica

- Verificar a situação vacinal dos alunos.

Obs.: Atividades para todos os níveis de ensino

• Componente II - Promoção da Saúde e Prevenção de Agravos

- Desenvolver atividades de segurança alimentar e promoção da

alimentação saudável.

-Promover a Cultura de Paz e Direitos Humanos

-Promover saúde mental no território escolar - criação de grupos

Inter setoriais de discussão de ações de saúde mental no contexto escolar

em articulação com o Grupo de Trabalho Regional – GTR e Grupo de

trabalho Inter setorial -GTI.

-Trabalhar os direitos sexuais e reprodutivos e a prevenção das

DTS/Aids.

- Desenvolver atividades de prevenção ao uso de Álcool e Tabaco, crack

E outras drogas.

Obs.: Ações para o Ensino Fundamental

• Componente III - Formação

Possibilitar a capacitação dos profissionais da ESF e Escola em:

- Vigilância Alimentar e Nutricional;

- Promoção da alimentação saudável;

- Direitos sexuais, direitos reprodutivos e prevenção das DST/aids;

- Prevenção ao uso de Álcool, Tabaco, Crack e outras Drogas.

Page 31: P.p.p.4   josé batista de oliveira 2014

30

3 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

Este estabelecimento de ensino é regido:

• Pela Legislação Federal e Municipal vigente;

• Pela legislação e normas da Secretaria Municipal de Educação

• Pelo Regimento Escolar

• Pelo Projeto Político Pedagógico

3.1 RECURSOS FÍSICOS

A escola é composta por uma área livre, pátio e quadra cobertos, também

utilizada pela comunidade local. A construção é ampla, bem conservada e ainda não

atende à demanda da comunidade por não ter um refeitório próprio e auditório que

atendam às expectativas de um espaço para reuniões e eventos com qualidade.

Resumindo são 18 salas que perfazem uma escola ampla e que tem

como assegurar a qualidade na aprendizagem:

01 Sala para Direção

01 Coordenação Pedagógica

01 Sala dos professores

16 Salas de aula

01 Psicomotricidade Relacional

01 Sala do Mais Educação

01 Laboratório de Informática

01 Parque Infantil (Cidade da Luz)

01 Quadra de esportes coberta

01 Pátio

01 Biblioteca

02 almoxarifados

02 Banheiros para os professores

01 Banheiro coletivo para os alunos - masculinos

01 Banheiro coletivo para as alunas – femininos;

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31

01 banheiro para crianças especiais

01 Sala do PSE

01 Sala do AEE

O prédio da escola é próprio, construído pela Prefeitura Municipal de

Fortaleza, dotado de infraestrutura um tanto quanto satisfatória e conta com as

seguintes dependências com seus respectivos recursos técnicos e pedagógicos.

3.1.1 SETOR DE SERVIÇOS:

- Cozinha: 2 liquidificadores Industriais, 7 panelas grandes, 1 chaleira,

2 cuscuzeiras, 3 bacias, 4 bandejas, 2 tambores, 1 ventilador, 1 balança de

Precisão, 1 extintor, 1 geladeira Frostfree, 1 geladeira, 5 freezer, 1 fogão industrial,

1 lixeira plástica c/ pedal, 180 pratos de plástico, 40 copos de plástico, 5 garrafas

p/ café, 5 botijões de gás, 1 relógio de parede, 1 porta papel, 10 colheres de plástico,

1 porta sabão liquido, lâmpadas fluorescentes;

- Depósito da entrada: 18 mesas de plástico, 82 cadeiras plásticas;

- Depósito dos bujões de gás: contém 5 bujões.

.-Almoxarifado: Acervo de material pedagógico.

3.2 SETOR ADMINISTRATIVO:

- Sala A: Diretoria: 2 armários de madeira - 2 portas, 2 birôs, guilhotina -

Capacidade p/ 10 folhas, máquina copiadora, perfurador p/ encadernação cap. 20

folhas, mesa Grande, Mimeógrafo elétrico – Gestetner, lâmpadas fluorescentes, ar

condicionado 18btus Split e 1 Impressora Jato de Tinta HP Desk JET F4180; 1

Amplificador, Aparelho Telefone/Fax – Panasonic; filmadora Digital – JVC, gelágua,

mesa de Telefone; lâmpadas fluorescentes.

-Sala B: Secretaria: 1 Impressora Matricial EPSON, 1 mesa para

computador, 1 Extintor de incêndio, 1 gelágua - Esmaltec c/ 2 torneiras, , 1

Impressora Laser jet P3005N(Q7814A), 1 módulo Estabilizador, 2 monitores Pregão

FNDE 83/2008, 2 teclado, 2 mouse, 3 cadeira de ferro almofadada, 6 armário de

Page 33: P.p.p.4   josé batista de oliveira 2014

32

ferro (4 gavetas), 1 condicionador de Ar Cônsul, 1 cadeira giratória, lâmpadas

fluorescentes.

-Sala C: Coordenação Pedagógica: 4 birôs com 4 cadeiras; 1 ar ;

condicionado Split; 1 armário em MDF; 1 armário de aço roupeiro de 6 portas; 1

armário de aço de 2 portas; 1 gelágua; e 1 cafeteira.

- Sala D: Atendimento Educacional Especializado: 1 armário de Aço, 1

estante de madeira, 1Micro system - TOSHIBA - com MP3, 120W, 1 cadeira de

rodas, 1 Condicionador de Ar Electrolux, 1 mesa pequena redonda, 1 birô, 1 cadeira

adaptada, 3 mesa para computador, 2 Monitor, 2 CPU, 1 Impressora Samsung ML, 2

estabilizadores, 1 Quadro Branco Retangular, 1 espelho de parede, 3 cadeira em

palhinha, 4 cadeiras almofadadas, 2 cadeiras giratórias, 2 estantes de Aço, 1

televisão 29 pol. Samsung, 2 fones de Ouvido, 1 Scanner 100, 1 mesa adaptada p/

deficiente, 3 mouse, 2 lâmpadas fluorescentes;

-SALA E: Laboratório de Informática: 1 Impressora Samsung ML 2851

ND, 1 televisão 29’ LG; 1 mesa para TV, 1 mesa grande, 1 roteador, 1

modens Nobreak, 30 caixinhas de som, 2 Condicionadores de Ar - 18100 Electrolux,

30 cadeiras de escritório, 30 CPUs, 9 estabilizadores, 30 mesas para computador,

30 mouses, 30 monitores, 30 teclados, 33 cadeira giratória, 6 cadeira de

plástico, 3 lâmpadas fluorescentes;

- SALA F: Biblioteca: 7 mesas redondas, 1 Televisão 29’ Samsung,

1 DVD Sony, 1 suporte de ferro p/ TV C/ rodas, 1 estante Pequena de aço, 9

estante de Aço c/ 6 prateleiras, 1 central de Ar SPLIT 18000bts, 1 birô, 1 gelágua, 1

vaporizador de ar, 1 cadeira em palhinha, 4 armários de aço; 35 cadeiras de plástico

c/ braço, 56 cadeiras de Plástico, lâmpadas fluorescentes; 2 camburões; Data Show

56220 Lumens EPSON, quadro branco, tela de Projeção com Tripé – VSOGFRAF;

projetor Multimídia.

- SALA G: Sala dos Professores: 1 armário de Aço roupeiro 16 portas,

18 cadeiras de Plástico s/ braço, 1 cadeira giratória, 1 gelágua c/garrafão, 1 mesa

grande p/ reunião, 1 quadro branco, 1 micro-ondas, 1 CPU, 1 teclado, 1 Monitor, 1

estabilizador, 1 mesa p/ Computador, 1 central de ar, 1 quadro Flanelógrafo, 1

liquidificador, 1 geladeira, 3 lâmpadas fluorescente; 3 bancos em MDF branco.

Page 34: P.p.p.4   josé batista de oliveira 2014

33

3.3 SETOR PEDAGÓGICO

A escola visa adequar a cada dia seu processo de ensino-aprendizagem

de modo a atender e preparar nossos alunos para a serem verdadeiros cidadãos.

Busca-se adequar, sempre que possível, nosso currículo às necessidades de

nossos alunos e atender as legislações que regulamentam o ensino.

O processo de ensino-aprendizagem cria possibilidades que permitem o

acesso dos alunos ao conhecimento, através de apoio individual, projetos sociais e

de incentivo a aprendizagem do aluno.

- SALA 01: 2 central de ar, 1 armário de aço, 1 birô, 1 cadeira em

palhinha, 20 mesinhas, 14 cadeiras, 2 lâmpadas fluorescentes, 2 quadro branco

médio, 1 ventilador de teto, 1 caixa de Som, lâmpadas fluorescentes;

- SALA 02: 2 centrais de ar, 1 armário de aço, 1 birô, 1 cadeira em

palhinha, 20 mesinhas, 14 cadeiras, 2 quadro branco médio, 1 ventilador de teto,

1 caixa de som, 2 lâmpadas fluorescentes;

- SALA 03: (sala de Psicomotricidade Relacional): 2 ventiladores, 2

lâmpadas fluorescentes;

- SALA 04: 1 armário de aço, 1 birô, 24 carteiras, 1 mesa c/ suporte, 1

ventilador de teto, 2 lousa, lâmpadas fluorescentes;

- SALA 05: 1 armário de aço, 1 mesa, 22 cadeiras, 1 lousa, 1

Ventilador de teto, 22 mesas, 1 cadeira em palhinha, lâmpadas fluorescentes:

- SALA 06: 1 armário de aço, 1 birô, 25 cadeiras, 2 lousas, 1

ventilador de teto, 18 mesas, lâmpadas fluorescentes;

- SALA 07: 1 Armário de Aço, 1 birô, 32 carteiras, lâmpadas

fluorescentes; 1 mesa, 1 lousa, 1 quadro branco médio, 1 ventilador de teto, 1

cadeira em palhinha, lâmpadas fluorescentes;

- SALA 08: 2 armário de aço, 1 birô, 28 carteiras, 2 quadro branco

médio, 1 ventilador de teto, 2 centrais de ar, lâmpadas fluorescentes;

Page 35: P.p.p.4   josé batista de oliveira 2014

34

- SALA 09: 1 armário de aço, 2 Centrais de ar, 22 cadeiras, 1 quadro

branco médio, 2 centrais de ar, 1 ventilador de teto, 24 mesas, lâmpadas

fluorescentes;

- SALA 10: 1 cadeira em palhinha, 17 carteiras, 15 cadeiras pequenas, 1

Lousa, 2 ventilador de teto, lâmpadas fluorescentes:

- SALA 11: 2 armários de aço, 1 mesa, 16 cadeiras, 10 mesinhas,

1cadeira em Palhinha, 1 lousa, 2 ventilador de teto, lâmpadas fluorescentes:

- SALA 12: 2 armários de aço, 28 cadeiras pequenas, 1 lousa, 2 mesas

grandes, 8 mesinhas, 1 ventilador de teto, lâmpadas fluorescentes; 1 computador.

- SALA 13: 7 mesas pequenas, 1 birô, 32 cadeiras, 1 mesa grande, 1

Lousa, 1 ventilador de teto, lâmpadas fluorescentes; 1 computador.

- SALA 14: 1 armário de Aço, 1 birô, 26 cadeiras, 2 lousas, 1 ventilador de

teto, 5 mesas, lâmpadas fluorescentes:

- SALA 15: 1 armário de aço, 1 birô, 28 carteiras, 15 mesas, 1 quadro

branco médio, 1 ventilador de teto, lâmpadas fluorescentes;

- SALA 16: 1 armário de Aço, 1 birô, 24 carteiras, 1 quadro branco médio,

1 ventilador de teto, 2 lousas, 6 mesas, lâmpadas fluorescentes:

- SALA 17: 1 armário de aço, 1 birô, 11 carteiras, 2 quadro branco médio,

2 ventiladores de teto, 2 lousas, lâmpadas fluorescentes;

- Nas galerias: 2 caixas de som, 2 bancos de Ferro, lâmpadas

fluorescentes.

- Pátio: 14 bancos de madeira, lâmpadas fluorescentes; 1 TV de 42

polegadas, 8 mesas de 1,50 x 060; 1 mesa de 2,00 x 1,60.

Ainda em relação aos recursos pedagógicos a escola dispõe de:

-Materiais clínicos e pedagógicos enviados pelo Ministério da

Educação para desenvolvimento das atividades do Programa Saúde na Escola:

2Material para avaliação antropométrica;

3Aferimento de pressão arterial sistêmica;

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35

4 Estetoscópio;

5 Macro modelo odontológico

- Materiais adquiridos com as verbas FNDE: PDDE; PMDE, MEC para

consumo do aluno:

- Livros paradidáticos na biblioteca;

- Vídeo cassete/DVD

- Livros para o professor;

- Kits Pedagógicos;

- Computadores;

- Retroprojetor;

- Televisores 29’ e 21’

- Aparelhos de Som

- Máquina de xérox

- Copiadora

- Máquina fotográfica digital;

- Filmadora

- Data shows

São eventos tradicionais da escola:

• Carnaval

• Páscoa

• Comemoração ao aniversário da escola.

• Dia do Meio Ambiente

• Dia das mães

• Festa junina

• Feira de Ciências

• Folclore

• Semana de Erradicação do Trabalho Infantil

• Campanha contra a dengue

• Semana da criança

• 7 de setembro

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36

• Semana do professor

• Auto do Natal

3.4 RECURSOS HUMANOS

A Escola conta com um quadro de funcionários composto por: 2 gestores,

1 Secretário, 2 agentes administrativos, 1 Coordenadora Pedagógica, 1 supervisora

pedagógica, 55 professores, 5 professoras P2, 3 Cozinheiras, 2 assistentes de

merendeiras, 6 Serviços de Limpeza, este último, com contratação terceirizada.

3.5 CONSELHO ESCOLAR: ÓRGÃO DE REPRESENTAÇÃO

COMUNITÁRIA

Considera-se Comunidade Escolar o conjunto formado por alunos,

professores, pessoal técnico e administrativo, pais, mães ou responsáveis legais,

pelos alunos matriculados frequentes.

O Conselho Escolar, com personalidade jurídica é um órgão de

deliberação coletiva, sem fins lucrativos, de duração indeterminados e vinculados à

Secretaria Municipal de Educação.

O Conselho Escolar é um órgão representativo de toda a Comunidade

Escolar, tendo por objetivos:

• Promover entrosamento da Escola com a comunidade;

• Participar das decisões sobre o funcionamento da Escola;

• Participar do Planejamento Curricular a fim de garantir conteúdos que

atendam aos anseios da comunidade e respeitem suas raízes culturais;

• Dialogar com a Secretaria Municipal de Educação e com a

comunidade, buscando apoio para o bom andamento das atividades educacionais;

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37

• Supervisionar e colaborar com funcionários administrativos,

professores, alunos, Diretor e demais responsáveis pela Escola no cumprimento de

seus deveres para com a educação;

• Incentivar e participar das comemorações e demais acontecimentos

cívicos e culturais;

• Conhecer e observar as normas do Regimento Escolar, propor

alterações e encaminhá-las à respectiva Unidade Regional de Ensino.

O Conselho Escolar visa ao desenvolvimento das atividades de ensino,

dentro do espírito democrático, assegurando a participação dos segmentos da

Comunidade Escolar na discussão das questões pedagógico-administrativas-

financeiras. Todos os segmentos da Comunidade Escolar terão representatividade

no Conselho Escolar, através de eleição secreta ou por aclamação.

3.6 RECURSOS FINANCEIROS

Uma vez por ano a Escola recebe a verba do PDDE (Programa Dinheiro

Direto na Escola), que é destinada a compra de materiais permanentes e de

consumo. Também contamos com recursos do PMDE.(Programa de Manutenção e

Desenvolvimento do Ensino).

A escola também recebeu o Prêmio Nota Dez, visando a qualidade do

ensino no 2º ano. A verba foi aplicada em material escolar, bonificação das

professoras, bem como de pessoas que contribuíram para a melhoria da qualidade

do ensino. A última etapa foi construído um espaço de entretenimento e proteção

par as crianças da Educação Infantil, possibilitando assim, um espaço adequado

para crianças até os cinco anos de idade. Este espaço foi inaugurado em 15 de

dezembro de 2012 como “Cidade da luz”.

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38

4 DIAGNÓSTICO

Como a escola faz parte da comunidade é fundamental que se conheça o

contexto social em que ela está inserida. Antes das atividades educativas, a

comunidade deva ser vista como um grande aliado para se conseguir a melhoria da

qualidade do ensio. Envolver a comunidade no processo educativo é bastante

significativo, pois se trata do ato de interagir, integrar todos os segmentos num único

objetivo.

Conhecer a comunidade em que está inserida em suas necessidades,

potencialidades e expectativas, adequando a elas o trabalho de atendimento

educacional é a única forma possível para a Escola atender às suas finalidades -

formar cidadãos, conscientes e capazes, para adentrar futuramente no âmbito social

que sofre grandes transformações devido ao avanço tecnológico.

A clientela da ESCOLA MUNICIPAL JOSÉ BATISTA DE OLIVEIRA não

difere das de outras escolas públicas da periferia de Fortaleza: carenciada de modo

geral, muitas vezes desnutrida, proveniente de lares desfeitos ou desestruturados

pela falta de emprego ou atividade econômica, alcoolismo e uso de drogas.

A delinquência entre os jovens é comum e a convivência diária com o

crime viabiliza ainda mais a violência e a marginalidade, principalmente nas áreas

mais pobres. Esta realidade transforma nossos alunos em verdadeiros sobreviventes

onde o dia a dia é uma verdadeira batalha pela manutenção da vida.

Dentro desse quadro, a escola torna-se o único espaço sadio, capaz de

transformar a realidade de crianças e jovens, como também de adultos que aqui

estudam. Portanto, estudar, para uns, torna-se a única forma de escapar desse

ambiente - e para outros, uma atividade de rotina, desvinculada das finalidades que

nos levam - direção, coordenação e docentes - á tarefa diária de oferecer-lhes as

melhores condições possíveis de educação e inserção no ambiente social.

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39

Assim, parte de nossos alunos apresentam ausência de limites; falta de

sentido familiar (desagregação familiar); descrença em justiça social e convicção de

que só é possível obtê-la pelas próprias mãos; forte tendência à formação de

“gangs”; sérios problemas relacionados às drogas; vandalismo; elevado número de

adolescentes grávidas e crescente aumento de agressividade.

A maioria reside em conjunto habitacional ou favela e não possui casa

própria nem meio de transporte particular, como se constatou em pesquisa realizada

na escola. A valorização de bens de consumo, especialmente roupas, bonés,

calçados, aparelhos celulares, rádios MP3 ou equivalente é marcante entre os

alunos.

Nossa Escola oferece atividades diárias, além das aulas regulares, a

partir deprojetos e programas singulares, tais como: Mais Educação, LIE, AEE, PAIC

(1º e 2º anos), Projeto de leitura e jornal Escolar, na expectativa de melhorarmos o

processo de Ensino e aprendizagem. Todos os projetos e programas procuram

atender à defasagem idade/série, característica muito presente entre nossos alunos.

4.1 ANÁLISE DO PROCESSO EDUCACIONAL

Desde a sua fundação em 2000, a Escola - em termos de rendimento do

ensino, tem passado por fases bastante difíceis. De acordo com os dados

pesquisados, o resultado não difere da maioria das escolas públicas de Fortaleza:

abandono, evasão e índice de reprovação.

Quanto à evasão escolar, os dados aparecem estáveis, apenas

camuflados pelo uso comum da comunidade de, mudando com frequência de local

de residência, não tomam a providência de solicitar transferência formal de escola,

mas simplesmente rematriculando seus filhos em outra unidade próxima da nova

moradia.

A ausência da participação e do acompanhamento dos pais agrava essa

situação, pois os alunos são indisciplinados e têm baixa frequência durante o ano

letivo. O desafio da equipe gestora é modificar esse quadro.

Page 41: P.p.p.4   josé batista de oliveira 2014

40

Muitas crianças abandonavam a escola sem nenhuma justificativa, mas

desde que a bolsa escola foi implantada, a realidade veio amenizar a situação.

Observa-se que nos anos letivos anteriores, apesar da programação curricular terem

sido cumpridas, os resultados nos mostraram grandes deficiências nas disciplinas

Português e Matemática do Ensino Fundamental. Entretanto, outra observação foi e

ainda é bastante questionada: o descompromisso dos pais, a indisciplina e violência

por parte dos educandos, e as greves dos professores.

Sendo assim, os pais não exigem de seus filhos de se responsabilizarem

pelas suas tarefas e, nem tampouco por seu material escolar; índice de faltas dos

alunos, comprometendo todo o processo de apredizagem; as greves por sua vez,

apesar de se tratar de um processo de reivindicação legal, atrapalham o andamento

normal das aulas, pois as realidades de vivências dos alunos e dos professores não

condizem com a harmonia social. Mesmo diante desta realidade, em 2012 a escola

no IDEB apresentou 3,6%.

Contudo, o advento dos projetos e programas (Projeto de Leitura, Jornal

Escolar, AEE, Mais Educação), oferecidos pelo governo, veio fomentar a realidade

transformando em sonhos que se pode sonhar juntos e se transformarem em

realidade: As crianças e jovens depois disso, apresentam mais entusiasmo pelos

estudos, estão mais participativas e se envolvem em todas as atividades de forma

positiva.

4.1.1 PONTOS FORTES DA ESCOLA

Informatização da escola/Internet; Envolvimento da equipe docente nos

projetos da escola e da SME; Equipe docente qualificada; Liderança forte;

Experiência acumulada; Acompanhamento dos alunos com necessidades especiais

(pessoas qualificadas);

4.1.2 PONTOS FRACOS DA ESCOLA

Baixa participação dos pais nos momentos relevantes para o sucesso

escolar dos filhos; Evasão no período noturno; Violência; Indisciplina; Vandalismo;

Falta refeitório; Indisciplina envolvendo relacionamento entre corpo docente e

discente; O relacionamento humano deve ser bem trabalhado, etc.

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41

5 CONCEPÇÕES

A base do pensamento filosófico norteador de todas as decisões e ações

institucionais, fragmenta-se e perde-se de vista a especificidade educativa, caindo

na espontaneidade. Dessa forma, a EMEIF José Batista de Oliveira está alicerçada

em práticas pedagógicas críticas e progressistas, alicerçadas nos seguintes

paradigmas:

• Criar e propagar culturas, conhecimentos e tecnológica;

• Aplicar práticas pedagógicas reflexivas e dialéticas;

• Formar cidadãos compromissados com o desenvolvimento sócio-

econômico-político regional e nacional;

• Preservar, vinculando-os à vida cotidiana ideais da ética, da

responsabilidade, da cidadania, da solidariedade e do espírito coletivo;

• Priorizar a pesquisa científica, com vistas ao desenvolvimento

tecnológico e social;

• Socializar conhecimentos técnicos, sociais, políticos e científicos;

• Priorizar o atendimento às carências locais, atendendo-as

necessidades específicas à comunidade, estabelecendo relações de amizade e

companheirismo;

• Vivemos, hoje, um momento histórico de rápidas e avançadas

transformações.

5.1 MARCO DOUTRINAL

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42

“O Marco Doutrinal (ou filosófico) corresponde à direção, ao horizonte, ao ideal geral da instituição (realidade global desejada). É a proposta de sociedade, pessoa e educação que o grupo assume. Aqui são expressas as grandes opções do grupo (utopia fim). Contém os critérios gerais de orientação da instituição.

(Celso Vasconcellos)

Ao se considerar o homem (a mulher) em sua essência, criados à imagem

e semelhança de Deus, entende-se que todos os seres sociais são portadores de

múltiplas capacidades e competências, e que o ser humano, então, encontra-se em

constante evolução.

Acredita-se assim, que a ideia de que o homem constitui-se um ser em

constante desenvolvimento e nessa direção, é correto afirmar que o aprendizado

cerca sua existência. Enquanto ser, encontra-se na centralidade dos processos

sociais, entende-se que o mesmo deve ser sujeito que produz sua história, na

medida em que se integra ao mundo produtivo, tendo acesso às tecnologias e as

demais estruturações que o constituem, que participa de forma consciente das

dinâmicas organizadas em sua sociedade, que é dotado de visão crítica acerca dos

fenômenos sociais e que, nessa perspectiva, é capaz de configurá-los.

A ação do sujeito, no entanto, articula-se à estruturação da sociedade, e,

assim, pensamos que se torna necessário a existência de um espaço social mais

justo, mais igualitário, fundamentado em políticas públicas que assegurem a todos

os integrantes que constituem esse mesmo espaço geográfico o exercício pleno da

cidadania (para que tal ideário se estabeleça, torna-se necessário que todos os

sujeitos tenham acesso ao mundo do trabalho, que tenham moradia, alimentação,

saúde, segurança, lazer e educação).

Para tanto, aponta-se também para a necessidade de se valorizar as

múltiplas narrativas aí presentes, viabilizando, assim, a consolidação de uma

sociedade intercultural, ou seja, uma sociedade que estimula a existência de

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43

relações harmoniosas entre a diversidade (considerando as variadas etnias, os

múltiplos gêneros, as expressões culturais, as manifestações religiosas).

No que se refere à educação, entende-se que tal processo deve se

consolidar enquanto prática que promova a ascensão do homem na medida em que

a educação escolar intercede como mediadora, por meio da dimensão pedagógica,

o conhecimento sociocultural historicamente construído.

A escola precisa formar cidadãos críticos que conheçam seus deveres e

direitos e cumpra-os, visando valores éticos - sociais sobre os individuais. Aspectos

como solidariedade, respeito mútuo, justiça, companheirismo entre outros, devem

ser preservados e vivenciados na comunidade para que preferencialmente os

interesses sociais sejam atendidos.

5.2 MARCO SITUACIONAL

Pensar na sociedade contemporânea implica pensar nas mudanças que

ocorrem em todas as camadas sócio-político-econômicas que colaboram, muitas

vezes, para as desigualdades sociais, quebra de valores essenciais, preconceito

crescente, desestruturação familiar, falta de respeito, de amor e a violência assola

os lares e o ambiente escolar.

Todo este desequilíbrio reflete na aprendizagem e no relacionamento

interpessoal na escola. E como a instituição escolar, como mediadora das

diversidades, tem como objetivo garantir uma educação de qualidade respeitando o

indivíduo no seu processo de aprendizagem num contexto social. Sendo assim,

acreditamos que a escola deve atuar como uma instituição transformadora vem se

estruturando para atender às necessidades da sociedade educacional do século

XXI.

A escola tem a responsabilidade de nortear as atitudes básicas para a

transformação de uma sociedade mais justa e democrática, onde homens trabalhem

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44

para viver com qualidade e respeito, valorizando a cultura e a discussão entre todos

e por todos.

5.3 MARCO OPERACIONAL

O Marco Operativo expressa o ideal específico da instituição. É a proposta dos critérios de ação para os diversos aspectos relevantes da instituição, tendo em vista aquilo que queremos ou devemos ser (utopia meio).

Concebemos a escola da contemporaneidade como um “ecossistema

educativo”, visto que, tal espaço se propõe a mediar, através do pedagógico, o

legado cultural construído pelas sociedades.

Assim, entendemos que cabem às instituições educativas estimular o

desenvolvimento intelectual dos alunos, a partir do acesso aos conhecimentos

científicos materializados nos saberes escolar. Entretanto, vale ressaltar a urgência

de organizar tal dinâmica à luz da interdisciplinaridade, relacionando também, tais

saberes, à realidade social circundante.

Através de um processo de construção e interação do social com o

conhecimento e utilizando como base os Parâmetros Curriculares Nacionais e os

interesses de nossa comunidade escolar, trabalhamos experiências sociais, afetivas

e cognitivas inserindo-as na formação do cidadão consciente.

Utilizando temas geradores de relevâncias sociais, multidisciplinares, para

o desenvolvimento dos conteúdos formais e essenciais. A busca da

interdisciplinaridade permeia o trabalho pedagógico e o entendimento crítico do

mundo, dentro da realidade comunitária. Oferecemos a formação básica objetivando

o cidadão e dando-lhe condições de aprendizagem tendo habilidades como:

• Formação do leitor do mundo (Letramento);

• Formação do escritor para o mundo;

• Domínio do cálculo e do raciocínio lógico;

• Aprender a aprender;

• Formação de atitudes e valores;

• Autoestima, confiança, ética e inter-relacionamento com o outro;

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45

• Criticidade da realidade e autenticidade na resolução de problemas

com criatividade e objetividade;

• Postura crítica sem omissões ou falta de opinião;

• Leitura do mundo e adequação do que se aprende e porquê se

aprende;

• Discussão de problemas sociais que interferem na sociedade, bem

como possíveis soluções;

• Discernimento e ampla visão de um mundo em constante

transformação.

Chama-nos também a atenção a avaliação da aprendizagem, que de

acordo com Luckesi (2003), se constitui como parte integrante da dinâmica escolar

devendo fornecer subsídios aos educadores para uma melhor compreensão dessa

prática. Nesse sentido, partilhamos com o autor a ideia de que a avaliação do

processo ensino/aprendizagem é um processo contínuo, dinâmico, em constante

transitoriedade.

No âmbito de nossa escola, então, entendemos que o ato de avaliar a

aprendizagem deve fundamentar-se a partir das óticas mediadora e formativa - pois

estas se propõem a acompanhar e estimular de forma permanente a construção da

aprendizagem - diagnóstica - visto que deve investigar as trajetórias que nossos

alunos realizam nesse percurso - e transformadora – visto que deve preconizar o

movimento de reflexão-ação, condição fundamental na elaboração de estratégias

que têm como objetivo garantir à diversidade e construir conhecimentos.

5.4 MARCO REFERENCIAL

“O Marco Referencial é a tomada de posição da instituição que planeja em relação à sua identidade, visão de mundo, utopia, valores, objetivos, compromissos. Expressa o ‘rumo’, o horizonte, a direção que a instituição escolheu, fundamentado em elementos teóricos da filosofia, das ciências, da fé. Implica, portanto, em opção e fundamentação”.

(Celso Vasconcellos)

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46

Uma das grandes preocupações de Tedesco (1998) é perceber o risco

das gerações se enfraquecerem. Isso resulta do enfraquecimento dos grupos sociais

primários, a começar pela família, que primeiro e mais eficazmente transmitem e

formam valores. Como a escola é uma instituição socializadora, internalizando, cada

vez mais funções da família. Nos limites cada vez mais estreitos da convivência

familiar, ela se torna o local por excelência onde pode ocorrer a educação.

A UNESCO reuniu alguns dos maiores luminares do mundo na Comissão

Internacional sobre Educação para o Século XXI, que deu a lume o relatório

"Educação: um tesouro a descobrir" (Delors et al., 1996). Todavia, tendo em mente

reflexões como essas, a Comissão destacou quatro pilares que são as bases da

educação:

O primeiro pilar é aprender a conhecer. Não importa tanto hoje a

quantidade de saberes codificados, mas o desenvolvimento do desejo e das

capacidades de aprender a aprender.

O segundo pilar é aprender a fazer. Conhecer e fazer, diz-nos o Relatório,

são, em larga medida, indissociáveis. O segundo é consequência do primeiro.

O terceiro pilar é aprender a viver juntos, desenvolvendo a compreensão

do outro e a percepção das interdependências, no sentido de realizar projetos

comuns e preparar-se para gerir conflitos.

E finalmente, o quarto pilar é aprender a ser. A educação deve contribuir

para o desenvolvimento total da pessoa, isto é, espírito e corpo, inteligência,

sensibilidade, sentido estético, responsabilidade pessoal, espiritualidade. Cabe à

educação preparar não para a sociedade do presente, mas criar um referencial de

valores e de meios para compreender e atuar em sociedades que dificilmente

imaginamos como serão. Este pilar significa que a educação tem como papel

essencial "conferir a todos os seres humanos a liberdade de pensamento,

discernimento, sentimentos e imaginação de que necessitam para desenvolver os

seus talentos e permanecerem, tanto quanto possível, donos do seu próprio destino"

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47

6 CURRÍCULO

Quanto ao currículo, a nosso ver, ele é entendido como um conjunto de

conteúdos dispostos harmonicamente e situados de forma orgânica. Ao formalizar o

planejamento, o que se discute é o conteúdo a ser ensinado e a maneira de fazê-lo.

Por outro lado, ao proceder à avaliação, examina-se o conteúdo que foi realmente

ensinado e aprendido.

O currículo extrapola o “fazer” pedagógico abrangendo elementos como

grade curricular, disciplinas, conteúdos e conhecimento. É necessário resgatar os

saberes que o/a aluno/a traz de seu cotidiano. Elencado o objeto do conhecimento,

O planejamento é para nós um meio para facilitar e viabilizar a alcançar

os objetivos educacionais desejados. Planejamos a partir da realidade do estudante.

Pensar as ações pedagógicas possíveis de serem realizadas no intuito de

possibilitar a produção e internalização de conhecimentos por parte do(a)

educando(a). Além disso, o planejamento contempla a possibilidade de um

movimento de ação-reflexão-ação na busca constante de um processo de ensino-

aprendizagem produtivo. Portanto, não cabe mais uma mera lista de conteúdos.

A finalidade do planejamento é conhecer o aluno/a, observar e

categorizar as suas necessidades e a partir desta constatação, pensar em um

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48

planejamento concreto que faça a relação das vivências para o conhecimento

científico.

O planejamento tem sido visto como um meio para facilitar e viabilizar a

alcançar os objetivos educacionais desejados. Enquanto o planejamento é o

processo que compreende elaboração, execução e avaliação do plano de ensino,

este representa o momento de registro do processo educacional, ou seja, é um

documento (FUSARI, 1990, p.45-46).

6.1 PLANEJAMENTO

O planejamento do Ensino que consiste no processo de tomada de

decisões, visa à racionalização das atividades do(a) professor(a) e do(a) aluno(a) na

situação ensino/aprendizagem. É parte integrante do Projeto Político Pedagógico da

Escola e tem como objetivo refletir e reavaliar a prática pedagógica do(a)

professor(a), criando novas possibilidades de trabalho e intervenções para a

melhoria da aprendizagem dos alunos.

O planejamento anual é elaborado atendendo os conteúdos e objetivos

propostos pelos Parâmetros Curriculares Nacionais. O planejamento é considerado

pela escola um norteador do processo de ensino aprendizagem e requer a

participação dos professores da Rede Municipal no intuito de refletir e promover a

avaliação conjunta da realidade escolar, e planejar de forma reflexiva o trabalho da

equipe, analisando as necessidades gerais do ensino, detectando as principais

falhas e os conteúdos ou habilidades que precisam ser contemplado.

Destaca-se a importância da adequação do planejamento anual à

realidade de cada turma. Assim, durante o processo de ensino a escola adota o

período de diagnóstico realizado pelo professor da turma, que consiste num

mapeamento das dificuldades e evolução das turmas. A escola adota a organização

heterogênea das turmas, como possibilidade de desenvolvimento dos alunos.

No turno da manhã e da tarde são atendidos os alunos da Educação

Infantil (II, III -creche; IV, e V na escola); do 1º ao 5º ano. No turno da noite são

atendidos os alunos do EJA e Pró-jovem.

O quantitativo de alunos atende ao proposto pelo Regimento Escolar no

seu art. 23, parágrafo 2º:

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49

• INFANTIL III, IV E V: 144 alunos.

• 1º anos – Até 108 alunos (2 turmas pela manhã e 2 à tarde)

• 2º ano – Até 120 alunos (3 turmas pela manhã e 3 à tarde)

• 3º, 4º e 5º anos – Até 366 alunos (nos dois períodos)

• EJA – Até 211 alunos (6 turmas)

• PRÓ-JOVEM - Até 40 alunos.

Resumindo: EI: 114 alunos

EF: 623 alunos

EJA: 211 alunos

Num total de 948 alunos.

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7 PROPOSTA CURRICULAR

Fundamentada na concepção de aprendizagem histórico-cultural, tem

como princípios: a sociabilidade dos educandos, a interação social, o uso de signos

e instrumentos, a compreensão da cultura e o desenvolvimento das funções

psicológicas superiores para a apropriação dos conhecimentos científicos.

A Proposta Curricular não é um documento acabado, pelo contrário, é um

documento flexível que precisa estar constantemente em estudo e discussão para

efetivar-se como instrumento norteador da ação pedagógica dos educadores.

7.1 EDUCAÇÃO INFANTIL

Com base no Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil

(RCNEI), seguem abaixo os blocos de conteúdos que garantem os instrumentos

organizacionais para a prática educativa:

- Formação pessoal e social

O desenvolvimento da identidade e da autonomia estão intimamente

relacionados com os processos de socialização. Nas interações sociais se dá a

ampliação dos laços afetivos que as crianças podem estabelecer com as outras

crianças e com os adultos, contribuindo para que o reconhecimento do outro e a

constatação das diferenças entre as pessoas sejam valorizadas e aproveitadas para

o enriquecimento de si próprias.

- A importância do brincar

Brincar é uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento da

identidade e da autonomia. O fato da criança, desde muito cedo, poder se comunicar

por meio de gestos, sons e mais tarde representar determinado papel na brincadeira

faz com que ela desenvolva sua imaginação. Nas brincadeiras as crianças podem

desenvolver algumas capacidades importantes, tais como a atenção, imitação,

memória, imaginação. Amadurecem também algumas capacidades de socialização,

por meio da interação, utilização e experimentação de regras e papéis sociais. A

diferenciação de papéis se faz presente, sobretudo no faz-de-conta, quando as

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51

crianças brincam como se fossem pai, mãe, filhinho, médico, paciente, heróis e

vilões etc., imitando e recriando personagens observados ou imaginados nas suas

vivências.

- Linguagem oral e escrita

Nosso trabalho com a linguagem se constitui um dos eixos básicos na

educação infantil, dada sua importância para a formação do sujeito, para a interação

com outras pessoas, na orientação das ações das crianças, na construção de muitos

conhecimentos e no desenvolvimento do pensamento. Dessa forma, procuramos

promover experiências significativas de aprendizagem da língua, por meio de um

trabalho com a linguagem oral e escrita, para que ampliem suas capacidades de

comunicação e expressão e de acesso ao mundo letrado pelas crianças. Essa

ampliação está relacionada ao desenvolvimento gradativo das capacidades

associadas às quatro competências linguísticas básicas: falar, escutar, ler e

escrever.

- Matemática

Utilizando recursos próprios e pouco convencionais, as crianças recorrem

à contagem e operações para resolver problemas cotidianos, como conferir

figurinhas, marcar e controlar pontos de um jogo, repartir balas com os

companheiros, mostrar com os dedos a idade, manipular dinheiro e operar com ele

etc.. Também observam e atuam no espaço ao seu redor e, aos poucos vão

organizando seus deslocamentos, descobrindo caminhos, estabelecendo sistemas

de referência, identificando posições e comparando distâncias.

Essa vivência inicial favorece a elaboração de conhecimentos

matemáticos. Fazer a matemática é expor ideias próprias, escutar as dos outros,

formular e comunicar procedimentos de resolução de problemas, confrontar,

argumentar e procurar validar seu ponto de vista, antecipar resultados de

experiência não realizados, aceitar erros, buscar dados que faltam para resolver

problemas, entre outras coisas. Dessa forma as crianças tomam decisões.

- Natureza e sociedade

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O mundo onde as crianças vivem constitui em um conjunto de fenômenos

naturais e sociais indissociáveis diante do qual elas se mostram curiosas e

investigativas. Desde muito pequenas, pela interação com o meio natural e social no

qual vivem, as crianças aprendem sobre o mundo, fazendo perguntas e procurando

respostas às suas indagações e questões. Como integrantes de grupos

socioculturais singulares, vivenciam experiência e interagem num contexto de

conceitos, valores, ideias, objetos e representações sobre os mais diversos temas a

que têm acesso na vida cotidiana, construindo um conjunto de conhecimentos sobre

o mundo que as cerca.

- Artes

As artes visuais expressam, comunicam e atribuem sentido a sensações,

sentimentos, pensamentos e realidade por meio da organização de linhas, formas,

pontos, tanto bidimensional como tridimensional, no espaço, na cor, no desenho, na

escultura, etc. Ao rabiscar e desenhar no chão, na areia, e nos muros, ao utilizar

materiais encontrados ao acaso (pedras, carvão), ao pintar os objetos e até mesmo

seu próprio corpo, a criança pode utilizar-se das Artes Visuais para expressar

experiências sensíveis.

- Educação física/ psicomotricidade:

Consideramos que as atividades físicas propriamente ditas, são pautadas,

antes de qualquer atitude, na premissa da heterogeneidade e da diversidade. Isto

significa na vida prática, que elaboramos e executamos os momentos de Educação

física de maneira que contemplem mais de uma atividade ou uma mesma atividade

com diferentes graus de dificuldade. Dessa maneira, a apropriação do conhecimento

articulado pela Educação Física prioriza um ambiente físico e social que possa

permitir interações entre os educandos e dos mesmos com os educadores. Sendo

assim, enxergamos o movimento carregado de intenções, inteligência e sentimentos.

É relevante destacar que a escola organiza o trabalho da educação

infantil num cronograma que relaciona todos os conteúdos que precisam ser

desenvolvidos com as turmas.

Reconhecida como primeira etapa da educação básica que tem como

finalidade o desenvolvimento integral da criança em seus aspectos físico, intelectual

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53

e social, a Educação Infantil da Rede Municipal de Fortaleza fundamenta-se na

concepção de aprendizagem histórica cultural, que considera a criança cidadã,

pessoa em desenvolvimento, sujeito de direitos.

Diante do pressuposto a educação centrada na criança como sujeito que

possibilite seu desenvolvimento pleno, respeitando suas características, é

preocupação da Secretaria Municipal de Educação que com o intuito de assegurar a

qualidade e resultado nas ações, elaborou no ano de 2012, a Proposta Curricular da

Educação Infantil.

Esta proposta não é algo pronto e acabado, pois sabemos que as

instituições educacionais são espaços públicos, lugares de debate, de diálogo,

fundadas na reflexão coletiva. Daí a necessidade de registrarmos os sucessos e os

insucessos relacionados à execução desta, para que novas propostas possam

emergir da nossa vivência educacional.

Visto desta forma, é importantíssimo que a instituição de educação infantil

seja espaço de elaboração do pensamento, a partir dos vários eixos norteadores

elencados na proposta: Educar e Cuidar, Processo de Interação no

Desenvolvimento Infantil, Brincadeira, Linguagem, Organização Espaço-Temporal,

Conhecimentos Essenciais.

Ao pensar os conhecimentos necessários à prática da Educação Infantil,

o mais importante não é a exclusão ou a inclusão de novos conhecimentos e sim

maneira de abordá-los, não negligenciando o conhecimento adquirido no dia-a-dia e

a forma de atividade típica desta idade – a brincadeira. Nesta atividade, a criança

expressa seu conhecimento, elaborando novos conceitos. É no brincar, que ela

vivencia momentos de investigação, resolução e enfrentamento de novas situações.

7.1.1 OBJETIVOS

• Desenvolvimento da capacidade de aprender e de socializar o que

aprendeu, tendo como meios básicos o domínio da leitura, da escrita e do cálculo,

da interpretação e da produção textual;

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54

• Compreensão do ambiente natural e social dos sistemas políticos e

da autodeterminação dos povos, dos valores em que se fundamenta na sociedade,

da tecnologia e das artes;

• Desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a

aquisição de conhecimentos e habilidades de formação de atitudes e valores;

• A formação da consciência critica e a aquisição de capacidade de

organização para a transformação do conhecimento adquirido para crescimento

próprio e da sociedade;

• O fortalecimento dos vínculos de família, dos laços, da solidariedade

humana e da tolerância recíproca em que se assenta a vida social (Artigo 35 da LDB

939496)

Pré-escolar a partir dos 04/05 anos

-3 turmas no período matutino

-3 turmas no vespertino.

7.1.2 Cronograma da Educação Infantil

-2ª FEIRA

• Formação pessoal e social

• Leitura e escrita

• Função semiótica (imitação)

• Educação sensorial (auditiva)

• Produção de texto

• Seriação

• Conceitos básicos

• Tempo/cores

• Coordenação motora grossa

• Linguagem oral

-3ª FEIRA

• Esquema corporal

• História lida ou contada

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55

• Função semiótica (jogo simbólico)

• Educação sensorial (visual)

• Classificação

• Blocos lógicos

• Espaço (orientação espacial)

• Ideia / números

• Linguagem oral

• Coordenação motora fina

- 4ª FEIRA

• Nomes

• Função semiótica (expressão verbal)

• Educação sensorial (gustativa)

• Leitura e escrita

• Artes visuais

• Quantidades descontínuas

• Conceitos básicos

• Tempo/cores

• Conjuntos

• Líquido

• Linguagem oral

• Coordenação motora fina

- 5ª FEIRA

• Linguagem oral

• Função semiótica (Imagem mental)

• Educação sensorial (olfativa)

• Esquema corporal

• Leitura e escrita

• Formação pessoal e social

• Produção de textos

• Massa

• Blocos lógicos

• Ideia de número

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56

• Psicomotricidade

• Coordenação motora fina

- 6ª FEIRA

• Educação sensorial: tátil

• Brinquedoteca

• Música

• Leitura e escrita

• Conceitos básicos

• Artes visuais

• Quantidades descontínuas

• Desafios

• Função semiótica (desenho)

• Coordenação motora grossa

7.2 ENSINO FUNDAMENTAL

A Secretaria Municipal de Educação tem como prioridade a crescente

melhoria na qualidade do ensino no município, onde os profissionais que atuam

nessas escolas participam de capacitações e estudos para aperfeiçoar e enriquecer

a prática pedagógica diária.

Em seguida, foi implementado de forma gradativa, o Ensino Fundamental

de 9 anos nas escolas da Rede Municipal de Ensino, com matrícula obrigatória a

partir dos 6 (seis) anos de idade, de acordo com a Lei 11.274, de 6 de fevereiro de

2006, ficando organizado desta forma:

Séries Iniciais (1º. ao 5º ano):

- 1º ao 5º ano – período matutino

- 1º ao 5º ano – Período vespertino

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57

7.2.1 Objetivos

O projeto pedagógico do Ensino Fundamental I na ESCOLA MUNICIPAL

JOSÉ BATISTA DE OLIVEIRA representa a linguagem utilizada em nossa

metodologia e a relação com as crianças e em nossa filosofia de aprendizagem e

conhecimento. O objetivo deste nível é desenvolver as habilidades integrais do aluno

nos campos cognitivo, afetivo e social; sua autonomia, responsabilidade, formação

de valores e consciência ética.

O Ensino Fundamental deste estabelecimento de ensino é organizado

tendo como referência a legislação que dispõe sobre a organização do mesmo.

Diante do exposto anteriormente, respeitadas as normas legais que

regulamentam a organização do Ensino Fundamental, é necessário estabelecer que

este seja organizado da seguinte maneira:

7.2.2 Conteúdos do Ensino Fundamental I - do 1° ao 5° ano

a) BASE NACIONAL COMUM

- Língua Portuguesa;

- Artes

- Educação Física

- História

- Geografia

- Ciências

- Matemática

- Ensino Religioso

- Produção de textos

- Psicomotricidade

- Educação ambiental

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b)TEMAS DE TRANSVERSALIZAÇÃO

- Ética e cidadania

- Diversidades culturais

- Educação ambiental

- Saúde

- Orientação sexual

- Trabalho e consumo

- Temas locais

Observações:

A parte diversificada do currículo segue as referenciais definidas pelos

Parâmetros Curriculares Nacionais, sendo utilizada com o objetivo de contextualizar,

orientar e ampliar os conteúdos das disciplinas definidas na Base Nacional Comum.

O ensino religioso de caráter obrigatório no calendário escolar será

ministrado de acordo com o previsto no Artigo 33, § 2º, da LDB 9394/96.

Pautamos nossas propostas nos seguintes objetivos propostos pelo

Ensino Fundamental nos Parâmetros Curriculares Nacionais:

1- O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como

meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

2- A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político,

da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

3- O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em

vista aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;

4- O fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de

solidariedade humana e de tolerância recíproca, em que se assenta a vida social.

A escola se preocupa em desenvolver as competências e habilidades

propostas pela matriz de referência nacional do SAEB, utilizadas nas avaliações de

larga escala.

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Essas matrizes têm por referência os Parâmetros Curriculares Nacionais

e foram construídas a partir de uma consulta nacional aos currículos propostos pelas

Secretarias Estaduais de Educação e por algumas redes municipais.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais - INEP

consultou também professores regentes das redes municipal, estadual e privada e,

ainda, examinou os livros didáticos mais utilizados para essas séries, nas citadas

redes. As matrizes são, portanto, a referência para a elaboração dos itens da Prova

Brasil. Item é a denominação adotada para as questões que compõem a prova.

Na elaboração dos itens do Sistema de Avaliação da Educação Básica-

SAEB e da Prova Brasil, buscou-se uma associação entre os conteúdos da

aprendizagem e as competências utilizadas no processo de construção do

conhecimento. Ainda no mesmo documento é mencionado que habilidades referem-

se, especificamente, ao plano objetivo e prático do saber fazer e decorrem,

diretamente, das competências já adquiridas e que se transformam em habilidades.

Cada matriz de referência apresenta tópicos ou temas com descritores

que indicam as habilidades de Língua Portuguesa e Matemática a serem avaliadas.

O descritor é uma associação entre conteúdos curriculares e operações mentais

desenvolvidas pelo aluno, que traduzem certas competências e habilidades. Os

descritores indicam habilidades gerais que se esperam dos alunos; constituem a

referência para seleção dos itens que devem compor uma prova de avaliação.

Os conteúdos, divididos por áreas, são transmitidos por meio de

atividades integradas e participativas, com pesquisas e envolvimento do aluno. O

professor é o mediador para o desenvolvimento da aprendizagem, com a

responsabilidade de ampliar a visão do estudante para uma conscientização global.

Nesse contexto, ele aprende e desenvolve todas as suas potencialidades e

inteligências.

7.2.3 Matriz de referência - Língua Portuguesa – 5ª ano do Ensino

Fundamental

Em Língua Portuguesa (com foco em leitura) são avaliadas habilidades e

competências definidas em unidades chamadas descritores, agrupadas em tópicos

que compõem a Matriz de Referência dessa disciplina.

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60

As matrizes de Língua Portuguesa da Prova Brasil e do Saeb estão

estruturadas em duas dimensões. Na primeira dimensão, que é “objeto do

conhecimento”, foram elencados seis tópicos, relacionados a habilidades

desenvolvidas pelos estudantes.

A segunda dimensão da matriz de Língua Portuguesa refere-se às

“competências” desenvolvidas pelos estudantes. E dentro desta perspectiva, foram

elaborados descritores específicos para cada um dos seis tópicos. Para a 4ª série

do ensino fundamental, a Matriz de Referência completa, em Língua Portuguesa é

composta pelo conjunto dos seguintes descritores:

a)Descritores do Tópico I. Procedimentos de Leitura

D1 – Localizar informações explícitas em um texto.

D3 – Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.

D4 – Inferir uma informação implícita em um texto.

D6 – Identificar o tema de um texto.

D11 – Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.

Descritores do Tópico II. Implicações do Suporte, do Gênero e /ou do

Enunciador na Compreensão do Texto.

D5 – Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso

(propagandas, quadrinhos, foto, etc.).

D9 – Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.

b) Descritores do Tópico III. Relação entre Textos

D15 – Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na

comparação de textos que tratam do mesmo tema, em função das condições em

que ele foi produzido e daquelas em que será recebido.

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c) Descritores do Tópico IV. Coerência e Coesão no Processamento do Texto

D2 – Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando

repetições ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto.

D7 – Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.

D8 – Estabelecer relação causa /consequência entre partes e elementos do texto.

D12 – Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto,

marcadas por conjunções, advérbios, etc.

d) Descritores do Tópico V. Relações entre Recursos Expressivos e

Efeitos de Sentido.

D13 – Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados.

D14 - Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de

outras notações.

e) Descritores do Tópico VI - Variação Linguística

D10 – Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o

interlocutor de um texto.

7.2.4 Matriz de referência – Matemática – 5ª ano do Ensino

Fundamental

Em Matemática (com foco na resolução de problemas) são avaliadas

habilidades e competências definidas em unidades chamadas descritores,

agrupadas em temas que compõem a Matriz de Referência dessa disciplina.

As matrizes de Matemática da Prova Brasil e do Saeb estão estruturadas

em duas dimensões. Na primeira dimensão, que é “objeto do conhecimento”, foram

elencados seis tópicos, relacionados a habilidades desenvolvidas pelos estudantes.

A segunda dimensão da matriz de Matemática refere-se às

“competências” desenvolvidas pelos estudantes. E dentro desta perspectiva, foram

elaborados descritores específicos para cada um dos quatro tópicos descritos.

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62

Para a 4ª série do ensino fundamental, a Matriz de Referência completa,

em Matemática, é composta pelos seguintes descritores:

a) Descritores do Tema I. Espaço e Forma

D1 – Identificar a localização /movimentação de objeto em mapas, croquis

e outras representações gráficas.

D2 – Identificar propriedades comuns e diferenças entre poliedros e

corpos redondos, relacionando figuras tridimensionais com suas planificações.

D3 – Identificar propriedades comuns e diferenças entre figuras

bidimensionais pelo número de lados, pelos tipos de ângulos.

D4 – Identificar quadriláteros observando as posições relativas entre seus

lados (paralelos, concorrentes, perpendiculares).

D5 – Reconhecer a conservação ou modificação de medidas dos lados,

do perímetro, da área em ampliação e /ou redução de figuras poligonais usando

malhas quadriculadas.

b) Descritores do Tema II. Grandezas e Medidas

D6 – Estimar a medida de grandezas utilizando unidades de medida

convencionais ou não.

D7 – Resolver problemas significativos utilizando unidades de medida

padronizadas como km/m/cm/mm, kg/g/mg, l/ml.

D8 – Estabelecer relações entre unidades de medida de tempo.

D9 – Estabelecer relações entre o horário de início e término e /ou o

intervalo da duração de um evento ou acontecimento.

D10 – Num problema, estabelecer trocas entre cédulas e moedas do

sistema monetário brasileiro, em função de seus valores.

D11 – Resolver problema envolvendo o cálculo do perímetro de figuras

planas, desenhadas em malhas quadriculadas.

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63

D12 – Resolver problema envolvendo o cálculo ou estimativa de áreas de

figuras planas, desenhadas em malhas quadriculadas.

c) Descritores do Tema III. Números e Operações /Álgebra e

Funções

D13 – Reconhecer e utilizar características do sistema de numeração

decimal, tais como agrupamentos e trocas na base 10 e princípio do valor posicional.

D14 – Identificar a localização de números naturais na reta numérica.

D15 – Reconhecer a decomposição de números naturais nas suas

diversas ordens.

D16 – Reconhecer a composição e a decomposição de números naturais

em sua forma polinomial.

D17 – Calcular o resultado de uma adição ou subtração de números

naturais.

D18 – Calcular o resultado de uma multiplicação ou divisão de números

naturais.

D19 –Resolver problema com números naturais, envolvendo diferentes

significados da adição ou subtração: juntar, alteração de um estado inicial (positiva

ou negativa), comparação e mais de uma transformação (positiva ou negativa).

D20 – Resolver problema com números naturais, envolvendo diferentes

significados da multiplicação ou divisão: multiplicação comparativa, idéia de

proporcionalidade, configuração retangular e combinatória.

D21 – Identificar diferentes representações de um mesmo número

racional.

D22 – Identificar a localização de números racionais representados na

forma decimal na reta numérica.

D23 – Resolver problema utilizando a escrita decimal de cédulas e

moedas do sistema monetário brasileiro.

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64

D24 – Identificar fração como representação que pode estar associada a

diferentes significados.

D25 – Resolver problema com números racionais expressos na forma

decimal envolvendo diferentes significados da adição ou subtração.

D26 – Resolver problema envolvendo noções de porcentagem (25%,

50%, 100%).

d) Descritores do Tema IV - Tratamento da Informação

D27 – Ler informações e dados apresentados em tabelas.

D28 – Ler informações e dados apresentados em gráficos

(particularmente em gráficos de colunas).

7.3 EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS – EJA

A partir de 2005, cria-se a Modalidade de Jovens e Adultos com o Projeto

Lei nº 2.948 de 19 de dezembro de 2005, em substituição a Lei Municipal 2.291/99.

Portanto, a educação de Jovens e adultos vem se ampliando e se estabelecendo

como uma modalidade de ensino de acordo a LDB, com coordenação e formação

específica de professores, bem como uma estrutura curricular pedagógica. Em

termos de fundamentação teórica considera-se a concepção histórico- cultural.

A Educação de Jovens e Adultos de Fortaleza encontra-se estruturada da

seguinte forma de acordo com a Lei Municipal nº 2.948/05:

• I. Será assegurada a gratuidade a todo o cidadão que procurar a

Educação de Jovens e Adultos.

• II. Sua organização se dará em: 1º Segmento (1º ao 5º anos) e 2º

Segmento (6º ao 9º ano). A Educação de Jovens e Adultos será ministrada

preferencialmente nas Escolas Municipais no período noturno e, se for possível, em

outros períodos de acordo com espaço disponível, podendo ser estendida a outros

espaços e horários mais acessíveis à população alvo.

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65

7.3.1 Ações

• Hora da leitura: Cada turma agendará 1 (uma) vez por semana a hora

da leitura. Livros, revistas, jornais e outros para prática na sala de aula, bem como

na biblioteca;

Artes: teatro, dança, desenho, pintura, etc.;

• Biblioteca: agendar semanalmente visita a biblioteca escolar, para

aquisição de livros que deverão ser levados para casa.

• Conselhos de classe: Períodos para planejamentos coletivos e

discussão com a equipe pedagógica para levantamento das questões que permeiam

a prática pedagógica.

• Intervenção Pedagógica: Projeto em parceria com a Sala de Apoio

que está envolvido num projeto que consolida a permanência dos Portadores de

Necessidades Especiais no ensino regular.

Apoio oferecido em horários extracurriculares para auxiliar na

superação das dificuldades de aprendizagem apresentadas pelas crianças, das

séries iniciais.

Conteúdos Mínimos que deverão ser atingidos pelos alunos Das Séries

Iniciais Para Aprovação.

Contato constante com os pais exigindo a sua participação do

processo ensino aprendizagem;

Avaliação contínua;

Avaliação da Recuperação Paralela;

Devolução de todas as avaliações;

As notas serão entregues sempre na reunião de pais somente para

entrega de boletins e informações a respeito do cliente.

Para as turmas de 1º ao 5º ano é preciso transpor as questões

disciplinares para questões de aprendizagem, discutindo profundamente os

processos de ensinar e aprender o que são e quais são os conteúdos significativos e

como vivenciar práticas interdisciplinares.

Page 67: P.p.p.4   josé batista de oliveira 2014

66

Observa-se nos relatos orais e escritos a predominância do caráter mais

disciplinador dos(as) professores(as) com os seus(as) alunos(as), situações estas

que se justificam pelos inúmeros problemas sociais e que afetam o espaço da sala

de aula. Entre eles podemos citar:

1• Ausência das famílias na escola;

2• Distorção idade série;

3• Falta de motivação para os estudos;

4• Incertezas políticas, econômicas e sociais. Estudar para quê?;

5• Falta de e dos(as) professores(as);

6• Falta de condições materiais, humanas e físicas para garantir o bom

funcionamento da unidade escolar;

7• Falta de formação e de capacitação dos diferentes profissionais da

educação em saber trabalhar com este novo perfil de aluno(a);

• Os alunos solicitam aulas diferentes.

Os projetos existentes são tentativas de professores(as) em criar novas

situações, procurando tornar os temas abordados em sala aula mais atraentes e

que consiga mobilizar os alunos para a aprendizagem.

Recuperação paralela, de conteúdo ou de nota. Repensar um novo

sentido para escola, que inclua professores/as e alunos/as, que supere a descrença,

o desalento e a falta do desejo de tornar a escola, espaço de construção

permanente de novos saberes.

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67

8 AVALIAÇÃO

No dicionário Aurélio

Avaliar significa determinar a valia ou o valor de, apreciar ou estimar o merecimento de, determinar a valia ou o valor, o preço, o merecimento, calcular e estimar, fazer apreciação, ajuizar. Medir significa determinar ou verificar, tendo como base a escala fixa, a extensão, medida ou grandeza de comensurar, ser a medida de

Assim, pode-se perceber que o elemento chave da definição de avaliação

implica julgamento, apreciação, valoração, e qualquer ato que implique em julgar,

valorar, implica que quem pratica tenha uma norma ou padrão que permita atribuir

um dos valores possíveis a essa realidade.

Para se instaurar um debate no interior da escola sobre as práticas

correntes de avaliação, é necessário que explicitemos nosso conceito de avaliação.

Qual a função da avaliação, a partir do papel da educação escolar na sociedade

atual? Às vezes, aquilo que parece óbvio não o é tanto assim. Para que é feita a

avaliação na escola? Qual o lugar da avaliação no processo de ensino e

aprendizagem?

A avaliação é uma atividade orientada para o futuro. Avalia-se para tentar

manter ou melhorar nossa atuação futura. Essa é a base da distinção entre medir e

avaliar. Medir refere-se ao presente e ao passado e visa obter informações a

respeito do progresso efetuado pelos estudantes. Avaliar refere-se à reflexão sobre

as informações obtidas com vistas a planejar o futuro.

O processo de avaliação de assumir de forma indissociável os caracteres:

• Diagnóstico: qualifica o contexto, característica e nível em que se

encontra o(a) aluno(a) em qualquer momento do percurso. Os resultados obtidos do

diagnóstico nortearão todo o desenvolvimento do ensino, nas diversas áreas,

componentes da proposta pedagógica da escola.

• Formativo: tem caráter orientador e reorientador do processo de

elaboração do conhecimento, exigindo do(a) professor(a) e do estudante a criação

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68

de uma relação dialógica entre o ensinar e o aprender. Tem como foco o processo

de aprendizagem e construção da autonomia por parte do(a) estudante.

• Somativo: O resultado da aprendizagem se expressa num momento

específico, compreendido ao final de cada bimestre, semestre, etapa, ano escolar,

etc. Tem como propósito fornecer informações necessárias aos registros do

desempenho do(a) estudante ao longo de sua vida escolar.

8.1 INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS PARA A MELHORIA DA

APRENDIZAGEM

8.1.1 Recuperação Paralela

Espaço destinado ao registro do desempenho dos alunos no sentido de

possibilitar a superação de suas dificuldades, descrevendo a data e a(s) atividade(s)

realizada(s).

8.1.2 Recuperação Final: Frequência e registro de

conteúdos/atividades

Espaço destinado ao registro de frequência do processo de

recuperação a ser preenchido pelo(a) professor(a);

O Controle de frequência das aulas de recuperação final deverá ser

assinado (a) pelo(a) professor(a) e secretário escolar;

Espaço destinado ao registro pelo(a) professor(a) com data e resumo

das atividades realizadas;

O registro dos conteúdos/atividades deverá ser assinado pelo(a)

professor(a) e coordenador(a) pedagógico(a)/ vice-diretor(a)

- Controle de frequência

O(a) professor(a) deverá registrar mensalmente o somatório das

frequências mensais contidas no controle diário de frequência;

O secretário escolar deverá calcular o percentual de frequência

mensalmente;

Page 70: P.p.p.4   josé batista de oliveira 2014

69

O controle anual de frequência deverá ser assinado pelo(a)

professor(a), secretario e coordenadora pedagógica ou vice-diretora;

8.2 EDUCAÇÃO INFANTIL, 1º e 2º ANOS

A escola tem seu aspecto como meio de investigação e é sempre

norteadora da prática. A avaliação sistematizada sob a forma de registros

significativos, priorizando a reflexão do professor. As orientações para a elaboração

do relatório de avaliação individual: Adaptação, relacionamento, participação,

cooperação, autonomia, expansão de emoções e sentimentos.

8.3 REENTURMAÇÃO

Trata-se de uma readequação de alunos nas salas de aula da rede

estadual de ensino. Ou seja, os alunos que estão fora da faixa etária e/ou que não

sabem ler e escrever cursando o 3º, o 4º e 5º anos formação uma turma no intuito de

alcançar os êxitos que não alcançaram nos anos anteriores (Lei Complementar nº

170, de 7 de agosto de 1998).

8.4. Registro do desempenho do aluno do 3º ao 5º

De acordo com as Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental

do Sistema Público Municipal de Ensino de Fortaleza, o(a) professor(a) de cada

disciplina/área do conhecimento deverá realizar no mínimo três situações avaliativas

por etapa, considerando-se avaliação parcial do conhecimento, avaliativa global do

conhecimento e outras atividades correlatas;

O resultado final do desempenho escolar do aluno será a média

aritmética simples obtida com o somatório das médias das quatro etapas.

8.4.1 Orientações que nortearão o(a) professora(a) das turmas de

3º ao 5º ano

- Carga horária do Ensino Fundamental

A Carga Horária mínima anual será de 1000 (mil) horas, distribuídas

por no mínimo de 200 (duzentos) dias de efetivo trabalho escolar.

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70

8.5 CURRÍCULO DE 3º AO 5º ANO

O currículo deve contemplar a formação integral do indivíduo visando à

emancipação do sujeito possibilitado a sua atuação de forma crítica e criativa na

sociedade articulando teoria e prática na vida social.

Todos os saberes apresentados ao educando devem partir da

realidade e do contexto em que ele vive e hão de ser mediados pelo conhecimento

científico elaborado ao longo dos tempos(Diretrizes Curriculares para o Ensino

Fundamental de Fortaleza, 2011, p.35)

8.5.1 Eixos operacionais

Língua portuguesa, matemática, história, geografia, ciências, arte,

Educação física, temas transversais.

As observações também são critério valorizado pela escola tais como:

avaliação e acompanhamento do rendimento do aluno. A auto avaliação é um

processo que visa à formação de consciência e por isso uma prática a ser

incentivada pela escola.

Ao individualizar as experiências de aprendizagem permite que cada

criança possa crescer no seu próprio potencial, além de possibilitar que o professor

determine seu próprio ritmo, encorajando seu desenvolvimento profissional, e que

acompanhe o trabalho da criança através de diferentes domínios de aprendizagens.

(SHORES E GRACE, 2000, p. 19)

8.6 INCLUSÃO ESCOLAR

Entende-se que de acordo com a LDB a sua referência a Educação

Especial, demonstrando o conceito expresso na legislação, “entende-se por

educação especial (...) a modalidade de educação escolar, oferecida

preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de

necessidades especiais”.

A LDB expressa a necessidade de atendimento dos deficientes na rede

regular de ensino. Deixa claro que a garantia não é de acesso mais de permanência

Page 72: P.p.p.4   josé batista de oliveira 2014

71

na escola com atendimento de qualidade, adequando currículo, professores e

pessoas especializadas.

A mesma também faz a garantia da educação especial, o que não

significa que é uma proposta de substituição da escola regular, para a escola

especial. O atendimento especializado é uma forma de garantir que sejam

reconhecidas e atendidas as particularidades de cada aluno com deficiência.

Vale destacar que de acordo com a LDB são considerados matérias do

atendimento educacional especializados: língua brasileira, interpretação de libras,

ensino da língua portuguesa para surdos, sistema braile, orientação e mobilidade,

utilização do soroban, as ajudas técnicas, incluindo informática adaptada, mobilidade

e comunicação alternativa, aumentativa, tecnologias assistivas, informática

educativa, educação física adaptativa, enriquecimento e aprofundamento e

enriquecimento do repertório de conhecimentos, atividades da vida autônoma e

social,.

Vale considerar que a escola possui 35 alunos portadores de

necessidades especiais 27 com laudo, matriculados e permanentes na rede regular.

A escola possui bebedouro e mesas adaptadas, rampas de acesso a todo ambiente

escolar, piso sinalizador, acervo bibliográfico básico para melhor atender aos alunos.

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72

9 RECUPERAÇÃO

Os estudos de recuperação atende ao Regimento Escolar nos seus

artigos:

Art. 108. O processo de recuperação terá caráter de reforço de

aprendizagem com o objetivo de proporcionar ao aluno nova oportunidade de rever

conhecimentos não assimilados no decorrer dos bimestres letivos.

Art. 110. A recuperação dos alunos ocorrerá da Seguinte forma:

I – Contínua: inserida no trabalho pedagógico diário, constituída de

intervenções pontuais e imediatas, em decorrência da avaliação diagnóstica e

sistemática do desempenho do aluno.

II. Paralela: destinada aos alunos que apresentem dificuldades de

aprendizagem não superadas no cotidiano escolar e que necessitem de um trabalho

mais direcionado, paralelamente às aulas regulares, com duração variável, em

decorrência da avaliação diagnóstica.

Art. 111. Para desenvolvimento das atividades de recuperação paralela

cada unidade de ensino deve elaborar projetos especiais a serem desenvolvidos ao

longo do ano letivo, na seguinte conformidade:

I. No primeiro semestre, a partir do início de março até julho.

II. No segundo semestre, a partir do início de agosto até janeiro.

A escola adotada as seguintes estratégias de recuperação, a tendendo as

necessidades dos alunos:

• Recuperação paralela, que acontece ao longo do ano letivo, de forma

continua atendendo às necessidades da clientela, à medida que o professor percebe

a necessidade de rever o conteúdo e reavaliá-lo.

• Recuperação ao final realizada no decorrer do ano letivo até o início do

próximo, obedecendo aos seguintes procedimentos:

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73

1ª etapa: dez dias úteis e presenciais de orientação de estudos de

conteúdos básicos de cada disciplina curricular, realização de atividades e

avaliação.

2ª etapa; os alunos que não apesentarem aprendizagem satisfatória na 1ª

etapa terão oito dias para serem avaliados pela escola.

Vale esclarecer que a nota recuperação é lançada em cada bimestre,

como por exemplo, na recuperação do final do 1º semestre, a nota obtida pelo aluno

será lançada no 1º e no 2º bimestre.

O aluno somente terá direito a avaliação do 2º semestre caso tenha

obtido mais de 40% de rendimento anual.

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74

10 FREQUÊNCIA

O controle de frequência é feito diariamente. Exige-se frequência mínima

de 75% (setenta e cinco por cento) do total de horas letivas para a aprovação. O(a)

professor(a) comunica à direção os nomes dos(as) alunos(as) que apresentam faltas

constantes sem justificativas, a fim de que o diretor notifique a ausência dos alunos

junto ao Conselho tutelar de acordo com Lei Nº 10.287, de 20 de setembro de 2001.

Em caso de faltas, o aluno também pode, com certeza, perder o benefício

da bolsa escola.

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75

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Desde a sua fundação, a Escola Municipal JOSÉ BATISTA DE OLIVEIRA,

vem traçando uma proposta pedagógica que contempla todas as expectativas dos

segmentos que compõem esta unidade de ensino. Como o Projeto Político

Pedagógico é instrumento de sistematização e tem caráter reflexivo e discursivo

constante para a prática educativa. Inicialmente, foi aplicado um questionário à

comunidade escolar: alunos/as, professores/as, pessoal técnico-administrativo,

servidores/as e pais/responsáveis no objetivo de colher informações sobre as

expectativas destes em relação ao ensino, a escola e a sociedade.

A finalidade da Secretaria de Educação e Assistência Social do Município

de Fortaleza é de fortalecer as ações educativas desenvolvidas em cada unidade

escolar de maneira a contribuir para a formação de crianças, jovens e adultos, ricas

no que se refere aos recursos educativos e culturais, capaz de integrar escola,

família e comunidade.

O escopo primeiro da Escola Municipal JOSÉ BATISTA DE OLIVEIRA

era, por meio de um levantamento de opiniões do coletivo, pressupor as linhas que

norteariam toda a ação educativa em busca de uma escola pública e de qualidade.

Os questionários apresentavam as seguintes questões:

• O que você espera da escola?

• Que atividades você gostaria que fossem desenvolvidas na escola?

• Quais as suas responsabilidades para com a escola?

• O que se pode fazer para amenizar a situação de violência e

vandalismo na escola?

Os dados foram tabulados e os resultados foram publicados no

documento intitulado: “Relatório Final”, em que consta também uma análise

realizada pelos professores e especialistas a respeito destes.

Transcrevemos, a seguir, alguma dessas conclusões:

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76

1- Em relação à função social da escola:

• O grupo de professores/as concluiu que a escola não tem cumprido sua

função social e que é necessário o educador tenha clareza de seu verdadeiro papel

na escola para somente assim, poder discutir e propor um Projeto Político

Pedagógico.

• Garantir espaço de reflexão para um trabalho transformador. A proposta

é estudar a própria prática (estudo) por meio da ação-reflexão-ação (espaço para

trocar ideias e teorias, registrar práticas, dúvidas, descobertas, hipóteses). Estes

espaços devem ser mensais e que os dias de estudos sejam organizados no sentido

de poder dar continuidade ao primeiro momento.

• A dificuldade do cumprimento dos 200 dias letivos

2- Eis as propostas de atividades que a escola deveria desenvolver:

• Jogos e gincanas – Recreação

• Atividades de teatro e música – Artes

• História do colégio – Painéis – Fotos – História

• Datas comemorativas

• Projetos (jornal, horta, biblioteca, Laboratório de informática, Mais

Educação);

• Formação do Grêmio

3- O Projeto Político Pedagógico deve ser confirmado pelos pais e/ou

responsáveis e contemplar:

• Uma linha de ação;

• Integração entre estudantes e professores/as;

• Conteúdos associados à vivencia da criança, trabalhados

criticamente;

• Valorização de todos os segmentos da escola.

4- Participação dos estudantes na conservação e manutenção da escola

através de:

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77

• Horta escolar;

Conservação dos livros;

Conservação do espaço.

• Criação do regimento interno.

Em 2008/09, com muito mais possibilidades de enriquecer o processo

educativo, disponibilizamos agora de projetos voltados para o esporte, cursos de

formação continuada para o professor (PAIC, Pró-letramento) com a finalidade

diminuir ou quem sabe, sanar ou ainda o analfabetismo, programa Mais você apoiar

a ampliação do tempo e do espaço educativo e a extensão do ambiente escolar nas

redes públicas de educação; dentre outros.

Muitos problemas elencados quando da elaboração do P.P. P

• Falta de participação da família no processo educacional;

• Falta de articuladores e coordenadores na comunidade escolar;

• Falta de compromisso político pedagógico;

• Deficiência na aprendizagem dos alunos;

• Salas lotadas que inviabilizam uma melhor mediação por parte do/a

professor(a);

• Professores/as desatualizados/as;

• Trabalho individualizado e isolado;

• Falta de determinados profissionais (assistente social, psicólogos(as),

pedagogo(as), coordenadores/as de turno e por disciplina);

• Problemas na avaliação e recuperação paralela;

• Contra valores (passa a ser regra o contra valor como: desrespeito,

deseducação, grosseria, violência, etc.)

• Falta de orientadores/as pedagógicos/as para realizar um trabalho de

articulação entre os alunos (as) visando melhoria na qualidade do ensino e da

aprendizagem.

Nos anos de 2011, as questões pedagógicas foram priorizadas,

principalmente pelo governo municipal e definidas pelos educadores que apontaram

os seguintes eixos, definidos no plano geral da escola e que tratava:

• Índice de repetência - causas e soluções;

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• Critérios de avaliação;

• Conteúdos da série anterior;

• Falta dos professores;

• Critérios de conteúdos mínimos por série;

• Planejamento mensal das aulas;

Continuidade dos conteúdos propostos com probidade;

• Conselho de classe.

Em 2012 a Escola Municipal JOSÉ BATISTA DE OLIVEIRA traçou como

metas:

• Filosofia da escola - metas e ações;

• Visão de Indivíduo, Mundo, Sociedade e Educação;

• Escola que temos (real) – e a que queremos (ideal);

• Ação para o ano 2013-2014.

Capacitação de estudo sobre:

• Lei de Diretrizes e Bases;

• Sistema Estadual de Ensino;

• Projeto Político Pedagógico;

Regimento Interno.

Em 2012, em reuniões pedagógicas foram colocadas como metas a

serem cumpridas pelos profissionais da escola e discentes, as seguintes questões:

•Estudo sobre inclusão dos portadores de necessidades especiais;

•Palestras sobre indisciplina;

•Normas de convivência;

• Projetos pedagógicos;

• Debater as questões sobre comportamento (vandalismo, violência,

drogas);

• Estrutura física e pedagógica

• Avaliação institucional

• Aperfeiçoar o processo do conselho de classe participativo.

• Diminuir índices de repetência e desistência (evasão) em relação a

2005.

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79

• Estreitar os vínculos entre família e escola.

Para o ano letivo de 2013, a EMEIF JOSÉ BATISTA DE OLIVEIRA tem

as seguintes metas a serem alcançadas:

• Reavaliar o PPP;

• Reavaliar a EJA;

• Repensar a prática pedagógica para diminuir a evasão escolar;

• Fortalecer as relações entre os profissionais da escola, discutindo

sobre ética, compromisso e responsabilidade de todos os envolvidos na comunidade

escolar;

• Realizar encontros para discutir as divergências e encaminhar

soluções.

Sendo assim, a nossa Escola tem todas as facilidades para oferecer

um trabalho de valor. Tem todas as possibilidades de oferecer à comunidade escolar

o que de melhor existe em forma de Educação: espaço, recursos variados,

professores capacitados, funcionários suficientes para cada turno e um núcleo

gestor comprometido.

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ANEXOS

FUNDAMENTOS LEGAIS

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, (LDB) 9.394/96 no

TÍTULO IV - "Da Organização da Educação Nacional", trata claramente a proposta

pedagógica e do projeto pedagógico da escola elaborado com a participação de

todos os seus atores. O projeto pedagógico é idealizado e o Estatuto e o Regimento

são normas definidoras do fazer pedagógico.

Dos Princípios e Fins da Educação Nacional

Art. 2º. A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios

de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno

desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua

qualificação para o trabalho.

Art. 3º. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o

pensamento, a arte e o saber;

III - pluralismo de ideais e de concepções pedagógicas;

IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância;

V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

VII - valorização do profissional da educação escolar;

VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da

legislação dos sistemas de ensino;

IX - garantia de padrão de qualidade;

X - valorização da experiência extraescolar;

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XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.

Portaria interministerial nº 1.413, de 10 de julho de 2013 - Redefine as

regras e critérios para adesão ao Programa Saúde na Escola (PSE) por Estados,

Distrito Federal e Municípios e dispõe sobre o respectivo incentivo financeiro para

custeio de ações.

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REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação

Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais terceiro e quarto ciclos do ensino

fundamental: introdução aos parâmetros curriculares nacionais. Brasília, DF:

MEC/SEF, 1998.

FERNANDES, Cláudia de Oliveira & FREITAS, Luiz Carlos de. . Indagações sobre

currículo: Currículo e Avaliação. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de

Educação Básica, 2008. 44p.

HERNANDEZ, Fernando. Cultura visual, mudança educativa e projeto de trabalho.

Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.

Lei n. 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da

Educação Nacional. Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de São

Paulo.

Matriz de Referência de Matemática - Saeb / Prova Brasil - Temas e Descritores.

Disponível em: http://www.inep.gov.br/basica/saeb/matrizes/topicos_8serie_mat.htm

Acessado em: 26 de abril de 2009.

Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental.

Referenciais curriculares nacionais para educação infantil. Brasília. MEC/SEF, 1997.

MOREIRA, Antônio Flávio Barbosa & CANDAU, Vera Maria. Indagações sobre

currículo: Currículo, Conhecimento e Cultura. Brasília: Ministério da Educação,

Secretaria de Educação Básica, 2008. 48p.