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    PREFEITURA MUNICIPAL DE UBERLÂNDIA

    SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

    ESCOLA MUNICIPAL DO MORENO

    PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

    “  (...)éum instrumento teór ico-metodológico que visa ajudar a enf rentar os desafi osdo cotidiano da escola, só que de uma forma ref letida, consciente, sistematizada,

    orgâni ca e, o que éessencial, participati va. E uma metodologia de trabalho que

    possibi l i ta resigni f icar a ação de todos os agentes da instituição(Vasconcellos, 1995)”  

    UBERLÂNDIA/ MG

    2013

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    Apresentação

    A proposta de estudos do Projeto Político Pedagógico da Secretaria Municipal

    de Educação, em 2013 principiou a uma vasta discussão referente aos princípios que permeiam a construção de uma cidade educadora, alicerçando os pressupostos teóricos

     para a elaboração e implementação de uma proposta que contemple a educação para o

    exercício da cidadania num contexto educativo e de diversidade cultural.

    Para tanto, foi instalada uma estrutura de parcerias envolvendo funcionários da

    escola, alunos, pais, comunidade, assessores de Secretaria Municipal de Educação,

     professores da Universidade Federal de Uberlândia, Equipe do Cemepe e vários autores

    nacionais.Legalmente este trabalho cumpre uma imposição da Lei de Diretrizes e Bases

    da /educação Nacional nº 9.394/96 nos respectivos artigos 12, 13 e 14 que encarrega dos

    municípios a elaboração de seus programas de ensino, requerendo a organização de

    sistemas e planos educacionais.

    Este documento é resultado da participação dos grupos, fazendo uma reflexão

    abrangente, dos termos discutidos, analisados com todos os segmentos da comunidade.

    E nele está inserido o diagnóstico do contexto escolar descrevendo os aspectoshistóricos, organizacionais, financeiros, funcionais sociais, humanos, administrativos,

     pedagógicos e econômicos.

    Esperamos que esta proposta potencialize a organização democrática da escola,

    uma vez que pretendemos que a instituição contribua na formação de cidadãos

    democráticos e participativos, pois ela mesma necessita estar organizada com amparo

    nesses pressupostos.

    “ O projeto político-pedagógico busca um rumo, uma di reção. É uma ação

    intencional , com um sentido explícito, com um compromisso def ini do coletivamente.

    Por isso, todo projeto pedagógico da escola é, também, um projeto políti co por estar

    intimamente articul ado ao compromisso sócio-político e com os interesses reais e

    cole tivos da população majoritária”. 

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    PREFEITO: GILMAR MACHADO

    SECRETÁRIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO: GERCINA SANTANA NOVAES

    ASSESSORIA PEDAGÓGICA: MARIZE SANTOS BORGES

    INSPETORA ESCOLAR: ELIANE CAETANO

    ADMINISTRADOR ESCOLAR: TATIANA OLÍCIO

    PEDAGOGA: TÂNIA CRISTINA DA SILVEIRA

    EQUIPE DE APOIO E SISTEMATIZAÇÃO: EQUIPE DE FUNCIONÁRIOS DAESCOLA MUNICIPAL DO MORENO

    EQUIPE DE DIGITAÇÃO: FABIANA CIRILO DE SOUSA, TATIANA OLÍCIO,

    TÂNIA CRISTINA DA SILVEIRA

    REALIZAÇÃO: FUNCIONÁRIOS DA ESCOLA, ALUNOS E COMUNIDADEESCOLAR.

    AGRADECIMENTOS

    “ A TODOS OS QUE DOARAM O MELHOR DE SI NA CONSTRUÇÃO DESTEPROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO” 

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    I- IDENTIFICAÇÃO

    Nome: Escola Municipal do Moreno

    Endereço: Região de Marimbondo, na Fazenda Tenda do Moreno, Estrada do Pau

    Furado s/número, Uberlândia/MG, telefone: (034)3232-7345

    Email: [email protected] 

    Blog: http: //blogdomoreno2.blogpost.com.br/

    Tipificação: Educação Infantil, Ensino Fundamental I e II.

    Entidade mantenedora: Secretaria Municipal de Educação- Prefeitura Municipal de

    Uberlândia.

    Número da portaria de criação e de autorização de funcionamento e publicações: A escola foi construída em 1984, autorizada pelo Decreto da S.E.E nº 016/80 de

    25/10/80. Lei de criação 13/05/1937. Lei de extensão Municipal Resolução de

    24/10/1991.

    II-CARACTERIZAÇÃO DA ENTIDADE

      Histórico:

    A escola foi fundada por Felisberto Alves Carrejo em 1835, na fazenda Tenda

    do Moreno, a 29 km de Uberlândia, estrada do Pau furado.

    Iniciou com o nome de Escola Municipal Tenda. Em 1975 passou a se chamar

    Escola municipal Tenda Moreno, porque a região era conhecida pelo nome de Tenda

    Moreno e Tenda era o nome de uma escola vizinha, por isso, a diferenciação moreno.

    Moreno foi um famoso “ boi de carro” que prestou grande ajuda a comunidade. 

    Em 1984 foram construídas novas instalações próximo a capela, autorizada peloDecreto da S.E.E nº 016/80 de 25/10/80. Lei de criação 13/05/1937. Lei de extensão

    municipal de 24/10/1991.

    Em 1996 a escola passou por uma reforma e ampliação. Outra reforma e

    ampliação veio acontecer em 2004, com a construção de uma cozinha industrial,

     juntamente com um espaço para palco e refeitório. Em 2006 foi construída uma sala de

    Laboratório de Informática e ampliação de uma sala de aula.

    Em 1991, foi criado na escola o cargo de Diretor Escolar e/ou Administrador deescola. O primeiro diretor a ocupar o cargo desta unidade de ensino foi Guilherme

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]

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    Saramago, o qual foi nomeado pelo Secretário Municipal de Educação Dr. Afrânio de

    Freitas Azevedo.

     No ano de 1998, a escola passou a chamar-se Escola Municipal do Moreno pelo

    decreto 003/98, culminando com a aprovação e sansão da lei, oficializando no dia 17 de

    abril, na qual o então prefeito Virgílio Galassi assinou a lei nº 7099.

    Em 2001 foi realizada a primeira eleição de diretor escolar. Concorreu ao pleito

    e foi eleita Sueli chaves Aguiar Quina, professora de Educação Artística na escola há 9

    anos.

    Em 2007, a escola recebeu o laboratório de informática com oito computadores e

    uma professora, vindo complementar anseios de novas descobertas pelas gerações

    atuais.

    A escola atende 104 alunos, atua no ensino fundamental de educação infantil

    ao 9º ano , no período da 7:00 hs às 11:25 alunos residentes na zona rural, nas proximidades da mesma. A escola possui uma biblioteca, sala para professores, direção ,

    secretaria , almoxarifado, sala de informática, nove salas de aulas, há também , quatro

     banheiros para alunos, duas cozinhas, dois galpões (que servem de refeitório e é

    também , o espaço de realização dos eventos), uma quadra esportiva, um ambulatório

    dentário e dois cômodos (despensa).

    Os serviços públicos oferecidos são a Escola, o Poço Artesiano, o Posto de

    Saúde, energia elétrica e a Capela de São José do Moreno, sendo umas das capelas maisantigas do município de Uberlândia.

    A ligação com a zona urbana é feita através da rodovia do Pau furado. A

    comunidade também conta com o serviço Integrado de Transporte (S.I.T), que faz o

    trajeto nos setores chácaras Tenda do Moreno e cidade de Uberlândia. Este transporte

     percorre seis vezes por dia, sendo seu ponto de partida e chegada o terminal Santa

    Luzia.

    III- MARCO REFERENCIAL

      Marco Situacional

    A fazenda Tenda do moreno está localizada na região de Marimbondo, a 29 km

    de Uberlândia, estrada do pau-furado, suas terras são banhadas pelos rios Araguari, e no

    Rio Uberabinha.

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    A região possui um relevo acidentado com vales abertos com amplas planícies

    na várzea dos rios. O clima é temperado, sendo que no verão ocorrem períodos de calor.

    A vegetação que predomina é o cerrado com alguns trechos der matas ciliares. O solo é

    caracterizado pelo massapé roxo, que é uma terra fértil e boa para agricultura.

     No aspecto econômico, os principais produtos agrícolas cultivados são o milho,

    o tomate, o pepino, a banana e outros. Há também a criação de animais como o gado

    leiteiro e de corte, além de áreas e suínos. A comunidade conta com um armazém. As

     profissões predominantes são relacionadas as áreas da pecuária , agricultura ,comercio e

    do setor publico.

    Com referência a cultura e lazer as principais festa regionais são a festa de reis

    do dia 6 de janeiro, São José no dia 19 de março. Há também os campeonatos de futebol

    e de truco, e os famosos bailes de forró.

    É importante conhecer a comunidade onde se insere a escola, para que ainteração entre escola, alunos, pais e outros participantes do processo educativo possam

    contribuir para com a formação do aluno.

    Com o objetivo de conhecer a realidade de vida das famílias, cujos filhos

    estudam na Escola Municipal do Moreno, foi feito uma pesquisa com os pais dos alunos

     para a verificação de aspectos sócio-economicos e culturais. Os dados obtidos no

    levantamento nos permitiu realizar uma caracterização da comunidade escolar,

    destacando sua importância e participação no processo educativo.A maior parte das matrículas dos alunos são realizadas pelas mães e são elas as

    que mais participam das reuniões e que estão mais presentes nas atividades realizadas

    na escola, quando solicitadas pela equipe administrativa e pedagógica. Provavelmente,

    tal fato justifica-se porque as mães possuem uma disponibilidade maior de tempo, uma

    vez que a maioria declarou como profissão atividades domésticas.

    A maioria dos pais inclui-se na faixa etária entre 35 e 40 anos, uma minoria de

     pais jovens o que estabelece um aspecto positivo, pois são pessoas mais amadurecidas e

    com uma estrutura psicológica favorável. Eles possuem melhores condições para a

    educação e formação ético-moral dos filhos, o que é muito importante para a vida

    escolar dessas crianças, não só na aprendizagem, mas também no aspecto da

    convivência, do diálogo e do respeito mútuo, que deve permear o ambiente escolar.

    Em relação a formação escolar dos pais, a maioria possui ensino fundamental

    do 5ª ao 8º ano, em seguida do 1º ao 4ª ano, e um número ainda menor de pais que

    concluíram o ensino médio e o número de pais sem nível de instrução é pequeno.

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    A televisão é o veículo de comunicação mais usado para obter as informações

    sobre os acontecimentos no Brasil e no mundo. O uso de internet ainda é muito limitado

     pelas condições socioeconômicas da população. Mesmo tratando-se de uma comunidade

    rural, ela está inserida no mundo globalizado e as pessoas estão atentas as exigências

    desse novo tempo, pois o desenvolvimento das TICs- tecnologias de informação e

    comunicação interligam economias e povos do mundo todo.

    A maior parte da comunidade apresenta um nível social baixo, com uma renda

    mensal de um salário mínimo. Essa situação espelha a realidade de milhões de

     brasileiros que lutam contra a fome, a miséria e a exclusão social.

    Quanto à infraestrutura de suas moradias são consideradas simples, mas, com

    um avanço significativo na implantação de serviços essenciais, pois, a maioria já dispõe

    de casas com instalações elétricas e sanitárias, água encanada e são cedidas por patrões

    nas fazendas que trabalham.O meio de transporte mais utilizado é o ônibus coletivo, o que reflete a condição

    social dos moradores, um pequeno número de pessoas possuem veículos.

    Apesar de toda a diversidade, a maioria dos pais considera que a educação

    escolar é importante para os filhos, acreditam que é através da educação que seus filhos

    irão preparar para a vida profissional, social e aquisição de cultura geral.

    Os pais demonstram preocupados com a transformação do mundo atual, das

    exigências do mercado de trabalho, das constantes inovações tecnológicas que requeremmais aprimoramento de conhecimento, tornando esta sociedade cada vez mais seletiva,

    excluindo aqueles que não encaixam no perfil exigido e desejado.

    É importante a participação dos pais no processo de aprendizagem dos filhos,

    verificando tarefas, cadernos a atividades, incentivando e acompanhando os estudos. O

     papel da família é essencial para a conscientização dos filhos sobre a importância dos

    estudos na sua formação profissional, humana e também como cidadãos críticos,

     participativos na vida em sociedade.

    Por isso, a importância deste Projeto Político Pedagógico  –   PPP, um

    instrumento utilizado pela escola com a finalidade de nortear as ações que deverão ser

    concretizadas durante um certo período para então alcançar os objetivos propostos pela

    comunidade escolar. Pois é voltado para a sociedade que se quer construir e a partir daí

    a escola que se pretende e o cidadão que se deseja formar.

     Nesse sentido, este PPP envolve estratégias e propostas práticas de ações

    elaboradas em conjunto com a comunidade escolar, definindo o caminho a ser

     percorrido. Para tanto, a importância deste marco referencial, o qual explicita o conjunto

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    de idéias, opções e teorias que orientarão a prática, um diagnóstico, no qual se julga a

    distância entre o real e o ideal da prática e uma proposta de ação, no qual são indicadas

    ações, atitudes e normas aptas a diminuir essa distância.

    Deste modo, a construção coletiva deste projeto político pedagógico de qualidade tem

    como um dos eixos fundamentais a eqüidade, garantindo oportunidades educacionais

     para todos.

    Entende-se educação como em conjunto de ações destinadas a cuidar do

    crescimento e da transformação saudável de um indivíduo, na sua integralidade, isto é,

    nas suas várias dimensões: pessoal, social, cultural e política. Portanto, a escola tem

    como função formar o ser humano, então é essencial trabalhar aspectos relacionados à

    afetividade, a formação da cidadania, a ética, a sexualidade, valores humanistas,

    sustentabilidade da vida humana e planetária. Dessa forma, compreende-se que a

    concepção de educação da comunidade escolar está fundamentada numa concepção deformação de cidadãos para a vivência democrática e respeito pelas diferenças, portanto,

    a instituição escolar possui o objetivo de contribuir para com a constituição de sujeitos

    que reconheçam e valorizem as diferenças culturais e raciais; sendo assim ela coloca-se

    diante da sociedade como agente de mudanças capaz de interferir no processo histórico

    de forma positiva.

    Se almejamos um cidadão crítico, reflexivo, participativo, tolerante, pois o

    mundo moderno almeja habilidades compatíveis com as exigências sociais, necessáriose faz o trabalho com projetos integrados; buscando uma escola cidadã onde cada um

    seja capaz de viver, conviver e sobreviver atuando na direção de uma sociedade mais

     justa que proporcione melhor qualidade de vida para todos.

    Para efetivação desta intencionalidade na escola democrática e inclusiva, o

    trabalho dos profissionais deve ser coletivo, não se trata de ações individuais e isso

    implica mudanças radicais; pois requer participação de todos os segmentos da

    comunidade escolar, para que a decisão do futuro da escola seja tomada pela maioria.

      Marco Filosófico

    A proposta é construir uma escola democrática na perspectiva de educar para

    cidadania, formar pessoas politicamente e moralmente ativos e conscientes de seus

    direitos e deveres; tendo como meta principal a formação do homem enquanto ser

    social, capaz de relacionar-se afetivamente com o outro num contexto de diversidade

    sociocultural.

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    Trata-se de um projeto que visa a integração e a interação de todos os membros

    da comunidade educativa, tendo por finalidade dotar a instituição educativa de recursos

    que favoreçam a relação da escola com a comunidade.

     Nesse sentido, a escola busca resgatar o relacionamento humano, expresso nas

    relações do indivíduo consigo mesmo e com os outros, comprometidos com a defesa da

    democracia, sensíveis e solidários com as circunstâncias dos demais e com o meio em

    que vive.

    Diante do mundo globalizado, que apresenta múltiplos desafios para o homem,

    as atividades desenvolvidas vem contribuir com a construção do conhecimento e o

    desenvolvimento da criatividade que favorece ao aluno aprender a aprender.

     Neste alvitre a escola busca estabelecer práticas pedagógicas que valorizem a

    diversidade e estimulem o aluno a praticar a responsabilidade pelo outro. É nossa

     preocupação oferecer uma educação capaz de proporcionar elementos para alcançaruma maior independência e transformar as relações das pessoas com as sensibilidades:

    intelectual, igualitária, solidária, ambiental, econômica, etc...

     Na sua prática pedagógica educadores se questionam: -Que sociedade nós

    queremos? Que cidadão queremos formar? Qual o papel do professor? Da família? Qual

    o aluno ideal? Quando propõe e pratica uma educação comprometida com a cidadania,

    num homem cuja concepção implica em respeito aos direitos humanos, repúdio a

    discriminação, acesso a condições de vida digna, respeito mútuo nas relaçõesinterpessoais, públicas e privadas, considerando as diferenças étnicas, culturais,

    regionais, de gênero, etárias, religiosas, etc, e as desigualdades sócio-econômicas.

    Lembrando que a sociedade não é homogênea, mas que todos têm

    responsabilidade pela ampliação da democracia partilhando dos destinos de vida

    coletiva. Identificar os conteúdos - valores, representações, normas, códigos de conduta

    - “não manifestos” na organização curricular: na relação professor aluno; nos

    dispositivos disciplinares; nos conteúdos escolares, nos enfoques metodológicos, no

    tratamento das diferenças de classe, raça, gênero, etnias e cultura.

    Outras dimensões pedagógicas merecem destaque especial as que se referem à

    natureza do próprio processo pedagógico, à comunidade de educadores, à comunidade

    de pais, à comunidade dos alunos, ao colegiado e à própria escola.

    Diante deste contexto, este Projeto tem o objetivo geral de ensinar com

    competência, seriedade e qualidade, educando e formando o homem de amanhã,

    dedicando tempo e atenção em ajudar a construir cidadãos que serão sujeitos

    transformadores. 

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      E como objetivos específicos: educar com princípios éticos de autonomia,

    responsabilidade, solidariedade e respeito ao bem comum;

    introduzir o aluno na vida em sociedade buscando a justiça, a igualdade, a eqüidade e a

    felicidade para o indivíduo e para todos; estimular a dúvida construtiva, a análise de

     padrões em que direitos e deveres devam ser considerados na formulação de

     julgamentos, pondo em prática o exercício da criticidade;

    estabelecer princípios políticos dos direitos e deveres de cidadania e da democracia;

    fundamentar as práticas pedagógicas a partir dos princípios estéticos da sensibilidade

    que reconhece variações no comportamento humano; estimular a curiosidade, o espírito

    inventivo e o registro de experiências e descobertas; reconhecer a imensa riqueza da

    nação brasileira em seus modos próprios de ser, agir e expressar; explicitar o

    reconhecimento da identidade pessoal de alunos, professores e demais profissionais;

    reconhecer as diversidades e peculiaridades básicas relativas ao gênero masculino efeminino, às variedades étnicas, faixa etária, regionais e as variações sócio-econômicas,

    culturais e de condições psicológicas e físicas, presentes nos alunos de nosso país.

      Marco Operativo

    1- Gestão de resultados educacionais

    Em relação as avaliações externas -Sistema Nacional de Avaliação de

    Educação Básica (SAEB)- a realização destes diagnósticos educacionais contribui para

    identificar necessidades, e demandas da escola , dos(as) professores(as) e dos(as)

    alunos(as). Pois, os dados permitem aferir a aprendizagem discente, a qualificação

    docente e a qualidade da educação da escola e consequentemente do município a qual

     pertence.

    O índice de proficiência da Escola do Moreno no ano de 2013, na avaliação

    acima citada demonstra uma queda no rendimento em relação aos anos anteriores

    (2012-2011), o que se observarmos atentamente, ocorreu também no índice geral do

    município de Uberlândia.

    Considerando a especificidade da instituição escolar, escola rural, o cenário

    educacional da Escola Municipal do Moreno tem revelado aspectos que influenciam

    sobremaneira no resultados mencionados, quais sejam:

      Mobilidade escolar com alunos(as) da própria instituição; novatos(as) oriundos

    de outras regiões do país (norte, nordeste), como também da própria cidade de

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    Uberlândia(escolas municipais e estaduais), que são matriculados na escola e

    com defasagem em relação as habilidades e capacidades de alfabetização e

    letramento; quase sempre ainda não estão alfabetizados(as);

      Um considerável quantitativo de alunos(as) matriculados na escola, por

    exemplo, no final do lº e início do 2º bimestre do ano letivo, ou já no períododas avaliações sistêmicas, e que já as realizam sem estarem apto para tal, pois,

    da mesma forma do primeiro aspecto acima citado, o tempo tanto da escola

    como das aprendizagens dos(as) alunos(as) não foi suficiente para sanar a

    defasagem;

      Alunos(as) com necessidades especiais e que também são inseridos no índice

    geral de proficiência;

    Todos estes aspectos corroboram com a perspectiva de que a responsabilidade

     para com este contexto é coletiva, portanto, o fracasso/sucesso escolar é resultado da

    interação de inúmeros fatores, tanto intra-escolares como extra-escolares, e ainda

    considerando as diferenças no processo de aprendizagem dos diversos tipos de

    alunos(as), suas dificuldades e estratégias, para a qual buscamos organizar uma proposta

    que possa atender a realidade apresentada.

    Assim, ressaltamos que o índice de proficiência da escola divulgado, retrata a

    realidade da mesma, pois, desconsideramos quaisquer práticas ou estratégias que

    concorram para a promoção do nome da escola, sem consonância com a realidade ora

    mencionada. E neste sentido, contamos com a cooperação e parceria da Secretaria

    Municipal de Educação para que possamos vencer com sucesso todos os aspectos

    citados que têm relação direta com o desenvolvimento, aprendizagem e

    conseqüentemente um índice favorável de proficiência.

    Quanto às avaliações internas, na sua maioria os alunos demonstram desinteresse

    e dificuldades no processo ensino-aprendizagem. Situação que ocasiona um

    rendimento mediano, tal fato tem demandado procedimentos e ações em prol da

    melhoria do ensino: intervenções pedagógicas, parcerias com as famílias, aulas

    complementares, avaliação formativa.

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    2- Gestão pedagógica

    A educação é uma atividade mediadora no seio da prática social global. A

    condição para que a escola sirva aos interesses populares é garantir a todos um bom

    ensino, ou seja, a apropriação dos conteúdos escolares básicos que tenham ressonância

    na vida dos alunos. Preparando-o para o mundo adulto e suas contradições, fornecendo-

    lhe um instrumental, por meio da aquisição de conteúdos e da socialização, para uma

     participação organizada e ativa na democratização da sociedade.

    Dessa forma, os conteúdos culturais universais representam domínios de

    conhecimento relativamente autônomos, incorporados pela humanidade, mas

     permanentemente reavaliados face às realidades sociais. Não basta que sejam apenas

    ensinados, ainda que bem ensinados; é preciso que se liguem, de forma indissociável, à

    sua significação humana e social. Os conteúdos são básicos para o desenvolvimento de

    competências e devem ser tratados de forma interdisciplinar e contextualizada.

    Assim, assume-se o saber como tendo um conteúdo relativamente objetivo, mas,

    ao mesmo tempo, introduz a possibilidade de uma reavaliação crítica frente a esse

    conteúdo. Privilegia a aquisição do saber, e de um saber vinculado às realidades sociais,

     portanto, é preciso que os métodos favoreçam a correspondência dos conteúdos com os

    interesses dos alunos, e que estes possam reconhecer nos conteúdos o auxílio ao seu

    esforço de compreensão da realidade(prática social).Os métodos devem partir de uma relação direta com a experiência do aluno,

    confrontada com o saber trazido de fora. A aula deve começar pela constatação da

     prática real, havendo em seguida, a consciência dessa prática no sentido de referi-la aos

    termos do conteúdo proposto, na forma de um confronto entre a experiência e a

    explicação do professor.

    Então, o conhecimento resulta de trocas que se estabelecem na interação entre o

    meio (natural, social, cultural) e o sujeito, sendo o professor o mediador, então a relação pedagógica consiste no provimento das condições em que professores e alunos possam

    colaborar para fazer progredir essas trocas.

    Além de satisfazer as necessidades e carências do aluno, busca-se despertar

    outras necessidades, acelerar e disciplinar os métodos de estudo, exigir o esforço do

    aluno, propor conteúdos e modelos compatíveis com suas experiências vividas, para que

    o aluno se mobilize para uma participação ativa.

    O conhecimento novo se apóia numa estrutura cognitiva já existente, ou o

     professor provê a estrutura de que o aluno ainda não dispõe. Aprender é desenvolver a

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    capacidade de processar informações e lidar com os estímulos do ambiente, organizando

    os dados disponíveis da experiência para que o aluno aprenda enfrentando situações

     problematizadoras e aprendizagem seja significativa.

    Assim o aluno se preparará para o mundo do trabalho, para a complexidade e

    diversidade, e deverá:

    APRENDER A CONHECER- como obter, processar, interpretar, selecionar,

    sistematizar, relacionar e dar sentido às informações.

    APRENDER A FAZER- como mobilizar conhecimentos em ações e atitudes.

    APRENDER A CONVIVER- como conviver com o outro, com a diferença e o

    diferente, com as incertezas e as mudanças.

    APRENDER A SER- como desenvolver a individualidade, a solidariedade, a

    responsabilidade social e o prazer no trabalho.

    A Escola Municipal do Moreno ao elaborar seus projetos não perde de vista asquestões que nos afligem, são urgentes e interrogam sobre a vida humana, atitudes que

    exigem ensino e aprendizagem orientados por valores e princípios da cidadania e ética

    democrática. Entendemos que os projetos são formas de organizar o trabalho didático

    que deve integrar diferentes modos de organização curricular; envolvendo mais de um

     profissional, articulando o trabalho de várias áreas favorecendo a compreensão da

    realidade.

    Os projetos de trabalho podem ser um caminho para o professor planejar suasaulas e atender a todos os objetivos da escola. Os projetos de trabalho  –   forma de

    organização que estrutura e integra conteúdos e valores a partir de um tema  –  

     possibilitam contextualizar o processo de ensino e aprendizagem no dia-a-dia dos

    alunos. Ao planejar, o professor deve buscar traduzir para as turmas com as quais vai

    trabalhar aquilo que está definido no projeto político-pedagógico da escola, recriando

    este projeto de acordo com o perfil dos alunos que acompanhará durante todo o ano

    letivo. Este processo tem início com um momento de reflexão que levará os professores

    à tomada de decisões

    É no planejamento que o professor vai harmonizar e conciliar um leque

    diversificado de recursos e de atividades dos quais lançará mão para possibilitar uma

    riqueza de experiências aos seus alunos. Mais do que desejável, o planejamento é,

     portanto, necessário. E o tempo que isso demanda dos professores é ganho mais à

    frente, na forma como as atividades  –  planejadas e não apresentadas aleatoriamente  –  

    renderão.

    Um planejamento deve prever o cronograma de cada passo e de cada atividade.

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    Assim, tudo terá seu dia estipulado para ser iniciado, desenvolvido, encerrado e

    avaliado. Assegurará sincronia, informação e entrosamento de todas as pessoas

    envolvidas. O calendário é sempre um ponto de referência.

    Cada programa deve determinar quais são os segmentos profissionais ou

    funcionais ou as pessoas responsáveis pela sua concretização. A especificação de

    atribuições e responsabilidades confere segurança ao processo e às pessoas.  

    2.1.-Estrutura Orgânica e estrutura de organização do tempo e do espaço

    O tempo escolar encontra-se organizado da seguinte forma: a escola funciona em único

    turno, (matutino) 7:00 às 11:25h com atividades escolares e no turno tarde com o Programa

    Mais Educação ( 12:00 às 14:20h). O horário de recreio é dividido em três horários: 09:00 às

    09:15/ 09:15 às 09:30/ 09:30 às 09:45. Atualmente estamos com 10 turmas, sendo uma turma de

    cada série. ( Educação Infantil ao 9º ano).

    Em 2013 a escola funcionou com a seguinte estrutura orgânica: 1 administradora

    escolar, 8 professoras regentes, 1 professora eventual, 1 bibliotecária, 12 professores do 6º ao 9º

    ano, 1 supervisora escolar, 1 secretaria, 1 auxiliar administrativo, 7 auxiliares de serviços gerais.

    Alunos matriculados: 192.

    Do 1º ao 9º ano, são oferecidas as disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática,

    História, Geografia, Ciências, Educação Física, Artes, Educação Religiosa, Literatura,

    Geometria, Inglês e Linguagem, todos são componentes curriculares de base nacional comum.

    Da Educação Infantil ao 5º ano, a maior parte das aulas de base nacional comum são

    ministradas por professores regentes e regentes 2 e aulas especializadas por professores de

    Educação Física, Educação Religiosa, Informática.

    Do 6º ao 9º ano há professores específicos para cada componente curricular, tanto no

    núcleo comum quanto na parte diversificada. Cada aula tem duração de 50 minutos. A carga

    horária de cada série é de 833 horas e 20 minutos.

    2.1.1- Educação Infantil

    A educação infantil, parte integrante da Educação Básica, tem suscitado vários

    avanços na forma de compreensão de sua função sociopolítica e pedagógica, bem como

    da concepção de criança e seu processo de aprendizado e desenvolvimento. Neste

    sentido, as novas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (DCNEIs)

    destacam a importância de estruturar e estabelecer ações educativas de qualidade,

    articulada com a valorização da função dos professores, os quais são provocados a

    construir propostas pedagógicas que no seu cotidiano escolar “(...) deem voz às crianças

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    e acolham a forma delas significarem o mundo e a si mesmas (OLIVEIRA, 2010,

     p.01)”. 

    Diante deste contexto, e diferentemente de uma atribuição assistencialista, a

    escola de educação infantil ampara-se em um modelo de instituição em que seus

     profissionais concebam os atos de cuidar e educar como indissociáveis na promoção dodesenvolvimento das crianças. Neste sentido, conforme as DCNEIs as Unidades de

    Educação Infantil devem:

      Oferecer condições e recursos para que as crianças usufruam seus direitos

    civis, humanos e sociais;

      Assumir a responsabilidade de compartilhar e complementar a educação e

    cuidado das crianças com as famílias;

      Possibilitar tanto a convivência entre crianças e entre adultos e criançasquanto à ampliação de saberes e conhecimentos de diferentes naturezas;

      Promover a igualdade de oportunidades educacionais entre as crianças de

    diferentes classes sociais no que se refere ao acesso a bens culturais e às

     possibilidades de vivência da infância;

      Construir novas formas de sociabilidade e de subjetividade comprometidas com

    a ludicidade, a democracia, a sustentabilidade do planeta e com o rompimento de

    relações de dominação etária, socioeconômica, étnico-racial, de gênero, regional,lingüística e religiosa.

    Diante destas funções preconizadas à instituição escolar, a mesma deverá

    organizar sua proposta pedagógica, para que a mesma oriente as ações da escola,

    definindo as metas que se pretende para com as crianças que nela são educadas e

    cuidadas, organizando o cotidiano escolar de modo a promover o desenvolvimento

    infantil. Para tanto, a escola de educação infantil deverá organizar seu currículo de

    modo que este busque,

    (...) articular as experiências e os saberes das crianças com osconhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural, artístico,científico e tecnológico da sociedade por meio de práticas planejadas e permanentemente avaliadas que estruturam o cotidiano dasinstituições. Esta definição de currículo foge de versões já superadasde conceber listas de conteúdos obrigatórios, ou disciplinas estanques,de pensar que na Educação infantil não há necessidade dequalquer planejamento de atividades onde o que rege é umcalendário voltado a comemorar determinadas datas sem avaliaro sentido das mesmas e o valor formativo dessas comemorações, etambém da idéia de que o saber do senso comum é o que deve ser

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    tratado com as crianças pequenas  (OLIVEIRA, 2010, p.04, grifonosso).

    Ademais, estruturar um plano de trabalho pressupõe uma direção estimuladora

     para o educador, pois deixa claro para o mesmo o que se quer propor para a criança,

    como conseguir e como avaliar. Portanto, o planejamento no âmbito da EducaçãoInfantil muito mais que sistematizar e disponibilizar ferramentas; função burocrática e

    formalista, deve apontar caminhos, neste sentido conforme Vasconcelos deve ser

    concebido como um Méthodos de Trabalho do educador “ (...) na direção de um ensino

    mais significativo, crítico, criativo e duradouro, como mediação para a construção da

    cidadania, na perspectiva da autonomia e da solidariedade”(VASCONCELOS, 2001, p.

    200). Neste aspecto, evidentemente a flexibilidade será inerente, constituindo-se como

    um processo de reapropriação da realidade. Desse modo, percebemos a complexidade eim portância do ato de planejar, que: “não é fazer algo antes de agir, mas é agir de um

    determinado modo e para um determinado fim”. 

    Objetivos Gerais:

      Organizar para que a criança se sinta segura e acolhida no ambiente escolar,

    utilizando este novo espaço para ampliar suas relações sociais e afetivas,estabelecendo vínculos com as crianças e adultos ali presentes, a fim de

    construir uma imagem positiva sobre si mesma e sobre os outros, respeitando

    e valorizando a diversidade;

      Promover o desenvolvimento de atividades nas quais as crianças se engajem

    de maneira autônoma, e em cooperação com outras pessoas, crianças e

    adultos. Desta forma, desenvolver a capacidade de começar a coordenar

     pontos de vista e necessidades diferentes dos seus, socializando-se;  Propiciar a interação da criança com o seu meio ambiente (social, cultural,

    natural, histórico e geográfico) de maneira independente, alerta e curiosa. Isto

    é, estabelecendo relações e questionamentos sobre o meio ambiente, os

    conhecimentos prévios de que dispõe suas idéias originais e as novas

    informações que recebe;

      Possibilitar a criança que se aproprie dos mais diferentes tipos de linguagem

    construídos pela humanidade (oral, escrita, matemática, corporal, plástica emusical), de acordo com as suas capacidade e necessidades, utilizando-as

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     para expressar o seu pensamento e as suas emoções, a fim de compreender e

    comunicar-se com as outras crianças e os adultos;

      Favorecer o envolvimento/ participação da comunidade escolar no processo

    educativo;

      Assegurar às crianças a manifestação de seus interesses, desejos e

    curiosidades ao participar das práticas educativas;

      Valorizar suas produções, individuais e coletivas;

      Apoiar a conquista pelas crianças de autonomia na escolha de brincadeiras e

    de atividades e para a realização de cuidados pessoais diários;

      Proporcionar às crianças oportunidades para: ampliar as possibilidades de

    aprendizado e de compreensão de mundo e de si próprio trazidas por

    diferentes tradições culturais, construir atitudes de respeito e solidariedade,

    fortalecendo a auto-estima e os vínculos afetivos de todas as crianças,

    combatendo preconceitos que incidem sobre as diferentes formas dos seres

    humanos se constituírem enquanto pessoas;

      Aprender sobre o valor de cada pessoa e dos diferentes grupos culturais;

      Adquirir valores como os da inviolabilidade da vida humana, a liberdade e a

    integridade individuais, a igualdade de direitos de todas as pessoas, a

    igualdade entre homens e mulheres, assim como a solidariedade com grupos

    enfraquecidos e vulneráveis política e economicamente;

      Respeitar todas as formas de vida, o cuidado de seres vivos e a preservação

    dos recursos naturais;

      Promover a formação participativa e crítica das crianças;

      Criar contextos que permitam às crianças a expressão de sentimentos, ideias,

    questionamentos, comprometidos com a busca do bem estar coletivo e

    individual, com a preocupação com o outro e com a coletividade;

      Criar condições para que a criança aprenda a opinar e a considerar os

    sentimentos e a opinião dos outros sobre um acontecimento, uma reação

    afetiva, uma idéia, um conflito;

      Garantir uma experiência bem sucedida de aprendizagem a todas as crianças,

    sem discriminação e lhes proporcionar oportunidades para o alcance de

    conhecimentos básicos que são considerados aquisições valiosas para elas;

      Valorizar o ato criador e a construção pelas crianças de respostas singulares,

    garantindo-lhes a participação em diversificadas experiências;

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      Organizar um cotidiano de situações agradáveis, estimulantes, que desafiem

    o que cada criança e seu grupo de crianças já sabem sem ameaçar sua auto-

    estima nem promover competitividade;

      Ampliar as possibilidades da criança de cuidar e ser cuidada, de se expressar,

    comunicar e criar, de organizar pensamentos e idéias, de conviver, brincar e

    trabalhar em grupo, de ter iniciativa e buscar soluções para os problemas e

    conflitos que se apresentam às mais diferentes idades;

      Possibilitar às crianças apropriar-se de diferentes linguagens e saberes que

    circulam em nossa sociedade

    Para cumprir o papel de articuladora das experiências e saberes das crianças e os

    conhecimentos que circulam na cultura mais ampla e que despertam o interesse das

    crianças, a instituição escolar deverá atuar como mediadora, organizando o cotidiano de

    forma a transformá-lo em contextos de vivência, aprendizagem e desenvolvimento

    atentando-se para os seguintes aspectos:

    (...) os tempos de realização das atividades  (ocasião, freqüência,duração), os espaços em que essas atividades transcorrem   ( o queinclui a estruturação dos espaços internos, externos, de modo afavorecer as interações infantis na exploração que fazem do mundo),os materiais disponíveis e, em especial, as maneiras do professorexercer seu papel  (organizando o ambiente, ouvindo as crianças,respondendo-lhes de determinada maneira, oferecendo-lhes materiais,sugestões, apoio emocional, ou promovendo condições para aocorrência de valiosas interações e brincadeiras criadas pelas crianças,etc.) (OLIVEIRA, 2010, p. 5, grifo nosso).

    Para consolidar estas práticas pedagógicas atendendo os objetivos gerais para

    com este nível de ensino, as instituições de Educação Infantil deverão abarcar um

    conjunto de princípios, são eles:

      Princípios éticos  –   valorização da autonomia, da responsabilidade, da

    solidariedade e do respeito ao bem comum, ao meio ambiente e às diferentes

    culturas, identidades e singularidades.

      Princípios políticos  –   garantia dos direitos de cidadania, do exercício da

    criticidade e do respeito à ordem democrática.

      Princípios estéticos  –   valorização da sensibilidade, da criatividade, da

    ludicidade e da diversidade de manifestações artísticas e culturais.

    Os princípios expostos devem sustentar as práticas de Educação infantil e

     privilegiar aprendizagens considerando a integralidade e indivisibilidade das dimensões

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    expressivo-motora, afetiva, cognitiva, lingüística, ética, estética e sociocultural das

    crianças,

    Para que criança seja o centro do planejamento curricular, deve considerá-la

    como sujeito histórico e de direitos, fato que pressupõe que a mesma se desenvolve nas

    interações, relações e práticas cotidianas. E neste contexto, a criança atuará de formaativa, afirmando sua singularidade atribuindo sentidos a sua experiência através de

    diferentes linguagens, como meio para seu desenvolvimento nos aspectos: afetivos,

    cognitivos, motores e sociais. Assim, ela buscará compreender o mundo e a si mesma,

    avaliando as significações que constrói, modificando-as continuamente em cada

    interação, seja com outro ser humano ou com objetos.

    Dessa forma percebe-se a importância do papel do(a) professor(a) que deverá

    trabalhar sua sensibilidade no que diz respeito à uma aproximação real da criança,compreendendo-a a partir dela mesma, contribuindo com experiências que promovam o

    desenvolvimento de habilidades cada vez mais complexas em suas formas de agir,

    sentir e pensar. Propiciando-a o envolvimento com diferentes linguagens, valorizando o

    lúdico, as brincadeiras, as quais são consideradas atividades privilegiada na promoção

    do desenvolvimento nesta fase da vida humana.

    Brincar dá à criança oportunidade para imitar o conhecido e construir

    o novo, conforme ela reconstrói o cenário necessário para que suafantasia se aproxime ou se distancie da realidade vivida, assumindo personagens e transformando objetos pelo uso que deles faz. Na brincadeira de faz-de-conta se produz um tipo de comunicação rica emmatizes e que possibilita às crianças indagar sobre o mundo e sobre simesma e por à prova seus conhecimentos no uso interativo de objetose conversações. Através das brincadeiras e outras atividadescotidianas que ocorrem nas instituições de Educação infantil, a criançaaprende a assumir papéis diferentes e, ao se colocar no lugar do outro,aprende a coordenar seu comportamento com os de seus parceiros e adesenvolver habilidades variadas, construindo sua identidade(OLIVEIRA, 2010, p. 6).

    Assim, para garantir às crianças seu direito de viver a infância e se desenvolver

    as escolas de Educação infantil, devem organizar situações agradáveis e estimulantes,

    experiências que promovam,

    (...) oportunidades para cada criança conhecer o mundo e a si mesma,

    aprender a participar de atividades individuais e coletivas, a cuidar desi e a organizar-se. (...) introduzir as crianças em práticas de criação e

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    comunicação por meio de diferentes formas de expressão, tais como:imagens, canções e música, teatro, dança e movimento, assim como alíngua escrita e falada(...). Conforme as crianças se apropriam dasdiferentes linguagens, que se interrelacionam, ela amplia seusconhecimentos sobre o mundo e registram suas descobertas pelodesenho, modelagem, ou mesmo por formas bem iniciais de registroescrito.Também a satisfação do desejo infantil de explorar e conhecer o

    mundo da natureza, da sociedade e da matemática, e de apropriar-sede formas elementares de lidar com quantidades e com medidas deveser atendida de modo adequado às formas das crianças elaboraremconhecimento de modo ativo, criativo (OLIVEIRA, 2010, p. 12).

     Neste sentido, os RCNs-Refrenciais Curriculares Nacionais para Educação

    Infantil  –  é centrado nos eixos Formação Pessoal e Social e Conhecimento do Mundo e

    deverá contribuir para a prática e vivência pedagógica plenas de êxito e alegria,

    culminando com aprendizagem satisfatória e significativa das crianças.  As DiretrizesCurriculares para a Educação Infantil do município de Uberlândia defende uma

     proposta de pedagogia emancipatória para este nível de ensino. Neste sentido, preconiza

    que, o conhecimento deve ser entendido como uma relação que se estabelece entre o

    indivíduo e o objeto cognoscível, abordando questões e temas da vida cotidiana das

    crianças.

    Portanto, nesta concepção, a ação pedagógica deve propiciar o desenvolvimento

    de várias linguagens, incluindo os vários dialetos, sob o viés da interdisciplinaridade.

    Contudo, percebemos que ainda há uma resistência da maioria dos docentes, aja vista

    que, ainda opta por uma organização do seu trabalho pedagógico pautado numa

    dimensão metodológica, em que o conhecimento precisa ser: ordenado; compactado em

    disciplinas; sequenciado e hiererquizado. Esta disposição não concorre para a formação

    humana como um todo, uma formação integrada para o convívio social que tenha como

    objetivo que a criança entenda a realidade que a cerca para que possa transformá-la.

    2.1.2 Ensino fundamental de 9 anos

    A implantação de uma política de ampliação do Ensino Fundamental de oito

    anos para nove anos de duração tem o objetivo de assegurar todas as crianças em tempo

    maior de convívio escolar com maiores oportunidades de aprendizagens.

    O aumento para nove anos, do Ensino Fundamental, exigirá adequaçãocurricular e uma nova organização do tempo e do espaço da escola, de forma atender

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    desde as necessidades da criança que ingressa aos seis anos de idade até as dos

    adolescentes dos anos finais do ensino fundamental. Essa mudança envolve ações

    formativas da opinião pública, condições pedagógicas, administrativas, financeiras,

    materiais e de recursos humanos, bem como acompanhamento e avaliação em todos os

    níveis da gestão educacional.

    Em 1996, a Lei nº 9.394/96 sinalizou para um ensino obrigatório de nove anos

    de duração a iniciar-se aos seis anos de idade, o que, por sua vez, tornou-se meta de

    educação nacional pela Lei nº 10. 172/2001, que aprovou o Plano Nacional de

    educação. Em 06 de fevereiro de 2006, a Lei nº 11.274, institui o ensino fundamental de

    nove anos de duração com a inclusão das crianças de seis anos de idade.

    A importância dessa decisão política para a inclusão das crianças de seis anos na

    instituição escolar deve-se aos resultados de estudos como Sistema Nacional de

    Avaliação de Educação Básica (SAEB), demonstrar que, quando as crianças ingressamna instituição escolar antes dos sete anos de idade, apresentam em sua maioria

    resultados superiores em relação aquelas que ingressam aos sete anos.

    O ingresso da criança de seis anos no ensino fundamental não pode ser uma

    medida puramente administrativa. É preciso atenção ao processo de desenvolvimento e

    aprendizagem das crianças, o que implica conhecimento e respeito as duas

    características etárias, sociais, psicológicas e cognitivas.

     Nesse sentido, é importante salientar que a mudança na estrutura do ensinofundamental não deve restringir o que fazer exclusivamente nos primeiros anos, é o

    momento de repensar todo o ensino fundamental.

    Assim, a ampliação do ensino fundamental representa a oportunidade dos alunos

    da rede pública de ensino entrar mais cedo em contato com o universo letrado. Isso

    representa, para grande parte deles, o aumento do tempo de permanência na escola,

    ampliando também as possibilidades de progresso na vida escolar.

    2.1.3- O Atendimento Educacional Especializado (A.E.E)

     Na Conferência Mundial de Jomtiem sobre a Educação para Todos (1990), as

     Nações Unidas garantiu a democratização da educação, independente das diferenças

     particulares dos alunos. Em junho de 1994, em Salamanca, na Espanha, ocorreu a

    Conferência Mundial sobre Necessidades Educativas Especiais, que teve como objetivo

     promover a Educação para Todos. Nesta Conferência analisou-se as mudanças

    fundamentais de políticas necessárias para favorecer o enfoque da educação integradora,

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    capacitando realmente as escolas para atender todas as crianças, sobretudo as que têm

    necessidades especiais.

     Neste documento, firmou-se a necessidade de ações que transformem em

    realidade uma educação apta de reconhecer as diferenças, promover a aprendizagem e

    atender as necessidades de cada criança individualmente. A Declaração defende quetodo educando tem direito à educação e ao acesso aos conhecimentos, e ainda que as

    escolas devem acolher todas as crianças, independentemente de suas condições físicas,

    intelectuais, sociais, emocionais, lingüísticas ou outras. Aquelas devem encontrar a

    maneira de educar com êxito todas as crianças, inclusive as com necessidades

    educacionais especiais.

    Ainda, segundo a declaração, a pedagogia deve ser centrada na criança, partindo

    do princípio de que todas as diferenças humanas são normais e, portanto, aaprendizagem deve ajustar-se às necessidades de cada criança, e não o contrário. Neste

    contexto, a inclusão possui princípios como a aceitação das diferenças individuais, a

    valorização de cada pessoa, a convivência dentro da diversidade humana, a

    aprendizagem através da cooperação.

     No Brasil, a Constituição Federal (1988) e a Lei de Diretrizes e Bases da

    Educação Nacional (Lei nº 9.394/96) estabelecem que a educação seja direito de todos,

    garantindo atendimento educacional. Assim, a educação inclusiva sugere que todas as

     pessoas portadoras de necessidades educacionais especiais sejam matriculadas na escola

    regular, baseando-se no princípio de educação para todos. A instituição escolar deve

    transformar-se num espaço de decisão, ajustando-se a sua conjuntura real e respondendo

    aos desafios que se apresentam; o espaço escolar, hoje, tem de ser visto como lugar de

    todos e para todos.

    Esta nova escola provocará a busca de alternativas que garantam o ingresso e a

     permanência de todas as crianças e adolescentes no seu interior. Desse modo, o que se

    deseja, na realidade é a constituição de uma sociedade inclusiva compromissada com as

    minorias. O movimento pela sociedade inclusiva visa à participação da vida em

    sociedade, respeitando as diferenças individuais e estimulando o desenvolvimento das

    capacidades de cada indivíduo.

    Portanto, a escola como espaço de inclusão, deve estar preparada para lidar no

    seu interior com as diferenças e ser capacitada para trabalhar a unidade na diversidade.

    Para tal, faz-se necessário que seus profissionais sejam capazes de ofereceroportunidades de atendimento educacional que atendam as necessidades, as limitações,

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    as potencialidades e os interesses de cada aluno, ou seja, individualizando o ensino de

    acordo com as necessidades específicas.

    Para tanto, a postura dos profissionais da educação deve basear-se na

    compreensão do aluno portador de necessidades educativas especiais e no respeito a sua

    diferença, onde possa reconhecê-lo como uma pessoa que tem determinado tipo de

     barreira, mas que também possui seus pontos fortes. É indispensável que se abandonem

    os rótulos, as classificações, procurando levar em conta suas possibilidades e

    necessidades.

     Neste contexto, a Escola Municipal do Moreno, desenvolve o Atendimento

    Educacional Especializado, o qual está integrado ao NADH  –   Núcleo de apoio às

    diferenças humanas SME/CEMEPE, com vistas a atender: alunos com deficiência

    física, deficiência mental, alunos com surdez, cegueira,baixa

    visão, surdocegueira, transtornos globais do desenvolvimento e altashabilidades/superdotação. No objetivo de complementar e/ou suplementar a formação

    do aluno com vistas à autonomia e independência na escola e fora dela; para tanto, a

    necessidade de identificar, organizar e estabelecer recursos pedagógicos e de

    acessibilidade que suprimam os obstáculos em favor da plena participação dos alunos e

    alunas, considerando as suas necessidades específicas.

    A referida escola, no ano letivo de 2010 recebeu alunos/alunas com deficiência

    física, deficiência cognitiva e transtornos globais de desenvolvimento, para os quais

    foram analisados os laudos e realizadas Anamneses com a família para compreender

    suas especificidades, a fim de contribuir com os interesses, particularidades e

    necessidades de cada um(a) .

    Objetivos:

    a) Geral:

      Ampliar as potencialidades e habilidades de cada educando, proporcionandoacessibilidade e desenvolvimento de competências que colaborem com seu

    desenvolvimento integral;

    b) Específicos:

      Estimular a aprendizagem dos educandos de forma a ampliar as habilidades funcionais

    dos alunos, promovendo autonomia , independência e participação;

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      Organizar recursos de acessibilidade curricular, de forma a proporcionar ao estudante

    com deficiência o acesso ao conhecimento , e de forma significativa;

      Confeccionar materiais didáticos e utilizar metodologias diversificadas que permitam

     plena participação do estudante ao processo de ensino-

    aprendizagem, objetivando minimizar as conseqüências de sua deficiência;

      Ser agente do processo de mediação entre

    aluno/conhecimento, aluno/aluno, estudante/professor,estudante/saúde, estudante/famíli

    a, entre outros;

      Definir procedimentos de avaliação que atendam cada estudante em suas características,

    interesses, capacidades e necessidades de aprendizagem, acompanhando a evolução de

    suas potencialidades;

      Oferecer assessoramento à classe comum por meio da orientação de professores do

    ensino regular e de famílias;  Promover acessibilidade curricular para que os alunos possam alcançar uma

    aprendizagem de forma significativa;

      Contribuir com o desenvolvimento de atividades esportivas, em prol da superação de

    limites físicos, sociais e pedagógicos do educando; envolver a família no processo

    educativo, prestando-lhes apoio, orientação e cuidados nos atendimentos específicos;

      Possibilitar ao educando seu autoconhecimento, a fim de que ele desenvolva sua auto-

    imagem e venha atuar de forma independente e possa, assim, ampliar suas relaçõessociais;

    Segundo a Declaração de Salamanca (1994), as escolas devem acomodar todos

    os alunos independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais,

    emocionais, lingüísticas ou outras. O desafio para uma escola inclusiva é o de

    desenvolver uma pedagogia centrada no aluno, uma pedagogia capaz de educar com

    sucesso todos os alunos, incluindo aqueles com deficiências severas.

    De acordo com a declaração, o princípio fundamental da escola inclusiva

    consiste no pressuposto de que todas as pessoas devem aprender juntas, não importam

    quais dificuldades ou diferenças que possuam. Escolas inclusivas precisam reconhecer e

    responder às necessidades diversificadas de seus alunos, acomodando os diferentes

    estilos e ritmos de aprendizagem e assegurando educação de qualidade para todos

    mediante currículos apropriados, mudanças organizacionais, estratégias de ensino, uso

    de recursos e parcerias com suas comunidades. 

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     No decorrer da sua história, o Brasil tem gradativamente se movimentado na

     busca de se tornar uma sociedade que reconhece e respeita a diversidade que a constitui,

    e que a ela responde com qualidade. É preciso garantir o acesso e a permanência de

    todas as crianças, jovens e adultos com necessidades especiais no sistema regular de

    ensino. Deve-se, ainda disseminar a política de construção de sistemas educacionais

    inclusivos e apoiar o processo de implantação nos nossos municípios.

    É importante construir critérios para a organização das salas de aulas inclusivas,

    considerando o número de alunos com necessidades educacionais especiais em sala de

    aula, refletindo a realidade social e observando a qualidade desse atendimento. A escola

    deve ser um ambiente que reflita a sociedade como ela é. Os alunos com necessidades

    educacionais especiais incluídos deverão ter garantido seu espaço e oportunidade.

    A construção de um sistema educacional inclusivo exige a transformação dos

    saberes e das práticas de todos os participantes da comunidade educacional e, portantoo envolvimento ativo de todos.

    “É importante a precisão da função “dirigente da educação especial”, que de

    acordo com as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, no

    seu artigo 3º, parágrafo único, diz que: “ Os sistemas de ensino devem constituir e fazer

    funcionar um setor responsável pela educação especial, dotado de recursos humanos,

    materiais e financeiros que viabilizem e ofereçam sustentação ao processo de

    construção da educação inclusiva”. O processo de desenvolvimento e de aprendizagem das crianças e adolescentes

    requer reflexão, organização de ações e a participação de todos- professores,

    funcionários, pais e alunos, num processo coletivo de construção. Sua sistematização

    nunca é definitiva a que exige um planejamento participativo, que se aperfeiçoa

    constantemente durante a caminhada.

    A medida que todos forem envolvidos na reflexão sobre a escola, sobre a

    comunidade da qual se originam seus alunos, sobre as necessidades dessa comunidade e

    sobre os objetivos a serem alcançados por meio da ação educacional, a escola passa a

    ser sentida como ela realmente é: de todos e para todos.

    Portanto é na escola que encontramos as diversidades, é nela que existem

     pessoas com diferentes desejos, necessidades, sotaques, vontades, diferentes origens e

    caminhos.

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    PROJETOS INSTITUCIONAIS

     História e cultura afro-brasileira e indígena

     Diversidade cultural e dia da consciência negra

     Evento cultural em comemoração ao dia nacional da consciência negra: história

    e cultura afro-brasileira e indígena: respeito e valorização da diversidade

    étnico-racial, Brasil um país multicultural.

     Aniversário da escola

     A família na escola

     Dia das mães

     (Re) significando o ensino e aprendizagem da matemática

     Projeto de Intervenção: Recuperação Paralela/ contra turno

     Hora Cívica

     Histórias e Memórias: (re) construindo as narrativas da região do Moreno.

      Dia do livro : ler, contar, ouvir, degustar e criar

     Meio Ambiente

     A diversidade cultural : o reconhecimento e o respeito ao outro.

     Semana da criança

     Recreio Orientado

     Feira do Conhecimento

     Datas Comemorativas: carnaval, circo, páscoa, festa junina, folclore,

     Leitura, a dinâmica do saber aprender

     Biblioteca viva

     Projeto cultural: o teatro na escola.

    Toda a prática pedagógica escolar está fundamentada nos direitos e deveres da

    criança e adolescente, os quais são definidos e trabalhados como conteúdos do currículo

    escolar principalmente na disciplina Ensino Religioso.

    Direitos e deveres; (Arts. 3º, 7º; Art. 11, 15, 16, 17 e 18, 19, 53, 71 da Lei nº 8069 de13/07/90 - ECA)

    Art. 3º A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhesfacultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de

    liberdade e de dignidade.

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    Art. 7º A criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde, mediante aefetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimentosadio e harmonioso, em condições dignas de existência.

    Art. 11. É assegurado atendimento integral à saúde da criança e do adolescente, porintermédio do Sistema Único de Saúde, garantido o acesso universal e igualitário àsações e serviços para promoção, proteção e recuperação da saúde. (Redação dada pelaLei nº 11.185, de 2005) 

    Art. 15. A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidadecomo pessoas humanas em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitoscivis, humanos e sociais garantidos na Constituição e nas leis.

    Art. 16. O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos:

    I - ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários ressalvados asrestrições legais;

    II - opinião e expressão;

    III - crença e culto religioso;

    IV - brincar, praticar esportes e divertir-se;

    V - participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação;

    VI - participar da vida política, na forma da lei;

    VII - buscar refúgio, auxílio e orientação.

    Art. 17. O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral da criança e do adolescente, abrangendo a preservação da imagem, daidentidade, da autonomia, dos valores, idéias e crenças, dos espaços e objetos pessoais.

    Art. 18. É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ouconstrangedor.

    Art. 18-A. A criança e o adolescente têm o direito de ser educados e cuidados semo uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante, como formas de correção,disciplina, educação ou qualquer outro pretexto, pelos pais, pelos integrantes da famíliaampliada, pelos responsáveis, pelos agentes públicos executores de medidassocioeducativas ou por qualquer pessoa encarregada de cuidar deles, tratá-los, educá-losou protegê-los. (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)

    Parágrafo único. Para os fins desta Lei, considera-se: (Incluído pela Lei nº 13.010,de 2014)

    I - castigo físico: ação de natureza disciplinar ou punitiva aplicada com o uso da

    força física sobre a criança ou o adolescente que resulte em:  (Incluído pela Lei nº13.010, de 2014)

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11185.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11185.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11185.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11185.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11185.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11185.htm#art2

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    a) sofrimento físico; ou (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)

     b) lesão; (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)

    II - tratamento cruel ou degradante: conduta ou forma cruel de tratamento emrelação à criança ou ao adolescente que: (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)

    a) humilhe; ou (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)

     b) ameace gravemente; ou (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)

    c) ridicularize. (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)

    Art. 18-B. Os pais, os integrantes da família ampliada, os responsáveis, os agentes públicos executores de medidas socioeducativas ou qualquer pessoa encarregada decuidar de crianças e de adolescentes, tratá-los, educá-los ou protegê-los que utilizaremcastigo físico ou tratamento cruel ou degradante como formas de correção, disciplina,educação ou qualquer outro pretexto estarão sujeitos, sem prejuízo de outras sanções

    cabíveis, às seguintes medidas, que serão aplicadas de acordo com a gravidade docaso: (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)

    I - encaminhamento a programa oficial ou comunitário de proteção àfamília; (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)

    II - encaminhamento a tratamento psicológico ou psiquiátrico; (Incluído pela Leinº 13.010, de 2014)

    III - encaminhamento a cursos ou programas de orientação; (Incluído pela Lei nº13.010, de 2014)

    IV - obrigação de encaminhar a criança a tratamento especializado; (Incluído pelaLei nº 13.010, de 2014)

    V - advertência. (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)

    Parágrafo único. As medidas previstas neste artigo serão aplicadas pelo ConselhoTutelar, sem prejuízo de outras providências legais.  (Incluído pela Lei nº 13.010, de2014)

    Art. 19. Toda criança ou adolescente tem direito a ser criado e educado no seio dasua família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivênciafamiliar e comunitária, em ambiente livre da presença de pessoas dependentes desubstâncias entorpecentes.

    Art. 53. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao plenodesenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação

     para o trabalho, assegurando-se-lhes:

    I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

    II - direito de ser respeitado por seus educadores;

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1

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    III - direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instânciasescolares superiores;

    IV - direito de organização e participação em entidades estudantis;

    V - acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência.

    Parágrafo único. É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais.

    Art. 71. A criança e o adolescente têm direito a informação, cultura, lazer, esportes,diversões, espetáculos e produtos e serviços que respeitem sua condição peculiar de

     pessoa em desenvolvimento. 

    3- Gestão de pessoas( organograma, quadro de pessoal, regime disciplinar e ético,políticas de relacionamento interpessoal, plano de carreira, avaliação dedesempenho, contratos didáticos, metas de serviços)

    O organograma define as instâncias do poder, hierarquia e decisão. O

    organograma indica como deve fluir o comando das ações. As pessoas sabem a quem

    devem se dirigir em seu quotidiano, de quem devem esperar orientação e apoio e a

    quem devem prestar contas. 

    ORGANOGRAMA DA ESCOLA

    DIREÇÃO

    ESPECIALISTA

    SECRETARIA ASSISTENTE

    ADMINISTRATIVA

    MERENDEIRAS AUXILIAR

    DE SERVIÇOS GERAIS

    CORPO DOCENTE CORPO DISCENTE

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    Direção: Administração Geral da Escola (Administrativa e pedagógica).

    Especialistas :  O trabalho do especialista tem por finalidade planejar, assessorar eavaliar as atividades pedagógicas desenvolvidas na escola.

    Secretária:  Organizar e executar os serviços de escrituração, fichário, arquivo ecorrespondência escolar.

    Assistente administrativo: Propiciar condições básicas para a realização das atividadeseducativas assessorando diretamente a secretária escolar no desempenho de suasfunções.

    Corpo Docente: Oportunizar ao educando o desenvolvimento do raciocínio lógico ecriativo a partir de enriquecimento de habilidades de observação, relação, reflexão eanálise, que permitam ao educando uma melhor visão do mundo em que está inserido.Tornando-o cada vez mais capaz de conquistar novos horizontes, novos paradigmas quecontribuam para a construção de um mundo melhor em todas as suas dimensões a partirde suas próprias habilidades.

    Corpo discente: Participar das atividades propostas por toda a equipe administrativa- pedagógica, colaborando com a direção da escola no cumprimento das normas internasda instituição de ensino, demonstrando interesse e participação efetiva na execução dastarefas propostas e na construção de novas habilidades.

    Merendeiras: Preparar lanches e refeições dos alunos e funcionários.

    Auxiliar de Serviços Gerais: Conservar a limpeza das repartições internas e externasda escola.

    Agente de apoio operacional: Responsável pela horta.

    3.1- Quadro de profissionais da educação lotados na escola.

    Quanto à estrutura organizacional da escola, atualmente existem 40 funcionários,

    ocupando legalmente, cargos efetivos e contratados.Assim configura o quadro de funcionários de 2014.

     Nº defuncionários

    Cargo Nome Formação

    1 Direção Tatiana Olicio Normal Superior

    1 Supervisora Tânia Cristina da Silveira Graduação em Pedagogia/Mestrado em Educação

    1 Secretária Maria Viana Carneiro Nível Superior, graduada em

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    Geografia, com a carga horáriade 30 horas semanais

    1 AssistenteAdministrativo

    Ronilda César Pereira Ensino Médio incompleto, comcarga horária de 30 horassemanais

    1 Merendeira Maria do Carmo Gomes de Castro Ensino Fundamental

    incompleto, com carga horáriade 30 horas semanais

    7 A.S.G. Aline Lara Resende Ensino Fundamental

    Cristiane Bernardes Telles Ensino Fundamental

    Elisabete Pontes Alves Ensino Fundamental

    Lúcia de Oliveira Santos –  substituindo a Silvânia L.Maternidade

    Ensino Fundamental

    Paula Cristina de Almeida Esteves Ensino Fundamental

    Silvania Rodrigues de Sousa –  Licença Maternidade

    Ensino Fundamental

    Silvia Vieira Rende Silva Ensino Fundamental

    2 ProfªEducaçãoFísica

    Ana Maria Borges Cunha Ensino Superior, graduada emEducação Física

    Fabiense Pereira Romão Curso Superior - Especialização

    1 Profª deMatemática

    Mírian de Moura Kono Gonçalves Ensino Supeior, graduada emMatemática

    1 Profª deGeografia

    Marta Alves Santana Geografia - Licenciatura

    1 Profª deHistória

    Cristiane Aparecida de OliveiraGuimarães

    Curso Superior - Especialização

    2 ProfªPortuguês

    Kátia Cristina Sousa Ferreira Curso Superior - Especialização

     Neura Alves Luis Pinto Letras –  Língua estrangeira -Licenciatura

    1 Profª de Inglês Neura Alves Luis Pinto Letras –  Língua estrangeira -Licenciatura

    1 Profª deEducaçãoArtística

    Sônia Helena de Almeida Licenciatura Interdisciplinar emArtes (Educação Artística)

    1 Profº deCiências

    Renato Rodrigues Brandão Ciências Biológicas -Licenciatura

    1 Profª deEnsinoReligioso

    Mírian Cristina de Oliveira Pedagogia - Licenciatura

    1 ProfªLiteratura

    Alice Lima da Silva Curso Superior

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    1 ProfªGeometria

    Andréia Maria Portes Oliveira Curso Superior Matemática-Especialização

    1 Profª 1º e 2ºPeríodo

    Lúcia Helena Aparecida dos ReisSilva

    Curso Superior Geografia -Licenciatura

    1 Profª 1º Ano Inêz César Pereira Ensino Superior, graduada emPedagogia, pós graduada em

    Psicopedagogia1 Profª AEE Inêz César Pereira Ensino Superior, graduada em

    Pedagogia, pós graduada emPsicopedagogia

    1 Peofª 2º Ano Mara Lúcia Rodrigues MachadoMartins

    Curso Superior

    1 Profª 3º Ano Cristina Santos Moraes Curso Superior - Especialização

    1 Profª 4º Ano Rosangela Berger Pedagogia - Licenciatura

    1 Profª 5º Ano Amenaí Matos dos Santos Sousa

     Neto

    Pedagogia –  Supervisão Escolar

    1 ProfªLiteratura/Linguagem –  2º P, 1º e 2ºAno

     Nedima Helena Silva História –  Bacharelado -Especialização

    1 ProfªLiteratura/Linguagem –  3º,4º e 5º Ano

    Sandra Vieira Nunes de Oliveira Ensino Superior, graduada emPedagogia e pós graduada emDemocracia na escola

    1 Coordenadorado ProgramaMaisEducação

    Sandra Vieira Nunes de Oliveira Ensino Superior, graduada emPedagogia e pós graduada emDemocracia na escola

    1 ProfªEducador deApoio

    Maria Júlia Toledo Ensino Superior completo, comespecialização emPsicopedagogia.

    1 Profª Eventual Nilva Maria de Melo Gomes Ensino Superior, graduada em Normal Superior, pós graduadaem Supervisão Escolar eInspeção

    1 Bibiotecária Maria Rosa da Silva Ensino Superior em Teologia

    1 ProfªLaboratorista(Informática)

    Fabiana Cirilo de Sousa Rezende Ensino Superior Completo.

    4 Vigias Lucia Lea de Oliveira Ensino Fundamental

    Pedro de Aquino Ensino Fundamental

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      Rosimeire José Maria Ensino Fundamental

    Weverton Ferreira Souza Ensino Fundamental

    4- Gestão de recursos e administração da escola ( vida escolar, patrimônio escolar,recursos financeiros, aplicação de verbas, merenda escolar).

    4.1 - área do terreno e caracterização:

    A escola Municipal do Moreno está situada na fazenda Tenda do Moreno,

    estrada do Pau-Furado a 29 Km do município de Uberlândia  – MG , possui uma área de

    24.716 m2 . É parcialmente cercada por alambrado. O abastecimento de água é de um

     poço artesiano pulsionado por uma bomba elétrica, a energia elétrica é fornecida pela

    CEMIG.

     Na entrada da escola, esta localizada: A secretaria, sala dos professores e

    especialistas, um pouco a frente existe um galpão com área aberta anexo a ele há uma

    cantina, na sala de direção, dois banheiros e um corredor que da acesso as quatros salas

    de aula. Mais ao fundo encontra-se localizado uma sala de informática, dois banheiros,

    cinco salas de aula e um ambulatório dentário . A quadra de esporte, uma cantina com

    um galpão e um pouco a frente**

    4.2 Caracterização do Prédio:

    O prédio da escola é construído em alvenaria e a entidade mantenedora é o

    município de Uberlândia.

    Todo o piso das dependências é revestido de cimento liso e vermelho, janelas de

    estrutura metálica , com vidro tipo canelado, de correr quer propiciam adequada

    luminosidade e ventilação . As portas são na maioria de madeira( 0,80mx2,10). Exceto a

     porta das duas cantinas e dos dois cômodos de despensas. A cobertura é feita de telha

    3,66m, todas as salas do prédio são forradas, sendo que as salas dos professores e da

    secretaria é de forro de madeira e das demais são de laje.A área construída da escola é

    composta por:

      Quadra de esportes feita em concreto, é cercada com alambrado, descoberta eiluminada com lâmpadas encandescente .

      Secretaria, duas janelas de correr e uma porta.

      Sala dos professores e pedagogos, duas janelas de correr uma porta de madeira eum banheiro com uma porta e um vitrô basculante .

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       Nove salas de aula, cada uma delas possui dois vitrôs basculantes, duas janelasgrande de correr e uma porta de madeira.

      Dois banheiros femininos com uma porta de madeira e dois vitrôs basculantescada um deles.

      Sala de informática com uma porta com estrutura metal e dois ar-condicionado eseis vitrôs basculantes.

      Depósitos de alimentos com uma porta de estrutura metálica e um vitrô pequeno basculante.

      Despensa, uma porta.

      Cantina, uma janela de correr e uma porta de estrutura metálica.

      Sala de direção, com uma janela de correr, um vitrô basculante e uma porta demadeira.

      Cantina com três janelas de correr e uma porta com estrutura metálica.

    4.3 –  Estado de Conservação:

    De modo geral o estado de conservação do prédio é razoável, requerendo algunsreparos. Em alguns pontos o telhado está com vazamento.

    Algumas salas há problemas de piso danificado com buracos, problemas de

    fechadura das portas e das janelas.

    Os banheiros necessitam de reformas.

    A cantina necessita de reforma geral.

    4.4 –  Dificuldades:

      Faltam salas para especialistas e vídeo. 

      Quadra de esportes sem cobertura. 

      Falta uma sala para depósito. 

      Falta um local apropriado para armazenagem de gás. 

      Falta acessibilidade na escola. 

    4.5 –  Prioridades:

      Melhoria nos banheiros dos alunos.

      Construção de salas de especialista, sala de vídeo, e laboratório de ciências.

      Reparos no telhado.

      Reparos no piso externo da escola.

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    4.6 –  Um pouco de história de sua construção

    Em sua inauguração em 1984, a escola possuía duas salas de aula, uma sala para

    secretaria, dois banheiros e uma cantina.

    As reformas e ampliações começaram em 1996, quando foi construída mais

    salas de aulas, banheiros, quadras de esportes para atender as extensões de 1ª a 8ª série.

    Em 2006, ocorreu a construção de sala de informática, da cantina com um

    galpão e ampliação de uma sala de aula.

    Atualmente a escola possui nove salas de aulas, uma sala para professores com

    um banheiro, uma biblioteca, uma sala de diretoria, dois banheiros masculinos, dois

     banheiros femininos, um refeitório, um galpão para eventos, duas cantinas e uma quadra

     poliesportiva.

    Sistemática de obtenção de Recursos Financeiros da Caixa Escola do Moreno

     Na Escola Municipal do Moreno, os recursos financeiros são oriundos de verbas

    do FNDE ( Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação). Recurso Municipal de

    Uberlândia, barzinho da escola e eventos nacionais, podendo também receber doações.

    Estes recursos são destinados à manutenção e desenvolvimento do ensino, utilizados

     para adquirir materiais, permanente e pequenos reparos, sendo movimentados e

    administrados pela Caixa Escolar.

    São alguns objetivos da Caixa Escolar:

    a) Melhorar ou complementar a assistência aos equipamentos escolares e, em cunhoexperimental, conceder exclusiva atenção aos alunos mais carentes;

     b) Dinamizar a solução de pequenos reparos e situações emergenciais;c) Contribuir para o funcionamento eficiente e criativo da escola.

    Estes objetivos serão alcançados através das seguintes disposições:

    a ) Fornecimento de alimentação complementar, subsídio de material escolar, uniformese material esportivos; b) Execução de pequenos reparos;c) Aquisição de material de custeio e permanente.

    5- Gestão Democrática (autonomia da escola, relacionamento com pais e comunidade,colegiado, conselho escolar, associações, socialização de informações).

    A gestora escolar assumiu o cargo de diretora escolar no ano de 2013, indicada pela

    Secretaria Municipal de Educação na gestão 2013-2016, até o processo de consulta à

    comunidade escolar para provimento efetivo do cargo.

  • 8/18/2019 P.P.P Escola Do Moreno

    36/90

    O trabalho da gestora é pautado numa concepção de gestão democrática para possibilitar a

    melhoria na qualidade pedagógica do processo educacional da escola, na construção de um

    currículo que contemple as necessidades da realidade rural, na maior integração entre os

    agentes envolvidos na escola  –   diretora, professores, estudantes, especialista, técnico-

    administrativos, vigias, auxiliares de serviços gerais  –   no apoio efetivo da comunidade às

    escolas, como participante ativa e sujeito do processo de desenvolvimento do trabalho escolar.

    Conforme Paro (2006), Gadotti (2001), Lück (2006), Silva (1996), Libâneo (2004), Veiga

    (1997) e Vianna (1986) apenas por meio do trabalho participativo, autônomo e democrático, que

    se desenvolverá uma nova visão da escola menos autoritária, na qual o gestor tem um papel

    fundamental na busca de uma escola pública de qualidade. Quando se acredita em um modelo

    de escola democrática, gestores, docentes e a comunidade escolar, devem proporcionar um

    espaço de interação de saberes e delegação de poder (descentralização) em prol da

    aprendizagem significativa do aluno. Deve-se pensar no trabalho de forma coletiva, construindo

    mediações capazes de garantir que os obstáculos não se constituam em imobilismos, que as

    diferenças não sejam impeditivas da ação educativa coerente, responsável e transformadora.

    Diante do exposto o Plano de Gestão apresentado a comunidade escolar e profissionais

    da escola se configura como continuidade para a reflexão acerca da gestão democrática na

    Escola Municipal do Moreno, que no contexto atual, tem  uma gestão disposta a ouvir toda a

    comunidade escolar coerente ao cenário de “Uma cidade Educadora”. 

    Desta forma, salientamos que o nosso plano de ação se torna um instrumento

    fundamental para a realização de um trabalho satisfatório na escola, já que o mesmo assegurará:

       Nortear a prática cotidiana do gestor na escola;

      Refletir e remanejar as ações do plano, de acordo com a dinâmica escola;

      Auxiliar nas relações humanas e interpessoais;

      Promover atividades de integração família escola;

      Contribuir para que os alunos se tornem cidadãos ativos e participativos;

      Organizar e incentivar a formação continuada dos professores e pedagogos;

      Incentivar atividades